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CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

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Page 1: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

CONCEITOS II

Prof. Fernando Pires

ANÁLISE DE RISCOS

Page 2: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

NA AULA PASSADA...

• Conceito de risco

• Conceito ocidental

• Hazard x Risk

• Risco x Perigo

• Ameaça e Vulnerabilidade

• “Agentes” do risco

• Onipresença do risco

• Dimensões e tipos

PLANO DE ENSINOFundamentos de análise de risco; Risco e Perigo;

Na Aula Passada...

Page 3: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

REVENDO ALGUNS CONCEITOS...• Risco

• Percepção de um perigo possível, mais ou menos

previsível por um grupo ou indivíduo que tenha sido

exposto a ele.

• Perigo

• Definição de consequência objetivas de uma álea sobre

um indivíduo, um grupo, uma organização, o meio

ambiente.

• Fato potencial e objetivo

Acontecimento possível

Aula 2 - Conceitos

Page 4: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

• AmeaçaPossibilidade de ocorrer algo de especial, de estranho, de diferente, para que exista um risco.

• VulnerabilidadeCondições objetivas e subjetivas de existência que originam ou aumentam os possíveis danos decorrentes de uma ameaça

REVENDO ALGUNS CONCEITOS...

Aula 2 - Conceitos

Page 5: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

REVENDO ALGUNS CONCEITOS...

Aula 2 - Conceitos

R=A+V

• Basta existir uma ameaça (A) para que exista um risco (R)

• Se a vulnerabilidade (V) for igual a zero o risco resultante da soma de ameaça e vulnerabilidade resultará em 1

R=1+0

Page 6: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

REVENDO ALGUNS CONCEITOS...

Aula 2 - Conceitos

R=A+V

O rio enche (A=1)Há moradias próximas da margem (V=1)

R=1+1=2

O rio enche (A=1)Não há moradias próximas da margem (V=0)

R=1+0=1

Page 7: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

REVENDO ALGUNS CONCEITOS...

Aula 2 - Conceitos

Page 8: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

COMPLEXIDADE DA VULNERABILIDADE

• Abordagem analítica• Decomposição dos alvos e elaboração, para cada um

deles, de uma avaliação das perdas em diferentes níveis de áleas.

Determinação dos danos máximos em função dos diversos

processos

Aspectos naturais Catástrofes

Aspectos demográficos Uso do solo

Aspectos sócio-econômicos Saneamento/

Analfabetismo

MAIS ALGUNS CONCEITOS...

Aula 2 - Conceitos

Page 9: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

ÁLEA

• Acontecimento possível; que tenha probabilidade de

realização;• Termo jurídico que significa literalmente a possibilidade de

prejuízo simultaneamente à de lucro - ou, em outras palavras, risco (HOUAISS, verbete "álea")

“Aleatório”

• Natural

• Tecnológico

• Social

• Econômico

É o equivalente (mais próximo) da palavra inglesa hazard

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Aula 2 - Conceitos

Page 10: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

Qual a diferença entre Álea de

Risco?

MAIS ALGUNS CONCEITOS...

Aula 2 - Conceitos

Álea é a representação física do RiscoO risco está situado antes da álea, sendo ele próprio analisável graças à sua especificidade dinâmica, ao seu modo de intervenção, à sua frequência, a sua intensidade.

Page 11: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

RISCO E INCERTEZA

IncertezaPossibilidade de ocorrer um acontecimento perigoso sem que se conheça sua probabilidade

Sociologia – Probabilidade subjetiva.

MAIS ALGUNS CONCEITOS...

Aula 2 - Conceitos

Incerteza Atributos não quantificáveis

Sem probabilidade

Risco Atributos quantificáveis Probabilidade

Page 12: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

Imprecisão

Ambiguidade

INCERTEZA

MAIS ALGUNS CONCEITOS...

Aula 2 - Conceitos

Associada à dificuldade de se distinguir precisamente as coisas e seus limites

Associada aos fatores de relacionamentos com potenciais múltiplos e com alternativas não específicas

Page 13: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

Aleatórias

Epistêmicas

INCERTEZA

Randomicidade dos fenômenos naturais

Falta de conhecimento da realidade

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Aula 2 - Conceitos

Page 14: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

FONTES DE INCERTEZA

Variação estatística

Erro randômico em medidas de

quantidade

Julgamento subjetivo

Erros sistemáticos

Tendenciosidades

Imprecisão linguística

Entendimento impreciso de

eventos e quantidades

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Aula 2 - Conceitos

Page 15: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

FONTES DE INCERTEZA

MAIS ALGUNS CONCEITOS...

Aula 2 - Conceitos

Variabilidade

Espaço

Tempo

Randomicidade inerente

Maior indeterminação

Aporte de novos “conhecimentos”

Opiniões discordantes

Estabelecimento de modelos,

teorias e interpretações

Aproximações

Simplificações dos modelos

Page 16: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

HISTÓRIA DO RISCO

Conceito criado no século XXUm dos principais componentes de estruturação das sociedades desenvolvidas

Passa a estar associado a outros fatores:

Ambiental

Industrial

Demográfico

Econômico

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Aula 2 - Conceitos

Page 17: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

HISTÓRIA DO RISCO

Conceito com nova perspectivaComplexidade crescente dos sistemas

Risco é um processo político

“Política não é nada mais que a gestão dos riscos”

Ewald, 1996

MAIS ALGUNS CONCEITOS...

Aula 2 - Conceitos

O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), e indicava procedimentos relativos à pólis, (Cidade-Estado). Por extensão, poderia significar também sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.

Page 18: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

Se o Risco está relacionado a

resultados indesejáveis, como

nomear os desejáveis?

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Aula 2 - Conceitos

Page 19: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

CONFIABILIDADE

Também chamado de “Oportunidade”.

Conceito defendido por Wang & Roush (2000)

Conceitualmente a Engenharia de Risco (Risk Engineering) como uma disciplina mais ampla, deve tratar, simultaneamente, dos eventos de consequências positivas e negativas

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Aula 2 - Conceitos

Page 20: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

TEMPO DE RETORNO

Também conhecido como período de recorrência ou tempo de recorrência, é o intervalo de tempo estimado de ocorrência de um determinado evento. É um termo bastante utilizado em Hidrologia e é definido como o inverso da probabilidade de um evento ser igualado ou ultrapassado

T = 1 Onde: p= probabilidade

p

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Aula 2 - Conceitos

Page 21: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

TEMPO DE RETORNO

Associados a fatores hidrológicos e climáticos

Parâmetro estatístico de grande utilidade para análises de risco e dimensionamento de obras de engenharia, geralmente com o objetivo de minimizar os efeitos prejudiciais de certo fenômeno natural.

Tempo de retorno de acontecimentos raros /grande intensidade

COMPLEXIDADE

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Aula 2 - Conceitos

Page 22: CONCEITOS II Prof. Fernando Pires ANÁLISE DE RISCOS

O QUE VEREMOS DAQUI PRA FRENTE

http://area1risco.wordpress.com/

Alguns Conceitos

Aula 2 - Conceitos

Risco Ambiental - Conceitos e Aplicações

Pág. 50 -64