comunicaÇÃo tÉcnicaescriba.ipt.br/pdf/176554.pdf · 2.destes, aqueles que apresentaram menores...
TRANSCRIPT
COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Nº176554
Hidrovia metropolitana da Baixada Santista (HMBS): estudo de viabilidade técnica e economica Maria Aparecida Padilha Gandara Mendes Ricardo Altamann
Palestra apresentada no : Seminário Internacional de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior, 11., 2019, Brasília.
A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT
Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970
São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099
www.ipt.br
1
Hidrovia Metropolitana
da Baixada Santista
(HMBS) –
Estudo de Viabilidade
Técnica e Economica
Maria Gandara - IPT
Ricardo Altmann - LUNICA
Apresentação: Carlos D. Padovezi
2
Estudo do IPT foi focado no transporte de passageiros, com um olhar
para a região como um todo e sua integração.
Diagnostico Inicial
Navegabilidade
Embarcações e
Terminais
Oferta / Demanda
Modelagem do Negócio
e Financeira
Cenário Base Frota Total de viagens
por ano
Cap. 70 2 2.694
Cap. 160 15 25.923
Total 17 28.617
3
Demanda Origem – Destino RMBS Corrigida Demanda Origem – Destino RMBS Corrigida
Determinação das rotas
e cálculo de tempo de
viagem no modal
hidroviário.
Determinação das rotas
e cálculo de tempo de
viagem no modal
hidroviário.
Comparação com tempo
do principal modal
coletivo concorrente –
EMTU, ônibus urbano,
VLT.
Comparação com tempo
do principal modal
coletivo concorrente –
EMTU, ônibus urbano,
VLT.
A partir da análise de ganho de tempo do modal
hidroviário em relação ao transporte coletivo
concorrente, construiu-se cenários iniciais de captura
de demanda pela hidrovia.
A partir da análise de ganho de tempo do modal
hidroviário em relação ao transporte coletivo
concorrente, construiu-se cenários iniciais de captura
de demanda pela hidrovia.
Informações acerca de embarcações – pesquisa IPT
com diversos fabricantes.
Informações acerca de embarcações – pesquisa IPT
com diversos fabricantes.
Para o dimensionamento de frota, a modelagem foi
feita considerando o horário de pico.
Para o dimensionamento de frota, a modelagem foi
feita considerando o horário de pico.
Somatória do fluxo de passageiros por trechos de rota
para fins de modelagem de frota.
Somatória do fluxo de passageiros por trechos de rota
para fins de modelagem de frota.
D01 D08 D09 D14 D18 D20 D23 D28 D35 D36 D40
Bertioga - Centro O01 0,00 203,52 0,00 559,08 827,78 37,14 411,59 357,06 0,00
Cubatão - Caraguatá O08 0,00 21787,42 0,00 206,64 148,63 1748,63 4194,25
Cubatão - Centro O09 0,00 0,00 1837,05 3254,40 13435,67 5789,97 6188,39 14350,69 11905,50
Cubatão - Usiminas O14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Guarujá - Ferry Boat O18 0,00 29273,02 3475,63 825,92 784,01
Guarujá - Vicente de Carvalho O20 0,00 3444,47 4087,56
Praia Grande - Portinho O23 0,00 16457,60 45331,16
Santos - Edgard Perdigão O28 0,00 0,00 17943,08
Santos - VLT Porto O35 0,00 54211,14
Santos - VLT Valongo O36 0,00
São Vicente - VLT Barreiros O40 0,00
Demanda Potencial Ajustada
Rota: Modaldidade:Tempo total
(minutos):
T1 - T18 Coletivo Concorrente 106,4681 -10,00 96,47
T1 - T18 HMBS - trecho não direto 40,12 10,00 2,81 5,00 16,37 74,31
T1 - T18 HMBS - trecho direto 40,12 10,00 19,18 69,31
T1-T20 Coletivo Concorrente 91,14894 -10,00 81,15
T1-T20 HMBS 40,12 40,12
T1-T35 Coletivo Concorrente 135,2553 135,26
T1-T35 HMBS 40,12 10,00 2,81 52,94
T1-T36 Coletivo Concorrente 112,1489 112,15
T1-T36 HMBS 40,12 10,00 11,06 61,18
T9-T18 Coletivo Concorrente 45,95745 45,96
T9-T18 HMBS - c/ parada em Valongo 26,96 10,00 11,06 5 2,81 5 16,37 77,20
T9-T20 Coletivo Concorrente 59,55319 59,55
T9-T20 HMBS - c/ parada em Valongo 26,96 10,00 11,06 48,02
T9-T28 Coletivo Concorrente 60,51064 60,51
T9-T28 HMBS - c/ parada em Valongo 26,96 10,00 11,06 5 2,81 5 19,76 80,59
T9-T35 Coletivo Concorrente 55,40426 55,40
T9-T35 HMBS - c/ parada em Valongo 26,96 10,00 11,06 5 2,81 55,83
T9-T36 Coletivo Concorrente 38,55319 38,55
T9-T36 HMBS 26,96 26,96
T18-T20 Coletivo Concorrente 51,5 5 56,50
T18-T20 HMBS - c/ parada em VLT P orto 16,37 5 2,81 15 39,18
T18-T20 HMBS - direto 19,18 15 34,18
T18-T35 Coletivo Concorrente 45,00 45,00
T18-T35 HMBS 16,37 10 26,37
Itens de Tempo:
1a P
riorid
ade
11 P
onto
s
Nesta primeira fase
será considerado
apenas cenários
com interferência.
Metodologia para Determinar Demanda e Frota:
Pontos Potenciais – Estudo Navegabilidade e Visitas
Prefeituras – 40 ao todo, 11 na Fase 1
Pontos Potenciais – Estudo Navegabilidade e Visitas
Prefeituras – 40 ao todo, 11 na Fase 1
5
Cerca de 40 locais candidatos a terminais de passageiros foram identificados
após estudos de navegabilidade e visita às prefeituras:
6
Elementos críticos para definição de demanda:
Após as visitas por terra e por água e mapeamento de todos os pontos sugeridos
pelas prefeituras da RMBS foi feita uma priorização das rotas a serem estudadas
na primeira fase do projeto considerando alguns critérios:
1.Selecionar aqueles com maiores demandas de passageiros segundo o estudo de
OD da EMTU, de forma a contemplar todos os municípios.
2.Destes, aqueles que apresentaram menores restrições de ordem técnica. 1.Infraestrutura de navegação.
2.Restrições de calado e assoreamento.
3.Menor custo/benefício para outros modos de transporte.
4.Outros.
Como resultados tivemos a definição de 11 pontos terminais em 6 municípios
diferentes para Fase 1.
7
Captação de demanda pelo modal Hidroviário – Detalhamento:
Determinados os 11 potenciais terminais na
RMBS, calculou-se a demanda potencial total
diária entre pontos a partir dos dados do Estudo
de Origem e Destino para transporte coletivo -
Zonas de Tráfego e População 2007.
Demanda Potencial Ajustada D01 D08 D09 D14 D18 D20 D23 D28 D35 D36 D40
Bertioga - Centro O01 0,00 203,52 0,00 559,08 827,78 37,14 411,59 357,06 0,00
Cubatão - Caraguatá O08 0,00 21787,42 0,00 206,64 148,63 1748,63 4194,25
Cubatão - Centro O09 0,00 0,00 1837,05 3254,40 13435,67 5789,97 6188,39 14350,69 11905,50
Cubatão - Usiminas O14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Guarujá - Ferry Boat O18 0,00 29273,02 3475,63 825,92 784,01
Guarujá - Vicente de Carvalho O20 0,00 3444,47 4087,56
Praia Grande - Portinho O23 0,00 16457,60 45331,16
Santos - Edgard Perdigão O28 0,00 0,00 17943,08
Santos - VLT Porto O35 0,00 54211,14
Santos - VLT Valongo O36 0,00
São Vicente - VLT Barreiros O40 0,00
Foi feita uma correção da demanda encontrada devido à necessidade de atualização temporal do
estudo e também pela consideração de que a hidrovia captará um adicional de demanda dos usuários de
transporte individual.
8
Captação de demanda pelo modal Hidroviário – Detalhamento (Cont.)
Alguns exemplos de cálculos de comparação entre tempos de modais para simulação de
cenários de captura de demanda. Bertioga – Vicente de Carvalho.
Rota: Modaldidade: Itens de Tempo: Tempo total (minutos):
T1-T20 Coletivo Concorrente 91,14894 -10,00 81,15
T1-T20 HMBS 40,12 40,12
T1-T35 Coletivo Concorrente 135,2553 135,26
T1-T35 HMBS 40,12 10,00 2,81 52,94
T9-T18 Coletivo Concorrente 45,95745 45,96
T9-T18 HMBS - c/ parada em Valongo 26,96 10,00 11,06 5 2,81 5 16,37 77,20
T8-T20 Coletivo Concorrente 58,78723 10 68,79
T8-T20 HMBS Sem Interf 32,36 10,00 11,06 53,42
T8-T20 HMBS Com Interf. 7,07 10 35 10 2,81 64,88
T28-T35 Coletivo Concorrente 33,50 -5,00 28,50
T28-T35 HMBS 19,76 19,76
1 Tempo que o ônibus da Linha 930 da EMTU demora para realizar o trajeto.
2
Foi descontado 10 minutos ao tempo anterior porque deve considerar que
parte dos passageiros descem antes do ponto final, logo o tempo que
permanecem no veículo é menor que o tempo total calculado.
3 Tempo que um barco a uma velocidade de 20 nós leva para realizar o trajeto
entre os pontos indicados.
Tempo Ganho pelo passageiro ao optar pela hidrovia nesta rota é de 41,03 min.
9
Cenários de Captação de Demanda – Fase 1 HMBS:
Tempo Ganho
Passageiro PESSIMISTA BASE OTIMISTA
Sem Ganho ou
Negativo 0,0% 0,0% 5,0%
1 a 20 min 5,0% 12,5% 20,0%
20 a 40 min 20,0% 30,0% 50,0%
40 a 60 min 40,0% 50,0% 70,0%
Mais de 60 min 50,0% 70,0% 100,0%
Demanda Total
Capturada – Pax/Dia –
Cenários com
Interferência
13.092 28.208 48.138
Captação percentual em função do ganho de tempo vis a vis melhor concorrente
atual de transporte coletivo:
10
Passageiros diários por trecho – Cenário Base Com Interferência: (cont.)
T23
T40
T08
T09
T36
T35
T28 T18
T20
T01
1.111
9.809
16.091
4.509
1.741 9.448
3.008
2.343
Total diário: 28.208 Pax.
11
Terminais e rotas priorizadas para primeira fase de análise da
Hidrovia Metropolitana da Baixada Santista – HMBS:
Obs.: Considera integração de 6 municípios, restrições à navegação e principais oportunidades de atendimento de demanda na região. Organização em 10
terminais e 4 rotas distintas.
12
Premissas para dimensionamento de frota:
Horário Total Horas % de pax
Operação Dias úteis 5 - 23 hrs 18/dia 100%
Horas Pico (Dias úteis) (5 – 8) e (16 –
19) hrs 6/dia
50% da
demanda
Horas Normal (Dias Úteis) Demais 12/dia 50% da
demanda
Finais de semana 5 – 23 hrs 18/dia 70% da
demanda
Rota Nome da Rota Vel na Rota (Nós)
Rota T1 - T20 C1 20
Rota T36 - T18 - T28 C2 A 10
Rota T36 - T20 - T35 C2 B 10
Rota T09 - T36 C3 15
Rota T08 - T23 C4 15
Modelado pelo pico de demanda (~50% da demanda total). Para calcular a frota necessária
em cada rota, escolheu-se o trecho de fluxo máximo para garantir o atendimento de
passageiros em todos os pontos a pontos.
13
CENÁRIO BASE Frota Total de viagens
por ano
Cap. 70 2 2.694
Cap. 160 15 25.923
Total 17 28.617
Embarcações necessárias e total de viagens:
Observações:
• Cenários de demanda com interferência, para demanda atual (“ano 1”).
• Modelo de dimensionamento considerando hora pico.
• Modelagem com embarcações de Capacidade 70 e 160 passageiros.
• Sem embarcações sobressalentes.
FROTA
CENÁRIO PESSIMISTA CENÁRIO OTIMISTA
Frota Total de viagens
por ano Frota
Total de viagens
por ano
Cap. 70 2 4.658 2 4.041
Cap. 160 7 10.550 26 44.781
Total 9 15.208 28 48.822
14
Tabela de Embarcações Avaliadas no Projeto
BB 60 Catamaran
fibra
120
passageiros
100 l
diesel/hora
2x 500 HP
Scania
Tripulação
03
preço R$
2.380.000,00
Velocidade
29 nós
Dimensões
20,00x6,72x4
,00m
BB 41 Catamaran
fibra
70 passageiros 100 l
diesel/hora
2x 500 HP
Scania
Tripulação
03
preço R$
1.300.000,00
Velocidade
20 nós
Dimensões
BB 66 Catamaran
fibra
178
passageiros
100 l
diesel/hora
2x 500 HP
Scania
Tripulação
03
preço R$
2.730.000,00
Velocidade
20 nós
Dimensões
Turisboat 60 Monocasco
Aluminio
60 passageiros 000 l
diesel/hora
2x 200 HP
Com rabeta
Tripulação
03
preço R$
1.250.000,00
Velocidade
00 nós
Dimensões
11,00x3,30x1,
50m
Caravan 36 Monocasco
Aluminio
30 passageiros 000 l
diesel/hora
2x 200 HP
Com rabeta
Tripulação
03
preço R$
597.960,00
Velocidade
00 nós
Dimensões
11,00x3,30x1,
50m
Ajato 2000 Monocasco
Aluminio
70 passageiros 000 l
diesel/hora
1x 800 HP
Motor diesel
Tripulação
03
preço R$
3.000.000,00
Velocidade
30 nós
Dimensões
25,88x3,36x3,
40m
15
Embarcações
• Após mapeamento de diversas embarcações e suas características (capacidade,
velocidade de operação, dados de desempenho....), decidiu-se tomar como base para
fase 1 do projeto 2 catamarãs.
EMBARCAÇÃO BB43:
Capacidade 70 passageiros com acessibilidade
ou 78, sem acessibilidade
Investimento (CAPEX): R$ 1,3 milhões/barca.
Velocidade Máxima: 24 nós.
Motorização: dois motores MWM 290 HP, a
diesel.
EMBARCAÇÃO BB66:
Capacidade 160 passageiros com acessibilidade
ou 170, sem acessibilidade
Investimento (CAPEX): R$ 2,88 milhão/barca.
Velocidades disponíveis: 29 nós.
Motorização: dois motores Scania 500 HP, a
diesel.
Fonte: Catamaran Brasil, 2014.
17
Terminais Hidroviários
Rota Terminal Tamanho Investimento Atracadouro
C1 Bertioga Pequeno 1.500.000,00 75.000,00
C1C2 Vicente de Carvalho Grande 4.000.000,00 150.000,00
C2 VLT Valongo Grande 4.000.000,00 150.000,00
C2 VLT Porto Grande 4.000.000,00 150.000,00
C2 Ferry Boat Pequeno 1.500.000,00 75.000,00
C2 Edgar Perdigão Pequeno 1.500.000,00 75.000,00
C3 Cubatão Centro Pequeno 1.500.000,00 75.000,00
C4 Cubatão Caraguatá Pequeno 1.500.000,00 75.000,00
C4 VLT Barreiros Pequeno 1.500.000,00 75.000,00
C4 Portinho Pequeno 1.500.000,00 75.000,00
Total 22.500.000,00 975.000,00
18
Localização dos Terminais Estudados:
T01 - Bertioga – Centro - Próximo ao pier da Dersa em Bertioga (Travessia Bertioga-Guarujá)
T08 – Cubatão - Caraguatá - Rua José de Pinho (ou arredores da rua Tabelião Carlos Medina)
T09 – Cubatão - Centro - Rua Francisco Roman Torres Filho
T11 – Cubatão – Jardim Nova República - Rua Agostinho Lourenço Vilete e imediações (rua Romana Trigo França e rua Maria Ester Garcez Vilete)
T18 – Guarujá – Ferry Boat - Terminal da Dersa em Guarujá ou vizinhança (Travessia Santos -Guarujá "Ferry Boat")
T20 – Guarujá – Vicente de Carvalho - Terminal da Dersa em Vicente de Carvalho ou vizinhança (Travessia Vicente de Carvalho-Praça da República)
T23 - Praia Grande - Portinho - Portinho ou vizinhança
T24 - Praia Grande - Samambaia - Rua Zélia Giglioli Galves e imediações (rua Paulo Setúbal e rua Hermenegildo Pereira de França)
T28 – Santos - Caruara - Pier do Caruara ou vizinhança
T29 – Santos – Edgard Perdigão - Pier Edgard Perdigão ou vizinhança
T35 – Santos – VLT Porto - Local próximo à estação Terminal Porto do VLT
T36 – Santos – VLT Valongo - Local próximo à estação Terminal Valongo do VLT (ou o pier da Dersa na Praça da República)
T37 - São Vicente – Gleba II - Avenida Celso Santos e imediações (Rua Doutor Archimedes Bava)
T38 - São Vicente - Humaitá - Avenida José Otávio Andrade e imediações (Parque Continental e Humaitá)
T40 - São Vicente – VLT Barreiros - Local próximo à estação Terminal Barreiros do VLT
Composição da Hidrovia
Incluídos na proposta
Canal de Bertioga
Estuário de Santos
Largo da Pompeba
Mar Pequeno
Rio Branco (Boturoca)
Rio Casqueiro
Rio Cubatão
Rio Pedreira
Rio Perequê
Rio Santana
Potenciais mos:
Rio Itapanhaú
Rio Piaçabuçu
Rio Paranhos
Rotas Nome da
Rota Rios / canais
Profundidade mínima (m)
Rota T1 - T20 C1 Canal de Bertioga / rio Casqueiro 6
Rota T36 - T18 - T28 C2 A Canal de Bertioga/Canal de Santos/rio Casqueiro
6
Rota T36 - T20 - T35 C2 B Rio Casqueiro/ Canal de Santos 6
Rota T09 - T36 C3 Rio Cubatão / rio Cascalho / rio Casqueiro 3
Rota T08 - T23 C4 Rio Santana / Mar Pequeno 3
21
Modelagem do Negócio – Cenário Base:
• Ótica do operador fluvial privado com 30 anos de
concessão (1,5 anos de construção, 28,5 de operação)
• Demanda: Cenário Base, cresc. de 1% a.a. por 15 anos
• Tarifas: similares às de Transporte coletivo
concorrente (esp. EMTU)
• Canal de Santos e Cubatão Caraguatá – PG
Portinho R$ 3,50. Betioga – Guarujá, R$ 9,00.
Outras, R$ 4,50. Não cumulativo.
• Gratuidades 20% do total.
• Receita acessória 3%.
• Todos impostos típicos incluídos, exceto ISS.
• Custos operacionais:
• Combustível (˜ 2,569 R$/Litro de óleo Diesel) e Lubrificante)
• Manutenção com emb. – aprox. 5% a.a. do Capex
• Seguro e Garantias das emb. – 2,85% a.a. do Capex
• Mão de obra da tripulação – 3 tripulantes/embarcação
(salários Sindicato dos trabalhadores em transporte fluviais
no estado de São Paulo)
• OPEX Terminais – salários segurança, limpeza, custos de
manutenção e arrecadação, aluguel, luz, água e
sistema de bilhetagem
• SPE e CCO
• Investimentos em 17 novas embarcações, construção
de novos Terminais e aquisição de atracadouros.
Quadro de responsabilidades:
Percentual dos
custos operacionais
Valores
Tarifária Total Nominal (R$ milhões) 894,25
Total com Rec. Acess. (R$ milhões) 921,08
Média anual Rec. Tarif. durante o período
de operação (28,5 anos) – (R$ milhões)31,31
Total Nominal (R$ milhões) 857,98
Média Anual (R$ milhões) 28,6
Média anual durante o período de
operação (28,5 anos)29,96
Investimentos Total Nominal (R$ milhões) 89,94
Demanda Pagante Pax pagantes/ano médio (mil) 8.379
Tarifa média Tarifa média/pax pagantes (R$/pax) 3,79
Indicador e Unidade de Medida
Receitas (R$ Mi.)
Custos Operacionais
(R$ Mi.)
Resumo Financeiro
TIR -7,23%
Payback Simples S/R
VLP (10%) -R$ 68.450.000,00
Exposição Maxima -R$ 87.115.000,00
Pax /Ano R$ 8.379.000,00
Tarifa Média/Pax R$ 3,79
Desempenho Financeiro do Projeto
Demanda Total Média e Tarifa Média de Passageiro Pagante
Análises de sensibilidade:
A viabilidade do negócio necessitaria suporte financeiro do setor
público. TIR de projeto aprox. 10% a.a. seria alcançada com
aumento de receita/tarifa 20%e Opex total 20% menor. Ou
através de contraprestação anual de pelo menos R$10 Mi. a.a.
Restrições Observadas
Ponte dos Barreiros É necessário fazer um estudo mais detalhado sobre a possibilidade de navegar sob a ponte nos períodos em que a maré estiver alta. Quando da visita realizada pelo IPT ao local, apresentava boas condições de segurança, mas já era período de vazante.
Restrições Observadas
Largo do Candinho Localizado no Canal de Bertioga é local de assoreamento e requer cuidado na manobra e provável redução da velocidade
Rios Perequê e Cubatão Os rios apresentam as menores profundidades dentre todos os que compõem a HMBS e, portanto, requerem avaliação mais minuciosa
LEVANTAMENTO DE DADOS DE PONTES
CANAL DE BERTIOGA
Ponte Ferroviária Elevatória – Entrada do canal de Bertioga (Aeroporto);
Ponte na SP-248 – Monte Cabrão – canal de Bertioga.
RIO BRANCO
Ponte BR-101 – rodovia Padre Manoel da Nóbrega (Rio/Santos);
Ponte Ferroviária antiga - (Vila Nova São Vicente);
Ponte – Rua Serra da Cantareira (presidio).
VILA DOS PESCADORES
Ponte Ferroviária – (duas pontes);
Ponte passarela de tubos;
Ponte passarela de um tubo;
Ponte - Avenida Bandeirantes;
Ponte BR-050 Rodovia Anchieta;
Ponte - Avenida marginal direita Anchieta;
Ponte – Passarela de tubos.
MAR PEQUENO
Ponte SP-160 Rodovia dos Imigrantes (Ilha Caraguatá).
Ponte Ferroviária (Barreiros);
Ponte dos Barreiros – Via Angelina Preti da Silva;
Ponte SP-160 – Rodovia dos Imigrantes (Mar Pequeno – Duas pontes).
RIO CUBATÃO
• Pontes Ferroviárias (duas pontes).
28
Análise de desafios para viabilização:
Histórico do modal no país
(falta de operadores de
maior porte....)
Integração com outros
modais (ex: Op. SIM)
Lógica tarifária
(garantias, integração...)
“Integração com Dersa”
(ativos, contratos...)
Catraias e outros
concorrentes
Regulação e
navegabilidade (GESP,
Marinha...)
Desapropriações e áreas
de terminais
Suportes institucional dos
municípios e
Condesp/AGEM (ex:
tributário, etc)
Submerso (até 70% dem.
Trav. S-G)
Eficiência operacional
critica (escolha novas
embarcações, etc)
Gestão da nova rede
(terminais, $,
embarcações...)
Estrutura/modelo de
concessão e/ou PPP
29
Outros fatores e motivadores para potencial viabilização:
Expansão de pontos com
custo marginal ao longo
das rotas.
Turismo (fim de semana e
temporada).
Investimento em
revisar/atualizar frota
Dersa.
Otimização do
investimento público atual
na Dersa Travessias
Uso de infraestrutura
existente, diminuindo
pressão por novos
investimentos. Atendimento
a demanda histórica na
região.
Novo modal com
confiabilidade na prestação de
serviços. Aumento de
mobilidade entre municípios
na região.
Usiminas (e outros
clientes privados em
Cubatão), boa
navegabilidade e
conexão via Santos.
Cenário inicial ~3,5 K
Pax dia (Santos, São
Vicente e Guarujá),
picos acentuados.
Tarifa mínima ida-
volta ~R$ 9,00.
O Estudo de Negócio, nessa primeira fase, indicou um potencial interessante com potencial
de viabilização. A possibilidade de integração com a Dersa LC deve ser mais explorada uma
vez que pode tornar o negócio mais atrativo a potenciais operadores.