Jornal quinzenal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Ano 1 Número 71ª quinzena junho - 2009

www.pucsp.br

AdministraçãoDestaque acadêmico

Maria Carolina Belloque, Camila Meneghin, Caroline Kallidis, André Serapião e Luiza Nassif, formados em Administração em 2008, volta-ram à Universidade para receber o prêmio Destaque Acadêmico – Ad-ministração. Os ex-alunos tiveram seus trabalhos de conclusão de cur-so escolhidos como os melhores do ano passado, entre 547 alunos.

Comunidade vota para novas chefias Eleição ocorre entre os dias 16 e 18/6

A PUC-SP participa de diversas fei-ras de vestibular na capital paulista para divulgar o processo seletivo. A meta é atingir 30 mil estudantes, em mais de 20 feiras. Este ano, a Universidade aposta ainda em um outro tipo de contato com os alunos do ensino médio. Durante junho, oferece o espetáculo TPV – diálogos entre o conhecimento e a emoção, com o grupo Olharte (foto). A peça trata de questões ligadas à “tensão pré-vestibular” que atinge os jovens durante a escolha da profissão. No elenco, Natália Giro, Marlene Fran-ça, Lúcia Russo, Luiz Marchioro, Anunciação Rosa, Mário Santiago e Cris Ferrantini. |pág.8

As Eleições 2009 renovam as chefias da Universidade em todos os cargos acadêmico-administra-tivos, com exceção da Reitoria, e trocam também a representação dos órgãos colegiados.

Haverá disputa para diretor e di-retor adjunto das Faculdades; che-fes e suplentes de Departamentos; coordenadores e vice-coordena-dores de cursos de graduação e de programas de pós-graduação; e representantes docentes nos conselhos superiores e das Facul-dades.

Serão escolhidos ainda os repre-sentantes administrativos e estu-dantis nos colegiados, mas estes processos serão organizados pe-las entidades representativas dos dois segmentos.

A votação se realiza dias 16, 17 e 18/6, até às 21h; a apuração se inicia no dia 18/6, imediatamente após o término da votação.

Todas as informações sobre o processo (com as listas de eleito-res habilitados e locais de votação nas unidades) estão disponíveis no

Divulgação do Vestibular tem peça e feiras em colégios de ensino médio

Eleições 2009

site www.pucsp.br/eleicao. Na pá-gina também é possível consultar a lista com todas as candidaturas deferidas pelas Comissões Eleito-rais. As Eleições 2009 são organi-zadas por uma Comissão Central Eleitoral (CCE), composta de do-centes, funcionários e alunos da graduação e da pós-graduação. Integram a CCE as professoras Yara Stroppa (presidente), Ana Zilocchi e Ana Maria Buairide, as funcionárias Cristiane Souza e Aline Discola, e os alunos Juliana Duarte e Rogério Paranhos.

O pleito é o primeiro que ocorre dentro do novo Estatuto da institui-ção e, portanto, já leva em conta as novas Faculdades, colegiados e representações definidas no ano passado.

Por isso, em sua reunião de 27/5, o Conselho Universitário (Consun) definiu, por exemplo, a quais Faculdades os programas de pós-graduação ficarão vin-culados. Saiba mais sobre esta e outras decisões do Consun nesta edição. |pág.3

Estudante ganha prêmio literário

Reni Adriano Batista acaba de ter seu romance Lugar escolhi-do como o melhor na categoria Ficção, no Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura.

A cerimônia de premiação acontece em julho, no Palácio da Liberdade (Belo Horizonte).

O júri, que escolheu seu tra-balho por unanimidade, era formado pela crítica e pro-fessora Lúcia Castello Branco (UFMG) e os escritores Cristo-vão Tezza e Marcelino Freire.

Reni Batista é aluno da gra-duação em Filosofia da PUC-SP. Mineiro e atual morador de diadema, trabalha há sete anos em programas de incentivo à leitura, junto a instituições pú-blicas e à iniciativa privada.

Também integra o conselho editorial de uma revista de di-versidade cultural (Laboratório de Poéticas – antenas & raízes) do Programa Cultura Viva (Mi-nistério da Cultura).

Lugar, segundo o autor, é uma obra repleta de referências ao imaginário mítico-popular bra-sileiro. |pág.5

OpineLei anti-fumo

Em agosto, entra em vigor a lei que proíbe o fumo em ambientes de uso coletivo. Em parceria com a Agência PUC Comunicação e a Divisão de Comunicação Institucional, a Pró-Reitoria de Cultura e Relações Co-munitárias prepara campanha de conscientização, para todos os cam-pi. Opine no blog http://blog.puscp.br/pucemnoticias. |pág.7

Memória

Derdic 40 anos A Divisão de Educação e Reabilita-

ção dos Distúrbios da Comunicação comemora, neste mês de junho, 40 anos de fundação. A divisão tem como missão educar surdos, prestar atendimento e tratamento a pessoas com alterações de audição de voz e linguagem, formar profissionais, re-alizar pesquisas e fomentar agentes transformadores da sociedade.

Acervo D

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Thaís Polato / DC

I

Escola de atores em cartaz

Estréia

Alunos da Escola de Atores do Tuca apresentam dois espetáculos, entre junho e julho. Casa de Cinzas, Terra Fechada é uma criação cole-tiva encenada por Verônica Veloso, livremente inspirada no livro Um rio chamado tempo, uma casa chama-da terra, do escritor Mia Couto. A encenação (foto) traz a morte como tema de reflexão e será apresenta-da no Pátio da Cruz (campus Monte Alegre), no mês de julho – como o espetáculo é ao ar livre, em caso de chuva será cancelado.

O outro espetáculo se chama É ou não é um animal, resultado do trabalho desenvolvido no módu-lo “Montagem de espetáculo”, do curso de formação de atores. A peça é inspirada no conto Teleco, o coelhinho, de Murilo Rubião, em adaptação feita pelo elenco, sob a coordenação de dramartugia e di-reção geral de Ana Roxo. Ambos são gratuitos. |pág.8

Marco Luque no Tuca

O ator e apresentador do CQC estréia no Tuca, dia 16/6, e segue temporada até o final de julho com o espetáculo Tamo Junto.

Assuntos do cotidiano e histórias pessoais vividas por Marco Luque servem de estímulo para a comédia, apresentada no formato stand up. A comunidade PUC-SP paga R$ 10 o ingresso. |pág.8

Novos projetos para Barueri Para impulsionar o campus Barue-

ri, a PUC-SP começou a identificar as expectativas locais, a partir de pes-quisa coordenada pela pró-reitora de Educação Continuada, profa. Haydee Roveratti.

“De imediato, mapearemos os municípios que cercam Barueri. A população é dinâmica. Vamos pro-curar atendê-las por meio dos cursos que pudermos montar para fazer da PUC-SP em Barueri um centro de

pesquisas e de prestação de servi-ços”, disse.

A notícia foi recebida com entu-siasmo pelo prefeito Rubens Furlan (PMDB) na primeira visita do reitor Dirceu de Mello à prefeitura de Ba-rueri, em 21/5. Dirceu ressaltou o empenho da Universidade em firmar parcerias com o governo local e co-locar em prática o que foi acordado em agosto de 2006 , quando a PUC-SP se instalou na região. |pág.4

Divulgação

Divulgação

Thaís Polato / DC

I

Dia 18/6, às 18h, o Cari promove a palestra Direito em zona de conflito: a experiência no Timor Leste, com professora Eloisa Arruda (Faculdade de Direito), na sala P-65 (1º andar, Prédio Velho).

Zona de conflito

www.pucsp.br

02

Liberdade de expressão é tema de debate

EditorialNa última edição do semestre, trazemos uma entrevista com

o estudante Reni Adriano Batista, da graduação em Filoso-fia. Reni foi premiado recentemente por seu livro Lugar, na categoria Ficção, em um concurso promovido pelo governo de Minas Gerais, estado em que nasceu, em novembro de 1981. O estudante fala de sua obra, do processo de criação e da decisão de cursar Filosofia na PUC-SP.

Na capa, também destacamos outros alunos premiados, desta vez por seus trabalhos de conclusão de curso na FEA. Camila Meneghin, Maria Carolina Belloque, André Serapião, Caroline Kallidis e Luiza Nassif, formados em 2008, voltaram ao campus Monte Alegre no final de maio para receber o prêmio Destaque Acadêmico – Administração. Concorriam com outros 547 alunos, em cinco áreas: Gestão de Finanças, Gestão de Pessoas, Gestão de Marketing, Gestão de Opera-ções e Serviços e Gestão Estratégica.

Destacamos ainda nesta edição diversas opções culturais para junho e julho. Há estréias de espetáculos e cursos de teatro para adultos e crianças. Além disso, ainda há duas apresentações da série Sacra Música, que acontece no último domingo de cada mês, e inscrições abertas para a Casa da Música, escola em Perdizes que tem parceria da PUC-SP.

Queremos sua opiniãoO blog do PUC em Notícias está sempre aberto para troca

de idéias. Desta vez, pedimos sugestões da comunidade para a campanha de conscientização que deve se realizar em to-dos os campi por conta da lei anti-fumo, que entra em vigor em agosto próximo. Opine sobre este e outros temas tratados nesta edição no http:// blog.pucsp.br/pucemnoticias.

Boa leitura!

Grão-Chanceler: Dom Odilo Pedro SchererReitor: Dirceu de Mello Vice-reitor: Antonio Vico Mañas Pró-Reitores: André Ramos Tavares (Pós-Graduação) Haydee Roveratti (Educação Continuada)Hélio Roberto Deliberador (Cultura e Relações Comunitárias) José Heleno Mariano (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão) Marina Feldmann (Graduação)Chefe de Gabinete: Cláudio José Langroiva Pereira Diretora da Divisão de Comunicação Institucional: Eveline Denardi (MTb 27.655)Edição: Thaís Polato (MTb 30.176) Reportagem: Eveline Denardi Priscila Lacerda Thaís Polato Thiago Pacheco Assistente-administrativa: Vera LucasProjeto Gráfico e Editoração: Núcleo de Mídias Digitais Impressão: Artgraph Tiragem: 2 mil exemplares Redação: Rua Monte Alegre, 984, sala T-34 Perdizes, São Paulo, SPCEP 05014-901Tel.: (11) 3670-8001E-mail: comunicacao@pucsp.br

1ª quinzena de junho - 2009

Profissionais do Direito e da Comunicação se reuniram no debate Mídia e liberdade de expressão, que a PUC-SP e o programa Globo Universi-dade (Rede Globo) promove-ram na manhã de 28/5, no Tucarena.

Participaram da mesa os professores Cláudio José Langroiva Pereira (Faculdade de Direito), Gustavo Tepedino (Direito-Uerj) e Eugênio Trivi-nho (Pós em Comunicação e Semiótica-PUC-SP), além do jornalista Ali Kamel (diretor-executivo de Jornalismo da TV Globo) e do mediador, professor Cláudio Couto (Pós em Ciências Sociais-PUC-SP).

Kamel, ao início do evento, defendeu que a regulação da cobertura das campanhas eleitorais seja feita apenas pela sociedade, já que consi-dera que a legislação brasi-leira que rege o tema “tutela” e “amordaça” a campanha. Para reforçar sua opinião, o jornalista citou a campanha presidencial americana de 2008 como um exemplo de que, nas “democracias con-solidadas”, “o próprio sis-tema regula e corrige seus desvios”. “A informação de qualidade é um produto”, declarou. “Não há interesse das empresas em passar al-gum dado incorreto, porque repercute mal”.

Tepedino e Pereira, em suas falas, abordaram a recente

decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que revogou artigos da Lei de Imprensa editada em 1967, durante a ditadura militar.

“Declarar a incompatibili-dade de todos os dispositivos dessa Lei à Constituição de 1988 foi uma decisão de ca-ráter político”, afirmou Tepe-dino. “A jurisprudência ante-rior fazia adequações da Lei à atual Constituição. O lixo totalitário já havia sido afas-tado”, observou.

O problema, apontou, é a falta de regulação sobre te-mas como, por exemplo, o direito de defesa: “Sem a Lei, é imperiosa a observação dos valores constitucionais

Thiago Pacheco

Ao contrário......do que afirmamos no texto intitulado Arautos de Pente-

costes (pág. 7, edição nº 6, 2ª quinzena de maio), os sím-bolos da presença são da “Terceira Pessoa da Santíssima Trindade”.

... do que foi publicado no quadro de vagas da repor-tagem Abertas as inscrições para o vestibular de inverno, no campus Consolação o curso de Sistemas de Informação oferece 50 vagas no período noturno e o curso de Ciência da Computação, 50 vagas no matutino.

Direito e Comunicação

Divulgação

Lançamento: obra jurídica internacionalIntelectuais e juristas portugueses da Universidade de Lisboa estiveram no evento

Na noite de 26/5, no Tuca, foi lançada a 2ª edição do Tratado Luso-Brasileiro da

Priscila LacerdaEveline Denardi

Dignidade H u m a n a ( E d i t o r a Quartier La-tin do Brasil e Academia Bras i l e i ra de Direito Criminal), sob a co-ordenação dos profes-sores Mar-co Antonio Marques da Silva (PUC-

SP) e Jorge Miranda (Facul-dade de Direito de Lisboa), na foto, à esq. e à dir., res-pectivamente.

“A importância da dignida-de humana não se mede por

Ao microfone, Ali Kamel, diretor-executivo de Jornalismo da TV Globo

pelo Poder Judiciário”. Perei-ra também se referiu a esse problema. Ele citou o voto do ministro Marco Aurélio Mello na ocasião da revogação da Lei pelo STF, quando o jurista se referiu ao “vácuo jurídico” que passaria a vigorar com o fim da legislação. Para re-solver o impasse, Pereira de-fendeu a formulação de um sistema aberto que indique parâmetros para o controle social da imprensa.

MÍDIA - Já Trivinho anali-sou o atual momento histó-rico e cultural da comunica-ção. Para ele, vivemos uma nova realidade midiática: a liberdade de expressão não

se relaciona mais a agentes, como empresas de comuni-cação, pessoas, indivíduos. Atualmente, argumenta, tra-ta-se de um fenômeno social e existe um sistema que se expressa livremente e recusa a “necessidade de qualquer instância suprema para re-gular a visibilidade midiáti-ca”. “O problema é quando a liberdade de expressão causa violência simbólica a outrem”, afirmou, mostran-do preocupação – de acordo com ele, o Estado de Direito não acompanhou o desen-volvimento da sociedade e das mídias e é preciso pensar em um novo modelo regula-tório.

Thiago Pacheco / DC

I

países, fronteiras ou espaços, ela é global. Estamos aqui abrindo caminho e assumin-do um compromisso por um mundo mais humano e jus-to”, afirmou Silva.

Entre os convidados esta-vam também o presidente do Conselho Diretivo da Fa-culdade de Direito de Lisboa, Eduardo Vera-Cruz Pinto e a Vice-Presidente do Instituto de Direito Brasileiro, Paula Costa e Silva.

Na mesma ocasião, as Fa-culdades de Direito da PUC-SP e de Lisboa reafirmaram a intenção de ampliar e efetivar projetos acadêmicos luso-brasileiros na área jurídica relativos ao ensino, à pesqui-sa e à extensão universitária.

CiênciaDias 23, 24 e 25/7, o Pós

em História da Ciência pro-move a 2º Jornada de His-tória da Ciência e Ensino, com o tema Propostas, ten-dências e construção de in-terfaces. Informações: www.pucsp.br/pos/hciencia.

PrêmioO Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) está com inscrições abertas para o 7º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica, até 17/8. Confira o regula-mento no site http://desta-queic.cnpq.br.

Notas

Priscila Lacerda / DC

I

Entre 8, 9 e 10/7, se realiza o Third Symposium on Bilingualism, com o tema Bilingual education and citizenship in Latin America. Clique em www.bilinglatam.com.br para saber como participar.

Bilingüismo

www.pucsp.br

03

Consun avalia Regimento Geral e Eleições 2009

Em suas duas últimas ses-sões (27/5 e 3/6), o Con-selho Universitário iniciou uma avaliação sobre as al-terações feitas no Regimento Geral da PUC-SP efetuadas pelo Conselho Superior da Fundação São Paulo – que aprovou o documento dia 14/5. A pedido de alguns conselheiros, o reitor Dirceu de Mello apontou, oralmen-te, algumas das modifica-ções; na reunião seguinte, a Reitoria distribuiu aos membros do colegiado um documento com todas as mudanças. Decidiu-se então que a comissão do Consun criada para preparar o texto

Conselho Universitário

Confira o resultado da eleiçãoThaís Polato

Conheça os vencedores da votação para os membros das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Ci-pas), gestão 2009/10, dos campi Monte Alegre, Mar-quês de Paranaguá e Derdic.

Thiago Pacheco do Regimento deverá anali-sar as alterações e preparar uma carta sobre o assunto, remetendo-a, após aprova-ção do colegiado, ao Con-selho Superior da Fundasp.

Já os Regimentos das no-vas Faculdades estavam sendo analisados pela Co-ordenadoria de Assessoria Jurídica (CAJ) e sendo re-enviados às unidades para realizar os devidos acertos. Esses documentos deverão ser apreciados pelo Consun na reunião de junho (24/6).

ELEIÇÕES – Na reunião de 27/5, o Consun definiu a quais Faculdades ficarão vinculados os programas de pós-graduação (veja

lista abaixo). Esse quadro precisava ser acertado pelo colegiado porque as Elei-ções 2009 serão realizadas já levando em conta a nova estrutura da Universidade.

A votação se realiza dias 16, 17 e 18/6, até às 21h; a apuração se inicia no dia 18/6, imediatamente após o término da votação.

Todas as informações so-bre o processo (com as lis-tas de eleitores habilitados e locais de votação nas unida-des) estão disponíveis no site www.pucsp.br/eleicao.

Na página também é pos-sível consultar a lista com todas as candidaturas defe-ridas pelas Comissões Elei-torais.

Cipa

MONTE ALEGRE

TitularesMaria Helena Gonçal-ves Soares Borges (SAE) - 130 votosJosé Célio Braga Ribei-ro (Comfil) - 117 votos Reynaldo Machado (ARII) - 68 votos Douglas Chagas dos Santos (Sesmet) - 56 votos

SuplentesVanessa Barreto (Bi-blioteca) - 54 votos Mário Gil Anastácio da Silva (Oficinas) - 35 votos Edson Reis da Silva Lab. (Fotografia) - 33 votos

MARQUÊS DE PARANAGUÁ

TitularesRoberto Aparecido de Freitas (Oficinas/CCE) - 38 votosEmerson Aguiar Freitas (Atendimento/Cogeae) - 26 votos

SuplentesRicardo Prates Serafim (Atendimento/Cogeae) - 21 votosCarlos Alberto Soares de Souza (Logística/Cogeae) - 16 votos

DERDIC

TitularesSimone Soares Fontes (IESP) - 30 votos

SuplentesJeyza Andrade de Me-deiros (Saad) - 17 votos

Cogeae abre matrículas

A Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoa-mento e Extensão (Cogeae) está com matrículas abertas para cursos de férias nas áreas de línguas e educa-ção: Fale Francês, Francês instrumental para pós-gra-duandos e Revisitando as teorias de ensino-aprendi-zagem.

Fale Francês é voltado tan-to para quem deseja incre-mentar o currículo com mais um idioma, como para inte-ressados na língua francesa, seja para aprimorar conhe-cimentos ou aumentar o po-tencial de comunicação em viagens ou na internet. O curso é dividido em quatro níveis (Básico, Intermediário, Avançado e Conversação) e as aulas acontecem de 13 a 31/7. Já o Francês instru-mental para pós-graduan-dos tem como foco o desen-volvimento da capacidade

Priscila Lacerda de compreensão de textos escritos em língua francesa, visando à autonomia de lei-tura. O início das é em 20/7 e o término, em 31/7.

EDUCAÇÃO – O curso Revisitando as teorias de ensino-aprendizagem traba-lha novas formas de obser-var, entender e transformar a prática de sala de aula. A partir de dois aspectos principais – reflexão crítica e concepções sobre ensino e aprendizagem – os partici-pantes revisitarão o compor-tamentalismo, o construtivis-mo e o sócio-construtivismo, por meio da análise de situações da prática, rela-cionando-as com leitura de textos teóricos. As atividades acontecem de 16 a 31/7.

Todos os cursos de férias acontecem na Unidade Co-geae Consolação (Rua da Consolação, 881). Mais in-formações www.pucsp.br/cogeae.

A professora Eloisa Da-masco Penna (Faculdade de Psicologia) defendeu a primeira tese de doutora-do no âmbito do Núcleo de Estudos Junguianos (Pós em Psicologia Clínica), no último dia 15/5. A pesqui-sa trata do tema Processa-mento simbólico arquetípico – uma proposta de método de pesquisa em Psicologia Analítica.

O Núcleo foi criado em 2003, sob a coordenação da professora Denise Ra-mos. Atualmente, a equipe de professores de Psicologia Analítica da Universidade oferece cursos na gradua-

ção em Psicologia, no Pós em Psicologia Clínica e na especialização (Cogeae). “A Faculdade de Psicologia da PUC-SP é pioneira tanto em âmbito nacional quanto internacional no ensino da psicologia analítica em cur-sos de graduação”, afirma a professora Marisa Penna, chefe do Departamento de Psicodinâmica e coordena-dora da Equipe de Psicolo-gia Analítica – Jung. A Clí-nica Psicológica Ana Maria Poppovic também oferece anualmente três modali-dades de aprimoramento clínico-institucional na abor-dagem junguiana.

Acervo D

CI

Primeira tese do Núcleo de Estudos Junquianos

Comércio Exterior forma primeira turma

Dia 1º/6, se realizou a primeira colação de grau do campus Santana, com a formatura da 1ª turma de Comércio Exterior. Na foto, da esq. para a dir.: Washington Caldeira, o professor Eduardo Naka-miti (assessor da Vice-Reitoria, e representante do reitor Dirceu de Mello),

Adriana de Jesus Souza, a professora Elisabete Ada-mi (vice-diretora da FEA), o professor Wagner Abrão (diretor do campus Santa-na), Alessandra Rabelo da Silva, o professor Roland Veras (coordenador do curso de Comércio Exte-rior), Danilo Roberto Mar-tins e Daiana Dias.

Como ficam os programas de pós-graduação

Fac. de Economia, Ad-ministração, Contábeis e Atuariais

Pós em Administração; Economia Política; Ciências Contábeis e Atuariais

Fac. de Ciências Hu-manas e da Saúde

Pós em Fonoaudiologia; Gerontologia; Psicologia Clínica; Psicologia Social; Psicologia Experimental: Análise do Comportamento

Fac. de EducaçãoPós em Educação: Cur-

rículo; Educação: História, Política e Sociedade; Psico-logia da Educação

Fac. de DireitoPós em Direito

Fac. de Ciências Exatas e Tecnologia

Pós em Educação Mate-mática; História da Ciência; Tecnologias da Inteligência e Design Digital

Fac. de Ciências Médicas e da Saúde

Não há programas na uni-dade

Fac. de Filosofia, Comu-nicação, Letras e Artes

Pós em Comunicação e Se-miótica; Filosofia: Língua Por-tuguesa; Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem; Lite-ratura e Crítica Literária

Fac. de Ciências SociaisPós em Ciências da Reli-

gião; Ciências Sociais; Geo-

grafia; História; Relações In-ternacionais; Serviço Social

Fac. de TeologiaPós em Teologia

A votação se realiza dias 16, 17 e 18/6

Fotos: Acervo D

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Nas últimas quartas-feiras de cada mês, às 18h, a Pastoral Universitária celebra missa no cam-pus Marquês de Paranaguá. Mais informações: (11) 3670-8557 ou pastoralpuc@pucsp.br.

Missas na Marquês

www.pucsp.br

04

PUC-SP pesquisa necessidades de Barueri para ampliar atividades

O que a população de Barueri espera da PUC-SP? Que cursos pretende ver ofe-recidos para seu desenvolvi-mento profissional?

Para responder a essas per-guntas e impulsionar as ativi-dades no campus Barueri, a PUC-SP começou a identificar as reais expectativas e neces-sidades locais e do entorno, a partir de uma pesquisa co-ordenada pela pró-reitora de Educação Continuada, profa. Haydee Roveratti.

“De imediato, mapearemos os municípios que cercam Barueri. A população é di-nâmica, as vontades variam. Vamos procurar atendê-las por meio dos cursos que pu-dermos montar para fazer da PUC-SP em Barueri um cen-tro de pesquisas e de presta-ção de serviços”, disse.

A notícia foi recebida com entusiasmo pelo prefeito Ru-bens Furlan (PMDB), durante a primeira visita do reitor Dir-ceu de Mello à prefeitura de Barueri, em 21/5.

No encontro, Dirceu ressal-tou o empenho da Univer-sidade em firmar parcerias com o governo local, dinami-zar as atividades no campus e colocar em prática tudo o que foi acordado em agosto de 2006 , quando a PUC-SP se instalou na região.

“É fundamental saber o que a população deseja e recla-ma. Assim será possível in-vestir naquilo que realmente vá ao encontro da expectati-va destas pessoas”, enfatizou o reitor.

Enquanto o estudo ganha forma, outras iniciativas e no-vos projetos foram levados à

Parceria

Universidade colocará em prática tudo o que foi acordado em agosto de 2006, quando se instalou na região

Prefeitura durante a visita. Entre as novidades está a

instalação da Universidade Aberta para a Maturidade, oferecida pela Coordenado-ria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão da PUC-SP (Cogeae), em Ba-rueri.

A aula inaugural será em 4/8 e contará com a presen-ça do prefeito.

O projeto, que já é bem su-cedido no campus Perdizes, agora se expande para uma região que, segundo o Pre-feito, é carente desse tipo de atividade acadêmica.

“Temos investido muito nes-se público. Construímos o Parque da Maturidade, um espaço de mais de 60 mil metros com atividades volta-das ao lazer, saúde, esportes, informática e cultura, fre-qüentado por cerca de 1.500 pessoas por dia”.

INCLUSÃO – Durante o encontro, Dirceu destacou ainda a intenção de ampliar o projeto da PUC-SP chama-do Foco Vestibular (Formação Complementar para Vestibu-landos), que tem potencial para se expandir.

Também falou da necessi-dade da prefeitura se sensibi-lizar no que se refere à con-cessão de bolsas de estudo parciais.

“Se houvesse uma interven-ção da prefeitura nessa área, uma certa flexibilização, a PUC-SP conseguiria atrair um segmento mais carente da população que necessita de impulso para estudar”, defendeu Dirceu.

Furlan acatou a iniciativa e se comprometeu a avaliar a proposta.

INCUBADORA E TECNO-LOGIA – Acompanhado pelo secretário de Esportes de Barueri, José Calil, dos professores Antonio Vico Mañas (vice-reitor), Haydee Roveratti (pró-reitora de Edu-cação Continuada), Maria do Carmo Ferreira (diretora do campus Barueri) e Pau-lo Edgard Resende (Depto de Ciência Política), o reitor Dirceu de Mello aproveitou a audiência para apresentar o projeto de uma incubadora e de um instituto de tecnologia no campus Barueri.

Ambos servirão tanto para a prestação de serviços e aperfeiçoamento profissional à população como pólo de pesquisas para a Universida-de.

A idéia é firmar parcerias com empresas e com a pre-feitura para que a popula-ção participe da iniciativa, a exemplo do que se co-nhece hoje como Economia Criativa – investir em áreas de interesse cultural para transformá-las em atividades economicamente viáveis e produtivas. “Toda região tem suas particularidades. O po-tencial a ser desenvolvido em Barueri é ligado à tecnologia, inclusive já existe um acordo com uma empresa de com-putadores para montagem e instalação de equipamentos. A prefeitura será beneficiada não só com a vinda dessa indústria, mas com mão-de-obra qualificada que será formada nesse pólo. À PUC-SP caberia pesquisar, desen-volver softwares e hardwares. A Universidade também ensi-nará as empresas a montar seus negócios e deverá im-plantar e gerenciar esse pólo

de estudos, que já conta com verba da iniciativa privada e do governo federal”, afirmou o vice-reitor Vico Mañas a quem coube detalhar o pro-jeto.

INOVAÇÃO – A PUC-SP pretende ainda implantar no campus um núcleo de pes-quisas e inovação tecnológi-ca, envolvendo setores liga-dos a mídia, computação e serviços de logística.

A idéia é formar uma in-cubadora, um instituto que unirá iniciativas privadas e o poder público local, todos investindo no potencial de desenvolvimento tecnológico da região.

A idéia foi bem aceita pelo prefeito. “Nosso parque in-

Eveline Denardi

Acervo D

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Prefeito Rubens Furlan recebe equipe do reitor Dirceu de Mello, em 21/5

Localizada na zona oeste da região metropolitana da Grande São Paulo, a uma distância de 26,5 quilômetros do marco zero de São Paulo, na Praça da Sé, Barueri tem uma área de 64 quilômetros quadra-dos e uma população fixa de aproximadamente 224 mil habitantes.

A origem da cidade foi o aldeamento de Baruery, fundado em 11 de no-vembro de 1560 pelo pa-dre José de Anchieta, que ergueu na margem direita do rio Tietê, pouco acima da confluência com o Rio Barueri Mirim, a Capela de Nossa Senhora da Es-cada, hoje padroeira do município.

A aldeia cresceu rapida-mente, tornando-se um dos mais importantes alde-amentos de índios do Brasil colônia. Em 1870 iniciou-

Saiba mais sobre Barueri

André N

icoleti

se a construção da Estrada de Ferro Sorocabana, e em 1875, com a inauguração do primeiro trecho, Baru-eri ganhou sua estação ferroviária, tornando-se importante entreposto de cargas, rota obrigatória na ligação da Capital São Paulo com Santana de Par-naíba e Pirapora do Bom Jesus.

A criação do Município de Barueri se deu em 24 de dezembro de 1948. Seu desenvolvimento econômi-co ganhou força a partir de 1973, quando a Câmara Municipal aprovou a Lei de Zoneamento Industrial, permitindo o surgimento de pólos empresariais como os de Alphaville, Tamboré e Jardim Califórnia e, mais recentemente o Distrito In-dustrial do Votupóca.

*Fonte: Prefeitura de Barueri

dustrial é de tecnologia de ponta em todos os segmen-tos, mas carente desta mão-de-obra que, muitas vezes, acaba vindo de fora do mu-nicípio”, apontou Furlan.

Ao secretário de Esportes José Calil, o reitor levantou a hipótese de unir esforços para a construção de uma piscina olímpica no campus Barueri. O projeto benefi-ciaria tanto a Universidade quanto a prefeitura e a popu-lação local, já que a cidade postula a realização dos Jo-gos Regionais em 2010 e dos Jogos Abertos do Interior, em 2011. “Nós já temos estádios e campos gramados, mas de fato ainda faltam a piscina olímpica e a pista de atletis-mo”, afirmou Calil.

PsicanáliseDias 26 (às 19h30) e 27/6

(9h), realiza-se o simpósio Psicanálise e crítica do capi-talismo: interlocuções com outros campos do saber, no auditório 333 (3º andar, Prédio Novo). Haverá me-sas redondas com diferen-tes pesquisadores das áreas de Psicanálise, Filosofia e Ciências Sociais, com as presenças já confirmadas de Conrado Ramos (PUC-SP), Christian Dunker (USP), Luis Guilherme Mola (USJT), Nelson Silva Junior (USP), Odair Furtado (PUC-SP), Raul Albino Pacheco Filho (PUC-SP), Sandra Dias (PUC-SP) e Vladimir Safatle (USP). Pro-movem o evento: Núcleo de Pesquisa Psicanálise e Socie-dade e pelo Núcleo de Pes-quisa Trabalho e Ação Social (ambos do Pós em Psicologia Social), Núcleo de Psicanálise e Práticas Contemporâneas (Faculdade de Psicologia), especialização Psicanálise e Linguagem: uma outra psico-patologia (Cogeae PUC-SP) e Laboratório de Estudos em Teoria Social, Filosofia e Psi-canálise (USP). Informações: (11) 3670-8520.

Doutrina Social Cristã

O reitor Dirceu de Mello participou de encontro para discutir as metodo-logias necessárias para a criação de um curso básico sobre a doutrina social cristã, na manhã do dia 25/5. Na mesa de abertura do evento (foto), à esq. do reitor, está Peter Fischer-Bollin (Fundação Konrad Adenauer Brasil); à direita, o monsenhor Carlos Lara López (Pon-tifício Conselho de Justiça e Paz) e o padre Enrique Quiroga (Conselho Epis-copal Latino-Americano, Celam).

O encontro foi promov-ido no auditório superior do Tuca, dias 25 e 26/5, pelo Pontifício Conselho de Justiça e Paz, com or-ganização da Fundação Konrad Adenauer Brasil e apoio do Núcleo Fé e Cul-tura (PUC-SP).

Acervo D

CI

O prof. Silvio Miyazaki (FEA) lança, dia 26/6, às 18h30, As origens do investimento japonês na Ásia: Um estudo do período pré-Segunda Guerra Mundial, na Livraria Martins Fontes Paulista.

Investimento japonês

www.pucsp.br

05Entrevista

Reni Adriano Batista nasceu em Santa Luzia (Minas Ge-rais), veio para São Paulo aos nove anos e, hoje, mora em Diadema (SP). Recentemen-te, porém, seu estado natal retornou a ele: Reni inscre-veu o romance Lugar (ainda não publicado) no Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. Venceu na catego-ria Ficção, à frente de outros 169 romances de escritores mineiros ou residentes no es-tado. “Recebi a notícia numa manhã, através de um telefo-nema do Secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais, Paulo Brant”, conta. “Eu acor-dei com o telefonema e fiquei ainda mais atordoado, nem sei o que disse ao Secretá-rio... (risos). Ao desligar, cho-rei muito”.

A cerimônia de premiação será em julho, no Palácio da Liberdade (Belo Horizonte), em dia ainda não definido. O júri, que escolheu seu tra-balho por unanimidade, era formado pela crítica e pro-fessora Lúcia Castello Bran-co (UFMG) e os escritores Cristovão Tezza e Marcelino Freire. “Me senti profunda-mente honrado. São profis-sionais que eu respeito muito. A Lúcia Castello Branco, por exemplo, é de longe a crítica literária que mais admiro, por trabalhos como Os Absoluta-mente Sós: Llansol – a letra – Lacan. Esta feliz coincidência conferiu ainda mais graça à premiação”, considera.

Reni é aluno da graduação em Filosofia da PUC-SP. Há sete anos, trabalha em pro-gramas de incentivo à leitura, junto a instituições públicas e à iniciativa privada. Também integra o conselho editorial de uma revista de diversidade cultural (Laboratório de Poé-ticas – antenas & raízes) do Programa Cultura Viva (Mi-nistério da Cultura).

Em entrevista concedida via e-mail ao PUC em Notícias, o jovem escritor fala sobre o romance inédito, o ofício de escrever, a filosofia... E sobre a vida e seus lugares, como Diadema, onde mora, e Mi-nas Gerais, onde nasceu. “As pessoas costumam pensar na cidade de Diadema apenas como um lugar tomado pelo tráfico de drogas e totalmente subordinado aos desmandos de policiais corruptos e assas-sinos, mas a cidade é a úni-ca que conheço que tem um centro cultural por bairro”, defende. Para falar sobre Mi-nas, recupera seus primeiros contatos com a escrita. “Fui

Thiago Pacheco

Romance Lugar, de Reni Adriano Batista, foi escolhido na categoria Ficção

Aluno de Filosofia vence prêmio literário

Reni Batista, aluno de Filosofia e escritor premiado

alfabetizado aos cinco anos, pela minha mãe, que mal cursou a terceira série primá-ria. E isso gerava muitos con-flitos em casa, porque leitura, nos confins em que eu mora-va, era um verdadeiro luxo”.

PUC em Notícias – Os jura-dos justificaram a escolha de Lugar pela “originalidade da linguagem” e pela “unidade narrativa”. Você concorda?

Reni Batista – Sim. Geral-mente se confunde “unidade narrativa” com linearidade narrativa, ou seja, um tempo cronológico impecavelmente articulado. Então, para que-brar com isso, acaba-se fa-zendo uma verdadeira colcha de retalhos, onde o pretexto da escrita fragmentada ocul-ta, na verdade, um enredo frouxo e banalizado. Embora esteja na moda esse tipo de escrita, me desvencilho disso. Lugar não é um romance li-near, fiz diversos experimen-tos narrativos, mas sempre com responsabilidade e à medida que a densidade po-ética e a expressividade lite-rária realmente exigiam isso. Acho que “originalidade da linguagem” é algo que tam-bém se aplica – e principal-mente isso. Fazer literatura, para mim, é uma espécie de reinvenção (ou redescoberta) da linguagem, dizer algo de um modo que jamais fora dito, e que jamais se diria no uso corrente da linguagem, que tanto mortifica a língua e a banaliza. Para mim, aí é onde a escrita decididamente se faz literatura. Se não é isso, não será arte, o dizer não se diferencia de outros aspectos discursivos.

PN – Você acha que ganhar o prêmio cria algum “peso”, a premiação cria em você al-gum tipo de responsabilida-de, de expectativa em relação a obras futuras?

RB – O único “peso” que me recai no momento é o da satisfação pública. As pessoas têm o direito de saber o que é esta obra, que foi digna de uma premiação pública. Há também os 169 romancistas com quem concorri, entre os quais deve haver pessoas ta-lentosas e lutadoras que no momento se perguntam: por que ele e não eu?! Quanto às expectativas em relação às obras futuras, o prêmio não interfere em nada. Não es-crevo para ganhar prêmios e não me sinto no dever de ga-nhá-los. Quando escrevo, só me interessa expressar com beleza o que me inquieta – esta foi e será, sempre, a exi-

gência máxima, com prêmio ou sem. Continuarei a escre-ver com o mesmo afinco com que o faço há dez anos. Eu não tinha nenhuma garantia de uma boa recepção desse romance e, pior: nem sabia se seria bem-sucedido na empreitada de escrevê-lo se-gundo a forma que este livro exigia. No entanto, dei tudo de mim. É a primeira vez em que participo de um concur-so e se o fiz agora foi por me sentir pronto para apresentá-lo e responder publicamente por ele, e é um importante passo para que um dia eu possa viver de literatura, pois conciliar faculdade com tra-balho regular e a escrita li-terária é enlouquecedor, me transtorna!

PN – Sobre o que é o livro? Como surgiu a idéia para esta história?

RB – “Com uma narrativa poética e ritmada, marcada por experimentos léxicos e sintáticos, Lugar é um roman-ce sucinto, mas denso. Reple-to de referências ao imaginá-rio mítico-popular brasileiro, as personagens se debatem com a impossibilidade dis-cursiva sobre o outro e sobre si mesmas, enredadas numa trama de extrema perversida-de, mas entremeada de deli-cadezas, em que o confronto no nível do cotidiano não se separa do embate com a palavra e os mitos fundado-res de suas existências. Uma geografia impossível e um corpo despedaçado, flertan-do com o realismo fantástico, são o palco de uma procura angustiante pelo acordo dos afetos e da trajetória humana nos desvãos da palavra”. Esta é a sinopse que me pediram para escrever, quando da di-vulgação oficial do prêmio, e acho que não poderia dizer mais do que isso. O mais é com o leitor, quando o livro for publicado. As persona-gens me acompanharam por cinco anos. Ora ou outra eu me via escrevendo diálogos loucos, intensos, sem nem sa-ber quem dizia ou o que era. Eu humildemente anotava tudo e esperava. Até que um dia as personagens começa-ram todas a falar ao mesmo tempo e eu tive de dar forma a elas e à sua história – até o fim do romance eu não ti-nha a menor idéia do que ia acontecer. Não digo com isso que “a história se escreveu sozinha”, como se diz por aí. Não! Veio, apenas, num jato, depois de um longo processo de escuta interna, ensaios da melhor maneira de dizer. No

tempo em que conviveram anônima e internamente co-migo, eram diariamente tra-balhadas, eu pensava nelas todos os dias, procurando a forma, tentando compreen-dê-las.

PN – De que ponto você parte para construir as histó-rias?

RB – Eu adoraria não di-zer ao leitor que é uma coi-sa “misteriosa”... Mas é! Eu jamais me atenho ao enredo no começo. Quando escre-vo não sei, absolutamente, o que estou contando. Se me apego ao argumento e tento direcionar os aconteci-mentos, fica tudo muito falso, não convence, é inverossímil. Começa geralmente com um movimento interno: sinto no corpo uma pulsação especial, que quase sempre gera um ritmo. É exatamente isso: pri-meiro sinto um ritmo, como um poema gigantesco, mas cujas palavras não foram en-contradas. Então vou, a par-tir da intuição da forma que aquilo exige, buscando as palavras adequadas. Jamais me preocupo com a história, no começo, apenas com a irrupção das palavras – para minha surpresa, palavras que eu nem sei o que significam vêm à tona e, quando vou ver, o significado é exatamen-te aquele que eu procurava... Geralmente escrevo uma in-finidade de aforismos e jogo tudo numa pasta. Até que um dia a coisa chega, eu sinto que é a hora... Então, vou àquela pasta, espalho todos os papéis pelo chão e vou compreendendo cada frag-mento a serviço de uma his-tória que finalmente pode ser contada. O primeiro capítulo de Lugar, por exemplo, es-crevi sem a menor noção do que se tratava, quem falava – a personagem ainda nem havia sido criada... Quando sentei para escrever, sabia exatamente do que se trata-va, quem dizia, para quem e por quê. Para mim é também uma surpresa a história. Exi-ge muita paciência chegar a ela. Após cinco anos convi-vendo diariamente com uma história absolutamente estra-nha, quando chegou a hora, escrevi os 48 capítulos em três meses.

PN – Você é mineiro. Quan-do e por que veio para São Paulo?

RB – Nasci em Santa Luzia a 16 de novembro de 1981. Mas não me criei nesta cida-de; muito pequeno, morei em diversos lugares na Zona da

Mata – lugarejos sem a me-nor infra-estrutura, sem luz elétrica ou mesmo água en-canada... Aos nove anos vim para São Paulo, em busca de condições melhores. Costu-mo dizer que só aqui me des-cobri pobre, pois nos lugares em que até então eu morara tudo era muito precário, mas as relações se sustentavam pela solidariedade entre as pessoas. Cheguei aqui e fui morar na favela, as ruas nem eram asfaltadas, além de toda essa impessoalidade mesmo dentro das escolas... Mas me empenhava nos es-tudos, porque em MG, se eu tivesse ficado por mais um ano, teria de ter trabalhado na roça, e meu sonho era po-der estudar. Em SP, as pessoas riam do meu sotaque, e mes-mo a primeira professora que tive aqui dizia que eu “falava errado”. Mas, na 4ª série, a professora era muito exigen-te, ciosa da nossa língua, e obrigava a todos os alunos a conjugarem os verbos impe-cavelmente. Aí, fui à desforra: todos nós falávamos “erra-do”, paulistanos ou não! À partir de então, me dediquei tanto ao estudo da língua, que a situação se inverteu: eu ganhava todos os concursos de conjugação dos verbos e redação nas escolas; eu era o único que sabia quando usar

adequadamente os quatro tipos de “porquê” (risos) – e cheguei mesmo a pensar que “ter estudo” nada mais era do que dominar a língua por-tuguesa!

PN – Por que decidiu estu-dar Filosofia?

RB – Primeiro eu quis fazer jornalismo, porque gosta-va de escrever e queria ser como o Otto Lara Resende, um grande cronista (risos). Mas, ao trabalhar com os jor-nalistas Bruno Paes Manso e Norman Gall, eles me dissu-adiram disso, achavam que eu deveria fazer um curso que fosse um complemento à minha escrita, que julgavam boa, e à minha verve artísti-ca. Letras eu não queria fazer, porque não é um curso só de literatura... Então li Nietzsche e Foucault, que fizeram uma crítica profunda às ciências humanas e à maneira por demais antropomórfica como nos pensamos. A vida, a ri-gor, não é humana. Então pensei: mas a arte diz exata-mente isso! Então, em 2005, optei pela filosofia, para pro-vocar mais meu pensamento, ou seja, me instrumentalizar melhor como artista, son-dando as possibilidades dis-cursivas, e podendo inclusive refletir melhor sobre outras modalidades artísticas.

Thiago Pacheco / DC

I

www.pucsp.br

06

Estão abertas até 10/8 as inscrições para o 3º Prêmio Opinião e Notícia, que o site de notícias O&N realiza para alunos de graduação e pós-graduação. Inf.: http://opiniaoenoticia.com.br.

Conteúdo colaborativo na internet

www.pucsp.br

07

Thaís Polato

Inscrições estão abertas no site www.teatrotuca.com.br

Mito e Tragédia: As Bacantes e Édipo Rei

A proposta é abordar atra-vés da psicologia analítica de C.G. Jung e do trabalho do mitólogo Joseph Camp-bell a importância do estudo de mitologia que vai além do conhecimento psíquico do ser humano, represen-tando em boa parte a cul-tura de uma sociedade. A última aula é aberta. Nesse dia, os pais assistem à aula e depois fazem uma visita aos bastidores do teatro, monitorados pelas crianças.

O curso é coordenado por Guilherme Kwasinski, ator formado pela escola de teatro Tuca. Kwasinski também foi professor de interpretação pelas escolas Célia Helena, Studio Fátima Toledo e Casa de Cinema e Televisão. Trabalhou como ator em diversos curtas-me-tragens, comerciais de TV e na Banda Karnak. Kwa-sinski também é psicólogo formado pela PUC-SP, onde leciona cursos de Mitologia.

Público alvo: livreDias: 2, 16, 23 e 30/7Horário: 19h30 às 22h30 Valor: R$ 160 (15% de

desconto - PUC-SP e Clube Folha)

Vagas: 20

Teatro para CriançasA proposta do curso é esti-

mular a expressão por meio de jogos e exercícios lúdi-cos. Os alunos criam cenas e personagens, exercitam a imaginação e a capacidade de exprimir as próprias sen-sações.

O objetivo é despertar o gosto pelo teatro, a vivên-cia coletiva e incentivar a experimentação artística. O programa inclui noções de maquiagem, figurino e cenografia. A última aula é aberta. Nesse dia, os pais assistem à aula e depois, monitorados pelas crianças, fazem uma visita aos basti-dores do teatro.

A responsável pelo curso é Maíra Leme, formada em Artes Cênicas pela Unicamp e mestre pela USP. Maíra trabalhou com importantes diretores, como José Cel-so Martinez Corrêa e Cacá Rosset, foi pesquisadora da Fapesp, oportunidade em que desenvolveu trabalho

Tuca tem cursos para adultos e crianças

sobre interpretação e ex-pressão corporal.

Público alvo: crianças de 6 a 12 anos

Dias: 20, 22, 24, 27, 29 e 31/7

Horário: das 14 às 17h Valor: R$ 240 (Desconto

de 15%: estudantes das es-colas de Perdizes)

Vagas: 20

Oficina de Narração de Histórias: ventura e aventura de contar his-tórias

A proposta da oficina é, através da escuta de histó-rias tradicionais, do com-partilhar de experiências e debate, de vivências e exercícios corporais, vocais, narrativos e de desenho, proporcionar aos partici-pantes o contato com o ato de ouvir e contar histórias.

A atividade é coordenada por Tininha Calazans, li-cenciada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasí-lia e especialista em teatro e dança pela USP. Sua ex-periência profissional inclui trabalhos na Fundação Na-cional Pró-Memória (Minis-tério da Cultura) e no Mu-seu Lasar Segall, atuação como atriz, preparadora corporal, diretora, produ-tora e figurinista em teatro adulto e infantil em peças como Pequenos Burgueses e As Troianas.

Público alvo: livre (adultos)Dias: 7, 14, 21 e 28/7Horário: 19h30 às 22h30Valor: R$ 180 (desconto

de 15% - PUC-SP e Clube Folha)

Vagas: 20

Maquiagem, Carac-terização e Improviso para Teatro

O curso pretende possibi-litar o aprendizado de técni-cas de maquiagem e auto-maquiagem, ampliando o conhecimento técnico e as habilidades do artista na criação de personagens. O trabalho será feito a partir da caracterização ou do de-senvolvimento da caracteri-zação a partir de improvi-sações. Os alunos também terão suscitado o interesse pela pesquisa, no sentido de diversificar o emprego e a combinação dos materiais existentes no mercado.

O curso será ministrado por dois professores: Ga-briel Weng Maravalli, for-mado pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul e integrante da Cia Colcha de Retalhos, e Pablo Morei-ra, psicólogo, pedagogo e diretor teatral, coordenador da Escola de Atores do Tuca e professor da PUC-SP.

Público alvo: Atores, alu-nos de artes cênicas, profes-sores de educação artística e profissionais da área

Dias: 4, 11, 18 e 25/7 Horário: 10 às 13hValor: R$ 200 (desconto

de 15% - PUC-SP e Clube Folha)

Vagas: 16

Teatro nas férias

Cursos de férias

TucaRua Monte Alegre, 1.024 PerdizesInformações e matrícu-las: (11) 3670-8462 ou 3670-8453

Fachada do teatro onde ocorrem as aulas, em Perdizes

LançamentoDia 26/6, às 21h30, o Nú-

cleo de Pesquisa Psicanálise e Sociedade (Pós em Psico-logia Social) lança seu pe-riódico semestral A PESTE: Revista de Psicanálise e So-ciedade, no auditório 333 (3º andar, Prédio Novo). A publicação apresenta inves-tigações e desenvolvimentos teóricos, relatos de pesqui-sas, debates, entrevistas e resenhas que contenham análises, críticas e reflexões sobre temas, fatos e ques-tões sociais, a partir do re-ferencial psicanalítico. A re-vista inclui artigos voltados à interlocução entre a Psica-nálise e outros campos do saber. A publicação é uma parceria com o Laboratório de Estudos em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (USP).

2ª Jornada de Psicologia Sócio-Histórica

Marcus Vinicius de Oli-veira (UFBA) participa da mesa de abertura de evento promovido pela Equipe de Psicologia Sócio-Histórica da Faculdade de Psicolo-gia, no Tucarena, dia 3/6. A 2ª Jornada de Psicologia Sócio-Histórica da PUC-SP tratou do tema Subjetivida-de e transformação social: Contribuições da Psico-

logia Sócio-Histórica e a abertura contou ainda com conferência da professora Bader Burihan Sawaia (na foto, à esq.) e organização da professora Ana Bock (na foto, ao centro). Apoio: Faculdade de Psicologia e programas de Pós-Gradu-ação em Psicologia Social, em Psicologia Clínica e em Psicologia da Educação.

Thaís Polato / DC

I

PUC-SP tem livre-docência inédita no Brasil

O professor Frank Usarski (Pós em Ciências da Religião e Departamento de Teologia e Ciências da Religião) defen-deu, no último dia 22/5, sua livre-docência. Segundo o do-cente, a tese O budismo em face do hinduísmo, judaís-mo, cristianismo e islã – Uma contribuição para o diálogo inter-religioso do ponto de vista da Ciência da Religião é a primeira livre-docência do Brasil na área de Ciências da Religião. Integraram a ban-ca: João Décio Passos (PUC-

SP), Maria Helena Vilas Boas Concone (PUC-SP), Denise Ramos (PUC-SP), Geraldo Paiva (USP) e Jung Mo Sung (Universidade Metodista).

No ano passado (4/7), um outro trabalho inédito já ha-via sido defendido no Depar-tamento de Teologia e Ciên-cias da Religião: a tese do professor João Décio Passos, Fides quaerens proiectum – A Universidade confessional e seus desafios, primeira livre-docência do Brasil na área de Teologia.

HomenagemEm uma cerimônia no final

da tarde do dia 3/6, a Facul-dade de Direito inaugurou sua Galeria de Ex-Diretores, na sala dos professores. O professor Marcelo Figueiredo, atual diretor, se referiu em seu rápido discurso ao respeito à tradição e a ética que nor-teiam o trabalho da Facul-dade de Direito: “Com essa galeria, desejo antigo que hoje realizamos, podemos homenagear as gerações que nos antecederam”, de-clarou. O evento contou com a presença do reitor Dirceu de Mello, diretor da unidade entre 2001 e 2005, e outros dois ex-diretores da Faculda-de de Direito, os professo-res Hermínio Porto (1972 a 1981) e Elizabeth Carrazza (1989 a 1997). Outros dois ex-diretores, João Bernardi-no Garcia Gonzaga (1968 a 1972) e Pedro Cunha (1981 a 1989), foram representados por familiares.

Engenharia Biomédica é tema de debate

Dia 1/6, a coordenação do curso de Engenharia Biomé-dica e a direção do Centro de Ciências Exatas e Tecno-logia (CCET) realizaram o 2º workshop em Engenharia Biomédica da PUC-SP, no campus Marquês de Para-naguá. Voltado a diretores e pessoal técnico de empresas e hospitais, além de professores ligados à área da Engenharia Biomédica, o evento teve o tema Educação em Enge-nharia Biomédica: cenários, estratégias e parcerias.

Entre seus objetivos, o workshop foi preparado para estabelecer um canal direto de comunicação entre pro-fissionais da área de saúde, exatas e afins, envolvidos com a Engenharia Biomédica no Brasil, tanto de Universidades como de indústrias e hospitais. “Faço uma avaliação positiva do evento. Tivemos a parti-cipação de várias empresas relacionadas à área, como Siemens, InCor e Instituto Na-cional de Telecomunicações

(INT)”, afirma o professor Luiz Carlos de Campos, diretor-geral do CCET.

O docente ressalta ainda a participação de duas entida-des com as quais o curso já possui parcerias: o Instituto de Engenharia (IE) e o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), um insti-tuto de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência e Tecno-logia. No final de maio, o IE criou, dentro da Diretoria de Ciências Exatas, uma divisão para tratar especificamente de Engenharia Biomédica. A coordenação dessa divisão está sob responsabilidade da PUC-SP. Para Campos, trata-se de uma decisão relevante para os profissionais da área, pois abre novas possibilida-des e campos de trabalho para o formado nessa gradu-ação: “Essas duas parcerias nos ajudarão a consolidar o curso de Engenharia Bio-médica em duas frentes: no profissional e na pesquisa”, observa. Lei anti-fumo

Em agosto, entra em vigor a lei 13.541 que proíbe o fumo em am-bientes de uso coletivo no Estado de São Paulo. Em parceria com a Agên-cia PUC Comunicação e a Divisão de Comuni-cação Institucional, a Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias prepara uma campanha de conscientização, para ser divulgada em todos os campi. Dê sua opi-nião.

http://blog.pucsp.br/pucemnoticias

Acervo D

CI

24 alunos premiados no 17º Encontro de Iniciação Científica da PUC-SP, em 2008, apresentam suas pesquisas da 16ª Jornada Nacional de Iniciação Científica. Saiba mais em www.pucsp.br.

SBPC 2009

www.pucsp.br

08

Marco Luque estréia comédia stand up no Tuca Espetáculo Tamo Junto traz integrante do CQC ao teatro da Universidade

Espetáculos trazem universo dos escri-tores Mia Couto e Murilo Rubião

Assuntos do cotidiano e his-tórias pessoais devem pon-tuar a comédia que Marco Luque apresenta no Tuca, às quartas-feiras, em 17/6. A temporada segue até 29/7. Luque tem experiência no for-mato stand up, com o grupo A Divina Comédia, e em es-petáculos de improviso, ten-do participado, por exemplo, de Improvável espetáculo da companhia Barbixas, tam-bém em cartaz na PUC-SP.

Atualmente, Luque pode ser visto no programa CQC, apresentado ao vivo, às segundas-feiras na TV Ban-deirantes. Além disso, man-tém um quadro na rádio Mix com o personagem motoboy “Jackson Faive”. Outros de seus personagens conhecidos são o taxista “Silas Simples-mente”, a empregada “Mary Help” e o carioca “Pepe”.

Dois espetáculos da Esco-la de Atores do Tuca podem ser conferidos entre junho e julho. Casa de Cinzas, Terra Fechada é uma cria-ção coletiva encenada por Verônica Veloso, livremente inspirada no livro Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, do escritor Mia Couto. A encenação traz a morte como tema de reflexão e será apresentada no Pátio da Cruz (campus Monte Alegre), no mês de julho – como o espetáculo é ao ar livre, em caso de chu-va será cancelado.

Durante o espetáculo, o público é conduzido pelos atores, em cenas que des-pertam memórias e lem-branças, valorizam a lin-guagem poética e refletem a estreita relação existente entre a vida e a morte. “So-mente quando ganhamos consciência da morte é que compreendemos que tudo é passagem, aprendemos a reconhecer o que é essen-cial e a valorizar a vida que temos em nossas mãos. Esta foi a motivação dos alunos quando decidiram investi-

gar a morte, como um tema essencial da humanidade”, afirma Verônica Veloso, que tem como assistente Katia Lazarini. A preparação vo-cal é de Sandra Ximenez e o elenco traz Carlos Albu-querque, Guilherme Cala-zans, Liza Scavone, Luciana Oliveira e Silvia Camossa.

Escola de Atores estréia duas peças

CONFIRA

Tamo JuntoTucaRua Monte Alegre, 1024Perdizes17/6 a 29/7quartas-feiras, às 21h3014 anos85min. R$ 50 (inteira)R$ 10 (estudantes, pro-fessores e funcionários da PUC-SP) (11) 3670-8455

ANIMAL? – O outro es-petáculo trazido pela Es-cola de Atores do Tuca se chama É ou não é um ani-mal, resultado do trabalho desenvolvido no módulo “Montagem de espetácu-lo”, do curso de formação de atores. Nele, os alunos estudam a obra cênica em todos os seus aspectos for-mais, mantendo o eixo no trabalho do ator a partir de uma perspectiva multidisci-plinar. “Formar atores signi-fica preparar cidadãos para exercerem com competên-cia as atividades necessá-rias para a realização do fenômeno teatral, estabele-cendo a comunicação entre palco e platéia”, afirma Pa-blo Moreira, coordenador pedagógico do curso.

O espetáculo é inspirada no conto Teleco, o coelhi-nho, de Murilo Rubião, em adaptação feita pelo elen-co, sob a coordenação de dramartugia e direção geral de Ana Roxo. A montagem tem preparação corporal e coreografias de Verônica Veloso, preparação vocal e direção musical de San-

dra Ximenez. O elenco traz Alessandro Aguipe, Ana An-drade, Camila Monte Fer-raz, Diego Ignácio, Frank Aguillar, Giovanna Gagliar-di, Marilda Matos, Sayuri Luz e Sullen Respinger, e os músicos André Mourão, Matheus Marques e Renato Medeiros.

Thaís Polato

BrincadeiraA Brinquedoteca (Núcleo

de Cultura, Estudos e Pes-quisas do Brincar e da Edu-cação Infantil da Faculdade de Educação) promove o curso Brincando com crian-ças de 0 a 3 anos, dia 18/6, às 15h, na sala 120 (1º an-dar, Prédio Novo), com a professora Edilene Modesto de Souza. Para saber como participar, entre em contato com a Brinquedoteca pelo telefone (11) 3670-8593.

Casa da Música

Estão abertas as inscrições para os cursos de música erudita e popular, em vá-rios instrumentos, ofereci-dos pela Casa da Música. Os cursos têm preços espe-ciais para funcionários, alu-nos, ex-alunos e familiares da PUC-SP. Para agendar uma aula demonstrativa, ligue para o telefone (11) 3675-2336. A Casa da Mú-sica é uma parceria entre a PUC-SP, o Sistema Daise de Ensino e o Music Center – Núcleo de Ensino Musical. Informações no site www.pucsp.br/casadamusica.

Sacra Música

A cada último domingo do mês, às 19h45, realizam-se apresentações da Série Sacra Música, na capela da PUC (rua Monte Alegre, 948). Em 28/6, o CoralUSP mostra 600 anos de música sacra: uma visita aos dife-rentes períodos da produ-ção coral sacra, da Idade Média ao século 21. Regên-cia: Márcia Hentschel. Em 26/7, o Duo Tangolomango apresenta Os clássicos, com obras de W. A. Mozart e ou-tros compositores clássicos para dois violinos. Promo-ção: Núcleo Fé e Cultura e Paróquia Coração Imacula-do de Maria. Informações: (11) 3862-2498

Divulgação

Divulgação do vestibular inclui peça e feiras para alunos de ensino médio

Desde maio, a PUC-SP par-ticipa de diversas feiras de vestibular na capital paulista para divulgar o processo sele-tivo e os cursos de graduação junto a alunos de ensino mé-dio. A meta com estes eventos

é atingir 30 mil estudantes até o final do ano, em mais de 20 feiras. Além de receber mate-rial impresso sobre a PUC-SP, como a Revista do Vestibular, os alunos podem tirar dúvidas com a equipe da Divisão de Comunicação Institucional, que organiza a ida às feiras,

Thaís Polato

e com os professores que se dispõem a ir até os colégios.

Este ano, a Universidade também aposta em um outro tipo de contato com os alunos do ensino médio. Em junho, teve início uma série de oito apresentações do espetáculo TPV – diálogos entre o conhe-cimento e a emoção, com o grupo de teatro Olharte. A peça trata de questões liga-das à “tensão pré-vestibular” que pode atingir os jovens du-rante a escolha da profissão e de uma universidade. Os espetáculos, que apostam na interação com a platéia, vem sendo apresentados a colé-gios da capital, às segundas e terças-feiras, no auditório superior do Tuca.

EducaçãoA Associação Nacional de

Educação Católica do Brasil (Anec) apresenta, até 15/7, chamada de artigos (com enfoque em avaliação edu-cacional) para a edição 150 de sua Revista de Educação. Clique em www.anec.org.br para conhecer as normas de publicação.

FIQUE POR DENTRO

Casa de Cinzas, Terra Fechada PUC-SP - Pátio da Cruz (Rua Monte Alegre, 984)1º a 30/7 - 4ªf, 20h, e 5ª, 21hReservas: coletivogrilo@gmail.com

É ou não é um animalTucarena (Rua Monte Alegre, 1024)29/6 a 15/7 - 4ªf, 21h30

Estudantes do Colégio Santa Maria, em Interlagos

Divulgação

Eduardo Silva / DC

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