comunidades e padrões de riqueza

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Comunidades e padrões de riqueza

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Page 1: Comunidades e padrões de riqueza

Comunidades e padrões de riqueza

Page 2: Comunidades e padrões de riqueza

Cronograma

17/9 “Revisão” + Padrões de riqueza

24/9 Ecossistemas e exercicio 2

01/10 Conservação

08/10 Exercicio 3

15/10 Prova 2

22/10 Prova substitutiva

Page 3: Comunidades e padrões de riqueza

Definição de comunidade

Assembléia de populações de espécies e suas interações, sendo que estas governam a estrutura e o funcionamento da comunidade.

A montagem da assembléia de espécies depende das 1) tolerâncias das espécies às condições físicas do ambiente 2) capacidade de colonização e dispersão e 3) interações entre as espécies.

Page 4: Comunidades e padrões de riqueza

Estrutura da comunidade

Riqueza = número de espécies presentes em uma unidade geográfica definida

9 4

Page 5: Comunidades e padrões de riqueza

Diversidade

Page 6: Comunidades e padrões de riqueza

DIVERSIDADE

4 espécies8 indivíduos

4 espécies8 indivíduos

Qual é mais diversa?

Diversidade leva em conta riqueza e equitabilidade

Equitabilidade leva em conta a abundância (número de indivíduos) de cada espécie

Page 7: Comunidades e padrões de riqueza

Mecanismos estruturadores

Page 8: Comunidades e padrões de riqueza

Exclusão competitiva e riqueza da comunidade

Page 9: Comunidades e padrões de riqueza

Exclusão competitiva

Redução da sobreposição de nichos

A B

EFEITO DA COMPETIÇÃO SOBRE RIQUEZA DA COMUNIDADE

Page 10: Comunidades e padrões de riqueza

EFEITO DA PREDAÇÃO SOBRE RIQUEZA

Estrelas-do-mar

Competidores

PredadorPisaster

Cracas MexilhõesBalanus Mytilus

Page 11: Comunidades e padrões de riqueza

EXPERIMENTO CLÁSSICO DE COEXISTÊNCIA MEDIADA POR PREDAÇÃO (PAINE 1966)

tempo

Remoção

%D

e co

bert

ura Mexilhões

Cracas

Page 12: Comunidades e padrões de riqueza

EFEITO DAS INTERAÇÕES POSITIVAS SOBRE RIQUEZA

Espécie A favorece B

Estágios iniciais

Condições do ambiente

A B

Page 13: Comunidades e padrões de riqueza

Distúrbios e seu papel na comunidade

Evento discreto que remove organismos, altera disponibilidade de recursos e muda ambiente físico. Evita que a comunidade atinja o K, impedindo exclusão competitiva

Depende da intensidade e escala

Frequência e intensidade

Page 14: Comunidades e padrões de riqueza

Mudança do ambiente físico por organismos

Organismos fundadores

Engenheiros do ecossistema

Page 15: Comunidades e padrões de riqueza

Distúrbios externos e dinâmica da comunidade

Abertura de novos espaços e reorganização da comunidade

Colonização das manchas – efeito do colonizador e adaptações das espécies ao ambiente

Organização da comunidade: competição ou aleatoriedade

Page 16: Comunidades e padrões de riqueza

HIPÓTESE DA PERTURBAÇÃO INTERMEDIÁRIA

Page 17: Comunidades e padrões de riqueza

Biswas & Mallik 2010

PERTURBAÇÕES E PADRÕES DE RIQUEZA

Page 18: Comunidades e padrões de riqueza

Microhábitats e refúgios contra predadores

Espectro de recursos para exploração

Riqueza e heterogeneidade ambiental

Page 19: Comunidades e padrões de riqueza

Altitude e riqueza de espécies

Heterogeneidade em condições

Page 20: Comunidades e padrões de riqueza

OUTROS GRADIENTES DE RIQUEZA

Angel 1994

Grytnes & Vetaas 2002

Sanders et al. 2003

Page 21: Comunidades e padrões de riqueza

FATORES ABIÓTICOS

Efeito isolado

Conjunto de fatores relacionados

Área e isolamento

Page 22: Comunidades e padrões de riqueza

RELAÇÃO ESPÉCIES-ÁREA

Morcegos em cavernasBrunet & Medellin 2001

Kodric-Brown & Brown 1993Peixes em lagos no deserto

Page 23: Comunidades e padrões de riqueza

Diversidade de habitats

Biogeografia de ilhas

Page 24: Comunidades e padrões de riqueza

TEORIA DA BIOGEOGRAFIA DE ILHAS

MACARTHUR & WILSON 1976

Page 26: Comunidades e padrões de riqueza

PADRÃO DE RIQUEZA X LATITUDE

Vertebrados

Page 27: Comunidades e padrões de riqueza

PADRÕES DE RIQUEZA X LATITUDE

Page 28: Comunidades e padrões de riqueza

1. Produtividade e energia

2. Estabilidade e previsibilidade climática

3. Macroecologia

4. Tempo evolutivo

5. Heterogeneidade

6. Janzen-Connell - para florestas tropicais

Hipóteses

Page 29: Comunidades e padrões de riqueza

1. PRODUTIVIDADE

Média 2001

Quantidade de energia disponível no sistema: tamanho das plantas, vigor e número de indivíduos

Page 30: Comunidades e padrões de riqueza

PADRÃO DE RIQUEZA E PRODUTIVIDADE

Maior amplitude de recursos

Aumento de indivíduos e populações viáveis

Especialização e riqueza de espécies

Page 31: Comunidades e padrões de riqueza

Produtividade e diversidade

Aumento do tamanho dos indivíduos

Interações competitivas

Redução da diversidade

Page 32: Comunidades e padrões de riqueza

Limite inferior dos nutrientes

Limite superior da competição

RELAÇÃO INVERSA

PADRÕES PRODUTIVIDADE X RIQUEZA

Capacidade suporte (K) e tamanho populacional

Paradoxo do enriquecimento

Aumento dos indivíduos, populações e interações competitivas

Page 33: Comunidades e padrões de riqueza

0

50

100

150

200

250

300

J F M A M J J A S O N D

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0Rainfall

Temperature

Ambientes estáveis

Persistência de especialistas

Saturação e exploração de recursos

Maior empacotamento de espécies

2. Estabilidade e previsibilidade climática

Page 34: Comunidades e padrões de riqueza

HIPÓTESE DA ESTABILIDADE DO AMBIENTE

Sazonalidade impede especialização em nichos estreitos

Page 35: Comunidades e padrões de riqueza

3. HIPÓTESE DO EFEITO DO DOMÍNIO CENTRAL (“MID-DOMAIN EFFECT”)

Page 36: Comunidades e padrões de riqueza

4. HIPÓTESE DO EFEITO DAS GLACIAÇÕES

Efeitos diferenciados das glaciações entre as latitudes

Taxa de extinção e de colonização

Trópicos mantiveram reservatórios de diversidade

Page 37: Comunidades e padrões de riqueza

6. HIPÓTESE DE JANZEN-CONNELL (1970, 1971)

Abundância de herbívoros especializados

Regulação da população de plantas dominantes

EVIDÊNCIAS

Page 38: Comunidades e padrões de riqueza

Sucessão ecológica – governada por competição

Padrão de colonização e extinção direcional e contínuo de espécies em um local

Substituição gradual das espécies através de processos biológicos que ocorrem ao longo do tempo

PioneirasIniciais

Clímax/finaisSere ou intermediárias

Page 39: Comunidades e padrões de riqueza

Sucessão primária

Sucessão após distúrbio catastrófico

Dispersão e colonização de ambientes recém-surgidos

Page 40: Comunidades e padrões de riqueza

Sucessão secundária

Ocorre após perturbações não-catastróficas: presença de organismos residuais.

Page 41: Comunidades e padrões de riqueza

Mecanismos que governam sucessão

Balanço entre colonização e competição

Facilitação - inibição

Page 42: Comunidades e padrões de riqueza

Mas o clímax existe?

Distúrbios são frequentes e podem desestabilizar o clímax