concurso anexo-20091013215852 prova 02 - professor de biologia

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PROFESSOR DE BIOLOGIA OUTUBRO / 2009 02 ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO DO QUADRO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com o enunciado da questão da Prova de Redação e das 50 questões das Provas Objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: b) Um Caderno de Respostas para o desenvolvimento da Prova de Redação, grampeado ao CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO- RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, preferivelmente a caneta esferográfica de tinta na cor preta, fabricada em material transparente. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO do Concurso Público o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova de Redação; c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova de Redação quando terminar o tempo estabelecido. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CARTÃO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova de Redação e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas. Por motivo de segurança, o candidato somente poderá levar o Caderno de Provas, a partir de 1(uma) hora antes do término das mesmas. 11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS E DE REDAÇÃO É DE 4 (QUATRO) HORAS, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o Caderno de Questões e o CARTÃO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova de Redação, respeitada a observação do item 10. 12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br) . A C D E LÍNGUA PORTUGUESA Questões 1 a 10 Pontos 1,0 CONHECIMENTOS GERAIS Questões 11 a 20 Pontos 1,0 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Questões 21 a 50 Pontos 1,0

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  • PROFESSOR DE BIOLOGIA

    OU

    TUB

    RO

    / 20

    09

    02ESTADO DO TOCANTINS

    SECRETARIA DA ADMINISTRAOCONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGODO QUADRO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTRIO

    DA EDUCAO BSICA

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.

    01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este caderno, com o enunciado da questo da Prova de Redao e das 50 questes das Provas Objetivas,sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:

    b) Um Caderno de Respostas para o desenvolvimento da Prova de Redao, grampeado ao CARTO-RESPOSTAdestinado s respostas s questes objetivas formuladas nas provas.

    02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

    03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, preferivelmente acaneta esferogrfica de tinta na cor preta, fabricada em material transparente.

    04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica de tinta na cor preta, de formacontnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcaocompletamente, sem deixar claros.

    Exemplo:

    05 - Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao emmais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado.

    08 - SER ELIMINADO do Concurso Pblico o candidato que:a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores,

    headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA

    grampeado ao Caderno de Respostas da Prova de Redao;c) se recusar a entregar o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da

    Prova de Redao quando terminar o tempo estabelecido.

    09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas noCaderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA.

    10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CARTO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova de Redaoe ASSINE A LISTA DE PRESENA.Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio dasmesmas. Por motivo de segurana, o candidato somente poder levar o Caderno de Provas, a partir de 1(uma) hora antesdo trmino das mesmas.

    11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS E DE REDAO DE4 (QUATRO) HORAS, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente, entregar o Caderno de Questes e oCARTO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova de Redao, respeitada a observao do item 10.

    12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao dasmesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

    A C D E

    LNGUA PORTUGUESA

    Questes1 a 10

    Pontos1,0

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Questes11 a 20

    Pontos1,0

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Questes21 a 50

    Pontos1,0

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA2

    R E D A O

    TEXTO I (fragmento)

    Em O Grande Ditador, Charles Chaplin disse: Pensamos demais e sentimos muito pouco.Mais do que inteligncia, precisamos de bondade e compreenso. A capacidade da lideranatraz consigo essa possibilidade. O professor-lder ainda aquele que acredita no poder do sonho o sonho que livra da domesticao imposta pela rotina. Para isso, ele compromete as pessoas,e elas passaro a seguir o sonho, no mais o lder.

    Disponvel em: http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=1482.

    TEXTO II

    A educao faz com que as pessoas sejam fceis de guiar, mas difceis de arrastar; fceis degovernar, mas impossveis de escravizar.

    PETER, Henry

    Com base nos textos acima e considerando tambm o Texto I da prova terico-objetiva,construa um texto em prosa, dissertativo-argumentativo, com o mnimo de 30 e o mximode 35 linhas, sobre o seguinte tema:

    A importncia, nos dias atuais, das escolas que so asas e dos professores queacreditam no poder do sonho.

    Os textos referenciais devem ser utilizados, apenas, como base para uma reflexo sobre otema, no podendo ser transcrita qualquer passagem dos mesmos.

    D um ttulo sua redao e utilize caneta esferogrfica, preferencialmente de tintana cor preta.

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA3

    LNGUA PORTUGUESATexto I

    H escolas que so gaiolase h escolas que so asas.

    Escolas que so gaiolas existem para que ospssaros desaprendam a arte do voo. Pssarosengaiolados so pssaros sob controle. Engaiolados, oseu dono pode lev-los para onde quiser. Pssarosengaiolados sempre tm um dono. Deixaram de serpssaros. Porque a essncia dos pssaros o voo.

    Escolas que so asas no amam pssarosengaiolados. O que elas amam so pssaros em voo.Existem para dar aos pssaros coragem para voar.Ensinar o voo, isso elas no podem fazer, porque o vooj nasce dentro dos pssaros. O voo no pode serensinado. S pode ser encorajado.

    ALVES, RubemDisponvel em: http://www.pensador.info/p/

    _cronica_escolas_gaiolas_escolas_asas_rubem_alves/1/

    1No primeiro pargrafo do Texto I, o nico perodo cujosentido NO caracteriza uma educao castradora o(A) 2o (B) 3o (C) 4o (D) 5o (E) 6o

    2Considerando o 1o pargrafo do Texto I, os elementosdestacados a seguir que apresentam, entre si, umarelao semntica de oposio so:

    3No segundo pargrafo do Texto I, o 2o perodo, em relaoao 1o, caracteriza-se, semanticamente, como uma(A) retificao. (B) justificativa.(C) alternativa. (D) restrio.(E) comparao.

    4Que passagem do 2o pargrafo do Texto I repete, semanti-camente, a passagem ...a essncia dos pssaros o voo.(A. 6)?(A) Escolas que so asas no amam pssaros

    engaiolados. (A. 7-8)(B) O que elas amam so pssaros em voo. (A. 8)(C) ...o voo j nasce dentro dos pssaros. (A. 10-11)(D) O voo no pode ser ensinado. (A. 11-12)(E) S pode ser encorajado. (A. 12)

    escolas (1o perodo) -engaiolados (2o perodo) -sob controle (2o perodo) -pssaros (4o perodo) -essncia (6o perodo) -

    gaiolas (1o perodo).(sob) controle (2o perodo).dono (3o perodo).pssaros (5o perodo).voo (6o perodo).

    (A)(B)(C)(D)(E)

    Quais os sonhos das crianas que moram emcomunidades carentes? Uma casinha para a famliacom flores no jardim? Uma piscina para a vizinhana?Ou uma bicicleta? No importa qual seja, o projeto Painta Future (Pinte um Futuro) vai, de certa forma, realiz-lo.A ideia surgiu com a pintora holandesa Hetty van derLinden, em 2003.

    Dona de uma simpatia contagiante e com umgrande crculo de amigos artistas plsticos interna-cionais, Hetty pensava na melhor maneira de aliar aarte a um fim social. Ela queria, alm disso, que todosse divertissem com esse trabalho. Ento imaginoureunir vrios pintores em um lugar paradisaco para queeles fizessem quadros que depois seriam leiloados embenefcio das comunidades carentes. Mais: essas telasseriam feitas a partir dos desenhos que retratavam ossonhos das crianas de lugares pobres, recolhidos porvoluntrios numa etapa anterior.

    Assim todos ficavam contentes: as crianas porterem expressado seus sonhos, os artistas por traba-lharem em lugares lindos, as pousadas que os acolhemde graa e as galerias que vendem suas obras semcomisso por colaborarem com um fim social sem sairdos seus ramos de atividade. E os compradores, porajudar a realizar sonhos infantis. Ela conseguiu ummilagre: deixar todo mundo satisfeito sem ter de criaruma ONG que onere o processo. Tudo fruto de umtrabalho voluntrio e prazeroso, diz Myrine Vlavianos,scia da galeria Multipla, que faz as exposies doPaint a Future em So Paulo e Florianpolis. E, assim,sonhos ganham cores e formas.

    ALVES, LianeDisponvel em: http://vidasimples.abril.uol.com.br

    /edicoes/073/mente_aberta/conteudo_399745.shtml

    10

    5

    10

    5

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    20

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    Texto II

    Pinte o sonho

    5Em Porque a essncia dos pssaros o voo. (A. 6), osentido sofre ALTERAO, ao substituirmos o vocbulodestacado por(A) Visto que.(B) Porquanto.(C) Pois.(D) medida que.(E) J que.

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA4

    6O conector alm disso, (A. 11) introduz um enunciado que,em relao ao perodo anterior, caracteriza-se como um(a)(A) acrscimo.(B) explicao.(C) concluso.(D) restrio.(E) alternativa.

    7A passagem sonhos ganham cores e formas. (A. 31)refere-se, semanticamente, (ao)(A) expresso e concretizao dos desejos infantis.(B) ideia da pintora Hetty van der Linden de desenvolver

    um projeto.(C) conjugao dos fatores social e artstico envolvidos no

    projeto.(D) trabalho dos artistas plsticos engajados no evento.(E) empenho conjunto dos rgos possibilitadores da

    realizao do evento.

    8Quanto ao gnero e tipologia, o Texto II classifica-se,respectivamente, como(A) sermo e injuno.(B) romance e narrao.(C) conto e descrio.(D) conferncia e exposio.(E) notcia jornalstica e argumentao.

    9 Ela conseguiu um milagre: deixar todo mundo satisfeitosem ter de criar uma ONG que onere o processo. Tudo fruto de um trabalho voluntrio e prazeroso, (A. 25-28)

    Na passagem transcrita acima, o emprego dos dois pontose das aspas justifica-se por anteceder e transcrever,respectivamente, um(a)(A) conceito e o depoimento de um especialista.(B) explicao e a opinio de um empresrio.(C) exemplificao e o julgamento crtico de um jornalista.(D) enumerao e o juzo de valor de um pintor.(E) citao e a opinio de um leitor.

    10Nos trechos a seguir, o que destacado DIFERE dosdemais, quanto categoria gramatical, em:(A) que todos se divertissem com esse trabalho. (A. 11-12)(B) ...que depois seriam leiloados... (A. 14)(C) ...que os acolhem de graa... (A. 21-22)(D) ...que onere o processo. (A. 27)(E) que faz as exposies do Paint a Future... (A. 29-30)

    CONHECIMENTOS GERAIS

    11A Lei no 1.360 de 31/12/2002, que dispe sobre o SistemaEstadual de Ensino do Estado do Tocantins, disciplinando aorganizao da educao escolar, especifica como sedar a gesto democrtica do ensino pblico. Com basenessa Lei, analise as proposies a seguir.

    I - As Associaes de Apoio tero participao indiretana gesto escolar, por meio de participantes indica-dos pelo Poder Pblico Estadual.

    II - O programa Escola Comunitria de Gesto Compar-tilhada, criado na Secretaria de Educao e Cultura,visa ao fortalecimento do processo de autonomia daescola e descentralizao de recursos.

    III - A gesto compartilhada se efetiva com a criao daAssociao de Apoio Escola, constituda pelosalunos representantes de turma e gestores dasunidades educacionais.

    IV - Os recursos financeiros repassados so destinados manuteno das unidades escolares e ao suportede suas aes pedaggicas.

    (So) determinao(es) sobre a gesto democrtica doensino pblico, de acordo com a referida lei, APENAS a(s)proposio(es)(A) I.(B) II.(C) II e III.(D) II e IV.(E) III e IV.

    12As Diretrizes Curriculares Nacionais, que apresentamprincpios, fundamentos e procedimentos para aeducao, visam a(A) propor atividades que devero constar do ncleo

    comum dos nveis de Ensino Fundamental, Mdioe da educao profissional brasileira.

    (B) fixar os contedos e temas transversais queconstituiro parmetros mnimos para a garantia daunidade do ensino no territrio nacional.

    (C) oferecer princpios didticos que assegurem a adoode metodologias ativas e o uso consciente detecnologias de informao e comunicao.

    (D) orientar as escolas dos diferentes sistemas de ensinona articulao, desenvolvimento e avaliao de suaspropostas pedaggicas.

    (E) apresentar normas para a elaborao de currculos eprogramas, em cada unidade escolar, que estejamvoltados para a gesto democrtica.

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA5

    13Os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN) para oEnsino Mdio propem que o conhecimento escolar sejadividido em reas, denominadas: Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias, Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias e Cincias Humanas e suas Tecnologias.Essa estruturao justificada, segundo os PCN, pelo fatode assegurar uma educao(A) de base cientfica e tecnolgica, na qual conceito,

    aplicao e soluo de problemas concretos socombinados com uma reviso dos componentessocioculturais orientados para uma visoepistemolgica que concilie humanismo e tecnologia.

    (B) de qualidade, que proporcione estabilidade econ-mica, poltica e social proveniente do fornecimento demo de obra qualificada para a agricultura e para aindstria, diante das crescentes demandas nacionaisnesses setores produtivos.

    (C) que promova um aprofundamento de saberes decampos do conhecimento diferenciados, de forma aque o estudante seja capaz de dominar conheci-mentos segmentados e oriundos de uma tradioenciclopdica prpria desse nvel de ensino.

    (D) que prepare o educando para participar de examesnacionais que avaliam o desempenho individual e dasinstituies de ensino, tendo em vista a estruturaode um ranking que conduza a um aprimoramento daeducao em um cenrio global competitivo.

    (E) que esteja voltada para os interesses reais do jovemcontemporneo, caracteristicamente familiarizado comos mais recentes desenvolvimentos tecnolgicos ecom uma cultura urbana, cosmopolita e afetada pelofenmeno da globalizao.

    14Em setembro, cerca de 600 representantes de comuni-dades e dos governos federal, estadual e municipal sereuniro em Braslia para a 1a Conferncia Nacional deEducao Escolar Indgena. A ideia discutir qual omodelo de educao adequado para esses povos.

    Portal UOL Educao, 14 abr. 2009.O trecho da reportagem informa a respeito da necessidadede discutir um modelo adequado educao indgenade qualidade, amparado pela Lei de Diretrizes e Basesda Educao Nacional (LDB 9.394/96). Nos artigos 78 e 79,a LDB garante que(A) sejam elaborados materiais didticos compatveis

    com os que so adotados em todo o territrio nacionale referenciados pelo Ministrio da Educao.

    (B) sejam desenvolvidos currculos e programas especfi-cos em que estejam includos os contedos culturaiscorrespondentes s respectivas comunidades.

    (C) haja apoio tcnico e financeiro proveniente dosestados para o provimento de uma educaointercultural, por meio de programas integradosde ensino e pesquisa.

    (D) haja fortalecimento de prticas socioculturais pormeio de uma educao inclusiva que abrigue alunosndios e no ndios nas mesmas unidades educacionais.

    (E) prevalea a reafirmao da identidade tnicamediante o ensino de contedos histricos ministradosnecessariamente na lngua materna dos ndios.

    15

    No processo de universalizao e democratizao doensino, especialmente no Brasil, onde os dficitseducativos e as desigualdades regionais so toelevados, os desafios educacionais existentes podem ter,na educao a distncia, um meio auxiliar de indiscutveleficcia. Alm do mais, os programas educativos podemdesempenhar um papel inestimvel no desenvolvimentocultural da populao em geral.

    Plano Nacional de Educao (Lei no 10.172/2001)

    Qual das metas do Plano Nacional de Educao relacionao trecho e a charge acima?(A) Promover imagens estereotipadas de homens e

    mulheres na TV Educativa e na Internet, incorporandonas programaes temas que confirmem a igualdadede direitos entre homens e mulheres, assim como aadequada abordagem de temas referentes etnia.

    (B) Instalar 2.000 ncleos de tecnologia educacional quedevero atuar como centros de orientao para asescolas e para os rgos administrativos dos sistemasde ensino, no acesso aos programas informatizados evdeos educativos.

    (C) Substituir gradualmente as relaes de comunicaoe interao direta entre educador e educando pelaeficcia da televiso, do vdeo, do rdio e do computador,que constituem importantes instrumentos pedaggicosauxiliares.

    (D) Ampliar a oferta de programas de formao a distnciapara a Educao de Jovens e Adultos, especialmenteno que diz respeito oferta de Ensino Fundamental,com especial considerao para o potencial dos canaisradiofnicos e para o atendimento da populao rural.

    (E) Equipar todas as escolas de Nvel Mdio, e todas asde Ensino Fundamental com mais de 100 alunos, comcomputadores e conexes na Internet que possibilitema instalao de uma Rede Nacional de Informtica naEducao e o desenvolvimento de programaseducativos apropriados.

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA6

    16Em abril de 2009, o presidente dos Estados Unidos,Barack Obama, elogiou publicamente o Brasil. Ementrevista ao canal de TV CNN Espaol, afirmou ser oBrasil uma potncia.O lder norte-americano referia-se a uma potncia noplano da(A) dinmica econmica.(B) riqueza natural.(C) produo cultural(D) inovao institucional.(E) composio demogrfica.

    17Em 2009, o mundo se preocupa com um novo vrus,causador da denominada gripe suna, a influenza A(H1N1),que no distingue barreiras sociais, econmicas, poltico-geogrficas. Vrios governos recomendaram a seuscidados que evitassem viagens a um determinado paslatino-americano, pois nele, at maio, registravam-se osnmeros mais elevados de casos letais e em observao.O pas latino-americano no foco das preocupaes, porapresentar, inicialmente, o maior nmero de infectados,foi o(A) Chile.(B) Equador.(C) Mxico.(D) Panam.(E) Paraguai.

    18A crise internacional desencadeada no final de 2008 afetao turismo no Brasil, uma atividade econmica responsvelpela movimentao de cerca de US$ 5 bilhes anuais.A reduo das vendas de pacotes de viagem, sobretudopara o exterior, apontada como a pior consequncia dacrise, segundo empresrios do setor.De acordo com analistas da crise, o principal fator queprovoca essa reduo a(A) ausncia de polticas para o setor.(B) desarticulao entre agentes de viagem.(C) ineficcia de agncias reguladoras.(D) instabilidade poltica do pas.(E) volatilidade do cmbio do dlar.

    19Alguns alunos do Ensino Fundamental, ao pesquisarem ahistria da criao do Estado do Tocantins, fizeram em seuscadernos as anotaes abaixo:Lucas: Desde o final do sculo XIX se discutia a criaodo Tocantins, mas a concretizao da ideia s ocorreu coma Constituio Federal de 1988, com sua criao pelodesmembramento do Estado de Gois.Francisco: Na criao do Estado teve papel de destaquea Unio Tocantinense, que mobilizou o povo do norte deGois para a luta revolucionria em favor do separatismo.Renata: Aps a criao do Estado do Tocantins, a primeiracapital foi Palmas, localizada na regio central do novoEstado.Ftima: A capital, sede do governo, foi construda nocentro geogrfico do Estado, em uma rea de 1.024 Km2,desmembrada do municpio de Porto Nacional.

    Dentre os quatro alunos, fez(fizeram) anotaes corretasem seu(s) caderno(s) APENAS(A) Lucas. (B) Francisco.(C) Francisco e Renata. (D) Lucas e Ftima.(E) Renata e Ftima.

    20

    A charge expressa uma situao lamentada em todo o pla-neta: a crescente devastao da regio amaznica, ondetambm se encontra o Estado do Tocantins, que precisado compromisso de cada cidado para a sua preservao.Sobre os aspectos geogrficos e geopolticos do estado, INCORRETA a informao de que o Tocantins(A) vem perdendo reas de preservao, como as unida-

    des de conservao e as bacias hdricas.(B) possui mais de 80% de cerrado, que divide espao com

    a floresta de transio.(C) possui o encontro de trs ecossistemas: o amaznico,

    o pantaneiro e o cerrado.(D) abriga sete etnias indgenas distribudas em reservas

    que totalizam cerca de dois milhes de hectares.(E) onde se encontra a maior bacia hidrogrfica inteira-

    mente situada em territrio brasileiro.

    Disponvel em: blogs.agostinianosaojose.com.br/2007/Alpha.

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    21No incio do sculo XIX, colonos britnicos, inadvertida-mente, introduziram, na Austrlia lebres e raposas quese tornaram pragas biolgicas, em um dos grandesdesastres ambientais da histria daquele pas. Entre ospossveis fatores a contribuir para a magnitude dessedesastre esto:

    I - a similaridade das faunas vertebradas australiana eeuropeia, ambas dominadas por marsupiais;

    II - a carncia de predadores locais para animais quese enterram como lebres;

    III - a disponibilidade de presas locais como pequenosmarsupiais, no adaptadas para um predador comoa raposa.

    Est(o) correto(s) APENAS o(s) fator(es)(A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.(E) II e III.

    22Existem vrios modelos para explicar como se d aevoluo. Um deles o modelo do equilbrio pontuado,formulado por Eldredge e Gould em um trabalho de 1972.Fundamentada em padres observados no registro fssil,a ideia central desse modelo a de que(A) o processo de especiao ocorre por simpatria.(B) a evoluo um processo gradual e as diferenas ob-

    servadas hoje entre as espcies so um somatrio depequenas mudanas.

    (C) populaes vivem longos perodos de estasemorfolgica e rpidos perodos de especiao.

    (D) duas espcies no podem ocupar um mesmo nichoecolgico por muito tempo.

    (E) uma espcie s pode ser considerada diferente de outrase o cruzamento entre indivduos de cada uma delasgerar prole frtil.

    23Os filhos de Michael Jackson que foram concebidos apso clareamento de pele a que foi submetido nasceram coma pele branca. Essa afirmativa est alinhada com a teoriaevolucionista proposta por(A) Eldredge e Gould.(B) Darwin.(C) Mayr.(D) Lamarck.(E) Lineu.

    24

    Um dos aspectos centrais da questo ambiental a con-servao de ecossistemas em seu estado natural, confor-me demonstra a figura acima, produzida pela EMBRAPA.Sobre essas reas protegidas no Brasil, conclui-se que o(a)(A) ecossistema que, em termos relativos, est mais

    protegido o canavial.(B) ecossistema que, em termos absolutos, est mais

    protegido a Floresta Ombrfila.(C) bioma que possui a maior rea total legalmente

    protegida o Cerrado.(D) bioma que possui a maior porcentagem de rea

    legalmente protegida a Mata Atlntica.(E) nica regio que possui nveis de biodiversidade

    que justifiquem a criao de reas protegidas aAmaznia.

    UNIDADES DE CONSERVAO E TERRAS INDGENAS

    km

    0 245 400 900

    N

    Escala 1:23 000 000

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA8

    27O cladograma abaixo ilustra as relaes filogenticas dosArchosauria.

    Uma anlise do cladograma conduz concluso de que,em Archosauria,(A) a oviparidade surgiu em C.(B) a capacidade de voar surgiu no ancestral A.(C) a maioria das espcies possui hbito fossorial.(D) o bipedalismo surgiu no ancestral D.(E) nem todos os descendentes do ancestral B so

    tetrpodes.

    28Estima-se que mais da metade das florestas do mundo foimodificada por atividades humanas, compondo hoje umapaisagem de cidades, pastagens, plantaes e camposde futebol. Isso significa, necessariamente, que(A) a capacidade fotossintetizante do planeta reduziu-se a

    menos da metade da capacidade original.(B) a maior parte das espcies animais terrestres que

    habitava essas florestas se adaptou aos novos ambi-entes criados.

    (C) cerca de 95% dos gens vegetais foram perdidos.(D) mais da metade das espcies animais terrestres est

    extinta.(E) grande parte do habitat natural de espcies animais

    terrestres desapareceu.

    29Na histria evolutiva dos tetrpodes h um grupo que sedestacou na conquista do ambiente terrestre, denominadoamniota. Uma caracterstica que deu grande impulso conquista desse ambiente pelo grupo foi o surgimento de(A) ovos com casca. (B) viviparidade.(C) oviparidade. (D) escamas.(E) brnquias.

    Considere a figura abaixo para responder s questesde nos 25 e 26.

    25O autor da figura, Ernst Haeckel, desejava apresentar evi-dncias empricas que sustentassem sua famosa teoria deque a ontogenia recapitula a filogenia. A(s) principal(ais)caracterstica(s) da figura que Haeckel utilizou para defen-der sua teoria foi(foram) a(s)(A) presena de uma cauda em todos os embries em

    todos os estgios.(B) presena de exoesqueleto em todos os embries nos

    estgios I e II.(C) suposta sequncia ontogentica, observando-se os

    desenhos da esquerda para a direita.(D) similaridades morfolgicas entre os embries das oito

    espcies no estgio II.(E) diferenas morfolgicas entre os estgios embrion-

    rios do peixe e da salamandra.

    26A Teoria de Haeckel, assim como sua figura, foramduramente criticados, apesar de ser reconhecida aimportncia desta formulao para o conhecimento tantoda ontogenia quanto da filogenia de vertebrados. A esserespeito, analise os argumentos a seguir.

    I - Os estgios embrionrios I, II e III no se equivalemtemporalmente nas espcies consideradas.

    II - A teoria pressupe que a evoluo um processolinear que culminou com a espcie humana.

    III - A figura mistura espcies que habitam ambiente aqu-tico com espcies que habitam ambiente terrestre.

    Considerando o(s) argumento(s) que poderia(m)desmistificar a figura e a Teoria de Haeckel, est(o)correto(s) APENAS(A) I. (B) II.(C) III. (D) I e II.(E) II e III.

    Futuyama, 1998. Evolutionary Biology. Trs estgios do desenvolvi-mento embrionrio de oito espcies de vertebrados atuais.

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA9

    P

    S T

    Q

    R

    30

    A figura acima ilustra a relao hierrquica entre cincoconceitos util izados em ecologia de populaes.Identifique a sequncia que hierarquiza os conceitos deindivduo, populao, espcie, biocenose e ecossistema,respectivamente.(A) P, Q, R, S, T (B) P, Q, S, T, R(C) Q, S, P, R, T (D) R, S, Q, T, P(E) T, S, R, Q, P

    31A fotomicrografia eletrnica abaixo mostra uma raizvegetal num padro de clulas ordenado tpico de umaplanta (em P) em desenvolvimento. Ao lado, est umdetalhe de uma caracterstica destas clulas, j maduras,de uma estrutura rgida e espessa que separa duasclulas vegetais adjacentes (em Q).

    ALBERTS e colaboradores. The Cell. 2005. (Adaptado)

    A caracterstica detalhada em Q denominada(A) membrana celular.(B) membrana nuclear.(C) envoltrio membranar.(D) parede celular.(E) parede membranosa.

    32A figura abaixo representa um corte transversal dos tbulosseminferos humanos, bem como de algumas das clulasque fazem parte desse sistema.

    ALBERTS e colaboradores. The Cell. 2005. (Adaptado)

    Sabendo-se que a espermatognese ocorre nessa estru-tura, as clulas I e II representam, respectivamente,(A) Clula de Sertoli e espermatognia.(B) Clula de Sertoli e espermatozide.(C) clula intersticial e espermtide.(D) clula intersticial e de Sertoli.(E) espermtide e espermatognia.

    33So reconhecidas mais de um milho de espcies atuaisde metazorios. Entretanto, seria muito extensa a compa-rao entre o desenvolvimento de vrias espcies duranteo transcurso do Ensino Mdio. Dentre estas, qual aespcie recomendada para o ensino da embriologia,segundo os Parmetros Curriculares do Ensino Mdio,na rea de Biologia?(A) Caenorhabditis elegans(B) Homo sapiens(C) Xenopus laevis(D) Mus musculus(E) Loligo pealei

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA10

    34A utilizao na agricultura de variedades de plantastransgnicas tem sido tema de debates. Entre as vantagens,destaca-se a resistncia a determinadas doenas. Dentreas desvantagens est o risco potencial ambiental,manifestado pela(A) substituio das espcies nativas.(B) introduo de espcies nativas.(C) poluio do solo e do ar.(D) disseminao de doenas.(E) proliferao de insetos.

    35No passado, algumas doenas tropicais estavam contidasem ambientes especficos, mas epidemias e focos dediversas doenas, como a dengue e a febre amarela,incidem, atualmente, em ambientes urbanos. O fatororiginal para a disseminao dessas doenas foi a(A) falta de medicamentos.(B) derrubada das matas.(C) multiplicao de mosquitos.(D) proliferao das bactrias.(E) ascendncia gentica.

    36O interesse nas clulas-tronco deve-se possibilidade depoderem ser transformadas em qualquer tecido e usadaspara reparao de tecidos que no se regeneram. Podemser obtidas de modo heterlogo (retiradas diretamente deum embrio qualquer) ou homlogo (quando obtidas domesmo paciente). A esse respeito, foram feitas as afirmati-vas a seguir.

    I - No procedimento para o preparo de clulas-troncoembrionrias homlogas, o ncleo de uma clula dopaciente transplantado para um ovcito madurocujo ncleo foi previamente removido.

    II - O uso de clulas-tronco embrionrias homlogasreduz potencialmente os problemas de ps-trata-mento dos pacientes, por diminuir as chances derejeio.

    III - As clulas-tronco embrionrias, tanto homlogasquanto heterlogas, possuem potencialmente asmesmas chances de reparo dos danos teciduais.

    Est(o) correta(s) a(s) afirmativa(s)(A) II, apenas.(B) III, apenas.(C) I e II, apenas.(D) I e III, apenas.(E) I, II e III.

    37O petrleo uma importante fonte de energia ematria-prima. Grande parte da produo brasileira vemde poos situados no mar e muitas das refinarias depetrleo esto situadas perto de sadas de rios e baasabrigadas, onde se formam mangues, alagados eenseadas. Infelizmente, para o leo atingir o ambiente,bastam pequenas falhas na explorao, no transporteou no processamento.

    CH, 38 no 223, p. 70-73. (Adaptado)

    Na eventualidade de um acidente com derramamento depetrleo, os ecossistemas mais afetados, com efeitossobre a fauna e a flora no Brasil, sero os(as)(A) oceanos e o mar aberto.(B) rios e, principalmente, seus afluentes.(C) marinhos costeiros e os manguezais.(D) florestas e as matas costeiras.(E) lagoas e os rios, principalmente os riachos.

    38

    O texto acima foi apresentado a alunos de Cincias daNatureza, como parte de uma prtica pedaggica queatende aos PCN, quanto metodologia de ensino. Sobreessa atividade foram feitas as afirmativas a seguir.

    I - A busca de informaes em fontes variadas umprocedimento importante para o ensino e a aprendi-zagem de Cincias.

    II - As noes trabalhadas com esta atividade contri-buiro para o desenvolvimento de autonomia comrelao obteno do conhecimento.

    III - nesse processo intrinsecamente dinmico debusca de informaes e confronto de ideias que oconhecimento cientfico se constri.

    IV - necessrio que se oriente o aluno nessa busca,de modo que ele obtenha os dados necessrios aoconfronto das suposies previamente estabelecidase possa reelabor-las, tomando como referncia arede de ideias instalada pelo professor.

    So pertinentes ao ensino da Biologia as afirmativas(A) I e II, apenas. (B) II e III, apenas.(C) III e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas.(E) I, II, III e IV.

    Os citricultores de So Paulo convivem com uma espcie de mosca-das-frutas, a Ceritis capitata, que pode causar perdas de at 25% naproduo de frutas. Mas, diminuir as perdas na plantao e ao mesmotempo atender s exigncias cada vez maiores do mercado externona aquisio de frutas sem resduos qumicos tem sido uma dor decabea para estes produtores.Um outro inseto, a vespa Diachasmimorpha longicaudata possui umacaracterstica importante. capaz de atacar as larvas de moscas nasfrutas e colocar nelas os ovos de sua espcie. Os ovos da vespa sedesenvolvem e, ento, j na fase de larvas, passam a se alimentar dapupa da mosca e no atacam o fruto.

    Pesquisa FAPESP, no 66, p. 54, seo Linhade Produo, 2001. (Adaptado)

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA11

    Classe Mammalia

    X Y

    I II III

    39A hiptese de Oparin e Haldane, na dcada de 1920,pressupunha que a vida deveria ter surgido da matriainanimada. Mais tarde, em 1953, o qumico americano Millerconstruiu um aparelho que simulava as condies da Terraprimitiva e pde, pela primeira vez, demonstrar a formaode molculas orgnicas. A condio do experimento deMiller foi a utilizao de(A) mistura de amnia, hidrognio, metano e vapor dgua,

    sob descargas eltricas seguidas de resfriamento.(B) mistura de protenas, nitrognio, CO2 e vapor dgua,

    sob calor seguido de resfriamento.(C) mistura de NaCl, oxignio, nitrognio e gua, sob

    descargas eltricas seguidas de resfriamento.(D) lquido nutritivo sob estado de esterilidade, seguido de

    descargas eltricas.(E) lquido chamado caldo primordial e pedaos de carne

    sob calor e descargas eltricas.

    Utilize o esquema abaixo para responder s questesde nos 40 e 41.

    40Os indivduos em I, II e III acima pertencem(A) mesma ordem, mas a famlias distintas.(B) mesma famlia, mas a gneros distintos.(C) mesma classe, mas a ordens distintas.(D) a espcies diferentes, mas ao mesmo gnero.(E) a gneros diferentes, mas mesma famlia.

    41O fenmeno que ocorreu e permitiu o aparecimento dediferentes indivduos, como exemplificado entre X e Y, conhecido como(A) Lamarckismo. (B) Seleo Natural.(C) Especiao. (D) Darwinismo.(E) Extino.

    42Os anexos embrionrios so estruturas que derivam dosfolhetos germinativos do embrio, mas que no fazemparte do corpo desse embrio. O exemplo de anexoembrionrio INCORRETO o(a)(A) crio.(B) mnio.(C) alantoide.(D) placenta.(E) vescula vitelnica.

    43Quando avaliamos o ensino de cincias (Biologia, Qumica,Fsica e Matemtica), notvel que o perfil de trabalho desala de aula nessas disciplinas est rigorosamente marca-do pelo conteudismo, excessiva exigncia de memorizaode algoritmos e terminologias e por descontextualizao.[] A cincia que ensinada nas escolas sustenta umaimagem idealizada e distante da realidade do trabalho doscientistas, omitindo antagonismos, conflitos e lutas que sotravadas por grupos responsveis pelo progresso cientfico.A consequncia disso a construo de uma viso ing-nua de uma cincia altrusta, desinteressada e produzidapor indivduos igualmente portadores destas qualidades.

    Cincia & Educao, v. 9, no 2, p. 177-190, 2003. (Adaptado)

    Os Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Mdiona rea de Biologia, assim como de outras cincias,procuram sanar parte dos problemas levantados pelo textoacima ao recomendar a(o)(A) expresso oral com correo e clareza, usando a

    terminologia correta.(B) leitura e interpretao de textos de interesse cientfico

    e tecnolgico.(C) abordagem de Cincia/Tecnologia/Sociedade (CTS) em

    cada tema.(D) utilizao das tecnologias bsicas de redao e

    informao, como computadores.(E) ensino prtico para sedimentao de todos os concei-

    tos vistos em sala de aula.

    44O sistema urinrio est relacionado remoo desubstncias txicas dos organismos, como o caso dosprodutos nitrogenados do metabolismo de protenas ecidos nucleicos. Entretanto, a excreo dos produtosnitrogenados, como a amnia, a ureia e o cido rico, estrelacionada ao ambiente em que o animal vive. Dentre osanimais que eliminam principalmente a ureia, quais soconsiderados ureotlicos?(A) A maioria dos animais aquticos.(B) A maioria dos insetos.(C) Muitos rpteis.(D) Todos os mamferos.(E) Todas as aves.

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA12

    47Analise a figura abaixo.

    ALBERTS e colaboradores. The Cell. 2005. (Adaptado)

    A organela subcelular que apresenta um sistema de tbulosachatados e envolvida na sntese de protenas est repre-sentada em(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5

    48Em 2001, foi publicado o primeiro rascunho dosequenciamento do genoma humano. Apesar de incom-pleto, o impacto da revelao das informaes sobrenossos genes foi muito grande, como pode ser notado poreste comentrio do cientista David Baltimore:O que mais me interessa sobre o genoma? O nmero degenes est no topo da lista. O Projeto Genoma pblicoestima que h 31 mil genes que codificam protenas [...].O nmero de genes que codificam protenas nos humanospode ser comparado aos 6 mil da levedura, 13 mil damosca, 18 mil de um verme nematdeo e 26 mil de umaplanta.[...] Fica claro que ns no ganhamos a nossainegvel maior complexidade que vermes e plantas porpossuirmos mais genes. Entender o que nos d complexidade nosso imenso repertrio comportamental, habilidade deproduzir aes conscientes, incrvel coordenao fsica(que compartilhamos com outros vertebrados), alteraesprecisamente ajustadas em resposta s variaesexternas no ambiente, aprendizado, memria... precisocontinuar? Permanece um desafio para o futuro.

    Nature, 2001 (Adaptado)

    Alguns elementos celulares contribuem para multiplicar asaes de genes de modo a aumentar a diversidadefenotpica das clulas, mesmo com um nmero restrito deprotenas. Isso poderia explicar, pelo menos em parte, aquesto colocada acima. Um elemento desse tipo denominado(A) centrmero. (B) fuso mittico.(C) polimerase do DNA. (D) fator de transcrio.(E) brao de cromossomos.

    45O mapa abaixo ilustra a incidncia da Doena de Chagaspor estado, de 1981 a 1998 (taxas mdias de mortalidadepor ano a cada milho de habitantes).

    Com base no mapa, analise as afirmativas a seguir.

    I - H maior incidncia da doena em locais com maiorndice pluviomtrico.

    II - A ampla distribuio da doena justificada, pelomenos em parte, pela grande variedade de animaisreservatrio da doena.

    III - O cerrado o bioma onde est circunscrita a mani-festao endmica dessa doena.

    (So) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)(A) I.(B) II.(C) III.(D) I e II.(E) II e III.

    46No ano de 2009 comemoramos 100 anos da descobertada Doena de Chagas e de seu agente etiolgico. Entre-tanto, apesar de tanto tempo ter passado, essa doenaainda causa muitas mortes em nosso Pas.O agente etiolgico e principal forma de combate Doena de Chagas, respectivamente, so:(A) Triatoma infestans e eliminao de roedores.(B) Trypanosoma cruzi e eliminao do barbeiro.(C) Leishmania braziliensis e uso de fumac.(D) Biomphalaria glabrata e tratamento de gua.(E) Didelphis marsupialis e uso de clulas-tronco.

  • PROFESSOR DE BIOLOGIA13

    Considere o heredograma a seguir para responders questes de nos 49 e 50.

    49Os smbolos escuros compreendem indivduos afetadospor uma doena gentica. A doena cuja hereditariedadeexplica o heredograma acima denominada(A) hemofilia A.(B) fenilcetonria.(C) anemia falciforme.(D) Sndrome de Marfan.(E) Doena de Huntington.

    50Desconsiderando a doena gentica, suponha que osindivduos escuros no heredograma possuam sangue dotipo AB e os demais, claros, outros tipos que no AB. Avalieos seguintes tipos sanguneos para os indivduos M e F:

    I - A e BII - AB e ABIII - O e ABIV - A e ABV - B e AB

    Para que isso seja possvel do ponto de vista gentico,os indivduos M e F podem ser, APENAS,(A) I e II.(B) II e III.(C) I, II e IV.(D) II, III e V.(E) I, II, IV e V.

    M F