confederações preparam agenda de resistência ao desmonte … · do movimento sindical e...

6
[ Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário Endereço: SHCGN/CLN Quadra 710 Bloco H Loja 56 – Asa Norte – Brasília/DF CEP: 70.750-538 Fone: (61) 3037-3154 | Fax: (61) 3034-5128 BOLETIM 436 Brasília, 25 de setembro de 2017 Confederações preparam agenda de resistência ao desmonte trabalhista. CONTRICOM presente! O presidente da CONTRICOM, Francisco Chagas Costa – Mazinho, participou nesta sexta (25) de reunião na sede da CNTI, em Brasília, com representantes daquela entidade e da CONTEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito) para discutir a agenda de atividades em alguns estados do Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor! Que está sendo promovido pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST). A CONTRICOM, junto com a CNTI, a CONTEC e a COBRAPOL, faz parte do Comitê do Fórum responsável por realizar eventos em Alagoas, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Santa Catarina e Roraima. Segundo Mazinho, o encontro “foi muito produtivo, pois há uma vontade coletiva de organizar grandes eventos para denunciar o desmonte da CLT e a ameaça de retirada de direitos com a lei que entrará em vigor em novembro próximo”. O dirigente sindical informou que “agora, todos nós, vamos fazer uma consulta às nossas bases e, a partir daí, definir essa agenda nos Mazinho, Aprígio, Reginaldo, Angela e Romiko discutem agenda do FST Calixto e Mazinho em reunião na CNTI estados que estão sob a nossa responsabilidade, além de reforçar os atos que já estão acontecendo nas outras regiões do país”. Participaram do encontro, além de Mazinho, o secretário geral e o secretário para Assuntos de Educação da CNTI, respectivamente, Aprígio Guimarães e José Reginaldo Inácio; a diretora da CONTEC, Romiko Tanaka; além da assessora do FST, Angela Matos.

Upload: vandieu

Post on 10-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

[

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário

Endereço: SHCGN/CLN Quadra 710 Bloco H Loja 56 – Asa Norte – Brasília/DF CEP: 70.750-538

Fone: (61) 3037-3154 | Fax: (61) 3034-5128

BOLETIM 436

Brasília, 25 de setembro de 2017

Confederações preparam agenda de resistência ao desmonte trabalhista. CONTRICOM presente!

O presidente da CONTRICOM, Francisco Chagas Costa – Mazinho, participou nesta sexta (25) de reunião na sede da CNTI, em Brasília, com representantes daquela entidade e da CONTEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito) para discutir a agenda de atividades em alguns estados do Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor! Que está sendo promovido pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST). A CONTRICOM, junto com a CNTI, a CONTEC e a COBRAPOL, faz parte do Comitê do Fórum responsável por realizar eventos em Alagoas, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Santa Catarina e Roraima. Segundo Mazinho, o encontro “foi muito produtivo, pois há uma vontade coletiva de organizar grandes eventos para denunciar o desmonte da CLT e a ameaça de retirada de direitos com a lei que entrará em vigor em novembro próximo”. O dirigente sindical informou que “agora, todos nós, vamos fazer uma consulta às nossas bases e, a partir daí, definir essa agenda nos

Mazinho, Aprígio, Reginaldo, Angela e Romiko discutem agenda do FST

Calixto e Mazinho em reunião na CNTI estados que estão sob a nossa responsabilidade, além de reforçar os atos que já estão acontecendo nas outras regiões do país”. Participaram do encontro, além de Mazinho, o secretário geral e o secretário para Assuntos de Educação da CNTI, respectivamente, Aprígio Guimarães e José Reginaldo Inácio; a diretora da CONTEC, Romiko Tanaka; além da assessora do FST, Angela Matos.

[

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário

Endereço: SHCGN/CLN Quadra 710 Bloco H Loja 56 – Asa Norte – Brasília/DF CEP: 70.750-538

Fone: (61) 3037-3154 | Fax: (61) 3034-5128

ENCONTRO COM CALIXTO – O presidente Mazinho encontrou-se nesta sexta (25) com o presidente da CNTI e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos, na sede da Confederação, em Brasília, quando foram discutidos assuntos de interesse do movimento sindical. Mazinho também é um dos vice-presidentes da NCST.

Fonte: Comunicação CONTRICOM

Centrais protestam e distribuem manifesto na Primavera de Lutas

Sindicalistas de várias Centrais ocuparam

nesta sexta (22) o vão livre do Masp, na avenida Paulista (foto), principal centro financeiro de São Paulo, com ato #PrimaveraDeLutas. O primeiro dia da estação foi escolhido para marcar a luta da classe trabalhadora em defesa do emprego e contra as maldades das “reformas” trabalhista e previdenciária.

Além de flores, os ativistas distribuíram o manifesto "Pelo emprego e em defesa do futuro do nosso povo", assinado pelas Centrais Sindicais. O documento destaca a importância da unidade do movimento sindical e valorização do trabalho com geração de emprego.

"No Brasil não há espaço para modelos econômicos focados na financeirização e na privatização de suas riquezas. A redução dos juros é importante, mas sem a ampliação dos investimentos públicos e privados no setor produtivo nacional ela torna-se mero adjetivo. Precisamos de ações mais consequentes que

promovam o desenvolvimento e a geração de empregos e que levem em conta os anseios da nação e suas necessidades mais emergentes. Somente com desenvolvimento real e inclusivo recolocaremos o País nos rumos de uma sociedade mais igual e humana", diz o texto.

A manifestação aconteceu simultaneamente em sete Estados, destacando os direitos sociais e trabalhistas e a valorização do trabalho, da soberania e da indústria brasileiras.

Fonte: Agência Sindical

Nova lei trabalhista não

exime empresas de responsabilidade, diz juiz

Empresas já estão usando as novas regras

trabalhistas para precarizar a situação dos trabalhadores. Com a nova lei de terceirização e as mudanças na legislação, companhias consideram que não precisam garantir os direitos dos empregados. O exemplo mais recente é o da rede de lojas Riachuelo. A empresa é acusada pelo

[

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário

Endereço: SHCGN/CLN Quadra 710 Bloco H Loja 56 – Asa Norte – Brasília/DF CEP: 70.750-538

Fone: (61) 3037-3154 | Fax: (61) 3034-5128

Ministério Público do Trabalho de deturpar a terceirização e, por esse motivo, responde a uma ação civil pública.

A ação foi ajuizada com base em um caso ocorrido no Rio Grande do Norte, onde o Ministério Público denunciou que a empresa varejista terceiriza seus serviços têxteis por meio da contratação de 50 pequenas confecções situadas em 12 municípios no interior potiguar.

De acordo com o Ministério Público, em nota, os funcionários são contratados com menor remuneração, menos direitos trabalhistas e condições mais precárias de trabalho do que os empregados que trabalham diretamente para a Riachuelo.

O juiz do Trabalho de Jundiaí, em São Paulo, Jorge Luiz Souto Maior lembra que as novas regras trabalhistas não eximem as empresas da responsabilidade social. “Do ponto de vista do Direito do Trabalho, que está previsto constitucionalmente, a responsabilidade social do capital e da propriedade não pode ser excluída por meio de mecanismos que tentam afastar, distanciar o capital do trabalho. Essa produção em rede é só uma aparência, no fundo quem explora o trabalho não é a pequena, aquela lá ao final”, explica.

Por isso, os trabalhadores que tiveram seus direitos negados podem entrar com ação de reparação contra a empresa responsável pela atividade. Souto Maior explica que há uma tentativa de eliminar a responsabilidade de quem detém os meios de produção e transferem a produção para empresas subcapitalizadas:

“É nesse sentido que essas ações vislumbram, essa perspectiva da subordinação em rede e estabelecer a responsabilidade de quem efetivamente detém o capital pelo qual ele ela

explora essas empresas. Na verdade, a grande empresa está explorando não só os trabalhadores, mas também as subsidiárias do processo de produção”, afirma. Na ação, o MPT pede indenização de R$ 37,7 milhões por danos morais coletivos argumentando que as facções funcionam como “verdadeiras unidades de produção em estabelecimentos de terceiros”. Esse valor corresponde a parte do lucro com as facções, que, em 2016, foi de R$ 317,6 milhões.

Em resposta à reportagem, a empresa Guararapes, dona da marca Riachuelo, disse que “as empresas terceirizadas se comprometem a cumprir algumas obrigações, inclusive a respeitar integralmente a legislação trabalhista". A companhia de varejo disse também que realiza fiscalizações periódicas nas confecções menores e criticou o Ministério Público por não acionar "as demais empresas participantes do Pró-Sertão, que também mantêm contratos com as oficinas de costura, tais como Hering, Toli e RM Nor".

Fonte: Portal Vermelho

[

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário

Endereço: SHCGN/CLN Quadra 710 Bloco H Loja 56 – Asa Norte – Brasília/DF CEP: 70.750-538

Fone: (61) 3037-3154 | Fax: (61) 3034-5128

Subcomissão do Senado discute princípios do Estatuto do Trabalho A Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho do Senado Federal vai discutir nesta segunda-feira (25) os princípios para o estatuto e os princípios da CLT. A audiência será realizada em caráter interativo, com participação popular pelo Portal e-Cidadania e pelo Alô Senado (0800-612211). O requerimento para o debate é do senador Paulo Paim (PT-RS), vice-presidente do colegiado.

Devem participar do debate o ministro Augusto César Leite de Carvalho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST); o procurador regional do Trabalho Cristiano Paixão; o diretor legislativo da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Paulo da Cunha Boal; e a diretora do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, Francimary Oliveira Michiles.

Instalada em agosto, a subcomissão tem o objetivo de debater a reforma trabalhista, recentemente aprovada, e criar um Estatuto do Trabalho. O colegiado é presidido pelo senador Telmário Mota (PTB-RR) e é integrado também por Valdir Raupp (PMDB-RO). A subcomissão funciona no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Participe: http://bit.ly/audienciainterativa Portal e-Cidadania: www.senado.gov.br/ecidadania Alô Senado (0800-612211)

Fonte: Agência Senado

Denúncia contra Temer pode ser lida nesta 2ª no plenário da Câmara

A denúncia contra o presidente Michel

Temer deve ser lida do plenário da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (25). Para isso, é preciso que ao menos 51 deputados registrem presença no plenário.

Em seguida, a denúncia deve ser encaminhada para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que também deve ocorrer nesta semana. A Procuradoria Geral da República (PGR) acusa Temer de obstrução da Justiça e formação de organização criminosa.

Em meio a isso, os parlamentares devem tentar concluir as votações da reforma política. Câmara e Senado discutem paralelamente regras para distribuir os recursos do fundo público de financiamento das campanhas. Assim como um teto para os gastos dos candidatos.

Também devem entrar na pauta mais uma proposta para que o voto distrital misto seja adotado em 2018 e outra para abrir um novo período permitindo que os parlamentares troquem de partido sem correr risco de perder o mandato.

PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS - Nas comissões, o ponto alto da semana deve ser a audiência pública para debater a privatização da Eletrobras e a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados, a Renca. A reunião será feita em conjunto por seis comissões e a presença do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, está confirmada.

Fonte: Portal EBC

[

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário

Endereço: SHCGN/CLN Quadra 710 Bloco H Loja 56 – Asa Norte – Brasília/DF CEP: 70.750-538

Fone: (61) 3037-3154 | Fax: (61) 3034-5128

Legislação Participativa debate extinção do serviço social do INSS

A perspectiva de extinção do serviço social

no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será debatida nesta terça-feira (26) em audiência pública na Comissão de Legislação Participativa.

Autora do requerimento para a realização do debate, a deputada Flávia Morais (PDT-GO) afirma que a mídia está noticiando a extinção desse serviço. “Regulamentado na Lei 8.213/91, o serviço social é um direito do trabalhador, criado no Governo Getúlio Vargas, ainda em 1944”, afirma.

Segundo ela, o governo federal já elaborou minuta de portaria propondo a retirada do serviço da estrutura do INSS e deve publicá-la nas próximas semanas, o que torna urgente o debate.

Fonte: Agência Câmara

Viúva de trabalhador contaminado com amianto será reparada em 300 mil

A Eternit S.A. terá de pagar R$ 300 mil à

viúva de um trabalhador que desenvolveu asbestose, doença pulmonar causada pela respiração do pó do amianto diagnosticada três meses antes de sua morte, por acidente automobilístico. A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou agravo da empresa

contra a condenação, diante da prova do dano, do nexo causal e do descumprimento de normas de saúde e segurança no trabalho.

A viúva tentava receber indenização atribuindo à Eternit a responsabilidade pela doença do ex-marido, que trabalhou na empresa por 35 anos e, segundo ela, não recebia equipamentos de proteção adequado, embora estivesse sempre em contato com amianto. Conforme seu relato, ao preparar massa para telhas e caixas d’água e operar guindaste, o pó o cobria todo e entrava nos olhos e boca.

O juízo da 15ª Vara do Trabalho de São Paulo (SP), ao condenar a empresa, levou em conta, entre outras provas, que o trabalhador foi acompanhado pela Fundacentro por 11 anos e teve a doença confirmada em 2007. Outro documento que fundamentou a sentença foi um relatório do Ministério do Trabalho que atestava a existência de amianto no local de trabalho em quantidade acima do limite legal. A condenação foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP).

No agravo pelo qual tentava trazer a discussão ao TST, a Eternit sustentou que não foram comprovados o nexo de causalidade e sua culpa pela doença. Mas o relator, ministro Alberto Bresciani, observou que, segundo o TRT, a empresa descumpriu as normas de saúde e segurança no trabalho, o que configura culpa, e que o TST não reexamina fatos e provas, por força da Súmula 126.

Bresciani assinalou que, cientes dos riscos do amianto à saúde do trabalhador e ao meio ambiente, 60 países já baniram seu uso e, no Brasil, tramitam várias ações a respeito da matéria.

Fonte: TST

[

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário

Endereço: SHCGN/CLN Quadra 710 Bloco H Loja 56 – Asa Norte – Brasília/DF CEP: 70.750-538

Fone: (61) 3037-3154 | Fax: (61) 3034-5128

Aprovado PL que garante honorários assistenciais em ação coletiva trabalhista

O projeto de lei que explicita a obrigação

de pagar honorários assistenciais em ações coletivas trabalhistas foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Agora, o PL 6.570/2016 segue agora para análise do Senado.

A proposta revoga o 16 artigo da Lei 5.584/1970, que define o repasse dos os honorários pagos pela parte vencida ao advogado do sindicato à entidade sindical. O texto também inclui os parágrafos 6º e 7º no artigo 22 do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/1994). Os dispositivos, se aprovados sem alterações, terão a seguinte redação:

§ 6º O disposto neste artigo aplica-se aos honorários assistenciais, compreendidos como os fixados em ações coletivas propostas por entidades de classe em substituição processual, sem prejuízo aos honorários convencionais.

§ 7º Os honorários convencionados com entidades de classe para atuação em substituição processual poderão prever a faculdade de indicar os beneficiários, que optando em adquirir os direitos assumirão as obrigações decorrentes do contrato originário, a partir do momento em que este foi celebrado, sem a necessidade de maiores formalidades.”

Para relator da proposta, deputado Thiago Peixoto (PSD-GO), o projeto vai reafirmar que o advogado é o titular dos honorários sucumbenciais, que são fixados em ações coletivas

propostas por entidades de classe em substituição processual.

“Apesar de previsto na Constituição, a jurisprudência atual da Justiça do Trabalho tem entendimento em sentido contrário, contra o Estatuto da Advocacia e da OAB [Lei 8.906/94] e de súmula [vinculante 47] do Supremo Tribunal Federal”, justificou o parlamentar.

Segundo ele, essa jurisprudência foi formada a partir do argumento que os advogados de sindicatos já recebem seus honorários contratuais. “O texto está diferenciando duas espécies de verbas honorárias (sucumbencial assistencial e contratual) e confirmando a possibilidade do recebimento cumulativo de ambas pelo advogado”, disse.

Fonte: Consultor Jurídico

BOLETIM CONTRICOM Presidente da CONTRICOM

Francisco Chagas Costa – Mazinho

Secretário para Assuntos de Comunicação

Luis Carneiro Rocha

Redação e Edição Instituto Dois Candangos (DF)