conf temat catadores formacao e ass tec em es_2013-1

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FORMAÇÃO, FORMAÇÃO, ASSESSORAMENTO ASSESSORAMENTO TÉCNICO E TÉCNICO E TECNOLOGIAS TECNOLOGIAS SOCIAIS EM SOCIAIS EM ECONOMIA SOLIDÁRIA ECONOMIA SOLIDÁRIA Secretaria Nacional de Economia Solidária Ministério do Trabalho e Emprego

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FORMAÇÃO, FORMAÇÃO, ASSESSORAMENTO ASSESSORAMENTO TÉCNICO E TÉCNICO E TECNOLOGIAS TECNOLOGIAS SOCIAIS EM SOCIAIS EM ECONOMIA SOLIDÁRIAECONOMIA SOLIDÁRIA

Secretaria Nacional de Economia Solidária

Ministério do Trabalho e Emprego

PRA COMEÇO DE CONVERSA…PRA COMEÇO DE CONVERSA…““O que estamos fazendo através do nosso trabalho, é O que estamos fazendo através do nosso trabalho, é

transformar a sociedade! Não se trata de inclusão transformar a sociedade! Não se trata de inclusão produtiva de outra forma. Não se trata só de deixar de ter produtiva de outra forma. Não se trata só de deixar de ter patrão. É deixar de ter quem manda e quem é mandado na patrão. É deixar de ter quem manda e quem é mandado na

vida como um todo. E só a consciência da AUTOGESTÃO vida como um todo. E só a consciência da AUTOGESTÃO pode nos ajudar a entender que podemos e sabemos pode nos ajudar a entender que podemos e sabemos

decidir sobre a nossa vida, sobre as políticas que decidir sobre a nossa vida, sobre as políticas que precisamos, sobre o mundo que nós queremos”.precisamos, sobre o mundo que nós queremos”.

““Qualquer ação de formação e assessoramento técnico em Qualquer ação de formação e assessoramento técnico em economia solidária só tem sentido se for pra fortalecer a economia solidária só tem sentido se for pra fortalecer a AUTOGESTÃO, se for pra dar mais poder aos catadores e AUTOGESTÃO, se for pra dar mais poder aos catadores e

aos outros segmentos da economia solidária! aos outros segmentos da economia solidária! ‘Programinhas’ de educação que não façam isso, não nos ‘Programinhas’ de educação que não façam isso, não nos

interessa!”interessa!”

(Falas de catadores na Conf. Temática de Ecosol, Educação e (Falas de catadores na Conf. Temática de Ecosol, Educação e Autogestão, 12/03/2014 – BSB/DF).Autogestão, 12/03/2014 – BSB/DF).

A PAUTA NAS A PAUTA NAS CONFERÊNCIAS E NO CNES…CONFERÊNCIAS E NO CNES…

Secretaria Nacional de Economia Solidária

Ministério do Trabalho e Emprego

Resoluções da 2ª CONAES - 2010• RESOLUÇÃO 72:

–Inclusão da Economia Solidária nos parâmetros da Educação Formal.

• RESOLUÇÃO 73: –Educação em Economia Solidária como processo de empoderamento dos EES para acesso a políticas.

• RESOLUÇÃO 74: – Educação em Economia Solidária como

processo de construção social.– O Trabalho como princípio Educativo!

RECOMENDAÇÃO No 08 DO CNES - 2012

Termo de Referência contendo princípios e diretrizes metodológicas para Planos, Programas, Iniciativas de Educação em Economia Solidária.

PRINCIPAIS CONCEPÇÕES

• Educação em economia solidária é construção social que envolve– Diferentes sujeitos/atores– Diferentes processos (formação de formadores, formação política e

técnica dos EES, educação formal)– Diferentes estratégias e instrumentos

• Seu fazer pedagógico articula-se fundamentalmente com a Educação Popular: – Estímulo a leitura crítica do mundo (exercício da

práxis)– Reconhecimento, valorização e inter-relação dos

diversos saberes

• Reconhecimento do TRABALHO como princípio educativo de construção de saberes e de novas relações sociais.

• Formação e Assessoramento Técnico são processos inerentes à Educação em Economia Solidária cuja prática centra-se na emancipação dos EES.

DIRETRIZES POLÍTICO-METODOLÓGICAS:

• Princípios e Práticas da Economia Solidária como referência metodológica

• Seu fazer pedagógico articula-se fundamentalmente com a Educação Popular: – Estímulo a leitura crítica do mundo (exercício da

práxis)– Reconhecimento, valorização e inter-relação dos

diversos saberes

• Desenvolvimento participativo de processos e metodologias

• Reconhecimento e valorização dos acúmulos já existentes no tema/prática

• Afirmação da autogestão coletiva• “Pedagogia da Alternância” como método de

experimentação e aprimoramento dos saberes.

• Articulação com outras ações e políticas de fomento• Desenvolvimento de tecnologias sociais adequadas à

autogestão dos EES• Formação também contínua dos diversos formadores.• Avaliação e sistematização são parte integrante da

estratégia metodológica• Considera as perspectivas do desenvolvimento

territorial como estratégia de organização sócio-econômica.

• Fortalece a relação respeitosa com a natureza e todos os seres.

• Pesquisa participativa como estratégia na construção do conhecimento.

• Considera a diversidade dos EES em suas realidades.• Contribui para a construção e fortalecimento de uma

rede nacional de educadores/as.• Consideram a necessidade de fortalecimento do

movimento.• Corrobora para a construção de um Projeto Político

Pedagógico.

PRINCÍPIOS DO PERCURSO FORMATIVO

• O Território como ponto de partida para imersão com a realidade.

• A investigação como elemento essencial nessa imersão.

• A alternância como método que fortalece a não-segmentação entre Teórica e Prática para a construção das transformações (práxis).

LINHAS DE AÇÃO SENAES LINHAS DE AÇÃO SENAES NO TEMA DANO TEMA DA

EDUCAÇÃO EM ECONOMIA EDUCAÇÃO EM ECONOMIA SOLIDÁRIASOLIDÁRIA

Secretaria Nacional de Economia Solidária

Ministério do Trabalho e Emprego

• Formação/Assessoramento Técnico como eixo estruturante da ação com EES: – Em projetos de ações integradas (territoriais e

setoriais)– Em projetos de ações temáticasMetodologia de Bases de Serviço de Assessoramento

Técnico:- instrumento que mostrou resultados no cooperativismo

de crédito e na agricultura familiar… É possível pensá-las para realidade do segmento Catadores/Catadoras?

• Formação de Formadores (Rede CFES como principal instrumento)

• Articulação com outras políticas (principalmente EJA e PRONATEC)– Inserção de conteúdos– Inserção da demanda

• Produção de material

• No tema das TECNOLOGIAS SOCIAS:

– Parceria com REDES DE INCUBADORAS (quase 50% com ações voltadas a catadores e catadoras);

– Edital de apoio a tecnologias sociais com Ministério das Ciências e Tecnologias (2010)

– Agosto/2014: Encontro Nacional de Conhecimentos e Tecnologias Sociais – construído via CIISC)

– Área de financiamento no CNPQ para desenvolvimento de Tecnologias Sociais e Inclusão Sócio-Econômica de Catadores e Catadoras (2014/2015)

REDE CFES REDE CFES

– – um instrumento que dá um instrumento que dá liga às ações educativas –liga às ações educativas –

Secretaria Nacional de Economia Solidária

Ministério do Trabalho e Emprego

O QUE É?• Uma Rede Nacional de Centros de Formação e apoio ao

Assessoramento Técnico em Economia Solidária formada por :–06 Centros Regionais (Amazônia 1, Amazônia 2, Centro Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul) e 01 Nacional.–Organizam um serviço nacional de promoção da formação e do apoio ao assessoramento técnico.

PRINCIPAIS PARCEIROS?

• Cáritas Brasileira (CFES Nacional)• COOASTEPS (Amazônia 1)• FAPTO (Amazônia 2)• ECOCUT (Centro Oeste)• UFRPE (Nordeste)• UBEE (Sudeste)• CAMP (Sul)

PRINCIPAIS FOCOS?

• Desenvolvimento e aperfeiçoamento das orientações regionais/nacionais para a educação em economia solidária.

• Articulação de processos educativos para formação de formadores

• Elaboração, edição e publicação eletrônica e impressa de materiais metodológicos e pedagógicos;

• Realização de encontros regionais/nacionais de educação em Economia Solidária

• Implantação e manutenção de um Sistema Nacional de Informação de Educadores em ECOSOL.

• Subsídios para a qualificação da Política Nacional de Educação em ECOSOL (relação com CNES via CTFAT).

PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS?

• Estruturação de Núcleos Temáticos: – Educação Popular, Economia Solidária e

Desenvolvimento Sustentável– Apoio ao Assessoramento Técnico em

Comercialização Solidária/CJS– Apoio ao Assessoramento Técnico em Finanças

Solidárias– Apoio ao Assessoramento Técnico em Redes de

Cooperação Solidária

• Articulação com outras políticas – Pronatec– EJA–Mulheres Mil, etc.

• Estímula a organização dos Educadores em Red

PRA FIM DE CONVERSA…PRA FIM DE CONVERSA…

e início de DIÁLOGO nos e início de DIÁLOGO nos gruposgrupos

Secretaria Nacional de Economia Solidária

Ministério do Trabalho e Emprego

Questões para pensar o eixo EDUCAÇÃO nos planos de Economia Solidária:

• Quais os mecanismos para garantir uma elevação de escolaridade e educação continuada com base em processos que associem saber técnico e saber político construído com e pelos catadores e catadoras?

• Como garantir um assessoramento técnico caminhe no sentido da autogestão dos EES?

• Que instrumentos precisam ser incorporados ou ampliados nas políticas de educação em Economia Solidária que dialogue com a realidade e necessidade dos catadores e catadoras?

- CFES é suficiente? Adequado?- Bases de Serviço de Assessoramento Técnico é metodologia que

faz sentido?- Que outros instrumentos?

• É possível pensar num PRONATEC-Ecosol? Quais especificidades do mesmo? Quais indicativos para sua gestão?

• É possível pensar um Programa Nacional de Assessoramento Técnico?

• O que precisamos no campo do desenvolvimento e democratização das Tecnologias Sociais?

Ministério do Trabalho e Emprego

Secretaria Nacional de Economia Solidária

(61) 3317-6308

Acesso:

www.mte.gov.br

Contatos e informações:Contatos e informações:

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