conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

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Conheça o novo terminal de passageiros do Aeroporto de Guarulhos Complexo irá atender a 12 milhões de pessoas por ano e deve ser exclusivo para voos internacionais Por Carlos Carvalho Edição 31 - Outubro/2013 Perspectivas do novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo O novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, terá capacidade para atender a 12 milhões de passageiros ao ano e deve ter suas obras concluídas até maio do ano que vem, quando entrará em um período de testes por um mês até ser aberto completamente.

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Page 1: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

Conheça o novo terminal de passageiros

do Aeroporto de Guarulhos

Complexo irá atender a 12 milhões de pessoas por ano

e deve ser exclusivo para voos internacionais

Por Carlos Carvalho

Edição 31 - Outubro/2013

Perspectivas do novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo

O novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São

Paulo, terá capacidade para atender a 12 milhões de passageiros ao ano e deve ter suas

obras concluídas até maio do ano que vem, quando entrará em um período de testes por

um mês até ser aberto completamente.

Page 2: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

O TPS3 ocupará uma área de 192 mil m², maior que a soma dos três terminais já em

operação (1, 2 e 4), e será voltado exclusivamente para voos internacionais, liberando os

demais terminais apenas para o processamento de voos dentro do território nacional.

As obras, que começaram em outubro de 2012, consistem na construção de dois novos

prédios: um processador (terminal de passageiros) e um dique (terminal de embarque),

com capacidade para 22 aeronaves. Além disso, haverá um novo edifício-garagem, já

construído, com capacidade para 2,6 mil vagas, e uma nova área de estacionamento para

as aeronaves, próximo à cabeceira da pista, para suprir a demanda de aeronaves que,

hoje, por falta de espaço, ocupam uma das pistas de manobra do aeroporto.

De acordo com o engenheiro responsável e superintendente de obras da OAS

Engenharia, Francisco Germano, "o grande desafio da obra foi conseguir desenvolver

uma engenharia a tempo para o prazo da Copa do Mundo, diz o engenheiro.

Para conseguir cumprir a meta dentro do prazo de um ano e nove meses, após a

assinatura do contrato, Germano explica que foi necessário desenvolver um projeto

estrutural totalmente voltado para a tecnologia de pré-moldados, a fim de agilizar a

construção do terminal sem que ele perdesse em qualidade. Esse projeto foi

desenvolvido em parceria pelo escritório espanhol Typsa e pela empresa brasileira

Engecorps.

A Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos é formada pelas empresas

Investimentos e Participações em Infraestrutura S/A (Invepar) e Airport Company

South Africa (ACSA), que obtiveram o direito de administrar o Aeroporto de Guarulhos

por um período de 20 anos, por um valor de R$ 16,2 bilhões. Segundo a concessionária,

até a Copa do Mundo

de 2014, devem ser

investidos R$ 3 bilhões

no aeroporto.

Área de circulação do terminal de passageiros terá lojas, lanchonetes, restaurantes e até um

pequeno hotel com 50 dormitórios

Page 3: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

Arquitetura Em julho de 2010, o

consórcio MAG

(formado pelos

escritórios PJJ

Malucelli Arquitetura,

Biselli + Katchborian

Arquitetos, GPA

Arquitetura e Andrade

Rezende Engenharia)

foi contratado pela

Infraero por R$ 22,6

milhões para realizar os

estudos preliminares e

elaborar os projetos

básico e executivo do

empreendimento. No

entanto, em julho de

2012, ao assumir a

gestão, a Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos descartou o projeto, que

já estava em fase executiva. De acordo com a assessoria do Aeroporto de Guarulhos, ele

não atenderia ao prazo necessário para o término das obras antes da Copa do Mundo,

por isso foi necessário buscar um projeto alternativo, que foi apresentado em julho deste

ano pela Engecorps e Grupo TYPSA.

O novo TPS3 é constituído por dois blocos, sendo um prédio do terminal, com um

formato quadrado, por onde todos os passageiros entram ao chegar ao aeroporto, fazem

check-in, despacham sua bagagem e aguardam o voo; e um prédio dique, longitudinal,

pelo qual se faz o embarque em uma das 22 pontes onde atracam as aeronaves.

A edificação principal - o processador - é composta por cinco pavimentos, sendo: um

subsolo de serviço, onde apenas os funcionários do aeroporto terão acesso; o térreo,

onde fica o desembarque; um mezanino, entre o térreo e o primeiro pavimento, onde

haverá uma área de circulação para os passageiros poderem aguardar o voo; o primeiro

pavimento, que é destinado ao embarque dos passageiros; e, por último, outro

mezanino, também destinado à circulação dos passageiros, com áreas de serviço como

lojas, restaurantes, praça de alimentação etc.

Já o prédio dique terá apenas dois pavimentos, sendo o térreo destinado apenas para

funcionários do aeroporto, por onde devem se locomover com bagagens e realizar

outros serviços para o funcionamento do sistema, e o piso superior, para onde devem se

dirigir os passageiros para os embarques nas aeronaves, que atracam de ambos os lados

do prédio.

Segundo o arquiteto Andrei de Mesquita, da Engecorps, responsável pelo projeto

arquitetônico do terminal ao lado da espanhola Typsa, o TPS3 vai estar muito mais

próximo de terminais de outros países que dos próprios terminais brasileiros. "Sendo um

terminal internacional, sua arquitetura dialoga com a de outros terminais pelo mundo.

Ele é um ponto numa rede mundial de comunicação, onde o passageiro entra aqui e sai

Terminal de passageiros terá vãos de até 36 m e vazios internos para facilitar a visão dos

usuários

Page 4: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

em outro aeroporto com as mesmas características, os espaços, ambientes, volumetria e

funções internas", diz o projetista.

Ele explica que a configuração interna do terminal facilita a locomoção dos passageiros

e trará mais velocidade e agilidade para embarque e desembarque, principalmente

devido às ilhas de check-in instaladas em três pontos dentro do processador, ao

contrário do grande balcão de check-in encontrado hoje nos outros terminais de

Guarulhos.

"Com esse sistema de ilhas, uma mesma esteira será acessível por ambos os lados dos

balcões de check-in. Os atendentes ficarão de costas uns para os outros e utilizarão a

mesma esteira. Há uma otimização da operação do sistema. Esse é o modelo encontrado

em todos os terminais mais modernos do mundo", diz Mesquita.

Depois de feito o check-in e de despachada a bagagem, o passageiro passará pelo

sistema de segurança e poderá aguardar seu voo na área de circulação, que, segundo o

arquiteto, dialoga com toda a planta do terminal por conta dos vazios da arquitetura,

marcada por vãos de 18 m a 36 m de extensão.

"Há dois motivos para termos vãos tão grandes: para a implantação do sistema de

tratamento de bagagens, por conta dos maquinários necessários, e para melhorar a

experiência dos passageiros em sua circulação dentro do terminal. Para que o saguão

não tivesse um grande volume de pilares bloqueando a visão das pessoas", diz o

arquiteto.

Além dos grandes vãos, há rasos internos entre os pavimentos e elevadores panorâmicos

que, segundo Mesquita, servem para que a comunicação visual do passageiro não seja

bloqueada e ele não perca a referência entre os andares do terminal.

Já no prédio dique,

onde se dará o

embarque dos

passageiros nas

aeronaves, sua

composição longilínea

visa a otimização do

espaço de implantação.

"Sua forma deriva dessa

funcionalidade de ter a

maior área de fachada

possível pela menor

área de planta

necessária. Porque

quanto maior a área de

fachada maior será a

área de atracagem de

aviões para o embarque

e desembarque de passageiros", diz Mesquita.

Três túneis subterrâneos ligarão o novo terminal ao edifício-garagem, ao TPS2 e a um

segundo dique de embarque que será construído futuramente. Na foto, túnel que liga o TPS3

ao estacionamento

Page 5: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

Segundo Mesquita, a fachada do terminal privilegia a vista interna para a área de fora do

terminal, principalmente para a pista. "Isso sempre foi um atrativo dos aeroportos,

permitir a vista para as aeronaves na pista. Para isso, é preciso uma transparência muito

boa, com pouco sombreado", diz.

O fechamento completo do terminal de passageiros é feito com fachadas de vidro

também para valorizar a utilização da luz natural, reduzindo, principalmente, o custo

com iluminação artificial. "Nesse caso, é essencial a utilização de um vidro especial de

alta qualidade, que pode permitir a entrada de luz solar sem a entrada de calor e de som,

por conta do conforto termoacústico, afinal, haverá várias turbinas de avião ligadas na

frente dele", diz o projetista. Esse fechamento com vidro translúcido também se dará

nas duas passarelas que ligam o Terminal 3 ao dique de embarque e ao edifício-

garagem.

Novo estacionamento

Ao lado do novo terminal de passageiros já foi construído um edifício-garagem

para aproximadamente 2,6 mil veículos. O prédio entregue em maio deste ano

possui oito andares e tem 89 mil m² de área construída. Executado em concreto pré-

moldado, possui fachadas com fechamento de caixilharia metálica vazada para

entrada de luz natural e melhor circulação de ar. O estacionamento possui um

sistema automatizado de gestão de vagas, que indica para o usuário os corredores e

andares que possuem vagas disponíveis para parada, além de caixas automáticos

para pagamento e painéis de informação de voos.

Segundo a concessionária, quando o novo terminal de passageiros for inaugurado,

serão oferecidos outros serviços aos passageiros, como totens de autoatendimento

para check-in, valet e dry-wash. O edifício-garagem já está em funcionamento.

Os usuários que estacionarem nele terão traslado para os demais terminais por meio

de vans disponíveis no local. Quando o terminal for inaugurado, estará diretamente

ligado ao edifício-garagem por uma passarela com esteiras rolantes.

Fundação e estrutura

Uma fábrica de pré-moldados foi montada dentro do próprio canteiro de obras. Ali,

cerca de 45% das vigas e pilares utilizados na construção do Terminal 3 foram

fabricadas, além de 100% das peças utilizadas para a construção do viaduto que liga a

entrada de veículos ao andar de embarque do terminal. O restante do material foi

encomendado de cinco outras fábricas de pré-moldados fora do empreendimento.

"A utilização de pré-moldados deu muita velocidade à obra, já que, ao mesmo tempo

em que íamos fazendo as fundações e montando determinadas etapas, as fábricas já iam

produzindo o material que seria utilizado na sequência", conta o engenheiro responsável

pela obra, Francisco Germano.

Page 6: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

Pilares moldados in loco sustentam o viaduto de acesso ao pavimento superior do terminal de embarque

Todas as fundações, tanto do prédio processador, quanto do dique e do edifício-

garagem, foram concebidas em estacas do tipo hélice contínua, com comprimento

médio de 25 m. O pavimento do subsolo, ao contrário dos demais, foi executado com

concreto moldado in loco, porque serve como base de toda a estrutura pré-moldada dos

pavimentos acima dele.

Também foram construídos em concreto in loco três túneis subterrâneos de

aproximadamente 30 m de largura por 7 m de altura, que ligam o terminal de

passageiros ao dique de embarque e ao edifício-garagem, além de, futuramente,

interligar o dique que está sendo construído a outro terminal de embarque, previsto para

um segundo projeto de ampliação do TPS3. Esses túneis não serão abertos aos

passageiros, sendo utilizados apenas para o deslocamento de funcionários e realização

de serviços internos do aeroporto.

Page 7: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

Nos demais, todas as

vigas e colunas foram

construídas em pré-

moldados e depois

montadas no local, com

exceção das colunas

que serão responsáveis

por sustentar a estrutura

metálica da cobertura, e

das que sustentarão o

viaduto de acesso ao

pavimento de

embarque, que foram

moldadas in loco. As

peças para o tabuleiro

do viaduto também

serão em pré-moldados.

Cobertura

A estrutura da cobertura

é composta por

armações metálicas e treliças fixadas em pilares de concreto. Essas armações são pré-

montadas no solo, antes de serem içadas por guindastes e fixadas na estrutura, como

explica Francisco Germano.

"No total, serão 40 módulos metálicos de 70 t cada. Quatro módulos são pré-montados

ao mesmo tempo no solo e depois içados por dois guindastes de 750 t e 850 t, nos lados

norte e sul do prédio, até sua posição na cobertura", diz o engenheiro. "A previsão é de

que até dezembro deste ano o prédio do terminal de passageiros já esteja totalmente

coberto, para que os trabalhos de acabamento interno possam ser realizados sem risco

de ser afetados pelas chuvas de verão", completa.

Ao centro, a estrutura da passarela que ligará o terminal de passageiros ao dique de embarque

(ao fundo)

Page 8: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

Sistema de bagagens

O TPS3 vai

contar com um

sistema

automatizado de

despacho de

bagagens (self bag

drop) que faz o

acompanhamento,

em tempo real, da

distribuição e

acompanhamento

das malas. Ele terá

capacidade para

processar cerca de

cinco mil itens por

hora, além de

permitir que o

passageiro faça

check-in com até dez horas de antecedência ao voo, reduzindo o tempo de check-in

e despacho. As bagagens liberadas com antecedência serão armazenadas

automaticamente em um depósito com cerca de mil posições, além de mais 500 que

podem ser estocadas manualmente.

Logo após o registro, nas ilhas de check-in, a bagagem passa por um identificador,

que permite que ela seja monitorada em todo o percurso. Em seguida, ela passa por

um primeiro sistema de raio x de segurança. Caso não haja nenhuma suspeita, ela

segue para o distribuidor de bagagem, que irá direcioná-la para o respectivo voo.

Na ocasião de a bagagem ser considerada suspeita pelo primeiro sistema de raio x,

ela é desviada para um segundo sistema de segurança e, se persistir a suspeita, para

um terceiro, ainda mais abrangente que os anteriores. Após essa terceira etapa, se

ainda houver dúvidas sobre o conteúdo, o passageiro é contatado para presenciar a

abertura da equipagem.

Sistema de despacho e retirada de bagagens será totalmente automatizado, permitindo ao

passageiro despachar suas malas com horas de antecedência

Page 9: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

Após serem fixados nas estruturas de concreto, esses módulos receberão fechamento

superior com telhas zipadas com chapas sanduíche de alumínio e núcleo em polietileno.

Segundo o arquiteto Andrei de Mesquita, a cobertura possui alto desempenho

termoacústico, sem provocar uma condensação interna, e também permite a entrada de

iluminação natural no edifício, tal como a fachada.

"É exatamente por esse motivo que ela possui várias águas em ângulos e alturas

diferentes. Como a fachada do prédio será de vidro, aproveitamos para projetar a

cobertura em módulos "quebrados", que são fechados entre eles em caixilharia de vidro.

Em vez de uma cobertura cega, fechando tudo, há uma que cobre a edificação, mas

consegue ter as aberturas laterais e jogar mais luz para dentro do ambiente. Esse é o

propósito de fragmentá-la", diz Mesquita.

Toda a cobertura terá claraboias com telhas de vidro especial para permitir a entrada de

luz natural. Segundo o arquiteto, em caso de incêndio, essas claraboias estarão ligadas

ao sistema de controle de fumaça e se abrirão para facilitar seu deslocamento. Além

disso, haverá um sistema de drenagem que capta toda a água pluvial para posterior

reúso no terminal.

"O sistema de drenagem da cobertura não será o tradicional, por gravidade. É o Full

Flow, que trabalha com a água preenchendo toda a tubulação, que nesse caso poderá ser

reduzida, pois não há a necessidade de que parte dela esteja cheia de ar para fazer com

que o sistema funcione'', diz. A água captada pela cobertura será direcionada para

reservatórios na área de serviços do terminal, localizada no subsolo do edifício.

Içamento e fixação da estrutura metálica da cobertura sobre a estrutura de pilares de concreto

Page 10: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

Pátio de aeronaves

As obras do novo terminal de

passageiros de Guarulhos

incluem dois pátios para

aeronaves: um com 13 vagas,

próximo à cabeceira da pista,

para abrigar as aeronaves que

hoje, por falta de espaço,

ocupam uma área concebida

como pista de manobra; e

outro onde fica o dique de

embarque, com capacidade

para as 22 aeronaves que

poderão ser conectadas às

pontes de embarque, mais 12

vagas apenas para

estacionamento.

Segundo Germano, hoje o Aeroporto Internacional de Guarulhos não necessita da

construção de mais pistas para pousos e decolagens. A demanda do aeroporto é de vagas

para as aeronaves.

Ambos os pátios têm dois tipos de pavimentos: um na área onde os aviões ficam

estacionados e outro na zona de circulação dessas aeronaves. Os dois têm espessura de

aproximadamente 80 cm e são compostos por brita graduada simples (BGS), brita

graduada tratada com cimento (BGTC) e macadame hidráulico. Apenas o acabamento

dos pavimentos é diferente: na zona estacionária, o revestimento é de concreto, com

flexão à tração (fctM) de 5 MPa, enquanto que a pista da área de manobra recebe uma

camada de asfalto.

Germano explica que o concreto utilizado no pavimento do pátio é especial para

aeroportos, para suportar as cargas dos aviões. "O fato de ele ser vibrado dá uma

característica mais seca ao concreto, que é própria para aeroportos. Esse concreto foi

todo fabricado no próprio canteiro, com um traço especial. Não é nem protendido e nem

tradicional, é vibrado, tem maior índice de cimento", diz o engenheiro.

DADOS DA OBRA

Início das obras: outubro de 2012

Início da operação: maio de 2014

Área total: 192 mil m²

Capacidade: 12 milhões de passageiros/ano

Pontes de embarque: 22 pontes

Capacidade de aeronaves: 34 posições

Balcões de check-in: 108 (três ilhas com 36 balcões

cada)

Processamento de bagagens: cinco mil por hora

Número de lojas: 100

Hospedagem: área interna: hotel quatro estrelas, com

50 quartos; área externa: hotel quatro estrelas, com 350

quartos

Page 11: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

Área onde ficará o novo pátio de aeronaves do Terminal 3, com vagas para 34 aviões, sendo 22 vinculados a pontes de embarque

do dique

O controle tecnológico do concreto produzido e utilizado na obra é realizado dentro do

próprio canteiro pela empresa Concremat, contratada pela própria OAS, além do

Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e do Centro Tecnológico de Controle de

Qualidade Falcão Bauer. "Há um departamento técnico de engenharia no canteiro que

realiza os ensaios, além da central aferida de concreto e a central de rompimento", diz o

engenheiro.

Segundo ele, o fato de o concreto dar uma aparência mais branca ao pavimento ajuda a

visualização de possíveis vazamentos nas aeronaves, que manchariam o asfalto. Tanto o

pavimento de concreto quanto o de asfalto, na área de manobra das aeronaves, têm

inclinação de 1,5% a 2% para permitir o escoamento de águas pluviais para o sistema de

drenagem, instalado nas laterais do pátio.

Page 12: Conheça o novo terminal de passageiros do aeroporto de guarulhos

FICHA TÉCNICA

Contratante: Concessionária do Aeroporto

Internacional de Guarulhos S.A.

Construtora: Construtora OAS S.A.

Projeto estrutural: Typsa, Enescil, EGT e SP Project

Projetos de arquitetura, instalações elétricas e

hidráulicas, drenagem, ar-condicionado e combate

a incêndio: Typsa

Projeto de fundações: Typsa, Enescil e SP Project

Projeto sistema de bagagens: Vanderlande

Outros projetos/consultorias: Zamarion, Millen, Do

Val, GTP, PROASSP, SP Project, Falcão Bauer,

Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)

Fornecedores

Aço: Gerdau

Fôrmas: Mills, Rohr, Pashal e Peri

Concreto: Supermix, Engemix e Pau Pedra

Pré-moldados: Kingstone, T&A, CPI, Ibpre e Lajeal

Revestimentos: Portinari, Eliane, Brennand

Granito: Granos, Imarf, Mendes e Guarujo

Estruturas metálicas: CPC, Brafer e Tibre

Vidros (fachada/outros): Glassec

Equipamentos: Atlas, Nacional, Locar, Doosan,

Caterpillar, Engebras