concepção, planeamento e realização de uma época ... · À secção de natação do futebol...
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Concepção, planeamento e realização de uma época desportiva com nadadores juvenis de
nível nacional
Orientador: Professor Doutor João Paulo Vilas-Boas
Co-orientador: Mestre José Alexandre Silva
Iara Soares Santos
Porto, 2009
Relatório de Estágio apresentado às provas de Mestrado
em Ciências do Desporto, realizado no âmbito do Curso de
2º Ciclo em Treino de Alto Rendimento, nos termos do
Decreto-Lei nº 74/2006 de 24 de Março.
Santos, I. (2009). Concepção, planeamento e realização de uma época
desportiva com nadadores juvenis de nível nacional. Relatório de Estágio.
Curso de 2º Ciclo em Treino de Alto Rendimento. Faculdade de Desporto da
Universidade do Porto, Porto.
Palavras-chave: NATAÇÃO, TREINO, JUVENIS
À minha mãe.
V
Agradecimentos
A realização deste trabalho só se tornou possível devido à um conjunto de
pessoas às quais gostaria de manifestar o meu agradecimento:
Ao Professor Doutor João Paulo Vilas-Boas pelo incentivo para me lançar
neste desfio e pela ajuda, dedicação, compreensão e orientação ao longo do
desenvolvimento deste trabalho.
Ao Mestre José Alexandre Silva por toda a confiança depositada em mim e no
meu trabalho, por tudo que me tem ensinado, pela amizade, paciência,
companheirismo, cooperação e co-orientação em todos os momentos decisivos
ao longo desta época desportiva.
À Secção de Natação do Futebol Clube do Porto por consentir a realização do
Estágio Profissional e por todo o apoio prestado ao longo desta época.
Ao Dr. Paulo Nascimento pela amizade, companheirismo, apoio e colaboração.
À Joana Fonseca pelo empenho, dedicação e colaboração.
Aos nadadores da equipa juvenil pela capacidade de trabalho, empenho,
dedicação e confiança.
À minha mãe e ao António pelo incentivo, cuidado e apoio infindáveis.
Ao Rogério pelo incentivo, alegria e apoio.
VII
Índice geral Agradecimentos......................................................................................... V
Índice geral................................................................................................ VII
Índice de figuras…………………………………………………...………….. IX
Índice de quadros………..……………………………………………………. XI
Índice de anexos....................................................................................... XII
Resumo..................................................................................................... XV
Abstract…………………………………………………………….….............. XVII
Résumé………………………………………………………………………… XIX
Abreviaturas……………………………………………………………………. XXI
1. Introdução.............................................................................................. 1
2. Caracterização das condições de estágio.............................................
2.1. O clube.......................................................................................... 2.2. As equipas.....................................................................................
2.3. A equipa técnica............................................................................
2.4. Objectivos......................................................................................
2.5. A estagiária....................................................................................
2.6. A equipa juvenil.............................................................................
2.6.1. Objectivos específicos para a equipa juvenil...........................
2.7. Sessões de treino, espaço e recursos materiais...........................
3
3
4
5
5
7
10
14
15
3. Planeamento da actividade – revisão da literatura................................
3.1. A periodização............................................................................... 3.1.1. Macrociclo I.............................................................................
3.1.2. Macrociclo II............................................................................
3.1.3. Macrociclo III...........................................................................
19
23 26
32
36
4. Realização do processo de treino.........................................................
4.1. Caracterização dos microciclos.....................................................
4.2. Caracterização das unidades de treino.........................................
4.3. Os exercícios de treino..................................................................
41
41 49
51
VIII
4.3.1. Exercícios do treino técnico.....................................................
4.3.2. Exercícios do treino complementar.........................................
4.3.3. Exercícios do treino de partidas, viragens, “quinto nado”,
chegadas e rendições...............................................................................
52
54
57
5. Construção, aplicação e análise das séries específicas para as
diferentes zonas de treino.........................................................................
63
6. Percentagem das zonas de treino, treino técnico e treino
complementar ao longo dos macrociclos..................................................
73
7. Avaliação e controlo do treino............................................................... 77
8. Treino em seco......................................................................................
8.1. Treino da força..............................................................................
8.2. Treino de condição física geral......................................................
8.3. Treino da flexibilidade....................................................................
89
89
93
95
9. Nutrição................................................................................................. 97
10. Provas.................................................................................................
10.1. Aquecimento................................................................................
10.2. Táctica de prova..........................................................................
10.3. Recuperação...............................................................................
101
101
102
103
11. Resultados...........................................................................................
11.1. Campeonatos Regionais.............................................................
11.2. Meetings Internacionais...............................................................
11.3. Campeonatos Nacionais.............................................................
11.4. Internacionalizações....................................................................
11.5. Eficiência.....................................................................................
11.6. Evolução......................................................................................
105
105
107
107
110
111
112
12. Avaliação da actividade....................................................................... 115
13. Conclusão e perspectivas para o futuro.............................................. 121
14. Síntese................................................................................................ 123
15. Referências bibliográficas................................................................... 147
Anexos....................................................................................................... XXV
IX
Índice de figuras Figura 1. Percentagem da técnica de especialidade dos nadadores........ 12
Figura 2. Plano de Carreira – Futebol Clube do Porto.............................. 23
Figura 3. Calendário de provas da época 2008/09 – Juvenis................... 26
Figura 4. Macrociclo I.......……………………………………………………. 28
Figura 5. Macrociclo II............................................................................... 34
Figura 6. Macrociclo III.............................................................................. 38
Figura 7. Representação da distribuição das cargas de treino de um
microcliclo típico de preparação geral......................………….…..............
43
Figura 8. Representação da distribuição das cargas de treino de um
microcliclo típico de preparação específica....………………………………
45
Figura 9. Representação da distribuição das cargas de treino de um
microcliclo típico do período competitivo/taper..........................................
45
Figura 10. Percentagem das zonas de treino nos macrociclos I, II e III.... 73
Figura 11. Percentagens do treino complementar e treino técnico nos
macrociclos I, II e III...................................................................................
74
Figura 12. Percentagem das técnicas de nado nos macrociclos I, II e III. 76
Figura 13. Diferença entre o primeiro T2000m da época de 2008/09 e o
primeiro T2000m da época de 2007/08.....................................................
80
Figura 14. Diferença entre o segundo e o primeiro T2000m da época de
2008/09......................................................................................................
81
Figura 15. Diferença entre o terceiro e o segundo T2000m da época de
2008/09......................................................................................................
82
Figura 16. Diferença entre o quarto e o terceiro T2000m da época de
2008/09......................................................................................................
83
Figura 17. Percentagem da assiduidade ao treino dentro de água, falta
injustificada, doença, lesão e treino condicionado ao longo da época.....
88
Figura 18. Valores médios obtidos nos três momentos de avaliação da
força máxima no bicípites..........................................................................
92
X
Figura 19. Valores médios obtidos nos três momentos de avaliação da
força máxima no supino............................................................................
92
Figura 20. Valores médios obtidos nos três momentos de avaliação da
força máxima no leg press........................................................................
93
XI
Índice de quadros Quadro 1. Distribuição dos nadadores por escalões etários..................... 4
Quadro 2. Idade, altura, peso e índice de massa corporal dos
nadadores..................................................................................................
13
Quadro 3. Representação de um microciclo típico de preparação geral.. 42
Quadro 4. Representação de um microciclo típico de preparação
específica..................................................................................................
45
Quadro 5. Representação de um microciclo típico do período
competitivo/taper.......................................................................................
47
Quadro 6. Representação de uma unidade de treino típica do treino de
potência aeróbia........................................................................................
51
Quadro 7. Exemplo de exercícios do treino técnico.................................. 54
Quadro 8. Exemplo de exercícios do treino complementar....................... 57
Quadro 9. Exemplo de exercícios do treino de partidas, viragens,
“quinto nado”, chegadas e rendições........................................................
61
Quadro 10. Classificação e descrição das zonas de treino....................... 63
Quadro 11. Séries típicas.......................................................................... 70
Quadro 12. Velocidade de nado ao limiar anaeróbio obtida através do
T2000m.....................................................................................................
83
Quadro 13. Exemplo de controlo de treino de uma série de treino........... 86
Quadro 14. Índice de massa corporal....................................................... 88
Quadro 15. Planeamento do treino da força............................................. 91
Quadro 16. Exemplo de um circuito do treino de condição física geral.... 94
Quadro 17. Exemplo de aquecimento de prova........................................ 101
Quadro 18. Exemplo de indicações tácticas para as provas..................... 103
Quadro 19. Eficiência e número de nadadores por provas nas épocas
de 2004/05, 2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09.....................................
112
XII
Quadro 20. Valores médios da percentagem de evolução em provas em
piscina de 25m e 50m...............................................................................
113
Quadro 21. Média da pontuação FINA nas cinco melhores provas de
2008/09 e 2007/08 e diferença entre as épocas....................................... 114
Quadro 22. Verificação dos objectivos alcançados................................... 119
XIII
Índice de anexos
Anexos………………………………………………………………………..... XXV
Anexo I. Microciclos típicos....................................................................... XXVII
Anexo II. Planeamento das séries de treino.............................................. XXXVII
Anexo III. Percentagem das zonas de treino............................................. XLI
Anexo IV. Resultados do T2000m............................................................. XLV
Anexo V. Recordes pessoais e eficiência das provas.............................. XLVII
Anexo VI. Check list…………………………………………………………. LXXXIX
Anexo VII. Resultados das avaliações da força máxima........................... XCIII
Anexo VIII. Percentagem de melhoria dos recordes pessoais em
relação à época 2007/08 e pontuação FINA...........................................
CXV
XV
Resumo
A concepção, o planeamento e a realização do treino cientificamente
fundamentado constituíram-se como finalidades deste trabalho desenvolvido
durante a época desportiva de 2008/09. Para efectivar todo este processo,
articulamos uma relação estreita entre diversos conceitos, desde o treino em
geral e o treino na natação em particular, o desempenho, a competição, os
jovens nadadores, o treinador, entre tantos outros conceitos essenciais.
Neste trabalho, expusemos a nossa reflexão acerca da teoria e metodologia do
treino em natação, ao mesmo tempo que relatámos minuciosamente as
diversas tomadas de decisão desta época desportiva.
Tratou-se de uma época com três pontos-chave, dividida em três macrociclos,
desenvolvida com a equipa juvenil do Futebol Clube do Porto com vinte e dois
nadadores de nível nacional, onde conseguimos: i) quatro internacionalizações;
ii) o maior número de nadadores participantes nos Campeonatos Nacionais de
Juvenis de Março de 2009 e de Julho de 2009; iii) seis títulos de campeões
nacionais em Março e dois em Julho; iv) trinta e sete títulos de campeões
regionais.
Estamos convictos que a elaboração de um trabalho desta natureza e a partilha
destas informações, conhecimentos, opções, experiências, resultados e
dúvidas, podem dar algum contributo para o futuro teórico e prático da natação.
Palavras-chave: NATAÇÃO, TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO,
JUVENIS.
XVII
Abstract The conception, the planning and the accomplishment of the training
scientifically based were constituted as purposes of this work developed during
the sport season of 2008/09. For the whole realization of this process we
articulated a narrow relationship among several concepts, from the training in
general and in matter the training in the swimming, the performance, the
competition, the young swimmers, the coach, as well as among many other
essential concepts.
In this work, we exposed our reflection concerning the theory and methodology
of the training in swimming. At the same time, we reported thoroughly the
several decision of our sport season.
It spans a time with three point-keys, divided in three macro-cycles, developed
with the juvenile teams of Futebol Clube do Porto with twenty-two swimmers of
national level, where we got: i) four internationalizations; ii) the largest number
of participant swimmers in the Juvenile National Championships of March/09
and of July/09; iii) six titles of National Champions of March and two of July; iv)
thirty seven titles of Regional Champions.
We are convinced that the elaboration of a work of this nature and the share of
this information, knowledge, options, experiences, results and doubts, can give
some contribution for the theoretical and practical future of the swimming.
Key words: SWIMMING, THEORY AND METHODOLOGY OF TRAINING,
JUVENILE.
XIX
Résumé
La conception, la planification et la réalisation de l’entrainement
scientifiquement fondé se sont constituées comme buts de ce travail développé
pendant l’époque sportive de 2008/09. Pour rendre effectif tout ce procès, une
relation étroite a été établie parmi plusieurs concepts, dés l’entrainement en
général et, en particulier, l’entrainement natation, la performance, la
compétition, les jeunes nageurs, l’entraîneur, parmi plusieurs autres concepts
essentiels.
Dans ce travail nous montrons notre réflexion sur la théorie et méthodologie de
l’entrainement natation. Au même temps, nous rendons compte minutieuse des
diverses prises de décision de notre époque sportive.
Il s’agit d’une époque avec trois points-clés, divisée en trois macro-cycles,
développée avec l’équipe juvénile du Futebol Clube do Porto avec vingt-deux
nageurs de niveau national, où on a réussi: i) quatre internationalisations; ii) le
plus grand nombre de nageurs participants aux Championnats Nationaux de
Juvéniles d’Mars et Juillet; iii) six champions nationaux dans Mars et deux en
Juillet; iv) trente-sept titres de champions régionaux.
Nous sommes convaincus que l’élaboration d’un travail de cette nature et le
partage de ces informations, connaissances, options, expériences, résultats et
doutes, peut donner quelque contribution vers l’avenir théorique et pratique de
la natation.
Mots-clés: NATATION, THÉORIE ET MÉTODOLOGIE DE L’ENTRAINEMENT,
JUVÉNILES.
XXI
Abreviaturas
[La-] – Concentração de lactato sanguíneo
acel. - Aceleração
Ae1 – Capacidade aeróbia 1
Ae2 – Capacidade aeróbia 2
Ae3 – Capacidade aeróbia 3
ATP – Adenosina trifosfato
Av. – Avaliação
barb. – Barbatanas
bpm – Batimentos por minuto
Br – Bruços
bra – Braços
C – Creatina
c/ – Com
CB – Contar braçadas
cd. – Cada
cf. – Confrontar
cm – Centímetro
CP – Fosfocreatina
Ct – Costas
CT – Controlo do treino
DC – Distância de ciclo
Ef. - Eficiência
XXII
Esp – Especialidade
Est - Estilos
ex. – Exemplo
FADEUP – Faculdade de Desporto da Universidade do Porto
FC – Frequência cardíaca
FCP – Futebol Clube do Porto
Fem - Feminino
FG – Frequência gestual
FINA – Federação Internacional de Natação Amadora
FM – Força máxima
FOJE – Festival Olímpico da Juventude Europeia
FPN – Federação Portuguesa de Natação
h – Hora
IB – Índice de braçada
IMC – Índice de massa corporal
int. – Intervalo
Juv – Juvenis
kg – Quilograma
km – Quilómetro
L – Livres
LAN – Limiar anaeróbio
Liv – Livres
m – Metro
Masc – Masculino
XXIII
Máx – Máximo
MC – Macrociclo
Méd – Média
MI – Membro inferior
mmol/l – Milimol por litro
min - Minuto
Mr – Mariposa
MS – Membro superior
n – Normal
nº - Número
PA – Potência aeróbia
PC – Plano de carreira
PC/T – Período competitivo/taper
per – Pernas
pern – Pernada
PF – Potência de força
pH – Potencial de hidrogénio iónico
PL – Potência Láctica
PPE – Período de preparação específica
PPG – Período de preparação geral
prog. – Progressivo
resp. – Respiração
RF – Resistência de força
XXIV
s – Segundo
Sáb. – Sábado
dp – desvio padrão
Sp – Sprint
sub – Subaquático
T2000m – Teste de dois mil metros
T30 – Teste de trinta minutos
T3000m – Teste de três mil metros
TAC’s – Tempos de admissão aos campeonatos
TL – Tolerância láctica
UT – Unidade de treino
V – Velocidade
VC – Velocidade crítica
VO2máx – Consumo máximo de oxigénio
1
1. Introdução O treino desportivo é uma componente de um fenómeno de maior amplitude: o
desporto. Surgiu, evoluiu e está a desenvolver-se em unidade com os outros
aspectos da actividade desportiva. O desporto como actividade competitiva,
implica uma rivalidade regulamentada e de tal forma ordenada que permite
comparar objectivamente determinadas capacidades e assegurar a sua
máxima evidência (Matvéiev, 1991).
O conceito de desporto de competição está relacionado com um elevado cariz
de selecção, rigor e exigência (Instituto do Desporto de Portugal, 2009),
orientando-se para a obtenção de resultados a nível nacional e internacional.
Neste aspecto exprime-se como uma actividade que faz expandir as fronteiras
das capacidades humanas. Muitas vezes, ocupa lugar predominante no regime
geral de actividade diária e requer uma organização especial, adequada às
exigências das mais elevadas prestações desportivas, em regra, o treino diário,
ou bidiário, incluindo cargas aumentadas e, por vezes máximas, estritamente
coordenado com a participação em provas (Bompa, 1995). A preparação de um
atleta para alcançar estes resultados é um processo dinâmico complexo que se
caracteriza por um elevado nível de preparação física e psicológica, pelo grau
de aperfeiçoamento das aptidões necessárias e conhecimentos, entre outros
factores (Fernandes e Vilas-Boas, 2003). Posto isso, podemos afirmar que um
atleta só chega a este estado em consequência do treino correspondente. E é
por isso, que o treino desportivo se constitui como a forma básica de
preparação do atleta. Uma preparação sistematicamente organizada por meio
de exercícios, constituindo-se num processo pedagogicamente estruturado de
condução do desenvolvimento do atleta e do seu aperfeiçoamento desportivo
(Matvéiev, 1991).
A natação de competição é um desporto cíclico onde o objectivo é percorrer
uma determinada distância o mais rápido possível (Barbosa, Fernandes,
Keskinen e Vilas-Boas, 2008). Para alcançar uma velocidade de nado elevada,
um dos objectivos técnicos principais do nadador é aumentar a sua propulsão e
diminuir a sua resistência (arrasto) (Toussaint e Beek, 1992; Pedersen e
2
Kjendlie, 2006). Esta redução do arrasto pode ocorrer de duas formas: i) com o
treino e ii) com o uso do fato de banho (Pendergast et al., 2006).
O pensamento fundamental a partir do qual realizamos este trabalho
subdividiu-se em dois ramos: i) a base do treino deve ser assegurada por uma
estrutura bem definida, coerente, individualizando as suas componentes e
tornando-se num processo dinâmico que regula a relação entre os diferentes
factores que influenciam o rendimento do nadador (biomecânicos,
bioenergéticos, psicológicos, genéticos e contextuais, Fernandes e Vilas-Boas,
2003); ii) a formação de um jovem atleta integra não só este conjunto de
factores interdependentes influenciadores do seu rendimento, mas também
deve obedecer a um padrão formativo, cientificamente fundamentado, que
afirma a necessidade de construção dos alicerces sobre os quais assentam o
aperfeiçoamento futuro.
Por ser referência no panorama da natação portuguesa, pelo contributo que
tem dado à modalidade no que respeita ao seu desenvolvimento teórico-prático
e por apresentar características que possibilitavam o desenvolvimento de um
estágio profissional abrangido pelo Curso de 2º Ciclo da Faculdade de
Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) no âmbito do Treino de Alto
Rendimento, foi proposto à secção deste clube o desempenho de um trabalho
autónomo de concepção, planeamento, realização e avaliação do treino,
cientificamente fundamentado.
Neste documento, ao mesmo tempo que apresentamos a nossa reflexão
acerca do processo de concepção, planeamento, realização e avaliação do
treino, expomos o conjunto de tomadas de decisões, experiências e aquisição
de competências necessárias ao desempenho de toda a função de treinador
principal de uma equipa. Este trabalho foi desenvolvido com a equipa de
juvenis de natação do FCP na época desportiva de 2008/2009. Inicialmente,
apresentamos as questões relacionadas com a caracterização das condições
do estágio, a concepção e o planeamento do treino, de seguida apresentamos
os nossos resultados e a avaliação do processo e, por fim, elaboramos uma
síntese, passível de divulgar o nosso trabalho.
3
2. Caracterização das condições de estágio
2.1. O clube
A natação, como modalidade desportiva, está presente no Futebol Clube do
Porto (FCP) desde a sua fundação em Setembro de 1893, pautando-se desde
então como referência no nosso país. A natação do FCP, desde então, tem
vindo a conquistar inúmeros recordes nacionais, títulos nacionais, individuais e
colectivos e presenças nas principais provas internacionais da modalidade
(Campeonatos da Europa e do Mundo e Jogos Olímpicos) (“História da natação
do FCP”, 2009).
A secção de natação do FCP, sedeada na Piscina Municipal de Campanhã, foi
composta na presente época desportiva por onze dirigentes amadores,
distribuídos da seguinte forma: um director, um responsável pela equipa
principal, um responsável pela equipa de juvenis, um responsável pela equipa
de infantis, dois na equipa de cadetes, três na pré-competição, um na escola,
um responsável pelo gabinete médico, um secretário geral, um responsável
audiovisual e um responsável pelo site na internet. No sector administrativo
conta com uma funcionária a tempo inteiro.
Não tendo uma piscina própria, os treinos e aulas são realizadas num conjunto
de quatro piscinas municipais, três no concelho do Porto (Campanhã, Cartes e
Constituição) e uma em Vila Nova de Gaia (Vila d’Este). No entanto, os treinos
da equipa absoluta e juvenis são realizados apenas na piscina de Campanhã,
salvo raras excepções, que se prendem com a colocação e a retirada da
cobertura da piscina ou devido a outros problemas de ordem técnica.
As receitas da secção de natação são maioritariamente conseguidas pelo
pagamento das mensalidades dos nadadores para frequentarem as
aulas/treinos. Apenas os nadadores do escalão sénior ou dos juvenis e juniores
que enquadram o Percurso de Alta Competição estão isentos desta
mensalidade.
A natação, enquanto modalidade amadora do FCP, foi patrocinada a nível
financeiro pela empresa de seguros Império Bonança e patrocinada a nível de
4
recursos matérias e equipamento para o treino pela Speedo (touca, óculos,
fatos e calções de banho, palas, placas, pullboy, toalhas, chinelos, saco
desportivo, fatos de treino e t-shirts para juvenis e absolutos) e pela Nike
(sapatilhas para todos os escalões e fatos de treino e t-shirts para Cadetes e
Infantis).
Existe um protocolo com a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto
(FADEUP) que fomenta a participação dos nossos nadadores nos projectos de
investigação da instituição e que nos são dados a conhecer os resultados. Este
protocolo fornece treinadores-estagiários para o Centro de Treino nas equipas
de natação e permite também a utilização da piscina e sala de musculação da
faculdade quando por algum motivo não é possível haver treinos em
Campanhã. Permite também a realização de estudos solicitados pelo FCP à
FADEUP, quer pelos recursos técnicos disponíveis, quer pela partilha de
conhecimentos específicos da modalidade.
2.2. As equipas
As equipas de competição do FCP estão organizadas em quatro grandes
grupos de treino: i) pré-competição, ii) cadetes, iii) infantis, iv) absolutos. Todos
os escalões etários perfizeram nesta época um total de cento e noventa e oito
nadadores, tal como podemos ver no Quadro 1. Foi uma opção do coordenador
técnico em conjunto com o director da secção manter um compromisso entre a
massificação e a selecção, preconizando uma base alargada nos grupos de
formação.
Quadro 1: Distribuição dos nadadores por escalões etários.
Escalão Masculinos(nascidos em)
Femininos(nascidos em)
Nº denadadores
Nº de nadadores por grupo de treino
Pré-Competição 1999 e + novos 2000 e + novas 56 56
Total
198
Cadete B 1998 1999 25 56 Cadete A 1997 1998 31 Infantil B 1996 1997 23 40 Infantil A 1995 1996 17
Juvenil B Masc 1994 - 9 22 Juvenil A Masc 1993 - 4
Juvenil Fem - 1995 9 Júnior 1991 e 1992 1993 e 1994 12
24 Sénior 1990 e + velhos 1992 e + velhas 12
5
2.3. A equipa técnica
A equipa técnica é gerida por um coordenador técnico e nesta época
desportiva foi composta por catorze elementos. Os treinadores foram
distribuídos da seguinte forma: um treinador principal e um adjunto na equipa
principal, um treinador principal (estagiária do Curso de 2º Ciclo da FADEUP)
na equipa de juvenis, um treinador principal e um adjunto na equipa de infantis,
um treinador principal e dois adjuntos na equipa de cadetes, dois treinadores
principais da pré-competição, quatro monitores da escola de natação e um
professor responsável pela nutrição e controlo médico-fisiológico do treino. A
equipa médica foi composta por dois médicos e um enfermeiro.
Um conjunto de nove estudantes da Licenciatura em Desporto e Educação
Física da FADEUP exerceram a função de treinadores-estagiários nas
respectivas equipas distribuindo-se da seguinte forma: dois na equipa principal,
um na equipa de juvenis, três na equipa de infantis e três na equipa de
cadetes.
2.4. Objectivos
A secção de natação, em conjunto com o coordenador técnico, estabeleceu os
seguintes objectivos gerais para a prática de natação de competição no FCP:
i) Aumentar o número de crianças inscritas nas escolas e na pré-
competição.
ii) Consciencializar os encarregados de educação para a necessidade
de manter a taxa de assiduidade elevada.
iii) Criar condições de progressão a todos os nadadores, em particular
os da pré-competição, permitindo a sua participação nas primeiras
competições oficiais.
iv) Melhorar o nível técnico de todos os nadadores, recorrendo a
ferramentas de análise que permitam avaliar a evolução da técnica
de nado (check lists e índices quantitativos de eficiência técnica)
sustentadas pelas filmagens subaquáticas.
6
v) Incentivar o espírito competitivo e de equipa de todos os nadadores.
Mais especificamente, foram estabelecidos pelo coordenador técnico os
seguintes objectivos:
i) Preparação de nadadores de nível internacional, capazes de obterem
classificações mínimas como se segue: Jogos Olímpicos: 20º;
Campeonatos do Mundo:16º; Campeonatos da Europa: 8º.
ii) Constituição de equipas absolutas, privilegiando a qualidade em
detrimento da quantidade, que vençam os Campeonatos Nacionais
de Clubes.
iii) Preparação e acompanhamento de nadadores esperanças (juniores
e juvenis) que, no plano normal da sua evolução, alcancem ou
demonstrem capacidade para poderem vir a alcançar pódios nos
Multinations e finais nos Campeonatos da Europa de Juniores.
iv) Criação de uma equipa de infantis que, privilegiando a excelência
técnica, consiga maioritariamente participar nos respectivos
Campeonatos Nacionais.
v) Criação de uma equipa de cadetes onde, privilegiando a formação
global do nadador, se incentive um espírito ganhador.
vi) A nível dos grupos de pré-competição, dotar as crianças das
capacidades técnicas definidas para ingressar na equipa de cadetes.
vii) A nível da Escola de Campeões, dotar as crianças das capacidades
psico-motoras elementares inerentes à prática da modalidade.
Para cada grupo de treino, o respectivo treinador principal determinou ainda os
objectivos específicos para a presente época. Para a equipa absoluta, incluindo
os juvenis, foram estabelecidos os seguintes objectivos pelo treinador principal:
i) Elevar o número de nadadores participantes nos respectivos
Campeonatos Nacionais.
ii) Alcançar o pódio, em ambos os sexos, nos Campeonatos Nacionais
de Clubes vencendo no sector feminino.
iii) Qualificar dois Juvenis e dois Juniores para os Multinations.
7
iv) Qualificar dois nadadores para os Campeonatos da Europa de
Juniores.
v) Aumentar o número de nadadores na Tabela de Referência de
Esperanças, Percurso de Alta Competição.
vi) Qualificar um nadador para os Campeonatos da Europa de Piscina
Curta.
vii) Qualificar dois nadadores para os Campeonatos do Mundo de
Piscina Longa.
2.5. A estagiária
Tal como vimos anteriormente, a equipa principal foi composta pelas categorias
seniores, juniores e juvenis. De forma a proporcionar as condições necessárias
para a realização do estágio profissionalizante, a equipa principal foi dividida,
separando-se os juvenis dos juniores e seniores. Assim, a estagiária,
treinadora adjunta da equipa principal há quatro épocas desportivas, assumiu a
função de treinadora principal da equipa de juvenis, actuando de forma
autónoma no planeamento, concretização, avaliação e controlo do treino, com
objectivo de formar nadadores com bons resultados nesta época e com
indicadores de sucesso para a continuidade na carreira desportiva, baseando e
adaptando as teorias e metodologias de treino descritas na literatura. O seu
desempenho foi acompanhado por um Supervisor de Estágio/Co-orientador,
Mestre José Alexandre Silva, coordenador técnico e treinador principal da
equipa absoluta e por um Orientador, Professor Doutor João Paulo Vilas-Boas,
Professor Catedrático da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto e
Director do Curso de 2º Ciclo em Treino de Alto Rendimento.
O processo de treino foi edificado com base na literatura e na troca de
informação/conhecimento entre a estagiária, o Supervisor de Estágio e o
Orientador, sem no entanto, reproduzir modelos preexistentes, mas sim criando
um estilo pessoal de treino adaptado às condições existentes e às
características dos nadadores com quem trabalhámos, constituindo-se num
8
trabalho com base científica de carácter original.
Para auxiliar na preparação do desempenho da função de treinador principal
procurámos suporte teórico na literatura e encontrámos sugestões de alguns
autores (Hovde, 1999; Navarro, Oca, Castañón, 2003) acerca do que é ser
treinador de natação e o que é necessário fazer para se alcançar o sucesso
profissional. Neste contexto, Hovde (1999) sugere que para se ser um efectivo
treinador de natação, devemos conhecer as particularidades da modalidade,
das técnicas de nado, os princípios e métodos de treino, as regras e as
estratégias da competição e, quanto mais soubermos, melhores profissionais
podemos vir a ser. O treinador deve manter-se actualizado e preencher as
lacunas do seu conhecimento, através da leitura de livros, periódicos e vídeos
sobre a natação e, desde que bem analisado o conteúdo encontrado na
internet, esta pode ser também uma valiosa fonte de informação. Através da
investigação, o treinador experiente, bem como o inexperiente, podem
aprender mais, não só por haver uma abundância de dados disponíveis, mas
também pela natação se encontrar em constante evolução. Participar em
clinics, conversar com outros treinadores, partilhar ideias, discutir diferentes
abordagens, estilos e observar pode ajudar também a aprofundar o
conhecimento. Este autor afirma que a experiência do treinador como ex-
nadador pode ser positiva no estabelecimento da relação treinador-nadador,
facilitando o ensinamento das técnicas, bem como das sensações de cada fase
da braçada e das sensações ao longo do treino e competição, desde que não
se confine apenas em reproduzir o treino que realizou no passado. O treinador
deve ser uma pessoa de referência na vida do jovem nadador, deve manter
uma vida activa e saudável e uma correcta nutrição. Deve conquistar o
respeito, a admiração e a confiança do nadador, sendo profissional e coerente.
Quanto mais admiração, respeito e confiança os nadadores tiverem pelo
treinador, mais cooperativos serão. O treinador deve ser o derradeiro líder, o
perito, a figura central, o professor que ensina não só os seus nadadores, mas
também os pais e os dirigentes. Ser confiante, positivo, sentir-se estimulado,
ser competitivo, prestar atenção no processo de aprendizagem dos jovens
nadadores, saber que eles não são apenas nadadores e têm outras
9
actividades, estimular o esforço diário, dar atenção a todos de forma
individualizada, saber esperar o sucesso, são aspectos fundamentais para se
ser um bom treinador e para que os jovens nadadores queiram vir todos os
dias à piscina. Ainda segundo este autor, o treinador que faz cada nadador
sentir-se especial é especial. A linguagem corporal e expressão facial pode
ajudar na comunicação, o treinador deve ser sincero com os nadadores e
consigo próprio, ajudar a dar o próximo passo ainda que pequeno, acreditando
que todos têm um potencial para desenvolver. Por fim, o treinador deve
estimular cada nadador a comunicar abertamente com ele, partilhando
problemas e dificuldades para que possa encorajar os jovens a sentirem-se
confortáveis e confiantes no seu trabalho. Eles devem compreender que o
treinador está na piscina para ajudá-los, ensiná-los e que está empenhado nos
seus objectivos.
Navarro, Oca e Castañón (2003) consideram que o treinador que possui
adequadas qualidades humanas, tais como gostar de estar com jovens,
reconhecer uma pessoa em cada nadador, gostar de ajudar, dar confiança,
saber o que está a fazer e se expressar claramente, consegue obter melhores
resultados. Daqui retiramos dois aspectos que podem ser determinantes: a
personalidade e a capacidade de comunicação do treinador. Estes autores
referem a existência de três tipos de estilo de treinador: i) o treinador autoritário
(toma todas as decisões e controla todas as situações sem dar espaço a
iniciativas individuais); ii) o treinador manipulável (admite todas as sugestões, é
inseguro na tomada de decisão); iii) o treinador cooperante (partilha com os
nadadores algumas decisões e discute os objectivos). O treinador cooperante
pode favorecer a criação de um ambiente positivo que privilegia a
aprendizagem e a aquisição de confiança por partes dos nadadores. Foi neste
sentido que tentamos adoptar este estilo, mas por vezes recorremos ao estilo
de treinador autoritário devido à idades dos nossos nadadores, uma vez que
para criar um ambiente de igual modo positivo e disciplinado apercebemo-nos
de que os jovens precisam de se sentir controlados e com pouco espaço para
tomarem iniciativas. Tal como a personalidade do treinador é importante, o
modo como as actividades são apresentadas e a comunicação é estabelecida
10
é determinante para o sucesso da aprendizagem. Assim, a apresentação da
informação deve ser precisa, clara, ter qualidade e ser coadjuvada com um
modelo visual ou demonstração.
Vilas-Boas (1998) refere um conjunto de questões subjectivas que o treinador
se depara na concepção e planificação de uma época quando é a primeira vez
que trabalha com uma determinada equipa. Nós encontrámos algumas destas
dificuldades, mais propriamente no que concerne à necessidade imediata de
conquistar a confiança técnica dos nadadores (pois neste caso em particular a
estagiária do 2º Ciclo passou de treinadora adjunta para treinadora principal) e
criar hábitos de disciplina, concepção de treino e de organização colectiva
(fazer os juvenis se sentirem como um grupo de treino). A confiança técnica do
grupo de nadadores não se conquista de imediato (Vilas-Boas, 1998) e por
isso, foi necessário um momento chave, logo no primeiro macrociclo,
susceptível de favorecer a capacidade técnica de previsão de um momento de
forma. Para tal, seleccionamos uma competição com contexto a priori favorável
à realização de boas marcas e obtenções de pódio, o Torneio Regional de
Juvenis. Nesta prova, participaram os nossos 22 nadadores, com um total de
104 provas nadadas. Conseguimos 167 recordes pessoais e eficiência de
160,6%, fomos a equipa mais representativa do torneio, com o maior número
de nadadores, mais provas nadadas e com mais títulos regionais (5 individuais
e 5 estafetas). O medalheiro foi composto por 10 medalhas de ouro, 11 de
prata e 11 de bronze.
A nossa intervenção enquanto treinadores teve também em consideração a
importância de partilhar, num mesmo espaço, um ambiente de amizade e
descontracção com os momentos de trabalho, rigor e concentração.
2.6. A equipa juvenil
A equipa de juvenis foi composta por vinte e dois jovens nadadores federados,
sendo nove raparigas e catorze rapazes (quatro juvenis A e nove juvenis B).
Todas as raparigas e rapazes juvenis B estudantes do Ensino Básico, oitavo e
nono ano respectivamente, e os juvenis A alunos do décimo ano do Ensino
11
Secundário. Oriundos de famílias de classe média a alta, onde todos os
familiares providenciam o transporte para o treino, planeiam as actividades
diárias consoante o horário do treino, programam o fim-de-semana de acordo
com as provas e financiam a prática da modalidade, tal como os nadadores
ingleses do estudo de Dunman, Morris, Nevill e Peyrebrune (2006). A nível
desportivo, a média da pontuação da Federação Internacional de Natação
Amadora (FINA) nas cinco melhores provas de 2007/08 foi de 579 pontos nos
juvenis A, 494 pontos nos juvenis B e 530 pontos nas raparigas. Os nossos
juvenis A e raparigas apresentam uma média da pontuação FINA inferior aos
jovens nadadores de um estudo realizado por Rama, Santos, Gomes e Alves
(2006) que caracteriza os nadadores portugueses da mesma idade e nível
desportivo, onde apresenta 610 pontos nos juvenis A, 460 pontos nos juvenis B
e 595 pontos nas raparigas. Dezasseis dos nossos nadadores participaram nos
Campeonatos Nacionais das suas respectivas categorias na época anterior e
apenas quatro nadadoras obtiveram títulos nacionais colectivos nas estafetas.
Considerando a técnica de crol como uma técnica extremamente importante
para os nadadores jovens por ser a técnica que em treino conseguem nadar
mais metros e por ser aquela em que o treino de base é maioritariamente
desenvolvido, apresentamos na Figura 1 a especialidade de cada nadador para
além da técnica de crol (aqueles que só nadam esta técnica aparecem no
gráfico como especialistas de Livres). A maior parte dos nossos nadadores
apresenta a técnica de costas (31%) ou a técnica de bruços (27%) como
especialidade. É prioridade no nosso clube desenvolver as diferentes técnicas
de nado em jovens nadadores, e posteriormente em idades mais avançadas
treinarem e competirem maioritariamente nas suas especialidades, daí a menor
percentagem de nadadores que apresentam apenas a técnica de crol como
especialidade.
12
15%
31%
27%
12%
15%
M C B L E
Figura 1. Percentagem da técnica de especialidade dos nadadores (M – mariposa; C – Costas; B –
Bruços; L – Livres; E – Estilos).
As características antropométricas são estudadas num determinado desporto
devido à sua especificidade nos talentos desportivos e influência que têm sobre
o desempenho (Dunman, Morris, Nevill e Peyrebrune, 2006). Estas
características são factores que influenciam a prestação do nadador,
condicionando a sua capacidade propulsiva e a intensidade da força de arrasto
hidrodinâmico a que se sujeita numa determinada velocidade de nado
(Fernandes, Barbosa e Vilas-Boas, 2002). Num estudo com nadadores juvenis
de nível regional elevado, Fernandes (1999) verificou que os nadadores
mediam 171cm (±6.6) e pesavam 64.6kg (±8.07) e que as raparigas pesavam
49.6kg (±6.1) e mediam 158.2 (±4.6). Pires, Silva e Campaniço (2000)
encontraram valores de 171cm (±7.5) e 61.5kg (±7.6) nos rapazes e 157.8cm
(±9.2) e 48.3 (±7.3) nas raparigas da mesma idade e mesmo nível desportivo.
Rama, Santos, Gomes e Alves (2006) num estudo com juvenis de nível
nacional observaram valores de 172cm (±6.6) e 62.1kg (±7.7) nos rapazes e
161cm (±5.5) e 52.6kg (±6.1) nas raparigas. Os valores encontrados nos
nossos nadadores juvenis são semelhantes, sendo as raparigas mais altas
comparativamente aos estudos apresentados anteriormente. Apenas duas
raparigas no início da época não tinham tido a menarca. O Quadro 2 sumaria
as características antropométricas dos nossos nadadores.
13
Quadro 2. Idade, altura, peso e índice de massa corporal dos nadadores.
Rapazes Raparigas
Méd dp Méd dp
Idade (anos) 14 Juv B - 15 Juv A 13
Altura (cm) 172 ±6.2 163 ±4.9
Peso (kg) 62.0 ±7.061 52.84 ±7.029
IMC (kg/cm2) 20.89 ±2.047 19.99 ±2.241
No que se refere a caracterização fisiológica do nadador, um dos parâmetros
mais utilizados e usualmente estudados é o ácido láctico, como veremos no
capítulo da avaliação e controlo de treino. Mais especificamente, diversos
testes têm vindo a ser preconizados para avaliar o potencial rendimento
aeróbio do nadador. Destes, importa salientar aqueles que são mais
frequentemente utilizados em natação e que permitem determinar a velocidade
de nado de cada nadador correspondente ao limiar anaeróbio (LAN): teste de
duas velocidades, velocidade crítica, teste de 30 minutos, teste de 2000m
(Fernandes e Vilas-Boas, 2003). Por LAN entende-se a intensidade de
exercício a partir da qual os processos anaeróbios passam a participar
significativamente na produção energética do atleta, por outras palavras, traduz
o momento a partir do qual há um aumento súbito das concentrações de
lactato, conjugado com o aumento da intensidade de trabalho (Treffene et al.,
1980). Fernandes e Vilas-Boas (2003), num estudo com nadadores juvenis de
nível regional elevado, encontraram valores da velocidade de nado ao LAN no
teste de 30 minutos de 1.31m/s (±0.05) nos rapazes e 1.26m/s (±0.09) nas
raparigas. Rama, Santos, Gomes e Alves (2006) num estudo com juvenis de
nível nacional observaram valores da velocidade de nado ao LAN realizados
também com o T30 de 1.30m/s (±0.09) nos rapazes e 1.21m/s (±0.08) nas
raparigas. Os nossos nadadores na primeira realização do teste de 2000m
apresentaram valores inferiores quando comparados com os estudos
apresentados, rapazes 1.19m/s ±0.06 e raparigas 1.12m/s ±0.08. Veremos
mais adiante neste relatório que a velocidade de nado no T2000m de todos os
nadadores evoluiu notoriamente e explicaremos também o motivo pelo qual
não realizamos testes de lactatemia de forma regular.
14
2.6.1. Objectivos específicos para a equipa juvenil
Formação e resultados não devem ser separados desde que se destinem a ser
indicadores para o sucesso no futuro. Se o sucesso competitivo não acontecer,
então a formação pode não ter sido eficaz (Dragon, 2008).
Formular objectivos mais específicos enquanto treinadora principal para os
nossos juvenis não foi de todo uma tarefa fácil, pois ao mesmo tempo que
queríamos dar prioridade ao treino técnico e ao treino de base, queríamos
obter bons resultados e, ainda, preparar os nadadores para o futuro. Assim,
com base numa análise realizada aos nossos nadadores, aos seus
adversários, na época anterior e de acordo com o objectivo estabelecido pelo
coordenador técnico, propusemo-nos a:
i) preparar os nadadores física e psicologicamente para o treino e
competição;
ii) assegurar um desenvolvimento técnico equilibrado que favoreça a
eficiência de nado e adequada preparação e evolução dos
nadadores;
iii) conseguir vinte nadadores (cerca de 90%) com TAC’s nos
Campeonatos Nacionais de Piscina Longa em Março e Julho de
2009;
iv) conseguir a participação de dois nadadores nos Multinations Youth;
v) conseguir a participação de um nadador no Festival Olímpico da
Juventude Europeia (FOJE);
vi) conseguir um nadador com tempo mínimo para o Percurso de Alta
Competição.
Quando perguntámos aos nossos nadadores os seus objectivos individuais,
verificámos que muitos iam de encontro ao que estabelecemos como objectivo
da equipa, tais como melhorar a técnica (todos), estabelecer recordes pessoais
15
(todos), participar nos Campeonatos Nacionais (todos), vencer individualmente
ou em estafeta uma prova nos Campeonatos Nacionais (10 nadadores),
participar nos Multinations e FOJE (3 nadadores).
2.7. Sessões de treino, espaço e recursos materiais
De acordo com alguns autores (Navarro, Oca, Castañón, 2003; Sweetenham e
Atkinson, 2003), os jovens nadadores, dos 12 aos 18 anos aproximadamente,
devem treinar cerca de 48 semanas por ano, 800 a 900 horas de treino dentro
de água, o equivalente a 400/450 sessões de duas horas de treino dentro de
água e 44 a 52 km por semana.
Os nossos treinos dentro de água, também tiveram duração de duas horas, de
segunda a sexta-feira das 19h às 21h e aos sábados das 8h às 10h. A nossa
época desportiva estendeu-se a 44 semanas, 528 horas de treino dentro de
água, o equivalente a 264 sessões de duas horas de treino dentro de água e
um volume médio de 28km por semana, onde procuramos realizar um treino de
carácter qualitativo. Ao longo da época foram introduzidas sessões de treinos
matinais das 6h30 às 7h45, variando de uma a duas sessões semanais, de
acordo com o período de treino, como veremos no próximo capítulo.
Estes treinos e as provas de natação podem ser realizados em piscina de 25m
e 50m, podendo ser observada a diferença na performance dos nadadores nas
piscinas de 25m e 50m. A piscina curta é considerada significativamente mais
rápida devido a realização de um maior número de viragens para uma mesma
distância de nado em piscina longa. As viragens oferecem aos nadadores
algumas vantagens, como o aumento da velocidade após o contacto com a
parede, uma diminuição da distância real de nado, um período relativo de
inactividade que ocorre durante os exercícios moderados, a diminuição da
concentração de lactato no sangue e no músculo e uma menor frequência
cardíaca durante intensidades sub-máximas (Keskinen, Keskinen e Mero,
1996, 2007). Apesar de termos conhecimento sobre os benefícios do treino
realizado em piscina curta, não nos foi possível, por questões de natureza
organizacional, realizar sessões regulares em piscina de 25m. O treino em
16
piscina de 50m nestas idades pode reflectir numa menor eficácia e eficiência
nas viragens, mas em contrapartida oferece aos jovens nadadores um maior
contacto com a piscina longa, possibilitando uma maior familiarização com as
dimensões da piscina que competiram nas provas principais durante esta
época e irão competir ao longo da sua carreira desportiva.
Podemos considerar que tivemos bons recursos para os treinos dentro de
água, desde a piscina ao material individual. Os treinos foram realizados em
quatro pistas de 50m na Piscina Municipal de Campanhã, média de seis
nadadores por pista. Um pequeno problema que encontramos nesta piscina
prendeu-se essencialmente com o facto dos blocos de partida estarem
desfasados dos blocos utilizados actualmente nas competições. Estes blocos
não têm local de agarre para as mãos e não apresentam inclinação,
dificultando a execução do salto e, consequentemente a entrada na água,
podendo aumentar o tempo de voo e o tempo de permanência no bloco. O
clube forneceu a cada nadador o seu material individual de treino, que consistiu
num par de palas de tamanho médio para os rapazes e pequeno para as
raparigas, um pullboy, uma placa tamanho grande, um par de barbatanas, um
cinto de suporte para copos (juvenis A dois copos, juvenis B e Fem um copo) e
uma banda elástica.
Antes do treino de água, foram efectuadas sessões de treino em seco das 18h
às 19h. O treino de força foi realizado duas vezes por semana (às terças e
quintas-feiras) na sala de musculação da secção, composta por treze máquinas
(bicípites, supino, leg press, peitoral, deltóide posterior, extensores dos MI,
flexores dos MI, preensão dorsal vertical, preensão vertical do ombro, preensão
dorsal horizontal, pull over, adutores, abdutores), algumas delas já antigas,
com cargas e dimensões não muito ajustadas aos nadadores. O treino em seco
de condição física geral foi desenvolvido três vezes por semana (às segundas,
quartas e sextas-feiras) no cais da piscina, onde utilizámos barreiras de
iniciação, bolas de fitness, bolas medicinais (2 e 3kg), colchões, cordas,
elásticos, flexibar e pesos livres para os MI.
O treino em seco foi realizado, tal como sugerem alguns autores (Sweetenham
e Atkinson, 2003; Salo e Riewald, 2008), com o objectivo de proporcionar a
17
activação geral dos nadadores previamente às sessões de treino, mas também
para desenvolver a força, a resistência e a potência musculares (dependendo
do período de treino) e a flexibilidade ao longo de toda a época. Em nenhuma
circunstância o treino em seco foi efectuado com o objectivo de substituir o
treino dentro de água, mas sim de forma a complementar este trabalho.
19
3. Planeamento da actividade – revisão da literatura
Inicialmente, ao analisarmos as componentes do treino, verificámos que estas
são inseparáveis. Sem se compreender como se interligam num só todo, não
conseguiríamos compreender a essência do processo de treino desportivo,
nem dominar os métodos da sua construção e do seu planeamento. Matvéiev
(1991) afirma que a integralidade do processo de treino é assegurada com
base numa estrutura bem definida que se apresenta como uma ordem
relativamente invariável de unificação das suas componentes (partes, aspectos
e ligações), a sua regular correlação mútua e a sua coerência geral. Sugere
que para se concretizar o treino, a sua estrutura deve caracterizar-se: i) por
uma ordem racional de interacção do conteúdo do treino do atleta, tais como as
componentes de preparação física geral e específicas, o treino das zonas
bioenergéticas e das capacidades técnicas, etc.; ii) pelas relações entre os
parâmetros das cargas do treino, características quantitativas do volume e da
intensidade do treino, bem como as cargas de treino e as cargas competitivas;
iii) pela sequência definida dos vários elos do processo de treino (as sessões e
suas partes, as fases, os períodos e ciclos do treino), que são os seus
sucessivos estádios e exprimem modificações regulares no tempo.
Ainda uma forma actual (mas talvez menos capaz de resolver os problemas
contemporâneos do treino desportivo de atletas de elite como veremos adiante)
de entendermos os princípios de estruturação do treino relaciona-se com o
reconhecimento de três níveis de estrutura (Matvéiev, 1991; Bompa, 1984,
1999):
i) o nível da microestrutura: a estrutura dos ciclos curtos do treino –
microciclos, que reúnem uma série completa de unidades de treino;
ii) o nível da mesoestrutura: a estrutura dos ciclos médios do treino –
mesociclos, que englobam uma série relativamente completa de
microciclos;
iii) o nível da macroestrutura: a estrutura dos grandes ciclos de treino –
macrociclos, que reúnem um conjunto completo de mesociclos.
A periodização em bloco foi criada em alternativa à periodização tradicional e
20
reflecte a experiência bem sucedida de alguns treinadores proeminentes e os
resultados de vários estudos realizados em atletas de alto nível. No entanto, a
forma tradicional de estruturação do treino continua a ser apropriada para
atletas de baixo/médio nível e atletas em formação, o que já não parece
acontecer com atletas de alto nível (Issurin, 2008). A ideia geral subjacente à
abordagem alternativa, segundo este autor, é a utilização sequenciada dos
mesociclos-blocos especializados, onde as sessões de treino são altamente
concentradas e a formação incide sobre um número mínimo de habilidades
técnicas e motoras. Ao contrário da teoria tradicional de periodização que
recorre ao desenvolvimento simultâneo de várias habilidades em sucessivos
mesociclos. A sequência lógica destes blocos é baseada em efeitos residuais
do treino, ou seja, na manutenção das adaptações causadas pelo processo de
treino que se conservam por um determinado tempo. Estes resíduos do treino
são especialmente importantes quando os atletas melhoram as suas
habilidades consecutivamente, não simultaneamente, como no modelo
tradicional. Tal como referimos anteriormente, o autor assinala que a
abordagem tradicional tem benefícios visíveis para a preparação de atletas de
baixo e médio nível. A complexa administração de cargas dirigidas a muitas
habilidades promove a elaboração de um treino mais diversificado, atractivo e
dinâmico, sendo que a melhoria do atleta de baixo/médio nível não requer
esforço excessivamente específico no treino, pois proporciona uma
estimulação suficiente. A situação oposta é típica para atletas de alto nível que
precisam de exercícios altamente específicos, a fim de fazer progressos.
O planeamento do processo de treino em modalidades individuais, fechadas e
cíclicas, tais como a natação, é unanimemente reconhecido como sendo
essencial para o caminho correcto e harmonioso do desenvolvimento das
capacidades dos nadadores (Vilas-Boas, 1998; Navarro e Rivas, 2001;
Sweetenham e Atkinson, 2003; Camiña, Cancela e Pariente, 2008). Planificar
uma época de natação requer a divisão do treino em partes mais pequenas,
unidades manejáveis que destaquem o desenvolvimento de certas
características diversificadas e específicas. O planeamento deve ter como foco
a produção de adaptações sistemáticas que levem os nadadores a alcançar o
21
ponto máximo do seu rendimento nas competições mais importantes (Camiña,
Cancela e Pariente, 2008).
Tendo em conta que o calendário é um dos factores mais influentes no
planeamento (Costil, Maglischo e Richardson 1992; Camiña, Cancela e
Pariente, 2008), os períodos são geralmente divididos em grandes ciclos de
formação - os macrociclos que são elaborados de acordo com as competições
mais importantes. Segundo Villas-Boas (1998), o macrociclo é a unidade
estrutural e funcional do processo de formação, que corresponde a um ciclo
completo de construção, consolidação e implementação da forma desportiva. É
considerado um elemento indispensável para uma correcta concepção do
treino e avaliação da sua respectiva eficácia, devendo assegurar a plena
manifestação das capacidades dos atletas e capacitá-los para obterem os
melhores resultados nas competições mais importantes. Do mesmo modo que
o macrociclo deve conduzir o nadador para atingir o estado de forma
desportiva, deve garantir igualmente o seu desenvolvimento geral sem
prejudicar a sua saúde, criando as bases para o atleta continuar a melhorar o
seu desempenho nos macrociclos e épocas seguintes (Navarro e Rivas, 2001).
Uma vez que a evolução do nadador não é totalmente previsível, o macrociclo
está sujeito a ajustes e modificações ao longo da época desportiva, de acordo
com as avaliações em situação de treino e competição (Olbrecht, 2000). Tal
como devemos ter em mente o calendário desportivo para a elaboração dos
macrociclos numa época desportiva, do mesmo modo devemos ter em
consideração os factores determinantes do rendimento desportivo, bem como
as suas perspectivas de evolução (Figueiredo, Arturo e Fernandes, 2008).
Segundo Fernandes e Vilas Boas (2003), no caso da natação, os factores que
influenciam directamente o rendimento são os factores bioenergéticos,
juntamente com os factores biomecânicos e os factores psicológicos e ainda,
os factores genéticos e contextuais. Adicionalmente, é perceptível que todos os
parâmetros que influenciam o rendimento têm uma forte influência mútua, o
que implica que qualquer alteração num determinado parâmetro pode envolver
imediata (ou quase) alteração em todos os outros.
Um aspecto fundamental a considerar na execução das tarefas inerentes ao
22
planeamento é a quantificação de carga do treino. Após a definição dos
objectivos, o passo seguinte no desenvolvimento de um plano irá determinar a
qualidade e quantidade de carga necessária para produzir o efeito desejado. A
carga de treino pode ser manipulada através dos seus componentes (Raposo,
2002; Mujika et al., 1995):
i) volume - reflecte a quantidade total de carga realizada num período,
sessão de treino ou tarefa, pode ser expresso como distância
percorrida, tempo de esforço ou o número de repetições;
ii) intensidade – refere-se qualidade da carga de treino, num período,
sessão de treino ou tarefa, determinada através do volume e do
intervalo, podendo expressar-se através de parâmetros funcionais e
fisiológicos, tais como a velocidade de execução, a frequência
cardíaca, o consumo de oxigénio, o lactato ou a percepção da fadiga;
iii) densidade - traduz a frequência com que um atleta está exposto a
um estímulo por unidade de tempo, estabelece a relação temporal
entre carga e recuperação;
iv) complexidade - refere-se à sofisticação de um exercício utilizado no
treino, podendo desempenhar um papel importante na determinação
da intensidade.
Deste modo, o estímulo do treino, capaz de produzir resposta adaptativa nos
atletas em desportos de competição, é usualmente descrito segundo a
combinação das componentes do treino. Mujika et al. (1995), referem que a
melhoria do desempenho ao longo da época está significativamente
correlacionado com a intensidade do treino, sendo este o factor chave do
planeamento. Enquanto durante anos a fio os efeitos do treino eram
maioritariamente relacionados com volume do treino, actualmente, estão a ser
desenvolvidos esforços para verificar os efeitos da intensidade do treino sobre
o desempenho do nadador (Vilas-Boas, 1989; Mujika et al., 1995; Mujika,
2009).
Neste contexto, partimos para a concepção e estruturação do nosso
planeamento, dividindo-o em três macrociclos como veremos a seguir, de
forma mais detalhada.
23
3.1. A periodização
No desporto em geral e na natação em particular, tal como vimos, o
planeamento e a periodização são considerados como tarefas essenciais do
treinador. Assim, de forma a optimizar o processo de treino, tendo por base o
plano de carreira (PC), que acompanha o nadador desde a sua iniciação até ao
desempenho desportivo de topo, o treinador subdivide o plano anual em
diferentes ciclos de carga desportiva (Fernandes et al., 2004).
De forma a estabelecer esta articulação técnica do treino entre os diferentes
escalões etários, o nosso coordenador técnico elaborou um PC do nadador do
FCP que apresentamos na Figura 2.
Figura 2. Plano de Carreira – Futebol Clube do Porto Natação.
Este documento apresenta todos os fundamentos básicos metodológicos
inerentes ao planeamento, a carga máxima de treino para cada escalão e os
24
objectivos de treino, constituindo-se num importante guião para a intervenção
dos treinadores das diferentes categorias, afastando as possibilidades da
especialização precoce, indicando os estímulos adequados para cada etapa
(Vilas-Boas, 1998). Quando comparamos o nosso PC e o apresentado por
Vilas-Boas (1998) para o mesmo clube, verificamos uma semelhança quanto
as principais características do PC que influenciam o planeamento dos grandes
ciclos de treino, que passam pela tradição do clube, número de
competições/ano, número de unidades de treino(UT)/microciclo, km/UT,
km/microciclo, km/ano, zonas de treino prioritárias, número de sessões do
treino de força, objectivos do treino de força, número de sessões de
flexibilidade.
Olbrecht (2000) sugere que a preparação contínua a longo prazo do jovem
nadador para o treino intenso e volumoso no futuro passa por quatro fases: i)
iniciação e aquisição do padrão das técnicas de nado, dos 6 aos 8 anos de
idade; ii) treino de base, dos 9 aos 12 anos; iii) estruturação do treino, dos 13
aos 16 ano; iv) treino de alto nível, dos 17 anos em diante. A fase três, que
engloba a idade dos nossos nadadores, é caracterizada por um aumento do
treino específico e do tempo de treino dentro de água, sem no entanto descurar
o treino de base geral. Esta fase é a altura indicada para se introduzir novos
tipos de treino específico. Devido às características do treino de jovens destas
idades e de acordo com o que sugerem alguns autores (Matvéiev, 1991; Vilas-
Boas, 1998; Olbrecht, 2000; Maglischo, 2003; Navarro, Castañón e Oca, 2003;
Dragon, 2008), na nossa periodização demos prioridade a formação de base,
através do treino da capacidade aeróbia, força máxima e resistência de força,
da agilidade, do ritmo e da coordenação motora. No que concerne ao treino
específico, preconizámos o treino técnico, a potência aeróbia, a potência
láctica, a velocidade, apelando à qualidade do que se treina, sem no entanto,
recorrer a um volume excessivo de treino. A capacidade aeróbia é importante
para o fornecimento de energia e, consequentemente, para o desempenho
competitivo em provas onde a distância é superior a 50m. Por outro lado, é do
mesmo modo decisiva, pois promove uma maior treinabilidade e mais rápida
recuperação. Assim, com uma boa preparação aeróbia, o nadador recupera
25
mais rápido do treino, é capaz de trabalhar durante mais tempo e mais
intensamente ao longo das unidades de treino semanais, sem sintomas de
fadiga acentuada. Uma boa aptidão aeróbia fornece também ao nadador a
capacidade de recuperar mais rapidamente entre as provas que estão em
estreita sucessão no programa de uma competição (Olbrecht, 2000).
Uma vez que o nosso trabalho foi desenvolvido com nadadores juvenis em
formação, recorremos ao modelo tradicional de periodização do treino, apesar
de naturalmente estar contextualizada com as múltiplas concepções e soluções
mais actuais. Esta foi realizada com base na definição dos objectivos, em
conformidade com o plano de carreira, com o calendário da época, tendo em
conta os factores que influenciam o rendimento do nadador, os efeitos
residuais dos treinos e de acordo com o que pensámos ser necessário
desenvolver nos nossos nadadores. Importa salientar que, por si só, estes
factores são incapazes de explicar o principal fundamento da nossa
periodização, que recai, tal como sugere Matvéiev (1991), sobre a forma
desportiva e a grande dificuldade da sua conservação. Deste modo,
procurando obter o estado de forma desportiva em condições bem definidas
em cada grande ciclo de treino.
Assim, de uma forma detalhada, tivemos igualmente em consideração os
aspectos mais específicos da construção dos macrociclos da época em
questão, bem como aspectos de uma concepção geral do treino adoptada pela
equipa técnica. Primeiramente, identificámos as principais provas do calendário
nacional: i) Torneio Regional de Juvenis - Dezembro de 2008 -; ii)
Campeonatos Nacionais de Juvenis de Inverno - Março de 2009 -; iii)
Multinations Youth - Abril de 2009 -; iv) Campeonatos Nacionais de Juvenis e
Absolutos de Verão e v) Festival Olímpico da Juventude Europeia - Julho de
2009 - (cf. Figura 3). A partir desta análise, optámos por repartir a época
desportiva em três macrociclos, recorrendo ao modelo de periodização tripla,
de forma a preparar os nadadores, num primeiro momento, para o Torneio
Regional de Juvenis e, de seguida, preferencialmente, para os dois
Campeonatos Nacionais. Dividimos os macrociclos em: i) período preparatório
geral; ii) período preparatório específico; iii) período competitivo/taper; iv)
26
período de transição (Matvéiev, 1991), respectivos mesociclos e microciclos.
De seguida, tivemos em conta a interacção entre as diferentes componentes da
carga do treino, a incidência/importância das diferentes zonas bioenergéticas
do treino condicional, subdivididas em capacidade aeróbia (1, 2 e 3), potência
aeróbia, tolerância láctica, potência láctica e velocidade, de acordo com Vilas
Boas (1998; 1999), Obrecht (2000) e Peyrebrune (2005). Por fim, delineámos o
treino técnico, o treino em seco e o controlo e avaliação do treino.
CALENDÁRIO DE PROVAS ÉPOCA 2008/09JUVENIS
S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2 0 2 1 22 23 24 25 26 2 7 2 8 29 30
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 2 5 2 6 27 28 29 30 31
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 2 2 2 3 24 25 26 27 28 2 9 3 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2 0 2 1 22 23 24 25 26 2 7 2 8 29 30 31
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 2 4 2 5 26 27 28 29 30 3 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 2 1 2 2 23 24 25 26 27 2 8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 2 1 2 2 23 24 25 26 27 2 8 2 9 30 31
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 2 5 2 6 27 28 29 30
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 2 3 2 4 25 26 27 28 29 3 0 3 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2 0 2 1 22 23 24 25 26 2 7 2 8 29 30
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 2 5 2 6 27 28 29 30 31
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 2 2 2 3 24 25 26 27 28 2 9 3 0
M eet ing Pó voa
ABRIL
JANEIRO
Nadador Completo
Juvenis (P Ferreira)
AGOSTO
Camp. Reg Absolutos (Juv/Abs) Famalicão
JULHO
JUNHO 2 7º M eet Int .
Port o
Open Po rt . / C amp . N ac. Juv / A bs - PL
Lo ulé
SETEMBRO
OUTUBRO Preparação Juvenis (FAFE)
T. Regional Juvenis
(Vila M eâ)
NOVEMBRO
MAIO
DEZEMBRO
MARÇO
FEVEREIRO
M U LT IN A TION S
M eet ing C o imbra
F OJE Tamp ere- F inlând ia
FOJE
Campeonatos Regionais Juvenis.
PC (Braga)
C amp. N acio nais Juv.-
PL ( Pó voa)
Festival dos 200 (Recarei)
Nada. Especialista
Juv/Abs (Vila M eã)
Figura 3. Calendário de provas da época 2008/2009 - Juvenis.
3.1.1. Macrociclo I
No Macrociclo I (cf. Figura 4), propusemo-nos a preparar os nadadores para
atingirem o primeiro estado de forma no Torneio Regional de Juvenis. Ao
mesmo tempo, consideramos este macrociclo (MC) como uma importante fase
de formação e de melhoria dos pré-requisitos físicos e técnicos, constituindo-se
27
como os alicerces de toda a época desportiva. Por outras palavras, queríamos
assegurar o aumento do nível geral das aptidões físicas, técnicas, psíquicas e
fisiológicas, reconhecendo que o nível dos resultados obtidos ao longo da
época estaria essencialmente dependente da qualidade da base adquirida
neste ciclo essencial. No MC I os períodos preparatório geral, específico,
competitivo/taper e de transição corresponderam aos quatro primeiros
mesociclos, compostos por cinco, quatro, dois e um microciclo,
respectivamente. Optámos por uma preparação geral maior (cinco microciclos)
em relação a preparação específica (quatro microciclos), típica dos primeiros
MC de uma época desportiva em nadadores destas idade. Partimos, no
período de preparação geral, naturalmente, do trabalho com cargas mais
gerais, para menos gerais e no período preparatório específico com cargas
menos específicas para cargas mais específicas até o período
competitivo/taper. Como demos início ao processo de treino com volumes e
intensidades das cargas relativamente baixas, optámos por um aumento
contínuo destas componentes até ao oitavo microciclo, momento a partir do
qual baixámos o volume e aumentámos a intensidade, de forma a preparar o
pico de forma. Neste MC de formação de base, demos prioridade apenas ao
treino das zonas bioenergéticas da capacidade aeróbia (Ae1 - ligeira, Ae2 –
média (LAN) e Ae3 - intensa) e velocidade, distribuídas tal como se pode
observar na Figura 4. Pretendíamos desenvolver o limiar anaeróbio e a
velocidade dos nadadores ao longo de cinco microciclos e, posteriormente,
durante três microciclos procurámos aperfeiçoar o ritmo de prova de 800L e
1500L, provas que determinámos como as principais no Torneio Regional de
Juvenis, sem no entanto, descurar o treino da velocidade. Por fim, no último
microciclo, preconizámos um período de recuperação completa, de superação
de eventuais saturações psicológicas e físicas, onde incidimos sobre o treino
da capacidade aeróbia 1 de baixo volume e preparação física geral, dando
alguma autonomia aos nadadores (nadar distâncias longas no estilo à escolha).
28
Figura 4. Macrociclo I.
Muitos autores (Olbrecht, 2000; Navarro, Castañón e Oca, 2003; Camiña,
Cancela e Pariente, 2008) afirmam que o melhor momento para se desenvolver
a capacidade aeróbia coincide com os grupos de idade dos 13 a 14 e 16 a 17
anos. Como resultado do treino aeróbio, os jovens experimentam uma menor
frequência cardíaca em repouso e em exercício de baixa intensidade. Para
além disso, melhoram a capacidade das fibras musculares para extraírem o
oxigénio e utilizá-lo para produção de energia. Estas melhorias ocorrem devido
ao aumento do número e da dimensão das mitocôndrias, onde o jovem
treinado passa a recorrer mais aos lípidos para a contracção muscular,
29
retardando a fadiga que advém do consumo do glicogénio (Navarro, Castañón
e Oca, 2003).
Apesar da natação ser vista como um desporto de resistência e, o nosso
calendário nacional privilegiar provas mais longas nas idades jovens, a
velocidade não deixa de ser fundamental no treino do nadador de competição.
A importância da velocidade depende da técnica de nado, da distância de
prova, estando estritamente ligada à coordenação técnica e à natureza do
esforço em termos de intensidade e duração. Como o objectivo da natação é
minimizar o tempo ou maximizar a velocidade de nado em qualquer distância,
ou a diminuição do tempo de realização das saídas e das viagens, as melhores
performances são influenciadas pela velocidade. Mesmo em provas mais
longas, a velocidade é importante, especialmente nas mudanças de ritmo e no
final da prova (Navarro, Castañón e Oca, 2003). O treino da velocidade, que
também preconizámos neste MC, incorpora o tempo de reacção, o tempo de
execução de um movimento (por ex. saída, viragem) e a velocidade de nado
(frequência da braçada e pernada). O treino destas componentes melhoram
continuamente desde os 5 aos 17 anos, mas apresentam a sua maior
treinabilidade a partir dos 17-18 anos de idade (Bompa, 1995). A experiência
ensinou a Olbrecht (2000) e ao nosso Supervisor de Estágio, que o treino da
capacidade aeróbia pode muito facilmente ser combinado com o treino da
velocidade e com o treino da força, que tem como foco principal a melhoria da
força máxima. Os possíveis efeitos negativos desta interacção são minimizados
através do grande potencial do treino da velocidade em manter uma elevada
frequência gestual e velocidade de nado no sprint.
O treino técnico foi realizado ao longo de todo o MC, uma vez que
reconhecemos a sua grande importância para a performance do nadador.
Olbrecht (2000) e Navarro, Castañón e Oca (2003), referem que para alcançar
o objectivo de percorrer uma distância de prova no menor tempo possível o
nadador deve desenvolver uma técnica correcta, onde menor será o seu
arrasto e maior a eficiência das forças aplicadas por ele. No primeiro
mesociclo, demos prioridade ao treino das técnicas alternadas nos microciclos
1, 3 e 5 e ao treino das técnicas simultâneas nos microciclos 2 e 4. Este treino
30
técnico foi realizado de forma sistemática, perseguindo os objectivos desta
primeira fase, na qual o nadador deveria desenvolver uma correcta posição do
corpo na água, uma imagem mental correcta do movimento, eliminar tensões
excessivas, melhorar a coordenação dos apoios e corrigir os erros em
condições facilitadoras. O treino técnico das partidas e viragens teve início no
quinto microciclo e o treino técnico da especialidade de cada nadador iniciou-se
no primeiro microciclo do período preparatório específico, ambos se
prolongaram até ao último microciclo do período competitivo/taper. A grande
incidência do treino técnico de partidas e viragens deveu-se ao facto das
primeiras provas da época serem realizadas em piscina de 25m e neste treino
pretendíamos também aperfeiçoar o “quinto nado” (nado subaquático), corrigir
os erros em situações facilitadoras e, posteriormente, em situações complexas,
aproximando-se da velocidade e das condições da prova. O treino técnico da
especialidade teve como objectivo inicial corrigir os erros em situações difíceis,
aperfeiçoar os processos de contracção e relaxamento muscular, a fluidez da
técnica e, posteriormente, a sua adaptação à distância de prova do nadador,
assimilando aspectos rítmicos e processos perceptivos.
Introduzimos o treino da força (duas sessões semanais) para todos os juvenis
no terceiro microciclo, com o objectivo de, num primeiro momento (quatro
microciclos), melhorar a capacidade dos músculos de elevarem cargas
máximas através da hipertrofia muscular e adaptação do sistema
neuromuscular ao treino. Num segundo momento (três microciclos),
desenvolvemos a potência de força nos juvenis A, de forma a melhorar a
capacidade dos músculos produzirem força em alta velocidade, através do
aumento da velocidade de activação do sistema nervoso central e da
velocidade de contracção e o treino da resistência muscular foi realizado nas
raparigas juvenis e rapazes juvenis B, de forma a proporcionar a melhoria da
capacidade dos músculos em sustentar níveis elevados de força durante um
período de tempo prolongado. Na adolescência, a partir dos 13-14 anos nas
raparigas e nos rapazes, verificam-se condições morfofuncionais favoráveis
para o desenvolvimento da força máxima, bem como para o desenvolvimento
da resistência de força, que se inicia a partir dos 11-12 anos. Em contrapartida,
31
os jovens encontram-se mais aptos para o desenvolvimento da potência de
força entre os 15-16 anos (Navarro, Castañón e Oca, 2003), motivo pelo qual
decidimos pela divisão do treino da potência de força para nadadores juvenis A
e resistência de força para nadadores juvenis B. Neste macrociclo, o treino da
força máxima teve duração de quatro semanas e o treino da potência de força
para os nadadores juvenis A e resistência de força para as raparigas juvenis e
rapazes juvenis B teve a duração de três. No período de transição realizámos
novamente a avaliação da força máxima, tal como observamos na Figura 4.
O treino da flexibilidade foi incluído nas sessões de treino de condição física,
sendo realizado em três sessões semanais alternado com o treino da força.
Considerámos este treino importante, pois para além de poder contribuir para a
melhoria da eficiência técnica do nadador, melhorar a postura dentro e fora de
água e contribuir para o relaxamento muscular, o desenvolvimento da
flexibilidade pode também evitar lesões (Salo e Riewald, 2008). Entre os 13-15
anos os músculos e tendões não se alongam tão rapidamente como o
crescimento dos ossos, daí a importância dos estiramentos de forma a evitar
posturas incorrectas e lesões. Nestas idades a treinabilidade da flexibilidade é
elevada e os exercícios realizados devem ser de natureza dinâmica (lentos e
controlados), bem como de natureza estática (passivos e activos) (Navarro,
Castañón e Oca, 2003).
As avaliações do índice de massa corporal (IMC = peso/altura2) foram
realizadas no primeiro microciclo de cada mesociclo. O LAN foi inicialmente
avaliado após quatro semanas de treino e reavaliado novamente passado
quatro semanas. Considerámos que este período seria o tempo mínimo
necessário de treino do LAN para podermos verificar alterações fisiológicas que
fossem traduzidas através da velocidade de nado dos nadadores, dado que
Olbrecht (2000) refere que o treino do LAN deve ser realizado pelo menos
durante oito semanas para se obter os efeitos desejados.
O início do macrociclo de arranque desta época desportiva foi caracterizado
por um aumento do volume de treino semana a semana até atingir o volume
máximo de 40000m no oitavo microciclo. Posteriormente, baixámos o volume e
aumentámos a intensidade, à medida que nos aproximámos da competição
32
mais importante e, a partir do microciclo dez, iniciámos as duas semanas de
taper. Para nadadores jovens, a duração máxima recomendada para o taper é
de duas semanas, salvo raras excepções (Colwin, 2002; Sweetenham e
Atkinson, 2003). Durante estas semanas planeámos o treino a fim de
aperfeiçoar, melhorar e encontrar o equilíbrio das componentes do pico de
forma, com o objectivo, como sugerem Johns et al., (1992) e Olbrecht (2000),
de manter a proficiência técnica, conservar o nadador em forma, activo e
enérgico, até o momento da competição principal. Diversos estudos têm
mostrado que a redução do volume de treino e o aumento da intensidade
durante o período competitivo/taper resulta numa melhoria do desempenho
(Johns et al., 1992; Mujika et al., 1995; Olbrecht, 2000, Mujika, 2009).
3.1.2. Macrociclo II
O Macrociclo II (cf. Figura 5) foi composto por 18 semanas, as quais
corresponderam aos microciclos 13 ao 30, inclusive. Por contemplar os
Campeonatos Nacionais de Juvenis e os Multinations Youth, provas para que
nos propusemos a preparar os nadadores para o segundo pico de forma e
atingir grande parte dos nossos objectivos da época, este MC teve
forçosamente que ser, numa lógica de progressão, mais específico quando
comparado com o primeiro. Desta forma, foi dividido em quatro períodos:
preparatório geral II (cinco semanas), preparatório específico II (seis semanas),
competitivo/taper II (três semanas) e transição II/re-taper (quatro semanas).
Cada período correspondeu a um mesociclo, excepto o preparatório específico
II que constituiu-se com dois mesociclos: o mesociclo 6 de introdução ao treino
da potência aeróbia e o mesociclo 7 de introdução ao treino de potência láctica
e ritmo de prova, cada um com três microciclos. Note-se que para tornar o MC
II mais específico optámos por um período preparatório específico com mais
microciclos que o preparatório geral e por introduzir zonas de treino mais
próximas das cargas de competição. O período preparatório geral II teve como
objectivo restabelecer a base condicional adquirida no MC I através do treino
do LAN, da velocidade, da força máxima e do treino técnico das quatro
33
técnicas. Neste período realizámos duas semanas de aumento do volume e
intensidade, duas semanas de redução do volume e intensidade (devido a
presença de dois feriados nacionais - Natal e Ano Novo - os quais
condicionaram a interrupção dos treinos nestes dias) e uma semana de
aumento do volume e intensidade, preparando os nadadores para o período
seguinte. O período preparatório específico II, no seu todo, teve como objectivo
criar a base dos requisitos específicos das provas em natação. Para tal, foi
dividido em dois mesociclos com objectivos distintos. No mesociclo 6, optámos
pela introdução e desenvolvimento da potência aeróbia e manutenção do treino
da capacidade aeróbia 2 e velocidade, conjuntamente com o treino técnico da
especialidade, partidas e viragens e com a introdução do treino de potência de
força para as raparigas juvenis e rapazes juvenis A e resistência de força para
os juvenis B. O volume e a intensidade de treino foram crescentes nos três
microciclos deste mesociclo e, de seguida, diminuímos o volume e
aumentámos a intensidade no primeiro microciclo do mesociclo 7, devido à
participação no Meeting Internacional da Póvoa de Varzim, uma competição
importante para avaliação dos nadadores juvenis para constituição da selecção
nacional dos Multinations. No microciclo seguinte aumentamos novamente o
volume e a intensidade e, por fim, no último microciclo do mesociclo 7
baixámos o volume devido aos Campeonatos Regionais e mantivemos a
intensidade. Para os nadadores sem tempo de acesso aos Campeonatos
Nacionais (TAC’s), reduzimos mais o volume do treino neste microciclo, de
forma a proporcionar uma recuperação para que nadassem abaixo dos seus
recordes pessoais. Neste mesociclo, introduzimos o trabalho da potência
láctica e do ritmo de prova, mantendo o trabalho técnico e da força, reduzindo o
trabalho da velocidade. No período competitivo/taper II optámos pela
diminuição do volume e aumento da intensidade do treino, visando o ritmo de
prova, a potência láctica e a velocidade. Interrompemos o treino da força nas
máquinas e introduzimos o treino do nado simulado na swimbench de acordo
com o ritmo de prova dos nadadores. Neste período visámos a preparação
para a competição em busca da melhoria do rendimento. Inicialmente,
planeamos apenas uma semana para o período de transição II, mas após ter
34
saído a convocatória de duas nadadoras para o Multinations Youth, no Chipre,
tivemos que alterar o planeamento e acrescentar mais três semanas de re-
taper para prepará-las para esta importante competição internacional. Estas
semanas incidiram sobre o treino da potência aeróbia e velocidade, swimbench
e treino técnico da especialidade, viragens e partidas com um aumento
progressivo da intensidade até à competição. A última semana do período de
transição II caracterizou-se como meio de recuperação activa deste macrociclo
e preparação para o macrociclo seguinte.
FUTEBOL CLUBE DO PORTO - NATAÇÃOPERIODIZAÇÃO - Juvenis
25000 25000 7000 10000 31400 36500 40000 40000 30000 43000 25500 36500 30000 10000 17000 36500 11200 19200
5000 5000 3500 5000 5233 5214 5000 5000 5000 5375 5100 5214 4286 2500 4250 5214 2240 3840vol. (Km) int . (%)
45 10040 9035 7530 6025 4520 3015 15
águaseco
AE1AE2AE3 Rit. Rit. Rit. Rit. Rit. Rit.PATL Rit. EspPLV
MCBL
ESPP/V
FMPFRF
5
1730Mar-5Abr
29
Multin.
5
SWB
43
Filmagens
26
44
Nac.Juv
131-7 Mar21-27 Dez
Fest. 200
PREPARATÓRIO ESPECÍFICO II
6
2
08-15 Mar
P. COMPET./TAPER II
1516-21 Mar
14
27
28-03 Jan
PREPARATÓRIO GERAL II
15-22 Fev9-14 Fev
7
5
825
75
129
IMC
82
2 7
20 21 22 23
M. Póvoa
6 8
7 8
C.Reg.Juv
1-8 Fev10 113 4 5 6
mesociclo
período
semanas 1 219-24 Jan 25-31 Jandata 4-10 Jan 11-18 Jan
5
7-13 Dez 14-20 Dez
microciclo 17 18 1916151413
IMC LAN
Volume MicroVolume/UT
avaliações IMC
competições
5 5
Esqu
ema
nº UT 5 55 5
6 7 8
Zona
s de
trei
no
555 5 52 5
Força
Técn
ica
VOLUMES
Obs.
Macro IIPeríodo(s)Mesociclos
Filmagens
Juv-B
1622-29 Mar
SWB SWB SWB SWB SWB
IMC
24
23-28 Fev
5
3028
7 54
Época 2008/09
MACROCICLO II
98400
186-11 Abr
TRANS. II/ Re-Taper
9
984007650076500
473800
8390083900215000
98500116500
Figura 5. Macrociclo II.
Consideramos este macrociclo como uma fase importante de formação mais
específica dos pré-requisitos fisiológicos e biomecânicos, constituindo-se como
um dos pontos altos da nossa época desportiva. Nesta fase, tirámos proveito
da qualidade da base fisiológica, técnica e psíquica desenvolvida MC I e
enfatizámos zonas bioenergéticas mais específicas (potência aeróbia e
35
potência láctica), visando um bom desempenho nas competições nacionais e
internacionais, mas também dando continuidade à construção dos alicerces
desta época, que culminou no MC III. Corroboramos Olbrecht (2000) quando
refere a importância da introdução do treino da potência aeróbia antes do
período competitivo para nadadores que percorrem distâncias iguais ou
maiores que 200m. Podemos observar o resultado deste tipo de treino a partir
da terceira semana de trabalho e, como refere este autor, deve ser iniciado
pelo menos seis semanas antes da competição mais importante. O treino da
potência láctica em jovens nadadores é realizado como um continuum e é de
igual modo importante por se aproximar a velocidades máximas de nado,
apesar de não conseguirmos obter rapidamente o aumento da taxa glicolítica
nestas idades (Olbrecht, 2000). O treino técnico neste MC visou o
aperfeiçoamento da técnica da especialidade, bem como das viragens e
partidas, o desenvolvimento das capacidades perceptivas na água, a correcção
de erros e a adaptação da técnica ao ritmo/velocidade de prova. A introdução
da simulação do nado na swimbench teve como objectivo desenvolver a força
específica, explorando as vantagens deste tipo de treino referidas por Navarro,
Oca e Castañón (2003): i) resistência ao longo de todo o movimento percorrido;
ii) elevada semelhança com as condições da prestação; iii) resultado medido
com precisão; iv) recurso a várias velocidades; v) condições que facilitam uma
contracção rápida; vi) precisão do movimento; vii) reduzido risco de acidente.
Mantivemos o treino da flexibilidade incluído nas sessões de treino de condição
física, sendo realizado em três sessões semanais alternado com o treino da
força (duas sessões semanais). As avaliações do IMC foram realizadas no
primeiro microciclo de cada mesociclo, tal como no MC I, de forma a
controlarmos o peso ideal dos nadadores. O T2000m foi realizado apenas uma
vez antes de darmos início ao treino da capacidade aeróbia 2, uma vez que
neste período visámos apenas a sua manutenção. No microciclo 24 demos
início ao período competitivo/taper II, durante o qual planeámos o treino com o
objectivo de assegurar o pico de forma durante os Campeonatos Nacionais da
categoria.
36
3.1.3. Macrociclo III
No Macrociclo III (cf. Figura 6) propusemo-nos a preparar os nadadores para
os Campeonatos Nacionais e uma/duas nadadoras, em particular, para
integrarem a selecção nacional para o Festival Olímpico da Juventude
Europeia – Finlândia. Planeámos a época de forma a que o MC II fosse mais
específico, mais volumoso e mais intenso que o MC I e o MC III fosse de igual
modo progressivamente mais específico, mais volumoso e mais intenso que os
anteriores, pois constituía-se como o ponto alto da época, onde se encontrava
um maior número competições e as competições principais.
No MC III, introduzimos mais duas sessões de treino matinais, uma vez que os
nossos nadadores se encontravam no período de exames escolares. O
objectivo destas sessões não foi apenas aumentar o volume de treino, mas
antes fazer com que os nadadores não perdessem o hábito de se levantar
cedo, como teriam que fazer durante as competições. Com estes treinos
matinais pudemos também repartir o volume de treino diário e diminuir o
volume do treino da tarde, terminando mais cedo para que os nadadores
pudessem ir para casa descansar. Consideramos, ainda, que terminar o treino
da tarde mais cedo e possibilitar aos nadadores ir mais cedo para casa tem
outras vantagens, nomeadamente: passar mais tempo com a família, ter mais
tempo de estudo e para organizar a vida diária.
Dividimos o MC III em três períodos: i) preparatório geral III; ii) preparatório
específico III; iii) competitivo/taper III. Neste MC não incluímos o período de
transição dado que a seguir aos Campeonatos Nacionais demos férias aos
nadadores e a nova época iria iniciar-se apenas em Setembro de 2009. Ao
contrário dos macrociclos anteriores, optámos por um período preparatório
geral mais curto, com duração de apenas quatro semanas. O volume e a
intensidade de treino neste período foram consideravelmente superiores ao
volume e a intensidade dos MC anteriores, pois logo no primeiro microciclo
introduzimos o treino de Ae2 e no segundo microciclo incluímos o treino da
37
velocidade. Optámos por aumentar progressivamente o volume e a intensidade
neste período, recorrer às provas como elemento de avaliação técnica,
condicional e de postura competitiva. Iniciámos o treino técnico da
especialidade mais cedo do que nos primeiros macrociclos, pois sentimos esta
necessidade devido ao número elevado de provas no MC III e por entendermos
que o treino de base foi correctamente introduzido e exercitado no MC I e
devidamente consolidado no MC II. O período preparatório específico III foi
dividido em dois mesociclos: i) o mesociclo 12 com três microciclos, onde
entendemos que o treino do ritmo de prova deveria ser desenvolvido até ao
Meeting Internacional de Coimbra, prova de avaliação dos Juvenis para o
FOJE e prova que o clube pretendia vencer no colectivo. Baixámos a carga de
treino no primeiro microciclo, alternámos com a subida da carga no segundo e
baixámos novamente no terceiro, aumentando a intensidade, culminando com
o Meeting de Coimbra; ii) o mesociclo 13 com quatro microciclos, onde
preconizámos o desenvolvimento da potência aeróbia com a manutenção,
inicialmente do treino da potência láctica (dois microciclos) e posteriormente do
treino da capacidade aeróbia 2 (dois microciclos). Optámos pelo crescimento
progressivo da carga de treino até o terceiro microciclo deste mesociclo e
diminuição do volume e aumento da intensidade de seguida, preparando os
nadadores para o Meeting Internacional do Porto e Campeonatos Regionais,
provas em que alguns nadadores tentariam obter TAC’s para os Campeonatos
Nacionais. Por fim, o período competitivo/taper foi composto por três semanas
de trabalho muito específico com o treino de potência láctica, velocidade, ritmo
de provas de 400/800/1500L (Ae3) e ritmo de provas de especialidades de 100
e 200m (tolerância láctica). O volume foi diminuído progressivamente à medida
que aumentámos a intensidade do treino ao longo das três semanas deste
período, durante as quais planeámos o treino com o objectivo de atingir o pico
de forma da época nos Campeonatos Nacionais, como se pode observar na
Figura 6.
38
FUTEBOL CLUBE DO PORTO - NATAÇÃOPERIODIZAÇÃO - Juvenis
28500 30000 31000 38000 31000 38000 29500 37000 42000 40000 29000 39000 30000 15000
4750 5000 5167 5429 5167 4750 4214 5286 5250 5000 4833 4875 3750 2143vol. (Km) int. (%)
45 10040 9035 7530 6025 4520 3015 15
águaseco
AE1AE2AE3 Rit.(F) Rit. Rit.PATL Rit.(Esp) Rit. Rit.PLV
MCBL
ESPP/V
FMPFRF
CLIP
Força
Nad.Comp. Nad. Esp.CNAC M.PortoM.I.Coimbra
FilmagensFilmagens
Juv A e FemJuv B
Macro IIIPeríodo(s)Mesociclos 98500VOLUMES
Obs.Filmagens
246709
Técn
ica
Zona
s de
trei
no
555 5 55 5 5 5
avaliações
competições
FM/LAN IMC
Esqu
ema
nº UT 6 65 5
microciclo 35 36 3734333231
mesociclo
período
data 10-17 Maio13-18 Abr 19-25 Abr 26Ab/3Mai
PREPARATÓRIO GERAL III
11PREPARATÓRIO ESPECÍFICO III
CReg.J/Abs
41
24-31 Maio 1-6 Jun
1312
29Jun/4Jul7-13 Jun129 10
38 39 40
7 8 8 6
IMC
65
7 6 8 85
Volume MicroVolume/UT
7
12-21 Jul5-11 Jul
14P. COMPET./TAPER III
8
IMC
42
7
3 44-9 Maio 22-28 Jun14-21 Jun
5 618-23 Maio
Época 2008/09
MACROCICLO IIIsemanas 1 2 117 8 13 14
44
FOJEN.Juv/Abs
4
43
458209
127500127500
SWB SWB
8400084000
148209
Figura 6. Macrociclo III.
Mantivemos o treino da força semelhante ao MC II: duas sessões semanais.
Avaliámos a força máxima no primeiro microciclo, iniciando com o
desenvolvimento da força máxima para todos os juvenis (cinco microciclos) e,
posteriormente, desenvolvendo a potência de força para os juvenis A e
femininos e resistência de força para os juvenis B (seis microciclos). O treino
do nado simulado na swimbench foi introduzido no período competitivo/taper
(duas semanas) e interrompido uma semana antes dos Campeonatos
Nacionais. O treino da flexibilidade foi de igual modo realizado nas sessões de
treino de condição física. As avaliações do IMC foram realizadas nos
microciclos 32, 38 e 42 e o T2000m foi realizado na primeira semana deste
MC. Atingimos o volume máximo de treino de 42000m no microciclo 39.
Posteriormente, diminuímos o volume e aumentámos a intensidade à medida
39
que nos aproximámos da competição mais importante da época.
Outros macrociclos que encontramos na literatura (Vilas-Boas, 1998; Navarro,
Castañón e Oca, 2003; Sweetenham e Atkison, 2003) apresentam uma
dinâmica da carga semelhante à nossa nos três macrociclos, apresentando
valores do volume de treino superiores ao nosso volume. No que diz respeito
às zonas bioenergéticas, são mais específicos, assemelhando-se ao MC III. O
treino de condição física, da força e da flexibilidade, são distribuídos de forma
semelhante aos MC I, II e III. Vilas-Boas (1998), com nadadores juniores e
seniores, implementou um programa de avaliação e controlo do treino
frequente (avaliações realizadas no final de cada mesociclo), com a finalidade
de redimensionar continuamente a carga de treino, motivar os nadadores e
reforçar a confiança no programa de treino. Comparativamente a este autor,
optámos por um programa de avaliação e controlo de treino mais espaçado no
tempo, mas capaz de alcançar os mesmos objectivos.
41
4. Realização do processo de treino
Mesmo sabendo que a elaboração dos microciclos e unidades de treino fazem
parte integrante do planeamento do treino de uma forma global, optámos por
referir a sua elaboração neste ponto do relatório. Isso porque para além de ser
um planeamento é também, no nosso ponto de vista, a base de toda a
realização do processo de treino, onde há um trabalho cíclico do pensamento
do treinador principal que, semana após semana planeia, realiza, avalia e
reflecte todo o processo de treino.
4.1. Caracterização dos microciclos
Cada semana de treino foi associada a um microciclo, como pudemos observar
nos macrociclos apresentados anteriormente. Antes de começarmos a preparar
qualquer um dos microciclos consultámos sempre o planeamento do
macrociclo e do mesociclo, verificando os objectivos da semana. Tivemos em
conta também os feriados do calendário nacional, pois num dia de feriado
apenas tivemos a possibilidade de realizar um treino às 8h da manhã. Para
além destes dados relevantes, as informações da realização prática do
microciclo anterior foram de igual modo importantes para a elaboração do
microciclo seguinte. A preparação dos microciclos constituiu-se como uma
tarefa de concepção extremamente exigente, quer do ponto de vista mais
global da realização do processo de treino, quer da gestão mais específica da
carga e recuperação. Recorremos às diferentes formas de gestão da carga e
recuperação existentes na literatura (Bompa, 1999), adaptando-as à nossa
realidade. De forma a não tornar este ponto apenas expositivo, mas antes pelo
contrário mais explicativo e reflexivo das nossas decisões e preocupações,
optámos por compilar alguns exemplos dos microciclos de cada período no
Anexo I deste trabalho. Assim, apresentamos apenas um microciclo típico de
preparação geral (Quadro 3), preparação específica (Quadro 4) e período
competitivo/taper (Quadro 5) e respectivas dinâmicas de aplicação de cargas
(Figuras 7, 8 e 9).
42
Quadro 3. Representação de um microciclo típico de preparação geral.
Manhã Tarde
2ª
Folga Sessão nº1 Objectivo: Ae1, técnica Treino em seco: Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade Intensidade: baixa Volume: 5000m
3ª
Folga Sessão nº 2 Objectivo: Ae1, velocidade Treino em seco: força máxima Intensidade: alta Volume: 5000m
4ª
Folga Sessão nº 3 Objectivo: Ae2 (LAN) Treino em seco: Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade Intensidade: média Volume: 5000m
5ª
Folga Sessão nº 4 Objectivo: Ae1, técnica Treino em seco: força máxima Intensidade: baixa Volume: 5000m
6ª
Folga Sessão nº 5 Objectivo: Ae1, velocidade Treino em seco: Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade Intensidade: alta Volume: 5000m
Sáb
Sessão nº 6 Objectivo: Ae2 (LAN) Intensidade: média Volume: 5000m
Folga
A primeira preocupação que tivemos sempre na elaboração dos microciclos
teve a ver com a distribuição das cargas de treino e recuperação ao longo dos
dias da semana. De uma forma geral, optámos por um treino de baixa
intensidade na segunda-feira, uma vez que este treino constituía-se como o
primeiro semanal, possibilitando a reentrada no treino (dado que não treinamos
ao domingo) e uma activação/preparação dos nadadores para os restantes
treinos dos microciclos. Decidimos também que os treinos aos sábados de
manhã seriam de média a alta intensidade, para proporcionar aos nadadores a
possibilidade de realizarem trabalho com cargas elevadas logo pela manhã, tal
43
como acontece nas competições. Nesta fase, os treinos de intensidade alta
tiveram como objectivo a velocidade e os treinos de intensidade média o
desenvolvimento do limiar anaeróbio (LAN), tal como vimos anteriormente. De
acordo com Sweetenham e Atkinson (2003) a recuperação do treino de
velocidade pode processar-se mesmo ao longo treino. Em contrapartida, para
recuperar de um treino do LAN, o nadador precisa de cerca de 24h a 48h, uma
vez que recorre ao metabolismo aeróbio para produção de energia,
degradando o glicogénio muscular na presença de oxigénio (Olbrecht, 2000).
As restantes sessões de baixa intensidade foram realizadas para proporcionar
a recuperação activa e desenvolvimento técnico. Geralmente, os microciclos de
preparação geral apresentaram um volume médio de 20 a 30km. O treino em
seco no ginásio foi sempre realizado às terças e quintas-feiras, pois a sala de
musculação só estava disponível para os juvenis nestes dias. Temos
conhecimento de que o treino de força máxima antes do treino dentro de água
de alta intensidade pode comprometer o desempenho dos nadadores, mas por
questões logísticas, por várias vezes tivemos que fazer coincidir os treinos de
intensidade alta com o treino de força. A Figura 7 apresenta de forma
esquemática a alternância da carga e recuperação no microciclo que
apresentamos como exemplo.
Inte
nsid
ades
1 2 3 4 5 6
Sessões de treino
Figura 7. Representação da distribuição das cargas de treino de um microciclo típico de preparação geral.
Um microciclo típico do período preparatório específico (Quadro 4) apresenta
um volume médio de 35km a 42km, o qual nunca foi ultrapassado com, no
máximo, oito sessões de treino. As primeiras sessões às segundas-feiras foram
preferencialmente realizadas à tarde, com treinos aeróbios ligeiros, incluindo o
44
trabalho técnico e velocidade. As sessões dos treinos matinais foram
introduzidas durante este período e realizadas, geralmente, às terças e quintas-
feiras. Quando necessário, devido às provas no fim-de-semana, ou de forma a
acompanhar a distribuição dos treinos matinais da equipa absoluta, estes foram
realizados às segundas e quartas-feiras. Neste caso, o primeiro treino semanal
de baixa intensidade era realizado de manhã e o treino de média ou alta
intensidade à tarde. Nestes microciclos a prioridade foi, essencialmente,
desenvolver o VO2máx e assegurar a manutenção do LAN. O treino do LAN em
conjunto com o treino da PA foi realizado dado que este último tende a diminuir
a velocidade de nado ao limiar anaeróbio dos nadadores (Olbrecht, 2000).
Entre os treinos de PA respeitámos sempre os tempos necessários de
recuperação e restabelecimento das fontes energéticas, uma vez que este
autor refere que este tipo de treino requer um longo período de recuperação e
deve ser realizado apenas uma a duas vezes por semana. Por vezes, no final
das sessões de treino mais intensas optámos pela realização de um breve
treino técnico, para obrigar os nadadores a se concentrarem na sua técnica
também com algum cansaço físico e mental. As restantes sessões de baixa
intensidade foram realizadas entre os treinos mais intensos para proporcionar a
recuperação activa. O treino em seco no ginásio foi sempre realizado às terças
e quintas-feiras e os treinos de condição física no cais da piscina às segundas,
quartas e sextas-feiras, tal como no período preparatório geral. A
representação esquemática da alternância da carga e recuperação deste
microciclo é apresentada na Figura 8.
45
Quadro 4. Representação de um microciclo típico de preparação específica.
Manhã Tarde
2ª
Folga Sessão nº1 Objectivo: Ae1, velocidade, técnica Treino em seco: Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade Intensidade: alta Volume: 6000m
3ª
Sessão nº 2 Objectivo: Ae1 Intensidade: baixa Volume: 3500m
Sessão nº 3 Objectivo: PA Treino em seco: resistência de força (juv B)/ potência de força (juv A e fem) Intensidade: média-alta Volume: 6000m
4ª
Folga Sessão nº 4 Objectivo: Ae1, técnica Treino em seco: Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade Intensidade: baixa Volume: 6000m
5ª
Sessão nº 5 Objectivo: Ae1 Intensidade: baixa Volume: 3500m
Sessão nº 6 Objectivo: Ae2 (LAN) Treino em seco: resistência de força (juv B)/ potência de força (juv A e fem) Intensidade: média Volume: 6000m
6ª
Folga Sessão nº 7 Objectivo: Ae1, velocidade Treino em seco: Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade Intensidade: alta Volume: 6000m
Sáb
Sessão nº 7 Objectivo: PA Intensidade: média-alta Volume: 6000m
Folga
Inte
nsid
ades
1 2 3 4 5 6 7 8
Sessões de treino
Figura 8. Representação da distribuição das cargas de treino de um microciclo típico da preparação
específica.
46
O período competitivo/taper caracteriza-se por um aumento da intensidade,
diminuição do volume e aperfeiçoamento técnico (“retoque final”) e,
normalmente, para jovens nadadores, tem duração de duas semanas (Colwin,
2002; Sweetenham e Atkinson, 2003). Antes da competição principal,
diminuímos gradualmente a carga de trabalho e aumentámos o descanso. Esta
transição para um trabalho “mais fácil” (diminuição do volume, menos
densidade e aumento da intensidade) provoca adaptações de
supercompensação fisiológica nos nadadores, preparando-os para o esforço
máximo e conseguindo performances superiores. Colwin (2002) alerta os
treinadores dos jovens nadadores para terem um cuidado aumentado com a
disciplina nas semanas do período competitivo/taper, pois é característico
nesta fase depararmos com comportamentos de indisciplina, susceptíveis de
provocar lesões que podem comprometer toda a preparação. Neste sentido,
adoptámos medidas de disciplina durante o período competitivo/taper, exigindo
máxima concentração dos nadadores, não só nos treinos dentro de água, mas
também nos treinos em seco. Apesar de parecer simples, este período
caracterizou-se como a fase mais complexa do treino e constituiu-se como um
grande desafio onde tentámos garantir uma comunicação clara dos aspectos
importantes planeados, quer para cada nadador individualmente, quer para a
equipa como um todo.
No Quadro 5 apresentamos um microciclo típico da segunda semana do taper
o qual encerra com a realização da competição principal. Este microciclo foi
caracterizado pelo treino do ritmo de prova, da velocidade e da proficiência da
técnica de nado, partidas, viragens, chegadas e rendições. Aumentámos os
intervalos entre as séries, diminuindo a densidade, com trabalho de
recuperação e o tempo dispendido nas sessões de treino, apesar do baixo
volume. Promovemos uma maior interacção treinador-atleta de forma a dar
mais confiança ao nadador. O aquecimento de prova foi realizado dias antes da
competição para que o nadador conhecesse bem estes procedimentos. Neste
período os treinos no ginásio não foram realizados e apenas até à segunda
semana do período competitivo exercitámos o nado simulado na swimbench. A
partir daí, o treino da flexibilidade assumiu prioridade. Ao longo dos três
47
macrociclos, o volume típico destes microciclos variou entre os 20km e os
10km. Representamos esquematicamente na Figura 9 a distribuição das
cargas de treino e recuperação de um microciclo típico da última semana antes
da competição.
Quadro 5. Representação de um microciclo típico do período competitivo/taper.
Manhã Tarde
2ª
Folga Sessão nº1 Objectivo: Ae1, velocidade, técnica Treino em seco: Flexibilidade Intensidade: alta Volume: 3500m
3ª
Folga Sessão nº 2 Objectivo: Ritmo Treino em seco: Flexibilidade Intensidade: média Volume: 3000m
4ª
Folga Sessão nº 3 Objectivo: Ae1, técnica Treino em seco: Flexibilidade Intensidade: baixa Volume: 2500m
5ª
Folga Sessão nº 4 Objectivo: Ae1, velocidade (aquecimento de prova) Treino em seco: Flexibilidade Intensidade: alta Volume: 2000m
6ª
Folga Aquecimento de prova Provas Recuperação Intensidade: muito alta Volume: 2000m
Sáb
Aquecimento de prova Provas Recuperação Intensidade: muito alta Volume: 2000m
Aquecimento de prova Provas Recuperação Intensidade: muito alta Volume: 2000m
48
Inte
nsid
ades
1 2 3 4 5 6 7
Sessões de treino
Figura 9. Representação da distribuição das cargas de treino de um microciclo típico do período
competitivo/taper.
Inicialmente, para perceber a dinâmica da distribuição das cargas ao longo de
um microciclo, estudamos cuidadosamente os metabolismos anaeróbios e
aeróbios de fornecimento de energia de forma a respeitar os intervalos de
recuperação entre as sessões de treino. Verificámos que a produção via
anaeróbia aláctica (ADP + CP → ATP + C) fornece energia imediatamente,
produz maior energia por unidade de tempo e tem uma duração muito reduzida
(≈ 10 a 15s). Esta via é recrutada especificamente no treino da velocidade, ou
seja, num treino de alta intensidade e, ao contrário das restantes vias
metabólicas, a energia anaeróbia aláctica é rapidamente reposta, levando
apenas poucos minutos para retornar os níveis normais (após cerca de 1min e
15s). O metabolismo anaeróbio láctico produz energia quase imediatamente,
produz lactato e fornece menos energia por unidade de tempo que a via
anaeróbia aláctica, mas mais energia que o sistema aeróbio. A energia deste
sistema provém exclusivamente do glicogénio armazenado no fígado e no
músculo (hidratos de carbono). Par
a restabelecer o glicogénio hepático e muscular são necessárias cerca de 24h
e, em alguns casos, leva ainda mais tempo. Deste modo, não se recomenda
um treino desta mesma natureza antes de 48h. No entanto, para baixar os
níveis de lactato sanguíneo entre as séries, basta um intervalo considerável
(aproximadamente 1:2 - dobro da duração do exercício) e passado cerca de
trinta minutos após o exercício este já terá sido totalmente removido, sendo a
fadiga causada por outros factores. O sistema aeróbio é caracterizado pela
49
limitada produção de energia por unidade de tempo, mas por uma produção
prolongada ao longo do tempo. A energia produzida por este sistema pode ser
proveniente do metabolismo do glicogénio, dos triglicerídeos e das proteínas e,
dependendo da intensidade do exercício e do “combustível” utilizado pode levar
de 12h a 48h para as reservas serem restabelecidas. Treinos aeróbios de
longa duração e baixa intensidade não causam grande alteração estrutural no
organismo, levando pouco tempo para se recuperar e restabelecer a energia
utilizada. Por outro lado, treinos aeróbios intensos exigem uma produção
elevada de energia e, por isso, necessitam de mais tempo de recuperação
para restabelecer uma série de enzimas e proteínas utilizadas (Olbrecht, 2000).
4.2. Caracterização das unidades de treino
A construção de cada uma das 264 unidades de treino foi uma tarefa muito
aliciante. Tentámos organizar os exercícios de treino de forma a fornecer aos
nadadores os meios necessários para atingir o objectivo visado em cada
sessão. Toda a unidade de treino abrangeu três partes (Olbrecht, 2000;
Sweetenham e Atkinson, 2003): i) parte preparatória; ii) parte principal (série
fundamental, referindo-se aos objectivos do treino); iii) parte final (recuperação
e trabalho adicional). Estas foram estruturadas de forma a que cada uma das
suas partes fluísse para a próxima e para que cada unidade de treino desse
seguimento à unidade de treino seguinte. Para planear uma sessão de treino
tivemos em conta as informações do planeamento do microciclo descritas no
macrociclo, tais como o objectivo, o volume, a intensidade e a duração da
sessão.
A parte preparatória teve sempre como objectivo: i) proporcionar um momento
de relaxamento (stress da escola e do dia-a-dia); ii) preparação fisiológica
(activação cardiovascular); iii) preparação muscular (induzir uma tensão para o
trabalho seguinte); iv) e por fim, direccionar a concentração para a parte
principal. Esta parte do treino foi, essencialmente, constituída por exercícios
aeróbios ligeiros onde, normalmente, iniciávamos a unidade de treino com
exercícios variados na técnica de crol ou à escolha, estilos, drills, braços e
50
pernas na técnica de crol ou especialidade. Dependendo do objectivo da
sessão, recorríamos a exercícios progressivos do aumento da frequência
gestual (FG) e frequência cardíaca (FC). Os exercícios a que recorremos nesta
parte do treino, tal como sugerem Navarro, Castañón e Oca (2003), não
exigiam elevado consumo de oxigénio ou elevada concentração de lactato. A
FC do nadador nesta fase do treino rondava 12-13 batimentos ao longo de 6
segundos. De seguida, realizávamos um breve retorno à calma, com um curto
exercício de recuperação activa ou recuperação passiva, de forma a organizar
os grupos para a execução da série principal. Apesar do aquecimento ser um
trabalho fácil, exigiu continuamente alguma concentração dos nadadores e
treinadores para se prepararem para a parte seguinte do treino. A parte
fundamental da sessão de treino constituiu-se continuamente como o momento
de maior concentração e exigência física e psíquica para a realização da série
principal. Teve como objectivo induzir adaptações condicionais e/ou técnicas
(ex. limiar anaeróbio, VO2máx, velocidade, treino técnico). Por fim, dávamos
início à parte final do treino com um trabalho de recuperação activa variado,
com exercícios de movimentos, preferencialmente, não repetitivos das séries
principais onde, normalmente, combinávamos a técnica de crol, costas ou
estilos, com tempos de saída e trabalho assistido (principalmente no período
específico). Quanto mais intensa a parte principal, mais indispensável se
tornava a recuperação. A parte final foi por nós considerada uma parte do
treino muito importante, uma vez que é durante este período que se inicia o
processo de regeneração e recuperação que irá conduzir à
supercompensação. Um início activo do processo de regeneração, não só
acelera o processo de recuperação, mas também acelera o tempo para a
supercompensação (Olbrecht, 2000). Oportunamente, acrescentávamos o
trabalho adicional de partidas e rendições. Na Figura 9 apresentamos um
exemplo de uma unidade de treino típica de PA (no Anexo I podem ser
consultadas outras as unidades de treino realizadas).
51
Quadro 6. Representação de uma unidade de treino típica do treino de Potência Aeróbia (PA).
Sessão da tarde Duração: 2h Período: Específico Objectivo: PA Volume: 6000m
Parte Preparatória
600 Liv resp 1:3 4x100 Esp (25drill/n/sculling/n) cd. 1’45”, 4x100 per Esp c/ barb. cd. 1’50” 2x200 Bra Liv cd.4’15’’/30’’ 6x50 Esp prog 1 a 3 cd.1’
Parte Principal
3x(5x100 pulso – máximo) Intervalo: 400 calma 1ª Liv cd. 2’10” 2ª Esp cd. 2’30” 3ª Liv cd. 2’10”
Parte Final
400 calma 20x50 c/ barb. Liv/Est(50) cd. 55” 200 calma
Como era de esperar, fomos sujeitos a fazer adaptações nas unidades de
treino durante a sua realização. Estas adaptações constituíram-se basicamente
na alteração do volume de treino, causado por um prolongamento intencional
dos intervalos de recuperação ou por um atraso na organização dos grupos ou
por sentirmos necessidade de interrompermos o treino no final para
conversarmos com os nadadores. Foram raras as alterações nas séries
principais. Estas ocorreram, geralmente, nos períodos competitivos/taper, onde
ao ver os nadadores cansados, ou não conseguindo tecnicamente realizar as
séries como gostaríamos, decidimos aumentar o tempo de partida durante a
série, aumentar o intervalo entre séries, ou ainda, diminuir uma repetição,
valorizando a qualidade do treino de forma a conduzir a um melhor
desempenho dos nadadores.
4.3. Os exercícios de treino
Para a elaboração dos exercícios de cada uma das unidades de treino tivemos
em conta os seguintes aspectos: i) os princípios do treino (adaptação,
sobrecarga, progressão, especificidade, individualidade e reversibilidade); ii) a
manipulação das componentes da carga de treino (volume, intensidade,
densidade e complexidade); iii) o objectivo da unidade de treino; iv) o objectivo
52
do exercício propriamente dito.
4.3.1. Exercícios do treino técnico
Decidimos agrupar o treino técnico em quatro tipos de exercícios: i) para
ensinar e corrigir a técnica de nado (drills); ii) para proporcionar uma maior
sensibilidade na água (scullings); iii) para “automatizar” o padrão técnico (nadar
bem sem pensar na técnica); iv) para controlar a respiração.
O primeiro e segundo tipo de exercício foram normalmente, realizados no início
da sessão de treino, no final do aquecimento, com distâncias curtas, intervalo
médios, proporcionando recuperação entre as repetições e possibilitando
tempo suficiente para instrução dos treinadores. Em treinos aeróbios ligeiros
foram realizados como séries principais e também para manter o volume do
treino. Recorremos a um vasto conjunto de drills e scullings descritos na
literatura (Souza, 2000; Maglischo, 2003; Navarro, Castañón e Oca, 2003;
Sweetenham e Atkinson, 2003; Weber, Schumancher e Battana, 2005; Salo e
Riewald, 2008), assegurando, tal como refere McKeon (2007), que os
exercícios utilizados alcançam efectivamente os objectivos propostos. Para
automatizar o padrão técnico, fomos progressivamente recorrendo a um
volume e distâncias mais longas, intervalos mais curtos e maior intensidade,
tornando gradualmente a técnica correcta no normal ritmo de treino. Estes
exercícios foram realizados previamente ou posteriormente à série principal. O
treino técnico do controlo da respiração também foi realizado durante o
aquecimento ou após a parte fundamental. Nestes exercícios, pedimos ao
nadador para respirar apenas de “x em x” braçadas, realizar apenas uma
braçada e respirar para o lado oposto entre outros exercícios. Este tipo de
treino pode ter um efeito favorável na posição do corpo na água assim como
sobre a técnica de uma forma global, sendo o seu objectivo tornar a técnica de
nado mais eficiente. Uma posição estável da cabeça durante o nado reduz
mudanças desnecessárias da posição do corpo que influenciam na direcção de
nado, promove maior sensibilidade e uma correcta execução da braçada
(Olbrecht, 2000). No caso particular da técnica de crol, a respiração é um
53
movimento que interfere na posição hidrodinâmica ou na acção propulsiva,
uma vez que a cabeça sai da sua posição normal para o nadador poder
inspirar. Quanto maior o tempo de duração da respiração, mais poderá afectar
a posição hidrodinâmica e a propulsão (Cardeli, Lerda e Chollet, 2000).
Nadadores de elite apresentam tendência para respirar num menor espaço de
tempo, comparado com nadadores de nível mais baixo e nadadores mais
jovens, sendo que quanto melhor a coordenação da respiração, melhor o nível
técnico dos nadadores e, consequentemente melhor poderá ser o seu
desempenho (Pedersen e Kjendlie, 2006). Estes autores referem que todo o
nadador pode melhorar o controlo da respiração e a sua técnica, devendo esta
ser uma preocupação dos treinadores.
De forma sucinta, apresentamos no Quadro 7 alguns exercícios que
elaborámos para o trabalho técnico e alguns dos drills e scullings que
utilizámos. O treino técnico foi realizado de forma sistemática, acreditando
fielmente que o desempenho dos nadadores depende em grande parte das
suas habilidades técnicas (Holmér, 1974; Soares, Fernandes, Silva e Vilas-
Boas, 1998; Soares, Fernades, Silva e Vilas-Boas,1998; Barbosa, Fernandes,
Keskinen e Vilas-Boas, 2008), incidindo sobre diferentes aspectos, de acordo
com o objectivo da unidade de treino e de acordo com a fase da época
desportiva em que nos encontrávamos. Foi notória a evolução técnica dos
nadadores ao longo da época. Verificámos esta evolução no uso de check lists
que apresentaremos de seguida no ponto da avaliação e controlo do treino e
nas recolhas de imagens subaquáticas.
54
Quadro 7. Exemplo de exercícios do treino técnico.
Exercício Drill/Sculling
- 16x50 técnica 8 Crol - 8 Ct (50 sculling // 50 boa técnica // 50 drill // 50 boa técnica) cd. 1’10”
Drills: - crol: simulação da entrada da mão, retrocesso até meio da recuperação e posterior entrada e braçada completa; - costas: simulação da entrada da mão, retrocesso até meio da recuperação e posterior entrada e braçada completa. Scullings: - crol: remada sem/ ou com flexão do pulso; - costas: primeira acção descendente e ascendente.
- 12x75 técnica 6 Mr – 6 Br (25 sculling // 50 drill) cd. 1’30”
Drills: - mariposa: três pernadas e na quarta realizar um trajecto subaquático completo; - bruços : duas pernadas e uma braçada completa. Scullings: - mariposa: remada com flexão do cotovelo e mãos juntas próximas da zona abdominal; - bruços: remada com flexão do cotovelo.
- 6x100 técnica Esp (25 drill // 25 amplitude // 50 ritmo) cd. 2’
Drills e scullings na especialidade e à escolha de cada nadador.
- 6x200 Liv (resp. 1:2, 1:3, 1:4) cd. 3’
Controlo da respiração, manutenção da cabeça estável e apoio correcto da braçada.
4.3.2. Exercícios do treino complementar
Neste ponto apresentamos os exercícios do treino complementar, os quais se
apresentam com grande importância ao longo do processo de treino para todos
os nadadores. Este treino foi realizado ao longo de toda a época desportiva,
variando a sua incidência conforme a especificidade do período de cada
macrociclo. Por exemplo, o trabalho resistido foi apenas realizado no período
preparatório geral, em contrapartida a FG e DC foi trabalhada apenas no
período preparatório específico e competitivo. Tal como no nado completo, o
treino complementar também foi conduzido de forma a passar por um trabalho
de longa duração e baixa intensidade, por um trabalho de média duração e
55
intensidade média a alta e pelo trabalho da velocidade.
O treino de braços foi realizado com palas pequenas (para permitir ao nadador
aplicar mais força dentro de água) e com pullboy (para permitir ao nadador
focar a sua atenção apenas na acção dos membros superiores). O treino de
pernas foi realizado com e sem placa, conforme o objectivo do exercício. Se
pretendêssemos trabalhar a posição do batimento de pernas este trabalho
seria realizado sem placa. Se, por outro lado, quiséssemos trabalhar a força e
resistência de pernas, o nadador fazia-se acompanhar da placa, excepto na
técnica de costas. Demos elevada importância ao treino do “quinto nado”
durante a realização do treino subaquático de pernas em costas, crol e
mariposa, uma vez que actualmente vê-se um batimento de pernas forte e
rápido nestes estilos. A realização deste movimento tem como objectivo tirar
proveito do aumento da velocidade após o contacto com a parede, diminuir a
distância real de nado, reduzindo o percurso do nado propriamente dito,
tornando-se mais eficiente, uma vez que o arrasto é menor em águas
profundas do que a superfície (Sweetenham e Atkinson, 2003).
É comummente aceite que a propulsão na natação é predominantemente
realizada através da acção dos membros superiores com uma contribuição
menos significativa dos membros inferiores (Toussaint e Beek, 1992). Da
mesma forma, afirma-se que a pernada tem como principal função estabilizar o
tronco, mantendo o corpo numa posição hidrodinâmica durante o nado. Mais
recentemente, estudos da análise deste movimento, demonstraram que a
acção dos membros inferiores contribui efectivamente para a propulsão,
reforçando assim o contributo dos membros superiores de forma específica
(Deschodt, Arsac, e Rouard, 1999; Konstantaki e Winter, 2007).
O trabalho assistido com os nadadores juvenis foi exclusivamente realizado
com barbatanas e, frequentemente, efectuado no período preparatório
específico e competitivo/taper. Este trabalho teve diferentes objectivos, tais
como: i) proporcionar a recuperação dos MS; ii) no treino de velocidade
aumentar a frequência de pernas, fazendo com que os MS acompanhassem
esta frequência e realizassem a braçada mais rapidamente, possibilitando
velocidade de nado mais elevadas; iii) realizar o trabalho de força de braços
56
com palas; iv) realizar o trabalho de força de pernas com placa. O treino
resistido foi realizado durante o período preparatório geral, onde o nadador se
fazia acompanhar de um cinto de copos e um par de palas (juvenis A com dois
copos e juvenis B e femininos com um copo). O objectivo deste trabalho
constituiu-se em desenvolver a resistência de força nos MS.
O treino da frequência gestual (FG) e distância de ciclo (DC) é um trabalho
complementar muito importante para alcançar um bom resultado na
competição. Dado que estas habilidades técnicas influenciam a velocidade de
nado e o custo energético (Barbosa, Fernandes, Keskinen e Vilas-Boas, 2008),
todo nadador deve conseguir em treino e em prova alterar a relação FG-
velocidade (Pendergast et al., 2006). Sendo a velocidade média em natação
utilizada para predizer o desempenho, uma vez que é a resultante de
sucessivas acções de pernas e braços durante o nado, consequentemente
pode ser descrita pelos parâmetros mecânicos da técnica: a FG e a DC. A FG
é definida como sendo o número de braçadas completas realizadas durante um
período determinado de tempo e a DC é descrita como sendo a distância que o
corpo percorre durante a realização de um ciclo de braçada completo. Os
nadadores de elite são capazes tanto de realizar elevadas FG em velocidades
altas, bem como nadar rápido com baixas FG (Barbosa, Fernandes, Keskinen e
Vilas-Boas, 2008). Aumentar a máxima FG só é recomendável se fizer com que
o nadador nade mais rápido. Na verdade, um nadador não tira nenhum
benefício se a mão, o antebraço e o braço passarem a “escorregar” pela água,
reduzindo DC. Por conseguinte, é importante em qualquer FG que o nadador
continue a “agarrar” a água e a realizar os apoios correctamente (Olbrecht,
2000). De acordo com a literatura, nas técnicas de crol, costas, bruços e
mariposa, um aumento da FG está associado a um aumento do custo
energético a uma velocidade uniforme, no entanto ainda não há um consenso
de que um aumento da DC diminui o custo energético (Barbosa et al., 2005;
Barbosa, Fernandes, Keskinen e Vilas-Boas, 2008). Neste mesmo estudo, os
autores verificaram que nas técnicas de crol e mariposa, o aumento da FG e
DC promovem um aumento da velocidade de nado até um valor óptimo e
concluíram que a manipulação das variáveis mecânicas de nado (FG e DC) é
57
um dos factores através dos quais podemos alterar o custo energético na
natação de competição numa determinada velocidade. Agrupámos o treino da
FG e DC em dois tipos: i) exercícios para ensinar o nadador a nadar com uma
maior DC, diminuindo a FG e a velocidade, onde só após o progresso
biomecânico solicitávamos velocidades mais rápidas, mantendo a DC e
tentando encontrar a FG óptima para uma determinada velocidade de nado e,
ii) exercícios para aumentar a FG máxima, semelhante ao treino da velocidade.
Quadro 8. Exemplo de exercícios do treino complementar.
Tipo de treino complementar Exercícios
Assistido
- 12x50 Esp/Liv c/ barb. (25per acel. sub/25n//25 acel./25n) cd. 50” - 6x50 Esp c/ barb. (25Sp/25n) cd. 1’15”
Braços - 2x400 Bra Liv int. 30” - 3x300 Bra Esp cd. 5’/6’
FG e DC - 8x50 2Liv/2Esp CB/amplitude cd. 1’ - 14x50 Esp CB/ver tempo cd. 1’
Pernas - 8x100 per (25sub/25n 4 posições) cd. 2’ - 10x50 per Liv c/ placa prog. 1 a 3 cd. 1’05”/1’/55”
Resistido - 800 Liv c/ palas e copos
4.3.3. Exercícios do treino de partidas, viragens, “quinto nado”, chegadas e rendições
As partidas, viragens, o nado subaquático ou “quinto nado”, as chegadas e as
rendições podem fazer a diferença no desempenho competitivo dos nadadores.
Em quase todos os exercícios de treino, estas componentes são exercitadas,
no entanto, a qualidade desta prática é que se revela de grande importância.
As partidas, viragens, nado subaquático, chegadas e rendições devem ser
sempre realizadas correctamente, mas normalmente não é o que verificámos
em treino. Os nadadores descuram estas componentes quando os treinos são
mais fáceis ou quando não estão a realizar um exercício específico para o seu
desenvolvimento. Tentámos ser rigorosos com este trabalho ao longo de toda a
época desportiva e constatámos uma grande evolução em todos os nadadores.
58
Apenas o treino das rendições não foi enquadrado de forma sistemática ao
longo de todos os períodos dos três macrociclos, mas sim apenas durante os
períodos competitivos, pois pensamos ser mais importante desenvolver estas
habilidades em nadadores mais velhos, para não corrermos o risco nestas
idades de incitar uma falsa rendição.
No início da época desportiva, todos os nadadores realizavam a partida grab
start para a técnica de crol, bruços e mariposa. Constatado este facto, sentimos
necessidade de ensinar a partida track start, de forma a que os nadadores
pudessem optar pela sua realização, tirando vantagem de uma saída com
menor tempo de permanência no bloco. Caso isso não se verificasse, realizar a
partida grab start. A grande diferença entre estes dois tipos de partidas está na
posição preparatória de saída, na track start os nadadores colocam apenas um
pé na parte da frente do bloco e outro na parte de trás, na grab start os dois
pés são colocados no bordo dianteiro do bloco. A superioridade de uma partida
sobre a outra não é cientificamente provada, o que se sabe é que a track start
permite um menor tempo de permanência no bloco, em contrapartida, a grab
start possibilita ao nadador uma maior velocidade de saída do bloco (take-off)
(Holthe e McLean, 2001; Issurin e Verbitsky, 2003; Takeda e Namura, 2006).
Aparentemente, de uma forma intuitiva os nadadores têm optado pela track
start, o importante é dar a conhecer e ensinar esta técnica aos nadadores
jovens para que possam escolher racionalmente a que preferem realizar (Breed
e Young, 2003; Takeda e Namura, 2006). O único senão que encontramos na
nossa piscina para a realização desta partida é o facto do bloco ser de betão,
não inclinado e não ter uma superfície de agarre das mãos. Para colmatar este
problema, sempre que por algum motivo tínhamos que treinar fora de
Campanhã, alterávamos o treino e incluíamos os exercícios de partidas, para
aproveitar o bloco disponível. A partida de costas foi sempre realizada dentro
de água com os pés acima da água como permite, actualmente o regulamento.
Foi visível nos nossos nadadores a grande dificuldade em arquear as costas
durante a fase da partida em que os pés deixam a parede e os braços
estendem para trás e ao lado da cabeça na partida de costas, por isso,
persistimos no treino desta partida ao longo de toda a época desportiva. Os
59
exercícios de partida foram divididos em dois tipos: i) salto e deslize
(aproximadamente 10 a 15m) e; ii) salto, deslize e início de nado (semelhante à
um sprint de 25m).
Durante o treino, muitas viragens foram realizadas e frequentemente em
“carrossel” onde o nadador se deslocava do lado direito da pista em
aproximação a parede, executava o rolamento no meio da pista e realizava a
saída e reinício do nado em direcção ao lado oposto. Ao longo dos
macrociclos, fomos tentando eliminar este mau hábito induzido pelas condições
de treino nos anos anteriores (muitos nadadores por pista), principalmente nas
séries principais e nos exercícios específicos das viragens, no entanto, em
algumas provas vimos os nossos nadadores, principalmente os costistas a
realizarem a viragem em carrossel. Os exercícios de viragens foram divididos
em três tipos: i) aproximação, viragem e nado subaquático; ii) aproximação,
viragem, nado subaquático e reinício do nado e; iii) saltos com impulsão no
fundo da piscina, viragem, nado subaquático e reinício do nado.
O treino do “quinto nado” foi realizado de forma sistemática ao longo de toda a
época desportiva. Este deslocamento é caracterizado por movimentos
subaquáticos ondulatórios verticais do corpo, que simulam um movimento de
onda progressivo, onde o nadador deverá dissociar a acção do tronco e MS
relativamente à acção da anca e MI. Esta progressão inicia-se na anca e vai
até o tornozelo. Movimentos da parte superior do tronco não fazem parte do
“quinto nado”, sendo o tronco e os MS utilizados para estabilizar a posição
horizontal e hidrodinâmica (streamline position). Com este treino, pretendíamos
aumentar a velocidade vertical do movimento ondulatório da anca para os
tornozelos, uma vez que parece estar relacionada com maximização da
velocidade horizontal do centro de massa e deste movimento (Gavilán, Arellano
e Sanders, 2006). Tornar este movimento automatizado nos nossos nadadores
foi também um dos objectivos principais deste treino sistematizado, e
observámos que de facto obtivemos bons resultados. Já no final da época,
todos os nadadores realizavam de 2 a 4 pernadas subaquáticas após a
viragem e 4 a 6 pernadas na partida nas técnicas de crol, costas e mariposa,
saindo na viragem após os 5m e na partida após os 10m. Nos exercícios,
60
normalmente, exigíamos a realização de 4 a 10 pernadas, conforme o
objectivo, mas em situação de prova e/ou séries principais, tentámos encontrar
para cada nadador o número óptimo de pernadas que não diminuísse o seu
rendimento. Os exercícios do “quinto nado” resumiram-se na realização da
saída subaquática partindo do impulso da parede sem movimento prévio ou
após viragem e a distância de nado percorrida variava dos 10 aos 25m.
Muitas provas foram perdidas devido a realização de um breve deslize dos
nadadores na chegada. Outras também foram perdidas, porque um número
extra de braçadas foi realizado antes do nadador chegar a parede. Assim, as
técnicas de chegada devem ser treinadas para que os nadadores possam
efectivamente acelerar ao terminar a prova com o menor deslize possível e
sem realizar nenhuma braçada adicional (Maglischo, 2003). De um modo
sucinto, os exercícios por nós elaborados pretendiam que os nadadores
realizassem as últimas braçadas antes de chegar à parede de forma mais
eficiente, tocassem a parede com as pontas dos dedos e com os braços em
extensão, acelerassem a pernada na aproximação e que, no momento do
contacto, todo o corpo do nadador estivesse em extensão máxima para a frente
para alcançar o mais rapidamente possível a parede. Nestes exercícios os
nadadores partiam em aceleração para a parede e atingiam a velocidade
máxima aproximadamente 10m antes, tentando repetidamente chegar “bem”.
Nas estafetas, as regras permitem ao segundo, terceiro e quarto nadador
iniciar a sua partida antes do companheiro de equipa ter terminado o seu
percurso; no entanto, o seu pé deve permanecer em contacto com o bloco até
que o seu colega toque a parede. Uma boa rendição pode ser um factor
decisivo em provas de alto rendimento e por isso deve ser frequentemente
treinada. No entanto, por motivos já referidos anteriormente, uma vez que
treinamos uma equipa de jovens, apenas incidimos no treino de rendições
durante o período competitivo. As nossas principais preocupações prenderam-
se com o facto dos nadadores partirem nas rendições em posição de grab start
com as duas mãos presas no bloco e demorarem muito tempo para sair, daí
que insistimos na partida tradicional, com os braços em movimento circular
para trás e para a frente, aproveitando o impulso adicional, proporcionando
61
maior antecipação do salto, maior velocidade no ar e na entrada dentro de
água. O ensino e o treino das partidas em movimento são, habitualmente,
transmitidos nas categorias seguintes. O exercício de rendições consistiu na
aproximação a máxima velocidade do nadador para a parede para o colega
seguinte partir correctamente e antecipando a sua chegada, com a ordem das
estafetas previamente definidas. No Quadro 9, apresentamos de forma
resumida alguns exemplos do treino complementar de partidas, viragens,
“quinto nado”, chegadas e rendições.
Quadro 9. Exemplo de exercícios do treino de partidas, viragens, “quinto nado”, chegadas e rendições.
Tipo de treino Exercícios
Partidas - 4x50 (15Sp c/salto/35n) cd. 1’15” - 4x50 (25Sp c/salto/25n) cd. 1’15”
Viragens
- 8x50 Esp (meio da piscina 10m acel. antes e depois da viragem) cd. 1’10” - 8x50 Liv (4 saltos e pern de mariposa + viragem e saída forte c/ 4 pern) cd. 1’15”
“Quinto nado”
- 12x100 Liv (4, 6, 8 pern saída e viragem) cd. 1’35” - 8x50 Esp (25sub/25n) cd. 1’15”
Chegadas
- 6x100 Esp (ímpares acel. saída e chegada/pares acel. viragem) cd. 1’45” - 8x50 Esp (acel. saída e chegada)
Rendições - 4x15 (aproximação da parede em acel. e rendição c/ saída em acel.)
63
5. Construção, aplicação e análise das séries específicas para as diferentes zonas de treino
Dividimos as zonas de treino de acordo com Vilas-Boas (1998; 1999), Olbrecht
(2000) e Peyrebrune (2005) (Quadro 10). Estas foram utilizadas como objectivo
do treino durante o processo de periodização, com a finalidade de proporcionar
adaptações fisiológicas para melhorar o desempenho dos nadadores. No
Anexo II, encontra-se todo o planeamento das séries de treino, bem como a
sua progressão.
Quadro 10. Classificação e descrição das zonas de treino.
Zonas Descrição Duração Pulso (6s)
[La-] mmol/l
Capacidade Aeróbia 1 (Ae1)
Treino de base e treino técnico; aquecimento e retorno a calma. - 12-13 2-3
Capacidade Aeróbia 2 (Ae2 - LAN)
Lactate Steady State (produção de lactato = remoção de lactato). Desenvolvimento do limiar anaeróbio.
30’ * 16-17 3-5
Capacidade Aeróbia 3 (Ae3)
Desenvolvimento do sistema cárdio-respiratório. Ritmo de prova de fundo. 15’-20’ * 17-18 5-6
Potência Aeróbia (PA)
Trabalho a alta intensidade do VO2máx. Desenvolvimento do VO2máx e potência aeróbia. 4’-8’ * Máx 6-12
Tolerância Láctica (TL)
Desenvolvimento da tolerância ao lactato e acidose muscular. 1’-2’ ** Máx 12-16
Potência Láctica (PL) Estimulação da produção máxima de lactato. 30”-45” ** Máx 8-20
Velocidade Estimulação da produção de energia aláctica, coordenação neuromuscular e recrutamento das fibras musculares rápidas.
10”-15” ** Máx -
* Duração cumulativa do exercício; ** duração de uma repetição.
O treino da capacidade aeróbia 1 (Ae1) foi planeado de forma bastante variada,
associado ao treino técnico e complementar e ao treino de velocidade. Para os
treinos desta capacidade, nos períodos de preparação geral, recorremos a
treinos basicamente de nado contínuo, de baixa velocidade, longa duração e
intervalos curtos (ex. 3x800 int. 30”). Durante os períodos de preparação
específica, os treinos de Ae1 foram realizados preferencialmente na primeira
sessão de treino semanal com o treino intervalado extensivo, com intervalos
curtos (ex. 6x200 int. 20”). Nestes períodos, os treinos de Ae1 também foram
64
realizados como treino de recuperação activa, de natureza intervalada
extensiva de longa duração (5x400 int. 20”). Diariamente, recorremos a tarefas
de aquecimento e retorno a calma de Ae1. Entendemos, tal como Greenwood
et al., (2008), a necessidade deste treino de baixa intensidade, para todos os
nadadores, como importante para o processo de recuperação e também para
desenvolver a capacidade dos nadadores em suportar mais facilmente os
treinos de alta intensidade. Neste tipo de treino, pudemos desenvolver o
deslize, a posição hidrodinâmica, o nado subaquático, a técnica de nado, entre
outros aspectos, com o objectivo de reduzir o custo energético dos nadadores,
tal como sugere (Sharp, 1993).
A evolução do treino da capacidade aeróbia 2 (Ae2) foi planeada da seguinte
forma ao longo dos três macrociclos: i) no primeiro macrociclo o seu
desenvolvimento ocorreu maioritariamente no período preparatório específico
(cinco semanas); ii) no segundo macrociclo o seu desenvolvimento surge no
período preparatório geral (quatro semanas) e no específico apenas como
manutenção do limiar anaeróbio (três semanas) e, por fim; iii) no macrociclo
três o seu desenvolvimento ocorreu apenas durante o período preparatório
geral (quatro semanas) e a sua manutenção no período preparatório específico
(duas semanas). Este treino é considerado como a base condicional dos
nadadores, constituindo-se como essencial não apenas para nadadores de
média/longa distância, mas também para nadadores velocistas. O resultado
deste treino começa a ser visível com apenas duas semanas de trabalho
(Olbrecht, 2000). Este treino abrangeu grande parte do planeamento e,
progressivamente, ao longo da época, foi dando lugar aos treinos mais
específicos e similares ao ritmo das provas que perspectivamos como mais
importantes para os nossos nadadores. As séries de treino foram planeadas de
forma a respeitarem o princípio da progressão da carga de treino, onde
começamos o treino de Ae2 com um volume de 1400m até atingir o volume
máximo de 2000m, equivalente a trinta minutos de nado contínuo, duas vezes
por semana (apenas em dois microciclos do terceiro macro introduzimos a
terceira unidade de treino semanal de Ae2). Recorremos inicialmente a séries
intervaladas extensivas de média intensidade com intervalos curtos (10”-15”),
65
de forma a proporcionar adaptações biológicas nas fibras lentas (aumento da
dimensão e densidade mitocondrial e taxa de energia fornecida de forma
aeróbia), que se reflectiram na melhoria da velocidade de nado ao limiar
anaeróbio. Passamos por séries de 100m, 200m, 400m e 800m, de forma a
aumentar densidade dos exercícios e combinámos estas distâncias com o
objectivo de tornar as séries mais complexas e progressivamente diminuímos o
intervalo, tornando as séries mais intensas (cf. Anexo II). Os exercícios de curta
duração e intensidade média incidem, preferencialmente, sobre a adaptação
biológica nas fibras lentas. Os exercícios de longa duração, por outro lado,
favorecem as adaptações no sistema cardiovascular, na homeostasia e na
disponibilidade de substratos (Olbrecht, 2000). Os nossos nadadores
adaptaram-se rapidamente ao treino desta capacidade e rapidamente
encontramos melhorias no limiar anaeróbio, como veremos no capítulo do
controlo e avaliação do treino. Constatamos que as séries com exercícios de
curta e média distância (100m, 200m e 400m) foram espontaneamente
assimiladas pelos nadadores, enquanto as séries mais longas foram sendo
lentamente assimiladas.
As séries da capacidade aeróbia 3 (Ae3) foram basicamente construídas para a
aquisição do ritmo de prova de 1500L e 800L e para desenvolver a capacidade
de metabolizar o lactato acumulado durante a duração da série sem sinais de
fadiga acentuados provenientes da acidose muscular (Rama, Borges, Cartaxo
e Teixeira, 2008). Demos prioridade a séries intervaladas extensivas de média
intensidade com intervalos curtos (20”-30”), mas um pouco maiores que o
intervalo das séries de Ae2. A distância destas séries variou entre 1500m e
1000m, duas vezes por semana, sendo mais curta e mais intensa e com maior
intervalo quanto mais nos aproximávamos da competição, onde o objectivo
principal era nadar as provas de fundo, como aconteceu no primeiro
macrociclo. No segundo e terceiro macrociclos, introduzimos o ritmo de prova
dos 400L, 400E e especialidade. Neste período, demos prioridade a séries de
400m, 200m na técnica de crol combinadas com 50m e 100m na especialidade
de cada nadador, aumentando a complexidade e intensidade. As séries de
100m na técnica de crol foram novamente realizadas na semana antes das
66
provas. Neste tipo de treino sentimos alguma dificuldade dos nadadores em
assimilar a velocidade de nado nas suas especialidades; em contrapartida, as
séries realizadas na técnica de crol foram rapidamente compreendidas e
realizadas com sucesso.
Depois de incidirmos exclusivamente no treino de base durante o primeiro
macrociclo, o treino da potência aeróbia (PA) foi introduzido pela primeira vez
na carreira destes jovens nadadores, de acordo com o plano de carreira, no
segundo e terceiro macrociclo. Este tipo de treino é muito importante para
provas de 200m e superiores, reduz o custo energético a velocidade aeróbias,
aumenta o VO2máx cerca de 48%, aumenta a produção de lactato de 8 para
aproximadamente 10-11mmol/l, principalmente nos dois primeiros anos deste
treino (Pendergast et al., 2006). A sua introdução foi efectuada durante o
período preparatório específico, tal como sugere Obrecht (2000). Num primeiro
momento, pensávamos que seria fácil introduzir o treino da potência aeróbia,
mas a prática nos ensinou que os nadadores jovens têm muito receio deste tipo
de treino e das sensações que ele provoca. Foi comum, no início, observarmos
os nadadores a controlarem a velocidade de nado não dando o seu máximo,
nem nadando a intensidade pretendida (90%-100%), chegando a realizar os
melhores tempos na última repetição da última série. De igual forma,
verificámos, no princípio, a manutenção frequente de velocidades de nado
próximas das séries de Ae3. Olbretch (2000) afirma que os nadadores de elite,
mesmo os de longa distância que gostam destes treinos, têm dificuldade de
realizá-los, conseguindo "digerir" apenas um ou, no máximo, dois por semana,
podendo concluir que este tipo de treino necessita de um longo período de
recuperação. Corroborando este autor, iniciámos o trabalho de PA seis
semanas antes da competição importante e começámos a observar os seus
resultados aproximadamente com três semanas de trabalho. Assegurámos
rigorosamente o trabalho de regeneração entre as sessões de treino de PA,
cerca de 72h de recuperação. A metragem das séries aproximaram-se das
provas de 400m e eram repetidas duas a três vezes com intervalos extensos
de recuperação activa e tempos de saída entre as repetições (1:1) que
permitissem manter a velocidade de prova ou uma velocidade ligeiramente
67
superior. Quanto mais próximo da competição, tornamos a série
progressivamente menor, mais intensa e com o de tempo de recuperação entre
as repetições sensivelmente maior. As séries foram realizadas primeiramente
apenas na técnica de crol e de seguida conjuntamente com a especialidade de
cada nadador. Para nós, o treino da potência aeróbia foi muito importante uma
vez que o objectivo do segundo e terceiro macrociclos foi preparar mais
especificamente os nadadores para as provas de meio fundo de 400L/E e
200m de cada especialidade, estendendo-se tanto para provas rápidas como
para os 800L e os 1500L, mas sabendo que nestas provas a performance não
seria a mesma quando comparada com o desempenho nas distâncias
principais.
O treino da potência láctica (PL) foi realizado de forma a complementar o treino
da PA na preparação dos nadadores para as provas de meio fundo, devido a
razões de natureza táctica que envolvem a performance nestas distâncias. No
entanto, sem uma boa base aeróbia dificilmente conseguiríamos desenvolver a
PL sem dificultar cada vez mais o desenvolvimento da PA. Corroboramos a
ideia de Maglischo (2003) que esta combinação da potência aeróbia com a
potência láctica fornece aos nadadores que se preparam para as provas de
meia distância um misto de resistência para nadar num ritmo rápido durante
dois a cinco minutos, contribuindo para que os nadadores consigam acelerar
em diferentes fases da prova quando assim o entenderem. Este treino é
realizado com o objectivo de aumentar a capacidade de produção de lactato,
permitindo a sua remoção entre as repetições, devendo preceder o treino da TL
(Olbrecht, 2000). Os exercícios da PL traduziram-se na realização de
distâncias de 25m, 50m e 75m máximos, com intervalos aproximadamente
duas vezes maiores que o tempo de nado (1:2). Cada série foi repetida duas a
três vezes por sessão de treino, sendo uma repetição na técnica de crol e as
restantes na especialidade. Ao contrário das restantes zonas de treino, a PL
exige um longo período de tempo para conseguirmos observar alguma
melhoria, que ocorre normalmente após os 17 anos de idade; no entanto, não
quer isto dizer que deva ser descurada pelos treinadores de jovens nadadores
(Olbrecht, 2000). Os nossos nadadores reagiram bem perante as séries de PL
68
e muitas vezes ao longo da época, por ainda serem jovens, conseguiram
realizar os seus recordes pessoais na distância de 50m.
Optámos, tal como nos sugere Olbrecht (2000), por introduzir o treino da
tolerância láctica (TL) durante o período de preparação específica e período
competitivo/taper, com o objectivo de capacitar os nadadores para suportarem
elevadas concentrações de lactato sanguíneo durante o treino e a competição.
Nestes períodos, a nossa preocupação foi desenvolver a tolerância ao lactato,
visando as provas de 100, 200 e 400m. A adaptação fisiológica ao treino da TL
acontece rapidamente e após, apenas, duas semanas de treino começam-se a
observar os resultados deste trabalho. O treino da TL foi seguido de uma ou
duas semanas de recuperação/regeneração (taper), para se fazer notar, ainda
mais, as suas potencialidades. As séries desenvolvidas caracterizaram-se pelo
nado a velocidade máxima, repetições de distâncias curtas (50m) e um
intervalo muito curto (5”-10”). A distância total das séries e o número de
repetições nunca foi superior a 200m e duas repetições respectivamente, onde
normalmente a primeira série era nadada na técnica de crol e a segunda na
especialidade. Algumas das provas menos importantes que participamos ao
longo da época e, para as quais não houve uma preparação específica,
serviram também como um treino competitivo de TL, onde muitas vezes foram
nadadas 2 ou 3 provas de 100m ou 200m incluindo as estafetas. Este tipo de
treino competitivo caracterizou-se como um factor positivo e motivador na
preparação dos nossos jovens nadadores. A grande barreira que encontramos
durante a realização das séries de TL foi a dificuldade dos nadadores em
conseguirem manter a velocidade máxima de nado ao percorrerem os terceiros
cinquenta metros de uma repetição de 4x50m cd. 1’, por exemplo.
Reconhecemos os factores fisiológicos que contribuem para que este
fenómeno acontecesse (fadiga periférica causada pela acidose muscular), mas
acreditamos ainda mais no contributo que o treino pode dar para
ultrapassarmos este obstáculo, como acontece normalmente nos nadadores de
elite. Por isso, tentamos transmitir aos nossos nadadores a ideia de que os
terceiros cinquenta, nestas séries e em provas de 200m, são fundamentais e
não deve haver uma quebra muito acentuada da velocidade de nado.
69
O treino de velocidade acompanhou o nosso planeamento ao longo de toda a
época. Os principais objectivos que traçamos para este treino foi fazer com que
os nadadores realizassem os sprints a velocidade máxima com uma técnica
correcta e diminuindo o número de respirações em crol e mariposa. No entanto,
apesar do nosso esforço e persistência, muitas vezes não conseguimos fazer
com que assimilassem estas ideias, facto que pensamos estar associado à
maturidade dos nadadores. Frequentemente observávamos os nadadores a
realizarem o sprint com a cabeça baixa, a diminuir o comprimento da braçada,
a fazer uma entrada da mão incorrecta, a respirar de duas em duas braçadas,
entre outros erros comuns. Um estudo realizado para verificar o efeito da
respiração na velocidade de nado ao longo de um sprint na técnica de crol com
nadadores de nível nacional da Noruega, comparando três padrões: i) sprint
sem nenhuma respiração; ii) sprint com apenas uma respiração e iii) sprint com
respiração de 1:2; encontrou diferenças estatisticamente significativas entre os
dois primeiros padrões e o sprint com respiração de uma em duas braçadas,
sendo a velocidade de nado no terceiro padrão inferior quando comparada com
os outros padrões (Pedersen e Kjendlie, 2006). Apesar de não encontrarem
diferenças estatisticamente significativas entre o sprint sem respiração e o
sprint com uma respiração, este apresenta uma diminuição na velocidade de
nado de 0.03s, o que pode ser a diferença entre o vencedor de uma prova e o
segundo classificado. Assim, estes autores sugerem que o nadador respire o
mínimo possível em provas de 50m. Nas provas de 100m não deve respirar
menos do que de quatro em quatro ciclos e deve evitar aumentar o número de
respirações no final da prova. Dividimos o treino de velocidade em dois tipos: i)
exercícios de sprint propriamente dito, com partida e com o objectivo de
aumentar a FG e a velocidade de nado; ii) exercícios de sprint em situação de
fadiga, obrigando o nadador a nadar rápido, com uma técnica correcta, mesmo
nesta situação. O primeiro tipo de exercício foi introduzido no início da sessão
de treino, após aquecimento e preparação do ritmo de nado. Os intervalos
foram longos e activos, permitindo uma completa recuperação. A distância de
nado não ultrapassou os 25m (cerca de 12 a 15s de nado à velocidade
máxima) e as seis repetições numa mesma série que foi realizada no máximo
70
duas vezes por sessão de treino. O segundo tipo de exercício foi elaborado tal
como o primeiro, mas realizado no final da sessão de treino.
No Quadro 11 apresentamos um exemplo de série para cada zona de treino.
Quadro 11. Séries típicas.
Zonas Séries
Ae1 - 5x400 Liv/Est/Ct/per/bra, int. 30”
Ae2 - 800 Liv 10’15”/10’40” + 4x200 Liv cd. 2’40”/2’50” + 400 cd. 5’10”/5’30”
Ae3 - 15x100 Liv cd. 1'40"/1'45”
PA - 3 x (5x100) Liv cd. 2’, int. 6x100 (Liv/Ct/per) cd. 2’
TL - 2 x (4x50máx) Esp/Liv cd. 45”/55”/1’, int. 400 calma
PL - 3 x (25máx/25n cd.2’ + 50máx/50n) 2xEsp/Liv, int. 5x100 Liv/Ct cd. 1’45”
Velocidade - 2 x (4x50 25Sp/25n) cd. 1’30” Esp/Liv, int. 400 calma
Apesar de apresentarmos cada zona de treino, especificando o trabalho
realizado com objectivo de melhorar o desempenho numa determinada prova,
sabemos que a energia fornecida de forma aeróbia, anaeróbia láctica e aláctica
são responsáveis pelo rendimento do nadador em todas as provas, mas com
diferentes contribuições. Por exemplo, tal como referem Pendergast et al.
(2006), na prova de 200m, a via aeróbia contribui com 38% da energia, a via
anaeróbia láctica com 43% e a aláctica com 19% aproximadamente. Numa
prova de 50m, contribuem 19%, 54% e 26% respectivamente.
Conforme o objectivo do treino, organizámos os nadadores em diferentes
grupos de treino. Em dias de treino de Ae1, PA, PL, TL e V optámos colocar
lado a lado os nadadores com velocidades de nado aproximadas, para deste
modo competirem entre si. Nas sessões de treino de Ae2 e Ae3 as pistas foram
divididas de acordo com os grupos de treino e respectivos tempos de saída.
Frequentemente nestes treinos, observámos uma prática comum entre os
nadadores referida por Ribeiro, Galdino e Balikian (2001), nadar imediatamente
atrás do colega (“ir na cola”). Sabemos que este procedimento é realizado por
nadadores mais velhos, acreditando num menor dispêndio energético para uma
mesma velocidade de nado. De facto, existe uma redução significativa do
consumo de oxigénio, da concentração sanguínea de lactato, da frequência
71
cardíaca e da sensação de esforço (Basset, Flohr, Howley e Pein, 1991) e
ainda, um efeito positivo sobre o desempenho, observando uma melhoria de
3,2% no tempo final de 400m de nado na técnica de crol (Chatard, Chollet e
Millet, 1998). No caso particular dos nossos nadadores, acreditamos que a
prática do “ir na cola” aconteceu de forma não premeditada sem conhecimento
dos seus benefícios e prejuízos. De qualquer modo, em todos os momentos,
tentámos evitar este tipo de procedimento, trocando a ordem dos nadadores e
explicando-lhes que a sua utilização é repreensiva dado que estará a exercitar
uma intensidade inferior à necessária para que ocorram as adaptações
desejadas.
73
6. Percentagem das zonas de treino, treino técnico e treino complementar ao longo dos macrociclos
Neste ponto, apresentamos, inicialmente, a evolução da percentagem das
zonas de treino por macrociclo e de seguida a percentagem das técnicas de
nado, do treino técnico e do treino complementar. Tal como podemos observar
na Figura 10, a percentagem de Ae1 manteve-se predominante ao longo dos
três macrociclos, devido aos treinos de recuperação e séries de aquecimento e
recuperação realizadas em todos os treinos. Verificamos ainda que a
percentagem de Ae1 aumentou sensivelmente do MC I para os seguintes, o
que se deveu a introdução das sessões de treinos matinais. De seguida,
encontramos uma maior percentagem do treino de Ae2 que foi diminuindo ao
longo dos macrociclos, dando lugar a zonas de treino mais específicas, como a
Ae3 e a PA. A percentagem do treino de velocidade foi reduzindo ao longo da
época, dada a introdução dos treinos de TL e PL nos MC II e III.
Zonas de treino Macro I
84%
9% 3% 4%
Ae1 Ae2 Ae3 PA TL PL V
Zonas de treino Macro II
87%
3%5% 2% 1%2%
Ae1 Ae2 Ae3 PA TL PL V
Zonas de treino Macro III
88%
5%2%3% 2%
Ae1 Ae2 Ae3 PA TL PL V
Figura 10. Percentagem das zonas de treino nos macrociclos I, II e III.
74
Na Figura 11, observamos uma diminuição gradual do treino técnico ao longo
dos três macrociclos. No MC I a percentagem do treino técnico foi de 40%, no
MC II de 25% e por fim no MC III de 19%. Esta redução deveu-se a uma
melhoria técnica significativa nos nossos nadadores, caso esta evolução
técnica positiva não acontecesse, esta diminuição do treino técnico não teria
justificação para ser realizada. Desta forma, pudemos incidir mais no treino de
pernas e assistido nos macros II e III com o objectivo de fortalecer o batimento
de pernas durante o treino e provas, mantendo ou diminuindo a FG e, ainda
com o intuito de fortalecer o batimento de pernas subaquático nas técnicas de
crol, costas e mariposa. O treino de palas e braços teve maior incidência no
MC I (37%), diminuindo no MC II (31%) e III (31%). A maior percentagem no
início da época teve como finalidade o treino de resistência de força específica
dentro de água e a diminuição deste treino ocorreu com o objectivo de não
sobrecarregar os MS ao longo da época.
Treino Complementar e Técnico Macro I
17%
16%
21%
0%6%
40%
Pernas Braços Palas Técnico Assistido Resistido
Treino Complementar e Técnico Macro II
22%
22%
9%
25%
20%2%
Pernas Braços Palas Técnico Assistido Resistido
Treino Complementar e Técnico Macro III
23%
19%
12%19%
26%1%
Pernas Braços Palas Técnico Assistido Resistido
Figura 11. Percentagem do treino complementar e técnico nos macrociclos I, II e III.
A percentagem das técnicas de nado ao longo dos macrociclos pode ser
75
observada na Figura 12. Verificamos uma diminuição da percentagem da
técnica de crol (Livres) (56%, 48% e 45% no MC I, II e III respectivamente) e
um aumento progressivo da especialidade ao longo dos três macrociclos (10%,
21% e 24%), realçando claramente a especificidade de cada macrociclo a
medida que avançamos na época. A predominância do uso da técnica de crol
sobre as restantes pode ser entendida como um factor histórico e tradicional do
clube, mas também por ser a técnica mais rápida, económica e eficiente e
porque permite aumentar o volume do treino, principalmente o de recuperação
(Ae1). A maior percentagem do trabalho das técnicas de bruços, costas e
mariposa separadamente de estilos foi verificada durante o MC I, uma vez que
neste macrociclo incidimos sobre cada técnica em particular de forma a corrigir
os erros básicos encontrados no início da época. Entre as três referidas
anteriormente, a técnica de costas é mais utilizada de forma a compensar o
trabalho realizado na técnica de crol. O trabalho de estilos foi realizado de
forma semelhante ao longo de toda a época (aquecimento e trabalho de base)
e o nado à escolha foi maioritariamente utilizado durante o retorno à calma no
final do treino ou nos intervalos das séries principais (12%, 15% e 14% MC I, II
e III respectivamente).
76
Técnicas de nado Macro I
56%
6%
12% 0%
3%
10%
9%
4%
Livres Costas Mariposa Bruços
Estilos Especialidade Escolha CT Duplo Br
Técnicas de nado Macro II
48%
4%2%
15% 1%
21%
7% 2%
Livres Costas Mariposa Bruços
Estilos Especialidade Escolha CT Duplo Br
Técnicas de nado Macro III
45%
4%
14% 1%
1%2%9%
24%
Livres Costas Mariposa Bruços
Estilos Especialidade Escolha CT Duplo Br Figura 12. Percentagem das técnicas de nado nos macrociclos I, II e III.
No Anexo III, apresentamos de forma mais detalhada as percentagens das
zonas de treino, do treino técnico, complementar e técnicas de nado, ao longo
dos macrociclos, mesociclos e microciclos.
77
7. Avaliação e controlo do treino
O processo de controlo, avaliação e aconselhamento do treino, ao qual
geralmente é atribuída a designação de controlo de treino (CT), tem vindo a ser
considerado como um aspecto fundamental na planificação de qualquer
desporto, constituindo desde há alguns anos atrás, uma tarefa primordial do
processo de treino (Vilas-Boas, 1989). O desempenho de nadadores de
competição deve ser controlado de forma precisa a fim de obtermos
informações acerca da relação entre treino e desempenho (Mujika et al., 1995).
Segundo Vilas-Boas (1989), o CT é definido como um complexo de tarefas
inerentes à avaliação do estado de desenvolvimento dos pressupostos de
rendimento desportivo, mas também, dos resultados e adequação dos
exercícios e programas de treino. Neste contexto, emerge a importância do CT,
sendo uma solução possível para o aumento da eficiência do treino
(Fernandes, Silva e Vilas-Boas, 1998). Assim, baseados no facto de ser
necessário aumentar a eficácia e a eficiência do treino e a performance do
desportista e obstando ao facto dos treinadores não conseguirem mais
promover o desenvolvimento do rendimento desportivo dos seus atletas
através do aumento do volume do treino (Vilas-Boas, 1989; Soares, Fernandes,
Silva e Vilas-Boas, 1998), surgiu a necessidade de se dispor de mecanismos
concretos e objectivos que traduzissem e avaliassem a intensidade do treino e
o estado de preparação desportiva do atleta. Por conseguinte, inúmeros testes
foram criados com o intuito de fornecer informações concretas acerca do
estado de forma de nadadores e consequente aconselhamento do seu
processo de treino. Uma vez que o rendimento do nadador é influenciado por
factores bioenergéticos, biomecânicos e psicológicos que interagem com os
factores genéticos e contextuais (Fernandes e Vilas-Boas, 2003), importa
salientar a necessidade de uma abordagem interdisciplinar para avaliar as
adaptações ao treino e o desempenho do nadador (Anderson, Hopkins,
Roberts e Pyne, 2008).
O melhor teste que encontramos na natação é o desempenho do nadador
numa competição (Smith, Norris e Hogg, 2002). A análise das imagens obtidas
78
em competição são uma ferramenta indispensável para treinadores,
nadadores, investigadores, entre outros interessados. No entanto, não
podemos esperar pelo derradeiro dia para saber se o processo de treino estava
num bom caminho ou se era preciso alterar a sua direcção. Tanto o nadador
como o treinador sentem necessidade de ser avaliado/avaliar durante um ciclo
de treino ou uma época, para garantir o melhor resultado possível numa
competição. Tal como sugerem Sweetenham e Atkison (2003), planeámos a
nossa avaliação de forma consistente e num período semelhante ao longo dos
macrociclos, para que a comparação fosse realmente eficaz. Recorremos a
cinco diferentes tipos de avaliação para o CT: i) avaliação do limiar anaeróbio
através do teste de dois mil metros (T2000m); ii) avaliação em competição (%
da melhoria do tempo e número de recordes pessoais (RP)); iii) recolha de
imagens (subaquática e a superfície); iv) check lists e; v) comparação dos
tempos, FG, DC e lactatemia nas séries de treino.
A capacidade aeróbia foi avaliada através do T2000m desenvolvido em
alternativa ao teste de 30 minutos de nado contínuo de Olbrecht et al. (1985). É
um método não invasivo, não sendo significativamente diferente do T30, da
velocidade crítica (VC) e do teste de duas velocidades que recorre à lactatemia
(Olbrecht et al., 1985; Smith, Norris e Hogg, 2002; Papoti, Zagatto, Mendes e
Gobatto, 2005; Anderson, Hopkins, Roberts e Pyne, 2008). Num estudo mais
recente com jovens nadadores portugueses, Reis e Alves (2006) encontraram
valores da velocidade de nado em testes de longas distâncias como o T30,
T2000m e o T3000m muito próximos, quando comparados com a velocidade
de nado ao LAN. No entanto, reconhecemos que estes métodos indirectos têm
limitações, como por exemplo por desconsiderarem a componente anaeróbia
envolvida (Papoti, Zagatto, Mendes e Gobatto, 2005). O T2000m é reconhecido
na literatura como um dos testes mais adequados para jovens nadadores e
velocistas, pois ao contrário do T30 que pode ser enfadonho e demasiado
extenso, é ligeiramente mais curto (300 a 400m) e mais fácil para os nadadores
controlarem os metros durante a sua realização, dado terem o objectivo de
percorrerem no menor tempo possível a distância pré-definida (Maglischo,
2003; Sweetenham e Atkinson, 2003). Optámos pela sua realização uma vez
79
que: i) é de fácil organização; ii) fácil controlo; iii) para além de avaliar,
constitui-se também como uma série de treino de desenvolvimento da
capacidade aeróbia; iv) não altera significativamente a sessão de treino; v)
realizado com todos os nadadores em simultâneo. Para efectuar o teste, o
nadador deve nadar em esforço máximo e num ritmo uniforme desde o início
até o final. O resultado é convertido numa velocidade média por 100m, após
dividir-se o tempo em segundos pelo número de 100m nadados no teste
(T2000m=20x100m). Estes resultados também podem ser utilizados para
ritmos de treino não apenas em distâncias de 100m, mas também em outras
distâncias, como 200m, 300m, 400m, etc., com os respectivos factores de
correcção (Sweetenham e Atkinson, 2003). As avaliações subsequentes são
úteis para estimar as alterações da capacidade aeróbia dos nadadores. O
T2000m foi realizado quatro vezes ao longo da época desportiva, de acordo
com as fases de incidência sobre o treino desta capacidade: duas vezes no
primeiro macrociclo (uma no período preparatório geral I e outra no específico
I); uma no segundo (período preparatório geral II) e; uma no terceiro (período
preparatório geral III). Neste ponto, apresentamos de forma sumária uma
primeira comparação que fizemos com os nadadores juvenis B e juvenis
femininos que na época anterior realizaram o T2000m (cf. Figura 13). Pudemos
observar que a maior parte dos nadadores avaliados apresentou uma melhoria
da velocidade de nado no T2000m, o que nos permitiu logo à partida ajustar os
tempos de saída nas primeiras séries de treino de Ae2.
80
-200,0 -180,0 -160,0 -140,0 -120,0 -100,0 -80,0 -60,0 -40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
nada
dore
s
seg
Figura 13. Diferença entre o primeiro T2000m da época de 2007/08 e o primeiro T2000m da época de
2008/09.
De seguida, apresentamos nas Figuras 14, 15 e 16 os gráficos comparativos
dos resultados obtidos no T2000m ao longo desta época. Na Figura 14,
apresentamos a diferença entre o T2000m realizado no dia 8 de Outubro de
2008 e no dia 28 de Outubro de 2008. Observámos que apenas dois
nadadores apresentaram diferença positiva de um teste para o outro, isto é,
apenas dois nadadores despenderam mais tempo ao percorrer os 2000m.
Estes resultados mostraram-nos que com apenas três semanas de treino a
velocidade de nado ao limiar anaeróbio dos restantes nadadores aumentou e
que a partir daí os intervalos das séries de Ae2 e os grupos de treino deveriam
ser revistos para poder provocar novamente uma adaptação.
81
-200,0 -180,0 -160,0 -140,0 -120,0 -100,0 -80,0 -60,0 -40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
nada
dore
s
seg
Figura 14. Diferença entre o segundo e o primeiro T2000m da época de 2008/09.
Novamente, na diferença entre os resultados do terceiro e do segundo testes,
encontramos apenas dois nadadores que percorreram os 2000m em mais
tempo que no teste anterior, sendo que estes nadadores (nºs 15 e 16) foram os
que mais evoluíram do primeiro para o segundo teste. Os restantes nadadores
melhoraram a sua performance com seis semanas de treino, mesmo havendo
uma semana de interrupção do treino durante as férias de Natal. Conseguimos
uma evolução muito acentuada quando comparamos o primeiro T2000m e o
segundo (diferença até menos de 200 segundos) e, naturalmente, observámos
uma menor evolução do segundo para o terceiro (diferença até menos de 140
segundos).
82
-140,0 -120,0 -100,0 -80,0 -60,0 -40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0 60,0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
nada
dore
s
seg
Figura 15. Diferença entre o terceiro e o segundo T2000m da época de 2008/09.
Quando comparamos o quarto T2000m com o terceiro, não observamos uma
melhoria tão acentuada como nas restantes comparações. O tempo de
intervalo entre um teste e o outro foi mais extenso que nos restantes e entre
estes testes demos prioridade a outras zonas de treino e não apenas a Ae2,
como até o momento. Isto suscitou o problema da manutenção dos ganhos
adquiridos e levou-nos a concluir que os nadadores responderam de forma
diferente à interrupção do treino de Ae2 durante sete semanas e, ainda, que
seria necessário reformular novamente os grupos de treino e os intervalos das
séries.
83
-160,0 -140,0 -120,0 -100,0 -80,0 -60,0 -40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0
1
2
3
4
5
6
7
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9
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11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
nada
dore
s
seg
Figura 16. Diferença entre o quarto e o terceiro T2000m da época de 2008/09.
A realização do T2000m assumiu extrema importância na construção das
séries de treino de Ae2 e Ae3, onde pudemos frequentemente ajustar os
tempos de saída para todos os nadadores, agrupando-os conforme a sua
velocidade de nado ao limiar anaeróbio, bem como observar a sua evolução ao
longo da época desportiva (cf. Anexo IV). Novamente, comparando os nossos
valores com os resultados obtidos no estudo de Fernandes e Vilas-Boas
(2003), rapazes 1.31m/s ±0.05 e raparigas 1.26m/s ±0.09 e Rama, Santos,
Gomes e Alves (2006), rapazes 1.30m/s ±0.09 e raparigas 1.21m/s ±0.08,
confirmamos valores inferiores nos nossos nadadores apesar da notória
evolução (Quadro 12).
Quadro 12. Velocidade (m/s) de nado ao limiar anaeróbio obtida através do T2000m.
Testes Rapazes Raparigas
Méd dp Méd dp
08/Out/08 1.19 ±0.062 1.12 ±0.076 28/Out/08 1.22 ±0.6 1.18 ±0.059
Dez/09 1.24 ±0.069 1.20 ±0.07 Abr/09 1.25 ±0.057 1.19 ±0.04
84
A avaliação em situação real de prova foi realizada em todos os macrociclos
durante o período preparatório específico. No MC I, seleccionamos o Torneio
Inter-Associações para avaliar os nadadores. À partida, sabíamos que nem
todos os nossos nadadores seriam convocados para esta prova, mas no
entanto a amostra seria expressiva. Dos sete nadadores convocados, todos
fizeram RP em carga, a eficiência nesta prova foi de 100% (cf. Anexo IV), não
houve desclassificações e a atitude em prova foi muito competitiva. O resultado
nesta competição constituiu-se como um bom indicador de que o processo de
treino estava a decorrer da forma esperada e que tudo indicava que passadas
duas semanas os nadadores estariam em forma. Deste modo, prosseguimos
com o planeamento sem realizar alterações substanciais. No MC II,
escolhemos o III Meeting Internacional da Póvoa de Varzim para controlo do
treino, uma vez que esta prova fazia parte do processo de avaliação da
Federação Portuguesa de Natação (FPN) para a constituição da selecção
nacional de juvenis para os Multinations Youth, era a primeira prova da época
em piscina de 50m e ainda por ser uma prova de bom nível competitivo. Nesta
competição quase todas as provas foram nadadas abaixo dos RP dos nove
nadadores participantes, onde obtivemos uma eficiência de 95,6%. Avaliámos
positivamente o processo de treino até então e, novamente, não sentimos
necessidade de alterar o planeamento. Por fim, no MC III, optámos por avaliar
os nadadores em competição em dois momentos: i) II Meeting Internacional de
Coimbra (prova de avaliação da FPN para o FOJE e de muito bom nível
competitivo); ii) XXVII Meeting Internacional do Porto (prova realizada na
piscina que treinamos e de bom nível competitivo). Em Coimbra, verificámos
que os nossos cinco nadadores participantes não se sentiram devidamente
preparados para competir naquele nível de prova e isto contribuiu para que
alguns não fizessem RP e a eficiência ficasse apenas em 42,9%. Constatámos
ainda que muito desta falta de preparação teve a ver com a separação da
equipa de juvenis da equipa absoluta, pois mostraram não se sentir à vontade
para competir em séries mais fortes ao lado de nadadores cabeças de série.
No entanto, foi uma mais-valia a participação neste tipo de prova pela primeira
85
vez, dado que no Meeting do Porto e nos Campeonatos Nacionais de Juvenis
de Verão as provas seriam novamente em conjunto com nadadores mais
velhos e, naturalmente, mais rápidos. Chegamos à conclusão de que seria
oportuno inscrever o maior número possível de nadadores no Meeting do Porto
para possibilitar a experiência neste tipo de prova, sem no entanto inscrever
nadadores que pudessem não cumprir o tempo limite de inscrição. Na segunda
prova de avaliação do MC III inscrevemos catorze nadadores. Os que
participaram no Meeting de Coimbra já se sentiram familiarizados com este tipo
de prova e conseguiram entrar numa final e melhorar o seu tempo, a eficiência
nesta prova foi de 110,7%. Os resultados desta segunda avaliação foram
positivos e deram-nos indicadores de que o planeamento poderia ser cumprido
e que dentro de quatro semanas, quando entrássemos no treino do ritmo de
prova e baixássemos ainda mais o volume, os nadadores entrariam em forma.
A recolha de imagens subaquáticas e de superfície, frontais e laterais, foram
também um instrumento de avaliação por nós utilizado. Estas recolhas foram
realizadas nos três macrociclos nos períodos de preparação geral e específica.
No MC I, recolhemos imagens das quatro técnicas de nado. No MC II,
recolhemos das viragens, da técnica de crol e da especialidade. Por fim, no MC
III, das partidas e da especialidade de cada nadador. Após a análise das
imagens, reuníamos os nadadores e mostrávamos os erros técnicos
encontrados de uma forma geral e individualmente, assim como realçávamos
os movimentos correctos. A visualização de imagens contribuiu muito para que
os nadadores adquirissem a consciência do próprio movimento realizado
dentro e fora da água, e adquirissem uma imagem visual do padrão técnico
ideal, facilitando posteriormente a correcção dos erros dentro de água.
Para comparar as séries de treino, recorremos ao apontamento dos tempos
realizados num caderno de treino diário que, posteriormente, transcrevemos
para uma base de dados em Excel. Frequentemente, quando nos era possível,
apontávamos a FG e calculávamos a DC e o IB e apenas em algumas vezes
recorremos a medição da lactatemia (Lactate Plus) para controlar a intensidade
do treino. A medição da FC e a percepção subjectiva da intensidade (perguntar
ao nadador o que sentiu sobre a intensidade do treino, recorrendo a escala de
86
Borg revista em Maglischo, 2003) foram, mesmo reconhecendo as suas
limitações, os parâmetros que mais utilizámos para controlar a intensidade do
treino, dado a sua facilidade de aplicação e feedback imediato do treino. Mujika
et al. (1995) determinam a intensidade através das unidades arbitrárias de
treino, multiplicando o volume da série de treino por um coeficiente predefinido.
No entanto, não recorremos a este método devido a sua limitação de ter em
conta apenas o volume da série e a zona bioenergética e por reconhecermos
que determinar a intensidade real do treino em cada nadador a partir de um
parâmetro fisiológico seria o ideal e condição sine qua non para verificarmos se
o objectivo que aspiramos para o treino foi efectivamente cumprido. Não
pudemos mensurar frequentemente o lactato por questões de ordem logística e
organizativa. No Quadro 13, apresentamos um exemplo do controlo de uma
série de treino, em apenas uma nadadora, a partir do tempo de nado, FG, DC,
[La-], FC e percepção da intensidade.
Quadro 13. Exemplo de controlo de uma série treino.
Ae3 (Ritmo 800L) – 2x(8x100L cd. 1’45”) int. 400 calma – Objectivo: 1’12”
Tempo V(m/s) FG(c/min) DC(m) IB(m2/s) [La-] (mmol/l) FC Int. (Escala
De Borg) 1ª repetição
1min10s 1.43 40 2.14 1.53
7,1 após 2min
6,9 após 4min
180bmp logo após a série
150bpm após 4min
difícil (15)
1min13s 1.37 42.5 1.93 1.33 1min12s 1.39 43 1.94 1.35 1min13s 1.37 45 1.83 1.25 1min13s 1.37 45 1.83 1.25 1min12s 1.39 45 1.85 1.29 1min13s 1.37 45 1.83 1.25 1min14s 1.35 45 1.80 1.22
2ª repetição 1min09s 1.45 40.5 2.15 1.56
7,2 após 2min
7,0 após 4min
190bmp logo após a série
150bpm após 4min
muito difícil (16)
1min10s 1.43 43 1.99 1.42 1min10s 1.43 43 1.99 1.42 1min11s 1.41 46 1.84 1.29 1min12s 1.39 46 1.81 1.26 1min11s 1.41 46 1.84 1.29 1min10s 1.43 46 1.86 1.33 1min11s 1.41 46 1.84 1.29
Pudemos observar que a nossa nadadora apresenta características de uma
nadadora fundista que, normalmente, demora algum tempo para entrar no ritmo
87
de treino e, posteriormente, consegue, após indicações técnicas, realizar a
segunda repetição de forma mais eficiente. A lactatemia observada após as
duas repetições confirmou que o objectivo do treino foi efectivamente cumprido
e que a nadadora conseguiu rapidamente diminuir as concentrações de lactato
do sangue. A análise subjectiva da intensidade também correspondeu ao
trabalho realizado nesta série. Este treino foi efectuado durante a segunda
semana do período preparatório específico do terceiro macrociclo.
Para verificar a evolução técnica dos nadadores, recorremos a uma check list
desenvolvida pelo coordenador técnico (cf. Anexo V). Esta avaliação foi
previamente preenchida no final da época de 2007/2008 pelo treinador dos
infantis e novamente aplicada no final da presente época pela treinadora dos
juvenis. Apenas as nadadoras juvenis e os juvenis B foram avaliados nos dois
momentos. Verificámos uma melhoria de 7% na média da 2ª avaliação quando
comparada com a 1ª na técnica de mariposa, 11% na técnica de costas, bruços
14% e na técnica de crol observámos o maior percentual de melhoria de 17%.
A superior percentagem de melhoria em crol, quando comparada com as
outras técnicas, pode ser explicada pela maior incidência desta técnica ao
longo da época, dando possibilidade a uma maior evolução.
Também realizamos a avaliação antropométrica (mensuração do peso e da
altura), reconhecendo a importância destes parâmetros no desempenho dos
nadadores e pudemos observar que: i) apenas uma das nossas nadadoras se
manteve ao longo de toda a época ligeiramente acima do valor de IMC
recomendado ideal para atletas; ii) as raparigas cresceram em média 2.94cm
±1.953 e os rapazes 3.16cm ±2.028 quando comparamos a primeira e a última
avaliação da altura; iii) a diferença de peso no final e no início da época foi
positiva, sendo que as raparigas aumentaram em média cerca de 1.79kg
±2.580 e os rapazes 1.94kg ±2.897. No Quadro 14, apresentamos os valores
médios e respectivos desvio padrão das avaliações de IMC realizadas ao longo
da época e os valores de peso, altura e IMC de cada nadador.
88
Quadro 14. Índice de massa corporal.
IMC (kg/m2)
Rapazes Raparigas
Méd dp Méd dp
Set/08 21.58 ±1.797 20.03 ±2.241 Out/08 20.86 ±2.008 18.01 ±2.188 Fev/09 21.15 ±2.128 20.27 ±2.49 Abr/09 21.13 ±2.137 20.0 ±2.023 Jun/09 21.39 ±1.126 20.01 ±2.016
Também é importante controlar a assiduidade, para constatarmos se
efectivamente os nadadores estão a cumprir o planeamento. De facto, os
nossos nadadores foram assíduos aos treinos; 93.8% ±3.206 de assiduidade
média ao longo dos meses. A maior parte dos dias que não compareceram ao
treino foi por motivo de doença, lesão ou realização de treino condicionado, tal
como podemos observar na Figura 17, que sumaria a assiduidade ao longo da
época desportiva.
0
20
40
60
80
100
perc
enta
gem
Set
Out
Nov
Dez Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
treino água falta doença lesão treino condicionado
Figura 17. Percentagem da assiduidade ao treino dentro de água, falta injustificada, doença, lesão e
treino condicionado ao longo da época.
89
8. Treino em seco 8.1. Treino da força
Se olharmos para os nadadores de hoje, a maioria, senão todos, apresentam
indícios de realizar algum tipo de treino de força. O objectivo desta preparação
física é, actualmente, baseada em dois princípios: i) ajuda na prevenção de
lesões e; ii) eleva o desempenho. Nesta linha de pensamento, o treino da força
deve ser integrado de forma apropriada em todo o processo de treino
(Kluemper, Uhl e Hazelrigg, 2006; Salo e Riewald, 2008). A importância do
treino da força se torna mais clara quando reflectimos sobre a demanda da
actividade (Riewald, 2008):
i) as provas de natação vão dos 50m aos 1500m, consequentemente,
os nadadores têm que produzir energia conforme a sua duração. O
treino da força irá ajudar o nadador no desenvolvimento daquilo que
necessita para a prova que nada;
ii) a natação é um desporto que envolve todo o corpo e requer
activação coordenada dos músculos dos membros superiores e
inferiores e tronco em todas as técnicas. Se há descompensação em
qualquer parte pode haver consequências negativas, como lesões ou
um desempenho diminuído. O treino da força contribui para o
desenvolvimento da estabilidade muscular de todo o corpo e da
coordenação entre os segmentos.
Assim, o treino da força constitui-se como parte integrante da preparação dos
nadadores de competição. Quando observamos as provas de natação,
verificamos ainda que a combinação de dois tipos de força são frequentemente
solicitados. A potência de força (PF), nos movimentos explosivos das partidas,
viragens, braçadas e pernadas em provas mais curtas e a resistência de força
(RF) em provas mais longas, com o objectivo de manter uma amplitude óptima
da braçada e pernada, sem no entanto diminuir a frequência. Cada uma destas
manifestações têm o seu fundamento no nível de força máxima (FM) de cada
nadador e durante o nado, a aplicação de força não deixa de ser uma
90
percentagem da FM. Posto isto, se aumentarmos a FM, consequentemente, a
força aplicada no nado também irá aumentar. Do mesmo modo, a PF
apresenta relação directa com a FM e a velocidade de execução e, quando
desenvolvidas com o treino, aumentamos a PF (Navarro, Oca e Castañón,
2003). O desenvolvimento da força no treino de jovens nadadores torna-se
necessário na medida em que os ganhos com o crescimento e maturação não
são suficientes para suportar as cargas de treino, bem como para melhorar o
desempenho (Morales e Arellano, 2006). Partindo destes conceitos, o nosso
treino de força contemplou a melhoria dos índices funcionais de cada um dos
três tipos de força mencionados, sendo que a força máxima foi desenvolvida
como força base e a resistência de força e a potência de força como
manifestações específicas da força. Tal como sugere Olbrecht (2000), no
período preparatório geral desenvolvemos a FM, no período preparatório
específico desenvolvemos a RF ou PF e, também neste período e no período
competitivo/taper, recorremos ao treino de força específico na swimbench
(SWB). Interrompemos o treino de força uma semana a uma semana e meia
antes da prova principal. Os grupos musculares foram trabalhados
alternadamente para evitar fadiga e eventuais lesões. Os músculos
“propulsivos” do nadador foram trabalhados de forma dinâmica, já os músculos
“estabilizadores” foram trabalhados tanto de forma dinâmica como estática e
mais especificamente no treino de condição física. As sessões de treino de
força foram realizadas às terças e quintas-feiras das 18h às 19h. Previamente
a cada sessão os nadadores cumpriam uma rotina de activação
geral/mobilização articular (descrita no treino de condição física geral) e
aquecimento prévio nas máquinas de musculação. Estas sessões foram
organizadas conforme os seus objectivos, variando a percentagem da FM e o
número de repetições. Calculámos a FM a partir do método indirecto com a
seguinte fórmula: [(Carga x nº de RPT x 0.03)+Carga] (adaptada de Marques,
1999).
O treino da força foi realizado em circuito em 13 máquinas (bíceps, supino, leg
press, peitoral, deltóide posterior, extensores dos MI, flexores dos MI, preensão
dorsal vertical, preensão vertical do ombro, preensão dorsal horizontal, pull
91
over, adutores e abdutores da coxa) e em duas swimbench (SWB), conforme
apresentamos o planeamento no Quadro 15.
Quadro 15. Planeamento do treino de força nos três macrociclos.
Período Objectivos FM RF PF
MC I
PPG I (4 microciclos) 2x(10x75%) cd. 1’15” __ __
PPE I (3 microciclos) __ 20x60% cd. 1’30”
Juv B e Fem 2x(10x70%) cd. 1’15”
Juv A
MC II
PPG II (5 microciclos) 2x(10x75%) cd. 1’15” __ __
PPE II (6 microciclos) __ 20x60% cd. 1’30”
Juv B 2x(10x70%) cd. 1’15”
Juv A e Fem
PC/T II (3 microciclos) __ SWB 6x1’ cd.2’
Meio fundo SWB 6x30’ cd. 2’
Especialistas
MC III
PPG III (5 microciclos)
2x(5x85%) cd. 1’15” Juv A e Fem
2x(10x75%) cd. 1’15”
Juv B
__ __
PPE III (6 microciclos) __ 20x60% cd. 1’30”
Juv B
2x(10x75%) cd. 1’15” Juv A e Fem
SWB
2x(2x30” cd. 1’15”) PC/T III
(2 microciclos) __ __ SWB 5x20” cd. 2’
Ao longo da época realizámos três avaliações da FM, a partir das quais
reajustámos os valores das percentagens da força de cada nadador (cf. Anexo
VII). Como exemplo, nas Figuras 17, 18 e 19, apresentamos a comparação dos
valores da média da FM dos rapazes e das raparigas em alguns grupos
musculares na primeira, segunda e terceira avaliações. Como pudemos
observar, na máquina que desenvolve em grande parte o bicípites braquial
(bíceps), ao longo da época os valores médios da FM aumentaram tanto nos
rapazes quanto nas raparigas (Figura 17). Este facto pode dever-se ao treino
realizado nesta máquina, mas também ao treino dentro de água com palas, ao
treino de condição física com elásticos e ao nado simulado na swimbench
(introduzido a partir do segundo macrociclo). Ter conhecimento desta alteração
nos valores de força foi fundamental para prosseguir o trabalho com cargas
ajustadas e passíveis de provocar novas adaptações musculares.
92
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Peso
(Kg)
1 2 3
Av. FMáx
Rapazes
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
Peso
(Kg)
1 2 3
Av. FMáx
Raparigas
Figura 18. Valores médios obtidos no três momentos de avaliação da força máxima no bicípites.
O supino é um exercício importante para desenvolvimento dos músculos
peitorais e também envolve outros músculos importantes para a natação como
por exemplo o deltóide e o tríceps (Palmer, 1979). Na Figura 18, apresentamos
a comparação dos valores da média da FM dos rapazes e das raparigas no
supino. Verificamos que a média dos valores dos rapazes aumentou
ligeiramente ao longo das três avaliações. No entanto, a média das raparigas
aumentou em grande proporção da primeira para a segunda avaliação (12.8
kg) e teve um ligeiro declínio da segunda para a terceira (0.9kg).
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Peso
(Kg)
1 2 3
Av. FMáx
Rapazes
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
Peso
(Kg)
1 2 3
Av. FMáx
Raparigas
Figura 19. Valores médios obtidos no três momentos de avaliação da força máxima no supino.
No leg press, trabalhamos principalmente o quadricípite, mas também outros
grupos musculares tais como o glúteo e o bicípite crural. É um exercício que
envolve muito cuidado e concentração na sua realização, de forma a evitar
lesões dada a adopção de posições e movimentos incorrectos (Palmer, 1979).
Na Figura 19, observamos a evolução positiva dos valores médios da FM nos
93
rapazes e nas raparigas ao longo da época. O aumento da FM neste exercício
pode dever-se também a realização dos exercícios de resistência e pliometria
dos membros inferiores no treino de condição física geral (Breed e Young,
2003).
0,0
40,0
80,0
120,0
160,0
200,0
Peso
(Kg)
1 2 3Av. FMáx
Rapazes
0,0
40,0
80,0
120,0
Peso
(Kg)
1 2 3
Av. FMáx
Raparigas
Figura 20. Valores médios obtidos no três momentos de avaliação da força máxima no leg press.
8.2. Treino de condição física geral
O treino de condição física geral é importante para os nadadores pois completa
o treino da força enquanto oferece também uma variedade de exercícios e uma
forma diferente de treino. Este tipo de treino deve ser entendido como um
complemento do treino dentro de água (Breed e Young, 2003) e em nenhuma
circunstância deve substituí-lo (Sweetenham e Atkinson, 2003).
Em dias de treino de condição física (segundas, quartas e sextas-feiras) ou de
treino de força (terças e quintas-feiras) iniciámos o trabalho com exercícios de
mobilidade articular e alongamentos de forma a proporcionar aos nadadores
um aquecimento muscular e activação cardiovascular prévia a actividade a
realizar. Este conjunto de exercícios tinha duração aproximada de 10min e
consistia-se na realização da seguinte rotina: rotação dos MS para frente, para
trás e balanceamento lateral (um de cada vez, os dois em simultâneo e
alternados); cruzar os MS a frente do peito e juntar atrás das costas;
alongamento do tronco para a frente, para cima e para os lados; rotação dos
pés, joelho e anca; afundo lateral e frontal; flexão do tronco a frente com MI em
94
extensão e; saltitares (repetição do exercício 10 a 15 vezes ou manutenção da
posição por 10 a 15s).
O treino de condição física geral, de duração aproximada de 50min, foi
composto por um conjunto alargado de exercícios de força (Breed e Young,
2003; Navarro, Oca e Castañón, 2003; Sweetenham e Atkinson, 2003; Salo e
Riewald, 2008) da zona abdominal, dorsal e lombar, força dos MI e MS
trabalhados através do método da resistência e potência (pliometria MI), no
período preparatório geral, e potência (pliometria dos MI, tronco e MS) no
período preparatório específico. Tal como o treino da força, este trabalho foi
normalmente interrompido duas semanas antes da prova principal e apenas
continuamos ininterruptamente com o treino da flexibilidade.
Nos períodos de preparação geral o treino de condição física geral foi realizado
em circuito com uma grande variabilidade dos exercícios. Nos períodos de
preparação específica, foram realizados exercícios mais específicos,
agrupados em blocos com estímulos a diferentes grupos musculares.
Normalmente, o circuito foi constituído por 5 a 6 estações, onde cada nadador
repetia duas vezes um minuto de trabalho contínuo com trinta segundos de
repouso e com intervalo de dois minutos entre cada repetição do circuito, que
era realizado duas vezes (2x[2x5 a 6 estações de 1’ com 30” de int.] int. 2’). No
Quadro 16 apresentamos um exemplo do circuito realizado nos treinos de
condição física geral.
Quadro 16. Exemplo de um circuito do treino de condição física geral.
Estações1 2 3 4 5 6
1ª repetiçãoabdominais com bola de
fitness
Lombares
saltos a corda com
pesos
rotadores externos
saltar barreiras
abdominais com bola medicinal
2ª repetição
abdominais curtos
lombares com bola de fitness
saltos a corda com
pesos
rotadores externos
saltar barreiras
plank position
O treino de condição física geral por blocos foi constituído por duas, três ou
quatro repetições (número de repetições definido conforme objectivo do
microciclo), como por exemplo, da seguinte rotina de exercícios: 30
95
abdominais, 30 lombares, 30s na posição de força (plank position frontal e
lateral), 2x15 flexões, 30 saltos (e/ou outro ex. de pliometria de baixa, média ou
alta intensidade). Após a última repetição, os nadadores realizavam 2x(2x30s)
rotadores externos dos MS e 2x(2x30s) simulação de nado com elásticos, onde
na primeira repetição simulavam a braçada de crol e na segunda a braçada de
bruços ou mariposa conforme a especialidade do nadador.
O programa de treino de força e condição física aumenta significativamente a
habilidade e potência dos MI, bem como aumenta a força aplicada nas partidas
e viragens (Breed e Young, 2003).
Para o treino de reforço muscular dos MS e tronco recorremos ao uso de
elásticos e bolas medicinais; o treino pliométrico foi realizado com bolas
medicinais; os abdominais e lombares com e sem bolas de fitness, bolas
medicinais e flexibar. Kluemper, Uhl e Hazelrigg (2006) afirmam que o reforço
dos músculos antagonistas, bem como o seu estiramento, tal como veremos no
ponto seguinte, é uma intervenção adequada para corrigir posturas incorrectas
causadas por desequilíbrios musculares e eventuais lesões que podem estar
associadas a rotadores externos e adutores do ombro desenvolvidos e
rotadores externos e abdutores pouco desenvolvidos. Estes autores sugerem
que um programa de fortalecimento muscular e flexibilidade que consiga
melhoria ao nível dos antagonistas pode reduzir o risco de lesão no ombro.
8.3. Treino da flexibilidade
A função muscular é balanceada entre força e flexibilidade e o treino da
flexibilidade é tão importante quanto o treino da força para a performance do
nadador (Salo e Riewald, 2008). Tal como os ganhos da força não são
suficientes para suportar a carga de treino e melhorar o desempenho do
nadador durante o período pubertário, os ganhos de flexibilidade são
praticamente nulos nestas idades, sendo necessário desenvolver um treino de
flexibilidade específico para os nadadores (Morales e Arellano, 2006). No
processo de treino dos nossos jovens nadadores, pensamos na flexibilidade
como um treino integrante de todo o processo. A flexibilidade pode contribuir
96
para os progressos na técnica de nado e performance, referindo-se ao grau de
amplitude de uma articulação, sendo responsável pela execução de um
movimento de amplitude articular máxima. Dois tipos de flexibilidade são
importantes para os nadadores: i) a flexibilidade estática, considerada como a
amplitude de um gesto onde a articulação se mantém numa posição estática;
não há qualquer movimento e, normalmente envolve um estiramento de um
músculo ou grupo muscular e há exploração dessa posição durante 15 a 30
segundos; ii) a flexibilidade dinâmica, entendida como a amplitude de um gesto
que envolve movimento. Pode ser pensada como a amplitude de movimento
que está disponível para o nadador quando estiver efectivamente a nadar. Os
benefícios da flexibilidade estão associados a uma maior amplitude de
movimento que pode contribuir para uma maior eficiência técnica, uma maior
capacidade do músculo em produzir força, uma postura adequada dentro e fora
da água e a promoção de um adequado relaxamento muscular (Salo e
Riewald, 2008).
O treino da flexibilidade orientado pelos treinadores foi realizado três vezes por
semana (segundas, quartas e sextas-feiras) após o treino de condição física. O
treino individual e apenas supervisionado pelos treinadores foi realizado às
terças e quintas-feiras após o treino da força. Recorremos a um vasto conjunto
de exercícios descritos na literatura (Navarro, Oca e Castañón, 2003;
Sweetenham e Atkinson, 2003; Salo e Riewald, 2008), onde procurámos
trabalhar todos os grupos musculares envolvidos na natação (com e sem ajuda
externa): i) músculos dos movimentos dos membros inferiores; ii) músculos dos
movimentos dos membros superiores; iii) músculos do tórax e costas; v)
músculo do pescoço e; vi) músculo respiratório. A sequência de exercícios de
flexibilidade tiveram duração aproximada de 15 a 20 minutos.
97
9. Nutrição
A nutrição tem vindo a assumir um papel de destaque cada vez maior na
preparação global dos desportistas. Um nadador com deficit energético
proveniente de uma alimentação inadequada pode apresentar menor
rendimento físico e técnico e a sua saúde pode ser afectada severamente.
Uma alimentação cuidada e planeada e uma correcta hidratação podem
maximizar as capacidades dos nadadores e contribuir para o sucesso, em
contrapartida, um plano alimentar descuidado e mal elaborado pode ser um
factor decisivo para o insucesso em provas e treinos (Soutanakis, Mandaloufa
e Platanou, 2006; Toubekis et al., 2006; Soares, 2009). O nadador deve ter
algumas preocupações como por exemplo: i) manter um peso ideal; ii) moderar
a ingestão de gorduras (dieta com baixo teor de gorduras saturadas); iii) ingerir
moderadamente os açúcares; iv) hidratar-se frequentemente e v) preparar
refeições com pouco sal (Soares, 2009). Segundo o estudo de Soutanakis,
Mandaloufa e Platanou (2006), os nadadores ingerem diariamente cerca de
800kcal a menos do que o seu dispêndio energético e ingerem duas vezes
mais proteínas do que o necessário. Durante o período de treino de alta
intensidade, o nadador deve ingerir hidratos de carbono e proteínas em
quantidades que lhe permita manter o peso corporal, restabelecer o glicogénio
deplecionado e reparar o tecido muscular. Sessões de treino seguidas podem
deplecionar todo o glicogénio armazenado, vitaminas, minerais e outros
nutrientes importantes. Bergning et al., (1991) observaram que os jovens
nadadores ingerem mais gorduras do que hidratos de carbono e se preocupam
mais com suplementos nutricionais do que propriamente com a qualidade da
ingestão alimentar diária. Quando trabalhamos com jovens desportistas, é
necessário informar os pais e nadadores sobre os benefícios de uma dieta
saudável e equilibrada e como deve ser constituída, de forma a não correr o
risco de influenciar negativamente o desempenho em competição e durante o
período de treino (Soutanakis, Mandaloufa e Platanou, 2006).
Na nutrição do nadador identificamos alguns momentos chave: i) ingestão
alimentar durante o período de treino (período que antecede as provas); ii)
98
hidratação ao longo do treino e provas e; iii) ingestão alimentar durante os dias
de competição (dia antes, pequeno almoço, antes da prova, após a prova, após
uma sessão de competição, almoço e jantar). Reconhecendo a importância da
nutrição no rendimento e, para salvaguardar uma correcta ingestão alimentar
dos nossos nadadores, a secção de natação contactou o Professor Doutor
José Soares, fisiologista da FADE-UP, no início da época para desenvolver um
trabalho de acompanhamento nutricional das nossas equipas. Este trabalho
constituiu-se basicamente na alteração dos hábitos alimentares incorrectos dos
nossos nadadores para hábitos correctos de forma progressiva e gradual.
Inicialmente, foram identificados aqueles que necessitavam de uma dieta com
restrição calórica, para perda de peso e também aqueles que precisavam
aumentar o aporte proteico, por exemplo, para aumentar a percentagem de
massa magra. Os planos especiais foram integrados progressivamente, sem
alterações bruscas e os nadadores aderiram muito bem a este
acompanhamento. Em competição, verificámos que uma adequada
alimentação e hidratação contribuíram efectivamente para uma recuperação
mais rápida.
Ao longo do período de treino o fisiologista sugeriu uma dieta equilibrada, com
pouca gordura (sem fritos, gorduras visíveis, iogurtes, leites, manteigas gordas,
etc.), retirando progressivamente do pequeno-almoço os cereais de chocolate
(substituir por ex. por cereais do tipo “Muesly”), os croissants (substituir por
pão com queijo ou fiambre magros), introduzindo frutas, iogurte magro ou
barras de cereais nos intervalos entre as refeições. Para hidratar-se ao longo
dos treinos e provas, deve beber líquidos, seja água e/ou bebida energética
diluída, dado que possui elevada concentração de açúcar. Quando em
competição fora da cidade do Porto, o cardápio das refeições foi elaborado
pelo fisiologista. No dia antes da prova privilegiou-se a ingestão de hidratos de
carbono, com refeições ricas do ponto de vista energético. No pequeno-almoço
do dia da prova optou-se por alimentos energéticos com índice glicémico baixo
a médio e reduzida ingestão de gordura (daí se justifica a selecção de
acompanhamentos magros, como por ex. tostas com fiambre ou queijo magros,
leite magro, cereais com leite magro, salada de frutas com iogurte magro de
99
fruta). Ao longo das provas, recorremos ao suplemento energético líquido, ao
batido de leite magro com banana e uvas passas, barra energética, barra de
cereais, iogurte magro com aroma e uma peça de fruta. Imediatamente após a
prova, aproximadamente trinta minutos, foi-nos sugerido a ingestão alimentar
de batidos e barras energéticas de forma a repor o aporte energético utilizado
num período de excelente metabolização dos alimentos. No almoço e jantar
tivemos os seguintes cuidados: evitamos as gorduras e apenas ingestão de
elevadas quantidades de proteínas; demos prioridade aos alimentos de fácil
digestão e agradáveis ao paladar dos nadadores, numa refeição sempre
constituída por sopa, salada com molho de iogurte magro, prato principal com
hidratos de carbono e proteínas e água ou sumo sem gás.
101
10. Provas
Neste capítulo apresentamos os procedimentos relativos ao dia da prova, como
o aquecimento fora e dentro de água, a táctica de prova, assim como a
recuperação após a provas.
10.1. Aquecimento
Algumas das nossas preocupações enquanto treinadores, nos momentos que
antecederam as provas, foi proporcionar aos nadadores um bom aquecimento
e activação cárdio-vascular, um reconhecimento da piscina e ambiente de
prova, bem como manter um ambiente coeso da equipa na bancada, de forma
a proporcionar uma maior segurança e apoio entre nadadores e treinadores. A
rotina de aquecimento fora de água durante as provas foi semelhante a
realizada diariamente nos treinos em seco. As indicações foram sempre para
que os nadadores aquecessem em simultâneo, mas com autonomia para
realizar a sequência e duração dos exercícios da forma que sentissem
necessidade. O aquecimento de prova dentro de água dividia os nadadores em
dois grupos consoante a duração das provas: i) provas curtas (100m e 200m);
ii) provas longas (400L/E, 800L e 1500L). Diferenciamos ainda o aquecimento
da parte da manhã e a tarde, onde optávamos por uma activação mais longa
durante a manhã e mais reduzida à tarde. No Quadro 17 apresentamos um
exemplo de aquecimento realizado muito frequentemente nas sessões
matinais.
Quadro 17. Exemplo de aquecimento de prova.
Provas curtas Provas longas- 600 Liv - 8x50 (25Est/25Liv) cd. 1’ - 200 Esp (25 per/25 drill) - 4x50 Esp (meio da piscina 10m acel. antes e depois da viragem) cd. 1’ - 1x25 Sp c/ salto - 100 calma
- 600 Liv - 8x50 (25Est/25Liv) cd. 1’ - 200 Esp (25 per/25 drill) - 8(10)x50 Liv 1Ritmo(pés na parede)/1N cd. 1’ - 100 calma
102
10.2. Táctica de prova
A táctica de prova em natação apresenta uma grande variedade e o nadador
precisa conhecer a forma como deve enfrentar a competição, dependendo de
determinados factores que são estáveis (distância a percorrer, técnica, etc.) e
factores que podem variar (adversários, tipo de competição, etc.) (Navarro,
Castañón e Oca, 2003). É consensual entre os investigadores, que o
desempenho numa prova de natação é, entre outros factores, afectada pela
estratégia que os nadadores utilizam para controlar a velocidade, a frequência
gestual (FG) e a distância de ciclo (DC) durante as diferentes fases da prova
(Kjendlie, Haljand, Fjortoft e Stallaman, 2006; Brooks, 2007). Neste contexto, é
recomendado que o treinador esclareça quais os elementos que podem alterar
o resultado da prova e prepare o nadador em treino para recorrer ao ritmo de
nado adequado segundo o contexto que desenrola durante a prova. Assim, o
treino táctico deve ser realizado ao longo de toda a carreira do nadador e mais
especificamente durante o período preparatório específico e competitivo
(Navarro, Castañón e Oca, 2003). Como complemento, entendemos que o
treinador deve dar indicações tácticas momentos antes da prova de cada
nadador. Neste caso, em competições onde o objectivo principal foi avaliar os
nadadores, optámos por dar indicações em conjunto para todos aqueles que
fossem nadar as mesmas provas. Em provas mais importantes, como por
exemplo os Campeonatos Nacionais, conversámos individualmente com cada
nadador, explicando o que deveria fazer e onde deveria centrar mais a sua
atenção, de forma a conseguir os seus objectivos. As estratégias mais
utilizadas em provas de 100m de acordo com um estudo de Kjendlie, Haljand,
Fjortoft, Stallaman (2006) com nadadores juniores de nível nacional norueguês
e nadadores participantes dos Campeonatos da Europa de Piscina Curta são: i)
diminuir a FG no início da prova e aumentar no final; ii) diminuir a FG ao longo
da prova. A primeira estratégia é mais frequente em nadadores de nível mais
elevado (1º ao 3º lugar nas competições avaliadas) e a segunda parece ser
mais utilizada por nadadores de nível mais baixo, do 4º lugar em diante. Os
nadadores de elite conseguem compensar a diminuição da DC no final da
103
prova, devido à fadiga, aumentando a FG. Para as prova de 200m, estes
autores sugerem maiores DC e menor FG no início da prova de forma a atrasar
a instalação da fadiga e na segunda metade aumentar a FG. De uma forma
resumida, no Quadro 18 apresentamos alguns exemplos de indicações tácticas
para as diferentes distâncias de prova.
Quadro 18. Exemplo de indicações tácticas para as provas.
Provas Indicações
100m
Manter-se activo e concentrado antes da prova; reagir rápido ao apito; aproveitar o salto, as viragens e saídas com o nado subaquático; nadar acelerando para a parede nos últimos 25m; evitar as respirações antes da chegada.
200m
Manter-se activo e concentrado antes da prova; reagir rápido ao apito; aproveitar o salto, as viragens e saídas com o nado subaquático; nos primeiros 100m nadar rápido e bem tecnicamente sem sentir o esforço, “guardando um pouco de energia” para a segunda parte da prova; acelerar a partir dos terceiros 50m, “combatendo” a fadiga; evitar as respirações antes da chegada.
400L
Manter-se activo e concentrado antes da prova; reagir rápido ao apito; aproveitar o salto, as viragens e saídas com o nado subaquático; nos primeiros 200m nadar rápido e bem tecnicamente sem sentir o esforço, “guardando um pouco de energia” para a segunda parte da prova; respirar de 1:2; não perder o contacto com os adversários; acelerar a partir dos terceiros 100m, “combatendo” a fadiga e se possível ultrapassando progressivamente os adversários; evitar as respirações antes da chegada.
800L/1500L
Manter-se activo e concentrado antes da prova; reagir rápido ao apito; aproveitar o salto, as viragens e saídas com o nado subaquático; nos primeiros 400m nadar rápido e bem tecnicamente sem sentir o esforço, “guardando um pouco de energia” para a segunda parte da prova; respirar de 1:2; manter-se ao lado dos adversários nos primeiros 400m/800m; acelerar na segunda metade da prova, ultrapassando progressivamente os adversários; acelerar novamente nos últimos 200m; evitar as respirações antes da chegada.
200E/400E
Manter-se activo e concentrado antes da prova; reagir rápido ao apito; aproveitar o salto, as viragens e saídas com o nado subaquático; acelerar nas primeiras braçadas de cada técnica, marcando um ritmo forte e “combatendo” a fadiga na mudança das técnicas; realizar um bom percurso de bruços e crol; evitar as respirações antes da chegada.
10.3. Recuperação
O processo de recuperação após uma prova é extremamente importante para
possibilitar ao nadador restabelecer rapidamente a energia utilizada, o pH, o
equilíbrio hormonal e remover o lactato sanguíneo, preparando-se para um
104
desempenho subsequente. Cada um destes sistemas tem um tempo diferente
de recuperação que deve ser considerado quando planeamos o treino, mas
também quando analisámos o programa de provas. A diminuição do lactato e o
aumento do pH sanguíneo acontecem logo quando a prova termina (a
concentração do lactato pode continuar a subir durante alguns minutos, uma
vez que leva tempo para o lactato se difundir para fora do músculo e no
sistema circulatório). Aproximadamente 75% da fosfocreatina é reposta após
cerca de dois minutos, estando totalmente restabelecida passados seis
minutos, já o equilíbrio hormonal e a reposição do glicogénio podem levar
algumas horas para voltar aos níveis pré-esforço. Após uma prova ou exercício
intenso, de forma a acelerar a recuperação, o nadador deve: i) respirar
livremente, maximizando o consumo de oxigénio para possibilitar a resíntese
da fosfocreatina e reconversão do lactato em piruvato, ii) nadar a velocidade
moderada (próxima a velocidade ao limiar anaeróbio, Greenwood et al., 2008)
para estimular o músculo a aumentar a circulação sanguínea e iii) ingerir
bebidas com uma concentração significativa de hidratos de carbono para repor
o glicogénio muscular (Peyrebrune, 2006). Para possibilitar aos nossos
nadadores recuperarem rapidamente após uma prova optámos por dar breves
informações a cerca do seu desempenho e de seguida permitir 10 a 15min de
nado contínuo no tanque de recuperação. Este tempo pareceu-nos
suficientemente adequado para os nossos nadadores, que nestas idades, se
autorizássemos mais tempo, acabavam por ficar a socializar na piscina de
descontracção do que efectivamente a descontraírem-se. No entanto,
reconhecemos que este tempo pode ser suficiente/insuficiente, dependendo do
nadador e da sua especialidade (Shimoyama, Tomikawa e Nomura, 2003).
Quando necessário, após regressarem do tanque de recuperação
conversávamos de forma mais detalhada sobre a prova e no final de cada
sessão reuníamos com a equipa onde destacávamos os pontos altos e pontos
a serem melhorados. Em provas mais importantes, tais como os Campeonatos
Nacionais e os Meetings Internacionais, contámos com a presença do nosso
enfermeiro, responsável pelas massagens de auxílio à recuperação e
diminuição da tensão muscular.
105
11. Resultados
Os resultados conquistados ao longo da presente presente época podem ser
sumariados da seguinte forma:
i) 4 internacionalizações (1 Meeting Real Canoe - Espanha, 2
Multinations Youth – Chipre e 1 Festival Olímpico da Juventude
Europeia (FOJE) - Finlândia);
ii) 15 nadadores participantes nos Campeonatos Nacionais de Juvenis
e Absolutos de Verão, 4 campeões nacionais e 2 títulos nacionais (1
individual e 1 estafeta);
iii) 20 nadadores participantes nos Campeonatos Nacionais de Juvenis
de Inverno, 9 campeões nacionais, 6 títulos nacionais (2 individuais e
4 estafetas);
iv) 19 campeões regionais e 37 títulos regionais (18 individuais e 19
estafetas).
Tendo em conta este breve apanhado e com base nos resultados que
apresentaremos de seguida de forma pormenorizada, entendemos que
conseguimos efectivamente conceber, planear e realizar uma época de bom
desempenho desportivo com nadadores juvenis de nível nacional.
Sensibilizámos estes jovens para o trabalho técnico, preparando-os para o
treino propriamente dito, para as provas, conseguindo bons resultados a nível
nacional e participações em provas internacionais.
Apresentamos detalhadamente as provas de carácter mais importante ao longo
da época, divididas em quatro grupos: i) Campeonatos Regionais; ii) Meetings
Internacionais; iii) Campeonatos Nacionais; iv) Internacionalizações.
11.1. Campeonatos Regionais
Fomos triunfantes nas três provas regionais de juvenis mais importantes ao
longo desta época desportiva. Na primeira prova, o Torneio Regional de
Juvenis - Vila Meã (Novembro de 2008) - , participaram 22 nadadores, com um
106
total de 104 provas nadadas, 167 recordes pessoais e eficiência de 160,6% (cf.
Anexo IV). Neste torneio, a nossa equipa foi a equipa mais representativa, com
o maior número de nadadores, mais provas nadadas e com mais títulos
regionais (5 individuais e 5 estafetas). O medalheiro foi composto por 10
medalhas de ouro, 11 de prata e 11 de bronze. Nos Campeonatos Regionais
de Juvenis - Braga (Fevereiro de 2009), voltamos a ser o clube mais
representativo (22 nadadores), com mais provas nadadas (110) e mais títulos
regionais (5 individuais e 6 estafetas). O nosso medalheiro foi constituído por
11 medalhas de ouro, 12 de prata e 9 de bronze e conseguimos uma eficiência
de 136,4%. Por fim, nos Campeonatos Regionais de Juvenis e Absolutos de
Verão – Famalicão (Junho de 2009), fomos novamente o clube com o maior
número de juvenis (22), com mais provas nadadas (74) e com mais títulos (8
individuais e 8 estafetas), com o medalheiro composto por 16 medalhas de
ouro, 10 de prata e 10 de bronze. Foram batidos 74 recordes pessoais e
eficiência foi de 88,1%. Estes valores indicam que a medida que avançamos na
época/carreira dos nadadores torna-se cada vez mais difícil nadar abaixo dos
recordes pessoais.
A associação de Natação do Norte de Portugal (ANNP) organiza anualmente o
Torneio Nadador Completo e atribui prémios aos nadadores mais pontuados no
somatório das provas de 100L, 100B, 100C, 100M, 400L e 200E. Na presente
época, as nossas nadadoras juvenis conquistaram o 3º, 5º, 7º, 8º, 11º, 12º, 14º,
29º e o 35º lugares entre 51 participantes. Os rapazes juvenis A ficaram em 9º,
15º, 17º e 20º entre 29 nadadores e os juvenis B classificaram-se em 8º, 9º,
11º, 12º, 15º, dois empatados em 16º, 19º em 37 participantes. Esta
heterogeneidade dos resultados dentro da nossa equipa, pode ser explicada
pelo facto do rendimento em natação se influenciado por diversos factores e,
não apenas, por aqueles que controlamos no processo de treino.
O Torneio Nadador Especialista é uma prova da ANNP que galardoa os
nadadores juvenis (sem diferenciar os juvenis A e B) e absolutos no somatório
das provas de 50/100/200 Livres, Bruços, Costas e Mariposa; 200/400/800
Livres e; 100/200/400 Estilos. Os nossos nadadores conquistaram as seguintes
classificações: i) 4º lugar juvenil feminino e 5º lugar juvenil masculino nos
107
50/100/200L; ii) 2º e 3º lugares juvenil feminino e 3º, 4º, 6º e 9º lugares juvenil
masculino nos 200/400/800L; iii) 4º lugar juvenil feminino e 5º lugar juvenil
masculino nos 50/100/200C; iv) 2º lugar juvenil feminino e 2º lugar juvenil
masculino nos 50/100/200B.
11.2. Meetings Internacionais
Os nossos juvenis estiveram presentes nos seguintes Meetings Internacionais:
i) Póvoa de Varzim, 9 nadadores, 23 provas nadadas; ii) Coimbra, 5 nadadores,
14 provas nadadas; iii) Porto, 14 nadadores, 28 provas nadadas. Como
referimos anteriormente, a participação nestas provas teve como principais
objectivos a avaliação dos nadadores pela Federação Portuguesa de Natação
(FPN), a competição em piscina de 50m e possibilitar o confronto directo com
nadadores de nível mais elevado. No entanto, para além de alcançar estes
objectivos, conseguimos os seguintes resultados:
i) Meeting Internacional da Póvoa de Varzim: - 22 recordes pessoais; -
eficiência 95,6%;
ii) Meeting Internacional de Coimbra: - 6 recordes pessoais; - eficiência
42,9%; manutenção do 1º lugar no ranking nacional aos 400L de
uma nadadora, assegurando a sua integração na selecção nacional
para o FOJE;
iii) Meeting Internacional do Porto: - 31 recordes pessoais; - eficiência
110,7%; - 17 finais B.
11.3. Campeonatos Nacionais
Nos Campeonatos Nacionais de Juvenis de PL em Março de 2009, realizados
na Póvoa de Varzim, conseguimos os seguintes resultados:
i) 2 títulos nacionais individuais femininos (400L e 800L) e 4 títulos
nacionais de estafetas (2 femininas – 4x100L e 4x200L e 2 juv B –
4x100L e 4x200L);
ii) 2 segundos lugares individuais femininos (200L e 400L) e um na
108
estafeta juvenil A (4x100L)
iii) 4 terceiros lugares individuais femininos (100L, 200L, 400L e 400E) e
1 terceiro lugar de estafeta juvenil B (4x100E);
iv) um total de 6 medalhas de ouro, 3 de prata e 5 de bronze, sendo a
equipa mais medalhada (14 medalhas);
v) o acesso aos Multinations Youth da nadadora campeã nacional aos
400L e 800L e segundo lugar nos 200L;
vi) o acesso aos Multinations Youth da nadadora que se classificou em
terceiro lugar nos 100L e 200L;
vii) a equipa com maior número de nadadores com TAC’s (20);
viii) a equipa com mais provas nadadas (54);
ix) 68 recordes pessoais e eficiência de 125,9% (cf. Anexo IV).
Nos Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos de Verão em Faro
alcançámos resultados um pouco mais modestos que os resultados obtidos
nos primeiros nacionais. É de realçar que nestes campeonatos, por diferentes
razões, não contámos com a presença de cinco nadadores que foram aos
primeiros campeonatos, dentre os quais duas nadadoras importantes para a
nossa equipa. Uma por estar presente no FOJE e outra por lesão no ombro
direito devido a postura incorrecta e fase de acentuado crescimento e
desenvolvimento maturacional. Os outros três, não participaram nesta prova,
uma vez que o coordenador técnico exigiu que os juvenis fizessem pelo menos
dois TAC’s para acompanharem a equipa e estes fizeram apenas um TAC.
Outra questão que julgamos pertinente referir, em relação ao desempenho dos
nadadores nesta prova, está relacionada com o facto dos juvenis nadarem em
conjunto com os juniores e seniores e muitas vezes não estarem em confronto
directo com os seus adversários. Deste modo, justificavam aos treinadores os
motivos do seu desempenho inferior ao esperado com afirmações do tipo: “eles
foram logo pra frente, fiquei sem referência”; “fui intimidado pelo nadador que ia
na pista ao lado, era muito maior do que eu”; “nestas provas nunca consigo
saber ao certo com quem estou a competir”, entre outras afirmações. Tentámos
ao longo das sessões explicar-lhes a importância de competir com nadadores
109
mais velhos e de nível superior e à medida que os dias foram passando os
resultados também se foram tornando melhores. Deste modo, destacamos:
i) 1 título nacional individual feminino (200L) e 1 título nacional de
estafeta feminina (4x200L);
ii) 2 segundos lugares nas estafetas (4x200L juvenis A e 4x100L
juvenis B);
iii) 1 terceiro lugar individual (100L feminino) e 2 terceiros lugares nas
estafetas (4x100E juvenis A e 4x100L juvenis feminina);
iv) o clube com o maior número de nadadores (15);
v) a equipa com segundo maior número de provas nadadas (49);
vi) 38 recordes pessoais e eficiência de 77,6% (cf. Anexo IV).
A Federação Portuguesa de Natação (FPN), galardoa os nadadores juvenis
mais pontuados nas provas de 400E e 800L/1500L em piscina de 25m,
intitulando o prémio Nadador de Fundo da respectiva época. No Ranking
Nacional do Torneio Nadador de Fundo 08/09, as nossas três nadadoras
participantes conquistaram as seguintes posições: 2º, 11º, 26º entre 111
participantes. Nos juvenis A tivemos apenas um nadador participante que ficou
em 12º lugar entre 103 nadadores e os três juvenis B ocuparam os 19º, 36º,
48º lugares em 119 participantes. Quanto a classificação colectiva
conquistamos o 2º lugar em juvenis femininos, o que foi de encontro com os
nossos objectivos. Nos juvenis B masculinos, alcançamos o 6º lugar, posição
esta inferior aos objectivos previstos (3º/4º lugar).
No Ranking Nacional do Torneio Nadador Completo 08/09, onde são
premiados pela FPN os nadadores mais pontuados nas provas de 100L, 100B,
100C, 100M, 400L e 200E, em 182 participantes, as nossas nove nadadoras
ficaram posicionadas em 19º, 23º, 27º, 31º, 39º, 43º, 50º, 112º e 156º lugares.
Nos rapazes juvenis A, os nossos quatro nadadores ficaram em 44º, 69º, 70º e
85º lugares entre 139 participantes. E os nossos 8 juvenis B participantes
ocuparam as seguintes posições entre 168 nadadores: 30º, 31º, 40º, 49º, 50º,
58º, 62º, 80º. Tendo em consideração que a participação nestas provas tinha,
somente, como objectivo a avaliação do processo de treino, os resultados
110
vieram-se a manifestar satisfatórios.
11.4. Internacionalizações
Para o XXI Meeting Real Canoe – Madrid, nos dias 22 e 23 de Novembro, a
FPN convocou os nadadores juvenis com os melhores tempos nacionais até o
momento com o objectivo de avaliar e integrar estes jovens na selecção
nacional pré-junior. Como tal, a primeira internacionalização da nossa época foi
conquistada pela Ana Gonçalves Neto nas provas de 400L, 800L e 400E. O
seu desempenho para uma primeira internacionalização foi positivo: 3 provas
nadadas, 2 recordes pessoais e eficiência de 66,7%. O feedback do treinador
da selecção foi no sentido de que a Ana deveria melhorar as viragens,
apresentou uma boa técnica de nado e uma postura competitiva adequada, foi
disciplinada e integrou-se facilmente no ambiente da equipa.
A segunda internacionalização da época foi precedida de um Estágio de
Preparação Geral da Selecção Pré-júnior no Complexo Desportivo de Rio
Maior, nos dias 23 a 26 Fevereiro, onde a FPN convocou a Ana Gonçalves
Neto e a Sílvia Ariana Soares e convidou a treinadora Iara Santos para
acompanhá-las. Como referimos anteriormente, a selecção para os
Multinations Youth – Chipre (4 e 5 de Abril) foi realizada nos Campeonatos
Nacionais de Juvenis na Póvoa de Varzim e a Ana Neto integrou a selecção
nacional nas provas de 400L, 800L, 4x100L e 4x200L e a Sílvia Soares nas
provas de 100L, 200L, 4x100L e 4x200L, acompanhadas novamente pela
treinadora, convidada pela FPN para integrar a selecção. Das quatro provas
individuais, apenas uma, os 100L da Sílvia Soares, foi nadado abaixo do
recorde pessoal (eficiência 25%), dado que a Ana Neto sentiu-se mal (teve
febre e indisposição) com a mudança repentina da temperatura ambiente,
durante os cinco dias que estivemos no Chipre. A participação das nossas
nadadoras e da treinadora na selecção foi positiva no sentido do processo de
aprendizagem que puderam vivenciar e experimentar numa situação inédita,
durante uma prova que reuniu os melhores nadadores juvenis de sete países:
Brasil, Chipre, Grécia, Israel, Polónia, Portugal e Suíça.
111
Por fim, a terceira internacionalização, o Festival Olímpico da Juventude
Europeia – Finlândia, nos dia 20 a 24 de Julho, foi conquistada pela nadadora
Ana Gonçalves Neto, que por impedimento de uma lesão no ombro não pode
participar. Dado que a nossa nadadora Sílvia Soares estava na posição
seguinte no ranking nacional aos 400L, foi convocada para substituir a Ana
nesta prova e nas estafestas de 4x100L Fem e 4x200L Mistos. Desta vez, a
Sílvia não conseguiu nadar abaixo de nenhum recorde pessoal. Pensamos que
este facto pode estar associado aos factores contextuais capazes de influenciar
o rendimento, uma vez que a maior parte dos nadadores presentes nos
Campeonatos Nacionais melhoraram o seu desempenho, levando-nos a inferir
que o planeamento se revelou adequado. E de acordo com o relatório do
treinador da selecção, Dr. Bruno Freitas, “a Sílvia deve melhorar a chegada e
nos 400L podia ter arrancado mais cedo (guardou-se para o fim)”. A
participação neste tipo de prova afigurou-se realmente importante, na medida
em que se constiutiu como uma “bagagem” a transportar ao longo da carreira
desportiva destas nadadoras, bem como da treinadora que pela primeira vez foi
convocada para integrar uma selecção nacional.
11.5. Eficiência
No Quadro 19 apresentamos a eficiência e o número de nadadores em provas
desta época desportiva e de quatro épocas anteriores (2004/05; 2005/06;
2006/07 e; 2007/08). No que diz respeito ao número de nadadores
participantes em campeonatos nacionais, onde é necessário obter tempos de
admissão aos campeonatos (TAC’s), verificamos que na época 2008/09
conseguimos aumentar de forma substancial o número de nadadores nos
Nacionais de Inverno (20 - 91% da equipa), tendo em consideração que nas
épocas anteriores a média de participação correspondeu a 10.5 nadadores
(67.1% da equipa). De igual modo, conseguimos aumentar o número de
nadadores nos Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos de Verão,
onde esteve presente 71% da equipa (15 nadadores), sendo que a média das
épocas passadas correspondeu a 64.3% da equipa (média de 10 nadadores
112
participantes). Na época 2008/09 a média da eficiência em provas regionais foi
de 102.5%, nos meetings internacionais de 83.1% e nos campeonatos
nacionais de 101.8%, semelhante a média das épocas anteriores nas mesmas
provas regionais, meetings internacionais e campeonatos nacionais que
corresponderam respectivamente a 102.7%, 72.9% e 101.45%.
Quadro 19. Eficiência e número de nadadores por prova nas épocas 2004/05, 2005/06, 2006/07, 2007/08,
2008/09.
2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 Nº total de nad. 19 14 14 16 22
Ef. (%) Nº nad. Ef. (%) Nº nad. Ef. (%) Nº nad. Ef. (%) Nº nad. Ef. (%) Nº nad.
Prep. Juv. 75.6 76.7 14 89.7 14 52.9 16 75.6 22
Inter. Ass. 126.9 6 -- -- 112.5 6 -- -- 100 7
T. Reg. Juv. -- -- 160 14 210 14 180.8 13 160.6 22
M. I. Póvoa 27.9 19 100 8 40 6 166.7 3 95.6 9
Reg. Juv. PC -- -- -- -- 120.3 14 94.7 14 136.4 22
Nac. Juv. PL 100 13 117.6 10 163.8 11 163 8 125.9 20
Multinations 25 4 25 1 28.6 1 0 1 25 2
Nad. Comp. -- -- -- -- 157.1 14 158.3 14 89.9 21
Nad. Espec. 83.3 14 86.1 12 53.9 13 55.6 15 66.7 17
M. I. Coimbra -- -- -- -- 52.9 6 133.3 1 42.9 5
M. I. Porto 33.3 5 54.5 6 32.3 11 88.9 5 110.7 14
Reg. Juv./Abs 48.1 14 40.3 12 86 11 87.2 13 88.1 22
Nac. Juv./Abs. 59 11 63.6 9 62.5 11 82.1 9 77.6 15
FOJE 36.4 3 -- -- 0 1 -- -- 0 1
As tabelas com os recordes pessoais e eficiências de todas as provas ao longo
desta época podem ser consultadas no Anexo IV.
11.6. Evolução
Verificámos a evolução dos nadadores através do programa SPLASH Meet
Manager 2007 que nos disponibilizou a percentagem de melhoria relativamente
aos recordes pessoais da época anterior individualmente em todos os
nadadores e em todas as provas nadadas e a pontuação da Federação
Internacional de Natação Amadora (FINA) nestas provas (cf. Anexo VI).
113
Calculámos a percentagem média de evolução nas provas de Livres, Bruços,
Costas, Mariposa e Estilos em piscina de 25m e 50m por subgrupos (juvenis A,
juvenis B e juvenis Fem). No Quadro 20 apresentamos estes resultados e
podemos observar que a maior percentagem de evolução do final da época de
2007/08 para o final da época de 2008/09 em todos os estilos (excepto bruços
e costas em piscina de 50m) ocorreu nos juvenis B. Esta evolução pode dever-
se tanto a diferenciação do treino na passagem de infantis para juvenis, mas
também pela idade em que se encontram, correspondendo à idade do salto
pubertário dos rapazes, que ocorre entre os 13 e 14 anos (Malina, Bouchard e
Bar-Or, 2004). As raparigas apresentaram valores médios percentuais de
evolução superiores aos juvenis A, excepto nas provas de bruços e costas em
piscina de 50m. O facto de ocorrer uma maior evolução nos juvenis A nas
provas de bruços e costas em piscina de 50m pode estar associada ao
direccionamento do treino da especialidade que iniciamos nesta idade. É de
salientar uma maior percentagem de evolução em todos os subgrupos em
piscina de 25m quando comparada com os valores de piscina de 50m. As
razões para este facto podem estar associadas a um maior número de provas
em piscina de 25m nesta época e desde o início da carreira desportiva, mas
também pode constituir-se como um indicativo de que não houve prejuízo em
treinar em piscina de 50m, uma vez que foi nossa preocupação colmatar o
número reduzido de viragens em treinos em piscina de 50m quando
comparado com o número de viragens em piscina de 25m. No capítulo
seguinte este assunto será discutido de forma mais detalhada.
Quadro 20. Valores médios da percentagem de evolução em provas de piscina de 25m e 50m.
Categ. Piscina de 25m Piscina de 50m Liv Br Ct Mr Est Liv Br Ct Mr Est
Juv A Masc 10% 6.8% 8.4% 11.7% 3.9% 6.9% 10.5% 13% -- --
Juv B Masc 18.5% 19.9% 22.8% 18.1% 10.3% 17.9% 8.8% 3.5% 23.6% --
Juv Fem 10.4% 9.6% 11.8% 14.1% 9.4% 7.2% 5.5% 9.4% 10.1% 3.4%
Novamente, com o programa SPLASH Meet Manager 2007, calculámos a
média da pontuação FINA nas cinco melhores provas de 2007/08 e 2008/09 e
114
observámos que todos os nadadores, sem excepção, aumentaram a média
desta pontuação nas cinco melhores provas de 2008/09 quando comparadas
com as cinco melhores de 2007/08 (cf. Anexo VIII). No Quadro 21
apresentamos a média da pontuação FINA nas cinco melhores provas por
subgrupos (juvenis A, juvenis B e juvenis Fem) e a diferença entre as épocas
de 2008/09 e 2007/08. Averiguámos, tal como prevíamos, que a pontuação
FINA aumentou sensivelmente nos três subgrupos da época 2007/08 para a
época 2008/09. No ponto seguinte, abordaremos os factores que contribuíram
para esta evolução positiva.
Quadro 21. Média da pontuação FINA nas cinco melhores provas de 2008/09 e 2007/08 e diferença entre
as épocas.
Categ. 2008/09 2007/08 Diferença
Juv A Masc 579 524 ±55
Juv B Masc 494 404 ±90
Juv Fem. 530 478 ±52
115
12. Avaliação da actividade
Assumir a responsabilidade técnica de uma equipa com 22 nadadores num
clube de topo nacional e realizar todo este processo de concepção,
planeamento e realização do treino, não foi uma tarefa fácil. Mas agora que
terminámos o nosso trabalho, ao reflectirmos e analisarmos o produto final e ao
fazermos o balanço da época, estamos convictos que vencemos este desafio
com êxito. Aprendemos, vivenciamos e colocamos em prática todas as tarefas
desempenhadas por um treinador principal, desenvolvendo competências
neste domínio, recorrendo à literatura científica e especializada da nossa área
de intervenção.
O primeiro macrociclo correspondeu a 27% do período total de preparação da
época. Sendo o período mais curto da época e por não apresentar uma
competição de nível muito elevado como ponto alto, pudemos efectivamente
promover um momento chave de desenvolvimento técnico e do metabolismo
aeróbio, constituindo-se como o alicerce da época desportiva. Reforçámos a
preparação geral relativamente à preparação específica e valorizámos a
componente aeróbia de intensidade média e a velocidade. Neste intervalo
conseguimos também reforçar a confiança dos nadadores no programa de
treino e na “nova” equipa técnica.
Assumindo-se como o período mais extenso da época (41%), com momentos
considerados pela Federação Portuguesa de Natação (FPN) como momentos
chave de avaliação e definição da selecção nacional de uma prova do
programa internacional da época, culminando com o ponto alto nos
Campeonatos Nacionais de Juvenis de Inverno, o segundo macrociclo foi
claramente mais específico quando comparado com o primeiro. Neste
macrociclo, reduzimos a preparação geral, demos prioridade a preparação
específica, incidindo sobre a componente aeróbia de alta intensidade,
anaeróbia láctica de produção máxima e velocidade. Ao longo deste período
conseguimos concretizar grande parte dos objectivos estabelecidos para a
época desportiva.
Ao analisarmos e reflectirmos sobre o processo de introdução do treino de
116
potência aeróbia no treino dos juvenis durante o segundo macrociclo,
pensamos que seria necessário despender mais tempo, recorrendo a uma
progressão mais lenta na introdução das séries deste tipo de treino, para de
facto obtermos as velocidades de nado desejadas. Como exemplo, citamos a
primeira série que utilizámos: 2x(6x50 cd.1’ + 5x100 cd. 2’20”)Liv, int. 400m
calma, um nadador que nunca realizou um trabalho deste género, mas que
está habituado ao treino da capacidade aeróbia dois e três, de facto, vai
realizar esta série a um ritmo uniforme, mas não a intensidade desejada, pois a
seguir às 6x50 ainda faltam 5x100. Pensamos que ao reduzir o volume da série
e inverter as distâncias para 2x(4x100 cd. 2’20” + 4x50 cd.1’)Liv, iríamos atingir
o trabalho ao VO2máx, uma vez que o tempo de nado seria suficiente para tal e
os nadadores não teriam tanto receio em experimentar nadar a velocidades
mais elevadas diante do volume reduzido, intervalo alargado e da maior parte
da distância total da série ser realizada no início.
O terceiro macrociclo correspondeu a 32% do trabalho total desenvolvido nesta
época. Por ser o último macrociclo determinou, relativamente ao planeamento,
uma valorização da preparação específica, um maior número de participação
em competições e uma maior incidência sobre a componente aeróbia de alta
intensidade, anaeróbia láctica de produção e tolerância e velocidade. Para ser
ainda mais específico repartimos o treino durante o período competitivo, onde
privilegiamos o trabalho do ritmo de provas nadadas na especialidade e provas
de fundo. A época culminou com a participação em Meetings Internacionais
como momentos de avaliação da FPN para definição de mais uma selecção
nacional do programa de provas internacionais, fechando este ciclo com a
participação nos Campeonatos Nacionais de Juvenis de Verão e com o FOJE,
período onde conseguimos atingir os objectivos finais estabelecidos para a
época desportiva.
Os picos de forma previstos nos três macrociclos foram coincidentes com uma
melhoria na performance dos nadadores. Diversos estudos têm revelado a
importância do taper dentro do programa de treino para a melhoria do
desempenho, associando a redução do volume e o aumento da intensidade,
com o desenvolvimento da proficiência técnica até o momento da competição
117
principal (Johns, et al.,1992; Mujika et al., 1995; Olbrecht, 2000; Mujika, 2009).
Tal como estes autores, verificamos que a melhoria do desempenho esteve
associada aos períodos competitivos/tapers, sendo que nas principais
competições (Torneiro Regional de Juvenis, Campeonatos Nacionais de
Juvenis de Inverno e Verão) conseguimos uma eficiência de 160%, 125% e
77% respectivamente. Pensamos que o facto de conseguirmos uma elevada
eficiência no primeiro macrociclo pode estar associado à mudança de categoria
(passagem de infantis para juvenis) que, consequentemente, proporciona um
aumento do volume e da intensidade do treino, o início do trabalho sistemático
da força, capazes de provocar diversas adaptações nos nadadores,
contribuindo para a melhoria do desempenho neste primeiro momento.
Apesar de treinarmos em piscina de 50m, verificamos uma maior percentagem
de evolução em piscina de 25m nas quatro técnicas de nado quando
comparada com a evolução em piscina de 50m. Este facto parece dever-se ao
número de provas disputadas ao longo da carreira em piscina curta e também
ao longo desta época desportiva. Pensamos que a maior evolução em piscina
curta pode também estar associada a uma melhoria das partidas e das
viragens, devido ao trabalho sistemático realizado, que apresentam uma
grande percentagem de influência sobre o desempenho total nas provas de
natação. A inexperiência competitiva em piscina de 50m pode dever-se ao
número reduzido de provas nesta piscina ao longo da carreira do jovem
nadador, bem como durante esta época e o facto das provas que existiram
terem sido de carácter selectivo, onde nem todos os nadadores juvenis
puderam participar, com excepção dos Campeonatos Regionais de Juvenis e
Absolutos de Verão, não dando oportunidade aos jovens nadadores de
corrigirem eventuais erros durante o desempenho competitivo em piscina
longa.
A elevada eficiência observada nos Campeonatos Regionais de Fevereiro e
Junho, superior à eficiência observada nos Campeonatos Nacionais
subsequentes, pode ser justificada pela necessidade de obtenção de TAC’s por
grande parte dos nadadores. Por esta razão baixámos ligeiramente o volume
do treino para possibilitar algum descanso, maior sensibilidade dentro de água
118
e ligeiras adaptações fisiológicas que se fizeram traduzir numa melhoria do
desempenho em prova, tal como verificámos. Uma menor eficiência nos
Campeonatos Nacionais pode dever-se à proximidade com os Campeonatos
Regionais e com a falta de experiência e a ansiedade dos nadadores nestas
provas e, como referimos, também devido a inexperiência de competir em
piscina longa.
Observamos uma maior percentagem de evolução nas provas dos juvenis B,
de seguida nas raparigas e uma menor evolução nos juvenis A e,
consequentemente, uma maior diferença entre a pontuação FINA desta época
e a época de 2007/08 nos juvenis B, posteriormente nas raparigas e a menor
diferença nos juvenis A. O treino e o desempenho dos nadadores pode ser
afectado por diversos factores como vimos ao longo deste trabalho. E quando
se trata de jovens no período pubertário temos que ter igualmente em conta
factores tais como o crescimento, o desenvolvimento, a maturação e os
factores psicológicos. Neste contexto, Morales e Arellano (2006) associaram o
treino, os factores antropométricos e o aumento da força (pode aumentar três
vezes nos rapazes e duas vezes nas raparigas durante o período pubertário)
como factores responsáveis pela melhoria no desempenho ao longo de três
anos em jovens nadadores. Pensamos que os factores apresentados por estes
autores podem ser responsáveis pela maior evolução dos nossos juvenis B,
quando comparados com os juvenis A e raparigas, por se encontrarem, ao
longo desta época, em idades correspondentes ao período pubertário. Quanto
aos factores psicológicos, pensámos que podem ser responsáveis pela baixa
eficiência nas primeiras provas internacionais das nossas nadadoras.
Reconhecemos que um participante de um desporto competitivo, seja atleta ou
treinador, experimenta situação de ansiedade. Pela sua natureza, o desporto
de competição é um processo socio-psicológico que ocorre na presença de
outras pessoas como adversários, espectadores e árbitros (Thanopoulos,
2006). A ansiedade competitiva é um estado emocional que se manifesta
através dos seguintes sintomas: nervosismo, inquietude, tensão,
acompanhados de activação e estado de alerta. É multidimensional,
manifestando-se como um fenómeno de alterações cognitivas e somáticas
119
(Martens, Vealey e Burton, 1990). A reacção ao estado de ansiedade
vivenciado antes e durante uma prova tem sido considerado como um
importante factor psicológico determinante da performance. Um estudo da
ansiedade, revelou que existem diferenças estatisticamente significativas nas
suas três componentes (somática, cognitiva e auto-confiança) quando
comparadas entre nadadores experientes e inexperientes, sendo que estes
experimentam mais sensações de tensão, apreensão e activação do sistema
nervoso (Thanopoulos, 2006). A baixa eficiência nas primeiras provas
internacionais das nossas nadadoras pareceu-nos estar associada a factores
como a inexperiência, a ansiedade, a viagem, a adaptação à diferença horária
e ao clima. Nos Multinations Youth, também associamos a baixa eficiência ao
período em que se enquadrou na época desportiva, duas semanas a seguir
aos Campeonatos Nacionais de Juvenis de Inverno, onde tivemos este curto
espaço de tempo para tentar pôr em prática o re-taper e colocar as nadadoras
novamente em forma. Para além destas razões, uma nadadora adoeceu ao
longo dos Multinations, passando os dias de prova com febre e indisposição.
Em suma, desenvolvendo os factores biomecânicos, bioenergéticos e
psicológicos dos nadadores, conseguimos uma média de 11% de evolução no
desempenho em todas as provas nadadas ao longo da época nos três
subgrupos, corroborando Pendergast et al. (2006), que sugere
aproximadamente 5 a 10% de melhoria da performance com o treino técnico e
bioenergético ao longo da época.
No Quadro 22 apresentamos os objectivos da época, desde os gerais
estabelecidos pela secção em conjunto com o coordenador técnico, até aos
mais específicos, formulados pela equipa técnica dos juvenis, assinalando os
objectivos por nós alcançados.
120
Quadro 23. Verificação dos objectivos alcançados.
Objectivos Verificação
Consciencializar os encarregados de educação para a necessidade de manter a taxa de assiduidade elevada.
Melhorar o nível técnico de todos os nadadores, recorrendo a ferramentas de análise que permitam avaliar a evolução da técnica de nado (checklists e índices quantitativos de eficiência técnica) sustentadas pelas filmagens subaquáticas.
Incentivar o espírito competitivo e de equipa de todos os nadadores. Preparar os nadadores física e psicologicamente para o treino e competição. Elevar o número de nadadores participantes nos respectivos campeonatos nacionais.
Conseguir vinte nadadores nos Campeonatos Nacionais de Piscina Longa. Março
Χ (15) Julho Qualificar dois Juvenis para os Multinations Youth. Qualificar um nadador para o Festival Olímpico da Juventude Europeia. Conseguir um nadador com tempo mínimo para o Percurso de Alta Competição. Χ
Tal como referimos anteriormente, não conseguimos os 20 nadadores nos
Campeonatos Nacionais de Verão dado a exigência de dois TAC’s para
participarem efectivamente nestas provas, mas também devido à presença de
uma nadadora no FOJE e à ausência de uma nadadora lesionada, que por sua
vez, não pode tentar fazer o tempo mínimo de acesso ao Percurso de Alta
Competição.
Com base nos resultados apresentados, entendemos que conseguimos
efectivamente conceber, planear e realizar uma época de bom desempenho
desportivo com nadadores juvenis de nível nacional. Sensibilizando estes
jovens para o trabalho técnico, preparando-os para o treino propriamente dito,
para as provas e, ainda sim, conseguindo bons resultados a nível nacional e
participações em provas internacionais.
Para além dos bons resultados a nível desportivo que obtivemos durante época
e de alcançarmos a maioria dos objectivos estabelecidos, estamos convictos
que a nossa preocupação com a continuidade da carreira dos nadadores e com
a preparação para o treino e competição nos anos subsequentes também foi
deveras conseguida.
121
13. Conclusões e perspectivas para o futuro
Como conclusão, diríamos que aprendemos muito e desenvolvemos diversas
competências quando colocamos em prática todas as tarefas desempenhadas
por um treinador principal, durante a concepção, planeamento e realização
desta época desportiva, reflectindo minuciosamente as diversas tomadas de
decisão e procurando fundamentá-las cientificamente.
No que concerne ao processo de treino, pudemos concluir que, melhorando a
biomecânica e o metabolismo energético do nadador, conseguimos uma
evolução no desempenho dos nadadores similar aos valores mais elevados
referidos na literatura com expectáveis. Factores psicológicos, antropométricos,
crescimento e maturação, também podem ser determinantes do desempenho
de jovens nadadores.
A utilização do T2000m como método indirecto de determinação da velocidade
de nado ao limiar anaeróbio, constituiu-se como bom indicador do
desempenho.
A adopção de uma dieta equilibrada associada a uma correcta hidratação
contribuiu efectivamente para a manutenção do peso ideal e para a
recuperação, auxiliando no desempenho dos nadadores.
Os picos de forma nos três macrociclos coincidiram com uma melhoria na
performance dos nadadores, revelando a importância do taper dentro do
programa de treino.
Seria interessante dar continuidade a este trabalho, apesar de haver alguns
pontos negativos decorrentes da separação dos juvenis da equipa absoluta.
Principalmente pelas diferenças no calendário competitivo dos juvenis quando
comparado com os juniores e seniores, pela incidência específica do treino
técnico e condicional dirigida em específico para estes nadadores e ainda sim,
pelos pontos positivos que conseguimos desenvolver: motivação dos
nadadores para o treino e competição, reconhecimento de um grupo específico
de trabalho, evolução técnica e fisiológica e consequente evolução no
desempenho.
Estamos convictos que a elaboração de um trabalho desta natureza e a partilha
122
destas informações, conhecimentos, opções, experiências, resultados e
dúvidas, podem dar algum contributo para o futuro teórico e prático da natação.
Para futuros estudos semelhantes ao nosso, sugerimos, a avaliação da
componente bioenergética com testes directos e a aplicação de questionários
de psicologia para caracterização dos nadadores e avaliação da ansiedade em
prova.
123
14. Síntese
Concepção, planeamento e realização de uma época desportiva com nadadores juvenis de nível nacional Iara Santos1,2, José Alexandre Silva2, João Paulo Vilas-Boas1
1 Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Porto, Portugal 2 Futebol Clube do Porto, Natação
Resumo A concepção, o planeamento e a realização do treino
cientificamente fundamentado constituem-se como finalidades deste trabalho,
desenvolvido durante a época desportiva de 2008/09. Para concretizar este
processo, articulámos uma relação estreita entre diversos conceitos, desde o
treino em geral e em particular o treino na natação, o rendimento, o
desempenho, a competição, o perfil dos jovens nadadores, o treinador, entre
tantos outros conceitos essenciais. Ao mesmo tempo que relatamos a
estruturação da época desportiva, expomos a nossa reflexão acerca das
diversas tomadas de decisão devidamente fundamentadas e os resultados
obtidos. Trata-se de uma época com três pontos-chave, dividida em três
macrociclos, desenvolvida com a equipa juvenil do Futebol Clube do Porto,
constituída por vinte e dois nadadores de nível nacional, onde conseguimos: i)
quatro internacionalizações; ii) o maior número de nadadores participantes nos
Campeonatos Nacionais de Juvenis de Março e Julho de 2009; iii) seis títulos
de campeões nacionais de em Março e dois em Julho; iv) trinta e sete títulos de
campeões regionais.
Palavras-chave: NATAÇÃO, TEORIA E METODOLOGIA DO TREINO,
JUVENIS.
124
Introdução
O treino desportivo é uma componente de um fenómeno de maior amplitude: o
desporto. Surgiu, evoluiu e está a desenvolver-se em unidade com os outros
aspectos da actividade desportiva. O desporto como actividade competitiva,
implica uma rivalidade regulamentada e de tal forma ordenada que permite
comparar objectivamente determinadas capacidades e assegurar a sua
máxima evidência (Matvéiev, 1991).
O conceito de desporto de competição está relacionado com um elevado cariz
de selecção, rigor e exigência (Instituto do Desporto de Portugal, 2009),
orientando-se para a obtenção de resultados a nível nacional e internacional.
Neste aspecto exprime-se como uma actividade que faz expandir as fronteiras
das capacidades humanas. Muitas vezes, ocupa lugar predominante no regime
geral de actividade diária e requer uma organização especial, adequada às
exigências das mais elevadas prestações desportivas, em regra, o treino diário,
ou bidiário, incluindo cargas aumentadas e, por vezes máximas, estritamente
coordenado com a participação em provas (Bompa, 1995). A preparação de um
atleta para alcançar estes resultados é um processo dinâmico complexo que se
caracteriza por um elevado nível de preparação física e psicológica, pelo grau
de aperfeiçoamento das aptidões necessárias e conhecimentos, entre outros
factores (Fernandes e Vilas-Boas, 2003). Posto isso, podemos afirmar que um
atleta só chega a este estado de preparação em consequência do treino
correspondente. E é por isso, que o treino desportivo se constitui como a forma
básica de preparação do atleta. Uma preparação sistematicamente organizada
por meio de exercícios, constituindo-se num processo pedagogicamente
estruturado de condução do desenvolvimento do atleta e do seu
aperfeiçoamento desportivo (Matvéiev, 1991).
A natação de competição é um desporto cíclico onde o objectivo é percorrer
uma determinada distância o mais rápido possível (Barbosa, Fernandes,
Keskinen e Vilas-Boas, 2008). Para alcançar uma velocidade de nado elevada,
um dos objectivos técnicos principais do nadador é aumentar a sua propulsão e
diminuir a sua resistência (arrasto) (Toussaint e Beek, 1992; Pedersen e
125
Kjendlie, 2006). Esta redução do arrasto pode ocorrer de duas formas: i) com o
treino e ii) com o uso do fato de banho (Pendergast et al., 2006).
O pensamento fundamental a partir do qual realizámos a concepção,
planeamento, realização e avaliação desta época desportiva subdivide-se em
dois ramos: i) a base do treino deve ser assegurada por uma estrutura bem
definida, coerente, individualizando as suas componentes e tornando-se num
processo dinâmico que regula a relação entre os diferentes factores que
influenciam o rendimento do nadador (biomecânicos, bioenergéticos,
psicológicos, genéticos e contextuais, Fernandes e Vilas-Boas, 2003); ii) a
formação de um jovem atleta integra não só este conjunto de factores
interdependentes influenciadores do seu rendimento, mas também deve
obedecer a um padrão formativo, cientificamente fundamentado, que afirma a
necessidade de construção dos alicerces sobre os quais assentam o
aperfeiçoamento futuro.
Neste trabalho, partilhamos a nossa reflexão acerca do processo de
concepção, planeamento, realização e avaliação do treino, bem como os
resultados obtidos com a equipa de juvenis de natação do FCP na época
desportiva de 2008/2009.
Material e Métodos
Amostra A equipa de juvenis foi composta por vinte e dois jovens
nadadores federados, sendo nove raparigas e catorze rapazes (quatro juvenis
A e nove juvenis B). A média da pontuação da Federação Internacional de
Natação Amadora (FINA) nas cinco melhores provas de 2007/08 foi de 579
pontos nos juvenis A, 494 pontos nos juvenis B e 530 pontos nas raparigas.
Dezasseis dos nadadores participaram nos Campeonatos Nacionais das suas
respectivas categorias na época anterior e apenas quatro raparigas obtiveram
títulos nacionais colectivos nas estafetas. O Quadro 1 sumaria as
características da amostra.
126
Quadro 1. Características da amostra.
Rapazes Raparigas Média dp Média Dp
Idade (anos) 14 Juv B - 15 Juv A 13 Altura (cm) 172 ±6.2 163 ±4.9 Peso (kg) 62.0 ±7.061 52.84 ±7.029
IMC (kg/cm2) 20.89 ±2.047 19.99 ±2.241
No que se refere a caracterização fisiológica dos nadadores, apresentamos a
velocidade de nado ao limiar anaeróbio (LAN) obtida no quarto microciclo da
época através do T2000m. Os valores médios encontrados nos rapazes e
raparigas foram, respectivamente, 1.19m/s ±0.06 e 1.12m/s ±0.08.
Condições de treino As duas horas de treino dentro de água foi realizado
em quatro pistas numa piscina de 50m, de segunda a sábado, estendendo-se
por 44 semanas, 528 horas de treino dentro de água, o equivalente a 264
sessões de duas horas e um volume médio de 28km por semana (mínimo
12km, máximo 42km). Ao longo da época foram introduzidas sessões de
treinos matinais (duração de 1h15min), variando de uma a duas sessões
semanais, em conformidade com o período de treino. Antes do treino de água,
foram efectuadas sessões de treino em seco de duração de uma hora. O treino
de força foi realizado duas vezes por semana (às terças e quintas-feiras) numa
sala de musculação e o treino de condição física geral foi desenvolvido três
vezes por semana (às segundas, quartas e sextas-feiras) no cais da piscina
Planeamento Uma vez que este trabalho foi desenvolvido com nadadores
juvenis em formação, recorremos ao modelo tradicional de periodização do
treino, apesar de naturalmente estar embebida de várias das concepções e
soluções mais actuais. O planeamento foi realizado com base na definição dos
objectivos, em conformidade com o plano de carreira do clube, com o
calendário da época, tendo em conta os factores que influenciam o rendimento
do nadador, os efeitos residuais dos treinos e de acordo com o que pensámos
ser necessário desenvolver nestes nadadores. Importa salientar que por si só
estes factores são incapazes de explicar o principal fundamento da nossa
periodização, que recai, tal como sugere Matvéiev (1991), sobre a forma
desportiva e a sua grande dificuldade de conservação. Identificamos as
127
principais provas do calendário nacional e os respectivos níveis de
concorrência. Depois desta primeira análise, optámos por repartir a época em
três macrociclos, utilizando o modelo de periodização tradicional tripla
(Matvéiev, 1991). Dividimos os macrociclos em período preparatório geral;
período preparatório específico; período competitivo/taper; período de transição
(Figura 1). Cada período foi, posteriormente, dividido nos respectivos
mesociclos e microciclos, diferenciando-os de acordo com a necessidade de
cada macrociclo. De seguida, tivemos em consideração a interacção entre as
diferentes componentes da carga do treino, a incidência/importância das
diferentes áreas bioenergéticas do treino condicional, subdivididas em
capacidade aeróbia (Ae1, Ae2 e Ae3), potência aeróbia (PA), tolerância láctica
(TL), potência láctica (PL) e velocidade (V), de acordo com Vilas-Boas (1998;
1999), Obrecht (2000) e Peyrebrune (2005). Por fim, delineámos o treino
técnico, o treino em seco e o controlo e avaliação do treino.
128
Figura 1. Periodização da época 2008/09 – Macrociclo I, Macrociclo II e Macrociclo III.
Séries típicas As zonas de treino foram elaboradas com a finalidade de
proporcionar adaptações fisiológicas nos nadadores capazes de traduzir uma
melhoria no seu desempenho. O treino da Ae1 foi planeado de forma bastante
variada e associado ao treino técnico e complementar (braços, pernas,
assistido (com barbatanas), resistido, FG e DC) e ao treino de velocidade.
Entendemos a necessidade deste treino de baixa intensidade, para todos os
nadadores, como importante para o processo de recuperação activa, mas
também desenvolvendo a capacidade dos nadadores em suportar mais
facilmente os treinos de alta intensidade. Neste tipo de treino, podemos
desenvolver o deslize, a posição hidrodinâmica, o nado subaquático, a técnica
de nado, entre outros aspectos, com o objectivo de reduzir o custo energético
dos nadadores (Sharp, 1993).
A evolução do treino da capacidade aeróbia dois (Ae2) foi planeada da
seguinte forma ao longo dos três macrociclos: i) no primeiro macrociclo o seu
desenvolvimento ocorreu maioritariamente no período preparatório específico
129
(cinco semanas); ii) no segundo macrociclo o seu desenvolvimento surge no
período preparatório geral (quatro semanas) e no específico apenas como
manutenção do limiar anaeróbio (três semanas) e, por fim, iii) no macrociclo
três o seu desenvolvimento ocorreu apenas durante o período preparatório
geral (quatro semanas) e a sua manutenção no período preparatório específico
(duas semanas). Este treino é considerado como a base condicional dos
nadadores, constituindo-se como essencial não apenas para nadadores de
média/longa distância, mas também para nadadores velocistas (Olbrecht,
2000). Este treino abrangeu grande parte do planeamento e progressivamente,
ao longo da época foi dando lugar aos treinos mais específicos e similares ao
ritmo das provas que perspectivamos como mais importantes para os nossos
nadadores. As séries da capacidade aeróbia três (Ae3) foram basicamente
construídas para a aquisição do ritmo de prova de 1500L e 800L e para
desenvolver a capacidade de metabolizar o lactato acumulado durante a série
sem sinais de fadiga acentuados decorrentes da acidose muscular (Rama,
Borges, Cartaxo e Teixeira, 2008). Depois de incidirmos exclusivamente no
treino de base durante o primeiro macrociclo, o treino da PA foi introduzido pela
primeira vez na carreira destes jovens nadadores, de acordo com o plano de
carreira do clube, no segundo e terceiro macrociclo. Este tipo de treino é muito
importante para provas de 200m e superiores, reduz o custo energético a
velocidade aeróbias, aumenta o VO2máx cerca de 48%, aumenta a produção de
lactato de 8 para aproximadamente 10-11mmol/l, principalmente nos dois
primeiros anos deste treino (Pendergast et al., 2006). A sua introdução foi
efectuada, tal como sugere Obrecht (2000), durante o período preparatório
específico, semanas antes do período competitivo. O treino da PL foi realizado
de forma a complementar o treino da PA na preparação dos nadadores para as
provas de meio fundo, devido a razões de natureza táctica, que envolvem a
sua performance nestas distâncias, fornecendo aos nadadores um misto de
resistência para nadar a intensidade pretendida (90% a100%) durante dois a
cinco minutos, e contribuindo para que os nadadores consigam acelerar em
diferentes fases da prova quando assim o entenderem. Como este treino é
realizado com o objectivo de aumentar a capacidade de produção de lactato,
130
permitindo a sua remoção entre as repetições, deve preceder o treino da TL
(Olbrecht, 2000). Tal como sugere este autor, optámos por introduzir o treino
da TL durante o período de preparação específica e o período competitivo, com
o objectivo de capacitar os nadadores para suportarem elevadas
concentrações de lactato sanguíneo durante o treino e a competição. Neste
fase, a nossa preocupação foi desenvolver a tolerância ao lactato, visando as
provas de 100m e 200m, bem como os 400m. O treino da TL foi seguido de
uma ou duas semanas de recuperação/regeneração (taper), para fazer-se
notar ainda mais as suas potencialidades. O treino de velocidade acompanhou
o nosso planeamento ao longo de toda a época. O principal objectivo que
traçamos para este treino foi fazer com os nadadores realizassem os sprints à
velocidade máxima com uma técnica correcta e sem realizarem um número
excessivo de respirações. Dividimos o treino de velocidade em dois tipos: i)
exercícios de sprint propriamente dito, com/e sem partidas; e ii) exercícios de
sprint em situação de fadiga controlada. No Quadro 2 apresentamos um
exemplo de série para cada zona de treino.
Quadro 2. Séries típicas.
Zonas Séries
Ae1 - 5x400 Liv/Est/Ct/per/bra, int. 30”
Ae2 - 800 Liv 10’15”/10’40” + 4x200 Liv cd. 2’40”/2’50” + 400 cd. 5’10”/5’30”
Ae3 - 15x100 Liv cd. 1'40"/1'45”
PA - 3 x (5x100) Liv cd. 2’, int. 6x100 (Liv/Ct/per) cd. 2’
TL - 2 x (4x50máx) Esp/Liv cd. 45”/55”/1’, int. 400 calma
PL - 3 x (25máx/25n cd.2’ + 50máx/50n) 2xEsp/Liv, int. 5x100 Liv/Ct cd. 1’45”
Velocidade - 2 x(4x50 25Sp/25n) cd. 1’30” Esp/Liv, int. 400 calma
Apesar de apresentarmos cada zona de treino, especificando o trabalho
realizado com objectivo de melhorar o desempenho numa determinada prova,
sabemos que a energia fornecida de forma aeróbia, anaeróbia láctica e aláctica
é responsável pelo rendimento do nadador em todas as provas, mas com
diferentes contribuições absolutas e relativas.
Controlo do treino O processo de controlo, avaliação e aconselhamento
131
do treino ao qual geralmente é atribuída a designação de controlo de treino
(CT), tem vindo a ser considerado como um aspecto fundamental na
planificação de qualquer desporto, constituindo desde alguns anos, uma tarefa
primordial do processo de treino (Vilas-Boas, 1989). Recorremos a cinco
diferentes tipos de avaliação para o controlo do treino: i) avaliação do limiar
anaeróbio através do teste de dois mil metros (T2000m); ii) avaliação em
competição (% da melhoria do tempo e nº de recordes pessoais (RP)); iii)
registo de imagens de vídeo (subaquáticas e a superfície); iv) comparação dos
tempos, FG, DC e lactatemia nas séries de treino e; v) check lists de avaliação
técnica. A realização do T2000m assumiu extrema importância na construção
das séries de treino de Ae2 e Ae3, onde pudemos frequentemente ajustar os
tempos de saída para todos os nadadores, agrupando-os conforme a sua
velocidade de nado ao limiar anaeróbio, bem como observar a sua evolução ao
longo da época desportiva, como verificamos no Quadro 3.
Quadro 3. Velocidade de nado ao limiar anaeróbio obtida através do T2000m.
Velocidade Rapazes Raparigas
(m/s) Média dp Média Dp
08/Out/08 1.19 ±0.062 1.12 ±0.076 28/Out/08 1.22 ±0.6 1.18 ±0.059
Dez/09 1.24 ±0.069 1.20 ±0.07 Abr/09 1.25 ±0.057 1.19 ±0.04
A avaliação em situação real de prova foi realizada em todos os macrociclos
durante o período preparatório específico. A recolha de imagens subaquáticas
e de superfície, frontais e laterais, foram também um instrumento de avaliação
por nós utilizado. Estas imagens foram obtidas nos três macrociclos nos
períodos de preparação geral e específica. No primeiro macrociclo, recolhemos
imagens das quatro técnicas de nado. No segundo macrociclo, recolhemos
imagens de vídeo das viragens, a técnica de crol e especialidade. Por fim, no
último macro, filmamos as partidas e a especialidade de cada nadador. Após a
análise das imagens, reuníamos os nadadores e mostrávamos os erros
técnicos encontrados de uma forma geral e individualmente, assim como
realçávamos os movimentos correctos. Para comparar as séries de treino,
132
recorremos ao apontamento dos tempos realizados num caderno de treino
diário que, posteriormente, transcrevemos para uma base de dados.
Frequentemente, quando nos era possível, apontávamos a frequência gestual
(FG) e calculávamos a distância de ciclo (DC) e o índice de braçada (IB) e
apenas em poucos momentos recorremos a medição da lactatemia (Lactate
Plus) para controlar a intensidade do treino. A medição da frequência cardíaca
(FC) e da percepção subjectiva do esforço foram, mesmo reconhecendo as
suas limitações, os parâmetros que mais utilizámos para controlar a
intensidade do treino, dado a sua facilidade de aplicação e feedback imediato
do treino. Para verificar a evolução técnica dos nadadores, recorremos a uma
check list de análise de ocorrência de erros técnicos desenvolvida pelo
coordenador técnico do clube.
Resultados
Consideramos relevante referir, primeiramente os resultados obtidos ao longo
da época com base em quatro grupos de provas de carácter distintos, cada um
com a sua devida importância: i) Campeonatos Regionais; ii) Meetings
Internacionais; iii) Campeonatos Nacionais; iv) Internacionalizações.
Campeonatos Regionais O programa que descrevemos obteve
sucesso nas três mais importantes provas regionais de juvenis mais
importantes ao longo desta época desportiva. Na primeira prova, o Torneio
Regional de Juvenis - Vila Meã (Novembro) - , participaram 22 nadadores, com
um total de 104 provas nadadas, 167 recordes pessoais e eficiência de
160,6%. Neste torneio, o FCP foi a equipa mais representativa, com o maior
número de nadadores, mais provas nadadas e com mais títulos regionais (5
individuais e 5 estafetas). O medalheiro foi composto por 10 medalhas de ouro,
11 de prata e 11 de bronze. Nos Campeonatos Regionais de Juvenis - Braga
(Fevereiro) - , o FCP voltou a ser o clube mais representativo (22 nadadores),
com mais provas nadadas (110) e mais títulos regionais (5 individuais e 6
estafetas). O nosso medalheiro foi constituído por 11 medalhas de ouro, 12 de
prata e 9 de bronze e conseguimos uma eficiência de 136,4%. Por fim, nos
133
Campeonatos Regionais de Juvenis e Absolutos de Verão, o FCP foi mais uma
vez o clube com o maior número de juvenis (22), com mais provas nadadas
(74) e com mais títulos (8 individuais e 8 estafetas), com o medalheiro
composto por 16 medalhas de ouro, 10 de prata e 10 de bronze. Foram batidos
74 recordes pessoais e a eficiência foi de 88,1%.
Meetings Internacionais A equipa competiu nos seguintes Meetings
Internacionais (M.I.): i) Póvoa de Varzim, 9 nadadores 23 provas nadadas; ii)
Coimbra, 5 nadadores, 14 provas nadadas; iii) Porto, 14 nadadores, 28 provas
nadadas. Como referimos anteriormente, a participação nestas provas teve
como principais objectivos a avaliação dos nadadores pela Federação
Portuguesa de Natação (FPN), a competição em piscina de 50m e possibilitar o
confronto directo com nadadores de nível mais elevado. No entanto, para além
de alcançar estes objectivos, conseguimos os seguintes resultados:
i) M. I. da Póvoa de Varzim: - 22 recordes pessoais; - eficiência 95,6%;
ii) M. I. de Coimbra: - 6 recordes pessoais; - eficiência 42,9%;
manutenção do 1º lugar no ranking nacional aos 400L de uma
nadadora, assegurando a sua integração na selecção nacional para
o FOJE;
iii) M. I. do Porto: - 31 recordes pessoais; - eficiência 110,7%; - 17 finais
B.
Campeonatos Nacionais A época desportiva da categoria de juvenis foi
composta, na época 2008/09 por Campeonatos Nacionais de piscina longa, um
deles foi realizado em Março de 2009 e o outro em Julho de 2009. Nos
primeiros Campeonatos Nacionais, realizados na Póvoa de Varzim, a equipa
obteve resultados que classificámos como excelentes, dentre os quais
destacamos:
i) 2 títulos nacionais individuais femininos (400L e 800L) e 4 títulos
nacionais de estafetas (2 femininos – 4x100L e 4x200L e 2 juv B
masculinos – 4x100L e 4x200L);
ii) 2 segundos lugares individuais femininos (200L e 400L) e um na
estafeta juv A masculina (4x100L);
iii) 4 terceiros lugares individuais femininos (100L, 200L, 400L e 400E) e
134
1 terceiro lugar de estafeta juv B masculina (4x100E);
iv) o segundo lugar no medalheiro, 6 medalhas de ouro, 3 de prata e 5
de bronze (diferença de uma medalha de ouro para o primeiro
colocado);
v) a equipa mais medalhada (14 medalhas);
vi) o acesso aos Multinations Youth da nadadora campeã nacional aos
400L e 800L e segundo lugar nos 200L;
vii) o acesso aos Multinations Youth da nadadora que se classificou em
terceiro lugar nos 100L e 200L;
viii) a equipa com maior número de nadadores com TAC’s (20);
ix) a equipa com mais provas nadadas (54);
x) 68 recordes pessoais e eficiência de 125,9%.
Nos segundos Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos, realizados em
Faro, conseguimos bons resultados, no entanto um pouco mais modestos
quando comparados com os resultados dos primeiros nacionais. É de realçar
que nestes campeonatos, por diferentes razões, não contamos com a presença
de duas nadadoras importantes para a nossa equipa. Uma por estar a
participar no Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE) e outra por lesão
no ombro direito devido a postura incorrecta e fase de acentuado crescimento e
desenvolvimento maturacional. Deste modo, destacamos:
i) 1 título nacional individual feminino (200L) e 1 título nacional de
estafeta feminina (4x200L);
ii) 2 segundos lugares nas estafetas (4x200L juv A e 4x100L juv B);
iii) 1 terceiro lugar individual (100L feminino) e 2 terceiros lugares nas
estafetas (4x100E juv A e 4x100L juv feminina);
iv) o clube com o maior número de nadadores (15);
v) a equipa com segundo maior número de provas nadadas (49);
vi) 38 recordes pessoais e eficiência de 77,6%.
Internacionalizações Ao longo da época conseguimos quatro
internacionalizações em três competições:
i) XXI Meeting Real Canoe – Madrid, Espanha (22 e 23 de Novembro).
Uma nadadora convocada para nadar os 400L, 800L e 400E. A FPN
135
convocou os nadadores juvenis com os melhores tempos nacionais
até o momento com o objectivo de avaliar e integrar estes jovens na
selecção nacional pré-junior. O seu desempenho desta nadadora,
para uma primeira internacionalização foi positivo: 3 provas nadadas,
2 recordes pessoais e eficiência de 66,7%. O feedback do treinador
da selecção foi no sentido de que deveria melhorar as viragens,
apresentou uma boa técnica de nado e uma postura competitiva
adequada, foi disciplinada e integrou-se facilmente no ambiente da
equipa.
ii) Multinations Youth – Limassol, Chipre (4 e 5 de Abril). Duas
nadadoras convocadas para integrarem a selecção nacional nas
provas de 400L, 800L, 4x100L e 4x200L e 100L, 200L, 4x100L e
4x200L, com o acompanhamento da treinadora, convidada pela FPN.
Das quatro provas individuais, apenas uma foi nadada abaixo do
recorde pessoal (eficiência 25%), dado que uma nadadora sentiu-se
mal (teve febre e indisposição) durante os cinco dias de competição.
A postura das nadadoras na selecção foi positiva no sentido do
processo de aprendizagem que puderam vivenciar e experimentar
numa situação inédita que foi a participação numa prova que reuniu
os melhores nadadores juvenis de sete países: Brasil, Chipre,
Grécia, Israel, Polónia, Portugal e Suíça.
iii) Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE) – Tampere,
Finlândia (20 a 24 de Julho). Uma nadadora convocada para a prova
de 400L, 4x100L Fem e 4x200L Mistos. Desta vez, nenhum recorde
pessoal foi conseguido. De acordo o relatório do treinador da
selecção, a nossa nadadora participant: “deve melhorar as viragens e
a chegada e nos 400L podia ter arrancado mais cedo (guardou-se
para o fim)”.
A participação neste tipo de prova afigurou-se realmente importante, na medida
em que se constiutiu como uma “bagagem” a transportar ao longo da carreira
desportiva destas nadadoras, bem como da treinadora que pela primeira vez foi
convocada para integrar uma selecção nacional.
136
Eficiência No Quadro 4 apresentamos a eficiência e o número de
nadadores em provas desta época desportiva e de quatro épocas anteriores
(2004/05; 2005/06; 2006/07 e; 2007/08). No que diz respeito ao número de
nadadores participantes em campeonatos nacionais, onde é necessário obter
tempos de admissão aos campeonatos (TAC’s), verificamos que na época
2008/09 conseguimos aumentar de forma substancial o número de nadadores
nos Nacionais de Inverno (20 - 91% da equipa), tendo em consideração que
nas épocas anteriores a média de participação correspondeu a 10.5 nadadores
(67.1% da equipa). De igual modo, conseguimos aumentar o número de
nadadores nos Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos de Verão,
onde esteve presente 71% da equipa (15 nadadores), sendo que a média das
épocas passadas correspondeu a 64.3% da equipa (média de 10 nadadores
participantes). Na época 2008/09 a média da eficiência em provas regionais foi
de 102.5%, nos meetings internacionais de 83.1% e nos campeonatos
nacionais de 101.8%, semelhante à média das épocas anteriores nas mesmas
provas regionais, meetings internacionais e campeonatos nacionais que
corresponderam respectivamente a 102.7%, 72.9% e 101.45%.
Quadro 4. Eficiência e número de nadadores por prova nas épocas 2004/05, 2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09.
2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 Nº total de nad. 19 14 14 16 22
Ef. (%) Nº nad. Ef. (%) Nº nad. Ef. (%) Nº nad. Ef. (%) Nº nad. Ef. (%) Nº nad.
Prep. Juv. 75.6 76.7 14 89.7 14 52.9 16 75.6 22
Inter. Ass. 126.9 6 -- -- 112.5 6 -- -- 100 7
T. Reg. Juv. -- -- 160 14 210 14 180.8 13 160.6 22
M. I. Póvoa 27.9 19 100 8 40 6 166.7 3 95.6 9
Reg. Juv. PC -- -- -- -- 120.3 14 94.7 14 136.4 22
Nac. Juv. PL 100 13 117.6 10 163.8 11 163 8 125.9 20
Multinations 25 4 25 1 28.6 1 0 1 25 2
Nad. Comp. -- -- -- -- 157.1 14 158.3 14 89.9 21
Nad. Espec. 83.3 14 86.1 12 53.9 13 55.6 15 66.7 17
M. I. Coimbra -- -- -- -- 52.9 6 133.3 1 42.9 5
M. I. Porto 33.3 5 54.5 6 32.3 11 88.9 5 110.7 14
Reg. Juv./Abs 48.1 14 40.3 12 86 11 87.2 13 88.1 22
Nac. Juv./Abs. 59 11 63.6 9 62.5 11 82.1 9 77.6 15
FOJE 36.4 3 -- -- 0 1 -- -- 0 1
137
Evolução Verificámos a evolução dos nadadores através do
programa SPLASH Meet Manager 2007, que nos disponibilizou a percentagem
de melhoria relativamente aos recordes pessoais da época anterior
individualmente em todos os nadadores e em todas as provas nadadas e a
pontuação da Federação Internacional de Natação Amadora (FINA) nestas
provas. Calculámos a percentagem média de evolução nas provas de Livres,
Bruços, Costas, Mariposa e Estilos em piscina de 25m e 50m por subgrupos
(juv A, juv B e juv Fem) e apresentamos os resultados no Quadro 5. Podemos
observar que a maior percentagem de evolução do final da época de 2007/08
para o final da época de 2008/09 em todos os estilos (excepto bruços e costas
em piscina de 50m) ocorreu nos juvenis B. Esta evolução pode dever-se tanto
a diferenciação do treino na passagem de infantis para juvenis, mas também
pela idade em que se encontram correspondendo à idade do salto pubertário
dos rapazes entre os 13 e 14 anos (Malina, Bouchard e Bar-Or, 2004). As
raparigas apresentaram valores médios percentuais de evolução superiores
aos juvenis A, excepto nas provas de bruços e costas em piscina de 50m. O
facto de ocorrer uma maior evolução nos juvenis A nas provas de bruços e
costas, em piscina de 50m, pode estar associada ao direccionamento do treino
da especialidade que iniciamos nesta idade. É de salientar uma maior
percentagem de evolução em todos os subgrupos em piscina de 25m quando
comparada com os valores de piscina de 50m.
Quadro 5. Valores médios da percentagem de evolução em provas de piscina de 25m e 50m.
Categ. Piscina de 25m Piscina de 50m Liv Br Ct Mr Est Liv Br Ct Mr Est
Juv A Masc 10% 6.8% 8.4% 11.7% 3.9% 6.9% 10.5% 13% -- --
Juv B Masc 18.5% 19.9% 22.8% 18.1% 10.3% 17.9% 8.8% 3.5% 23.6% --
Juv Fem 10.4% 9.6% 11.8% 14.1% 9.4% 7.2% 5.5% 9.4% 10.1% 3.4%
Novamente, com o programa SPLASH Meet Manager 2007, calculámos a
média da pontuação FINA nas cinco melhores provas de 2007/08 e 2008/09 e
observámos que todos os nadadores, sem excepção, aumentaram a média
desta pontuação nas cinco melhores provas de 2008/09 quando comparadas
138
com as cinco melhores de 2007/08. No Quadro 6 apresentamos a média da
pontuação FINA nas cinco melhores provas por subgrupos (juv A, juv B e juv
Fem) e a diferença entre as épocas de 2008/09 e 2007/08. Averiguamos, tal
como prevíamos, que a pontuação FINA aumentou sensivelmente nos três
subgrupos da época 2007/08 para a época 2008/09. No ponto seguinte,
abordaremos os factores que contribuíram para esta evolução positiva. Quadro 6. Média da pontuação FINA nas cinco melhores provas de 2008/09 e 2007/08 e diferença entre
as épocas.
Categ. 2008/09 2007/08 DiferençaJuv A Masc 579 524 ±55 Juv B Masc 494 404 ±90
Juv Fem. 530 478 ±52
Avaliação da actividade
O primeiro macrociclo (MC I) correspondeu a 27% do período total de
preparação da época. Sendo o período mais curto da época e por não
apresentar uma competição de nível muito elevado como ponto alto, pudemos
efectivamente promover um momento chave de desenvolvimento técnico e do
metabolismo aeróbio, constituindo-se como o alicerce da época desportiva.
Com este objectivo de construir a base da época, quer a nível técnico, quer a
nível condicional e psicológica, no MC I, reforçamos o trabalho de preparação
geral relativamente ao trabalho de preparação específica, valorizando a
componente aeróbia de intensidade média e a velocidade. Neste intervalo,
devido também aos resultados obtidos, conseguimos reforçar a confiança dos
nadadores no programa de treino e na “nova” equipa técnica, motivando-os
para as competições e treinos.
Assumindo-se como o período mais extenso da época (41%), com momentos
considerados pela FPN como momentos chave de avaliação e definição da
selecção nacional de uma prova do programa internacional da época,
culminando com o ponto alto nos Campeonatos Nacionais de Juvenis de
Inverno, o segundo macrociclo (MC II) foi claramente mais específico quando
comparado com o primeiro. Neste macrociclo, reduzimos a preparação geral,
139
demos prioridade a preparação específica, incidindo sobre a componente
aeróbia de alta intensidade, anaeróbia láctica de produção máxima e
velocidade. Ao longo deste período conseguimos concretizar grande parte dos
objectivos estabelecidos para a época desportiva, tanto a nível dos
Campeonatos Nacionais como nos Multinations Youth.
Ao analisarmos e reflectirmos sobre o processo de introdução do treino de
potência aeróbia no treino dos juvenis durante o segundo macrociclo,
pensamos que seria necessário despender mais tempo, recorrendo a uma
progressão mais lenta na introdução das séries deste tipo de treino, para, de
facto, obtermos as velocidades de nado desejadas. Como exemplo, citamos a
primeira série que utilizámos: 2x(6x50 cd.1’ + 5x100 cd.2’20”)Liv, int. 400calma,
um nadador que nunca realizou um trabalho deste género, mas que está
habituado ao treino de Ae2 e Ae3, de facto, vai realizar esta série a um ritmo
uniforme, mas não a intensidade desejada, pois a seguir às 6x50 ainda faltam
5x100. Pensamos que ao reduzir o volume da série e inverter as distâncias
para 2x(4x100 cd. 2’20” + 4x50 cd.1’)Liv, int. 400 calma, iríamos atingir o
trabalho ao VO2máx, uma vez que o tempo de nado seria suficiente para tal e os
nadadores não teriam tanto receio em experimentar nadar a velocidades mais
elevadas diante do volume reduzido, intervalo alargado e da maior parte da
distância total da série ser realizada no início.
O terceiro macrociclo (MC III) correspondeu a 32% do trabalho total
desenvolvido nesta época. Por ser o último determinou, relativamente ao
planeamento, uma valorização da preparação específica, um maior número de
participação em competições e uma maior incidência sobre a componente
aeróbia de alta intensidade, anaeróbia láctica de produção e tolerância e
velocidade. Para ser ainda mais específico repartimos o treino durante o
período competitivo onde privilegiamos o trabalho do ritmo de provas nadadas
na especialidade e provas de fundo. A época culminou com a participação em
Meetings Internacionais como momentos de avaliação da FPN para definição
de mais uma selecção nacional do programa de provas internacionais,
fechando este ciclo com a participação nos Campeonatos Nacionais de Juvenis
e Absolutos de Verão e no FOJE. No MC III conseguimos atingir a maior parte
140
dos objectivos finais estabelecidos para a época desportiva.
Os picos de forma nos três macrociclos foram coincidentes com uma melhoria
na performance dos nadadores. Diversos estudos têm revelado a importância
do taper dentro do programa de treino para a melhoria do desempenho,
associando a redução do volume e o aumento da intensidade, com o
desenvolvimento da proficiência técnica até o momento da competição principal
(Johns, et al.,1992; Mujika et al., 1995; Olbrecht, 2000; Mujika, 2009). Tal como
estes autores, verificamos que a melhoria do desempenho esteve associada
aos períodos competitivos/tapers, sendo que nas principais competições
(Torneiro Regional de Juvenis, Campeonatos Nacionais de Juvenis de Inverno
e Verão) conseguimos uma eficiência de 160%, 125% e 77% respectivamente.
Pensamos que o facto de conseguirmos uma elevada eficiência no primeiro
macrociclo pode estar associado à mudança de categoria (passagem de
infantis para juvenis) que, consequentemente proporciona um aumento do
volume e da intensidade do treino, o início do trabalho sistemático da força,
capazes de provocar diversas adaptações nos nadadores, contribuindo para a
melhoria do desempenho neste primeiro momento.
Apesar de treinarmos em piscina de 50m, verificamos uma maior percentagem
de evolução em piscina de 25m nas quatro técnicas de nado quando
comparada com a evolução em piscina de 50m. Este facto parece dever-se ao
número de provas disputadas ao longo da carreira em piscina curta e também
ao longo desta época desportiva. Pensamos que a maior evolução em piscina
curta pode também estar associada a uma melhoria das partidas, das viragens
e do quinto nado, devido ao trabalho sistemático realizado, que apresentam
uma grande percentagem de influência sobre o desempenho total nas provas
de natação. A inexperiência competitiva em piscina de 50m pode dever-se ao
número escasso de provas nesta piscina ao longo desta época e as provas que
existiram foram de carácter selectivo onde nem todos os nadadores juvenis
participaram, com excepção dos Campeonatos Regionais de Juvenis e
Absolutos de Verão, não dando oportunidade aos jovens nadadores de
corrigirem eventuais erros durante o desempenho em piscina longa.
A elevada eficiência observada nos Campeonatos Regionais de Fevereiro e
141
Junho, superior à eficiência observada nos Campeonatos Nacionais
subsequentes, pode ser justificada pela necessidade de obtenção de TAC’s por
grande parte dos nadadores. Por esta razão baixámos ligeiramente o volume
do treino para possibilitar algum descanso, maior sensibilidade dentro de água
e ligeiras adaptações fisiológicas que se fizeram traduzir numa melhoria do
desempenho em prova, tal como verificámos. Uma menor eficiência nos
Campeonatos Nacionais pode dever-se à proximidade com os Campeonatos
Regionais e com a falta de experiência e a ansiedade dos nadadores nestas
provas e, como referimos, também devido a inexperiência de competir em
piscina longa.
Observamos uma maior percentagem de evolução nas provas dos juvenis B,
depois nas raparigas e uma menor evolução nos juvenis A e,
consequentemente uma maior diferença entre a pontuação FINA desta época e
a época de 2007/08 nos juvenis B, posteriormente nas raparigas e a menor
diferença nos juvenis A. O treino e o desempenho dos nadadores pode ser
afectado por diversos factores: bioenergéticos, biomecânicos, psicológicos,
genéticos e contextuais (Fernandes e Vilas-Boas, 2003). E quando se trata de
jovens no período pubertário temos que ter igualmente em conta factores
genéticos, tais como o crescimento, o desenvolvimento e a maturação que
podem induzir alterações nos nadadores. Neste contexto, Morales e Arellano
(2006) associaram o treino, os factores antropométricos e o aumento da força
(pode aumentar três vezes nos rapazes e duas vezes nas raparigas durante o
período pubertário) como factores responsáveis pela melhoria no desempenho
ao longo de três anos em jovens nadadores. Pensamos que os factores
apresentados por estes autores, podem ser responsáveis pela maior evolução
dos nossos juvenis B, quando comparados com os juvenis A e raparigas, por
encontrarem-se ao longo desta época em idades correspondentes ao período
pubertário. Quanto aos factores psicológicos, pensámos que podem ser
responsáveis pela baixa eficiência nas primeiras provas internacionais das
nossas nadadoras. Reconhecemos que um participante de um desporto
competitivo, seja atleta ou treinador, experimenta situação de ansiedade. Pela
sua natureza, o desporto de competição é um processo socio-psicológico que
142
ocorre na presença de outras pessoas como adversários, espectadores e
árbitros (Thanopoulos, 2006). A ansiedade competitiva é um estado emocional
que se manifesta através dos seguintes sintomas: nervosismo, inquietude,
tensão, acompanhados de activação e estado de alerta. É multidimensional,
manifestando-se como um fenómeno de alterações cognitivas e somáticas
(Martens, Vealey e Burton, 1990). A reacção ao estado de ansiedade
vivenciado antes e durante uma prova tem sido considerado como um
importante factor psicológico determinante da performance. Um estudo da
ansiedade, revelou que existem diferenças estatisticamente significativas nas
suas três componentes (somática, cognitiva e auto-confiança) quando
comparadas entre nadadores experientes e inexperientes, sendo que estes
experimentam mais sensações de tensão, apreensão e activação do sistema
nervoso (Thanopoulos, 2006). A baixa eficiência nas primeiras provas
internacionais das nossas nadadoras pareceu-nos estar associada a factores
como a inexperiência, a ansiedade, a viagem, a adaptação à diferença horária
e ao clima.
Em suma, desenvolvendo os factores biomecânicos, bioenergéticos e
psicológicos dos nadadores, conseguimos uma média de 11% de evolução no
desempenho em todas as provas nadadas ao longo da época nos três
subgrupos, corroborando Pendergast et al. (2006), que sugere
aproximadamente 5 a 10% de melhoria da performance com o treino técnico e
bioenergético.
Conclusão
Com base nos resultados apresentados, entendemos que conseguimos
efectivamente planear, conceber e realizar uma época de bom desempenho
desportivo com nadadores juvenis de nível nacional. Sensibilizando estes
jovens para o trabalho técnico, preparando-os para o treino propriamente dito,
para as competições e, ainda sim, conseguindo bons resultados a nível
nacional e participações em provas internacionais. No que concerne ao
processo de treino, pudemos concluir que, melhorando a biomecânica e o
143
metabolismo energético do nadador, conseguimos uma evolução no
desempenho dos nadadores similar aos valores mais elevados referidos na
literatura com expectáveis. Factores psicológicos, antropométricos,
crescimento e maturação, também podem ser determinantes da performance
de jovens nadadores. Os picos de forma nos três macrociclos coincidiram com
uma melhoria na desempenho, revelando a importância do taper dentro do
programa de treino. A elaboração e partilha de um trabalho desta natureza é,
naturalmente invulgar, mas estamos convictos que proporcionará um contributo
para o futuro teórico e prático da natação.
Agradecimentos Os autores agradecem aos nadadores participantes no estudo e à
Secção de Natação do Futebol Clube do Porto.
I. S. Santos; J. A. Silva; J. P. Vilas-Boas
Faculdade de Desporto, Universidade do Porto, Rua Dr. Plácido Costa, 91
4200-450 Porto, Portugal
e-mail: [email protected]
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XXV
Anexos
XXVII
Anexo I
Microciclos típicos
FCP - Natação Época: 2008/09 Plano do Microciclo Nº 5 Grupo: Juvenis Datas: 13 a 19 de Outubro a de 2008 Mesociclo: 1 Período: Prep. Geral Destaques: Início do treino de partidas e viragens, continuação do treino técnico de Costas e Crol. Visualização das Filmagens. Desenvolvimento do LAN e da FM. Provas de Preparação.
Tarde
2ª
Obj: Ae2, V Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade
• 100L/200Ct/300 Est(25)/100M/200Br • 2x300 bra Liv/Est(25) int. 20” • 100 Liv boa técnica • (4x200 Liv V4 cd. 3’/3’10”/3’15”+ 8x100 Liv V4 cd.
1’30”/1’35”/1’40”) int. 200 calma • 300 calma • 16x50 4 cd. téc (20Sp+35n//35n+20Sp) cd. 1’15” • 200 calma
Total: 4700m
3ª
Obj: Ae1, técnica FM 2x(10x75%) cd. 1’15’’ • 200Liv/400Est (25 contç.)/600 bra Ct/800 Liv palas/1000
75Liv/25cada s/ crol • 16x50 técnica Liv (50CB//50n//50drill(entrada)//50n) cd.1’ • 8x100 per 2 cada cd. 2’10” • 100 Ct duplo bra
Total: 4700m
4ª
Obj: Ae2, V Elásticos e flexibilidade
• 800 à escolha • 4x200 Est(bra/per/palas/n) int.30” • 200calma • 2x(4x200 V4 P-16/18d. 3’/3’10/3’15”) int. 300 calma • 200 calma • 12x50 3 cd téc meio da piscina (10n+15acel viragem+15 saída
forte 4/6/8per sub+10n) cd.1’15” • 200 calma
Total: 4700m
5ª
Obj: Ae1, técnica, V Elásticos e flexibilidade
• 200Liv 1:3/400Liv 1:5/600 bra Liv/400 Liv 1:5/200Liv 1:3 • 16x50 técnica Ct (50sculling//50n//50drill(entrada)//50n) cd.1’ • 8x100 per 2 cada cd. 2’10” • 12x75 3 cd. téc (15acel viragem+15 saída forte 4/6/8per
sub+45n) cd.1’30” • 200 Ct duplo bra
Total: 4500m
6ª
Obj: Ae1, V Visualização das Filmagens
• 400 à escolha/400 Ct • 8x200 2 cd. téc (per/n) int.30” • 2x(4x50(25Sp c/ salto+25n)) cd. 2’ int. 200 calma • 800 Liv P-13/14 • 400calma
Total: 4400m
Sáb
Obj: Ae1, V • 600Liv • 8x75 2 cd. téc (25per/25drill/25n) cd’. 1’30” • 4x50 Est (25Sp c/salto+25n) cd.2’ • 600 100Liv/100Ct
Total: 2000m
Torneio de Preparação de Juvenis (Fafe)
Volume total MC: 27000 Volume/UT: 4500 Ae1: 22700 Ae2: 3200 Ae3: PA: TL: PL: Vel: 1500 Pernas: 2600 Braços: 2000 Palas: 1000 Técnica: 2500
XXIX
FCP - Natação Época: 2008/09 Plano do Microciclo Nº 6 Grupo: Juvenis Datas: 20 a 25 de Outubro a de 2008 Mesociclo:2 Período: Prep. Específico Destaques: Treino de partidas e viragens, continuação do treino técnico de Bruços e Mariposa. Filmagens. Continuação do desenvolvimento do LAN, V. Introdução de uma sessão de treino matinal para os Juv A.
Manhã Tarde
2ª
Obj: Ae1 Visualização das filmagens
• 5x1000 • 500 1:3/5001:5 int. 1’ • 500per/500bra Liv int. 1’ • 10x100 (20sub/80n à escolha) cd.1’45”, int. 1’ • 10x50 contraste cd.1’’ • 500Ct/500Br
Total: 4500m
3ª
Obj: Ae2, V IMC e FM 2x(10x75) cd. 1’15’’
• 600Liv/400Est/200per Est/400bra Liv • 200 boa técnica • (2x400 Liv V4 P-16/18 cd. 5’45”/6’/6’20”/6’40”, int. 200 calma
+ 4x200 Liv V4 P-16/18 cd. 2’50”/3’/3’10”/3’15”) • 400 calma • 8x100 1cada Est 2x (ímpares 15Sp saída e chegada/pares
30Sp viragem) cd.145” • 500 à escolha
Total: 5300m
4ª
Obj: Ae1, Técnica Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade
• 6x200 Liv (ímpares 1:2/pares 1:4) cd.3’20” • 8x50 per (4 posições - 20 sub/30n) cd. 1’ • 12x100 1Mr/1Br (drill/n-50) cd. 2’ • 6x200 Est (50) cd. 3’45” • 1000 (75Liv/25Esp) palas • 100 à escolha
Total: 5400m
5ª
Obj: Ae1
• 3x1000, int. 1’ • 400 Liv/300Ct/300 Per • 10x100 Bra, int. 10’’ • 1000 c/p/peq
• 400 escolha
Total: 3400m
Obj: Ae2, V FM 2x(10x75) cd. 1’15’’
• 800 à escolha/2x400 bra Liv int. 30” • 8x50 Liv CB/n cd 1’ • (4x200 Liv V4 P-16/18 cd. 2’50”/3’/3’10”/3’15” int. 200 calma
+ 2x400 Liv V4 P-16/18 cd. 5’30”/6’/6’10”/6’30”) • 400 calma • 16x50 4 cd Est (25Sp/25n) cd. 1’15” • 400 (100Ct/100Br)
Total: 5400m
6ª
Obj: Ae1, técnica, V Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade, Filmagens
• 900 (75 Liv/25 Est contrário s/Liv) • 8x50 per (4 posições - 20 sub/30n) cd. 1’10” • 12x100 1Mr/1Br (sculling/n/drill/n) cd. 2’ • 8x50 2 cada (24Sp/25n) cd 1’15” • 10x100 Liv cd. 1’35” P-13/14 (5 c/palas+5 n) • 100 calma • Filmagens (saltos e superfície)
Total: 4000m
Sáb
Obj: Ae2 • 800 à escolha/2x400 bra Liv int. 30” • 8x50 Liv CB/n cd 1’ • (4x400 Liv V4 P-16/18 cd. 5’30”/6’/6’10”/6’30”) • 400 calma • 1000 (500 Liv c/palas + 500Ct)
Total: 5000m olume total MC: 33000 Volume/UT: 5500 Ae1:26200 Ae2: 4800 Ae3: PA: TL: PL: Vel: 2000 Pernas: 1800 Braços: 3500 Palas: 3500 Técnica: 3100
XXX
FCP - Natação Época: 2008/09 Plano do Microciclo Nº 17 Grupo: Juvenis Datas: 4 a 10 de Janeiro a de 2009 Mesociclo: 5 Período: Prep. Geral II Destaques: Treino de Ae2, V. Treino técnico de Bruços e Mariposa.
Manhã Tarde
2ª
Obj: Ae1, V Calistenia, Pliometria e Flexibilidade • 400 à escolha + 400 Est(25) + 300 per Liv c/ placa + 400
acel viragens • 16x50 Est (25Sp/25n//15 saída forte/35n) 4 cd. Estilo; cd. 1’ • 200 calma • 3x800 Liv c/ Bra/n/palas 10’30”/11’/12’ • 600 Ct Total: 5500m
3ª
Obj: Ae2 FM 2x(10x75%) • 600 Liv + 400 (100Ct/100Br) + 400 Bra Liv • 8x50 per Liv c/ placa (1forte/1n) cd. 1’10” • 300 Liv acel viragens Boa técnica • 100 calma • 5x100Liv V4 p-16/18 cd. 1’20”/1’25”/1’30” + 5x300 Liv cd.
3’50”4’/4’10”/4’20” • 800 calma
Total: 5000m
4ª
Obj: Ae1, técnica, V Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade • 800 Liv • 10x50 per Mr/Br c/ placa cd. 1’05” • 4x100 Mr (25bra dir/25esq/25 1 bra, outro, 2/25n 2ª per
forte) cd. 2’ • 3x500 Liv Bra/palas e copos/n int. 30” • 4x100 Br (25 br dir/25 br esq/25 1 bra, outro, 2/25n juntar
pés c/ força) cd. 2’ • 200 calma • 10x100 4 cd. Estilo acel 15m antes e 15m depois das
viragens cd. 1’50”/2’ • 400 (100 Ct/Liv) + 300 à escolha
Total: 5500m
5ª
Obj: Ae1, técnica FM 2x(10x75%) • 3x1000 (Liv//palas//100Liv+Est(25)) int. 1’ • 12x50 drill Est (5m atenção viragens+saídas) cd. 1’10” • 15x100 Liv cd. 1’30”/1’35”/1’40” p-13/14 • 400 calma
Total: 5500m
6ª
Obj: Ae2 Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade • 500 à escolha + 400 Est (25) + 300 Liv(50 drill/50amplitude) • 8x50 per Liv c/ placa (1forte/1n) cd. 1’10” • 300 Liv acel viragens Boa técnica • 100 calma • 5x300 Liv V4 p-16/18 cd. 4’/4’15”/4’20”/4’30” Prog. cd.100m • 500 calma • 14x50 Bra Liv cd. 50”/55” • 200 calma
Total: 5500m
Sáb
Obj: Ae1, V • 800 Liv • 8x100 2 cd Est (100 15m acel saída e chegada/100 50 pern+ 50 drill) cd. 2’ • 16x50 Liv/Est cd. 1’15” (25Sp/25n) • 300 calma • 30x50 Liv amplitude cd. 55” • 200 calma
Total: 4400m Volume total MC: 31900 Volume/UT:5333 Ae1: 27500 Ae2: 3500 Ae3: PA: TL: PL: Vel: 900 Pernas: 1600 Braços: 2600 Palas: 800 Técnica: 2200 Assistido: Resistido: 800
FCP - Natação Época: 2008/09 Plano do Microciclo Nº 19 Grupo: Juvenis Datas: 18 a 24 de Janeiro a de 2009 Mesociclo: 6 Período: Prep. Específico II Destaques: Correcção dos erros técnicos realizados em prova. Desenvolvimento da PA. Manutenção do LAN na técnica de Crol e desenvolvimento na especialidade. Treino técnico da Especialidade.
Manhã Tarde
2ª
Obj: Ae1, Técnica Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade • 900 (75Liv+25Est Cont. s/Liv) • 2x1000 (500 Liv+500Ct//500Liv+500Br) • Circuito 15’ em cada pista:
- Pista 6 (correcção das viragens); - Pista 7 (sensibilidade/drill – 16x50 cd.1’10” técnicas que nadaram nas provas) - Pista 8 (correcção técnica - filmagem superfície)
• 300 calma Total: 4000m
3ª
Obj: Ae1 • 800Liv 1/3 • 4x200 (Est/per Esp/Est/per Esp)
int. 20” • 12x100 bra Liv cd. 1’35”/1’40” • (4+velhos)2x300 (150Liv+50drill
Esp+ 50 Esp+ 50 cd. Est) int. 30”
Total: 3500m
Obj: PA RF 20x60%(Juv B); PF 2x(10x70%)(Juv A e Fem) • 600 Liv + 300 Esp + 300 Liv (50per+50drill) + 200 Est (50) • 6x100 Liv (acel saídas e chegada) cd. 1’45” • 100 calma • 5x100 Liv p-Máx cd. 2’ • 200 calma • 2x(2x200 Liv p-Máx cd. 3’30”/4’) int. 400 calma • 200 calma • 5x100 Liv p-Máx cd.2’ • 800 calma
Total: 5500m
4ª
Obj: Ae1, V Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade
• 400 à escolha + 300 Ct + 200 Br • 3x(400 bra + 200 per) Esp/Liv/Esp int. 1’ • 200 calma • 2x(8x50 (25Sp+25n)4 c/barb./4n)Liv/Esp cd.1’15” int. 300
calma • 4x500 Liv c/barb//Liv c/barb e palas//Ct//à escolha int. 1’
Total: 6000m
5ª
Obj: Ae2 RF 20x60%(Juv B); PF 2x(10x70%)(Juv A e Fem) • 1500 Liv 1/3 • 6x100 Per Liv/Esp(50), cd. 2’05’’ • 16x50 M, cd. 1’ • 500 calma • 2x(10x100 Prog 1 a 3, cd. Liv 1’20’’/25’’/30”; Ct. 1’35’’/40’’; Br.
1’50’’/55’’) Liv/Esp Ae1 a Ae2 P-13 a 17 • 500 Calma
Total: 5900m
6ª
Obj: Ae1, V Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade • 5x300 2Liv+1 cada (M=25M+25Liv), int.30’’ • 12x50 ½ da piscina Sp p/ viragem, cd. 1’ • 200 calma • 8x200 Bra (50Esp+100Liv+50Esp), cd.3’15’’ • 6x100 Per Esp com chegada comp. Max.15m finais, cd. 2’ s/
placa • 200 calma • 24x50 (25! sem pés na parede+25n) cd. 50’’ • 300 calma à escolha
Total: 6000m
Sáb
Obj: Ae2 • 1000 à escolha+6x100 Per Esp c/ barb, int, 15’’+400 Esp boa técnica+200 acel. para viragens. • 400 Liv V4 P-16/17, cd. 5’10”(LN)/5’20’’(PR/AO)/5’30”/6’ • 800 Liv V4 P-16/17, cd. 10’20’’ (LN)/40’’(PR/AO)/11’/12’ • 4x200 EspV4 P-16/17 Liv-2’40’’/45’’; Ct-3’; Br-3’30’’ • 400 calma • 1000 à escolha c/ barbatanas
Total: 5600m Volume total MC: 40000m Volume/UT: 5000 Ae1: 33400 Ae2: 4000 Ae3: PA: 1800 TL: PL: Vel: 800 Pernas: 2950 Braços: 4000 Palas: Técnica: 1450 Assistido: 3000 Resistido:
FCP - Natação Época: 2008/09 Plano do Microciclo Nº 25 Grupo: Juvenis Datas: 1 a 7 de Março de 2009 Mesociclo: 8 Período: Comp./Taper II Destaques: Taper para os Camp. Nac. de Juv. Aumento da intensidade e diminuição do volume. Introdução da SWB no treino em seco.
Manhã Tarde
2ª
Obj: Ae1 • 800 liv r/1:3 • 3x400
[(150liv+50mr)//(150liv+50ct)//(150liv+50br)], c/barb, int.30''
• 8x100 Esp (50pern+50n)//(50drill+50n), int. 10''
• 200 calma escolha Total: 3000m
Obj: Ae3 (Ritmo) Calistenia, Elásticos e Flexibilidade
• 6x200 Liv/Ct/Est/Liv 1:3/Liv 1:5/Esp cd. 3’ • 5x200 Liv/Esp (50 drill+ 50 per//acel. p/ viragem – 4 e 6
pern.) cd. 3’30”/3’ • 200 boa técnica • F - 15x100 Liv cd. 1’40”; Esp. 8x100 Liv cd. 1’40” + 4x100
Esp cd. 2’; p-17/18 • 400 (700) calma//400 c/ barbatanas//300Ct dp bra
Total: 5000m
3ª
Obj: Ae1, técnica SWB (F - 6x1’ cd.2’ Esp 6x30’ cd. 2’) e Flexibilidade
• 900 (75 Liv+25 Est) + 200 per Esp • 12x50 Esp (25 drill/25n) cd. 1’10” • 12x100 boa técnica Liv/Esp/2ªEsp cd. 1’30”/1’50”; p-12/13• 8x50 Esp (saída c/ 4 pern+acel. p/ viragem e saída c/ 4
pern/n) • 200 calma • 2x(4x50)Esp (25Sp/25n) 2ª c/salto cd. 1’15” int. 100
calma • 2x500 (Esp c/ barb/ à escolha)
Total: 5000m
4ª
Obj: PL Flexibilidade
• 2x(300Liv+200Est+4x50 Liv/Esp (25per/25drill) cd.1’ + 4x50 Liv/Esp (acel. saída e chegada 10m)) int.. 1’
• 200 Esp boa técnica • (25máx c/ salto/25 calma cd.2” + 50máx c/salto/100
calma cd. 5’ + 75máx c/ salto/125 calma) int. 200 calma (25máx c/ salto/25 calma cd.2” + 50máx c/salto/100 calma)
• 300 calma • 8x175 (2xLiv/2xCt/2xBr/Ct dp bra/à escolha) cd. 3’
Total: 4500m
5ª
Obj: Ae1 SWB (F - 6x1’ cd.2’ Esp 6x30’ cd. 2’) e Flexibilidade
• 600 à escolha/400 Est/200 drill Esp • 10x50 per Esp c/ barb. prog. 1 a 3 55”/50”/45” • 2x(5x200) 1ª Esp/2ªEsp cd. 4’; 2ª Liv cd. 3’/3’10” p-12/13
int. 300 calma • 500 à escolha
Total: 4500m
6ª
Obj: Ae1, V • 200Liv1:3/200Est/200Liv1:5/200Esp/200Liv 1:7/200 drill
Esp int. 20” • 10x50 per Esp (s/ placa 15m sub.) cd. 1’05” • 4x50 Esp c/ barb. (25Sp+25n) cd. 1’30’’ • 300 calma • 4x50 Esp (25Sp c/ salto+25n) cd. 4’ • 4x400 (calma/Ct/Liv/Ct dp bra)
Total: 4000m
Sáb
Obj: Ae3 (Ritmo) • 400 Liv/4x100 per Esp c/ barb. cd. 1'50''/4x100 Esp (50 drill/50n) cd. 1'45'' • 200 boa técnica • F - 15x100 Liv cd. 2’; Esp. 8x50 Esp cd. 1’ + 8x100 Liv cd. 2’; p-17/18 • 500 (800) calma
Total: 4000m
Volume total MC: 30000m Volume/UT: 4286 Ae1: 25975 (26575) Ae2: Ae3: 3000 (2400) PA: TL: PL: 225 Vel: 800 Pernas: 2100 Braços: Palas: Técnica: 1800 Assistido: 1500 Resistido:
FCP - Natação Época: 2008/09 Plano do Microciclo Nº 32 Grupo: Juvenis Datas: 19 a 25 de Abril de 2009 Mesociclo: 11 Período: Preparação Geral III Destaques: Desenvolvimento do LAN na técnica de Crol. Início do treino de velocidade. Treino técnico de Mariposa e Bruços.
Manhã Tarde
2ª
Obj: Ae1, V Corrida, Calistenia e Flexibilidade • 5x200 2Liv/Ct/Br /Mr cd. 3’/4’ • 4x200 Mr/Br (50drill/50n/50 drill/50n) cd. 4’15” • 200 calma • 12x50 per Liv (25Sp/25n) cd. 1’15” • 6x100 Liv (50 CB per forte/50n) p-13/14 cd. 1’30” • 16x50 Est (1 cd. Boa técnica) cd. 1’ • 3x300 bra Liv/Est c/ palas/Liv c/ palas cd. 4’45” • 100 calma
Total: 5000m
3ª
Obj: Ae2 FM Juv B e Juv F 2x(5x85%) cd. 1’15”; Juv A 2x(10x70%) cd. 1’15”
• 400 à escolha/300Est(25)/300 per Liv s/ placa/400 bra Liv/300 Liv (50 drill/50n) int’ 30”
• 12x50 Liv (CB amp./50 ritmo) cd. 1’ • 200 calma • 6x100 Liv prog. 1 a 3 V4 p-16/17cd. 1’25”/1’30”/1’35” • 6x200 Liv V4 p-16/17 cd. 2’50”/3’/3’10” • 800 calma
Total: 5000m
4ª
Obj: Ae1, técnica Corrida, Calistenia e Flexibilidade • 3x500 Liv/Ct/Est(25) int. 30’’ • 18x50 Mr/Br (50 drill/50 sculling/50n) • 6x100 Per c/barb.(50Liv – 4/6 per sub./50 Est), cd. 2’ • 8x100 Liv cd. 1’30’’/1’35”/800 Liv c/ palas e copos p-13/14 • 400 à escolha Total: 5000m
5ª
Obj: Ae2 FM Juv B e Juv F 2x(5x85%) cd. 1’15”; Juv A 2x(10x70%) cd. 1’15”
• 600 à escolha/200 Est(25) int. 20” • 8x50 per (4 posições Mr/2 posições Br) cd. 1’10” • 6x100 Liv (CB amp./50 ritmo) cd. 1’40” • 200 calma • 9x200 Liv V4 p-16/17 cd. 2’55”/3’05”/3’15” • 400 calma + 400 Ct duplo bra
Total: 5000m
6ª
Obj: Ae1, V, técnica Corrida, Calistenia e Flexibilidade • 800 à escolha • 12x50 per Liv (25Sp/25n) cd. 1’15” • 6x100 Liv (50 CB per forte/50n) p-13/14 cd. 1’30” • 16x50 Est (2 cd. 25Sp/25n//50n) cd. 1’ • 4x500 (2x50drill/50n Mr/Br//Liv, 1 bra Liv, Ct) cd. 10’/8’ • 200 calma
Total: 5000m
Sáb
Obj: Ae2 • 400 Liv/ 400 bra Liv int. 20” • 8x100 Est(25) cd. 2’ • 8x50 per (4 posições Mr/Liv) cd. 1’10” • 400 Liv (50 drill/50n/50 ritmo/50n) • 100 calma • 6x300 Liv (prog. cd. 100) V4 p-16/17 cd. 4’20”/4’30”/4’45” • 700 calma
Total: 5000m Volume total MC: 30000 Volume/UT: 5000 Ae1: 23600 Ae2: 5400 Ae3: PA: TL: PL: Vel: 1000 Pernas: 2900 Braços: 1600 Palas: 1400 Técnica: 1600 Assistido: 600 Resistido: 800
Futebol Clube do Porto - Natação Época: 2008/09 Plano do Microciclo Nº 39 Grupo: Juvenis Datas: 7 a 13 de Junho de 2009 Mesociclo: 13 Período: Preparação Específica III Destaques: Desenvolvimento da PA na técnica de crol e especialidade.
Manhã Tarde
2ª
Obj: Ae1, V, técnica Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade
• 500 à escolha • 3x(400 bra + 6x50(25per/25drill) cd. 1’10” +
8x75(15m acel. p. viragem 20m sub. cd. 1’40”+ 4x50(25Sp/25n cd. 1’15”)Liv/Esp/Esc int. 1’
• 700 calma Total: 6000m
3ª
Obj: PA RF 20x60%(Juv B); PF 2x(10x75%)(Juv A e Fem) + SWB (2x(2x30” cd. 1’15”))
• 600 Liv 1/3, 6x100 Esp (25drill/n/sculling/n) cd. 1’45”, 6x100 per Esp c. barb. cd. 1’50”
• 2x200 Bra Liv cd.4’15’’/30’’ • 12x50 Esp prog 1 a 3 cd.1’ • 3x(5x100 Liv/Esp/Liv p-Máx cd. 2’15”/2’30”)
int. 400 • 900 calma
Total: 6000m
4ª
Obj: Ae1 • 400 à escolha/400 Est/400 bra Esp • 12x50 per Liv c/ barb. prog 1 a 3, cd.
55”/50”45” • 6x100 Esp/Liv (aten. viragens+saídas
15m) cd. 1’45” • 3x400 (Esp 50 drill+50n//Liv palas//Esp
50 drill+50n) cd.8’ • 15x100 Liv cd. P 13/14 1’30”/1’35”
Total: 4700m
Dia de Portugal
5ª
Obj: PL • 4x200 2xLiv+Per c/barb+Esp int. 20’’ • 2x400 bra//amplitude 50Liv/50Esp int.
30” • 4x75 Esp (50 drill/25 acel.) cd. 1’20” • 3x(25máx/25 calma cd.2’ + 50máx c/
salto/50calma cd. 4’+ 75máx c/ salto/75 calma) int. 5x100 Liv cd. 1’35”
• 1200 à escolha Total: 5000m
Corpo de Deus
6ª
Obj: Ae1
• 600 Liv 1/3; 400 Est (25); 400 Ct; 300 Br; 100M
• 12x50 (drill/n)/(acel/n), cd 1’ • 3x300 Liv c/p/p, P-13/14, cd. 4’15’’/30’’ • 200 calma
Total: 3500m
Obj: Ae1, V Calistenia, Pliometria, Elásticos e Flexibilidade
• 4x[400 Liv, 6’30”+200 Est/Br/Ct/Esp+ 4’+4x50 Esp (25drill+25acel.)cd.1’]
• 4x300 Bra (50Esp+100Liv) int. 20” • 200 calma • 8x50 (25Sp ímpares c/ salto+25n) cd. 1’20” • 200 calma • 800 (50 Per M+50 Liv amplitude)
Total: 6000m
Sáb
Obj: PA • 600 (75Liv + 25Est cont.) • 2x(200 bra 3’10” + 200 drill 4’ + 4x50per s/ placa aten. saída cd. 1’10” + 4x50 25acel/25n) Liv/Esp • 6x50 Esp p-Máx cd. 1’/1’10”/1’15” • 2x(3x200 2Liv/1Esp p-Máx cd. 2’15”/2’30”) int. 5x100 cd. 1’45” • 6x50 Esp p-Máx cd. 1’/1’10”/1’15” • 9x100 Liv/Esp/2ªEsp cd. 1’30”/1’45”(Br 2’) • 100 calma
Total: 6000m Volume total MC: 42000 Volume/UT: 5250 Ae1: 37950 Ae2: Ae3: PA: 3300 TL: PL: 450 Vel: 300 Pernas: 2050 Braços: 4000 Palas: 400 Técnica: 2250 Assistido: 800 Resistido:
FCP - Natação Época: 2008/09 Plano do Microciclo Nº 44 Grupo: Juvenis Datas: 12 a 18 de Julho de 2009 Mesociclo: 14 Período:
Competitivo/Taper III Destaques: Taper para os CNJuv
Manhã Tarde
2ª
Obj: Ae1, técnica • 600Liv 1:3 + 200Est • 8x50 per Esp 4 posições cd. 1’10” • 400 drill 50Liv/50Esp • 8x100 Liv/Esp cd. 1’30”/1’45” • 100 calma
Total: 2500m
Obj: Ritmo (F, Esp) Calistenia e Flexibilidade
• 500 Liv + 200 per Esp + 4x100Esp (50drill/25 acel./25n) cd. 1’45”
• 100 calma • F (4x100Liv p-Máx cd. 2’15”) Esp - (4x50 Máx) cd.
55”/1’ • 8x100 (Liv/Ct/per) cd. 2’ • 100 calma
Total: 2500m
3ª
Obj: Ae 1, técnica Flexibilidade
• 400Liv 1:3 + 6x50 Est, cd. 1’+ 4x100 per c/ barb. 4 posições cd. 1’50”
• 4x100 Esp (25sub/25 sculling/25drill/25n) cd. 1’50” • 8x50 2Liv/2Esp CB/amplitude cd. 1’ • 4x150(100Liv/50 Ct duplo bra) cd. 2’30”
Total: 2500m
4ª
Obj: PL • 4x200 Liv+ Est+ per Esp + Esp, int.
20’’ • 300 amplitude 50Liv/50Esp int. 30” • 4x75 Esp (50 drill/25 acel.) cd. 1’20” • 2x(50Máx c/ salto+100calma) cd. 5’ • 300 calma
Total: 2000m
Obj: Ae1, V Calistenia e Flexibilidade
• 1000 à escolha • 4x100Esp (ímpares acel. saída e chegada, pares
viragens) cd. 1’45” • 4x50 (25Máx c/salto/25calma) cd.3’ • 400 calma
Total: 2000m
5ª
Obj: Ae1, V (Ritmo 1500m 10x50 cd. 1’ todas ritmo) Flexibilidade
• 400 (75Liv/25 cd. cont.) • 4x100Esp (ímpares acel. saída e chegada, pares
viragens) cd. 1’45” • 4x50Esp (25Sp/25n) c. barb. cd. 1’15” • 300 calma • 4x50Esp (25Máx c/salto/25calma) cd.3’ • 500 calma
Total: 2000m
6ª
Obj: Ae1, V (Reconhecimento da piscina/aquecimento de prova) • 600 Liv + 6x50 Est cd. 1’ • 200 (25per/25 drill) • 4x50 acel. ou 8x50 1 ritmo/1n cd. 1’ • 1x25 Sp c/ salto • 100 calma
Total: 1500m
Sáb
Campeonatos Nacionais Juv e Absolutos/Open de Portugal
Volume total MC: 15000 Volume/UT: 2143 Ae1: 13975 Ae2: Ae3: 400 PA: TL: 200 PL: 100 Vel: 325 Pernas: 1300 Braços: Palas: Técnica: 1300 Assistido: 600 Resistido:
XXXVII
Anexo II
Planeamento das séries de treino
XXXV
III
XXXI
V
XXXX
XLI
Anexo III
Percentagens das zonas de treino
XLII
XLIII
XLIV
XLV
Anexo IV
Resultados do T2000m
XLVI
XLVII
Anexo V Recordes pessoais e eficiência das provas
XLIX
Preparação Juvenis 08/09 Piscina Municipal de Fafe
18 e 19 de Outubro de 2008
Nome Prova RP P25m Melhoria Novo Reg
Álvaro Oliveira 200M 2.36.08 10%
400E 5.36.51 1%
Catarina Vieira 200C 2.55.85 4%
400E 6.48.43
Filipe Nascimento
200C 2.55.86 5%
50M 38.31 5%
100M 1.24.81 9%
400E 6.03.63
Francisco Taborda
50C 37.80 11%
100C 1.20.14 10%
200C 2.42.76 84%
50M 38.53 1%
100M 1.24.95
400E 6.01.48
Irina Lousa 400L 5.20.00 1%
800L 10.46.30 5%
Joana Matos 200M 2.50.73 10%
Maria Amorim
50M 37.26 5%
100M 1.20.33 5%
400E 5.43.48 26%
Maria Silva 50C 41.10 1%
200C 2.53.00 21%
L
Miguel Ferraria 200M 2.30.63 7%
400E 5.26.91 5%
Miguel Lemos 400E 5.40.17 1%
Miguel Mesquita
50C 37.02 4%
100C 1.15.26 4%
200C 2.33.36 9%
400E 5.37.56 1%
Nuno Magalhães
50M 34.71 12%
100M 1.15.59 14%
200M 2.40.34 19%
50M 33.85 14%
100M 1.14.14 18%
400E 5.51.30 9%
Sílvia Soares 800L 10.20.37 1%
Tiago Rola 50C 37.16 1%
200C 2.40.10 1%
Número de nadadores 22
Número de provas nadadas 45
Número de Recordes Pessoais 34
Novos Registos 4
Eficiência 75,6%
LI
Torneio Inter-Associações Coimbra 15 de Novembro de 2008
Nome Prova RP P25m Melhoria
Ana Neto 400L 4.39.93 6%
Catarina Reis 400L 4.57.08
100L 1.06.25
Irina Lousa 50C 36.78 9%
100C 1.14.16 12%
Luís Nogueira 50L 27.76 1%
Maria Amorim
50L 32.71 2%
200L 2.20.60 3%
400L 4.43.76 10%
Ricardo Sousa 100B 1.14.61
50L 28.88
Sílvia Soares 100L 1.03.91 1%
Número de nadadores 7
Número de provas nadadas 12
Número de Recordes Pessoais 12
Eficiência 100%
LI
Torneio Regional de Juvenis Vila Meã 28, 29 e 30 de Novembro de 2008
Nome Prova RP P25m Melhoria
Álvaro Oliveira
50L 28.30 10%
100L 59.99 7%
100L 58.86 12%
200L 2.11.32 5%
100C 1.06.20 5%
100C 1.05.37 8%
200C 2.23.43 6%
50M 31.94 7%
200E 2.36.26 6%
Ana Neto
50L 31.65 4%
50L 30.94 9%
100L 1.05.88 2%
100L 1.03.11 12%
200L 2.14.34 6%
200C 2.33.71 4%
100M 1.15.38 7%
400E 5.20.08 4%
Bernardo Costa
50L 29.51 22%
50L 29.10 25%
100L 1.00.95 2%
100C 1.09.18 1%
400E 5.19.46 11%
Catarina Reis 50L 31.50 3%
100L 1.04.86 4%
LII
200L 2.22.40 2%
200L 2.21.43 3%
200L 2.18.34 8%
400L 4.50.83 4%
800L 10.04.78 9%
50C 36.03
100C 1.14.30
Catarina Vieira
50L 34.17 8%
100L 1.12.04 4%
200L 2.35.01 6%
50C 40.01 7%
100C 1.21.99 7%
200C 2.49.86 7%
200E 3.06.06 1%
Felipe Nascimento
50L 31.76 19%
100L 1.07.16 15%
50C 38.48 14%
100C 1.19.98 9%
200C 2.47.67 10%
50B 40.20 18%
50B 40.22 18%
100B 1.25.84 13%
100B 1.25.54 14%
200B 2.57.85 13%
Francisco Mangas
50L 28.71 25%
100L 1.00.42 24%
200L 2.22.51 16%
400L 4.47.47 38%
50B 36.80 4%
100B 1.18.31 7%
LIII
200B 2.51.36 6%
50M 33.60 33%
200E 2.34.17 23%
Irina Lousa
100L 1.11.99 1%
200L 2.25.81 9%
400L 5.13.62 4%
800L 10.28.93 6%
50C 36.59 1%
100C 1.13.26 2%
200C 2.36.68 4%
100M 1.18.44 16%
Joana Matos
50B 40.15 6%
100B 1.24.75 5%
200B 3.02.81 1%
50M 35.96 1%
50M 34.96 6%
100M 1.17.92 1%
100M 1.17.22 3%
100M 1.13.66 13%
200M 2.45.06 7%
400E 5.33.84 5%
Joana Rosas
50L 33.43 25
100L 1.08.38 2%
200L 2.25.57 4%
50C 37.95 10%
100C 1.17.60 7%
200C 2.44.36 6%
Luís Fonseca
100L 59.13 6%
200L 2.10.80 1%
800L 10.05.75 1%
LIV
1500L 19.12.86 1%
50C 34.47 7%
100C 1.10.80 5%
Luís Nogueira
50L 27.05 5%
100L 56.59 3%
400L 4.19.58 1%
400E 5.02.57 4%
Maria Amorim
50L 31.70 4%
50L 31.15
100L 1.04.47 7%
200L 2.19.52 2%
200L 2.17.29 5%
800L 9.52.83 3%
100M 1.18.95 4%
400E 5.34.07 6%
Maria Silva
50L 34.92 4%
100L 1.11.16 9%
200L 2.39.35 3%
400L 5.28.94 7%
50C 39.36 9%
100C 1.18.94 10%
50B 42.28 4%
50B 41.44 8%
100B 1.29.47 1%
100B 1.27.58 5%
200B 3.10.50 2%
Miguel Ferraria
50L 30.49 1%
50L 28.00
100L 57.75 18%*
200L 2.15.99 1%
LV
400L 4. 34.94 10%
800L 9.35.78 12%
1500L 18.05.05 14%
50M 31.01 7%
100M 1.08.53 1%
100M 1.06.48 7%
200M 2.25.81 7%
400E 5.16.45 7%
Miguel Lemos
50L 29.74 5%
200L 2.13.20 3%
200L 2.10.11 8%
400L 4.39.07 7%
800L 9.48.86 15%
1500L 18.35.65 14%
50M 35.66 1%
100M 1.15.00 6%
200M 2.47.26 34%
400E 5.27.40 8%
Miguel Mesquita 50C 34.97 12%
100C 1.11.51 11%
Nuno Magalhães
50L 30.72 17%
50L 30.03 23%
100L 1.04.79 13%
100L 1.03.04 20%
200L 2.15.96 12%
400L 4.40.04 17%
50C 35.81 25%
100C 1.14.19 21%
50M 33.77 6%
50M 33.16 10%
LVI
100M 1.11.93 6%
100M 1.10.47 11%
200M 2.32.30 11%
Pedro Ribeiro
50L 28.14 6%
100L 58.96 2%
1500L 18.10.36 4%
Ricardo Sousa
50L 27.40 7%
100L 56.23 8%
200L 2.11.47 11%
100B 1.14.98 1%
50M 31.27 2%
200E 2.28.53 6%
Sílvia Soares
50L 30.55 1%
100L 1.03.83 1%
200L 2.19.45 5%
400L 4.56.74 3%
800L 10.17.49 1%
Tiago Rola
50L 29.44 9%
100L 1.01.49 6%
50C 35.47 10%
100C 1.13.04 3%
50B 36.93 4%
200B 2.49.12 3%
50M 34.19 2%
LVII
Número de nadadores 22
Número de provas nadadas 104
Número de Recordes Pessoais 167
Eficiência 160,6%
LVIII
Festival dos 200 Absolutos Recarei 17 e 18 de Janeiro de 2009
Nome Prova RP P25m Melhoria
Ana Neto
50B 41.59 9%
100B 1.21.42 8%
200B 3.01.67 16%
50M 34.93 4%
Bernardo Costa 50M 31.77
200E 2.31.56
Catarina Reis 200C 2.36.93
Catarina Vieira 50C 39.78 1%
200C 2.48.01 2%
Francisco Mangas 200L 2.11.88 17%
Irina Lousa 50M 35.93 3%
200E 2.45.26 3%
Joana Matos
50L 32.89 1%
100L 1.08.64 1%
200L 2.21.24 14%
50M 34.24 4%
200E 2.38.86 8%
Joana Rosas 200M 2.48.25 1%
200E 2.43.29 7%
Luís Fonseca 200L 2.10.57 1%
200C 2.32.61 1%
Maria Amorim 50M 35.08 25%
200E 2.40.80 16%
Maria Silva 200C 2.47.08 7%
200B 3.07.87 3%
LIX
Miguel Ferraria
50L 28.89 11%
200L 2.06.46 16%
200M 2.25.15 1%
2.30.72 2.30.72 15%
Miguel Lemos
200L 2.08.52 2%
50C 33.62 13%
100C 1.10.32 6%
200C 2.27.82 4%
Miguel Mesquita
200L 2.10.84 7%
50B 35.11 7%
100B 1.15.51 4%
200B 2.43.47 10%
50M 33.48 8%
200E 2.29.78 11%
Nuno Magalhães
50L 30.00 1%
100L 1.02.82 1%
200L 2.10.75 8%
200E 2.39.85 22%
Pedro Ribeiro 50M 33.15 6%
200E 2.33.70 3%
Sílvia Soares 200M 2.41.09 16%
200E 2.38.90 12%
Tiago Rola
200L 2.13.52 8%
200B 2.46.15 4%
50M 33.64 3%
200E 2.31.89 1%
LX
Número de nadadores 22
Número de provas nadadas 59
Número de Recordes Pessoais 50
Eficiência 84,74%
LXI
III Meeting Internacional da Póvoa de Varzim 7 e 8 de Fevereiro de 2009
Nome Prova RP P25m Melhoria
Ana Neto
50L 31.81 4%
50L 31.60 6%
100L 1.05.63 1%
200L 2.17.70 5%
Catarina Reis 100L 1.05.25
Irina Lousa 50C 37.22 1%
200C 2.41.73 1%
Maria Amorim 50L 31.32 7%
100L 1.04.64 5%
Miguel Ferraria
50L 29.60 12%
50L 28.57 20%
100L 1.02.46 10%
100L 58.73 25%
200L 2.09.84 17%
Miguel Lemos
50L 30.30 8%
100L 1.03.46 11%
200L 2.09.13 13%
Sílvia Soares 50L 30.74 1%
200L 2.16.86 10%
Miguel Mesquita
50B 35.58 6%
100B 1.17.00 6%
200B 2.51.57 3%
LXII
Número de nadadores 9
Número de provas nadadas 23
Número de Recordes Pessoais 22
Eficiência 95,6%
LXIII
Campeonatos Regionais de Juvenis Braga 20, 21 e 22 de Feveiro de 2009
Nome Prova RP P25m Melhoria
Álvaro Oliveira
50L 28.03 3%
100L 58.67 1%
100C 1.04.57 2%
Ana Neto
50L 30.55 3%
100L 1.02.18 3%
400L 4.37.62 2%
50M 33.09 11%
50M 33.04 12%
100M 1.13.97 4%
100M 1.11.29 12%
200E 2.31.95 9%
400E 5.15.60 3%
Bernardo Costa
200L 2.09.55 6%
200L 2.05.83 13%
400L 4.36.24 7%
800L 9.41.84 2%
1500L 18.20.70 2%
50C 33.00
100C 1.07.57 5%
50L 28.81 2%
100L 59.47 5%
Catarina Reis
50L 31.02 3%
100L 1.04.31 2%
200L 2.18.13 1%
50M 33.68
LXIV
100M 1.13.72 15%
200E 2.34.86
400E 5.25.68 11%
Catarina Vieira
50L 34.15 1%
100L 1.11.37 2%
200L 2.34.05 1%
50C 39.40 2%
100C 1.20.79 3%
50M 40.93 3%
200E 3.03.97 2%
Filipe Nascimento
50C 36.39 12%
100C 1.16.29 10%
200C 2.46.34 2%
50B 39.01 6%
100B 1.23.19 6%
200B 2.57.57 1%
Francisco Mangas
50L 28.24 3%
100L 59.36 4%
50C 34.28 22%
100C 1.11.40 26%
50B 33.73 19%
100B 1.12.94 15%
200B 2.40.36 14%
Irina Lousa
50C 35.32 7%
100C 1.11.43 5%
200C 2.30.98 8%
100M 1.18.34 1%
50L 32.79 11%
100L 1.07.42 14%
200L 2.24.60 2%
LXV
400L 5.05.70 5%
800L 10.18.37 3%
Joana Matos 400L 4.57.90 7%
200M 2.44.81 1%
Joana Rosas
50L 32.43 6%
100L 1.06.33 6%
200L 2.22.81 4%
400L 4.54.20 5%
800L 10.00.77 6%
50C 37.66 2%
100C 1.17.24 1%
200C 2.43.17 1%
50M 34.77 5%
100M 1.13.93 8%
Luís Fonseca
100C 1.10.38 1%
50L 27.66 5%
100L 57.93 4%
100L 57.08 7%
200L 2.03.59 12%
400L 4.25.07 9%
Luís Nogueira
100L 55.28 5%
200L 2.02.68 1%
400L 4.17.55 2%
Maria Amorim
800L 9.38.47 1%
50C 34.92 9%
100C 1.11.03 11%
200C 2.35.09 11%
100L 1.03.47 3%
200L 2.15.15 3%
Maria Silva 50L 34.07 5%
LXVI
100L 1.09.58 5%
200L 2.32.96 9%
400L 5.09.14 13%
50C 38.38 5%
100C 1.17.75 3%
50B 41.39 1%
50B 39.74 9%
100B 1.24.13 8%
200B 3.06.00 2%
Miguel Ferraria
50M 30.85 1%
200M 2.21.42 5%
200E 2.28.02 4%
400E 5.15.35 1%
Miguel Lemos
50C 32.54 7%
100C 1.06.69 11%
200C 2.21.34 9%
100L 1.03.00 1%
50L 28.70 7%
100L 58.67 16%
400L 4.26.98 9%
800L 9.24.32 9%
1500L 17.43.89 10%
Miguel Mesquita
50L 28.57 9%
100L 1.00.30 7%
50C 34.68 2%
100C 1.10.49 3%
50B 33.82 8%
100B 1.12.84 7%
50M 33.39 1%
200E 2.26.98 4%
LXVII
Nuno Magalhães
50L 29.55 3%
50L 28.68 9%
100L 1.00.88 6%
200L 2.08.66 3%
400L 4.28.82 9%
800L 9.44.20 18%
1500L 18.21.64 17%
50M 32.58 4%
100M 1.09.01 4%
200M 2.27.54 7%
Pedro Ribeiro
50L 27.59 4%
100L 57.04 7%
200L 2.02.79 6%
400L 4.28.77 2%
400L 4.20.91 9%
800L 9.28.62 2%
1500L 18.00.66 2%
Ricardo Sousa
50L 26.60 6%
100L 55.53 3%
200L 2.04.48 12%
100B 1.12.76 6%
200B 2.42.55 6%
Sílvia Soares
50L 29.93 4%
100L 1.01.93 6%
400L 4.43.76 9%
50C 35.83 14%
100C 1.14.14 15%
50M 32.50 4%
100M 1.09.92 9%
200E 2.37.92 1%
LXVIII
Tiago Rola
50L 28.49 7%
100L 59.72 6%
400L 4.49.14 1%
50B 35.01 11%
100B 1.15.11 10%
Número de nadadores 22
Número de provas nadadas 110
Número de Recordes Pessoais 150
Eficiência 136,36%
LXIX
Campeonatos Nacionais de Juvenis Póvoa de Varzim 13, 14 e 15 de Março de 2009
Nome Prova RP P50m Melhoria
Ana Neto
50L 31.21 3%
50L 31.03 4%
100L 1.04.11 5%
200L 2.16.61 2%
200L 2.14.04 6%
400L 4.44.12 2%
400L 4.42.84 2%
800L 9.34.18 3%
400E 5.21.69 2%
Bernardo Costa
50L 29.75
100L 1.02.19
200L 2.08.99
Catarina Reis
50L 31.13 2%
400L 4.59.94
200E 2.36.42
400E 5.40.22
Francisco Mangas
50B 36.40 4%
50B 34.93 13%
100B 1.16.28 13%
200B 2.49.12 7%
Irina Lousa
50C 36.20 6%
100C 1.14.13 4%
200C 2.37.35 6%
Joana Matos 50M 34.92 23%
100M 1.16.40 9%
LXX
200E 2.47.90 2%
Joana Rosas 800L 10.28.42 1%
Luís Fonseca
50L 29.00 6%
50L 28.30 11%
100L 1.00.69 4%
100L 58.61 11%
200L 2.06.74 10%
400L 4.34.50 6%
Luís Nogueira
200L 2.03.13 1%
400L 4.20.23 1%
800L 9.07.64 1%
Maria Amorim
400L 4.46.03 1%
50C 37.51 4%
100C 1.16.31 3%
Miguel Ferraria
50L 28.43 1%
100L 58.22 2%
200L 2.08.21 3%
Miguel Lemos
50L 29.83 3%
100L 1.02.76 2%
100L 1.00.48 10%
200L 2.08.11 2%
400L 4.34.73 10%
800L 9.36.79 12%
1500L 18.10.11 11%
50C 34.80 7%
100C 1.09.99 10%
200C 2.28.57 10%
Miguel Mesquita 50B 34.94 4%
100B 1.16.34 2%
Nuno Magalhães 100L 1.05.11 11%
LXXI
100L 1.03.14 18%
200L 2.15.12 11%
200L 2.12.20 16%
400L 4.37.98 14%
Ricardo Sousa
50L 27.63 3%
100L 56.85 4%
200L 2.11.49 4%
Sílvia Soares
50L 30.62 1%
100L 1.03.21 4%
200L 2.14.07 4%
400L 4.45.83 8%
Tiago Rola 50B 35.61 10%
100B 1.17.52 9%
Número de nadadores 20
Número de provas nadadas 54
Número de Recordes Pessoais 68
Eficiência 125,93%
LXXII
Torneio Nadador Completo Juvenis Paços de Ferreira 2 e 3 de Maio de 2009
Nome Prova RP P25m Melhoria
Álvaro Oliveira
400L 4.24.29 21%
50B 42.13 2%
100B 1.27.00 7%
50M 30.65 9%
100M 1.06.73 13%
200E 2.29.47 9%
Ana Neto 50C 36.66 1%
100C 1.14.11 1%
Bernardo Costa
50B 39.92
100B 1.23.44
100M 1.07.25 18%
200E 2.30.14 2%
Catarina Reis 50B 41.19
100B 1.25.30
Catarina Vieira 50B 47.92 5%
Filipe Nascimento
200L 2.32.13 1%
400L 5.06.25 8%
50M 35.89 24%
200E 2.41.79 20%
Francisco Mangas
50L 27.77 3%
100L 58.02 5%
400L 4.31.80 12%
50M 32.34 8%
50M 32.14 9%
100M 1.11.19 20%
LXXIII
200E 2.28.29 8%
Irina Lousa
50L 32.65 1%
100L 1.06.80 2%
100B 1.34.67 1%
50M 35.53 2%
50M 35.17 4%
100M 1.14.16 12%
200E 2.42.07 4%
Joana Matos
50L 32.73 1%
100L 1.08.10 2%
50C 37.17 3%
100C 1.16.77 5%
Joana Rosas
50B 42.73 12%
100B 1.29.90 11%
50M 34.14 4%
100M 1.13.55 1%
200E 2.41.50 2%
Luís Fonseca
100L 57.02 1%
50C 33.84 4%
100C 1.08.02 7%
50B 42.39 7%
100B 1.29.62 8%
50M 35.19 9%
50M 34.55 13%
100M 1.14.68 14%
200E 2.38.57 4%
Luís Nogueira
50C 34.21 14%
100C 1.10.06 13%
50B 35.02 11%
100B 1.15.60 6%
LXXIV
100M 1.05.59 1%
200E 2.24.86 6%
Maria Amorim
400L 4.42.08 1%
50B 44.18 29%
100B 1.32.00 29%
100M 1.14.70 12%
200E 2.39.32 2%
Maria Silva 200E 2.54.28 1%
Miguel Ferraria
50L 27.89 7%
100L 56.79 3%
400L 4.29.16 4%
50C 35.76 17%
100C 1.13.19 21%
50B 39.38 21%
100B 1.23.01 16%
50M 30.55 2%
50M 29.73 8%
100M 1.03.77 9%
Miguel Lemos
50B 38.10 14%
100B 1.20.99 14%
50M 33.81 11%
50M 33.70 12%
100M 1.12.57 7%
200E 2.32.16 13%
Miguel Mesquita
50L 28.36 1%
100L 59.95 1%
400L 4.43.56 9%
50M 33.35 1%
50M 32.12 8%
100M 1.11.19 20%
LXXV
200E 2.24.30 4%
Nuno Magalhães
100L 1.00.11 3%
50C 34.43 8%
100C 1.09.96 12%
50B 39.61 62%
100B 1.24.57 58%
50M 31.87 5%
50M 31.79 5%
100M 1.07.83 4%
200E 2.31.84 11%
Pedro Ribeiro
50C 37.18 7%
100C 1.17.46 5%
50B 37.45 12%
100B 1.19.36 13%
50M 32.21 6%
100M 1.12.72 12%
200E 2.30.81 4%
Ricardo Sousa
400L 4.45.81 1%
50C 37.70 1%
100C 1.15.31 2%
100M 1.06.66 4%
Sílvia Soares 50B 42.00 1%
Tiago Rola
50L 28.42 1%
100L 59.52 1%
400L 4.41.44 6%
50C 35.02 3%
100C 1.10.57 7%
50M 33.59 1%
50M 33.33 2%
100M 1.14.05 10%
LXXVI
200E 2.31.25 1%
Número de nadadores 22
Número de provas nadadas 129
Número de Recordes Pessoais 116
Eficiência 89,9%
LXXVII
Torneio Nadador Especialista Vila Meã 116 e 17 de Maio de 2009
Nome Prova RP P25m Melhoria
Álvaro Oliveira
50C 31.38 4%
50C 30.90 7%
200C 2.22.61 1%
Bernardo Costa 400L 4.33.39 2%
800L 9.17.06 9%
Catarina Reis 400E 5.22.60 2%
Catarina Vieira
50L 33.66 3%
50L 31.84 15%
100L 1.09.21 6%
200L 2.33.45 1%
Francisco Mangas 100B 1.12.87 1%
200B 2.40.07 1%
Irina Lousa 50C 35.02 2%
Joana Rosas
200L 2.22.34 1%
200L 2.21.15 2%
400L 4.52.18 1%
800L 9.56.18 1%
Luís Fonseca
50L 27.23 3%
50L 26.39 10%
100L 56.30 3%
200L 2.03.51 1%
Luís Nogueira
200L 1.58.87 7%
400L 4.14.95 1%
800L 8.55.22 3%
Maria Silva 50B 39.28 2%
LXXVIII
Miguel Lemos
200L 2.04.72 6%
400L 4.24.08 2%
800L 9.13.18 4%
Miguel Mesquita 200B 2.40.82 3%
Pedro Ribeiro 800L 9.01.85 10%
Ricardo Sousa 400L 4.38.53 5%
800L 9.47.90 7%
Sílvia Soares 200L 2.17.23 3%
800L 9.51.96 9%
Número de nadadores 17
Número de provas nadadas 51
Número de Recordes Pessoais 34
Eficiência 66,7%
LXXIX
II Meeting Internacional de Coimbra Piscina Municipal de Coimbra 30 e 31 de Maio de 2009
Nome Prova RP P50m Melhoria
Luís Nogueira
50L 27.09 2%
100L 55.93 3%
400L 4.18.39 1%
Maria Amorim 200L 2.17.49 3%
Sílvia Soares 50L 30.55 1%
100L 1.03.02 1%
Número de nadadores 5
Número de provas nadadas 14
Número de Recordes Pessoais 6
Eficiência Juvenis 42,9%
LXXX
XXVII Meeting Internacionao do Porto Piscina Municipal de Campanhã
20 e 21 de Junho de 2009
Nome Prova RP P50m Melhoria
Álvaro Oliveira
50C 31.81 6%
200C 2.23.74 6%
200C 2.22.33 8%
Bernardo Costa 50L 29.06 5%
100L 1.01.68 2%
Catarina Reis 400E 5.38.26 1%
Francisco Mangas 50L 28.24
100L 59.75 27%
Irina Lousa 200C 2.36.97 1%
Luís Fonseca 100L 58.04 2%
Luís Nogueira 800L 9.06.76 1%
50M 31.51
Maria Amorim
50C 36.05 8%
50C 35.65 11%
100C 1.13.80 7%
100C 1.13.10 9%
200C 2.36.95 10%
Miguel Ferraria
50L 28.25 1%
50M 29.80
100M 1.05.03 21%
Nuno Magalhães 400L 4.29.13 7%
LXXXI
Pedro Ribeiro
50L 27.61 8%
100L 59.05 1%
200L 2.06.16 4%
400L 4.33.03 3%
Ricardo Sousa 100B 1.15.14 3%
Sílvia Soares
400L 4.43.33 2%
50M 34.04 1%
50M 32.58 11%
100M 1.13.23 2%
100M 1.09.93 12%
Número de nadadores 14
Número de provas nadadas 28
Número de Recordes Pessoais 31
Eficiência 110,7%
LXXXII
Campeonatos Regionais de Juvenis e Absolutos Vila Nova de Famalicão 25 a 28 de Junho de 2009
Nome Prova RP P50m Melhoria
Álvaro Oliveira
100L 1.00.16 1%
100L 59.03 4%
100L 58.35 7%
200L 2.11.72 1%
200L 2.04.59 12%
400L 4.26.69 20%
100C 1.06.51 2%
200C 2.22.08 1%
Bernardo Costa
100L 1.00.33 6%
100L 1.00.10 7%
400L 4.31.07 7%
800L 9.33.33 5%
1500L 17.58.01 6%
100C 1.10.02 11%
100M 1.12.68
400E 5.19.99 8%
Catarina Reis 100L 1.05.09 1%
100M 1.16.54 1%
Catarina Vieira 100L 1.13.63 2%
200L 2.37.00 4%
Filipe Nascimento 100B 1.25.49 7%
100L 1.06.20 4%
Francisco Mangas
100L 1.02.63 16%
100L 59.46 29%
200L 2.18.21 34%
LXXXIII
200L 2.13.88 43%
400L 4.42.38 35%
Irina Lousa
100L 1.10.61 3%
200L 2.25.96 4%
400L 5.08.62 1%
100M 1.13.85 16%
Joana Matos 200E 2.49.79 1%
Joana Rosas
100L 1.09.10 6%
200L 2.24.91 4%
200L 2.23.38 7%
800L 10.24.40 1%
100C 1.19.98 10%
100M 1.14.28 10%
200M 2.47.89 5%
Luís Fonseca 100L 58.58 1%
Luís Nogueira
400L 4.32.11 2%
200C 2.36.14 6%
200L 2.02.50 1%
Maria Amorim
100B 1.20.02 18%
100L 1.03.93 2%
Maria Silva
200C 2.43.55 1%
100M 1.18.34 7%
100L 1.13.43 6%
Miguel Ferraria
200L 2.33.64 17%
100B 1.26.98 6%
200B 3.09.21 5%
200E 2.55.31 19%
200L 2.07.72 1%
Miguel Mesquita
400L 4.38.93 5%
100B 1.25.22
LXXXIV
100M 1.04.13 24%
200M 2.25.47 22%
100L 1.03.45 5%
Nuno Magalhães
200E 2.31.85 16%
100L 1.02.00 4%
200L 2.08.05 7%
800L 9.33.23 20%
1500L 17.58.00 21%
100M 1.05.65 36%
200M 2.28.12 20%
Pedro Ribeiro
100B 1.28.24 1%
200B 3.09.14 4%
100L 58.46 2%
Ricardo Sousa
200L 2.06.60 3%
400L 4.31.90 4%
800L 9.17.74 6%
1500L 17.32.18 7%
400L 4.52.20 14%
Rui Luís
100B 1.12.83 10%
100B 1.24.45
Sílvia Soares 800L 9.54.28 20%
Tiago Rola
50M 31.87 2%
200M 2.45.74 16%
100L 1.03.53 13%
LXXXV
Número de nadadores 22
Número de provas nadadas 84
Número de Recordes Pessoais 74
Eficiência 88,1%
LXXXVI
Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos Faro 18 a 21 de Julho de 2009
Nome Prova RP P50m Melhoria
Álvaro Oliveira
50L 29.49 15%
50L 28.49 23%
50C 31.80 1%
100C 1.06.06 1%
Bernardo Costa 50L 29.00 1%
200L 2.08.66 1%
Catarina Reis 400L 4.57.40 1%
100M 1.14.39 2%
Francisco Mangas
50L 28.10 1%
50B 34.47 3%
100B 1.15.19 3%
Irina Lousa 50C 36.18 1%
Joana Rosas
50L 32.95 5%
50L 32.83 5%
100L 1.08.82 1%
100L 1.08.02 3%
200L 2.23.37 1%
Luís Fonseca 50L 28.04 2%
200L 2.06.50 1%
Luís Nogueira 50L 26.97 1%
200L 2.01.39 2%
Maria Amorim
50L 31.16 1%
50L 30.59 5%
100L 1.02.85 3%
LXXXVII
200L 2.13.23 6%
800L 9.53.28 3%
Miguel Ferraria 200L 2.06.06 3%
400L 4.30.92 6%
Miguel Lemos 400L 4.31.32 3%
50C 34.04 5%
Nuno Magalhães
50L 28.93 5%
100L 1.01.17 3%
200L 2.07.45 1%
400L 4.25.24 3%
Pedro Ribeiro
100L 57.80 2%
200L 2.05.44 1%
400L 4.25.41 5%
Ricardo Sousa 50B 33.93 12%
100B 1.11.64 3%
Número de nadadores 15
Número de provas nadadas 49
Número de Recordes Pessoais 38
Eficiência 77,6%
LXXXIX
Anexo VI Check list
XC
XC
I
XCIII
Anexo VII Resultados das avaliações da força máxima
XCV
1ª Avaliação da força máxima
26,4 12,1
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 2SECÇÃO DE NATAÇÃO SUPINO
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 56 22,4 25,2 28,0 30,8 33,6 36,4 39,2 42,0 44,8 47,6 50,4 53,2
LUÍS NOGUEIRA 60 24,0 27,0 30,0 33,0 36,0 39,0 42,0 45,0 48,0 51,0 54,0 57,0
PEDRO RIBEIRO 63 25,3 28,5 31,6 34,8 38,0 41,1 44,3 47,4 50,6 53,8 56,9 60,1
RICARDO SOUSA 62 24,6 27,7 30,8 33,9 37,0 40,0 43,1 46,2 49,3 52,4 55,4 58,5
BERNARDO COSTA 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 39 15,7 17,6 19,6 21,6 23,5 25,5 27,4 29,4 31,4 33,3 35,3 37,2
LUÍS FONSECA 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
MIGUEL FERRARIA 65 26,0 29,3 32,5 35,8 39,0 42,3 45,5 48,8 52,0 55,3 58,5 61,8
MIGUEL LEMOS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
RUI LUÍS 41 16,5 18,6 20,7 22,7 24,8 26,8 28,9 31,0 33,0 35,1 37,2 39,2
TIAGO RALA 35 14,2 15,9 17,7 19,5 21,2 23,0 24,8 26,6 28,3 30,1 31,9 33,6
ANA NETO 29 11,5 12,9 14,4 15,8 17,3 18,7 20,1 21,6 23,0 24,4 25,9 27,3
CATARINA REIS 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
CATARINA VIEIRA 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5
IRINA LOUSA 29 11,5 12,9 14,4 15,8 17,3 18,7 20,1 21,6 23,0 24,4 25,9 27,3
JOANA MATOS 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5
JOANA ROSAS 30 11,8 13,3 14,8 16,2 17,7 19,2 20,7 22,1 23,6 25,1 26,6 28,0MARIA AMORIM 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,6 14,5 15,4 16,3 17,2MARIA SILVASÍLVIA SOARES 41 16,5 18,6 20,7 22,7 24,8 26,8 28,9 31,0 33,0 35,1 37,2 39,2
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 1SECÇÃO DE NATAÇÃO BICIPEDES
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 34 13,4 15,1 16,8 18,5 20,2 21,8 23,5 25,2 26,9 28,6 30,2 31,9
LUÍS NOGUEIRA 35 14,2 15,9 17,7 19,5 21,2 23,0 24,8 26,6 28,3 30,1 31,9 33,6
PEDRO RIBEIRO 34 13,4 15,1 16,8 18,5 20,2 21,8 23,5 25,2 26,9 28,6 30,2 31,9
RICARDO SOUSA 34 13,4 15,1 16,8 18,5 20,2 21,8 23,5 25,2 26,9 28,6 30,2 31,9
BERNARDO COSTA 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,7 14,6 15,5 16,4 17,3
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 21 8,5 9,5 10,6 11,7 12,7 13,8 14,8 15,9 17,0 18,0 19,1 20,1
LUÍS FONSECA 27 10,8 12,1 13,4 14,8 16,1 17,5 18,8 20,2 21,5 22,8 24,2 25,5
MIGUEL FERRARIA 18 7,4 8,3 9,2 10,1 11,0 12,0 12,9 13,8 14,7 15,6 16,6 17,5
MIGUEL LEMOS 21 8,3 9,4 10,4 11,4 12,5 13,5 14,6 15,6 16,6 17,7 18,7 19,8
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 27 10,8 12,1 13,4 14,8 16,1 17,5 18,8 20,2 21,5 22,8 24,2 25,5
RUI LUÍS 25 10,1 11,4 12,7 13,9 15,2 16,4 17,7 19,0 20,2 21,5 22,8 24,0
TIAGO RALA 22 9,0 10,1 11,2 12,3 13,4 14,6 15,7 16,8 17,9 19,0 20,2 21,3
ANA NETO 12 4,9 5,6 6,2 6,8 7,4 8,0 8,7 9,3 9,9 10,5 11,1 11,7
CATARINA REIS 17 6,8 7,6 8,5 9,3 10,2 11,0 11,9 12,7 13,6 14,4 15,3 16,1
CATARINA VIEIRA 14 5,8 6,5 7,2 7,9 8,7 9,4 10,1 10,8 11,5 12,3 13,0 13,7
IRINA LOUSA 13 5,1 5,7 6,4 7,0 7,6 8,3 8,9 9,5 10,2 10,8 11,4 12,1
JOANA MATOS 12 4,7 5,3 5,9 6,5 7,1 7,7 8,3 8,9 9,4 10,0 10,6 11,2
JOANA ROSAS 12 4,8 5,4 6,1 6,7 7,3 7,9 8,5 9,1 9,7 10,3 10,9 11,5
MARIA AMORIM 12 4,6 5,2 5,8 6,3 6,9 7,5 8,1 8,6 9,2 9,8 10,4 10,9
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 17 6,8 7,6 8,5 9,3 10,2 11,0 11,9 12,7 13,6 14,4 15,3 16,1
XCVI
52,5 24,9
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 3SECÇÃO DE NATAÇÃO EXT. M.I.
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 202 80,6 90,7 100,8 110,9 121,0 131,0 141,1 151,2 161,3 171,4 181,4 191,5
LUÍS NOGUEIRA
PEDRO RIBEIRO 186 74,4 83,7 93,0 102,3 111,6 120,9 130,2 139,5 148,8 158,1 167,4 176,7
RICARDO SOUSA 173 69,0 77,6 86,3 94,9 103,5 112,1 120,8 129,4 138,0 146,6 155,3 163,9
BERNARDO COSTA 156 62,4 70,2 78,0 85,8 93,6 101,4 109,2 117,0 124,8 132,6 140,4 148,2
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 164 65,4 73,6 81,8 89,9 98,1 106,3 114,5 122,6 130,8 139,0 147,2 155,3
LUÍS FONSECA 156 62,4 70,2 78,0 85,8 93,6 101,4 109,2 117,0 124,8 132,6 140,4 148,2
MIGUEL FERRARIA 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5
MIGUEL LEMOS 133 53,2 59,9 66,6 73,2 79,9 86,5 93,2 99,8 106,5 113,1 119,8 126,4
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 156 62,4 70,2 78,0 85,8 93,6 101,4 109,2 117,0 124,8 132,6 140,4 148,2
RUI LUÍS 94 37,8 42,5 47,2 51,9 56,6 61,4 66,1 70,8 75,5 80,2 85,0 89,7
TIAGO RALA 104 41,6 46,8 52,0 57,2 62,4 67,6 72,8 78,0 83,2 88,4 93,6 98,8
ANA NETO 35 14,2 15,9 17,7 19,5 21,2 23,0 24,8 26,6 28,3 30,1 31,9 33,6
CATARINA REIS 94 37,8 42,5 47,2 51,9 56,6 61,4 66,1 70,8 75,5 80,2 85,0 89,7
CATARINA VIEIRA 124 49,6 55,8 62,0 68,2 74,4 80,6 86,8 93,0 99,2 105,4 111,6 117,8
IRINA LOUSA 78 31,2 35,1 39,0 42,9 46,8 50,7 54,6 58,5 62,4 66,3 70,2 74,1
JOANA MATOS 65 26,0 29,3 32,5 35,8 39,0 42,3 45,5 48,8 52,0 55,3 58,5 61,8
JOANA ROSAS 69 27,6 31,1 34,5 38,0 41,4 44,9 48,3 51,8 55,2 58,7 62,1 65,6
MARIA AMORIM 74 29,8 33,5 37,2 40,9 44,6 48,4 52,1 55,8 59,5 63,2 67,0 70,7
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 103 41,2 46,4 51,5 56,7 61,8 67,0 72,1 77,3 82,4 87,6 92,7 97,9
150,3 80,4FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 4
SECÇÃO DE NATAÇÃO PEITORALPERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 39 15,7 17,6 19,6 21,6 23,5 25,5 27,4 29,4 31,4 33,3 35,3 37,2
LUÍS NOGUEIRA 234 93,6 105,3 117,0 128,7 140,4 152,1 163,8 175,5 187,2 198,9 210,6 222,3
PEDRO RIBEIRO 60 24,0 27,0 30,0 33,0 36,0 39,0 42,0 45,0 48,0 51,0 54,0 57,0
RICARDO SOUSA 67 26,9 30,2 33,6 37,0 40,3 43,7 47,0 50,4 53,8 57,1 60,5 63,8
BERNARDO COSTA 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
LUÍS FONSECA 52 20,7 23,3 25,9 28,5 31,1 33,6 36,2 38,8 41,4 44,0 46,6 49,2
MIGUEL FERRARIA 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2
MIGUEL LEMOS 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 52 20,7 23,3 25,9 28,5 31,1 33,6 36,2 38,8 41,4 44,0 46,6 49,2
RUI LUÍS 31 12,4 14,0 15,5 17,1 18,6 20,2 21,7 23,3 24,8 26,4 27,9 29,5
TIAGO RALA 28 11,2 12,6 14,0 15,4 16,8 18,2 19,6 21,0 22,4 23,8 25,2 26,6
ANA NETO 23 9,2 10,4 11,5 12,7 13,8 15,0 16,1 17,3 18,4 19,6 20,7 21,9
CATARINA REIS 21 8,2 9,3 10,3 11,3 12,4 13,4 14,4 15,5 16,5 17,5 18,5 19,6
CATARINA VIEIRA 33 13,0 14,6 16,3 17,9 19,5 21,1 22,8 24,4 26,0 27,6 29,3 30,9IRINA LOUSA 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5JOANA MATOS 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5
JOANA ROSAS 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,6 14,5 15,4 16,3 17,2
MARIA AMORIM 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,6 14,5 15,4 16,3 17,2
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5
XCVII
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 5SECÇÃO DE NATAÇÃO DELT. POSTE.
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 39 15,7 17,6 19,6 21,6 23,5 25,5 27,4 29,4 31,4 33,3 35,3 37,2
LUÍS NOGUEIRA 62 24,6 27,7 30,8 33,9 37,0 40,0 43,1 46,2 49,3 52,4 55,4 58,5
PEDRO RIBEIRO 63 25,3 28,5 31,6 34,8 38,0 41,1 44,3 47,4 50,6 53,8 56,9 60,1
RICARDO SOUSA 62 24,6 27,7 30,8 33,9 37,0 40,0 43,1 46,2 49,3 52,4 55,4 58,5
BERNARDO COSTA 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
LUÍS FONSECA 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
MIGUEL FERRARIA 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
MIGUEL LEMOS 51 20,3 22,9 25,4 27,9 30,5 33,0 35,6 38,1 40,6 43,2 45,7 48,3
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
RUI LUÍS 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
TIAGO RALA 41 16,5 18,6 20,7 22,7 24,8 26,8 28,9 31,0 33,0 35,1 37,2 39,2
ANA NETO 29 11,5 12,9 14,4 15,8 17,3 18,7 20,1 21,6 23,0 24,4 25,9 27,3
CATARINA REIS 29 11,5 12,9 14,4 15,8 17,3 18,7 20,1 21,6 23,0 24,4 25,9 27,3
CATARINA VIEIRA 24 9,4 10,6 11,8 13,0 14,2 15,3 16,5 17,7 18,9 20,1 21,2 22,4
IRINA LOUSA 25 9,9 11,2 12,4 13,6 14,9 16,1 17,4 18,6 19,8 21,1 22,3 23,6
JOANA MATOS 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7
JOANA ROSAS 28 11,2 12,6 14,0 15,4 16,8 18,2 19,6 21,0 22,4 23,8 25,2 26,6
MARIA AMORIM 24 9,4 10,6 11,8 13,0 14,2 15,3 16,5 17,7 18,9 20,1 21,2 22,4
MARIA SILVA
SÍLVIA SOARES 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 6SECÇÃO DE NATAÇÃO EXT. PERNAS
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 129 51,5 58,0 64,4 70,8 77,3 83,7 90,2 96,6 103,0 109,5 115,9 122,4
LUÍS NOGUEIRA 76 30,5 34,3 38,2 42,0 45,8 49,6 53,4 57,2 61,0 64,9 68,7 72,5
PEDRO RIBEIRO 146 58,2 65,5 72,8 80,1 87,4 94,6 101,9 109,2 116,5 123,8 131,0 138,3
RICARDO SOUSA 134 53,8 60,5 67,2 73,9 80,6 87,4 94,1 100,8 107,5 114,2 121,0 127,7
BERNARDO COSTA 118 47,2 53,1 59,0 64,9 70,8 76,7 82,6 88,5 94,4 100,3 106,2 112,1
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 109 43,6 49,1 54,5 60,0 65,4 70,9 76,3 81,8 87,2 92,7 98,1 103,6
LUÍS FONSECA 104 41,4 46,6 51,8 56,9 62,1 67,3 72,5 77,6 82,8 88,0 93,2 98,3
MIGUEL FERRARIA 111 44,2 49,7 55,3 60,8 66,3 71,8 77,4 82,9 88,4 93,9 99,5 105,0
MIGUEL LEMOS 98 39,0 43,9 48,8 53,6 58,5 63,4 68,3 73,1 78,0 82,9 87,8 92,6
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 104 41,4 46,6 51,8 56,9 62,1 67,3 72,5 77,6 82,8 88,0 93,2 98,3
RUI LUÍS 106 42,5 47,8 53,1 58,4 63,7 69,0 74,3 79,7 85,0 90,3 95,6 100,9
TIAGO RALA 111 44,2 49,7 55,3 60,8 66,3 71,8 77,4 82,9 88,4 93,9 99,5 105,0ANA NETO 36 14,5 16,3 18,2 20,0 21,8 23,6 25,4 27,2 29,0 30,9 32,7 34,5CATARINA REIS 59 23,6 26,6 29,5 32,5 35,4 38,4 41,3 44,3 47,2 50,2 53,1 56,1CATARINA VIEIRA 46 18,4 20,7 23,0 25,3 27,6 29,9 32,2 34,5 36,8 39,1 41,4 43,7IRINA LOUSA 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2JOANA MATOS 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6JOANA ROSAS 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2
MARIA AMORIM 53 21,2 23,9 26,6 29,2 31,9 34,5 37,2 39,8 42,5 45,1 47,8 50,4
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 31 12,4 14,0 15,5 17,1 18,6 20,2 21,7 23,3 24,8 26,4 27,9 29,5
XCVIII
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 7SECÇÃO DE NATAÇÃO FLEX. PERNAS
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 76 30,5 34,3 38,2 42,0 45,8 49,6 53,4 57,2 61,0 64,9 68,7 72,5
LUÍS NOGUEIRA 142 56,6 63,7 70,8 77,9 85,0 92,0 99,1 106,2 113,3 120,4 127,4 134,5
PEDRO RIBEIRO 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9
RICARDO SOUSA 81 32,2 36,2 40,3 44,3 48,3 52,3 56,4 60,4 64,4 68,4 72,5 76,5
BERNARDO COSTA 77 30,7 34,5 38,4 42,2 46,0 49,9 53,7 57,5 61,4 65,2 69,0 72,9
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 44 17,4 19,6 21,8 24,0 26,2 28,3 30,5 32,7 34,9 37,1 39,2 41,4
LUÍS FONSECA 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9
MIGUEL FERRARIA 69 27,6 31,1 34,5 38,0 41,4 44,9 48,3 51,8 55,2 58,7 62,1 65,6
MIGUEL LEMOS 85 33,8 38,0 42,3 46,5 50,7 54,9 59,2 63,4 67,6 71,8 76,1 80,3
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9
RUI LUÍS 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
TIAGO RALA 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
ANA NETO 35 14,2 15,9 17,7 19,5 21,2 23,0 24,8 26,6 28,3 30,1 31,9 33,6
CATARINA REIS 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
CATARINA VIEIRA 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
IRINA LOUSA 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
JOANA MATOS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
JOANA ROSAS 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
MARIA AMORIM 37 14,9 16,7 18,6 20,5 22,3 24,2 26,0 27,9 29,8 31,6 33,5 35,3
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 36 14,5 16,3 18,2 20,0 21,8 23,6 25,4 27,2 29,0 30,9 32,7 34,5 FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 8
SECÇÃO DE NATAÇÃO PRENS. DORS. VERTPERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 78 31,4 35,3 39,2 43,1 47,0 51,0 54,9 58,8 62,7 66,6 70,6 74,5
LUÍS NOGUEIRA 142 56,6 63,7 70,8 77,9 85,0 92,0 99,1 106,2 113,3 120,4 127,4 134,5
PEDRO RIBEIRO 84 33,6 37,8 42,0 46,2 50,4 54,6 58,8 63,0 67,2 71,4 75,6 79,8
RICARDO SOUSA 78 31,4 35,3 39,2 43,1 47,0 51,0 54,9 58,8 62,7 66,6 70,6 74,5
BERNARDO COSTA 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 78 31,4 35,3 39,2 43,1 47,0 51,0 54,9 58,8 62,7 66,6 70,6 74,5
LUÍS FONSECA 89 35,4 39,8 44,3 48,7 53,1 57,5 62,0 66,4 70,8 75,2 79,7 84,1
MIGUEL FERRARIA 79 31,5 35,4 39,3 43,3 47,2 51,1 55,1 59,0 62,9 66,9 70,8 74,7
MIGUEL LEMOS 51 20,3 22,9 25,4 27,9 30,5 33,0 35,6 38,1 40,6 43,2 45,7 48,3
MIGUEL MESQUITANUNO MAGALHÃES 89 35,4 39,8 44,3 48,7 53,1 57,5 62,0 66,4 70,8 75,2 79,7 84,1RUI LUÍS 92 36,8 41,4 46,0 50,6 55,2 59,8 64,4 69,0 73,6 78,2 82,8 87,4TIAGO RALA 63 25,3 28,5 31,6 34,8 38,0 41,1 44,3 47,4 50,6 53,8 56,9 60,1ANA NETO 36 14,5 16,3 18,2 20,0 21,8 23,6 25,4 27,2 29,0 30,9 32,7 34,5CATARINA REIS 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2CATARINA VIEIRA 40 16,0 18,0 20,0 21,9 23,9 25,9 27,9 29,9 31,9 33,9 35,9 37,9
IRINA LOUSA 37 14,9 16,7 18,6 20,5 22,3 24,2 26,0 27,9 29,8 31,6 33,5 35,3
JOANA MATOS 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
JOANA ROSAS 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
MARIA AMORIM 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 42 17,0 19,1 21,2 23,3 25,4 27,6 29,7 31,8 33,9 36,0 38,2 40,3
XCIX
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 9SECÇÃO DE NATAÇÃO PRENS.VERT. OMBROS
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 45 17,9 20,2 22,4 24,6 26,9 29,1 31,4 33,6 35,8 38,1 40,3 42,6
LUÍS NOGUEIRA 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
PEDRO RIBEIRO 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
RICARDO SOUSA 45 17,9 20,2 22,4 24,6 26,9 29,1 31,4 33,6 35,8 38,1 40,3 42,6
BERNARDO COSTA 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 28 11,2 12,6 14,0 15,4 16,8 18,2 19,6 21,0 22,4 23,8 25,2 26,6
LUÍS FONSECA 49 19,6 22,1 24,5 27,0 29,4 31,9 34,3 36,8 39,2 41,7 44,1 46,6
MIGUEL FERRARIA 50 20,2 22,7 25,2 27,7 30,2 32,8 35,3 37,8 40,3 42,8 45,4 47,9
MIGUEL LEMOS 37 14,9 16,7 18,6 20,5 22,3 24,2 26,0 27,9 29,8 31,6 33,5 35,3
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 49 19,6 22,1 24,5 27,0 29,4 31,9 34,3 36,8 39,2 41,7 44,1 46,6
RUI LUÍS 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
TIAGO RALA 35 13,8 15,5 17,3 19,0 20,7 22,4 24,2 25,9 27,6 29,3 31,1 32,8
ANA NETO 24 9,7 10,9 12,1 13,3 14,5 15,7 16,9 18,2 19,4 20,6 21,8 23,0
CATARINA REIS 25 10,2 11,4 12,7 14,0 15,2 16,5 17,8 19,1 20,3 21,6 22,9 24,1
CATARINA VIEIRA 17 6,9 7,8 8,6 9,5 10,4 11,2 12,1 12,9 13,8 14,7 15,5 16,4
IRINA LOUSA 19 7,4 8,4 9,3 10,2 11,2 12,1 13,0 14,0 14,9 15,8 16,7 17,7
JOANA MATOS 24 9,7 10,9 12,1 13,3 14,5 15,7 16,9 18,2 19,4 20,6 21,8 23,0
JOANA ROSAS 24 9,7 10,9 12,1 13,3 14,5 15,7 16,9 18,2 19,4 20,6 21,8 23,0
MARIA AMORIM 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,6 14,5 15,4 16,3 17,2
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 30 11,8 13,3 14,8 16,2 17,7 19,2 20,7 22,1 23,6 25,1 26,6 28,0 FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 10
SECÇÃO DE NATAÇÃO PRENS. DORS. HORIZ.PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 78 31,4 35,3 39,2 43,1 47,0 51,0 54,9 58,8 62,7 66,6 70,6 74,5
LUÍS NOGUEIRA 120 47,9 53,9 59,9 65,9 71,9 77,9 83,8 89,8 95,8 101,8 107,8 113,8
PEDRO RIBEIRO 98 39,2 44,1 49,1 54,0 58,9 63,8 68,7 73,6 78,5 83,4 88,3 93,2
RICARDO SOUSA 98 39,2 44,1 49,1 54,0 58,9 63,8 68,7 73,6 78,5 83,4 88,3 93,2
BERNARDO COSTA 83 33,2 37,3 41,4 45,6 49,7 53,9 58,0 62,2 66,3 70,4 74,6 78,7
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9
LUÍS FONSECA 95 38,2 43,0 47,7 52,5 57,3 62,0 66,8 71,6 76,4 81,1 85,9 90,7MIGUEL FERRARIA 108 43,2 48,6 54,0 59,3 64,7 70,1 75,5 80,9 86,3 91,7 97,1 102,5MIGUEL LEMOS 78 31,2 35,1 39,0 42,9 46,8 50,7 54,6 58,5 62,4 66,3 70,2 74,1MIGUEL MESQUITANUNO MAGALHÃES 95 38,2 43,0 47,7 52,5 57,3 62,0 66,8 71,6 76,4 81,1 85,9 90,7RUI LUÍS 67 26,9 30,2 33,6 37,0 40,3 43,7 47,0 50,4 53,8 57,1 60,5 63,8TIAGO RALA 67 26,6 29,9 33,3 36,6 39,9 43,3 46,6 49,9 53,2 56,6 59,9 63,2
ANA NETO 48 19,4 21,8 24,2 26,6 29,0 31,5 33,9 36,3 38,7 41,1 43,6 46,0
CATARINA REIS 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
CATARINA VIEIRA 35 13,8 15,5 17,3 19,0 20,7 22,4 24,2 25,9 27,6 29,3 31,1 32,8
IRINA LOUSA 46 18,4 20,6 22,9 25,2 27,5 29,8 32,1 34,4 36,7 39,0 41,3 43,6
JOANA MATOS 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
JOANA ROSAS 45 17,9 20,2 22,4 24,7 26,9 29,1 31,4 33,6 35,9 38,1 40,4 42,6
MARIA AMORIM 47 18,8 21,2 23,6 25,9 28,3 30,6 33,0 35,3 37,7 40,1 42,4 44,8
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 61 24,4 27,4 30,5 33,5 36,6 39,6 42,7 45,7 48,8 51,8 54,9 57,9
C
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 11SECÇÃO DE NATAÇÃO PULLOVER
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 90 35,8 40,3 44,8 49,3 53,8 58,2 62,7 67,2 71,7 76,2 80,6 85,1
LUÍS NOGUEIRA 81 32,2 36,2 40,3 44,3 48,3 52,3 56,4 60,4 64,4 68,4 72,5 76,5
PEDRO RIBEIRO 90 35,8 40,3 44,8 49,3 53,8 58,2 62,7 67,2 71,7 76,2 80,6 85,1
RICARDO SOUSA 75 29,9 33,6 37,4 41,1 44,9 48,6 52,3 56,1 59,8 63,5 67,3 71,0
BERNARDO COSTA 72 28,6 32,2 35,8 39,3 42,9 46,5 50,1 53,6 57,2 60,8 64,4 67,9
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 50 20,2 22,7 25,2 27,7 30,2 32,8 35,3 37,8 40,3 42,8 45,4 47,9
LUÍS FONSECA 97 38,7 43,6 48,4 53,2 58,1 62,9 67,8 72,6 77,4 82,3 87,1 92,0
MIGUEL FERRARIA 104 41,6 46,8 52,0 57,2 62,4 67,6 72,8 78,0 83,2 88,4 93,6 98,8
MIGUEL LEMOS 85 33,9 38,1 42,4 46,6 50,8 55,1 59,3 63,5 67,8 72,0 76,2 80,5
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 97 38,7 43,6 48,4 53,2 58,1 62,9 67,8 72,6 77,4 82,3 87,1 92,0
RUI LUÍS 69 27,6 31,1 34,5 38,0 41,4 44,9 48,3 51,8 55,2 58,7 62,1 65,6
TIAGO RALA 41 16,5 18,5 20,6 22,7 24,7 26,8 28,8 30,9 33,0 35,0 37,1 39,1
ANA NETO 44 17,8 20,0 22,2 24,4 26,7 28,9 31,1 33,3 35,6 37,8 40,0 42,2
CATARINA REIS 60 24,0 27,0 30,0 33,0 36,0 39,0 42,0 45,0 48,0 51,0 54,0 57,0
CATARINA VIEIRA 40 16,1 18,1 20,1 22,1 24,2 26,2 28,2 30,2 32,2 34,2 36,2 38,2
IRINA LOUSA 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
JOANA MATOS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
JOANA ROSAS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
MARIA AMORIM 38 15,2 17,1 19,1 21,0 22,9 24,8 26,7 28,6 30,5 32,4 34,3 36,2
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 52 20,8 23,4 26,0 28,6 31,2 33,8 36,4 39,0 41,6 44,2 46,8 49,4
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 12-abSECÇÃO DE NATAÇÃO ABDUTORES
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
LUÍS NOGUEIRA 99 39,6 44,5 49,5 54,4 59,3 64,3 69,2 74,2 79,1 84,1 89,0 94,0
PEDRO RIBEIRO 89 35,4 39,9 44,3 48,7 53,1 57,6 62,0 66,4 70,9 75,3 79,7 84,2
RICARDO SOUSA 88 35,4 39,8 44,2 48,6 53,0 57,5 61,9 66,3 70,7 75,1 79,6 84,0BERNARDO COSTAFILIPE NASCIMENTO 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,7 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9FRANCISCO MANGAS 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5LUÍS FONSECA 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5MIGUEL FERRARIA 83 33,1 37,3 41,4 45,5 49,7 53,8 58,0 62,1 66,2 70,4 74,5 78,7MIGUEL LEMOS
MIGUEL MESQUITA 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5
NUNO MAGALHÃES 96 38,2 43,0 47,8 52,6 57,3 62,1 66,9 71,7 76,5 81,2 86,0 90,8
RUI LUÍS 83 33,1 37,3 41,4 45,5 49,7 53,8 58,0 62,1 66,2 70,4 74,5 78,7
TIAGO RALA
ANA NETO 73 29,0 32,7 36,3 39,9 43,6 47,2 50,8 54,5 58,1 61,7 65,3 69,0
CATARINA REIS 62 24,8 27,9 31,1 34,2 37,3 40,4 43,5 46,6 49,7 52,8 55,9 59,0
CATARINA VIEIRA 62 24,8 27,9 31,1 34,2 37,3 40,4 43,5 46,6 49,7 52,8 55,9 59,0
IRINA LOUSA 65 26,0 29,3 32,5 35,8 39,0 42,3 45,5 48,8 52,0 55,3 58,5 61,8
JOANA MATOS 70 28,1 31,6 35,1 38,6 42,1 45,6 49,1 52,7 56,2 59,7 63,2 66,7
JOANA ROSAS 47 18,7 21,1 23,4 25,7 28,1 30,4 32,8 35,1 37,4 39,8 42,1 44,5
MARIA AMORIM
MARIA SILVA 70 28,1 31,6 35,1 38,6 42,1 45,6 49,1 52,7 56,2 59,7 63,2 66,7SÍLVIA SOARES 70 27,9 31,3 34,8 38,3 41,8 45,3 48,7 52,2 55,7 59,2 62,7 66,2
CI
Máquina 12TEBOL CLUBE DO PORTO ADUTORES
SECÇÃO DE NATAÇÃO
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5
LUÍS NOGUEIRA 147 58,8 66,1 73,5 80,8 88,1 95,5 102,8 110,2 117,5 124,9 132,2 139,6
PEDRO RIBEIRO 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5
RICARDO SOUSA 93 37,1 41,7 46,4 51,0 55,6 60,3 64,9 69,5 74,2 78,8 83,4 88,1
BERNARDO COSTA 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
LUÍS FONSECA 137 54,7 61,5 68,4 75,2 82,0 88,9 95,7 102,5 109,4 116,2 123,1 129,9
MIGUEL FERRARIA 129 51,4 57,9 64,3 70,7 77,2 83,6 90,0 96,5 102,9 109,3 115,8 122,2
MIGUEL LEMOS 97 38,7 43,6 48,4 53,2 58,1 62,9 67,8 72,6 77,4 82,3 87,1 92,0
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 137 54,7 61,5 68,4 75,2 82,0 88,9 95,7 102,5 109,4 116,2 123,1 129,9
RUI LUÍS 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
TIAGO RALA 106 42,5 47,8 53,1 58,4 63,7 69,0 74,3 79,7 85,0 90,3 95,6 100,9
ANA NETO 47 18,7 21,1 23,4 25,7 28,1 30,4 32,8 35,1 37,4 39,8 42,1 44,5
CATARINA REIS 78 31,2 35,1 39,0 42,9 46,8 50,7 54,6 58,5 62,4 66,3 70,2 74,1
CATARINA VIEIRA 62 24,8 27,9 31,1 34,2 37,3 40,4 43,5 46,6 49,7 52,8 55,9 59,0
IRINA LOUSA 88 35,4 39,8 44,2 48,6 53,0 57,5 61,9 66,3 70,7 75,1 79,6 84,0
JOANA MATOS 77 30,7 34,5 38,4 42,2 46,0 49,9 53,7 57,5 61,4 65,2 69,0 72,9
JOANA ROSAS 70 28,1 31,6 35,1 38,6 42,1 45,6 49,1 52,7 56,2 59,7 63,2 66,7
MARIA AMORIM 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
MARIA SILVA
2ª Avaliação da força máxima FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 1
SECÇÃO DE NATAÇÃO BICIPEDESPERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 31 12,5 14,1 15,7 17,2 18,8 20,4 22,0 23,5 25,1 26,7 28,2 29,8
LUÍS NOGUEIRA 37 14,8 16,7 18,5 20,4 22,2 24,1 25,9 27,8 29,6 31,5 33,4 35,2
PEDRO RIBEIRO 37 14,8 16,7 18,5 20,4 22,2 24,1 25,9 27,8 29,6 31,5 33,4 35,2
RICARDO SOUSA 37 14,8 16,7 18,5 20,4 22,2 24,1 25,9 27,8 29,6 31,5 33,4 35,2
BERNARDO COSTA 29 11,4 12,9 14,3 15,7 17,2 18,6 20,0 21,5 22,9 24,3 25,7 27,2
FILIPE NASCIMENTO 18 7,4 8,3 9,2 10,1 11,0 12,0 12,9 13,8 14,7 15,6 16,6 17,5
FRANCISCO MANGAS 21 8,5 9,5 10,6 11,7 12,7 13,8 14,8 15,9 17,0 18,0 19,1 20,1
LUÍS FONSECA 28 11,0 12,4 13,8 15,2 16,6 17,9 19,3 20,7 22,1 23,5 24,8 26,2
MIGUEL FERRARIA 30 12,0 13,5 15,0 16,4 17,9 19,4 20,9 22,4 23,9 25,4 26,9 28,4
MIGUEL LEMOS 21 8,3 9,3 10,4 11,4 12,4 13,5 14,5 15,5 16,6 17,6 18,6 19,7
MIGUEL MESQUITA 23 9,2 10,4 11,5 12,7 13,8 15,0 16,1 17,3 18,4 19,6 20,7 21,9
NUNO MAGALHÃES 23 9,2 10,4 11,5 12,7 13,8 15,0 16,1 17,3 18,4 19,6 20,7 21,9
RUI LUÍS 25 10,1 11,4 12,7 13,9 15,2 16,4 17,7 19,0 20,2 21,5 22,8 24,0
TIAGO ROLA 27 10,6 12,0 13,3 14,6 16,0 17,3 18,6 20,0 21,3 22,6 24,0 25,3
ANA NETO 13 5,1 5,7 6,4 7,0 7,6 8,3 8,9 9,5 10,2 10,8 11,4 12,1
CATARINA REIS 17 6,8 7,6 8,5 9,3 10,2 11,0 11,9 12,7 13,6 14,4 15,3 16,1
CATARINA VIEIRA 18 7,2 8,1 9,0 9,9 10,8 11,6 12,5 13,4 14,3 15,2 16,1 17,0
IRINA LOUSA 17 7,0 7,8 8,7 9,6 10,5 11,3 12,2 13,1 14,0 14,8 15,7 16,6
JOANA MATOS 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,7 14,6 15,5 16,4 17,3
JOANA ROSAS 12 4,8 5,4 6,1 6,7 7,3 7,9 8,5 9,1 9,7 10,3 10,9 11,5
MARIA AMORIM 16 6,2 7,0 7,8 8,6 9,4 10,1 10,9 11,7 12,5 13,3 14,0 14,8
MARIA SILVA 18 7,4 8,3 9,2 10,1 11,0 12,0 12,9 13,8 14,7 15,6 16,6 17,5SÍLVIA SOARES 17 6,8 7,6 8,5 9,3 10,2 11,0 11,9 12,7 13,6 14,4 15,3 16,1
Med 27,6 16,3
CII
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 2SECÇÃO DE NATAÇÃO SUPINO
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
LUÍS NOGUEIRA 73 29,1 32,8 36,4 40,0 43,7 47,3 51,0 54,6 58,2 61,9 65,5 69,2
PEDRO RIBEIRO 75 29,9 33,6 37,4 41,1 44,9 48,6 52,3 56,1 59,8 63,5 67,3 71,0
RICARDO SOUSA 65 26,2 29,4 32,7 36,0 39,2 42,5 45,8 49,1 52,3 55,6 58,9 62,1
BERNARDO COSTA 72 28,6 32,2 35,8 39,3 42,9 46,5 50,1 53,6 57,2 60,8 64,4 67,9
FILIPE NASCIMENTO 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
FRANCISCO MANGAS 39 15,7 17,6 19,6 21,6 23,5 25,5 27,4 29,4 31,4 33,3 35,3 37,2
LUÍS FONSECA 59 23,6 26,6 29,5 32,5 35,4 38,4 41,3 44,3 47,2 50,2 53,1 56,1
MIGUEL FERRARIA 76 30,5 34,3 38,1 41,9 45,7 49,5 53,3 57,2 61,0 64,8 68,6 72,4
MIGUEL LEMOS 52 20,8 23,4 26,0 28,6 31,2 33,8 36,4 39,0 41,6 44,2 46,8 49,4
MIGUEL MESQUITA 52 20,7 23,3 25,9 28,5 31,1 33,6 36,2 38,8 41,4 44,0 46,6 49,2
NUNO MAGALHÃES 52 20,7 23,3 25,9 28,5 31,1 33,6 36,2 38,8 41,4 44,0 46,6 49,2
RUI LUÍS 41 16,5 18,6 20,7 22,7 24,8 26,8 28,9 31,0 33,0 35,1 37,2 39,2
TIAGO ROLA 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
ANA NETO 31 12,4 14,0 15,5 17,1 18,6 20,2 21,7 23,3 24,8 26,4 27,9 29,5
CATARINA REIS 44 17,4 19,6 21,8 24,0 26,2 28,3 30,5 32,7 34,9 37,1 39,2 41,4
CATARINA VIEIRA 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
IRINA LOUSA 38 15,3 17,2 19,1 21,0 22,9 24,8 26,7 28,6 30,5 32,4 34,3 36,2
JOANA MATOS 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
JOANA ROSAS 33 13,0 14,6 16,3 17,9 19,5 21,1 22,8 24,4 26,0 27,6 29,3 30,9MARIA AMORIM 32 12,7 14,3 15,9 17,5 19,1 20,6 22,2 23,8 25,4 27,0 28,6 30,2MARIA SILVA 40 16,1 18,1 20,1 22,1 24,2 26,2 28,2 30,2 32,2 34,2 36,2 38,2SÍLVIA SOARES 50 20,2 22,7 25,2 27,7 30,2 32,8 35,3 37,8 40,3 42,8 45,4 47,9
57,8 37,7
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 3SECÇÃO DE NATAÇÃO EXT. M.I.
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 196 78,2 88,0 97,8 107,5 117,3 127,1 136,9 146,6 156,4 166,2 176,0 185,7
LUÍS NOGUEIRA 230 92,0 103,5 115,0 126,5 138,0 149,5 161,0 172,5 184,0 195,5 207,0 218,5
PEDRO RIBEIRO 196 78,5 88,3 98,1 107,9 117,7 127,5 137,3 147,2 157,0 166,8 176,6 186,4
RICARDO SOUSA 173 69,0 77,6 86,3 94,9 103,5 112,1 120,8 129,4 138,0 146,6 155,3 163,9
BERNARDO COSTA 156 62,4 70,2 78,0 85,8 93,6 101,4 109,2 117,0 124,8 132,6 140,4 148,2
FILIPE NASCIMENTO 150 59,8 67,3 74,8 82,2 89,7 97,2 104,7 112,1 119,6 127,1 134,6 142,0
FRANCISCO MANGAS 164 65,4 73,6 81,8 89,9 98,1 106,3 114,5 122,6 130,8 139,0 147,2 155,3
LUÍS FONSECA 156 62,4 70,2 78,0 85,8 93,6 101,4 109,2 117,0 124,8 132,6 140,4 148,2
MIGUEL FERRARIA 194 77,4 87,1 96,8 106,5 116,2 125,8 135,5 145,2 154,9 164,6 174,2 183,9
MIGUEL LEMOS 143 57,2 64,4 71,5 78,7 85,8 93,0 100,1 107,3 114,4 121,6 128,7 135,9
MIGUEL MESQUITA 145 58,1 65,3 72,6 79,9 87,1 94,4 101,6 108,9 116,2 123,4 130,7 137,9
NUNO MAGALHÃES 165 66,1 74,3 82,6 90,9 99,1 107,4 115,6 123,9 132,2 140,4 148,7 156,9
RUI LUÍS 120 48,0 54,0 60,0 65,9 71,9 77,9 83,9 89,9 95,9 101,9 107,9 113,9
TIAGO ROLA 109 43,6 49,1 54,5 60,0 65,4 70,9 76,3 81,8 87,2 92,7 98,1 103,6
ANA NETO 78 31,2 35,1 39,0 42,9 46,8 50,7 54,6 58,5 62,4 66,3 70,2 74,1
CATARINA REIS 91 36,4 41,0 45,5 50,1 54,6 59,2 63,7 68,3 72,8 77,4 81,9 86,5
CATARINA VIEIRA 118 47,2 53,1 59,0 64,9 70,8 76,7 82,6 88,5 94,4 100,3 106,2 112,1
IRINA LOUSA 115 46,0 51,8 57,5 63,3 69,0 74,8 80,5 86,3 92,0 97,8 103,5 109,3
JOANA MATOS 117 46,8 52,7 58,5 64,4 70,2 76,1 81,9 87,8 93,6 99,5 105,3 111,2
JOANA ROSAS 91 36,4 41,0 45,5 50,1 54,6 59,2 63,7 68,3 72,8 77,4 81,9 86,5
MARIA AMORIM 78 31,2 35,1 39,0 42,9 46,8 50,7 54,6 58,5 62,4 66,3 70,2 74,1
MARIA SILVA 87 34,7 39,1 43,4 47,7 52,1 56,4 60,8 65,1 69,4 73,8 78,1 82,5SÍLVIA SOARES 115 46,0 51,8 57,5 63,3 69,0 74,8 80,5 86,3 92,0 97,8 103,5 109,3
CIII
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 4SECÇÃO DE NATAÇÃO PEITORAL
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 52 20,7 23,3 25,9 28,5 31,1 33,6 36,2 38,8 41,4 44,0 46,6 49,2
LUÍS NOGUEIRA 64 25,4 28,6 31,8 35,0 38,2 41,3 44,5 47,7 50,9 54,1 57,2 60,4
PEDRO RIBEIRO 71 28,3 31,9 35,4 39,0 42,5 46,1 49,6 53,1 56,7 60,2 63,8 67,3
RICARDO SOUSA 76 30,5 34,3 38,2 42,0 45,8 49,6 53,4 57,2 61,0 64,9 68,7 72,5
BERNARDO COSTA 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
FILIPE NASCIMENTO 40 16,1 18,1 20,1 22,1 24,2 26,2 28,2 30,2 32,2 34,2 36,2 38,2
FRANCISCO MANGAS 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
LUÍS FONSECA 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
MIGUEL FERRARIA 56 22,4 25,2 28,0 30,8 33,6 36,4 39,2 42,0 44,8 47,6 50,4 53,2
MIGUEL LEMOS 40 16,1 18,1 20,1 22,1 24,2 26,2 28,2 30,2 32,2 34,2 36,2 38,2
MIGUEL MESQUITA 53 21,2 23,9 26,6 29,2 31,9 34,5 37,2 39,8 42,5 45,1 47,8 50,4
NUNO MAGALHÃES 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
RUI LUÍS 40 16,1 18,1 20,1 22,1 24,2 26,2 28,2 30,2 32,2 34,2 36,2 38,2
TIAGO ROLA 37 14,9 16,7 18,6 20,5 22,3 24,2 26,0 27,9 29,8 31,6 33,5 35,3
ANA NETO 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7
CATARINA REIS 23 9,2 10,4 11,5 12,7 13,8 15,0 16,1 17,3 18,4 19,6 20,7 21,9
CATARINA VIEIRA 27 10,6 11,9 13,3 14,6 15,9 17,2 18,6 19,9 21,2 22,5 23,9 25,2IRINA LOUSA 27 10,6 11,9 13,3 14,6 15,9 17,2 18,6 19,9 21,2 22,5 23,9 25,2JOANA MATOS 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7
JOANA ROSAS 25 9,9 11,2 12,4 13,6 14,9 16,1 17,4 18,6 19,8 21,1 22,3 23,6
MARIA AMORIM 19 7,4 8,4 9,3 10,2 11,2 12,1 13,0 14,0 14,9 15,8 16,7 17,7
MARIA SILVA 29 11,5 12,9 14,4 15,8 17,3 18,7 20,1 21,6 23,0 24,4 25,9 27,3SÍLVIA SOARES 24 9,4 10,6 11,8 13,0 14,2 15,3 16,5 17,7 18,9 20,1 21,2 22,4
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 5SECÇÃO DE NATAÇÃO DELT. POSTE.
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 56 22,4 25,2 28,0 30,8 33,6 36,4 39,2 42,0 44,8 47,6 50,4 53,2
LUÍS NOGUEIRA 80 31,8 35,8 39,8 43,7 47,7 51,7 55,7 59,6 63,6 67,6 71,6 75,5
PEDRO RIBEIRO 69 27,6 31,0 34,5 37,9 41,3 44,8 48,2 51,7 55,1 58,6 62,0 65,5
RICARDO SOUSA 62 24,6 27,7 30,8 33,9 37,0 40,0 43,1 46,2 49,3 52,4 55,4 58,5
BERNARDO COSTA 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
FILIPE NASCIMENTO 40 16,1 18,1 20,1 22,1 24,2 26,2 28,2 30,2 32,2 34,2 36,2 38,2
FRANCISCO MANGAS 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
LUÍS FONSECA 62 24,6 27,7 30,8 33,9 37,0 40,0 43,1 46,2 49,3 52,4 55,4 58,5
MIGUEL FERRARIA 72 28,6 32,2 35,8 39,3 42,9 46,5 50,1 53,6 57,2 60,8 64,4 67,9
MIGUEL LEMOS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
MIGUEL MESQUITA 53 21,2 23,9 26,6 29,2 31,9 34,5 37,2 39,8 42,5 45,1 47,8 50,4
NUNO MAGALHÃES 52 20,7 23,3 25,9 28,5 31,1 33,6 36,2 38,8 41,4 44,0 46,6 49,2
RUI LUÍS 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
TIAGO ROLA 35 13,8 15,5 17,3 19,0 20,7 22,4 24,2 25,9 27,6 29,3 31,1 32,8
ANA NETO 31 12,4 14,0 15,5 17,1 18,6 20,2 21,7 23,3 24,8 26,4 27,9 29,5
CATARINA REIS 38 15,3 17,2 19,1 21,0 22,9 24,8 26,7 28,6 30,5 32,4 34,3 36,2
CATARINA VIEIRA 37 14,8 16,7 18,6 20,4 22,3 24,1 26,0 27,8 29,7 31,5 33,4 35,2
IRINA LOUSA 35 14,2 15,9 17,7 19,5 21,2 23,0 24,8 26,6 28,3 30,1 31,9 33,6
JOANA MATOS 33 13,0 14,6 16,3 17,9 19,5 21,1 22,8 24,4 26,0 27,6 29,3 30,9
JOANA ROSAS 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7
MARIA AMORIM 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7
MARIA SILVA 35 13,8 15,5 17,3 19,0 20,7 22,4 24,2 25,9 27,6 29,3 31,1 32,8
SÍLVIA SOARES 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7
CIV
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 6SECÇÃO DE NATAÇÃO EXT. PERNAS
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 136 54,3 61,1 67,9 74,6 81,4 88,2 95,0 101,8 108,6 115,3 122,1 128,9
LUÍS NOGUEIRA 151 60,5 68,1 75,6 83,2 90,8 98,3 105,9 113,4 121,0 128,6 136,1 143,7
PEDRO RIBEIRO 181 72,3 81,3 90,4 99,4 108,4 117,5 126,5 135,5 144,6 153,6 162,6 171,7
RICARDO SOUSA 169 67,6 76,1 84,5 93,0 101,4 109,9 118,3 126,8 135,2 143,7 152,1 160,6
BERNARDO COSTA 118 47,2 53,1 59,0 64,9 70,8 76,7 82,6 88,5 94,4 100,3 106,2 112,1
FILIPE NASCIMENTO 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5
FRANCISCO MANGAS 109 43,6 49,1 54,5 60,0 65,4 70,9 76,3 81,8 87,2 92,7 98,1 103,6
LUÍS FONSECA 192 77,0 86,6 96,2 105,8 115,4 125,1 134,7 144,3 153,9 163,5 173,2 182,8
MIGUEL FERRARIA 153 61,4 69,0 76,7 84,4 92,0 99,7 107,4 115,1 122,7 130,4 138,1 145,7
MIGUEL LEMOS 133 53,2 59,9 66,6 73,2 79,9 86,5 93,2 99,8 106,5 113,1 119,8 126,4
MIGUEL MESQUITA 157 62,9 70,8 78,7 86,5 94,4 102,2 110,1 118,0 125,8 133,7 141,6 149,4
NUNO MAGALHÃES 153 61,4 69,0 76,7 84,4 92,0 99,7 107,4 115,1 122,7 130,4 138,1 145,7
RUI LUÍS 106 42,5 47,8 53,1 58,4 63,7 69,0 74,3 79,7 85,0 90,3 95,6 100,9
TIAGO ROLA 136 54,6 61,4 68,2 75,0 81,8 88,7 95,5 102,3 109,1 115,9 122,8 129,6ANA NETO 65 26,0 29,3 32,5 35,8 39,0 42,3 45,5 48,8 52,0 55,3 58,5 61,8CATARINA REIS 84 33,6 37,8 42,0 46,2 50,4 54,6 58,8 63,0 67,2 71,4 75,6 79,8CATARINA VIEIRA 82 32,7 36,8 40,9 45,0 49,1 53,1 57,2 61,3 65,4 69,5 73,6 77,7IRINA LOUSA 71 28,3 31,9 35,4 38,9 42,5 46,0 49,6 53,1 56,6 60,2 63,7 67,3JOANA MATOS 91 36,4 41,0 45,5 50,1 54,6 59,2 63,7 68,3 72,8 77,4 81,9 86,5JOANA ROSAS 52 20,8 23,4 26,0 28,6 31,2 33,8 36,4 39,0 41,6 44,2 46,8 49,4
MARIA AMORIM 72 28,6 32,2 35,8 39,3 42,9 46,5 50,1 53,6 57,2 60,8 64,4 67,9
MARIA SILVA 73 29,0 32,7 36,3 39,9 43,6 47,2 50,8 54,5 58,1 61,7 65,3 69,0SÍLVIA SOARES 31 12,4 14,0 15,5 17,1 18,6 20,2 21,7 23,3 24,8 26,4 27,9 29,5
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 7SECÇÃO DE NATAÇÃO FLEX. PERNAS
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 90 35,8 40,3 44,8 49,3 53,8 58,2 62,7 67,2 71,7 76,2 80,6 85,1
LUÍS NOGUEIRA 101 40,3 45,4 50,4 55,4 60,5 65,5 70,6 75,6 80,6 85,7 90,7 95,8
PEDRO RIBEIRO 93 37,1 41,7 46,3 51,0 55,6 60,2 64,9 69,5 74,1 78,8 83,4 88,0
RICARDO SOUSA 71 28,3 31,9 35,4 39,0 42,5 46,1 49,6 53,1 56,7 60,2 63,8 67,3
BERNARDO COSTA 77 30,7 34,5 38,4 42,2 46,0 49,9 53,7 57,5 61,4 65,2 69,0 72,9
FILIPE NASCIMENTO 59 23,6 26,6 29,5 32,5 35,4 38,4 41,3 44,3 47,2 50,2 53,1 56,1
FRANCISCO MANGAS 44 17,4 19,6 21,8 24,0 26,2 28,3 30,5 32,7 34,9 37,1 39,2 41,4
LUÍS FONSECA 101 40,3 45,4 50,4 55,4 60,5 65,5 70,6 75,6 80,6 85,7 90,7 95,8
MIGUEL FERRARIA 75 29,9 33,6 37,4 41,1 44,9 48,6 52,3 56,1 59,8 63,5 67,3 71,0
MIGUEL LEMOS 79 31,5 35,4 39,3 43,3 47,2 51,1 55,1 59,0 62,9 66,9 70,8 74,7
MIGUEL MESQUITA 85 33,8 38,0 42,3 46,5 50,7 54,9 59,2 63,4 67,6 71,8 76,1 80,3
NUNO MAGALHÃES 81 32,2 36,2 40,3 44,3 48,3 52,3 56,4 60,4 64,4 68,4 72,5 76,5
RUI LUÍS 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
TIAGO ROLA 68 27,3 30,7 34,1 37,5 40,9 44,3 47,7 51,2 54,6 58,0 61,4 64,8
ANA NETO 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2
CATARINA REIS 58 23,3 26,2 29,2 32,1 35,0 37,9 40,8 43,7 46,6 49,6 52,5 55,4
CATARINA VIEIRA 49 19,6 22,1 24,5 27,0 29,4 31,9 34,3 36,8 39,2 41,7 44,1 46,6
IRINA LOUSA 54 21,8 24,5 27,2 29,9 32,7 35,4 38,1 40,8 43,6 46,3 49,0 51,7
JOANA MATOS 52 20,7 23,3 25,9 28,5 31,1 33,6 36,2 38,8 41,4 44,0 46,6 49,2
JOANA ROSAS 51 20,3 22,9 25,4 27,9 30,5 33,0 35,6 38,1 40,6 43,2 45,7 48,3
MARIA AMORIM 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2
MARIA SILVA 46 18,4 20,7 23,0 25,3 27,6 29,9 32,2 34,5 36,8 39,1 41,4 43,7SÍLVIA SOARES 47 18,7 21,1 23,4 25,7 28,1 30,4 32,8 35,1 37,4 39,8 42,1 44,5
CV
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 8SECÇÃO DE NATAÇÃO PRENS. DORS. VERT
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9
LUÍS NOGUEIRA 85 33,9 38,2 42,4 46,6 50,9 55,1 59,4 63,6 67,8 72,1 76,3 80,6
PEDRO RIBEIRO 98 39,2 44,1 49,1 54,0 58,9 63,8 68,7 73,6 78,5 83,4 88,3 93,2
RICARDO SOUSA 95 38,2 42,9 47,7 52,5 57,2 62,0 66,8 71,6 76,3 81,1 85,9 90,6
BERNARDO COSTA 80 31,8 35,8 39,8 43,7 47,7 51,7 55,7 59,6 63,6 67,6 71,6 75,5
FILIPE NASCIMENTO 55 21,8 24,5 27,3 30,0 32,7 35,4 38,2 40,9 43,6 46,3 49,1 51,8
FRANCISCO MANGAS 78 31,4 35,3 39,2 43,1 47,0 51,0 54,9 58,8 62,7 66,6 70,6 74,5
LUÍS FONSECA 101 40,3 45,3 50,4 55,4 60,4 65,5 70,5 75,5 80,6 85,6 90,6 95,7
MIGUEL FERRARIA 92 36,8 41,4 46,0 50,6 55,2 59,8 64,4 69,0 73,6 78,2 82,8 87,4
MIGUEL LEMOS 51 20,3 22,9 25,4 27,9 30,5 33,0 35,6 38,1 40,6 43,2 45,7 48,3
MIGUEL MESQUITA 52 20,8 23,4 26,0 28,6 31,2 33,8 36,4 39,0 41,6 44,2 46,8 49,4NUNO MAGALHÃES 65 26,0 29,2 32,5 35,7 38,9 42,2 45,4 48,7 51,9 55,2 58,4 61,7RUI LUÍS 92 36,8 41,4 46,0 50,6 55,2 59,8 64,4 69,0 73,6 78,2 82,8 87,4TIAGO ROLA 68 27,3 30,7 34,1 37,5 40,9 44,3 47,7 51,2 54,6 58,0 61,4 64,8ANA NETO 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8CATARINA REIS 46 18,4 20,7 23,0 25,3 27,6 29,9 32,2 34,5 36,8 39,1 41,4 43,7CATARINA VIEIRA 45 17,9 20,2 22,4 24,6 26,9 29,1 31,4 33,6 35,8 38,1 40,3 42,6
IRINA LOUSA 50 19,8 22,3 24,8 27,3 29,8 32,2 34,7 37,2 39,7 42,2 44,6 47,1
JOANA MATOS 52 20,8 23,4 26,0 28,6 31,2 33,8 36,4 39,0 41,6 44,2 46,8 49,4
JOANA ROSAS 38 15,2 17,1 19,1 21,0 22,9 24,8 26,7 28,6 30,5 32,4 34,3 36,2
MARIA AMORIM 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2
MARIA SILVA 46 18,4 20,7 23,0 25,3 27,6 29,9 32,2 34,5 36,8 39,1 41,4 43,7SÍLVIA SOARES 52 20,8 23,4 26,0 28,6 31,2 33,8 36,4 39,0 41,6 44,2 46,8 49,4
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 9SECÇÃO DE NATAÇÃO PRENS.VERT. OMBROS
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 50 20,2 22,7 25,2 27,7 30,2 32,8 35,3 37,8 40,3 42,8 45,4 47,9
LUÍS NOGUEIRA 49 19,6 22,1 24,5 27,0 29,4 31,9 34,3 36,8 39,2 41,7 44,1 46,6
PEDRO RIBEIRO 54 21,8 24,5 27,2 29,9 32,7 35,4 38,1 40,8 43,6 46,3 49,0 51,7
RICARDO SOUSA 45 17,9 20,2 22,4 24,6 26,9 29,1 31,4 33,6 35,8 38,1 40,3 42,6
BERNARDO COSTA 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
FILIPE NASCIMENTO 33 13,0 14,6 16,3 17,9 19,5 21,1 22,8 24,4 26,0 27,6 29,3 30,9
FRANCISCO MANGAS 28 11,2 12,6 14,0 15,4 16,8 18,2 19,6 21,0 22,4 23,8 25,2 26,6
LUÍS FONSECA 56 22,4 25,2 28,0 30,8 33,6 36,4 39,2 42,0 44,8 47,6 50,4 53,2
MIGUEL FERRARIA 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
MIGUEL LEMOS 40 16,1 18,1 20,1 22,1 24,2 26,2 28,2 30,2 32,2 34,2 36,2 38,2
MIGUEL MESQUITA 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
NUNO MAGALHÃES 36 14,5 16,3 18,2 20,0 21,8 23,6 25,4 27,2 29,0 30,9 32,7 34,5
RUI LUÍS 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
TIAGO ROLA 35 13,8 15,5 17,3 19,0 20,7 22,4 24,2 25,9 27,6 29,3 31,1 32,8
ANA NETO 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7
CATARINA REIS 29 11,5 12,9 14,4 15,8 17,3 18,7 20,1 21,6 23,0 24,4 25,9 27,3
CATARINA VIEIRA 28 11,2 12,6 14,0 15,4 16,8 18,2 19,6 21,0 22,4 23,8 25,2 26,6
IRINA LOUSA 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7
JOANA MATOS 32 12,7 14,3 15,9 17,5 19,1 20,6 22,2 23,8 25,4 27,0 28,6 30,2
JOANA ROSAS 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5
MARIA AMORIM 25 9,9 11,2 12,4 13,6 14,9 16,1 17,4 18,6 19,8 21,1 22,3 23,6
MARIA SILVA 23 9,2 10,4 11,5 12,7 13,8 15,0 16,1 17,3 18,4 19,6 20,7 21,9SÍLVIA SOARES 30 12,1 13,6 15,1 16,6 18,2 19,7 21,2 22,7 24,2 25,7 27,2 28,7
CVI
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 10SECÇÃO DE NATAÇÃO PRENS. DORS. HORIZ.
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 100 39,9 44,9 49,9 54,9 59,9 64,9 69,9 74,9 79,9 84,9 89,8 94,8
LUÍS NOGUEIRA 120 47,9 53,9 59,9 65,9 71,9 77,9 83,8 89,8 95,8 101,8 107,8 113,8
PEDRO RIBEIRO 107 42,7 48,1 53,4 58,8 64,1 69,4 74,8 80,1 85,5 90,8 96,1 101,5
RICARDO SOUSA 107 42,7 48,1 53,4 58,8 64,1 69,4 74,8 80,1 85,5 90,8 96,1 101,5
BERNARDO COSTA 83 33,2 37,3 41,4 45,6 49,7 53,9 58,0 62,2 66,3 70,4 74,6 78,7
FILIPE NASCIMENTO 74 29,6 33,4 37,1 40,8 44,5 48,2 51,9 55,6 59,3 63,0 66,7 70,4
FRANCISCO MANGAS 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9
LUÍS FONSECA 116 46,3 52,0 57,8 63,6 69,4 75,2 80,9 86,7 92,5 98,3 104,1 109,9MIGUEL FERRARIA 98 39,2 44,1 49,1 54,0 58,9 63,8 68,7 73,6 78,5 83,4 88,3 93,2MIGUEL LEMOS 78 31,3 35,2 39,1 43,0 46,9 50,8 54,7 58,7 62,6 66,5 70,4 74,3MIGUEL MESQUITA 78 31,2 35,1 39,0 42,9 46,8 50,7 54,6 58,5 62,4 66,3 70,2 74,1NUNO MAGALHÃES 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9RUI LUÍS 67 26,9 30,2 33,6 37,0 40,3 43,7 47,0 50,4 53,8 57,1 60,5 63,8TIAGO ROLA 99 39,6 44,5 49,5 54,4 59,3 64,3 69,2 74,2 79,1 84,1 89,0 94,0
ANA NETO 53 21,2 23,9 26,6 29,2 31,9 34,5 37,2 39,8 42,5 45,1 47,8 50,4
CATARINA REIS 56 22,5 25,3 28,1 30,9 33,7 36,5 39,3 42,1 44,9 47,8 50,6 53,4
CATARINA VIEIRA 50 20,2 22,7 25,2 27,7 30,2 32,8 35,3 37,8 40,3 42,8 45,4 47,9
IRINA LOUSA 59 23,7 26,7 29,7 32,6 35,6 38,6 41,6 44,5 47,5 50,5 53,4 56,4
JOANA MATOS 69 27,6 31,0 34,5 37,9 41,3 44,8 48,2 51,7 55,1 58,6 62,0 65,5
JOANA ROSAS 35 14,2 15,9 17,7 19,5 21,2 23,0 24,8 26,6 28,3 30,1 31,9 33,6
MARIA AMORIM 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
MARIA SILVA 61 24,4 27,4 30,5 33,5 36,6 39,6 42,7 45,7 48,8 51,8 54,9 57,9SÍLVIA SOARES 46 18,4 20,7 23,0 25,3 27,6 29,9 32,2 34,5 36,8 39,1 41,4 43,7
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 11SECÇÃO DE NATAÇÃO PULLOVER
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 90 35,8 40,3 44,8 49,3 53,8 58,2 62,7 67,2 71,7 76,2 80,6 85,1
LUÍS NOGUEIRA 81 32,2 36,2 40,3 44,3 48,3 52,3 56,4 60,4 64,4 68,4 72,5 76,5
PEDRO RIBEIRO 90 35,8 40,3 44,8 49,3 53,8 58,2 62,7 67,2 71,7 76,2 80,6 85,1
RICARDO SOUSA 75 29,9 33,6 37,4 41,1 44,9 48,6 52,3 56,1 59,8 63,5 67,3 71,0
BERNARDO COSTA 72 28,6 32,2 35,8 39,3 42,9 46,5 50,1 53,6 57,2 60,8 64,4 67,9
FILIPE NASCIMENTO 65 26,0 29,3 32,5 35,8 39,0 42,3 45,5 48,8 52,0 55,3 58,5 61,8
FRANCISCO MANGAS 50 20,2 22,7 25,2 27,7 30,2 32,8 35,3 37,8 40,3 42,8 45,4 47,9
LUÍS FONSECA 97 38,7 43,6 48,4 53,2 58,1 62,9 67,8 72,6 77,4 82,3 87,1 92,0
MIGUEL FERRARIA 104 41,6 46,8 52,0 57,2 62,4 67,6 72,8 78,0 83,2 88,4 93,6 98,8
MIGUEL LEMOS 85 33,9 38,1 42,4 46,6 50,8 55,1 59,3 63,5 67,8 72,0 76,2 80,5
MIGUEL MESQUITA 91 36,4 41,0 45,5 50,1 54,6 59,2 63,7 68,3 72,8 77,4 81,9 86,5
NUNO MAGALHÃES 97 38,7 43,6 48,4 53,2 58,1 62,9 67,8 72,6 77,4 82,3 87,1 92,0
RUI LUÍS 69 27,6 31,1 34,5 38,0 41,4 44,9 48,3 51,8 55,2 58,7 62,1 65,6
TIAGO ROLA 41 16,5 18,5 20,6 22,7 24,7 26,8 28,8 30,9 33,0 35,0 37,1 39,1
ANA NETO 44 17,8 20,0 22,2 24,4 26,7 28,9 31,1 33,3 35,6 37,8 40,0 42,2
CATARINA REIS 60 24,0 27,0 30,0 33,0 36,0 39,0 42,0 45,0 48,0 51,0 54,0 57,0
CATARINA VIEIRA 40 16,1 18,1 20,1 22,1 24,2 26,2 28,2 30,2 32,2 34,2 36,2 38,2
IRINA LOUSA 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
JOANA MATOS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
JOANA ROSAS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
MARIA AMORIM 38 15,2 17,1 19,1 21,0 22,9 24,8 26,7 28,6 30,5 32,4 34,3 36,2
MARIA SILVA 35 13,8 15,5 17,3 19,0 20,7 22,4 24,2 25,9 27,6 29,3 31,1 32,8SÍLVIA SOARES 52 20,8 23,4 26,0 28,6 31,2 33,8 36,4 39,0 41,6 44,2 46,8 49,4
CVII
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 12-abSECÇÃO DE NATAÇÃO ABDUTORES
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
LUÍS NOGUEIRA 96 38,5 43,3 48,2 53,0 57,8 62,6 67,4 72,2 77,1 81,9 86,7 91,5
PEDRO RIBEIRO 119 47,5 53,5 59,4 65,3 71,3 77,2 83,2 89,1 95,0 101,0 106,9 112,9
RICARDO SOUSA 89 35,4 39,9 44,3 48,7 53,1 57,6 62,0 66,4 70,9 75,3 79,7 84,2BERNARDO COSTA 88 35,4 39,8 44,2 48,6 53,0 57,5 61,9 66,3 70,7 75,1 79,6 84,0FILIPE NASCIMENTO 65 26,1 29,4 32,7 35,9 39,2 42,5 45,7 49,0 52,3 55,5 58,8 62,1FRANCISCO MANGAS 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,7 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9LUÍS FONSECA 147 58,8 66,1 73,5 80,8 88,1 95,5 102,8 110,2 117,5 124,9 132,2 139,6MIGUEL FERRARIA 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5MIGUEL LEMOS 83 33,1 37,3 41,4 45,5 49,7 53,8 58,0 62,1 66,2 70,4 74,5 78,7
MIGUEL MESQUITA 94 37,4 42,1 46,8 51,5 56,2 60,8 65,5 70,2 74,9 79,6 84,2 88,9
NUNO MAGALHÃES 91 36,3 40,9 45,4 50,0 54,5 59,1 63,6 68,1 72,7 77,2 81,8 86,3
RUI LUÍS 96 38,2 43,0 47,8 52,6 57,3 62,1 66,9 71,7 76,5 81,2 86,0 90,8
TIAGO ROLA 83 33,1 37,3 41,4 45,5 49,7 53,8 58,0 62,1 66,2 70,4 74,5 78,7
ANA NETO 35 14,0 15,8 17,6 19,3 21,1 22,8 24,6 26,3 28,1 29,8 31,6 33,3
CATARINA REIS 76 30,5 34,3 38,2 42,0 45,8 49,6 53,4 57,2 61,1 64,9 68,7 72,5
CATARINA VIEIRA 60 24,2 27,2 30,2 33,3 36,3 39,3 42,3 45,4 48,4 51,4 54,4 57,5
IRINA LOUSA 68 27,1 30,5 33,9 37,3 40,7 44,1 47,5 50,9 54,3 57,7 61,1 64,5
JOANA MATOS 68 27,1 30,5 33,9 37,3 40,7 44,1 47,5 50,9 54,3 57,7 61,1 64,5
JOANA ROSAS 42 17,0 19,1 21,2 23,4 25,5 27,6 29,7 31,9 34,0 36,1 38,2 40,4
MARIA AMORIM 50 20,2 22,7 25,2 27,7 30,2 32,8 35,3 37,8 40,3 42,8 45,4 47,9
MARIA SILVA 68 27,1 30,5 33,9 37,3 40,7 44,1 47,5 50,9 54,3 57,7 61,1 64,5SÍLVIA SOARES 59 23,6 26,6 29,5 32,5 35,4 38,4 41,3 44,3 47,2 50,2 53,1 56,1
TEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 12SECÇÃO DE NATAÇÃO ADUTORES
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 137 54,7 61,5 68,4 75,2 82,0 88,9 95,7 102,5 109,4 116,2 123,1 129,9
LUÍS NOGUEIRA 147 58,8 66,1 73,5 80,8 88,1 95,5 102,8 110,2 117,5 124,9 132,2 139,6
PEDRO RIBEIRO 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5
RICARDO SOUSA 93 37,1 41,7 46,4 51,0 55,6 60,3 64,9 69,5 74,2 78,8 83,4 88,1
BERNARDO COSTA 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
FILIPE NASCIMENTO 94 37,8 42,5 47,2 51,9 56,6 61,3 66,1 70,8 75,5 80,2 84,9 89,7
FRANCISCO MANGAS 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
LUÍS FONSECA 154 61,5 69,2 76,8 84,5 92,2 99,9 107,6 115,3 122,9 130,6 138,3 146,0
MIGUEL FERRARIA 129 51,4 57,9 64,3 70,7 77,2 83,6 90,0 96,5 102,9 109,3 115,8 122,2
MIGUEL LEMOS 97 38,7 43,6 48,4 53,2 58,1 62,9 67,8 72,6 77,4 82,3 87,1 92,0
MIGUEL MESQUITA 104 41,6 46,8 52,0 57,2 62,4 67,6 72,8 78,0 83,2 88,4 93,6 98,8
NUNO MAGALHÃES 109 43,6 49,1 54,6 60,0 65,5 70,9 76,4 81,8 87,3 92,8 98,2 103,7
RUI LUÍS 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
TIAGO ROLA 106 42,5 47,8 53,1 58,4 63,7 69,0 74,3 79,7 85,0 90,3 95,6 100,9
ANA NETO 62 24,8 27,9 31,0 34,1 37,2 40,3 43,4 46,5 49,6 52,7 55,8 58,9
CATARINA REIS 78 31,4 35,3 39,2 43,2 47,1 51,0 54,9 58,9 62,8 66,7 70,6 74,6
CATARINA VIEIRA 74 29,6 33,4 37,1 40,8 44,5 48,2 51,9 55,6 59,3 63,0 66,7 70,4
IRINA LOUSA 69 27,5 30,9 34,3 37,8 41,2 44,6 48,1 51,5 54,9 58,4 61,8 65,2
JOANA MATOS 69 27,5 30,9 34,3 37,8 41,2 44,6 48,1 51,5 54,9 58,4 61,8 65,2
JOANA ROSAS 67 26,8 30,1 33,5 36,8 40,2 43,5 46,9 50,2 53,6 56,9 60,3 63,6
MARIA AMORIM 71 28,6 32,1 35,7 39,3 42,8 46,4 50,0 53,5 57,1 60,7 64,3 67,8
MARIA SILVA 64 25,7 28,9 32,2 35,4 38,6 41,8 45,0 48,2 51,4 54,7 57,9 61,1SÍLVIA SOARES 72 29,0 32,6 36,2 39,8 43,5 47,1 50,7 54,3 58,0 61,6 65,2 68,8
CVIII
3ª Avaliação da força máxima FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 1
SECÇÃO DE NATAÇÃO BICIPEDESPERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 34 13,4 15,1 16,8 18,5 20,2 21,8 23,5 25,2 26,9 28,6 30,2 31,9
LUÍS NOGUEIRA 35 14,2 15,9 17,7 19,5 21,2 23,0 24,8 26,6 28,3 30,1 31,9 33,6
PEDRO RIBEIRO 34 13,4 15,1 16,8 18,5 20,2 21,8 23,5 25,2 26,9 28,6 30,2 31,9
RICARDO SOUSA 34 13,4 15,1 16,8 18,5 20,2 21,8 23,5 25,2 26,9 28,6 30,2 31,9
BERNARDO COSTA 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,7 14,6 15,5 16,4 17,3
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 21 8,5 9,5 10,6 11,7 12,7 13,8 14,8 15,9 17,0 18,0 19,1 20,1
LUÍS FONSECA 27 10,8 12,1 13,4 14,8 16,1 17,5 18,8 20,2 21,5 22,8 24,2 25,5
MIGUEL FERRARIA 18 7,4 8,3 9,2 10,1 11,0 12,0 12,9 13,8 14,7 15,6 16,6 17,5
MIGUEL LEMOS 21 8,3 9,4 10,4 11,4 12,5 13,5 14,6 15,6 16,6 17,7 18,7 19,8
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 27 10,8 12,1 13,4 14,8 16,1 17,5 18,8 20,2 21,5 22,8 24,2 25,5
RUI LUÍS 25 10,1 11,4 12,7 13,9 15,2 16,4 17,7 19,0 20,2 21,5 22,8 24,0
TIAGO RALA 22 9,0 10,1 11,2 12,3 13,4 14,6 15,7 16,8 17,9 19,0 20,2 21,3
ANA NETO 12 4,9 5,6 6,2 6,8 7,4 8,0 8,7 9,3 9,9 10,5 11,1 11,7
CATARINA REIS 17 6,8 7,6 8,5 9,3 10,2 11,0 11,9 12,7 13,6 14,4 15,3 16,1
CATARINA VIEIRA 14 5,8 6,5 7,2 7,9 8,7 9,4 10,1 10,8 11,5 12,3 13,0 13,7
IRINA LOUSA 13 5,1 5,7 6,4 7,0 7,6 8,3 8,9 9,5 10,2 10,8 11,4 12,1
JOANA MATOS 12 4,7 5,3 5,9 6,5 7,1 7,7 8,3 8,9 9,4 10,0 10,6 11,2
JOANA ROSAS 12 4,8 5,4 6,1 6,7 7,3 7,9 8,5 9,1 9,7 10,3 10,9 11,5
MARIA AMORIM 12 4,6 5,2 5,8 6,3 6,9 7,5 8,1 8,6 9,2 9,8 10,4 10,9
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 17 6,8 7,6 8,5 9,3 10,2 11,0 11,9 12,7 13,6 14,4 15,3 16,1
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 2SECÇÃO DE NATAÇÃO SUPINO
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 56 22,4 25,2 28,0 30,8 33,6 36,4 39,2 42,0 44,8 47,6 50,4 53,2
LUÍS NOGUEIRA 60 24,0 27,0 30,0 33,0 36,0 39,0 42,0 45,0 48,0 51,0 54,0 57,0
PEDRO RIBEIRO 63 25,3 28,5 31,6 34,8 38,0 41,1 44,3 47,4 50,6 53,8 56,9 60,1
RICARDO SOUSA 62 24,6 27,7 30,8 33,9 37,0 40,0 43,1 46,2 49,3 52,4 55,4 58,5
BERNARDO COSTA 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 39 15,7 17,6 19,6 21,6 23,5 25,5 27,4 29,4 31,4 33,3 35,3 37,2
LUÍS FONSECA 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
MIGUEL FERRARIA 65 26,0 29,3 32,5 35,8 39,0 42,3 45,5 48,8 52,0 55,3 58,5 61,8
MIGUEL LEMOS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
RUI LUÍS 41 16,5 18,6 20,7 22,7 24,8 26,8 28,9 31,0 33,0 35,1 37,2 39,2
TIAGO RALA 35 14,2 15,9 17,7 19,5 21,2 23,0 24,8 26,6 28,3 30,1 31,9 33,6
ANA NETO 29 11,5 12,9 14,4 15,8 17,3 18,7 20,1 21,6 23,0 24,4 25,9 27,3
CATARINA REIS 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
CATARINA VIEIRA 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5
IRINA LOUSA 29 11,5 12,9 14,4 15,8 17,3 18,7 20,1 21,6 23,0 24,4 25,9 27,3
JOANA MATOS 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5
JOANA ROSAS 30 11,8 13,3 14,8 16,2 17,7 19,2 20,7 22,1 23,6 25,1 26,6 28,0MARIA AMORIM 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,6 14,5 15,4 16,3 17,2MARIA SILVASÍLVIA SOARES 41 16,5 18,6 20,7 22,7 24,8 26,8 28,9 31,0 33,0 35,1 37,2 39,2
CIX
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 3SECÇÃO DE NATAÇÃO EXT. M.I.
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 202 80,6 90,7 100,8 110,9 121,0 131,0 141,1 151,2 161,3 171,4 181,4 191,5
LUÍS NOGUEIRA 60 24,0 27,0 30,0 33,0 36,0 39,0 42,0 45,0 48,0 51,0 54,0 57,0
PEDRO RIBEIRO 186 74,4 83,7 93,0 102,3 111,6 120,9 130,2 139,5 148,8 158,1 167,4 176,7
RICARDO SOUSA 173 69,0 77,6 86,3 94,9 103,5 112,1 120,8 129,4 138,0 146,6 155,3 163,9
BERNARDO COSTA 156 62,4 70,2 78,0 85,8 93,6 101,4 109,2 117,0 124,8 132,6 140,4 148,2
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 164 65,4 73,6 81,8 89,9 98,1 106,3 114,5 122,6 130,8 139,0 147,2 155,3
LUÍS FONSECA 156 62,4 70,2 78,0 85,8 93,6 101,4 109,2 117,0 124,8 132,6 140,4 148,2
MIGUEL FERRARIA 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5
MIGUEL LEMOS 133 53,2 59,9 66,6 73,2 79,9 86,5 93,2 99,8 106,5 113,1 119,8 126,4
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 156 62,4 70,2 78,0 85,8 93,6 101,4 109,2 117,0 124,8 132,6 140,4 148,2
RUI LUÍS 94 37,8 42,5 47,2 51,9 56,6 61,4 66,1 70,8 75,5 80,2 85,0 89,7
TIAGO RALA 104 41,6 46,8 52,0 57,2 62,4 67,6 72,8 78,0 83,2 88,4 93,6 98,8
SARA OLIVEIRA
ANA NETO 35 14,2 15,9 17,7 19,5 21,2 23,0 24,8 26,6 28,3 30,1 31,9 33,6
CATARINA REIS 94 37,8 42,5 47,2 51,9 56,6 61,4 66,1 70,8 75,5 80,2 85,0 89,7
CATARINA VIEIRA 124 49,6 55,8 62,0 68,2 74,4 80,6 86,8 93,0 99,2 105,4 111,6 117,8
IRINA LOUSA 78 31,2 35,1 39,0 42,9 46,8 50,7 54,6 58,5 62,4 66,3 70,2 74,1
JOANA MATOS 65 26,0 29,3 32,5 35,8 39,0 42,3 45,5 48,8 52,0 55,3 58,5 61,8
JOANA ROSAS 69 27,6 31,1 34,5 38,0 41,4 44,9 48,3 51,8 55,2 58,7 62,1 65,6
MARIA AMORIM 74 29,8 33,5 37,2 40,9 44,6 48,4 52,1 55,8 59,5 63,2 67,0 70,7MARIA SILVA
SÍLVIA SOARES 103 41,2 46,4 51,5 56,7 61,8 67,0 72,1 77,3 82,4 87,6 92,7 97,9 FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 4
SECÇÃO DE NATAÇÃO PEITORAL
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 39 15,7 17,6 19,6 21,6 23,5 25,5 27,4 29,4 31,4 33,3 35,3 37,2
LUÍS NOGUEIRA 234 93,6 105,3 117,0 128,7 140,4 152,1 163,8 175,5 187,2 198,9 210,6 222,3
PEDRO RIBEIRO 60 24,0 27,0 30,0 33,0 36,0 39,0 42,0 45,0 48,0 51,0 54,0 57,0
RICARDO SOUSA 67 26,9 30,2 33,6 37,0 40,3 43,7 47,0 50,4 53,8 57,1 60,5 63,8
BERNARDO COSTA 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
LUÍS FONSECA 52 20,7 23,3 25,9 28,5 31,1 33,6 36,2 38,8 41,4 44,0 46,6 49,2
MIGUEL FERRARIA 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2
MIGUEL LEMOS 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 52 20,7 23,3 25,9 28,5 31,1 33,6 36,2 38,8 41,4 44,0 46,6 49,2
RUI LUÍS 31 12,4 14,0 15,5 17,1 18,6 20,2 21,7 23,3 24,8 26,4 27,9 29,5
TIAGO RALA 28 11,2 12,6 14,0 15,4 16,8 18,2 19,6 21,0 22,4 23,8 25,2 26,6
ANA NETO 23 9,2 10,4 11,5 12,7 13,8 15,0 16,1 17,3 18,4 19,6 20,7 21,9
CATARINA REIS 21 8,2 9,3 10,3 11,3 12,4 13,4 14,4 15,5 16,5 17,5 18,5 19,6CATARINA VIEIRA 33 13,0 14,6 16,3 17,9 19,5 21,1 22,8 24,4 26,0 27,6 29,3 30,9IRINA LOUSA 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5
JOANA MATOS 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5
JOANA ROSAS 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,6 14,5 15,4 16,3 17,2
MARIA AMORIM 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,6 14,5 15,4 16,3 17,2MARIA SILVA
SÍLVIA SOARES 20 7,8 8,8 9,8 10,7 11,7 12,7 13,7 14,6 15,6 16,6 17,6 18,5
CX
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 5SECÇÃO DE NATAÇÃO DELT. POSTE.
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 39 15,7 17,6 19,6 21,6 23,5 25,5 27,4 29,4 31,4 33,3 35,3 37,2
LUÍS NOGUEIRA 62 24,6 27,7 30,8 33,9 37,0 40,0 43,1 46,2 49,3 52,4 55,4 58,5
PEDRO RIBEIRO 63 25,3 28,5 31,6 34,8 38,0 41,1 44,3 47,4 50,6 53,8 56,9 60,1
RICARDO SOUSA 62 24,6 27,7 30,8 33,9 37,0 40,0 43,1 46,2 49,3 52,4 55,4 58,5
BERNARDO COSTA 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
LUÍS FONSECA 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
MIGUEL FERRARIA 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
MIGUEL LEMOS 51 20,3 22,9 25,4 27,9 30,5 33,0 35,6 38,1 40,6 43,2 45,7 48,3
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 33 13,1 14,7 16,4 18,0 19,6 21,3 22,9 24,5 26,2 27,8 29,4 31,1
RUI LUÍS 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
TIAGO RALA 41 16,5 18,6 20,7 22,7 24,8 26,8 28,9 31,0 33,0 35,1 37,2 39,2
ANA NETO 29 11,5 12,9 14,4 15,8 17,3 18,7 20,1 21,6 23,0 24,4 25,9 27,3
CATARINA REIS 29 11,5 12,9 14,4 15,8 17,3 18,7 20,1 21,6 23,0 24,4 25,9 27,3
CATARINA VIEIRA 24 9,4 10,6 11,8 13,0 14,2 15,3 16,5 17,7 18,9 20,1 21,2 22,4
IRINA LOUSA 25 9,9 11,2 12,4 13,6 14,9 16,1 17,4 18,6 19,8 21,1 22,3 23,6
JOANA MATOS 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7
JOANA ROSAS 28 11,2 12,6 14,0 15,4 16,8 18,2 19,6 21,0 22,4 23,8 25,2 26,6
MARIA AMORIM 24 9,4 10,6 11,8 13,0 14,2 15,3 16,5 17,7 18,9 20,1 21,2 22,4
MARIA SILVA
SÍLVIA SOARES 26 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 16,9 18,2 19,5 20,8 22,1 23,4 24,7 FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 6
SECÇÃO DE NATAÇÃO EXT. PERNAS
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 129 51,5 58,0 64,4 70,8 77,3 83,7 90,2 96,6 103,0 109,5 115,9 122,4
LUÍS NOGUEIRA 76 30,5 34,3 38,2 42,0 45,8 49,6 53,4 57,2 61,0 64,9 68,7 72,5
PEDRO RIBEIRO 146 58,2 65,5 72,8 80,1 87,4 94,6 101,9 109,2 116,5 123,8 131,0 138,3
RICARDO SOUSA 134 53,8 60,5 67,2 73,9 80,6 87,4 94,1 100,8 107,5 114,2 121,0 127,7
BERNARDO COSTA 118 47,2 53,1 59,0 64,9 70,8 76,7 82,6 88,5 94,4 100,3 106,2 112,1
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 109 43,6 49,1 54,5 60,0 65,4 70,9 76,3 81,8 87,2 92,7 98,1 103,6
LUÍS FONSECA 104 41,4 46,6 51,8 56,9 62,1 67,3 72,5 77,6 82,8 88,0 93,2 98,3
MIGUEL FERRARIA 111 44,2 49,7 55,3 60,8 66,3 71,8 77,4 82,9 88,4 93,9 99,5 105,0
MIGUEL LEMOS 98 39,0 43,9 48,8 53,6 58,5 63,4 68,3 73,1 78,0 82,9 87,8 92,6
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 104 41,4 46,6 51,8 56,9 62,1 67,3 72,5 77,6 82,8 88,0 93,2 98,3
RUI LUÍS 106 42,5 47,8 53,1 58,4 63,7 69,0 74,3 79,7 85,0 90,3 95,6 100,9TIAGO RALA 111 44,2 49,7 55,3 60,8 66,3 71,8 77,4 82,9 88,4 93,9 99,5 105,0ANA NETO 36 14,5 16,3 18,2 20,0 21,8 23,6 25,4 27,2 29,0 30,9 32,7 34,5CATARINA REIS 59 23,6 26,6 29,5 32,5 35,4 38,4 41,3 44,3 47,2 50,2 53,1 56,1CATARINA VIEIRA 46 18,4 20,7 23,0 25,3 27,6 29,9 32,2 34,5 36,8 39,1 41,4 43,7IRINA LOUSA 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2JOANA MATOS 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
JOANA ROSAS 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2
MARIA AMORIM 53 21,2 23,9 26,6 29,2 31,9 34,5 37,2 39,8 42,5 45,1 47,8 50,4MARIA SILVA
SÍLVIA SOARES 31 12,4 14,0 15,5 17,1 18,6 20,2 21,7 23,3 24,8 26,4 27,9 29,5
CXI
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 7SECÇÃO DE NATAÇÃO FLEX. PERNAS
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 76 30,5 34,3 38,2 42,0 45,8 49,6 53,4 57,2 61,0 64,9 68,7 72,5
LUÍS NOGUEIRA 142 56,6 63,7 70,8 77,9 85,0 92,0 99,1 106,2 113,3 120,4 127,4 134,5
PEDRO RIBEIRO 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9
RICARDO SOUSA 81 32,2 36,2 40,3 44,3 48,3 52,3 56,4 60,4 64,4 68,4 72,5 76,5
BERNARDO COSTA 77 30,7 34,5 38,4 42,2 46,0 49,9 53,7 57,5 61,4 65,2 69,0 72,9
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 44 17,4 19,6 21,8 24,0 26,2 28,3 30,5 32,7 34,9 37,1 39,2 41,4
LUÍS FONSECA 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9
MIGUEL FERRARIA 69 27,6 31,1 34,5 38,0 41,4 44,9 48,3 51,8 55,2 58,7 62,1 65,6
MIGUEL LEMOS 85 33,8 38,0 42,3 46,5 50,7 54,9 59,2 63,4 67,6 71,8 76,1 80,3
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9
RUI LUÍS 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
TIAGO RALA 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
ANA NETO 35 14,2 15,9 17,7 19,5 21,2 23,0 24,8 26,6 28,3 30,1 31,9 33,6
CATARINA REIS 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
CATARINA VIEIRA 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
IRINA LOUSA 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
JOANA MATOS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
JOANA ROSAS 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
MARIA AMORIM 37 14,9 16,7 18,6 20,5 22,3 24,2 26,0 27,9 29,8 31,6 33,5 35,3MARIA SILVA
SÍLVIA SOARES 36 14,5 16,3 18,2 20,0 21,8 23,6 25,4 27,2 29,0 30,9 32,7 34,5 FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 8
SECÇÃO DE NATAÇÃO PRENS. DORS. VERT
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 78 31,4 35,3 39,2 43,1 47,0 51,0 54,9 58,8 62,7 66,6 70,6 74,5
LUÍS NOGUEIRA 142 56,6 63,7 70,8 77,9 85,0 92,0 99,1 106,2 113,3 120,4 127,4 134,5
PEDRO RIBEIRO 84 33,6 37,8 42,0 46,2 50,4 54,6 58,8 63,0 67,2 71,4 75,6 79,8
RICARDO SOUSA 78 31,4 35,3 39,2 43,1 47,0 51,0 54,9 58,8 62,7 66,6 70,6 74,5
BERNARDO COSTA 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 78 31,4 35,3 39,2 43,1 47,0 51,0 54,9 58,8 62,7 66,6 70,6 74,5
LUÍS FONSECA 89 35,4 39,8 44,3 48,7 53,1 57,5 62,0 66,4 70,8 75,2 79,7 84,1
MIGUEL FERRARIA 79 31,5 35,4 39,3 43,3 47,2 51,1 55,1 59,0 62,9 66,9 70,8 74,7
MIGUEL LEMOS 51 20,3 22,9 25,4 27,9 30,5 33,0 35,6 38,1 40,6 43,2 45,7 48,3MIGUEL MESQUITANUNO MAGALHÃES 89 35,4 39,8 44,3 48,7 53,1 57,5 62,0 66,4 70,8 75,2 79,7 84,1RUI LUÍS 92 36,8 41,4 46,0 50,6 55,2 59,8 64,4 69,0 73,6 78,2 82,8 87,4TIAGO RALA 63 25,3 28,5 31,6 34,8 38,0 41,1 44,3 47,4 50,6 53,8 56,9 60,1ANA NETO 36 14,5 16,3 18,2 20,0 21,8 23,6 25,4 27,2 29,0 30,9 32,7 34,5CATARINA REIS 43 17,4 19,5 21,7 23,9 26,0 28,2 30,4 32,6 34,7 36,9 39,1 41,2
CATARINA VIEIRA 40 16,0 18,0 20,0 21,9 23,9 25,9 27,9 29,9 31,9 33,9 35,9 37,9
IRINA LOUSA 37 14,9 16,7 18,6 20,5 22,3 24,2 26,0 27,9 29,8 31,6 33,5 35,3
JOANA MATOS 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
JOANA ROSAS 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1
MARIA AMORIM 39 15,6 17,6 19,5 21,5 23,4 25,4 27,3 29,3 31,2 33,2 35,1 37,1MARIA SILVA
SÍLVIA SOARES 42 17,0 19,1 21,2 23,3 25,4 27,6 29,7 31,8 33,9 36,0 38,2 40,3
CXII
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 9SECÇÃO DE NATAÇÃO PRENS.VERT. OMBROS
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 45 17,9 20,2 22,4 24,6 26,9 29,1 31,4 33,6 35,8 38,1 40,3 42,6
LUÍS NOGUEIRA 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
PEDRO RIBEIRO 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
RICARDO SOUSA 45 17,9 20,2 22,4 24,6 26,9 29,1 31,4 33,6 35,8 38,1 40,3 42,6
BERNARDO COSTA 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 28 11,2 12,6 14,0 15,4 16,8 18,2 19,6 21,0 22,4 23,8 25,2 26,6
LUÍS FONSECA 49 19,6 22,1 24,5 27,0 29,4 31,9 34,3 36,8 39,2 41,7 44,1 46,6
MIGUEL FERRARIA 50 20,2 22,7 25,2 27,7 30,2 32,8 35,3 37,8 40,3 42,8 45,4 47,9
MIGUEL LEMOS 37 14,9 16,7 18,6 20,5 22,3 24,2 26,0 27,9 29,8 31,6 33,5 35,3
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 49 19,6 22,1 24,5 27,0 29,4 31,9 34,3 36,8 39,2 41,7 44,1 46,6
RUI LUÍS 58 23,0 25,9 28,8 31,6 34,5 37,4 40,3 43,1 46,0 48,9 51,8 54,6
TIAGO RALA 35 13,8 15,5 17,3 19,0 20,7 22,4 24,2 25,9 27,6 29,3 31,1 32,8
ANA NETO 24 9,7 10,9 12,1 13,3 14,5 15,7 16,9 18,2 19,4 20,6 21,8 23,0
CATARINA REIS 25 10,2 11,4 12,7 14,0 15,2 16,5 17,8 19,1 20,3 21,6 22,9 24,1
CATARINA VIEIRA 17 6,9 7,8 8,6 9,5 10,4 11,2 12,1 12,9 13,8 14,7 15,5 16,4
IRINA LOUSA 19 7,4 8,4 9,3 10,2 11,2 12,1 13,0 14,0 14,9 15,8 16,7 17,7
JOANA MATOS 24 9,7 10,9 12,1 13,3 14,5 15,7 16,9 18,2 19,4 20,6 21,8 23,0
JOANA ROSAS 24 9,7 10,9 12,1 13,3 14,5 15,7 16,9 18,2 19,4 20,6 21,8 23,0
MARIA AMORIM 18 7,3 8,2 9,1 10,0 10,9 11,8 12,7 13,6 14,5 15,4 16,3 17,2MARIA SILVA
SÍLVIA SOARES 30 11,8 13,3 14,8 16,2 17,7 19,2 20,7 22,1 23,6 25,1 26,6 28,0 FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 10
SECÇÃO DE NATAÇÃO PRENS. DORS. HORIZ.
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 78 31,4 35,3 39,2 43,1 47,0 51,0 54,9 58,8 62,7 66,6 70,6 74,5
LUÍS NOGUEIRA 120 47,9 53,9 59,9 65,9 71,9 77,9 83,8 89,8 95,8 101,8 107,8 113,8
PEDRO RIBEIRO 98 39,2 44,1 49,1 54,0 58,9 63,8 68,7 73,6 78,5 83,4 88,3 93,2
RICARDO SOUSA 98 39,2 44,1 49,1 54,0 58,9 63,8 68,7 73,6 78,5 83,4 88,3 93,2
BERNARDO COSTA 83 33,2 37,3 41,4 45,6 49,7 53,9 58,0 62,2 66,3 70,4 74,6 78,7
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,8 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9LUÍS FONSECA 95 38,2 43,0 47,7 52,5 57,3 62,0 66,8 71,6 76,4 81,1 85,9 90,7MIGUEL FERRARIA 108 43,2 48,6 54,0 59,3 64,7 70,1 75,5 80,9 86,3 91,7 97,1 102,5MIGUEL LEMOS 78 31,2 35,1 39,0 42,9 46,8 50,7 54,6 58,5 62,4 66,3 70,2 74,1MIGUEL MESQUITANUNO MAGALHÃES 95 38,2 43,0 47,7 52,5 57,3 62,0 66,8 71,6 76,4 81,1 85,9 90,7RUI LUÍS 67 26,9 30,2 33,6 37,0 40,3 43,7 47,0 50,4 53,8 57,1 60,5 63,8
TIAGO RALA 67 26,6 29,9 33,3 36,6 39,9 43,3 46,6 49,9 53,2 56,6 59,9 63,2
ANA NETO 48 19,4 21,8 24,2 26,6 29,0 31,5 33,9 36,3 38,7 41,1 43,6 46,0
CATARINA REIS 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
CATARINA VIEIRA 35 13,8 15,5 17,3 19,0 20,7 22,4 24,2 25,9 27,6 29,3 31,1 32,8
IRINA LOUSA 46 18,4 20,6 22,9 25,2 27,5 29,8 32,1 34,4 36,7 39,0 41,3 43,6
JOANA MATOS 59 23,4 26,3 29,3 32,2 35,1 38,0 41,0 43,9 46,8 49,7 52,7 55,6
JOANA ROSAS 45 17,9 20,2 22,4 24,7 26,9 29,1 31,4 33,6 35,9 38,1 40,4 42,6
MARIA AMORIM 47 18,8 21,2 23,6 25,9 28,3 30,6 33,0 35,3 37,7 40,1 42,4 44,8MARIA SILVA
SÍLVIA SOARES 61 24,4 27,4 30,5 33,5 36,6 39,6 42,7 45,7 48,8 51,8 54,9 57,9
CXIII
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 11SECÇÃO DE NATAÇÃO PULLOVER
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 90 35,8 40,3 44,8 49,3 53,8 58,2 62,7 67,2 71,7 76,2 80,6 85,1
LUÍS NOGUEIRA 81 32,2 36,2 40,3 44,3 48,3 52,3 56,4 60,4 64,4 68,4 72,5 76,5
PEDRO RIBEIRO 90 35,8 40,3 44,8 49,3 53,8 58,2 62,7 67,2 71,7 76,2 80,6 85,1
RICARDO SOUSA 75 29,9 33,6 37,4 41,1 44,9 48,6 52,3 56,1 59,8 63,5 67,3 71,0
BERNARDO COSTA 72 28,6 32,2 35,8 39,3 42,9 46,5 50,1 53,6 57,2 60,8 64,4 67,9
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 50 20,2 22,7 25,2 27,7 30,2 32,8 35,3 37,8 40,3 42,8 45,4 47,9
LUÍS FONSECA 97 38,7 43,6 48,4 53,2 58,1 62,9 67,8 72,6 77,4 82,3 87,1 92,0
MIGUEL FERRARIA 104 41,6 46,8 52,0 57,2 62,4 67,6 72,8 78,0 83,2 88,4 93,6 98,8
MIGUEL LEMOS 85 33,9 38,1 42,4 46,6 50,8 55,1 59,3 63,5 67,8 72,0 76,2 80,5
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 97 38,7 43,6 48,4 53,2 58,1 62,9 67,8 72,6 77,4 82,3 87,1 92,0
RUI LUÍS 69 27,6 31,1 34,5 38,0 41,4 44,9 48,3 51,8 55,2 58,7 62,1 65,6
TIAGO RALA 41 16,5 18,5 20,6 22,7 24,7 26,8 28,8 30,9 33,0 35,0 37,1 39,1
ANA NETO 44 17,8 20,0 22,2 24,4 26,7 28,9 31,1 33,3 35,6 37,8 40,0 42,2
CATARINA REIS 60 24,0 27,0 30,0 33,0 36,0 39,0 42,0 45,0 48,0 51,0 54,0 57,0
CATARINA VIEIRA 40 16,1 18,1 20,1 22,1 24,2 26,2 28,2 30,2 32,2 34,2 36,2 38,2
IRINA LOUSA 42 16,9 19,1 21,2 23,3 25,4 27,5 29,6 31,8 33,9 36,0 38,1 40,2
JOANA MATOS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
JOANA ROSAS 46 18,2 20,5 22,8 25,0 27,3 29,6 31,9 34,1 36,4 38,7 41,0 43,2
MARIA AMORIM 38 15,2 17,1 19,1 21,0 22,9 24,8 26,7 28,6 30,5 32,4 34,3 36,2MARIA SILVA
SÍLVIA SOARES 52 20,8 23,4 26,0 28,6 31,2 33,8 36,4 39,0 41,6 44,2 46,8 49,4
FUTEBOL CLUBE DO PORTO Máquina 12-abSECÇÃO DE NATAÇÃO ABDUTORES
PERCENTAGENS DA F. MÁXIMA
NOMES F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%
ÁLVARO OLIVEIRA 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
LUÍS NOGUEIRA 99 39,6 44,5 49,5 54,4 59,3 64,3 69,2 74,2 79,1 84,1 89,0 94,0
PEDRO RIBEIRO 89 35,4 39,9 44,3 48,7 53,1 57,6 62,0 66,4 70,9 75,3 79,7 84,2RICARDO SOUSA 88 35,4 39,8 44,2 48,6 53,0 57,5 61,9 66,3 70,7 75,1 79,6 84,0BERNARDO COSTAFILIPE NASCIMENTO 86 34,5 38,8 43,1 47,4 51,7 56,1 60,4 64,7 69,0 73,3 77,6 81,9FRANCISCO MANGAS 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5LUÍS FONSECA 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5MIGUEL FERRARIA 83 33,1 37,3 41,4 45,5 49,7 53,8 58,0 62,1 66,2 70,4 74,5 78,7
MIGUEL LEMOS
MIGUEL MESQUITA 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5
NUNO MAGALHÃES 96 38,2 43,0 47,8 52,6 57,3 62,1 66,9 71,7 76,5 81,2 86,0 90,8
RUI LUÍS 83 33,1 37,3 41,4 45,5 49,7 53,8 58,0 62,1 66,2 70,4 74,5 78,7
TIAGO RALA
ANA NETO 73 29,0 32,7 36,3 39,9 43,6 47,2 50,8 54,5 58,1 61,7 65,3 69,0
CATARINA REIS 62 24,8 27,9 31,1 34,2 37,3 40,4 43,5 46,6 49,7 52,8 55,9 59,0
CATARINA VIEIRA 62 24,8 27,9 31,1 34,2 37,3 40,4 43,5 46,6 49,7 52,8 55,9 59,0
IRINA LOUSA 65 26,0 29,3 32,5 35,8 39,0 42,3 45,5 48,8 52,0 55,3 58,5 61,8
JOANA MATOS 70 28,1 31,6 35,1 38,6 42,1 45,6 49,1 52,7 56,2 59,7 63,2 66,7
JOANA ROSAS 47 18,7 21,1 23,4 25,7 28,1 30,4 32,8 35,1 37,4 39,8 42,1 44,5MARIA AMORIM
MARIA SILVA 70 28,1 31,6 35,1 38,6 42,1 45,6 49,1 52,7 56,2 59,7 63,2 66,7SÍLVIA SOARES 70 27,9 31,3 34,8 38,3 41,8 45,3 48,7 52,2 55,7 59,2 62,7 66,2
CXIV
Máquina 12TEBOL CLUBE DO PORTO ADUTORES
SECÇÃO DE NATAÇÃO
F.Máx. 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95%NOMES
ÁLVARO OLIVEIRA 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5
LUÍS NOGUEIRA 147 58,8 66,1 73,5 80,8 88,1 95,5 102,8 110,2 117,5 124,9 132,2 139,6
PEDRO RIBEIRO 130 52,0 58,5 65,0 71,5 78,0 84,5 91,0 97,5 104,0 110,5 117,0 123,5
RICARDO SOUSA 93 37,1 41,7 46,4 51,0 55,6 60,3 64,9 69,5 74,2 78,8 83,4 88,1
BERNARDO COSTA 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
FILIPE NASCIMENTO
FRANCISCO MANGAS 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
LUÍS FONSECA 137 54,7 61,5 68,4 75,2 82,0 88,9 95,7 102,5 109,4 116,2 123,1 129,9
MIGUEL FERRARIA 129 51,4 57,9 64,3 70,7 77,2 83,6 90,0 96,5 102,9 109,3 115,8 122,2
MIGUEL LEMOS 97 38,7 43,6 48,4 53,2 58,1 62,9 67,8 72,6 77,4 82,3 87,1 92,0
MIGUEL MESQUITA
NUNO MAGALHÃES 137 54,7 61,5 68,4 75,2 82,0 88,9 95,7 102,5 109,4 116,2 123,1 129,9
RUI LUÍS 98 39,2 44,1 49,0 53,9 58,8 63,7 68,6 73,5 78,4 83,3 88,2 93,1
TIAGO RALA 106 42,5 47,8 53,1 58,4 63,7 69,0 74,3 79,7 85,0 90,3 95,6 100,9
ANA NETO 47 18,7 21,1 23,4 25,7 28,1 30,4 32,8 35,1 37,4 39,8 42,1 44,5
CATARINA REIS 78 31,2 35,1 39,0 42,9 46,8 50,7 54,6 58,5 62,4 66,3 70,2 74,1
CATARINA VIEIRA 62 24,8 27,9 31,1 34,2 37,3 40,4 43,5 46,6 49,7 52,8 55,9 59,0
IRINA LOUSA 88 35,4 39,8 44,2 48,6 53,0 57,5 61,9 66,3 70,7 75,1 79,6 84,0
JOANA MATOS 77 30,7 34,5 38,4 42,2 46,0 49,9 53,7 57,5 61,4 65,2 69,0 72,9
JOANA ROSAS 70 28,1 31,6 35,1 38,6 42,1 45,6 49,1 52,7 56,2 59,7 63,2 66,7
MARIA AMORIM 47 18,9 21,2 23,6 26,0 28,3 30,7 33,0 35,4 37,8 40,1 42,5 44,8
MARIA SILVASÍLVIA SOARES 70 28,1 31,6 35,1 38,6 42,1 45,6 49,1 52,7 56,2 59,7 63,2 66,7
CXV
Anexo VIII
Percentagem de melhoria dos recordes pessoais em relação à
época 2007/08 e pontuação FINA
CXVII
Futebol Clube do Porto-NataçãoRecordes pessoais
Sexta, 24 de Julho de 2009
Tempos de Segunda, 1 de Setembro de 2008 a Quarta, 30 de Setembro de 2009Calcular percentagem de melhoria desde Domingo, 31 de Agosto de 2008.
Costa Bernardo Machado50m Livres 29.00 50m 19-07-2009 Faro (POR) 407 Pt.50m Livres 28.81 25m 22-02-2009 Braga (POR) 393 Pt.100m Livres 1:00.10 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 496 Pt.100m Livres 59.47 25m 22-02-2009 Braga (POR) 477 Pt.200m Livres 2:08.66 50m 19-07-2009 Faro (POR) 545 Pt.200m Livres 2:05.83 25m 21-02-2009 Braga (POR) 540 Pt.400m Livres 4:31.07 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 554 Pt.400m Livres 4:33.49 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 505 Pt.800m Livres 9:33.33 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 536 Pt.800m Livres 9:17.06 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 552 Pt.1500m Livres 17:58.01 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 549 Pt.1500m Livres 18:20.70 25m 22-02-2009 Braga (POR) 489 Pt.
50m Costas 33.00 25m 20-02-2009 Braga (POR) 359 Pt.100m Costas 1:10.02 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 433 Pt.100m Costas 1:07.57 25m 20-02-2009 Braga (POR) 417 Pt.
50m Bruços 39.92 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 295 Pt.100m Bruços 1:23.44 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 333 Pt.
50m Mariposa 31.77 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 369 Pt.100m Mariposa 1:12.68 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 346 Pt.100m Mariposa 1:07.25 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 416 Pt.
200m Estilos 2:30.14 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 436 Pt.400m Estilos 5:19.99 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 473 Pt.400m Estilos 5:19.46 25m 28-11-2008 Vila Meã (POR) 439 Pt.
Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 539 Pt.
Ferraria Miguel Angelo50m Livres 28.25 50m 21-06-2009 Porto (POR) 440 Pt. 123 %50m Livres 27.89 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 433 Pt. 121 %100m Livres 58.22 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 545 Pt. 127 %100m Livres 56.79 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 547 Pt. 122 %200m Livres 2:06.06 50m 19-07-2009 Faro (POR) 579 Pt. 124 %200m Livres 2:06.46 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 532 Pt. 117 %400m Livres 4:30.92 50m 20-07-2009 Faro (POR) 555 Pt. 112 %400m Livres 4:29.16 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 530 Pt. 115 %800m Livres 9:35.78 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 500 Pt. 112 %1500m Livres 18:05.05 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 510 Pt. 114 %
50m Costas 35.76 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 282 Pt. 117 %100m Costas 1:13.19 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 328 Pt. 121 %
50m Bruços 39.38 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 307 Pt. 121 %100m Bruços 1:25.22 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 342 Pt.100m Bruços 1:23.01 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 338 Pt. 116 %
50m Mariposa 29.80 50m 20-06-2009 Porto (POR) 480 Pt.50m Mariposa 29.73 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 450 Pt. 116 %100m Mariposa 1:04.13 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 504 Pt. 124 %100m Mariposa 1:03.77 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 488 Pt. 116 %200m Mariposa 2:25.47 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 479 Pt. 122 %200m Mariposa 2:21.42 25m 22-02-2009 Braga (POR) 489 Pt. 121 %
200m Estilos 2:28.02 25m 22-02-2009 Braga (POR) 455 Pt. 119 %400m Estilos 5:15.35 25m 20-02-2009 Braga (POR) 457 Pt. 113 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 427 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 539 Pt.
CXVIII
Recordes pessoais Pág. 2
Fonseca Luis Miguel50m Livres 28.04 50m 21-07-2009 Faro (POR) 450 Pt. 113 %50m Livres 26.39 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 511 Pt. 127 %100m Livres 58.04 50m 21-06-2009 Porto (POR) 550 Pt. 113 %100m Livres 56.30 25m 17-05-2009 Vila Meã (POR) 562 Pt. 117 %200m Livres 2:06.50 50m 19-07-2009 Faro (POR) 573 Pt. 110 %200m Livres 2:03.51 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 571 Pt. 112 %400m Livres 4:32.11 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 548 Pt. 108 %400m Livres 4:25.07 25m 21-02-2009 Braga (POR) 555 Pt. 109 %800m Livres 10:05.75 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 429 Pt. 101 %1500m Livres 19:12.86 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 425 Pt. 100 %
50m Costas 33.84 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 333 Pt. 111 %100m Costas 1:17.49 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 320 Pt. 90 %100m Costas 1:08.02 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 408 Pt. 114 %200m Costas 2:36.14 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 402 Pt. 106 %200m Costas 2:32.61 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 376 Pt. 101 %
50m Bruços 42.39 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 246 Pt. 107 %100m Bruços 1:29.62 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 269 Pt. 108 %
50m Mariposa 34.55 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 287 Pt. 113 %100m Mariposa 1:14.68 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 304 Pt. 114 %
200m Estilos 2:38.57 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 370 Pt. 104 %400m Estilos 5:56.08 25m 19-10-2008 Fafe (POR) 317 Pt. 96 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 457 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 526 Pt.
Lemos Miguel Alexandre50m Livres 29.83 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 374 Pt. 111 %50m Livres 28.70 25m 22-02-2009 Braga (POR) 397 Pt. 112 %100m Livres 1:00.48 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 486 Pt. 122 %100m Livres 58.67 25m 22-02-2009 Braga (POR) 496 Pt. 116 %200m Livres 2:08.11 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 552 Pt. 115 %200m Livres 2:04.72 25m 17-05-2009 Vila Meã (POR) 555 Pt. 118 %400m Livres 4:31.32 50m 20-07-2009 Faro (POR) 553 Pt. 112 %400m Livres 4:24.08 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 561 Pt. 119 %800m Livres 9:36.79 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 526 Pt. 112 %800m Livres 9:13.18 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 563 Pt. 131 %1500m Livres 18:10.11 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 531 Pt. 111 %1500m Livres 17:43.89 25m 22-02-2009 Braga (POR) 541 Pt. 126 %
50m Costas 34.80 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 365 Pt. 107 %50m Costas 32.54 25m 20-02-2009 Braga (POR) 375 Pt. 121 %100m Costas 1:09.99 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 434 Pt. 110 %100m Costas 1:06.79 25m 20-02-2009 Braga (POR) 431 Pt. 118 %200m Costas 2:28.57 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 467 Pt. 110 %200m Costas 2:21.34 25m 21-02-2009 Braga (POR) 474 Pt. 114 %
50m Bruços 38.10 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 339 Pt. 114 %100m Bruços 1:20.99 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 364 Pt. 114 %
50m Mariposa 33.70 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 309 Pt. 113 %100m Mariposa 1:12.57 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 331 Pt. 113 %200m Mariposa 2:47.26 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 295 Pt. 134 %
200m Estilos 2:32.16 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 419 Pt. 113 %400m Estilos 5:27.40 25m 28-11-2008 Vila Meã (POR) 408 Pt. 109 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 443 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 543 Pt.
CXIX
Recordes pessoais Pág. 3
Luis Rui Sérgio100m Bruços 1:24.45 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 352 Pt.
Média de pontos para as 1 melhores provas em 30-09-2009: 352 Pt.
Magalhaes Nuno Filipe50m Livres 28.93 50m 19-07-2009 Faro (POR) 410 Pt.50m Livres 28.68 25m 21-02-2009 Braga (POR) 398 Pt. 134 %100m Livres 1:01.17 50m 19-07-2009 Faro (POR) 470 Pt. 126 %100m Livres 1:00.11 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 461 Pt. 132 %200m Livres 2:07.45 50m 19-07-2009 Faro (POR) 560 Pt. 124 %200m Livres 2:08.66 25m 21-02-2009 Braga (POR) 505 Pt. 125 %400m Livres 4:25.24 50m 20-07-2009 Faro (POR) 592 Pt. 125 %400m Livres 4:28.82 25m 21-02-2009 Braga (POR) 532 Pt. 127 %800m Livres 9:33.23 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 536 Pt. 120 %800m Livres 9:44.20 25m 22-02-2009 Braga (POR) 478 Pt. 118 %1500m Livres 17:58.00 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 549 Pt. 121 %1500m Livres 18:21.64 25m 22-02-2009 Braga (POR) 488 Pt. 117 %
50m Costas 34.43 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 316 Pt. 135 %100m Costas 1:09.96 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 375 Pt. 136 %
50m Bruços 39.61 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 301 Pt. 162 %100m Bruços 1:24.57 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 320 Pt. 158 %
50m Mariposa 31.79 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 368 Pt. 133 %100m Mariposa 1:05.65 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 470 Pt. 136 %100m Mariposa 1:07.83 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 405 Pt. 142 %200m Mariposa 2:28.12 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 453 Pt. 120 %200m Mariposa 2:27.54 25m 22-02-2009 Braga (POR) 430 Pt. 141 %
200m Estilos 2:31.84 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 422 Pt. 135 %400m Estilos 5:51.30 25m 19-10-2008 Fafe (POR) 330 Pt. 109 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 398 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 541 Pt.
Mangas Francisco Taborda50m Livres 28.24 50m 21-06-2009 Porto (POR) 441 Pt.50m Livres 27.77 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 439 Pt. 134 %100m Livres 59.46 50m 19-07-2009 Faro (POR) 512 Pt. 129 %100m Livres 58.02 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 513 Pt. 135 %200m Livres 2:13.88 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 483 Pt. 143 %200m Livres 2:11.88 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 469 Pt. 135 %400m Livres 4:42.38 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 490 Pt. 135 %400m Livres 4:31.80 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 515 Pt. 154 %
50m Costas 34.28 25m 20-02-2009 Braga (POR) 321 Pt. 135 %100m Costas 1:11.40 25m 20-02-2009 Braga (POR) 353 Pt. 134 %200m Costas 2:42.76 25m 18-10-2008 Fafe (POR) 310 Pt. 184 %
50m Bruços 34.47 50m 18-07-2009 Faro (POR) 503 Pt. 116 %50m Bruços 33.73 25m 21-02-2009 Braga (POR) 488 Pt. 124 %100m Bruços 1:15.19 50m 18-07-2009 Faro (POR) 498 Pt. 116 %100m Bruços 1:12.87 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 500 Pt. 123 %200m Bruços 2:49.12 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 442 Pt. 107 %200m Bruços 2:40.07 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 478 Pt. 121 %
50m Mariposa 32.14 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 357 Pt. 145 %100m Mariposa 1:10.27 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 365 Pt.
200m Estilos 2:28.29 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 453 Pt. 133 %400m Estilos 6:01.48 25m 19-10-2008 Fafe (POR) 303 Pt.
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 372 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 502 Pt.
CXX
Recordes pessoais Pág. 4
Mesquita Miguel Correia50m Livres 28.36 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 412 Pt. 110 %100m Livres 1:03.45 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 421 Pt. 105 %100m Livres 59.95 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 465 Pt. 108 %200m Livres 2:22.95 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 397 Pt. 99 %200m Livres 2:10.84 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 480 Pt. 107 %400m Livres 4:43.56 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 453 Pt. 109 %
50m Costas 34.68 25m 20-02-2009 Braga (POR) 310 Pt. 119 %100m Costas 1:10.49 25m 20-02-2009 Braga (POR) 367 Pt. 119 %200m Costas 2:33.36 25m 18-10-2008 Fafe (POR) 371 Pt. 109 %
50m Bruços 34.94 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 483 Pt. 109 %50m Bruços 33.82 25m 21-02-2009 Braga (POR) 484 Pt. 115 %100m Bruços 1:16.34 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 476 Pt. 108 %100m Bruços 1:12.84 25m 21-02-2009 Braga (POR) 500 Pt. 111 %200m Bruços 2:51.47 50m 08-02-2009 Póvoa de Varzim (POR) 424 Pt. 103 %200m Bruços 2:40.82 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 471 Pt. 113 %
50m Mariposa 32.12 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 357 Pt. 117 %100m Mariposa 1:11.19 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 351 Pt. 120 %
200m Estilos 2:31.85 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 460 Pt. 116 %200m Estilos 2:24.30 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 491 Pt. 120 %400m Estilos 5:37.56 25m 19-10-2008 Fafe (POR) 372 Pt. 101 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 420 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 485 Pt.
Nascimento Filipe Andre50m Livres 31.76 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 293 Pt. 119 %100m Livres 1:07.16 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 331 Pt. 115 %200m Livres 2:32.13 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 306 Pt. 101 %400m Livres 5:06.25 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 360 Pt. 108 %
50m Costas 36.39 25m 20-02-2009 Braga (POR) 268 Pt. 128 %100m Costas 1:23.94 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 251 Pt. 98 %100m Costas 1:16.29 25m 20-02-2009 Braga (POR) 290 Pt. 119 %200m Costas 2:46.34 25m 21-02-2009 Braga (POR) 291 Pt. 118 %
50m Bruços 39.01 25m 21-02-2009 Braga (POR) 316 Pt. 126 %100m Bruços 1:25.49 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 339 Pt. 107 %100m Bruços 1:23.19 25m 21-02-2009 Braga (POR) 336 Pt. 120 %200m Bruços 2:57.57 25m 22-02-2009 Braga (POR) 350 Pt. 114 %
50m Mariposa 35.89 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 256 Pt. 124 %100m Mariposa 1:24.81 25m 19-10-2008 Fafe (POR) 207 Pt. 109 %
200m Estilos 2:41.79 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 349 Pt. 120 %400m Estilos 6:03.62 25m 19-10-2008 Fafe (POR) 298 Pt.
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 296 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 345 Pt.
Nogueira Luis Miguel50m Livres 26.97 50m 21-07-2009 Faro (POR) 506 Pt. 102 %50m Livres 27.05 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 475 Pt. 106 %100m Livres 55.93 50m 31-05-2009 Coimbra (POR) 615 Pt. 103 %100m Livres 55.28 25m 22-02-2009 Braga (POR) 593 Pt. 107 %200m Livres 2:01.39 50m 19-07-2009 Faro (POR) 648 Pt. 103 %200m Livres 1:58.87 25m 17-05-2009 Vila Meã (POR) 641 Pt. 107 %400m Livres 4:18.39 50m 31-05-2009 Coimbra (POR) 640 Pt. 102 %400m Livres 4:14.95 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 624 Pt. 104 %800m Livres 9:06.76 50m 20-06-2009 Porto (POR) 618 Pt. 101 %800m Livres 8:55.22 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 622 Pt. 103 %1500m Livres 17:16.77 50m 20-06-2009 Porto (POR) 617 Pt. 100 %1500m Livres 17:07.48 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 601 Pt. 100 %
CXXI
Recordes pessoais Pág. 5
50m Costas 34.21 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 322 Pt. 114 %100m Costas 1:10.06 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 374 Pt. 113 %
50m Bruços 35.02 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 436 Pt. 111 %100m Bruços 1:20.02 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 413 Pt. 118 %100m Bruços 1:15.60 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 447 Pt. 106 %
50m Mariposa 31.51 50m 20-06-2009 Porto (POR) 406 Pt.50m Mariposa 30.53 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 416 Pt. 99 %100m Mariposa 1:07.34 50m 20-06-2009 Porto (POR) 435 Pt. 98 %100m Mariposa 1:05.59 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 448 Pt. 100 %200m Mariposa 2:36.56 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 384 Pt.
200m Estilos 2:24.86 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 486 Pt. 106 %400m Estilos 5:02.57 25m 28-11-2008 Vila Meã (POR) 517 Pt. 104 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 610 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 628 Pt.
Oliveira Alvaro Miguel50m Livres 29.49 50m 20-07-2009 Faro (POR) 387 Pt. 115 %50m Livres 28.03 25m 22-02-2009 Braga (POR) 427 Pt. 113 %100m Livres 58.35 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 542 Pt. 107 %100m Livres 58.67 25m 21-02-2009 Braga (POR) 496 Pt. 112 %200m Livres 2:04.59 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 600 Pt. 112 %200m Livres 2:06.92 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 526 Pt. 112 %400m Livres 4:26.69 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 582 Pt. 120 %400m Livres 4:24.29 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 560 Pt. 121 %
50m Costas 31.81 50m 21-06-2009 Porto (POR) 477 Pt. 123 %50m Costas 30.90 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 438 Pt. 107 %100m Costas 1:06.06 50m 21-07-2009 Faro (POR) 516 Pt. 107 %100m Costas 1:04.57 25m 22-02-2009 Braga (POR) 478 Pt. 111 %200m Costas 2:22.08 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 534 Pt. 109 %200m Costas 2:22.61 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 461 Pt. 108 %
50m Bruços 42.13 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 251 Pt. 102 %100m Bruços 1:27.00 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 294 Pt. 107 %
50m Mariposa 30.65 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 411 Pt. 116 %100m Mariposa 1:06.73 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 426 Pt. 118 %200m Mariposa 2:30.71 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 404 Pt. 118 %
200m Estilos 2:29.47 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 442 Pt. 115 %400m Estilos 5:36.51 25m 19-10-2008 Fafe (POR) 376 Pt. 101 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 474 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 554 Pt.
Ribeiro Pedro Nuno50m Livres 27.61 50m 21-06-2009 Porto (POR) 472 Pt. 108 %50m Livres 27.59 25m 22-02-2009 Braga (POR) 447 Pt. 110 %100m Livres 57.80 50m 19-07-2009 Faro (POR) 557 Pt. 105 %100m Livres 57.04 25m 22-02-2009 Braga (POR) 540 Pt. 109 %200m Livres 2:05.44 50m 19-07-2009 Faro (POR) 588 Pt. 105 %200m Livres 2:02.79 25m 21-02-2009 Braga (POR) 581 Pt. 106 %400m Livres 4:25.41 50m 20-07-2009 Faro (POR) 591 Pt. 109 %400m Livres 4:20.91 25m 22-02-2009 Braga (POR) 582 Pt. 109 %800m Livres 9:17.74 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 582 Pt. 106 %800m Livres 9:01.85 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 599 Pt. 112 %1500m Livres 17:32.18 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 591 Pt. 107 %1500m Livres 18:00.66 25m 22-02-2009 Braga (POR) 517 Pt. 106 %
50m Costas 37.18 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 251 Pt. 107 %100m Costas 1:17.46 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 277 Pt. 105 %
CXXII
Recordes pessoais Pág. 6
50m Bruços 37.45 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 357 Pt. 112 %100m Bruços 1:19.36 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 387 Pt. 113 %
50m Mariposa 32.21 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 354 Pt. 112 %100m Mariposa 1:12.72 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 329 Pt. 112 %
200m Estilos 2:30.81 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 430 Pt. 107 %400m Estilos 5:44.27 25m 19-10-2008 Fafe (POR) 351 Pt. 94 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 531 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 585 Pt.
Rola Tiago Jose50m Livres 28.42 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 409 Pt. 117 %100m Livres 1:01.51 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 462 Pt. 120 %100m Livres 59.52 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 475 Pt. 113 %200m Livres 2:14.92 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 472 Pt. 105 %200m Livres 2:13.52 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 452 Pt. 108 %400m Livres 4:41.44 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 464 Pt. 106 %
50m Costas 35.02 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 301 Pt. 114 %100m Costas 1:10.57 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 366 Pt. 111 %200m Costas 2:40.10 25m 18-10-2008 Fafe (POR) 326 Pt. 101 %
50m Bruços 35.61 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 457 Pt. 110 %50m Bruços 34.90 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 441 Pt. 113 %100m Bruços 1:17.52 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 454 Pt. 109 %100m Bruços 1:14.50 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 467 Pt. 112 %200m Bruços 2:52.07 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 419 Pt. 103 %200m Bruços 2:46.15 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 427 Pt. 106 %
50m Mariposa 33.33 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 320 Pt. 107 %100m Mariposa 1:14.05 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 312 Pt. 110 %
200m Estilos 2:31.25 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 427 Pt. 101 %400m Estilos 5:44.25 25m 19-10-2008 Fafe (POR) 351 Pt. 95 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 417 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 467 Pt.
Silva Tiago Samuel50m Livres 27.93 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 431 Pt.100m Livres 1:00.50 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 486 Pt.100m Livres 57.99 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 514 Pt.200m Livres 2:13.85 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 484 Pt.200m Livres 2:07.18 25m 21-02-2009 Braga (POR) 523 Pt.400m Livres 4:34.72 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 499 Pt.
50m Costas 34.90 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 304 Pt.100m Costas 1:11.53 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 351 Pt.
50m Bruços 33.82 50m 18-07-2009 Faro (POR) 533 Pt.50m Bruços 33.15 25m 21-02-2009 Braga (POR) 514 Pt.100m Bruços 1:10.72 50m 18-07-2009 Faro (POR) 599 Pt.100m Bruços 1:09.45 25m 21-02-2009 Braga (POR) 577 Pt.200m Bruços 2:34.84 50m 20-07-2009 Faro (POR) 576 Pt.200m Bruços 2:29.47 25m 22-02-2009 Braga (POR) 587 Pt.
50m Mariposa 30.80 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 405 Pt.100m Mariposa 1:05.45 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 451 Pt.
100m Estilos 1:08.75 25m 22-02-2009 Braga (POR) 438 Pt.200m Estilos 2:21.21 25m 22-02-2009 Braga (POR) 524 Pt.
Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 553 Pt.
CXXIII
Recordes pessoais Pág. 7
Sousa Ricardo Fernandes50m Livres 27.63 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 471 Pt. 103 %50m Livres 26.60 25m 22-02-2009 Braga (POR) 499 Pt. 114 %100m Livres 56.85 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 586 Pt. 104 %100m Livres 55.53 25m 22-02-2009 Braga (POR) 585 Pt. 111 %200m Livres 2:11.49 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 510 Pt. 104 %200m Livres 2:04.48 25m 21-02-2009 Braga (POR) 558 Pt. 124 %400m Livres 4:52.20 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 443 Pt. 114 %400m Livres 4:38.53 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 478 Pt. 107 %800m Livres 9:47.90 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 469 Pt. 107 %
50m Costas 37.70 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 241 Pt. 100 %100m Costas 1:15.31 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 301 Pt. 102 %
50m Bruços 33.93 50m 18-07-2009 Faro (POR) 528 Pt. 112 %50m Bruços 35.24 25m 29-11-2008 Vila Meã (POR) 428 Pt. 97 %100m Bruços 1:11.64 50m 18-07-2009 Faro (POR) 576 Pt. 113 %100m Bruços 1:12.76 25m 21-02-2009 Braga (POR) 502 Pt. 107 %200m Bruços 2:50.06 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 434 Pt. 99 %200m Bruços 2:42.55 25m 22-02-2009 Braga (POR) 456 Pt. 106 %
50m Mariposa 31.27 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 387 Pt. 102 %100m Mariposa 1:06.66 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 427 Pt. 104 %200m Mariposa 2:52.64 25m 18-10-2008 Fafe (POR) 269 Pt. 100 %
200m Estilos 2:28.53 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 450 Pt. 106 %400m Estilos 5:35.29 25m 19-10-2008 Fafe (POR) 380 Pt. 98 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 482 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 549 Pt.
CXXIV
Futebol Clube do Porto-NataçãoRecordes pessoais
Sexta, 24 de Julho de 2009
Tempos de Segunda, 1 de Setembro de 2008 a Quarta, 30 de Setembro de 2009Calcular percentagem de melhoria desde Domingo, 31 de Agosto de 2008.
Amorim Maria Luis50m Livres 30.59 50m 21-07-2009 Faro (POR) 496 Pt. 113 %50m Livres 31.70 25m 29-11-2008 Vila Meã (POR) 424 Pt. 109 %100m Livres 1:02.85 50m 21-07-2009 Faro (POR) 615 Pt. 111 %100m Livres 1:03.47 25m 22-02-2009 Braga (POR) 563 Pt. 111 %200m Livres 2:13.23 50m 19-07-2009 Faro (POR) 655 Pt. 109 %200m Livres 2:15.15 25m 22-02-2009 Braga (POR) 601 Pt. 111 %400m Livres 4:46.03 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 614 Pt. 100 %400m Livres 4:42.08 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 615 Pt. 111 %800m Livres 9:53.28 50m 18-07-2009 Faro (POR) 594 Pt. 103 %800m Livres 9:48.37 25m 21-02-2009 Braga (POR) 583 Pt. 104 %
50m Costas 35.65 50m 20-06-2009 Porto (POR) 485 Pt. 115 %50m Costas 34.92 25m 20-02-2009 Braga (POR) 453 Pt. 109 %100m Costas 1:13.10 50m 20-06-2009 Porto (POR) 531 Pt. 112 %100m Costas 1:11.03 25m 20-02-2009 Braga (POR) 530 Pt. 111 %200m Costas 2:36.95 50m 21-06-2009 Porto (POR) 529 Pt. 110 %200m Costas 2:35.09 25m 22-02-2009 Braga (POR) 506 Pt. 111 %
50m Bruços 44.18 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 315 Pt. 129 %100m Bruços 1:32.00 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 352 Pt. 129 %
50m Mariposa 35.08 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 386 Pt. 125 %100m Mariposa 1:18.34 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 389 Pt. 107 %100m Mariposa 1:14.70 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 431 Pt. 121 %
200m Estilos 2:39.32 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 521 Pt. 119 %400m Estilos 5:34.07 25m 28-11-2008 Vila Meã (POR) 522 Pt. 133 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 547 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 602 Pt.
Lousa Irina Filipa50m Livres 32.65 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 388 Pt. 112 %100m Livres 1:10.61 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 434 Pt. 103 %100m Livres 1:06.80 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 483 Pt. 116 %200m Livres 2:25.96 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 498 Pt. 104 %200m Livres 2:24.60 25m 20-02-2009 Braga (POR) 491 Pt. 111 %400m Livres 5:08.62 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 489 Pt. 101 %400m Livres 5:05.70 25m 21-02-2009 Braga (POR) 483 Pt. 111 %800m Livres 10:18.37 25m 21-02-2009 Braga (POR) 502 Pt. 115 %
50m Costas 36.18 50m 20-07-2009 Faro (POR) 464 Pt. 107 %50m Costas 35.02 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 449 Pt. 120 %100m Costas 1:14.13 50m 13-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 509 Pt. 104 %100m Costas 1:11.43 25m 20-02-2009 Braga (POR) 522 Pt. 121 %200m Costas 2:36.97 50m 21-06-2009 Porto (POR) 529 Pt. 106 %200m Costas 2:30.98 25m 22-02-2009 Braga (POR) 549 Pt. 112 %
50m Bruços 45.65 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 286 Pt. 99 %100m Bruços 1:34.67 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 323 Pt. 101 %
50m Mariposa 35.17 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 383 Pt. 108 %100m Mariposa 1:13.85 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 465 Pt. 116 %100m Mariposa 1:14.16 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 440 Pt. 130 %
200m Estilos 2:46.49 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 476 Pt. 98 %200m Estilos 2:42.07 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 495 Pt. 107 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 481 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 513 Pt.
CXXV
Recordes pessoais Pág. 2
Matos Joana Fazendeiro50m Livres 32.73 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 385 Pt. 102 %100m Livres 1:08.10 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 456 Pt. 102 %200m Livres 2:21.24 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 527 Pt. 114 %400m Livres 4:57.90 25m 22-02-2009 Braga (POR) 522 Pt. 107 %
50m Costas 37.17 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 376 Pt. 103 %100m Costas 1:16.77 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 420 Pt. 105 %
50m Bruços 40.15 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 420 Pt. 106 %100m Bruços 1:34.82 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 343 Pt. 88 %100m Bruços 1:24.75 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 450 Pt. 105 %200m Bruços 3:02.81 25m 29-11-2008 Vila Meã (POR) 445 Pt. 101 %
50m Mariposa 34.92 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 406 Pt. 123 %50m Mariposa 34.24 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 416 Pt. 111 %100m Mariposa 1:16.40 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 420 Pt. 109 %100m Mariposa 1:13.66 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 449 Pt. 113 %200m Mariposa 2:44.81 25m 21-02-2009 Braga (POR) 427 Pt. 118 %
200m Estilos 2:49.79 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 449 Pt. 100 %200m Estilos 2:38.86 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 525 Pt. 108 %400m Estilos 5:47.83 50m 13-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 483 Pt. 97 %400m Estilos 5:33.84 25m 28-11-2008 Vila Meã (POR) 523 Pt. 105 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 465 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 510 Pt.
Neto Ana Goncalves50m Livres 31.03 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 475 Pt. 109 %50m Livres 30.55 25m 21-02-2009 Braga (POR) 473 Pt. 112 %100m Livres 1:04.11 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 579 Pt. 106 %100m Livres 1:02.18 25m 21-02-2009 Braga (POR) 599 Pt. 115 %200m Livres 2:14.04 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 644 Pt. 111 %200m Livres 2:14.34 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 612 Pt. 106 %400m Livres 4:42.84 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 635 Pt. 102 %400m Livres 4:37.62 25m 22-02-2009 Braga (POR) 645 Pt. 107 %800m Livres 9:34.18 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 656 Pt. 103 %800m Livres 9:33.58 25m 22-11-2008 Madrid (ESP) 629 Pt. 106 %
50m Costas 36.66 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 392 Pt. 100 %100m Costas 1:14.11 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 467 Pt. 101 %200m Costas 2:33.71 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 520 Pt. 104 %
50m Bruços 41.59 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 378 Pt. 109 %100m Bruços 1:28.42 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 396 Pt. 108 %200m Bruços 3:01.67 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 453 Pt. 116 %
50m Mariposa 33.04 25m 22-02-2009 Braga (POR) 462 Pt. 116 %100m Mariposa 1:13.35 50m 13-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 474 Pt. 99 %100m Mariposa 1:11.29 25m 22-02-2009 Braga (POR) 495 Pt. 119 %
200m Estilos 2:31.95 25m 21-02-2009 Braga (POR) 600 Pt. 109 %400m Estilos 5:21.69 50m 13-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 611 Pt. 102 %400m Estilos 5:15.60 25m 20-02-2009 Braga (POR) 619 Pt. 109 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 584 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 632 Pt.
CXXVI
Recordes pessoais Pág. 3
Reis Catarina Lopes50m Livres 31.13 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 470 Pt.50m Livres 31.02 25m 21-02-2009 Braga (POR) 452 Pt.100m Livres 1:05.09 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 553 Pt.100m Livres 1:04.31 25m 21-02-2009 Braga (POR) 542 Pt.200m Livres 2:21.55 50m 08-02-2009 Póvoa de Varzim (POR) 547 Pt.200m Livres 2:18.13 25m 22-02-2009 Braga (POR) 563 Pt.400m Livres 4:57.40 50m 20-07-2009 Faro (POR) 546 Pt.400m Livres 4:50.83 25m 30-11-2008 Vila Meã (POR) 561 Pt.800m Livres 10:04.78 25m 29-11-2008 Vila Meã (POR) 537 Pt.
50m Costas 36.03 25m 28-11-2008 Vila Meã (POR) 412 Pt.100m Costas 1:14.30 25m 28-11-2008 Vila Meã (POR) 463 Pt.200m Costas 2:36.93 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 489 Pt.
50m Bruços 41.19 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 389 Pt.100m Bruços 1:25.30 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 441 Pt.
50m Mariposa 33.46 50m 30-05-2009 Coimbra (POR) 462 Pt.50m Mariposa 33.68 25m 21-02-2009 Braga (POR) 437 Pt.100m Mariposa 1:14.98 50m 13-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 444 Pt.100m Mariposa 1:13.72 25m 20-02-2009 Braga (POR) 448 Pt.
100m Estilos 1:14.39 50m 19-07-2009 Faro (POR)200m Estilos 2:36.44 50m 14-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 573 Pt.200m Estilos 2:34.86 25m 21-02-2009 Braga (POR) 567 Pt.400m Estilos 5:34.60 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 543 Pt.400m Estilos 5:22.60 25m 17-05-2009 Vila Meã (POR) 580 Pt.
Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 566 Pt.
Rosas Joana Filipa50m Livres 33.72 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 370 Pt. 100 %50m Livres 32.43 25m 21-02-2009 Braga (POR) 396 Pt. 108 %100m Livres 1:08.02 50m 19-07-2009 Faro (POR) 485 Pt. 109 %100m Livres 1:06.33 25m 21-02-2009 Braga (POR) 494 Pt. 108 %200m Livres 2:23.37 50m 18-07-2009 Faro (POR) 526 Pt. 107 %200m Livres 2:21.15 25m 17-05-2009 Vila Meã (POR) 528 Pt. 110 %400m Livres 5:03.64 50m 18-07-2009 Faro (POR) 513 Pt. 100 %400m Livres 4:52.18 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 553 Pt. 107 %800m Livres 10:24.40 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 510 Pt. 102 %800m Livres 9:56.18 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 560 Pt. 108 %
50m Costas 37.66 25m 20-02-2009 Braga (POR) 361 Pt. 112 %100m Costas 1:19.98 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 405 Pt. 110 %100m Costas 1:17.24 25m 20-02-2009 Braga (POR) 413 Pt. 108 %200m Costas 2:43.17 25m 22-02-2009 Braga (POR) 435 Pt. 108 %
50m Bruços 42.73 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 348 Pt. 112 %100m Bruços 1:29.90 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 377 Pt. 111 %
50m Mariposa 34.14 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 419 Pt. 109 %100m Mariposa 1:14.28 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 457 Pt. 110 %100m Mariposa 1:13.55 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 451 Pt. 109 %200m Mariposa 2:47.89 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 419 Pt. 105 %200m Mariposa 2:48.25 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 402 Pt. 100 %
200m Estilos 2:41.50 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 500 Pt. 110 %400m Estilos 5:50.26 25m 18-10-2008 Fafe (POR) 453 Pt. 97 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 482 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 527 Pt.
CXXVII
Recordes pessoais Pág. 4
Silva Maria Susana50m Livres 34.07 25m 21-02-2009 Braga (POR) 341 Pt. 110 %100m Livres 1:13.43 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 385 Pt. 106 %100m Livres 1:09.58 25m 21-02-2009 Braga (POR) 428 Pt. 114 %200m Livres 2:33.64 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 427 Pt. 117 %200m Livres 2:32.96 25m 22-02-2009 Braga (POR) 415 Pt. 111 %400m Livres 5:09.14 25m 22-02-2009 Braga (POR) 467 Pt. 121 %
50m Costas 38.38 25m 20-02-2009 Braga (POR) 341 Pt. 116 %100m Costas 1:17.75 25m 20-02-2009 Braga (POR) 404 Pt. 113 %200m Costas 2:47.08 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 405 Pt. 129 %
50m Bruços 39.28 25m 17-05-2009 Vila Meã (POR) 449 Pt. 121 %100m Bruços 1:26.98 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 444 Pt. 106 %100m Bruços 1:24.13 25m 22-02-2009 Braga (POR) 460 Pt. 114 %200m Bruços 3:09.21 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 429 Pt. 105 %200m Bruços 3:06.00 25m 21-02-2009 Braga (POR) 422 Pt. 107 %
50m Mariposa 43.22 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 207 Pt. 83 %100m Mariposa 1:36.35 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 201 Pt. 85 %
200m Estilos 2:55.31 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 407 Pt. 119 %200m Estilos 2:54.28 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 398 Pt. 101 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 380 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 446 Pt.
Soares Silvia Ariana50m Livres 30.55 50m 31-05-2009 Coimbra (POR) 498 Pt. 102 %50m Livres 29.93 25m 21-02-2009 Braga (POR) 503 Pt. 105 %100m Livres 1:03.02 50m 31-05-2009 Coimbra (POR) 610 Pt. 104 %100m Livres 1:01.93 25m 21-02-2009 Braga (POR) 606 Pt. 107 %200m Livres 2:14.07 50m 15-03-2009 Póvoa de Varzim (POR) 643 Pt. 115 %200m Livres 2:17.23 25m 17-05-2009 Vila Meã (POR) 574 Pt. 108 %400m Livres 4:43.33 50m 20-06-2009 Porto (POR) 632 Pt. 110 %400m Livres 4:43.76 25m 22-02-2009 Braga (POR) 604 Pt. 112 %800m Livres 9:54.28 50m 27-06-2009 Famalicco (POR) 591 Pt. 120 %800m Livres 9:51.96 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 573 Pt. 110 %
50m Costas 35.83 25m 20-02-2009 Braga (POR) 419 Pt. 114 %100m Costas 1:14.14 25m 20-02-2009 Braga (POR) 466 Pt. 115 %
50m Bruços 42.00 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 367 Pt. 101 %100m Bruços 1:28.60 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 394 Pt. 100 %
50m Mariposa 32.58 50m 21-06-2009 Porto (POR) 500 Pt. 111 %50m Mariposa 32.50 25m 22-02-2009 Braga (POR) 486 Pt. 104 %100m Mariposa 1:09.80 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 551 Pt. 112 %100m Mariposa 1:09.92 25m 22-02-2009 Braga (POR) 525 Pt. 109 %200m Mariposa 2:38.41 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 499 Pt. 109 %200m Mariposa 2:41.09 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 458 Pt. 116 %
200m Estilos 2:37.92 25m 21-02-2009 Braga (POR) 535 Pt. 113 %400m Estilos 5:43.13 25m 28-11-2008 Vila Meã (POR) 482 Pt. 99 %
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 524 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 605 Pt.
Vieira Catarina Costa50m Livres 31.84 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 418 Pt. 124 %100m Livres 1:13.63 50m 28-06-2009 Famalicco (POR) 382 Pt. 102 %100m Livres 1:09.21 25m 17-05-2009 Vila Meã (POR) 434 Pt. 113 %200m Livres 2:37.00 50m 26-06-2009 Famalicco (POR) 401 Pt. 104 %200m Livres 2:33.45 25m 16-05-2009 Vila Meã (POR) 411 Pt. 108 %400m Livres 5:35.80 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 364 Pt. 100 %
CXXVIII
Recordes pessoais Pág. 5
50m Costas 39.40 25m 22-02-2009 Braga (POR) 315 Pt. 111 %100m Costas 1:25.21 50m 25-06-2009 Famalicco (POR) 335 Pt. 98 %100m Costas 1:20.79 25m 20-02-2009 Braga (POR) 361 Pt. 111 %200m Costas 2:48.01 25m 17-01-2009 Recarei (POR) 398 Pt. 114 %
50m Bruços 47.92 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 247 Pt. 105 %100m Bruços 1:42.31 25m 02-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 256 Pt. 98 %
50m Mariposa 40.93 25m 21-02-2009 Braga (POR) 243 Pt. 103 %100m Mariposa 1:42.51 25m 03-05-2009 Paços de Ferreira (POR) 167 Pt. 94 %
200m Estilos 3:03.97 25m 21-02-2009 Braga (POR) 338 Pt. 103 %400m Estilos 6:48.43 25m 18-10-2008 Fafe (POR) 286 Pt.
Média de pontos para as 5 melhores provas em 31-08-2008: 358 Pt.Média de pontos para as 5 melhores provas em 30-09-2009: 405 Pt.