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Conceitos Direitos de Créditos Direitos Reais SEQUELA CONTRATOS com eficácia real - são direitos à prestação, havendo como predeirante o Principio da Liberdade Contratual (art. 405 cc) com eficácia relativa, intra partes Só viculam as partes na relação jurídica, não gozam de sequela = em que o próprio direito pode acompanhar o direito, Também não gozam de direitos de preferência , em que o registo , ou seja, o primeiro registo é válido para fazer valer o seu crédito. Sendo diferente dos direitos de crédito, tendo em contam que implica um poder directo sobre a coisa e imediato como na posse, o artigo 1251 CC é um direito absoluto , com eficácia absoluta, rege o principio da tipicidade ou taxatividade “numerus clausus” Consagrado no art. 1306 cc nº1 só existem direitos reais previstos ba lei. Tem existência de relevancia podendo o titular do direito real perseguir o seu direito (registo)

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Conceitos

Direitos de Crditos

Direitos Reais

SEQUELA

CONTRATOS com eficcia real

EXEMPLO

Contrato de Promessa

Contrato prometido

Pactos de prefernciaArt .441 e seg.

Sinal

Sinal confirmatrio

Sinal Penitencial

Contrato promessa - so direitos prestao, havendo como predeirante o Principio da Liberdade Contratual (art. 405 cc) com eficcia relativa, intra partes

S viculam as partes na relao jurdica, no gozam de sequela = em que o prprio direito pode acompanhar o direito,

Tambm no gozam de direitos de preferncia , em que o registo, ou seja, o primeiro registo vlido para fazer valer o seu crdito.

Sendo diferente dos direitos de crdito, tendo em contam que implica um poder directo sobre a coisa e imediato como na posse, o artigo 1251 CC um direito absoluto , com eficcia absoluta, rege o principio da tipicidade ou taxatividade numerus clausus

Consagrado no art. 1306 cc n1 s existem direitos reais previstos ba lei.

Tem existncia de relevancia podendo o titular do direito real perseguir o seu direito (registo)

O contrato a mais importante das fontes,O contrato no se limita a constituir, modificar ou extinguir relaes de obrigao.

Dele tambm nascem relaes de familia (art. 1576 e 1577) direitos sucessrios (art. 1700 e seguintes)

Dele podem ainda nascer direitos reais a constituio ou transferncia de direitos reais sobre coisa determinada, diz o art. 408, d-se mero efeito do contrato

Se A vender a B certa coisa mvel ou imvel, o contrato impor ao vendedor a obrigao de entregar a coisa (art. 879).

Mas ao mesmo tempo, por fora do preceito basiliar contido no art. 408, a celebrao do contrato transfere desde logo, do vendedor para o comprador, o dominio sobre a coisa

Suponhamos que par realar o interesse prtico da soluo,

Que A vendeu certo imvel a B no dia 1 de Novembro, devendo a coisa ser paga e entregue no dia 5, porque B s nesse dia pode receber (art. 796 1 e 2 CC)

Se no dia 3 um terceiro (C) a furtar, danificar ou a vender (pk a tinha em seu poder) a D, quem pode reivindicar o mvel de D ou exigir de C a reparao do dano B e no A.

Aos contratos de semelhante efeito d a doutrina o nome de contratos com eficcia real ou, simplesmente , de contratos reais.

Os principios da transferncia imediata do direito real , por mero efeito do contrato de alienao ou onerao da coisa, aparece pela primeira vez proclamado em termos bastante imperfeitos .

So 3 as principais diferenas existentes entre os regimes (opostos) da eficcia real e da eficcia meramente obrigacional dos contratos de alienao ou onerao de coisa determinada:

O contrato de alienao, no dispensando um acto posterior de traqnsmisso de posse e de transferncia do domnio, merc da sua eficcia meramente obrigacional , torna o adquirente um simples credor da transferncia da coisa, com todas as contigncias prprias do carcter relativo dos direitos de crdito.

No sistema de translao imediata, o risco do perecimento da coisa passa a correr por conta do adquirente antes mesmo de o alienante efectuar a entrega (art. 408/1 e 796/2) ao invs do que acontece com a outra orientao. Se a coisa por qualquer circunstncia, s depois da concluso do contrato (ex. Contrato de construo de empreitada de coisa mvel com materiais fornecidos pelo empreiteiro, em que a propriedade destes s se transfere com a aceitao da outra parte) se transferir para o adquirente, somente a partir deste momento posterior o risco passa a correr por conta dele.

A nulidade ou anulao do contrato de alienao tem como consequncia, no regime tradicionalmente aceite entre ns a restaurao do dominio na titulariedade do alienante (limitao proveniente do disposto do art. 291)

a conveno pela qual ambas as partes, ou apenas uma delas, se obrigam dentro de certo prazo ou verificados certos pressupostos, a celebrar determinado contrato (compra e venda, locao, sociedade, conta em participao, compromisso arbitral.

O contrato promessa cria a obrigao de contratar ou mais concretamente a obrigao de emitir a declarao de vontade correspondente ao contrato prometido.A obrigao assumida por ambos os contraentes, ou por um deles se a promessa apenas unilateral tem assim por objecto uma prestao de facto positivo , um facere oportere.E o direito correspondente atribuido outra parte traduz-se numa verdadeira pretenso.

Nestes esto as promessas unilaterais A pessoa no se obriga a contratar, como sucede no contrato promessa, mas apenas a escolher certos termos uma outra como contraente, no caso de se decidir a contratar.

A celebrao do contrato com sinal, tendo tima ligao com o contrato promessa (que o seu terreno de eleio) no se confude com ele.

O sinal consiste na coisa (dinheiro ou outra coisas fungvel ou no fungvel) que um dos contraentes entrega aos outros no momento da celebrao do contrato ou em momento posteiror como prova da seriedade do seu porpsito negocial e garanta do seu cumprimento ou como antecipao da indeminizao devida ao outro contraente, na hiptese de o autor do sinal se arrepender do negcio e voltar a trs, podendo a coisa entregue coincidir (no todo ou em parte) ou no com o objecto da prestao devida ex contractu.

um dos contraentes entrega aos outros no momento da celebrao do contrato ou em momento posteiror como prova da seriedade

ou como antecipao da indeminizao devida ao outro contraente, na hiptese de o autor do sinal se arrepender do negcio e voltar a trs,( uma penitencia ou castigo do arrependimento do faltoso

uma conveno autnoma, enquanto que a constituio do sinal uma clausula dependente de um outro negcio no qual se insere.

A Constituio do sinal tanto pode acompanhar um contrato promessa como um contrato definitivo.

No contrato promessa em que um dos contraentes entregue ao outro qualquer quantia em dinheiro ou outra coisa, mesmo que a coisa coicida no todo ou em parte com a prestao correspondente ao contrato prometido, a entrega tanto pode representar a constituio do sinal como uma antecipao de pagamento, consoante as circunstncias .

Na promessa compra e venda que presume , at porva do contrrio que reveste o sentido de Sinal toda a quantia entregue pelo promitente comprador ao promitente vendedor, ainda que declaradamente a ttulo de antecipao ou principio de pagamento.