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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – PRONATEC Projeto Pedagógico do Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) CONFECCIONADOR DE BOLSA EM COURO E MATERIAL SINTÉTICO LAGOA GRANDE-PE 2015

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PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – PRONATEC

Projeto Pedagógico do Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC)

CONFECCIONADOR DE BOLSA EM COURO E MATERIAL SINTÉTICO

LAGOA GRANDE-PE

2015

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PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – PRONATEC

GOVERNO FEDERAL

PRESIDENTE DA REPÚBLICADILMA VANA ROUSSEFF LINHARES

MINISTRO DA EDUCAÇÃORenato Janine Ribeiro

INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO

Reitor Pro TemporeAdelmo Carvalho Santana

Pró-reitora de ExtensãoGleide Isnaia Coimbra Silva Melo

Pró-reitora de EnsinoFlávia Cartaxo Ramalho Vilar

Pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-GraduaçãoCícero Antonio de Sousa Araújo

Pró-reitor de Desenvolvimento InstitucionalAmâncio Holanda de Souza

Pró-reitor de Orçamento e AdministraçãoMacário da Silva Mudo

Diretor Geral do Campus FlorestaVera Lúcia da Silva Augusto Filha

Diretor Geral do Campus OuricuriJean Carlos Coelho de Alencar

Diretor Geral do Campus PetrolinaFabiano Almeida Marinho

Diretor Geral do Campus Petrolina Zona RuralJane de Oliveira Perez

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PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – PRONATEC

Campus Santa Maria da Boa Vista Jeziel Junior da Cruz

Campus Serra Talhada Givanilson Nunes Magalhães

Diretor Geral do Campus SalgueiroEriverton da Silva Rodrigues

EQUIPE DE GESTÃO DO PRONATEC

Coordenadora Geral do PRONATECEliene Silva

Coordenadora Adjunto do PRONATEC - ReitoriaRicardo Maia Costa

Supervisora Mulheres Mil - ReitoriaLeopoldina Francimar Amorim Coelho Diniz

Supervisora Pedagógica - ReitoriaCristiane Moraes Marinho

CAMPUS - SANTA MARIA DA BOA VISTAUNIDADE REMODA LAGOA GRANDE-PE

Coordenador AdjuntoPaulo Sérgio Dalmás

Supervisor do CursoPaulo Júnior De Souza Gonçalves

Orientador de AlunosSandra do Nascimento Amaral

Apoio às Atividades Acadêmicas e Administrativas

Maria das Dores- Administrativas

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO................................................................................................................... 07

JUSTIFICATIVA...................................................................................................................... 08

OBJETIVOS............................................................................................................................. 10

Objetivo Geral............................................................................................................................10

Objetivos Específicos................................................................................................................. 10

PÚBLICO-ALVO.................................................................................................................... 10

FORMAS DE ACESSO.......................................................................................................... 11

PERFIL PROFISSIONAL DA EGRESSA........................................................................... 11

METODOLOGIA................................................................................................................... 11

MATERIAL DIDÁTICO/PEDAGÓGICO........................................................................... 13

MATRIZ CURRICULAR...................................................................................................... 13

EMENTÁRIO......................................................................................................................... 15

AVALIAÇÃO........................................................................................................................... 19

FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA......................................................................... 20

CERTIFICAÇÃO................................................................................................................... 20

PERFIL CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO............................................................ 21

PERFIL CORPO DOCENTE................................................................................................ 21

REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 22

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VISÃO ESTRATÉGICA DO IF SERTÃO-PE

MISSÃO

“Promover o desenvolvimento regional sustentável, com foco na ciência e na tecnologia, por meio

do ensino, pesquisa e extensão, formando pessoas capazes de transformar a sociedade."

VISÃO

“Ser uma instituição de excelência em todos os níveis e modalidades de ensino, articulados com a

pesquisa e extensão, comprometida com a transformação social, fundamentada na ética e na

cidadania."

VALORES

- Respeito

- Comprometimento

- Criatividade

- Ética

- Cooperação

- Equidade

- Diversidade

- Flexibilidade

- Valorização do ser humano

- Transparência

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Dados da Instituição

CNPJ 10.830.301/0007-91

Razão Social Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Sertão Pernambucano – Campus

Santa Maria da Boa Vista - Unidade Remota Lagoa

Grande-PE

Esfera administrativa Federal

Endereço Rua: Avenida Central nº 07/ Bairro: Centro

Cidade/UF/CEP Lagoa Grande/ Pernambuco/ 56.395-000

Centro Educacional Técnico Profissionalizante –

CETEP

Telefone/ Fax (87) 99602-5390

(87) 98847-7070

Supervisora Institucional do Programa

Mulheres Mil – Reitoria

Leopoldina Francimar Amorim Coelho Diniz

[email protected]

Supervisor Institucional Mulheres Mil

Campus Santa Maria da Boa Vista

Nome: Sandra do Nascimento Amaral

s [email protected]

Site da Instituição www.ifsertao-pe.edu.br/

Para a execução deste plano de curso, contaremos com uma equipe multiprofissional e

interdisciplinar do IF Sertão PE, além da contribuição de parceiros a serem mobilizados, sendo estes

pertencentes às esferas administrativas federal, estadual, municipal e civil.

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Título: Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Confeccionador de Bolsas em Couro e Mate-

rial Sintético/ Mulheres Mil

Carga Horária: 160h

Público Alvo: Mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Requisitos para inscrição: Candidatas que possuírem idade a partir dos 18 (dezoito) anos e o

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Ensino Fundamental I (1º a 5º) - Completo

Período de Realização: 2015/ 2º Semestre

Local: IF Sertão PE/ Unidade Remota de Lagoa Grande-PE

Dias: Segunda,terça, quarta e quinta-feira.

Horários: 13:30 às 16:30h

Número de Turmas: 01

Número de Vagas: 20

Apresentação:

O Programa Mulheres Mil começou a ser inserido no Brasil em 2007, através dos então Centros Fe-

derais de Educação Tecnológica (CEFET), em cooperação com o Canadá. Inicialmente implantado

nas regiões Norte e Nordeste do país, tinha como intuito fortalecer os processos de inclusão social e

de elevação da escolaridade de mulheres que se encontravam em vulnerabilidade social e em situa-

ção de pobreza, através da oferta de cursos de qualificação profissional.

Dado o êxito dessa experiência, em 2011, o governo brasileiro o instituiu como Programa Nacional

pertencente ao Plano Brasil Sem Miséria e, desde então, os Institutos Federais de Educação, Ciência

e Tecnologia de todo o país passaram a executar esse Programa, com recursos do Ministério da

Educação (MEC).

E em meados de 2013, visando fortalecer essa política de gênero e de inclusão social, o Ministério

do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Ministério da Educação (MEC) firmaram

parceria para integrar o Programa Nacional Mulheres Mil ao Programa Nacional de Acesso ao

Ensino Técnico e Emprego, no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria (PRONATEC/BSM).

Nessa perspectiva, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano,

através dos seus Campi e das Unidades Remotas, apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de For-

mação Inicial e Continuada (FIC) de Confeccionador de Bolsas em Couro e Material Sintético/ Mulheres

Mil, na modalidade presencial, com carga horária de 160h, para beneficiar mulheres que atendam

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aos requisitos estabelecidos pelo PRONATEC/Mulheres Mil.

Assim, esse projeto define as diretrizes pedagógicas do curso supracitado se fundamentado nas

bases legais e princípios norteadores explicitados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB), Lei nº 9394/96, e no conjunto de leis, decretos, pareceres e referencias curriculares

que normatizam a Educação Profissional no Brasil; e se norteando pelos quatro pilares da Educação

para o século XXI: Aprender a Conhecer, Aprender a Conviver, Aprender a Ser e Aprender a Fazer,

na busca de ser instrumento de promoção de competências necessárias para a formação técnica e

humana das beneficiárias do Programa.

Além disso, a estrutura pedagógica desse curso orienta-se por princípios éticos, estéticos, políticos e

pedagógicos, com o objetivo maior de propiciar o empoderamento de mulheres em situação de

vulnerabilidade, capacitando-as para atuação profissional em consonância com a ética, a

sustentabilidade, a responsabilidade socioambiental e com o desenvolvimento local e regional.

JUSTIFICATIVA

O presente documento constitui o projeto pedagógico do Curso de Formação Inicial e Continuada

(FIC),Confeccionador de Bolsa em Couro e Material Sintético na modalidade presencial. Este

projeto pedagógico de curso se propõe a contextualizar e a definir as diretrizes pedagógicas para o

respectivo curso no âmbito do Instituto Federal do Sertão Pernambucano.

Por meio do seu contexto global, a Formação Inicial e Continuada é idealizada como uma oferta

educativa, específica da educação profissional e tecnológica, que favorece a qualificação, a

requalificação e o desenvolvimento profissional de trabalhadores nos mais variados níveis de

escolaridade e de formação. Centra-se em ações pedagógicas de natureza teórico-práticas,

planejadas para atender as demandas sócio-educacionais de formação e de qualificação profissional.

Esse aspecto consolida-se em iniciativas que visam formar, qualificar, requalificar e possibilitar

tanto atualização quanto aperfeiçoamento profissional a cidadãs em atividade produtiva ou não.

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Contempla-se, ainda, no rol dessas iniciativas, trazer de volta, ao ambiente formativo, mulheres que

foram excluídas dos processos educativos formais e que necessitam dessa ação educativa para dar

continuidade aos estudos.

Ancorada no conceito de politécnica e na perspectiva crítico-emancipatória, a formação inicial e

continuada, ao se estabelecer no entrecruzamento dos eixos sociedade, cultura, trabalho, educação e

cidadania, compromete-se com a elevação da escolaridade, sintonizando formação humana e

formação profissional, com vistas à aquisição de conhecimentos científicos, técnicos, tecnológicos e

ético-político, propícios ao desenvolvimento integral do sujeito.

No período da década de noventa, com a publicação da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação

(Lei nº 9.394/96), a educação profissional passou por diversas mudanças nos seus direcionamentos

filosóficos e pedagógicos, passou a ter um espaço delimitado na própria lei, configurando-se em

uma modalidade da educação nacional. Mais recentemente, em 2008, as instituições federais de

educação profissional foram reestruturadas para se configurarem em uma rede nacional de

instituições públicas de EPT, denominando-se de Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia. Portanto, tem sido pauta da agenda de governo como uma política pública dentro de um

amplo projeto de expansão e interiorização dessas instituições educativas. Entretanto, o IF

SERTÃO-PE ampliou sua atuação em diferentes municípios do Sertão Pernambucano, com a oferta

de cursos em diferentes áreas profissionais, conforme as necessidades de cada localidade.

Além disso, entendemos que a oferta de cursos de qualificação profissional é uma ferramenta que

auxilia a ampliação de horizontes pessoais e profissionais, principalmente para mulheres que pouco

frequentaram a escola e têm algum tipo de vulnerabilidade, busca-se ofertar esses cursos, visando

propiciar à mulheres donas de casa e mães de família a oportunidade de exercer uma atividade

profissional remunerada, inclusive autonomamente.

Nessa perspectiva, acredita-se que os cursos ofertados trarão:

1) larga oportunidade de inserção ao mercado de trabalho e a atuação das concluintes no âmbito dos

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programas e projetos de assistência social, governamentais e não governamentais visando à

gradativa eliminação das desigualdades sociais

2) oportunidade de aproximar o público feminino com algum tipo de vulnerabilidade do ambiente

escolar, com vistas ao empoderamento da mulher e ao fomento da elevação de escolaridade dela.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

Ofertar às mulheres em situação de vulnerabilidade e/ou de extrema pobreza curso de qualificação

profissional, preparando-as para atuar no âmbito dos programas e projetos de assistência social,

governamentais e não governamentais, que visam à prevenção de situações de risco social e pessoal

de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade, ameaças e risco de violência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

I. Atender às demandas da sociedade de profissionais com qualificação técnica;

II. Motivar os cidadãos com pouca escolaridade a aprimorar em seus conhecimentos e

habilidades;

III. Abrir novas perspectivas profissionais, bem como melhorar a qualidade de vida dos

cidadãos que não completaram regularmente seus estudos;

IV. Compreender a utilização dos materiais, aprendendo as diferentes técnicas e a qual material

aplicá-las para criar novas peças;

V. Conhecer peças que são tendência, sabendo acompanhar a moda e fazer combinações de

materiais, cores e formatos que agradem ao público alvo;

VI. Verificar a qualidade da peça, preços e como comercializar as criações;

VII.Saber identificar os diferentes clientes, seus gostos e ocasiões que podem ser usadas as

criações.

VIII. Formar profissionais conhecedores de seus direitos e deveres na atividade;

IX. Promover a ética profissional, estimulando a análise da dinâmica das relações no ambiente

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de trabalho; e

X. Proporcionar às alunas uma melhor atuação no mercado de produção e serviços,

oportunizando resultados efetivos e sustentáveis.

XI. Possibilitar e Capacitar os discente com ações e habilidades empreendedoras;

XII. Ajudar os alunos numa transformação de vida pessoal, profissional e familiar como agente

de sua própria história;

XIII. Oportunizar o acesso a ações educativas e a inclusão e permanência no mundo de trabalho;

XIV. Reconhecer e Valorizar a diversidade dos valores acumulados em cada uma etapa de sua

vida.

PÚBLICO-ALVO

Respeitada a escolaridade mínima prevista no Guia PRONATEC de cursos FIC, os cursos vão

priorizar mulheres a partir de 18 anos, chefes de família, em situação de extrema pobreza,

cadastradas ou em processo de cadastramento no CadÚnico, com as seguintes características: em

vulnerabilidade e risco social, vítimas de violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral,

baixa escolaridade, maior número de filhos e preferencialmente ainda não atendidas pelo

PRONATEC/BSM, caso haja o empate será realizado sorteio.

FORMA DE ACESSO

Poderão inscrever-se no processo seletivo candidatas que possuírem idade a partir dos 18 (dezoito)

anos e o Ensino Fundamental I (1º a 5º) - Completo. O acesso dar-se-á através da indicação do

demandante, que realizará a pré-matrícula das interessadas.

PERFIL PROFISSIONAL DA EGRESSA

A artesã de bolsas em couro e material sintético egressa do curso FIC, na modalidade presencial,

deve estar qualificada para atuar nas atividades relativas à confecção e serviços para atendimento ao

mercado. Além das habilidades específicas da qualificação profissional, adotar atitude ética no

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trabalho e no convívio social, compreendendo os processos de socialização humana em âmbito

coletivo e percebendo-se como agentes sociais que intervêm na realidade sabendo trabalhar em

equipe, ter iniciativa, criatividade e responsabilidade.

METODOLOGIA

As atividades dos Cursos Ofertados pelo PRONATEC/ Mulheres Mil terão início com a aula

inaugural, momento especialmente dedicado à ambientação das mulheres no Programa. É salutar

ressaltar que, embora essa aula não seja contabilizada como carga horária do curso, ela é de extrema

importância para o atendimento da Metodologia do Programa Mulheres Mil, visto que, já nessa

oportunidade, começa-se a trabalhar a autoestima das beneficiárias e a esclarecê-las sobre a

importância da formação profissional para o alcance de novas oportunidades pessoais e

profissionais.

Após esse momento, e respeitada a Metodologia do Acesso, Permanência e Êxito, o curso será

ministrado por professores aprovados em processo seletivo, que utilizarão diversas estratégias de

ensino com o intuito de criar condições favoráveis para garantir o aprendizado das alunas. Nesse

processo de mediação do conhecimento, os docentes, de acordo com o perfil da turma, conteúdo

programático e objetivo a ser alcançado na aula, poderão escolher ou utilizar, simultaneamente,

procedimentos como: aulas expositivas dialogadas, atividades individuais, trabalhos em equipe,

estudos dirigidos, dinâmicas de grupo, estudo de casos, jogos, debates, pesquisa, seminários,

dramatizações, exibição de vídeos, leitura compartilhada de textos, projeto interdisciplinar, visitas

técnicas, dentre outros.

Também deverão ser realizadas, durante todo o curso, atividades simuladas e práticas em sala de

aula, atividades de campo e visitas técnicas, com o objetivo de as alunas vivenciarem o dia-a-dia no

mundo do trabalho e observarem a aplicação das orientações realizadas em sala de aula.

Além desses momentos com os professores, as alunas participarão da dinâmica Mapa da Vida, que é

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uma ferramenta que objetiva criar oportunidade e ambiente para a troca de experiências de vida das

mulheres, com vistas ao compartilhamento, registro e valorização dessas vivências. Essa ação

potencializa as mulheres como autoras das histórias de suas vidas, de seus grupos, de suas

instituições ou comunidades, ou seja, as experiências podem ser narradas e registradas por suas

protagonistas. A partir de suas histórias, as alunas projetam suas perspectivas que contemplam

diversos aspectos, incluindo os profissionais e educacionais.

Outra ferramenta a ser produzida é o Portfólio, que é um documento que congrega informações que

descrevem os conhecimentos e as habilidades desenvolvidas, incluindo a documentação formal e

informal. É desenvolvido para avaliar e certificar aprendizados prévios e pode, ainda, ser

apresentado a um empregador em potencial, como subsídio para eventual contratação. Por isso, as

aulas e atividades deverão ser registradas.

Concomitantemente a essas atividades, será realizado acompanhamento psicossocial da estudante e

serão vivenciados projetos de intervenção, de fomento a elevação da escolaridade, dentre outros,

que se fizerem necessários aos propósitos do curso, no âmbito do PRONATEC/BSM Mulheres Mil.

Após a conclusão da carga horária prevista, as alunas participarão de solenidade de conclusão de

curso em que serão entregues os certificados. Esse também é um momento salutar, dada a grande

vitória alcançada por mulheres que muitas vezes nunca tiveram a oportunidade de estudar em

unidades de ensino como os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

É um momento de celebração que poderá ser compartilhado com as famílias e com entes queridos.

Certificadas as mulheres, a Equipe Multidisciplinar do Programa, ainda, monitorará o êxito dessas

egressas durante 01 ano.

MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

A produção do material didático a ser utilizado no processo de ensino aprendizagem será de

responsabilidade do(s) professor(es) de cada disciplina, em sintonia com a ementa do curso. O

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material produzido deverá ter linguagem clara e atender às especificidades das beneficiárias do

Programa.

MATRIZ CURRICULAR

A matriz curricular do curso de formação inicial e continuada está organizada em 17 Componentes

Curriculares, sendo 14 Disciplinas Básicas e 3 Disciplinas Específicas.

A estrutura curricular está em sintonia com a realidade da demanda do mercado e procura, dentro de

sua distribuição de conteúdos, disponibilizar às alunas conhecimentos fundamentais ao

desenvolvimento das habilidades necessárias para desempenhar as atividades propostas, conforme

constam nos objetivos anteriormente expostos, ao contemplar competências indispensáveis à

formação humana, teórica e prática dessa profissionalO curso tem carga horária total de 160 horas,

com cada aula tendo a duração de 60 minutos.

MATRIZ CURRICULAR – PROGRAMA MULHERES MIL EIXO TECNOLÓGICO: Produção Industrial

CONFECCIONADOR DE BOLSA EM COURO E MATERIAL SINTÉTICO

NÚCLEO

CENTRA

TEMAS COMPONENTE CURRICULAR C H

SUB

TOTAL

1. IDENTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS E

HABILIDADES PREVIAMENTE ADQUIRIDAS

Oficina de construção e Aplicação do Mapa da Vida

03

Oficina de construção e Aplicação do Mapa da Comunidade

03

Oficina de reconhecimento das vivências e saberes/Perfil Situacional das alunas

03

Sub-Total: 09

Noções de Ética e Relações Humanas 09

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L2. DESENVOLVIMENTO

PESSOAL E RELACIONAMENTOS

Cidadania, Gênero e Direitos da Mulher

09

Saúde da Mulher e Qualidade de Vida 09Sub-Total: 27

3. CONTEÚDOSESTRUTURANTES

Recomposição de Conteúdos Básicos: Português Instrumental

12

Recomposição de Conteúdos Básicos: Matemática Aplicada

12

Educação socioambiental e sustentabilidadeInformática Básica

09

09Sub-Total: 42

4. GERAÇÃO DE RENDA

Noções de Empreendedorismo, Cooperativismo, Associativismo e Economia Solidária

09

Noções de Mercado, Marketing e Técnicas de Vendas

09

Direitos e Deveres do Trabalhador 09Sub-Total: 27

NÚCLEO

PROFIS.

5. QUALIFICAÇÃOPROFISSIONAL

Saúde e Segurança no Trabalho 09Modelagem, Montagem e confecção de peças para bolsas, carteira

28

Tipos e Características de Materiais para bolsas.

09

Corte e Colagem de material para bolsas.

09

Sub-Total: 55

CARGA HORÁRIA TOTAL: 160

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EMENTÁRIO

Componente Curricular: Noções de Ética e Relações Humanas

Carga Horária: 09 horas

Bases Tecnológicas: Reconhecer a ética como reflexo da sociedade e da cultura vigente, bem como seu papel no mundo, e compreeder a cidadania como forma de participação social e política, assim como o exercício de direitos e deveres. O que é a autoestima, os pilares da autoestima (Família, Autoconhecimento, Inteligência, Beleza, Amigos, Amor e Reconhecimento), os níveis e suas características da autoestima; Motivação – o que fazer, dificuldades – superação. Relações Interpessoais no trabalho; Aspectos Motivacionais e Sociais e Trabalho em Equipe e sigilo profissional.

Componente Curricular: Cidadania, Gênero e Direitos da Mulher

Carga Horária: 09 horas

Bases Tecnológicas:

Gênero, Cidadania e Direitos básicos das mulheres nas áreas humana, constitucional, civil, penal, trabalho, previdência e saúde. Violência contra a mulher: física, moral, psicológica e sexual. Assédio moral e sexual. Lei Maria da Penha. Medidas de assistência e proteção, as principais formas de violência praticadas contra a mulher; o que deve fazer uma mulher vítima de agressão; o papel da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher; as políticas de prevenção sobre o tema “violência contra a mulher”, desenvolvidas pelo Estado.

Componente Curricular: Saúde da Mulher e Qualidade de Vida

Carga Horária: 09 horas

Bases Tecnológicas:

Planejamento familiar, conhecer a Política Nacional de Atenção Integral a Mulher. Noções da anatomia e funcionamento do corpo feminino. Ciclo menstrual. Climatério e menopausa. Planejamento familiar. Gravidez, métodos contraceptivos, infertilidade. Prostituição feminina e prevenção da AIDS. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Principais patologias ginecológicas (Endometriose; Miomatoses Uterinas; Aderências pélvicas; Ovário Policístico,etc.). Prevenção do câncer de mama e do colo uterino. Orientação as educandas na busca das redes de atendimento da mulher contemporânea.

Componente Curricular: Português Instrumental Carga Horária: 12 horas

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICAINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO

PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – PRONATEC

Bases Tecnológicas: Estudo da Língua, suas variações linguísticas e os diversos gêneros de produção textual. Leitura,compreensão e interpretação de textos de modo a possibilitar a boa comunicação e a organizaçãodas ideias para a vida social. Linguagem formal e coloquial. A redação oficial /empresarial. Elementos do processo da comunicação, ruídos na comunicação, qualidade do orador, habilidades da comunicação (falar, ouvir, e escrever).

Componente Curricular: Matemática Aplicada Carga Horária: 12 horas

Bases Tecnológicas: Operações fundamentais; Situações problemas; Unidades de Medidas; Matemática Financeira: orçamento/receita e despesa/preço/lucro.

Componente Curricular: Educação Socioambiental e Sustentabilidade

Carga Horária: 09 horas

Bases Tecnológicas:Conceito de Meio Ambiente, danos causados ao meio ambiente pelos produtos usados na produção artesanais, Água, Ar e Solo, 3 R (Reproduzir, Reciclar e Reutilizar), cuidados com o meio ambiente.

Componente Curricular: Informática Básica Carga Horária: 09 horas

Bases Tecnológicas:Introdução à Informática, Informática e Tecnologia; Noções Gerais; Partes de um Computador; Caminho da Informação; Classificação dos componentes; Hardware Básico; Sistemas operacionais (windows e linux); Unidades de medidas; Software de planilha eletrônica, tabelas e gráficos (Excel); Software de criação e apresentação de slides (Power point); OpenOffice..

Componente Curricular: Noções de Empreendedorismo, Cooperativismo, Associativismo e Economia Solidária

Carga Horária: 09 horas

Bases Tecnológicas: Estrutura do mercado, pesquisa de mercado: os 4Ps “preço, prazo, produto, e promoção”, diagnóstico da situação financeira, empreendedorismo e a empresa. Raízes históricas da economia solidária. Origem da economia solidária no Brasil. Políticas para a economia solidária. Tipologia da economia solidária. Autogestão, cooperativismo, gestão comunitária e participativa.

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PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – PRONATEC

Componente Curricular: Noções de Mercado, Marketing e Técnicas de Vendas

Carga Horária: 09 horas

Bases Tecnológicas:Tipos de mercado - Bens e Serviços. Técnicas de vendas e Atendimento ao cliente com o intuito de conquistar o êxito no momento da comercialização dos produtos. Como receber o cliente(atitudes adequadas e inadequadas, razões para atender bem), postura, vestimentas e aparência profissional, higiene pessoal, organização da agenda de trabalho, montagem do local de trabalho, formação do preço, custos diretos e indiretos. Momento da Verdade. Pecados no atendimento.

Componente Curricular: Direitos e Deveres do Trabalhador

Carga Horária: 09 horas

Bases Tecnológicas: Legislação e normas trabalhistas - Noções básicas.

Componente Curricular: Saúde e Segurança no Trabalho

Carga Horária: 09 horas

Bases Tecnológicas: Noções gerais de higiene, saúde e segurança no trabalho. Prevenção de acidentes, doenças e promoção da saúde. Ergonomia. Estudos fundamentais de primeiros socorros: técnicas e procedimentos legais em caso de emergências. Prevenção e procedimentos contra incêndios. Equipamento de proteção individual e coletiva. Gerenciamento de produtos de limpeza e os riscos a saúde.

Componente Curricular: Tipos e Caracteristicas de Materiais para bolsas

Carga Horária: 09

Bases Tecnológicas:

Conhecer o tipo de material, medir os vários tipos de couro sintético

Courino, Napinha. Medir as peças para cada cliente, ajustes, gostos, estilos e dicas; Ten-dências, cores, quais peças mais vendidas em cada estação, o que oferecer a cada pú-blico; Características do couro

Componente Curricular: Corte e Colagem Carga Horária: 09

Bases Tecnológicas:

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PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – PRONATEC

Medir, cortar, colar e contextualizar os vários tipos de couro sintético

Preparação; Corte mecânico. Afiação; Corte manual, cortar tiras; Colocação de peças no couro.

Componente Curricular: Sequência, Montagem e confecção de peças para bolsa, carteira.

Carga Horária: 28

Bases Tecnológicas:

Modelagem: Bolsa de revista, nos diversos modelos. Tipos e características de ma-teriais, Tecnologia de materiais, Montagem de peças piloto. Operações de monta-gem. Confeccionar peças diversificadas com: bolsas, carteiras, cintos e etc.. Embala-gens e divulgação das peças em redes sociais e em lojas; Organização de coleção;

AVALIAÇÃO:

Na avaliação da aprendizagem, como um processo contínuo e cumulativo, são assumidas as funções

diagnóstica, formativa e somativa, de forma integrada ao processo ensino e aprendizagem.

A avaliação é um elemento necessário para que o direito de aprender efetive-se da melhor maneira

possível, por isso não deve possuir caráter sancionador e de reprovação. Nesse sentido, o professor

não deverá utilizá-la como objeto disciplinador de condutas e demonstração de poder e veredicto. A

finalidade da avaliação é ser um instrumento educativo que informa e faz valoração do processo de

aprendizagem seguido pelo aluno, com o objetivo de lhe oportunizar, em todo momento, as

propostas educacionais mais adequadas. (ZABALA,2010)

A avaliação no curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Agente de Proteção Social Básica/

Mulheres Mil será realizada por componente curricular, levando-se em consideração os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos de forma contínua e cumulativa, ou seja, é encarada como um

processo que se desenvolve ao longo de todo um curso e não no fim de um ciclo didático. Por isso a

observação sistemática (participação individual e em grupo), interesse pelas atividades, relatos orais

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e assiduidade (observação da frequência) durante todo o desenvolvimento do curso são importantes

e serão levados em consideração. O professor, ainda, poderá realizar atividades envolvendo o conte-

údo apresentado como estudos dirigidos, dinâmicas de grupos, portfólios, trabalhos e/ou seminários,

resumos de vídeos, exercícios individuais e em grupo, estudo de caso e debates durante as aulas.

O docente deverá criar um clima de confiança, respeito mútuo, de colaboração e de compromisso

com o bem comum, onde favoreça a aprendizagem das discentes. Lembrar-se que na avaliação o

lema é conhecer para ajudar, identificar a deficiência para adequar às necessidades de formação que

leve em conta as possibilidades reais de cada participante do curso e o desenvolvimento de suas

capacidades.

FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA:

A frequência mínima obrigatória estabelecida é de 75% da carga horária do curso para aprovação. A

aluna que faltar alguma aula ou ultrapassar o percentual de 25% de faltas poderá justificá-las

através de documento que comprove uma das seguintes situações: problema de saúde, através de

atestado médico; atestado de trabalho, convocação pelo Poder Judiciário ou Justiça Eleitoral,

participação em algum evento/palestra com certificação. A cópia ficará arquivada no seu portfólio.

Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação e Supervisão do Programa.

A aluna que não justificar suas faltas e ultrapassar o limite de frequência por disciplina aqui

estabelecido será considerada automaticamente reprovada. O controle de frequência é de

responsabilidade do docente de cada disciplina, devendo ser registrado a cada aula ministrada no

diário de classe e entregue no final da aula no Escritório de Acesso PRONATEC/Mulheres Mil para

ser informado no SISTEC pelo apoio administrativo. O registro da frequência se dará conforme

carga horária do período de aula (1h/aula = 1 registro).

CERTIFICAÇÃO:

Após integralização dos componentes curriculares será conferido à egressa certificado de

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qualificação profissional em Agente de Proteção Social, com carga horária de 240 horas. A discente

será considerada apta para certificação desde que tenha aproveitamento de no mínimo 75% da carga

horária. Estes serão emitidos ao final do curso pelo IF Sertão-PE, Campus Salgueiro.

PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO:

NOME FUNÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

PAULO SÉRGIO DALMÁS

Coordenador Adjunto DOUTOR

SANDRA DO NASCIMENTO AMARAL

Supervisor Pedagógico ou Orientador

MESTRANDA

PAULO JÚNIOR GONÇALVES

Supervisor Acadêmico GRADUADO

MARIA DAS DORES(ADMINISTRATIVO)

Apoio Administrativo e AcadêmicoENSINO MÉDIO

PERFIL DO CORPO DOCENTE:

Área Quantidade

Graduação em Serviço Social ou áreas afins. 1

Graduação em Filosofia, Sociologia, Serviço Social ou áreas afins. 1

Graduação em Serviço Social, Psicologia ou áreas afins. 2

Graduação ou Técnico em Enfermagem ou áreas afins. 1

Graduação em Letras ou áreas afins. 1

Graduação em Matemática ou áreas afins. 1

Graduação em Biologia ou áreas afins. 1

Graduação ou Técnico em Administração ou áreas afins. 2

Graduação em qualquer área com Especialização em Segurança do Trabalho ou Técnico em Segurança do Trabalho ou áreas afins.

1

Graduação em Serviço Social, Sociologia, Ciências Políticas ou áreas afins. 1

Graduação em qualquer área com Especialização em Confecção de Bolsas em Couro e couro sintético

02

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Graduação em Serviço Social, Ciências Políticas ou áreas afins. 2

Total de Docentes 18

REFERÊNCIAS

BECHARA, E. Gramática escolar da Língua Portuguesa. 2. ed. ampl. e atualizada pelo Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. Brasília, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm. Acessado em 10/05/2014.

BRASIL. Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Brasília, 2008. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11892.htm. Acessado em 20/05/2015.

BRASIL. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Fornece orientações para a organização da Educação Profissional. Brasília, 2004. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/_ Ato2004- 2006/2004/Decreto/D5154.htm. Acessado em 20/05/2015.

BRASIL. Senado Federal. Lei 12.513, 26 de outubro de 2013. Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec); altera as Leis nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990: nº 12.513. Brasília, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12513.htm. Acessado em 10/05/2014.

_______. Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Resolução nº 04, de 16 de março de 2012.

_______. Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Manual de Gestão da Bolsa-Formação. Brasília, nov. 2011.

BRASIL. Guia Pronatec de Cursos FIC 2013. Disponível em: http://pronatec.mec.gov.br/fic/ Acessado em 10/05/2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional Mulheres Mil. Portaria 1.015, de 21 de julho de 2011.

BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional Mulheres Mil. Guia Metodológico. Brasília,

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PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – PRONATEC

2011.

BRASIL. Ministério da Educação e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Programa Nacional Mulheres Mil. Cartilha Pronatec/BSM Mulheres Mil. Brasília, 2014.

BRASIL. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social. República Federativa, Brasília, DF.BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro 1988. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

BRASIL (1993). Presidência da Republica. Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Lei nº 7.742, de 07 de Dezembro de 1993.

BRASIL (2004). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome. Política Nacional de Assistência Social (PNAS) – Brasília, Secretaria Nacional de Assistência Social.

CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2004. 350 p. il.

COSTA, S. R. da. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

DELORS, Jacques (Coord.). Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998.

DIONÍSIO, A. P.; BEZERRA, M. de S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experiências. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,1996.

MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. 5. ed. Trad. Cecília P. de Souza e Silva. São Paulo: Cortez, 2001.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez, 2008

VIEIRA, E. Democracia e Política Social. São Paulo: Cortez Editora, 1992.

VIEIRA, Evaldo Amaro. Estado e Miséria Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1983.