conhecim. científico digelza

36
Conhecimento “Conhecer é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido...”(Cervo). Há quatro níveis de conhecimento

Upload: gestao-em-hipermidia-pos-graduacao

Post on 09-Dec-2014

5.570 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Apresnetação sobre conhecimento científico

TRANSCRIPT

Page 1: Conhecim. CientíFico Digelza

Conhecimento

“Conhecer é uma relação que se

estabelece entre o sujeito que

conhece e o objeto conhecido...”(Cervo).

Há quatro níveis de conhecimento

Page 2: Conhecim. CientíFico Digelza

CONHECIMENTO

Empírico: senso comum, crenças e opiniões utilizadas em geral para objetivos práticos

Filosófico: refletir, questionar sobre os fatos e fenômenos

Teológico: uma atitude de fé diante de um

conhecimento revelado

Page 3: Conhecim. CientíFico Digelza

CONHECIMENTO

CIENTÍFICO

“Conhecimento Científico deve ser justificado,

é sempre passível de revisão, desde que se possa provar sua

inexatidão”(João Mattar)

.

Page 4: Conhecim. CientíFico Digelza

CONHECIMENTO CIENTÍFICO

“Há nas ciências um movimento circular , que parte da observação da realidade para a abstração teórica,retorna à realidade, direciona-se novamente à abstração,num fluxo constante entre a experiência e a teoria”( Robert Neville)

Page 5: Conhecim. CientíFico Digelza

ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Os gregos ( a. C.) já refletiram e estudaram sobre as diferenças entre

o saber e o conhecimento.

Sócrates preocupou-se com a definição dos conceitos, através da qual se pretendia atingir a essência das coisas.

Page 6: Conhecim. CientíFico Digelza

GREGOS

Platão procurou explicar o processo do conhecimento como a passagem do mundo das sombras e aparências ao mundo das idéias e essências.

Aristóteles desenvolveu a lógica - ferramenta básica do

raciocínio.

Page 7: Conhecim. CientíFico Digelza

ARISTÓTELES

O ato: é a manifestação atual do ser.(é aquilo que já existe).

A potência: como as possibilidades do vir a ser . É

aquilo que ainda não existe mas pode vir a existir.

Page 8: Conhecim. CientíFico Digelza

ANTIGUIDADE e IDADE MÉDIA

NESSA ÉPOCA HISTÓRICA

A CIÊNCIA ENCONTRAVA-SE

VINCULADA À FILOSOFIA

Page 9: Conhecim. CientíFico Digelza

IDADE MODERNA

SEPARAÇÃO ENTRE O CONHECIMENTO CIENTÍFICO DO

FILOSÓFICO

A CIÊNCIA PROCURA O SEU CAMINHO, OU SEJA O SEU MÉTODO

Page 10: Conhecim. CientíFico Digelza

IDADE MODERNA

CONHECIMENTO – EPISTEMOLOGIA

MOVIMENTOS METODOLÓGICOS

Page 11: Conhecim. CientíFico Digelza

EMPIRISMO

GALILEU GALILEI(1564 A 1642)

Primeiro teórico do método experimental:

observação, análise, indução, verificação,generalização,confirmação

Page 12: Conhecim. CientíFico Digelza

EMPIRISMO

FRANCIS BACON -1561 a 1626“A Ciência deveria valorizar a pesquisa

experimental, mas para isso era necessário que o cientista se libertasse das falsas noções, dos preconceitos,

dos maus hábitos mentais”.

Importância da experiênciapor meio dos sentidos

Page 13: Conhecim. CientíFico Digelza

RACIONALISMO

René Descartes(1596 - 1650) colocou “a duvida metódica”como o processo inícial

do conhecimento científico. Assim,o método adquire um sentido de

invenção e descoberta. O valor da razão no processo de

conhecimento

Page 14: Conhecim. CientíFico Digelza

““Para se conhecer a verdade é Para se conhecer a verdade é preciso , de início, colocar todas os preciso , de início, colocar todas os

conhecimentos em dúvidas, conhecimentos em dúvidas, questionando tudo, para questionando tudo, para

criteriosamente analisar se de fato criteriosamente analisar se de fato existe algo de realidade de que se existe algo de realidade de que se

possa ter plena certeza”(possa ter plena certeza”(René Descartes)

Page 15: Conhecim. CientíFico Digelza

POSITIVISMO Auguste Comte( 1798 a 1857) defendeu a idéia

que a ciência seria o próprio conhecimento.

Associou o ideal de neutralidade das ciências.

O método é aplicado com rigor e exatidão.

Os resultados obtidos das pesquisas deviam ser reaplicáveis

Page 16: Conhecim. CientíFico Digelza

METODO EXPERIMENTAL OU CIENTÍFICO

Submeter um fato à experimentação em condições de controle e , com critérios de rigor.

São admitidos como científicos somente os conhecimentos passíveis de apreensão em condições de controle,legitimados pela experimentação e comprovados pela mensuração

Page 17: Conhecim. CientíFico Digelza

MÉTODO EXPERIMENTAL

Observação científica

É o estudo dos fatos de maneira rigorosa, precisa, metódica

Hipótese É a expressão de uma lógica da invenção em que causas e efeitos se entrelaçam numa proposta precisa.

Page 18: Conhecim. CientíFico Digelza

MÉTODO EXPERIMENTAL

Experimentação

É o estudo dos fatos em condições que foram determinadas pelo

experimentador: grupo de controle e experimental

Generalização

As análises dos fatos levam à formulação de leis, normas, diretrizes.

Page 19: Conhecim. CientíFico Digelza

PESQUISA EXPERIMENTAL

“O pesquisador deve abstrair-se de toda subjetividade passional que

conduz ao erro, `a precipitação e à irracionalidade, para assumir uma

neutralidade diante de divergências, oposições

ideológicas, tornando-se um sujeito neutro”...

(Antônio Chizzotti)

Page 20: Conhecim. CientíFico Digelza

NOVO PARADIGMA

FINAL SÉC. XIX e INÍCIO SÉC XX

FENOMENOLOGIA

HUSSERL HEIDEGGER SARTRE MERLEAU PONTY

Page 21: Conhecim. CientíFico Digelza

FENOMENOLOGIA

TODA CONSCIÊNCIA É INTENCIONAL.

NÃO HÁ OBJETO EM SI

O OBJETO É SEMPRE PARA UM SUJEITO QUE LHE DÁ SIGNIFICADO

Page 22: Conhecim. CientíFico Digelza

FENOMENOLOGIA

HEIDEGGER(1889-1976)

Na obra “Ser e Tempo” usa o método fenomenológico e conclui

O HOMEM É UM SER-NO-MUNDO

Page 23: Conhecim. CientíFico Digelza

EXISTENCIALISMO

SARTRE (1905 - 1980)

Na obra “ O ser e o nada” declara que

“A EXISTÊNCIA PRECEDE A ESSÊNCIA”

Page 24: Conhecim. CientíFico Digelza

DIALÉTICA

HEGEL( sec.XIX) MARX( sec.XIX e XX)

“ A dialética é a ciência das leis gerais do movimento, tanto do mundo externo quanto do pensamento humano”

(Joel Martins)

Page 25: Conhecim. CientíFico Digelza

DIALÉTICA

MOVIMENTOS

TESE: o da identidade

ANTÍTESE: o da contradição ou negação

SÍNTESE: o da positividade ou negação da negação

Page 26: Conhecim. CientíFico Digelza

DIALÉTICA

SUJEITO OBJETO

PESQUISA QUALITATIVA

Page 27: Conhecim. CientíFico Digelza

PESQUISA QUALITATIVA

PRESSUPOSTO BÁSICO

Há relação dinâmica entre

SUJEITO e OBJETO O Sujeito( observador) é parte

integrante do processo de conhecimento e interpreta os

fenômenos.

Page 28: Conhecim. CientíFico Digelza

TIPOS DE PESQUISA

BIBLIOGRÁFICA

PROCURA EXPLICAR UM PROBLEMA A PARTIR DE REFERÊNCIAS TEÓRICAS.

CONSISTE NO PRIMEIRO PASSO DO TRABALHO CIENTÍFICO

Page 29: Conhecim. CientíFico Digelza

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

PODE SER REALIZADA INDEPENDENTEMENTE OU COMO PARTE DA PESQUISA DESCRITIVA OU EXPERIMENTAL

Page 30: Conhecim. CientíFico Digelza

TIPOS DE PESQUISA

PESQUISA DESCRITIVA

OBSERVA REGISTRA ANALISA CORRELACIONA

FATOS OU FENÔMENOS SEM

MANIPULÁ-LOS

Page 31: Conhecim. CientíFico Digelza

PESQUISA DESCRITIVA

ESTUDOS EXPLORATÓRIOS

REALIZA DESCRIÇÕES DA SITUAÇÃO PESQUISADA E PRETENDE DESCOBRIR RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE AS VARIÁVEIS

REQUER UM PLANJAMENTO BASTANTE FLEXÍVEL

Page 32: Conhecim. CientíFico Digelza

PESQUISA DESCRITIVA

HISTÓRIA DE VIDA PRIVELIGIA A COLETA DE

INFORMAÇÕES DA VIDA PESSOAL DE UM OU MAIS INFORMANTES.

PROCURA FOCALIZAR PERCEPÇÕES PESSOAIS DOS SUJEITOS PESQUISADOS

Page 33: Conhecim. CientíFico Digelza

PESQUISA DESCRITIVA

ESTUDO DE CASO

COLETAR E REGISTRAR DADOS DE UM CASO PARTICULAR OU DE VÁRIOS CASOS A FIM DE ORGANIZAR UM RELATÓRIO ORDENADO E CRÍTICO DE UMA EXPERIÊNCIA

Page 34: Conhecim. CientíFico Digelza

PESQUISA EXPERIMENTAL

TRABALHA COM CAUSAS E EFEITOS

CONTROLA VARIÁVEIS MANIPULA OS GRUPOS:

CONTROLE E EXPERIMENTAL

SEGUE PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

Page 35: Conhecim. CientíFico Digelza

PESQUISA QUALITATIVA

ESTUDO DE CASO

Investigação empírica

Contexto da vida real,quando os limites entre fenômeno e o contexto não estão claramente definido

Page 36: Conhecim. CientíFico Digelza

PESQUISA QUALITATIVA

ESTUDO DE CASOINVESTIGAÇÃO

SITUAÇÃO TECNICAMENTE ÚNICA

DIFERENTES FONTES DE EVIDÊNCIA

PROPOSIÇÕES TEÓRICAS PERMEIAM a COLETA e ANÁLISE DE DADOS