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CONCLUSÕES

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Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

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Page 1: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

CONCLUSÕES

Page 2: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

INFORMAÇÃO, APOIO E ORIENTAÇÃO DOS/AS JOVENS

Page 3: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

•Descentralizar oportunidades de participação, voluntariado, formação,intercâmbios, experiências de aprendizagem e enriquecimento cultural, deforma a diminuir as desigualdades territoriais.

•Regular o acesso a cada curso do ensino superior em função da conjunturanacional, tendo em conta a empregabilidade e a análise do mercado detrabalho a médio e longo prazo;

•Promover a formação dos trabalhadores do IEFP, dos centros de emprego,bem como de outros intervenientes no processo de procura de emprego;

•Reduzir o processo burocrático no acesso ao financiamento paraprogramas de apoio, tais como PAJ, PAI, PAE e nas iniciativas deempreendedorismo jovem.

Page 4: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

•Promover o fácil acesso das pequenas e médias empresas a programas deestágio;

•Estimular o espírito de iniciativa na procura de emprego e na promoção deactividades empreendedoras. Reforçar a importância da actualização deconhecimentos ao longo da vida (lifelong learning);

•Alterar o modelo educativo vigente com a valorização e o reconhecimentoda educação não formal, incutindo o espírito crítico, uma participação maisactiva e o conhecimento dos direitos e deveres no mercado de trabalho;

Page 5: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

•Combater o insucesso e o abandono escolar, apostando na requalificação eorientação dos jovens para áreas que melhor se adeqúem às suascompetências e dar continuidade ao apoio escolar;

•Reforçar o trabalho em rede entre o Estado, as organizações/associações,estabelecimentos de ensino e empresas, autarquias, de modo a promover oemprego jovem e a sua divulgação, numa lógica de cruzamento deinformação institucional;

•Proporcionar informação e orientação especializadas aos jovens,nomeadamente através de sessões de esclarecimento com intervenções deex-alunos, docentes e profissionais da área;

Page 6: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

•Criação de um portal online com informação sobre todos programas deoportunidades de mobilidade e educação não formal existentes a níveleuropeu, e que seja responsável pela sua divulgação.

• Definir uma entidade responsável pelo acompanhamento, avaliação, recolhade experiências e feedback dos jovens participantes em programas demobilidade e educação não formal.

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RECONHECIMENTO DE COMPETÊNCIAS

Page 8: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

•Utilizar a ENF e o diálogo estruturado enquanto processos detransformação pessoal, social e política, para formar cidadãos maisparticipativos e activos. Estes processos devem iniciar-se nas escolas, quedevem apostar na oferta de actividades extra-curriculares que promovam odesenvolvimento integral dos jovens.

• O Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), oMinistério da Educação (ME) e o Ministério do Trabalho (MT) devem revero actual modelo do suplemento ao diploma. Este deve ser implementadoem todos os níveis de ensino e certificar um conjunto de aptidões pessoais,sociais, relacionais, cívicas e profissionais, adquiridas no decorrer daparticipação em actividades extra-curriculares. Deve ser dada igualimportância a diferentes áreas e experiências (exemplo: associativismo evoluntariado).

Page 9: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

• Garantir a implementação deste suplemento ao diploma em todos osestabelecimentos de ensino, promovendo acções deesclarecimento/sensibilização sobre os mesmos.

• As entidades empregadoras devem reconhecer a produtividade dos seuscolaboradores, bem como as suas competências adquiridas ao longo davida. Este reconhecimento deverá ter repercussões, por exemplo, noprocesso de progressão na carreira.

• Implementar e divulgar o passaporte europeu de competências, com baseno Europass, para que as competências e qualificações sejam registadas deforma transparente e comparável.

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• Reconhecer as competências individuais, através de um modelo deavaliação de competências que salvaguarde as especificidades locais. Essemodelo seria construído em sede de comissões especializadas e passariapelas seguintes fases:

• Fase 1 – Comissões regionais , cuja tarefa seria a de elaborar umaproposta de modelo.

• Fase 2 – Comissões nacionais, constituídas por 2/3 membros de cadacomissão regional, onde analisariam todas as propostas, chegando a ummodelo nacional.

• Fase 3 – Comissão europeia, constituída por um membro de cadacomissão nacional, de onde resultaria o modelo global europeu deavaliação de competências.

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Este modelo deverá ser aprovado e avaliado pela Comissão Europeia,promovendo reuniões/encontros que identifiquem boas e más práticas nodesenvolvimento das competências. Futuramente, é expectável que estemodelo seja extrapolado, no sentido de promover o reconhecimento decompetências colectivas (organizações, empresas, etc.).

• Levar a cabo uma campanha de promoção e divulgação da ENF para o seureconhecimento junto da sociedade. Esta campanha, que deverá serpensada a três níveis de acção: local, nacional e institucional, terá porprincipal objectivo o reconhecimento público e político da ENF enquantoprocesso de transformação social.

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a) A nível local, o objectivo é levar a ENF até ao cidadão comum, de umaforma adequada e pensada segundo lógicas e especificidades regionais. Aeste nível, a campanha ficaria a cargo das organizações de juventude deâmbito local.

b) A nível nacional, a campanha é estruturada de forma a chegar aosopinion leaders, que potenciam uma maior cobertura mediática.

c) A nível institucional, acções pensadas para cada caso específico, indo aoencontro daquilo que as instituições sentem como lacuna. Isto é, colocar aENF ao serviço das instituições, formando colaboradores a diversos níveis.

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PROTECÇÃO SOCIAL

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Desemprego Involuntário

1ª Medida• A locação de mais recursos financeiros às incubadoras de empresas

já existentes.

Objectivos:• Garantir que em todos os concelhos haja uma estrutura de

incubação de empresas operacionalizável.• E reforçar o apoio ao empreendedorismo jovem e à criação de

emprego próprio.

Entidades responsáveis• Ministério da Economia, Ministério do Trabalho e da Segurança

Social, Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, IAPMEI

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2ª Medida

• Reforço de fiscalização das condições de ajuda social (recrutamento de mais técnicos, de preferência jovens)

Objectivos

• Melhor distribuição das ajudas (racionalização)

• Entidade Responsável

• Ministério do Trabalho e da Segurança Social

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3ªMedida

• Recuperação das infra-estruturas de produção económica nacional(ex: revitalização das actividades ligadas ao sector primário)

Objectivos

• Aumentar os postos de trabalho e a produção nacional.

Entidade responsável

• Ministério da Economia, Associações de Produtores e Cooperativas.

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4ª Medida

• Incluir a componente de empreendedorismo nos currículos oficiaisescolares com vista ao desenvolvimento de competências

Objectivos

• Contribuir para a criação de emprego próprio e dotar os jovens decompetências correspondentes ás necessidades do mercado

Entidade Responsável

• Ministério da Educação

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Estágios

1ª Medida

- A atribuição de um número limite de aquisição de estágios profissionaispor posto de trabalho, obrigando assim a entidade empregadora a olharpara o estagiário como um potencial funcionário e a valorizar ascapacidades destes de outra forma.

2ª Medida

-Reforçar os benefícios fiscais e financeiros às empresas/entidades quecontratem jovens no seu 1º emprego e que passem de um vínculo deestágio profissional para um vínculo contratual mais estável e com maisdireitos.

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3ªMedida

• As entidades fiscalizadoras devem ter os meios logísticos e humanosnecessários para assegurar uma efectiva e eficiente fiscalização das

condições dos estágios profissionais.

4ª Medida. A existência dessas mesmas entidades fiscalizadoras a nível nacional deve ser

amplamente divulgada, através de spots televisivos, anúncios nos jornais edivulgação nos sites estatais/organismos públicos.

5ª Medida

• Fim de todos os estágios não remunerados

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Trabalho Precário

1ªMedida• Criminalização dos actos de entidades que empreguem

irregularmente os seus trabalhadores.

Más práticas: falsos recibos verdes ; trabalho ilegal ; uso recorrente detrabalho temporário quando os postos são permanentes.

• Melhorar significativamente os recursos e mecanismos da ACT.

• Aplicação de multas muito significativas e recurso aos tribunaisconstitucionais ou internacionais quando necessário.

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2ª Medida

• Penalização judicial do Trabalho precário

3ªMedida

• Benefícios fiscais para empresas que criem contratos com vinculo estável(contrato sem termo).

4ªMedida• Profissionalização da carreira de investigador.

• Separar quem faz trabalho cientifico para obtenção de grau académico e quemo faz numa óptica continua de prestação de serviços (bolsas VS contratos detrabalho).

• Contratos de trabalho com todos os direitos e deveres inerentes.

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• 5ª medida

Portugal deve aumentar e melhorar os mecanismos decontrolo/fiscalização para impedir a violação dos direitos dostrabalhadores. Para além do mais, deveriam existir programaseducativos/formativos possibilitando que os jovens tomem odevido conhecimento sobre os direitos e deveres dostrabalhadores/estagiários.

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TRANSIÇÃO DO ENSINO E MERCADO DE TRABALHO

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• Os estágios profissionais devem ser promovidos por empresas,autarquias, organizações não governamentais e outras instituições doterceiro sector;

• Devem existir medidas para promover a inserção de jovens no local onderealizaram o seu estágio profissional;

• Devem existir mais gabinetes de inserção profissional nas instituições deensino próximas dos seus alunos, que criem parcerias com possíveisempregadores para promover trabalho/estágios renumerados. Este

serviço deve ser garantido quer para alunos, quer para ex-alunos;

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• O estagiário deve ter a liberdade de escolher se prefere realizar osdescontos para a Segurança Social, mesmo que suportados pelo próprio, oureceber o salário por inteiro, excluindo assim a respectiva protecção social;

• Ilegalizar todos os estágios profissionais não remunerados;

• Reestruturação dos cursos de modo a neles integrar estágios curriculares;

• Os alunos que frequentem estágios e outros trabalhos realizados na suaárea de formação, durante o percurso académico, devem ver reconhecidasas competências adquiridas, para posteriormente serem contempladas emECTS (deveria existir uma forma de supervisionar o trabalho realizado –“avaliação qualitativa”);

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• Reorganização da rede de oferta formativa de Ensino Superior através deconsórcios de base regional;

• Criação do “Inov youth work”, programa de estágios nas organizações dejuventude;

. A adopção por Portugal do programa Youth Guarantee, que consiste em:

Assegurar que todos os jovens têm um emprego, seguem uma formação ouum estágio, no prazo de 4 meses após a conclusão dos estudos;

• As instituições financiadoras de projectos empreendedores, devemacompanhar todas as fases de implementação e manutenção do projecto;

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• Protecção social para os jovens empreendedores;

• As empresas e outros mecenas devem ser incentivados a uma maiorinteracção com os alunos do Ensino Superior, de modo a que estes frequentemcursos que sejam importantes para o desenvolvimento da sua actividade,permitindo o estabelecimento de um vínculo com a futura entidadeempregadora;

• Integrar a temática do empreendedorismo no ensino a partir do 2ºCiclo, nomeadamente através da reformulação do programa deFormação Cívica;

•Disseminação de incubadoras dentro de I.E.S., no intuito de promover oempreendedorismo dos próprios estudantes, aproximando desde logo aformação das realidades laborais.

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CONCILIAÇÃO DA VIDA PRIVADA COM VIDA PROFISSIONAL

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• Promover campanhas de sensibilização para a igualdade de género emcasa e no trabalho (através de campanhas publicitárias; palestras; debates)por parte da Sociedade Civil e do Estado;

• Introduzir na educação escolar a desmistificação das tarefas “masculinas”e “femininas”;

• Sensibilizar as Empresas para a importância da adaptação do contexto dotrabalho às necessidades familiares dos seus colaboradores, através daformação das chefias, etc.;

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•Introduzir o conceito de “(re)conciliação da vida pessoal e profissional” nosector dos Recursos Humanos, para garantir o acompanhamento por parte deum psicólogo/agente dos Recursos Humanos aos colaboradores;

• Fortalecer a fiscalização e as medidas de coacção nas empresas em relação àdiscriminação de género;

• Conceder benefícios fiscais/financeiros às Empresas que contratemcolaboradoras em situação de maternidade/parentalidade;

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• Reforçar a fiscalização da remuneração das horas extraordinárias, atravésde cartões magnéticos e outros sistemas;

• Atribuir um certificado/prémio às Empresas que proporcionem um maiornível de satisfação aos seus colaboradores, no que diz respeito à(re)conciliação da vida pessoal e profissional, através de inquéritos/avaliaçãodas medidas da Empresa/Entidade pela CITE (Comissão para a igualdade notrabalho e no emprego);

• Flexibilizar os horários no emprego para famílias com filhos ou outrosdependentes.

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• Criar creches e outras respostas sociais para as crianças, por parte doEstado em coordenação com as Autarquias Locais noplaneamento/organização/implementação;

• Aumentar os abonos de família e outros apoios à maternidade eparentalidade, como acontece noutros países, com vista ao aumento dataxa de natalidade.

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PARTICIPAÇÃO DOS/AS JOVENS NO DIÁLOGO SOCIAL

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Os Actores do Diálogo Social:

• Indivíduos• Organizações/Associações/Sindicatos• Empresas• Instituições de Ensino• Poder Local• Governo

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Objectivo: Aumentar a…..

ParticipaçãoComunicação

InteracçãoSinergias

IntegraçãoConsciência Cívica

InformaçãoRepresentatividade dos jovens

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- As pessoas devem assumir um papel proactivo na sua vida.

- O Estado/Governo e as organizações devem proporcionar espaços de diálogoestruturado.

- Integrar os jovens de contextos mais vulneráveis através da acção dasorganizações juvenis e com apoio autárquico.

- Criar/reforçar sinergias de interacção associativa com o apoio dos conselhosmunicipais e regionais de juventude, do CNJ e o IPJ. Para além do mais, asassociações e outros stakeholders relevantes, como, por exemplo, as escolastambém têm um papel importante a desenvolver na democratização do diálogosocial.

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- Criar uma plataforma electrónica para permitir melhores sinergias deinteracção associativa, coordenada pelo CNJ e/ou IPJ (a nível nacional) comapoio dos concelhos regionais de juventude (ao nível local).

- Promover a participação activa dos jovens na vida política, através dacriação de plataformas de discussão aos vários níveis, em particularassembleias jovens mais abrangentes. O Poder Central, o Poder Local e asEscolas devem assumir um papel importante na prossecução de tal objectivo.

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- Reforçar a disciplina de formação cívica no sentido de criar uma maiorconsciência da cidadania e compreensão do que é a Política. Esta disciplina deveser baseada em actividades/dinâmicas de grupo, inclusive fora do ambienteescolar e preferencialmente inseridas no ambiente associativo ou autárquico.Este género de formação deverá começar desde o ciclo básico mantendo-se atéao final do percurso escolar.

- Em paralelo, devem também ser desenvolvidas, nos diferentes níveis deensino, actividades e formação não formal em Cidadania, assim como emEmpreendedorismo e Liderança/ proactividade.

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- Participação activa dos jovens nos órgãos de direcção dos

estabelecimentos de ensino e na vida das escolas. Propomos

ainda a criação de assembleias englobando toda a comunidade

escolar.

- Criar fóruns de conhecimento para que Trabalhadores/

Empresas/ Ensino articulem a sua actividade, de modo a

procurar um melhor equilíbrio no mercado de trabalho.

- O CNJ deve fazer pressão sobre o Estado para conseguir que

a legislação sobre os Conselhos Municipais da Juventude seja

respeitada. Simultaneamente, deve ser analisada a pertinênciada criação de Conselhos Regionais de Juventude.

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- Aumentar a divulgação das actividades realizadas pelas

associações locais assim como pelo CNJ. Criar mecanismos

para monitorizar/avaliar o sucesso destes organismos, assim

como o sucesso do diálogo promovido.

- As escolas devem incentivar a participação dos pais dos

alunos nas iniciativas incidindo sobre a informação e

orientação profissional, como as “semanas da carreira”.

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- Os sindicatos deveriam desenvolver acções de diálogo estruturado. Devemigualmente proceder a uma reorganização interna, por forma a serem maisrepresentativos dos jovens e para trabalhar com os jovens na educação paraos seus direitos.

- Apostar em novas formas de comunicação dentro das empresas, entre ostrabalhadores e a entidade empregadora, valorizando assim a opinião dosprimeiros.

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Objectivo: Aumentar a participação Jovens no Diálogo Social

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COMBATE À DISCRIMINAÇÃO E INCLUSÃO DE JOVENS COM MENOS

OPORTUNIDADES

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Acesso à informação, participação e capacitação (não podesó ser para alguns ou para os que à partida têm melhorescondições) :

• Divulgar toda a informação relativa ao mundo laboral, educativo ecultural através de canais públicos de TV e rádio, nas câmaras municipais,juntas de freguesia, estabelecimentos de ensino e associações,plataformas de comunicação (internet) e outros meios de comunicação,garantindo que toda a comunidade tenha acesso à informação.

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• Estabelecer quotas para fomentar a inclusão de jovens com menosoportunidades nos projectos e programas de estágio.

• Criação de programas internacionais de desenvolvimento decompetências a jovens com menos oportunidades (competênciaslinguísticas, artísticas, sociais e de liderança) contribuindo assim para apromoção da interculturalidade.

Page 46: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

Vários tipos de discriminação: com base na origem socioeconómica,género, idade, etnia, nacionalidade, orientação sexual e identidade degénero, portador de deficiência ou não:

• Criação de um gabinete público/estatal multi-disciplinar regulador como objectivo de fiscalizar, informar e corrigir problemas identificados,denunciados pelas vítimas de discriminação ou pela sociedade, comocomplemento do trabalho do Observatório dos Direitos Humanos.

Page 47: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

•Fazer cumprir a percentagem de quotas de admissão de colaboradores comdeficiência ou incapacidade, fiscalizar as empresas e penalizar o seuincumprimento.

•Maior atribuição de incentivos (exemplo: fiscais) às empresas que contratemjovens recém graduados e desempregados de longa duração.

•Maior aposta e investimento em campanhas de sensibilização na sociedadepara combater todas as formas de discriminação (origem socioeconómica,género, orientação sexual, religião, etnia/nacionalidade, deficiência)

•Combater a omissão de informações no currículo por ser um impulsionadorda precariedade (exemplo “excesso” de habilitações literárias).

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Combate ao insucesso e abandono escolar, nomeadamente através deapoios escolares e do investimento na educação

•Criação e implementação de ferramentas que motivem o gosto pelaaprendizagem e pela escola (exemplos: clubes recreativos, ENF).

•Melhor aconselhamento e orientação dos jovens através da criaçãode programas de observação em contexto de trabalho, no ensinosecundário, antes da escolha da carreira profissional.

•Repensar a valorização dos cursos tecnológicos e profissionais(erroneamente associados a cursos para jovens com menoscapacidades intelectuais).

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Meios de Comunicação

• Mudança de atitude da sociedade: uma rápida actuação conduzirá àuma mudança de mentalidade. Através de diagnósticos de necessidades(quer com os lideres quer com o grupo), sensibilização e motivação –intervenção directa: Formações, sessões de esclarecimento, tertúlias,campanhas publicitárias, campanhas de acção de campo, associativismo eética.

• Uma maior comunicação entre as entidades de forma a estabelecersinergias/parcerias através de plataformas de comunicação (internet) paraa obtenção de um maior financiamento por entidades competentes;criação de espaços de debate/diálogo (exemplo: conselhos municipais).Objectivo: unir forças de forma a desenvolver o espírito crítico, aconsciência cívica, o diálogo e a comunicação.

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A Educação Não Formal (ENF), enquanto processoeducativo com metodologias próprias, tem, a essenível, responsabilidades acrescidas:

• Reconhecimento e valorização das capacidades e competênciasindividuais pelas pessoas e pelas entidades empregadoras, porexemplo através de dinâmicas de grupo e entrevistas individuais.

• A ENF é fundamental para a formação individual dos cidadãos.

• Reconhecimento e valorização da ENF por parte do Ministério daEducação através da redefinição dos programascurriculares/escolares.

• Estímulo e continuação de programas de ENF por parte de associaçõesjuvenis, culturais e recreativas, por exemplo.

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Apoio ao associativismo jovem local/trabalhocomunitário e papel dos trabalhadores sócioeducativos

O associativismo jovem é uma ferramenta de excelência no combate àdiscriminação e inclusão de jovens com menos oportunidades, pela suaproximidade com a comunidade e poder privilegiado de intervenção social.Nesta óptica, é necessário investir na sua requalificação e fomentar as boaspráticas:

•Maior apoio económico ao associativismo baseado num plano desustentabilidade/compromisso da própria associação: planos deactividades, avaliação final, apresentação pública dos resultadosessencialmente às entidades financiadoras.

Page 52: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

•Revisão da portaria de 16 Dez. 2010 (30% Março -30% Junho -40%Dezembro) onde a maior parcela de financiamento deve ser atribuída noinicio do projecto de forma a viabilizá-lo. Cumprimento dos prazosdefinidos por lei.

•Devolver uma atitude pró-activa na procura do auto-financiamento(aposta na sustentabilidade).

•Abrir as associações à comunidade, publicitar o trabalho efectuado,permitir uma oportunidade real e incentivo à participação activa de todosos jovens interessados; estratégias de aproximação da comunidade, acções“na rua” (actividades culturais e ENF) – envolver a comunidade no seupróprio processo de mudança.

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•Formar continuadamente os líderes e todos os intervenientes daassociação como meio de promover as boas práticas e a qualidade dasrespostas.

•Realçar a importância dos trabalhadores socioeducativos nos projectos eprogramas ajustados às reais necessidades da comunidade, na medida emque trabalham o empoderamento da comunidade para promover eprovocar a mudança.

• Valorizar a experiência de quem trabalha no terreno de modo a umamaior planificação das políticas e dos programas sociais: mais diálogo,comunicação entre a comunidade e os decisores políticos e,essencialmente, uma maior abertura política. Compromisso dos decisorespolíticos em deslocarem-se à comunidade.

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• Educar os jovens para o verdadeiro sentido e importância dovoluntariado no desenvolvimento comunitário e na aquisição deconhecimentos e competências de cidadania activa.

- O voluntariado está a ser uma das poucas alternativas que osjovens têm para não perderem competências profissionais e uma viade inclusão socioprofissional

Contudo, importa combater

• O novo paradigma social do “Falso Voluntariado” – o voluntariadonão deve ocupar o lugar de um profissional qualificado, pois esta éuma forma ilegal e deturpa o verdadeiro sentido do voluntariado.

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EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

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…Ao nível Social, Económico, Tecnológico, Cultural e artístico:

• Aproveitamento dos recursos locais existentes;

• Incentivar as autarquias à criação de políticas fomentando o empreendedorismo da comunidade local;

• Incentivar as empresas a criar projectos válidos a médio e longo-prazo de I&D , bem como a divulgar boas práticas a nível do empreendedorismo;

• Promover a troca de experiências.

Page 57: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

…Nas Organizações de Juventude:

As organizações como:Criadoras de incubadoras de empresas;

Promotoras de ideias e de concursos de ideias inovadoras;

Interlocutoras com organismos de decisão e principais agentes de influênciajunto dos órgãos de decisão;

Dinamizadoras da educação não-formal como abordagem educativa;

Impulsionadoras da mobilidade internacional através da divulgação massiva deprojectos, estágios e programas de mobilidade;

Maximizadoras do impacto do empreendedorismo na sociedade civil;

Criadoras de oportunidades de negócio Vs. Criadoras de postos de trabalho.

Page 58: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

…Na Protecção Social dos Jovens Empreendedores:

Criação/Utilização de fundos de apoio a novos empresários em situação de rupturado seu projecto nos primeiros 5 anos por entidades públicas, privadas ou público-privadas.;

O Estado deve conceder incentivos fiscais durante os 3 primeiros anos, através daisenção ou redução do IRC;

Ampla divulgação dos incentivos ao empreendedorismo jovem existentes

Com o objectivo de incentivar o empreendedorismo, promover um concurso públicoonde é atribuído um prémio. O IAPMEI poderia ser o promotor.

Criar condições especiais de financiamento aos jovens empreendedores através deinstituições bancárias;

Em caso de ruptura no primeiro ano de existência, deverá existir a possibilidade dojovem empresário ter acesso a um apoio social por parte do Estado.

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… Nas Escolas e Universidades:

Monitorização da empregabilidade dos diplomados passando por cursosprofissionais e superiores;

Incluir as actividades extra curriculares no suplemento ao diploma através daReitoria da Universidade;

Integrar empreendedorismo na disciplina de formação cívica (cidadania) nasEscolas;

Promover a aproximação da vida académica e profissional estabelecendo aponte entre licenciados e estudantes, através de encontros, experimentaçãoda profissão, etc.

Page 60: Conclusões: Rumo ao emprego Jovem

… Tema livre

• Criação de um Gabinete Municipal para a avaliação e sustentabilidade deprojectos – Plataforma local intersectorial, que, juntando os 3 sectores,dinamiza o acompanhamento para o sucesso dos projectos. Os resultados sãodisponibilizados on-line;

• Criar uma Plataforma Nacional on-line que reúna a informação relativa aosprojectos de empreendedorismo, no âmbito de relatórios de actividades e boase menos boas práticas por parte dos Stake Olders;

• Considerar a sustentabilidade dos projectos, tendo em vista a valorização dascompetências pessoais (associativismo, cultura, desporto, etc).

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