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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM ADULTOS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO GRÉGORE IVEN MIELKE Pelotas, RS Dezembro de 2012

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1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

FACULDADE DE MEDICINA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA

COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM ADULTOS

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

GRÉGORE IVEN MIELKE

Pelotas, RS

Dezembro de 2012

2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

FACULDADE DE MEDICINA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA

COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM ADULTOS

Mestrando: Grégore Iven Mielke

Orientador: Pedro Curi Hallal

Coorientador: Inácio Crochemore Mohnsam da Silva

A apresentação desta dissertação é

exigência do Programa de Pós-Graduação

em Epidemiologia da Universidade Federal

de Pelotas para obtenção do título de

Mestre.

Pelotas, RS

Dezembro de 2012

3

M631c Mielke, Grégore Iven

Comportamento sedentário em adultos / Grégore Iven

Mielke; orientador Pedro Curi Hallal. – Pelotas :

Universidade Federal de Pelotas, 2013.

149 f. : il.

Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de

Pelotas ; Programa de Pós Graduação em

Epidemiologia, 2013.

1. Epidemiologia 2. Atividade motora I. Título.

CDD 614.4

Ficha catalográfica: M. Fatima S. Maia. CRB 10/1347

4

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia

da Universidade Federal de Pelotas para obtenção do título de mestre

Banca examinadora:

Prof. Dr. José Cazuza de Farias Júnior

Universidade Federal da Paraíba

Prof. Dra. Helen Gonçalves

Universidade Federal de Pelotas

Prof. Dr. Pedro Curi Hallal (orientador)

Universidade Federal de Pelotas

Pelotas, 14 de dezembro de 2012.

5

AGRADECIMENTOS

Apesar da autoria dessa dissertação, burocraticamente ser creditada em meu

nome, a concretização deste volume só foi possível devido ao apoio de muitas

pessoas. A essas pessoas gostaria de agradecer profundamente, sem,

necessariamente, criar um modelo hierárquico para a ocorrência desse

desfecho.

A Deus por me permitir chegar até aqui e me dar forças para enfrentar os

momentos mais difíceis da jornada diária.

Egresso da Escola Superior de Educação Física, não poderia deixar de

mencionar os espaços de formação lá oportunizados que me fizeram chegar

até o Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. O LabFex e o PET, com

linhas de pensamento ao mesmo tempo tão distantes e tão complementares,

foram engrandecedores espaços de reflexão profissional. Obrigado professores

Airton e Rigo por conduzirem brilhantemente esses espaços.

Aos funcionários do Centro de Pesquisas Epidemiológicas desta universidade.

Vocês me recepcionaram a cada novo dia de trabalho com respeito e atenção.

As professoras Maria Cecília, Helen Gonçalves e Elaine Tomasi, que com

sabedoria souberam administrar e conduzir 15 alunos inexperientes a uma

coleta de dados em mais de 3.500 moradores de Pelotas. Especialmente,

obrigado professora Helen pela criteriosa revisão e pelas contribuições no

projeto de pesquisa. Estas com certeza qualificaram o projeto e me fizeram

enxergar coisas que eu ainda não tinha visto.

Ao professor Pedro Hallal, o Pedrinho. Indiscutível pesquisador, um excelente

professor e orientador, porém questionável conhecedor de futebol. Trabalhar

contigo desde a graduação, observando a tua competência e enorme

capacidade de trabalho, com certeza influenciou no meu desejo de trabalhar

com pesquisa. Obrigado por acreditar no meu trabalho.

6

Aos demais professores do PPGE. Quantidade, intensidade e qualidade nunca

faltaram nos seus ensinamentos ao longo desses dois anos.

Aos colegas da turma de mestrado que coletivamente ajudaram a construir o

Consórcio de Pesquisa 2011-2012. Obrigado à turma do Pendragon.

Giancarlo Bacchieri. Em 2006, numa corrida de rua, um aluno que acabara de

ingressar na universidade lhe pediu um “estágio” em algum projeto.

Apresentaste-me o Projeto Ciclovida. Aqui estou hoje. Muito obrigado.

Ao professor Dr. José Cazuza de Farias Júnior, que gentilmente aceitou o

convite para atravessar o Brasil e ser revisor desta dissertação. Debater o tema

com um pesquisador referência da área contribuirá de forma significativa para

minha formação.

Um conjunto de dados só é construído a partir de dados individuais. Muito

obrigado a cada um dos 3.671 pessoas que gentilmente despenderam seu

tempo para responder a uma pesquisa sobre saúde da população.

Aos amigos do Tri Bem, Parceria de Segunda, ESEF e tantos que fazem parte

da minha história. Obrigado por que sei que posso contar com vocês.

O mundo acadêmico nos impõe colegas de profissão. Alguns se transformam

em grandes amigos. Obrigado Alan por sua criticidade, Inácio por sua

simplicidade, Bruno por sua humanidade. Aprendi muito com vocês ao longo

desses dois anos. Obrigado por me aguardarem acabar o almoço.

Quem disse que o bate-papo pelos corredores, conversas informais durante um

café e grupos de estudos não contribuem na formação? Obrigado aos colegas

do doutorado Fernando, Franklin, Virgílio, Fábio e tantos outros.

A construção de um projeto de pesquisa, as dúvidas na hora de escrever um

artigo científico e os anseios quando ainda estamos iniciando no meio

acadêmico, com certeza ficam suavizadas quando se tem um coorientador,

competente, disposto, e amigo. Obrigado Inácio.

Obrigado Dona Lúcia pela disposição e por me receber sempre tão bem entre

uma aula e outra.

7

Alesson e Larissa. Aprender com vocês diariamente coisas que os livros não

ensinam me fazem uma pessoa melhor. As brigas e cobranças não diminuem o

valor de ter dois irmãos como vocês. Saibam que é um privilégio conviver com

alguém dono de um coração enorme (Alesson) e com alguém tão diferente de

mim (Larissa).

A saudade é estar só acompanhado. Obrigado Cintia por aturar meus

momentos de ausência física e mental nesses dois anos. Obrigado por estar ao

meu lado, me apoiar, me escutar, incentivar e muitas vezes me lembrar de que

o mundo não é composto apenas por números frios. Obrigado por não desistir

de mim e por teres dividido a carga emocional desse trabalho sem pedir nada

em troca. Parte dessa conquista eu devo a ti.

Seu Egon e Dona Nilva. Sou eterno admirador da luta e empenho com que

vocês conduzem a família. Exemplo de pai e mãe que nunca mediram esforços

para proporcionar condições favoráveis à formação dos filhos. Tenham esta

coquista como mérito do esforço de vocês. A vocês dedico essa dissertação.

8

Apresentação

A presente dissertação de mestrado, exigência para obtenção do título

de mestre, pelo Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, é composto

pelos seguintes itens:

1) Projeto de Pesquisa, apresentado e defendido no dia 09 de agosto

de 2011, com incorporação das sugestões da revisora, professora

Helen Gonçalves;

2) Relatório do trabalho de campo, realizado pela turma do Consórcio

de Mestrado 2011-12;

3) Artigo original Descriptive epidemiology of Brazilian adults’ sedentary

behaviors by life domain a ser submetido para o International Journal

of Epidemiology;

4) Comunicado a imprensa;

5) Anexos.

9

SUMÁRIO

1. Projeto de pesquisa....................................................................... 10

2. Relatório do trabalho de campo ................................................... 60

3. Artigo original ............................................................................... 82

4. Comunicado para a imprensa ...................................................... 104

5. Anexos ........................................................................................... 107

10

1 – Projeto de Pesquisa

11

SUMÁRIO

1. Introdução ..................................................................................................................... 13

1.1. Definição de termos .................................................................................................. 16

1.2. Revisão de literatura ................................................................................................. 17

1.2.1. Pesquisa em atividade física e saúde: mudanças conceituais ............................... 18

1.2.2. Comportamento sedentário ................................................................................... 19

1.2.3. Fisiologia do comportamento sedentário ............................................................... 21

1.2.4. Consequências do excesso de comportamento sedentário para a saúde .............. 22

1.2.5. Medidas de comportamento sedentário ................................................................. 27

1.2.6. Prevalência de comportamento sedentário ............................................................ 30

1.2.7. Variáveis associadas ao comportamento sedentário ............................................. 33

1.2.7.1. Fatores demográficos......................................................................................... 33

1.2.7.2. Fatores socioeconômicos ................................................................................... 35

1.2.7.3. Fatores comportamentais ................................................................................... 36

2. Objetivos....................................................................................................................... 38

2.1. Objetivo geral ............................................................................................................ 38

2.2. Objetivos específicos ................................................................................................ 38

3. Hipóteses...................................................................................................................... 40

4. Justificativa ................................................................................................................... 40

5. Modelo teórico .............................................................................................................. 41

5.1. Discussão do modelo teórico .................................................................................... 41

6. Materiais e Métodos ..................................................................................................... 42

6.1. Delineamento ............................................................................................................ 42

6.2. População alvo .......................................................................................................... 42

6.3. Critérios de exclusão ................................................................................................. 42

6.4. Seleção da amostra .................................................................................................. 43

6.5. Cálculo de tamanho da amostra ................................................................................ 43

6.6. Definição operacional de desfecho ............................................................................ 45

12

6.7. Variáveis independentes ........................................................................................... 46

6.8. Instrumento de coleta de dados ................................................................................ 47

6.9. Estudo de validação do instrumento .......................................................................... 47

7. Logística ....................................................................................................................... 48

7.1. Controle de qualidade ............................................................................................... 48

8. Aspectos éticos............................................................................................................. 48

9. Análise estatística ......................................................................................................... 48

10. Financiamento ........................................................................................................... 49

11. Cronograma .............................................................................................................. 49

12. Referências bibliográficas ......................................................................................... 50

13. APÊNDICE – Questionário de comportamento sedentário ........................................ 57

13

1. Introdução

O movimento corporal sempre esteve presente na história humana,

exercendo um papel importante na evolução da espécie. Numa perspectiva

evolucionária, o ser humano foi preparado para mover-se 1. Entretanto, as

mudanças no trabalho ocorridas especialmente após a Revolução Industrial, o

avanço rápido das tecnologias de comunicação, a expansão dos veículos

automotores, entre outros fatores, estimulam os indivíduos cada vez mais à

adoção de práticas cotidianas com pouco ou nenhum movimento da

musculatura esquelética. Assim há uma tendência de as pessoas

movimentarem-se menos e ficarem mais tempo sentadas. Tais mudanças nos

estilos de vida podem exercer consequências negativas para a saúde 1-5.

Os trabalhos realizados por Morris em meados de 1950 foram os

primeiros a sugerirem uma relação entre inatividade física, gasto energético

diário e mortalidade por doença cardiovascular. Apesar de limitações

metodológicas, estes mostraram que a taxa de mortalidade por doença

coronariana foi menor entre trabalhadores envolvidos em tarefas “fisicamente

mais ativas”, quando comparados aos envolvidos em tarefas “sedentárias” 6.

Posteriormente estudos realizados por Paffenbarger a partir da década de 807

mostraram menores taxas de mortalidade entre homens mais ativos

comparados com os menos ativos. Dessa forma, constrói-se um corpo de

evidências que destaca o vínculo entre a demanda energética e atividade física

com doenças cardiovasculares.

No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis (DNTC) foram

responsáveis por aproximadamente 70% das mortes em 2007, sendo as

doenças cardiovasculares responsáveis pela maior proporção destas. 8 O

conceito de multicausalidade da ocorrência destas doenças traz à tona a

importância de investigarmos os diversos fatores contribuintes para o

surgimento das mesmas. São inúmeros os fatores de risco citados na literatura

para doenças cardiovasculares como tabagismo, consumo excessivo de

bebidas alcoólicas, obesidade, dislipidemias, estresse, alimentação

inadequada, inatividade física 9 e comportamento sedentário. 5 Se por um lado

14

a literatura sobre muitos destes aspectos é extensa, por outro, fatores como o

comportamento sedentário, ainda são pouco explorados.

Atualmente as recomendações de atividade física para a saúde sugerem

que um adulto acumule pelo menos 150 minutos de atividade física de

intensidade moderada a vigorosa por semana 10. Até alguns anos atrás, aquele

indivíduo que não atingia o ponto de corte recomendado era denominado

sedentário. Na nova perspectiva, esse indivíduo é categorizado como

fisicamente inativo.

É fundamental destacar que a inatividade física e o comportamento

sedentário são conceitos distintos. Indivíduos são considerados fisicamente

inativos quando não atingem as recomendações atuais de atividade física. O

comportamento sedentário é expresso pela proporção de tempo diária

despendida em atividades de intensidade inferior a 1,5 MET, especialmente, o

tempo sentado. Um indivíduo pode ser fisicamente ativo (por exemplo, correr

40 minutos todos os dias) e mesmo assim passar uma elevada proporção do

seu dia sentado, caracterizando um alto comportamento sedentário. Ao mesmo

tempo, é possível que algum indivíduo não atinja as recomendações de

atividade física, pois fica a maior parte do dia realizando atividades leves, mas

também passe poucas horas do dia em atividades com gasto energético

inferior a 1,5 MET.

Nessa nova perspectiva, a falta de exercício pode ser trabalhada em

duas categorias distintas: (a) o comportamento sedentário, caracterizado por

atividades que tem um gasto energético de até 1,5 METs1 como, por exemplo,

sentar e assistir televisão; (b) as atividades físicas leves, tais como atividades

da vida diária, as quais demandam níveis energéticos entre 1,6 e 2,9 METs.11,

12 A partir desta distinção, recentes achados têm sugerido que as

consequências metabólicas do comportamento sedentário são distintas

daquelas associadas com a escassez de atividade física moderada ou

vigorosa.13-16 Estes achados remetem a necessidade de ampliação do escopo

1 Um MET equivale à taxa metabólica de uma pessoa em repouso absoluto. Em alguns estudos, a atividade física é

obtida através de questionário, porém é transformada em gasto energético e, conforme a intensidade, tais atividades

físicas produzem diferentes valores de METS. (Ainsworth et al., 2000)

15

das pesquisas em atividade física e saúde para avaliação de outros padrões de

movimento comuns ao cotidiano das pessoas, além das atividades físicas

moderadas e vigorosas.

Outro aspecto que ressalta a importância da avaliação destes

comportamentos é que quando avaliamos as atividades físicas de intensidade

moderada e vigorosa, responsáveis apenas por uma parcela do gasto

energético diário de uma pessoa, não levamos em conta outros componentes

do gasto energético total durante o dia, tais como os movimentos incidentais

(levantar, caminhar pela casa ou local de trabalho, subir escadas). 17 Os efeitos

da diminuição nos níveis de atividade física e o aumento do tempo sentado têm

apontado para um complexo conjunto de relações entre gasto energético diário

e saúde. Sabe-se ainda que grande parte do dia das pessoas é despendido em

atividades leves e comportamentos sedentários, sendo até 55% do dia utilizado

apenas com comportamentos sedentários.18 Além disso, a literatura tem

mostrado que o tempo gasto com comportamentos sedentários está fortemente

correlacionado, de maneira inversa, com as atividades leves, e não apresenta

qualquer correlação com as atividades moderadas e vigorosas.19 Dessa forma,

a prática de atividades físicas moderadas e vigorosas não seria capaz de

diminuir o tempo diário despendido em comportamento sedentário por um

indivíduo, além de contribuir apenas com uma pequena parcela de gasto

energético total diário. Diante disso, independentemente da promoção de

atividades físicas moderas e vigorosas, a substituição de algumas horas de

comportamento sedentário por atividades leves poderiam acarretar em um

aumento no gasto energético diário de uma pessoa, e isso poderia influenciar

positivamente na saúde do indivíduo. 20

O tempo sentado muitas vezes é tratado na literatura como sinônimo de

comportamento sedentário. Dentre os comportamentos sedentários mais

explorados na literatura podemos citar: tempo assistindo televisão, tempo

utilizando computador em casa ou no trabalho dentre outras atividades que

demandem pouco gasto energético da musculatura esquelética. Embora no

Brasil já existam pesquisas sobre o tema em adolescentes,21 poucos estudos

abordaram o tema em adultos. Inquéritos brasileiros apontam que a proporção

16

de adultos brasileiros que relataram assistir mais de três horas por dia de

televisão no seu tempo livre é de aproximadamente 30% 22. Outro estudo

realizado na cidade de Ribeirão Preto mostrou que a média diária de tempo

sentado entre adultos é em torno de 4 horas e meia. 23

1.1. Definição de termos

Exercício físico – atividade física planejada, estruturada, repetida, e com

objetivos de manter ou melhorar um ou mais componentes da aptidão física

24

Atividade física – qualquer movimento corporal produzido pela musculatura

esquelética que resulte em gasto energético acima dos níveis de repouso 24.

Inatividade física/insuficientemente ativo – não atingir as recomendações

atuais de prática de atividade física, que são de 150 minutos por semana

em adultos e 300 minutos por semana em adolescentes 25.

MET – Equivalente metabólico. Um MET representa o gasto energético de

uma pessoa em repouso absoluto. A classificação de intensidade das

atividades físicas refere-se à quantidade equivalente em METs para cada

tipo de atividade. Por exemplo, corrida (6,0 METs), caminhar com o

cachorro (3,0 METs), cuidar do jardim (2,5) METs, ficar sentado (1 MET) 11.

Comportamento sedentário – atividades que não aumentam

substancialmente o gasto energético e que podem ser caracterizadas por

atividades como assistir televisão, utilização de computador, ou ainda, o

tempo sentado no trabalho ou no deslocamento. Operacionalmente o

comportamento sedentário pode ser definido como atividades que tenham

um dispêndio energético entre 1,0 e 1,5 METs. 12

Atividades leves – atividades que tenham um dispêndio energético entre 1,6

e 2,9 METs. Inclui atividades como caminhar devagar, lavar louça e ficar em

pé 11, 12.

17

A Figura 1 apresenta atividades com diferentes intensidades e sua

classificação de acordo com o gasto energético.

Figura 1: Classificação de atividades com diferentes intensidades de acordo

com o gasto energético (MET x minutos -1). 11

1.2. Revisão de literatura

Para a realização da revisão de literatura primeiramente foi consultada a

base de dados PUBMED, onde foram utilizados os seguintes descritores:

“sedentary behavior” OR “sedentary lifestyle” OR “sitting time” OR “television

viewing”. A busca foi limitada para pesquisas realizadas em adultos com 19

anos ou mais e com os descritores contidos no título. Num segundo momento

as bases de dados LILACS e Web of Science foram consultadas com a

utilização dos mesmos descritores e seus respectivos em português, porém

sem limites de busca. Além disso, foi realizada uma busca na base de dados

18

Scielo e, para complementar o processo de captação de artigos, foi realizada a

análise das referências bibliográficas dos artigos já selecionados.

1.2.1. Pesquisas em atividade física e saúde: mudanças conceituais

A área de conhecimento da epidemiologia da atividade física tem seu

início em meados de 1950, na Inglaterra, com um dos trabalhos liderados pelo

pesquisador Jeremy Morris. Ele comparou a mortalidade por doença

cardiovascular entre grupos de trabalhadores expostos a diferentes atividades

laborais com distintas necessidades de esforços físicos 6. Nesse momento

também surgem pesquisas experimentais mostrando os benefícios e os efeitos

fisiológicos do exercício físico de forma estruturada para a saúde 26.

O foco tradicional da ciência do movimento humano foi nos estudos com

exercício físico estruturado (atividades com objetivos e intensidades

programadas) e nas atividades de intensidades moderadas e vigorosas.

Entretanto, com o surgimento da epidemiologia da atividade física, a

perspectiva anteriormente limitada ao exercício físico é ampliada e, em termos

de promoção da saúde, evidencia-se uma mudança notável de foco,

fornecendo maior importância para atividades de diferentes intensidades. Com

o desenvolvimento deste novo campo e com o acúmulo de evidências sobre os

benefícios que a atividade física poderia trazer para a saúde, o incentivo a

pratica de atividade física passa a ser incluída na agenda global de saúde

pública 12, 27. A partir de então, são desenvolvidas recomendações

populacionais no que diz respeito aos tipos de atividade física que seriam

necessárias para acarretar em benefícios à saúde, direcionando o foco para as

atividades físicas de intensidade moderada e vigorosa e adoção de um estilo

de vida ativo com acúmulo de atividades ao longo do dia em detrimento do

exercício físico estruturado 27.

Mesmo com essa mudança, a pesquisa na área da atividade física ainda

tem focado preferencialmente as atividades com intensidades mais elevadas.

Grande parte do nosso conhecimento acerca dos efeitos fisiológicos do

exercício/atividade física relacionados à saúde foi produzida através de um

19

corpo de evidências provenientes de estudos experimentais e observacionais,

os quais averiguaram os efeitos da inatividade física e não do comportamento

sedentário. Embora atualmente a área de pesquisa em atividade física pareça

estar caminhando em direção a uma padronização de termos para

classificação daqueles indivíduos que não atingem as recomendações de

atividade física 25, ainda existem muitos estudos que classificam como grupo

sedentário aquelas pessoas que não atingem as recomendações mínimas de

atividade física. 28

Entretanto, as pesquisas que avaliam prioritariamente a atividade física

moderada e vigorosa negligenciam uma parcela importante do cotidiano das

pessoas, visto que grande parte do dia dos indivíduos é preenchido por

atividades com gasto energético inferior a 3 METs. Assim uma nova tendência

de pesquisa surge tendo como foco os efeitos decorrentes das atividades

realizadas por pessoas quando estão acordadas e não estão se exercitando,

bem como os efeitos de longas horas de tempo sentado sobre a saúde. Neste

contexto, devido à emergente relação entre ausência de movimento da

musculatura esquelética e as suas consequências para a saúde, as pesquisas

sobre comportamento sedentário têm se multiplicado nos últimos anos 20.

Dessa forma parece que o pêndulo do campo de pesquisa em atividade física e

saúde oscila do exercício físico estruturado para o comportamento sedentário.

29

1.2.2. Comportamento Sedentário

O comportamento sedentário, como já descrito anteriormente, é definido

como aquelas atividades que não aumentam substancialmente o gasto

energético e que podem ser caracterizadas por atividades como assistir

televisão, utilização de computador, ou ainda, o tempo sentado no trabalho ou

no deslocamento. Operacionalmente o comportamento sedentário pode ser

definido como atividades que tenham um dispêndio energético entre 1,0 e 1,5

METs. Sob essa concepção, o simples fato de um indivíduo não atingir as

recomendações de atividade física não necessariamente o torna sedentário.

20

Assim, conceitualmente o comportamento sedentário difere da inatividade

física, devendo ser entendido como um conjunto de diferentes atividades que

apresentam determinantes sociais, demográficos e ambientais e com de

consequências para a saúde, as quais são independentes da prática de

atividade física. 17

O comportamento sedentário pode ocorrer em diferentes contextos, tais

como no trabalho, em atividades domésticas, no tempo livre e no

deslocamento. Embora uma pessoa que não atinja as recomendações de

prática de atividade física possa despender muito tempo em comportamentos

sedentários, por outro lado também é possível que um indivíduo classificado

como fisicamente ativo tenha bastante tempo em comportamentos sedentários.

Por exemplo, um indivíduo que diariamente corre e anda de bicicleta durante

uma hora, porém passa o restante do seu dia sentado no trabalho, no seu

deslocamento ou em casa. Mesmo que um adulto atinja as recomendações de

atividade física, há evidências de que se ele passa muito tempo sentado, sua

saúde pode estar comprometida. 30

As atividades leves, as quais geralmente são consideradas como

comportamento sedentário, apresentam diferenças quanto aos seus

constructos, uma vez que possuem gastos energéticos entre 1,6 e 2,9 METs.

Como exemplo de atividades leves, podemos citar o caminhar devagar e lavar

louça. De acordo com Hamilton e colegas (2007) 31 o simples fato de ficar em

pé não pode ser considerado um comportamento sedentário, pois na posição

ereta há contração isométrica da musculatura esquelética responsável pela

manutenção postural e uma demanda energética superior a 1,5 METs, sendo

capaz de influenciar positivamente na saúde.32

A relação entre gasto energético total diário, tempo sedentário e

atividades leves torna-se importante à medida que evidências apontam

associações positivas entre atividades leves e biomarcadores metabólicos.33

Dessa forma um equilíbrio entre as atividades leves e comportamentos

sedentários torna-se desejável, pois o acúmulo de atividades leves ao longo do

dia poderia contribuir significativamente no total de gasto energético diário.

Esse fato pode ser exemplificado num caso onde é possível a substituição de

21

2h/dia de atividades sedentárias (1,5 METs) por atividades leves (2,5 MET),

isso poderia aumentar o gasto energético em 2 MET/h/dia ou o equivalente em

termos de gasto energético a uma caminhada de 30 minutos.

Embora muitas vezes o comportamento sedentário possa ser

interpretado e conceituado simplesmente como a falta de atividade física, na

verdade ele deve ser entendido como uma classe de comportamentos que

pode coexistir e também competir com a atividade física.34 Dessa forma mesmo

que um sujeito esteja envolto a condições que o levem a ser fisicamente ativo é

possível que outras, ou até as mesmas, condições sociais, ambientais e

culturais que o cercam influenciem no seu tempo despendido em

comportamentos sedentários, sendo que os efeitos fisiológicos da atividade

física e do comportamento sedentário na saúde são independentes.

1.2.3. Fisiologia do comportamento sedentário

Na ciência do comportamento sedentário, o termo fisiologia da

inatividade foi proposto primeiramente por Hamilton (2004)35 com o objetivo de

descrever as investigações que visam fundamentar a plausibilidade biológica

acerca do papel causal do comportamento sedentário no desenvolvimento de

desordens metabólicas. Este conceito sugere que as respostas fisiológicas à

inatividade muscular podem causar efeitos negativos em importantes

processos celulares e moleculares de proteínas relacionadas à doença e são

diferentes dos ativados pelo exercício físico. Dessa forma, muito tempo

sentado não é a mesma coisa que a inatividade física, sendo que tais

comportamentos apresentam consequências metabólicas únicas e

independentes entre si.

Os efeitos fisiológicos da inatividade muscular foram analisados em

estudos experimentais com modelos animais.36 Os resultados encontrados

mostram que os efeitos da inatividade muscular acarretam numa rápida

diminuição da atividade enzimática da lipoproteína lípase (LPL), que é

responsável pela regulação da absorção de triglicerídeos e produção de

lipoproteínas de alta densidade (HDL) no músculo esquelético. Nessa mesma

22

situação, a concentração plasmática de HDL na corrente sanguínea foi 20%

menor quando os ratos eram submetidos à inatividade muscular. 36

Os processos fisiológicos resultantes da ausência de contração

muscular em músculos de membros inferiores especializados na manutenção

postural também têm sido examinados.37 Por meio da utilização de marcadores

de triglicerídeos radioativos foi possível observar que músculos auxiliares na

manutenção da postura perdem mais de 75% da sua capacidade de absorção

de gordura da corrente sanguínea quando a contração muscular é reduzida. 31,

37. Ainda em estudos experimentais, é possível observar que o exercício e a

falta de movimento muscular ativam mecanismos fisiológicos independentes.

Assim, os mecanismos metabólicos prejudicados pelo comportamento

sedentário são completamente distintos dos mecanismos fisiológicos

influenciados pelo exercício físico.38

Sob essa perspectiva fisiológica, a substituição da posição sentada, a

qual envolve pouca ação muscular, pelo acúmulo de contrações musculares ao

longo do dia poderia estimular processos celulares importantes para prevenção

dos efeitos da inatividade muscular, visto que aproximadamente 95% da

atividade enzimática da LPL é controlada pela contração da musculatura

esquelética.36 Dessa forma, o fato de uma pessoa mover-se da posição

sentada para a posição ereta seria capaz de reativar o funcionamento da

LPL.31, 32

1.2.4. Consequências do excesso de comportamento sedentário para a

saúde

O papel causal do comportamento sedentário na ocorrência de doenças

está sendo investigado há poucos anos. Levine e colegas (1999)39 foram os

primeiros a investigar os efeitos do gasto energético decorrente de atividades

não relacionadas ao exercício (NEAT), as quais são consequência da

manutenção da postura e das atividades da vida diária. Nesse estudo os

autores relataram que grande parte do gasto energético total diário é devido as

NEAT; mostraram também como a diminuição nas NEAT poderia implicar no

23

ganho de peso de um indivíduo. Posteriormente, ao investigar o papel das

NEAT na obesidade, Levine e colegas (2005) sugeriram que as pessoas

obesas apresentam uma maior predisposição a permanecerem sentadas do

que as pessoas magras, e que a adoção de NEAT pelas pessoas obesas seria

capaz de aumentar o gasto energético total diário em 350 Kcal. 40

Um estudo prospectivo com 1.422 sujeitos sugeriu que o sucesso na

manutenção de peso por, pelo menos, um ano e uma diminuição de pelo

menos 13,6Kg esteve associado positivamente com uma quantidade mínima

de tempo assistindo televisão. Esses resultados foram independentes do

comportamento relacionado à dieta e atividade física.41

Evidências indicam que o excesso de tempo em comportamentos

sedentários está associado a uma série de problemas para a saúde,

independente dos níveis de atividade física. Patel et al. (2010) 13 examinaram

os efeitos do tempo sentado e da atividade física nas taxas de mortalidade em

um estudo longitudinal com adultos americanos. Os resultados encontrados

mostram que o tempo sentado (≥ 6 horas x < 3 horas/dia) esteve associado

com uma maior taxa de mortalidade em homens (RR=1,17; IC95% 1,11-1,24) e

mulheres (RR=1,34; IC95% 1,24-1,44). As análises mostraram que mesmo

após ajuste para os níveis de atividade física dos sujeitos, a associação se

manteve, mostrando dessa forma uma independência entre atividade física e

comportamento sedentário.13 Resultados semelhantes em relação à

associação do comportamento sedentário com maiores taxas de mortalidade,

independentemente dos efeitos da atividade física, também foram encontrados

em outros estudos prospectivos.3, 14

Em estudo longitudinal realizado com aproximadamente 5.000 adultos

australianos com 30 anos ou mais, sem diagnóstico clínico de diabetes, Thorp

e colegas (2010) 4 investigaram a associação entre o tempo assistindo

televisão e o tempo sentado com marcadores de risco cárdio-metabólico, tais

como circunferência da cintura, índice de massa corporal, pressão arterial,

concentração plasmática de triglicerídeos, colesterol HDL, tolerância a glicose

e concentração de insulina. Os autores evidenciaram que o tempo sentado e o

tempo assistindo televisão estiveram associados com piores marcadores de

24

risco cárdio-metabólico nas mulheres e nos homens, sendo que a pressão

arterial e o colesterol HDL estiveram associados como o tempo sentado e o

tempo assistindo televisão apenas entre as mulheres. Analisando as

associações entre os dois comportamentos, o tempo sentado apresentou

magnitudes mais acentuadas quando comparado ao tempo assistindo

televisão. Após ajuste para atividade física e medida de adiposidade central, os

resultados encontrados na associação entre comportamento sedentário e

marcadores de risco permaneceram significativos, ratificando que as

consequências do comportamento sedentário para a saúde são independentes

dos níveis de atividade física dos indivíduos.4

Dados de 50.277 mulheres pertencentes a corte das enfermeiras dos

Estados Unidos, foram usados para investigar a relação longitudinal entre

comportamentos sedentários, atividades leves, o risco de obesidade e diabetes

tipo 2.42 Os resultados mostraram que cada aumento de 2h/dia no tempo

assistindo televisão ou sentado no trabalho foi associado com um aumento de

23% e 5% na obesidade e um aumento de 14% e 7% no risco para diabetes,

respectivamente. Por outro lado, indivíduos que relataram mais movimentos

ocasionais no seu domicílio ou no trabalho tiveram uma redução de 9% no

risco para obesidade e 12% para diabetes. As associações permaneceram

mesmo após o ajuste para atividade física, sugerindo que independente da

atividade física o comportamento sedentário apresenta associação com um

maior risco de desenvolver obesidade e diabetes em mulheres, enquanto as

atividades leves a moderadas encontram-se associadas a um menor risco para

estas doenças. 42 Healy e colegas (2007) 33 ao avaliarem o efeito de diferentes

intensidades de atividades físicas nas medidas de glicose numa amostra de

homens e mulheres sem diabetes, encontraram que as atividades leves

apresentaram associações benéficas com as medidas de glicose, enquanto

que o comportamento sedentário esteve desfavoravelmente associado com a

glicose. Essas associações foram independentes da medida de circunferência

da cintura e da prática de atividades físicas de intensidade moderada e

vigorosa.

25

Embora estudos com delineamento transversal tenham menos força

para determinar causalidade, Salmon e colegas (2000) 15 encontraram que

indivíduos adultos que relataram assistir televisão por mais de uma hora por dia

apresentaram maior probabilidade de ter sobrepeso quando comparados com

aqueles que relataram assistir televisão menos de uma hora por dia. Os

autores analisaram 3.392 adultos e encontraram que indivíduos com baixo,

moderado ou altos níveis de atividade física e que relataram assistir televisão

por mais de 4 horas/dia tiveram um risco duas vezes maior de ter sobrepeso

quando comparados com aqueles que assistiam televisão menos de uma hora

por dia 15.

Na mesma amostra e com o mesmo tipo de delineamento foi realizada a

associação de múltiplos comportamentos sedentários no lazer e atividade física

com a chance de sobrepeso e obesidade. Os resultados mostraram que

indivíduos que despenderam mais tempo em comportamentos sedentários,

mas foram suficientemente ativos (de acordo com as recomendações atuais),

bem como aqueles que foram insuficientemente ativos, mas com pouco tempo

em comportamentos sedentários, tinham um risco similar de terem sobrepeso

ou obesidade.16

Mesmo entre adultos que atingem as recomendações atuais de prática

de atividade física, uma significante associação, com efeito dose resposta, foi

encontrada entre tempo assistindo televisão e circunferência abdominal, níveis

elevados de pressão arterial sistólica e glicose em homens. Nas mulheres, o

tempo assistindo televisão esteve associado com glicose e triglicerídeos

elevados e com o colesterol HDL mais baixo.30 As associações entre o tempo

assistindo televisão e marcadores metabólicos foram mais fortes em mulheres

do que em homens.30

Uma recente revisão sistemática de literatura, realizada por Proper e

seus colegas (2011),5 investigou a relação entre comportamentos sedentários e

desfechos em saúde em estudos prospectivos. Os autores classificaram como

evidências insuficientes medidas relacionadas ao peso corporal, doenças

cardiovasculares e câncer. Para a relação entre o tempo sentado e diabetes

mellitus, os autores classificaram o nível de evidência como moderado. Os

26

principais achados sugerem fortes evidências tanto para relação entre

comportamentos sedentários e mortalidade por doenças cardiovasculares e

mortalidade por todas as causas.

Embora os achados de alguns estudos direcionem para uma associação

direta entre comportamento sedentário e efeitos negativos para a saúde,

alguns estudos não têm encontrado associação entre o comportamento

sedentário e desfechos metabólicos 43. Em uma recente revisão sistemática, a

qual incluiu 48 estudos com delineamentos longitudinais, publicados entre 1996

e 2011 44 foi evidenciada uma inconsistência na relação entre comportamento

sedentário e ganho de peso e doenças cardiovasculares na idade adulta.

Entretanto, os autores reforçam a ideia da independência entre comportamento

sedentário e atividade física.

Dentre as consequências do comportamento sedentário e seu efeito

deletério para a saúde, é interessante destacar que os efeitos da jornada de

tempo sentada podem ser menos prejudiciais quando existem interrupções

nessa rotina. Healy e colegas (2008) 45 ao medirem, por meio de

acelerômetros, o tempo despendido em atividades sedentárias e o volume de

interrupções dessas atividades ao longo do dia verificaram que independente

do tempo total em comportamentos sedentários e dos níveis de atividade física

dos participantes, os indivíduos que apresentaram um volume maior de

interrupções no comportamento sedentário ao longo do dia tiveram melhores

medidas de circunferência abdominal, circunferência da cintura, bem como

menores concentrações de triglicerídeos e glicose na corrente sanguínea. 45

Apesar das pesquisas sobre as consequências do comportamento

sedentário para a saúde serem recentes, estas apontam para uma relação

inversa entre ambos. As evidências que dão maior suporte a esta relação são

provenientes, principalmente, de estudos prospectivos que tiveram como

desfecho a mortalidade por todas as causas e a mortalidade por doenças

cardiovasculares, havendo na maioria dos achados uma independência entre o

comportamento sedentário e atividade física.5, 13, 14 Entretanto, novas

investigações acerca do papel causal do comportamento sedentário na saúde

27

são necessárias, uma vez que o corpo de evidências que existe até o momento

é pequeno, sendo carente, principalmente, de estudos experimentais.

1.2.5. Medidas de comportamento sedentário

Para a evolução do entendimento do impacto do comportamento

sedentário sobre a saúde, é necessária a utilização de medidas confiáveis.

Para a mensuração de comportamento sedentário não existe uma medida

direta que possa ser considerada como padrão ouro, tampouco um instrumento

padronizado para utilização em inquéritos populacionais. Essa falta de

padronização torna difícil a realização de comparações entre estudos

realizados em diferentes populações. Dentre os comportamentos sedentários

citados estão: assistir televisão, usar computador, se deslocar de forma

sedentária, falar ao telefone sentado, escutar música sentado ou deitado e ler.

Embora existam nove comportamentos sedentários a serem avaliados, poucos

estudos mensuram todos esses comportamentos em uma única medida. Os

comportamentos avaliados mais comuns são o tempo sentado, tempo

assistindo televisão e tempo utilizando computador no trabalho ou fora dele.

Usualmente estes comportamentos são aqueles que ocupam a maior parte do

tempo das pessoas 46 e que apresentam melhores medidas no que diz respeito

à validade e repetibilidade.46

Outro ponto a ser considerado para medir o comportamento sedentário é

o período recordatório utilizado. Existem estudos que utilizam como período

recordatório os últimos sete dias 46, 47, outros uma semana habitual 48 ou os

últimos 30 dias.49 Não existe, no entanto, consenso na literatura sobre qual

seria a forma mais precisa para mensuração do comportamento sedentário.

A avaliação das atividades deve distinguir as realizadas nos dias de

semana das realizadas em finais de semana. Isso se deve ao fato de as

atividades terem padrões diferentes e das avaliações referentes aos dias de

semana apresentarem melhor repetibilidade por serem as mais

sistematizadas.46 Em um estudo que avaliou a validade e a repetibilidade de

um questionário medindo através de um questionário o tempo sentado em dias

28

de semana e dias de final de semana em diferentes domínios, 50 os autores

encontraram maiores coeficientes de correlação intra-classe para as medidas

de tempo sentado em um dia de semana no trabalho, assistindo televisão e

utilizando computador em casa. Os coeficiente de correlação intra-classe foram

mais baixos para todas as medidas de tempo sentado num dia de final de

semana. Por serem comportamentos mais variáveis nos finais de semana, uma

estratégia a ser adotada é a utilização de uma questão sobre o tempo sentado

num dia específico do final de semana.51

Tratando-se de medidas diretas de comportamento sedentário, o mais

comum é a mensuração através de acelerômetros, embora não seja consenso

que o acelerômetro seja uma boa medida para avaliação deste. Tais aparelhos

foram fabricados para mensurar atividade física e não comportamento

sedentário. Uma nova estratégia que surgiu para avaliação de maneira direta

do comportamento sedentário é a utilização de monitores de movimento

conhecidos como activPAL. Estes teriam maior capacidade de identificar

episódios de caminhada, tempo sentado e mensuração do tempo em pé.52

Questões sobre tempo gasto em atividades sedentárias submetidas a

estudos de validação apresentam medidas semelhantes às medidas de

atividade física 53. Rosemberg et al (2010) 48avaliaram a validade e

confiabilidade do Sedentary Behavior Questionaire (SBQ) entre adultos com

sobrepeso. Foram avaliados nove comportamentos com período recordatório

de uma semana habitual, sendo estes dados comparados com os de

acelerometria. Nesse estudo, os comportamentos sedentários mais comuns

relatados pelos participantes foram o tempo assistindo televisão, tempo gasto

no transporte passivo e horas sentadas no trabalho. Além disso, as medidas de

validade foram mais altas para questões referentes aos dias de semana

comparando-as aos finais de semana 48. Salmon e colegas (2003) 46 também

avaliaram nove comportamentos sedentários e encontraram coeficiente de

correlação intra-classe de 0,82 para avaliação na repetibilidade do tempo

assistindo televisão. No mesmo estudo os coeficientes de correlação intra-

classe para outras questões de avaliação de comportamentos sedentários

variam entre 0,6 e 0,8, exceto para questão correspondente ao tempo gasto

29

escutando música e falando ao telefone, que apresentou valor mais baixo 46.

Um estudo de revisão sobre métodos de avaliação de comportamentos

sedentários realizado por Clark e colegas (2009) encontrou que o

comportamento medido mais comumente é o tempo assistindo televisão 54.

Outro ponto crítico que necessita ser ressaltado diz respeito à adoção de

ponto de corte para classificação dos indivíduos de acordo com seu status de

comportamento sedentário. Em abordagens epidemiológicas, torna-se

importante a classificação de indivíduos em grupos para a posterior

comparação entre diferentes categorias. As medidas de comportamento

sedentário e seus respectivos pontos de corte variam bastante entre estudos.

Essa variação irá depender da forma como os dados são coletados e também

da quantidade de comportamentos que forem avaliados. Não faz sentido

coletar informações sobre sete comportamentos e utilizar como critério de

classificação os mesmos utilizados por um estudo que avaliou apenas o tempo

assistindo televisão, por exemplo. Isso poderia fazer com que a prevalência de

excesso de comportamento sedentário na amostra estudada seja próxima a

100%.

Por ser responsável pela maioria do tempo despendido em atividades

sedentárias e até mesmo por ser considerado por muitos pesquisadores um

“proxy” de comportamento sedentário, o tempo assistindo televisão em muitos

estudos é utilizado como um marcador de comportamento sedentário 47.

Embora a taxa de gasto energético de um adulto assistindo televisão seja um

pouco mais alta que a taxa metabólica de estar descansando, ela não difere da

taxa de outras atividades sedentárias 55. Porém, a utilização de apenas um item

para avaliar o tempo total em comportamento sedentário tende a subestimar a

medida total, e dessa forma uma maneira de melhorar a estimativa de

comportamento sedentário seria a soma do tempo sentado em diferentes

domínios. 51

1.2.6. Prevalência de comportamento sedentário

Os estudos que avaliam o tempo gasto em atividades sedentárias

podem diferir bastante em seus resultados. Como referido na seção anterior, a

30

falta de padronização na medida de comportamento sedentário, bem como a

falta de consenso sobre a melhor forma de operacionalização da medida

tornam difícil a comparabilidade entre diferentes estudos. Além disso, devido à

inexistência de um ponto crítico de comportamento sedentário, muitos

pesquisadores trabalham a variável na sua forma contínua.

Bennet e colegas (2006) 56 encontraram, em uma amostra de moradores

da região metropolitana de Boston, que o tempo assistindo televisão, em uma

média dos dias da semana, variou entre zero a 14,5 horas (mediana de 3

horas; média de 3,6 horas). Quando o tempo assistindo televisão foi avaliado

com distinção entre dias de semana e dias de final de semana, os participantes

relataram os mesmos valores para dias de semana; o tempo assistindo

televisão num dia de final de semana apresentou uma amplitude maior (de 0 a

19 horas), mas com os mesmos padrões no que diz respeito as média e

mediana 56.

Em inquéritos populacionais, realizados na Escócia, o tempo elevado

assistindo televisão é bastante prevalente, isto é, 39% dos homens e 35% das

mulheres gastam quatro horas ou mais por dia de semana assistindo televisão.

Quando avaliada a proporção de pessoas que assistem televisão por quatro

horas ou mais num dia de final de semana os resultados encontrados

aumentam para 47% e 38% entre homens e mulheres, respectivamente 57. Em

uma amostra de 3.920 participantes do Scottish Health Survey, o tempo

assistindo televisão em um dia de semana e durante um dia de final de semana

foi utilizado como um indicador de comportamento sedentário. Os autores do

estudo encontraram que aproximadamente 25% dos participantes relataram

assistir televisão pelo menos quatro horas por dia 58.

Em um estudo realizado com uma amostra de base populacional de

adultos australianos 59, no qual os pesquisadores avaliaram o tempo assistindo

televisão de 10.951 adultos, os resultados encontrados mostraram que 46%

dos homens e 40% das mulheres relataram assistir duas horas ou mais de

televisão por dia. No mesmo estudo, quando os autores adotaram como critério

para classificação de tempo elevado assistindo televisão um ponto de quatro

31

horas ou mais, a proporção entre homens e mulheres que atingiram esse ponto

de corte foi de 9% e 6%, respectivamente.

Salmon e colegas (2003)46 avaliaram nove comportamentos sedentários

em uma amostra de 2.872 australianos. Tendo como período de recordatório a

semana anterior ao inquérito, os respondentes relataram despenderem em

média 37 horas semanais entre os nove comportamentos sedentários. Assistir

televisão foi o comportamento avaliado mais comum na população.

Embora os estudos sobre comportamento sedentário sejam realizados

na maior parte das vezes em zona urbana, alguns estudos também avaliam a

zona rural. Ding e colegas 60 ao estudar uma amostra de residentes na zona

rural da China mostraram que o comportamento sedentário mais comum entre

os moradores era assistir televisão, sendo que a mediana de tempo assistindo

televisão foi de 12 horas por semana, e 39% relataram assistir televisão

semanalmente por 14 horas ou mais. Em outro estudo realizado na China,

porém numa amostra da zona urbana, os autores encontraram que adultos

despendem em um dia aproximadamente 3,2 horas em comportamentos

sedentários como assistir televisão, leitura e uso de computador nas horas em

que não se está trabalhando 61.

Um estudo sobre prevalência de excesso de tempo sentado em

amostras representativas de 20 países avaliou 49.493 adultos com idades

entre 18 e 65 anos. O tempo sentado diário foi avaliado e os autores relataram

que a mediana de tempo sentado encontrada foi de 300 minutos por dia.

Dentre os 20 países que fizeram parte do estudo, o Brasil esteve entre aqueles

com menores medianas de tempo sentado (aproximadamente 180 minutos por

dia).

Poucos são os inquéritos de base populacional que se utilizaram de

medidas diretas para mensuração do comportamento sedentário. Matthews e

colegas (2008) 18 avaliaram o comportamento sedentário através de medidas

diretas, com uso de acelerômetros, em aproximadamente 6.000 indivíduos

americanos. Os resultados mostram que os adultos despendem 56% do seu

tempo acordado em comportamentos sedentários. Sendo assim, o restante do

32

tempo é utilizado entre atividades leves e de intensidades moderada a

vigorosa, com predomínio de atividades leves.

Poucas investigações no Brasil tiveram como objeto de estudo a

mensuração de comportamentos sedentários. O Sistema de Vigilância de

Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico 22

incluiu no acompanhamento de 2010 uma avaliação sobre o tempo assistindo

televisão. Os resultados apontam que 28,2% dos adultos relataram assistir

televisão por três horas ou mais por dia. As capitais com maior proporção de

adultos que assistem televisão por três horas ou mais num dia foram Curitiba,

Boa Vista e Fortaleza, todas com 23% dos adultos, e as capitais com menores

proporções foram Belém (32%), Aracaju (33%) e Macapá (33%).

No Brasil, um estudo que avaliou a média de tempo assistindo televisão

em 4.331 indivíduos de 12 anos ou mais residentes no Rio de Janeiro

encontrou que as médias de horas assistindo televisão entre homens e

mulheres foram de 3,8 e 3,5 horas por dia, respectivamente 62. Em outro estudo

realizado na cidade de Ribeirão Preto, os autores mediram a média diária de

tempo sentado por meio da questão referente ao tempo sentado presente no

Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) 63. Os autores

encontraram nesse estudo que o tempo sentado médio diário foi de 280,9

minutos 23.

Em Pelotas, o único dado sobre prevalência de comportamento

sedentário é do estudo realizado por Dumith e colegas (2010) 21 com

adolescentes de 11 anos de idade, pertencentes a uma coorte de nascimentos.

Os autores encontraram uma prevalência de comportamento sedentário (duas

horas ou mais por dia assistindo televisão) entre os adolescentes de

aproximadamente 80%.

Apesar de poucos estudos e das diferentes metodologias adotadas entre

estes, os dados internacionais e nacionais sobre prevalência de

comportamento sedentário evidenciam elevadas proporções de tempo

despendido nesse tipo de comportamento. Percebe-se também uma

concentração maior de estudos em países de alta renda. Porém, tão importante

33

quanto à identificação de diagnósticos que visam medir o quanto este

comportamento ocorre na população adulta, torna-se também importante a

investigação das variáveis associadas com o comportamento sedentário para

que uma abordagem mais efetiva em futuras intervenções possa ser adotada.

1.2.7. Variáveis associadas ao comportamento sedentário

Embora a produção científica a respeito de comportamento sedentário e

desfechos metabólicos esteja crescendo nos últimos anos, ainda existe uma

carência de estudos que investiguem o comportamento sedentário como um

desfecho a fim de verificar os fatores associados a tal comportamento.

Conhecer os fatores associados ao comportamento sedentário é primordial

para uma melhor compreensão sobre o tema e para o sucesso no

desenvolvimento de intervenções em termos de saúde pública.

1.2.7.1. Fatores demográficos

Apesar de os determinantes demográficos sejam fatores não

modificáveis, o conhecimento de como ocorre à distribuição das prevalências

de comportamento sedentário entre os grupos populacionais torna-se

importante no momento da elaboração de efetivas intervenções futuras.

Com relação ao sexo, nota-se uma importante diferença no tempo

despendido em comportamentos sedentários entre homens e mulheres. De

maneira geral, os homens relatam despender maior tempo assistindo televisão

que as mulheres 57, 59. Num estudo realizado em uma amostra representativa

escocesa, por exemplo, os autores encontraram uma média de tempo

assistindo televisão maior entre homens (214 minutos/dia) que entre as

mulheres (192 minutos/dia)57.

Quando a medida de comportamento sedentário envolve outras

questões além do tempo assistindo televisão em adultos, observamos que na

média os homens passam maior tempo sentado do que as mulheres 23, 46, 47, 64,

34

embora existam alguns estudos que não encontraram associação significativa

entre o comportamento sedentário e sexo 60

Para Suzuki e colegas (2010), a diferença entre o tempo sentado entre

homens e mulheres pode ocorrer devido às diferenças na relação entre sexo e

múltiplas jornadas de trabalho 23. As diferenças entre homens e mulheres nos

remetem a questões de gênero que transcendem hipóteses de que as

mulheres dedicam mais tempo para as tarefas domésticas, em comparação

aos homens, além das diferenças do tempo dedicado ao trabalho formal.

As diferenças no tempo sedentário conforme os sexos confirmam que o

comportamento sedentário é um fenômeno diferente da prática de atividade

física, visto que vários estudos mostram que os homens são mais ativos do que

as mulheres. Nossa revisão mostra que eles também despendem mais tempo

em comportamentos sedentários do que elas, levando a crer que as mulheres

despendam uma proporção maior dos seus dias em atividades leves.

Outro fator associado às condições de saúde é a idade do indivíduo. A

idade parece estar associada ao tempo gasto para assistir televisão, sendo que

a média de tempo assistindo televisão apresenta-se maior entre adultos mais

velhos. 57, 65 Entretanto, a direção da associação entre tempo sedentário e

idade varia em função da forma como é medido o comportamento sedentário.

De uma maneira geral, subgrupos compostos por pessoas mais velhas

apresentam maiores medidas de comportamento sedentário. 15, 59, 65 Todavia

um estudo com amostras representativas de 20 países demonstrou que as

pessoas mais novas passaram mais tempo sentadas quando comparadas as

pessoas mais velhas. 66 A relação entre o aumento do tempo sedentário,

principalmente após os 60 anos, pode ocorrer devido ao aumento no tempo

livre, que muitas vezes é acompanhado pelo surgimento de comorbidades, que

podem limitar as atividades diárias de um indivíduo ao longo da vida, fazendo

com que ele tenha um maior acúmulo de comportamentos sedentários. 57

Apesar da maioria dos estudos demonstrem que homens tenham mais

comportamento sedentário do que as mulheres, para Matthews e colegas

(2008) 18, o tempo despendido em comportamento sedentário pode ser

35

influenciado através de uma relação de interação entre variáveis demográficas.

Em estudo realizado com uma amostra representativa dos Estados Unidos, os

autores encontraram que as mulheres apresentaram um padrão de

comportamento sedentário maior que os homens em todas as faixas de idade,

porém esse padrão foi revertido após os 60 anos, quando o tempo em

comportamentos sedentários entre os homens ultrapassou o tempo sedentário

nas mulheres. Entretanto, a relação de interação entre sexo e idade encontrada

nesse estudo apenas foi significante entre adultos brancos.

Em decorrência da escassez de estudos acerca dos fatores

demográficos associados ao comportamento sedentário, há necessidade de

novos estudos.

1.2.7.2. Fatores socioeconômicos

Os aspectos socioeconômicos apresentam uma relação inversa com

tempo em gasto com televisões e outras atividades baseadas em tela. 57. Um

bom marcador socioeconômico é o nível de escolaridade. Suzuki em estudo

realizado com adultos residentes na cidade de Ribeirão Preto verificou que

mesmo após ajuste para fatores de confusão a escolaridade permaneceu

associada ao tempo diário sentado, apresentando um coeficiente beta ajustado

de 5, 569 para os anos de escolaridade 23. Em uma amostra de

aproximadamente 50.000 adultos de 20 países, aqueles indivíduos mais

escolarizados apresentavam maiores relatos de tempo sentado quando

comparado aqueles com menores níveis de escolaridade 66.

Entretanto, a relação entre comportamento sedentário e escolaridade

também é influenciado pelo contexto avaliado. Quando a medida de

comportamento sedentário é o tempo assistindo televisão, a escolaridade e o

tempo assistindo televisão apresentam uma relação contrária à relação entre

tempo sentado e escolaridade 59. O baixo nível de escolaridade e um maior

tempo assistindo televisão foram encontrados em estudos com amostras

representativas da zona rural da China 60, em uma amostra representativa de

adultos americanos 65, adultos da Escócia 57 e da Austrália 15.

36

Outro fator socioeconômico que apresenta associação com o

comportamento sedentário é a renda familiar ou individual. Em um estudo

transversal de base populacional realizado com adultos tailandeses, 67, os

autores relataram que a baixa renda esteve associada com maiores tempo

assistindo televisão. De maneira similar, em um estudo com 6.215 moradores

da Escócia mostrou que no grupo de indivíduos com menor renda existia uma

maior proporção de indivíduos que relataram assistir 4 ou mais horas de

televisão por dia 57. A relação inversa entre renda e comportamento sedentário

também foi encontrada em adultos australianos 16 e adultos americanos 65.

Dentre os fatores socioeconômicos que podem exercer influência no

tempo sedentário total está à ocupação e a situação de emprego 23, 57, 68. O

tempo total de trabalho diário poderá estar associado inversamente com o

tempo assistindo televisão 57 e diretamente associado com o tempo diário

sentado 23. Outro ponto a ser considerado na relação entre situação de

emprego e tempo despendido em comportamentos sedentários diz respeito ao

tipo de trabalho desempenhado pelo indivíduo e a relação que a escolaridade

pode ter com a situação de emprego e o tipo de ocupação desempenhada pelo

indivíduo. Trabalhadores que durante a sua jornada desempenham mais

atividades manuais tendem a compensar o tempo livre de forma que passem

mais tempo sentados em casa, por exemplo. Da mesma forma, pessoas que

têm atividades laborais muito ativas podem ser menos ativas no período de

lazer e passarem mais tempo sentadas no tempo livre 57.

Independente do indicador socioeconômico, estes apresentam uma forte

relação com o comportamento sedentário. Em um estudo realizado na Escócia

57 com adultos, os autores avaliaram uma série de indicadores

socioeconômicos e as suas relações com tempo assistindo televisão. Nesse

estudo ficou evidenciado que os mais pobres e menos escolarizados

despendiam mais tempo em comportamentos sedentários.

1.2.7.3. Fatores comportamentais

Ao analisar o dia de uma pessoa e o tempo despendido em diferentes

atividades e suas respectivas intensidades, podemos observar que apenas

37

uma pequena parcela do tempo acordado é despendida em atividades com

intensidades moderadas e vigorosas 32, as quais são amplamente avaliadas em

inquéritos populacionais. Estima-se que mais da metade do tempo acordado

seja despendido em comportamentos sedentários 18. Embora aquelas pessoas

que passam mais tempo em comportamentos sedentários apresentem maiores

probabilidades de não atingirem as recomendações atuais de atividade física, é

possível que um indivíduo realize atividades físicas moderas e vigorosas ao

ponto de atingir as recomendações e mesmo assim passe grande parte do seu

dia sentado.20 Em relação ao tempo acordado de uma pessoa é possível

observar que a diminuição do tempo sedentário é bastante influenciada pelo

tempo despendido em atividades leves, sendo que as atividades vigorosas não

modificam de maneira significante o tempo diário total sedentário de uma

pessoa 1.

Estudos que avaliaram a associação entre o comportamento sedentário

e atividade física apresentam resultados inconsistentes. Enquanto alguns

estudos sugerem uma associação inversa entre comportamento sedentário e

atividade física 57, 69, outros não têm encontrado associação entre os dois

comportamentos 23, 59, 60, 70. Alguns autores sugerem a associação entre maior

comportamento sedentário e menores níveis de atividade física apenas entre

as mulheres 42, 47. A inconsistência entre a associação entre comportamento

sedentário e atividade física pode ocorrer em virtude das diferentes

metodologias adotadas para avaliação das variáveis.

Outro comportamento aparentemente associado positivamente com o

comportamento sedentário é o tabagismo. Stamatakis e colegas (2009) 57

encontraram que entre aqueles indivíduos que assistem televisão durante

quatro horas ou mais por dia a proporção de fumantes era maior quando

comparado ao grupo que relatou assistir menos televisão em um dia. Da

mesma forma, diferentes estudos também encontraram associação similar23, 42.

1.2.8. Sumarização dos principais achados

O interesse da comunidade científica pelo comportamento sedentário é

recente, tendo aumentando, principalmente, na última década, após o trabalho

38

publicado por Owen e colegas (2000). 34 Desde então novos trabalhos têm

investigado o comportamento sedentário em adultos, apontando este como um

novo fator de risco para saúde.1 A maioria dos estudos têm como foco o papel

que o comportamento sedentário pode exercer na saúde.

A forma como o comportamento sedentário é mensurado difere bastante

entre os estudos, existindo desde medidas globais de tempo diário sentado, 66

como medidas específicas de comportamento sedentário em contextos

específicos 46 (por exemplo: tempo sentado no trabalho ou tempo assistindo

televisão). Esta amplitude nas formas de medir o comportamento sedentário

dificulta a comparabilidade entre diferentes estudos.

Sabe-se que fatores demográficos e sociais são bastante influentes no

comportamento sedentário. Entretanto, para responder a pergunta “quem são

os grupos mais sedentários” é preciso primeiro levar em consideração a forma

como o comportamento sedentário foi medido, uma vez que os correlatos do

comportamento sedentário podem ser bastante diferentes entre os contextos

avaliados. Outro ponto que merece destaque é a concentração de estudos em

países de renda alta. Embora estes possam sugerir direções em termos de

associações e correlatos, a extrapolação destes resultados para países como

Brasil deve ser realizada com certa cautela, uma vez que fatores ambientais,

sociais e culturais exercem grande influência no comportamento sedentário71.

2. Objetivos

2.1. Objetivo geral

Descrever o padrão de comportamentos sedentários entre adultos

residentes na zona urbana do município de Pelotas, Rio Grande do Sul.

2.2. Objetivos específicos

Identificar a média e mediana de tempo despendido pela população em

comportamentos sedentários;

39

Identificar entre os comportamentos sedentários avaliados os mais

frequentes;

Avaliar a associação transversal entre comportamento sedentário e

atividade física;

Analisar a associação entre comportamentos sedentários e variáveis

demográficas, socioeconômicas e relacionadas ao estado de saúde.

Validar o instrumento de medida de comportamento sedentário usado no

estudo;

3. Hipóteses

A média e mediana diária de tempo total despendida em

comportamentos sedentários na população será em torno de 500

minutos e 400 minutos, respectivamente.

Os comportamentos sedentários mais frequentes na população serão

assistir televisão e utilização de computador em casa;

A média de tempo despendido em comportamentos sedentários será

maior entre os homens, entre os mais velhos, entre os indivíduos

pertencentes a classes econômicas mais altas, entre os

desempregados, entre aqueles com índice de massa corporal mais

elevado e com pior autopercepção de saúde.

A medida de comportamento sedentário e o nível de atividade física não

apresentarão associação estatisticamente significativa;

O instrumento de medida apresentará uma repetibilidade de moderada a

excelente.

4. Justificativa

Os benefícios da atividade física para a saúde estão bem documentados

na literatura2. Entretanto, a maioria dos estudos relata o efeito das atividades

40

físicas de intensidade moderada e vigorosa sobre a saúde, sendo que estas

representam apenas cerca de 3% do tempo total acordado do dia de um

adulto1. Assim, torna-se necessário conhecer as implicações do

comportamento no restante do dia para a saúde de uma pessoa.

Novos achados epidemiológicos sugerem que longas jornadas de

tempo sentado têm efeitos deletérios para a saúde cardiovascular4, e

apresentam uma relação com taxas de mortalidade3, 13, 14, mesmo entre

indivíduos que são considerados fisicamente ativos de acordo com as

recomendações atuais de atividade física. Assim surge um novo campo de

conhecimento denominado “fisiologia da inatividade”35, o qual por meio de

pesquisas laboratoriais tem demonstrado que centenas de genes e processos

moleculares são comprometidos pelo excesso de tempo sentado. Tais

adaptações são independentes dos mecanismos biológicos que são ativados

pelo exercício físico. Dessa forma uma nova perspectiva para investigações em

saúde é enfatizar os comportamentos sedentários. Torna-se evidente a

diferença entre pouca atividade física e excesso de comportamento sedentário.

20. Numa nova concepção, o comportamento sedentário não pode ser explicado

como a ausência de atividade física, mas sim, diferentes atividades que

envolvem o tempo sentado e atividades com um gasto energético baixo. 72

Embora a ciência relate que o tempo despendido em comportamentos

sedentários é associado com risco à saúde, existe uma carência de estudos

que avaliaram de fato o comportamento sedentário. Na maioria dos casos,

aqueles indivíduos classificados como sedentários eram os que não atingem as

recomendações atuais de atividade física. Em países desenvolvidos, as

pesquisas sobre comportamento sedentário estão mais avançadas. Contudo,

em países em desenvolvimento, em especial o Brasil, nota-se uma escassez

de pesquisas sobre o tema. Assim, faz-se necessária a avaliação dos padrões

de comportamentos sedentários na população para o embasamento de futuras

intervenções.

Nesse contexto, em virtude: (a) das altas prevalências observadas deste

comportamento; (b) do grande tempo gasto em comportamentos sedentários;

(c) da influência dessas atividades no decréscimo do gasto energético total

41

diário das pessoas; (d) dos efeitos nocivos do comportamento sedentário para

a saúde 15; torna-se de extrema importância compreender de forma mais

detalhada a epidemiologia do comportamento sedentário no âmbito

populacional.

5. Modelo teórico

5.1. Discussão do modelo teórico

O desfecho de interesse é o comportamento sedentário. O modelo

teórico proposto acima tem como seu componente inicial características

demográficas, seguidas dos atributos socioeconômicos. Tais atributos podem

Características demográficas

(sexo, idade)

Comportamento

sedentário

Características socioeconômicas

(escolaridade, renda)

Características do ambiente

(segurança, clima)

Comportamentos (tabagismo, álcool)

Morbidades (hipertensão, diabetes)

42

influenciar o ambiente no qual as pessoas vivem diretamente, o qual por sua

vez pode influenciar o comportamento das pessoas. Da mesma forma, os

fatores socioeconômicos e demográficos podem influenciar diretamente os

comportamentos dos indivíduos. A soma de todos os fatores mencionados

pode determinar a ocorrência de morbidades, as quais, por sua vez, podem

afetar também o tempo despendido em comportamentos sedentários.

6. Materiais e Métodos

6.1. Delineamento

Será realizado um estudo com delineamento transversal de base

populacional. Este tipo de delineamento torna-se o mais adequado para o tema

de pesquisa proposto por ser útil quando se deseja uma descrição pontual de

eventos na população de forma rápida, objetiva e com custo financeiro

relativamente baixo. Além do mais, a literatura internacional sobre o tema

chama a atenção para a necessidade de estudos descritivos de base

populacional, 20, concordando com a escassez de pesquisas sobre a temática

de pesquisa em países de renda média, especialmente no Brasil. A utilização

do delineamento transversal também justifica-se por ser o modelo de coleta de

dados em consórcio adotado pelo Programa de Pós-graduação em

Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas 73.

6.2. População alvo

A população alvo será composta por indivíduos com 20 anos ou mais

residentes na zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul.

6.3. Critérios de exclusão

Serão excluídos do estudo indivíduos que permanecerem

institucionalizados (prisões, casas de idosos, hospitais) durante o período de

coleta de dados, bem como indivíduos com doença mental severa com

43

impossibilidade de responder ao questionário, além daqueles indivíduos que

apresentam limitações físicas graves (acamados, cadeirantes).

6.4. Seleção da amostra

Para a seleção de uma amostra representativa da cidade de Pelotas, o

processo amostral ocorrerá em duplo estágio. Num primeiro momento serão

selecionados setores censitários delimitados pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística. Dentro de cada setor serão selecionados domicílios de

forma sistemática e em cada domicílio sorteado, todos os indivíduos elegíveis

para o estudo serão entrevistados. O processo de seleção da amostra ocorrerá

de forma conjunta entre todos os alunos da turma de mestrado e será definido

com maiores detalhes posteriormente.

6.5. Cálculo de tamanho da amostra

Os cálculos para o tamanho de amostra foram realizados para que se

tenha um tamanho de amostra suficiente para o estudo de prevalência. Devido

às diversas formas de definição operacional para comportamento sedentário

adotados na literatura, e dessa forma a grande variabilidade de prevalências,

será adotado um cálculo conservador com uma estimativa de prevalência de

50%, o qual fornecerá o maior tamanho de amostra possível e assim poderá se

ter uma estimativa confiável com pequena margem de erro. No cálculo final do

estudo de prevalência a amostra é aumentada em 10% para perdas e recusa.

No Quadro 1 são apresentadas simulações de cálculos de tamanho de

amostra de acordo com diferentes margens de erro. O tamanho de amostra

utilizado será de 1.172 indivíduos, para uma prevalência de 50% uma margem

de erro de três pontos percentuais.

44

Quadro 1: Cálculo para tamanho de amostra para estudo de prevalência

em adultos.

Estimativa de

prevalência de

desfecho

Estimativa de erro

em pontos

percentuais

Tamanho de

amostra

Tamanho de

amostra com

acréscimo de

10% para

perdas e

recusas

50%

1 9.512 10.463

2 2.395 2.634

3 1.066 1.172

4 600 660

5 384 422

Além do estudo descritivo de prevalência, torna-se importante que sejam

evidenciadas algumas diferenças entre grupos populacionais. Para tal, o

Quadro 2 apresenta cálculos de tamanhos de amostra para o estudo de

associações entre a variável desfecho e as variáveis de exposição. Dessa

forma, para a determinação do tamanho de amostra necessário para o estudo

foram adotados os seguintes critérios:

Prevalência de desfecho: 50%;

Nível de confiança de 95%;

Poder de 80% levando em consideração um RR=1,5 para todas as

associações entre o desfecho e as variáveis independentes.

No estudo de associações, além do aumento de 10% para perdas e

recusas, a amostra final é inflacionada em 15% para controle de possíveis

fatores de confusão e considera-se uma inflação de 1,5 devido ao efeito de

delineamento do estudo. Assim, o maior tamanho de amostra necessário é

para a associação entre comportamento sedentário e ocupação (n=1.512).

45

Quadro 2: Cálculo de tamanho de amostra para estudo de associações

Variável Grupo não

exposto

% não

exposto

%

expostos

CS nos

não

expostos

Tamanho

de

amostra

Tamanho

de

amostra

*

DEF

1,5

Sexo Feminino 52% 48% 40% 214 270 405

Idade 20-29 anos 23% 77% 36% 405 512 768

Cor da pele Não brancos 15% 85% 35% 426 538 807

Escolaridade 1-4 anos de

estudo 20% 80% 36% 405 512 768

Ocupação Desempregado 10% 90% 34% 797 1.008 1.512

Situação

conjugal

Não mora com

companheiro 40% 60% 38% 245 309 464

Nível

socioeconômico D/E 30% 70% 37% 294 371 557

Nível de

atividade física

Fisicamente

ativo 40% 60% 38% 245 309 464

Tabagismo Não fumantes 75% 25% 44% 187 236 354

IMC Normal 50% 50% 30% 350 443 665

Autopercepção

de saúde

Excelente/muito

boa 27% 73% 40% 270 341 512

* acréscimo de 10% para perdas e recusas e após, 15% para controle de

fatores de confusão

6.6. Definição operacional de desfecho

A avaliação do comportamento sedentário será realizada por meio de

um escore composto pela soma do tempo médio despendido de acordo com o

relato dos entrevistados em comportamentos sedentários como assistir

televisão, utilizar computador em casa, tempo sentado no trabalho, tempo

sentado na escola/faculdade e tempo sentado no deslocamento em carro,

ônibus ou motocicleta em um dia de semana normal sem contar o sábado e o

domingo. Devido à falta de consenso na literatura quanto à melhor forma para

operacionalizar a medida de comportamento sedentário e estipular um ponto

de corte para caracterizar os indivíduos quanto à presença do desfecho de

interesse, inicialmente optou-se por trabalhar o desfecho na sua forma contínua

através da análise de medidas de tendência central e variabilidade.

46

Posteriormente serão realizadas análises onde tempo em todos os

comportamentos sedentários será somado e dicotomizado pela mediana.

6.7. Variáveis independentes

As variáveis independentes avaliadas bem como a forma de coleta e

posterior classificação estão descritas no Quadro 3.

Quadro 3. Variáveis independentes

Tipo de variável Variável Tipo de variável

coletada Classificação

Demográficas

Sexo Categórica dicotômica

Masculino; Feminino

Idade Numérica discreta

Anos completos

Cor da pele Categórica dicotômica

Branco; não branco

Socioeconômicas

Situação conjugal atual

Categórica nominal

Solteiro; casado/mora com

companheiro; separado; viúvo

Escolaridade

Numérica discreta (anos completos de

estudo)

0-4; 5-8; 9 ou mais

Nível econômico Categórica

ordinal A; B; C; D; E

Ocupação Categórica dicotômica

Empregado; desempregado;

Comportamentais

Tabagismo Categórica

nominal Fumante; ex-

fumante; fumante

Atividade física Categórica dicotômica

Ativo fisicamente; inativo fisicamente

Estado de saúde

Autopercepção de saúde

Categórica ordinal

Excelente; Muito boa; boa; regular;

ruim

IMC Numérica contínua

Normal; sobrepeso;

obeso

47

6.8. Instrumento de coleta de dados

Embora existam estudos de validação de medidas de comportamento

sedentário, não há consenso sobre qual seria o melhor instrumento para

avaliação do comportamento sedentário. Para a realização desse estudo foi

construído um instrumento por meio da análise de questões utilizadas nos

principais artigos sobre o tema, as quais apresentam uma melhor adequação à

realidade local. O questionário final é apresentado no APÊNDICE A. Esse

questionário será unido a outros instrumentos dos alunos de mestrado do

Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de

Pelotas, os quais farão parte do consórcio de pesquisa. Além das questões

específicas de cada mestrando, o questionário final apresenta questões gerais

sobre variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais.

6.9. Estudo de validação do instrumento

Será conduzido um estudo piloto com o objetivo de verificar possíveis

erros no instrumento que será utilizado para mensurar o comportamento

sedentário, bem como validar o instrumento através de um estudo de

repetibilidade. Para tal, serão selecionados dois setores censitários da cidade

de Pelotas, nos quais o processo de seleção da amostra será realizado em

diferentes estágios. Primeiramente, os setores censitários da cidade de Pelotas

serão divididos em quintis de acordo com a renda familiar média, e

posteriormente, sorteados dois setores censitários, dos quintis superior e

inferior. Dentro de cada setor escolhido, serão visitados 100 domicílios,

selecionados sistematicamente, até que seja completado o tamanho de

amostra estipulado para cada setor. Para cada domicílio selecionado, será

convidado a participar do estudo aquele que receber o entrevistador e atender

aos critérios de inclusão do estudo. Aqueles indivíduos que aceitarem participar

do estudo responderão ao questionário de comportamento sedentário

(APÊNDICE) em dois momentos com intervalo de sete dias entre as

entrevistas.

48

7. Logística

A coleta de dados ocorrerá entre os meses de novembro de 2011 à

março de 2012 através do Consórcio de pesquisa realizado pelos alunos de

mestrado da turma 2011/12. A coleta de dados será feita por entrevistadoras

previamente treinadas, que serão supervisionadas pelos alunos da turma de

mestrado.

7.1. Controle de qualidade

Será realizado pelos alunos de mestrado o controle de qualidade das

entrevistas para verificação de possíveis erros ou respostas falsas. O controle

de qualidade irá ocorrer através da re-visita de alguns domicílios e aplicação de

um questionário reduzido com questões-chave. O percentual de domicílios que

serão re-visitados será definido posteriormente.

8. Aspectos éticos

Todos os participantes serão esclarecidos previamente sobre o estudo e

apenas responderão ao questionário após a assinatura de um Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido. Será garantido aos participantes o sigilo

das informações prestadas. O projeto será submetido ao Comitê de Ética em

Pesquisa da Faculdade de Medicina em conjunto com demais projetos

pertencentes ao consórcio de pesquisa no Programa de Mestrado em

Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas.

9. Análise estatística

Inicialmente serão realizadas análises para avaliação de consistência

dos dados, identificação de possíveis pontos aberrantes e checagem da

distribuição do desfecho através de análise de medidas de tendência central e

variabilidade. O segundo passo consistirá de análises descritivas de

distribuição do desfecho de acordo com os subgrupos das variáveis

independentes. Posteriormente, análises de associação entre o desfecho e as

variáveis independentes serão realizadas por meio de análise de variância. Os

49

dados serão analisados na sua forma contínua através da comparação entre

médias/medianas e desvio padrão entre diferentes grupos populacionais. Num

segundo momento, os dados serão categorizados para cada questão. Como

não existe uma recomendação de ponto de corte para a categorização dos

dados, o tempo total em comportamento sedentário será somado e

dicotomizado pela mediana. Assim, os grupos populacionais serão comparados

quanto às proporções através do teste estatístico de qui-quadrado. Num

terceiro momento, serão realizadas análises multivariáveis com controles para

possíveis fatores de confusão através de regressão de Poisson. Os dados

serão analisados no programa estatístico Stata versão 11.0.

10. Financiamento

O consórcio de pesquisa é financiado pela Coordenação de

Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes) e pelos alunos de mestrado.

11. Cronograma

Atividades

2011-12

J J A S O N D J F M A M J J A S O N

Revisão de

literatura

Elaboração do

projeto

Pré-piloto

Estudo de

validação

Defesa do

projeto

Treinamento

de

entrevistadores

50

Trabalho de

campo

Análise dos

dados

Elaboração do

volume final da

dissertação

Defesa da

dissertação

12. Referências bibliográficas

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57. Stamatakis E, Hillsdon M, Mishra G, et al. Television viewing and other screen-based entertainment in relation to multiple socioeconomic status indicators and area deprivation: the Scottish Health Survey 2003. J Epidemiol Community Health. 2009 Sep;63(9):734-40. 58. Hamer M, Stamatakis E, Mishra GD. Television- and screen-based activity and mental well-being in adults. Am J Prev Med. 2010 Apr;38(4):375-80. 59. Clark BK, Sugiyama T, Healy GN, et al. Socio-demographic correlates of prolonged television viewing time in Australian men and women: the AusDiab study. J Phys Act Health. 2010 Sep;7(5):595-601. 60. Ding D, Sallis JF, Hovell MF, et al. Physical activity and sedentary behaviours among rural adults in Suixi, China: a cross-sectional study. Int J Behav Nutr Phys Act. 2011;8:37. 61. Chen X, Pang Z, Li K. Dietary fat, sedentary behaviors and the prevalence of the metabolic syndrome among Qingdao adults. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2009 Jan;19(1):27-34. 62. Gomes VB, Siqueira KS, Sichieri R. [Physical activity in a probabilistic sample in the city of Rio de Janeiro]. Cad Saude Publica. 2001 Jul-Aug;17(4):969-76. 63. Craig CL, Marshall AL, Sjostrom M, et al. International physical activity questionnaire: 12-country reliability and validity. Med Sci Sports Exerc. 2003 Aug;35(8):1381-95. 64. Santos MS, Vale MS, Miranda L, Mota J. Socio-demographic and perceived environmental correlates of walking in Portuguese adults--a multilevel analysis. Health Place. 2009 Dec;15(4):1094-9. 65. Bowman SA. Television-viewing characteristics of adults: correlations to eating practices and overweight and health status. Prev Chronic Dis. 2006 Apr;3(2):A38. 66. Bauman A, Ainsworth BE, Sallis JF, et al. The Descriptive Epidemiology of Sitting A 20-Country Comparison Using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Am J Prev Med. 2011 Aug;41(2):228-35. 67. Chang PC, Li TC, Wu MT, et al. Association between television viewing and the risk of metabolic syndrome in a community-based population. BMC Public Health. 2008;8:193. 68. Jans MP, Proper KI, Hildebrandt VH. Sedentary behavior in Dutch workers: differences between occupations and business sectors. Am J Prev Med. 2007 Dec;33(6):450-4,Proper KI, Cerin E, Brown WJ, Owen N. Sitting time and socio-economic differences in overweight and obesity. Int J Obes (Lond). 2007 Jan;31(1):169-76.

56

69. Hu FB, Leitzmann MF, Stampfer MJ, et al. Physical activity and television watching in relation to risk for type 2 diabetes mellitus in men. Arch Intern Med. 2001 Jun 25;161(12):1542-8. 70. Bertrais S, Preziosi P, Mennen L, et al. Sociodemographic and geographic correlates of meeting current recommendations for physical activity in middle-aged French adults: the Supplementation en Vitamines et Mineraux Antioxydants (SUVIMAX) Study. Am J Public Health. 2004 Sep;94(9):1560-6. 71. Owen N, Sugiyama T, Eakin EE, et al. Adults' sedentary behavior determinants and interventions. Am J Prev Med. 2011 Aug;41(2):189-96. 72. Owen N, Bauman A. The descriptive epidemiology of a sedentary lifestyle in adult Australians. Int J Epidemiol. 1992 Apr;21(2):305-10. 73. Barros A, Menezes A, Santos I, et al. O mestrado do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da UFPel baseado em consórcio de pesquisa: uma experiência inovadora. Rev Bras Epidemiol. 2008;11(1):133-44.

57

13. APÊNDICE – Questionário de comportamento sedentário

AGORA EU GOSTARIA QUE VOCÊ PENSASSE SÓ NAS ATIVIDADES QUE VOCÊ

FAZ NOS DIAS DE SEMANA, SEM CONTAR SÁBADO E DOMINGO.

1- Você assiste televisão todos ou quase todos os dias?

(0) Não Pule para 3

(1) Sim

2- Em um dia de semana normal, quanto tempo por dia você assiste televisão?

__ __ horas __ __ minutos por dia

3- Você usa computador na sua casa?

(0) Não Pule para 5

(1) Sim

4- Em um dia de semana normal, quanto tempo por dia você usa computador na

sua casa?

__ __ horas __ __ minutos por dia

5- Você trabalha fora de casa?

(0) Não Pule para 7

(1) Sim

6- Em um dia de semana normal, quanto tempo por dia você fica sentado no

seu trabalho?

__ __ horas __ __ minutos por dia

7- Você estuda em colégio, curso técnico, faculdade ou outro curso?

(0) Não Pule para 9

(1) Sim

8- Em um dia de semana normal, quanto tempo por dia você fica sentado no

seu colégio, curso técnico, faculdade ou outro curso?

__ __ horas __ __ minutos por dia

58

9- Você anda de carro, ônibus ou moto todos ou quase todos os dias?

(0) Não Pule para 11

(1) Sim

10- Em um dia de semana normal, quanto tempo por dia você fica sentado no

carro, ônibus ou moto?

__ __ horas __ __ minutos por dia

59

14. Alterações no projeto original

O projeto apresentado neste volume foi apresentado e revisado pela

professora Dra. Helen Gonçalves no dia 09 de agosto de 2011. Nesta versão

estão incorporadas as sugestões da banca, entretanto algumas modificações

do projeto original realizadas no decorrer do período merecem destaque.

O projeto original previa análises do desfecho de acordo com as

variáveis: sexo, idade, classe econômica e escolaridade, cor da pele,

ocupação, situação conjugal, nível de atividade física, tabagismo, índice de

massa corporal, autopercepção de saúde. As análises com todas estas

variáveis não foram realizadas na construção do artigo original. Optou-se por

trabalhar no artigo principal apenas com as variáveis: sexo, idade, classe

econômica e escolaridade. Esta decisão possibilitou a exploração com maior

profundidade sobre a relação entre estas variáveis e o desfecho. Acreditamos

que ao optar por trabalhar com poucas variáveis no artigo principal poderíamos

dar maior destaque aos achados, fato que seria mais difícil com uma amplitude

de variáveis. Apesar destas análises não serem abordadas no artigo principal,

análises exploratórias foram realizadas na construção do artigo.

Da mesma forma, a variável atividade física não foi explorada no artigo

principal. Julgamos que a interpretação da relação entre comportamento

sedentário e níveis de atividade física é complexa. Além do mais, acreditamos

que esta não faria parte do escopo de um artigo descritivo. Esta relação será

abordada em um segundo artigo a ser construído após o término desta

dissertação de mestrado.

60

2 – Relatório do trabalho de campo

61

1 INTRODUÇÃO

O Programa de Pós-graduação em Epidemiologia (PPGE) da

Universidade Federal de Pelotas foi criado em 1991 e foi o primeiro da área de

Saúde Coletiva a receber nota “7”, conceito máximo da avaliação da

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),

sendo considerado de excelência no padrão internacional. Desde 1999 o PPGE

realiza, bianualmente, uma estratégia pioneira denominada “Consórcio de

Pesquisa”, no qual um estudo transversal, de base populacional é realizado na

zona urbana da cidade de Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul(1). Além de

reduzir o tempo do trabalho de campo e otimizar os recursos financeiros e

humanos, esta pesquisa proporciona uma experiência compartilhada entre os

alunos em todas as etapas de um estudo epidemiológico. Seu resultado

contempla as dissertações dos mestrandos e fornece um importante retrato da

saúde da população da cidade.

O planejamento do estudo populacional, desde a escolha dos temas até

a planificação e execução do trabalho de campo, é conduzido através das

disciplinas de Prática de Pesquisa I a IV, ofertadas ao longo de quatro

bimestres.

Em 2011-12, a pesquisa contou com a supervisão de 14 mestrandos e

uma doutoranda do PPGE, sob a coordenação de três docentes do Programa:

Dra. Maria Cecília Assunção, Dra. Helen Gonçalves e Dra. Elaine Tomasi. No

estudo, que foi realizado com adolescentes, adultos e idosos, foram

investigadas informações demográficas, socioeconômicas e comportamentais,

62

juntamente com temas específicos de cada aluno. A Tabela 1 apresenta os

temas de dissertação (e uma tese) abordados no inquérito populacional.

Tabela 1. Descrição dos alunos, áreas de graduação, população estudada e temas no

Consórcio de Pesquisa do PPGE. Pelotas, 2011/2012.

Aluno Graduação População

estudada Tema de pesquisa

Ana Carolina Cirino Nutrição Adultos Consumo de alimentos com

fortificação voluntária de

vitaminas e minerais

Ana Luiza Soares Nutrição Domicílios Disponibilidade domiciliar de

alimentos

Bruno Nunes Enfermagem Adolescentes e

adultos

Acesso aos serviços de saúde

Carolina Coll Ed. Física Adolescentes Inatividade física em

adolescentes

Grégore Mielke Ed. Física Adultos Comportamento sedentário

Juliana Carús Nutrição Adolescentes e

adultos

Caracterização de refeições

realizadas em casa e fora de

casa

Lenise Seerig Odontologia Adolescentes e

adultos

Perfil dos usuários de

motocicletas, prevalência e

acidentes relacionados

Lídice Domingues Veterinária Domicílios Posse responsável de animais de

estimação

Márcio Mendes Ed. Física Adultos Atividade física e percepção de

segurança

63

Márcio Peixoto Ed. Física Adolescentes Prática de atividade física e

suporte social

Marília Guttier Farmácia Adultos Uso de medicamentos genéricos

Marília Mesenburg Biologia Mulheres 15 a

65 anos

Comportamentos de risco e

percepção de vulnerabilidade

para DST/AIDS

Paula Oliveira Fisioterapia Adolescentes e

adultos

Doenças respiratórias e uso de

inaladores

Raquel Barcelos Biologia Mulheres 15 a

54 anos

Prevalência de distúrbios

menstruais

Tiago Munhoz Psicologia Adolescentes e

adultos

Prevalência e fatores associados

à depressão

Reunindo os projetos individuais de cada mestrando, foi elaborado um

projeto geral intitulado “Diagnóstico de saúde em adolescentes, adultos e

idosos na cidade de Pelotas, RS, 2012”. Este “projetão” contemplou o

delineamento do estudo, objetivos e justificativas de todos os temas de

pesquisa, metodologia, processo de amostragem e outras características da

execução do estudo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa

da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas em 1 de

dezembro de 2011, sob o número 77/11.

64

2 COMISSÕES

Para melhor organizar o andamento da pesquisa, os mestrandos se

dividiram em comissões:

- Comissão de elaboração do Questionário: composta por Carolina Coll e

Márcio Mendes. Responsável pela elaboração do instrumento de pesquisa

comum a todos os mestrandos e do questionário de controle de qualidade das

entrevistas.

- Comissão de elaboração do Manual de Instruções: composta por Ana Luiza

Soares e Lenise Seerig. Responsável por agrupar as orientações dos

mestrandos e doutoranda para cada uma de suas perguntas do questionário e

elaborar o manual de instruções do instrumento de coleta de dados.

- Comissão de Logística e de Trabalho de Campo: Composta por Marília

Mesenburg e Raquel Barcelos. Foi responsável pela contratação de um

secretário, pela verificação e aquisição do material necessário para o trabalho

de campo. Além disso, esta comissão coordenou todo o processo de seleção

das candidatas para executarem a contagem dos domicílios (“bateção”) e para

a função de entrevistadoras.

- Comissão de Amostragem e de Banco de Dados: composta por Bruno Nunes,

Grégore Mielke, Paula Oliveira e Tiago Munhoz. Responsável organizar os

dados necessários para realização do processo de amostragem da pesquisa,

como relação de setores censitários e mapas. Esta comissão foi responsável

pela programação da versão digital do questionário no software Pendragon

65

Forms VI e sua inserção em todos os netbooks utilizados na coleta de dados.

Após o início do trabalho de campo, semanalmente, era responsável pela

transferência dos dados obtidos nas entrevistas para o servidor e

gerenciamento do banco de dados, executando todas as alterações

necessárias e verificando inconsistência entre os números de identificação dos

indivíduos pertencentes à amostra. Foi a comissão responsável pela

padronização da versão final do banco de dados, utilizada por todos os

mestrandos em suas análises.

- Comissão de Divulgação: composta por Juliana Carus e Paula Oliveira.

Responsável pela divulgação da pesquisa para a população através dos

diversos meios de comunicação, em consonância com o setor de imprensa do

Centro de Pesquisas Epidemiológicas (CPE).

- Comissão de elaboração do “Projetão”: composta por Ana Carolina Cirino e

Grégore Mielke. Responsável pela elaboração do projeto geral enviado ao

Comitê de Ética em Pesquisa, com base nos projetos individuais de cada

mestrando.

- Comissão de Finanças: composta por Lídice Domingues, Juliana Carus e

Márcio Peixoto. Responsável pelo orçamento e controle financeiro da pesquisa.

- Comissão do Relatório do Trabalho de Campo: composta por Ana Luiza

Soares e Lenise Seerig. Responsável pelo registro de todas as decisões e

66

informações relevantes das reuniões e pela elaboração do relatório do trabalho

de campo do Consórcio de Pesquisa.

3 QUESTIONÁRIOS

Questionário geral

As questões socioeconômicas, demográficas, comportamentais e

aquelas específicas dos 14 mestrandos e uma doutoranda do programa foram

incluídas no questionário geral. Este foi dividido em quatro blocos:

Bloco A (Bloco Individual) – foi aplicado a todos com 20 anos ou mais. O

bloco continha 195 perguntas, incluindo aspectos socioeconômicos,

demográficos e de estilo de vida. Além destas, contemplou questões

específicas do trabalho de alguns alunos, como: atividade física, alimentação,

medicação, presença de doenças, acesso a serviços de saúde e uso de

motocicleta.

Bloco B (Bloco Domiciliar) – era respondido por apenas um adulto do

domicílio, preferencialmente o(a) dono(a) da casa. Continha 79 perguntas,

incluindo aspectos socioeconômicos da família, posse de animais e

disponibilidade de alimentos.

Bloco C (Bloco Adolescentes) – foi aplicado aos adolescentes (10 a 19

anos). Continha 102 perguntas relacionadas a(ao): prática de atividade física,

alimentação, uso de motocicleta, acesso a serviços de saúde e presença de

doenças.

Bloco D (Bloco Saúde das Mulheres) – era aplicado a mulheres de 15 a

65 anos. Continha 13 questões sobre saúde da mulher.

67

Questionário confidencial

Algumas questões de foro íntimo foram abordadas em um questionário

confidencial (auto aplicado). Este instrumento era entregue somente às

mulheres entre 15 a 65 anos que já haviam iniciado sua vida sexual. O

instrumento continha oito perguntas sobre risco de contrair DST/AIDS. Após

finalizado, o questionário era colocado em um envelope, fechado com fita

adesiva e depositado em uma urna lacrada.

Todos os blocos do questionário, exceto o confidencial, foram

programados na plataforma eletrônica - software Pendragon 6.1 (Pendragon®

Software Corporation). A aplicação dos questionários foi realizada com a

utilização de 30 netbooks, que possibilitavam que a entrevista ocorresse com

maior rapidez no domicílio.

Quando da impossibilidade de utilização do netbook, especialmente em

locais da cidade com segurança reduzida (área com alta frequência de assaltos

ou pontos de venda de drogas), o questionário era aplicado em papel e, após,

duplamente digitado no programa EpiData 3.1 para entrada no banco de

dados.

O questionário confidencial era aberto apenas pelo mestrando

responsável pelo mesmo ou pelo secretário e, após, era duplamente digitado

no programa EpiData 3.1 para ser transferido para o Stata 12.1.

4 MANUAL DE INSTRUÇÕES

68

Foi elaborado um manual de instruções com a intenção de auxiliar no

treinamento das entrevistadoras e servir como material de consulta para

dúvidas durante o trabalho de campo. Cada entrevistadora possuía uma versão

impressa do manual e, para facilitar e agilizar a consulta no momento da

entrevista, se houvesse necessidade, estava disponível na área de trabalho do

netbook uma versão digital do documento.

O manual continha orientações para cada pergunta do questionário,

incluindo informação sobre o que se pretendia coletar com a questão, as

opções de resposta e se estas deveriam ser lidas ou não. Também estavam

contempladas as definições de termos utilizados nos questionários, a escala de

plantão e telefone de todos os supervisores, orientações quanto às reuniões

semanais e cuidados com a manipulação do netbook.

5 AMOSTRA E PROCESSO DE AMOSTRAGEM

Em seus projetos individuais, cada mestrando calculou o tamanho de

amostra necessário para seu tema de interesse, seja para estimar prevalências

ou avaliar possíveis associações. Em todos os cálculos foi considerado

acréscimo de 10% para perdas e recusas, 15% para controle de fatores de

confusão (quando associações seriam avaliadas) e possível efeito do

delineamento. Durante a oficina de amostragem, realizada em novembro de

2011 e coordenada pelos professores Aluisio Barros e Bernardo Horta, foi

definido o maior tamanho de amostra necessário para que todos os

mestrandos conseguissem desenvolver seus trabalhos, levando em

consideração questões logísticas e financeiras.

69

A amostra mínima necessária era de 3.120 indivíduos adultos e 800

adolescentes. Com base em dados do Censo 2010, para encontrar esses

indivíduos seria necessário incluir 1.560 domicílios da cidade de Pelotas. Para

compensar possíveis efeitos de delineamento esperados em cada tema em

estudo, definiu-se que seriam sorteados 130 setores censitários e visitados

cerca de 12 domicílios por setor.

O processo de amostragem foi feito em múltiplos estágios.

Primeiramente, foram selecionados os conglomerados, utilizando dados do

Censo de 2010(2). Em razão da não disponibilidade de informação de nível

socioeconômico dos setores censitários pelo IBGE, como escolaridade e/ou

renda per capita, até a data da oficina de amostragem, os 495 setores

censitários da cidade foram ordenados pela sua numeração. Esta estratégia é

baseada na localização geográfica dos setores, numerados em uma ordem em

formato espiral, do centro para as periferias, em sentido horário. Isto garantiria

a participação na amostra de diversos bairros da cidade e, assim, de diferentes

situações socioeconômicas. Cada setor continha informação do número total

de domicílios, organizadas através do número inicial e número final, totalizando

107.152 domicílios do município. Este número foi dividido pelo número definido

de setores (130) para obter o “pulo” sistemático, sendo este de 824 domicílios.

A partir de um número aleatório sorteado no programa Stata (634), foram

selecionados, sistematicamente, os 130 setores, respeitando a probabilidade

proporcional ao número de domicílios do setor.

A comissão de amostragem providenciou os mapas de todos os setores

sorteados e estes foram divididos entre os mestrandos, ficando cada um

responsável por, em média, nove setores censitários.

70

Para o reconhecimento dos setores e contagem dos domicílios, realizou-

se uma seleção de pessoal para compor a equipe de trabalho. A divulgação foi

feita através da página da UFPel na internet e do jornal Diário Popular e

inscreveram-se 60 candidatas. Os critérios eram: ser do sexo feminino, ter

completado o ensino médio e ter disponibilidade de pelo menos um turno e

finais de semana. Foi considerado também o trabalho como recenseadora do

IBGE e experiência prévia em pesquisa. O treinamento foi realizado no mês de

novembro e teve duração de quatro horas. Das 60 candidatas, 45 foram pré-

selecionadas, 41 participaram do treinamento e 29 foram selecionadas, após

prova teórica.

O reconhecimento dos setores, chamado “bateção”, foi realizado em

dezembro de 2011, através da identificação de todos os domicílios. Além do

endereço completo, era apontada na planilha de controle a situação dos

prédios, ou seja, se residencial, comercial ou desocupado. Este procedimento

foi feito pela equipe previamente treinada, supervisionadas pelos mestrandos

do PPGE. Cada mestrando realizou o controle de qualidade nos setores sob

sua responsabilidade tão logo o reconhecimento era feito. O controle consistia

na recontagem dos domicílios e revisão aleatória de alguns. Quando

insatisfatório, isto é, quando o número de domicílios anotados não conferia com

o encontrado no setor, o trabalho era refeito pela equipe. Cada “batedora”

recebeu R$ 50,00 por setor adequadamente reconhecido, sendo o pagamento

feito somente após o controle de qualidade.

Cada mestrando repassou para a comissão de amostragem o número

de domicílios estimado pelo Censo do IBGE (2010) e o número identificado na

“bateção”. O número de residências a serem selecionadas em cada setor foi

71

proporcional ao seu crescimento, ou seja, conforme o aumento na ocupação

desde a realização do Censo. A comissão de amostragem calculou o “pulo”

(intervalo) em cada setor e sorteou um número aleatório para o início da

seleção sistemática. O número de domicílios a serem selecionados em cada

setor variou de 11 a 36, totalizando 1.722 domicílios, ficando em média 13

domicílios por setor e aproximadamente 115 domicílios por mestrando.

Todos os domicílios selecionados para a amostra foram visitados pelo

aluno responsável, que entregou uma carta de apresentação da pesquisa aos

moradores, convidando-os para participar do estudo. Após a concordância, era

registrado o nome e idade dos moradores da casa, telefones para contato e

preferências de dia e horário para realização das entrevistas.

6 SELEÇÃO E TREINAMENTO DAS ENTREVISTADORAS

A divulgação da seleção foi feita em diversos meios: web site da

Universidade Federal de Pelotas e do CPE, jornal Diário Popular e via

Facebook do PPGE e dos mestrandos do curso. De acordo com a logística do

trabalho de campo, seria necessário treinar 40 pessoas para iniciar o trabalho

com 30 entrevistadoras, permanecendo as demais como suplentes, desde que

apresentassem bom desempenho na avaliação do treinamento.

Eram critérios de seleção para os candidatos: ser do sexo feminino, ter

completado o ensino médio e ter disponibilidade de pelo menos um turno e

finais de semana. Além disso, foram avaliadas: indicação de pesquisadores do

Programa, experiência prévia em pesquisa, desempenho no trabalho no

reconhecimento dos setores, aparência, carisma e relacionamento

72

interpessoal. Preencheram a ficha de inscrição 60 candidatas, 40 foram pré-

selecionadas e 30 permaneceram no treinamento. Em razão da baixa taxa de

permanência das entrevistadoras ao longo do trabalho de campo, houve novo

chamado para seleção de entrevistadoras e foi realizado um segundo

treinamento. Neste, das 140 candidatas inscritas, foram selecionadas 45 para

serem treinadas.

O primeiro treinamento ocorreu de 25 a 30 de janeiro de 2012, no CPE.

Foi realizado nos períodos da tarde e noite e teve duração de 40 horas. O

segundo treinamento foi feito de 6 a 9 de março de 2012, sendo concentrado

em 32 horas. Foram abordados aspectos gerais da pesquisa, como

comportamento das entrevistadoras, rotina do trabalho de campo e orientações

para o preenchimento dos questionários. Todas as questões foram lidas e

explicadas conforme o manual de instruções do instrumento de coleta de

dados, sendo sanadas eventuais dúvidas. Cada mestrando responsabilizou-se

pela apresentação das suas questões e alguns expuseram também questões

gerais, como as socioeconômicas e comportamentais. Após o término de cada

bloco, eram simuladas situações e feita manipulação dos questionários nos

netbooks pelas candidatas. No segundo treinamento, como alguns netbooks

estavam em campo, a manipulação foi realizada em duplas.

A avaliação das candidatas foi realizada através de prova teórica, com

14 questões, sendo duas descritivas e 12 de múltipla escolha. A média

estabelecida para aprovação foi de 6,0. A avaliação prática consistiu de estudo

piloto, onde cada candidata, acompanhada de um mestrando, aplicou um bloco

do questionário em entrevista domiciliar. A avaliação final foi dada pela nota da

73

prova teórica e pontuação da entrevista. Foram aprovadas 18 entrevistadoras

no primeiro e 18 no segundo processo seletivo.

7 ESTUDO PILOTO

O estudo piloto foi realizado no último dia de cada treinamento e

consistiu na parte prática da avaliação das entrevistadoras. O primeiro piloto,

além de ser um item da avaliação, tinha como objetivo testar o entendimento

das questões em um cenário semelhante ao que seria encontrado no trabalho

de campo.

Para realização dos pilotos, foram selecionados, por conveniência, dois

setores censitários não incluídos na amostra (Residencial Umuharama e Cohab

Duque) e, então, escolhidos os domicílios. Cada entrevistadora, sob a

supervisão de um mestrando, aplicou um bloco do questionário (bloco A ou C)

ao entrevistado. Durante a entrevista, o mestrando preencheu uma ficha de

avaliação da candidata, atribuindo uma pontuação ao seu desempenho, desde

a apresentação no domicílio até a finalização do questionário.

Após o piloto, foi feita uma reunião com os mestrandos para discussão

de situações encontradas no campo e possíveis erros nos questionários. As

modificações necessárias foram realizadas antes do início do trabalho de

campo. Foi discutido também sobre a performance das candidatas e questões

que precisavam ser reforçadas antes de iniciarem o trabalho.

8 LOGÍSTICA DO TRABALHO DE CAMPO

74

O trabalho de campo foi realizado sob a supervisão dos 14 mestrandos e

de uma doutoranda, além de um secretário contratado especificamente para

esta finalidade, com jornada de trabalho de oito horas diárias.

Os mestrandos trabalharam em regime de plantões presenciais durante

a semana e plantão telefônico aos finais de semana. Nesses dias, foram

responsáveis por repor os materiais às entrevistadoras, solucionar dúvidas e

pendências e contatar com os colegas supervisores de cada entrevistadora,

quando necessário. Houve também plantão exclusivo da comissão de banco de

dados, que realizava o download dos dados das entrevistas e a manutenção

dos netbooks utilizados.

O secretário tinha a responsabilidade de comunicar decisões da

coordenação aos mestrandos e entrevistadoras, digitar questionários de papel

utilizados, participar das reuniões semanais e apoiar nas demais tarefas

solicitadas pelos plantonistas.

O trabalho de campo iniciou no dia 2 de fevereiro de 2012, sendo

finalizado no dia 18 de junho do mesmo ano.

Tão logo teve início o trabalho de campo, foi realizada divulgação da

pesquisa no jornal Diário Popular, que publicou reportagem no dia 19 de

fevereiro, explicando sobre o estudo. O trabalho também foi divulgado na

televisão, através do Jornal do Almoço, da RBS TV, em reportagem exibida no

dia 15 de fevereiro e do programa Vida Saudável, da TV Cidade de Pelotas,

exibido no dia 12 de março. Nos programas, foi enfatizada a importância da

realização do estudo e, especialmente, da participação da comunidade.

Ressaltou-se que as casas seriam inicialmente visitadas pelos mestrandos do

PPGE, portando carta de apresentação do estudo, e que as entrevistadoras

75

iriam posteriormente, devidamente identificadas e portando cópia da carta

entregue.

As entrevistadoras iam a campo identificadas por camiseta com o

logotipo do CPE e crachá. Levavam consigo todo o material necessário para a

execução das entrevistas (netbook, questionários em papel e catálogos

específicos de alguns temas estudados, como alimentos fortificados, genéricos

e uso de inaladores), a folha de domicílios e os termos de consentimento

apropriados a adultos e a adolescentes. Antes de iniciar a entrevista, era lido e

assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, ficando uma cópia

arquivada no CPE e outra cópia com o entrevistado. O primeiro bloco aplicado

era o individual, seguido do domiciliar e do bloco de saúde da mulher. Os

adolescentes respondiam apenas o bloco C e, quando responsáveis pelo

domicílio, era aplicado o bloco domiciliar na sequência.

Cada mestrando ficou inicialmente responsável por uma entrevistadora e

as demais ficaram trabalhando como “relevos” (realizavam entrevistas de

diversos mestrandos). Após o segundo treinamento, com o aumento da equipe

de trabalho, cada aluno supervisionava pelo menos duas entrevistadoras.

Semanalmente, elas participavam de reuniões com os supervisores para

avaliar o andamento das entrevistas, receber nova planilha de pessoas

elegíveis e material de trabalho e para descarregar as entrevistas no servidor,

ou seja, repassar as entrevistas do netbook para um computador central. Este

último trabalho era feito sempre por um membro da comissão do banco de

dados.

Semanalmente, o banco de dados era enviado a todos os mestrandos

para verificar possíveis inconsistências no preenchimento das questões e

76

conferir se todos os blocos tinham sido aplicados corretamente. As

inconsistências e blocos pendentes eram repassados para um mestrando

responsável pela reunião destas informações, organizando-as por

entrevistadora. Os mestrandos recebiam as pendências das entrevistadoras

sob sua responsabilidade, devendo enviar a resolução em no máximo quatro

dias. Posteriormente, todos recebiam a planilha das resoluções e as alterações

necessárias eram feitas no banco de dados pela comissão responsável.

O controle das entrevistas realizadas era feito uma vez por semana.

Cada mestrando enviava o número de entrevistas realizadas (com e sem

inconsistências), o número de perdas e recusas e o total de pessoas elegíveis

ainda não entrevistadas, separadamente para adultos e adolescentes. Estes

números eram discutidos em reuniões semanais com as coordenadoras do

Consórcio. As entrevistas eram pagas somente quando não apresentavam

inconsistências. O valor inicialmente pago por entrevista completa foi de R$

10,00. Em abril, para estimular as entrevistadoras e aumentar a produtividade,

aquelas que faziam acima de 15 entrevistas semanais, recebiam R$ 15,00 a

partir da 16ª entrevista. Na segunda quinzena de maio foi reajustado o valor; as

que realizavam mais de 10 entrevistas semanais recebiam R$ 15,00 por

entrevista realizada.

Ao final do trabalho de campo, obteve-se informação de 1.555 dos 1.722

domicílios selecionados (9,7% perdas e recusas). Foram realizadas 3.671

entrevistas, obtendo-se um percentual de 12% de perdas e recusas, conforme

observado no Quadro 1.

77

Quadro 1 – Distribuição dos indivíduos elegíveis e perdas e recusas, por sexo e faixa

etária, do Consórcio de Pesquisa 2011/2012. Pelotas, 2012.

Faixa etária N elegível ♂ ♀ Perdas e

Recusas ♂ ♀

%

total

Adultos 3.379

1.457 1.922 452

256 196 13,4

43,1% 56,9% 56,6% 43,4%

Adolescentes 789 391 398

48 29 19

6,1 49,6% 50,4% 60,4% 39,6%

Total 4.168 1.848 2.320

500 285 215

12,1 44,3% 55,7% 57,0% 43,0%

Dos indivíduos entrevistados, a maioria era do sexo feminino (59,2%

entre os adultos e 51,5% entre os adolescentes). As perdas e recusas foram

em maior proporção no sexo masculino, porém foram semelhantes à amostra

em relação à média de idade.

Os adultos entrevistados tiveram média de idade de 45,7 anos (desvio

padrão: 16,6), com amplitude de 20 a 95 anos. A média de idade das perdas e

recusas foi de 45,8 anos (desvio padrão: 17,4), com amplitude de 20 a 88 anos.

A média de idade dos adolescentes entrevistados foi de 14,7 anos

(desvio padrão: 2,9), com amplitude de 10 a 19 anos. As perdas e recusas de

adolescentes tiveram média de idade de 15,2 anos (desvio padrão: 2,9), com

amplitude de 10 a 19 anos.

9 CONTROLE DE QUALIDADE

Para assegurar a qualidade dos dados coletados, foram adotadas

diversas estratégias, como: treinamento das entrevistadoras, elaboração de

manual de instruções, verificação semanal de inconsistências no banco de

dados e reforço das questões que frequentemente apresentavam erros. Além

78

disso, foi feito controle direto pelos mestrandos em diversas etapas da

pesquisa.

Inicialmente, foi feito um controle de qualidade durante o

reconhecimento dos setores, sendo revisado o número e a ordem dos

domicílios anotados na planilha. Foram também selecionadas aleatoriamente

algumas residências para checar a visita da entrevistadora.

Após a realização das entrevistas, 10% dos indivíduos eram sorteados

para aplicação de um questionário reduzido, contendo uma pergunta do

questionário de cada mestrando. O questionário de adultos tinha 14 questões e

o de adolescentes, duas. Este controle era feito pelo mestrando em um período

não superior a 15 dias após a realização da entrevista. As entrevistas eram

realizadas no domicílio quando o entrevistado era adulto e por telefone, quando

adolescente.

Através deste questionário foi possível calcular a concordância entre as

respostas e identificar possíveis fraudes das entrevistadoras no preenchimento

dos questionários.

79

10 CRONOGRAMA

O cronograma do Consócio teve início em novembro de 2011 e foi

concluído sete meses após.

Atividade / períodos 2011 2012

N D J F M A M J

Entrega do projeto ao Comitê de

Etica em

Pesquisa/FAMED/UFPel

Oficina de amostragem

Reconhecimento dos setores

Elaboração dos questionários

Elaboração manual de instruções

Seleção da amostra

Treinamento entrevistadoras

Realização do trabalho de campo

10 ORÇAMENTO

O Consórcio de Pesquisa foi financiado por três diferentes fontes:

recursos provenientes da CAPES, repassados pelo PPGE no valor de R$

70.000,00; recursos da orientadora da doutoranda participante do Consórcio,

no valor de R$ 5.000,00; e recursos dos mestrandos e doutoranda, no valor de

R$ 10.150,00. No total, foram disponibilizados R$ 85.150,00 gastos conforme

demonstrado nas tabelas abaixo.

80

Tabela 2. Gastos finais da pesquisa com recursos disponibilizados pelo programa para

a realização do consórcio de mestrado 2011/2012.

Item Custo total

Vale-transporte R$ 16.360,70

Material de escritório R$ 491,64

Pagamento do secretário R$ 6.000,00

Pagamento das entrevistas R$ 38.757,00

Pagamento da bateção R$ 6.150,00

Cópias: questionários/mapas/cartas/manuais R$ 5.164,40

Camisetas/serigrafia

Impressão de resultados

R$ 216,00

R$ 460,00

Total R$ 73.599,74

Tabela 3. Gastos finais da pesquisa com recursos disponibilizados pelos mestrandos

do programa para a realização do consórcio de mestrado 2011/2012.

ITENS CUSTO TOTAL

Cartões telefônicos R$ 644,00

Coffe break R$ 112,03

Chave cofre R$ 7,00

Camisetas R$ 285,00

Seguro de vida entrevistadoras R$ 1.713,86

Material de escritório R$ 3,00

Entrevistas R$ 230,00

Total R$ 2.994,89

81

11 REFERÊNCIAS

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Fassa AG, et al. O Mestrado do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia

da UFPel baseado em consórcio de pesquisa: uma experiência inovadora.

Revista Brasileira de Epidemiologia. 2008;11:133-44.

2. IBGE. Censo Brasileiro 2010. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística. 2011.

82

3 – Artigo original

83

Descriptive epidemiology of Brazilian adults’

sedentary behaviors by life domain

Grégore I Mielke 1 *

Inácio CM da Silva 1

Neville Owen 2

Pedro C Hallal 1

1 Postgraduate Program in Epidemiology, Federal University of Pelotas, Brazil

2 Baker IDI Heart and Diabetes Institute, Melbourne, Australia

* Corresponding author

Grégore Mielke

Postgraduate Program in Epidemiology, Rua Marechal Deodoro 1160 – 3rd floor

Zip Code: 96020-220, Phone/Fax: 55 (53) 3284 – 1300, E-mail: [email protected]

Word count: 2,503 Number of tables: 1 Number of figures: 4

Conflict of interest: All authors declare no conflicts of interest.

84

Abstract

Background: There is rapidly-emerging evidence on the harmful health effects of

sedentary behaviors. However, little is known about the descriptive epidemiology of

sedentary behavior at the population level, particularly in low and middle-income

countries. The purpose was to quantify time in sedentary behaviors and document socio-

demographic variations in different life domains, in a population-based sample of

Brazilian adults.

Methods: A cross-sectional study was carried out in 2012 through face-to-face

interviews with adults aged 20+ years (N=2,927). Information about time spent

sedentary in a typical weekday was collected for five different domains (workplace,

commuting, school/university, watching TV, and computer use at home). Descriptive

and bivariate analyses examined variations in overall and domain-specific sedentary

time by gender, age, educational attainment and socioeconomic position.

Results: Most participants were women (58.8%) and the mean of age was 45.5 (SD

16.4) years. On average, participants reported spending 5.8 (SD 4.5) hours per day

sitting. The median value was 4.5 (interquartile range: 2.5 – 8) hours. Men, younger

adults, those with higher schooling and from the wealthiest socioeconomic groups had

higher overall sedentary scores. TV time was higher in women, older adults and among

those with low schooling and socioeconomic position. Sedentary time in transport was

higher in men, younger adults, and participants with high schooling and high

socioeconomic position. Computer use at home was more frequent among young adults

and those from high socioeconomic groups. Sitting at work was higher in those with

higher schooling and from the wealthiest socioeconomic groups. Sedentary behavior at

school was related inversely to age and directly to schooling.

85

Conclusion: As suggested by ecological models of health behavior, initiatives to reduce

prolonged sitting among Brazilian adults will be required on multiple levels for

different life domains, targeting the most-sedentary sub-groups.

86

Introduction

Changes in transport systems, industrial production modes, innovations in domestic and

workplace communication and labor-saving technologies and reorientation of many

aspects of the built environments of cities have led to reduction in the energy required to

perform the tasks of everyday life.1 For the past several decades, research and public

health initiatives have focused mainly on exercise training and on moderate-to-vigorous

intensity physical activity. However, adults can spend less than 5% of the time awake in

a typical day on moderate-to-vigorous physical activity 2. Most of the time is spent

either in light-intensity physical activity or in sedentary behavior. For a comprehensive

public health approach, it is also essential to understand the health consequences of

what people do in the remaining 95% of their waking hours.

It was only in the last decade that researchers started focusing on activities that require

low amounts of energy as light-intensity physical activity and sedentary behavior.

Sedentary behavior, i.e. the time spent in activities of 1.5 METs or lower 3, has attracted

widespread scientific attention in recent years. In this perspective, failing to achieve the

public health goals on physical activity is not the same as being sedentary, which is

usually expressed as sitting time. 4 Recent studies have evaluated the health

consequences of sedentary behaviors, showing associations with all-cause mortality 5

and other outcomes. 6, 7

In light of the emerging importance of sedentary behavior for health outcomes, there is

the need for descriptive epidemiology findings that can guide public health approaches.

For example, Clark et al. examined TV time in a sample of Australian adults and

87

showed that about 46% of men and 40% of women spent two hours per day or more

watching TV 8. Participants of the National Health and Nutrition Examination Survey in

the USA spent, on average, 7.7 hours/day in sedentary behavior 9. Data from 66

countries show that 41.5% of the adults worldwide spend four or more hours per day

sitting 10

. A study including information from 20 countries reported a median of 300

minutes per day of sitting time 11

. However, the majority of findings so far reported

have been derived from studies in high-income countries. Therefore, there is a need of

studies in low- and middle-income countries, particularly because the patterns of

sedentary behavior are likely influenced by variations in social, cultural and economic

contexts. 11

Most surveillance systems currently operating do not include standardized questions on

sedentary behavior. Available international-comparative findings are based on a broad

indicator of sedentary time, from a single question on time spent sitting per day 11

.

These approaches can underestimate total sedentary behavior. Moreover, an important

issue is that – similar to physical activity – sedentary behaviors take place in different

life domains, primarily work, leisure-time, and commuting.4 Identifying the prevalence

and variations of prolonged sitting time in these domains is not only important for

future public health interventions, but also for occupational health, urban planning and

transport-related initiatives. 12, 13

Thus, due the limited information on sedentary behavior in different life domains in

low-middle income countries, the aim of the present study was to describe sedentary

behaviors in a population-based sample of adults living in the South of Brazil,

documenting gender, age, education and socioeconomic variations in sedentary time.

88

Methods

This study is part of a multi-purpose health survey conducted in the city of Pelotas,

Southern Brazil in 2012. Pelotas is a medium-sized city in the state of Rio Grande do

Sul, located in the southern of Brazil (Latitude: 31°46’19”/ Longitude: 2°20’19”),

occupying an area of 1,610 Km2. In 2010 the population was 328,275 inhabitants, from

which 93.3% live in the urban area. A population-based cross-sectional study was

carried out comprising over 3,500 individuals aged 10 years or more. For this specific

analysis, we focus on those aged 20 years or more. A multi-stage sampling scheme was

adopted. Each Brazilian city is divided into census tracts by the Brazilian Institute of

Geography and Statistics. Census tracts are delimited geographical areas comprising

approximately 300 households each. All 495 urban census tracts from the city were

listed and 130 were randomly selected. Within each sampled tract, we systematically

selected, on average, 12 households, totaling 1,732 households across the city. In each

sampled households, all individuals from the age range of interest were eligible, except

those institutionalized and with severe physical or mental impairment. Households were

visited by trained interviewers. At least three contact attempts in each sampled

household were made. No replacement was used.

A face-to-face interview was conducted using a standardized and pretested

questionnaire addressing socio-demographic information as well as health behaviors

and diseases. For the purposes of the present analyses, we used information on gender

(men/women), age (20-29; 30-39; 40-49; 50-59; 60-69; 70+ years), level of schooling

89

(0-4; 5-8; 9-11; 12+ years of education), and family socioeconomic status categorized

into five groups according to a standardized protocol 14

from A (wealthiest) to E

(poorest).

Sedentary behavior was assessed by interview questions about the time spent sedentary

per weekday in five different domains: workplace (for those employed), commuting,

school/university (for those studying), watching TV, and computer use at home. For

each domain, an initial question was administered on whether or not the respondent was

exposed to sedentary behavior in that domain. For example, the question on time of

computer use at home was only asked to those who reported having a computer at

home. The instrument was submitted to a seven-day test-retest reliability study in a

sample of 78 individuals; the intraclass correlation coefficients and Lin concordance

scores were 0.7 or greater for all items and for the total score.

Six different sedentary behavior variables were used: (a) total sedentary time per day –

sum of each individual domain score; (b) TV viewing per day; (c) computer use within

the household per day; (d) sitting time per day at work; (e) sitting time at

school/university per day; (f) time spent sitting inside cars, motorcycles or buses per

day. For the total score, those reporting no exposure to a given domain of sedentary

time were assigned the value 0 for that specific domain. In domain-specific analyses,

however, those not exposed to that source of sedentary time were treated as missing.

For example, a respondent with no computer at home was assigned a score 0 for

computer time inside the household in the total score, but was excluded from the

analyses from that specific domain. This strategy was used to guarantee clear

denominators for each analysis 15

.

90

Descriptive analyses were carried out to check the normality of the data (combined

score and specific domains), and to describe total and domain-specific sedentary

behavior. Bivariate analyses were then carried out according to gender, age, schooling

level and socioeconomic status. Because most scores were asymmetrical, both the mean

and the median were used to represent central tendency. We also divided the total score

at the median point (270 minutes per day) for categorical analysis. In continuous

analyses, K tests for the comparison of medians were used, whereas in categorical

analyses, chi-squared tests were employed. All analyses were conducted in Stata 11 and

took the clustering of the sample into account through the set of commands ‘svy’.

The study protocol was approved by the Ethics Committee of the Federal University of

Pelotas Medical School and written informed consent was obtained from each

participant prior to the interview.

Results

Within the 1,732 households sampled, we located 3,381 adults aged 20 years or more,

of whom 2,927 (86.6%) were interviewed. Most non-respondents were men (56.4%)

and no different according to age was detected. In total, 55 were excluded from the

analyses due to missing information in one or more of the sedentary behavior variables.

Table 1 describes the total sedentary behavior score in our sample. On average,

participants spent 345 minutes per day (SD 267) sitting. The median value was 270 with

an interquartile range of 150 – 480.The distribution was asymmetrical to the right

91

(Figure 1) with a skewness coefficient of 1.4 and kurtosis of 5.6; 73 participants scored

zero in the sedentary behavior score, and the 90th

percentile was 720 minutes per day.

Table 2 shows the proportion of the sample in each independent variable subgroup, the

mean and median of the sedentary time score in each subgroup and the proportion of the

sample with a sedentary score of 270 minutes or more per day. Men, younger adults,

those with higher schooling and those from the wealthiest socioeconomic groups had

higher sedentary time scores in this unadjusted analysis. The median score was 60

minutes per day higher among men than women; 295 minutes per day higher among

those aged 20-29 years as compared to those aged 70 years or more; 330 minutes per

day higher among those with 12 years or more of schooling as compared to those with

0-4 years of education; and, 290 minutes higher among those in the wealthiest

socioeconomic group as compared to those in the poorest group. All analyses were

repeated using Linear and Poisson regression models, but because findings were similar

to the unadjusted ones, only those are presented.

Figure 2 presents the proportion of subjects exposed to sedentary time in each of the

five domains investigated: 63.5% of the sample reported using cars, buses or

motorcycles on an everyday basis; and 86.2% reported to watch TV daily. Figure 3

presents the mean (95% confidence interval) of each sedentary time domain in

subgroups of the independent variables. For TV viewing time, women had higher levels

of sedentary time than did men; older age was associated with higher TV viewing times;

and, higher educational attainment and higher socioeconomic position were associated

with lower levels of TV viewing time. We tested an interaction term between gender

and age based on previous studies, but found no indication of interaction (P=0.61).

92

Gender was not associated with sedentary time in any of the other domains, except for

commuting, in which men had higher levels of sedentary time than did women. Higher

educational attainment was associated with higher levels of sedentary time in all other

domains. Higher socioeconomic position was related to higher levels of sedentary time

the work and commuting domains.

Discussion

Physical inactivity has been characterized as having been the ‘Cinderella’ of risk factors

for NCDs 16

, receiving much less scientific and policy attention than required based on

its high prevalence 10

and massive negative health consequences 17

. With physical

inactivity being recognized as one of the key priorities for public health worldwide, 18

there is the need for a broader understanding of human movement. It is important to

now recognize that adults spend on average less than 5% of their waking hours in

moderate to vigorous-intensity physical activity 2. In recent years, a broad body of

evidence has begun to demonstrate that how adults spend the remaining 95% of the day

also matter a lot for health 2, 7, 19

. For example, those who are obese can spend, on

average, two extra hours per day sitting as compared to their non-obese peers 20

. Recent

findings suggest that replacing sedentary time with light-intensity activities is likely to

be beneficial to health 7.

Descriptive epidemiology findings on sedentary time have not been reported

extensively, particularly findings from low and middle-income countries. Our study is

one of the first to present a description of sedentary time in a middle-income setting.

These findings also add to the current knowledge by presenting sedentary time data

93

separate for different life domains, namely occupation, transport, study and leisure time.

A strength of our study was investigating sedentary time with a standardized and

pretested questionnaire addressing these multiple domains, which distinguishes our

findings from studies that have relied on single-item measures of sitting time

throughout the entire day – an approach that might underestimate overall sedentary

time.

In our sample, patterns of sedentary time varied by life domains. Men had higher levels

of sedentary time in the commuting domain, but women had higher TV viewing times.

Age was inversely related to sedentary time in most domains, but older adults did have

higher TV viewing times. High-income participants were less likely to have high levels

of TV viewing time, but it have higher sedentary time scores in the occupational

domain. An interesting finding was that the pattern of sedentary time in all other

domains tended to differ from the pattern of TV viewing. In addition, TV viewing was

inversely related to the total sedentary time score, whereas all other domains were

directly associated with the total score.

Based on these findings, studies relying solely on TV viewing are likely reporting

correlates of sedentary time which are different from what would be observed if a more

comprehensive measure of sedentary time was employed. In our sample, taking the total

score as the outcome variable, the single component of it that explains the smallest

proportion of the variance (10.9%) is TV viewing. The social patterning of screen time

was recently evaluated by Stamatakis and colleagues21

; they found a strong inverse

94

association between socioeconomic deprivation and screen time. TV viewing may be

the main leisure activity among the poor due to the lack of other options, whereas

among the better-off, the existence of other alternatives may act to reduce TV viewing

time and allow a more heterogeneous range of leisure time activities.

Comparing our findings with previous studies is challenging, because the measurement

tools tend to vary and the correlates of sedentary time may also vary according to social,

cultural and environmental characteristics of samples from different countries. Using

data from 20 countries, Bauman and colleagues 11

found no consistent association

between gender and sitting time, but reported associations with age and educational

attainment that are consistent with those found in our sample. Using data from 66

countries, Hallal and coworkers 10

showed similar sitting time scores between men and

women, but higher scores among older adults as compared to those aged 59 years or

less.

The social patterning of sedentary time is complex. Those with lower levels of

educational attainment and lower family incomes reported lower sitting times.

However, one should not interpret this finding as evidence of positive behavior in these

groups. In fact, this finding appears to be determined by macro determinants rather than

a positive health choice. For example, spending too much time sitting at work may be

an indirect indicator of economic success. The same logic may also apply to commuting

time in Brazil, where those with higher levels of material well-being may be more likely

to have a car and therefore not walk or use other forms of active transportation.

95

Utilization of information on the descriptive epidemiology of sedentary time as

potentially important implications for public health action. Interventions targeting

different subgroups of the population can take into account the different life domains in

which sedentary time accumulates among these people. For example, among those with

higher family incomes, the most likely relevant alternatives are likely to include the

promotion of active breaks at work and active transportation. For those with lower

incomes, however, campaigns aimed at increasing access to public facilities allowing

active time and strategies promoting the involvement in leisure-time physical activity

are more likely to succeed. An ecological approach to public health interventions

targeting sedentary time 13

would include more than just communicating people about

the harmful effects of sitting too much. In fact, it is a key public health priority to help

build dynamic societies in which active instead of sedentary activities are encouraged,

affordable, safe and valued 10

.

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98

Figure 1: Distribution of the overall sedentary behavior score (minutes per day).

99

Table 1: Description of the sample in terms of sociodemographic variables and the associated overall sedentary behavior score (minutes).

Variables N % Mean (CI95%) Median (25-75) p b >270 minutes (CI95%) p

c

Gender < 0.0001 < 0.0001

Men 1,184 41.2 376 (355-397) 300 (180-540) 54.4 (50.3-58.4)

Women 1,690 58.8 323 (305-341) 240 (135-480) 45.2 (41.8-48.6)

Age (years) < 0.0001 < 0.0001

20-29 607 21.1 476 (446-505) 475 (240-660) 70.3 (65.4-75.3)

30-39 535 18.6 392 (362-423) 330 (180-540) 56.7 (51.3-62.2)

40-49 586 20.4 320 (296-344) 240 (135-450) 45.9 (40.9-50.9)

50-59 507 17.6 311 (284-338) 240 (135-440) 44.2 (38.3-50.1)

60-69 381 13.3 250 (227-274) 210 (120-320) 33.9 (28.1-39.6)

70+ 258 9.0 200 (179-222) 180 (120-260) 21.4 (16.0-26.8)

Schooling (years

of education)

< 0.0001 < 0.0001

0-4 503 17.5 190 (172-207) 150 (75-240) 19.5 (15.7-23.3)

5-8 801 27.9 264 (247-281) 210 (120-340) 35.1 (31.7-39.2)

100

9-11 809 28.2 358 (338-377) 300 (180-510) 52.0 (48.2-56.0)

12+ 758 26.4 520 (499-541) 480 (320-685) 80.1 (77.0-83.2)

Socioeconomic

position a

< 0.0001 < 0.0001

A (wealthiest) 175 6.1 489 (451-526) 465 (300-620) 80.6 (74.3-86.9)

B 1,155 40.5 397 (377-416) 340 (180-550) 59.3 (55.5-63.0)

C 1,238 43.4 307 (288-327) 240 (120-420) 40.8 (37.0-44.6)

D/E (poorest) 285 10.0 205 (178-233) 175 (70-270) 23.2 (17.0-29.4)

Total 2,927 100.0 345 (328-362) 270 (150-480) 49.0 (45.7-52.2)

a maximum number of missing values (n=21)

b K test for the comparison of medians

c chi-square for heterogeneity

101

Figure 2: Proportion of respondents exposed to sedentary behavior in each domain.

13.9

54.0

45.0

86.0

36.5

86.2

46.0

55.0

14.0

63.5

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Watch TV all or almost every day

Uses computer at home

Work outside the home

Studying in school/university

Uses by car, bus or motorcycles all or almost every day

Yes

No

102

Figure 3: Variations in minutes of sedentary time by gender, age, educational attainment

and socio-economic position for different life domains (means and 95% confidence

intervals).

103

Figure 4: Proportion of total sedentary time by life domains representation (%)

according to socioeconomic status.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

A B C D/E

Socioeconomic status

Commuting

School/university

Workplace

Computer use at home

TV

104

4 – Comunicado para a imprensa

105

Quanto tempo por dia você fica sentado?

O professor de Educação Física, Grégore Mielke, em seu trabalho de

mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade

Federal de Pelotas, sob orientação do professor Dr. Pedro Hallal, pesquisou o

comportamento sedentário nos adultos de Pelotas. O comportamento

sedentário é caracterizado como a quantidade de tempo diário sentado.

Recentes pesquisas têm mostrado que longas jornadas e o excesso de tempo

sentado têm efeitos negativos para a saúde.

Esse estudo fez parte de um amplo inquérito sobre a saúde da

população pelotense. Foram entrevistados 2.927 adultos com 20 anos ou mais.

Nessa temática, a pesquisa mostrou que as pessoas passam em média mais

de 6 horas por dia sentado, entre trabalho, deslocamento e atividades de lazer

(como, por exemplo, assistir televisão), sendo que um quarto dos participantes

passam sentadas 8 horas ou mais por dia. A pesquisa também mostrou que as

pessoas que andam de carro, ônibus ou moto em Pelotas, gastam em média

uma hora por dia para ir de um lugar a outro.

De uma maneira geral os homens, indivíduos mais jovens, pessoas com

maior escolaridade e de maior classe econômica são os que passam mais

tempo sentados por dia. Entretanto, quando observamos apenas o tempo gasto

assistindo televisão, os dados mostraram que esse hábito é mais comum entre

mulheres, indivíduos mais velhos, com menor escolaridade e menor classe

econômica.

Para os autores, estes dados refletem uma complexa relação entre as

formas de organização da sociedade e do ambiente físico que estamos

inseridos, os quais nos remetem cada vez mais a adotar práticas de trabalho e

lazer que não envolvem a prática de atividade física. Para os pesquisadores,

essa realidade só poderá ser mudada se pensarmos numa sociedade

dinâmica, com políticas públicas que incentivem o deslocamento ativo através

da criação de rede de ciclovias, padronização de calçadas e com a

disponibilização de espaços de lazer seguros e agradáveis para que as

106

pessoas de todas as idades e classes econômicas tenham realmente opções

mais saudáveis ao seu alcance.

107

5 – Anexos

108

Anexo I – Resultados do subestudo

O subestudo para avaliação da repetibilidade do instrumento utilizado foi

realizado em dois setores censitários da cidade de Pelotas, sendo um setor

pertencente ao estrato mais alto de renda e o outro pertencente ao estrato mais

baixo de renda.

A coleta de dados ocorreu com auxílio de alunos de graduação da

Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas. Estes

foram treinados e padronizados quanto à coleta de informações.

Na primeira visita foram entrevistados 41 moradores no setor de quintil

mais alto de renda e 48 moradores do setor mais baixo de renda. Após sete

dias 78 moradores responderam novamente ao questionário.

Para avaliação da repetibilidade do instrumento após um intervalo de

sete dias foram calculados os coeficientes de correlação intraclasse, além do

coeficiente de concordância de Lin. Os resultados das análises realizadas

encontram-se abaixo.

Tabela 1: Descrição da amostra do subestudo.

Variáveis Total Homens Mulheres

N % N % N %

Idade (anos) 18-34 23 29,5 10 30,3 13 28,9 35-54 34 43,6 9 27,3 25 55,5 55 ou mais 21 26,9 14 42,4 7 15,6 Escolaridade Nenhum ou até 3ª série 10 12,8 8 24,2 2 4,4 4ª série ou 1º grau incompleto 20 25,6 6 18,2 14 31,1 1º grau completo ou 2º grau incompleto 9 11,5 2 6,1 7 15,6 2º grau completo ou superior incompleto 23 29,5 8 24,2 15 33,3 Superior completo 16 20,5 9 27,3 7 15,6

Total 78 100 33 100 45 100

109

Tabela 2: Comparação entre teste-reteste de questões sobre comportamento sedentário

(N=78)

Contexto dia

de semana

Entrevista 1 Entrevista 2

CCC ICC

(loneway)

Correlação de

Spearman Média

minutos/dia

(DP)

Média

minutos/dia

(DP)

Televisão 118 (98) 114 (93) 0,76 0,65 0,77

Computador

em casa

87 (146) 65 (106) 0,76 0,78 0,92

Trabalho 77 (144) 67 (133) 0,78 0,75 0,79

Escola 74 (131) 68 (129) 0,92 0,96 0,94

Deslocamento 33 (51) 33 (45) 0,80 0,70 0,74

Escore total 389 (338) 347 (298) 0,87 0,78 0,88 Abreviaturas: CCC: Coeficiente de Concordância de Lin; ICC: Coeficiente de Correlação Intraclasse.

Figura1: Gráfico de Bland-Altman para comparação entre teste-reteste de questões

sobre comportamento sedentário (N=78). Pelotas, 2012.

110

Anexo I I – Questionários do Consórcio de Pesquisa 2011-12

BLOCO A: GERAL

# Este bloco deve ser aplicado a todos os indivíduos adultos

ETIQUETA DE

IDENTIFICAÇÃO

Entrevistadora: __ __

Data da entrevista: __ __ / __ __ / __ __ __ __

Horas da entrevista: __ __:__ __

Número do setor __ __ __

Número da família __ __

Número da pessoa __ __

Endereço: ______________________________________________________________

A1) TIPO DE RESIDÊNCIA: (1) casa (2) apartamento

AENT __ __

ADE __ __ /__ __ / __ __

__ __

AHE __ __: __ __

ASET __ __ __

AFAM __ __

APESSOA __ __

ATIPOM __

A2) QUAL O SEU NOME? __________________________________________________

A3) QUAL É A SUA IDADE? __ __ __ anos completos

A4) QUAL É SUA DATA DE NASCIMENTO? __ __ / __ __ / __ __ __ __

AIDADE __ __ __

ANASC

__ __ / __ __ / __ __ __

__

As perguntas A5 e A6 devem apenas ser observadas pela entrevistadora.

A5) COR DA PELE: (1) Branca (2) Preta (3) Amarela

(4) Indígena (5) Parda (6) Outra: ______________________

A6) SEXO: (1) Masculino (2) Feminino

ACORPEL __

ASEXO __

A7) O(A) SR.(A) SABE LER E ESCREVER?

(0) Não Pule para a questão A9

(1) Sim

(2) Só assina Pule para a questão A9

(9) IGN Pule para a questão A9

A8) ATÉ QUE SÉRIE O(A) SR.(A) ESTUDOU? Atenção: consultar a tabela de equivalência de anos

de estudo.

Anotação: __________________________________________________________

(codificar após encerrar o questionário)

Anos completos de estudo: __ __ anos (88) NSA

A9) QUAL A SUA SITUAÇÃO CONJUGAL?

(1) Casado(a) ou mora com companheiro(a)

(2) Solteiro(a) ou sem companheiro(a)

(3) Separado(a)

(4) Viúvo(a)

(9) IGN

A10) QUAL A SUA COR OU RAÇA? Ler opções.

(1) Branca (2) Preta (3) Amarela

(4) Indígena (5) Parda (9) IGN

ASABLER __

AESCOLA __ __

ACOMPAN __

ACORPELE __

111

A11) COMO O(A) SR.(A) CONSIDERA SUA SAÚDE? Ler opções.

(1) Excelente

(2) Muito boa

(3) Boa

(4) Regular

(5) Ruim

(9) IGN

AUTOSAU __

A12) O(A) SR.(A) SABE SEU PESO (MESMO QUE SEJA VALOR APROXIMADO)? Só aceita ≥

20 Kg e ≤ 250kg.

__ __ __ KG

__ __ __ GRAMAS (999) Não sabe/Não quis informar

PESOK __ __ __

PESOG __ __ __

A13) QUANTO TEMPO FAZ QUE O(A) SR.(A) SE PESOU PELA ÚLTIMA VEZ?

(1) menos de 1 semana

(2) entre 1 semana e 1 mês

(3) entre 1 mês e 3 meses

(4) entre 3 e 6 meses

(5) 6 ou mais meses

(6) nunca se pesou

(9) não lembra

TEMPESO __

A14) O(A) SR.(A) SABE SUA ALTURA? Só aceita ≥ 1,20cm e < 2,40cm.

__ __ __ cm (999) Não sabe/Não quis informar

ALTURA __ __ __

AS PRÓXIMAS PERGUNTAS REFEREM-SE A TODO TIPO DE TRABALHO REMUNERADO

A15) O(A) SR.(A) TRABALHOU ALGUMA VEZ NA VIDA?

(0) Não, nunca Pule para a instrução anterior à questão A22

(1) Trabalhou, mas não está trabalhando

(2) Sim, está trabalhando Pule para a questão A18

(9) IGN Pule para a instrução anterior à questão A22

A16) Se já trabalhou mas não está trabalhando. QUAL A SUA SITUAÇÃO EM RELAÇÃO A

TRABALHO? Ler opções.

(1) Desempregado

(2) Aposentado

(3) Encostado

(4) Outro __________________________________________________________

(8) NSA

(9) IGN

A17) HÁ QUANTO TEMPO NÃO ESTÁ TRABALHANDO? __ __ anos __ __ meses

A18) Se está trabalhando ou já trabalhou. SE ESTÁ TRABALHANDO OU JÁ TRABALHOU QUAL

É/FOI A SUA OCUPAÇÃO PRINCIPAL?

Ocupação: _________________________________________________________

(No caso de ter mais de uma ocupação será considerado ocupação principal a que tiver maior carga

horária, no caso de ter a mesma carga horária será considerada a que exercer a mais tempo; se tiver o

A15 __

A16 __

A17 __ __ ANOS

A17__ __ MESES

112

mesmo tempo será considerada a de maior renda.)

A19) QUANTO TEMPO TRABALHA(OU) NESTA OCUPAÇÃO? __ __ anos __ __ meses

A20) NESTE TRABALHO É/ERA: Ler opções.

(1) Empregado

(2) Conta própria

(3) Empregador

(4) Outro__________________________________________________________

A21) QUAL O LOCAL EM QUE TRABALHA(OU)? (Supermercado, construtora, fábrica de

conserva, padaria, granja, prefeitura, escola, etc.)

_______________________________________________________________________

A19 __ __ ANOS

A19__ __ MESES

A20 __

AGORA VOU LHE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE FUMO

A22) O(A) SR.(A) FUMA OU JÁ FUMOU?

(0) Não, nunca fumou Pule para a questão A32

(1) Sim, fuma (1 ou + cigarro(s) por dia há mais de 1 mês) Pule para a questão A24

(2) Já fumou, mas parou de fumar responda até a questão A26 e pule para a questão A32

A23) HÁ QUANTO TEMPO PAROU DE FUMAR?

__ __ anos __ __ meses (88) NSA (99) IGN

A24) HÁ QUANTO TEMPO O(A) SR.(A) FUMA? (OU FUMOU DURANTE QUANTO TEMPO)?

__ __ anos __ __ meses (88) NSA (99) IGN

A25) QUANTOS CIGARROS O(A) SR.(A) FUMA (OU FUMAVA) POR DIA?

__ __ cigarros (88) NSA (99) IGN

A26) COM QUE IDADE O(A) SR.(A) COMEÇOU A FUMAR?

__ __ anos

(88) NSA

(99) IGN

AFUMO __

ATPAFUA __ __

ATPAFUM __ __

PFANOS __ __

PFMESES __ __

TFUMANOS __ __

TFUMESES __ __

ACIGDIA __ __

FUMIDAD __ __

A27) QUANTO TEMPO APÓS ACORDAR O(A) SR.(A) FUMA O SEU PRIMEIRO CIGARRO?

(3) Dentro de 5 minutos

(2) Entre 6 e 30 minutos

(1) Entre 31 e 60 minutos

(0) Após 60 minutos

(8) NSA

(9) IGN

A28) O(A) SR.(A) ACHA DIFÍCIL NÃO FUMAR EM LOCAIS ONDE O FUMO É PROIBIDO

(COMO IGREJAS, BIBLIOTECA, ETC.)?

(0) Não (1) Sim (8) NSA (9) IGN

A29) QUAL O CIGARRO DO DIA QUE LHE TRAZ MAIS SATISFAÇÃO (OU O CIGARRO

QUE MAIS DETESTARIA DEIXAR DE FUMAR)? Se necessário, ler opções.

FTFUMO __

FPFUMO __

FQUAL __

113

(1) O primeiro da manhã (0) Outros (8) NSA (9) IGN

A30) O(A) SR.(A) FUMA MAIS FREQÜENTEMENTE PELA MANHÃ (OU NAS PRIMEIRAS

HORAS DO DIA) QUE NO RESTO DO DIA?

(0) Não (1) Sim (8) NSA (9) IGN

A31) O(A) SR.(A) FUMA MESMO QUANDO ESTÁ TÃO DOENTE QUE PRECISA FICAR DE

CAMA A MAIOR PARTE DO TEMPO?

(0) Não (1) Sim (8) NSA (9) IGN

FMANH __

FDOEN __

AS PERGUNTAS QUE FAREI AGORA SÃO SOBRE CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

A32) NOS ÚLTIMOS 30 DIAS, O(A) SR.(A) TOMOU ALGUMA BEBIDA DE ÁLCOOL?

(0) Não Pule para a questão A37 (1) Sim (8) NSA (9) IGN

ALCOOL __

A33) ALGUMA VEZ O(A) SR.(A) SENTIU QUE DEVERIA DIMINUIR A QUANTIDADE DE

BEBIDA ALCOÓLICA OU PARAR DE BEBER?

(0) Não (1) Sim (8) NSA (9) IGN

DIMALCOOL __

A34) AS PESSOAS O(A) ABORRECEM PORQUE CRITICAM O SEU MODO DE TOMAR

BEBIDA ALCOÓLICA?

(0) Não (1) Sim (8) NSA (9) IGN

ABORALC__

A35) O(A) SR.(A) SE SENTE CHATEADO(A) CONSIGO MESMO(A) PELA MANEIRA COMO

COSTUMA TOMAR BEBIDAS ALCOÓLICAS?

(0) Não (1) Sim (8) NSA (9) IGN

CHATALCOOL __

A36) O(A) SR.(A) COSTUMA TOMAR BEBIDAS ALCOÓLICAS PELA MANHÃ PARA

DIMINUIR O NERVOSISMO OU RESSACA?

(0) Não (1) Sim (8) NSA (9) IGN

MANHAALCOOL __

Se o entrevistado estiver acamado, for cadeirante ou deficiente mental marque a opção "(1)Sim":

(0) Não (1) Sim Pule para a questão A65

ACAMADO__

AGORA FALAREMOS SOBRE ATIVIDADES FÍSICAS.

A37) DESDE <dia da semana passada> QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) CAMINHOU POR MAIS DE

10 MINUTOS SEGUIDOS? PENSE NAS CAMINHADAS NO TRABALHO, EM CASA, COMO

FORMA DE TRANSPORTE PARA IR DE UM LUGAR AO OUTRO, POR LAZER, POR

PRAZER OU COMO FORMA DE EXERCÍCIO QUE DURARAM MAIS DE 10 MINUTOS

SEGUIDOS.

(0) nenhum pule para a questão A40 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) dias

(9) IGN

CAMDIA __

A38) NOS DIAS EM QUE O (A) SR.(A) CAMINHOU, QUANTO TEMPO, NO TOTAL, O(A)

SR.(A) CAMINHOU POR DIA?

__ __ horas __ __ minutos p/ dia (88) NSA

MINCAHORAS__ __

MINCAMINUTOS__ __

A39) A QUE PASSO FORAM ESTAS CAMINHADAS? PASSO __

114

(1) com um passo que fez respirar muito mais forte que o normal

(3) com um passo que fez respirar um pouco mais forte que o normal

(5) com um passo que não provocou grande mudança da sua respiração

(8) NSA

(9) IGN

AGORA PENSE EM OUTRAS ATIVIDADES FÍSICAS FORA A CAMINHADA.

A40) DESDE <dia da semana passada> QUANTOS DIAS O (A) SR.(A) FEZ ATIVIDADES

“FORTES”, QUE LHE FIZERAM SUAR MUITO OU AUMENTAR MUITO SUA RESPIRAÇÃO

E SEUS BATIMENTOS DO CORAÇÃO, POR MAIS DE “10 MINUTOS SEGUIDOS”? POR

EXEMPLO: CORRER, FAZER GINÁSTICA, PEDALAR RÁPIDO EM BICICLETA, FAZER

SERVIÇOS DOMÉSTICOS PESADOS EM CASA, NO PÁTIO OU JARDIM, TRANSPORTAR

OBJETOS PESADOS, JOGAR FUTEBOL COMPETITIVO, ETC.

(0) nenhum pule para a questão A42 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) dias

(8) NSA

(9) IGN

FORDIA __

A41) NOS DIAS EM QUE O (A) SR.(A) FEZ ATIVIDADES “FORTES”, QUANTO TEMPO, NO

TOTAL, O(A) SR.(A) FEZ ATIVIDADES “FORTES” POR DIA?

__ __ horas __ __ minutos p/ dia (88) NSA

FORTEHORAS __ __

FORTEMINUTOS__ __

A42) DESDE <dia da semana passada> QUANTOS DIAS O (A) SR.(A) FEZ ATIVIDADES

“MÉDIAS”, QUE FIZERAM O(A) SR.(A) SUAR UM POUCO OU AUMENTAR UM POUCO SUA

RESPIRAÇÃO E SEUS BATIMENTOS DO CORAÇÃO, POR MAIS DE “10 MINUTOS

SEGUIDOS”? POR EXEMPLO: PEDALAR EM RITMO MÉDIO, NADAR, DANÇAR,

PRATICAR ESPORTES SÓ POR DIVERSÃO, FAZER SERVIÇOS DOMÉSTICOS LEVES, EM

CASA OU NO PÁTIO, COMO VARRER, ASPIRAR, ETC.

(0) nenhum pule para a questão A44 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) dias

(8) NSA

(9) IGN

MEDIA __

A43) NOS DIAS EM QUE O(A) SR.(A) FEZ ATIVIDADES “MÉDIAS”, QUANTO TEMPO, NO

TOTAL, O(A) SR.(A) FEZ ATIVIDADES “MÉDIAS” POR DIA?

__ __ horas __ __ minutos p/ dia (88) NSA

MEDTEHORAS __ __

MEDMIN __ __

A44) QUANTO TEMPO POR DIA O(A) SR.(A) FICA SENTADO(A) EM UM DIA DE SEMANA

NORMAL?

__ __ horas __ __ minutos p/ dia (88) NSA

HSENTA __ __

MSENTA __ __

AGORA EU GOSTARIA QUE O(A) SR.(A) PENSASSE SÓ NAS ATIVIDADES QUE FAZ NOS DIAS DE SEMANA, SEM

CONTAR SÁBADO E DOMINGO.

A45) O(A) SR.(A) ASSISTE TELEVISÃO TODOS OU QUASE TODOS OS DIAS?

(0) Não Pule para a questão A47 (1) Sim (8) NSA (9)IGN

G1__

A46) EM UM DIA DE SEMANA NORMAL, QUANTO TEMPO POR DIA O(A) SR.(A) ASSISTE

TELEVISÃO?

G2H__ __

115

__ __ horas __ __ minutos por dia __ __ __ minutos por dia

G2M __ __

A47) O(A) SR.(A) USA COMPUTADOR NA SUA CASA?

(0) Não Pule para a questão A49 (1) Sim (8) NSA (9)IGN

G3__

A48) EM UM DIA DE SEMANA NORMAL, QUANTO TEMPO POR DIA O(A) SR.(A) USA

COMPUTADOR NA SUA CASA?

__ __ horas __ __ minutos por dia __ __ __ minutos por dia

G4H__ __

G4M__ __

A49) O(A) SR.(A) TRABALHA FORA DE CASA?

(0) Não Pule para a questão A51 (1) Sim (8) NSA (9)IGN

G5__

A50) EM UM DIA DE SEMANA NORMAL, QUANTO TEMPO POR DIA O(A) SR.(A) FICA

SENTADO NO SEU TRABALHO? __ __ horas __ __ minutos por dia __ __ __ minutos por dia

G6H __ __

G6M __ __

A51) O(A) SR.(A) ESTUDA EM COLÉGIO, CURSO TÉCNICO, FACULDADE OU OUTRO

CURSO?

(0) Não Pule para a questão A53

(1) Sim

(8) NSA

(9)IGN

G7__

A52) EM UM DIA DE SEMANA NORMAL, QUANTO TEMPO POR DIA O(A) SR.(A) FICA

SENTADO NO SEU COLÉGIO, CURSO TÉCNICO, FACULDADE OU OUTRO CURSO?

__ __ horas __ __ minutos por dia __ __ __ minutos por dia

G8H __ __

G8M __ __

A53) O(A) SR.(A) ANDA DE CARRO, ÔNIBUS OU MOTO TODOS OU QUASE TODOS OS

DIAS?

(0) Não Pule para a questão A55

(1) Sim

(8) NSA

(9)IGN

G9__

A54) EM UM DIA DE SEMANA NORMAL, QUANTO TEMPO POR DIA O(A) SR.(A) FICA

SENTADO NO CARRO, ÔNIBUS OU MOTO? __ __ horas __ __ minutos por dia __ __ __ minutos por dia

G10H __ __

G10M __ __

AGORA EU GOSTARIA QUE O(A) SR.(A) PENSASSE COMO SE “DESLOCA DE UM LUGAR AO OUTRO”.

CONSIDERE APENAS AS ATIVIDADES QUE DURAM PELO MENOS 10 MINUTOS SEGUIDOS.

A55) DESDE <dia da semana passada> EM QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) CAMINHOU OU USOU

A BICICLETA PARA IR DE UM LUGAR A OUTRO, COMO IR PARA O TRABALHO,

ESCOLA, OU OUTROS LUGARES?

(0) nenhum pule para a questão A57 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) dias

(9) IGN

DESLDIAS __

A56) Se caminha ou usa a bicicleta: NESSES DIAS, QUANTO TEMPO NO TOTAL O(A) SR.(A)

CAMINHOU OU USOU A BICICLETA POR DIA?

__ __ horas __ __ minutos

(8) NSA

(9) IGN

DESLTEMPOH __ __

DESLTEMPOM __ __

AGORA EU GOSTARIA QUE O(A) SR.(A) PENSASSE APENAS NAS ATIVIDADES QUE FAZ UNICAMENTE POR

RECREAÇÃO, ESPORTE, EXERCÍCIO OU LAZER. CONSIDERE APENAS AS ATIVIDADES QUE DURAM PELO

MENOS 10 MINUTOS SEGUIDOS.

116

A57) DESDE <dia da semana passada> EM QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) CAMINHOU, CORREU

OU ANDOU DE BICICLETA NO SEU TEMPO LIVRE?

(0) nenhum leia a próxima instrução e depois pule para a questão A60 (1) (2) (3) (4) (5) (6)

(7) dias

(9) IGN

LAZDIAS __

A58) Se caminha, corre ou anda de bicicleta:NOS DIAS EM QUE O(A) SR.(A) CAMINHOU,

CORREU OU ANDOU DE BICICLETA NO SEU TEMPO LIVRE, QUANTO TEMPO NO

TOTAL DURARAM ESSAS ATIVIDADES POR DIA?

__ horas ___ ___ minutos

(8) NSA

(9) IGN

LAZTEMH __ __

LAZTEMM__ __

NAS PRÓXIMAS PERGUNTAS, SEMPRE QUE EU DISSER “PERTO DA SUA CASA”, ME REFIRO A SUA

VIZINHANÇA, LUGARES PARA OS QUAIS O(A) SR.(A) CONSEGUE IR CAMINHANDO EM MENOS DE 15 MINUTOS.

A59) A MAIORIA DAS ATIVIDADES QUE O(A) SR.(A) FAZ NO SEU TEMPO LIVRE, POR

LAZER, SÃO PERTO DA SUA CASA?

(0) Não

(1) Sim

(8) NSA

(9) IGN

LAZLOCAL __

Da questão A60 até a questão A64 ler opções e fornecer o cartão III de resposta ao entrevistado.

A60) PERTO DA SUA CASA, QUANTAS VEZES ACONTECEM PEQUENOS CRIMES COMO,

POR EXEMPLO, PICHAÇÃO DE MUROS E CASAS, DESTRUIÇÃO DE TELEFONES

PÚBLICOS, OU PEQUENOS FURTOS COMO ROUBO DE BICICLETAS, ROUBO DE

BOTIJÕES DE GÁS, ROUBO DE LÂMPADAS DAS CASAS? Ler opções.

(0) Nunca (1) Às vezes / poucas vezes (2) Muitas vezes/ quase sempre (9) Não sei

CRIMLEV __

A61) PERTO DA SUA CASA, ACONTECEM CRIMES MAIORES COMO, POR EXEMPLO,

ASSALTOS À MÃO ARMADA, ARROMBAMENTOS, AGRESSÕES? Ler opções.

(0) Nunca (1) Às vezes / poucas vezes (2) Muitas vezes/ quase sempre (9) Não sei

CRIMGRAV__

A62) PERTO DA SUA CASA, ACONTECE COMPRA E VENDA DE DROGAS? Ler opções.

(0) Nunca (1) Às vezes / poucas vezes (2) Muitas vezes/ quase sempre (9) Não sei

VENDADROG__

A63) DURANTE O DIA, PERTO DE SUA CASA, O(A) SR.(A) SE SENTE SEGURO(A) PARA

CAMINHAR, ANDAR DE BICICLETA OU PRATICAR ESPORTES? Ler opções.

(0) Nunca (1) Às vezes / poucas vezes (2) Muitas vezes/ quase sempre (9) Não sei

SEGURDIA __

A64) DURANTE A NOITE, PERTO DE SUA CASA, O(A) SR.(A) SE SENTE SEGURO(A) PARA

CAMINHAR, ANDAR DE BICICLETA OU PRATICAR ESPORTES? Ler opções.

(0) Nunca (1) Às vezes / poucas vezes (2) Muitas vezes/ quase sempre (9) Não sei

SEGURNOITE __

AGORA VAMOS FALAR SOBRE SUA SAÚDE

ALGUM MÉDICO OU PROFISSIONAL DA SAÚDE JÁ DISSE QUE O(A) SR.(A) TEM:

A65) HIPERTENSÃO (PRESSÃO ALTA)?

(0) Não

(1) Sim

(8) NSA

(9) IGN

HAS __

117

A66) DIABETES?

(0) Não

(1) Sim

(8) NSA

(9) IGN

DIAB __

A67) DOENÇA DO CORAÇÃO?

(0) Não

(1) Sim

(8) NSA

(9) IGN

COR __

FALANDO UM POUCO DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS.

ALGUM MÉDICO OU PROFISSIONAL DE SAÚDE JÁ DISSE QUE O(A) SENHOR(A) TEM:

A68) ASMA OU BRONQUITE ASMÁTICA? (0) não (1) sim (99)IGN

A69) BRONQUITE? (0) não (1) sim (99)IGN

A70) ENFISEMA? (0) não (1) sim (99)IGN

Se não para todas as doenças, pule para a questão A78.

ASMA __ __

BRONQ __ __

ENFIS__ __

A71) DESDE <mês> DO ANO PASSADO, O(A) SR.(A) TEVE CRISES OU SINTOMAS DESTA(S)

DOENÇA(S), COMO CHIADO NO PEITO, TOSSE OU FALTA DE AR? (1) sim

(0) não

(99) IGN

PSINT __ __

DESDE <mês> DO ANO PASSADO, O(A) SR.(A) USOU ALGUM REMÉDIO POR INALAÇÃO,

COMO:

A72) NEBULIZAÇÃO?

(0) não

(1) sim

(99) IGN

A73) “BOMBINHA”, CÁPSULAS DE PÓ OU INALADOR DE PÓ SECO?

(0) não

(1) sim Pule para a questão A76

(99) IGN Pule para a questão A78

NEBUL __ __

INALAD __ __

A74) POR QUAL MOTIVO O(A) SR.(A) NÃO USOU ESTE TIPO DE REMÉDIO? Não ler as

alternativas. Após a resposta ir para a questão A78. Caso responda ”outro motivo” anotar em A75.

(1) não recebi orientação médica.

(2) falta do remédio na rede pública ou não pôde comprar.

(3) medo de o remédio fazer mal para o coração, dar tremedeira ou de algum outro efeito

colateral.

(4) não precisei usar.

(5) acho difícil usar este tipo de remédio.

(6) Outro. Pule para a questão A75

A75) Qual? __________________________________ Pule para a questão 78.

PMOTIV __

A76)QUAL O NOME DO REMÉDIO, OU DOS REMÉDIOS, QUE O(A) SR.(A) UTILIZA OU

118

UTILIZOU NO ÚLTIMO ANO PARA INALAR/ASPIRAR? Solicitar a embalagem do medicamento

ou, se não estiver disponível, auxiliar mostrando catálogo.

Remédio 1: _________________________

Remédio 2: _________________________

Remédio 3: _________________________

Remédio 4: _________________________

Remédio 5: _________________________

Caso responda essa questão, leia a frase abaixo.

EM OUTRO MOMENTO SERÃO SOLICITADOS MAIS DETALHES SOBRE COMO O(A) SENHOR (A) USA ESTE TIPO

DE REMÉDIO.

AGORA VAMOS FALAR SOBRE QUALQUER REMÉDIO QUE O (A) SR.(A) TENHA USADO NOS ÚLTIMOS 15

DIAS. PODE SER REMÉDIO PARA DOR DE CABEÇA, PRESSÃO ALTA, PÍLULA OU QUALQUER OUTRO

REMÉDIO QUE USE SEMPRE OU SÓ DE VEZ EM QUANDO

A78) NOS ÚLTIMOS 15 DIAS, O(A) SR.(A) USOU ALGUM REMÉDIO? (0) Não Pule para a questão A111

(1) Sim

(99) IGN Pule para a questão A111

USO __ __

A79) QUAIS OS NOMES DOS REMÉDIOS QUE O (A) SR.(A) USOU? Entre cada remédio

citado pergunte: “usou mais algum remédio”?

A79.1) Remédio 1: _________________________

A79.2) Remédio 2: _________________________

A79.3) Remédio 3: _________________________

A79.4) Remédio 4: _________________________

A79.5) Remédio 5: _________________________

A79.6) Remédio 6: _________________________

A79.7) Remédio 7: _________________________

A79.8) Remédio 8: _________________________

A79.9) Remédio 9: _________________________

A79.10) Remédio 10: _______________________

A79.11) Remédio 11: _______________________

A79.12) Remédio 12: _______________________

A79.13) Remédio 13: ________________________

A79.14) Remédio 14: _______________________

A79.15) Remédio 15: _______________________

A79.16) Número total de medicamentos usados = __ __

TOT __ __

A80) O (A) SR.(A) PODERIA MOSTRAR AS RECEITAS “E” AS CAIXAS OU

EMBALAGENS DOS REMÉDIOS CITADOS?

Nome do Remédio 1: ___________________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <remédio 1>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A81

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A81

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

CX1__

GEN1__

119

Genérico remédio1: (0) não (1) sim (8) NSA

A81) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A82) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

IND1__

FOR1__

Nome do Remédio2: ___________________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 2>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A83

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A83

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 2: (0) não (1) sim (8) NSA

A83) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A84) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

CX2__

GEN2__

IND2__

FOR2__

Nome do Remédio3: ___________________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 3>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A85

(1) ambas

CX3__

120

(2) só a receita Pule para questão A85

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 3: (0) não (1) sim (8) NSA

A85) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A86) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

GEN3__

IND3__

FOR3__

Nome do Remédio4: ______________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 4>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A87

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A87

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 4: (0) não (1) sim (8) NSA

A87) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A88) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

CX4__

GEN4__

IND4__

FOR4__

Nome do Remédio5:________________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 5>, o que foi apresentado?

CX5__

121

(0) nada Pule para questão A89

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A89

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 5: (0) não (1) sim (8) NSA

A89) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A90) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

GEN5__

IND5__

FOR5__

Nome do Remédio6:______________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 6>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A91

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A91

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 6: (0) não (1) sim (8) NSA

A91) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A92) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

CX6__

GEN6__

IND6__

FOR6__

Nome do Remédio7:_______________________________________________________________

CX7__

122

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <remédio 7>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A93

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A93

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 7: (0) não (1) sim (8) NSA

A93) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A94) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

GEN7__

IND7__

FOR7__

Nome do Remédio 8:__________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 8>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A95

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A95

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 8: (0) não (1) sim (8) NSA

A95) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A96) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

CX8__

GEN8__

IND8__

FOR8__

123

Nome do Remédio9:________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 9>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A97

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A97

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 9: (0) não (1) sim (8) NSA

A97) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A98) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

CX9__

GEN9__

IND9__

FOR9__

Nome do Remédio10: ____________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 10>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A99

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A99

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 10: (0) não (1) sim (8) NSA

A99) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A100) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler

opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

CX10__

GEN10__

IND10__

124

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

FOR10__

Nome do Remédio11: ______________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 11>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A101

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A101

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 11: (0) não (1) sim (8) NSA

A101) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A102) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler

opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

CX11__

GEN11__

IND11__

FOR11__

Nome do Remédio12: _______________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 12>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A103

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A103

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 12: (0) não (1) sim (8) NSA

A103) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

CX12__

GEN12__

IND12__

125

(5) farmácia

(6) outro

A104) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler

opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

FOR12__

Nome do Remédio13: ________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 13>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A105

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A105

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 13: (0) não (1) sim (8) NSA

A105) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A106) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler

opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

CX13__

GEN13__

IND13__

FOR13__

Nome do Remédio14: ________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 14>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A107

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão a107

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 14: (0) não (1) sim (8) NSA

CX14__

GEN14__

126

A107) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A108) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

IND14__

FOR14__

Nome do Remédio15: ________________________________________________

Para que doença ou problema de saúde o remédio foi usado?

________________________________________________

Sobre o <Remédio 15>, o que foi apresentado?

(0) nada Pule para questão A109

(1) ambas

(2) só a receita Pule para questão A109

(3) só a caixa/ embalagem

Se o entrevistado apresentou a caixa/embalagem, anote se o remédio é genérico.

Genérico remédio 15: (0) não (1) sim (8) NSA

A109) QUEM INDICOU ESTE REMÉDIO?

(1) médico / dentista (prescrição atual)

(2) médico / dentista (prescrição antiga)

(3) a própria pessoa (sem prescrição)

(4) familiar/amigos

(5) farmácia

(6) outro

A110) DE QUE FORMA O (A) SR.(A) USOU OU ESTÁ USANDO ESTE REMÉDIO? Ler opções.

(1) para resolver um problema de saúde momentâneo (uso eventual / doença aguda ou passageira)

(2) usa regularmente, sem data para parar (uso contínuo / doença crônica)

(3) outro

CX15__

GEN15__

IND15__

FOR15__

A111) O(A) SR.(A) MESMO(A) COMPROU ALGUM REMÉDIO NOS ÚLTIMOS 15 DIAS COM

RECEITA MÉDICA, PARA O(A) SENHOR(A) OU PARA OUTRA PESSOA?

(0) não Pule para a questão A113 (1) sim (99) IGN Pule para a questão A113

COMP __

A112) RESPONDA AGORA EM RELAÇÃO A ÚLTIMA COMPRA DE REMÉDIO COM

RECEITA. Ler opções.

(1) Comprou o remédio que estava na receita

(2) Trocou por um remédio genérico

(3) Mandou fazer o remédio em uma farmácia de manipulação

(4) Trocou por um remédio mais barato (nem genérico e nem manipulado)

(5) Outro _______________________________

(8) Nunca compra remédios

(9) IGN

ULT __

127

A113) ENTÃO, RESPONDA EM RELAÇÃO AO QUE O SENHOR(A) COSTUMA FAZER

QUANDO COMPRA REMÉDIOS COM RECEITA. Ler opções.

(1) Compra sempre o remédio que está na receita

(2) Troca por um remédio mais barato, mas só se for um genérico

(3) Troca por um remédio mais barato só se for manipulado

(4) Troca por qualquer remédio que for mais barato

(5) Outro _______________________________

(8) Nunca compra remédios

(9) IGN

GERAL __

A114) O REMÉDIO GENÉRICO EM RELAÇÃO AO DE MARCA MAIS CONHECIDA, TEM

PREÇO:

(1) maior (2) menor (3) igual (9) não sei

PRECO __

A115) O REMÉDIO GENÉRICO EM RELAÇÃO AO DE MARCA MAIS CONHECIDA, TEM

QUALIDADE:

(1) melhor (2) pior (3) igual (9) não sei

QUALI __

A116) O QUE OS REMÉDIOS GENÉRICOS POSSUEM NAS CAIXAS PARA QUE AS PESSOAS

SAIBAM QUE É UM GENÉRICO? Não ler as opções.

A letra G (0) não (1) sim

A lei dos genéricos (0) não (1) sim

A palavra genérico (0) não (1) sim

GCX __

LEI __

DIZGE __

A117) QUANDO O(A) SR(A) VAI À FARMÁCIA COMPRAR UM REMÉDIO, COSTUMA

PERGUNTAR SE TEM O GENÉRICO DELE?

(0) não (1) sim (9) IGN

TEMGE__

A118) O(A) SR.(A) PREFERE COMPRAR O REMÉDIO GENÉRICO?

(0) não (1) sim (9) IGN

PREFGE __

A119) NA ÚLTIMA VEZ QUE O SR.(A) NÃO COMPROU UM REMÉDIO GENÉRICO, QUE

MOTIVO FEZ COM QUE O (A) SR.(A) COMPRASSE OUTRO TIPO DE MEDICAMENTO: Ler

opções.

(0) não tinha o genérico na farmácia

(1) o genérico era mais caro

(2) o médico não quer que compre o genérico

(3) não gosta de comprar genérico

(4) não me ofereceram o genérico e eu não perguntei se tinha

(5) não existe genérico para o remédio que eu precisava

(6) outro___________________________________________

MOTGE __

A120) IMAGINE QUE O MÉDICO LHE RECEITOU ESTE REMÉDIO. Mostrar o remédio

receitado. NA FARMÁCIA, O BALCONISTA LHE OFERECEU COMO ALTERNATIVA UM

REMÉDIO MAIS BARATO.

A120.1) Mostrar o remédio 1. ESTE REMÉDIO (1) É UM GENÉRICO, OU NÃO?

(0) não (1) sim (9) não sei

A120.2) Mostrar o remédio 2. ESTE REMÉDIO (2) É UM GENÉRICO, OU NÃO?

(0) não (1) sim (9) não sei

TGEN1 __

TGEN2 __

AGORA VAMOS FALAR SOBRE COMO O (A) SR (A) TEM SE SENTIDO NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS.

A121) NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) TEVE POUCO

INTERESSE OU POUCO PRAZER EM FAZER AS COISAS? Ler opções.

(0) nenhum dia

AANE__

128

(1) menos de uma semana

(2) uma semana ou mais

(3) quase todos os dias

A122) NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) SE SENTIU PARA

BAIXO, DEPRIMIDO (A) OU SEM PERSPECTIVA? Ler opções.

(0) nenhum dia

(1) menos de uma semana

(2) uma semana ou mais

(3) quase todos os dias

AHUD __

A123) NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) TEVE DIFICULDADE

PARA PEGAR NO SONO OU PERMANECER DORMINDO OU DORMIU MAIS DO QUE DE

COSTUME? Ler opções.

(0) nenhum dia

(1) menos de uma semana

(2) uma semana ou mais

(3) quase todos os dias

ASON __

A124) NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, QUANTOS DIAS O(A) SR.(A ) SE SENTIU CANSADO

(A) OU COM POUCA ENERGIA? Ler opções.

(0) nenhum dia

(1) menos de uma semana

(2) uma semana ou mais

(3) quase todos os dias

ACAN __

A125) NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) TEVE FALTA DE

APETITE OU COMEU DEMAIS? Ler opções.

(0) nenhum dia

(1) menos de uma semana

(2) uma semana ou mais

(3) quase todos os dias

AAPE__

A126) NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, QUANTOS DIAS O(A) SR.(A ) SE SENTIU MAL

CONSIGO MESMO (A) OU ACHOU QUE É UM FRACASSO OU QUE DECEPCIONOU SUA

FAMÍLIA OU A VOCÊ MESMO (A)? Ler opções.

(0) nenhum dia

(1) menos de uma semana

(2) uma semana ou mais

(3) quase todos os dias

AFRA__

A127) NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) TEVE DIFICULDADE

PARA SE CONCENTRAR NAS COISAS (COMO LER O JORNAL OU VER TELEVISÃO)? Ler

opções.

(0) nenhum dia

(1) menos de uma semana

(2) uma semana ou mais

(3) quase todos os dias

ACON__

A128) NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) TEVE LENTIDÃO

PARA SE MOVIMENTAR OU FALAR (A PONTO DAS OUTRAS PESSOAS PERCEBEREM),

OU AO CONTRÁRIO, ESTEVE TÃO AGITADO (A) QUE VOCÊ FICAVA ANDANDO DE UM

LADO PARA O OUTRO MAIS DO QUE DE COSTUME? Ler opções.

(0) nenhum dia

(1) menos de uma semana

(2) uma semana ou mais

(3) quase todos os dias

ALEN__

129

A129) NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) PENSOU EM SE FERIR

DE ALGUMA MANEIRA OU QUE SERIA MELHOR ESTAR MORTO(A)? Ler opções.

(0) nenhum dia

(1) menos de uma semana

(2) uma semana ou mais

(3) quase todos os dias

ASUI__

A130) CONSIDERANDO AS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, OS SINTOMAS ANTERIORES LHE

CAUSARAM ALGUM TIPO DE DIFICULDADE PARA TRABALHAR OU ESTUDAR OU

TOMAR CONTA DAS COISAS EM CASA OU PARA SE RELACIONAR COM AS PESSOAS. Ler

opções.

(0) nenhuma dificuldade

(1) pouca dificuldade

(2) muita dificuldade

(3) extrema dificuldade

ADIF__

A131) DESDE <dia do mês passado> O(A) SR.(A) USOU ALGUM REMÉDIO PARA A

DEPRESSÃO, PARA OS NERVOS OU ALGUM REMÉDIO PARA DORMIR, TODOS OS DIAS

OU NA MAIORIA DOS DIAS? Ler opções.

(0) não Pule para questão A133

(1) sim, todos os dias

(2) sim, na maioria dos dias

(99) IGN Pule para questão A133

AREMT__ __

A132) O(A) SR.(A) PODERIA MOSTRAR A RECEITA OU A EMBALAGEM DESTE

REMÉDIO? (0) não Pule para questão A132.2

(1) sim

AREMT2 __

A132.1) Se sim. Anotar o nome do(s) medicamento(s):

____________________________________________

Após anotar o nome do(s) medicamento(s) pule para a questão A133

A132.2) POR QUAL MOTIVO NÃO PODE MOSTRAR A RECEITA OU EMBALAGEM DO

REMÉDIO?

(1) não tem a receita/embalagem

(2) não quer mostrar a receita/embalagem

(3) não é possível ler a receita/embalagem

(99) IGN

AREMT4 __ __

A133) DESDE O <dia a três meses atrás>, O(A) SR.(A) CONSULTOU COM ALGUM

PSICÓLOGO OU PSIQUIATRA?

(0) não (1) sim

APSI __

AGORA VAMOS FALAR SOBRE PROBLEMAS DE SAÚDE E UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE

A134) O(A) SR.(A) TEM OU TEVE ALGUM PROBLEMA DE SAÚDE DESDE <dia do mês

passado>?

(0) Não Pule para a questão A136

(1) Sim. Qual?_________________________________________

(9) IGN Pule para a questão A136

BPROB __

A135) O(A) SR.(A) CONSIDERA QUE SEU PROBLEMA DE SAÚDE: Ler opções.

(0) Piorou

(1) Continua como antes

BACPROB __

130

(2) Melhorou um pouco

(3) Melhorou bastante

(4) Curou/resolveu

(9) IGN

CONSIDERE COMO SERVIÇOS DE SAÚDE OS POSTOS DE SAÚDE, AMBULATÓRIOS, PRONTO SOCORRO,

PRONTO ATENDIMENTOS, CONSULTÓRIOS, CAPS E HOSPITAIS.

A136) DESDE <dia do mês passado>, O(A) SR.(A) FOI ATENDIDO EM ALGUM SERVIÇO DE

SAÚDE? Ler opções.

(0) Não Pule para a questão A139

(1) Sim, em um serviço de saúde

(2) Sim, em dois serviços de saúde

(3) Sim, em mais de dois serviços de saúde

(9) IGN Pule para a questão A139

BUTIL __

A137) QUAL FOI O ÚLTIMO SERVIÇO DE SAÚDE QUE O SR.(A) FOI ATENDIDO DESDE

<dia do mês passado>? Ler opções.

(0) Posto de saúde

(1) Pronto Socorro Municipal

(2) Pronto-Atendimento

(3) Ambulatório das Faculdades/Hospital

(4) Centro de especialidades

(5) Consultório

(6) CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)

(7) Internou no hospital

(8) Serviço de saúde de outra cidade

(9) IGN

BLOCAL__

A138) O ATENDIMENTO, NESSE ÚLTIMO SERVIÇO DE SAÚDE UTILIZADO, FOI POR

ALGUM CONVÊNIO, PARTICULAR OU PELO SUS? Ler opções. (0) Particular

(1) Por algum convênio

(2) Por algum convênio, com pagamento extra

(3) SUS

(4) SUS, com pagamento extra

(9) IGN

Pule para a questão A144

BFINAN __

A139) MESMO NÃO TENDO UTILIZADO, O(A) SR.(A) PRECISOU DE ATENDIMENTO EM

ALGUM SERVIÇO DE SAÚDE DESDE <dia do mês passado>?

(0) Não Pule para a questão A149

(1) Sim

(9) IGN Pule para a questão A149

BPREC __

A140) O(A) SR.(A) BUSCOU ATENDIMENTO EM ALGUM SERVIÇO DE SAÚDE DESDE <dia

do mês passado>?

(0) Não

(1) Sim Pule para a questão A142

(9) IGN

BBUSC __

131

A141) POR QUE O(A) SR.(A) NÃO BUSCOU ATENDIMENTO DESDE <dia do mês passado>?

Ler opções.

(1) Dificuldade de conseguir ficha ou agendamento pelo SUS

(2) Não tinha como ir marcar o atendimento

(3) Não podia pagar

(4) Tinha compromisso com a família

(5) Tinha compromisso no trabalho

(6) Porque melhorou

(9) IGN

Pule para a questão A149

BNBUSC __

AGORA VAMOS FALAR DO PRIMEIRO SERVIÇO DE SAÚDE QUE O SR (A) PROCUROU

A142) ONDE O(A) SR.(A) BUSCOU ATENDIMENTO DESDE <dia do mês passado> E NÃO

CONSEGUIU?

(0) Posto de saúde

(1) Pronto Socorro Municipal

(2) Pronto-Atendimentos

(3) Ambulatório das Faculdades/Hospital

(4) Centro de especialidades

(5) Consultórios

(6) CAPS

(7) Hospital

(8) Serviço de saúde de outra cidade

(9) IGN

BNCONS __

A143) POR QUE O(A) SR.(A) NÃO CONSEGUIU ATENDIMENTO NESSE SERVIÇO DE

SAÚDE?Ler opções

(0) Não tinha Médico

(1) Não tinha Enfermeiro

(2) Não tinha ficha

(3) Estava fechado no momento que você procurou

(4) Não podia pagar

(9) IGN

Pule para a questão A149

BNATEN __

AGORA VAMOS FALAR DO MOTIVO DO ATENDIMENTO NESSE ÚLTIMO SERVIÇO DE SAÚDE UTILIZADO.

A144) POR QUAL MOTIVO O(A) SR.(A) UTILIZOU O SERVIÇO DE SAÚDE DESDE <dia do

mês passado>?

(1) Por algum problema de saúde Qual?____________________

(2) Fazer uma revisão (check-up)

(3) Tomar medicações (inalações, curativo)

(4) Realizar fisioterapia

(5) Pegar remédios

(6) Pedir/pegar/levar exames

(7) Pedir receita ou atestado

(8) Consulta de pré-natal

(9) Fazer exames preventivos (pré-câncer, da próstata)

BPQUTIL __ __

132

(99) IGN

A145) POR QUE O(A) SR.(A) ESCOLHEU O <nome do serviço de saúde>? Ler opções.

(0) Era o mais próximo da sua casa

(1) Serviço de saúde que você geralmente vai quando necessita.

(2) Profissional de saúde que você geralmente procura quando necessita

(3) Facilidade para conseguir o atendimento

(4) Fica aberto no horário que você pode ir

(5) Não precisa pagar

(6) Foi encaminhado(a) (encaminhamento)

(9) IGN

BESCSS __

A146) QUANTO DIAS O(A) SR.(A) DEMOROU PARA CONSEGUIR O ATENDIMENTO NO

<nome do serviço de saúde>?

__ __ __ dias (999) IGN

BDIAS __ __ __

A147) DESDE QUE CHEGOU NO SERVIÇO, QUANTO TEMPO VOCÊ FICOU ESPERANDO

ATÉ SER ATENDIDO?

__ __ horas e/ou __ __ minutos (99) IGN

HORAS __ __

MINUTOS __ __

A148) QUAL SUA OPINIÃO GERAL SOBRE O ATENDIMENTO QUE RECEBEU? Ler opções.

(0) Péssimo

(1) Ruim

(2) Regular

(3) Bom

(4) Ótimo

(9) IGN

BOPIN __

Antes de seguir, tenha em mãos o catálogo com fotos de alimentos. AGORA VOU PERGUNTAR AO (A) SENHOR (A) SOBRE O

CONSUMO DE ALGUNS TIPOS DE ALIMENTOS “NA ÚLTIMA SEMANA”.

A149) DESDE <dia da semana passada> ATÉ HOJE, O(A) SR.(A) COMEU BOLACHA DOCE OU

PÃO?

(0) Não Pule para a questão A151

(1) Sim

(9) Não sabe/não lembra Pule para a questão A151

BDPAO__

A150) Indique as fotos a partir da aba 1. APONTE QUE ALIMENTOS COMEU “NESSA ÚLTIMA

SEMANA”: Digite 00 para nenhum,88 para NSA e 99 para não sabe/não lembra.

P11 __

P12 __

P13__

P14__

P15__

A151) DESDE <dia da semana passada> ATÉ HOJE, O(A) SR.(A) TOMOU LEITE OU LEITE

COM SABOR DE CHOCOLATE, MORANGO OU OUTRO SABOR ?

(0) Não Pule para a questão A153

(1) Sim

(9) Não sabe/não lembra Pule para a questão A153

LEITE__

A152) Indique as fotos a partir da aba 2. APONTE QUE BEBIDAS TOMOU “NESSA ÚLTIMA

SEMANA”: Digite 00 para nenhum,88 para NSA e 99 para não sabe/não lembra.

P21__

P22__

P23__

133

P24__

P25__

A153) DESDE <dia da semana passada> ATÉ HOJE, O(A) SR.(A) TOMOU SUCO?

(0) Não Pule para a questão A155

(1) Sim

(9) Não sabe/não lembra Pule para a questão A155

SUCO__

A154) Indique as fotos a partir da aba 3. APONTE QUE SUCOS TOMOU “NESSA ÚLTIMA

SEMANA”: Digite 00 para nenhum,88 para NSA e 99 para não sabe/não lembra.

P31__

P32__

P33__

P34__

P35__

A155) DESDE <dia da semana passada> ATÉ HOJE, O(A) SR.(A) TOMOU IOGURTE?

(0) Não Pule para a questão A157

(1) Sim

(9) Não sabe/não lembra Pule para a questão A157

IOGUR__

A156) Indique as fotos a partir da aba 4. APONTE QUE IOGURTES TOMOU “NESSA ÚLTIMA

SEMANA”: Digite 00 para nenhum,88 para NSA e 99 para não sabe/não lembra.

P41__

P42__

P43__

P44__

P45__

AGORA VAMOS FALAR SOBRE ONDE O(A) SR.(A) COSTUMA ALMOÇAR E JANTAR.

A157) TEM ALGUM DIA DA SEMANA EM QUE O(A) SR.(A) NORMALMENTE “ALMOÇA”

FORA DE CASA? (0) Não Pule para questão A159

(1) Sim

(9) Não sabe/não lembra Pule para questão A159

ALMFORA__

A158) Se sim, QUAIS?

Segunda (0) não (1) sim

Terça (0) não (1) sim

Quarta (0) não (1) sim

Quinta (0) não (1) sim

Sexta (0) não (1) sim

Sábado (0) não (1) sim

Domingo (0) não (1) sim

AFSEG __

AFTERCA __

AFQUARTA __

AFQUINTA __

AFSEXTA __

AFSAB __

AFDOM __

A159) TEM ALGUM DIA DA SEMANA EM QUE O(A) SR.(A) NORMALMENTE “JANTA”

FORA DE CASA?

(0) Não Pule para questão A161

(1) Sim

(9) Não sabe/não lembra Pule para questão A161

JANFORA__

134

A160) Se sim, QUAIS?

Segunda (0) não (1) sim

Terça (0) não (1) sim

Quarta (0) não (1) sim

Quinta (0) não (1) sim

Sexta (0) não (1) sim

Sábado (0) não (1) sim

Domingo (0) não (1) sim

JFSEG __

JFTERCA __

JFQUARTA __

JFQUINTA __

JFSEXTA __

JFSAB __

JFDOM __

AGORA VAMOS FALAR SOBRE ONDE O(A) SR(A) ALMOÇOU E JANTOU NA ÚLTIMA SEMANA, DESDE <DIA DA

SEMANA>.

A161) CONSIDERANDO ESTA ÚLTIMA SEMANA, DESDE <dia da semana passada>, EM

QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) ALMOÇOU FORA DE CASA? (0) Nenhum

(1) 1 dia

(2) 2 dias

(3) 3 dias

(4) 4 dias

(5) 5 dias

(6) 6 dias

(7) 7 dias

(9) Não sabe/Não lembra

DIASAF __

A162) CONSIDERANDO ESTA ÚLTIMA SEMANA, DESDE <dia da semana passada>, EM

QUANTOS DIAS O(A) SR.(A) JANTOU FORA DE CASA?

(0) Nenhum

(1) 1 dia

(2) 2 dias

(3) 3 dias

(4) 4 dias

(5) 5 dias

(6) 6 dias

(7) 7 dias

(9) Não sabe/Não lembra

DIASJF __

AGORA VAMOS FALAR SOBRE ONDE O (A) SR (A) ALMOÇOU E JANTOU ONTEM E ANTEONTEM.

A163) ONTEM, O(A) SR.(A) “ALMOÇOU” EM CASA OU FORA DE CASA?

(1) Em casa

(2) Fora de casa Pule para questão A165

(9) Não sabe/Não lembra Pule para questão A166

ONTEMACFC __

A164) Se em casa, COMEU: Ler opções.

(1) Comida feita em casa

(2) Marmita/ Vianda

(3) Lanche feito em casa

(4) Congelados

(5) Lanches comprados prontos para o consumo

(8) NSA

(9) Não sabe/Não lembra

ONTEMAC__

A165) Se fora de casa, COMEU EM: Ler opções.

(1) Restaurante por quilo

(2) Restaurante à la carte

(3) Lancherias/ Pizzarias

ONTEMAFC __

135

(4) Trabalho ou outro local

(8) NSA

(9) Não sabe/Não lembra

A166) ONTEM, O(A) SR.(A) “JANTOU” EM CASA OU FORA DE CASA?

(1) Em casa

(2) Fora de casa Pule para questão A168

(9) Não sabe/Não lembra Pule para questão A169

ONTEMJCFC __

A167) Se em casa, COMEU: Ler opções.

(1) Comida feita em casa

(2) Marmita/ Vianda

(3) Lanche feito em casa

(4) Congelados

(5) Lanches comprados prontos para o consumo

(8) NSA

(9) Não sabe/Não lembra

ONTEMJC __

A168) Se fora de casa, COMEU EM: Ler opções.

(1) Restaurante por quilo

(2) Restaurante à la carte

(3) Lancherias/ Pizzarias

(4) Trabalho ou outro local

(8) NSA

(9) Não sabe/Não lembra

ONTEMJFC __

A169) ANTEONTEM, <dia da semana>, O(A) SR.(A) “ALMOÇOU” EM CASA OU FORA DE

CASA?

(1) Em casa

(2) Fora de casa Pule para questão A171

(9) Não sabe/Não lembra Pule para questão A172

ANTEACFC __

A170) Se em casa, COMEU: Ler opções.

(1) Comida feita em casa

(2) Marmita/ Vianda

(3) Lanche feito em casa

(4) Congelados

(5) Lanches comprados prontos para o consumo

(8) NSA

(9) Não sabe/Não lembra

ANTEJC __

A171) Se fora de casa, COMEU EM: Ler opções.

(1) Restaurante por quilo

(2) Restaurante à la carte

(3) Lancherias/ Pizzarias

(4) Trabalho ou outro local

(8) NSA

(9) Não sabe/Não lembra

ANTEJFC __

A172) ANTEONTEM, <dia da semana>, O(A) SR.(A) “JANTOU” EM CASA OU FORA DE CASA?

(1) Em casa

(2) Fora de casa Pule para a questão 174

(9) Não sabe/Não lembra Pule para a questão 175

ANTEJCFC__

A173) Se em casa, COMEU: Ler opções.

(1) Comida feita em casa

(2) Marmita/ Vianda

(3) Lanche feito em casa

ANTEJC2__

136

(4) Congelados

(5) Lanches comprados prontos para o consumo

(8) NSA

(9) Não sabe/Não lembra

A174) Se fora de casa, COMEU EM: Ler opções.

(1) Restaurante por quilo

(2) Restaurante à la carte

(3) Lancherias/ Pizzarias

(4) Trabalho ou outro local

(8) NSA

(9) Não sabe/Não lembra

ANTJFC__

MARQUE A RESPOSTA QUE MELHOR REFLETE COMO VOCÊ TEM SE SENTIDO NOS ÚLTIMOS 7 DIAS.

A175) O(A) SR.(A) TEM SIDO CAPAZ DE RIR E ACHAR GRAÇA DAS COISAS. Ler opções.

(1) Como o(a) sr.(a) sempre fez

(2) Não tanto quanto antes

(3) Sem dúvida, menos que antes

(4) De jeito nenhum

EDI1__

A176) O(A) SR.(A) TEM PENSADO NO FUTURO COM ALEGRIA. Ler opções.

(1) Sim, como de costume

(2) Um pouco menos que de costume

(3) Muito menos que de costume

(4) Praticamente não

EDI2__

A177) O(A) SR.(A) TEM SE CULPADO SEM RAZÃO QUANDO AS COISAS DÃO ERRADO.

Ler opções.

(1) Não, de jeito nenhum

(2) Raramente

(3) Sim, às vezes

(4) Sim, muito freqüentemente

EDI3__

A178) O(A) SR.(A) TEM FICADO ANSIOSO(A) OU PREOCUPADO(A) SEM UMA BOA

RAZÃO. Ler opções.

(1) Sim, muito seguido

(2) Sim, às vezes

(3) De vez em quando

(4) Não, de jeito nenhum

EDI4__

A179) O(A) SR.(A) TEM SE SENTIDO ASSUSTADO(A) OU EM PÂNICO SEM UM BOM

MOTIVO. Ler opções.

(1) Sim, muito seguido

(2) Sim, às vezes

(3) De vez em quando

(4) Não, de jeito nenhum

EDI5__

A180) O(A) SR.(A) TEM SE SENTIDO SOBRECARREGADO(A) PELAS TAREFAS E

ACONTECIMENTOS DO SEU DIA-A-DIA. Ler opções.

(1) Sim, na maioria das vezes o(a) sr.(a) não consegue lidar bem com eles

(2) Sim, algumas vezes o(a) sr.(a) não consegue lidar bem como antes

(3) Não, na maioria das vezes o(a) sr.(a) consegue lidar bem com eles

(4) Não, o(a) sr.(a) consegue lidar com eles tão bem quanto antes

EDI6__

A181) O(A) SR.(A) TEM SE SENTIDO TÃO INFELIZ QUE TEM TIDO DIFICULDADE DE

DORMIR. Ler opções.

(1) Sim, na maioria das vezes

(2) Sim, algumas vezes

(3) Raramente

(4) Não, nenhuma vez

EDI7__

137

A182) O(A) SR.(A) TEM SE SENTIDO TRISTE OU MUITO MAL. Ler opções.

(1) Sim, na maioria das vezes

(2) Sim, muitas vezes

(3) Raramente

(4) Não, de jeito nenhum

EDI8__

A183) O(A) SR.(A) TEM SE SENTIDO TÃO TRISTE QUE TEM CHORADO. Ler opções.

(1) Sim, a maior parte do tempo

(2) Sim, muitas vezes

(3) Só de vez em quando

(4) Não, nunca

EDI9__

A184) O(A) SR.(A) TEM PENSADO EM FAZER ALGUMA COISA CONTRA SI MESMO(A).

Ler opções.

(1) Sim, muitas vezes

(2) Às vezes

(3) Raramente

(4) Nunca

EDI10__

AGORA VAMOS FALAR SOBRE USO DE MOTOCICLETA.

Somente serão aplicadas a indivíduos menores de 60 anos.

A185) O(A) SR.(A) ANDA DE MOTO ATUALMENTE? Ler opções.

(1) Sim, como condutor

(2) Sim, como carona

(3) Não Pule para questão A191

AMOTO__

A186) PARA QUE FINALIDADE USA A MOTO? Ler opções.

Deslocamento para o trabalho ou estudo (0)não (1)sim

Lazer (0)não (1)sim

Levar e trazer filhos ou familiares a escola ou trabalho (0)não (1)sim

Trabalho (motoboy, moto táxi) (0)não (1)sim

Outro trabalho que exija moto (0)não (1)sim

AMDESLOC __

AMLAZ __

AMFAM__

AMBOY __

AMTRAB __

A187) O(A) SR.(A) USA NORMALMENTE A MOTO QUANDO? Ler opções.

(1) Só durante a semana

(2) Só nos fins de semana

(3) Os dois

AMUSO __

A188) QUANTO A CINTA DO TEU CAPACETE, O(A) SR.(A): Ler opções.

(1) Mantém afivelada e pronta para colocar, sem precisar abrir

(2) Afivela a presilha cada vez que vai sair de moto

(3) Usa a cinta sem prender

AMCINTA __

A189) NOS DIAS EM QUE MAIS USA A MOTO, QUANTAS HORAS POR DIA O(A) SR.(A)

USA?

__ __ horas __ __ minutos por dia

AMHR __ __

AMMIN __ __

A190) PARA O(A) SR.(A) O RISCO DE SE ACIDENTAR DE MOTO EM PELOTAS É: Ler

opções.

(1) Muito alto

(2) Alto

(3) Médio

(5) Muito baixo

(4) Baixo

AMRISCO __

138

A191) NOS ÚLTIMOS 12 MESES O(A) SR.(A) SOFREU ALGUM ACIDENTE DE MOTO, SE

SIM, QUANTAS VEZES?

(1) Sim, uma vez

(2) Sim, duas vezes

(3) Sim, três vezes

(4) Não Encerre o questionário

AMACID __

A192) QUAL A LESÃO MAIS GRAVE QUE O(A) SR.(A) TEVE NESTE(S) ACIDENTE(S)?

(1) Fratura

(2) Escoriações (arranhões)

(3) Lacerações (cortes)

(4) Outra, qual? ________________________

AMLESAO __

A193) QUAL O LOCAL EM QUE ACONTECEU A LESÃO MAIS GRAVE?

(1) Braços

(2) Pernas

(3) Cabeça

(4) Face/dentes

(5) Tronco

(6) Outro, qual? ________________________

AMGRAVE __

A194) NO ÚLTIMO ANO, O(A) SR.(A) ESTEVE HOSPITALIZADO QUANTOS DIAS POR

CAUSA DOS ACIDENTES DE MOTO?

__ __ __ dias

AMHOSP__ __ __

A195) NO ÚLTIMO ANO, O(A) SR.(A) FALTOU AO TRABALHO QUANTOS DIAS POR

CAUSA DOS ACIDENTES DE MOTO?

__ __ __ dias

AMTRACD__ __ __

QUAL O NÚMERO DO SEU CELULAR: (53)_______________________

EM OUTRO MOMENTO VOCÊ PODERÁ SER CONTATADO PARA RESPONDER MAIS ALGUMAS PERGUNTAS.

BLOCO B: DOMICILIAR

# Este bloco deve ser aplicado a apenas 1 morador do domicílio,

de preferência, o(a) dono(a) da casa.

ETIQUETA DE

IDENTIFICAÇÃO

139

Número do setor ___ ___ ___ BSET ___ ___

Número da família ___ ___ BFAM ___ ___

Número da pessoa ___ ___ BPES ___ ___

Entrevistadora: __ __ BENT ___ ___

B1) O(A) SR.(A) POSSUI TELEFONE NESTE DOMICÍLIO? BFONE __

(0) Não Pule para a questão B3 (1) Sim

B2) QUAL O NÚMERO?

(__ __) __ __ __ __ - __ __ __ __

BFONENUM (__ __) __

__ __ __ - __ __ __ __

B3) EXISTE ALGUM OUTRO NÚMERO DE TELEFONE OU CELULAR PARA QUE

POSSAMOS ENTRAR EM CONTATO COM O(A) SR.(A)?

BCEL

(0) Não Pule para a questão B5 (1) Sim

B4) QUAL O NÚMERO?

(__ __) __ __ __ __ - __ __ __ __

BCELNUM (__ __) __ __

__ __ - __ __ __ __

AGORA VOU LHE PERGUNTAR ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE A SUA FAMÍLIA.

B5) QUEM É O CHEFE DE SUA FAMÍLIA?

_____________________________________________

B6) QUAL A ESCOLARIDADE DO CHEFE DA FAMÍLIA?

(1) Nenhuma ou até 3ª série (primário incompleto)

(2) 4ª série (primário completo) ou 1º grau (ginasial) incompleto

(3) 1º grau (ginasial) completo ou 2º grau (colegial) incompleto

(4) 2º grau (colegial) completo ou nível superior incompleto

(5) Nível superior completo

(9) IGN

ESCCHEF __

B7) QUANTAS PESSOAS MORAM NESTE DOMICÍLIO?Verifique a definição de morador no

manual. Digite o número de moradores.

NMOR__ __

140

___ ___ pessoas (99) IGN

AGORA GOSTARIA QUE O(A) SR.(A) ME DISSESSE TODAS AS PESSOAS QUE MORAM AQUI, UMA DE CADA VEZ,

E ME DIGA TAMBÉM O SEXO E A IDADE DELAS.

B8) QUEM

MORA NA

CASA? ME

DIGA O NOME

COMPLETO

DE CADA

MORADOR

COMEÇANDO

PELO(A)

SR.(A):

B9) QUAL O

SEXO

DELE(A)?

Perguntar

somente em caso

de dúvida.

B10) QUAL A

IDADE DO(A)

<nome>? (00

para <1 ano).

Se o morador

tiver idade entre

18 e 19 anos ou

29 e 30 anos.

B11) <nome>

NASCEU EM

PELOTAS?

B12) QUAL O

NOME DA

MÃE DO(A)

<nome>?

B13) <nome>

TEM

CELULAR?

B14) QUAL O

NÚMERO?

1 (respondente)

______________

______________

1

(1) Feminino

(0) Masculino

1

__ __ anos

(1) Sim

(2) Não pule

para B15

1_____________

______________

(99) Não sei

(1) sim

(0) não pule

para B15

1 (__ __) __ __ __

__ __ __ __ __

SEXO1 __ IDADE1 __ __ NASCPEL1 __ CEL1 __ NUMCEL1 (__ __) __ __ __ __ __ __ __ __

2

______________

______________

2

(1) Feminino

(0) Masculino

2

__ __ anos

(1) Sim

(2) Não pule

para B15

2_____________

______________

(99) Não sei

(1) sim

(0) não pule

para B15

2 (__ __) __ __ __

__ __ __ __ __

SEXO2 __ IDAD2 __ __ NASCPEL2 __ CEL2 __ NUMCEL2 (__ __) __ __ __ __ __ __ __ __

3

______________

______________

3

(1) Feminino

(0) Masculino

3

__ __ anos

(1) Sim

(2) Não pule

para B15

3_____________

______________

(99) Não sei

(1) sim

(0) não pule

para B15

3 (__ __) __ __ __

__ __ __ __ __

SEXO3 __ IDAD3 __ __ NASCPEL3 __ CEL3 __ NUMCEL3 (__ __) __ __ __ __ __ __ __ __

4

______________

______________

4

(1) Feminino

(0) Masculino

4

__ __ anos

(1) Sim

(2) Não pule

para B15

4_____________

______________

(99) Não sei

(1) sim

(0) não pule

para B15

4 (__ __) __ __ __

__ __ __ __ __

SEXO4 __ IDAD4 __ __ NASCPEL4 __ CEL4 __ NUMCEL4 (__ __) __ __ __ __ __ __ __ __

141

5

______________

______________

5

(1) Feminino

(0) Masculino

5

__ __ anos

(1) Sim

(2) Não pule

para B15

5_____________

_____________

(99) Não sei

(1) sim

(0) não pule

para B15

5 (__ __) __ __ __

__ __ __ __ __

SEXO5 __ IDAD5 __ __ NASCPEL5 __ CEL5 __ NUMCEL5 (__ __) __ __ __ __ __ __ __ __

6

______________

______________

6

(1) Feminino

(0) Masculino

6

__ __ anos

(1) Sim

(2) Não pule

para B15

6_____________

______________

(99) Não sei

(1) sim

(0) não pule

para B15

6 (__ __) __ __ __

__ __ __ __ __

SEXO6 __ IDAD6 __ __ NASCPEL6 __ CEL6 __ NUMCEL6 (__ __) __ __ __ __ __ __ __ __

7

______________

______________

7

(1) Feminino

(0) Masculino

7

__ __ anos

(1) Sim

(2) Não pule

para B15

7_____________

______________

(99) Não sei

(1) sim

(0) não pule

para B15

7 (__ __) __ __ __

__ __ __ __ __

SEXO7 __ IDAD7 __ __ NASCPEL7 __ CEL7 __ NUMCEL7 (__ __) __ __ __ __ __ __ __ __

8

______________

______________

8

(1) Feminino

(0) Masculino

8

__ __ anos

(1) Sim

(2) Não pule

para B15

8_____________

______________

(99) Não sei

(1) sim

(0) não pule

para B15

8 (__ __) __ __ __

__ __ __ __ __

SEXO8 __ IDAD8 __ __ NASCPEL8 __ CEL8 __ NUMCEL8 (__ __) __ __ __ __ __ __ __ __

9

______________

______________

9

(1) Feminino

(0) Masculino

9

__ __ anos

(1) Sim

(2) Não pule

para B15

9____________

______________

(99) Não sei

(1) sim

(0) não pule

para B15

9 (__ __) __ __ __

__ __ __ __ __

SEXO9 __ IDAD9 __ __ NASCPEL9 __ CEL9 __ NUMCEL9 (__ __) __ __ __ __ __ __ __ __

10

______________

______________

10

(1) Feminino

(0) Masculino

10

__ __ anos

(1) Sim

(2) Não pule

para B15

10____________

______________

(99) Não sei

(1) sim

(0) não pule

para B15

10 (__ __) __ __ __

__ __ __ __ __

SEXO10 __ IDAD10 __ __ NASCPEL10 __ CEL10 __ NUMCEL10 (__ __) __ __ __ __ __ __ __ __

AGORA FAREI PERGUNTAS SOBRE OS BENS E A RENDA DOS MORADORES DA CASA.

LEMBRO, MAIS UMA VEZ, QUE OS DADOS DESTE ESTUDO SÃO CONFIDENCIAIS.

PORTANTO, FIQUE TRANQUILO(A) PARA INFORMAR O QUE FOR PERGUNTADO.

SOBRE APARELHOS QUE O(A) SR.(A) TEM EM CASA. NA SUA CASA O(A) SR.(A) TEM:

142

B15) ASPIRADOR DE PÓ? (0) Não (1) Sim (99) IGN BASP ___

B16) MÁQUINA DE LAVAR ROUPA?

(não considerar tanquinho)

(0) Não (1) Sim (99) IGN BLAV ___

B17) VIDEOCASSETE OU DVD? (0) Não (1) Sim (99) IGN BDVD ___

B18) GELADEIRA? (0) Não (1) Sim (99) IGN BGELA ___

B19) FREEZER OU GELADEIRA DUPLEX? (0) Não (1) Sim (99) IGN BFREE ___

B20) FORNO DE MICROONDAS? (0) Não (1) Sim (99) IGN BMOND ___

B21) MICROCOMPUTADOR? (0) Não (1) Sim (99) IGN BCPU ___

B22) TELEFONE FIXO? (convencional) (0) Não (1) Sim (99) IGN BTELSN ___

NA SUA CASA, O(A) SR.(A) TEM...? QUANTOS?

B23) RÁDIO (0) (1) (2) (3) (4+) (99) IGN BRAD ___

B24) TELEVISÃO PRETO E BRANCO (0) (1) (2) (3) (4+) (99) IGN BTVPB ___

B25) TELEVISÃO COLORIDA (0) (1) (2) (3) (4+) (99) IGN BTVCOL ___

B26) AUTOMÓVEL

(somente de uso particular)

(0) (1) (2) (3) (4+) (99) IGN BAUTO ___

B27) APARELHO DE AR

CONDICIONADO (se ar condicionado

central marque o número de cômodos

servidos)

(0) (1) (2) (3) (4+) (99) IGN BARCON ___

B28) NA SUA CASA, TRABALHA EMPREGADA OU EMPREGADO DOMÉSTICO

MENSALISTA? SE SIM, QUANTOS?

BEMPR ___

(0) Não

(1) Um

(2) Dois ou mais

(99) IGN

B29) QUANTAS PEÇAS SÃO USADAS PARA DORMIR? BDORME ___ ___

___ ___ peças (99) IGN

143

B30) QUANTOS BANHEIROS EXISTEM NA CASA? (considere somente os que têm vaso). BANHO ___ ___

___ ___ banheiros (99) IGN

B31) NO MÊS PASSADO QUANTO GANHARAM AS PESSOAS QUE MORAM AQUI,

INCLUINDO TRABALHO E APOSENTADORIA? Se a pessoa não possui renda, preencha 00000;

B32) Pessoa 1: R$ __ __ __ __ __ por mês BRF1__ __ __ __ __

B33) Pessoa 2: R$ __ __ __ __ __ por mês BRF2 __ __ __ __ __

B34) Pessoa 3: R$ __ __ __ __ __ por mês BRF3 __ __ __ __ __

B35) Pessoa 4: R$ __ __ __ __ __ por mês BRF4 __ __ __ __ __

B36) Pessoa 5: R$ __ __ __ __ __ por mês BRF5 __ __ __ __ __

(00000) Não possui renda

(88888) NSA

(99999) IGN

B37) A FAMÍLIA TEM OUTRA FONTE DE RENDA, POR EXEMPLO, ALUGUEL, PENSÃO

OU OUTRA QUE NÃO FOI CITADA ACIMA?

(0) Não Pule para a questão B39

(1) Sim

(88888) NSA

(99999) IGN

BREOU __

B38) QUANTO?

R$__ __ __ __ __ por mês

BRE __ __ __ __ __

B39) NO ÚLTIMO ANO, O(A) SR.(A) OU ALGUÉM DA FAMÍLIA DEIXOU DE COMPRAR

ALGO IMPORTANTE PARA O SEU DIA A DIA, PRECISOU FAZER OU FEZ ALGUM

EMPRÉSTIMO, OU TEVE QUE VENDER ALGO PARA PAGAR GASTOS COM ALGUM

PROBLEMA DE SAÚDE?

(0) Não Pule para a questão B59

(1) Sim

GVEND __

144

(99) IGN

B40) QUE TIPO DE PROBLEMA OCASIONOU ESSE GASTO? Ler opções.

B41) Remédios (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

B42) Consulta médica (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

B43) Exame de laboratório ou imagem (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

B44) Internação clínica (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

B45) Cirurgia (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

B46) Outro problema. Se não, pule para B48. (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

GREM __

GCON__

GEXAME__

GINT__

GCIR__

GOUTRO__

B47) QUAL?

___________________________________________________________________________________

B48) COMO FOI QUE A FAMÍLIA LIDOU COM ESSE GASTO? Ler opções.

B49) Deixou de comprar alimento (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

B50) Deixou de pagar contas (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

B51) Fez empréstimo de amigo ou familiar (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

B52) Fez empréstimo de banco ou financeira (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

B53) Vendeu algum bem (0) não (1)sim (88)NSA (99)IGN

GLIDALIM __

GLIDCONT__

GLIDEMPRESAF__

GLIDEMPRESBF__

GLIDVEND__

B54) ALGUM OUTRO GASTO?

(0) não Pule para a questão B58

(1) sim

(88) NSA

(99) IGN

GLIDOUTRO__

B55) QUAL GASTO?

______________________________________________________

145

B56) ALGUM OUTRO GASTO?

(0) não Pule para a questão B58

(1) sim

(88) NSA

(99) IGN

GLIDOUTRO2 __

B57) QUAL GASTO?

______________________________________________________

B58) ESSES GASTOS MENCIONADOS ACONTECERAM NOS ÚLTIMOS 30 DIAS?

(0) Não

(1) Sim

(88) NSA

(99) IGN

GMES __

AGORA VAMOS FALAR SOBRE A PRESENÇA DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO NA SUA CASA

B59) TEM CACHORRO OU GATO AQUI NA SUA CASA?

(0) Não Pule para a questão B69

(1) Sim

(99) IGN

BANIMAL ___ ___

B60) QUANTOS CACHORROS? Anote 00 se nenhum cachorro.

__ __ cachorros

BCAO ___ ___

B61) QUANTOS GATOS? Anote 00 se nenhum gato.

__ __ gatos

BGATO ___ ___

146

B62) DESTES ANIMAIS, QUANTOS NÃO PODEM MAIS TER FILHOTES PORQUE FORAM

CASTRADOS? Anote 00 se nenhum animal é castrado ou se não souber responder.

___ ___

BCASTRA ___ ___

B63) DESDE <últimos 12 meses> PRA CÁ, QUANTOS DESTES ANIMAIS FORAM VACINADOS

CONTRA A RAIVA? Anote 00 se nenhum foi vacinado ou se não souber responder.

___ ___

BRAIVA ___ ___

B64) DESDE <últimos 12 meses> PRA CÁ, QUANTOS DESTES ANIMAIS FORAM LEVADOS

PARA CONSULTAR COM VETERINÁRIO PELO MENOS UMA VEZ? Anote 00 se nenhum foi

ao veterinário nos últimos 12 meses ou se não sabe responder.

___ ___

BVETERINARIO ___ ___

B65) DESDE <últimos seis meses> PRA CÁ, VOCÊS USARAM ALGUM PRODUTO NO

ANIMAL, OU AQUI NA CASA, PARA COMBATER PULGAS OU CARRAPATOS?

(00) Não, nenhum.

(01) Sim, nos animais.

(02) Sim, no domicilio.

(03) Sim, nos animais e na casa.

(88) NSA

(99) IGN

BECTO ___ ___

B66) DESDE <últimos seis mês> PRA CÁ, QUANTOS DESTES ANIMAIS RECEBERAM

ALGUM REMÉDIO CONTRA VERMES? Anote 00 se nenhum recebeu ou se não sabe responder.

___ ___

BENDO ___ ___

B67) QUANTOS DESTES ANIMAIS COSTUMAM SAIR DE CASA SOZINHO OU SÃO

LEVADOS PARA PASSEAR SEM COLEIRA? Anote 00 se nenhum animal sai de casa sozinho ou

BACESSO ___ ___

147

passeia sem coleira, ou se não sabe responder.

___ ___

B68) Esta pergunta deve ser feita somente em caso de domicílio com cão. NESSAS OCASIÕES EM

QUE O(S) ANIMAL(IS) SAI(EM) PRA PASSEAR E FAZ(EM) COCÔ NA RUA, A PESSOA QUE

ESTÁ COM ELE... Ler opções.

(01) Não recolhe o cocô.

(02) Às vezes recolhe.

(03) Sempre recolhe.

(04) O animal não sai para passear.

(88) NSA

(99) IGN

BFEZES ___ ___

AGORA VOU PERGUNTAR SOBRE ALIMENTOS QUE VOCES PODEM TER TIDO EM CASA NOS ÚLTIMOS 30 DIAS,

OU SEJA, DESDE <DIA DO MÊS PASSADO>. SOMENTE NESSE PERÍODO.

B69) O(A) SR.(A) TEVE EM CASA FRUTAS Ler opções.

(1) Nunca (2) Quase nunca (3) Às vezes (4) Quase sempre (5) Sempre

BDFRUTA ___

B70) O(A) SR.(A) TEVE EM CASA REFRIGERANTES Ler opções.

(1) Nunca (2) Quase nunca (3) Às vezes (4) Quase sempre (5) Sempre

BDREFRI ___

B71) O(A) SR.(A) TEVE EM CASA EMBUTIDOS, COMO MORTADELA, SALAME,

SALSICHA, LINGUIÇA OU PRESUNTO Ler opções.

(1) Nunca (2) Quase nunca (3) Às vezes (4) Quase sempre (5) Sempre

BDEMBUT ___

B72) O(A) SR.(A) TEVE EM CASA ALIMENTOS CONGELADOS, COMO BATATA FRITA,

PIZZA, NUGGETS Ler opções.

(1) Nunca (2) Quase nunca (3) Às vezes (4) Quase sempre (5) Sempre

BDCONG ___

B73) O(A) SR.(A) TEVE EM CASA SALGADINHOS DE PACOTE DO TIPO CHIPS, COMO

BATATA PALHA, RUFFLES, CHEETOS, FANDANGOS, PASTELINA, FRITEX Ler opções.

(1) Nunca (2) Quase nunca (3) Às vezes (4) Quase sempre (5) Sempre

BDCHIPS ___

148

B74) O(A) SR.(A) TEVE EM CASA CHOCOLATES, BALAS OU DOCES Ler opções.

(1) Nunca (2) Quase nunca (3) Às vezes (4) Quase sempre (5) Sempre

BDDOCE ___

B75) O(A) SR.(A) TEVE EM CASA LEGUMES E VERDURAS, COMO ALFACE, TOMATE,

CENOURA, COUVE OU OUTROS Ler opções.

(1) Nunca (2) Quase nunca (3) Às vezes (4) Quase sempre (5) Sempre

BDLV ___

B76) O(A) SR.(A) TEVE EM CASA PÃO INTEGRAL, ARROZ INTEGRAL OU AVEIA Ler

opções.

(1) Nunca (2) Quase nunca (3) Às vezes (4) Quase sempre (5) Sempre

BDINTEG ___

B77) ONDE, NORMALMENTE, O(A) SR.(A) COMPRA FRUTAS?

( (1) Na feira livre, perto de casa

( (2) Na feira livre, longe de casa

(3) Na fruteira, perto de casa

(4) Na fruteira, longe de casa

(5) No armazém / mercadinho, perto de casa

(6) No armazém / mercadinho, longe de casa

(7) No supermercado / hipermercado, perto de casa

(8) No supermercado / hipermercado, longe de casa

BLOCFRUT ___

B78) ONDE, NORMALMENTE, O(A) SR.(A) COMPRA LEGUMES E VERDURAS?

( (1) Na feira livre, perto de casa

(2) Na feira livre, longe de casa

(3) Na fruteira, perto de casa

(4) Na fruteira, longe de casa

(5) No armazém / mercadinho, perto de casa

(6) No armazém / mercadinho, longe de casa

BLOCLV ___

149

(7) No supermercado / hipermercado / atacado, perto de casa

(8) No supermercado / hipermercado / atacado, longe de casa

B79) ONDE, NORMALMENTE, O(A) SR.(A) COMPRA OS OUTROS ALIMENTOS?

(1) No armazém / mercadinho, perto de casa

(2) No armazém / mercadinho, longe de casa

(3) No supermercado / hipermercado / atacado, perto de casa

(4) No supermercado / hipermercado / atacado, longe de casa

BLOCALIM ___