“condições ambientais de alta umidade” · tratamentos avaliados: adjuvantes avaliados nas...
TRANSCRIPT
Sidnei O. Jadoski - Eng. Agrônomo -Dr Laboratório de Cultivos Intensivos - Tecnologia de aplicação
Universidade Estadual do Centro Oeste – Paraná – UNICENTRO Guarapuava-PR
Efeito de adjuvantes em aplicações de defensivos
na cultura da batata
“Condições ambientais de alta umidade”
Grupo de Pesquisa em Bataticultura e Microclima – UNICENTRO
Parceria logística
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016
Objetivo: Avaliar o efeito de diferentes adjuvantes sobre características fitossanitárias e de produção da cultura da batata em aplicações de fungicidas com prevalência de condições de alta umidade durante o ciclo de cultivo
Base metodológica: Repetir e avaliar com maior precisão experimento conduzido no período setembro a dezembro (El Niño forte)...
Tratamentos avaliados: Adjuvantes avaliados nas dosagens recomendadas em bula:
pH de calda mantido em 5,0 (fungicidas e inseticidas).
Avaliação somente doenças e produção.
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016
Produtos aplicados no ciclo
• Fungicidas Ditiocarbamato (1 kg ha-1); Cloridrato propamocarbe + fenamidona (1 L ha-1); Mancozebe (1,5 kg ha-1); Dimetomorfe (0,7 kg ha-1); metiram (2 kg ha-1); Fenamidona (0,3 L ha-1); Mandipropamida (0,3 L ha-1); Hidróxido de cobre (1 kg ha-1).
• Inseticidas:
Flubendiamida (0,15 L ha-1); Imidacloprid (0,6 L ha-1); metilcarbamato (0,2 L ha-1); tiametoxa+lambda-cialotrina (0,1 L ha-1); clorpirifós (1,5 L ha-1); lufenurom (0,4 L ha-1); Deltametrina (0,2 L ha-1)…
• Sulco e amontoa Thiamethoxan (8 kg ha-1) + Tifluzamida (2 kg ha-1)
• Herbicida de cultivo Metribuzin (0,75 L ha-1)
• OBS. O manejo no sistema denominado Protocolo testemunha Produtor foi realizado considerando produtos preventivos. As aplicações levaram em conta um determinado grau de rotação das moléculas e manejo conforme o desenvolvimento da cultura.
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016
Características climáticas no período:
Condições ambientais de alta umidade,
Longos períodos de folha molhada
Evapotranspiração reduzida
Baixo índice de insolação
Baixo índice de luminosidade PAR
Condições de operação
• Ponta 110 02
• q = 180 L ha-1
• Regulagem para gota DMV 300 micras (sprinkle)
• Início 8:30 hs. ou 45 min. após a chuva, se chuva antes de 1,5 hora, reaplicar*.
• somente 01 ocasião com mancozebe.
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016
Precipitação e radiação no período de cultivo
• Figura A – Ocorrência de precipitação pluvial durante o período de janeiro
a abril de 2016 sobre a área experimental em Guarapuava-PR. Dados coletados com Mini-Estação meteorológica Davis.
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
0
2
4
6
8
10
12
5,55
Inso
laçã
o (
ho
ras)
Período dias após plantio
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
0
10
20
30
40
50
AbrilMarçoFevereiroJaneiro
Pre
cip
ita
çã
o p
luvia
l (
mm
dia
-1)
Período 2016
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016
Síntese dos resultados
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016
•T1= Orobor; T2= LI 700; T3 = TA35
•Doenças avaliadas aos 30, 50 e 70 DAE •19 aplicações no total:
11 foram realizadas com folha orvalhada
(molhada ao tato).
DMV aprox. 300 micras com menor coeficiente de variação com TA35.
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016
Características do vento em janeiro - Guarapuava-PR
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
4,2
Ve
nto
(K
m h
-1)
7:00 - 8:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
4,05V
en
to (
Km
h-1)
8:00 - 9:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
3,79
Ve
nto
(K
m h
-1)
9:00 - 10:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
4,10
Ve
nto
(K
m h
-1)
10:00 - 11:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
2,80
Ve
nto
(K
m h
-1)
11:00 - 12:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
3,15
Ve
nto
(K
m h
-1)
12:00 - 13:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
2,70
Ve
nto
(K
m h
-1)
13:00 - 14:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
3,25
Ve
nto
(K
m h
-1)
14:00 - 15:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
3,90
Ve
nto
(K
m h
-1)
15:00 - 16:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
4,50Ve
nto
(K
m h
-1)
16:00 - 17:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
4,60Ve
nto
(K
m h
-1)
17:00 - 18:00 Hs
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
5,30
Ve
nto
(K
m h
-1)
18:00 - 19:00 Hs
7 - 8 8 - 9 9 - 10 10 - 11
11 - 12 12 - 13 13 - 14 14 - 15
15 - 16 16 - 17 17 - 18 18 - 19
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016
Conclusões • Existem diferenças entre adjuvantes que devem ser exploradas na busca
de melhores resultados nos cultivos.
• Nas duas avaliações consecutivas em condições climáticas severas com excesso de umidade por chuvas freqüentes e contínuas o adjuvante TA35 possibilitou melhores resultados com referencia a aplicação de fungicidas na cultura.
• A redução de deriva, penetração de gotas no dossel e em períodos de umidade elevada, a aderência e penetração do P.A. para o interior da folha, sugerem efeitos diferenciados resultando em diferenças no efeito controlador do P.A. que está sendo aplicado.
• É necessário aumentar o número de estudos de campo visando conhecer melhor a eficiência de produtos em condições propícias e especialmente menos propícias á aplicação de defensivos, visando o melhor e mais correto posicionamento destes no conceito de tecnologia de aplicação.
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016
Agradecimentos
• INQUIMA
• Colegas do grupo de pesquisa em cultivos intensivos da UNICENTRO.
• Alunos do PPGA, Acadêmicos de Agronomia.
• Equipe da Serrana Treinamento & Pesquisa.
• Parabéns a ABBA pela realização do VI Seminário Brasileiro de Batata.
ABBA - Seminário Brasileiro de Batata - 2016