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CONCURSO DE CONCEPÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DOS EDIFICIOS DA QUINTA DE FORA DO MOSTEIRO DE S. BENTO – ESCOLA PROFISSIONAL AGRÍCOLA CONDE DE S. BENTO, SANTO TIRSO CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO Concurso de Concepção N.º 1/2010 TERMOS DE REFERÊNCIA

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CONCURSO DE CONCEPÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTO DE

REABILITAÇÃO DOS EDIFICIOS DA QUINTA DE FORA DO MOSTEIRO DE S. BENTO –

ESCOLA PROFISSIONAL AGRÍCOLA CONDE DE S. BENTO, SANTO TIRSO

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO

Concurso de Concepção N.º 1/2010

TERMOS DE REFERÊNCIA

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CONCURSO DE CONCEPÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTO DE

REABILITAÇÃO DOS EDIFICIOS DA QUINTA DE FORA DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO –

ESCOLA PROFISSIONAL AGRÍCOLA CONDE SÃO BENTO, SANTO TIRSO

Termos de Referência 2|36

Índice

TERMOS DE REFERÊNCIA 1

PARTE I 4

Artigo 1.º _ Objecto e modalidade do concurso 4

ARTIGO 2.º _ Entidade Adjudicante e Órgão que tomou a decisão de seleccionar os Trabalhos de Concepção 4

ARTIGO 3.º _ Organização do processo de Concurso e Apoio Institucional da OASRN 4

ARTIGO 4.º _ Processo do concurso de concepção 5

ARTIGO 5.º _ Disponibilização do Processo do Concurso 5

ARTIGO 6.º _ Esclarecimentos 6

ARTIGO 7.º _ Visitas ao Local 7

ARTIGO 8.º _ Júri do procedimento 7

ARTIGO 9.º _ Concorrente 7

ARTIGO 10.º _ Impedimentos 9

ARTIGO 11.º _ Documentos de identificação 9

ARTIGO 12.º _ Documentos que materializam os trabalhos de concepção 9

ARTIGO 13.º _ Documentos para efeitos de divulgação / exposição _ CD/DVD 10

ARTIGO 14.º _ Modo de apresentação dos Trabalhos 11

ARTIGO 15.º _ Lugar e data limite de apresentação dos Trabalhos 11

ARTIGO 16.º _ Envio por serviço postal 11

ARTIGO 17.º _ Apresentação de vários trabalhos de concepção 13

ARTIGO 18.º _ Critérios de selecção 13

ARTIGO 19.º _ Apreciação dos Trabalhos de Concepção 13

ARTIGO 20.º _ Audiência prévia 14

ARTIGO 21.º _ Prémios 14

ARTIGO 22.º _ Notificação da decisão de selecção 14

ARTIGO 23.º _ Habilitações 15

ARTIGO 24.º _ Divulgação da decisão de selecção, Publicação e Exposição dos trabalhos 15

ARTIGO 25.º _ Devolução dos trabalhos 15

ARTIGO 26.º _ Direitos de Autor 16

ARTIGO 27.º _ Indemnizações 16

ARTIGO 28.º _ Calendário 16

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Termos de Referência 3|36

PARTE II – AJUSTE DIRECTO 17

ARTIGO 1.º _ Convite para apresentação de Proposta 17

ARTIGO 2.º _ Documentos da Proposta 18

ARTIGO 3.º _ Aspectos não submetidos à concorrência 18

ARTIGO 4.º _ Análise da proposta e decisão de adjudicação 18

ARTIGO 5.º _ Notificação da decisão de adjudicação 18

ARTIGO 6.º _ Apresentação de Documentos de Habilitação 18

ARTIGO 7.º _ Anúncio da adjudicação 18

ARTIGO 8.º _ Celebração de Contrato 19

ANEXOS 20

Anexo I | Programa de Intervenção 21

Anexo II | Constituição do Júri 30

Anexo III | Nota Biográfica dos Elementos de Júri 31

Anexo IV | Boletim de Identificação 35

Anexo V | Esquema de Apresentação dos Trabalhos 36

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Termos de Referência 4|36

PARTE I

ARTIGO 1.º _ Objecto e modalidade do concurso

1. O presente procedimento tem por objecto a selecção de 1 (um) Trabalho de Concepção, que vise a elaboração do projecto de

adaptação do edifício do Sequeiro e da antiga Casa do Caseiro da Quinta de Fora do Mosteiro de São Bento, em Santo Tirso, a

Auditório, Área Expositiva, Centro de Interpretação Ambiental, “Escola/Restaurante” e “Escola/Hotel” da Escola Profissional Agrícola

Conde de São Bento, obrigando-se a Entidade Adjudicante a celebrar um contrato de prestação de serviços, na sequência de ajuste

directo a adoptar ao abrigo do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 27.º do Código dos Contratos Públicos (CCP).

2. Os Trabalhos de Concepção objecto do presente concurso devem observar os requisitos constantes do Programa de Intervenção que

constitui o Anexo I aos presentes Termos de Referência.

3. O presente Concurso de Concepção segue o disposto no Título IV, Capítulo I, da Parte II do Código dos Contratos Públicos (CCP),

aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de Outubro, e reveste a

modalidade de concurso público, com publicação em Jornal Oficial da União Europeia.

4. O presente Concurso decorre sob anonimato.

5. O objecto do presente concurso insere-se para efeito de classificação conforme vocabulário comum para contratos públicos (CPV) no

código 71200000-0 (Serviços de arquitectura e afins), de acordo com o Regulamento (CE) n.º213/2008, da Comissão, de 28 de

Novembro de 2007, publicado no Jornal Oficial da União Europeia n.º L 74, de 15 de Março de 2008.

ARTIGO 2.º _ Entidade Adjudicante e Órgão que tomou a decisão de seleccionar os Trabalhos de Concepção

1. A Entidade Adjudicante é o Município de Santo Tirso, com sede na Praça 25 de Abril, em Santo Tirso, com o telefone n.º 252 830 400,

fax n.º 252 856 534, e-mail [email protected].

2. A decisão de seleccionar 1 (um) Trabalho de Concepção foi tomada pelo Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, através de

Despacho datado de 04 de Fevereiro de 2010, o qual constitui, nos termos do disposto no artigo 221.º, n.º 1, do Código dos Contratos

Públicos, o órgão competente para autorizar a despesa.

ARTIGO 3.º _ Organização do processo de Concurso e Apoio Institucional da OASRN

1. O presente Concurso de Concepção tem o Apoio Institucional da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN),

contando com a sua assessoria técnica na organização, divulgação e desenvolvimento deste procedimento.

2. No âmbito dessa assessoria a OASRN disponibiliza o ‘micro-site do concurso’ o qual permite o acesso universal a todos os

documentos e informações que respeitem ao concurso.

3. É da responsabilidade da OASRN a recepção dos pedidos de esclarecimento, através do ‘micro-site do concurso’, observando o

princípio do anonimato subjacente aos Concursos de Concepção, de acordo com o descrito no artigo 6.º.

4. A OASRN disponibiliza aos concorrentes que pretendam entregar os seus Trabalhos de Concepção através de serviços postais uma

morada de Apartado Postal e a atribuição de um Código por trabalho, solicitado unicamente através do ‘micro-site do concurso’.

5. O apoio da OASRN ao presente concurso pressupõe, ainda, um acompanhamento constante ao desenvolvimento do mesmo,

acautelando a sua exemplaridade e a manutenção do Anonimato até à elaboração, pelo Júri do concurso, do Relatório Final.

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Termos de Referência 5|36

ARTIGO 4.º _ Processo do concurso de concepção

1. O Processo do Concurso é constituído pelos presentes Termos de Referência, respectivo Anexo I – Programa de Intervenção,

integrando os elementos escritos e gráficos necessários ao suporte do estudo e desenvolvimento do objecto do Concurso, e demais

documentos, de acordo com a lista a seguir apresentada:

1. Anúncio;

2. Documento comprovativo da data do envio do anúncio para publicação no Jornal Oficial da União Europeia;

3. Termos de Referência;

3.1. Anexo I _ Programa de Intervenção;

3.2. Anexo II _ Cópia da nomeação do Júri;

3.3. Anexo III _ Nota biográfica dos Elementos de Júri;

3.4. Anexo IV _ Boletim de Identificação;

3.5. Anexo V _ Esquema de apresentação dos Trabalhos;

3.6. Anexo VI _ Planta de Enquadramento;

3.7. Anexo VII _ Levantamento Aerofotogramétrico;

3.8. Anexo VIII _ Ortofotomapa;

3.9. Anexo IX _ Levantamento Topográfico e Arquitectónico;

3.10. Anexo X _ Levantamento Fotográfico;

3.11. Anexo XI _ PUMA – Plano de Urbanização das Margens do Ave;

4. Caderno de Encargos relativo ao procedimento de Ajuste Directo.

ARTIGO 5.º _ Disponibilização do Processo do Concurso

1. O processo completo do presente concurso está disponível para visualização e download em página da Internet, acessível através do

site da Câmara Municipal de Santo Tirso (www.cm-stirso.pt), e do site da OASRN, área Concursos (www.oasrn.org/concursos.php),

doravante designada ‘micro-site do concurso’, desde a data de envio do anúncio para publicação, e pode ser consultado livremente

por qualquer interessado.

2. A disponibilização do Processo de Concurso, o envio de pedidos de esclarecimento, a publicação das respectivas respostas, e a

solicitação de Código, para expedição dos Trabalhos de Concepção através de serviços postais, far-se-ão unicamente através do

‘micro-site do concurso’.

3. No ‘micro-site do concurso’, na área ‘Avisos e Código’, é ainda apresentado um campo específico e opcional para solicitação de

recepção de avisos automáticos, através de correio electrónico, sempre que se verifiquem actualizações de conteúdos.

4. Qualquer interessado que proceda ao download do Processo de Concurso, independentemente da apresentação, ou não, de proposta a

concurso, não poderá utilizar os elementos integrantes do mesmo para fins diversos aos estipulados nos presentes Termos de

Referência, e consequente Caderno de Encargos, observando assim os direitos que se encontram protegidos.

5. Todos os documentos que instruem o Processo do Concurso estão patentes em suporte papel, para efeitos de consulta, todos os dias

úteis, a partir da data de envio do anúncio até ao termo do prazo fixado para a apresentação dos Trabalhos de Concepção, durante o

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Termos de Referência 6|36

horário de expediente (das 09.00 às 17.00 horas) no local referido no n.º 1 do artigo 2.º, e nas Sedes das Secções Regionais da Ordem

dos Arquitectos:

Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte (OASRN)

Rua D. Hugo, 5-7

4050-305 PORTO

Telefone: +351 22 2074250

Horário de funcionamento da Secretaria – das 10.00h às 18.00h

Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Sul

Travessa do Carvalho, 23 _1º

1249-003 LISBOA

Telefone: +351 21 3241164

Horário de funcionamento da Biblioteca – Seg./Ter./Qui./Sexta-feira das 9.30h às 18.00h. Encerra à quarta-feira.

6. Os Termos de Referência do presente Concurso são ainda disponibilizados na plataforma electrónica utilizada pela Entidade Adjudicante

(www.vortalgov.pt).

ARTIGO 6.º _ Esclarecimentos

1. Quaisquer esclarecimentos necessários à boa compreensão e interpretação dos presentes Termos de Referência devem ser solicitados

pelos interessados exclusivamente mediante o preenchimento do Formulário disponível para o efeito no ‘micro-site do Concurso’, na

área ‘Esclarecimentos’, dentro do prazo definido no artigo 28.º_Calendário.

2. Os pedidos de esclarecimentos serão recepcionados pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) | Pelouro da

Encomenda, e remetidos à Entidade Adjudicante isentos de qualquer elemento susceptível de identificar o concorrente, observando o

princípio do anonimato subjacente ao Concurso.

3. Os esclarecimentos a que se refere o número anterior serão prestados pelo Júri, até ao termo do prazo definido no artigo

28.º_Calendário.

4. Os esclarecimentos referidos no número anterior, juntamente com outras informações julgadas oportunas, serão disponibilizados no

‘micro-site do Concurso’, na área reservada ao ‘Processo do Concurso’ e na plataforma VortalGov, e juntos aos processos do concurso

patentes para consulta nos locais referidos no ponto 5 do artigo 5.º.

5. Os esclarecimentos referidos nos números anteriores fazem parte integrante dos presentes Termos de Referência e prevalecem sobre

estes em caso de eventual divergência.

6. Na página do concurso, na área de FAQ’S (Perguntas Frequentes) serão, ainda, disponibilizadas as questões, e respectivas respostas,

de índole genérica e processual.

7. Não havendo pedidos de esclarecimento, a Entidade Promotora comunicará tal facto no ‘micro-site do Concurso’, anexando a mesma

informação ao Processo do Concurso, e às peças patentes para consulta.

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Termos de Referência 7|36

ARTIGO 7.º _ Visitas ao Local

1. As visitas ao local ocorrerão livremente, sem necessidade de qualquer marcação prévia, durante os dias 2, 3, 10 e 11 de Março,

(definidos do artigo 29.º – Calendário), das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h00.

2. Todas as questões que possam surgir na sequência das mesmas deverão ser formalizadas por escrito, ao respectivo Júri, de acordo

com as regras indicadas no artigo 6.º.

3. Durante a visita, todos os intervenientes deverão actuar de modo a respeitar o princípio do anonimato, não levantando indícios que os

possam relacionar com o projecto que se encontram a desenvolver.

ARTIGO 8.º _ Júri do procedimento

1. O presente concurso é conduzido pelo Júri, nomeado por deliberação da entidade referida no nº 2 do artigo 2.º, cuja constituição consta

do Anexo II aos presentes Termos de Referência.

2. O Júri inicia o exercício das suas funções no dia útil subsequente ao do envio do Anúncio do Concurso para publicação.

3. O Júri só pode funcionar quando o número de membros presentes na reunião corresponde ao número de membros efectivos.

4. Na sua primeira reunião o Júri deve eleger, de entre os seus membros, o Relator, bem como designar um secretário, de entre os

funcionários ou colaboradores dos serviços da Entidade Adjudicante.

5. O órgão competente para a decisão de contratar, por sua iniciativa ou por solicitação do Júri, pode designar peritos ou consultores para

apoiarem o Júri no exercício das suas funções, podendo aqueles participar nas reuniões do Júri, sem direito de voto.

6. Das reuniões do Júri serão lavradas as respectivas actas que, depois de aprovadas, serão por este assinadas.

7. As deliberações do Júri serão tomadas por maioria simples de voto, não havendo lugar a abstenções.

8. Nas deliberações em que haja voto de vencido de algum membro do Júri, deve constar da acta as razões da sua discordância.

9. O Júri aprecia os Trabalhos de Concepção apresentados a concurso registando, em cada reunião, as deliberações e respectiva

fundamentação em acta.

10. O Júri elabora um relatório final, assinado por todos os seus membros, no qual justifica as deliberações e as classificações atribuídas,

ficando nele, também, exaradas as declarações de voto.

11. As deliberações do Júri relativas à ordenação ou exclusão, por inobservância do Programa de Intervenção (Anexo I), dos trabalhos

de concepção apresentados, têm carácter vinculativo para a Entidade Adjudicante, não podendo, em qualquer caso, ser alteradas

depois de conhecida a identidade dos concorrentes.

12. Até ao anúncio público do Relatório Final, os membros do Júri, secretário, peritos e consultores devem manter absoluta

confidencialidade sobre qualquer informação obtida no exercício das suas funções.

13. Os membros do Júri devem pautar a sua participação em absoluto respeito pelos presentes Termos de Referência e demais legislação

vigente aplicável e em consonância com os princípios de ética e deontologia, o seu conhecimento e a sua experiência profissional.

ARTIGO 9.º _ Concorrente

1. Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, podem apresentar Trabalhos de Concepção, enquanto concorrentes:

a) Profissionais independentes ou empresários em nome individual habilitados a exercer a actividade de elaboração de estudos e

projectos de Arquitectura em Portugal, designadamente com inscrição válida na Ordem dos Arquitectos;

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Termos de Referência 8|36

b) Pessoas colectivas cujo objecto social abranja a actividade de elaboração de estudos e projectos de arquitectura, tendo,

obrigatoriamente, nos seus quadros, técnico(s) com a habilitação profissional exigida na alínea anterior.

2. Os concorrentes nacionais de outros Estados-Membros da União Europeia poderão concorrer em igualdade de circunstâncias com os

concorrentes de nacionalidade Portuguesa desde que, garantam qualificações profissionais equivalentes às exigíveis em Portugal para o

desempenho da respectiva profissão.

3. Os concorrentes, arquitectos, nacionais de outros Estados-Membros da União Europeia, deverão garantir a inscrição em associação

profissional congénere, assim como a posse de habilitações académicas equivalentes, de acordo com o constante do Capítulo III da

Directiva 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Setembro de 2005, e respectivas alterações.

4. O Projecto pode ser subscrito por um agrupamento de concorrentes, sem qualquer modalidade jurídica de associação, desde que, cada

membro respeite o definido nos números 1 e 2.

5. Os membros de um agrupamento concorrente não podem ser simultaneamente concorrentes a título individual nem integrar outro

agrupamento concorrente.

6. Todos os membros de um agrupamento concorrente são solidariamente responsáveis, perante a Entidade Adjudicante, pela manutenção

do trabalho apresentado a concurso.

7. Cada concorrente, isto é, cada entidade que apresentar Trabalho(s) de Concepção, deve assumir a responsabilidade pela elaboração do

Projecto Ordenador (Projecto de Arquitectura) e formar uma Equipa de Projecto cuja coordenação deve ser assumida pelo autor de um

dos projectos, ou por técnico que integre a equipa de projecto com a qualificação profissional exigida a um dos autores, de acordo com o

disposto na Lei 31/2009, de 3 de Julho e nos termos dos números anteriores e seguinte.

8. Para efeitos de resposta ao presente concurso e subsequentes estudos a desenvolver na sequência do cumprimento do contrato de

prestação de serviços a celebrar com a Entidade Adjudicante, a Equipa de Projecto a constituir pelo Concorrente ou Agrupamento de

Concorrentes, deve integrar, no mínimo, os técnicos com habilitação profissional específica e responsáveis pelos seguintes projectos:

a) Projecto de Arquitectura – Projecto Ordenador;

b) Projecto de Arranjos Exteriores, incluindo vedações e rede de rega;

c) Projecto de Estruturas, incluindo fundações se aplicável;

d) Projecto de Escavação e Contenção Periférica se aplicável;

e) Instalações, Equipamentos e Sistemas de Águas e Esgotos;

f) Instalações, Equipamentos e Sistemas de Águas Pluviais;

g) Instalações, Equipamentos e Sistemas Eléctricos;

h) Instalações, Equipamentos e Sistemas de Comunicações -Telefones e Rede de Dados;

i) Instalações, Equipamentos e Sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC) - RCCTE / RSECE;

j) Instalações, Equipamentos e Sistemas de Gás;

k) Instalações, Equipamentos e Sistemas de Transporte de Pessoas e Cargas – Elevadores;

l) Projecto de Segurança Contra Incêndios;

m) Projecto de Sinaléctica;

n) Sistemas de Segurança Integrada;

o) Condicionamento Acústico;

p) Plano de Gestão de Resíduos da Construção e Demolição;

q) Plano de Observação;

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Termos de Referência 9|36

r) PSS - Plano de Segurança e Saúde, em projecto;

s) Plano de Acessibilidades;

9. A equipa de projecto deverá ainda integrar todos os técnicos que o concorrente considere indispensáveis para o desenvolvimento do

Trabalho de Concepção.

ARTIGO 10.º _ Impedimentos

1. Não podem ser concorrentes as entidades singulares ou colectivas que se encontrem em qualquer situação de impedimento legal, de

acordo com o disposto no artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos (CCP) e no artigo 44.º do Código do Procedimento

Administrativo (CPA).

2. Estão ainda impedidas de concorrer, ou de colaborar a qualquer título com um concorrente, os membros do Júri, peritos e consultores do

mesmo, dirigentes ou funcionários da Entidade Adjudicante bem como familiares directos, e outras entidades singulares ou colectivas

que, por circunstâncias profissionais ou pessoais, tenham tido acesso a informação privilegiada relativa ao presente procedimento.

ARTIGO 11.º _ Documentos de identificação

1. Os concorrentes devem apresentar um Boletim de Identificação, nos termos do Anexo IV aos presentes Termos de Referência, que

contenha a respectiva identificação e contactos, bem como a constituição nominativa da equipa de projecto referida nos n.ºs 8 e 9 do

artigo 9.º, identificando o coordenador de projecto e as habilitações profissionais específicas de cada um dos seus membros, nos termos

previstos nos mesmos números.

ARTIGO 12.º _ Documentos que materializam os trabalhos de concepção

1. DOSSIER DE APRESENTAÇÃO

Os concorrentes devem apresentar em dossier de formato A4, organizado por processo que impeça a separação de folhas, as seguintes

peças escritas:

a) Memória Descritiva e Justificativa, com o número máximo de 10 páginas em formato A4, que descreva e justifique a

Concepção preconizada, acompanhada por todos os esquemas gráficos que entenda eventualmente necessários para a sua

compreensão, contendo:

i) Esquema geral da Concepção proposta;

ii) Definição dos critérios gerais de dimensionamento das diferentes partes constitutivas das instalações;

iii) Adequação da Concepção proposta aos diversos condicionamentos existentes ou previsíveis;

iv) Circulações interiores;

v) Distribuição espacial dos diversos serviços;

vi) Descrição sumária das soluções preconizadas pelas especialidades intervenientes na elaboração do trabalho de

concepção.

vii) Explicitação da racionalidade das soluções técnicas e construtivas adoptadas, nomeadamente face às exigências

funcionais, de segurança, habitabilidade e durabilidade;

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CONCURSO DE CONCEPÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTO DE

REABILITAÇÃO DOS EDIFICIOS DA QUINTA DE FORA DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO –

ESCOLA PROFISSIONAL AGRÍCOLA CONDE SÃO BENTO, SANTO TIRSO

Termos de Referência 10|36

viii) Explicitação das soluções adoptadas considerando os futuros custos de manutenção da solução proposta.

b) Quadro Resumo de Áreas;

c) Impressão dos painéis, em papel, dobrado em formato A4;

d) Estimativa do Custo Total da Obra, com indicação dos valores parcelares referentes às especialidades consideradas.

2. PAINÉIS

Sem prejuízo da liberdade de opção própria de cada concorrente, a solução arquitectónica proposta deve ser concretizada em peças

gráficas/desenhadas contendo as informações necessárias à definição:

a) Da implantação dos edifícios, à escala 1/500, a qual deve ser efectuada de forma a evidenciar os condicionamentos tidos em

consideração, nomeadamente os constantes das peças desenhadas anexas ao Programa de Intervenção – Anexo I aos presentes

Termos de Referência, e desenho de Arranjos Exteriores proposto;

b) Da organização de espaços, forma e volume, na sua articulação com o edifício existente, evidenciado, em plantas, cortes e

alçados, à escala 1/200;

c) Do conceito construtivo, detalhado em corte(s) construtivo(s) à escala 1/20;

d) Da interdependência dos espaços funcionais previstos para comportarem as actividades estabelecidas no Programa constante do

Anexo I aos presentes Termos de Referência, permitindo, de forma esquemática (organograma ou outra), avaliar os seus níveis de

compatibilidade;

e) De imagens de espaços interiores e de aspectos exteriores dos edifícios, tidas por relevantes, adoptando os pontos de vista

considerados mais favoráveis à representação, em três dimensões, das ideias que se desejem salientar; a representação pode ser

originada a partir de modelos tridimensionais de modelos informáticos ou de qualquer outro tipo de registo.

3. Todas as peças gráficas previstas no número anterior devem ser elaboradas nas escalas indicadas, devendo conter os respectivos

títulos e ser apresentadas sobre um máximo de 4 (quatro) painéis em formato DIN A1 com orientação vertical e com numeração

sequencial (de 1- 4 a 4 - 4), no canto superior direito de cada painel.

4. Os painéis previstos no número anterior devem ser elaborados em material leve, mas autoportante (cartolina, madeira, cartão-maqueta,

P.V.C., etc.) e ter uma espessura máxima de seis milímetros.

5. Os painéis devem ser utilizados numa só face, dela devendo constar, em inscrições dactilografadas, única e exclusivamente, a

identificação do presente Concurso, para além da numeração referida no n.º 3.

6. Não é permitida aos concorrentes a apresentação de maquetas da solução proposta, embora se admita a inclusão, nos painéis, de

fotografias da mesma.

ARTIGO 13.º _ Documentos para efeitos de divulgação / exposição _ CD/DVD

1. Os concorrentes deverão, ainda, apresentar um CD/DVD-Rom, apenas para efeitos de exposição on-line e divulgação a promover pela

Entidade Adjudicante e pela OASRN, com os seguintes elementos:

a) Ficheiros autónomos com as várias peças escritas, gráficas e/ou desenhadas que comunicam a proposta, em formato PDF ou

JPEG (com uma resolução mínima de 300 dpi).

b) Ficheiros de cada painel apresentado, em formato PDF, com 300 dpi de resolução.

2. No rosto do CD/DVD, deve ser colocada uma etiqueta da qual conste exclusivamente a identificação do Concurso.

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Termos de Referência 11|36

ARTIGO 14.º _ Modo de apresentação dos Trabalhos

1. Os documentos referidos no artigo 11.º, 12.º e 13.º devem ser referenciados e acondicionados em conformidade com o exposto nos

números seguintes, estando representado no Anexo V o esquema gráfico da sua apresentação.

2. Os documentos previstos no artigo 11.º (Documentos de Identificação) devem ser encerrados em invólucro opaco e fechado, no rosto do

qual deve ser escrita apenas a palavra «Concorrente» e a designação do presente concurso.

3. Os documentos previstos no artigo 12.º (Documentos que materializam os trabalhos de concepção) devem ser encerrados em invólucro

opaco e fechado, no rosto do qual deve ser escrita apenas a palavra «Trabalho» e a designação do presente concurso.

4. Os documentos previstos no artigo 13.º (CD/DVD) devem ser encerrados em invólucro opaco e fechado, no rosto do qual deve ser

escrita apenas a palavra «Divulgação» e a designação do presente concurso.

5. Os invólucros referidos nos números anteriores são encerrados num outro, igualmente opaco e fechado, que se denomina «Invólucro

Exterior», no qual se deve indicar apenas a designação do presente concurso e da Entidade Adjudicante.

6. Todos os documentos previstos no artigo 12.º, bem como todos os invólucros referidos nos números anteriores, devem ser elaborados e

apresentados de tal forma que fique assegurado o total e absoluto anonimato dos concorrentes, não podendo conter qualquer elemento

(nome, símbolos, códigos, etc.) que permita, de forma directa ou indirecta, identificar o seu autor ou autores.

7. Os Trabalhos de Concepção apresentados a concurso não podem, no seu todo ou em parte, ser divulgados por qualquer meio, antes de

conhecido e tornado público o Relatório Final do Júri, onde conste a selecção e ordenação dos trabalhos, e a identidade dos

concorrentes.

ARTIGO 15.º _ Lugar e data limite de apresentação dos Trabalhos

1. O invólucro exterior com o Trabalho, referido no n.º 5 do artigo anterior, pode ser entregue directamente ou enviado, por correio, de

acordo com o definido no artigo 16.º destes Termos de Referência, devendo a sua recepção ocorrer, em qualquer dos casos, até às

17:00 horas do dia 14 de Abril de 2010, 48 º dia, a contar da data de envio do Anúncio para publicação no Diário da República e no

Jornal Oficial da União Europeia, nas instalações da Entidade Adjudicante referidas no n.º 1 do artigo 2.º.

2. No caso de a entrega ser feita directamente, ao apresentante será fornecido um recibo comprovativo da mesma que mencionará

unicamente a designação do presente concurso e da Entidade Adjudicante, a data, a hora e o número de ordem de entrada do trabalho

recebido, em respeito pelo princípio do anonimato.

ARTIGO 16.º _ Envio por serviço postal

1. Quando o concorrente pretenda enviar o Invólucro Exterior com o Trabalho, referido no n.º 5 do artigo 14.º, por serviço postal, terá que o

efectuar sob registo e com aviso de recepção, e em acordo com o estipulado nos números seguintes. O aviso de recepção servirá de

recibo comprovativo da entrega.

2. Para proceder ao envio por serviço postal, e de modo a garantir o absoluto anonimato, terá o concorrente que solicitar atempadamente a

atribuição de um Código individual, por trabalho a entregar, através do ‘micro-site do Concurso’, na área ‘Avisos e Código’.

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Termos de Referência 12|36

3. Após a solicitação mencionada no número anterior, o Código individual, será gerado automaticamente e remetido, em conjunto com a

identificação do Apartado da OASRN, para o endereço electrónico (e-mail) do concorrente, disponibilizado para o efeito.

4. O Código individual disponibilizado destina-se exclusivamente para definição do remetente no Invólucro exterior, não podendo em

qualquer circunstância figurar em qualquer outro suporte, ou conteúdo deste.

5. O Código individual será apenas do conhecimento do Pelouro da Encomenda da OASRN e do concorrente que o solicitar, tendo

carácter confidencial e intransmissível.

6. A solicitação do Código individual deverá ser efectuada com a antecedência necessária para permitir a sua efectiva emissão, e de modo

a viabilizar o envio e a respectiva recepção do invólucro, dentro do prazo limite estipulado.

7. Tendo em consideração eventuais constrangimentos técnicos, admite-se um prazo máximo de 48 horas para a emissão do referido

Código. A OASRN não se responsabilizará por quaisquer atrasos na recepção dos Trabalhos, decorrentes de solicitação extemporânea

do Código individual pelo que se sugere que essa solicitação seja efectuada, no máximo, até cinco dias úteis antes do prazo limite para

recepção dos Trabalhos.

8. No REMETENTE deverá constar exclusivamente a identificação do Apartado da OASRN, e impreterivelmente o Código individual

atribuído ao concorrente:

REMETENTE:

OASRN _ “Nº de código atribuído”

“Apartado”

9. O invólucro deverá ser remetido ao Júri do Concurso, com a morada da Entidade Adjudicante identificada no artigo 2.º, ponto 1, e com a

identificação do Concurso:

DESTINATÁRIO:

Júri do “Concurso de Concepção – Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento”

Câmara Municipal de Santo Tirso

Praça 25 de Abril

4780-373 Santo Tirso – Portugal

10. No ‘micro-site do concurso’ será disponibilizada, após a data limite de apresentação dos Trabalhos, a lista dos ‘avisos de recepção’

recebidos pela OASRN | Pelouro da Encomenda, com a identificação dos respectivos Códigos individuais e datas de recepção, pelo que

o Concorrente poderá aferir, de acordo com o código que foi atribuído ao seu(s) trabalho(s), a normal recepção do(s) mesmo(s).

O concorrente, aquando da expedição do(s) seu(s) trabalho(s) e do respectivo registo, poderá ainda, através do site de pesquisa de

registos dos CTT (http://www2.ctt.pt/feapl_2/app/open/objectSearch/ctt_feapl_132col-cttObjectSearch.jspx), e caso tenha recorrido a esta

entidade, verificar o dia e a hora em que ocorreu a sua entrega nas instalações da Entidade Adjudicante, devendo, para tal, conservar o

número de registo que tenha sido atribuído, pelos serviços dos CTT, à(s) sua(s) encomenda(s).

11. Se o invólucro for enviado pelo correio, o concorrente é o único responsável pelos atrasos ou extravios que eventualmente se verifiquem,

não podendo por isso considerar-se tempestivamente apresentados os documentos que dêem entrada depois da data limite para

recepção dos Trabalhos de Concepção, ainda que o invólucro que os contenha tenha sido expedido anteriormente.

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Termos de Referência 13|36

12. Não serão aceites Trabalhos de Concepção, enviados através de serviços postais, cujos portes e/ou fretes alfandegários se encontrem

por liquidar.

ARTIGO 17.º _ Apresentação de vários trabalhos de concepção

1. Cada concorrente pode apresentar um ou mais Trabalhos de Concepção.

2. No caso de o concorrente apresentar mais do que um Trabalho de Concepção, deve cumprir, quanto a cada um deles, o disposto nos

artigos 11.º a 16.º.

3. No caso de o concorrente apresentar mais do que um Trabalho de Concepção e pretender enviá-los através de serviços postais, deve

solicitar um Código individual para cada um deles, conforme artigo anterior.

ARTIGO 18.º _ Critérios de selecção

1. A selecção dos trabalhos de concepção é realizada de acordo com os seguintes factores de avaliação:

a) Qualidade da solução arquitectónica;

b) Exequibilidade da solução;

2. O factor de avaliação previsto na alínea a) do número anterior compreende ainda os seguintes subfactores:

a) Integração e articulação da proposta com o edificado e preexistências;

b) Coerência geral da solução na sua articulação programática e funcional;

c) Capacidade de Inovação da solução conceptual.

3. O factor de avaliação previsto na alínea b) do número 1 compreende ainda os seguintes subfactores:

a) Adequação do sistema construtivo e dos materiais propostos;

b) Cumprimento das condicionantes orçamentais definidas e sustentabilidade da solução.

ARTIGO 19.º _ Apreciação dos Trabalhos de Concepção

1. Antes da abertura dos “invólucros exteriores”, o Júri do Procedimento inscreve um número em cada um desses invólucros exteriores,

procedendo, posteriormente à sua abertura e inscrição desse mesmo número nos demais invólucros que o integram.

2. O Júri do concurso, depois de abertos os invólucros que contêm os documentos que materializam os Trabalhos de Concepção

apresentados pelos concorrentes, atribui o mesmo número em cada uma das peças entregues pelos concorrentes, publicando, em

seguida, um aviso no ‘micro-site do Concurso’ com a indicação do tempo previsível de que necessita para tomar a sua decisão de

ordenação.

3. O Júri, com base nos critérios de selecção enunciados no artigo anterior, e de acordo com as ponderações definidas, avaliará cada um

dos trabalhos apresentados a Concurso devendo as suas apreciações e respectivas fundamentações constar das actas das reuniões em

que tenham lugar.

4. O Júri fará, em face dos trabalhos presentes, uma primeira avaliação das peças escritas, gráficas e desenhadas, em termos de valor

absoluto, seguida de uma segunda avaliação, em termos de valor relativo.

5. Não são admitidas classificações ex aequo de duas ou mais propostas, excepto nos casos em que o número de propostas a concurso

exceda as dez, e apenas a partir do décimo primeiro classificado.

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Termos de Referência 14|36

6. O Júri elabora um Relatório Final, assinado por todos os seus membros, no qual deve indicar, fundamentadamente:

a) A ordenação dos Trabalhos de Concepção apresentados, de acordo com os critérios de selecção previstos no artigo anterior;

b) A exclusão dos Trabalhos de Concepção:

i) Cujos invólucros tenham sido apresentados após o termo do prazo fixado no n.º 1 do artigo 15.º;

ii) Cujos documentos que os materializam, ou os invólucros referidos no artigo 14.º, contenham qualquer elemento que permita,

de forma directa ou indirecta, identificar o concorrente;

iii) Que não observem a descrição a que se refere o n.º 2 do artigo 1.º.

7. Do Relatório Final deverá constar a fundamentação da ordenação dos projectos, especificamente com referência ao mérito relativo e

absoluto dos primeiros dez classificados, e ainda quaisquer reflexões e recomendações, que o Júri entenda formular, para o futuro

desenvolvimento do projecto classificado em primeiro lugar, assim como dos dois seguintes.

8. O Júri só pode proceder à abertura dos invólucros referidos no n.º 2 do artigo 14.º depois de integralmente cumprido o disposto nos

números anteriores.

ARTIGO 20.º _ Audiência prévia

1. Não há lugar a audiência prévia à decisão de selecção.

ARTIGO 21.º _ Prémios

1. Será atribuído, pela Entidade Adjudicante, um prémio de consagração ao Concorrente sobre cujo Trabalho de Concepção recaia a

decisão de selecção, no valor de € 7000 (sete mil euros), líquidos.

2. Serão atribuídos, pela Entidade Adjudicante, prémios de participação aos Concorrentes cujos Trabalhos de Concepção sejam

ordenados nos seguintes lugares:

a) Ao concorrente que apresente o Trabalho de Concepção classificado em segundo lugar, um prémio no valor de € 5000 (cinco mil

euros), líquidos.

b) Ao concorrente que apresente o Trabalho de Concepção classificado em terceiro lugar, um prémio no valor de € 3000 (três mil

euros), líquidos.

2. A atribuição dos prémios previstos no número anterior depende de os concorrentes seleccionados satisfazerem o disposto no artigo 23.º

Habilitações.

3. Todos os prémios referidos nos números anteriores correspondem a um valor líquido, e serão pagos pela Entidade Adjudicante no prazo

de 30 dias a contar da data de notificação da decisão de selecção de trabalhos e de atribuição de prémios.

ARTIGO 22.º _ Notificação da decisão de selecção

1. De acordo com o Relatório Final do Júri, o órgão referido no n.º 2 do art.º 2º dos presentes Termos de Referência selecciona 1 (um)

Trabalho de Concepção.

2. Todos os concorrentes serão notificados, por escrito, da decisão de selecção e atribuição de prémios, pela Entidade Adjudicante.

3. As notificações indicadas no número anterior serão acompanhadas de uma cópia do Relatório Final do Júri referido no n.º 6 do artigo

19.º.

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Termos de Referência 15|36

4. A notificação da decisão será efectuada exclusivamente através de correio electrónico ou de outro meio de transmissão escrita e

electrónica de dados.

5. A notificação referida considera-se feita na data da respectiva expedição.

6. O Concorrente sobre cujo Trabalho de Concepção recaia a decisão de selecção considera-se seleccionado para efeitos do consequente

procedimento Ajuste Directo, sendo automaticamente aplicável o disposto no artigo seguinte.

ARTIGO 23.º _ Habilitações

1. O Concorrente sobre cujo Trabalho de Concepção recaia a decisão de selecção deve apresentar, no prazo de 5 (cinco) dias a contar da

notificação da decisão, os documentos comprovativos das suas habilitações profissionais (artigo 9.º), sob pena de caducidade da

selecção do respectivo trabalho, conforme previsto no artigo 234.º do Código dos Contratos Públicos (CCP).

2. No caso de a decisão de selecção recair sobre um Trabalho de Concepção apresentado por um agrupamento de entidades singulares

ou colectivas, cada pessoa colectiva que integre o agrupamento deve comprovar ainda o requisito constante da alínea b) do n.º 1 do

artigo 9.º, sob pena de caducidade da selecção do trabalho apresentado pelo agrupamento.

3. No caso de caducidade da decisão de selecção em resultado do incumprimento do disposto nos números anteriores, pelo Concorrente

cujo Trabalho de Concepção haja sido seleccionado, o órgão referido no n.º 2 do artigo 2.º selecciona o Trabalho de Concepção

ordenado em lugar imediatamente subsequente, havendo lugar à revisão da atribuição dos Prémios previstos no artigo 21.º.

ARTIGO 24.º _ Divulgação da decisão de selecção, Publicação e Exposição dos trabalhos

1. Após a decisão de selecção dos trabalhos e de atribuição de prémios, e depois de comprovadas as habilitações profissionais do

Concorrente seleccionado, será esta divulgada, assim como o Relatório Final do Júri, no ‘micro-site do concurso’.

2. No prazo de 15 (quinze) dias após a decisão de selecção de trabalhos e de atribuição de prémios, os trabalhos premiados e, se viável,

todos aqueles que tenham sido admitidos a concurso, serão publicados no ‘micro-site do concurso’.

3. No prazo de 30 (trinta) dias após a decisão de selecção, a Entidade Adjudicante deve enviar um anúncio do resultado do concurso ao

Serviço de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias.

4. Decorridos no máximo 45 (quarenta e cinco) dias após a decisão de selecção, e no mínimo durante os 14 (catorze) dias seguintes, a

Entidade Adjudicante promoverá uma Exposição Pública dos trabalhos admitidos, na qual estará patente o Relatório Final do Júri.

5. Os painéis, a exibir na exposição, serão os mesmos que foram apresentados a concurso pelo que, posteriormente ao encerramento do

concurso, não é permitido introduzir-lhes alterações que não sejam as decorrentes da necessidade de reparação de qualquer dano

entretanto ocorrido com o seu manuseamento.

6. A exposição dos trabalhos decorrerá no Edifício dos Paços de Concelho ou noutro local de relevância, em data e hora de abertura a

anunciar no site da Entidade Adjudicante, no ‘micro-site do concurso, e comunicada a todos os concorrentes e membros do Júri, por

mensagem electrónica (e-mail).

ARTIGO 25.º _ Devolução dos trabalhos

1. Os documentos entregues no invólucro descrito no n.º 3 do artigo 14.º («Trabalho») pelos concorrentes cujos Trabalhos de Concepção

não tenham sido seleccionados ficam à disposição dos respectivos autores nas instalações referidas no n.º 1 do artigo 2.º, das 9h00 às

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Termos de Referência 16|36

13h00 e das 14h30 às 17h00h, à responsabilidade da secretária do Departamento de Planeamento e Habitação, cessando a

responsabilidade da Entidade Adjudicante pelo seu depósito no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de encerramento da Exposição

Pública.

2. A Entidade Adjudicante passa a deter a propriedade sobre todos os documentos entregues pelo concorrente cujo Trabalho de

Concepção tenha sido seleccionado, e sobre os documentos entregues no invólucro descrito no n.º 4 do artigo 14º («Divulgação») pelos

concorrentes cujos trabalhos de concepção tenham sido hierarquizados, estando apenas autorizada a proceder à respectiva utilização

nos termos do artigo seguinte.

ARTIGO 26.º _ Direitos de Autor

1. O trabalho seleccionado que vier a ser objecto de adjudicação em fase de Ajuste Directo, passará a constituir propriedade material da

Entidade Adjudicante, sem prejuízo dos direitos de natureza pessoal do(s) seu(s) autor(es), conforme o disposto no nº3 do Artigo 9º do

Decreto Lei 63/85, de 14 de Março.

2. Os restantes trabalhos são propriedade dos seus autores, não podendo ser usados pela Entidade Adjudicante para publicação ou

qualquer outro fim, sem a sua expressa autorização, com excepção das exposições, pública e on-line, previstas nos n.ºs 2 e 4 do artigo

24.º.

3. Para efeitos do disposto no número anterior, com a participação no presente concurso, os concorrentes, cujos trabalhos venham a ser

hierarquizados, desde já autorizam a Entidade Adjudicante e a OASRN à inclusão dos seus trabalhos nas exposições pública e on-line a

promover.

ARTIGO 27.º _ Indemnizações

1. No caso de anulação do Concurso, após a recepção dos trabalhos e antes da elaboração, por parte do Júri, do Relatório Final, será

devida a cada um dos concorrentes cujas propostas tenham sido admitidas, uma indemnização de valor idêntico à fracção resultante da

divisão do montante global dos prémios, pelo número daqueles Concorrentes.

2. Caso a Entidade Promotora proceda à anulação do Concurso antes da notificação da decisão de selecção, mas depois de conhecida a

selecção e ordenação dos trabalhos dos concorrentes, haverá lugar ao pagamento dos prémios respectivos.

3. Cada trabalho apresentado a Concurso será indemnizado pela Entidade Adjudicante, até ao valor de Є 250,00 (duzentos e cinquenta

euros), valor estimado para o suporte material dos trabalhos, em caso de extravio dentro dos seus serviços, durante o período

compreendido entre a decisão final do Júri e a data limite fixada, em calendário, para o seu levantamento.

ARTIGO 28.º _ Calendário

1. O calendário do Concurso, a iniciar com a data do envio do respectivo Anúncio para publicação na II Série do Diário da República (D.R.),

no Jornal Oficial da União Europeia (J.O.U.E.), será o seguinte:

- Envio do Anúncio para publicação: 25 de Fevereiro de 2010;

- Visitas ao Local de Intervenção: dias 2, 3, 10 e 11 de Março, entre as 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h00;

- Pedidos de esclarecimento: até 15 de Março de 2010;

- Respostas aos pedidos de esclarecimento: até 29 de Março de 2010;

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Termos de Referência 17|36

- Recepção dos trabalhos: até às 17h00 do dia 14 de Abril de 2010, 48.º dia após a data de envio do Anúncio para publicação no D.R.

e no J.O.U.E.

- Anúncio da decisão de ordenação: em data a definir pelo Júri, e comunicada no ‘micro-site do concurso e na plataforma;

- Notificação da decisão de selecção e de atribuição de prémios, aos concorrentes: nos 5 (cinco) dias subsequentes à data da

conclusão do Relatório Final;

- Prazo para apresentação dos Documentos de Habilitação, por parte dos concorrentes seleccionados: nos 5 (cinco) dias

subsequentes à data da notificação;

- Publicação do Anúncio do resultado do Concurso, no D.R. e no J.O.U.E. até 30 (trinta) dias após a decisão de selecção;

- Pagamento dos prémios: no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de notificação da decisão de selecção e de atribuição de

prémios;

- Exposição pública dos trabalhos: data e local a definir, sendo que deverá ocorrer no mínimo durante 14 (catorze) dias, e inaugurar

no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias após a notificação da decisão de selecção;

- Levantamento dos trabalhos: Até 30 (trinta) dias após a data de encerramento da Exposição.

2. Até à data limite de recepção dos trabalhos, os prazos indicados são contados em dias seguidos de calendário.

3. Após o envio do Anúncio para publicação serão divulgadas, no ‘micro-site do concurso, as datas correspondentes aos prazos indicados

até à recepção dos trabalhos.

PARTE II – AJUSTE DIRECTO

ARTIGO 1.º _ Convite para apresentação de Proposta

1. O concorrente cujo Trabalho de Concepção tenha sido seleccionado no âmbito deste Concurso de Concepção é convidado, pela

Entidade Adjudicante, a apresentar uma proposta para a formação de um contrato de aquisição de serviços no âmbito de um

procedimento de ajuste directo, ao abrigo do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 27.º do Código dos Contratos Públicos (CCP).

2. O convite à apresentação de proposta deverá ser enviado no prazo de um ano a contar da decisão de selecção/adjudicação tomada no

âmbito do Concurso de Concepção, sob pena de caducidade da decisão de escolha de ajuste directo ao abrigo do disposto na alínea g)

do n.º1 do artigo 27.º do CCP.

3. A Entidade Adjudicante deve indemnizar os concorrentes pelos encargos em que comprovadamente incorreram com a elaboração das

respectivas propostas apresentadas no Concurso de Concepção, quando a decisão de escolha do ajuste directo ao abrigo do disposto

na alínea g) do n.º 1 do artigo 27.º do CCP, tenha caducado ou não tenha sido tomada no prazo previsto no ponto anterior.

4. Do convite referido constará, nomeadamente, a definição do prazo e do modo de apresentação da proposta.

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Termos de Referência 18|36

ARTIGO 2.º _ Documentos da Proposta

1. A Proposta a apresentar pelo concorrente seleccionado deverá ser constituída pelos documentos exigidos no Convite a enviar pela

Entidade Adjudicante, o qual considerará o discriminado no artigo 57.º do CCP, e ainda a apresentação da constituição integral da

Equipa de Projecto e do Coordenador de Projecto.

ARTIGO 3.º _ Aspectos não submetidos à concorrência

1. Consideram-se como aspectos não submetidos à concorrência, todos aqueles fixados em Caderno de Encargos, apresentado em anexo

aos presentes Termos de Referência.

ARTIGO 4.º _ Análise da proposta e decisão de adjudicação

1. Compete aos serviços da Entidade Adjudicante pedir esclarecimentos sobre a proposta apresentada e submeter o projecto de decisão

ao órgão competente para a decisão de contratar.

ARTIGO 5.º _ Notificação da decisão de adjudicação

1. Com a decisão de adjudicação o adjudicatário será notificado para apresentar os documentos de habilitação e confirmar os eventuais

compromissos assumidos por terceiras entidades relativos a condições da proposta adjudicada.

ARTIGO 6.º _ Apresentação de Documentos de Habilitação

1. Ao adjudicatário será devida a apresentação de Documentos de Habilitação, conforme artigo 126.º do CCP.

2. No convite será indicado qual o prazo para a apresentação, pelo adjudicatário, dos documentos de habilitação, nos termos da alínea j)

do n.º 1, do artigo 115.º do CCP.

3. No caso de adjudicatário nacional de outro Estado-Membro da União Europeia deverá apresentar declaração emitida pela Ordem dos

Arquitectos, certificando a sua inscrição como Membro Efectivo ou Membro Temporário.

4. No caso de a decisão de adjudicação recair sobre uma proposta apresentada por um agrupamento de entidades singulares ou

colectivas, todos os membros do agrupamento, e apenas estes, devem associar-se, antes da celebração do contrato, na modalidade

jurídica de consórcio externo, em regime de responsabilidade solidária, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 231/81, de 28 de

Julho, ou de agrupamento complementar de empresas.

ARTIGO 7.º _ Anúncio da adjudicação

1. A entidade adjudicante deve enviar anúncio respectivo ao Serviço de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, no prazo de 30

(trinta) dias após a adjudicação.

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Termos de Referência 19|36

ARTIGO 8.º _ Celebração de Contrato

1. A celebração de contrato seguirá o disposto nos artigos 94.º a 106.º do Código dos Contratos Públicos (CCP).

2. A celebração de contrato deve ser publicitada, pela entidade adjudicante, no portal da Internet dedicado aos contratos públicos

(www.base.gov.pt), sendo condição de eficácia do respectivo contrato.

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Termos de Referência 20|36

ANEXOS

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CONCURSO DE CONCEPÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTO DE

REABILITAÇÃO DOS EDIFICIOS DA QUINTA DE FORA DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO –

ESCOLA PROFISSIONAL AGRÍCOLA CONDE SÃO BENTO, SANTO TIRSO

Termos de Referência 21|36

ANEXO I | PROGRAMA DE INTERVENÇÃO

(A QUE SE REFERE O ARTIGO 1.º, PONTO 2)

1. LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

A área de intervenção objecto do presente concurso corresponde à antiga Quinta de Fora do Mosteiro de São Bento, localizada na margem

esquerda do Rio Ave na cidade de Santo Tirso e está ocupada pela Escola Profissional Agrícola Conde São Bento.

A Escola Profissional Agrícola Conde São Bento tem o seu núcleo principal instalado em parte do edifício do Mosteiro de São Bento, que se

localiza a nascente da Quinta de Fora, do outro lado do arruamento de acesso à Ponte sobre o Rio Ave, que está classificado como

Monumento Nacional. A parte onde está instalada a Escola Profissional Agrícola pertence à Irmandade e Santa Casa da Misericórdia de

Santo Tirso. Também os edifícios a adaptar no âmbito deste concurso pertencem à Irmandade e Santa Casa da Misericórdia estando

arrendados à Direcção Regional de Educação do Norte para funcionamento da Escola Profissional Agrícola. A Irmandade e Santa Casa da

Misericórdia autorizou a intervenção com a finalidade aqui prevista enquadrada pela Parceria de Regeneração Urbana que a seguir se

descreverá.

Estas instalações são actualmente usadas pela Escola. No entanto as suas características não proporcionam o uso integrado nas actividades

pedagógicas normais, sendo apenas utilizadas em situações esporádicas para eventos excepcionais. A título permanente está apenas

instalada do edifício do sequeiro a habitação do guarda. A área agrícola é explorada pela Escola no âmbito da sua prática pedagógica.

Estes edifícios, sobretudo o sequeiro, são de elevado valor patrimonial embora não estejam classificados como monumento nacional.

2. ENQUADRAMENTO EM PLANOS MUNICIPAIS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Para a área existem dois Planos Municipais de Ordenamento do Território em vigor. O Plano Director Municipal e o Plano de Urbanização das

Margens do Ave, sendo que este último alterou o PDM, sendo por isso prevalecente sobre o mesmo.

Os dois edifícios estão abrangidos pelo Plano de Urbanização das Margens do Ave (PUMA), publicado, pela Resolução do Conselho de

Ministros 131/2003, no Diário da República n.º 198, I Série B, de 28 de Agosto de 2003.

De acordo com a Planta de Condicionantes do Plano de Urbanização das Margens do Ave a área onde estão implantados integra-se em

Reserva Agrícola Nacional (RAN). Em conformidade com o definido no respectivo regime, DL 73/2009 de 31 de Março, não são permitidas

novas edificações nesta área a não ser que enquadradas nas excepções previstas no artigo 22º do referido DL. No presente caso as

edificações objecto do presente concurso estão ao serviço da Escola Profissional Agrícola Conde São Bento e os programas a implementar

destinam-se a actividades pedagógicas da referida Escola.

Na proximidade dos edifícios localiza-se o Mosteiro de São Bento, Monumento Nacional. No entanto a sua área de protecção não abrange os

edifícios referidos. Aconselha a proximidade uma intervenção cuidada que respeite e valorize o património classificado.

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Termos de Referência 22|36

A Planta de Zonamento do Plano de Urbanização integra a área na categoria de espaço, Espaços de Natureza e Cultura. Nos termos do

previsto na Secção II do Regulamento do PUMA, esta categoria de espaço destina-se a actividades culturais, de recreio e lazer, admitindo-se

a construção de edifícios destinados a equipamentos. É ainda permitida a intervenção em edifícios existentes desde que garantam a

compatibilidade com os objectivos do Plano e que não interfiram negativamente com o equilíbrio ecológico e paisagístico (artigo 8ºdo

Regulamento do PUMA)

Sobre o PUMA:

Procurando aproveitar o contexto favorável criado pela construção do SIDVA (Sistema Integrado de Despoluição do Ave) que permite

equacionar a recuperação do rio Ave e das suas margens, a Câmara Municipal de Santo Tirso inicia, em Janeiro de 1994, o Plano de

Urbanização das Margens do Ave. O PUMA possui uma área de intervenção 251 ha, numa extensão de frente ribeirinha de cerca de 3,5 Km.

O principal objectivo do PUMA consiste em “aproximar a cidade do rio, senão na expressão de actividades urbanas quotidianas, na de

reencontro com as actividades de lazer que a gente da cidade manteve ao longo do tempo até à ruptura criada pela degradação gerada pela

poluição do rio e das suas margens”. Neste sentido, apresentavam-se no PUMA um conjunto de propostas, entre as quais podemos destacar

a criação do Parque Urbano da Rabada, bem como de diversos percursos ribeirinhos que visavam estimular práticas desportivas e lúdicas

quotidianas. O objectivo deste conjunto de acções diversificadas consiste numa maior ocupação das margens do rio Ave por parte da

população local, concretizando uma visão de cidade ambientalmente mais sustentável que o município de Santo Tirso tem vindo a defender

para a cidade.

Este Plano estabelece ainda como outro dos seus objectivos centrais contribuir para a requalificação urbana desta área, procurando inverter o

quadro de abandono e de degradação a que esta área se encontra votada. De facto, e apesar de actualmente ainda se manterem em

laboração algumas unidades fabris junto às margens do Ave, constata-se que esta área integra outras que, estando já desactivadas,

constituem uma excelente oportunidade de reconversão, através de programas que melhor se integrem nos objectivos de qualificação da

cidade (associados tanto a projectos culturais, ligados ao património industrial do Vale do Ave, como a novos sectores emergentes de

sectores industriais inovadores, de serviços e de comércio, entre outros). É também neste sentido que o PUMA apresenta algumas propostas,

designadamente para a reconversão da Fábrica de Teles.

Desde a publicação da versão definitiva do PUMA, em Outubro de 1999, a Câmara Municipal de Santo Tirso tem procurado dar sequência a

este conjunto de propostas. É contudo fundamental sublinhar que, pela sua dimensão e custo, nunca poderia ser o município a assumir

integralmente os encargos financeiros desta intervenção; por outro lado, existem ainda alterações significativas neste território que

necessariamente têm de ser levadas em conta, numa perspectiva dinâmica do planeamento urbanístico, que permanentemente actualiza a

leitura da cidade.

Neste contexto a candidatura à ON2, Parcerias para a Regeneração Urbana, surgiu como uma oportunidade que a autarquia aproveitou.

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Termos de Referência 23|36

3. INTEGRAÇÃO NO PROGRAMA PARCERIAS PARA A REGENERAÇÃO URBANA – PRU – MARGENS DO AVE

“ (…) A área de intervenção objecto da proposta de Programa de Acção da Parceria para a Regeneração Urbana de Santo Tirso (PRU

Margens do Ave na cidade de Santo Tirso) prolonga-se pelas duas faixas marginais do rio Ave dentro do perímetro urbano da cidade de Santo

Tirso e é coincidente com os limites do Plano de Urbanização das Margens do Ave (PUMA) aprovado pela CM de Santo Tirso e publicado em

2003.

Trata-se de uma área de enorme sentido patrimonial e simbólico e de significado urbanístico muito relevante, de tal modo que, em

determinada fracção, assume a valia de núcleo histórico da cidade. A génese da cidade de Santo Tirso encontra-se intrinsecamente ligada ao

rio Ave, por um lado, devido ao assentamento do Mosteiro beneditino de São Bento nas suas margens, e por outro lado, e posteriormente,

decorrente da localização de actividades industriais importantes (com destaque para a Fábrica do Teles) que procuraram beneficiar da

presença do caminho-de-ferro (estabelecido em 1883) e do próprio rio e que tiveram um efeito importante na evolução do processo de

urbanização que vem a formatar a malha urbana mais consolidada, que simultaneamente estabelece uma forte relação com o eixo viário de

atravessamento do rio e de ligação da margem sul a Vila Nova de Famalicão.

A parceria criada para a Regeneração Urbana – Margens do Ave vai representar um ponto de viragem no concelho. Após tantos anos, voltada

de costas para o rio, a população vai finalmente reencontrar-se com o mesmo.

Esta intervenção de regeneração urbana envolve vários parceiros para a sua execução e vai envolver necessariamente e obrigatoriamente a

população. Esta envolvência, pela positiva, de todos – desde os parceiros ao munícipe – implica uma “revolução” em Santo Tirso. Pela

dimensão (251 ha e 3,5 km de frente ribeirinha), pela população directamente envolvida (2.370 habitantes) e pelo forte investimento em causa

será um marco no reordenamento da cidade e freguesias limítrofes, com impacto em todo o concelho. (…)” 1

A PRU – Margens do Ave contempla vários projectos, de natureza material e imaterial e com diferentes graus de importância.

As acções âncora desta parceria são: a segunda fase de construção do Parque Urbano da Rabada, localizado no extremo poente do Plano de

Urbanização das Margens do Ave, que se liga ao Mosteiro de São Bento e à cidade através de um percurso pedonal e ciclável, que constitui

outra das acções âncora da candidatura; a reabilitação de parte da Fábrica do Teles, localizada a poente da área a intervir no âmbito do

presente concurso, com um programa que contempla uma nave para eventos de natureza cultural e a recuperação da frente de rio para

actividades ligadas ao lazer e à restauração; e a intervenção na Escola Profissional Agrícola Conde São Bento, na qual se integram os

projectos objecto deste concurso.

“(…) Este projecto surge no contexto de uma ampla reflexão e larga experiência da Escola Profissional Agrícola Conde São Bento no

desenvolvimento de actividades de visita, animação pedagógica e realização cursos/workshops para públicos diferenciados na Quinta S.

1 Candidatura apresentada à ON2 – Parcerias para a Regeneração Urbana - “Revitalização e Qualificação das Frentes Ribeirinhas do Rio Ave na Cidade de Santo Tirso”

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Termos de Referência 24|36

Bento. Por outro lado, resulta da necessidade de ampliar as áreas pedagógicas da escola profissional, criando espaços de atelier e prática

pedagógica de apoio aos cursos profissionais de restauração e de serviços de mesa.

DESCRIÇÃO DO PROJECTO:

Este projecto-âncora assume um conjunto diversificado de componentes, que traduzem as múltiplas valias e potencialidades que esta

instituição de ensino, sedeada na Quinta de S. Bento, junto ao Mosteiro e às margens do Ave, apresenta no contexto da estratégia de

regeneração urbana traçada para esta área da cidade de Santo Tirso.

Desde logo, importa evidenciar duas vertentes distintas de intervenção que se conjugam intimamente: por um lado, verifica-se a necessidade

de preservação de uma parte do património edificado da Quinta e sua valorização através da atribuição de novas valências que se integram

no projecto pedagógico da Escola Profissional Agrícola.

Por um lado, a Escola Profissional Agrícola tem no seu curriculum cursos profissionais ligados à restauração e hotelaria que necessitam de

espaços para a experimentação em contexto de trabalho. Por outro lado, a Quinta de Fora possui dois imóveis de elevado interesse

patrimonial, localizados num sítio com um protagonismo único, que necessitam de ser conservados. O uso, de modo sustentável que não

ponha em causa a sua identidade é o melhor modo de os conservar e valorizar.

Assim, uma das componentes do presente projecto prevê a adaptação do sequeiro a auditório, área expositiva e centro de interpretação

ambiental e a realização de obras de adaptação da casa a escola/restaurante e pequena área para escola/hotel.

O auditório destina-se à realização de conferências, actividades de formação, acções de intercâmbio pedagógico e será aberto à comunidade

local. A escola/restaurante e escola/hotel, para além de permitir a valorização e a passagem ao nível III dos cursos ministrados, possibilitará

um aumento considerável da oferta formativa da escola em áreas de crucial importância para região, como é a restauração e a hotelaria, e

será ainda uma mais-valia na prestação de serviços à comunidade. (…)”2

A intervenção deve limitar-se ao mínimo necessário evitando qualquer ampliação da construção existente. O Programa, que seguidamente

melhor se descreverá, contempla um pequeno auditório, um centro de integração ambiental, um foyer/galeria de exposições, instalações

sanitárias, serviços administrativos e bar. Deve manter-se a habitação destinada ao guarda.

“(…) Integrado na adaptação do sequeiro a auditório e área expositiva, o Centro de Interpretação Ambiental destina-se à realização de

actividades de formação, acções de carácter lúdico-pedagógico e será aberto à comunidade local.

2 Candidatura apresentada à ON2 – Parcerias para a Regeneração Urbana - “Revitalização e Qualificação das Frentes Ribeirinhas do Rio Ave na Cidade de Santo Tirso”

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Termos de Referência 25|36

Dando prosseguimento ao trabalho desenvolvido no âmbito do projecto Eco-Escolas e da Agenda Escolar 21, a criação deste Centro visa

reforçar a informação e a comunicação dos valores ambientais, no seio da escola, e sensibilizar os visitantes (desde escolas a lares de

terceira idade) para as prementes questões ambientais, através da realização de acções de educação e sensibilização ambiental.

Neste sentido, o presente projecto assume como outras das suas componentes a aquisição do conjunto de equipamentos e materiais

necessários à criação de um laboratório de análise de água, um laboratório de observação microscópica e uma pequena biblioteca/mediateca

temática no espaço do Centro de Interpretação Ambiental. Posteriormente serão aqui desenvolvidas actividades dirigidas a diferentes

camadas etárias, que poderão traduzir-se em oficinas de expressão plástica, jogos ambientais, actividades experimentais ou de campo (na

mata, na exploração agrícola).

A criação do Centro de Interpretação Ambiental será então importante a dois níveis: por um lado, permitirá a consolidação de conteúdos

ministrados no âmbito do Curso Técnico de Gestão do Ambiente, que integra a oferta formativa da escola; por outro, facilitará o

desenvolvimento de acções de educação ambiental para as escolas e comunidade local em geral que visitam a Escola Profissional Agrícola.

(…)”3

A adaptação do edifício existente para o desenvolvimento de actividade de formação hoteleira deve também limitar-se ao mínimo. A

disponibilidade de espaço que a construção na sua actual configuração oferece permite a organização do programa sem recurso a

ampliações.

“ (…) DIMENSÕES CENTRAIS DO PROJECTO

Tendo em conta as diferentes componentes que integram este projecto, verifica-se uma diversidade de dimensões de actuação que importa

aqui salientar.

Desde logo, do ponto de vista cultural, este é projecto com grande relevância, contribuindo activamente para a preservação e valorização do

património da Quinta S. Bento, abrindo este espaço emblemático da cidade de Santo Tirso a toda a comunidade, de diferentes formas.

Por outro lado, esta proposta de readaptação do sequeiro e edifício anexo a diferentes funções traduz uma outra dimensão que também é

central neste projecto, relacionada com o incremento da dinâmica formativa na cidade, mais orientada para as necessidades concretas do

mercado de trabalho.

Finalmente, importa ainda sublinhar o destaque conferido à dimensão ambiental neste projecto, através de um reforço e qualificação das

actividades pedagógicas a desenvolver no contexto do futuro Centro de Interpretação Ambiental.

Inserção do Projecto na estratégia de regeneração proposta

3 Candidatura apresentada à ON2 – Parcerias para a Regeneração Urbana - “Revitalização e Qualificação das Frentes Ribeirinhas do Rio Ave na Cidade de Santo Tirso”

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Termos de Referência 26|36

Este projecto assume como área de incidência a Escola Profissional Agrícola Conde São Bento e alguns dos espaços da Quinta em que esta

se encontra sedeada. Trata-se, como foi já referido, de um espaço emblemático, relacionado com a própria génese da cidade de Santo Tirso

mas que, contudo, tem assumido ao longo das últimas décadas uma papel de “tampão”, impedindo de certa forma uma relação mais próxima

da comunidade com o rio Ave. Por outro lado, verifica-se a necessidade de reabilitar alguns dos seus espaços, cujo grau de degradação como

a revelar-se preocupante.

É então neste sentido que o presente projecto assume grande pertinência e coerência o contexto da estratégia de regeneração urbana

traçada para as margens do rio Ave na cidade de Santo Tirso, uma vez que, por um lado, procura valorizar o património existente na Quinta

de Fora do Mosteiro de São Bento, através da reutilização de alguns dos espaços de diferentes modos e da implementação de novas

valências pedagógicas para públicos diferenciados que, por seu turno, contribuíram para consolidar uma dinâmica de “abertura” da Escola

Profissional Agrícola à cidade que pode assim usufruir destes espaços, localizados junto às margens do Ave. (…)” 4

4. DIRECTRIZES ESPACIAIS E FUNCIONAIS (PROGRAMA)

Por referência aos conteúdos citados da Candidatura à ON2 – Parcerias para a Regeneração Urbana, constante do processo de candidatura

são identificadas as componentes da presente intervenção que prevê a adaptação do sequeiro e da casa às funções que a seguir se

descrevem.

A distribuição funcional, sua localização relativa e capacidade, são aqui enunciadas como indicativas e orientadoras, face ao organigrama

funcional proposto. Os proponentes devem considerar estes apontamentos apenas como tal, merecendo a sua ponderação crítica e a

proposta criativa.

> Edifício do “Sequeiro” e Eira

A adaptação do edifício deve fazer-se de forma a poder albergar as seguintes valências:

- Auditório, espaço complementar e de apoio à acção pedagógica, podendo albergar a realização de conferências, seminários, acções de

formação. Preferencialmente organizado em plateia inclinada, este espaço deve assegurar uma capacidade não inferior a 100 lugares e deve

ser dotado das condições técnicas suficientes à realização dos eventos referidos ou outros semelhantes. Este espaço não se destina à

realização regular e comercial de espectáculos.

- Galeria de exposições temporárias, pretende-se acolher a realização de exposições temporárias, relacionadas com a prática lectiva ou

relacionadas com os diversos protocolos e intercâmbios pedagógicos em que a instituição participa. Este espaço poderá albergar

eventualmente a realização de outros eventos como reuniões de trabalho ou acolhimento de grupos. Deve ser previsto o conjunto mínimo de

infra-estruturas e sistemas de apoio, de forma a assegurar com versatilidade a valência proposta.

4 Candidatura apresentada à ON2 – Parcerias para a Regeneração Urbana - “Revitalização e Qualificação das Frentes Ribeirinhas do Rio Ave na Cidade de Santo Tirso”

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Termos de Referência 27|36

- Centro de Interpretação Ambiental, pequeno espaço de acolhimento, destinado à consolidação de conteúdos dos cursos ministrados e

apoio ao desenvolvimento de acções de educação ambiental, para a comunidade local e visitantes da Escola Profissional Agrícola. Além de

uma pequena sala de formação/acolhimento, este espaço deve assegurar uma área destinada a secretariado e à gestão do complexo de

edifícios (Sequeiro e Casa). Julga-se suficiente uma área com 30 m2.

- Áreas Técnicas e complementares, de forma complementar e partilhada entre as valências do edifício, devem ser previstas instalações

sanitárias de uso público, espaço de apoio/camarim/acolhimento de convidados, átrios e “foyers”, e uma área suficientemente infra-

estruturada para acolher a instalação esporádica de eventuais serviços de “catering”.

- Habitação do Guarda, deve ser assegurada a qualificação de uma pequena habitação destinada ao guarda do complexo e da quinta. Esta

residência deve apresentar uma tipologia equiparada ao T2 (dois quartos) e restantes dependências proporcionalmente necessárias. A

habitação deverá manter a localização actual, podendo desde que devidamente justificada, ser aceite uma localização alternativa.

> Edifício da antiga casa do caseiro – aqui designada por “Casa”

A adaptação do edifício deve fazer-se de forma a poder albergar as seguintes valências, no âmbito do ensino e prática da restauração e

hotelaria:

- Cozinha industrial de formação preparada para aulas aos cursos profissionais. Com capacidade para a formação de grupos constituídos por

15 formandos e 1 formador. Recomenda-se expressamente a colocação central da área de queima (fogão) e bancada de trabalho associada.

- Sala de restaurante pedagógico, com possibilidade de prestação de serviço à comunidade. Espaço preparado para acolher cerca de 20

lugares sentados, distribuídos por combinação de mesas de tipologia diversa, referenciando-se por questões de formação, as de formato

redondo com 6 lugares, rectangular com 6 lugares e quadradas com 4 lugares. Deve ser admitida a combinação de várias mesas.

- Uma ou mais salas destinadas a aulas teóricas com capacidade estimada de 20 alunos;

- Sanitários públicos;

- Vestiários/balneários dos alunos. Considerando uma capacidade de 20 alunos, divididos numa proporção estimada de 10 alunos por género.

- Dispensas, arrecadações e áreas de frio, considerando o acondicionamento diferenciado de carnes, peixe, secos, frescos e materiais de

limpeza.

- Quartos para formação em contexto de trabalho, prevendo-se eventualmente:

● 2 camaratas, dotadas de 2 beliches por camarata, eventualmente partilhando uma única instalação sanitária, composta por 2

lavatórios, 2 bases de chuveiro e 2 sanitas

● 2 “suites”, dotados cada uma de duas camas simples associáveis e instalação sanitária privada, dotada de 1 lavatório, 1 base de

chuveiro e 1 sanita.

> Arranjos Exteriores

A extensão e tipo de intervenção a considerar em matéria de arranjos exteriores, será objecto de proposta do projectista, sendo que esta

eventual intervenção deve ser ponderada no enquadramento dos limites orçamentais propostos e de forma absolutamente compatível com a

utilização complementar da Quinta de Fora, onde se insere a intervenção.

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Termos de Referência 28|36

Notas finais:

Qualquer ampliação aos edifícios que se constitua como nova área de impermeabilização é possível mediante autorização da Comissão

regional da reserva Agrícola Nacional, pelo facto de toda a área ser RAN – Reserva Agrícola Nacional.

Considerando que serão valorizadas as propostas que consignem este dimensionamento, eventuais compromissos ao programa proposto são

admissíveis, podendo nomeadamente dispensar-se, desde que devidamente fundamentada, a supressão das referidas salas destinadas a

aulas teóricas ou de uma das “suites” descritas.

5. CUSTO ESTIMADO

O valor estimado para o custo global da Intervenção é de € 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil euros).

O valor apresentado exclui o valor do IVA, à taxa legal em vigor à altura.

6. DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR AO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO:

- Planta de Enquadramento (Anexo VI)

- Levantamento Aerofotogramétrico (Anexo VII)

Levantamento Aerofotogramétrico.dwg

Levantamento Aerofotogramétrico.pdf

– Ortofotomapa (Anexo VIII)

final-00.jpeg

final-00.jgw

ortofotomapa.dwg

– Levantamento Topográfico e Arquitectónico (Anexo IX)

01-GERAIS

01_LEV-TOP.DWG

02_PL-GERAL.DWG

03_MURO_ALC.DWG

02-CASA-SEQUEIRO

03-04-05_CASA-SEQUEIRO_PLTS.DWG

06_CASA-SEQUEIRO_PLT-PAV.DWG

07-08-09-10_CASA-SEQUEIRO_ALCS.DWG

11-12_CASA-SEQUEIRO_CTS.DWG

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Termos de Referência 29|36

03_CASA

13-14-15-16_CASA_PLTS.DWG

17-18-19-20_CASA_ALCS.DWG

21-22_CASA_CTS.DWG

– Levantamento Fotográfico (Anexo X)

Parte 1

01_GERAIS-EXTERIORES (00 a 37)

02_CASA-SEQUEIRO_EXTERIORES (EXT-01 a EXT-58)

ANEXOS(EXT-59 a EXT-80)

INDICE

Parte 2

02_CASA-SEQUEIRO_INTERIORES

PISO-0(INT-01 a INT-44)

ANEXOS (INT-A-50 a INT-A-76)

PARTE OCUPADA (INT-45 a INT-49)

PISO-1 (1INT-01 a 1INT-79)

PARTE OCUPADA (1INT-80 a 1INT-83)

Parte 3

03_CASA _EXTERIORES (EXT-01 a EXT-74)

03_CASA_INTERIORES

PISO-0 (INT-01 a INT-28)

PISO-1 (1INT-01 a 1INT-29)

PISO-2 (2INT-01 a 2INT-14)

Planta Identificativa

- PUMA - Plano de Urbanização da Margens do Ave (Anexo XI)

Planta Condicionantes.pdf

Planta de Zonamento.pdf

Regulamento.pdf

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Termos de Referência 30|36

ANEXO II | CONSTITUIÇÃO DO JÚRI

(A QUE SE REFERE O N.º 1 DO ARTIGO 8.º)

Nos termos do n.º 1 do artigo 227.º do Código dos Contratos Públicos, são nomeados os seguintes membros do Júri do Concurso de

Concepção para Elaboração do Projecto de Reabilitação dos Edifícios da Quinta de Fora do Mosteiro de São Bento – Escola Profissional

Agrícola Conde São Bento em Santo Tirso, de acordo com Despacho do Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, de 22 de Fevereiro

de 2010:

1. Membros efectivos:

Ana Maria Ferreira, Vereadora para a Área da Educação da Câmara Municipal de Santo Tirso, que preside;

Teresa Diogo, Membro do Concelho Executivo da Escola Profissional Agrícola Conde São Bento, representante da Direcção Regional de

Educação do Norte;

João Álvaro Rocha, Arquitecto, convidado pela Câmara Municipal de Santo Tirso;

José Fernando Gonçalves, Arquitecto, designado pela OASRN;

José António Lopes, Arquitecto, designado pela da Câmara Municipal de Santo Tirso.

2. Membros suplentes:

Graça Correia, Arquitecta, designada pela OASRN;

Maria do Rosário Rocha, Arquitecta, designada pela Câmara Municipal de Santo Tirso.

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Termos de Referência 31|36

ANEXO III | NOTA BIOGRÁFICA DOS ELEMENTOS DE JÚRI

Ana Maria Ferreira

Ana Maria Ferreira nasceu em São Martinho de Campo, Santo Tirso, Portugal.

Licenciada em Engenharia Têxtil, inicia a sua actividade profissional como docente em 1994, acumulando com a actividade de formadora, na

qual se mantém até 2001 altura em que integra a lista vencedora à Câmara Municipal de Santo Tirso.

Desde 2002 que faz parte do executivo da Câmara Municipal de Santo Tirso onde exerceu funções como vereadora na Área da Cultura e

Relações Internacionais e nas Obras Particulares. Actualmente para além de outras funções, é vereadora para a Área da Educação, Directora

do Centro de Novas Oportunidades da Câmara Municipal de Santo Tirso e Administradora dos SMAES.

É sócia fundadora e Presidente da Assembleia Geral da AS, Associação de Solidariedade Social (IPSS) e representante do Município de

Santo Tirso no Conselho Fiscal da Associação Europan Portugal, entre outros.

Tem acompanhado enquanto representante do Município o projecto “Parceria para a Regeneração Urbana - Revitalização e Qualificação das

Frentes Ribeirinhas do Rio Ave na cidade de Santo Tirso” no qual se integra a Reabilitação dos Edifícios da Quinta de Fora do Mosteiro de

São Bento – Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento.

Teresa Diogo

Teresa Diogo tem o bacharelato em Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (1984). Posteriormente licencia-se no

Curso Estudos Superiores Especializados em Direcção Pedagógica e Administração Escolar (1998) e realiza Pós-Graduação em Gestão de

Melhoria no Âmbito do Curso de Capacitação Institucional para a Melhoria do Desempenho da Educação e Formação promovido pela

Fundação Manuel Leão com a colaboração da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa.

Desempenha funções de gestão na Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento desde 1995 sendo actualmente a Subdirectora.

Tem acompanhado, desde o seu lançamento, o projecto “Parceria para a Regeneração Urbana - Revitalização e Qualificação das Frentes

Ribeirinhas do Rio Ave na cidade de Santo Tirso” e é responsável pela concepção programática da Acção que integra a Reabilitação dos

Edifícios da Quinta de Fora do Mosteiro de São Bento – Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento.

João Álvaro Rocha

João Álvaro Rocha nasceu em Viana do Castelo, Portugal, a 10 de Janeiro de 1959.

Entre 1977 e 1982 frequentou o Curso de Arquitectura da Escola Superior de Belas Artes do Porto, tendo realizado a prova final para

obtenção da licenciatura em 1986.

Inicia a sua actividade profissional em 1982.

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CONCURSO DE CONCEPÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTO DE

REABILITAÇÃO DOS EDIFICIOS DA QUINTA DE FORA DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO –

ESCOLA PROFISSIONAL AGRÍCOLA CONDE SÃO BENTO, SANTO TIRSO

Termos de Referência 32|36

Tem desenvolvido uma intensa actividade docente, iniciada em 1988/89, no Curso de Arquitectura da Escola Superior Artística do Porto.

Entre1990 e 2001 foi professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, tendo ainda leccionado em diversas escolas e

universidades nacionais e estrangeiras.

Actualmente é Professor Associado na Escola Técnica Superior de Arquitectura da Universidade de Navarra – Pamplona (Espanha) e

Professor Convidado da Università degli Studi di Cagliari (Itália)

O seu trabalho tem merecido a atribuição de diversos prémios, sendo relevante no presente caso a distinção com o Prémio Municipal de

Arquitectura e Urbanismo da Câmara de Sto. Tirso, 2009.

Foi premiado em inúmeros concursos de arquitectura nacionais e internacionais. Cabe destacar a obtenção recente (2008) do 1º lugar no

“Concurso Internacional de Consultoria y Asistencia para la redacción de proyectos de Estaciones del Corredor Ferroviario de la Costa del

Sol”, em Málaga, Espanha.

Actualmente é finalista no Concurso de Arquitectura “Parc des Expositions + Gare Kirchberg”, no Luxemburgo.

José Fernando Gonçalves

José Fernando Gonçalves, V.N. Gaia, 1963

Licenciatura FAUP, 1988

Provas APCC, DARQ-FCT-UC, 1996

Doutoramento “Proyectos Arquitectónicos” UPC, 2007

Professor Auxiliar, DARQ-FCT-UC desde 2007

Coordenador de Mestrado Integrado, DARQ-FCT-UC desde 2008

Director do DARQ-FCT-UC desde 2008

Membro Conselho Disciplina OASRN

Membro de Júri de Prémios e Concursos Públicos

Trabalhou nos Ateliers de José Paulo Santos (1987/88) e Eduardo Souto Moura (1989/92).

Desde 1987 que realiza projectos e obras em diferentes escalas e programas, destacando-se os primeiros prémios nos Concursos para o

Convento e Centro Cultural Dominicano em Lisboa, 1989, para a Biblioteca Geral da FCT-UNL, 1993 (construídos) com J.P. Providência e

para o Projecto de Musealização e Cafetaria do Mosteiro da Batalha, 2004.

Publica em revistas nacionais e internacionais.

Participa em conferências e workshops em Portugal e no estrangeiro.

Finalista do Prémio ENOR 2009 com a Superfície Comercial

Finalista no Concurso do Museu Diocesano de Milão, 2007

Finalista do Prémio ENOR 2006 com a Capela de Quebrantões

Nomeado para o Prémio Secil 2002 com a Sede dos Escuteiros

Nomeado para o Prémio Mies Van der Rohe 1994 com o Convento Dominicano

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REABILITAÇÃO DOS EDIFICIOS DA QUINTA DE FORA DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO –

ESCOLA PROFISSIONAL AGRÍCOLA CONDE SÃO BENTO, SANTO TIRSO

Termos de Referência 33|36

José António Lopes

José António Ferreira Lopes nasceu no Porto, Portugal, a 4 de Dezembro de 1968.

Entre 1988 e 1994 frequentou o Curso de Arquitectura da Escola Superior de Belas Artes do Porto/ Faculdade de Arquitectura da

Universidade do Porto, tendo realizado a prova final para obtenção da licenciatura em 1994. Realizou estágio curricular na Câmara Municipal

de Santo Tirso no ano lectivo 1992/1993.

Em 1995 inicia a sua actividade como funcionário público na Câmara Municipal de Santo Tirso em regime de contrato. Entra para o quadro do

município em 1998 tendo sido nomeado Chefe de Divisão em 2001. Em Dezembro de 2005 assume a Direcção de Departamento de

Planeamento e Habitação.

Como experiência profissional relevante contam-se a organização de vários concursos dos quais se destaca a candidatura de Santo Tirso ao

Concurso Europan 9 e representa o Município de Santo Tirso nos Fóruns Internacionais “Fórum of Sites – Europan 9” em Berlim; “ Cities and

Júris Fórum” em Câtania Sicília; Fórum Europan 9 – Santiago de Compostela e a participação em júris de diversos concursos designadamente

o da Primeira Edição do Prémio Municipal de Arquitectura e Urbanismo.

No âmbito da direcção de Departamento é responsável pela elaboração e acompanhamento de diversos projectos municipais.

Desde 1994 exerce também actividade profissional em regime liberal.

Graça Correia

Graça Correia nasce no Porto em 1965 e licencia-se em Arquitectura pela FAUP em 1989. Colabora com o arquitecto Eduardo Souto de

Moura desde essa data até 1995, tendo actualmente estabelecido sociedade para a realização de alguns projectos, designadamente a

Requalificação dos Edifícios Históricos da Fábrica Robinson, em Portalegre, obra em curso.

É Professora Auxiliar no Departamento de Arquitectura da Universidade Lusíada do Porto tendo-se doutorado em Barcelona, em 2006, na

Universidade Politécnica da Catalunha, e tem proferido conferências em inúmeras universidades.

Em 2005 fundou com Roberto Ragazzi a CORREIA/RAGAZZI ARQUITECTOS onde desenvolve projectos de natureza individual ou em

parceria, como a Casa do Gerês. A sua obra já foi publicada, exibida e premiada em Portugal e internacionalmente, designadamente com o

reconhecimento em 2007, em Nova York, com a distinção EUROPE 40 UNDER 40, a Medalha de Ouro na categoria habitação unifamiliar na

Bienal Miami+Beach 2007, 1º lugar (ex-aequo) do III Prémio ENOR na categoria Portugal, o International Architecture Award 2008 em Nova

York e o 1º lugar no IDA08 -International Design Award na categoria edifício residencial. Em Portugal foi recentemente Finalista do Prémio

Secil de Arquitectura 2008 e integrou as Selecções HABITAR PORTUGAL 2003-2005 e 2006-2008.

Publica em 2008 o livro RUY ATHOUGUIA: A MODERNIDADE EM ABERTO, a convite da editora Caleidoscópio, é autora de vários artigos

publicados em jornais e revistas da especialidade.

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ESCOLA PROFISSIONAL AGRÍCOLA CONDE SÃO BENTO, SANTO TIRSO

Termos de Referência 34|36

Maria do Rosário Rocha

Maria do Rosário Alves de Sousa Rocha nasceu na freguesia de Água-Longa do concelho de Santo Tirso, distrito do Porto, a 1 de Abril de

1957.

Entre 1976 e 1981 frequentou o curso de Arquitectura da Escola Superior de Belas Artes do Porto tendo ficado diplomada com a entrega de

prova curricular da experiência profissional em 84.

Em 1981 participou no “Seminário Internacional de Arquitectura y Diseño Urbano”(em Peñaranda de Duero, Burgos/Espanha) na equipa

coordenada pelo Arqto Eduardo Souto Moura.

Desenvolveu a sua actividade de profissão liberal como sócia da CEAPE entre 1981 e 1987 acumulando com a actividade de docente na área

de artes plásticas na Escola Secundária de Alfena.

Em 16/01/ 1987 ingressa na função pública na Câmara Municipal de Santo Tirso onde se mantém até à data exercendo as funções de chefe

de divisão da Divisão de Estudos e Planeamento assumidas em 14/09/1992.

No âmbito do cargo desenvolvido é responsável pela elaboração e acompanhamento de diversos projectos municipais.

Em representação do Município participou em várias actividades destacando-se o projecto de troca de experiências na área da habitação

social na República Checa e actualmente integrando a Comissão de 2ºs avaliações do IMI decorrente da formação de avaliadora obtida em

2005.

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Termos de Referência 35|36

ANEXO IV | BOLETIM DE IDENTIFICAÇÃO

(1)

(A QUE SE REFERE O ARTIGO 11.º)

NÚMERO DE ORDEM DO TRABALHO (2)

NOME / DENOMINAÇÃO SOCIAL DO CONCORRENTE__________________________________________________________________________________

MORADA/ SEDE__________________________________________________________________________________________________________________

CÓDIGO POSTAL__________-_____ ______________________TELEFONE_______________TELEFAX______________ EMAIL______________________

COORDENADOR DA EQUIPA DE PROJECTO _________________________________________________________________________________________

MEMBROS DA EQUIPA DE PROJECTO

ESPECIALIDADE

RUBRICA

COLABORADORES

FUNÇÃO

RUBRICA

________________________, ____ DE ___________ DE 20__ O CONCORRENTE, (3)

________________________________________

NOTAS:

(1) A INSERIR NO INVÓLUCRO DOS “DOCUMENTOS”, NOS TERMOS DO N.º 2 DO ARTIGO 14.º (MODO DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS)

(2) A PREENCHER PELO JÚRI;

(3) ASSINATURA DO CONCORRENTE PESSOA SINGULAR OU DO/S REPRESENTANTE/S LEGAL/AIS DO CONCORRENTE, SE SE TRATAR DE PESSOA

COLE CTIVA:

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Termos de Referência 36|36

ANEXO V | ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

(A QUE SE REFERE O ARTIGO 14.º)

Invólucro

EXTERIOR

Invólucro

CONCORRENTE

(Artigo 11.º – Documentos de Identificação)

- Boletim de Identificação – ANEXO IV

Invólucro

TRABALHO

(Artigo 12.º – Documentos que materializam os trabalhos de concepção)

- Dossier de Apresentação

- Painéis

Invólucro

DIVULGAÇÃO

(Artigo 13.º - Documentos para efeitos de divulgação/ exposição_CD/DVD)

- CD/ DVD