conceitos, alternativas e perspectivas da … · resumindo / comparando •tanto a tributação...
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CONCEITOS, ALTERNATIVAS E PERSPECTIVAS DA PRECIFICAÇÃO
DE CARBONO NO BRASIL
Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Governo do Estado, Paraná
Guilherme Lefèvre (GVces - FGV EAESP)27 de outubro de 2017
• CONTEXTO: ACORDO DE PARIS E O PÓS-2020
• BLOCO CONCEITUAL: INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO DE CARBONO
• ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMA DE COMÉRCIO DE EMISSÕES (SCE)
• SIMULAÇÃO DE SCE – FGV
• INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO E PAPEL DOS ESTADOS
• CONTEXTO: ACORDO DE PARIS E O PÓS-2020
• BLOCO CONCEITUAL: INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO DE CARBONO
• ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMA DE COMÉRCIO DE EMISSÕES (SCE)
• SIMULAÇÃO DE SCE – FGV
• INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO E PAPEL DOS ESTADOS
DIREITO INTERNACIONAL: ATÉ 2020
Quioto - fase 2 (2013-2020):
• Países desenvolvidos: metas obrigatórias.
• Cobertura: 14% (emissões globais).
• Mecanismos: ETS, CDM, JI.
• Cumprimento: suspensões e multas!
Contribuições voluntárias:
• Também países em desenvolvimento.
• Meta voluntária brasileira (COP15 - Copenhagen 2009)• 36,1% a 38,9% (emissões projetadas para 2020)
• Acordo de Paris:
• Adotado durante a COP21 em 2015.
• Entrou em vigor em 2016.
• Momento histórico: Todos os países terão que contribuir (desenvolvidos e em desenvolvimento).
• Objetivo: Manter “bem abaixo” dos 2 °C e se esforçar para limitar em 1,5 °C.
DIREITO INTERNACIONAL: PÓS-2020
• NDCs: Contribuições Nacionalmente Determinadas.
• Partes “devem buscar medidas domésticas de mitigação, visando alcançar os objetivos de tais contribuições”.
• A cada 05 anos contribuições mais ambiciosas (art. 4.3).
• Brasil: meta para 2025 (- 37%) e indicação para 2030 (-43%).
• No entanto, conjunto de contribuições não é suficiente (aumento de ambição!).
ACORDO DE PARIS : NDCs
AUMENTO DA AMBIÇÃO
Fonte: http://www.unep.org/emissionsgap/resources
Fonte: https://www.pwc.co.uk/services/sustainability-climate-change/insights/low-carbon-economy-index.html
• Como aumentar a ambição dos esforços internacionais?
• Acordo de Paris (Art. 6): cooperação internacional:
o Transferência de resultados de mitigação (6.2-6.3).
o Mecanismos de mitigação mais desenvolvimento sustentável (SDM) (6.4 e 6.7).
o Mecanismos não baseados em mercados (6.8-6.9).
AUMENTO DA AMBIÇÃO
Base legal para criação de mecanismos de mercado
POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA
Até 2020:
• PNMC (2009-2020)
• Meta voluntária: 36,1-38,9% (BAU).
• Planos setoriais (Biomas, Agro, Indústria, Energia, etc.).
• Centrado: Desmatamento evitado.
Pós-2020:
• Acordo de Paris:
• NDC indica contribuições (2025 e 2030).
• Ratificação acordo.
• Deverão ser incorporadas ao direito nacional.
• Não só desmatamento evitado?
Fonte: (SEEG, 2016)
Pós-2020:Outros
instrumentos??
MtC
O2e
POLÍTICA NACIONAL: PÓS-2020?
INICIATIVAS GOVERNAMENTAIS NO BRASIL: MINISTÉRIO DA FAZENDA
Componente ❷
Componente ❸ – Comunicação, Consulta e
Engajamento
Componente ❶ - Estudos para informar a
política e a modelagem
Avaliações qualitativas sobre
interações e impactos sobre
competitividade
Avaliação de Impacto
Discussão com especialistas
Caracterização de
políticas e
instrumentos
setoriais
Modelagem
Macroeconômica
Proposta de desenho de
instrumentos de precificação
Oficinas
Técnicas
Análise de
Impacto
Regulatório
SemináriosConscientização e disseminação de
resultados
Integração
CONTEXTO (PÓS-2020) RESUMINDO:
• Objetivo está claro (Paris e NDC brasileira)• Como alcançar o objetivo é a pergunta!
• Paris: aumentar ambição global!• Brasil: “fazer mais com menos” (aperto fiscal)• Brasil: alteração do perfil de emissões
Qual é o “pacote de instrumentos” que o Brasil vai adotar para alcançar objetivo de mitigação de forma custo-efetiva?
• CONTEXTO: ACORDO DE PARIS E O PÓS-2020
• BLOCO CONCEITUAL: INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO DE CARBONO
• ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMA DE COMÉRCIO DE EMISSÕES (SCE)
• SIMULAÇÃO DE SCE – FGV
• INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO E PAPEL DOS ESTADOS
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA DE MITIGAÇÃO
Instrumentos Econômicos
Comando e Controle
Pesquisa e Desenvolvimento
Informação e educaçãoAbordagens voluntárias
Tributação sobre emissões
Sistemas de Comércio de Emissões ou Certificados
Financiamento público e privado
Subsídios e doações
Remoção de subsídios
prejudiciais
Tarifas preferenciais
Tecnologia
Desempenho
Etiquetagem
Certificação / Selos de Qualidade
Protocolos e acordos setoriaisNovas tecnologias, processos e/ou
materiais
Cartilhas, guias, programas de qualificação
técnica
• Precificação corresponde à internalização dos custos sociais gerados pelas
emissões nos custos privados de produção
• A precificação:
• Direciona demandas de consumidores para produtos menos intensivos em
emissões;
• Incentiva fornecedores a adotar processos de produção menos emissores;
• Estimula investidores a optar por projetos com menor emissão de GEE; e
• Traz incentivos para a inovação tecnológica.
• Como: afetando preços relativos (sinal de preço!)
POR QUE PRECIFICAR? RAZÃO 1
INSTRUMENTO DE ANÁLISE: CURVA MACC
Cu
sto
/tC
O2e
tCO2e reduzidas
1 2 3
• Win-Win• Sinal de preço é
importante• Alteração nos preços
relativos
• Investimentos adicionais
• Precificação de carbono é considerado um instrumento custo-efetivo!
• Quando bem desenhado: alcance de determinado objetivo ao menor custo total
para sociedade.
• Como: equalização de custos marginais de abatimento entre atores econômicos
• Isso vale para os dois tipos de instrumentos de precificação: (1) Tributo e (2)
Sistema de Comércio de Emissões
POR QUE PRECIFICAR? RAZÃO 2
INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO DE CARBONO:
Tributo sobre emissões(Carbon Tax)
Instrumento baseado em preço: Órgão regulador define o valor
do tributo
Empresas têm incentivo para reduzir emissões enquanto CMg
< tributo
Sistemas de Comércio de Emissões (Cap-and-trade)
Instrumento baseado em quantidade: Órgão regulador define
quantidade de emissões
Empresas têm incentivo para reduzir emissões enquanto CMg < preço
praticado no mercado de permissões
Custo-efetividade: alcançar objetivo de mitigação ao menor custo..
NA PRÁTICA...TRIBUTO
Dificuldade em definir o preço de equilíbrio que conduza ao objetivo definido
Não assegura quantidade de emissões
Simplicidade administrativa
Ausência de volatilidade
Impacto econômico (setorial) mais claro
Dificuldades
Atrativos
Volatilidade de preço
Alocação de permissões
Capacidade institucional
Menos transparência quanto à distribuição dos impactos
Mais segurança quanto à quantidade de emissões
Flexibilidade
Possibilidade de ligação
Dificuldades
Atrativos
NA PRÁTICA...CAP-AND-TRADE
Fonte: https://openknowledge.worldbank.org/bitstream/handle/10986/26565/9781464811296.pdf?sequence=4&isAllowed=y
RESUMINDO / COMPARANDO
• Tanto a tributação como o comércio de emissões:
São capazes de internalizar as externalidades associadas às emissões de GEE.
Buscam reduzir as emissões de forma custo-efetiva (equalizando os custos marginais entre as fontes cobertas).
Equivalência teórica – mas na prática não há informação perfeita para o tomador de decisão!
Têm potencial de arrecadação e pelo mesmo motivo podem ter impacto regressivo.
A escolha entre um e outro é menos relevante do que a decisão de precificar, prestando atenção aos detalhes (ex. ampla abrangência, aplicação direcionada do volume arrecadado à ações de mitigação e controle da volatilidade (no caso do comércio)).
• CONTEXTO: ACORDO DE PARIS E O PÓS-2020
• BLOCO CONCEITUAL: INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO DE CARBONO
• ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMA DE COMÉRCIO DE EMISSÕES (SCE)
• SIMULAÇÃO DE SCE – FGV
• INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO E PAPEL DOS ESTADOS
Monitoramento (MRV)
Definição da
cobertura
Definição do teto de
emissões(cap)
Alocação de permissões Mercado Conciliação
PASSO-A-PASSO
Definição da
cobertura
Definição do teto de
emissões(cap)
Alocação de permissões Mercado Conciliação
DEFINIÇÃO DA COBERTURA
• Definições sobre os gases de efeito estufa, fontes de emissão,
atividades e/ou instalações incluídas no SCE.
• A partir de análises centradas no perfil de emissões de um país ou
jurisdição.
• O desenho de um SCE deve considerar a cobertura de uma parcela
representativa dessas emissões.
COBERTURA
Cobertura: 100.000 tCO2e
30.000 tCO2e 40.000 tCO2e 20.000 tCO2e 10.000 tCO2e
DEFINIÇÃO DA COBERTURA
Definição da
cobertura
Definição do teto de
emissões(cap)
Alocação de permissões Mercado Conciliação
DEFINIÇÃO DO CAP
• Estabelecido e revertido em permissões que podem ser distribuídas e/ou
vendidas para as empresas reguladas, as quais podem negociar entre si.
• Diversas variáveis podem ser consideradas: benefícios ambientais, os custos
associados, etc.
• Cap será progressivo (desafio dos 2Co).
• Em linhas gerais, o Cap pode ser absoluto ou relativo.
• Cap absoluto: Meta global em termos nominais (ex.: 1 milhão de tCO2e);
• Cap relativo: Meta por intensidade de emissões (ex.: 10 tCO2e/R$).
TETO DE EMISSÕES (CAP)
DEFINIÇÃO DO TETO DE EMISSÕES (CAP)
Cap global: 95.000 tCO2e
Cobertura: 100.000 tCO2e5%
ALOCAÇÃO DE PERMISSÕES
Definição da
cobertura
Definição do teto de
emissões(cap)
Alocação de permissões Mercado Conciliação
• Inserção de um volume de permissões de emissão no mercado, compatível
com o cap previamente definido.
• De uma única vez ou de maneira gradual, ao longo do ciclo.
• Pode-se alocar as permissões gratuitamente, por meio de leilões ou de forma
híbrida.
• Opção gratuita:
• Grandfathering ou
• Benchmarking
ALOCAÇÃO DE PERMISSÕES
Cap global: 95.000 tCO2e
47.500 permissões47.500 permissões
ALOCAÇÃO DE PERMISSÕES
Definição da
cobertura
Definição do teto de
emissões(cap)
Alocação de permissões Mercado Conciliação
MERCADO
• Em uma plataforma (online) de negociações ou em transações em “mercados
de balcão”
• Há também: Leilões periódicos!
• Títulos: não só permissões, mas também offsets (créditos de carbono).
o Podem ser utilizados para conciliar parte das emissões.
o Advém de projetos de fora do mercado (setores / atividades não
cobertas).
MERCADO
30.000 tCO2e 40.000 tCO2e 20.000 tCO2e 10.000 tCO2eOffset
MERCADO
Definição da
cobertura
Definição do teto de
emissões(cap)
Alocação de permissões Mercado Conciliação
CONCILIAÇÃO
• Entrega ao administrado do SCE, no último dia de operações do ciclo vigente,
de uma quantidade de títulos (permissões ou offsets) equivalente às
emissões reais para o período correspondente ao ciclo vigente.
• Nesse momento, atores regulado cumprem com suas obrigações legais.
• emissõesy − títulosy > 0 = sanção!
• Sanção: multa financeira, medida administrativa, etc.
CONCILIAÇÃO
30.000 tCO2e 40.000 tCO2e 20.000 tCO2e 10.000 tCO2e
CONCILIAÇÃO
39.000 tCO2e
Inventário
40.000 tCO2e39.000 tCO2e
TítuloTítulo
TítuloTítulo
Título
Saldo = zero!
CONCILIAÇÃO
39.000 títulos (permissões + offsets)
Monitoramento (MRV)
Definição da
cobertura
Definição do teto de
emissões(cap)
Alocação de permissões Mercado Conciliação
Planejamento Implementação Ciclos de cumprimento
MONITORAMENTO, RELATO E VERIFICAÇÃO (MRV)
• É o principal responsável por resguardar a integridade ambiental do mercado.
• Estipula métodos e processos padronizados para a contabilização, quantificação e relato
de emissões (diferença entre GHG Protocol e MRV para SCE!)
• Informações acuradas sobre níveis de emissão e produção devem ser constantemente
acompanhadas, registradas e (periodicamente) relatadas.
• Verificação dos dados mensurados e relatados: realizada por uma agência governamental
ou ator independente.
MONITORAMENTO, RELATO E VERIFICAÇÃO (MRV)
Regulações vigentes
Iniciativa Tipo AnoMétodo de
contabilizaçãoMétodo de
quantificaçãoAplicabilidade Cobertura
CTF – IBAMA mandatório - Definido no sistemadefinido pelo IBAMA /pode ser modificado
empreendimentos “Atividades Potencialmente Poluidoras”
Estado de São Paulo
mandatório ago/2012GHG ProtocolISO 14064-1
(a definir)
Empreendimentos localizados no
estado
Empreendimentos que desenvolvem atividades específicas
Estado do Rio de Janeiro
Mandatório, inclusive
verificaçãodez/2012 GHG Protocol (a definir)
Setoresespecíficos (e planos de mitigação)
Estado de Minas Gerais
voluntário jul/2010 GHG Protocol IPCCEmpreendimentos e instituições do
estado de MG, independente de estarem sujeitos ao licenciamento ambiental.
Estado do Paraná
voluntário out/2013 GHG Protocol (a definir)Qualquer empreendimento que necessite
de licença de operação
Progr. Brasil. GHG Protocol
voluntário mar/2008Espec. Programa Brasileiro GHG
ProtocolA critério da empresa
Empresa (holding), controlada e
unidade
Empresas que desejam publicar seus inventários de GEE
IN 6/2014
• CONTEXTO: ACORDO DE PARIS E O PÓS-2020
• BLOCO CONCEITUAL: INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO DE CARBONO
• ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMA DE COMÉRCIO DE EMISSÕES (SCE)
• SIMULAÇÃO DE SCE – FGV
• INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO E PAPEL DOS ESTADOS
SIMULAÇÃO DE SCE: EMPRESAS PARTICIPANTES 2018
17%
47%
5%
8%
6%
3%
14%
Energy
Industry
Finance
Transport andLogisticMining
Retail
Agribusiness
137 MtCO2e
SIMULAÇÃO DE SCE: COBERTURA 2108
0
10
20
30
40
50
60
70
80
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Cu
sto
de
Co
nci
liaçã
o
PAF
AGA
SAP
TAA
JEN
VIR
PIK
MLD
SUR
MIS
ONP
UBU
TAB
HOM
FCE
JAT
IPS
JAC
HIT
JAG
FLO
MAI
PAI
PAB
Indicador Operacional
Aprendizados e propostas
Objetivos:
• Apoiar decisões do governo no caso da adoção de um SCE mandatório.
• Não avalia a pertinência ou aplicabilidade de um SCE no Brasil.
• Somente recomendações gerais para auxiliar a concepção do instrumento caso um SCE venha a ser instituído no País.
Aprendizados e propostas
Recomendações para um SCE de abrangência nacional..
• Recomendações gerais• Sistema de MRV• Mecanismos de Estabilização e Flexibilidade• Alocação de Permissões • Engajamento de Stakeholders • Limite de Emissões (Cap)• Cobertura• Regras de cumprimento
• CONTEXTO: ACORDO DE PARIS E O PÓS-2020
• BLOCO CONCEITUAL: INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO DE CARBONO
• ESTRUTURAÇÃO DE SISTEMA DE COMÉRCIO DE EMISSÕES (SCE)
• SIMULAÇÃO DE SCE – FGV
• INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO E PAPEL DOS ESTADOS
Fonte: https://forumempresarialpeloclima.ethos.org.br/observatorio-de-politicas-publicas-de-mudancas-climaticas/
Art. 5º. São diretrizes da Política Estadual sobre Mudança do Clima:(...)IV - criação e utilização de instrumentos econômicos, financeiros e fiscais para a promoção dos objetivos, diretrizes, ações e programas previstos nesta Lei;
Art. 6º. São instrumentos da Política Estadual sobre Mudança do Clima:(...)VIII - medidas econômicas, financeiras, fiscais e tributárias destinadas à mitigação de emissões, incluindo alíquotas diferenciadas, isenções, compensações e incentivos, a serem estabelecidos em lei específica;
Art. 15. O Poder Público Estadual estimulará mecanismos financeiros para a definição de um mercado onde empresas e setores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa possam compensar suas emissões, ou parte delas, investindo em projetos voltados à conservação de florestas existentes, aumento do estoque de carbono e redução de emissões de gases de efeito estufa.
LEI 17133 - 25 DE ABRIL DE 2012 - INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA
o Sistemas de informação estaduais (no nível de CNPJ) podem alimentar um SCE nacional (acordos decooperação técnica).
o Importância da coerência / integração entre políticas públicas estaduais e federal (vide art. 3 inciso V,PNMC).
Políticas podem ser sinérgicas ou conflitantes.
o Vários estados têm PEMC que incluem a possibilidade do uso de instrumentos de precificação. Como fica isso pós-2020? Eventuais consequências para estados com políticas de carbono (foco em precificação) mais rígidas
que outros estados (fuga de carbono?)
o A precificação (nacional) pode ter maior impacto sobre um determinado estado dependendo dossetores econômicos incluídos. Assim é importante saberem do que se trata, para uma articulaçãofederativa qualificada.
INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO E PAPEL DOS ESTADOS
INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO E PAPEL DOS ESTADOS
• Pergunta: Sistemas de informação estaduais (no nível de CNPJ) podemalimentar um SCE nacional (acordos de cooperação técnica)??
• Pergunta: Há um possível papel de órgãos estaduais para engajamentode stakeholders para o cumprimento de obrigações federais?
• Consideração: A precificação (nacional) pode ter maior impacto sobreum determinado estado dependendo dos setores econômicos incluídos.
• Pergunta: Como estados estão trabalhando suas PEMC para o pós-2020?