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al r d a o t C s a o P m - u M n O i c C a ç S ã A o P al r d a o t C s a o P m - u M n O i c C a ç S ã A o P al r d a o t C s a o P m - u M n O i c C a ç S ã A o P P a C r ó R q - u a t i a s i t S a ã o B J o o ã P a C r ó R q - u a t i a s i t S a ã o B J o o ã P a C r ó R q - u a t i a s i t S a ã o B J o o ã COMUNIDADE EM AÇÃO Revista da Paróquia São João Batista - Rio Claro-SP Diocese de Piracicaba - Novembro 2018 - Edição nº 138- Ano XIII

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al r daot Csa oP m-

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•Pa Cró R q - u atia si tS aão B J ooã

Pa Cró R q - u atia si tS aão B J ooã

Pa Cró R q - u atia si tS aão B J ooã

CO M U N I D A D E E M A Ç Ã O

Revista da Paróquia São João Batista - Rio Claro-SPDiocese de Piracicaba - Novembro 2018 - Edição nº 138- Ano XIII

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ACONTECEU NA PARÓQUIA EDITORIAL

Terça a Sexta-feira:

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NATUREZA - SAÚDE E VIDA

Picada de Inseto

As picadas de insetos são geralmente provocadas por mosquitos, marimbondos, vespas ou abelhas.Normalmente não oferecem consequências graves, mas

pessoas alérgicas devem tomar um cuidado particular, quando houver dificuldade para respirar. Quando isso ocorrer é necessário consultar um médico, com urgência.

Eis um excelente remédio caseiro para picada de inseto.Ingredientes: 4 gotas de óleo essencial de alfazema / 4 gotas de óleo essencial de árvore de chá / 2,5 litros de água.Modo de preparo

Adicionar os óleos essenciais na água bem gelada e misturar bem.

Umedeça uma toalha na solução e aplique sobre a área afetada, por 10 minutos. Aplique 2 vezes ao dia.

a noite de 2ª feira, 1º de outubro, iniciou-se N em nossa Paróquia o movimento do Terço dos Homens Mãe Rainha.

Há anos esperado, ocorre semanalmente às segundas-feiras, na Matriz, às 19h30nin.

TERÇO DOS HOMENS MÃE RAINHA

Um grupo de dez, impulsionados pelo Pe. Antonio, deu o início.

Naquela noite, que ficará histórica, o Terço foi rezado junto com as famílias, como deverá ocorrer mensalmente.

Foi encerrado com a despedida e bênção final do Pe. Antonio.

O Grupo assumiu a liturgia da Missa, presidida pelo Pe. Reinaldo, no dia 28

ovembro é tempo de N lembrarmos de que somos o Corpo Místico de Cristo, composto de três segmentos: as Igrejas Mili-tante, Padecente e Triun-fante.

Lembrando, Igreja Mili-tante somos nós, que mili-tamos na terra em busca da santidade. Padecente são aqueles que já morre-ram e necessitam de puri-ficação, no chamado pur-gatório. Triunfante são os falecidos que já gozam as alegrias celestes na eterni-dade..

E faz parte da Doutrina da Igreja que devemos rezar e oferecer sacrifícios pelos nossos irmãos da Igreja Padecente. É o que se faz a rezar o terço. Ao fim de cada dezena pedi-mos: “Ó meu Jesus, per-doai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente aquelas que mais precisa-rem”.

Essa é a sétima das obras de misericórdia espi-rituais de que o Papa vem nos lembrando constante-mente.

Equipe da Pastoral da Comunicação.

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A PALAVRA DO PADRE

1

9DIREÇÃO: Pe. Antonio Portilho

ELABORAÇÃO: Pascom - Pastoral da Comunicação

COLABORADORES: Pe. Antonio Portilho, Barbara Suzan Francisco, Filipe Rafael Gracioli, Luciana Fernanda da Silva Ciscato, Luis Carlos Coletta, Marilena A. J. Maria Isabel Oliveira Cava, Guedes de Camargo, Mironiudes Scaglia, Otávio Guedes de Camargo Neto e Valdir Natalino de Godoy.

IMPRESSÃO: Nova Gráfica e Editora

TIRAGEM: 1.000 exemplares

As matérias assinadas não representam, necessariamente, a opinião da Revista.

ueridos e queridas irmãs e irmãos, mais Quma vez nossa caminhada litúrgica le-va-nos diante do túmulo vazio do Cristo

Senhor. E mais uma vez também, como comu-nidade crista somos levados a refletir e viver o que não podemos tocar com nossas mãos e nem ver como nossos olhos esse segredo da renovação da vida! Por isso, somos consolados pelo evangelista João: Felizes os que creram sem ter visto (20,29).

Cremos em uma mensagem de vida e de paz, trazida dentro de um mundo de conflitos e morte. A luz da fé da Ressurreição do Senhor, brilha na escuridão do túmulo vazio, como a luz da esperança no fim do túnel da incerteza.

Jesus que nos ensinara o que ele mesmo fez, o bem, a fraternidade e a justiça, ele é víti-ma da intolerância, do ciúmes, do desamor das autoridades.

Parece que o bem não tem futuro, que o amor e a justiça são meros sonhos idealistas. Contudo, diante do que parecia fim, o Pai reali-za ali o que vem a ser apenas todo o início des-se novo viver!

Precisamos irmãos e irmãs nos aproxi-mar mais, chegar mais perto. Como comuni-dade cristã necessitamos realizar a corrida da fé, em busca da fé e da esperança. Assim como Pedro, e o discípulo amado, também nós cor-remos em diferentes velocidades. Nossas for-ças não são as mesmas, uns conhecem atalhos que outros ignoram. Contudo, precisamos cor-

rer. Buscamos a presença de Jesus Cristo, esse é o nosso objetivo.

Temos que verificar mais de perto ain-da. Temos que entrar no túmulo vazio e escuro, temos que passar por ele. Temos que passar com Cristo pela morte (Jo 12,24; Mc 8,34-35). Somente do túmulo se abrirão os nossos olhos: no escuro do túmulo vazio, na ausência do corpo de Jesus, ali veremos o brilho da res-surreição. Pois o que estava oculto aos senti-dos, dentro se evidencia aos olhos da fé. Deus o ressuscitou no terceiro dia!

Aos nossos sentidos se revela a realida-de marcada pela morte em nosso tempo: no rosto dos desempregados, marcados pelo medo e pela incerteza; no rosto de crianças fa-mintas de pão e de carinho, no rosto de mulhe-res com suas infindas lutas e tantas que preci-sam, em troca de alguns trocados, venderem a sua vida, no rosto de homens que diante de tantas humilhações e revezes, perambulam numa incerteza de conseguirem sustentos para proverem a si e a sua família, no rosto de pessoas corruptas, gananciosas, que não hesi-tam em usar os outros para seu próprio benefí-cio; nas cicatrizes expostas da natureza depre-dada. Necessitamos sim, irmãos e irmãs, pas-sar pelo vale escuro, pelo túmulo vazio e olhar para além da nossa realidade.

Ao olharmos com fé, a fé revelada, ve-mos a possibilidade de uma vida renovada e um mundo integralmente renovado.

Como Pedro e o discípulo que Jesus ama-va não saíram do túmulo com o corpo de Jesus, o que fora crucificado, mas saíram de lá pron-tos para encontrar o corpo de Cristo, o ressusci-tado, hoje nós somos aqueles e aquelas que procuram o corpo de Cristo.

Fomos ressuscitados com o Cristo e so-mos elevados acima da morte (Cl 3,1-4) Nosso corpo já não presta mais para servir à morte, mas sim à libertação de todas as formas de so-frimento e de morte!

Nossa existência no mundo tem uma nova dimensão. Precisamos buscar valores que estão acima e além da morte. Basta de vio-lência, corrupção, mentira, falta de dignidade, exploração. É necessário e urgente buscarmos mais amor, fé, esperança, bondade, alegria.

Nossa vida não é a glória, mas o reflexo dela. Para o nosso tempo é preciso sermos a luz no fim do túnel, indicando sempre para o sol da Ressurreição e da vida renovada que é Jesus Cristo!

E lembremo-nos que desde os primei-ros tempos, a Igreja honrou a memória dos de-funtos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico. A Igreja reco-menda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos.

Com carinho,

Pe. Antonio Portilho Pároco.

A experiência de vida que brota do túmulo

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UMA REFLEXÃO LITÚRGICA

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O significado da Missa de Sétimo Dia

Av. 1, 584 (Esq. R. 7) - Centro - Rio Claro-SP

C omo a Igreja nos ensina uma das obras de misericórdia espiritual é rezar pelos falecidos. A morte é na verdade o encerramento de um ciclo.

É o fim de uma obra de vida na Terra e o começo de uma vida em Deus.

Em dois de novembro, Feriado de Fina-dos, é pratica comum de muitas pessoas visita-rem os cemitérios e rememorar a lembrança da-queles que partiram.

Desde o nascimento da Igreja sempre houve o bonito costume de se rezar pelos fiéis falecidos. A fé na ressurreição mantém no cora-ção a certeza de que em Deus a vida continua e, terminada a caminhada nesta terra, viveremos na casa do Pai, no lugar que Jesus nos preparou.

Por que as missas de sétimo dia são cele-bradas? Qual o motivo do número sete? Como todos os ritos da fé Católica, esse também tem significados muito específicos.O número sete.

O número sete na Bíblia indica perfeição. Em sete dias Deus criou o mundo e descansou (Gn 2,2). A tradição do luto de sete dias pode também ser encontrada na Bíblia.

- O luto de Jacó durou sete dias (Gn 50,10). - Saul foi enterrado e fizeram um jejum de

sete dias (1Sm 31,13). - O povo chorou a morte de Judite durante

sete dias (Jt 16,24. - O luto por um morto dura sete dias (Eclo

22,11).Para nós é importante continuar essa tra-

dição porque somos Cristãos; homens e mulhe-res de esperança. Cremos na vida eterna e acre-ditamos que a morte não é o fim de tudo, mas o começo de uma nova vida.

Quando rezamos diante de um corpo, es-tamos diante de alguém que, pelo batismo foi o templo da Santíssima Trindade e confiamos ple-namente na ressurreição conforme Jesus pro-meteu: “Eu sou a ressurreição e a vida”.

Para nós Cristãos morrer significa passar da morte para a vida, é ir ao encontro com o Pai e viver eternamente no seu convívio. Para os que creem em Deus “a vida não é tirada, mas transformada” (Missal Romano – Prefácio dos Mortos I).

Missa de sétimo dia.Na verdade a missa de sétimo dia é uma

tradição tipicamente brasileira, ou seja, não é uma pratica seguida em outros países católicos e nem está presente no Missal Romano.

A tradição de aguardar os sete dias re-monta à época colonial brasileira, quando, devi-do à extensão territorial do nosso país, era difí-cil para que os amigos e parentes conseguissem chegar a tempo de participar do sepultamento.

Assim, criou-se o ritual de aguardar sete dias para então celebrar a missa, permitindo,

dessa maneira, que todos os que desejassem conseguissem se reunir para uma despedida mais adequada e também para orar pelos que partiram.

Reza-se a missa de sétimo dia, porque desde o Gênesis havia o costume de fazer luto pelos mortos, e também por outras passagens que falam dessa realidade de purificação da al-ma. Reza-se a missa de sétimo dia pela oportu-nidade de um parente distante estar com a famí-lia do falecido e rezarem unidos. Reza-se a mis-sa de sétimo dia para fazer alusão ao dia que o Senhor descansou. Rezar é ainda uma oportu-nidade para aqueles que aqui estão louvar a Deus pelo dom da vida. Rezar na missa de séti-mo dia, para aqueles que ficaram, é uma opor-tunidade de pensar como está a própria vida.

Há algum tempo atrás alguém me per-guntou se a missa de sétimo dia tinha que ser celebrada exatamente após sete dias do faleci-mento. Penso que podemos concluir, por tudo que está neste texto, que não há necessidade de ser a missa exatamente no sétimo dia.

O mais importante nos diz o livro do Apo-calipse: “Felizes os mortos, aqueles que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espirito, descansem de suas fadigas, pois suas obras os acompanham” (Ap 14,13).

Luiz Carlos Coletta(Pastoral da Comunicação)

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14 DE NOVEMBRO: DIA NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO

Palavras letras e ... alfabeto

Rua 9, 558 - Tel: (19) 2112-2320

P ara escrever palavras é necessário um alfabeto. O alfabeto é um conjunto de sinais ou grafias que se chama letra.

As letras juntas formam palavras, compõem as fra-ses. As frases formam ideias as quais expressam o pensamento. Pensamento organizado pode contar histórias, escrever cartas, e-mails, reunir ideias. No WhatsApp, com ajuda das carinhas, dar recados.

As palavras podem ser claras, objetivas, dire-tas ou indiretas se acrescidas de sinais gráficos (!,?), tanto melhor, pois estes sinais podem expres-sar: alegria, tristeza, indignação, questionamen-tos, indiferença.

Fazendo uso do seu idioma (alfabeto), mu-lheres e homens deixam seus escritos e suas obras para mostrar seus feitos e conquistas, cabe aos lei-tores julgá-las e aproveitá-las. As letras que os es-critores juntam em palavras, relatam fatos no seu devido tempo. Se não fossem os escritos ninguém saberia que o livro do Êxodo conta a história do povo hebreu, que atravessou o mar a pé enxuto (Ex 14, 15-31), rumo à Terra prometida. Alimentou os filhos de Israel com maná (Ex 16,1-35..). Esse povo, marcado com o sinal da fé, fazia memória deste acontecimento então, seus descendentes cele-bram até os dias atuais a Páscoa.

Em papiros ou em couro de ovelha, esta rica história foi tecida e grafada, mostrando a caminha-da de fé, de coragem do povo, do qual nasceu Jesus.

Aqueles que aprenderam o seu alfabeto são capazes de organizar suas letras, unir as palavras que emocionam: num poema, por exemplo, o Sal-mo 104 - Hino ao Senhor da vida, em uma poesia; quantas delas emocionaram os enamorados. Em le-tra de músicas que animam e comovem as celebra-ções nos templos; como este para iniciar a Santa Missa ... quem tem planos, desenganos, / esperan-ças ou tristezas,/venha ver que, na partilha,/Deus nos guarda mil surpresas.

Quantos recém-nascidos adormeceram ao som de “nana neném que cuca vem pegar”. Letras e rimas acalentaram sonhos e esperança de adoles-centes nas cantigas de roda “Terezinha de Jesus de uma queda foi ao chão/ acudiram três cavaleiros/ todos três chapéu na mão”.

Cada idioma tem seu alfabeto e, com ele tece a história do seu povo. Homens e mulheres sensíveis escolhem letras e palavras formando sen-tenças, que expressam nuances de uma caminha-da de vida.

Um livro com narrativa bem elaborada, bem tecida, é envolvente, cativa, instiga, desperta a imaginação e os sonhos. Assim a partir da narra-tiva do evangelista Lucas (2,8-18), Francisco de Assis, movido pela devoção ao Senhor Crucificado e pelo carinho ao Mestre Jesus, cria um presépio. Com o passar do tempo a manjedoura ganhou no-vas formas e até árvore de Natal, que não fazia par-te dela, é claro.Palavras, pensamento, possibilidades

Paulo Freire¹, um educador brasileiro, de-fende a construção do conhecimento a partir dos elementos que rodeiam os seus aprendizes. Dizia ele: ensino o que busco. Sua frase mais usada é: “O objetivo maior da educação é conscientizar o aluno, a escola tem a função de inquietá-los”. Ele buscava li-

bertar seus alunos da ignorância e, a partir de ele-mentos e objetos que manipulavam, inquietá-los. Para que observando o entorno construísse, com as letras, o seu significado, com as palavras desenhar seu rumo.

Se o ser humano faz buscas para aprimorar seus conhecimentos, ele contribui, afirmativamen-te, para uma experiência coletiva mais adequada ao seu tempo. As palavras possibilitam pensar, de-fender e transmitir os ideais. As vezes utópicos!

A habilidade de fazer sinais gráficos em tá-buas, em rochas nas cavernas, no barro (vasos de ce-râmica), marca a evolução da escrita.

Com a capacidade de amassar o barro veio a habilidade de construir moradias e sair das cavernas.

Outros sinais gráficos como números e le-tras originaram formas mais complexas de pensar. E agora?

Com as mesmas letras, do alfabeto, criar pa-lavras novas para explicar números e cálculos. E para complicar, juntar números e letras, bem aí, mais possibilidades...

O mundo das letras e das palavras é uma das obras do trabalho humano, da sua capacidade de en-tender a diversidade dos elementos que o rodeiam e das possibilidades que eles são capazes de gerar.

“O homem sai para a sua faina, e para o seu trabalho, até à tarde/ Como são numerosas suas obras, Senhor” (Sl 104,23).

Mironiudes Scaglia(Pastoral da Comunicação)

�Paulo Freire (1921-1997). Educador e Filósofo - desta-cou-se pelo seu trabalho na área da educação popular.

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O NASCIMENTO DA IGREJAO NASCIMENTO DA IGREJA

Antioquia: ponto de partida

m nossa caminhada pelos Atos E dos Apóstolos, com a capítulo 12, encerra-se a sua primeira metade.

O capítulo 13 traz-nos outros ares, outras pro-postas e outros personagens.

Eis a abertura do capítulo 13: “Havia pro-fetas e mestres na igreja de Antioquia. Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio, da cidade de Cirene, Manaém, compa-nheiro de infância do governador Herodes, e Saulo”. A estes, sob os cuidados de Pedro, cou-be após o exercício junto àquela comunidade, atender ao anúncio da mensagem do Ressus-citado aos “confins da terra”.

Note-se que ao iniciar uma nova seção, Lucas nomeia os personagens de que irá se ocu-par. Abrindo os Atos, apresentou os Doze (cf. 1,13.26)�. Em fase seguinte, os Sete diáconos, (cf. 6,5). Agora, para início da história da mis-são universal, apresenta cinco homens no começo da época decisiva da Igreja. Em sua narração sempre destaca dois personagens. Por primeiro Pedro e João, logo depois, Estê-vão e Filipe e agora, dentre os cinco, Barnabé e Saulo. Sobre os outros três, além da menção, nada mais relata. Considerando-se que a Igre-ja, embora seja dirigida pelo Espírito, também a eles foi confiada, Simeão Níger, Lúcio de Cire-ne e Manaém, e com eles toda a comunidade de Antioquia, estão intimamente vinculados aos relatos que se seguirão. A partir de Antioquia

Uma das mais de quinze cidades de mes-mo nome, Antioquia da Síria, foi fundada nos finais do século IV a.C. por Seleuco I Nicátor, um ex-general de Alexandre III da Macedônia, que a tornou capital do seu império.

Flávio Josefo descreveu-a como a tercei-ra maior cidade do Império Romano e do mun-do, com uma população estimada em mais de meio milhão de habitantes, depois de Roma e Alexandria, tornou-se o principal centro comercial e industrial da província romana da Síria. Júlio César, Augusto e Tibério utilizavam-na como centro de operações. A cultura era tipi-camente grego-helenista e o culto à deusa

Astarte pelas mulheres chocava os cristãos. Contando com uma numerosa colônia judaica, a maioria da população era síria, ou seja “gen-tios". “Foi em Antioquia que, os discípulos rece-beram pela primeira vez, o nome de 'cristãos'” (11,26b).

Lá, conta-nos Lucas, “Certo dia, eles [pro-fetas e mestres] estavam fazendo uma reu-nião litúrgica com jejum, e o Espírito Santo dis-se: 'Separem para mim Barnabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os cha-mei'. Então eles jejuaram e rezaram; depois impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo, e se despediram deles” (13,2-3).

A imposição das mãos, testemunhadas também no Antigo Testamento, é mencionada no Novo Testamento em ligação com prodígios de curas (Mc 16,18; Mt 9,18 etc.), mas sobre-tudo como rito em conexão com a comunica-ção do Espírito (At 8,17; 9,12.17; 19,6) e inves-tidura em algum ministério oficial (At 6,6; lTm 4,14; 5,22; 2Tm 1,6). Aqui, essa imposição das mãos, feita pela comunidade após jejum e ora-ção e certamente através dos "profetas e dou-tores", tem em mira significar mais que um simples gesto de despedida. Deve expressar um conferimento formal de cargo e, concomi-tantemente, um sinal eficaz da comunicação dos dons do Espírito, necessários ao cumpri-mento da missão.

Abre-se a segunda metade dos Atos, ini-cia-se a resenha do itinerário do apóstolo Pau-lo de Antioquia a Roma (13,1-28,31)Flávio Josefo – o historiador�

É um dos historiadores a que, com cui-dado, estudiosos do Novo Testamento têm recorrido. Contemporâneo daqueles fatos, é também conhecido pelo seu nome hebraico, Yosef ben Mattityahu - "José, filho de Matias”, sacerdote judaico. Teria nascido em Jerusalém, no ano de 37, onde recebeu uma educação sóli-da na Torá. Aos dezenove anos optou por aderir ao farisaísmo.

Em 63, seguiu para Roma quando obte-ve a libertação de alguns sacerdotes hebreus condenados pelo governador da Judeia, Mar-

co Antônio Félix. Ao regressar, Jerusalém encontrava-se à beira de uma revolta. Josefo procurou dissuadir os líderes, mas seus esfor-ços foram inúteis e com receio de ser acusado de partidário dos romanos, refugiou-se no Templo. Após a morte de Manaém e dos prin-cipais líderes da revolta, uniu-se aos sacerdo-tes do Sinédrio, que o enviaram à Galileia designando-o como governador militar da pro-víncia.

Em 67, com quarenta homens, escon-deu-se em uma cisterna, fugindo das tropas de Vespasiano. Descoberto, foi-lhes proposto que se rendessem em troca das próprias vidas, quando teria sugerido um método de suicídio coletivo: tirariam a sorte e se matariam uns aos outros, de três em três pessoas. Restaram apenas Josefo e mais um homem. Convenceu-o a se entregarem, tornando-se prisioneiro de guerra dos romanos.

Em 69, foi libertado e, de acordo com seu próprio relato, tornou-se um negociador com as tropas de resistência durante o cerco de Jerusalém, em 70, após a queda de Jerusalém. Tornou-se bem aceito pelos romanos, assu-mindo o nome de seu protetor Flávio Vespasia-no, tornou-se o cidadão romano Tito Flávio Josefo. Passou também a receber uma genero-sa pensão. Além disso, segundo críticos de suas obras, tratou de aumentar suas rendas, obtendo permissão de Vespasiano para, atra-vés de seus agentes, adquirir, a preço vil, terras na Judeia, confiscadas dos envolvidos na revolta. As honrarias prosseguiram sob o rei-nado de Tito e de Domiciano.

Otávio Guedes de Camargo Neto(Pastoral da Comunicação)

� Números entre parênteses, sem outra indicação, repre-sentam capítulo e versículo dos Atos dos Apóstolos.

� Para mais detalhes sobre sua história de vida e obras: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fl%C3%A1vio_Josefo.

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FALANDO DE SAÚDE

O uso de telefones celulares pode dobrar ou triplicar o peso de sua cabeça ao inclinar o pescoço, esses

dispositivos influenciam a nossa postura e a mecânica corporal de maneiras não saudáveis. Isso contribui para constantes dores no pesco-ço, costas, ombros e braços.

Você sabia?Ÿ Que a cabeça em posição normal pesa 5 qui-

los? E que com a inclinação a sobrecarga pas-sa a ser maior, podendo atingir até 15 quilos?

Ÿ Uma pessoa passa de 2 a 4 horas por dia na frente de um smartphone ou tablet com a postura inadequada.

Ÿ Atitudes simples, como trazer o aparelho celu-lar até a altura dos olhos, são fundamentais

para prevenir lesões associadas à má postura.Os prinacipis problemas ortopédicos são:Ÿ Pescoço (coluna cervical): sobrecarga pela

inclinação da cabeça.Ÿ Ombros: sobrecarga pelo esforço de segurar o

aparelho por muito tempo na mesma posição.Ÿ Mãos e dedos: problema com os movimentos

repetitivos da digitação.Siga as recomendações da Socieda-

de Brasileira de Ortopedia e Traumatolo-gia (SBOT) e evite dores:Ÿ Não use o seu celular ou tablet para trabalhos

longos. Prefira seu computador de mesa ou laptop. Verifique se esses dispositivos estão dispostos ergonomicamente.

Ÿ Ao usar seu celular, levan-te-o e aproxi-me-o um pou-co abaixo do seu rosto.

Ÿ Apoie o braço em uma superfície estável. Ÿ Faça exercícios de alongamento para aliviar a

tensão no pescoço, como o movimento de “sim” e “não” com a cabeça.

A vida moderna exige que você verifique seu dispositivo várias vezes ao dia, mas como fa-zer isso e proteger-se ao mes-mo tempo?

Celular x PosturaSeu celular pode prejudicar a sua postura!

Valdir Natalino de Godoy(MECE)

Fonte: SBOT, disponível em http:// campanhas.-portalsbot.org.br/wp-content/uploads/2018/09/ Folder_Dia_do_Ortopedista_-_FINAL_OK.pdf.

Uma pessoa passa

de 2 a 4 horas por

dia na frente de

um smartphone ou

tablet com a

postura

inadequada.

Atitudes simples, como trazer o aparelho celular até a altura

dos olhos, são fundamentais para prevenir lesões

associadas à má postura

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DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A Consciência negra não é só negra,é a consciência de todos e para todos!

Rua 6, 1911 - Centro

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Avenida 3, 1169 | Ruas 13 e 14 | Centro | Rio Claro19 3533 3918 | [email protected]

www.novagraficaeditora.com.br

A 20 de novembro comemoraremos no Brasil o Dia Nacional da Cons-ciência Negra, marco criado em

2003 e integrante do Calendário Escolar Brasi-leiro de Ensino Básico pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, sendo feriado em cerca de mil cidades em todo o país, além de cinco estados brasileiros.

Originalmente, o Dia da Consciência Negra estabeleceu-se como uma ocasião dedicada à reflexão sobre a inserção da pes-soa negra na sociedade brasileira, a partir do pensamento sobre direitos, deveres sociais, coletivos e políticas públicas orientadas à pre-servação da cultura, da memória e da inser-ção do povo negro no aparato político e social nacional.

Especialmente em nossa cidade, Rio Cla-ro, a comunidade negra é bastante presente e atuante cultural e politicamente. A Igreja de São Benedito, pertencente à Paróquia São João Batista, na praça com sua extinta figuei-ra, é exemplo da expressão dessa cultura em nossa cidade, sem contar os movimentos cul-turais do jongo e da umbigada, que vêm para somar na diversidade cultural local.

No entanto, ao se falar de consciência negra, o momento pede que reflitamos a res-peito do significado desse movimento, para que possamos compreendê-lo na sua presen-ça no panorama político brasileiro atual, tão conturbado e mal orientado.

Podemos entender consciência como aquilo que é trazido à tona, aquilo de que temos ciência, ou seja, aquilo que conhece-mos, que saiu das trevas e da escuridão para a luz. Sendo assim, o Dia pede que tenhamos o

pensamento inclinado para as questões que dizem respeito, entre outras, para além da dis-cussão sobre mérito, merecimento, dívida his-tórica, ou o que seja, para uma dimensão mais elevada, mais humana.

Especialmente no momento político caótico que vem se alastrando em nosso país nos últimos anos, podemos nos perguntar: que atenção tem sido dada às pessoas, como povo, na garantia de seus direitos políticos, econômicos, culturais etc.? E ao povo negro? Como temos tornado a sociedade brasileira uma sociedade respeitosa de suas origens e raí-zes, incluindo a todos e todas que a construí-ram e que permitiram que usufruamos do Bra-sil atual? Qual a contribuição da matriz negra para esta história?

Que não nos esqueçamos que a forma-ção da identidade brasileira, quer queiramos, quer não, teve e tem sua matriz negra muito presente na estruturação de nosso país como soberano. Como exemplo, a recente onda de imigrantes negros haitianos que veio, e vem, sobretudo em nossa cidade, para endossar essas questões e fazer-nos refletir o quanto temos dado de atenção à questão, que se mis-tura a uma nova realidade ao país, a dos fluxos migratórios contemporâneos. Esse movimen-to vem para somar e demandar ainda mais atenção pela sociedade e pela política no país ao povo negro.

Os avanços políticos em relação ao tema nos últimos anos, tal como a conquista da refe-rida lei inicialmente apresentada, bem como as políticas públicas de atenção à questão negra no país, somada a questão das tantas minorias de excluídos de seus direitos políti-

cos, tem nos mostrado que um Brasil mais humano, mais acolhedor e mais responsável com seu povo passa, necessariamente, pela diversidade cultural.

Em tempos desafiadores como os que temos vivido e que se aproximam como uma nuvem tenebrosa, que tenhamos a decência de deixar nossas opiniões pessoais e culturais a respeito do negro, das minorias, dos “dife-rentes”, opiniões pessoais, importantes, porém não adequadas ao momento, em segundo plano, para olharmos para algo mai-or, que pede que possamos unir nossas vozes para fazer frente à onda de retrocessos que bate à porta e que, inexo-ravelmente, atingi-rá a todos - sem exceção!

Q u e p o s s a-mos olhar com mais dignidade para o nos-so momento atual e perceber, sentir e agir em favor do povo brasileiro, para além do olhar míope sobre grupos, minorias ou porções da sociedade, ainda que necessário, para que dias como o da Consciência Negra e das tantas outras consciências possam ser dispensáveis do calendário escolar e incluídos na vida coti-diana como simplesmente parte de nossas vidas, efetivamente incluídos em nossa cons-ciência. Reflitamos!

Filipe Rafael Gracioli(Pastoral da comunicação)

(e-mail: [email protected])

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22 DE NOVEMBRO: AÇÃO DE GRAÇAS

Dia de Ação de Graças: dia de gratidão a Deus

Dia de Ação de Graças é celebrado em O agradecimento ao ano que passou. Em 22 de novembro próximo come-

moraremos o Dia de Ação de Graças.Conhecido em inglês como Thanksgi-

ving Day é celebrado, sobretudo, nos Estados Unidos. Lá é feriado e data importante, mais que o Natal.

No início a comemoração era feita no ou-tono. Em 1621 as pessoas organizaram uma fes-ta para celebrar a colheita produtiva, após te-rem tido um inverno bastante rigoroso. Desde então, todos os anos havia festa para agradecer as boas colheitas.

Em 1863, o presidente dos Estados Uni-dos, Abraham Lincoln, decretou oficialmente que a 4ª quinta-feira de novembro, seria o Dia de Ação de Graças.

Lá, as pessoas se reunem com seus fami-liares e, no jantar, consomem pratos tradicio-nais: peru, batata-doce, purê de batata e tor-tas de abóbora, maçãs e nozes.

No Brasil a data foi instituída pela Lei n.º 781, de 17 de agosto de 1949, pelo presidente Gaspar Dutra, por sugestão de Joaquim Nabu-co, que ficara entusiasmado com as comemo-rações de 1909, na Catedral de São Patrício, quando fora embaixador em Washington.E o sentido religioso?

Embora, seja uma festa mais celebrada na América do Norte, tem um sentido religioso bem amplo: dar glória a Deus, agradecer as graças, dons e bênçãos que recebemos todos os dias, algo fundamental na nossa fé.

Nas orações eucarísticas da Missa sem-pre se fazem ações de graças: “Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Se-

nhor, Pai Santo, criador do mundo e fonte de vida” (Oração Eucarística VI). Ou “Na verdade, é justo e bom agradecer-vos, Deus Pai, porque constantemente nos chamais a viver a felici-dade completa (…)” (Oração Eucarística VII).

Tudo o que somos e temos recebemos de Deus: a vida, a alma, o ser, o alimento, o ar que respiramos, as faculdades intelectivas. Se meditássemos detalhadamente nisso, passa-ríamos o dia todo agradecendo os dons que re-cebemos sem cessar.

A Missa é, acima de tudo, um ato de Ação de Graças, em que, por meio de Cristo, na pessoa do sacerdote, oferecemos ao Pai toda a Criação, simbolizada no pão e no vinho que se-rão transformados no Corpo e no Sangue de Cristo.Os salmos de agradecimento

O Salmista não se cansa de agradecer: “Como é bom agradecermos ao Senhor e can-tar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! Anun-ciar pela manhã vossa bondade” (Sl 91,2).

“Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis” (Sl 70,14-15).

“Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para Ele, publicai todas as suas maravilhas!” (Sl 104,1).

São Leão Magno, papa e doutor da Igre-ja, dizia: “Usa como convém as criaturas visí-veis, assim como usa a terra, o mar, o céu, o ar, as fontes e os rios e faze reverter para o louvor e a glória do Criador tudo o que há neles de belo e admirável”.Ação de graças na Santa Missa

Santo Agostinho nos convida a louvar e agradecer a Deus em todo tempo até a eterni-

dade: “Louva e bendiz ao Senhor, todos e em cada um de teus dias, para que quando venha esse dia sem fim, possas passar de um louvor a outro sem esforço”.

Para nós, católicos, há uma Ação de Gra-ças especial, aquela que fazemos na Santa Mis-sa após a Comunhão, na intimidade com Jesus. São Pedro Julião Eymard, nos ensina a impor-tância dessa Ação de Graças: “O momento mais solene de vossa vida é o da Ação de Gra-ças, em que possuis o Rei da Terra e do Céu, vos-so Salvador e Juiz, disposto a vos conceder tudo o que Lhe pedirdes. Nosso Senhor per-manece pouco tempo em nossos corações, após a Santa Comunhão, porém os efeitos de sua presença se prolongam. As santas espécies são como que um invólucro, o qual se rompe e desaparece para que o remédio produza seus salutares efeitos no organismo. A alma se tor-na então como um vaso que recebeu um per-fume precioso.”

“Agradecei-lhe a honra que vos fez, o amor que vos testemunhou, e o muito que vos deu nesta comunhão! Louvai a sua bondade e o seu amor para convosco, que sois tão pobre, tão imperfeito, tão infiel! Convidai os anjos, os santos, a Imaculada Mãe de Deus para louvá-lo e agradecer-lhe por vós. Uni-vos às ações de graças amantes e perfeitas da Santíssima Vir-gem.”

Quanto mais agradecemos a Deus pelas graças, dons e bênçãos que dele recebemos, mais e mais receberemos essas graças, dons e bênçãos.

Texto baseado em Felipe de Aquino, disponível em https://formacao.cancaonova.com/atualidade/sociedade/acao-de-gracas-dia-de-gratidao-a-deus-por-to da-bencao-recebida/.

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22 DE NOVEMBRO - DIA DO MÚSICO

Santa Cecília

A música é a maior e mais linda expressão da nossa alma. A música está presente na Igreja desde os

primórdios do século. No início muitos ritos e práticas da cultura judaica foram preservadas, salmos e hinos compostos pela comunidade.

A santa protetora do músico, santa Cecí-lia, nasceu provavelmente no ano 150, época da perseguição Cristã, tendo herdado sua fé dos discípulos de São Paulo.

Sua história, muito linda, conta que des-de pequena fez voto de castidade a Cristo. Pro-metida em casamento a Valeriano, jovem tam-bém rico, que se converte e promete respeitar sua decisão. Ela, em júbilo cantou para Deus.

Foram condenados à morte, e em seu martírio santa Cecília ainda conseguia cantar hinos de louvor a Deus. Por isso ela é a padroei-ra dos músicos e da música sacra.

Comemoramos essa data no dia 22 de novembro, dia do músico e da música.

Na idade média, com a liberdade de cul-to o cristianismo passou a ter maior organiza-

ção litúrgica. A música vocal era muito forte. O cantochão e os motetos foram desen-

volvidos. Os instrumentos começaram a apa-recer para substituírem cantores.

Com o renascimento, houve grande, de-senvolvimento, com novos instrumentos que influenciaram muito as práticas musicais.

A música tonal ganhou grande desen-volvimento na época barroca, muitos compo-sitores e instrumentistas eram contratados pela Igreja. Um grande expoente desta época foi Vivaldi, também padre, que compôs As Qua-tro Estações, destacando-se no período clássi-co onde as grandes orquestra ganham desta-que, superando pela primeira vez a música vo-cal. O piano, recém-inventado, foi muito utili-zado pelos compositores do período. Apesar da influência do iluminismo, Mozart ainda compunha para o meio eclesiástico, que acon-tece na era romântica.

No período romântico a expressividade foi a marca principal desse período. Beethoven compôs várias obras tocadas e cantadas, que

até hoje são tocadas nas igrejas.

No século XX as pri-meiras gravações come-çaram acontecer. E ainda na primeira metade do século, o piano era muito usado nas igrejas. Os ins-trumentos elétricos e a bateria não foram acei-tos.

No século XXI, muitos ministérios de lou-vor, no Brasil e no mundo, se tornaram famo-sos com composições e cantores solos.

A música nos leva a celebrar e vivenciar a liturgia. O canto tem papel importante e es-tão inteiramente ligados a ela. Sendo a mes-ma, um trabalho em conjunto entre músicos e párocos.

Na missa, a música deve contribuir para o engrandecimento e a profundidade dos mo-mentos litúrgicos e para que isso aconteça, cada música deve se encaixar a cada momento e acompanhar os tempos litúrgicos.

A assembleia tem papel importante e deve participar sempre, e para isso, devemos escolher músicas com harmonias sem compli-cações e ajudando a todos participar de um mo-mento tão especial e único.

Para nós músicos, nada é mais prazeroso que a assembleia participe cantando conosco. Estamos todos unidos para que nossas orações cheguem até Ele com amor e júbilo.

Maria Isabel Oliveira CavaProfessora de órgão, teclado e piano

(Componente do Grupo de Canto da Matriz)

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AS ORDENS FRANCISCANAS

Santos da Ordem Franciscana Secular

3522-9666

HOTEL

E m 17 de novembro celebra-se a memória de santa Isabel, lembra-da como Santa Isabel da Hungria.

É considerada a padroeira da Ordem Francisca-na Secular.

Isabel significa “repleta de Deus” e foi as-sim que seguiu sua vida, colocando em prática o que Jesus nos ensinou.

Filha da rainha Gertrudes, optou por vi-ver de modo simples e caridoso, enfrentando a muitos da sua época que não pensavam como ela. Acreditavam ser descabido esse tipo de vida para uma mulher, Mas isso não a desani-mava. A princesa continuava fazendo suas boas obras, mesmo sendo de modo secreto.

Certa vez, Santa Isabel estava com o avental repleto de alimentos, pronta para le-var aos mais necessitados, porém foi abordada por um homem, que quis ver o que havia em seu avental. Sem ter como escapar, ela mos-

trou os alimentos destinados aos pobres. Por milagre divino, os alimentos se transforma-ram em rosas brancas e vermelhas e conseguiu se livrar de mais uma acusação.

Casada e mãe de três filhos, ingressou-se na Ordem Franciscana Secular (OFS), dando assim continuidade à sua vocação: ajudar aos pobres e doentes.

Pela graça de Deus vivenciou muitos mi-lagres em favor dos mais humildes e fundou um convento de franciscanas.

A Ordem Franciscana Secular também tem um padroeiro, são Luís IX, rei da França, em 1226. Em meio a tanta pompa, preferiu di-vidir seus gastos demasiados com quem real-mente precisava. Foi um terceiro franciscano que teve de Deus o encargo de exercitar a cari-dade em terras da França. Comemora-se seu dia em 25 de agosto.Ordem Secular em Rio Claro

Para todos aqueles que sentem vontade de viver o evangelho de forma mais concreta, sem deixar o trabalho e a família de lado, a OFS é uma opção.

Além de ajudar pessoas carentes, os par-ticipantes fazem amizades e aprendem mais sobre como viver melhor o evangelho. Os en-contros, além de proporem o bem ao próximo, fazem bem ao próprio indivíduo, que se renova ao estudar a palavra de Deus periodicamente e se capacita para transmitir aos filhos uma edu-cação cristã.

Você, que tem vontade de saber mais ou até de participar da Ordem Franciscana Secu-lar de Rio Claro, entre em contato com a coor-

denadora Angelina Lopes Costa: 9-91936074.São Luís IX e santa Isabel da Hungria não

tiveram apoio das pessoas, pelo contrário, o povo era incrédulo e indiferente. Mesmo assim o amor de Deus falou mais alto. Que a história desses santos padroeiros da OFS possam inspi-rá-lo em sua caminhada rumo ao céu.

São Luís IX e Santa Isabel da Hungria, ro-gai por nós!

Barbara Suzan Francisco(Pastoral da Comunicação)

Para mais detalhes: http://franciscanos.org.br/?page_ id=2050.

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REFLETINDO COM AS FAMÍLIAS

o fim deste Encontro Mundial das Famí-A lias, reunimo-nos como família ao redor da mesa do Senhor. Neste

momento precioso de comunhão de uns com os outros e com o Senhor, é bom fazer uma pausa e considerar a fonte de todas as coisas boas que recebemos.

Jesus revela a origem destas bênçãos no Evangelho de hoje, quando fala aos seus discípu-los. Com a sua promessa do dom do Espírito San-to, estas palavras indicam a fonte última de todo o bem que experimentamos e celebramos aqui nestes dias: o Espírito de Deus, que sopra cons-tantemente nova vida sobre o mundo, nos cora-ções, nas famílias, nos lares e nas paróquias.

Cada dia novo na vida das nossas famílias e cada nova geração trazem consigo a promessa de um novo Pentecostes, um Pentecostes doméstico, uma nova efusão do Espírito, o Pará-clito, que Jesus nos envia como nosso Advogado, nosso Consolador e Aquele que verdadeiramente nos dá coragem.

Quanta necessidade tem o mundo deste encorajamento que é dom e promessa de Deus! Que vós possais, como um dos frutos desta cele-bração da vida familiar, regressar às vossas casas e tornar-vos fonte de encorajamento para os outros, para partilhar com eles “as palavras de vida eterna” de Jesus. Na verdade, as vossas famí-lias são um lugar privilegiado, um meio impor-tante para difundir estas palavras como “boas notícias” para cada um.

Na segunda Leitura de hoje, São Paulo diz-nos que o matrimônio é uma participação no mis-tério da fidelidade perene de Cristo à sua esposa, a Igreja (cf. Ef 5, 32). Mas esta doutrina, embora magnífica, pode parecer a alguém como uma “pa-lavra dura”. Porque viver no amor, como Cristo nos amou (cf. Ef 5,2), implica a imitação do próprio sacrifício de si mesmo, implica morrer para nós

mesmos a fim de renascer para um amor maior e mais duradouro: aquele amor, o único que pode salvar o mundo da escravidão do pecado, do ego-ísmo, da ganância e da indiferença às necessida-des dos menos afortunados. Este é o amor que conhecemos em Jesus Cristo. Encarnou-Se no nosso mundo por meio duma família, e em cada geração, através do testemunho das famílias cris-tãs, tem o poder de romper todas as barreiras para reconciliar o mundo com Deus e fazer de nós aquilo que desde sempre estamos destinados a ser: uma única família humana que vive conjun-tamente na justiça, na santidade e na paz.

A tarefa de dar testemunho desta Boa Nova não é fácil. Mas, de certo modo, os desafios que hoje enfrentam os cristãos não são mais difí-ceis do que aqueles que tiveram de enfrentar os primeiros missionários irlandeses. Penso em São Columbano, que, com o seu pequeno grupo de companheiros, levou a luz do Evangelho às terras da Europa numa época de obscuridade e deca-dência cultural. Foi o seu testemunho diário de fidelidade a Cristo e entre eles que conquistou os corações que desejavam ardentemente uma pala-vra de graça e que contribuiu para fazer nascer a cultura europeia.

Naturalmente, haverá sempre pessoas que se oporão à Boa Nova, que “murmurarão” con-tra as suas “palavras duras”.

Contudo reconheçamos humildemente que, se formos honestos com nós mesmos, pode-remos também nós achar duros os ensinamentos de Jesus. Como permanece difícil perdoar àque-les que nos magoam! Como é doloroso suportar a desilusão, a rejeição ou a traição! Como é incô-modo proteger os direitos dos mais frágeis, dos nascituros ou dos mais idosos, que parecem estorvar o nosso sentido de liberdade!

Mas é precisamente em tais circunstân-cias que o Senhor nos pergunta: “Também vós

quereis ir embora?” (Jo 6,67). Com a força do Espí-rito que nos encoraja e com o Senhor sempre ao nosso lado, podemos responder: “Nós cremos e sabemos que Tu é que és o Santo de Deus” (v. 69). Com o povo de Israel, podemos repetir: “Tam-bém nós serviremos o Senhor, porque Ele é o nosso Deus” (Js 24,18).

Com os sacramentos do Batismo e da Con-firmação, cada cristão é enviado para ser um mis-sionário, um “discípulo missionário” (cf. Evangelii gaudium, 120). A Igreja, no seu conjunto, é cha-mada a “sair” para levar as palavras de vida eter-na às periferias do mundo. Que a nossa celebra-ção de hoje confirme cada um de vós – pais e avós, crianças e jovens, homens e mulheres, fra-des e freiras, contemplativos e missionários, diá-conos e sacerdotes – na partilha da alegria do Evangelho! Possais partilhar o Evangelho da famí-lia como alegria para o mundo.

Ao preparar-se cada um para retomar a própria estrada, renovemos a nossa fidelidade ao Senhor e à vocação a que chamou cada um de nós.

Fazendo nossa a oração de São Patrício, repita cada um com alegria: “Cristo dentro de mim, Cristo atrás de mim, Cristo ao meu lado, Cristo debaixo de mim, Cristo acima de mim”.

Com a alegria e a força conferidas pelo Espírito Santo, digamos-Lhe confiadamente: “A quem iremos nós, Senhor ? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6, 68).

Homilia na Missa de Encerramento do 9º Encontro Mundial das Famílias, na Irlanda

“Tu tens palavras de vida eterna!” (Jo 6,68)

Íntegra disnonível em https://noticias.cancaonova .com/especiais/pontificado/ francisco/homilia-papa-francisco-no-encontro-mundial-das-familias-2018/.

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CALENDÁRIO PAROQUIAL

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NOVEMBRONOVEMBRO

Missas ParoquiaisF qo kpi q 2ª feira 3ª feira 4ª feira

Santuário 8h00 Santuário 19h30 Puríssimo 8h00 Matriz 8h00

Matriz 10h00 19h00

�7ª feira 6ª feira Sábado

Matriz 8h00 19h30 Santuário 19h30 Matriz

S. Benedito 16h00 18h00

“Sou ministra da Eucaristia e sempre levo o Jornal e a Revista da Paróquia às pessoas doentes, que comungam em casa e elas ficam muito felizes e comentam que a Revista está ficando cada vez mais interessante de se ler”.

(Angelina Lopes Costa)Pascom: Que trabalho lindo que você faz, Angelina. Que bom que estão gostando. Esta-mos procurando nos atualizar para poder atingir mais pessoas com a Palavra de Deus.

E você, gostou de algum artigo? Tem alguma sugestão? Envie-nos a sua opinião.

Opinião do Leitor

(Aguardamos a sua opinião. Entregue-a na Secretaria Paroquial ou envie para Bárbara: 9.9388.0035; e-mail: [email protected])

Feira vocacional promovida pelo Serviço de Animação Vocacional ,na Região Pastoral Rio Claro

19h30 Missa e 7º Dia do Cerco de Jericó (Matriz)

Comemoração dos Fiéis Defuntos09h00 Missa de Finados (São Benedito)12h00 Missa de Finados (Cemitério) Não haverá Missa no Santuário

Solenidade de Todos os Santos 10h00 Missa e Administração do Sacramento da Crisma (Matriz)

Bem-aventurada Bárbara Maix 19h30 Missa de Formatura dos alunos do Colégio Puríssimo (Matriz)

09h00 Reunião Pascom (Matriz)

10h00 Missa e Renovação das Promessas Batismais (Matriz)

19h30 Confissão das crianças que farão a 1ª Eucaristia (Santuário)

11 - DOM

1 - QUI

2 - SEX

4 - DOM

6 - TER

10 e 11

10 - SÁB

13 - TER

Exposição Itinerante de fotos do Jubileu da Diocese Matriz)3 a 9

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5 de outubroDia de São Beneditoexta-feira, 5 de outubro, 19h30min. S Com missa, presidida pelo padre

Antonio, seguida de Bênção do Santíssimo e Procissão do Padroeiro, encerrou-se a homenagem feita pela

comunidade a seu protetor.O dia começou com a bênção do Bolo

de São Benedito, pelo padre Antonio. 400 pedaços, vendidos antecipada-

mente, foram entregues durante a tarde.

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12 de outubroSolenidade de Senhora

da Conceição AparecidaNossa

pós missa às 10 A horas, na Matriz, em procissão, a imagem da Aparecida foi levada até o Santuário da Boa Morte e Assunção.