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Planos de aula Comunidades indígenas brasileiras através do tempo: mudanças e permanências Por: Aline Soares Silva / 18 de Março de 2019 Código: HIS4_01UND03 Habilidade(s): EF04HI03 Anos iniciais - 4º Ano - Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes, tomando como ponto de partida o presente. Sobre o Plano Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola Professor: Aline Soares Mentor: Sara Villas Especialista: Giovani SIlva Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso Ano: 4º ano do Ensino Fundamental Unidade temática: Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos Objeto (s) de conhecimento: A ação das pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, navegações, indústria, entre outras Habilidade(s) da BNCC: (EF04HI03) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo. Palavras Chave: Mudanças e permanências, sujeito histórico , povos indígenas Endereço da página: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4919/comunidades-indigenas-brasileiras-atraves-do-tempo-mudancas-e-permanencias Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.

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Planos de aula

Comunidades indígenas brasileiras através do tempo: mudanças e permanências

Por: Aline Soares Silva / 18 de Março de 2019

Código: HIS4_01UND03

Habilidade(s):

EF04HI03Anos iniciais - 4º Ano - Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanosIdentificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes, tomando como ponto de partida o presente.

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola

Professor: Aline Soares

Mentor: Sara Villas

Especialista: Giovani SIlva

Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso

Ano: 4º ano do Ensino Fundamental

Unidade temática: Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos

Objeto (s) de conhecimento: A ação das pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, navegações, indústria, entre outras

Habilidade(s) da BNCC: (EF04HI03) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.

Palavras Chave: Mudanças e permanências, sujeito histórico , povos indígenas

Endereço da página:https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4919/comunidades-indigenas-brasileiras-atraves-do-tempo-mudancas-e-permanencias

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Materiais complementares

DocumentoContexto: A lenda do guaranáhttps://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/sRwNHEsww6BQShaVcs87PAYK6pRDhNUqup6fqQbKAeuMVeFFayUPb6ZvtXPY/his4-01und03-contexto-a-lenda-do-guarana.pdf

DocumentoProblematização: Estação 1https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JG5YhVYbCuZnbMWRj3enkk63rKEjkTtAxUTJAqpjgcD8eq7v9J5esGFkrVHB/his4-01und03-problematizacao-estacao-1.pdf

DocumentoProblematização: Estação 2 (texto)https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/J2VVbaWHqQ7Xcjw8APV7peCZwXqu8HX9wptQCuWeJW3YGq8Df558Umdw8WKr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-texto.pdf

DocumentoProblematização: Estação 2 (fotos)https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/299cQYh6JS6ca8BDhNxc4FqaArVCgHUTnWjmpfBHwn8JFqgUdEWYqkKhAhfr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-fotos.pdf

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Slide 1 Sobre este plano

Este slide, em específico, não deve ser apresentadopara os alunos, ele apenas resume o conteúdo daaula para que você, professor, possa se planejar.Este plano está previsto para ser realizado em umaaula de 50 minutos. Nele serão abordados aspectosque fazem parte do trabalho com a habilidadeEF04HI03 de História, que consta na BNCC. Como ahabilidade deve ser desenvolvida ao longo de umperíodo, você observará que ela não serácontemplada em sua totalidade aqui e que aspropostas podem ter continuidade em aulassubsequentes.Nesta aula está prevista uma aula híbrida, nomodelo de rotação por estações. Caso não possuacomputadores e internet em sua escola, a aula éapresentada também em versão offline.Materiais necessários: Se a atividade for online -Computadores conectados à internet, textosanexos impressos (Problematização, estação 2),lápis colorido e papéis no tamanho de ¼ de folhaA4.Se atividade for no painel - Folhas de papel kraftou cartolina, pincéis, textos anexos impressos(Problematização, estação 2), lápis colorido epapéis no tamanho de ¼ de folha A4.Material complementar: Links relativos aosmateriais complementares citados no plano:Contexto: Lenda do guaraná - https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/sRwNHEsww6BQShaVcs87PAYK6pRDhNUqup6fqQbKAeuMVeFFayUPb6ZvtXPY/his4-01und03-contexto-a-lenda-do-guarana.pdfProblematização: Estação 1 (Texto para painel):https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JG5YhVYbCuZnbMWRj3enkk63rKEjkTtAxUTJAqpjgcD8eq7v9J5esGFkrVHB/his4-01und03-problematizacao-estacao-1.pdfProblematização: Estação 2 - https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/J2VVbaWHqQ7Xcjw8APV7peCZwXqu8HX9wptQCuWeJW3YGq8Df558Umdw8WKr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-texto.pdfProblematização - Estação 2 (imagens) -https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/299cQYh6JS6ca8BDhNxc4FqaArVCgHUTnWjmpfBHwn8JFqgUdEWYqkKhAhfr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-fotos.pdfCaso julgue interessante, ao final da aula, ouçacom seu grupo Chegança, de Antônio Nóbrega:https://www.youtube.com/watch?v=vIwP2TsKee4Em seguida discutam sobre o impacto da chegadados portugueses no Brasil, na vida dascomunidades indígenas que aqui viviam. Aproveitea letra da música para explorar com seu grupo as

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a letra da música para explorar com seu grupo ascomunidades indígenas que integram a populaçãobrasileira e sua diversidade.Para você saber mais:Antes de iniciar os assunto, para diferentesinformações sobre povos indígenas, acesse o site:https://mirim.org/pt-brPara ampliar seus conhecimento sobre asnarrativas míticas leia: https://mirim.org/como-vivem/mitosCaso queira apresentar ao grupo outra narrativa,acesse: Mitos e Lendas da Cultura Indígena .Disponível em:<http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/68-mitos-e-lendas-da-cultura-indigena>. Acesso: 09 dez. 2018.Para conhecer sobre o Ensino Híbrido acesse:Ensino Híbrido : personalização e tecnologia naeducação. Fundação Lemann. Disponível em:<https://fundacaolemann.org.br/noticias/ensino-hibrido?gclid=Cj0KCQiArqPgBRCRARIsAPwlHoXUHmJKOkn-vZUjjA_AGeiA0IKq5NNMQroBjvcXpLc8zn13mzPo1BEaAiklEALw_wcB>.Para conhecer e construir sobre documentosGoogle, acesse:Criando e editando documentos colaborativoscom o Google Docs. 2013. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=QrTZ_ThXCko>.

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Slide 2 Objetivo

Tempo sugerido: 2 minutosOrientações: Projete o slide para os alunos, casonão possua projetor ele poderá ser impresso,escrito no quadro ou lido para a turma. Faça aleitura conjunta e peça aos alunos que reflitamsobre o que pode ter mudado nas sociedadesindígenas nos últimos tempos, que pessoas serãoessas e que tempos e espaço serão abordados?Possibilite que os alunos levantem palpites nessemomento.Para você saber mais: Acesse o site:https://mirim.org/pt-brNavegue pelas abas da parte superior paraconhecer um pouco da história dos primeirospovos indígenas no Brasil.Conheça um pouco da diversidade cultural deoutros povos.Para conhecer sobre as narrativas míticas e suaimportância para os povos indígenas.Acesse:http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/68-mitos-e-lendas-da-cultura-indigena

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Slide 3 Contexto

Tempo sugerido: 8 minutosOrientações: Prepare a sala separando-a em doisgrupos de trabalho.Leia o texto com seu grupo e na sequência projete ovídeo com a narrativa sobre a origem do guaraná:https://www.youtube.com/watch?v=AC3n5iw-Urk- Acesso em 27/02/2019Caso não possua projetor e saída de áudio, use otexto anexo deste link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/sRwNHEsww6BQShaVcs87PAYK6pRDhNUqup6fqQbKAeuMVeFFayUPb6ZvtXPY/his4-01und03-contexto-a-lenda-do-guarana.pdfEle poderá ser entregue aos alunos ou até mesmo,lido por você.Caso seus alunos possuam dúvidas sobre oguaraná explique-os que antes de comporalimentos, como por exemplo, o refrigerante, oguaraná é um fruto, que lembra um olho humano,como mostrado na foto. Esse fruto é encontradoprincipalmente no município de Mawés, na Estadodo Amazonas e na Bahia.Ao final das leituras, explicações e vídeo, façaalgumas perguntas ao grupo, como:A maneira como os indígenas contam sobre seusmitos é conhecida de vocês?Como vocês acham que os primeiros indígenasregistravam suas histórias?Você já ouviu histórias como essas? Conhece algummito indígena ou outro que não seja de origemindígena?Por que essa história é importante para osindígenas?Será que os indígenas ainda contam históriasassim?Oriente as respostas e faça intervenções de modo avalorizar a tradição oral dos indígenas.Neste momento é importante valorizar asnarrativas míticas, pois essa é uma forma dascomunidades indígenas manifestarem suas crençase tradições. Explique aos alunos que é por meio domito, que o indígena explica o surgimento deseres, animais, plantas e tantos outros aspectosrelevantes para sua vida. Valorize o modo comoessa tradição oral marca parte importante dacultura indígena. Instigue o grupo a conheceroutras lendas e mitos, veja nas sugestões ematerial complementar.Explique também que o mito do guaraná está sendorecontado de acordo com o que foi repassado pormuitas gerações dos Mawés e de outros povos, que

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muitas gerações dos Mawés e de outros povos, queagregaram seus valores, e que também sofreualterações após ser recontado por grupos de outrasetnias. Talvez ele não traga toda a riqueza eessência que provavelmente teria, se pudesse sercontado por pessoas de etnia indígena.O vídeo serve para exemplificar parte importanteda tradição oral dos Mawés. Pode ser que os alunosquestionem se mito é realmente verdadeiro. Nessemomento esclareça que essas narrativas sãoconsideradas verdades, de acordo com a crença decada povo. Elas são construídas baseadas em suastradições.Explique que “os povos indígenas, assim comooutras sociedades, também transmitem seusconhecimentos e experiências por meio de mitos.Por serem populações que, até pouco tempo, nãoregistravam seus saberes na forma de textosescritos, o principal jeito de transmitirconhecimentos era — e ainda é — por meio da fala.É importante dizer que, além dos mitos, existemoutras formas de expressão oral, como os cantos,diálogos cerimoniais e outros tipos de discurso(…)”Fonte: https://mirim.org/como-vivem/mitosacesso em 05/12/2018Se possível, amplie a discussão sobre o tema:Por que, muitas vezes, é difícil compreender osmitos?Aprendemos que os mitos trazem as reflexões deum povo sobre vários temas. Porém, quando nãoconhecemos bem esse povo, seus valores e suacultura, muitos detalhes presentes nas históriassão mal compreendidos. Para decifrar os mitos, épreciso estudar, conhecer as formas de viver epensar do povo que os criou. Só assim podemosconhecer a fundo a riqueza de suas significações.”Trecho retirado: https://mirim.org/como-vivem/mitos acesso em 05/12/2018Explique aos alunos que nem todos os povosindígenas creem nos mesmos mitos, pois existemmuitos povos, e, portanto muitos mitos diferentes.Explore com os alunos o mapa que mostra alocalização da cidade de Maués. Ele pode serexplorado melhor neste link:https://goo.gl/maps/L5aHxUza1jF2Sugestão para enriquecer o contexto: Caso esteseja um mito de conhecimento de sua turma vocêpode usar outro, como sugerido:Vitória-régia (ou mumuru) – a estrela dos lagos“Maraí era uma jovem e bela índia, que amava

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“Maraí era uma jovem e bela índia, que amavamuito a natureza e tinha o hábito de contemplarchegada da Lua e das estrelas. Nasceu nela, então,um forte desejo de se tornar uma estrela.Perguntou ao pai como surgiam aqueles pontinhosbrilhantes no céu e, com grande alegria, soube queJacy, a Lua, ouvia os desejos das moças e, ao seesconder atrás das montanhas, transformava-asem estrelas. Muitos dias se passaram sem que ajovem realizasse seu sonho. Maraí resolveu, então,aguardar a chegada da Lua junto aos peixes do lago.Assim que ela apareceu, Maraí, encantada com suaimagem refletida na água, foi sendo atraída paradentro do lago, de onde nunca mais voltou. Apedido dos peixes, pássaros e outros animais,Maraí não foi levada para o céu. Jacy transformou-a em uma bela planta aquática, que recebeu o nomede vitória-régia (ou mumuru), a estrela dos lagos.”Disponível em:http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/68-mitos-e-lendas-da-cultura-indigenaAcesso: 07/12/2018Para você saber mais:Acesse o link para conhecer sobre os mitosindígenas: https://mirim.org/como-vivem/mitosAcesso em 05/12/2108Imagem: Wikimedia. Disponível em:https://pt.wikipedia.org/wiki/Ituber%C3%A1>.Acesso em 05/12/2018

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Slide 4 Contexto

Orientações: Prepare a sala separando-a em doisgrupos de trabalho.Leia o texto com seu grupo e na sequência projete ovídeo com a narrativa sobre a origem do guaraná.Caso não possua projetor e saída de áudio, use otexto anexo deste link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/sRwNHEsww6BQShaVcs87PAYK6pRDhNUqup6fqQbKAeuMVeFFayUPb6ZvtXPY/his4-01und03-contexto-a-lenda-do-guarana.pdfEle poderá ser entregue aos alunos ou até mesmo,lido por você.Caso seus alunos possuam dúvidas sobre oguaraná explique-os que antes de comporalimentos, como por exemplo, o refrigerante, oguaraná é um fruto, que lembra um olho humano,como mostrado na foto. Esse fruto é encontradoprincipalmente no município de Mawés, na Estadodo Amazonas e na Bahia.Ao final das leituras, explicações e vídeo, façaalgumas perguntas ao grupo, como:A maneira como os indígenas contam sobre seusmitos é conhecida de vocês?Como vocês acham que os primeiros indígenasregistravam suas histórias?Você já ouviu histórias como essas? Conhece algummito indígena ou outro que não seja de origemindígena?Por que essa história é importante para osindígenas?Será que os indígenas ainda contam históriasassim?Oriente as respostas e faça intervenções de modo avalorizar a tradição oral dos indígenas.Neste momento é importante valorizar asnarrativas míticas, pois essa é uma forma dascomunidades indígenas manifestarem suas crençase tradições. Explique aos alunos que é por meio domito, que o indígena explica o surgimento deseres, animais, plantas e tantos outros aspectosrelevantes para sua vida. Valorize o modo comoessa tradição oral marca parte importante dacultura indígena. Instigue o grupo a conheceroutras lendas e mitos, veja nas sugestões ematerial complementar.Explique também que o mito do guaraná está sendorecontado de acordo com o que foi repassado pormuitas gerações dos Mawés e de outros povos, queagregaram seus valores, e que também sofreualterações após ser recontado por grupos de outrasetnias. Talvez ele não traga toda a riqueza e

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etnias. Talvez ele não traga toda a riqueza eessência que provavelmente teria, se pudesse sercontado por pessoas de etnia indígena.O vídeo serve para exemplificar parte importanteda tradição oral dos Mawés. Pode ser que os alunosquestionem se mito é realmente verdadeiro. Nessemomento esclareça que essas narrativas sãoconsideradas verdades, de acordo com a crença decada povo. Elas são construídas baseadas em suastradições.Explique que “os povos indígenas, assim comooutras sociedades, também transmitem seusconhecimentos e experiências por meio de mitos.Por serem populações que, até pouco tempo, nãoregistravam seus saberes na forma de textosescritos, o principal jeito de transmitirconhecimentos era — e ainda é — por meio da fala.É importante dizer que, além dos mitos, existemoutras formas de expressão oral, como os cantos,diálogos cerimoniais e outros tipos de discurso(…)”Fonte: https://mirim.org/como-vivem/mitos -Acesso em 27/02/2019Se possível, amplie a discussão sobre o tema:Por que, muitas vezes, é difícil compreender osmitos?Aprendemos que os mitos trazem as reflexões deum povo sobre vários temas. Porém, quando nãoconhecemos bem esse povo, seus valores e suacultura, muitos detalhes presentes nas históriassão mal compreendidos. Para decifrar os mitos, épreciso estudar, conhecer as formas de viver epensar do povo que os criou. Só assim podemosconhecer a fundo a riqueza de suas significações.”Trecho retirado: https://mirim.org/como-vivem/mitos - Acesso em 27/02/2019Explique aos alunos que nem todos os povosindígenas creem nos mesmos mitos, pois existemmuitos povos, e, portanto muitos mitos diferentes.Explore com os alunos o mapa que mostra alocalização da cidade de Maués. Ele pode serexplorado melhor neste link:https://goo.gl/maps/L5aHxUza1jF2 - Acesso em27/02/2019Mapa disponível em:<https://www.google.com/maps/search/Comunidade+ind%C3%ADgena+de+Mau%C3%A9s,+no+Amazonas,/@-6.1133108,-72.8472785,5z> Acesso em 05/12/2018Sugestão para enriquecer o contexto: Caso esteseja um mito de conhecimento de sua turma vocêpode usar outro, como sugerido:Vitória-régia (ou mumuru) – a estrela dos lagos

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Vitória-régia (ou mumuru) – a estrela dos lagos“Maraí era uma jovem e bela índia, que amavamuito a natureza e tinha o hábito de contemplarchegada da Lua e das estrelas. Nasceu nela, então,um forte desejo de se tornar uma estrela.Perguntou ao pai como surgiam aqueles pontinhosbrilhantes no céu e, com grande alegria, soube queJacy, a Lua, ouvia os desejos das moças e, ao seesconder atrás das montanhas, transformava-asem estrelas. Muitos dias se passaram sem que ajovem realizasse seu sonho. Maraí resolveu, então,aguardar a chegada da Lua junto aos peixes do lago.Assim que ela apareceu, Maraí, encantada com suaimagem refletida na água, foi sendo atraída paradentro do lago, de onde nunca mais voltou. Apedido dos peixes, pássaros e outros animais,Maraí não foi levada para o céu. Jacy transformou-a em uma bela planta aquática, que recebeu o nomede vitória-régia (ou mumuru), a estrela dos lagos.”Disponível em:http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/68-mitos-e-lendas-da-cultura-indigenaAcesso: 07/12/2018Para você saber mais:Acesse o link para conhecer sobre os mitosindígenas: https://mirim.org/como-vivem/mitosImagem: Wikimedia. Disponível em:https://pt.wikipedia.org/wiki/Ituber%C3%A1>.Acesso: 05 dez. 2018.

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Slide 5 Problematização

Tempo sugerido: 30 minutosOrientações: Este slide deverá ser usado caso seusalunos tenham acesso a computador conectado àinternet. Caso não possuam, leia o texto e expliquecomo será realizado o trabalho nas duas estações.Aqui seus alunos farão uma aula híbrida, noformato de rotação por estações. O Ensino Híbridoé uma metodologia ativa que alia o uso deferramentas digitais em sala de aula, parapotencializar a aprendizagem, trazer retornos dasatividades de forma imediata para os alunos epossibilitar o uso de recursos digitais para acesso ainformações mais fáceis e rápidas. Durante umaaula híbrida há uso de ferramentas digitais onde oaluno trabalha de forma autônoma e há estaçõescom recursos não digitais, com tutoria direta doprofessor.Nesta aula serão propostas duas estações detrabalho: uma com recurso digital e produção deum documento colaborativo e outra com análise deimagens e produção textual. Caso você não possuaacesso a recursos digitais é possível realizar duasestações de trabalho, sem uso dos mesmos. Ointeressante neste momento é fazer com que oaluno se sinta no centro do processo de ensino eaprendizagem, sendo capaz de atuar de forma maisautônoma sobre a sua aprendizagem. Os alunosdevem interagir e trocar informações durante otrabalho nas estações.Cada estação de trabalho tem a duração de 15minutos. Metade da turma inicia em uma estação eoutra metade na outra estação. Passados os 15minutos, os alunos trocam entre os espaços einiciam a nova atividade. Ao final, todo o grupo terárealizado duas atividades distintas, uma em quenão há intervenção direta do professor, e o alunopode exercer maior protagonismo, trocar eaprender com seu grupo. Outra, em que o professorpode fazer intervenções diretas com um grupomenor de alunos, possibilitando maiorparticipação de todos, fazendo intervenções maisassertivas e devolutivas imediatas. Enfim,ampliando ainda mais o debate com pequenosagrupamentos.Leia mais sobre o Ensino Híbrido aqui -https://fundacaolemann.org.br/noticias/ensino-hibrido?gclid=Cj0KCQiArqPgBRCRARIsAPwlHoXUHmJKOkn-vZUjjA_AGeiA0IKq5NNMQroBjvcXpLc8zn13mzPo1BEaAiklEALw_wcB

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vZUjjA_AGeiA0IKq5NNMQroBjvcXpLc8zn13mzPo1BEaAiklEALw_wcBEstação 1 (Online): Leitura do texto do site“Mundo estranho” e coleta de informações pararegistro em um documento colaborativo. Nestaestação os alunos serão orientados a coletar omáximo de informações para a escrita de um textocolaborativo em trio. Será necessário apenas umcomputador ou dispositivo móvel por trio e adigitação da tarefa poderá ser negociada pelosintegrantes.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Oriente aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Deixe duas janelas abertas no computador. Issofacilitará o acesso dos alunos.1- URL: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-vida-dos-povos-indigenas-brasileiros/ para leitura dos alunos.2 - Página do documento colaborativo com onúmero de páginas em branco abertas, jánomeadas com os integrantes dos trios pararegistro das questões a serem discutidas.Como fazer um documento colaborativo noGoogle?Assista ao tutorial:https://www.youtube.com/watch?v=QrTZ_ThXCkoPara criar qualquer documento do Google énecessário ter uma conta no Gmail. Você pode criarum documento google docs (semelhante word) oudocumento de apresentação (semelhante aoPowerPoint). Ao final da criação você pode abrircada documento nos computadores que serãousados pelos seus alunos, já que os mesmos nãodevem possuir conta de e-mail.

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devem possuir conta de e-mail.Ao criar o documento é só nomeá-lo, abrir páginasem branco conforme o número de trios, e deixá-lodisponível nos computadores, para que os alunosacessem. É importante informar aos alunos quecada trio deve trabalhar na sua páginacolaborativa, que eles podem visitar os documentosdos colegas sem alterá-los. O interessante dessaferramenta é a possibilidade dos alunostrabalharem ao mesmo tempo, contribuindo unscom os outros e verificando como os outrostrabalham, podendo assim agregar informações asua página.Estação 1 - Painel - Acesse o texto para trabalhoaqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JG5YhVYbCuZnbMWRj3enkk63rKEjkTtAxUTJAqpjgcD8eq7v9J5esGFkrVHB/his4-01und03-problematizacao-estacao-1.pdfDisponibilize um texto por trio. Essa atividade serárealizada em trios. Será necessário um painel emkraft ou cartolina colado na parede da sala. Asinformações serão disponibilizadas em colunaspara que os grupos escrevam sem se atrapalhar.Disponibilize pincéis para os alunos.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Inicie aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo, para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Estação 2 - Peça aos alunos que leiam o textoprojetado. Caso não consiga projetá-lo, imprima eentregue uma cópia para cada integrante do trio.Após a leitura peça aos alunos que busquem oselementos comuns tanto na cultura indígenaquanto na não indígena.Acesse o texto para trabalho aqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/J2VVbaWHqQ7Xcjw8APV7peCZwXqu8HX9wptQCuWeJW3YGq8Df558Umdw8WKr/his4-

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producao.s3.amazonaws.com/J2VVbaWHqQ7Xcjw8APV7peCZwXqu8HX9wptQCuWeJW3YGq8Df558Umdw8WKr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-texto.pdfQuestione as crianças:Será que os indígenas sempre falaram a línguaportuguesa?Era comum aos indígenas antigos usarem o arco e aflecha? E hoje, ainda há comunidades que usam?Será que todos os povos usam?Pelas informações do texto é possível notar muitasdiferenças entre a vida de um povo indígena e nãoindígena? Quais seriam?Será que os indígenas mudaram seus hábitos apósconviverem com os não índios? E o contrário, seráque acontece?Nesse momento é importante conduzir o debatepara que os alunos entendam que, mesmo que umagrande parte de povos indígenas conviva compovos de outras etnias, eles mantiveram elementosessenciais de sua cultura: vivem da natureza e seusrecursos, mantém seus rituais, dividem o trabalhodos homens, mulheres e crianças, a maioriaconhece a língua portuguesa, mas não abre mão deseu dialeto padrão. Retome a discussão sobre astradições orais, explique que essa tradição se revelanão somente pelas narrativas míticas, mas tambémpelas cantigas, pela maneira como os mais velhostransmitiam seus conhecimentos aos mais jovens,entre outros. Explique aos alunos que em tempospassados essa era a única forma desses povostransmitirem seus ensinamentos, já que nãodominavam códigos de escrita.Após a leitura e discussão peça aos alunos quegrifem, com lápis colorido, as passagens quemarcam informações das tradições indígenas desdeos tempos mais remotos.Agora projete o slide com as fotos dos diferentesindígenas. Caso não possa projetá-las, imprimaaqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/299cQYh6JS6ca8BDhNxc4FqaArVCgHUTnWjmpfBHwn8JFqgUdEWYqkKhAhfr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-fotos.pdfAmplie o debate pedindo para que cada trio dealunos leia a legenda e explique o que estáretratado na foto. É importante destacar que partedas atividade retratadas nas fotografias mostraindígenas vivenciando atividades que parecempouco convencionais a esses povos. Explique que aaproximação de povos de culturas diferentespossibilita isso, o enriquecimento cultural deambos. Explicite o quanto da cultura indígena foiabsorvida pelos povos não índios, seja na culinária,na língua, nos adornos, nas trocas culturais, assim

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na língua, nos adornos, nas trocas culturais, assimcomo os não indígenas se apropriaram de tantoshábitos, é comum às comunidades indígenas seapropriarem de novos hábitos também. Essa troca éfundamental para que os povos estreitem seuslaços, se comuniquem de forma mais clara econsigam resolver seus conflitos de forma maisamigável. É importante ressaltar também, quemuitos indígenas integram postos de trabalho emsituações formais de empregabilidade, estudam emescolas “convencionais” para realização deconcursos públicos, em instituições privadas eEnem. Muitos já se formaram em faculdades epassam a integrar o mercado de trabalho, outrosvoltam para auxiliar na educação dos mais jovens.Há também participação na vida política, mesmoque esse número ainda seja muito pequeno.Introduza brevemente o debate sobre a formacomo os indígenas foram tratados desde a chegadados portugueses, como alguns direitos só foramalcançados após a Constituição de 1988, expliqueque ainda há grande luta de povos indígenas paragarantirem o direito às suas terras e manutençãodas suas tradições. Infelizmente ainda hápreconceito e discriminação a povos de outrasetnias, mas gradativamente os indígenas vêm sefirmando e sendo reconhecidos como uma nação.Embora não seja foco desta aula, é importantevalorizar esse debate.Nas imagens, analise junto aos trios:A importância da participação dos indígenas emdiscussões e decisões políticas e sua valorizaçãonesse meio. A apropriação de recursostecnológicos, que hoje são de acesso de todos, aliberdade dos indígenas de se apropriarem dasinformações em rede. Reforce que esse fato não écapaz afastá-los de suas tradições. É importanteverificar que, mesmo em diferentes ambientes, oindígena faz o uso do cocar, objeto que simbolizaalgo tão importante na sua cultura, “é um símbolode nobreza para os índios, ultrapassa limites doestético e imprime em suas penas e sementes aordenação da aldeia, o significado da vida, aimportância do ser.”A manutenção de suas tradições, por meio darealização de rituais típicos de sua cultura em suaaldeia, onde fazem uso de adornos produzidos poreles próprios.O Professor Daniel Munduruku, que, embora vivaem grandes cidades e não tenha tanto contato comseu povo, no papel de professor, traz em seus

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seu povo, no papel de professor, traz em seuslivros, vídeos e palestras, inúmeras informaçõessobre os mais diferentes povos indígenas e divulgaa importância desses povos na construção doBrasil.A escola indígena, onde crianças e jovensintegrantes de diferentes povos, têm o direito deaprender para além de sua língua e costumes, alíngua portuguesa. É importante ressaltar que esteé um direito e cabe a cada família integrar ou não, aaprendizagem da língua portuguesa a educação deseus filhos. Cada povo tem a liberdade de absorverou não parte da cultura dos não índios.Reforce que é direito do indígena, reconhecidocomo cidadão brasileiro, integrar qualquer espaço,seja na escola, nos ambientes formais de trabalhoou na vida política e estes fatos não retiram dele(indígena), sua essência e tradição.Para você saber mais: Acesse os links do site paraobter mais informações sobre os povos Yudja.Brincadeiras Yudja - https://mirim.org/como-vivem/brincadeirasOnde vivem os yudjas -https://mirim.org/floresta-tamb%C3%A9m-cantaAlimentação - https://mirim.org/como-vivem/alimentacao

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Slide 6 Problematização

Orientações: Este slide deverá ser usado caso seusalunos tenham acesso a computador conectado àinternet. Caso não possuam, leia o texto e expliquecomo será realizado o trabalho nas duas estações.Aqui seus alunos farão uma aula híbrida, noformato de rotação por estações. O Ensino Híbridoé uma metodologia ativa que alia o uso deferramentas digitais em sala de aula, parapotencializar a aprendizagem, trazer retornos dasatividades de forma imediata para os alunos epossibilitar o uso de recursos digitais para acesso ainformações mais fáceis e rápidas. Durante umaaula híbrida há uso de ferramentas digitais onde oaluno trabalha de forma autônoma e há estaçõescom recursos não digitais, com tutoria direta doprofessor.Nesta aula serão propostas duas estações detrabalho: uma com recurso digital e produção deum documento colaborativo e outra com análise deimagens e produção textual. Caso você não possuaacesso a recursos digitais é possível realizar duasestações de trabalho, sem uso dos mesmos. Ointeressante neste momento é fazer com que oaluno se sinta no centro do processo de ensino eaprendizagem, sendo capaz de atuar de forma maisautônoma sobre a sua aprendizagem. Os alunosdevem interagir e trocar informações durante otrabalho nas estações.Cada estação de trabalho tem a duração de 15minutos. Metade da turma inicia em uma estação eoutra metade na outra estação. Passados os 15minutos, os alunos trocam entre os espaços einiciam a nova atividade. Ao final, todo o grupo terárealizado duas atividades distintas, uma em quenão há intervenção direta do professor, e o alunopode exercer maior protagonismo, trocar eaprender com seu grupo. Outra, em que o professorpode fazer intervenções diretas com um grupomenor de alunos, possibilitando maiorparticipação de todos, fazendo intervenções maisassertivas e devolutivas imediatas. Enfim,ampliando ainda mais o debate com pequenosagrupamentos.Leia mais sobre o Ensino Híbrido aqui -https://fundacaolemann.org.br/noticias/ensino-hibrido?gclid=Cj0KCQiArqPgBRCRARIsAPwlHoXUHmJKOkn-vZUjjA_AGeiA0IKq5NNMQroBjvcXpLc8zn13mzPo1BEaAiklEALw_wcBEstação 1 (Online): Leitura do texto do site

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Estação 1 (Online): Leitura do texto do site“Mundo estranho” e coleta de informações pararegistro em um documento colaborativo. Nestaestação os alunos serão orientados a coletar omáximo de informações para a escrita de um textocolaborativo em trio. Será necessário apenas umcomputador ou dispositivo móvel por trio e adigitação da tarefa poderá ser negociada pelosintegrantes.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Oriente aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Deixe duas janelas abertas no computador. Issofacilitará o acesso dos alunos.1- URL: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-vida-dos-povos-indigenas-brasileiros/ para leitura dos alunos.2 - Página do documento colaborativo com onúmero de páginas em branco abertas, jánomeadas com os integrantes dos trios pararegistro das questões a serem discutidas.Como fazer um documento colaborativo noGoogle?Assista ao tutorial:https://www.youtube.com/watch?v=QrTZ_ThXCkoPara criar qualquer documento do Google énecessário ter uma conta no Gmail. Você pode criarum documento google docs (semelhante word) oudocumento de apresentação (semelhante aoPowerPoint). Ao final da criação você pode abrircada documento nos computadores que serãousados pelos seus alunos, já que os mesmos nãodevem possuir conta de e-mail.Ao criar o documento é só nomeá-lo, abrir páginas

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Ao criar o documento é só nomeá-lo, abrir páginasem branco conforme o número de trios, e deixá-lodisponível nos computadores, para que os alunosacessem. É importante informar aos alunos quecada trio deve trabalhar na sua páginacolaborativa, que eles podem visitar os documentosdos colegas sem alterá-los. O interessante dessaferramenta é a possibilidade dos alunostrabalharem ao mesmo tempo, contribuindo unscom os outros e verificando como os outrostrabalham, podendo assim agregar informações asua página.Estação 1 - Painel - Acesse o texto para trabalhoaqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JG5YhVYbCuZnbMWRj3enkk63rKEjkTtAxUTJAqpjgcD8eq7v9J5esGFkrVHB/his4-01und03-problematizacao-estacao-1.pdfDisponibilize um texto por trio. Essa atividade serárealizada em trios. Será necessário um painel emkraft ou cartolina colado na parede da sala. Asinformações serão disponibilizadas em colunaspara que os grupos escrevam sem se atrapalhar.Disponibilize pincéis para os alunos.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Inicie aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo, para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Estação 2 - Peça aos alunos que leiam o textoprojetado. Caso não consiga projetá-lo, imprima eentregue uma cópia para cada integrante do trio.Após a leitura peça aos alunos que busquem oselementos comuns tanto na cultura indígenaquanto na não indígena.Acesse o texto para trabalho aqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/J2VVbaWHqQ7Xcjw8APV7peCZwXqu8HX9wptQCuWeJW3YGq8Df558Umdw8WKr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-texto.pdf

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01und03-problematizacao-estacao-2-texto.pdfQuestione as crianças:Será que os indígenas sempre falaram a línguaportuguesa?Era comum aos indígenas antigos usarem o arco e aflecha? E hoje, ainda há comunidades que usam?Será que todos os povos usam?Pelas informações do texto é possível notar muitasdiferenças entre a vida de um povo indígena e nãoindígena? Quais seriam?Será que os indígenas mudaram seus hábitos apósconviverem com os não índios? E o contrário, seráque acontece?Nesse momento é importante conduzir o debatepara que os alunos entendam que, mesmo que umagrande parte de povos indígenas conviva compovos de outras etnias, eles mantiveram elementosessenciais de sua cultura: vivem da natureza e seusrecursos, mantém seus rituais, dividem o trabalhodos homens, mulheres e crianças, a maioriaconhece a língua portuguesa, mas não abre mão deseu dialeto padrão. Retome a discussão sobre astradições orais, explique que essa tradição se revelanão somente pelas narrativas míticas, mas tambémpelas cantigas, pela maneira como os mais velhostransmitiam seus conhecimentos aos mais jovens,entre outros. Explique aos alunos que em tempospassados essa era a única forma desses povostransmitirem seus ensinamentos, já que nãodominavam códigos de escrita.Após a leitura e discussão peça aos alunos quegrifem, com lápis colorido, as passagens quemarcam informações das tradições indígenas desdeos tempos mais remotos.Agora projete o slide com as fotos dos diferentesindígenas. Caso não possa projetá-las, imprimaaqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/299cQYh6JS6ca8BDhNxc4FqaArVCgHUTnWjmpfBHwn8JFqgUdEWYqkKhAhfr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-fotos.pdfAmplie o debate pedindo para que cada trio dealunos leia a legenda e explique o que estáretratado na foto. É importante destacar que partedas atividade retratadas nas fotografias mostraindígenas vivenciando atividades que parecempouco convencionais a esses povos. Explique que aaproximação de povos de culturas diferentespossibilita isso, o enriquecimento cultural deambos. Explicite o quanto da cultura indígena foiabsorvida pelos povos não índios, seja na culinária,na língua, nos adornos, nas trocas culturais, assimcomo os não indígenas se apropriaram de tantos

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como os não indígenas se apropriaram de tantoshábitos, é comum às comunidades indígenas seapropriarem de novos hábitos também. Essa troca éfundamental para que os povos estreitem seuslaços, se comuniquem de forma mais clara econsigam resolver seus conflitos de forma maisamigável. É importante ressaltar também, quemuitos indígenas integram postos de trabalho emsituações formais de empregabilidade, estudam emescolas “convencionais” para realização deconcursos públicos, em instituições privadas eEnem. Muitos já se formaram em faculdades epassam a integrar o mercado de trabalho, outrosvoltam para auxiliar na educação dos mais jovens.Há também participação na vida política, mesmoque esse número ainda seja muito pequeno.Introduza brevemente o debate sobre a formacomo os indígenas foram tratados desde a chegadados portugueses, como alguns direitos só foramalcançados após a Constituição de 1988, expliqueque ainda há grande luta de povos indígenas paragarantirem o direito às suas terras e manutençãodas suas tradições. Infelizmente ainda hápreconceito e discriminação a povos de outrasetnias, mas gradativamente os indígenas vêm sefirmando e sendo reconhecidos como uma nação.Embora não seja foco desta aula, é importantevalorizar esse debate.Nas imagens, analise junto aos trios:A importância da participação dos indígenas emdiscussões e decisões políticas e sua valorizaçãonesse meio. A apropriação de recursostecnológicos, que hoje são de acesso de todos, aliberdade dos indígenas de se apropriarem dasinformações em rede. Reforce que esse fato não écapaz afastá-los de suas tradições. É importanteverificar que, mesmo em diferentes ambientes, oindígena faz o uso do cocar, objeto que simbolizaalgo tão importante na sua cultura, “é um símbolode nobreza para os índios, ultrapassa limites doestético e imprime em suas penas e sementes aordenação da aldeia, o significado da vida, aimportância do ser.”A manutenção de suas tradições, por meio darealização de rituais típicos de sua cultura em suaaldeia, onde fazem uso de adornos produzidos poreles próprios.O Professor Daniel Munduruku, que, embora vivaem grandes cidades e não tenha tanto contato comseu povo, no papel de professor, traz em seuslivros, vídeos e palestras, inúmeras informações

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livros, vídeos e palestras, inúmeras informaçõessobre os mais diferentes povos indígenas e divulgaa importância desses povos na construção doBrasil.A escola indígena, onde crianças e jovensintegrantes de diferentes povos, têm o direito deaprender para além de sua língua e costumes, alíngua portuguesa. É importante ressaltar que esteé um direito e cabe a cada família integrar ou não, aaprendizagem da língua portuguesa a educação deseus filhos. Cada povo tem a liberdade de absorverou não parte da cultura dos não índios.Reforce que é direito do indígena, reconhecidocomo cidadão brasileiro, integrar qualquer espaço,seja na escola, nos ambientes formais de trabalhoou na vida política e estes fatos não retiram dele(indígena), sua essência e tradição.Para você saber mais: Acesse os links do site paraobter mais informações sobre os povos Yudja.Brincadeiras Yudja - https://mirim.org/como-vivem/brincadeirasOnde vivem os yudjas -https://mirim.org/floresta-tamb%C3%A9m-cantaAlimentação - https://mirim.org/como-vivem/alimentacao

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Slide 7 Problematização

Orientações: Use esse slide caso a aula não incluaos recursos digitais.Este slide deverá ser usado caso seus alunostenham acesso a computador conectado à internet.Caso não possuam, leia o texto e explique comoserá realizado o trabalho nas duas estações.Aqui seus alunos farão uma aula híbrida, noformato de rotação por estações. O Ensino Híbridoé uma metodologia ativa que alia o uso deferramentas digitais em sala de aula, parapotencializar a aprendizagem, trazer retornos dasatividades de forma imediata para os alunos epossibilitar o uso de recursos digitais para acesso ainformações mais fáceis e rápidas. Durante umaaula híbrida há uso de ferramentas digitais onde oaluno trabalha de forma autônoma e há estaçõescom recursos não digitais, com tutoria direta doprofessor.Nesta aula serão propostas duas estações detrabalho: uma com recurso digital e produção deum documento colaborativo e outra com análise deimagens e produção textual. Caso você não possuaacesso a recursos digitais é possível realizar duasestações de trabalho, sem uso dos mesmos. Ointeressante neste momento é fazer com que oaluno se sinta no centro do processo de ensino eaprendizagem, sendo capaz de atuar de forma maisautônoma sobre a sua aprendizagem. Os alunosdevem interagir e trocar informações durante otrabalho nas estações.Cada estação de trabalho tem a duração de 15minutos. Metade da turma inicia em uma estação eoutra metade na outra estação. Passados os 15minutos, os alunos trocam entre os espaços einiciam a nova atividade. Ao final, todo o grupo terárealizado duas atividades distintas, uma em quenão há intervenção direta do professor, e o alunopode exercer maior protagonismo, trocar eaprender com seu grupo. Outra, em que o professorpode fazer intervenções diretas com um grupomenor de alunos, possibilitando maiorparticipação de todos, fazendo intervenções maisassertivas e devolutivas imediatas. Enfim,ampliando ainda mais o debate com pequenosagrupamentos.Leia mais sobre o Ensino Híbrido aqui -https://fundacaolemann.org.br/noticias/ensino-hibrido?gclid=Cj0KCQiArqPgBRCRARIsAPwlHoXUHmJKOkn-

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gclid=Cj0KCQiArqPgBRCRARIsAPwlHoXUHmJKOkn-vZUjjA_AGeiA0IKq5NNMQroBjvcXpLc8zn13mzPo1BEaAiklEALw_wcBEstação 1 (Online): Leitura do texto do site“Mundo estranho” e coleta de informações pararegistro em um documento colaborativo. Nestaestação os alunos serão orientados a coletar omáximo de informações para a escrita de um textocolaborativo em trio. Será necessário apenas umcomputador ou dispositivo móvel por trio e adigitação da tarefa poderá ser negociada pelosintegrantes.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Oriente aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Deixe duas janelas abertas no computador. Issofacilitará o acesso dos alunos.1- URL: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-vida-dos-povos-indigenas-brasileiros/ para leitura dos alunos.2 - Página do documento colaborativo com onúmero de páginas em branco abertas, jánomeadas com os integrantes dos trios pararegistro das questões a serem discutidas.Como fazer um documento colaborativo noGoogle?Assista ao tutorial:https://www.youtube.com/watch?v=QrTZ_ThXCkoPara criar qualquer documento do Google énecessário ter uma conta no Gmail. Você pode criarum documento google docs (semelhante word) oudocumento de apresentação (semelhante aoPowerPoint). Ao final da criação você pode abrircada documento nos computadores que serãousados pelos seus alunos, já que os mesmos não

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usados pelos seus alunos, já que os mesmos nãodevem possuir conta de e-mail.Ao criar o documento é só nomeá-lo, abrir páginasem branco conforme o número de trios, e deixá-lodisponível nos computadores, para que os alunosacessem. É importante informar aos alunos quecada trio deve trabalhar na sua páginacolaborativa, que eles podem visitar os documentosdos colegas sem alterá-los. O interessante dessaferramenta é a possibilidade dos alunostrabalharem ao mesmo tempo, contribuindo unscom os outros e verificando como os outrostrabalham, podendo assim agregar informações asua página.Estação 1 - Painel - Acesse o texto para trabalhoaqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JG5YhVYbCuZnbMWRj3enkk63rKEjkTtAxUTJAqpjgcD8eq7v9J5esGFkrVHB/his4-01und03-problematizacao-estacao-1.pdfDisponibilize um texto por trio. Essa atividade serárealizada em trios. Será necessário um painel emkraft ou cartolina colado na parede da sala. Asinformações serão disponibilizadas em colunaspara que os grupos escrevam sem se atrapalhar.Disponibilize pincéis para os alunos.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Inicie aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo, para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Estação 2 - Peça aos alunos que leiam o textoprojetado. Caso não consiga projetá-lo, imprima eentregue uma cópia para cada integrante do trio.Após a leitura peça aos alunos que busquem oselementos comuns tanto na cultura indígenaquanto na não indígena.Acesse o texto para trabalho aqui: https://nova-escola-

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absorvida pelos povos não índios, seja na culinária,na língua, nos adornos, nas trocas culturais, assimcomo os não indígenas se apropriaram de tantoshábitos, é comum às comunidades indígenas seapropriarem de novos hábitos também. Essa troca éfundamental para que os povos estreitem seuslaços, se comuniquem de forma mais clara econsigam resolver seus conflitos de forma maisamigável. É importante ressaltar também, quemuitos indígenas integram postos de trabalho emsituações formais de empregabilidade, estudam emescolas “convencionais” para realização deconcursos públicos, em instituições privadas eEnem. Muitos já se formaram em faculdades epassam a integrar o mercado de trabalho, outrosvoltam para auxiliar na educação dos mais jovens.Há também participação na vida política, mesmoque esse número ainda seja muito pequeno.Introduza brevemente o debate sobre a formacomo os indígenas foram tratados desde a chegadados portugueses, como alguns direitos só foramalcançados após a Constituição de 1988, expliqueque ainda há grande luta de povos indígenas paragarantirem o direito às suas terras e manutençãodas suas tradições. Infelizmente ainda hápreconceito e discriminação a povos de outrasetnias, mas gradativamente os indígenas vêm sefirmando e sendo reconhecidos como uma nação.Embora não seja foco desta aula, é importantevalorizar esse debate.Nas imagens, analise junto aos trios:A importância da participação dos indígenas emdiscussões e decisões políticas e sua valorizaçãonesse meio. A apropriação de recursostecnológicos, que hoje são de acesso de todos, aliberdade dos indígenas de se apropriarem dasinformações em rede. Reforce que esse fato não écapaz afastá-los de suas tradições. É importanteverificar que, mesmo em diferentes ambientes, oindígena faz o uso do cocar, objeto que simbolizaalgo tão importante na sua cultura, “é um símbolode nobreza para os índios, ultrapassa limites doestético e imprime em suas penas e sementes aordenação da aldeia, o significado da vida, aimportância do ser.”A manutenção de suas tradições, por meio darealização de rituais típicos de sua cultura em suaaldeia, onde fazem uso de adornos produzidos poreles próprios.O Professor Daniel Munduruku, que, embora vivaem grandes cidades e não tenha tanto contato com

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em grandes cidades e não tenha tanto contato comseu povo, no papel de professor, traz em seuslivros, vídeos e palestras, inúmeras informaçõessobre os mais diferentes povos indígenas e divulgaa importância desses povos na construção doBrasil.A escola indígena, onde crianças e jovensintegrantes de diferentes povos, têm o direito deaprender para além de sua língua e costumes, alíngua portuguesa. É importante ressaltar que esteé um direito e cabe a cada família integrar ou não, aaprendizagem da língua portuguesa a educação deseus filhos. Cada povo tem a liberdade de absorverou não parte da cultura dos não índios.Reforce que é direito do indígena, reconhecidocomo cidadão brasileiro, integrar qualquer espaço,seja na escola, nos ambientes formais de trabalhoou na vida política e estes fatos não retiram dele(indígena), sua essência e tradição.Para você saber mais: Acesse os links do site paraobter mais informações sobre os povos Yudja.Brincadeiras Yudja - https://mirim.org/como-vivem/brincadeirasOnde vivem os yudjas -https://mirim.org/floresta-tamb%C3%A9m-cantaAlimentação - https://mirim.org/como-vivem/alimentacao

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Slide 8 Problematização

Orientações: Este slide deverá ser usado caso seusalunos tenham acesso a computador conectado àinternet. Caso não possuam, leia o texto e expliquecomo será realizado o trabalho nas duas estações.Aqui seus alunos farão uma aula híbrida, noformato de rotação por estações. O Ensino Híbridoé uma metodologia ativa que alia o uso deferramentas digitais em sala de aula, parapotencializar a aprendizagem, trazer retornos dasatividades de forma imediata para os alunos epossibilitar o uso de recursos digitais para acesso ainformações mais fáceis e rápidas. Durante umaaula híbrida há uso de ferramentas digitais onde oaluno trabalha de forma autônoma e há estaçõescom recursos não digitais, com tutoria direta doprofessor.Nesta aula serão propostas duas estações detrabalho: uma com recurso digital e produção deum documento colaborativo e outra com análise deimagens e produção textual. Caso você não possuaacesso a recursos digitais é possível realizar duasestações de trabalho, sem uso dos mesmos. Ointeressante neste momento é fazer com que oaluno se sinta no centro do processo de ensino eaprendizagem, sendo capaz de atuar de forma maisautônoma sobre a sua aprendizagem. Os alunosdevem interagir e trocar informações durante otrabalho nas estações.Cada estação de trabalho tem a duração de 15minutos. Metade da turma inicia em uma estação eoutra metade na outra estação. Passados os 15minutos, os alunos trocam entre os espaços einiciam a nova atividade. Ao final, todo o grupo terárealizado duas atividades distintas, uma em quenão há intervenção direta do professor, e o alunopode exercer maior protagonismo, trocar eaprender com seu grupo. Outra, em que o professorpode fazer intervenções diretas com um grupomenor de alunos, possibilitando maiorparticipação de todos, fazendo intervenções maisassertivas e devolutivas imediatas. Enfim,ampliando ainda mais o debate com pequenosagrupamentos.Leia mais sobre o Ensino Híbrido aqui -https://fundacaolemann.org.br/noticias/ensino-hibrido?gclid=Cj0KCQiArqPgBRCRARIsAPwlHoXUHmJKOkn-vZUjjA_AGeiA0IKq5NNMQroBjvcXpLc8zn13mzPo1BEaAiklEALw_wcBEstação 1 (Online): Leitura do texto do site

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Estação 1 (Online): Leitura do texto do site“Mundo estranho” e coleta de informações pararegistro em um documento colaborativo. Nestaestação os alunos serão orientados a coletar omáximo de informações para a escrita de um textocolaborativo em trio. Será necessário apenas umcomputador ou dispositivo móvel por trio e adigitação da tarefa poderá ser negociada pelosintegrantes.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Oriente aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Deixe duas janelas abertas no computador. Issofacilitará o acesso dos alunos.1- URL: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-vida-dos-povos-indigenas-brasileiros/ para leitura dos alunos.2 - Página do documento colaborativo com onúmero de páginas em branco abertas, jánomeadas com os integrantes dos trios pararegistro das questões a serem discutidas.Como fazer um documento colaborativo noGoogle?Assista ao tutorial:https://www.youtube.com/watch?v=QrTZ_ThXCkoPara criar qualquer documento do Google énecessário ter uma conta no Gmail. Você pode criarum documento google docs (semelhante word) oudocumento de apresentação (semelhante aoPowerPoint). Ao final da criação você pode abrircada documento nos computadores que serãousados pelos seus alunos, já que os mesmos nãodevem possuir conta de e-mail.Ao criar o documento é só nomeá-lo, abrir páginas

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Ao criar o documento é só nomeá-lo, abrir páginasem branco conforme o número de trios, e deixá-lodisponível nos computadores, para que os alunosacessem. É importante informar aos alunos quecada trio deve trabalhar na sua páginacolaborativa, que eles podem visitar os documentosdos colegas sem alterá-los. O interessante dessaferramenta é a possibilidade dos alunostrabalharem ao mesmo tempo, contribuindo unscom os outros e verificando como os outrostrabalham, podendo assim agregar informações asua página.Estação 1 - Painel - Acesse o texto para trabalhoaqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JG5YhVYbCuZnbMWRj3enkk63rKEjkTtAxUTJAqpjgcD8eq7v9J5esGFkrVHB/his4-01und03-problematizacao-estacao-1.pdfDisponibilize um texto por trio. Essa atividade serárealizada em trios. Será necessário um painel emkraft ou cartolina colado na parede da sala. Asinformações serão disponibilizadas em colunaspara que os grupos escrevam sem se atrapalhar.Disponibilize pincéis para os alunos.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Inicie aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo, para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Estação 2 - Peça aos alunos que leiam o textoprojetado. Caso não consiga projetá-lo, imprima eentregue uma cópia para cada integrante do trio.Após a leitura peça aos alunos que busquem oselementos comuns tanto na cultura indígenaquanto na não indígena.Acesse o texto para trabalho aqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/J2VVbaWHqQ7Xcjw8APV7peCZwXqu8HX9wptQCuWeJW3YGq8Df558Umdw8WKr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-texto.pdf

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01und03-problematizacao-estacao-2-texto.pdfQuestione as crianças:Será que os indígenas sempre falaram a línguaportuguesa?Era comum aos indígenas antigos usarem o arco e aflecha? E hoje, ainda há comunidades que usam?Será que todos os povos usam?Pelas informações do texto é possível notar muitasdiferenças entre a vida de um povo indígena e nãoindígena? Quais seriam?Será que os indígenas mudaram seus hábitos apósconviverem com os não índios? E o contrário, seráque acontece?Nesse momento é importante conduzir o debatepara que os alunos entendam que, mesmo que umagrande parte de povos indígenas conviva compovos de outras etnias, eles mantiveram elementosessenciais de sua cultura: vivem da natureza e seusrecursos, mantém seus rituais, dividem o trabalhodos homens, mulheres e crianças, a maioriaconhece a língua portuguesa, mas não abre mão deseu dialeto padrão. Retome a discussão sobre astradições orais, explique que essa tradição se revelanão somente pelas narrativas míticas, mas tambémpelas cantigas, pela maneira como os mais velhostransmitiam seus conhecimentos aos mais jovens,entre outros. Explique aos alunos que em tempospassados essa era a única forma desses povostransmitirem seus ensinamentos, já que nãodominavam códigos de escrita.Após a leitura e discussão peça aos alunos quegrifem, com lápis colorido, as passagens quemarcam informações das tradições indígenas desdeos tempos mais remotos.Agora projete o slide com as fotos dos diferentesindígenas. Caso não possa projetá-las, imprimaaqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/299cQYh6JS6ca8BDhNxc4FqaArVCgHUTnWjmpfBHwn8JFqgUdEWYqkKhAhfr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-fotos.pdfAmplie o debate pedindo para que cada trio dealunos leia a legenda e explique o que estáretratado na foto. É importante destacar que partedas atividade retratadas nas fotografias mostraindígenas vivenciando atividades que parecempouco convencionais a esses povos. Explique que aaproximação de povos de culturas diferentespossibilita isso, o enriquecimento cultural deambos. Explicite o quanto da cultura indígena foiabsorvida pelos povos não índios, seja na culinária,na língua, nos adornos, nas trocas culturais, assimcomo os não indígenas se apropriaram de tantos

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como os não indígenas se apropriaram de tantoshábitos, é comum às comunidades indígenas seapropriarem de novos hábitos também. Essa troca éfundamental para que os povos estreitem seuslaços, se comuniquem de forma mais clara econsigam resolver seus conflitos de forma maisamigável. É importante ressaltar também, quemuitos indígenas integram postos de trabalho emsituações formais de empregabilidade, estudam emescolas “convencionais” para realização deconcursos públicos, em instituições privadas eEnem. Muitos já se formaram em faculdades epassam a integrar o mercado de trabalho, outrosvoltam para auxiliar na educação dos mais jovens.Há também participação na vida política, mesmoque esse número ainda seja muito pequeno.Introduza brevemente o debate sobre a formacomo os indígenas foram tratados desde a chegadados portugueses, como alguns direitos só foramalcançados após a Constituição de 1988, expliqueque ainda há grande luta de povos indígenas paragarantirem o direito às suas terras e manutençãodas suas tradições. Infelizmente ainda hápreconceito e discriminação a povos de outrasetnias, mas gradativamente os indígenas vêm sefirmando e sendo reconhecidos como uma nação.Embora não seja foco desta aula, é importantevalorizar esse debate.Nas imagens, analise junto aos trios:A importância da participação dos indígenas emdiscussões e decisões políticas e sua valorizaçãonesse meio. A apropriação de recursostecnológicos, que hoje são de acesso de todos, aliberdade dos indígenas de se apropriarem dasinformações em rede. Reforce que esse fato não écapaz afastá-los de suas tradições. É importanteverificar que, mesmo em diferentes ambientes, oindígena faz o uso do cocar, objeto que simbolizaalgo tão importante na sua cultura, “é um símbolode nobreza para os índios, ultrapassa limites doestético e imprime em suas penas e sementes aordenação da aldeia, o significado da vida, aimportância do ser.”A manutenção de suas tradições, por meio darealização de rituais típicos de sua cultura em suaaldeia, onde fazem uso de adornos produzidos poreles próprios.O Professor Daniel Munduruku, que, embora vivaem grandes cidades e não tenha tanto contato comseu povo, no papel de professor, traz em seuslivros, vídeos e palestras, inúmeras informações

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livros, vídeos e palestras, inúmeras informaçõessobre os mais diferentes povos indígenas e divulgaa importância desses povos na construção doBrasil.A escola indígena, onde crianças e jovensintegrantes de diferentes povos, têm o direito deaprender para além de sua língua e costumes, alíngua portuguesa. É importante ressaltar que esteé um direito e cabe a cada família integrar ou não, aaprendizagem da língua portuguesa a educação deseus filhos. Cada povo tem a liberdade de absorverou não parte da cultura dos não índios.Reforce que é direito do indígena, reconhecidocomo cidadão brasileiro, integrar qualquer espaço,seja na escola, nos ambientes formais de trabalhoou na vida política e estes fatos não retiram dele(indígena), sua essência e tradição.Para você saber mais: Acesse os links do site paraobter mais informações sobre os povos Yudja.Brincadeiras Yudja - https://mirim.org/como-vivem/brincadeirasOnde vivem os yudjas -https://mirim.org/floresta-tamb%C3%A9m-cantaAlimentação - https://mirim.org/como-vivem/alimentacao

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Slide 9 Problematização

Orientações: Este slide deverá ser usado caso seusalunos tenham acesso a computador conectado àinternet. Caso não possuam, leia o texto e expliquecomo será realizado o trabalho nas duas estações.Aqui seus alunos farão uma aula híbrida, noformato de rotação por estações. O Ensino Híbridoé uma metodologia ativa que alia o uso deferramentas digitais em sala de aula, parapotencializar a aprendizagem, trazer retornos dasatividades de forma imediata para os alunos epossibilitar o uso de recursos digitais para acesso ainformações mais fáceis e rápidas. Durante umaaula híbrida há uso de ferramentas digitais onde oaluno trabalha de forma autônoma e há estaçõescom recursos não digitais, com tutoria direta doprofessor.Nesta aula serão propostas duas estações detrabalho: uma com recurso digital e produção deum documento colaborativo e outra com análise deimagens e produção textual. Caso você não possuaacesso a recursos digitais é possível realizar duasestações de trabalho, sem uso dos mesmos. Ointeressante neste momento é fazer com que oaluno se sinta no centro do processo de ensino eaprendizagem, sendo capaz de atuar de forma maisautônoma sobre a sua aprendizagem. Os alunosdevem interagir e trocar informações durante otrabalho nas estações.Cada estação de trabalho tem a duração de 15minutos. Metade da turma inicia em uma estação eoutra metade na outra estação. Passados os 15minutos, os alunos trocam entre os espaços einiciam a nova atividade. Ao final, todo o grupo terárealizado duas atividades distintas, uma em quenão há intervenção direta do professor, e o alunopode exercer maior protagonismo, trocar eaprender com seu grupo. Outra, em que o professorpode fazer intervenções diretas com um grupomenor de alunos, possibilitando maiorparticipação de todos, fazendo intervenções maisassertivas e devolutivas imediatas. Enfim,ampliando ainda mais o debate com pequenosagrupamentos.Leia mais sobre o Ensino Híbrido aqui -https://fundacaolemann.org.br/noticias/ensino-hibrido?gclid=Cj0KCQiArqPgBRCRARIsAPwlHoXUHmJKOkn-vZUjjA_AGeiA0IKq5NNMQroBjvcXpLc8zn13mzPo1BEaAiklEALw_wcBEstação 1 (Online): Leitura do texto do site

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Estação 1 (Online): Leitura do texto do site“Mundo estranho” e coleta de informações pararegistro em um documento colaborativo. Nestaestação os alunos serão orientados a coletar omáximo de informações para a escrita de um textocolaborativo em trio. Será necessário apenas umcomputador ou dispositivo móvel por trio e adigitação da tarefa poderá ser negociada pelosintegrantes.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Oriente aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Deixe duas janelas abertas no computador. Issofacilitará o acesso dos alunos.1- URL: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-vida-dos-povos-indigenas-brasileiros/ para leitura dos alunos.2 - Página do documento colaborativo com onúmero de páginas em branco abertas, jánomeadas com os integrantes dos trios pararegistro das questões a serem discutidas.Como fazer um documento colaborativo noGoogle?Assista ao tutorial:https://www.youtube.com/watch?v=QrTZ_ThXCkoPara criar qualquer documento do Google énecessário ter uma conta no Gmail. Você pode criarum documento google docs (semelhante word) oudocumento de apresentação (semelhante aoPowerPoint). Ao final da criação você pode abrircada documento nos computadores que serãousados pelos seus alunos, já que os mesmos nãodevem possuir conta de e-mail.Ao criar o documento é só nomeá-lo, abrir páginas

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Ao criar o documento é só nomeá-lo, abrir páginasem branco conforme o número de trios, e deixá-lodisponível nos computadores, para que os alunosacessem. É importante informar aos alunos quecada trio deve trabalhar na sua páginacolaborativa, que eles podem visitar os documentosdos colegas sem alterá-los. O interessante dessaferramenta é a possibilidade dos alunostrabalharem ao mesmo tempo, contribuindo unscom os outros e verificando como os outrostrabalham, podendo assim agregar informações asua página.Estação 1 - Painel - Acesse o texto para trabalhoaqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JG5YhVYbCuZnbMWRj3enkk63rKEjkTtAxUTJAqpjgcD8eq7v9J5esGFkrVHB/his4-01und03-problematizacao-estacao-1.pdfDisponibilize um texto por trio. Essa atividade serárealizada em trios. Será necessário um painel emkraft ou cartolina colado na parede da sala. Asinformações serão disponibilizadas em colunaspara que os grupos escrevam sem se atrapalhar.Disponibilize pincéis para os alunos.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Inicie aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo, para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Estação 2 - Peça aos alunos que leiam o textoprojetado. Caso não consiga projetá-lo, imprima eentregue uma cópia para cada integrante do trio.Após a leitura peça aos alunos que busquem oselementos comuns tanto na cultura indígenaquanto na não indígena.Acesse o texto para trabalho aqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/J2VVbaWHqQ7Xcjw8APV7peCZwXqu8HX9wptQCuWeJW3YGq8Df558Umdw8WKr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-texto.pdf

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como os não indígenas se apropriaram de tantoshábitos, é comum às comunidades indígenas seapropriarem de novos hábitos também. Essa troca éfundamental para que os povos estreitem seuslaços, se comuniquem de forma mais clara econsigam resolver seus conflitos de forma maisamigável. É importante ressaltar também, quemuitos indígenas integram postos de trabalho emsituações formais de empregabilidade, estudam emescolas “convencionais” para realização deconcursos públicos, em instituições privadas eEnem. Muitos já se formaram em faculdades epassam a integrar o mercado de trabalho, outrosvoltam para auxiliar na educação dos mais jovens.Há também participação na vida política, mesmoque esse número ainda seja muito pequeno.Introduza brevemente o debate sobre a formacomo os indígenas foram tratados desde a chegadados portugueses, como alguns direitos só foramalcançados após a Constituição de 1988, expliqueque ainda há grande luta de povos indígenas paragarantirem o direito às suas terras e manutençãodas suas tradições. Infelizmente ainda hápreconceito e discriminação a povos de outrasetnias, mas gradativamente os indígenas vêm sefirmando e sendo reconhecidos como uma nação.Embora não seja foco desta aula, é importantevalorizar esse debate.Nas imagens, analise junto aos trios:A importância da participação dos indígenas emdiscussões e decisões políticas e sua valorizaçãonesse meio. A apropriação de recursostecnológicos, que hoje são de acesso de todos, aliberdade dos indígenas de se apropriarem dasinformações em rede. Reforce que esse fato não écapaz afastá-los de suas tradições. É importanteverificar que, mesmo em diferentes ambientes, oindígena faz o uso do cocar, objeto que simbolizaalgo tão importante na sua cultura, “é um símbolode nobreza para os índios, ultrapassa limites doestético e imprime em suas penas e sementes aordenação da aldeia, o significado da vida, aimportância do ser.”A manutenção de suas tradições, por meio darealização de rituais típicos de sua cultura em suaaldeia, onde fazem uso de adornos produzidos poreles próprios.O Professor Daniel Munduruku, que, embora vivaem grandes cidades e não tenha tanto contato comseu povo, no papel de professor, traz em seuslivros, vídeos e palestras, inúmeras informações

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livros, vídeos e palestras, inúmeras informaçõessobre os mais diferentes povos indígenas e divulgaa importância desses povos na construção doBrasil.A escola indígena, onde crianças e jovensintegrantes de diferentes povos, têm o direito deaprender para além de sua língua e costumes, alíngua portuguesa. É importante ressaltar que esteé um direito e cabe a cada família integrar ou não, aaprendizagem da língua portuguesa a educação deseus filhos. Cada povo tem a liberdade de absorverou não parte da cultura dos não índios.Reforce que é direito do indígena, reconhecidocomo cidadão brasileiro, integrar qualquer espaço,seja na escola, nos ambientes formais de trabalhoou na vida política e estes fatos não retiram dele(indígena), sua essência e tradição.Para você saber mais: Acesse os links do site paraobter mais informações sobre os povos Yudja.Brincadeiras Yudja - https://mirim.org/como-vivem/brincadeirasOnde vivem os yudjas -https://mirim.org/floresta-tamb%C3%A9m-cantaAlimentação - https://mirim.org/como-vivem/alimentacao

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Slide 10 Problematização

Orientações: Este slide deverá ser usado caso seusalunos tenham acesso a computador conectado àinternet. Caso não possuam, leia o texto e expliquecomo será realizado o trabalho nas duas estações.Aqui seus alunos farão uma aula híbrida, noformato de rotação por estações. O Ensino Híbridoé uma metodologia ativa que alia o uso deferramentas digitais em sala de aula, parapotencializar a aprendizagem, trazer retornos dasatividades de forma imediata para os alunos epossibilitar o uso de recursos digitais para acesso ainformações mais fáceis e rápidas. Durante umaaula híbrida há uso de ferramentas digitais onde oaluno trabalha de forma autônoma e há estaçõescom recursos não digitais, com tutoria direta doprofessor.Nesta aula serão propostas duas estações detrabalho: uma com recurso digital e produção deum documento colaborativo e outra com análise deimagens e produção textual. Caso você não possuaacesso a recursos digitais é possível realizar duasestações de trabalho, sem uso dos mesmos. Ointeressante neste momento é fazer com que oaluno se sinta no centro do processo de ensino eaprendizagem, sendo capaz de atuar de forma maisautônoma sobre a sua aprendizagem. Os alunosdevem interagir e trocar informações durante otrabalho nas estações.Cada estação de trabalho tem a duração de 15minutos. Metade da turma inicia em uma estação eoutra metade na outra estação. Passados os 15minutos, os alunos trocam entre os espaços einiciam a nova atividade. Ao final, todo o grupo terárealizado duas atividades distintas, uma em quenão há intervenção direta do professor, e o alunopode exercer maior protagonismo, trocar eaprender com seu grupo. Outra, em que o professorpode fazer intervenções diretas com um grupomenor de alunos, possibilitando maiorparticipação de todos, fazendo intervenções maisassertivas e devolutivas imediatas. Enfim,ampliando ainda mais o debate com pequenosagrupamentos.Leia mais sobre o Ensino Híbrido aqui -https://fundacaolemann.org.br/noticias/ensino-hibrido?gclid=Cj0KCQiArqPgBRCRARIsAPwlHoXUHmJKOkn-vZUjjA_AGeiA0IKq5NNMQroBjvcXpLc8zn13mzPo1BEaAiklEALw_wcBEstação 1 (Online): Leitura do texto do site

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Estação 1 (Online): Leitura do texto do site“Mundo estranho” e coleta de informações pararegistro em um documento colaborativo. Nestaestação os alunos serão orientados a coletar omáximo de informações para a escrita de um textocolaborativo em trio. Será necessário apenas umcomputador ou dispositivo móvel por trio e adigitação da tarefa poderá ser negociada pelosintegrantes.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Oriente aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Deixe duas janelas abertas no computador. Issofacilitará o acesso dos alunos.1- URL: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-vida-dos-povos-indigenas-brasileiros/ para leitura dos alunos.2 - Página do documento colaborativo com onúmero de páginas em branco abertas, jánomeadas com os integrantes dos trios pararegistro das questões a serem discutidas.Como fazer um documento colaborativo noGoogle?Assista ao tutorial:https://www.youtube.com/watch?v=QrTZ_ThXCkoPara criar qualquer documento do Google énecessário ter uma conta no Gmail. Você pode criarum documento google docs (semelhante word) oudocumento de apresentação (semelhante aoPowerPoint). Ao final da criação você pode abrircada documento nos computadores que serãousados pelos seus alunos, já que os mesmos nãodevem possuir conta de e-mail.Ao criar o documento é só nomeá-lo, abrir páginas

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Ao criar o documento é só nomeá-lo, abrir páginasem branco conforme o número de trios, e deixá-lodisponível nos computadores, para que os alunosacessem. É importante informar aos alunos quecada trio deve trabalhar na sua páginacolaborativa, que eles podem visitar os documentosdos colegas sem alterá-los. O interessante dessaferramenta é a possibilidade dos alunostrabalharem ao mesmo tempo, contribuindo unscom os outros e verificando como os outrostrabalham, podendo assim agregar informações asua página.Estação 1 - Painel - Acesse o texto para trabalhoaqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JG5YhVYbCuZnbMWRj3enkk63rKEjkTtAxUTJAqpjgcD8eq7v9J5esGFkrVHB/his4-01und03-problematizacao-estacao-1.pdfDisponibilize um texto por trio. Essa atividade serárealizada em trios. Será necessário um painel emkraft ou cartolina colado na parede da sala. Asinformações serão disponibilizadas em colunaspara que os grupos escrevam sem se atrapalhar.Disponibilize pincéis para os alunos.Aqui prioriza-se a valorização da cultura indígena(com foco nos povos Tupinambás), sua história,seus costumes, toda a contribuição para a nossasociedade. Os alunos precisam “encontrar”aspectos da vida indígena que podem ou não estarassociados a vida dos não indígenas, aspectos quemarcam sua cultura e modo de vida, que mostramas relações de trabalho, a organização social,percebendo como viviam os primeiros povos queaqui habitavam na época da chegada dosportugueses.É necessário que os alunos sejam relembrados queos “donos” e habitantes legítimos dessa terraeram os diferentes povos indígenas que aquiviviam e que deixaram seus descendentes paraampliar seu legado. Inicie aqui também umadiscussão sobre os esforços que essse povos vêmfazendo, para manterem vivos, parte de seuscostumes, que foram apagados de muitas gerações.Estação 2 - Peça aos alunos que leiam o textoprojetado. Caso não consiga projetá-lo, imprima eentregue uma cópia para cada integrante do trio.Após a leitura peça aos alunos que busquem oselementos comuns tanto na cultura indígenaquanto na não indígena.Acesse o texto para trabalho aqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/J2VVbaWHqQ7Xcjw8APV7peCZwXqu8HX9wptQCuWeJW3YGq8Df558Umdw8WKr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-texto.pdf

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01und03-problematizacao-estacao-2-texto.pdfQuestione as crianças:Será que os indígenas sempre falaram a línguaportuguesa?Era comum aos indígenas antigos usarem o arco e aflecha? E hoje, ainda há comunidades que usam?Será que todos os povos usam?Pelas informações do texto é possível notar muitasdiferenças entre a vida de um povo indígena e nãoindígena? Quais seriam?Será que os indígenas mudaram seus hábitos apósconviverem com os não índios? E o contrário, seráque acontece?Nesse momento é importante conduzir o debatepara que os alunos entendam que, mesmo que umagrande parte de povos indígenas conviva compovos de outras etnias, eles mantiveram elementosessenciais de sua cultura: vivem da natureza e seusrecursos, mantém seus rituais, dividem o trabalhodos homens, mulheres e crianças, a maioriaconhece a língua portuguesa, mas não abre mão deseu dialeto padrão. Retome a discussão sobre astradições orais, explique que essa tradição se revelanão somente pelas narrativas míticas, mas tambémpelas cantigas, pela maneira como os mais velhostransmitiam seus conhecimentos aos mais jovens,entre outros. Explique aos alunos que em tempospassados essa era a única forma desses povostransmitirem seus ensinamentos, já que nãodominavam códigos de escrita.Após a leitura e discussão peça aos alunos quegrifem, com lápis colorido, as passagens quemarcam informações das tradições indígenas desdeos tempos mais remotos.Agora projete o slide com as fotos dos diferentesindígenas. Caso não possa projetá-las, imprimaaqui: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/299cQYh6JS6ca8BDhNxc4FqaArVCgHUTnWjmpfBHwn8JFqgUdEWYqkKhAhfr/his4-01und03-problematizacao-estacao-2-fotos.pdfAmplie o debate pedindo para que cada trio dealunos leia a legenda e explique o que estáretratado na foto. É importante destacar que partedas atividade retratadas nas fotografias mostraindígenas vivenciando atividades que parecempouco convencionais a esses povos. Explique que aaproximação de povos de culturas diferentespossibilita isso, o enriquecimento cultural deambos. Explicite o quanto da cultura indígena foiabsorvida pelos povos não índios, seja na culinária,na língua, nos adornos, nas trocas culturais, assimcomo os não indígenas se apropriaram de tantos

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como os não indígenas se apropriaram de tantoshábitos, é comum às comunidades indígenas seapropriarem de novos hábitos também. Essa troca éfundamental para que os povos estreitem seuslaços, se comuniquem de forma mais clara econsigam resolver seus conflitos de forma maisamigável. É importante ressaltar também, quemuitos indígenas integram postos de trabalho emsituações formais de empregabilidade, estudam emescolas “convencionais” para realização deconcursos públicos, em instituições privadas eEnem. Muitos já se formaram em faculdades epassam a integrar o mercado de trabalho, outrosvoltam para auxiliar na educação dos mais jovens.Há também participação na vida política, mesmoque esse número ainda seja muito pequeno.Introduza brevemente o debate sobre a formacomo os indígenas foram tratados desde a chegadados portugueses, como alguns direitos só foramalcançados após a Constituição de 1988, expliqueque ainda há grande luta de povos indígenas paragarantirem o direito às suas terras e manutençãodas suas tradições. Infelizmente ainda hápreconceito e discriminação a povos de outrasetnias, mas gradativamente os indígenas vêm sefirmando e sendo reconhecidos como uma nação.Embora não seja foco desta aula, é importantevalorizar esse debate.Nas imagens, analise junto aos trios:A importância da participação dos indígenas emdiscussões e decisões políticas e sua valorizaçãonesse meio. A apropriação de recursostecnológicos, que hoje são de acesso de todos, aliberdade dos indígenas de se apropriarem dasinformações em rede. Reforce que esse fato não écapaz afastá-los de suas tradições. É importanteverificar que, mesmo em diferentes ambientes, oindígena faz o uso do cocar, objeto que simbolizaalgo tão importante na sua cultura, “é um símbolode nobreza para os índios, ultrapassa limites doestético e imprime em suas penas e sementes aordenação da aldeia, o significado da vida, aimportância do ser.”A manutenção de suas tradições, por meio darealização de rituais típicos de sua cultura em suaaldeia, onde fazem uso de adornos produzidos poreles próprios.O Professor Daniel Munduruku, que, embora vivaem grandes cidades e não tenha tanto contato comseu povo, no papel de professor, traz em seuslivros, vídeos e palestras, inúmeras informações

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livros, vídeos e palestras, inúmeras informaçõessobre os mais diferentes povos indígenas e divulgaa importância desses povos na construção doBrasil.A escola indígena, onde crianças e jovensintegrantes de diferentes povos, têm o direito deaprender para além de sua língua e costumes, alíngua portuguesa. É importante ressaltar que esteé um direito e cabe a cada família integrar ou não, aaprendizagem da língua portuguesa a educação deseus filhos. Cada povo tem a liberdade de absorverou não parte da cultura dos não índios.Reforce que é direito do indígena, reconhecidocomo cidadão brasileiro, integrar qualquer espaço,seja na escola, nos ambientes formais de trabalhoou na vida política e estes fatos não retiram dele(indígena), sua essência e tradição.Para você saber mais: Acesse os links do site paraobter mais informações sobre os povos Yudja.Brincadeiras Yudja - https://mirim.org/como-vivem/brincadeirasOnde vivem os yudjas -https://mirim.org/floresta-tamb%C3%A9m-cantaAlimentação - https://mirim.org/como-vivem/alimentacaoFontes das imagens:Acervo Nova Escola.Wikimedia. Disponível em:<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/50/Tribo_ind%C3%ADgena.jpg>.Acesso: 07 dez. 2018.Acervo Nova Escola.Wikimedia. Disponível em:<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d5/Escola_na_tribo_%2816077282839%29.jpg>.Acesso: 06 dez. 2018.

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Slide 11 Sistematização

Tempo sugerido: 10 minutosOrientações: Projete o slide, mas caso não tenharecursos, leia as informações para os alunos.Proponha o desafio:Agora que vocês conhecem um pouco da vida dealguns povos indígenas, no presente e em umpassado mais remoto, representem elementos quemarcam a cultura indígena através dos tempos.Entregue uma folha para cada aluno e peça para quereflitam e ilustrem com seus trios.Cabe aqui valorizar a tradição oral, o usosustentável da natureza, as pinturas corporais, osrituais típicos, o uso de ornamentos que tem fortevalor, a produção de objetos artesanaisprincipalmente de cerâmica, o uso deinstrumentos de caça, a separação do trabalhoentre homens, mulheres e crianças, entre tantasoutras manifestações vivas em diferentes povos.Cabe também verificar as mudanças ocorridas nomodo de vida desses povos, dessa forma, oriente osalunos a representarem aqui, também, outroselementos que passam a fazer parte da cultura dosindígenas na atualidade, após o maior convíviocom não indígenas.Valorize aqui, novos hábitos que surgiram na vidadesses povos, não necessariamente aqueles quemudaram, mas que com o passar do tempopassaram a fazer parte da rotina desses povos.Valorize todos os aspectos, de modo que osregistros sejam ricos e diversificados.

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Guaraná – a essência dos frutos  Aguiry era um alegre indiozinho, que se alimentava somente de frutas. Todos os                         dias saía pela floresta à procura delas, trazendo-as num cesto para distribuir                       entre seus amigos. Certo dia, Aguiry se afastou demais da aldeia e se perdeu na                             mata. Jurupari, o demônio das trevas que tinha corpo de morcego, bico de                         coruja e também se alimentava de frutas, vagava pela floresta quando                     encontrou o índio não hesitou em atacá-lo. Os outros índios encontram Aguiry                       morto ao lado de um cesto vazio. Tupã, o deus do bem, ordenou que retirassem                             os olhos da criança e os plantassem sob uma grande árvore seca. Seus amigos                           deveriam regar o local com lágrimas, até que ali brotasse uma nova planta, da                           qual nasceria o fruto que conteria a essência de todos os outros, deixando mais                           fortes e mais felizes aqueles que dele comessem. A planta que brotou dos olhos                           de Aguiry possui sementes em forma de olhos e recebeu o nome de guaraná.  Fonte: Mitos e Lendas da Cultura Indígena. Disponível em: <http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/68-mitos-e-lendas-da-cultura-indigena>. Acesso: 09 dez. 2018. 

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  Guaraná – a essência dos frutos  Aguiry era um alegre indiozinho, que se alimentava somente de frutas. Todos os                         dias saía pela floresta à procura delas, trazendo-as num cesto para distribuir                       entre seus amigos. Certo dia, Aguiry se afastou demais da aldeia e se perdeu na                             mata. Jurupari, o demônio das trevas que tinha corpo de morcego, bico de                         coruja e também se alimentava de frutas, vagava pela floresta quando                     encontrou o índio não hesitou em atacá-lo. Os outros índios encontram Aguiry                       morto ao lado de um cesto vazio. Tupã, o deus do bem, ordenou que retirassem                             os olhos da criança e os plantassem sob uma grande árvore seca. Seus amigos                           deveriam regar o local com lágrimas, até que ali brotasse uma nova planta, da                           qual nasceria o fruto que conteria a essência de todos os outros, deixando mais                           fortes e mais felizes aqueles que dele comessem. A planta que brotou dos olhos                           de Aguiry possui sementes em forma de olhos e recebeu o nome de guaraná.  Fonte: Mitos e Lendas da Cultura Indígena. Disponível em: <http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/68-mitos-e-lendas-da-cultura-indigena>. Acesso: 09 dez. 2018. 

  

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Como era a vida dos povos indígenas brasileiros? 

Cada povo indígena tinha seus próprios costumes e modos de vida                     quando os portugueses chegaram ao Brasil. [...] os Tupinambás [...] Era um povo                         que tinha como língua predominante o tupi-guarani – [...] uma língua, e não um                           povo. [...] 

[...] se banhavam praticamente com a mesma frequência com que                   encaramos o chuveiro hoje – aliás, nossa higiene atual é herança indígena. [...]                         os rios eram locais de brincadeiras para as crianças.  

As pinturas eram pretas (feitas com jenipapo) ou vermelhas (com                   urucum). Penas de aves eram usadas em cocares e em adornos[...] 

A aldeia era rodeada por paliçadas, espécies de cercas de lanças [...] Uma                         aldeia tinha de quatro a oito malocas, que abrigavam pelo menos três núcleos                         familiares. [...] 

[...] Os arcos e flechas eram “customizados”, trocando-se o desenho das                     pontas, a posição e o estilo das penas da flecha, além do tamanho e do formato                               dos arcos [...] 

[...] As mulheres preparavam alimentos, faziam artefatos e outras                 atividades internas, enquanto os homens cuidavam da parte externa. Algumas                   das funções masculinas eram guerrear, caçar [...] 

 CABRAL, D. C. Como era a vida dos povos indígenas brasileiros. Revista Superinteressante. Disponínel: <ttps://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-vida-dos-povos-indigenas-brasileiros/>. Acesso em: 07 dez. 2018. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Como era a vida dos povos indígenas brasileiros? 

Cada povo indígena tinha seus próprios costumes e modos de vida                     quando os portugueses chegaram ao Brasil. [...] os Tupinambás [...] Era um povo                         que tinha como língua predominante o tupi-guarani – [...] uma língua, e não um                           povo. [...] 

[...] se banhavam praticamente com a mesma frequência com que                   encaramos o chuveiro hoje – aliás, nossa higiene atual é herança indígena. [...]                         os rios eram locais de brincadeiras para as crianças.  

As pinturas eram pretas (feitas com jenipapo) ou vermelhas (com                   urucum). Penas de aves eram usadas em cocares e em adornos[...] 

A aldeia era rodeada por paliçadas, espécies de cercas de lanças [...] Uma                         aldeia tinha de quatro a oito malocas, que abrigavam pelo menos três núcleos                         familiares. [...] 

[...] Os arcos e flechas eram “customizados”, trocando-se o desenho das                     pontas, a posição e o estilo das penas da flecha, além do tamanho e do formato                               dos arcos [...] 

[...] As mulheres preparavam alimentos, faziam artefatos e outras                 atividades internas, enquanto os homens cuidavam da parte externa. Algumas                   das funções masculinas eram guerrear, caçar [...] 

 CABRAL, D. C. Como era a vida dos povos indígenas brasileiros. Revista Superinteressante. Disponínel: <ttps://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-vida-dos-povos-indigenas-brasileiros/>. Acesso em: 07 dez. 2018. 

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Estação 2 - Leia o texto sobre o povo Yudja  YUDJA - Povo conhecido há muito tempo como Juruna, falam uma língua do tronco Tupi. Habitam próximo ao rio Xingu, no Mato Grosso, e também na cidade de Altamira, no Pará. Eles chamam a atenção por terem uma pintura corporal bonita e diferenciada, gostam de músicas e festas, além de de tomar o caxiri (bebida feita de mandioca) e construírem canoas e objetos de cerâmica. A educação Yudja é desenvolvida para formar o jovem para o trabalho e para o bom comportamento. A pessoa aprende por meio de atividades práticas, olhando e ouvindo com atenção, imitando o jeito de fazer dos adultos. As crianças estudam na escola da aldeia, estudam sua língua e o português. Brincam de peão, roda e pega pega no rio. Os meninos fazem campeonato de arco e flecha e as meninas ajudam as mães a cuidarem dos mais novos além de fazerem colares e pulseiras de miçangas.   Texto adaptado: MENEZES, Paula Mendonça de. Corpo preparado e alma protegida: Jeitos de cuidar e modo de aprender no crescimento de uma criança Yudja. Dissertação de Mestrado. São paulo, 2017.  Acesso em: 05/12/2018 

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Estação 2 - Leia o texto sobre o povo Yudja  YUDJA - Povo conhecido há muito tempo como Juruna, falam uma língua do tronco Tupi. Habitam próximo ao rio Xingu, no Mato Grosso, e também na cidade de Altamira, no Pará. Eles chamam a atenção por terem uma pintura corporal bonita e diferenciada, gostam de músicas e festas, além de de tomar o caxiri (bebida feita de mandioca) e construírem canoas e objetos de cerâmica. A educação Yudja é desenvolvida para formar o jovem para o trabalho e para o bom comportamento. A pessoa aprende por meio de atividades práticas, olhando e ouvindo com atenção, imitando o jeito de fazer dos adultos. As crianças estudam na escola da aldeia, estudam sua língua e o português. Brincam de peão, roda e pega pega no rio. Os meninos fazem campeonato de arco e flecha e as meninas ajudam as mães a cuidarem dos mais novos além de fazerem colares e pulseiras de miçangas.   Texto adaptado: MENEZES, Paula Mendonça de. Corpo preparado e alma protegida: Jeitos de cuidar e modo de aprender no crescimento de uma criança Yudja. Dissertação de Mestrado. São paulo, 2017.  Acesso em: 05/12/2018 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Estação 2 - Leia o texto sobre o povo Yudja  YUDJA - Povo conhecido há muito tempo como Juruna, falam uma língua do tronco Tupi. Habitam próximo ao rio Xingu, no Mato Grosso, e também na cidade de Altamira, no Pará. Eles chamam a atenção por terem uma pintura corporal bonita e diferenciada, gostam de músicas e festas, além de de tomar o caxiri (bebida feita de mandioca) e construírem canoas e objetos de cerâmica. A educação Yudja é desenvolvida para formar o jovem para o trabalho e para o bom comportamento. A pessoa aprende por meio de atividades práticas, olhando e ouvindo com atenção, imitando o jeito de fazer dos adultos. As 

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crianças estudam na escola da aldeia, estudam sua língua e o português. Brincam de peão, roda e pega pega no rio. Os meninos fazem campeonato de arco e flecha e as meninas ajudam as mães a cuidarem dos mais novos além de fazerem colares e pulseiras de miçangas.   Texto adaptado: MENEZES, Paula Mendonça de. Corpo preparado e alma protegida: Jeitos de cuidar e modo de aprender no crescimento de uma criança Yudja. Dissertação de Mestrado. São paulo, 2017.  Acesso em: 05/12/2018 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

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 Plenário do Senado durante sessão especial, mobilização pelo direito indígena no país  Fonte: acervo Nova Escola. 

 

 Povo indígena em ritual tradicional Fonte: Wikimedia. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/50/Tribo_ind%C3%ADgena.jpg>. Acesso: 07 dez. 2018. 

  

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 Daniel Munduruku, escritor e professor brasileiro. Pertence à etnia Munduruku. Fonte: acervo Nova Escola.  

 Escola indígena, estudantes durante aula na Escola Estadual Ixuay Rabui Puyanawa. Fonte: Wikimedia. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d5/Escola_na_tribo_%2816077282839%29.jpg>. Acesso: 06 dez. 2018.