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1 CONFEDERAÇÃO DE KARATÊ INTERESTILOS DO BRASIL REGULAMENTO DE ARBITRAGEM E COMPETIÇÕES TÍTULO I DO OBJETIVO, DOS ATLETAS, DO UNIFORME E PROTETORES OFICIAIS CAPÍTULO I - DO OBJETIVO Artigo 1º - O presente Regulamento tem como objetivo estabelecer padrões às Regras Interestilos, para uma condução harmoniosa e justa nas competições, assegurando uma organização com imparcialidade e uniformidade nos métodos de arbitragem, realçando a autoridade dos árbitros, além de instruir os atletas. Parágrafo Único – Denominamos “competição”, segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira – Novo Dicionário da Língua Portuguesa - 1ª edição – 15ª impressão: [ Do Lat. Competitione.]S.f. 1. Ato ou efeito de competir. 2. Busca simultânea, por dois ou mais indivíduos, de uma vantagem, uma vitória, um prêmio, etc. 3. Luta, desafio, disputa, rivalidade. Artigo 2º - As entidades filiadas interessadas em fazer qualquer alteração, deverão solicitá- las através de um pedido ante a Assembléia Geral por ocasião das mesmas Ordinárias, que examinará o mesmo, podendo aprová-la ou rejeitá-la de acordo com a votação final. Parágrafo Único – As alterações que poderão ser solicitadas são as seguintes: I – Alterações de alturas e/ou pesos nas categorias; II – Alterações nas classes e categorias; III – Tempo de duração nos combates; IV – Modelo de uso dos patrocínios nos “karate-gi”; V – Quantidade de atletas e/ou árbitros por Estado, etc.

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CONFEDERAÇÃO DE KARATÊ INTERESTILOS DO BRASIL

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM E COMPETIÇÕES

TÍTULO I

DO OBJETIVO, DOS ATLETAS, DO UNIFORME E PROTETORES OFICIAIS

CAPÍTULO I - DO OBJETIVO Artigo 1º - O presente Regulamento tem como objetivo estabelecer padrões às Regras

Interestilos, para uma condução harmoniosa e justa nas competições, assegurando uma

organização com imparcialidade e uniformidade nos métodos de arbitragem, realçando a

autoridade dos árbitros, além de instruir os atletas.

Parágrafo Único – Denominamos “competição”, segundo Aurélio Buarque de Holanda

Ferreira – Novo Dicionário da Língua Portuguesa - 1ª edição – 15ª impressão: [ Do Lat.

Competitione.]S.f. 1. Ato ou efeito de competir. 2. Busca simultânea, por dois ou mais

indivíduos, de uma vantagem, uma vitória, um prêmio, etc. 3. Luta, desafio, disputa,

rivalidade.

Artigo 2º - As entidades filiadas interessadas em fazer qualquer alteração, deverão solicitá-

las através de um pedido ante a Assembléia Geral por ocasião das mesmas Ordinárias, que

examinará o mesmo, podendo aprová-la ou rejeitá-la de acordo com a votação final.

Parágrafo Único – As alterações que poderão ser solicitadas são as seguintes:

I – Alterações de alturas e/ou pesos nas categorias;

II – Alterações nas classes e categorias;

III – Tempo de duração nos combates;

IV – Modelo de uso dos patrocínios nos “karate-gi”;

V – Quantidade de atletas e/ou árbitros por Estado, etc.

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CAPÍTULO II – DOS ATLETAS

Artigo 3º - Os atletas para participarem nas competições promovidas pela CKIB ou por uma

de suas filiadas, deverão estar registrados nas mesmas.

Parágrafo Único - Atletas e entidades que não fazem parte da CKIB poderão, a critério de

cada organizador, participar como “Convidado” a fim de conhecerem as suas regras.

CAPÍTULO III - DO UNIFORME Artigo 4º - Uma organização séria deve zelar por uma apresentação adequada das pessoas

envolvidas por ocasião dos seus eventos.

§ 1º - Os atletas:

I - Devem vestir o “karate-gi” (uniforme universal do Karatê-Dô, também chamado de

kimono), de cor branco.

II – Fica vetado o uso de inscrições nos uniformes alusivas a outras artes marciais ou

esportes de lutas.

III – Os atletas categorias até Cadete masculino e todas as categorias femininas devem

utilizar protetores de boa qualidade e limpos, sendo estes obrigatório: capacete (para

cabeça), colete (para o tronco), luvas específicas (para as mãos), coquilha (para a genitália)

por dentro da calça, caneleira (macia) e pés.

IV – Os atletas categorias juniores, adultos, sênior, máster e veterano masculino, devem

utilizar obrigatoriamente o protetor de cabeça (capacete) e de mãos (luvas específicas);

sendo opcionais os demais. Os chefes de áreas têm a obrigação de serem rigorosos na sua

averiguação para preservar a integridade física dos atletas.

V – As atletas deverão usar uma camiseta exclusivamente branca sob a jaqueta do “Gi”.

VI – Permite-se ao atleta usar o “logo” do patrocinador no “Gi”, porém, o organizador tem

prioridade para poder fornecer e ter exclusividade no uso dos protetores com a logomarca

do patrocinador de seu evento.

VII – Para não atrapalhar a visão dos árbitros na hora de consignar “o ponto”, bem como,

não fugirmos da tradição dos competidores, apenas será permitido a “logo” do patrocinador

somente na parte superior do “Gi”, sendo proibido qualquer tipo de propaganda na calça,

conforme figura abaixo:

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Figura A Figura B VIII – Nenhum atleta poderá se enfeitar com excesso de emblemas permite-se apenas que o

mesmo use o distintivo de seu clube, quando em competições estaduais e de sua entidade

federada, quando em competições nacionais. Sob nenhuma hipótese deve-se usar a

bandeira do Brasil nas competições dentro do território nacional.

IX - As extremidades das mangas da jaqueta e das pernas das calças do “Gi” não poderão

ser dobradas, nem para fora nem para dentro e seus comprimentos deverão atingir,

respectivamente, pelo menos a metade dos antebraços e metade das pernas dos atletas.

X – Devem estar descalços, ter os cabelos curtos ou presos com prendedores sem partes

rígidas, assim como, as unhas tanto das mãos como dos pés devem estar curtas e limpas e

não podem usar objetos de adornos como: relógio, anéis, pulseiras, correntes, brincos, etc..

XI - Não será permitido o uso de óculos e sim de lentes de contato do tipo gelatinosa,

usadas sob a responsabilidade do próprio atleta, desde que previamente comunicado ao

médico do evento, devendo este anotar no verso do seu crachá.

XII - Cada atleta deverá usar a sua própria faixa correspondente à sua graduação.

XIII – Nas competições não será permitido o uso de fita (Hachimaki) na testa.

§ 2º - Os árbitros usarão os seguintes uniformes:

I – Uniforme n° 1:

II –

paletó azul marinho, camisa branca de manga curta (verão) ou comprida

(inverno), gravata bordô, calça azul marinho, sapatilha ou sapato de solado de borracha de

cor preto e meias preta ou azul marinho.

Uniforme n° 2:

III – Não é permitido aos árbitros portarem objetos que possam interferir nos combates

como: polchete, relógio, celular, etc.

“karate-gi” (kimono branco), “kamishimô” (de responsabilidade da

organização do evento), faixa preta e sapatilha preta.

IV – Fica a critério dos organizadores de cada evento a opção pelos uniformes, que devem

ser anunciados quando da confecção do Regulamento do Evento.

§ 3º - Os Mesários e Cronometristas usarão camisas com o nome “organização”, calça

“jeans” e tênis.

Obs.: Parte baixa e na frente da jaqueta (figura A )

Parte superior e atrás da jaqueta (figura B)

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§ 4º - Os Técnicos usarão obrigatoriamente: agasalho, de padrão ou não de sua equipe,

sapatilha ou tênis. É proibido entrar de calça “jeans” e de “karate-gi”, exceção se faz neste

caso, se todos forem obrigados a vestir conforme determinação da organização ou quando o

técnico é também atleta e irá competir.

§ 5º - A Comissão Médica usará vestimenta conforme normas dos Conselhos específicos.

Em princípio, vestido totalmente de branco.

§ 6º - Não será permitido aos diretores das entidades: presidente, secretário, técnico e/ou

delegado o uso de bermuda, short ou outra indumentária que não condiz com a seriedade

do evento.

CAPÍTULO IV - DOS PROTETORES Artigo 5° - Os protetores para cabeça, tórax/abdômen e de mãos, serão de preferência:

atletas “shiro” nas cores branco/azul e “aka” na cor vermelho.

§ 1º - Os protetores opcionais que poderão ser utilizados são: boca, antebraços e seios,

desde que sejam flexíveis e lisos, e que sejam aprovados pelo Chefe de árbitros.

§ 2º - O atleta que não estiver usando os protetores obrigatórios ou o uniforme condizente

com este Regulamento, terá 2 (dois) minutos para providenciá-los ou trocá-los sob pena de

desclassificação.

§ 3º - As entidades promotoras e/ou realizadoras de eventos oficiais não são obrigadas a

fornecer os protetores citados no “caput” deste Artigo. As entidades participantes deverão

levar os seus protetores.

TÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO DOS EVENTOS

CAPÍTULO I - DA REALIZAÇÃO DE COMPETIÇÕES Artigo 6° - EVENTOS:

I - Todos os eventos devem ser realizados informando-se aos interessados, através de

regulamentos específicos os detalhes de sua execução.

II – A Direção Geral será sempre do Diretor Técnico de cada entidade promotora ou

realizadora.

III – Nenhum evento deverá ser realizado sem a presença de uma Comissão Médica ou um

médico, bem como, de uma ambulância, com todo o aparato de primeiros socorros mínimo

necessário, para atender os casos urgentes.

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Artigo 7° - COMUNICAÇÃO - Comunicado sobre o evento : I – A nível nacional a CKIB comunicará a realização dos seus próximos campeonatos

brasileiros, ao final de cada evento realizado, quando por ocasião dos Congressos Técnicos

se decidirá em qual Estado será realizado o próximo brasileiro.

II – Em outros níveis – estaduais, interestaduais, regionais, etc. – a entidade promotora

comunicará a realização dos seus eventos com antecedência de no mínimo 90 dias, para

que os convidados tenham tempo de prepararem as suas equipes. Na comunicação deve

constar:

a) Convocação com o título, data, local e objetivo do evento.

b) Programação, constando prazo para inscrição, taxa de inscrição, horários diversos,

premiação, cerimônia de abertura e encerramento.

c) Mapa e informações sobre hotéis, alojamentos, restaurantes, etc..

d) Materiais necessários para competição e congresso técnico.

e) Formulário para inscrição com as categorias.

Artigo 8° - INSCRIÇÕES - As entidades deverão efetuar as suas inscrições da seguinte

maneira: I – Preencher corretamente a ficha de inscrição.

II – Inscrever-se dentro do prazo estabelecido pela organização.

III – Efetuar o devido pagamento apresentando o recibo correspondente.

Artigo 9° - TERMO DE RESPONSABILIDADE - Em todas as competições os atletas deverão apresentar um Termo de Responsabilidade Oficial assinado pelo seu responsável. Artigo 10 – PESAGEM / MEDIÇÃO - Os técnicos e/ou os delegados devem seguir

corretamente as instruções, obedecendo ao cronograma da organização.

§ 1º - A pesagem e a medição dos atletas pode ser realizada da seguinte forma:

I – A função de pesagem e/ou medição fica a cargo do Diretor de Arbitragem.

II - A nível estadual até 1 hora antes do início dos combates.

III – A nível nacional 1 dia antes ou no dia da competição, até duas horas antes do início dos

combates.

III – Na pesagem, se for necessário, os atletas poderão ficar apenas em trajes sumários.

Caso fiquem de kimono deverá haver um desconto de 1 kg., que é uma média do peso dos

mesmos.

IV – Dentro do horário estabelecido, o atleta tem direito a duas tentativas.

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V – A organização do evento deve colocar uma balança para ficar a disposição dos atletas

para controlar o seu peso.

VI – O horário oficial para pesagem poderá sofrer alteração se assim entender a

organização como melhor opção.

VII – Fica desclassificado o atleta que não passar ou faltar à pesagem.

VIII – Caso os atletas sejam pesados uniformizados com o “Karate-gi” haverá uma tolerância

de 1kg. para mais (+).

§ 2º - Para não se perder tempo, os organizadores dos eventos, poderão suspender a

pesagem e /ou a medição dos atletas. Porém, quando isso acontecer os técnicos e/ou

delegados poderão momentos antes da realização dos combates solicitar ao árbitro central

que pese ou meça um determinado atleta, para que não haja dúvidas quanto à categoria que

ora estiver para se iniciar.

Artigo 11 – CHAVES – A elaboração das chaves é de responsabilidade da entidade

promotora do evento.

I – O sistema de sorteio pode ser feito automaticamente por um “Software”, através de

sistema randômico (aleatório), ou manualmente por numeração ou ordem alfabética.

II – Nas competições a nível nacional, a elaboração das chaves por equipes deve ser feita

somente no congresso técnico, enquanto que as competições individuais poderão ser

elaboradas antecipadamente pela entidade promotora do evento.

III – Os sorteios serão feitos pelos delegados ou representantes oficiais das entidades

inscritas.

IV – Na ausência de um representante, este poderá ser representado por alguém

participante do congresso técnico nomeado pelo Diretor Técnico da entidade promotora do

evento.

V – As chaves deverão ficar expostas em local pré-determinado e de fácil acesso pela

organização.

VI – Qualquer erro de preenchimento deverá ser comunicado à pessoa responsável pela

chave para sua correção.

VII – É vetado qualquer alteração das chaves, se o erro partiu dos inscritos, seu técnico ou

delegado ou dos próprios atletas. Tudo para garantir que sejam tomados os devidos

cuidados quando da inscrição.

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Artigo 12 – CHAMADA DOS ATLETAS – Os atletas ou as equipes serão chamados

nominalmente nas suas respectivas categorias.

I – O primeiro atleta ou equipe quando chamado usará o protetor vermelho (AKA) e o

segundo usará protetor branco/azul (SHIRO).

II – Os atletas ou equipes serão chamados três vezes e aqueles que não se apresentar no

tempo hábil serão desclassificados.

III – Antes do início das competições, os atletas deverão entregar os seus crachás ao

mesário para verificação.

IV – Após as competições os atletas deverão receber os seus crachás do mesário que os

recolheu.

TÍTULO III

DOS DELEGADOS, TÉCNICOS, ATLETAS, MESÁRIOS E CRONOMETRISTAS

CAPÍTULO I – QUALIFICAÇÕES , FUNÇÕES E DEVERES Artigo 13 – QUALIFICAÇÕES DOS DELEGADOS I – Ser uma pessoa de inteira confiança do Presidente da entidade, que empossado no

cargo de “Delegado” será o “Procurador” do mesmo naquele evento específico. Não

cabendo ao Presidente da entidade intervir nas decisões tomadas por ele, nem responder

pela entidade durante todo o desenrolar do evento.

II – Ter mais de 18 anos.

III – Se enquadrar nas exigências deste Regulamento, ser ético, possuir credencial do

evento e participar sempre dos cursos de formação de Delegados.

Artigo 14 – FUNÇÕES E DEVERES DOS DELEGADOS I – Agir como chefe de delegação desde a preparação, durante e após a competição.

II – Manter-se atualizado de toda a documentação oriunda da CKIB sobre o evento.

III – Junto com a diretoria da entidade discutir planos de ação para a viagem da delegação

de seu Estado.

IV – Tentar viabilizar recursos do governo municipal e estadual, para facilitar a locomoção e

estadia dos atletas e dirigentes durante o evento.

V – Acompanhar a delegação durante a viagem ou delegar poderes a algum instrutor de

graduação superior, em caso de necessidade imperiosa de não poder acompanhar a

delegação.

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VI – Representar a entidade nos Congressos Técnicos ou em reuniões extraordinárias que

podem acontecer durante o evento.

VII – Agir com naturalidade.

VIII – Manter o autocontrole na aceitação dos resultados das competições, quer seja

ganhador ou perdedor.

IX – Praticar a humildade e respeito, código ético-moral e solidariedade junto aos atletas.

Artigo 15 – QUALIFICAÇÕES DOS TÉCNICOS I – Ser um praticante de Karatê, atleta ou instrutor, possuidor de faixa adiantada ou preta.

II – Ter mais de 18 anos.

III – Se enquadrar nas exigências deste Regulamento, ser ético, possuir credencial do

evento e participar sempre dos cursos de formação de técnicos.

IV – Ter conhecimento das regras de competição e de arbitragem, conforme este

regulamento.

V – Procurar conhecer e se atualizar quanto às técnicas de competições e participar

obrigatoriamente dos congressos técnicos.

Artigo 16 – FUNÇÕES E DEVERES DOS TÉCNICOS I – Assessorar seus atletas desde a preparação, durante e após a competição.

II – Agir como um karateca exemplar.

III – Ter noção de primeiros socorros e conhecer regras de antidoping.

IV – Ter conhecimento sobre nutrição desportiva.

V – Não prejudicar seu atleta com comportamento inadequado em razão de insatisfações

pessoais.

VI – Autocontrole na aceitação dos resultados das competições, quer seja ganhador ou

perdedor.

VII – Manter-se no lugar pré-estabelecido durante a luta.

VIII – Evitar exageros ao passar instruções aos seus atletas, pois tal ato pode acarretar em

falta grave.

IX – Ser competente na instrução tática.

X – Ficar atento na chamada de seus atletas.

XI – Praticar a humildade e respeito, código ético-moral e solidariedade junto aos atletas.

XII – Saber analisar os pontos positivos e negativos de cada atleta após os combates.

XIII – Priorizar as integridades físicas, mentais e sensoriais dos atletas.

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Artigo 17 – QUALIFICAÇÕES DOS ATLETAS I – Possuir nível técnico suficiente para participar dos eventos, principalmente, no kumite.

II – Obter o aval do seu técnico para participar de qualquer evento competitivo.

III – Conhecer, ter respeito e obediência às regras de competição e arbitragem e ao

regulamento das competições.

IV – Obedecer às ordens dos dirigentes e da organização.

Parágrafo Único – Na hora de receber a premiação os atletas deverão estar de “Karate-gi”

ou de uniforme da equipe.

Artigo 18 – DEVERES DOS ATLETAS I – É obrigatório que o atleta esteja credenciado e em dia com suas obrigações

“pecuniárias”, junto a sua entidade superior (Federação e Confederação).

II – Cumprir rigorosamente as normas da sua academia, federação, confederação e os

prazos de inscrições.

III – Procurar tornar o seu treinamento o melhor possível para ser um exemplo a ser seguido

por todos.

IV – Quando houver aulas de competição é obrigatória a participação regular nos treinos.

V – Saber as regras de competição.

VI – O atleta deve apresentar-se com “karate-gi” limpo, portando somente o distintivo e o

nome do patrocinador, conforme o artigo 4°, § 1º, inciso VII, as unhas aparadas e não se

atrasar de forma alguma.

VII – A única maneira natural de vencer é o atleta procurar sempre se aperfeiçoar.

VIII – O atleta é obrigado a acatar as exigências do seu técnico.

IX - O atleta não pode machucar intencionalmente seu adversário.

X – Após um combate os atletas devem manter espírito de amizade e harmonia,

cumprimentando-se entre si, os árbitros e técnicos.

XI – Registrar em sua inscrição a categoria, o peso ou altura corretamente, controlando-o

com responsabilidade e assim evitando uma desclassificação.

XII – Zelar pelo local do evento:

- No alojamento é proibido mexer em objetos de terceiros, além de danificar materiais

do local; devendo obedecer ao horário do estabelecimento;

- Banheiros: deixá-los limpo após a sua utilização;

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- Quadra: entrada somente permitida aos atletas chamados, estando proibido nos

intervalos (como o do almoço) o uso da área de competição para recreação; e

- Arquibancada: não é lugar para jogar lixo; procure levar sempre um saco plástico

para recolhê-lo, além de não cuspir nem tão pouco se deitar. Enfim, o Karate-Dô

serve para formar cidadãos educados e saudáveis.

XIII – Qualquer objeto achado deve ser entregue à organização.

XIV – Defender a sua academia e a sua federação, apresentando-se com respeito, calma e

ética esportiva.

XV – As regras interestilos determina que na competição de “Kumite” haja o semicontato,

para que o árbitro possa consignar “ponto” com clareza e transparência, portanto toda

responsabilidade técnica e física cabe ao atleta, isentando de qualquer responsabilidade os

organizadores, conforme o Artigo 9°.

XVI – É proibido circular no local de competição sem camisa, de peças íntimas, com bebida

alcoólica ou fumando, antes, durante ou até mesmo depois do evento.

XVII – Alguma irregularidade, comunicar imediatamente aos organizadores do evento.

XVIII – Proibido exagero de gritos, gestos, materiais sonoros e agressões com palavrões por

parte das torcidas. Procure orientá-la para que não se exalte de maneira desagradável ou

tome qualquer atitude antidesportiva.

XIX – É proibido se apresentar para os combates portando pulseira, relógio, anel, colar,

brincos e similares, para evitar danos ou sofrer alguma lesão.

XX – É proibido toda e qualquer discriminação a qualquer atleta, seja por qualquer motivo,

não importando quem seja ou qual cargo ocupe na vida social.

XXI – Todo material entregue pela organização, deverá ser recolocado aonde foi retirado ou

entregue ao seu responsável.

XXII – Manter um bom relacionamento com os atletas de outras equipes, mesmo sendo

rivais; mostrando sempre humildade perante o seu semelhante.

XXIII – Controlar o nervosismo, procurando resolver os problemas com calma, evitando

assim atitudes ofensivas, mesmo nas piores situações.

XXIV – Não se exaltar com quem quer que seja. Não se esqueça, o organizador se

preocupa sempre com o todo, um grande evento depende da forma como ele tiver

transcorrido.

XXV – Caso haja necessidade de se ausentar da competição, ficando impossibilitado de

receber a sua premiação, deverá comunicar ao seu técnico que por sua vez comunicará ao

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responsável pelo evento. E, na sua ausência será representado somente pelo seu técnico ou

delegado da equipe.

Artigo 19 – QUALIFICAÇÕES DOS MESÁRIOS E CRONOMETRISTAS I – Deve ser pessoas capacitadas através de cursos específicos, promovidos pela entidade

promotora do evento, e não necessariamente precisa ser praticante de Karate-Dô.

II – Ser maior de 18 anos de idade.

Artigo 20 – FUNÇÕES DOS MESÁRIOS E CRONOMETRISTAS Mesário:

I – Receber as súmulas das competições e chamar os atletas quando estiverem na quadra

para colocá-los em seus devidos lugares.

II – Receber os crachás dos atletas e devolvê-los após o término da competição.

III – Reconhecendo alguma irregularidade comunicar imediatamente ao Árbitro Chefe de

Área.

Cronometrista:

I – Atuar junto ao árbitro principal, cronometrando o tempo regular das competições.

II – Anunciar ao árbitro fiscal quando faltar 30 segundos para o encerramento da disputa.

III – Não se distrair quando na marcação de tempo de luta.

IV – Jamais parar o cronômetro antes do tempo real de luta acabar.

V – Só deve parar o cronômetro, quando o árbitro principal (central) solicitar parada de

tempo (jikan), e quando isso ocorrer fazê-lo imediatamente. Da mesma maneira para

desfazer e recomeçar o combate.

Artigo 21 – DEVERES DOS MESÁRIOS E CRONOMETRISTAS I – Ser gentil e esclarecer sobre as perguntas que lhes forem dirigidas.

II – Inspecionar todas as pessoas que entram e saem da quadra de competição, permitindo

a entrada somente dos autorizados, pois muita gente desnecessariamente circula pela

quadra comprometendo a boa organização e andamento do evento.

III – Controlar a ordem de chamadas das lutas, além dos atletas conforme a categoria e os

nomes constantes nas credenciais.

IV - O cronometrista controlará o tempo de competição e informará ao árbitro principal

através de uma forma definida.

V - O anotador será o responsável pelos registros das súmulas e do resultado do combate,

sob a supervisão do árbitro fiscal, que também assinará os mesmos.

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TÍTULO IV

DO JURAMENTO DOS ATLETAS E DOS ÁRBITROS

CAPÍTULO I – ESCOLHA DO ATLETA, PROCEDIMENTO E TEXTO Artigo 22 – Escolha do atleta: A organização do evento deve escolher o atleta que

comandará o juramento com a aprovação da entidade superior; este deverá possuir um

currículo exemplar de conquistas relevantes e ser participante ativo do evento.

Artigo 23 – Procedimento:

I – Na hora do juramento, o atleta escolhido ficará na posição de “sentido” de frente para a

mesa central. Cumprimentará a mesma e as autoridades, com uma reverência, em seguida,

solicitará que os demais atletas levantem o braço direito.

II – Após todos levantarem o braço direito, ele solicitará que todos repitam com ele o texto

abaixo descrito no Artigo 24.

Artigo 24 – JURAMENTO DOS ATLETAS

“NÓS, OS ATLETAS PARTICIPANTES DO (DIZER O NOME DO EVENTO),

JURAMOS:

COMPETIR COM LEALDADE E BRAVURA,

RESPEITAR NOSSOS ADVERSÁRIOS,

RESPEITAR OS ÁRBITROS E OS SUPERIORES,

RESPEITAR AS REGRAS DA COMPETIÇÃO,

RESPEITAR O PÚBLICO E AS AUTORIDADES PRESENTES,

RESPEITAR O CÓDIGO DE HONRA DO KARATE-DÔ,

E HONRAR A CONFEDERAÇÃO DE KARATE INTERESTILOS DO BRASIL.

JURAMOS.”

CAPÍTULO II – ESCOLHA DO ÁRBITRO, PROCEDIMENTO E TEXTO Artigo 25 – O Diretor de Arbitragem escolherá o árbitro mais antigo para fazer o juramento

dos mesmos.

Artigo 26 – Procedimento:

I – Na hora do juramento, o árbitro escolhido ficará na posição de “sentido” de frente para a

mesa central. Cumprimentará a mesma e as autoridades com uma reverência, em seguida,

solicitará que os demais árbitros levantem o braço direito.

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II – Após todos levantarem o braço direito, ele fará o juramento sem repetição pelos demais

árbitros, conforme o texto abaixo descrito no Artigo 27.

Artigo 27 – JURAMENTO DOS ÁRBITROS

“ NÓS, OS ÁRBITROS PARTICIPANTES DO (DIZER O NOME DO EVENTO),

JURAMOS:

ARBITRAR COM LEALDADE E IMPARCIALIDADE,

RESPEITAR AS REGRAS DA COMPETIÇÃO,

RESPEITAR O PÚBLICO E AS AUTORIDADES PRESENTES,

RESPEITAR O CÓDIGO DE HONRA DO KARATE-DÔ,

HONRAR A CONFEDERAÇÃO DE KARATE INTERESTILOS DO BRASIL,

EM NOME DA SEGURANÇA DOS ATLETAS.

JURAMOS.”

TÍTULO V DO CONGRESSO TÉCNICO E EXAME ANTI-DOPING

CAPÍTULO I – CONGRESSO TÉCNICO Artigo 28 – O Congresso Técnico será realizado sempre 1 (um) ou 2 (dois) dias antes de

cada competição.

I – A convocação deverá ser feita através das Diretrizes ou Regulamento para cada evento.

II – Na reunião do Congresso Técnico deverão estar presentes o delegado e o técnico, ou

apenas um, ou ainda uma pessoa credenciada através de procuração oficial do presidente

da entidade.

III – No Congresso Técnico serão tratados todos os assuntos pertinentes ao evento.

IV – Nessa reunião poderá ser realizada também a Reunião de Assembléia Geral Ordinária

com a presença dos dirigentes filiados, com a finalidade de diminuir os custos das mesmas,

tendo em vista a grande extensão territorial nacional que não permite que dirigentes possam

se deslocar duas ou três vezes anualmente para outros Estados.

CAPÍTULO II – EXAME ANTI-DOPING Artigo 29 – O Exame “Antidoping” procura preservar o espírito desportivo e a integridade do

atleta contra efeitos colaterais causados pelo uso de “drogas” e obedecer a legislação

desportiva do país.

I – É proibido o uso de qualquer estimulante com a intenção de auxiliar num melhor

desempenho no combate.

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II – Normalmente, os exames são realizados após as competições e caso seja descoberto

alguma irregularidade, e se o atleta tiver tido um resultado positivo na competição, o mesmo

será anulado, além de sofrer as punições cabíveis.

III – A convocação dos atletas será através de sorteio entre todos os atletas ou somente

entre os classificados.

IV – Os convocados devem obedecer às exigências da organização e da comissão médica;

caso haja desobediência, esta pode acarretar em desclassificação e no cancelamento do

resultado final do combate.

V – O uso ou administração de “drogas” e ou “substâncias químicas” consideradas como

“doping” pelo C.O.I. – Comitê Olímpico Internacional – é terminantemente proibido.

TÍTULO V DA ARBITRAGEM

CAPÍTULO I – DO CONSELHO DE ÁRBITROS, SUAS FUNÇÕES E PODERES Artigo 30 – Conforme o Estatuto da CKIB, o Conselho de Árbitros será composto pelo

Diretor de Arbitragem e mais quatro membros de sua indicação homologados pela

Presidência da CKIB, e terá como função:

I - Legislar as Regras de Arbitragem e de Competições Interestilos;

II - Sugerir mudanças, a qualquer tempo;

III - Legislar as Normas de Arbitragem e os credenciamentos de Árbitros Nacionais e

Estaduais;

IV – Solicitar ao Diretor de Arbitragem, a qualquer tempo, através de manifestação expressa

de 2/3 do Conselho, o rebaixamento de qualquer árbitro credenciado ou o seu afastamento

temporário, ou ainda, definitivo por razões de natureza técnica.

Artigo 31 - Ao Diretor de Arbitragem da CKIB, além do que estabelece o Estatuto, compete

assegurar a correta preparação de cada evento nacional, conjuntamente com o Comitê

Organizador, considerando:

I - preparo das áreas;

II - provisão de equipamentos necessários.

III - nomear e escalar os chefes de áreas (Koto).

IV - nomear e escalar os árbitros para cada área (Koto).

V - nomear e escalar os árbitros para atuarem de acordo com a qualificação de cada um.

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VI - dar o veredicto final, depois de ouvido o Conselho de Arbitragem, sobre assuntos de

natureza técnica que possam surgir durante os eventos e para os casos omissos neste

Regulamento.

VII – nomear os anotadores e cronometristas.

Artigo 32 - O chefe de área deve controlar a competição tornando-a justa, segura e

harmoniosa.

Parágrafo Único - O chefe de área deve dar orientações e tomar decisões adequadas nos

seguintes casos:

I - ações que contrariem este Regulamento e/ou que comprovem falta de justiça;

II - solicitação de conselhos por parte dos árbitros;

III - acidentes durante a competição;

IV - substituir árbitros que não estejam atuando adequadamente.

Artigo 33 - São obrigações dos árbitros:

I - conduzir a competição realizando os julgamentos;

II - ter sob sua responsabilidade toda a área que abrange o ambiente de competição;

III - certificar-se de que os competidores ao adentrarem a área de competição, estejam com

o traje e os protetores de acordo com este Regulamento.

Artigo 34 - São poderes do árbitro fiscal:

I - inspecionar o andamento do combate, as ações e atitudes do quadro de árbitros, podendo

solicitar explicações ao árbitro principal;

II - só poderá votar por uma decisão quando da consulta por parte do árbitro principal;

III - jamais deverá se expressar através de sinais, devendo sempre falar suas opiniões

diretamente ao árbitro principal;

IV - dar início à contagem protetora de dez segundos;

V - o poder do árbitro fiscal inclui, também, a supervisão dos anotadores e cronometristas;

VI - as súmulas assinadas pelo árbitro fiscal serão convertidas em documentos oficiais do

evento.

Artigo 35 - Além de iniciar, conduzir, suspender e finalizar as lutas, são também poderes do

árbitro principal:

I - dar ordens e fazer os anúncios de penalidades e de pontuações;

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II - explicar, se necessário, ao árbitro fiscal ou ao chefe de área, a razão de sua decisão

quando solicitado;

III - não dar explicações aos atletas, técnicos, delegados ou dirigentes.

IV - impor advertências e penalidades, antes, durante e depois de uma luta;

V - impor advertências e penalidades após obter a opinião dos auxiliares se necessário;

VI - anunciar a prorrogação (Enchosen-Shobu) de lutas;

VII - a sua autoridade não se restringe apenas à área interna de competição, inclui, também,

toda a periferia da mesma;

VIII - quando um auxiliar assinalar por meio de um gesto uma técnica eficaz, o principal deve

considerar o sinal e fazer um julgamento sem necessidade de concordar com o mesmo nem

de interromper a luta; contudo, deverá levar sempre em consideração se o ângulo de visão

do auxiliar não seria melhor do que o seu para a observação daquele golpe específico;

IX - antes de reiniciar um combate, o árbitro principal deverá mostrar através de gestos e voz

alta porque parou;

X - ao observar uma técnica seqüenciada (Renzo-Ku-Wasar), não deve interrompê-la, pois

dela poderá ser aplicado um “Ippon”;

XI - jamais deve parar o desenrolar natural de um combate, a menos que seja necessário

fazê-lo;

XII - deve-se evitar parar um combate para anunciar “Torimassem”; só fazê-lo quando for

para pontuar ou penalizar um atleta ou evitar um possível acidente.

XIII - quando dois ou mais árbitros auxiliares indicarem através de gestos a marcação de

uma pontuação, o árbitro principal deverá interromper a luta e pontuar o atleta que

conquistou o “ponto”; da mesma maneira se processa com a penalidade.

XIV - O árbitro principal só marcará "pontos" somente quando houver a concordância de

pelo menos dois árbitros quando três estiverem atuando e pelo menos três árbitros quando

cinco estiverem atuando.

Parágrafo Único – Quando apenas dois árbitros estiverem atuando como laterais e no

desenrolar de uma luta acontecer uma troca de golpes e eles assinalarem que “não vi” e o

árbitro central (principal) tiver certeza que um golpe foi pontuado, ele então desprezará a

opinião dos mesmos e marcará ”ponto” consignado.

Artigo 36 - Os poderes dos árbitros auxiliares são os seguintes:

I - auxiliar o árbitro principal;

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II - quando for solicitado tomar parte em consultas e emitir opiniões;

III - emitir julgamento através de gestos discretos com as bandeiras;

IV - exercer o direito de voto numa decisão a ser tomada;

V - através de gestos, quando necessário, chamar a atenção do principal para relatar

alguma observação.

Artigo 37 - Além dos poderes citados no artigo anterior, os auxiliares devem observar

cuidadosamente as ações dos competidores e emitir as suas opiniões ao principal nos

seguintes casos:

I - quando detectar uma pontuação (Ippon ou Wazari);

II - se um competidor está prestes a cometer um ato ou se cometeu um ato proibido;

III - se perceber se um competidor está ferido ou doente;

IV - se um ou ambos os competidores saíram da área de competição (Jogai);

V - em outros casos, quando for necessário, chamar a atenção do principal.

Artigo 38 - Os componentes de um quadro de árbitros designado para um evento não

poderão ocupar outros cargos durante a mesma competição, exceto o chefe de área que

eventualmente poderá atuar como árbitro.

Artigo 39 - Quando chamados para consultas, os árbitros deverão se reunir o mais breve

possível, evitando discussões e gestos, impondo assim toda a confiança nos atletas quanto

a sua “performance”.

Artigo 40 - Quando houver troca de golpes entre dois atletas, os auxiliares deverão sempre

emitir as suas opiniões a respeito dos mesmos: se ou não pontuou, se não foi considerado,

se resvalou, etc..

CAPÍTULO III -DO SISTEMA DE ARBITRAGEM - “SHI-AI KUMITE” Artigo 41 - Será usado em todas as competições o sistema de bandeiras.

Artigo 42 - Poderá ser usado um quadro de árbitros com 3 ou 5 componentes e um fiscal.

Artigo 43 - O árbitro fiscal ficará sentado ao lado da mesa controladora supervisionando as

lutas e fazendo as anotações, e quando estiver sendo usados apenas três árbitros, os

mesmos ficarão em pé deslocando-se lateralmente na área de combate com as respectivas

bandeiras julgando o desenrolar dos mesmos. Porém, quando for usados cinco árbitros, os

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quatros auxiliares ficarão sentados nos respectivos cantos do “koto” auxiliando o árbitro

principal.

Artigo 44 - O árbitro principal deverá deslocar-se de modo à sempre ter um ângulo de visão

privilegiado que permita ver o tórax e o abdômen dos dois competidores.

TÍTULO III - DA ÁREA TÉCNICA CAPÍTULO I - DA ÁREA DE COMPETIÇÃO PARA “SHI-AI KUMITE” Artigo 45 - A área de competição será um quadrado de 8x8 metros com a superfície lisa e

livre, de preferência “tatami/piso emborrachado”; e ao seu redor deve existir, também, uma

área de isolamento com 2 metros de comprimento, não podendo permanecer na mesma,

pessoas, cartazes publicitários ou qualquer tipo de objeto que possa dificultar os

movimentos dos competidores.

§ 1º - Esta área pode ser elevada a 1 metro do nível do chão e, neste caso, a mesma deverá

medir 10x10 metros para incluir a área de segurança.

§ 2º - Duas linhas paralelas com 1 metro de comprimento cada devem ser colocadas a 1,5

metros do centro da área para o posicionamento dos competidores. E uma linha com 50 cm

de comprimento deve ser colocada a 2 metros do centro da área para o posicionamento do

árbitro principal. Esta linha deve formar um triângulo imaginário com relação à posição dos

atletas competidores.

§ 3º - Quando numa área de competição não for colocado “tatami emborrachado”, uma linha

de segurança deve ser colocada a 1 metro para o lado interno da área, cujo objetivo é alertar

os árbitros de possíveis saídas dos atletas da área de combate, e a mesma deve ser de cor

diferente ou pontilhada.

CAPÍTULO II - DAS FORMAS DE COMPETIÇÕES, DAS CLASSES, IDADES E CATEGORIAS Artigo 46 - As competições poderão se desenvolver através de torneio ou campeonato.

§ 1º - Torneio – são competições de caráter eliminatório realizado num tempo relativamente

curto.

§ 2º - Campeonato – são competições realizadas num tempo mais longo em que todas as

equipes se enfrentam no mínimo uma vez; dentre os sistemas mais utilizados podemos

utilizar o rodízio simples ou duplo.

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§ 3º - Algumas formas de competições que poderão ser utilizadas em eventos de Karatê

poderão ser encontradas no livreto “Organização de Competições” da Editora SPRINT Ltda.

– Rua Adolfo Mota, 61 – Rio de Janeiro.

Artigo 47 - As classes, categorias e idades para as competições são as que ficarem

acordadas por ocasião ao final de cada campeonato, tomando-se por base o ANEXO I.

Artigo 48 – Por ocasião dos campeonatos brasileiros, quando houver necessidade outras

categorias poderão ser criadas ou excluídas.

CAPÍTULO III - DOS TIPOS DE COMPETIÇÃO Artigo 49 - As competições serão realizadas da seguinte maneira:

a - SHI-AI KUMITE individual absoluto;

b - SHI-AI KUMITE equipe interclasses absoluto;

c - SHI-AI KUMITE equipe + 18 anos absoluto;

d - outros tipos.

§ 1º - Cada equipe interclasses masculino e feminino será composta por 5 atletas titulares e

5 reservas, sendo 2 de cada classe (2 mirins, 2 infantis, 2 juvenis, 2 cadetes e 2 (+) mais de

18 anos, que se enfrentarão reciprocamente em ordem de idade crescente.

§ 2º - Nos campeonatos brasileiros as equipes serão formadas da seguinte maneira:

- Adulto masculino: 1ª opção: 5 atletas titulares e 2 reservas; 2ª opção: 3T+2R

- Adulto feminino: 3T+2R.

Artigo 50 - A organização das disputas será efetuada da seguinte maneira:

a - Antes de cada confronto entre duas equipes os técnicos ou delegados deverão entregar

à mesa central a ordem de entrada dos competidores.

b - A desobediência a esta ordem no momento da entrada de qualquer atleta implicará a

imediata desclassificação da equipe.

c - As equipes, para poderem participar de uma rodada, deverão apresentar pelo menos 2/3

de seus membros em condições de lutar.

d - Nas competições individuais não haverá reserva.

e - Haverá desclassificação tanto para as equipes como para os individuais nos seguintes

casos:

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- não atendimento para participação na prova após três chamadas, com intervalo de 10

segundos em cada;

- abandono do local do evento sem motivo justificado, previamente, ao Diretor de

Arbitragem.

f - Caso uma equipe obtenha placar que lhe garanta vitória antecipada, as lutas restantes

não deverão ser realizadas, mesmo que atletas e técnicos desejem.

g - Se por erros administrativos ou enganos de chamada forem realizados combates, os

mesmos serão desconsiderados independente de seus resultados.

h - Após cada confronto o vencedor deverá comparecer à mesa de controle para confirmar a

sua vitória.

i - Poderá haver disputas de terceiros lugares nas competições de Kumite individual, porém,

não haverá disputa nas competições por equipes, as terceiras colocadas serão aquelas que

perderem para o campeão na semifinal.

Artigo 51 - Nos combates por equipe absoluto será considerada vencedora a que conseguir

o maior número de vitórias.

Parágrafo único - Em caso de empate os critérios adotados para o desempate são os

seguintes:

a - serão contados o total de pontos, onde o “Ippon” vale um ponto e o “Wazari” ½ ponto

para decisão da equipe vitoriosa;

b - caso o empate persista, serão contados apenas os “Ippon” como segundo conceito de

desempate;

c - caso ainda ocorra o empate, nova luta será realizada por atletas escolhidos por cada

equipe entre os titulares, com tempo e prorrogações normais sem “Hantei”;

d - ainda existindo o empate, após os combates entre os titulares, lutas subseqüentes serão

realizadas por atletas reservas, e

e - ainda assim, persistindo o empate haverá sorteio.

Artigo 52 - Nas disputas das categorias individuais em caso de empate será feita uma única

prorrogação de tempo igual ao da luta, zerando-se todas as marcações, advertências e

penalidades ocorridas no tempo regulamentar do combate, contudo a conduta do atleta

deverá ser considerada caso a decisão vá para o “Hantei”.

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Parágrafo Único - O atleta que conquistar o 1º ponto (Wazari ou Ippon) nessa prorrogação

será declarado vencedor, caso o empate persista, o combate será decidido por “Hantei”

(voto dos Árbitros ).

Artigo 53 - Nas competições por equipes interclasses caso ocorram empates, tanto pelo

número de vitórias, ou pelo total de pontos, ou ainda pelo número de “Ippons”, nova luta será

realizada começando pela classe adulta.

§ 1º - Caso necessite, a segunda luta será com o atleta da classe cadete e assim

sucessivamente na ordem decrescente das classes.

§ 2º - Não havendo decisão haverá sorteio.

§ 3º - O Médico do evento constatando que um dos atletas titulares estar incapacitado de

continuar a lutar, o atleta reserva poderá substituí-lo.

CAPÍTULO IV - DOS MÉTODOS DE COMPETIÇÃO – SHI-AI KUMITE Artigo 54 - As Regras Interestilos adotará como método oficial o sistema “SHOBU-IPPON

HAN”, que consiste na disputa por 1½ (um ponto e meio) dentro do tempo de duração da

competição.

Parágrafo Único - Quando houver intercâmbio com outras organizações poderá, também,

adotar outros métodos.

CAPÍTULO V - DA DURAÇÃO DOS COMBATES – SHI-AI KUMITE Artigo 55 - A duração das lutas tanto no tempo regulamentar como na prorrogação será:

- de 3 (três) minutos corridos para as categorias 18 anos acima masculino, tanto

individual como equipe;

- de 2 (dois) minutos para as demais categorias, tanto masculino como feminino; bem

como nas competições de equipes interclasses.

Artigo 56 - O tempo de luta começa no momento em que o árbitro principal anuncia o seu

início (Shobu Ippon - Han Hajime !) e termina no exato momento do soar do gongo ou apito

do árbitro fiscal, quando, imediatamente o árbitro principal anunciará o seu término.

Parágrafo Único - O gongo é soberano e pontuações ocorridas após o seu soar serão

desconsideradas; porém, fatos de ordem disciplinar serão considerados.

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Artigo 57 - O cronometrista deverá avisar ao árbitro fiscal quando a marca do tempo de luta

faltar 30 ” (trinta segundos) para o seu término e este avisará ao árbitro principal através de

sinal convencionado.

CAPÍTULO VI - DA PONTUAÇÃO E DAS ÁREAS DO CORPO Artigo 58 - Determina-se o resultado de um combate quando:

a - um competidor conquista o “IPPON HAN” (um ponto e meio);

b - ao final do mesmo, um competidor obtém maior número de pontos que o seu oponente;

c - um competidor pontua durante a prorrogação (Enchosen);

d - após prorrogação sem pontos, os árbitros determinam o vitorioso (Hantei);

e - for aplicado uma desclassificação (Hansoku);

f - um competidor for desqualificado da competição (Shikaku);

g - for determinado à incapacidade ou a ausência do competidor (Kiken).

Artigo 59 - A pontuação “IPPON” se outorga quando as seguintes técnicas forem aplicadas:

a - qualquer “JODAN GERI” aplicado com contato controlado (semicontato) sem causar

danos ao oponente; na região onde não tiver proteção (pescoço) o controle tem que ser

total, sendo o ponto marcado; golpes sem controle, tocando e resvalando, sem hikiashi,

não serão pontuados e sim será penalizado com contato, de acordo com a gravidade do

mesmo.

b – a partir de um “Ashi-Barai” havendo desequilíbrio de um atleta, seguido de um outro

golpe consecutivo (“Tsuki”, “Geri” ou “Uchi”);

c - quando um atleta aplicar com controle qualquer golpe nas costas ou nuca do adversário;

d - aplicado o “Deai” (Sen-No-Sen);

e - técnicas de bloqueio com o tempo correto de contra golpe (Tai-No-Sen);

f - ocorrer movimentos (golpes pontuáveis) simultâneos com a projeção (Nage) e não haja

reação eficaz do oponente;

g - um ataque contínuo for concluído com sucesso (Renzu-Ku-Wasa);

h - o adversário estiver em estado de Mubobi (indefeso) e for concluído um golpe eficaz.

§ 1º – As técnicas acima mencionadas só serão pontuadas se atenderem aos requisitos de

distância, tempo e forma técnica.

§ 2º - Nas partes protegidas pelos protetores deverá haver contato controlado. Caso haja um

contato excessivo o golpe será anulado e o atleta punido.

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Artigo 60 - Em primeira instância, o quadro de árbitros deverá analisar a técnica aplicada

como “IPPON”, na sua ausência aplica-se “WAZA-ARI” ou não considera.

Artigo 61 - Uma vitória por “HANSOKU, KIKEN ou SHIKAKU” valerá um “IPPON HAN.”

Artigo 62 - Os ataques são limitados às seguintes áreas do corpo: cabeça, rosto e pescoço;

tórax, abdômen e costas; ataques desferidos nos ombros e nos omoplatas não serão

pontuados.

Parágrafo único – Todos os golpes identificados como sendo técnicas de Karatê-Dô poderão

ser aplicados.

Artigo 63 - Ao ser anunciado “YAMÉ”, nenhuma técnica executada após será válida.

Artigo 64 - Quando um competidor de dentro da área de competição aplicar uma técnica

pontuável em outro que estiver fora da área, tendo o árbitro principal não anunciado “YAME”,

valida-se o ponto e penaliza-se o outro adversário com “Jogai”.

Artigo 65 - Nenhum ponto será marcado quando um competidor golpear estando fora da

área de competição.

Artigo 66 - Golpes simultâneos (AIUCHI) não serão pontuados.

Parágrafo Único - Para uma observação mais apurada os árbitros devem ficar atentos a fim

de perceber quem marcou primeiro e validar o ponto.

Artigo 67 - Quando um competidor marcar um ponto e na mesma ação o oponente comete

uma infração, ganha o ponto conquistado e o ponto de acordo com a punição sofrida pelo

oponente, se for o caso. Artigo 68 - Quando um competidor marcar um ponto e na mesma ação comete uma

infração, perde o ponto que marcou e de acordo com a gravidade da mesma será

penalizado.

Artigo 69 - Após a aplicação de uma técnica um competidor realizar um comportamento

proibido (comemoração com gritos, rodopios exagerados,etc.) tentando induzir os árbitros,

nenhum ponto será marcado.

Parágrafo Único - O atleta infrator deverá ser punido a cada repetição, seguindo-se a escala

de penalidades: “CHUIKOKU, KEIKOKU e HANSOKU CHUI.”

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Artigo 70 - Ao se iniciar um combate o cumprimento formal já foi realizado, e caso algum

atleta tente novamente se aproximar de seu oponente para outros gestos de cumprimento e

este por sua vez aplicar uma técnica pontuável o ponto será marcado.

CAPÍTULO VII - DO JULGAMENTO DAS TÉCNICAS E DA COMPETIÇÃO Artigo 71 - O padrão de julgamento das técnicas pontuáveis é estabelecido como se segue:

a - postura correta e atitude admirável;

b - presença de espírito e compaixão;

c - distância e sincronismo adequados;

d - compreensão correta dos alvos;

e - oportunidade de ataque eficaz num determinado ângulo aberto do oponente.

Artigo 72 - Os fatores de julgamento no “HANTEI” de uma competição baseiam-se na

seguinte ordem:

a - existência e a qualidade de pontos conquistados;

b - existência de penalidades;

c - versatilidade das técnicas aplicadas;

d - quantidade de ataques vigorosos;

e - demonstração de espírito de luta;

f - demonstração de superioridade técnica, tática e estratégica.

CAPÍTULO VIII - DAS TÉCNICAS E COMPORTAMENTOS PROIBIDOS Artigo 73 - As técnicas proibidas são:

a - aquelas que façam contatos danosos nas áreas não protegidas pelos protetores;

b - aquelas que façam contatos excessivos nas áreas protegidas pelos protetores;

c - ataques ao órgão genital e articulações;

d - projeções perigosas que por suas características possam prejudicar a habilidade do

oponente em cair ao solo com segurança;

e - golpes que pelas próprias características não possam ser controlados;

f - ataques diretos e repetidos contra as mãos, braços, coxas e pernas;

g - “Ashi-Barai” acima do tornozelo;

h - golpes “Jodan” que passam sem controle (Tsuki, Geri ou Uchi) pela frente ou pelo lado

da cabeça.

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Parágrafo Único - Todos estes casos deverão ser penalizados de acordo com a gravidade

dos mesmos.

Artigo 74 - Quando houver um contato subentendido excessivo, o árbitro principal só deverá

marcar a penalidade depois de ouvido o laudo do médico.

Artigo 75 - As lesões preexistentes deverão ser observadas pelos árbitros antes do início

dos combates, para que não influenciem nas decisões futuras em caso de contato proibido.

Artigo 76 - Um chute acidental ou não na região genital deve ser penalizado pelo árbitro

principal, de acordo com a gravidade do mesmo.

Artigo 77 - Os comportamentos proibidos são:

a - saídas repetidas da área de competição e movimentos que façam perder tempo na luta;

b - qualquer comportamento descortês por parte de um dos competidores para com o outro

ou para com os árbitros;

c - fingir-se machucado com gestos, reclamações ou simulações para obter vantagens.

Parágrafo Único – Tanto nas competições individuais como nas por equipes, técnicos

credenciados dos respectivos atletas poderão ficar sentados nas laterais do “Koto”, dando

instruções sutis aos mesmos, contudo, não podem interromper o andamento das lutas quer

seja por palavras, atos ou simulações. Caso eles não obedeçam, o árbitro principal deverá

solicitar a saída do técnico da área de competição. Se o mesmo não quiser sair o árbitro

principal penalizará o seu atleta de acordo com a gravidade da falta.

Artigo 78 - No controle dos golpes deve ser observado o seguinte:

a - as técnicas que tocam o oponente serão consideradas, mas aquelas que causarem

ferimentos por falta de controle devem ser punidas.

b - no caso de técnicas com as pernas, uma maior tolerância deve ser dada desde que não

causem danos físicos ao oponente.

Artigo 79 - O “Jogai” ocorre quando qualquer parte do corpo de um competidor tocar o solo

fora da área de competição.

Parágrafo Único - A seqüência de saídas será penalizada da seguinte maneira:

a - na primeira saída a penalidade será uma advertência verbal (Chuikoku);

b - na segunda saída à penalidade será “Keikoku” para o competidor que saiu e “Wazari”

para o outro oponente;

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c - na terceira saída à penalidade será “Hansoku Chui” para o competidor que saiu e “Ipon”

para o outro oponente; finalizando o combate por ter concluído o “Ipon Han”.

CAPÍTULO IX - DAS PENALIDADES Artigo 80 - As penalidades que serão impostas pelo árbitro principal serão as seguintes:

a - “Chuikoku” - é apenas uma advertência ao competidor por uma ação proibida sem maior

gravidade;

b - “Keikoku” - aplica-se por uma infração de relativo grau de gravidade ou por infrações

acumuladas, outorgando-se um “Wazari” ao oponente;

c - “Hansoku Chui” - aplica-se por infrações de maiores gravidades ou menores acumuladas,

outorgando-se um “Ipon” ao oponente.

d - “Hansoku” - aplica-se por infrações seríssimas onde o competidor é desclassificado,

outorgando-se vitória ao oponente.

e - “Shikaku” - é a penalidade que equivale a total desqualificação de um competidor ou

equipe num evento.

§ 1º - O caput da letra “e” só poderá ser determinado após consulta ao quadro de árbitros, ao

chefe de área (Koto) e a depender da gravidade dos fatos o caso pode ser transferido para a

Comissão de Arbitragem presente ao evento.

§ 2º - O “Shikaku” só pode ser imposto quando um competidor comete um ato que macule a

honra e o prestígio do Karatê-Dô. Quando isto acontece, confisca-se o seu crachá e o proíbe

de continuar nas competições, podendo também receber uma punição mais severa

eliminando-o de outros eventos.

§ 3º - Quando um competidor recebe um “Hansoku” ou “Shikaku”, os pontos do oponente

totalizam “Ippon Han”.

Artigo 81 - As punições impostas serão as seguintes:

a - “Atenai Yoni” (Contato) - refere-se ao explícito no artigo 73 e suas letras. A punição pode

ser gradativa ou direta, dependendo da gravidade dos fatos.

b - Comportamento Proibido - refere-se ao explícito no artigo 77 e seu parágrafo. A punição

também pode ser gradativa ou direta, dependendo da gravidade dos fatos.

c - “Jogai” - refere-se ao explícito no artigo 79, seu parágrafo único e suas letras. A punição

será sempre gradativa.

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Parágrafo Único - As penalidades serão impostas distintamente, ou seja, uma advertência

(Chuikoku) aplicada no contato não será motivo para ser marcado a seguir um “Keikoku”

caso aconteça um “Jogai”.

Artigo 82 - Quando o árbitro principal anunciar uma pontuação ou uma penalidade, deve

seguir a seguinte ordem:

a - PONTUAÇÃO:

I - cor defendida pelo atleta (Aka ou Shiro);

II - direção do golpe (Jodan, Chudan ou Gedan);

III - classificação do golpe (Tsuki, Geri ou Uchi);

IV - qualidade do ponto (Ipon ou Wazari).

b - PENALIDADE:

I - cor defendida pelo atleta punido, mostrando o gesto característico da infração;

II - anunciar o grau da infração apontando o dedo indicador à altura correspondente à

penalidade que está sendo imposta:

“Keikoku” - na direção do pé;

“Hansoku Chui” – na direção do tórax; e

“Hansoku” - na direção do rosto.

III - citar a cor defendida pelo oponente e anunciar a pontuação correspondente à

penalidade aplicada.

IV - como exemplo podemos citar: (contato médio de Shiro) = “SHIRO ! ATENAI YONI,

KEIKOKU. AKA ! WAZARI.”

Artigo 83 – Atribuir-se-á uma advertência quando um competidor comete uma falta leve.

(Aquela que não reduz o potencial técnico de seu oponente)

Artigo 84 – Atribuir-se-á uma penalidade maior, mesmo por faltas leves, quando se

perceber que um competidor tirou o potencial técnico de vitória do seu oponente.

Artigo 85 - Um “Hansoku” se impõe em conseqüência de penalidades acumuladas, mas

também se pode aplicá-lo diretamente por infrações às Regras.

Artigo 86 - “Kiken” é uma decisão que o árbitro principal aplica quando um competidor está

ausente, nega-se a continuar lutando ou é excluído da competição anteriormente pelo

árbitro.

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Parágrafo Único - As causas para abandonar um combate podem incluir lesões não

atribuídas ao oponente. CAPÍTULO X - DOS FERIMENTOS E ACIDENTES Artigo 87 - Quando um atleta recebe um “KIKEN” ou é declarado incapaz de continuar

lutando pelo médico do evento, o seu crachá é recolhido pelo chefe de área,

impossibilitando-o de continuar competindo.

Artigo 88 - Quando um competidor lesionado ganhar um combate por desclassificação do

oponente, não poderá lutar novamente sem a autorização do médico do evento; e caso ele

ganhe novamente pelo mesmo motivo será excluído imediatamente de qualquer outro

combate.

Artigo 89 - Quando um competidor estiver machucado, o árbitro suspenderá o combate e

chamará o médico do evento imediatamente, caso o mesmo demore, o árbitro dará a ajuda

necessária até a sua chegada e, em algumas circunstâncias deverá prestar-lhe os primeiros

socorros médicos.

Artigo 90 - O médico é o autorizado a diagnosticar, atender e tratar qualquer lesão

provocada no combate nos atletas, também podendo fazer as recomendações necessárias

para a segurança dos mesmos.

Artigo 91 – Quando um competidor cair, for projetado ou for nocauteado e que não ficar em

pé, na posição de prontidão (YOI) em 10 (dez) segundos, será interpretado pelo árbitro

principal como incapaz de continuar lutando e o tempo de combate será encerrado.

Artigo 92 - O início de contagem dos 10 (dez) segundos pelo cronometrista será

determinado pelo árbitro principal.

Parágrafo Único - O quadro de árbitros decidirá por “Kiken”, “Keikoku” ,“Hansoku-Chui”,

“Hansoku” ou “Shikaku”, de acordo com o caso e o parecer do médico.

Artigo 93 - A contagem dos 10 (dez) segundos será iniciada sempre que: o atleta se

abaixar, ajoelhar, curvar ou ficar impossibilitado de voltar espontaneamente à posição

original de combate, devido a golpes recebidos naquela luta; ou a mal-estar provocado por

doença ou por lesões ocorridas em lutas anteriores, ou também por simulações e/ou

fingimentos.

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Parágrafo Único - Considerações desse tipo ajudarão o quadro de árbitros a decidir se o

competidor lesionado deve ser declarado perdedor por “Kiken” ou se o oponente deve ser

penalizado pela sua infração.

Artigo 94 - Nos casos de abertura de contagem de 10 (dez) segundos o árbitro principal

deverá:

I - chamar o médico com urgência;

II - ficar alerta ao encerramento do mesmo;

III - dar continuidade ao combate caso a contagem não foi completada;

IV - consultar o quadro de árbitros caso a contagem for concluída para decidir sobre o

ocorrido;

V - anunciar a decisão do quadro de árbitros.

§ 1º - Caso haja consenso de que a lesão é devida ao golpe pontuado, o árbitro principal

deverá anular o ponto e punir de acordo com a gravidade o atleta que desferiu o ataque.

§ 2º - Caso o árbitro principal já tenha anunciado o “Yamé” e acontecer o acidente, não

haverá contagem de 10 (dez) segundos; deverá parar o combate e chamar o médico, neste

caso de acordo com a gravidade o atleta que provocou o acidente deverá ser punido.

Artigo 95 - Quando o árbitro principal anunciar a pontuação de um dos competidores e,

antes de anunciar “Tsuzukete Hajime” (reinicio do combate), perceber que o atleta que

recebeu o golpe pontuado está sangrando ou lesionado deverá cancelar o ponto e decidir

sobre possíveis punições, de acordo com o diagnóstico médico e o quadro de árbitros.

CAPÍTULO XI - DO PROTESTO Artigo 96 - Todo o protesto que tenha qualquer relação com o evento deve ser apresentado

por escrito e assinado pelo Presidente ou representante oficial da entidade.

Artigo 97 - Ao entrar com um protesto, o signatário deverá fazê-lo mediante o pagamento de

depósito temporário da quantia prevista na Tabela de Custos Operacionais (TCO) da CKIB.

Artigo 98 - De posse do protesto, o Conselho de Arbitragem se reunirá com o requerente

para que ele prove o seu questionamento.

§ 1º - Ouvido o requerente, o Conselho analisará o protesto utilizando todos os meios que

estiver ao seu alcance.

§ 2º - Se o Conselho considerar que o protesto é válido o depósito será reembolsado.

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§ 3º - Se o Conselho considerar que o protesto não é válido, o depósito será confiscado em

favor da entidade promotora do evento.

Artigo 99 - Independente do julgamento do protesto, o resultado já anunciado de um

combate não poderá ser alterado, cabendo apenas punição aos infratores.

TÍTULO IV - DO SISTEMA DE ARBITRAGEM DE COMPETIÇÃO “SHI-AI KATA”

CAPÍTULO I - DA COMPETIÇÃO Artigo 100 – A área de competição será um quadrado de 8x8 metros com a superfície lisa e

livre, não podendo permanecer nas mesmas pessoas, cartazes publicitários ou qualquer tipo

de objeto que possa dificultar os movimentos dos competidores.

Artigo 101 - O piso emborrachado de muita maciez usado para as competições de “Shia-ai

Kumite” não deve ser usado para as competições de “Shi-ai Kata”, com exceção daqueles

mais rígidos e aprovados pelo Diretor responsável do evento.

Artigo 102 - Uma competição de “Shi-ai Kata” abrange disputas individuais e equipes

sincronizadas.

Artigo 103 – Nos campeonatos nacionais, as competições individuais serão realizadas em

duas rodadas: na primeira, classificam-se os 8 melhores atletas para a segunda rodada; que

executarão outro “Kata” e o somatório das duas médias – da primeira e da segunda rodada -

qualifica os 3 primeiros atletas como vencedores.

§ 1º - na primeira rodada, quando houver empate, nenhum atleta poderá repetir o “Kata”.

§ 2º - na segunda rodada, quando houver empate nas classificações, nenhum atleta poderá

repetir o “Kata” apresentado nem na 1ª, nem na 2ª rodada.

§ 3º - os atletas yudansha (Faixas Pretas), das classes juvenil, cadete, adulto, sênior, máster

e veterano só deverão apresentar “Kata” superior de seu estilo. Os atletas dente-de-leite,

guri, mirim e infantil e os Dangai (até Faixas Marrons), poderão apresentar “Kata” básicos

e/ou superiores.

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Artigo 104 – Nos campeonatos nacionais, as competições por equipes serão realizadas em

duas rodadas: na primeira, classificam-se as 4 (quatro) melhores para a segunda rodada;

que executarão outro “Kata” e o somatório das duas médias – da primeira e da segunda

rodada - qualifica as 3 primeiras como vencedoras.

§ 1º - na primeira rodada, quando houver empate, as equipes não poderão repetir o “Kata”.

§ 2º - na segunda rodada, quando houver empate nas classificações, qualquer um dos

“Kata” apresentado poderá ser repetido.

§ 3º - as equipes “C” e “Mistas”, só deverão apresentar “Kata” superior de seu estilo. As

demais poderão apresentar “Kata” básicos, intermediários e/ou superiores.

Artigo 105 - Não haverá lista de “Shitei Kata”, qualquer dos “Kata” avançado ou não de

todos os estilos, serão considerados aptos para concorrerem.

Artigo 106 - Os “Kata” deverão ser executados segundo as tradições dos Estilos e de suas

respectivas Linhagens, sendo que nenhuma variação será permitida.

Artigo 107 - A apresentação do “Kata” em equipe é livre na formação dos atletas, não há

necessidade de que os mesmos olhem na mesma direção.

Artigo 108 - As coreografias usadas com freqüência por equipes, quando adentram a área

de competição, não deverão influir no critério de julgamento do “Kata” apresentado; pois as

mesmas não fazem parte do conteúdo técnico dos mesmos, nem tampouco da linha de

“Enbusen”.

Artigo 109 - Todos os atletas deverão apresentar os seus crachás de identificação a cada

rodada.

CAPÍTULO II - DO QUADRO DE ÁRBITROS Artigo 110 - Um quadro com 5 (cinco) árbitros deverá ser designado pelo Diretor de

Arbitragem para cada área de competição.

Parágrafo Único – Os árbitros, quando possível, deverão ser sempre de nível “A”.

Artigo 111 - Em cada mesa controladora dos trabalhos administrativos deverá estar o

anotador com suas respectivas súmulas e o anunciador.

Artigo 112 - Os árbitros ficarão sentados nos cantos da área de competição, usando placas

que contém numeração própria para emitirem as suas avaliações. +

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Parágrafo Único - Ao sinal do árbitro principal (um silvo de apito longo seguido de um curto),

as placas com os pontos serão levantadas pelos árbitros com a mão direita; no segundo

sinal (um silvo de apito curto), os árbitros girarão as mesmas (180° ) para as observações do

público e dos técnicos; no terceiro sinal (silvo curto) as descerão.

CAPÍTULO III - DA PONTUAÇÃO Artigo 113 - O resultado de cada rodada de uma competição de Kata é determinado pela

soma dos pontos acumulados pelos competidores ou por outro critério adotado pelo comitê

organizador.

§ 1º - Anunciadas as 5 (cinco) notas, serão excluídas a maior e a menor, somando-se as

intermediárias. Em caso de empate na primeira rodada serão adotados os seguintes

critérios, até que haja o desempate: 1º - acrescenta-se a maior nota viva; 2º - acrescenta-se

a 2ª maior nota viva; e 3º - acrescenta-se a menor nota viva. Caso ainda persista o empate,

novo “Kata” deverá ser executado pelos competidores.

§ 2º - Anunciadas as 5 (cinco) notas, serão excluídas a maior e a menor, somando-se as

intermediárias. Em caso de empate na segunda rodada serão adotados os seguintes

critérios, até que haja o desempate: 1º - acrescenta-se a maior nota viva da 1ª rodada; 2º -

acrescenta-se a maior nota viva da 2ª rodada; 3º - acrescenta-se a 2ª maior nota viva da 1ª

rodada; 4º - acrescenta-se a 2ª maior nota viva da 2ª rodada; 5º - acrescenta-se a menor

nota viva da 1ª rodada; 6º - acrescenta-se a menor nota viva da 1ª rodada. Caso ainda

persista o empate, novo “Kata” deverá ser executado pelos competidores.

Artigo 114 - Na primeira rodada as notas devem oscilar entre os valores de 7,0 a 9,0 e na

segunda entre 8,0 a 10,0.

Artigo 115 - Quando houver número igual ou abaixo de 8 competidores, haverá apenas uma

rodada.

CAPÍTULO IV - DOS CRITÉRIOS PARA DECISÃO Artigo 116 - Para uma avaliação correta das competições de “Kata”, os seguintes critérios

de julgamento devem ser observados pelos árbitros:

a - seqüência correta;

b - intensidade da velocidade, força e elasticidade das técnicas;

c - deslocamentos rápidos e suaves;

d - compreensão da aplicabilidade das técnicas;

e - características do “Kata” bem destacadas;

f - visão (chakugan) e respiração corretas;

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g - posturas adequadas para cada técnica;

h - formas e direções dos golpes;

i - linha de enbusen;

j - existência de movimentos em exagero;

l - existência de movimentos artificiais;

m - continuidade de forma suave apesar de algum erro;

n - continuidade após hesitação momentânea;

o- pequeno desequilíbrio;

p - grande desequilíbrio;

q - outros.

Parágrafo Único - Além dos critérios citados, nas competições sincronizadas (equipes) deve-

se observar também o sincronismo entre os atletas.

Artigo 117 - Será definida a desclassificação de um atleta ou equipe nos seguintes casos:

a - interrupção do “Kata”;

b - alteração ou apresentação diferente do “Kata” anunciado;

c - desistência.

Nesses casos, os árbitros usarão a nota mínima para qualificar a apresentação.

Artigo 118 - Para melhor orientação às observações dos árbitros, usando como referência a

qualidade do “Kata” apresentado mediante o exposto nos artigos 116 e 117, os mesmos

devem dar as seguintes notas, tomando-as como base entre 7e 9:

A KATA EXCELENTE 8,4 ACIMA

B KATA MUITO BOM 8,2 OU 8,3

C KATA BOM 8,0 OU 8,1

D KATA REGULAR 7,9 OU 7,8

E KATA FRACO 7,7 OU 7,6

F KATA PÉSSIMO 7,5 ABAIXO

§ 1º - Qualifica-se um “Kata” como “BOM”, “MUITO BOM” e “EXCELENTE” quando o atleta

na sua apresentação caracterizar todos os itens constantes no Artigo 116 e suas letras de

“a” a “i”, de forma a demonstrar compreensão das aplicabilidades das técnicas e a

qualificação dar-se-á de acordo com a intensidade da apresentação.

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§ 2º - Qualifica-se um “Kata” como “REGULAR”, “FRACO” e “PÉSSIMO” quando o atleta na

sua apresentação não alcançar as qualidades inerentes existentes no Artigo 116 e suas

letras de “a” a “i”, e durante a sua apresentação esteja enquadrado nas observações das

letras de “j” a “q”, e no artigo 117 e suas letras, e a qualificação dar-se-á de acordo com a

intensidade da apresentação.

CAPÍTULO V - DA APRESENTAÇÃO DO KATA Artigo 119 - Após a chamada do atleta ou da equipe, os mesmos se deslocarão até a frente

da área de competição, cumprimentando-a e em seguida adentrando-a, no meio da área ou

num local pré-determinado cumprimentará o árbitro principal, que imediatamente solicitará o

nome do “Kata” que será apresentado.

Parágrafo Único - Após a sua execução, o atleta/equipe aguardará o anúncio do seu total de

pontos conseguidos, e em seguida sairá da área.

Artigo 120 - O árbitro principal deverá reunir os seus auxiliares nos seguintes casos:

a - quando se reconhecer um ato de infração ou erro do atleta;

b - quando ocorrer qualquer acidente com o atleta;

c - quando houver uma solicitação por parte do árbitro fiscal ou chefe de área;

d - quando houver questionamentos com relação à pontuação;

e - quando houver uma solicitação de um árbitro auxiliar entendida como necessária;

f - quando achar necessário.

Artigo 121 - Após o julgamento dos árbitros, o anunciador lerá em voz alta as pontuações

obtidas pelo atleta ou equipe, começando pelo árbitro principal em sentido horário, enquanto

que o anotador fará os registros em formulário próprio para cálculos e posterior anúncio da

pontuação final.

TÍTULO V - TERMINOLOGIA, SÍMBOLOS, GESTOS, MEDIDAS OFICIAIS, POSICIONAMENTOS E DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

CAPÍTULO I - DA TERMINOLOGIA Artigo 122 - A terminologia oficial para as disputas de “Shia-ai Kumite” é a seguinte:

NAKAE Atletas adentrem à área de competição SHOBU IPON HAN. HAJIME! Começar a luta

YAME Parar o combate MOTO NO ICHI Voltar à posição original

TSUZUKETE...HAJIME ! Recomeçar a lutar TSUZUKETE... Continuar lutando, não pare...

ATOSHIBARAKU Faltam 30 segundos para o encerramento da luta JIKAN Pedido de tempo pelo árbitro principal

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SHUGO Chamada dos árbitros auxiliares ENCHOSEN Prorrogação

SHOBU, HAJIME ! Começar a prorrogação HANTEI Decisão

HIKIWAKE Empate TORIMASSEM Não é considerado

AIUCHI Técnicas simultâneas AKA ou SHIRO NO KATI Vitória do vermelho ou branco

AKA ou SHIRO IPON Um ponto para o vermelho ou branco AKA ou SHIRO WAZARI Meio ponto para o vermelho ou branco

CHUIKOKU Advertência leve, sem perda de pontos KEIKOKU Advertência média, com perda de ½ ponto

HANSOKU CHUI Advertência grave, com perda de 1 ponto HANSOKU Penalidade, com desclassificação

JOGAI Saída da área de competição SHIKAKU Desqualificação do atleta

KIKEN Perda por abandono, desistência ou ausência ATENAI YONI Contato excessivo, falta de controle de golpe que tenha ou não

atingido o oponente WAZARI Meio ponto

IPON Um ponto

CAPÍTULO II – DOS SÍMBOLOS Artigo 123 - Os símbolos utilizados nas súmulas são os seguintes:

KATI � VITÓRIA MAKE X DERROTA

HIKIWAKE EMPATE IPON 1 PONTO

WAZARI O ½ PONTO JOGAI J SAÍDA

JOGAI KEIKOKU JK SAÍDA COM PERDA DE ½ PONTO “ HANSOKU CHUI JC SAÍDA COM PERDA DE 1 PONTO

COMPORTAMENTO C INFRAÇÃO “ KEIKOKU CK INFRAÇÃO COM PERDA DE ½ PONTO

“ HANSOKU CHUI CC INFRAÇÃO COM PERDA DE 1 PONTO ATENAI YONI A CONTATO

“ KEIKOKU AK INFRAÇÃO COM PERDA DE ½ PONTO “ HANSOKU CHUI AC INFRAÇÃO COM PERDA DE 1 PONTO

HANSOKU H DESCLASSIFICAÇÃO SHIKAKU S DESQUALIFICAÇÃO

KIKEN K DESISTÊNCIA

CAPÍTULO III - DAS GESTICULAÇÕES DOS ÁRBITROS Artigo 124 - Este Capítulo será anunciado através do Anexo II.

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CAPÍTULO IV - DAS MEDIDAS OFICIAIS Artigo 125 - As medidas oficiais de uma área de competição, tanto para “Kata” como para

“Kumite”, são:

CAPÍTULO V - DOS POSICIONAMENTOS Artigo 126 - As posições dos árbitros e atletas para o cumprimento inicial é o seguinte:

8 m

⇒ 1m ⇐

⇒ 3m ⇐

2 1 4

K U M I T E

Atletas de kata

árbitros

K U M I T E

A T L E T A S

A T L E T A S

Kata Kumite (3 ou 5) 3 5

0 0 0 0 0 0 0

/

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Artigo 127 - Posições para disputa de “Kata”: Artigo 128 - Posições para disputa de “Kumite”:

1

2

3 4

5

atletas

1 – árbitro principal 2,3,4,5 – árbitros auxiliares

M e s a

2

3 4

5

1 – árbitro principal 2,3,4,5 – árbitros auxiliares 6 – árbitro fiscal A e B – atletas

A T L E T A S

1

A T L E T A S

A B

M e s a 6

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CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS Artigo 129 - Quando da abertura dos eventos oficiais, durante o desfile das entidades

participantes devem ser executadas marchas esportivas, conforme preferência da

organização.

Artigo 130 - Após o desfile, será realizada a abertura oficial de acordo com a programação

da entidade promotora do evento.

Artigo 131 - Enumeramos abaixo o material, mínimo, necessário utilizado numa competição:

01 Aparelhagem de som completo e de ótima qualidade.

02 Fitas cassete com as marchas esportivas e Hinos.

03 Mastros para o hasteamento das bandeiras (se for o caso)

04 Pódium - paras três primeiras colocações ou mais.

05 Premiação, brindes, certificados, diplomas.

06 Material de divulgação e propaganda.

07 Súmulas das competições e material necessário para o controle dos anotadores.

08 Material de expediente necessário para o desenvolvimento dos trabalhos.

09 Protetores

10 Cronômetros, gongos, apitos, companhia, etc.

Artigo 132 - Listamos abaixo o material médico necessário utilizado numa competição:

A Ambulância com sistema de UTI ou em condições de aplicar os primeiros socorros,

acompanhada de um médico e um enfermeiro, em prontidão, prontos para atender ou

remover em caso de necessidade.

B Material usado na mesa médica interna nas áreas de competições para os primeiros

socorros:

- Remédios (cada médico tem suas preferências, perguntar antes).

- Algodão, gaze, esparadrapo, papel toalha, luvas de borracha, sacos de lixo, álcool, gelo,

maca,etc..

- Imobilizadores ortopédicos.

- Aparelho de oxigênio com máscara e tubos.

- Materiais de sutura cirúrgica completo.

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Parágrafo Único - Nunca se deve colocar a mesa do médico próxima dos convidados por

razões óbvias.

Artigo 133 - O pessoal da organização e segurança devem vestir camiseta com a palavra

“ORGANIZAÇÃO” e tem como objetivo:

a - garantir a limpeza, montar e desmontar as áreas;

b - distribuir os protetores, cadernos de notas, etc.

c - dar assistência aos mesários e à mesa central;

d - colocarem-se em pontos estratégicos e estarem a postos para qualquer emergência;

e - seguir orientação do Diretor do Evento;

f - não deixar atletas ou pessoas circularem em área não permitida;

g - outros.

Artigo 134 – Este Regulamento foi reformado pela Assembléia Geral Ordinária, realizada no

dia 20 de julho de 2001, na Cidade de Aracaju-SE, e entrará em vigor depois de cumpridas

as formalidades legais e poderá ser alterado em qualquer época, também em Assembléia

Geral, por maioria simples dos votos dos presentes.

Artigo 135 - O Presidente da CKIB expedirá cópia da presente legislação a todas às

entidades afiliadas, que se incumbirão de adaptar seus Regulamentos num prazo de no

máximo 120 (cento e vinte) dias.

Artigo 136 – Este Regulamento, sem prejuízo do que estabelece o seu Artigo 1º,

regulamenta e disciplina as competições em todo o território nacional e foi atualizado em 15

de julho de 2005.

VER ANEXO I, II, III e IV NAS PRÓXIMAS PÁGINAS

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- ANEXO I -

– CAMP. BRASILEIRO INTERESTILOS - MODALIDADES E CATEGORIAS

CATEGORIA INICIANTE: DO 5° KYU AO 3°KYU (F. VERDE)

KATA INDIVIDUAL – MASCULINO CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE

SISTEMA 01 CRIANÇA

QUALQUER GRADUAÇÃO ATÉ 7

02 GURI 8 / 9 03 MIRIM

DE VERMELHA (OU EQUIVALENTE)

A VERDE

10 / 11 04 INFANTIL 12 / 13 05 JUVENIL 14 / 15 06 CADETE 16 / 17 07 ADULTO + 18

KUMITE INDIVIDUAL – MASCULINO

CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE CATEGORIA

TEMPO 08 GURI QUALQUER GRADUAÇÃO 8 / 9 ABSOLUTO

09 MIRIM - A

DE VERMELHA (OU EQUIVALENTE)

A VERDE

10 / 11 – 1,45 m 10 MIRIM – B 10 / 11 + 1,45 m 11 INFANTIL - A 12 / 13 – 1,50 m 12 INFANTIL - B 12 / 13 + 1,50 m 13 JUVENIL - A 14 / 15 – 1,60 m 14 JUVENIL - B 14 / 15 + 1,60 m 15 CADETE - A 16 / 17 – 60 KG 16 CADETE – B 16 / 17 + 60 KG 17 ADULTO + 18 ABSOLUTO

KATA INDIVIDUAL – FEMININO

CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE

SISTEMA 18 CRIANÇA

QUALQUER GRADUAÇÃO ATÉ 7

19 GURI 8 / 9 20 MIRIM

DE VERMELHA (OU EQUIVALENTE)

A VERDE

10 / 11 21 INFANTIL 12 / 13 22 JUVENIL 14 / 15 23 CADETE 16 / 17 24 ADULTO + 18

KUMITE INDIVIDUAL – FEMININO

CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE CATEGORIA

TEMPO 25 GURI QUALQUER GRADUAÇÃO 8 / 9 ABSOLUTO

26 MIRIM - A

DE VERMELHA (OU EQUIVALENTE)

A VERDE

10 / 11 – 1,42 m 27 MIRIM – B 10 / 11 + 1,42 m 28 INFANTIL - A 12 / 13 – 1,48 m 29 INFANTIL - B 12 / 13 + 1,48 m 30 JUVENIL - A 14 / 15 – 1,57 m 31 JUVENIL - B 14 / 15 + 1,57 m 32 CADETE - A 16 / 17 – 50 KG 33 CADETE – B 16 / 17 + 50 KG 34 ADULTO + 18 ABSOLUTO

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CATEGORIA SUPERIOR: A PARTIR DO 2° KYU (FAIXA ROXA)

KATA INDIVIDUAL – MASCULINO

CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE

SISTEMA 35 MIRIM

ROXA A PRETA

10 / 11

36 INFANTIL 12 / 13 37 JUVENIL 14 / 15 38 CADETE 16 / 17 39 AD. DANGAI ROXA E MARROM + 18 40 ADULTO

PRETA

18 / 29 41 SENIOR 30 / 39 42 VETERANO 40 / 45 43 MASTER 46 / 50 44 OURO 51 / 55 45 DIAMANTE + 56

KUMITE INDIVIDUAL – MASCULINO

CÓD. CLASSE GRADUAÇÃO IDADE CATEGORIA

TEMPO 46 MIRIM – A

ROXA A PRETA

10 / 11 – 1,45 m

47 MIRIM – B 10 / 11 + 1,45 m 48 INFANTIL – A 12 / 13 – 1,50 m 49 INFANTIL – B 12 / 13 + 1,50 m 50 JUVENIL – A 14 / 15 – 1,60 m 51 JUVENIL – B 14 / 15 + 1,60 m 52 CADETE – A 16 / 17 – 60 KG 53 CADETE – B 16 / 17 + 60 KG 54 JUNIORES 18 / 20 ABSOLUTO 55 ADULTO – A 21 / 35 – 65 KG 56 ADULTO – B 21 / 35 – 75 KG 57 ADULTO – C 21 / 35 + 75KG 58 SENIOR 36 / 42 ABSOLUTO 59 VETERANO 43 / 50 ABSOLUTO 60 MASTER + 51 ABSOLUTO

KATA INDIVIDUAL – FEMININO

CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE

SISTEMA 61 MIRIM

ROXA A PRETA

10 / 11

62 INFANTIL 12 / 13 63 JUVENIL 14 / 15 64 CADETE 16 / 17 65 AD. DANGAI ROXA E MARROM + 18 66 ADULTO

PRETA 18 / 29

67 SENIOR 30 / 40 68 VETERANO + 40

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KUMITE INDIVIDUAL – FEMININO CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE CATEGORIA

TEMPO 69 MIRIM – A

ROXA A PRETA

10 / 11 – 1,42 m

70 MIRIM – B 10 / 11 + 1,42 m 71 INFANTIL – A 12 / 13 – 1,48 m 72 INFANTIL – B 12 / 13 + 1,48 m 73 JUVENIL – A 14 / 15 – 1,57 m 74 JUVENIL – B 14 / 15 + 1,57 m 75 CADETE – A 16 / 17 – 50 KG 76 CADETE – B 16 / 17 + 50 KG 77 ADULTO – A 18 / 30 – 60 KG 78 ADULTO – B 18 / 30 + 60 KG 79 SENIOR 31 / 40 ABSOLUTO 80 VETERANO + 41 BSOLUTO

KATA EQUIPE – MASCULINO - 3 ATLETAS – 1 P/ ENTIDADE CÓD. CLASSE FORMAÇÃO

81 EQUIPE A Atletas até 15 anos 82 EQUIPE B Atletas + 16 anos

KATA EQUIPE – FEMININO - ATÉ 3 ATLETAS – 1 P/ ENTIDADE CÓD. CLASSE FORMAÇÃO

83 EQUIPE A Atletas até 15 anos 84 EQUIPE B Atletas + 16 anos

KATA EQUIPE MISTO - 5 ATLETAS – 1 P/ ENTIDADE CÓD. CLASSE FORMAÇÃO

85 Equipe única Formação: 4 M + 1 F; ou vice-versa; ou ainda 3 M + 2 F ou vice-versa

OBSERVAÇÃO: SISTEMA DE COMPETIÇÃO DE KATA EQUIPE: EQUIPES A – KATA LIVRE (QUALQUER KATA: Heian, Tekki ou superior constante da lista do Shitei Kata (Anexo III) EQUIPES B e MISTO – KATA SUPERIOR (constante da lista do Shitei Kata, Anexo III) KUMITE EQUIPE ADULTO – 1 P/ ENTIDADE - MASC. - 5 T + 1 R CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE ANOS PONTUAÇÃO TEMPO

86 ADULTO OPEN + 18 SHOBU-IPPON 2 ‘

KUMITE EQUIPE ADULTO –1 P/ ENTIDADE - FEM. - 3 T + 1 R CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE ANOS PONTUAÇÃO TEMPO

87 ADULTO OPEN +18 SHOBU-IPPON 2 ‘

KUMITE EQUIPE INTERCLASSES - 1 P/ ENTIDADE - MASC. - 5 T (SEM RESERVAS) CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE / ABS. PONTUAÇÃO TEMPO

88

Mirim

OPEN

10 / 11

SHOBU-IPPON

2 ‘ Infantil 12 / 13 Juvenil 14 / 15 Cadete 16 / 17 Adulto + 18

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KUMITE EQUIPE INTERCLASSES - 1 P/ ENTIDADE – FEM. - 5 T (SEM RESERVAS) CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE / ABS. PONTUAÇÃO TEMPO

89

Mirim

OPEN

10 / 11

SHOBU-IPPON

2 ‘ Infantil 12 / 13 Juvenil 14 / 15 Cadete 16 / 17 Adulto + 18

CATEGORIAS ESPECIAIS: BUNKAI KATA - 1 POR ENTIDADE CÓD CLASSE OBSERVAÇÕES RESULTADO

90

ADULTO MASCULINO (Parceiros livres)

- APLICAÇÃO DO KATA - GRAU DE DIFICULDADE - CRIATIVIDADE

Por notas = Kata

KATA ESPECÍFICO SHOTOKAN: KANKU-DAI - 1 POR ENTIDADE CÓD CLASSE OBSERVAÇÕES RESULTADO

91

ADULTO MASCULINO ( F. PRETA )

EXECUÇÃO DO KATA

POR BANDEIRADAS (Dois atletas competirão ao mesmo tempo)

KATA ESPECÍFICO SHORIN-RYU: ITOSU NO PASSAI - 1 POR ENTIDADE CÓD CLASSE OBSERVAÇÕES RESULTADO

92

ADULTO MASCULINO ( F. PRETA )

EXECUÇÃO DO KATA

POR BANDEIRADAS (Dois atletas competirão ao mesmo tempo)

KATA ESPECÍFICO GOJU-RYU: - 1 POR ENTIDADE CÓD CLASSE OBSERVAÇÕES RESULTADO

93

ADULTO MASCULINO ( F. PRETA )

EXECUÇÃO DO KATA

POR BANDEIRADAS (Dois atletas competirão ao mesmo tempo)

Obs.: As categorias Especiais não contarão “pontos/medalhas” para as entidades.

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- ANEXO II -

LISTA DOS KATAS (Relação dos Katas que poderão ser apresentados)

TOKUI KATA – ATÉ FAIXA VERDE SHOTOKAN SHORIN-RYU GOJU-RYU 1º AO 5º HEIAN 1º AO 5º PIAN Gekisai Dai Ichi + 1º TEKKI + 1º NAIHANCHI Gekisai Dai Ni Saifa Kihon Kata Obs.: A categoria até 9 anos que é OPEN os faixas mais graduados que a verde, só deverão competir, também, com os katas acima especificados. TOKUI KATA – FAIXA ROXA A PRETA DE 10 ATÉ 17 ANOS E FAIXA ROXA / MARROM ADULTO SHOTOKAN SHORIN-RYU GOJU-RYU 1º AO 5º HEIAN 1º AO 5º PIAN Seisan 1º AO 3º TEKKI 1º AO 3º NAIHANCHI SEIPAI BASSAI - DAÍ PASSAI - SHO SEIUNCHIN KANKU - DAÍ KUSANKU - DAI SHISOCHI JION KUSANKU – SHO UKE-NO-KATA ENPI JION

TOKUI KATA (KATA SUPERIOR)– FAIXA PRETA ADULTO SHOTOKAN

SHORIN-RYU GOJU-RYU

1. BASSAI DAÍ 13. GOJUSHIHO SHO 1. ITOSU NO PASSAI 1. SANSERU 2. BASSAI SHO 14. GOJUSHIHO DAÍ 2. PASSAI – DAI 2. SUPARIMPEI 3. KANKU DAÍ 15. NIJUSHIHO 3. KUSANKU - DAI 3. KURURUMFA 4. KANKU SHO 16. NIJUHACHIHO 4. KUSANKU – SHO 4. SEIRYU 5. JION 17. UNSU 5. JION 5. NIPAIPO 6. ENPI 18. MEYKIO 6. CHINTO 7. HANGETSU 19. MEYKIO NIDAN 7. GOJUSHI-HO 8. JITTE 20. SEIENCHI 8. TEESHO 9. CHINTE 21. SEIPAI 9. KORYU PASSAI 10. GANKAKU 22. JIIN 10. UNSHU 11. GANKAKU SHO 23. WANKAN 11. RYOKU 11. GANKAKU SHO 23. WANKAN 11. RYOKU 12. SOCHIN Obs.: O Tokui Kata de outros estilos serão anunciados posteriormente, quando tivermos os mesmos registrados e reconhecidos pela CKIB.

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- ANEXO III -

DAS GESTICULAÇÕES DOS ÁRBITROS

Árbitro Principal

NAKAE Árbitro Principal

SHOBU IPPON-HAN – HAJIME Entrada de atletas e Árbitro Principal

Iniciar combate por um ponto e meio ENCHOSEN – SHOBU - HAJIME

Prorrogação

Árbitro Principal

YAME Árbitro Principal

MOTO NO ICHI Interromper o combate Voltar à posição original

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Árbitro Principal

TSUZUKETE, HAJIME Árbitro Principal

JIKAN Recomeçar o combate Pedido de tempo

Árbitro Principal

JOGAI Árbitro Auxiliar

JOGAI Saída da área de combate Saída da área de combate

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Árbitro Principal CONTATO

Árbitro Auxiliar CONTATO

Contato excessivo Contato excessivo

Árbitro Principal Comportamento proibido

Árbitro Auxiliar Comportamento proibido

Árbitro Principal

KEIKOKU Árbitro Auxiliar

KEIKOKU Penalidade de meio ponto Penalidade de meio ponto

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Árbitro Principal

HANSOKU CHUI Árbitro Auxiliar

HANSOKU CHUI Penalidade de um ponto Penalidade de um ponto

Árbitro Principal

HANSOKU Árbitro Auxiliar

HANSOKU Penalidade perda do combate Penalidade perda do combate

Árbitro Principal

IPPON Árbitro Auxiliar

IPPON Aplicação de técnica perfeita. Vale um ponto Aplicação de técnica perfeita. Vale um ponto

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Árbitro Principal

WAZARI Árbitro Auxiliar

WAZARI Aplicação de técnica quase perfeita. Vale meio ponto Aplicação de técnica quase perfeita. Vale meio ponto

Árbitro Principal

NO KACHI (AKA / SHIRO) Árbitro Auxiliar

NO KACHI (AKA / SHIRO) Vitória (VERMELHO / BRANCO) Vitória (VERMELHO / BRANCO)

Árbitro Principal TORIMASSEM

Árbitro Auxiliar TORIMASSEM

Ponto não válido Ponto não válido

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Árbitro Principal

AIUCHI Árbitro Auxiliar

AIUCH Técnicas simultâneas Técnicas simultâneas

Árbitro Principal

Técnica bloqueada Árbitro Auxiliar

Técnica bloqueada

Árbitro Principal

Técnica fraca Árbitro Auxiliar

Técnica fraca

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Árbitro Principal Técnica perdida

Árbitro Auxiliar Técnica perdida

Árbitro Principal

Distância próxima demais Árbitro Auxiliar

Distância próxima demais

Árbitro Principal

Distância fora do alcance Árbitro Auxiliar

Distância fora do alcance

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Árbitro Principal

KIKEN Árbitro Principal

SHUGO Desistência Árbitro auxiliar chamado

Árbitro Principal

HIKIWAKE Árbitro Auxiliar

HIKIWAKE Empate Empate

Árbitro Auxiliar

MIENAI Árbitro Principal

SHIKAKU Eu não vi Desclassificado

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OBSERVAÇÃO: OS GESTOS APRESENTADOS FORAM ELABORADOS PELO CONSELHO DE ARBITRAGEM E EXECUTADOS PELO PROF. JOSÉ DOS SANTOS PEREIRA.

- ANEXO IV -

ORGANIZAÇÃO DE COMPETIÇÕES

01 - Partindo do princípio de que planejar é a determinação dos objetivos a serem

atingidos com a conseqüente ordenação dos meios para alcançá-los, podemos dizer que

uma competição desportiva obedece a um esquema desenvolvido em quatro etapas:

- Pesquisa: quando são avaliados todos os fatores possíveis de interferir em sua realização;

- Programação: determinada em função dos resultados anteriores;

- Execução: quando se cumpre à programação estabelecida;

- Avaliação: desenvolve-se antes, durante e após a competição.

02 - O êxito de uma competição vai depender da atenção dada aos seguintes fatores:

- recursos financeiros;

- recursos humanos necessários;

- instalação de material adequado;

- período e datas para a realização;

- registro dos interessados com inscrições;

- motivação dos participantes;

- divulgação necessária;

- avaliação.

03 - FORMAS DE COMPETIÇÕES I - Os dois tipos de competições mais utilizados para se desenvolver um evento são: torneio e campeonato. II - Torneio - competição de caráter eliminatório realizado num tempo relativamente curto,

onde o sistema de eliminatórias pode ser simples, consolação (é pouco utilizado) ou duplo.

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III - Campeonato - competição realizada num tempo mais longo em que todas as equipes se

enfrentam no mínimo uma vez; dentre os sistemas mais utilizados podemos destacar o

rodízio, simples ou duplo.

04 - Para facilitar a elaboração das chaves elaboramos, a seguir, o sistema eliminatório

simples:

I - Existem dois tipos de estratégia no processo de eliminatórias:

a - quando o total de competidores (ou equipes) é um número potência de 2, a chave é

elaborada com todos competindo na 1ª rodada; somente os vencedores passarão para as

seguintes rodadas até a rodada final.

b - quando o total de competidores (ou equipes) não é potência de 2, a chave é

elaborada com isenção de um ou mais competidores, a depender do número de

participantes; contanto que, na 2ª rodada sempre teremos o número de competidores igual a

potência de 2, passando-se a utilizar o mesmo processo citado na letra “a”.

c - os números potência de 2 são: 2, 4, 8, 16, 32, 64 ...

I I - Chave de eliminatória simples com 4 competidores.

a - Para conhecer o número de combates utilize a seguinte fórmula:

Número de Combates (NC) = Número de competidores (Nc) - 1

NC = Nc - 1, ou seja: NC = 4-1; concluindo, podemos afirmar que o NC é igual a 3.

1ª rodada 2ª rodada 1 A

III

II

I

A

C

A

4 D

3 C

2 B

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b - I , significa 1º combate; II , 2º combate; III , 3º combate, e assim sucessivamente.

III - Chave de eliminatória simples com 5 competidores. Número de Combates (NC) = Número de competidores (Nc) - 1

NC = Nc - 1, ou seja: NC = 5-1; concluindo, podemos afirmar que o NC é igual a 4.

Para conhecermos quantos atletas ficarão isentos de participarem na primeira rodada

recorra ao seguinte processo: o número superior a 5 que é potência de 2 é 8; subtraia 8-5 =

3; portanto, 2 competem e 3 competidores ficarão aguardando a segunda rodada para

competirem. Veja a chave: 1ª rodada 2ª rodada 3ª rodada (isento) 1 E

IV

II C

D

C

III

5

4

I

A

A

A 3 B

2 A

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IV - Chave de eliminatória simples com 6 competidores. Número de Combates (NC) =

Número de competidores (Nc) - 1

NC = Nc - 1, ou seja: NC = 6-1; concluindo, podemos afirmar que o NC é igual a 5.

Para conhecermos quantos atletas ficarão isentos de participarem na primeira rodada

recorra ao seguinte processo: o número superior a 6 que é potência de 2 é 8; subtraia 8-6 =

2; portanto, 4 competem e 2 competidores ficarão aguardando a segunda rodada para

competirem. Veja a chave:

1ª rodada 2ª rodada 3ª rodada 1

V - Alguns aspectos são importantes lembrar:

a - sempre na 2ª rodada o número de competidores tem que ser igual a potência de 2;

b - quando houver apenas 1 isento, coloque-o no final da chave;

c - quando o número de isentos é par, divida-os e coloque-os nas extremidades da chave;

d - quando o número de isentos é impar, coloca-se um a mais no final da chave

e - pode-se utilizar alguns critérios quanto à distribuição dos atletas ou equipes nas chaves:

ordem de inscrição, nível técnico, mais antigo, mais idoso, maior quantidade de títulos,

sorteio, etc.;

V

IV

II

III

I

6

5

4

3

2

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f - aconselhamos nunca colocar dois competidores ou equipes, de nível técnico reconhecido,

na mesma chave.

g - na hora da colocação dos nomes nas chaves, fazê-la sempre de cima para baixo.

VI - A eliminatória dupla é o processo que permite que todos os competidores derrotados

tenham uma segunda chance, utilizando-se, de uma 2ª chave chamada: “Chave dos

Perdedores”:

a - o competidor ou equipe para sair da competição tem que ser derrotado duas vezes

b - o vencedor da chave dos perdedores competirá na rodada final com o vencedor da chave

dos vencedores; porém, para que o mesmo seja declarado campeão deverá vencê-lo duas

vezes.

VII - Em competições de longa duração utiliza-se o sistema de “Rodízio”, onde todos os

competidores competem entre si, sendo vencedor aquele que somar o maior número de

pontos.

I - Organiza-se uma tabela de rodízio simples da seguinte maneira:

a - número de pontos: vitória = 2 pontos; empate = 1 ponto e derrota = 0 ponto

b - para se determinar o número de combates use a seguinte fórmula: NC = Nc (Nc-1) 2

NC = número de combates

Nc = número de competidores

c - quando o número de competidores é par:

- coloca-se o competidor, um de frente para o outro, em duas colunas verticais;

- faz-se uma rotação no sentido ante-horário, sendo que o primeiro da coluna da esquerda

será o fixo;

- a rotação é feita até que todos os competidores tenham lutado entre si.

- vejamos um exemplo: Rodízio simples com 4 competidores: 1ª rodada 2ª rodada 3ª rodada - Nº de combates realizados - Nº de rodadas 1 x 2 1 x 4 1 x 3 NC = 4 (4-1) = 4 (3) = 12 = 6 NR = Nc-1 3 x 4 2 x 3 4 x 2 2 2 2 NR = 4-1 = 3

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d - quando o número de competidores é ímpar:

- coloca-se o competidor, um de frente para o outro, em duas colunas verticais;

- faz-se uma rotação no sentido ante-horário, e a cada rodada um competidor ficará

isento;

- o isento será sempre o competidor que estiver na extremidade superior da coluna

direita;

- o isento anterior ocupará a extremidade superior da coluna esquerda;

- o isento deverá ficar colocado na parte superior entre as colunas;

- a rotação é feita até que todos os competidores tenham lutado entre si.

Vejamos um exemplo:

Rodízio simples com 7 competidores: - Nº de combates realizados - Nº de rodadas NC = 7 (7-1) = 7 (6) = 42 = 21 NR = Nc 2 2 2 NR = 7 * 1ª R 2ª R 3ª R 4ª R 5ª R 6ª R 7ª R 7 6 5 4 3 2 1 ⇐ isentos 1 x 6 7 x 5 6 x 4 5 x 3 4 x 2 3 x 1 2 x 7 2 x 5 1 x 4 7 x 3 6 x 2 5 x 1 4 x 7 3 x 6 3 x 4 2 x 3 1 x 2 7 x 1 6 x 7 5 x 6 4 x 5 FONTE: EDITORA SPRINT www.sprint.com.br