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CÂNCERCÂNCERINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
O câncer é uma das doenças mais comuns e graves vistas na medicina clínica. Algumas
formas de câncer atacam mais de 1/3 da população e são responsáveis por 20% das
mortes e 10% dos custos médicos dos países desenvolvidos. No Brasil as doenças
infecciosas na primeira infância ainda são responsáveis por uma parcela significativa
da mortalidade, mas à medida em que a esperança de vida aumenta, o câncer passa a
ser uma preocupação cada vez maior. De fato, uma grande parcela de casos é
observada na idade adulta e, em particular, após os 50 anos.
O termo câncer foi empregado pela primeira vez na Grécia Antiga.
Observando-se que algumas feridas pareciam penetrar profundamente na
pele, comparou-se este comportamento ao de um caranguejo (karkinos em grego, câncer em latim) agarrado à
superfície. Atualmente temos mais de 200 doenças agrupadas, todas
resultando no crescimento autônomo e desordenado de uma pequena parte do
organismo.
“Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o
crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo
espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo”(INCA – Instituto Nacional de Câncer)
O que é o Câncer?O que é o Câncer?
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e
incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células
cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de
células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original,
raramente constituindo um risco de vida.
A neoplasia é um crescimento de um tecido neoformado, capaz de invadir os tecidos adjacentes e reproduzir-se à distância
(metastização). O crescimento é devido ao desequilíbrio entre a proliferação e a morte celular (apoptose), originando células
cancerígenas.
Neo – novo Plasia – Neo – novo Plasia – proliferação, tecidoproliferação, tecido
As mutações vão se acumulando no genoma da célula, determinando novas alterações em seu comportamento. As células malignas podem, por exemplo,
adquirir a capacidade de disseminação, crescendo em áreas do corpo distantes de seu órgão de origem. Esses focos de
crescimento a distância chamam-se metástases.
)
Os incríveis avanços da Biologia Molecular
permitiram compreender o câncer a partir das alterações no
material genético de suas células. Mutações em determinados genes alteram os comandos de divisão, diferenciação e
morte celular, permitindo sua multiplicação
desenfreada. Com seus mecanismos de controle da divisão inoperantes passam a se multiplicar independentemente das
necessidades do organismo.
(www2.correioweb.com.br/fotos/cancer.gif)
Por meio de sucessivas divisões, a célula, agora
chamada de maligna, acaba formando um
agrupamento de células praticamente idênticas que recebe o nome de tumor. Diante dessa
perda de controle intrínseca da
multiplicação celular, só resta ao organismo
tentar identificar e destruir essas células
anormais por intermédio do seu
Sistema Imunológico. Se esse sistema
mostrar-se ineficaz, a doença passará a ter condições de evoluir.
TratamentoTratamento
Cirurgia - mais antiga e mais definitiva, principalmente quando o tumor está em estágio Local ou Inicial e em
circunstâncias anatômicas favoráveis para sua retirada.
Quimioterapia - Foi o primeiro tratamento sistêmico para o câncer. A quimioterapia pode ser usada como tratamento
principal (nas leucemias, linfomas, câncer de testículo), mas normalmente é adjuvante (após a cirurgia), ou antes, da
cirurgia (neo-adjuvante) ou ainda associado a radioterapia.
Radioterapia - É o mais utilizado para tumores localizados que não podem ser ressecados totalmente, ou para tumores
que costumam retornar ao mesmo local após a cirurgia.
Anticorpos Monoclonais - são moléculas de anticorpos produzidas em laboratórios para induzir o organismo a
reconhecer e atacar estruturas de proteínas específicas da superfície de células tumorais. Ao aumentar a especificidade,
aumenta-se a eficácia e diminui-se a intolerância ao tratamento. Existe uma série de anticorpos monoclonais já
disponíveis e aprovados para uso clínico. Os primeiros foram lançados há alguns anos e felizmente, a cada ano surgem
mais.
PARA VENCER O TUMORPARA VENCER O TUMOR
1- Parar de fumar, comer bem.
2- Os remédios da nova geração (terapias-alvo) tentam bloquear o crescimento das células malignas dentro dessas próprias células. Essas drogas atuam no interior das células malignas. Além de crescer mais, as células cancerosas se recusam a morrer, então drogas experimentais ativam mecanismos que as levam ao suicídio.
3- Vacinas produzidas com células do próprio paciente (imunoterapia) fortalecem o sistema imune, cujas células de defesas são induzidas a atacar o tumor.
4- Antiogênese - algumas drogas inibem a formação de vasos sanguíneos que alimentam o tumor. O objetivo é matar o tumor
de fome. Outras drogas além de inibirem a formação novos vasos embaralham sinais bioquímicos dentro da célula que
seriam vitais para sua sobrevivência.
5- Cirurgia - quanto mais precoce for detectado o tumor, mais simples será a cirurgia e com maior chance de cura.
6- Quimioterapia - ainda que matem juntamente as células sadias, os novos esquemas de quimioterapia são menos tóxicas.
7- Radioterapia - feixes de luz direcionados diretamente na direção do tumor.