conflito em gaza 2 e

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Colégio Estadual Piratini Componentes: Bárbara Mariño; Daphne Monteiro; Gustavo Holz; Joelma Martins; Julia Gonçalves; Kamila Freitas.

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Page 1: Conflito em gaza   2 e

Colégio Estadual Piratini

Componentes:Bárbara Mariño;

Daphne Monteiro;Gustavo Holz;

Joelma Martins;Julia Gonçalves;

Kamila Freitas.

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Conflito Israel-Palestina

Origem e atualmente

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Origem: Confronto entre Israel e Palestina

Os conflitos entre Israel e Palestina nasceram em tempos remotos, pois iniciaram nos ancestrais confrontos entre árabes e israelenses. Mas os combates começaram no final do século XIX, quando o povo judeu, cansado do exílio, passou a expressar o desejo de retornar para sua antiga pátria, então habitada em grande parte pelos palestinos, embora sob o domínio otomano.

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Com a queda do Império Otomano, a Inglaterra transforma a região em colônia britânica, instituindo um protetorado, ou seja, apoio dado por uma nação a outra, sendo esta menos poderosa, na região disputada tanto por palestinos quanto por israelenses, o qual se estendeu de 1918 até 1939. Depois do início da Segunda Guerra, com a perseguição aos judeus, os problemas se agravaram, pois mais que nunca eles desejavam retornar à Palestina, há muito tempo consagrada como um território árabe.

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O principal confronto entre palestinos e israelenses se dá em torno da soberania e do poder sobre terras (que envolvem antigas questões históricas, religiosas e culturais). Tanto árabes quanto judeus reivindicam a posse de territórios nos quais se encontram seus monumentos mais sagrados. A ONU ofereceu à ambos a possibilidade de dividir a região entre israelenses e palestinos (este resistiu e se recusou a aceitar a presença de um povo não árabe neste território).

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Com a saída dos ingleses das terras ocupadas, a situação se complicou, pois os judeus anunciaram a criação do Estado de Israel. Egito, Jordânia, Líbano, Síria e Iraque se mobilizaram e iniciaram intenso ataque contra os israelenses, em busca de terras. Assim, o Egito conquista a Faixa de Gaza, enquanto a Jordânia obtém a área composta pela Cisjordânia e por Jerusalém Oriental. Como consequência desta disputa, os palestinos são desprovidos de qualquer espaço nesta região.

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A OLP – Organização para Libertação da Palestina (organização política e “militar”), voltada para a luta pela criação de um Estado Palestino livre, é criada em 1964. Logo depois, em 1967, os egípcios passam a impedir a passagem de navios israelenses e começam a ameaçar as fronteiras de Israel, e Jordânia e Síria posicionam seus soldados nas regiões que fazem fronteira a Israel. Antes de ser atacado, o povo israelita dá início à Guerra dos Seis Dias, da qual sai vitorioso, conquistando partes da Faixa de Gaza, do Monte Sinai, Jerusalém Oriental, entre outros. Em 1982, obedecendo a um acordo com o Egito, assinado em 1979, os israelenses deixam o Sinai.

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Em 1982 Israel ataca o Líbano, com o suposto objetivo de cessar as investidas terroristas que seriam empreendidas pela OLP a partir de bases localizadas neste país. Cinco anos depois ocorre a primeira Intifada (rebeldia popular que utiliza armas rudimentares, como paus e pedras, atirados contra os judeus), mas ela não se resumia só a essas investidas, englobava também vários atentados sérios contra os israelenses. Finalmente, em 1988, o Conselho Palestino rejeita a Intifada e aceita a Partilha proposta pela ONU.

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No ano de 1993, através do Acordo de Paz de Oslo, criou-se a Autoridade Palestina, liderada por Yasser Arafat. Os palestinos, porém, continuaram descumprindo as cláusulas do tratado, pois a questão principal, referente à Jerusalém, continuava em aberto, enquanto os israelenses, mesmo dispostos a abandonar várias partes dos territórios ocupados em Gaza e na Cisjordânia, preservam neles alguns assentamentos judaicos. Por outro lado, não cessam os atentados palestinos.

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• As chances do nascimento de um Estado Palestino eram crescentes, mas com a eleição do Hamas, tudo se complica e as possibilidades de paz se reduzem. Neste momento, por conta de confrontos internos entre os palestinos, eles perdem a maior oportunidade de garantir a soberania sobre o território reivindicado, pois há uma nova escalada do terror.

• Em 2006 também ocorre o afastamento de Ariel Sharon, atingido por um derrame cerebral que o deixa em coma. Ele é então substituído temporariamente por Ehud Olmert, logo depois consolidado no poder pela vitória de seu partido nas eleições.

• Em 2008, as maiores partes dos palestinos e israelenses concordam que a Cisjordânia e a faixa de Gaza devem constituir o Estado Palestino; e o Hamas e o Fatah uniram-se para a instauração de um governo de coalizão, à custa de muito sangue palestino derramado, mas esse passo ainda não foi suficiente para instalar a Palestina de volta nas mesas de negociação.

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Atualmente no Conflito Israel-Palestina

• Na quinta-feira (29/11), a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que concedeu à Palestina o status de Estado observador não-membro, apesar da oposição dos estadunidense e israelita, que respondeu anunciando o projeto de construir 3.000 novas casas nos assentamentos da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

• Este status é, principalmente, simbólico, porém a liderança palestina argumenta que isto ajudará na delimitação do território que quer que constitua seu Estado próprio o que pode acarretar ao seu reconhecimento formal.

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Paralisado há anos sob pressão americana, este polêmico projeto visa criar uma ligação territorial entre Maalé Adumim (35.000 habitantes) e as colônias de Jerusalém Oriental, ocupada e anexada desde 1967. Ambas as regiões estão a cerca de 10 km de distância uma da outra. Ele foi denunciado com veemência pelos palestinos por praticamente dividir em duas a Cisjordânia, comprometendo a viabilidade de um Estado palestino.

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A mudança também significa que palestinos poderão participar dos debates da Assembleia Geral da ONU, aumentando suas chances de integrar agências e entidades ligadas à ONU.

Talvez o maior temor de Israel seja o fato de que, se os palestinos quiserem usar seu novo status para entrar no Tribunal Penal Internacional, eles poderiam acionar Israel judicialmente por supostos crimes de guerra cometidos em territórios ocupados.

Os palestinos tentam há tempos estabelecer um Estado soberano na Cisjordânia (que inclua Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza), seguindo o traçado de antes da Guerra dos Seis Dias (em 1967) onde quando Israel ocupou territórios já reivindicados pelos palestinos.

Os Acordos de Oslo, entre a OLP (Organização pela Libertação da Palestina) e Israel, levaram ao reconhecimento mútuo.

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No entanto, duas décadas de conflitos intermitentes desde então e a falta de consenso em temas-chave impediram um acordo permanente.

Com o impasse nas negociações, a liderança palestina passou a buscar o reconhecimento individual dos países de um Estado palestino. Essa é a principal razão por trás do atual pleito na ONU.

Para Israel, o novo status palestino na ONU é uma medida "unilateral" que viola os termos dos Acordos de Oslo.

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Referências Bibliográficas

• http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2012-11-29/entenda-que-significa-o-novo-status-palestino-na-onu.html• http://www.infoescola.com/historia/conflito-entre-israel-e-palestina/• http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2012-12-02/agora-

temos-um-estado-disse-abbas-na-cisjordania-apos-decisao-da-onu.html

• http://babelpontocom.blogspot.com.br/2009/01/faixa-de-gaza-sob-o-ataque.html

• http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/mundo/noticia/2012/11/palestina-e-elevada-a-estado-observador-das-nacoes-unidas-3966984.html