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ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA Nota nº 1.088 DEP/4 Em 24/11/16. Para o Boletim Geral CONCURSO AO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS POLICIAIS MILITARES - TURMA 2016/2017 EDITAL nº 016/CFS PM 2016/2017 DECISÃO DE RECURSOS EXAME INTELECTUAL A Diretora de Ensino e Pesquisa, no uso das atribuições que lhe conferem a Portaria de Ensino da PMPR (Portaria do CG nº 330, de 14 de março de 2014), bem como os requerimentos apresentados concernentes ao Exame Intelectual do Concurso ao Curso de Formação de Sargentos PM Turma 2016/2017, DECIDE nos seguintes termos: RESUMO DAS DECISÕES DA DEP Questões Anuladas PROVA A 21 25 34 01 12 PROVA B 25 28 35 16 37 PROVA C 06 27 38 40 01 Questões que tiveram o gabarito alterado PROVA A 06 Resposta “D” 26 Resposta “E” 13 Resposta “C” 17 Resposta “A” PROVA B 39 Resposta “D” 40 Resposta “E” 10 Resposta “C” 03 Resposta “A” PROVA C 11 Resposta “D” 03 Resposta “E” 12 Resposta “C” 02 Resposta “A” 1. QUESTÃO 36 (Prova A), 1 (Prova B) e 31 (Prova C) 1.1. Da questão: De acordo com o livro “Coleção Armamento”, de Mauricio Machado, podem ser considerados como dispositivos de segurança da Pistola PT 24/7 POLICE: I Indicador de cartucho na câmara e trava de segurança; II Trava do gatilho e trava do percussor; III Trava de segurança e trava do ferrolho. a. ( x ) As afirmativas I e II estão corretas.

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ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA

Nota nº 1.088 – DEP/4 Em 24/11/16. Para o Boletim Geral

CONCURSO AO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS

POLICIAIS MILITARES - TURMA 2016/2017

EDITAL nº 016/CFS – PM 2016/2017

DECISÃO DE RECURSOS – EXAME INTELECTUAL

A Diretora de Ensino e Pesquisa, no uso das atribuições que lhe conferem a Portaria de Ensino da PMPR (Portaria do CG nº 330, de 14 de março de 2014), bem como os requerimentos apresentados concernentes ao Exame Intelectual do Concurso ao Curso de Formação de Sargentos PM – Turma 2016/2017, DECIDE nos seguintes termos:

RESUMO DAS DECISÕES DA DEP Questões Anuladas

PROVA A 21 25 34 01 12

PROVA B 25 28 35 16 37

PROVA C 06 27 38 40 01

Questões que tiveram o gabarito alterado

PROVA A

06 Resposta “D”

26 Resposta “E”

13 Resposta “C”

17 Resposta “A”

PROVA B

39 Resposta “D”

40 Resposta “E”

10 Resposta “C”

03 Resposta “A”

PROVA C

11 Resposta “D”

03 Resposta “E”

12 Resposta “C”

02 Resposta “A”

1. QUESTÃO 36 (Prova A), 1 (Prova B) e 31 (Prova C)

1.1. Da questão: De acordo com o livro “Coleção Armamento”, de Mauricio Machado, podem

ser considerados como dispositivos de segurança da Pistola PT 24/7 POLICE: I – Indicador de cartucho na câmara e trava de segurança; II – Trava do gatilho e trava do percussor; III – Trava de segurança e trava do ferrolho.

a. ( x ) As afirmativas I e II estão corretas.

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b.( ) Somente a afirmativa III está correta.

c.( ) As afirmativas I e III estão corretas.

d.( ) Somente a afirmativa II está correta.

e.( ) As afirmativas II e III estão corretas.

1.2. Recursantes: - Cb QPM 1-0 Raldinel da Luz Ramos;

- Cb. QPM 1-0 Karyne Bergamini Silva Godoy;

- Cb. QPM 1-0 Cherlon Dayan Lenartowiski Faustino;

- Cb. QPM 1-0 Gledson Soares Martins;

- Cb. QPM 1-0 Manoel Tiago Siqueira; e

- Cb. QPM 1-0 Wagner Alexandre de Almeida dos Santos.

1.3. Decisão: e. Nos expedientes recursais apresentados, os recursantes argumentam que tal

questão está em discordância com o conteúdo programático. Em breve

análise realizada no conteúdo programático estabelecido no edital

inaugural – Anexo “C” e “D”, em específico ao assunto ARMAMENTO

(pg. 22) e Bibliografia Sugerida (pg. 26) , observa-se o seguinte rol de

assuntos:

Anexo C Armamento Classificação; importância da arma de fogo na defesa pessoal; manutenção

de 1º escalão nas armas utilizadas pelo PM; o estatuto do desarmamento e

legislação interna para aquisição e venda; regras de segurança no manejo de

armas de fogo; definição de armamento leve; classificação; termos técnicos;

equipamentos de proteção individual: definição de munição de armamento

leve; composição do cartucho; identificação e tipos de munição; efeitos

balísticos: balística interna; balística externa; balística dos efeitos; formação

de cavidades. Poder de parada; critérios para seleção da munição de uso

policial; manutenção; incidentes de tiro.

Anexo D

MACHADO, Maurício Correia Pimentel, Coleção Armamento: armas,

munições e equipamentos policiais.

b. Acrescentam que a descrição denominada trava de segurança não seria o

termo apropriado para tal dispositivo. Ao observar a referência bibliográfica inserta no edital

inaugural ( Coleção Armamento: armas, munições e equipamentos policiais), em especial o

contido na pág 122, verifica-se que para o respectivo dispositivo utiliza-se a expressão

“Trava ou registro de Segurança”.

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c. Desta forma, entendendo que o conteúdo expresso na epigrafada questão está dentro do rol de assuntos tratados pelo edital inaugural, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “a” como resposta para a respectiva questão.

2. QUESTÃO 27 (Prova A), 31 (Prova B) e 30 (Prova C) 2.1. Da questão: Sobre o registro e porte de arma de fogo, com base no Estatuto do

Desarmamento e no Decreto Federal nº 4.346/2002, considere as proposições a seguir:

I – É vedada a concessão de porte de arma de fogo a menores de 25 anos. Caso o

policial militar esteja nesta situação, ser-lhe-á concedido um porte temporário, até cessar a restrição.

II – Uma das principais diferenças na concessão do registro e do porte de arma de

fogo consiste no fato de que a pessoa que deseja apenas adquirir uma arma de fogo de uso permitido não precisa declarar a efetiva necessidade desde que apresente documentação comprobatória de ocupação lícita, de residência certa e de idoneidade;

III – É permitida a concessão de porte de arma de fogo aos integrantes das

guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento do Estatuto do Desarmamento. Da mesma forma, aos integrantes das guardas municipais que integram regiões metropolitanas também será concedido o porte de arma de fogo, independente da quantidade de habitantes do município (art. 6º, inciso III e §7º);

IV – O sujeito que possui uma arma registrada pode mantê-la em sua residência,

domicílio ou local de trabalho, desde que seja o titular ou responsável legal pela empresa ou estabelecimento. Pode transportar a arma de um local para o outro se estiver portando o Certificado de Registro de Arma de Fogo e documento pessoal apto a lhe comprovar a identidade

V – O Porte de Arma de Fogo das praças das Forças Armadas e dos Policiais e

Corpos de Bombeiros Militares é regulado em norma específica por atos dos Chefes do Poder Executivo Estadual. (art. 33, §1º)

Assinale a opção correta:

a. ( x ) As afirmativas I, II, IV e V estão erradas.

b.( ) As afirmativas I, II, III e V estão erradas.

c.( ) As afirmativas II, III, IV e V estão erradas.

d.( ) As afirmativas I, II, III e IV estão erradas.

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e.( ) Todas as afirmativas estão erradas.

2.2. Recursantes: - Cb QPM 1-0 Raldinel da Luz Ramos; - Cb. QPM 1-0 Marcos Antonio Duarte da Costa; - Cb. QPM 1-0 José Luis dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Raphael Severino dos Santos; - Cb. QPM 1-0 José Ricardo de Oliveira; - Cb. QPM 1-0 Karyne Bergamini Silva Godoy; - Cb QPM 1-0 Joice Maria dos Santos Levandoski; - Cb QPM 1-0 Elisiane Cristine Fernandes dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Ricardo de Paula Timóteo; - Cb. QPM 1-0 Edivan da Silva Frez; - Cb. QPM 1-0 Sandro Marcos Wachelenski Bau; - Cb. QPM 1-0 Cherlon Dayan Lenartowiski Faustino ; - Cb. QPM 1-0 Gledson Soares Martins; - Cb. QPM 1-0 Cristian José Tavares; - Cb. QPM 1-0 João Ricardo de Castilho Pereira Neto; - Cb. QPM 1-0 Rondineli da Silva Robassa; - Cb. QPM 1-0 Jean Michel Ferreira Da Silva; - CB. QPM 1-0 Alan Paulo Bomfim Da Silva; - Cb. QPM 1-0 Manoel Tiago Siqueira; - Cb. QPM 1-0 Wagner Alexandre de Almeida dos Santos; - Cb. QPM 1-0 José Rodrigo Salvador; - Cb. QPM 1-0 Cledilson Kurunci; - Cb. QPM 1-0 Rosana de Oliveira; - Cb. QPM 1-0 Gilberto Farias; - Cb. QPM 1-0 Marcos Henrique Batista Guimarães.

2.3. Da Decisão: e. Nos recursos apresentados, os recursantes contestam a seguinte assertiva:

“III. É permitida a concessão de porte de arma de fogo aos integrantes das

guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de

500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no

regulamento do Estatuto do Desarmamento. Da mesma forma, aos

integrantes das guardas municipais que integram regiões metropolitanas

também será concedido o porte de arma de fogo, independente da

quantidade de habitantes do município (art. 6º, inciso III e §7º);

b. Aduzem que não é possível considerar a proposição correta, porque o efetivo das Guardas Municipais que integram as Regiões Metropolitanas apenas podem portar arma de fogo quando de serviço. Por sua vez, tal restrição não cabe aos integrantes de Guardas Municipais de municípios com mais de quinhentos mil habitantes, de modo que o termo “Da mesma forma” teria ampliado o conceito, fazendo parecer que aos Guardas Municipais de Regiões Metropolitanas, também, seria possível conceder o porte de arma de fogo mesmo que de folga.

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c. Ao reanalisar a referida assertiva, observa-se que fica estabelecido aos Guardas Municipais dos Estados e dos Municípios com mais de 500 mil habitantes a autorização para portar arma de fogo, “nas condições estabelecidas no regulamento do Estatuto do Desarmamento”, ou seja, tal concessão apenas pode dar-se-á após observadas normas complementares previstas no mencionado decreto.

d. Destarte que os Guardas Municipais das Regiões Metropolitanas também podem portar arma de fogo, independente da quantidade de habitantes do município, fazendo menção expressa ao §7° do art. 6° do Estatuto do Desarmamento – Lei Federal n° 10.826/2003, ou seja, a própria questão deixa bem evidente a ressalva para os candidatos que conhecem a exceção. Ainda, o termo “da mesma forma” foi corretamente empregado, pois todos os Guardas Municipais, independente de poderem portar arma de fogo apenas em serviço ou também de folga, devem sujeitar-se às “condições estabelecidas no regulamento do Estatuto do Desarmamento”.

e. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “a” como resposta para a respectiva questão.

3. QUESTÃO 21 (Prova A), 25 (Prova B) e 06 (Prova C)

3.1. Da questão: A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é o órgão da Organização

dos Estados Americanos especializado em matéria de Direitos Humanos, cujas atribuições também são definidas pelo Pacto de São José da Costa Rica. Sobre a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, é correto afirmar que:

a.( ) Tem sede em São José na Costa Rica.

b. ( x )

É composta por membros com notório conhecimento na matéria de direitos humanos, não havendo a obrigatoriedade de que sejam da área jurídica.

c.( )

Tem como principal atribuição processar denúncias individuais, bem como monitorar o cumprimento das obrigações decorrentes da Convenção Americana de Direitos Humanos, exercendo função judicial.

d.( )

Tem competência para receber e processar petições individuais, mas não comunicações interestatais, as quais são de competência da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

e.( )

O tratado estabelece, no seu artigo 1.1, a cláusula geral de obrigações, que determina de forma expressa as obrigações de garantir e de respeitar os direitos humanos.

3.2. Dos recursantes: - Cb QPM 1-0 Raldinel da Luz Ramos; - Cb QPM 1-0 Paulo Roberto Schiontek, - Cb QPM 1-0 Karyne Bergamini Silva Godoy; - Cb QPM 1-0 Luciano Alves da Silva ;

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- Cb QPM 1-0 Reginaldo Aparecido Dias de Souza; - Cb QPM 1-0 Gilson Espindola; - Cb QPM 1-0 José Luis dos Santos; - Cb QPM 1-0 Raphael Severino dos Santos - Cb. QPM 1-0 Mauricio Lopatiuk; - Cb QPM 1-0 Paulo Marcelo da Silva Ruiz, - Cb QPM 1-0 Joice Maria dos Santos Levandoski - Cb QPM 1-0 Alice Hennig; - Cb. QPM 1-0 Cristiano Miguel Domingos; - Cb. QPM 1-0 João Ricardo Castilho de Pereira Neto; - Cb. QPM 1-0 Cleber Vinicius Guimarães; - Cb. QPM 1-0 Hugo Vinícius de Freitas; - Cb. QPM 1-0 Robson Luis dos Anjos Nascimento; - Cb. QPM 1-0 Edivan da Silva Frez; - Cb. QPM 1-0 Leandro Wahlbrinck; - Cb. QPM 1-0 Sandro Marcos Wachelenski Bau; - Cb. QPM 1-0 Jean Michel Ferreira da Silva; - Cb. QPM 1-0 Felipe Mathews Nicolosi da Silveira; - Cb. QPM 1-0 João Paulo Pereira dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Manoel Tiago Siqueira; - Cb. QPM 1-0 Wagner Alexandre de Almeida dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Marcio José de Souza; - Cb. QPM 1-0 Luís André Luz ; - Cb. QPM 1-0 Manoel Messias Reginato; - Cb. QPM 1-0 Paulo Marcelo da Silva Ruiz.

3.3. Da Decisão: a. Nos recursos apresentados, os recursantes contestam que para a elaboração da

questão, não foi observado aa metodologia atual de citação da fonte em que o enunciado

foi extraído, gerando dificuldade à compreensão dos candidatos.

b. Diante da inobservância da citação da fonte e da metodologia, o que causou dúvidas na interpretação do enunciado e consequentemente da alternativa correta, JULGO PROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, anulando a respectiva questão.

4. QUESTÃO 10 (Prova A), 08 (Prova B) e 09 (Prova C) 4.1. Da questão: Sobre a verificação de documentos em uma abordagem policial, após ter

encerrada a revista no terreno, os policiais passarão a inspecionar os documentos portados pelas pessoas que estão sendo abordadas, tomando-se o cuidado de, se necessário, revistar a carteira do abordado. Nesta seara analise as proposições a seguir:

I – Avisar o abordado que a carteira será retirada do bolso e que será entregue em

suas mãos.

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II – Mandar que o abordado fique de frente para o policial, entregando em seguida a carteira para ser revistada, ou, dependendo da abordagem, que retire seus documentos pessoais e que entregue para o policial que faz a conferência.

III – Na verificação de uma carteira, o policial deverá buscar por possíveis resíduos

de drogas, existência de documentos furtados ou roubados, como, por exemplo, cartões de crédito, folhas de cheque ou carteira de identidade em nome de outras pessoas.

IV – O policial deverá retirar da carteira do abordado apenas a sua carteira de

identificação, a qual poderá ser utilizada para uma consulta via rádio; V – Sempre devolver a carteira nas mãos do seu respectivo proprietário, solicitando

a este que verifique e que faça conferência para certificar-se de que está tudo em ordem. Assinale a opção correta:

a.( ) Somente a afirmativa I esta incorreta.

b.( ) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.

c.( ) Somente as afirmativas II, III e V estão corretas.

d.( ) Somente as afirmativas I, III e V estão corretas.

e.( x ) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas. 4.2. Dos recursantes: - Cb QPM 1-0 Lauro Augusto de Oliveira; - Cb QPM 1-0 Paulo Roberto Schiontek; - Cb QPM 1-0 Mauricio Lopatiuk; - Cb. QPM 1-0 Marcos de Carvalho Carpena; - Cb QPM 1-0 Karyne Bergamini Silva Godoy; - Cb QPM 1-0 Alice Hennig; - Cb. QPM 1-0 Cristiano Miguel Domingos; - Cb. QPM 1-0 Robson Luis dos Anjos Nascimento; - Cb. QPM 1-0 Sandro Marcos Wachelenski Bau; - Cb. QPM 1-0 Douglas Antonio Garcia; - Cb. QPM 1-0 Celso André Kondageski; - Cb. QPM 1-0 Cristiano Luiz Haczalla de Freitas; - Cb. QPM 1-0 Alan Paulo Bomfim da Silva; - Cb. QPM 1-0 Felipe Mathews Nicolosi da Silveira; - Cb. QPM 1-0 Manoel Tiago Siqueira; - Cb. QPM 1-0 José Rodrigo Salvador; - Cb. QPM 1-0 Matthieu Fagundes Vieira; - Cb. QPM 1-0 Sydney Vilimavicius.

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4.3. Da Decisão: a. Para a análise dos recursos apresentados concernente a esta questão, deve-se

utilizar como base a transcrição do Manual de Abordagem PMPR/2008 (literatura indicada pelo edital inaugural), sendo:

2.1.15 Verificação de documentos

Encerrada a revista no terreno, os policiais passarão a inspecionar os documentos portados pelas pessoas que estão sendo abordadas, tomando-se o cuidado de, se necessário revistar a carteira do abordado, seguir os seguintes procedimentos:

_ Avisar o abordado que a sua carteira será retirada do bolso e que será entregue em suas mãos; _ Entregar a carteira imediatamente nas mãos do abordado; _ Mandar que o abordado fique de frente para o policial, entregando em seguida a sua carteira para ser revistada, ou, dependendo da abordagem, que retire seus documentos pessoais e que entregue para o policial que faz a conferência; _ Na verificação de uma carteira, o policial deverá buscar por possíveis resíduos de drogas, existência de documentos furtados ou roubados, como, por exemplo, cartões de crédito, folhas de cheque ou carteira de identidade em nome de outras pessoas; _ O policial deverá retirar da carteira do abordado, apenas a sua carteira de identificação, a qual poderá ser utilizada para uma consulta via rádio; _ Sempre devolver a carteira nas mãos do seu respectivo proprietário, solicitando ao mesmo que verifique e que faça conferência para certificar-se de que está tudo em ordem; _ Quando o suspeito não portar documentos o policial retira do bolso o seu bloco de anotações e solicita os seguintes dados: nome completo, data de nascimento, idade, nome da mãe, entre outras informações, podendo em seguida, consultar os dados junto à central de operações, bem como, podendo perguntar novamente os dados após algum tempo, visto que muitos suspeitos inventam as informações e não conseguem repeti-las quando perguntados numa segunda vez.

b. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “e” como resposta para a respectiva questão.

5.QUESTÃO 11 (Prova A), 09 (Prova B) e 10 (Prova C) 5.1. Da questão: Se puder, fuja das escolas brasileiras! (...) A educação no Brasil vai de mal a pior, tanto no setor público como no privado.

Se o desempenho de alunos de escolas particulares é superior ao das públicas, quando comparado ao desempenho dos estudantes estrangeiros, fazemos vexame. No Pisa, Programa Internacional de Avaliação de Alunos, como o Brasil figura há alguns anos entre as últimas posições no ranking, fica clara a inaptidão do ensino brasileiro nos dias atuais. Mas a coisa é pior ainda quando se verifica que mesmo nossos alunos com melhor desempenho atingiram notas medíocres. Há estudos que indicam que tanto melhor serão os indicadores econômicos de um país quanto mais qualificados forem os melhores alunos.

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Via de regra, a futura elite intelectual do país está nas escolas privadas, justamente porque essas oferecem uma formação um pouco mais consistente. É por isso que assustam os dados que mostram o desempenho dos estudantes das particulares: dá a sensação de que os pais não têm a quem recorrer para proporcionar boa educação aos filhos, e que, assim, o país jamais irá para frente.

Fonte: Lhuba Saucedo, Gazeta do Povo, 13/09/2016 Assinale a alternativa que apresenta a parte do texto acima e sua reescrita

sem mudar o sentido: a.( )

(...) fica clara a inaptidão do ensino brasileiro nos dias atuais. / Hodiernamente, os alunos brasileiros não têm um bom desempenho.

b.( )

(...) a coisa é pior ainda quando se verifica que mesmo nossos alunos com melhor desempenho atingiram notas medíocres. / As notas medianas dos alunos demonstram que eles atingem a média.

c.( x )

Há estudos que indicam que tanto melhor serão os indicadores econômicos de um país quanto mais qualificados forem os melhores alunos. / Existem trabalhos demonstrando que pessoas melhores preparadas intelectualmente levam uma realidade econômica mais favorável.

d.( )

Via de regra, a futura elite intelectual do país está nas escolas privadas, justamente porque essas oferecem uma formação um pouco mais consistente./ Naturalmente, os alunos cujos pais pagam seus estudos alcançarão melhor qualidade na educação.

e.( )

(...) dá a sensação de que os pais não têm a quem recorrer para proporcionar boa educação aos filhos, e que, assim, o país jamais irá para frente. / Se continuar como está, a educação brasileira está fadada ao fracasso, obrigando os pais a buscar alternativas fora do país.

5.2. Dos recursantes: - Cb QPM 1-0 Paulo Roberto Schiontek; - Cb. QPM 1-0 Marcos de Carvalho Carpena; - Cb QPM 1-0 Marcos Antonio Duarte da Costa; - Cb QPM 1-0 Luciano Alves da Silva; - Cb QPM 1-0 Karyne Bergamini Silva Godoy; - Cb QPM 1-0 Joice Maria dos Santos Levandoski; - Cb QPM 1-0 Alice Hennig; - Cb. QPM 1-0 Ricardo de Paula Timóteo; - Cb. QPM 1-0 Cristiano Miguel Domingos; - Cb. QPM 1-0 Robson Luis dos Anjos Nascimento; - Cb. QPM 1-0 Fabio de Almeida Falcão; - Cb. QPM 1-0 Rosana de Oliveira; - Cb. QPM 1-0 Gilberto Farias; - Cb. QPM 1-0 Wilian Bartkiu.

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5.3. Da Decisão: a. Analisando os recursos impetrados, observa-se que a questão se refere a

reescrita de texto, assunto este constante no edital inicial. b. Considera-se como reescrita a utilização de palavras diferentes para expressar a

mesma idéia a ser transmitida. Destarte que para reescrever um texto, existe a necessidade básica de compreender o que está contido.

c. Observa-se que a resposta da questão atende as premissas de uma reescrita eficaz, pois senão vejamos:

- foi utilizada a mesma ordem de idéias que aparece no texto original; - não foi omitida nenhuma informação; - não foi introduzido comentário acerca do que se diz no texto original; - não foi feita apenas a troca das palavras originais por sinônimos ou

antônimos; - foram utilizadas palavras e construções que levam o leitor a entender a

mesma ideai do texto original. d.Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que

pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “c ” como resposta para a respectiva questão.

6. QUESTÃO 25 (Prova A), 28 (Prova B) e 27 (Prova C)

Da questão: Hemorragias internas ocorrem em elinqüentes de ferimentos ou

traumatismos profundos, e levam rapidamente ao estado de choque. O que não se deve fazer nesse caso?

a.( ) Colocar uma bolsa de gelo ou compressas frias no local do trauma.

b.( x ) Deitar a vítima de forma que a cabeça fique mais elevada que o restante

do corpo.

c.( ) Manter os sinais vitais.

d.( ) Não deixar que a vítima tome líquidos.

e.( ) A vítima deve receber atendimento médico o mais rápido possível.

6.2.Recursantes: - Cb QPM 1-0 Paulo Roberto Schiontek; - Cb QPM 1-0 Paulo Marcelo da Silva Ruiz; - Cb QPM 1-0 Lauro Augusto de Oliveira; - Cb QPM 1-0 Marcos Antonio Duarte da Costa; - Cb QPM 1-0 Joice Maria dos Santos Levandoski; - Cb QPM 1-0 Elisiane Cristine Fernandes dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Cleber Vinicius Guimarães; - Cb. QPM 1-0 Sandro Marcos Wachelenski Bau;

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- Cb. QPM 1-0 Celso André Kondageski ; - Cb. QPM 1-0 Cherlon Dayan Lenartowiski Faustino; - Cb. QPM 1-0 Gledson Soares Martins; - Cb. QPM 1-0 Wagner Alexandre de Almeida dos Santos; - Cb. QPM 1-0 André Luis Trus; - Cb. QPM 1-0 Paulo Marcelo da Silva Ruiz.

6.3.Da Decisão: a.Destarte afirma que a posição de “Trendelenburg” caracteriza-se pela elevação

dos membros inferiores e não da cabeça. Porém, no enunciado da alternativa “b” existe a menção de elevação da cabeça, procedimento também incorreto e que não deve ser adotado, uma vez que não devemos movimentar vítimas de trauma, mantendo sempre na posição horizontal, com o devido controle cervical e as vias aéreas liberadas.

b.Com relação a equivocada denúncia de plágio no enunciado da questão, observa-se que o supracitado texto são de domínio público, uma vez que as questões que foram publicadas anteriormente não fazem menção ao registro de direitos autorais, não se configurando, portanto, violação da propriedade intelectual.

c. Em virtude de não ter ficado claro e especificado o tipo de traumatismo e o local exato da lesão que provocou a hemorragia internada no enunciado da questão, gerando com esta feita dúvidas aos candidatos, JULGO PROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, anulando a respectiva questão.

7. QUESTÃO 34 (Prova A), 35 (Prova B) e 38 (Prova C)

Da questão: Os policiais militares: Soldado Pedro e Fraga; realizavam um patrulhamento

de rotina à noite quando flagraram o Cabo Xerife saindo de um Batalhão da PM com um cavalo e embarcando-o em um caminhão, onde um civil, de nome José, aguardava-o para realizar o transporte. Ao iniciarem a abordagem, constataram que o animal era propriedade do Estado e que ambos o estavam furtando. Com base nesta afirmativa escolha uma única resposta, assinalando-a com um “X”, nos parênteses à esquerda.

a. ( ) No caso em questão, ocorria um crime militar de furto qualificado, onde

tanto o Cabo quanto o Civil, responderiam como co-autores do crime.

b. ( ) No caso em questão, ocorria um crime militar de furto qualificado, onde o Cabo responderia pelo crime militar enquanto o Civil pelo crime comum, porquanto um na condição de autor e outro na condição de partícipe.

c. ( ) No caso em questão, ocorria por parte do Cabo um crime militar de

peculato e por parte do Civil um crime comum de furto qualificado, porquanto um na condição de autor e outro na condição de partícipe.

d. ( x ) No caso em questão, ocorria um crime militar de peculato, onde o militar

responderia pelo crime militar em espécie enquanto o Civil responderia

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pelo seu homônimo criminal comum, porquanto um na condição de autor e outro na condição de partícipe.

e. ( ) No caso em questão, ocorria um crime militar de peculato, onde tanto o

Cabo quanto o Civil, responderiam como co-autores do crime militar.

7.2. Recursantes: - Cb QPM 1-0 Paulo Roberto Schiontek; - Cb QPM 1-0 José Luis Dos Santos; - Cb QPM 1-0 Marcos de Carvalho Carpena; - Cb QPM 1-0 Gilberto Farias; - Cb QPM 1-0 Raphael Severino dos Santos; - Cb QPM 1-0 Luciano Alves da Silva ; - Cb QPM 1-0 José Ricardo de Oliveira; - Cb QPM 1-0 Karyne Bergamini Silva Godoy; - Cb QPM 1-0 Alice Hennig; - Cb QPM 1-0 Elisiane Cristine Fernandes dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Julio Sokoloski Lopes ; - Cb. QPM 1-0 Ismael Mota Amorim; - Cb. QPM 1-0 Everaldo Figueiredo Magalhães; - Cb. QPM 1-0 Hugo Vinícius de Freitas; - Cb. QPM 1-0 Robson Luis dos Anjos Nascimento; - Cb. QPM 1-0 Celso Tlustik Junior; - Cb. QPM 1-0 Douglas Antonio Garcia; - Cb. QPM 1-0 Celso André Kondageski; - Cb. QPM 1-0 Leandro Rodrigo Montini; - Cb. QPM 1-0 Gledson Soares Martins; - Cb. QPM 1-0 Cristian José Tavares; - Cb. QPM 1-0 Everson Munari Rodrigues de Souza; - Cb. QPM 1-0 Jean Michel Ferreira da Silva; - Cb. QPM 1-0 Felipe Mathews Nicolosi da Silveira; - Cb. QPM 1-0 João Paulo Pereira dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Cledilson Kurunci; - Cb. QPM 1-0 Moyses Dias Martins; - Cb. QPM 1-0 Marcio José de Souza; - Cb. QPM 1-0 José Rodrigo Salvador; - Cb. QPM 1-0 Manoel Tiago Siqueira; - Cb. QPM 1-0 Ricardo Marino Rodrigues Kubalaki; - Cb. QPM 1-0 Rosana de Oliveira; - Cb. QPM 1-0 Gilberto Farias; - Cb. QPM 1-0 Matthieu Fagundes Vieira; - Cb QPM 1-0 Raldinel da Luz Ramos.

7.3. Da decisão: a. Preliminarmente a qualquer discussão, verifica-se que dentre os assuntos

constantes no edital inaugural, não restaram contemplados os crimes contra a Administração Pública.

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b. Observa-se, ainda, que ocorreu um equívoco na elaboração da referida questão, pois é aceitável à aplicação da teoria do domínio do fato, o que atrairia ambos os agentes para a prática do crime principal, sendo um autor e o outro co-autor do crime de peculato e não partícipe.

c. Destarte, que o fato descrito no enunciado não contempla a descrição da posse do bem pelo Cabo ou das facilidades que a qualidade de militar lhe proporciou para a subtração. Assim, a questão nos moldes em que se encontra subsumiria muito mais ao furto qualificado, onde o Cabo e o Civil responderiam: o primeiro na condição de autor pelo crime militar e o segundo na de co-autor pelo seu homônimo criminal comum.

d. Em virtude dos equívocos acima descritos na elaboração da questão, gerando com esta feita dúvidas aos candidatos, JULGO PROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, anulando a respectiva questão.

8. QUESTÃO 06 (Prova A), 39 (Prova B) e 11 (Prova C)

8.1. Da questão: A equipe composta pelo Soldado BM Foguino e Cabo BM Lestal, integrantes

do 25º Grupamento de Bombeiros, é chamada para atender uma ocorrência de incêndio a uma fábrica de calçados. Ao chegar no local a equipe adentra e uma mesa que atrapalhava o salvamento é danificada pelo Soldado Foguino, para salvaguardar a vida das vítimas. Acerca do Direito Penal e Penal Militar, assinale a única alternativa incorreta:

a. ( ) O Estado de Necessidade configura quando diante da colisão de bens jurídicos, o de menor valor é sacrificado para preservar o de maior valor.

b. ( )

Caso duas pessoas, sendo um parente próximo e outro um desconhecido, estivessem ambos em risco de vida, não haveria problema em escolher o parente próximo para ser salvo.

c. ( )

O Estado de necessidade no Código Penal comum é tratado como causa excludente de antijuridicidade.

d. ( )

O Estado de necessidade no Código Penal militar é tratado como causa excludente de antijuridicidade (quando o bem sacrificado for de maior valor) ou causa excludente de culpabilidade (quando o bem sacrificado for de igual valor).

e. ( x )

Como o bombeiro tem o dever de enfrentar o perigo, não pode invocar estado de necessidade, ainda que coloque sua vida em risco para salvaguardar o edifício em chamas.

8.2. Recursantes: - Cb QPM 1-0 Paulo Roberto Schiontek; - Cb QPM 1-0 Marcos de Carvalho Carpena; - Cb QPM 1-0 Marcos Antonio Duarte da Costa; - Cb QPM 1-0 Raphael Severino dos Santos; - Cb QPM 1-0 Lauro Augusto de Oliviera; - Cb QPM 1-0 Gilson Espindola; - Cb QPM 1-0 Luciano Alves da Silva;

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- Cb QPM 1-0 Reginaldo Aparecido Dias de Souza; - Cb QPM 1-0 Joice Maria dos Santos Levandoski; - Cb QPM 1-0 Alice Hennig; - Cb QPM 1-0 Elisiane Cristine Fernandes dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Ricardo de Paula Timóteo; - Cb. QPM 1-0 Cristiano Miguel Domingos; - Cb. QPM 1-0 João Ricardo de Castilho Pereira Neto; - Cb. QPM 1-0 João Paulo Pereira dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Hugo Vinícius de Freitas; - Cb. QPM 1-0 Robson Luis Dos Anjos Nascimento; - Cb. QPM 1-0 Edivan da Silva Frez; - Cb. QPM 1-0 Juliano Corrêa; - Cb. QPM 1-0 Sandro Marcos Wachelenski Bau; - Cb. QPM 1-0 Celso Tlustik Junior; - Cb. QPM 1-0 Douglas Antonio Garcia; - Cb. QPM 1-0 Celso André Kondageski; - Cb. QPM 1-0 Cristiano Luiz Haczalla de Freitas; - Cb. QPM 1-0 Cherlon Dayan Lenartowiski Faustino; - Cb. QPM 1-0 Leandro Rodrigo Montini; - Cb. QPM 1-0 Gledson Soares Martins; - Cb. QPM 1-0 Rondineli da Silva Robassa; - Cb. QPM 1-0 Fabio de Almeida Falcão; - Cb. QPM 1-0 Everson Munari Rodrigues de Souza; - Cb. QPM 1-0 Jean Michel Ferreira da Silva; - Cb. QPM 1-0 Felipe Mathews Nicolosi da Silveira; - Cb. QPM 1-0 Manoel Tiago Siqueira; - Cb. QPM 1-0 Wagner Alexandre de Almeida dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Cledilson Kurunci; - Cb. QPM 1-0 Marcio José de Souza; - Cb. QPM 1-0 Luís André Luz ; - Cb. QPM 1-0 Marcos Henrique Batista Guimarães; - Cb. QPM 1-0 Sydney Vilimavicius; - Cb. QPM 1-0 José Rodrigo Salvador; - Cb. QPM 1-0 Rosana de Oliveira.

8.3. Da Decisão: a. Entendem os recursantes pela necessidade de mudança do gabarito ou

cancelamento da supracitada questão, vez que a assertiva correta a ser assinalada é a alternativa “d” e não a letra “e”, conforme restou registrado no gabarito provisório.

b. Em verdade, a questão exposta não demanda cancelamento e sim correção do gabarito, já que foi publicada a letra “e” como a alternativa verdadeira, quando por certo a letra a ser indicada é a letra “d”.

c. Não há dúvidas de que as opções “a”, “b”, “c” e “e” são verdadeiras, esta última inclusive, uma vez que os profissionais que possuem o dever legal de enfrentar o perigo não podem invocar estado de necessidade. Por certo, tanto os bombeiros militares quanto os policiais militares detêm regime jurídico que lhes impõe a obrigação de enfrentar o perigo. Esta é a posição pacífica da literatura e jurisprudência brasileira, e se encontra expressamente encampada pelo §1º do art. 27 do Código Penal. A única exceção admitida pela doutrina brasileira são casos extremos e excepcionalíssimos em que o perigo não

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comportaria enfrentamento, o que não é compatível com o exemplo que abre o questionamento, por ser descrita uma situação de rotina dos bombeiros militares, tanto que, no caso hipotético, os militares estaduais logram êxito em resgatar as vítimas.

d. Em virtude dos equívocos acima descritos na elaboração da questão, gerando com esta feita dúvidas aos candidatos, JULGO PROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, alterando a resposta da epigrafada questão de alternativa “e” para alternativa “d”.

9. QUESTÃO 26 (Prova A), 40 (Prova B) e 03 (Prova C)

9.1. Da questão: Acerca do Direito Penal e Penal Militar, assinale a alternativa incorreta:

a. ( ) A Justiça Militar Federal possui competência para processar e

julgar civis.

b. ( )

A segunda instância da Justiça Militar Estadual, no Paraná, é o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

c. ( x )

Um cabo da Polícia Militar que em serviço venha a praticar lesões corporais contra um civil, será processado e julgado pelo Conselho Permanente de Justiça da Justiça Militar Estadual.

d. ( )

Cabe habeas corpus contra prisão decorrente de crimes propriamente militares.

e. ( )

A Justiça Militar Federal não tem competência para apreciar Mandado de Segurança impetrado contra atos disciplinares militares.

9.2. Recursantes:

- Cb QPM 1-0 Maurício Lopatiuk; - Cb QPM 1-0 Paulo Roberto Schiontek; - Cb QPM 1-0 Marcos Antonio Duarte da Costa; - Cb QPM 1-0 Elisiane Cristine Fernandes dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Ricardo de Paula Timóteo; - Cb. QPM 1-0 Cristiano Miguel Domingos; - Cb. QPM 1-0 João Paulo Pereira dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Celso André Kondageski; - Cb. QPM 1-0 Cherlon Dayan Lenartowiski Faustino; - Cb. QPM 1-0 Gledson Soares Martins; - Cb. QPM 1-0 Wagner Alexandre de Almeida dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Matthieu Fagundes Vieira; - Cb. QPM 1-0 Marcos Henrique Batista Guimarães.

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9.3. Da decisão: a. Em análise aos requerimentos ora apresentados, observou-se que a letra a ser

assinalada para esta questão é a letra “e”, já que a Justiça Militar Federal não tem competência para julgar ações cíveis ao contrário do que ocorre com a Justiça Militar Estadual.

b. Destarte informar que a elaboração da questão está perfeita, ocorrendo erro de digitação do gabarito.

c. Em virtude do equívoco acima descrito na elaboração da questão, gerando com esta feita dúvidas aos candidatos, JULGO PROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, alterando a resposta da epigrafada questão de alternativa “c” para alternativa “e”.

10. QUESTÃO 16 (Prova A), 14 (Prova B) e 29 (Prova C) 10.1. Da questão: O policial militar Tércio se encontra de folga, à paisana, deslocando com seu

veículo particular por uma avenida movimentada da cidade. Em determinado momento, ao parar seu veículo em virtude de um sinal fechado, percebe que um ônibus parado logo à frente está sendo assaltado. Imediatamente Tércio saca sua arma, desembarca de seu veículo e corre até a porta do ônibus, dando voz de prisão para três indivíduos que, de armas em punho, subtraíam pertences dos passageiros. Tércio tem sucesso na sua abordagem e consegue deter os três indivíduos, sendo dois menores e um maior de idade, este inclusive com diversas passagens pela polícia. A ocorrência teve bastante repercussão, sendo noticiada em vários veículos de comunicação da região como um ato de heroísmo, enaltecendo o nome da Polícia Militar.

Com base no histórico da ocorrência hipotética apresentada, levando em

consideração os princípios da abordagem, marque a alternativa correta:

a. ( )

A ação do policial militar Tércio engrandece a Polícia Militar e deve ser usada nas instruções como um exemplo de boas técnicas e de atitude profissional;

b. ( )

O policial militar Tércio deve ser homenageado em solenidade oficial, para que a sua atitude estimule outros policiais militares a agirem com o mesmo desprendimento, independentemente de eventualmente ter ocorrido desrespeito a algum princípio da abordagem, pois, o que importa é o resultado final da ocorrência;

c. ( x )

Embora o resultado da ação tenha sido positivo, tecnicamente o policial militar Tércio agiu com precipitação e colocando em risco a sua vida e a vida de outras pessoas, não sendo recomendado que sua ação seja objeto de elogios no âmbito interno da Corporação, sob pena de influenciar outros policiais militares a agirem da mesma maneira;

d. ( )

Os procedimentos adotados pelo policial militar Tércio foram corretos pois tinha o dever legal de agir como agiu (...qualquer do povo poderá e

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as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito);

e. ( )

Ao desembarcar de seu veículo e deslocar-se rapidamente até a porta do ônibus o policial militar Tércio agiu em conformidade com os princípios da rapidez e surpresa, devendo-se, a esses procedimentos, o sucesso da sua ação.

10.2. Recursantes: - Cb QPM 1-0 Mauricio Lopatiuk; - Cb. QPM 1-0 Cleber Vinicius Guimarães; - Cb. QPM 1-0 Jean Michel Ferreira da Silva;

10.3. Da decisão: a. Os recursantes aduzem que a única assertiva possível seria a alternativa “e”,

pois somente ela, faria menção aos princípios da abordagem. b. Destarte que todas as alternativas exaltam, de maneira direta ou indireta, a

questão dos Princípios da Abordagem Policial, especialmente o princípio da segurança. Portanto somente pode ser considerada como correta a assertiva que menciona o fato de que “embora o resultado da ação tenha sido positivo, tecnicamente o Policial Militar Tércio agiu com precipitação e colocando em risco a sua vida e a vida de outras pessoas, não sendo recomendado que sua ação seja objeto de elogios no âmbito interno da Corporação, sob pena de influenciar outros policiais militares a agirem da mesma maneira.

c. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “c” como resposta para a respectiva questão.

11. QUESTÃO 29 (Prova A), 19 (Prova B) e 34 (Prova C)

11.1. Da questão: Assinale a alternativa correta: I – Segue anexo os projéteis recolhidos no local. / Para melhor esclarecimento

segue descriminação dos objetos recolhidos no local da ocorrência. / Encaminho o presente documento solicitando a devida providência.

II – Fico no aguardo da resposta. / Antes da abordagem ao suspeito, o mesmo tentou se desfazer do produto do furto. / Foi dado voz de prisão.

III – Fomos ao local onde haveria objetos utilizados para arrombamento de residências. / Não foi feita a abordagem porque não foi localizado o suspeito. / Segue discriminação dos objetos apreendidos.

IV – Segue anexa a declaração da testemunha. / É importante que a comunidade se previna contra a atuação de marginais. / A testemunha não sabe ler nem escrever.

V – Fomo à reunião onde estavam os Presidentes dos Conselhos de Segurança. / Quem desrespeitar o código de conduta será penalizado.

a. ( ) As alternativas I, II e V não apresentam incorreção gramatical.

b. ( x ) As alternativas III e IV não apresentam incorreção gramatical.

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c. ( ) As alternativas III e V não apresentam incorreção gramatical.

d. ( ) Somente a alternativa III não apresenta incorreção gramatical.

e. ( ) As alternativas III e V não apresentam incorreção gramatical.

Recursantes:

- Cb QPM 1-0 Mauricio Lopatiuk; - Cb QPM 1-0 José Luis dos Santos; - Cb QPM 1-0 Raphael Severino dos Santos; - Cb QPM 1-0 Reginaldo Aparecido Dias de Souza; - Cb QPM 1-0 Elisiane Cristine Fernandes dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Ricardo de Paula Timóteo; - Cb. QPM 1-0 Cristiano Miguel Domingos; - Cb. QPM 1-0 Hugo Vinícius de Freitas; - Cb. QPM 1-0 Edivan da Silva Frez; - Cb. QPM 1-0 Cherlon Dayan Lenartowiski Faustino; - Cb. QPM 1-0 Leandro Rodrigo Montini; - Cb. QPM 1-0 Gledson Soares Martins; - Cb. QPM 1-0 Rondineli da Silva Robassa; - Cb. QPM 1-0 João Paulo Pereira dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Marcio José de Souza; - Cb. QPM 1-0 Ricardo Marino Rodrigues Kubalaki; - Cb. QPM 1-0 Gilberto Farias; - Cb. QPM 1-0 Luís André Luz; - Cb. QPM 1-0 Manoel Messias Reginato; - Cb. QPM 1-0 Leandro Wahlbrinck.

11.3. Da Decisão: a. Analisando os recursos impetrados, os argumentos apresentados se inferem ao

fato de apresentar duas alternativas iguais, o que, segundo os recursantes induziriam o candidato ao erro.

b. Ocorre que não se pode afirmar que o candidato seria induzido ao erro, pois para a resolução da questão exige a leitura de texto relacionado à rotina de um Policial Militar no preenchimento de formulários relativos a ocorrências em consonância com a gramática da língua portuguesa.

c. Destarte informar que a afirmativa correta, conforme gabarito preliminar, está de acordo com o preconizado com o conteúdo programático e com a gramática da língua portuguesa, bem como não contradiz o contido no edital inicial do presente concurso.

d. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “b” como resposta para a respectiva questão.

12. QUESTÃO 19 (Prova A), 20 (Prova B) e 20 (Prova C)

12.1. Da questão:

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A Sra. Jacira, prostituta e assídua elinqüentes da praça dos canivetes, aciona a equipe composta pelo 3º Sargento PM Cesius e Soldado PM Beliu, informando ter sido espancada por seu amante, lesão consistente em chute no estômago, o que causou desequilíbrio, vindo Jacira a bater a cabeça no meio fio. Acerca do Direito Penal, assinale a única alternativa incorreta:

a. ( )

A lesão corporal leve é crime de menor potencial ofensivo e depende de representação da vítima.

b. ( )

Caso Jacira, em virtude das lesões sofridas, tenha que se afastar de suas atividades de prostituição por mais de 30 dias, estará configurada lesão corporal grave.

c. ( )

Caso Jacira viesse a morrer em virtude do desequilíbrio e o choque da cabeça no meio fio, restaria configurado crime preterdoloso de lesão corporal seguida de morte.

d. ( x )

Apenas a mulher pode ser vítima do crime de violência doméstica, prevista no art. 129, §9º do Código Penal comum.

e. ( )

Caso Jacira esteja grávida, com o conhecimento de seu amante, e o parto venha a ser antecipado em virtude das lesões, o crime será de lesão corporal grave.

12.2. Recursantes: - Cb. QPM 1-0 Reginaldo Aparecido Dias de Souza; - Cb. QPM 1-0 Mauricio Lopatiuk; - Cb. QPM 1-0 Gilson Espindola.

12.3. Da decisão: a. Os recursos apresentados aduzem que existem duas alternativas incorretas para

a questão, ou seja, a alternativa “d”, consoante indicado pelo gabarito provisório e a alternativa “b”, pois esta alternativa cita a prostituição como trabalho, o que não é reconhecido pela legislação brasileira como profissão.

b. Destarte que em nenhum momento, a questão indicou a prostituição como uma atividade laboral reconhecida pela legislação, até porque se configura como dispensável para configurar o crime de lesão corporal de natureza grave, segundo prevê o art. 129, §1º do Código Penal.

c. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “d” como resposta para a respectiva questão.

13. QUESTÃO 31 (Prova A), 24 (Prova B) e 25 (Prova C)

13.1. Da questão:

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Como toda filosofia, a de Polícia Comunitária também possui fundamentos que a consolidam. Sobre estes fundamentos, analise as questões abaixo:

I – A Polícia Comunitária é uma atitude, na qual o policial, como cidadão, aparece a serviço da comunidade e não como uma força. É um serviço público, antes de ser uma força pública.

II – Um dos problemas identificados, por ocasião da implantação do Policiamento Comunitário, foi a segregação organizacional e o baixo status daqueles envolvidos na atividade de Polícia Comunitária em relação aos policiais tradicionais.

III – O Art. 144 da CF/88, diz que a segurança pública é direito e responsabilidade de todos, o que nos leva a inferir que além dos policiais, cabe a qualquer cidadão uma parcela de responsabilidade pela segurança pública. É a responsabilidade compartilhada entre o Estado e toda comunidade de cidadãos.

Assinale a opção correta: a. ( ) Somente as afirmativas I e II estão corretas.

b. ( ) Somente as afirmativas II e III estão corretas.

c. ( ) Somente a afirmativa II está incorreta.

d. ( ) Todas as afirmativas estão incorretas.

e. ( x ) Todas as afirmativas estão corretas. 13.2. Recursantes - Cb. QPM 1-0 Mauricio Lopatiuk; - Cb. QPM 1-0 Marcos Antonio Duarte da Costa; - Cb. QPM 1-0 Reginaldo Aparecido Dias de Souza; - Cb QPM 1-0 Joice Maria dos Santos Levandoski; - Cb. QPM 1-0 Ricardo de Paula Timóteo; - Cb. QPM 1-0 Cleber Vinicius Guimarães; - Cb. QPM 1-0 Leandro Wahlbrinck; - Cb. QPM 1-0 Everson Munari Rodrigues de Souza.

13.3. Da decisão: a. Os recursos apresentados pontuaram que a questão formulada apresenta

incorreção na assertiva I, uma vez que foi definida Polícia Comunitária como atitude, quando na verdade é uma filosofia. Acrescentaram que a questão não traz referência a qual implantação de Policiamento Comunitário está sendo falando, sendo que na PMPR existem ótimos exemplos de policiamento comunitário bem sucedido, citando como o exemplo o PROERD.

b. Dentre a bibliografia apresentada para fundamentação do conteúdo previsto para a avaliação e para a formulação das questões, está a Apostila do Curso de Multiplicador de Policia Comunitária, estabelecido através da Portaria n° 014/2016 – SENASP. Neste material, precisamente na página 458, encontramos a definição apresentada na questão formulada para o exame, conforme abaixo se reproduz ipsis litteris:

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Ferreira (1995)34 apresenta outras definições bastante esclarecedoras que corroboram com TROJANOWICZ: para o Chief Inspector MATHEW BOGGOT, da Metropolitan London Police Department: “Polícia Comunitária é uma atitude na qual o policial, como cidadão, aparece a serviço da comunidade e não como uma força. É um serviço público, antes de ser uma força pública.

c. Todas as referências bibliográficas expostas no conteúdo programático do edital

inaugural, referenciando a Polícia Comunitária, possui ênfase no contexto nacional e internacional, não especificando somente uma localidade ou comunidade.

d. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “e” como resposta para a respectiva questão.

14. QUESTÃO 30 (Prova A), 32 (Prova B) e 33 (Prova C) 14.1. Da questão: O soldado da reserva remunerada Pedro da Silva, residente em Curitiba,

durante uma viagem a cidade de Apucarana (10º BPM), foi parado em uma blitz de trânsito. O Cabo Portela, devidamente escalado de serviço, realizou a abordagem ao veículo do citado militar estadual e constatou a falta da documentação obrigatória exigida pelo Código de Trânsito Brasileiro. O cabo cumprindo a sua missão informou ao soldado Pedro que a notificação seria lavrada, momento em que o soldado em comento lhe proferiu diversas palavras de baixo calão que ofenderam a dignidade do graduado em serviço. Apesar disso, o cabo não deu voz de prisão ao soldado vindo a comunicar o fato ao seu superior imediato, via parte. Diante dos indícios de crime militar praticado pelo Sd. RR PM Pedro da Silva e com base na alínea “a” do artigo 10 do Código de Processo Penal Militar, será instaurado o competente Inquérito Policial Militar pela autoridade de Polícia Judiciária Militar imediata denominada:

a. ( ) Subcomandante-Geral da PMPR.

b. ( ) Comandante-Geral da PMPR.

c. ( ) Comandante do 2º CRPM.

d. ( x ) Comandante do 10º BPM.

e. ( ) Diretor de Pessoal.

14.2. Recursantes: - Cb. QPM 1-0 Mauricio Lopatiuk; - Cb QPM 1-0 Elisiane Cristine Fernandes dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Sandro Marcos Wachelenski Bau; - Cb. QPM 1-0 Leandro Rodrigo Montini; - Cb. QPM 1-0 João Ricardo de Castilho Pereira Neto; - Cb. QPM 1-0 Manoel Tiago Siqueira; - Cb. QPM 1-0 Wagner Alexandre de Almeida dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Vagner Leo Hollmann.

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14.3. Da decisão: a. Os requerimentos impetrados aduzem que o IPM deveria ter sido instaurado por

meio de um requerimento do militar estadual de serviço. Porém, como consta no enunciado, o Cabo Portela comunicou o fato típico ao seu superior imediato, via parte e em nenhum momento requereu a instauração de IPM.

b. Desta forma e interpretando a questão de maneira global, fica evidente que o Comandante do 10° BPM deverá instaurar o competente Inquérito Policial Militar com base na alínea “a” do artigo 10 do Código de Processo Penal Militar e em atendimento ao princípio da territorialidade onde se consumou o delito penal militar.

c. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “d” como resposta para a respectiva questão.

15. QUESTÃO 03 (Prova A), 33 (Prova B) e 35 (Prova C)

15.1. Da questão: É a forma como se diferencia a honra do civil para a honra do militar:

a. ( )

Ao civil a honra é complexa, pois sua liberdade é maior; ao militar manter sua honra recai em cumprir rigorosamente os ditames das leis.

b. ( ) Ao civil cabe a proteção da honra pessoal e da empresa à qual pertence, enquanto que o militar deve priorizar a honra pessoal.

c. ( )

Somente o militar entende o verdadeiro significado de proteção à honra; ao civil esse é um conceito que inexiste na prática.

d. ( x )

Enquanto a proteção à honra é considerada para o civil no seu aspecto individual, para o militar, além da honra individual, preza tanto mais a honra da Instituição à qual pertence.

e. ( )

Não se diferenciam, pois a honra tem os mesmos reflexos para civil ou para o militar.

15.2. Recursantes: - Cb. QPM 1-0 Maurício Lopatiuk; - Cb. QPM 1-0 Gledson Soares Martins.

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15.3. Da decisão: a. Os requerimentos impetrados aduzem que a alternativa “d” não coaduna com o

real significado do conceito de honra militar, segundo o Código de Ética da PMPR (Lei 5.075 de 28 de Dezembro de 1998), que trata a honra como instituição à qual pertence, fazendo menção ao decorro de classe, que seria o termo mais indicado para a expressão apresentada.

b. Consta no Edital n.º 001/CFS – PM 2016/2017, em Nota n.º 617 – DEP/4, de 24 ago. 16, referente ao Concurso ao Curso de Formação de Sargentos Policiais Militares Turma 2016/2017, em p. 25, Anexo “D”, da Bibliografia Sugerida ao CFS PM: Deontologia Policial-Militar II (Ética Profissional). Cel. PM RR Wilson Odirley Valla, 4ª Edição.

c. Nesse livro acima apontado, em sua página 57, último parágrafo, consta o que segue: “Enquanto a proteção à honra é considerada para o civil no seu aspecto individual, para o militar, além da honra individual, preza tanto mais a honra da Instituição à qual pertence, pela perpetuação do cumprimento do dever militar e pelo aprimoramento constante dos valores profissionais e das virtudes militares.”

d. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “d” como resposta para a respectiva questão.

16. QUESTÃO 13 (Prova A), 10 (Prova B) e 12 (Prova C)

16.1. Da questão: Considere as proposições a seguir em relação aos poderes e deveres do

administrador (uso e abuso de poder, desvio de finalidade e dos poderes administrativos):

I – Excesso de poder é a forma de abuso própria da atuação do agente fora dos

limites de sua competência administrativa, já o desvio de poder é a modalidade de abuso em que o agente busca alcançar fim diverso daquele que a lei lhe permitiu.

II – Poder discricionário é a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de

elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público. Conveniência e oportunidade são os elementos nucleares do poder discricionário. A primeira indica em que condições vai se conduzir o agente; a segunda diz respeito ao momento em que a atividade deve ser produzida.

III – Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de

editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando.

IV – A expressão poder de polícia comporta dois sentidos, um amplo e um estrito.

Em sentido amplo, poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais. Em sentido estrito, o poder de polícia se configura como atividade administrativa, que consubstancia, verdadeira prerrogativa conferida aos agentes da Administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade.

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Assinale a opção correta:

a. ( ) Somente as afirmativas I e III estão corretas

b. ( ) Somente a alternativa I está correta.

c. ( ) As afirmativas I e II estão corretas.

d. ( ) Somente a alternativa III está correta.

e. ( x ) Todas as afirmativas estão corretas.

16.2. Recursantes:

- Cb. QPM 1-0 Andre Gonçalves Pinto; - Cb. QPM 1-0 Karyne Bergamini Silva Godoy; - Cb QPM 1-0 Alice Hennig; - Cb. QPM 1-0 Celso André Kondageski; - Cb. QPM 1-0 Everson Munari Rodrigues de Souza; - Cb. QPM 1-0 Everaldo Figueiredo Magalhães; - Cb. QPM 1-0 Cledilson Kurunci; - Cb. QPM 1-0 Marcio José de Souza.

16.3. Da decisão: a. No mérito, os requerimentos apresentados alegaram que a questão apresentava

somente duas assertivas corretas, sendo então correto a letra “c” da respectiva questão. b. Neste ponto, não carece de mais argumentos sobre o assunto, pois o recursante

tem razão, ficando demonstrada que a questão realmente apresenta duas respostas possíveis. Conclui-se que, ao ser afirmado que todas as assertivas das questões estão corretas e ao apresentar uma questão que afirma que duas questões das demais estão corretas, sem acrescentar nenhum advérbio de negação, têm-se duas respostas.

c. Em virtude do equívoco acima descrito na elaboração da questão, gerando com esta feita dúvidas aos candidatos, JULGO PROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, alterando a resposta da epigrafada questão de alternativa “e” para alternativa “c”.

17. QUESTÃO 01 (Prova A), 16 (Prova B) e 40 (Prova C)

17.1. Da questão:

São exemplos de agentes que gozam de imunidades diplomáticas: Assinale a opção correta:

a. ( x )

Embaixadores, Chefes de Estado, Cônsules, pessoas da família do diplomata e Ministros;

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b. ( )

Embaixadores, Senadores, Cônsules, pessoas da família do diplomata e Ministros;

c. ( )

Embaixadores, Chefes de Estado, Deputados, pessoas da família do diplomata e Ministros;

d. ( )

Embaixadores, Chefes de Estado, Cônsules, deficientes mentais e Ministros;

e. ( )

Embaixadores, Chefes de Estado, Cônsules, pessoas da família do diplomata e Militares.

17.2. Recursantes: - Cb QPM 1-0 Raphael Severino dos Santos; - Cb QPM 1-0 Elisiane Cristine Fernandes dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Juliano Corrêa; - Cb. QPM 1-0 Gledson Soares Martins; - Cb. QPM 1-0 Manoel Messias Reginato; - Cb. QPM 1-0 Manoel Tiago Siqueira.

17.3. Da decisão: a. Concernente aos requerimentos apresentados, a questão foi elaborado de

material extraído de uma fonte oficial e sugerida no Edital Inaugural do CFS 2016, folhas 24, anexo “ D ”.

b. Extraindo trecho do Manual Básico de Policiamento Ostensivo, folhas 18, item “ C “: “Gozam de Imunidades Diplomáticas”: ....ministros plenipotenciários, internúncios, ministros residentes e encarregados de negócios. Desse modo, percebe-se que a palavra ministro não é citada isoladamente, sempre tendo um adjetivo que o específica, sendo que não se pode afirmar que a imunidade diplomática seja válida para qualquer ministro.

c. Diante da inobservância da citação da fonte e da metodologia, o que causou dúvidas na interpretação do enunciado e consequentemente da alternativa correta, JULGO PROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, anulando a respectiva questão.

18. QUESTÃO 37 (Prova A), 36 (Prova B) e 07 (Prova C)

18.1. Da questão: Quanto à busca pessoal em mulheres é correto afirmar:

a. ( ) A restrição à realização de busca pessoal em mulheres por policiais masculinos é tão somente uma recomendação, sendo de pouca aplicação no dia a dia da atividade policial;

b. ( ) Não encontrando-se presente na Operação nenhuma policial feminina, poderá o policial masculino proceder a busca pessoal

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em mulheres;

c. ( ) A mesma regra adotada em relação à busca pessoal em mulheres será obedecida quando a busca pessoal precisar ser procedida em homens, ou seja, em princípio o homem não poderá ser revistado por policial feminina;

d. ( x ) Não configurada a hipótese autorizadora da revista em mulher (retardamento ou prejuízo da diligência), recomenda-se ao policial militar masculino que tão somente verifique bolsas, pertences e/ou outros objetos que estão na sua posse, sem, contudo, tocar com as mãos o corpo da mulher que está sendo objeto da revista;

e. ( ) O policial militar masculino poderá realizar a busca pessoal em mulheres desde que, no procedimento de revista, tenha o devido cuidado de não tocar nas partes íntimas do corpo da mulher.

18.2. Recursantes: - Cb. QPM 1-0 Lauro Augusto de Oliviera; - Cb. QPM 1-0 Cleber Vinicius Guimarães; - Cb. QPM 1-0 Cherlon Dayan Lenartowiski Faustino; - Cb. QPM 1-0 Leandro Rodrigo Montini; - Cb. QPM 1-0 Everson Munari Rodrigues de Souza; - Cb. QPM 1-0 Alan Paulo Bomfim da Silva.

18.3. Da decisão: a. Concernente aos requerimentos impetrados, observa-se que nas arguições os

recursantes fazem menção a cada uma das alternativas, porém apontam como correta a alternativa “d”.

b. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “d” como resposta para a respectiva questão.

19. QUESTÃO 07 (Prova A), 04 (Prova B) e 17 (Prova C)

19.1. Da questão: Hipoteticamente, imagine que Flávio, juiz de direito da Justiça Estadual, seja

flagrado por equipe policial militar com grande quantidade de drogas ilícitas, evidentemente não compatível para seu uso pessoal e sem qualquer ordem legal para conduzi-la. Conforme as normas processuais atualmente em vigor, e segundo eventual prerrogativa em decorrência da condição de magistrado que Flávio possui, é correto dizer que:

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a. ( )

Não é possível a prisão em flagrante de Flávio, uma vez que ao delito por ele cometido se impõe a obrigatoriedade de fiança.

b. ( )

Não é possível a prisão em flagrante de Flávio, pois como juiz de direito ele possui imunidade material à constrição de sua liberdade.

c. ( x )

É determinante a prisão em flagrante de Flávio, pois o delito por ele praticado encontra-se no rol de crimes inafiançáveis, descabendo imunidade formal em seu favor.

d. ( )

É arbitrária qualquer prisão em flagrante de Flávio, pois como juiz de direito ele possui imunidade formal a qualquer tipo de constrição de liberdade.

e. ( )

É determinante a prisão em flagrante de Flávio pelo crime em questão ou por qualquer outro, uma vez que, como magistrado, ele não possui nenhuma imunidade formal.

19.2. Recursantes: - Cb QPM 1-0 Elisiane Cristine Fernandes dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Ismael Mota Amorim; - Cb. QPM 1-0 João Paulo Pereira dos Santos.

19.3. Da decisão: a. Nas razões de suas exposições sobre o tema, os recorrentes aduziram duas

argumentações pontuais: que o delito destacado na questão não está relacionado no conteúdo programático formal ao concurso (anexo “C” do Edital nº 001/CFS – PM 2016/2017) e que os assuntos “imunidade formal” e “imunidade material” também não foram previstos naquela previsão editalícia.

b. Advirta-se que o conteúdo programático para a habilitação do candidato ao CFS PM 2016/2017, figurado no documento já exposto, na reserva temática da disciplina “Direito Processual Penal Comum” e “Direito Processual Penal Militar” estipulou, sim, o tema “prisões em flagrante”, de modo que a sintonia entre o previsto e o abordado se perfaz.

c.Logo, referindo-se ao hipotético caso, quando se expôs no enunciado que um juiz de direito atuante na Justiça Estadual comete um crime, estando este delito em flagrante, é mister se correlacionar ao assunto sobre a possibilidade, ou não, em conduzi-lo coercitivamente para as medidas processuais cabíveis sobre eventual prisão no momento da ação constatada (flagrada), sendo certa a remessa, nesse tocante, à exegese quanto à impossibilidade da medida (de prisão em flagrante) àquela autoridade quando o crime suportar fiança. Trata-se da sintonia que há no subtópico “sujeitos passivos do flagrante”, quando, conforme a doutrina majoritária, estabelecem-se as vinculações às prováveis imunidades que o processo penal reserva a certas pessoas, tema inserto no conteúdo “prisão em flagrante”.

d. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “c” como resposta para a respectiva questão.

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20. QUESTÃO 24 (Prova A), 07 (Prova B) e 21 (Prova C)

20.1. Da questão: Sobre o registro e porte de arma de fogo do militar estadual, com base na

Portaria do Comando-Geral nº 046/2010, considere as proposições a seguir: I – O militar estadual pode empregar em serviço uma arma de fogo de sua

propriedade como arma sobressalente ou em substituição à arma sob administração militar, desde que autorizado expressamente por seu comandante;

II – A autorização para aquisição de arma de fogo na indústria ou comércio é

vedada ao militar estadual considerado inapto na avaliação psicológica; III – A autorização para o porte e a cautela de arma de fogo serão conferidas pelo

Comandante-Geral aos militares estaduais do serviço ativo e aos inativos, atendidas às disposições legais e regulamentares.

IV – Quando em serviço ou de folga com arma particular, basta que o militar

estadual esteja com a carteira de identidade militar e a autorização para o porte de arma de fogo.

V – Ao Militar estadual inativo, a autorização para o porte de arma de fogo será

válida pelo prazo de três anos, em todo território nacional, cuja renovação será vinculada à comprovação de aptidão psicológica para o manuseio de armamento, verificada por intermédio de testes psicológicos.

Assinale a opção correta:

a. ( ) As afirmativas II, III e V estão corretas.

b. ( x ) As afirmativas I, II e V estão corretas.

c. ( ) As afirmativas I, III e IV estão corretas.

d. ( ) As afirmativas II, III e IV estão corretas.

e. ( ) Todas as afirmativas estão corretas.

20.2. Recursantes: - Cb. QPM 1-0 João Ricardo de Castilho Pereira Neto; - Cb. QPM 1-0 Cristian José Tavares; - Cb. QPM 1-0 Gilberto Farias; - Cb. QPM 1-0 José Rodrigo Salvador.

20.3. Da decisão: a. Alegam os recorrentes que a questão está errada, porque a assertiva “I” foi

mencionada como correta no gabarito preliminar, porém não basta ao militar estadual estar

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autorizado por seu comandante para portar arma de fogo particular em serviço, devendo também cumprir as demais exigências previstas na Portaria do Comando-Geral n 049/2010.

b. Assim sendo, não há erro em se afirmar que “o militar estadual pode empregar em serviço uma arma de fogo de sua propriedade como arma sobressalente ou em substituição à arma sob administração militar, desde que autorizado expressamente por seu comandante”, pois a concessão desta autorização apenas dar-se-á mediante observância dos demais requisitos exigidos.

c. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “b” como resposta para a respectiva questão.

21. QUESTÃO 08 (Prova A), 06 (Prova B) e 19 (Prova C)

21.1. Da questão: Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, considere as proposições a

seguir: I – É considerado crime até mesmo a mera simulação da participação de criança

ou de adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de montagem ou modificação de fotografia.

II – Qualquer ato envolvendo a produção, reprodução, divulgação de cenas de sexo

explícito ou pornográfico envolvendo criança ou adolescente caracteriza crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente;

III – Tendo em vista a especialidade da legislação, o militar estadual que praticar

tortura contra criança ou adolescente responderá pelo art. 233 do ECA (submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a tortura) e não pela Lei nº 9.455/1997 (que define os crimes de tortura e dá outras providências).

IV - Tendo em vista a especialidade da legislação, a pessoa que vender, fornecer,

servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica irá respondeu pelo art. 243 do ECA, estando portando revogado o art. 63, inciso I, da Lei das Contravenções Penais.

Assinale a opção correta:

a. ( ) As afirmativas I, II e III estão corretas.

b. ( x ) As afirmativas I, II e IV estão corretas.

c. ( ) As afirmativas II, III e IV estão corretas.

d. ( ) As afirmativas I, III e IV estão corretas.

e. ( ) Todas as afirmativas estão corretas.

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21.2. Recursantes: - Cb. Ismael Mota Amorim; - Cb. QPM 1-0 Felipe Mathews Nicolosi da Silveira.

21.3. Da decisão: a. Os recursantes sustentam a versão de que o art. 63, inciso I, da Lei de

Contravenções Penais não pode ser considerado totalmente revogado, apresenta posições doutrinárias e precedentes judiciais.

b. De fato, durante certo período, houve uma discussão sobre a aplicabilidade ou não da infração de menor potencial ofensivo em casos específicos. No entanto, a Lei nº 13.106/2015 alterou o disposto no art. 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente nos seguintes termos:

Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica: (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)

Pena – detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015

Desta maneira, eventuais interpretações diversas foram superadas, principalmente ao se ler o art. 3º da Lei no 13.106/2015:

Art. 3º Revoga-se o inciso I do art. 63 do Decreto-Lei no 3.688, de 3 de outubro de 1941 – Lei das Contravenções Penais.

c. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “b” como resposta para a respectiva questão.

22. QUESTÃO 12 (Prova A), 37 (Prova B) e 01 (Prova C)

22.1. Da questão: Com referência as Instruções de Comunicação Oficial – ICO, publicada na

Portaria do Comando Geral n° 361/2006 da PMPR, é possível afirmar que: I – Requerimento é o documento por meio do qual se solicita, a uma autoridade, a

tomada de alguma providência, a execução de algum ato ou a satisfação de algum interesse ou pretensão;

II – Instrução é o documento mediante o qual o Comandante, Chefe ou Diretor

envia mensagens simultaneamente a diversos subordinados, para transmitir avisos e ordens;

III – Manual é a publicação que regula as questões de doutrina e técnica na PMPR

(organização, equipamento, adestramento, instrução e emprego), aprovado pelo Comandante Geral mediante Portaria;

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IV – Oficio é a forma simplificada de correspondência pela qual a autoridade da

ciência de ordem, instrução, decisão, recomendação, esclarecimento ou informação, cujo uso fica restrito ao âmbito da OPM onde teve origem;

a. ( ) As afirmativas I e II estão corretas;

b. ( x ) As afirmativas I e III estão corretas;

c. ( ) As afirmativas II e III estão corretas;

d. ( ) As afirmativas II e IV estão corretas;

e. ( ) As afirmativas I e IV estão corretas.

22.2. Recursantes: - Cb. QPM 1-0 Douglas Antonio Garcia; - Cb. QPM 1-0 Jean Michel Ferreira da Silva; - Cb. QPM 1-0 Moyses Dias Martins. 22.3. Da decisão: a. Conforme os recursos apresentados, os mesmos solicitam a anulação da

questão, aduzindo que no Edital 001/CFS – PM 2016/2017 previa, em seu conteúdo programático, características e conceitos de despachos, memorandos, ofício, parte, requerimento e termo. No entanto, a referida questão, na alternativa considerada correta, considerava características e o conceito de manual e requerimento.

b. Em análise ao recurso, confirma-se que a alternativa correta, ao considerar características e o conceito do documento Manual, aborda tema não previsto no conteúdo programático publicado no edital do concurso, o qual era restrito a apenas tipos de documentos, não contemplando todos aqueles previstos na Portaria do Comando-Geral n° 361, de 27 de abril de 2006, Instruções de Comunicação Oficial da PMPR (ICO-PMPR).

c. Diante da inobservância da citação da fonte e da metodologia, o que causou dúvidas na interpretação do enunciado e consequentemente da alternativa correta, JULGO PROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, anulando a respectiva questão.

23. QUESTÃO 40 (Prova A), 30 (Prova B) e 08 (Prova C)

23.1. Da questão: O Comandante-Geral da PMPR, ao decidir um Conselho de Disciplina, julga

comprovada a falta disciplinar grave, determinando a exclusão do acusado das fileiras da Corporação. O policial militar sancionado, discordando da decisão do Comandante-Geral, apresenta recurso de Reconsideração de Ato ao próprio CG. Esta autoridade, ao analisar o mérito da impugnação, mantém, na integralidade, a decisão recorrida. Neste caso, a respeito do próximo recurso administrativo disciplinar cabível, é possível afirmar:

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I – Sua análise competirá ao Secretário de Estado da Segurança Pública. II – A sua denominação é “Recurso Disciplinar”. III – Deve ser apresentado em até 10 (dez) dias úteis contados do conhecimento da

decisão do Comandante-Geral na Reconsideração de Ato. IV – Será, obrigatoriamente, recebido com efeitos devolutivo e suspensivo. Assinale a opção correta:

a. ( x ) As alternativas II e III estão corretas.

b. ( ) As alternativas I e III estão incorretas.

c. ( ) Somente a alternativa I está incorreta.

d. ( ) Somente a alternativa IV está correta.

e. ( ) Todas as afirmativas estão corretas.

23.2. Recursantes: - Cb. QPM 1-0 Celso André Kondageski; - Cb. QPM 1-0 Sydney Vilimavicius. 23.3. Da decisão: a. Os recorrentes apresentam expediente alegando que são falsas tanto as

afirmativas I quanto a III, sendo então, a resposta correta da questão seria a alternativa “b”. Embasam suas argumentações no prazo para a apresentação do aludido Recurso Disciplinar, que seria de 5 (cinco) dias, com fundamento no Art. 54, § 2° (possivelmente do Regulamento Disciplinar do Exército).

b. Porém, cabe esclarecer que quando se trata de Conselho de Disciplina em nível da PMPR, existe uma lei específica (Lei Estadual nº 16.544/2010) que estabelece regras próprias para situações atreladas aos processos disciplinares passíveis de exclusão, dispondo que o prazo para apresentação de Recurso Disciplinar, nas situações de Conselho de Disciplina, é de 10 (dez) dias úteis, contados do conhecimento da decisão do Comandante-Geral na Reconsideração de Ato, previsão esta que está em total consonância com a afirmativa, tornando-a verdadeira.

c. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “a” como resposta para a respectiva questão.

24. QUESTÃO 22 (Prova A), 26 (Prova B) e 26 (Prova C)

24.1. Da questão:

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A equipe do 55º Batalhão de Polícia Militar, composta pelo Soldado PM Mércio e Cb PM Laurindi, é chamada para atender uma ocorrência em que o jovem Tibúrcio de 17 anos, em visível estado de embriaguez alcoólica, com uma facada vem a matar sua esposa Leonilda por essa não ter preparado o jantar. Acerca do Direito Penal e Penal Militar, assinale a única alternativa correta:

a. ( )

Apesar de 17 anos, Tibúrcio irá responder como maior de idade, já que é casado, o que antecipa sua maioridade penal.

b. ( )

Caso Tibúrcio, juntamente com Leonilda, tenham ingerido bebida alcóolica voluntariamente, porém, em estado de completa embriaguez, haverá causa de exclusão da culpabilidade para Tibúrcio.

c. ( x )

Homicídio por motivo fútil, ou seja, desproporcional, é considerado qualificado.

d. ( )

A embriaguez completa decorrente de caso fortuito ou força maior, quando compromete, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, exclui o crime.

e. ( )

Caso seja constatado que Tibúrcio sofria de doença mental que o tornava inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, haverá absolvição própria, que exclui a tipicidade da conduta.

24.2. Recursantes:

- Cb. QPM 1-0 Cristiano Luiz Haczalla de Freitas; - Cb. QPM 1-0 Everson Munari Rodrigues de Souza; - Cb. QPM 1-0 Luís André Luz.

24.3. Da decisão: a. Para os recursantes a questão deve ser anulada, uma vez que a letra “d”

também é verdadeira. Alegam, ainda, que o homicídio por motivo fútil não pode ser considerado desproporcional.

b. A pergunta não demanda maiores discussões, pois que o próprio código penal afirma que nestes casos haverá isenção de pena e não exclusão do crime:

Art. 28 (...) (...) § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

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c. Com redação absolutamente diversa, o crime será excluído, a titulo ilustrativo, diante das denominadas causas excludentes de ilicitude arroladas no art. 23 do Código Penal, quando então o legislador adota a redação: “Não há crime quando o agente pratica o fato ...”

d. Em relação à futilidade, que torna o crime qualificado, a doutrina e jurisprudência consolidaram entendimento que a reação desproporcional configura o delito em sua figura qualificada, conforme jurisprudências e decisões judiciais.

e. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “c” como resposta para a respectiva questão.

25. QUESTÃO 05 (Prova A), 15 (Prova B) e 15 (Prova C)

25.1. Da questão: Para o cumprimento de suas missões constitucionais, as instituições

policiais recebem importantes recursos públicos, sendo que o mais obvio deles é o crédito orçamentário (dinheiro), além de poder e autoridade para fazer o uso da força, deter pessoas, investigar crimes, dentre outros. Para a melhor utilização de todos os recursos que são disponibilizados, os gestores precisam se utilizar de estratégias. Baseado nas diferentes visões estratégicas do policiamento moderno, analise as seguintes proposições:

I – O Policiamento Estratégico dá ênfase especial nos crimes cometidos por

elinqüentes individuais sofisticados (crimes em série, por exemplo) e os delitos praticados por associações criminosas (crime organizado, redes de distribuição de drogas, crimes virtuais de pedofilia, gangues, xenofobia, etc.).

II – O Policiamento Tradicional, realizado com meios de transporte de baixa

velocidade, caracteriza-se pela desconcentração administrativa e geográfica, com a fixação do policial em uma localidade.

III – Para a Polícia Comunitária o êxito da polícia não está apenas em sua

capacidade de combater o crime, mas também na sua habilidade de formar comunidades autossustentáveis em segurança.

IV – Entre os pontos fracos do Policiamento Orientado para o Problema (POP)

pode se destacar sua limitação no controle da criminalidade e falta de análise das causas do crime reativo.

Assinale a opção correta: a. ( x ) As afirmativas I e III estão corretas.

b. ( ) Somente a afirmativa III está correta.

c. ( ) As afirmativas II e III estão corretas.

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d. ( ) Somente a afirmativa I está correta.

e. ( ) As afirmativas III e IV estão corretas.

25.2. Recursantes: - Cb. QPM 1-0 Cherlon Dayan Lenartowiski Faustino; - Cb. QPM 1-0 Manoel Tiago Siqueira; - Cb. QPM 1-0 Rosana De Oliveira; - Cb. QPM 1-0 José Rodrigo Salvador.

25.3. Da decisão: a. Pontuou os recursantes que o conteúdo da questão em tela não consta no

conteúdo programático, pois a questão trata-se de crédito orçamentário, fazer uso da força, bem como investigar crimes.

b. Importante ressaltarmos que no material utilizado como fonte de estudo, entre os quais cito a Apostila do Curso Nacional de Multiplicador de Policia Comunitária, estabelecido através da Portaria n° 014/2016 – SENASP, apostila esta que consta na bibliografia sugerida, o conteúdo cobrado na questão encontra-se nas páginas 185, 186, 187 e 188, e refere-se às estratégias institucionais para o policiamento.

c. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “a” como resposta para a respectiva questão.

26. QUESTÃO 18 (Prova A), 18 (Prova B) e 18 (Prova C)

26.1. Da questão: Qual o prazo para solução de uma parte? a. ( ) oito dias corridos

b. ( x ) oito dias úteis

c. ( ) três dias úteis

d. ( ) não há prazo definido

e. ( ) três dias corridos

26.2. Recursantes: - Cb. QPM 1-0 Cherlon Dayan Lenartowiski Faustino ; - Cb QPM 1-0 Junior Albino.

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26.3. Da decisão: a. No expediente recursal, os recursantes se referem ao art 3º da ICO, que traz o

termo “TRAMITAÇÃO”, bem distante do significado de “PRAZO”. b. Para a “TRAMITAÇÃO” o legislador estabeleceu prazos, justamente para dar a

celeridade adequada aos documentos que necessitassem de providências, evitando com isso a perda do objetivo, visando a celeridade estabelecida para sua solução.

c. Para o termo PARTE DISCIPLINAR, onde o prazo máximo para solução é de oito dias úteis, não se está estabelecendo um prazo diferente das demais PARTES e sim, cumprindo o prazo ORDINÁRIO previsto na ICO, visando nortear os procedimentos disciplinares, visto estar contido no REGULAMENTO DISCIPLINAR DO EXÉRCITO.

d. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “b” como resposta para a respectiva questão.

27. QUESTÃO 35 (Prova A), 11 (Prova B) e 04 (Prova C)

27.1. Da questão: A respeito do Conselho de Disciplina no âmbito da PMPR, regulado pela Lei

Estadual nº 16.544/2010, é possível afirmar: I – Pode ser aplicado tanto às praças quanto às praças especiais, da ativa ou

inativa, com mais de 10 (dez) anos de serviço prestados à Corporação; II – Somente pode ser aplicado às praças da ativa, com mais de 10 (dez) anos de

serviço prestados à Corporação; III – Poderá ter como membro um subtenente ou primeiro-sargento, circunstância

em que este exercerá o encargo de escrivão. IV – O membro mais antigo deverá ser, no mínimo, um oficial superior, cabendo a

este a presidência dos trabalhos. Assinale a opção correta:

a. ( ) Somente a alternativa II está correta.

b. ( ) As alternativas II e III estão corretas.

c. ( x ) As alternativas II e IV estão incorretas.

d. ( ) Somente a alternativa I está incorreta.

e. ( ) Somente a alternativa II está incorreta.

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27.2. Recursante: - Cb. QPM 1-0 Rondineli da Silva Robassa.

27.3. Da decisão: a. Alega o recorrente que a afirmativa I seria FALSA à luz do Art. 4°, inciso II, da

Lei Estadual 16.544/2010, visto que coloca em par de igualdades as praças especiais, praças da ativa e inativa, não fazendo distinção que para a praça especial não precisa contar com mais de 10 anos de serviços, conforme diccção do citado diploma legal.

b. Porém a questão estabelece, de forma bem clara, uma possibilidade de aplicação do CD às essas categorias de militares estaduais, ao indicar que (“Pode ser aplicado...”), não impondo um critério limitador e, assim sendo, o sentido apresentado é correto, visto que um CD pode ser efetivamente aplicado a todas as categorias de praças indicadas (comuns, especiais, da ativa ou inativa) que possuam mais de dez anos de serviço.

c. Caso o item indicasse (“SOMENTE PODE ser aplicado às praças e às praças especiais, da ativa ou inativa, com mais de 10 (dez) anos de serviço prestados à Corporação”), seria válida a alegação do recorrente, vez que é fato que praças especiais com menos de 10 (dez) anos de serviço também podem ser submetidos à CD e, nesta hipótese, o descritivo imporia um tom delimitador, fato este não verificado na redação original.

d. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “c” como resposta para a respectiva questão.

28. QUESTÃO 20 (Prova A), 21 (Prova B) e 22 (Prova C)

28.1. Da questão:

O Código de Ética da PMPR (Decreto n.º 5075, de 28 de dezembro de 1998), em seu Capítulo I, define como Pundonor Militar:

a. ( ) A qualidade do militar estadual baseada no respeito próprio dos

companheiros e da comunidade para a qual serve, visando ao melhor e mais digno desempenho da profissão militar.

b. ( ) O envolvimento a uma tomada de consciência perante o caso concreto, ou seja, realidade, implicando no reconhecimento da obrigatoriedade de um comportamento militar coerente, justo e equânime.

c. ( x ) O sentimento de dignidade própria, procurando o militar estadual ilustrar e dignificar a Corporação, através da beleza e retidão moral que se conduz, resultando na honestidade e na decência.

d. ( ) A qualidade íntima do militar estadual que se conduz com integridade, honestidade, honradez e justiça, observando com rigor os deveres morais que tem consigo e com seus semelhantes.

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e. ( ) O Código de Ética não traz essa definição.

28.2. Recursante: - Cb. QPM 1-0 Everson Munari Rodrigues de Souza.

28.3 Da decisão: a. O recursante apresentou recurso a essa questão, apontando que a expressão

“sentimento de dignidade própria”, consoante disposto no sítio virtual da Secretaria Geral do Exército, estaria ligada ao conceito de Honra Pessoal.

b. Ao analisar a resposta correta, observa-se que o conceito é cópia exata do que o Decreto Estadual nº 5.075/98 aponta como Pundonor Militar.

c. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “c” como resposta para a respectiva questão.

29. QUESTÃO 32 (Prova A), 02 (Prova B) e 32 (Prova C)

29.1. Da questão: Não constitui abuso de autoridade, conforme previsto na Lei Federal nº

4.898/1965, o seguinte item:

a. ( )

O ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;

b. ( )

Ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder;

c. ( )

Submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

d. ( )

Qualquer atentado contra à liberdade de locomoção, à inviolabilidade do domicílio e ao livre exercício de culto religioso;

e. ( x )

Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental.

29.2. Recursante

- Cb. QPM 1-0 Manoel Tiago Siqueira.

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29.3. Da decisão:

a. Alega o recursante que tal sentença não poderia constar por fazer referência à Lei 9.455/1997 – Lei de Tortura, tendo em vista que este diploma legal não estaria prevista no conteúdo programático do Edital nº 01/CFS.

b. Porém, observa-se no Conteúdo Programático do edital inaugural que tal assunto está previsto no conteúdo de Direitos Humanos (Crimes de Tortura – pg. 20) com a referência bibliográfica na Lei Federal nº 9.455, de 7 abr. 97 – pg. 27.

c. Ainda, a questão tratava sobre a Lei de Abuso de Autoridade, devendo o candidato identificar, dentre as condutas descritas, qual delas não correspondia ao contido nesta. Para tando, deveria saber que tipo de prática pode ou não caracterizar abuso de autoridade e não o que eventualmente poderia ser considerado como tortura

d. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “e” como resposta para a respectiva questão.

30. QUESTÃO 02 (Prova A), 17 (Prova B) e 16 (Prova C) 30.1. Da questão: Uma serraria, por decisão unânime de sua diretoria, resolve cortar árvores de

área de preservação permanente sem autorização ambiental e vender toda a madeira cortada, com obtenção de vantagem patrimonial incorporada ao patrimônio da empresa. Sobre a situação hipotética narrada acima e com base na Lei n.º 9.605/1998, assinale a única alternativa correta em relação à responsabilização criminal.

a. ( ) A serraria por ser uma empresa não pode ser

responsabilizada criminalmente.

b. ( x ) A serraria e os seus dirigentes poderão ser responsabilizados criminalmente.

c. ( ) Só a serraria pode ser responsabilizada criminalmente.

d. ( ) Tanto a serraria quanto os seus diretores estão amparados por lei, pois não há crime ambiental na situação em exame.

e. ( ) Apenas os diretores da serraria podem ser responsabilizados criminalmente.

30.2. Recursantes:

- Cb. QPM 1-0 Wagner Alexandre de Almeida dos Santos; - Cb. QPM 1-0 Adenilson Rodrigues.

30.3. Da decisão:

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a. Questiona o recursante que a única questão relacionada ao meio ambiente (Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/1998) utilizou-se do termo „resolve cortar árvores‟ e „vender toda a madeira‟, tratando de cogitação e premeditação da serraria, ou seja, fato que supostamente não teria acontecido.

b. O que se buscava na elaboração desta questão é que o avaliado saiba que as empresas e seus sócios, respondem pela prática de crime ambiental.

c. Esta questão foi elaborada em função dos noticiários da imprensa sobre o maior crime ambiental ocorrido no Brasil e no mundo, onde pessoa jurídica e seus representantes legais irão responder aos processos inerentes.

d. Desta forma, entendendo que não exista nenhuma dúvida na questão que pudesse prejudicar os candidatos, JULGO IMPROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, mantendo a alternativa “b” como resposta para a respectiva questão.

31. QUESTÃO 17 (Prova A), 03 (Prova B) e 02 (Prova C)

31.1. Da questão: Sobre o Policiamento Comunitário, analise as assertivas abaixo: I – O policiamento comunitário deve evitar envolver-se com autoridades

constituídas que se posicionam como opositoras, pois podem prejudicar as ações na comunidade.

II – No policiamento comunitário o estilo administrativo muda de concentrado para

desconcentrado e de especialista para generalista. III – O policiamento comunitário é mais eficaz quando conduzido por bandeira

política de governantes, visto a possibilidade de maior investimento. Assinale a opção correta: a. ( ) As afirmativas I e II estão corretas.

b. ( ) As afirmativas II e III estão corretas.

c. ( ) Somente a afirmativa III está correta.

d. ( x ) Somente a afirmativa II está correta.

e. ( ) Todas as afirmativas estão corretas.

31.2. Recursante: - Cb. QPM 1-0 Rosana de Oliveira.

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31.3. Da decisão: a. Pontuou a recursante que consultando o Manual do curso de Policia Comunitária

aplicados pela SENASP/MJ e pela Polícia Militar do Paraná, observa-se que a orientação dada é justamente no sentido de que os policiais envolvidos no policiamento comunitário busquem lideranças e autoridades constituídas que entendam a proposta apresentada e que sejam favoráveis a filosofia de Polícia Comunitária, facilitando desta forma a sua implantação na comunidade em questão.

b. É fato que durante o processo de implantação do policiamento comunitário em uma determinada comunidade, os policiais envolvidos devem necessariamente buscar lideranças para facilitar o acesso aos moradores.

c. Em virtude do equívoco acima descrito na elaboração da questão, gerando com esta feita dúvidas aos candidatos, JULGO PROCEDENTE as argumentações ora apresentadas, alterando a resposta da epigrafada questão de alternativa “d” para alternativa “a”.

Assinado no original

Cel. QOPM Audilene Rosa de Paula Dias Rocha, Diretora de Ensino e Pesquisa da PMPR.