confianÇa e seguranÇa ontolÓgica

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CONFIANÇA E SEGURANÇA ONTOLÓGICA Anthony Giddens Disciplina: Educação na Sociedade Contemporânea Professora: Jomária Alessandra Queiroz Alunos: Bruno Lima - Mariluse Dias - Valber Teixeira

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CONFIANÇA E SEGURANÇA ONTOLÓGICA. Disciplina: Educação na Sociedade Contemporânea Professora: Jomária Alessandra Queiroz Alunos: Bruno Lima - Mariluse Dias - Valber Teixeira. Anthony Giddens. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

CONFIANÇA E

SEGURANÇA ONTOLÓGICA

Anthony Giddens

Disciplina: Educação na Sociedade ContemporâneaProfessora: Jomária Alessandra Queiroz Alunos: Bruno Lima - Mariluse Dias - Valber Teixeira

Page 2: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

Anthony Giddens

Sociólogo

Giddens introduziu o termo "estruturação" para designar a dependência mútua entre a capacidade humana de realizar coisas e a estrutura social em que vivemos.

Para este autor, as estruturas sociais não são barreiras repressoras da ação

humana nem impedem a capacidade de ação do agente social.

As estruturas sociais estão, pelo contrário, intimamente implicadas na produção da ação, já que fornecem os

meios pelos quais os atores sociais agem, bem como os resultados dessa

ação.

Crítico da chamada pós-modernidadeObras principais:-Capitalism and Modern Social Theory (1971)-New Rules of Sociological Method (1976)-Sociology (1982)-The Consequences of Modernity (1990)-Modernity and Self-Identity (1991)-The Third Way (1998)http://www.infopedia.pt/$anthony-giddens

Page 3: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

O que é confiança pra você? Em quem você confia plenamente ?

Se você respondeu seus pais, é uma amostra que Giddens coloca neste texto.

Se você respondeu em você mesmo, é uma amostra que Giddens coloca neste texto.

O autor ressalta que “a segurança e autoconfiança vem do berço”.

Page 4: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

O que é confiança pra você ?

A confiança nos outros é desenvolvida em conjunção com a formação de um senso interno de confiabilidade, que fornece ulteriormente uma base para uma auto-identidade estável.Desde cedo, portanto, a confiança implica uma mutualidade de experiência.

Page 5: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

A fé no amor de seus protetores é a essência daquele salto ao compromisso

que a confiança básica — e todas as formas de confiança, portanto —

pressupõe: "Os pais" criam um senso de confiança em

seus filhos através daquele tipo de administração que em sua qualidade combina o cuidado sensível das necessidades individuais do bebé e um firme senso da confiabilidade pessoal dentro da estrutura de confiança do estilo de vida de sua cultura.

Isto forma na criança a base para um senso de identidade que se combinará mais tarde com um senso de estar "em ordem", de ser alguém, e de se tornar aquilo que as outras pessoas confiam que ele se tornará...

Page 6: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

A CONFIANÇA, A SEGURANÇA ONTOLÓGICA, E UM SENTIMENTO DA CONTINUIDADE DAS COISAS E PESSOAS PERMANECEM INTIMAMENTE LIGADOS

ENTRE SI NA PERSONALIDADE ADULTA.

A confiança nos outros é uma necessidade psicológica de um tipo persistente e recorrente. Tirar segurança da fidedignidade ou integridade de outros é uma espécie de ranhura emocional que acompanha a experiência de ambientes familiares sociais e materiais.

Page 7: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

A segurança ontológica e a rotina As pessoas que cuidam inicialmente da criança

conferem normalmente muita importância em seguir as rotinas, o que resulta igualmente em intensa frustração e em gratificação para a criança. A previsibilidade das rotinas (aparentemente) sem importância da vida cotidiana está profundamente envolvida com um sentimento de segurança psicológica.

Quando tais rotinas sofrem alteração — por quaisquer razões — a ansiedade transborda, e mesmo aspectos muito firmemente alicerçados da personalidade do indivíduo podem ser afetados e alterados.

Page 8: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

A DEMONSTRAÇÃO DESTA RENOVAÇÃO CONTÍNUA DO "CONTRATO" QUE OS INDIVÍDUOS ASSUMEM UNS COM OS OUTROS É EXATAMENTE DO QUE TRATAM AS "EXPERIÊNCIAS COM A CONFIANÇA" DE HAROLD GARFINKEL.

O apego à rotina é sempre ambivalente, sendo isto uma expressão daqueles sentimentos de perda que, como nota Erikson, são inevitavelmente uma parte da confiança básica. A rotina é psicologicamente relaxante, mas num sentido importante ela não é algo a respeito do qual se possa estar relaxado. A continuidade das rotinas da vida diária só é conseguida através da vigilância constante das partes envolvidas.

Page 9: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

O que é o oposto de confiança? A análise desenvolvida nesta seção

proporciona a oportunidade de esboçar uma resposta à pergunta que foi deixada em aberto antes: o que é o oposto de confiança?

Obviamente há circunstâncias em que a ausência de confiança poderia ser caracterizada adequadamente como desconfiança, tanto a respeito de sistemas abstratos como de pessoas.

Page 10: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

Não dar crédito as pessoas, desconfiar dos outros é uma forma de não confiar em si? Se a confiança básica não é

desenvolvida ou sua ambivalência inerente não é dominada, o resultado é ansiedade existencial persistente. Em seu sentido mais profundo, a antítese de confiança é portanto um estado de espírito que poderia ser melhor sumariado como angst ou pavor existencial.

No caso de pessoas, significa duvidar ou desacreditar das reivindicações de integridade que suas ações personificam ou demonstram.

Page 11: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

O Pré-Moderno e o Moderno

Se existem traços da psicologia da confiança que são universais, ou quase universais, há também contrastes fundamentais entre as condições das relações de confiança nas culturas pré-modernas e modernas.

O primeiro contexto de confiança é o sistema de parentesco, que na maioria dos cenários pré-modernos proporciona um modo relativamente estável de organização de "feixes" de relações sociais através do tempo e do espaço.

As conexões de parentesco são frequentemente um foco de tensão e conflito.

Mas apesar dos muitos conflitos que envolvem e das ansiedades que provocam, elas geralmente são ligações em que se pode confiar na estruturação de ações nos campos do tempo-espaço.

Page 12: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

CONFIE EM SI E PERMITA QUE OS OUTROS CONFIEM EM VOCÊ

Isto vale tanto para as conexões razoavelmente impessoais como para as mais pessoais. Em outras palavras, os parentes podem em geral ser vistos com confiança no sentido de cumprirem uma gama de obrigações mais ou menos independentemente de sentirem simpatia pessoal para com os indivíduos específicos envolvidos.

Além disso, o parentesco geralmente proporciona uma rede estabilizadora de relações amigáveis ou íntimas que resistem através do tempo-espaço.

Page 13: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

Educação Contemporânea

O aluno precisa confiar no professor. O aluno precisa acreditar no professor. Como criar relações de confiança no

ensino-aprendizagem?

Vamos Refletir !!!!!!!!

Page 14: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

REFERÊNCIAS

Site: http://www.infopedia.pt/$anthony-giddens

Livro: ANTHONY GIDDENS - As Consequências da Modernidade

Imagens: Google imagens

Page 15: CONFIANÇA  E  SEGURANÇA ONTOLÓGICA

Obrigado pela Atenção !!

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