complexo golgiense

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Trabalho da Biologia – Complexo/Sistema/Aparelho Golgiense/de Golgi Integrantes: - Otávio Mayrink - Eduardo Brusamolin - Lucas Assunção - Rafael Côvolo Roteiro - Parte 1: Breve introdução sobre a célula - Citologia – Estudo da célula - Apenas no corpo humano, já foram identificados cerca de trezentos tipos celulares diferentes. Ex.: células nervosas, musculares, epiteliais, etc. - Todas as células compartilham ao menos três características comuns: São dotadas de Membrana Plasmática, a qual isola o conteúdo celular e controla a passagem de substâncias. Contém citoplasma, que é formado pelo citosol (líquido viscoso) e pelas organelas. O citoplasma fica entre a membrana plasmática e o envoltório do núcleo (carioteca). Possuí material genético (DNA), onde estão contidas as informações que controlam todo o funcionamento da célula. - Existem dois tipos de célula: Procarióticas: Não tem estruturas membranosas nem núcleo organizado. São menores e mais simples. Ex.: Arqueas e a maioria das bactérias.

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Page 1: Complexo Golgiense

Trabalho da Biologia – Complexo/Sistema/Aparelho Golgiense/de

Golgi

Integrantes:- Otávio Mayrink- Eduardo Brusamolin- Lucas Assunção- Rafael Côvolo

Roteiro

- Parte 1: Breve introdução sobre a célula- Citologia – Estudo da célula- Apenas no corpo humano, já foram identificados cerca de trezentos tipos celulares diferentes. Ex.: células nervosas, musculares, epiteliais, etc.- Todas as células compartilham ao menos três características comuns:

São dotadas de Membrana Plasmática, a qual isola o conteúdo celular e controla a passagem de substâncias.

Contém citoplasma, que é formado pelo citosol (líquido viscoso) e pelas organelas. O citoplasma fica entre a membrana plasmática e o envoltório do núcleo (carioteca).

Possuí material genético (DNA), onde estão contidas as informações que controlam todo o funcionamento da célula.

- Existem dois tipos de célula: Procarióticas: Não tem estruturas membranosas nem

núcleo organizado. São menores e mais simples. Ex.: Arqueas e a maioria das bactérias.

Eucarióticas: Tem citoplasma repleto de canais, bolsas e outras estruturas membranosas, sendo uma delas o núcleo. São maiores e mais complexas. Nesse tipo celular são encontradas diversas estruturas denominadas organelas, as quais funcionam como pequenos órgãos. Ex.: Células animais e vegetais.

Page 2: Complexo Golgiense

- Parte 2: Rápido comentário sobre organelas/orgânulos/organoides - Funcionam como pequenos órgãos e são encontrados no citoplasma de células eucarióticas (Nas células procarióticas existem os ribossomos, estruturas desprovidas de envoltório membranoso).- Ribossomos – organoides não membranosos que participam da síntese de proteínas da célula.- Organelas: Retículo endoplasmático, mitocôndrias, complexo golgiense, lisossomos, peroxissomos, glioxissomos, cloroplastos e vacúlolos.

Para entender melhor o Complexo Golgiense precisamos saber sobre o Retículo Endoplasmático.

- Parte 3: Retículo endoplasmáticoOrganela constituída de uma rede citoplasmática de

tubos e bolsas membranosas, amplamente distribuída pelo interior das células e em comunicação com a membrana plasmática e com a carioteca. Existem dois tipos de Retículo Endoplasmático:

Retículo Endoplasmático granuloso/rugoso ou ergastoplasma: quando as membranas do retículo apresentam ribossomos aderidos á sua superfície. Nessa estrutura são produzidas certas proteínas celulares, principalmente aquelas que se destinam á “exportação”. Ex.: Enzimas digestivas, lisossômicas.

Retículo Endoplasmático não granuloso/liso/agranular: quando não há ribossomos aderidos ás membranas. Funções:

1. Transporte de Materiais pelo interior e mesmo para fora da célula.

2. Armazenamento de substâncias 3. Síntese de diversas substâncias. Alguns tipos de

lipídios são produzidos no retículo liso de células do ovário humano.

4. Regulação Osmótica. O retículo retira substâncias do citoplasma, armazenando-as, o que altera a concentração interna da célula e favorece a ocorrência da osmose.

Page 3: Complexo Golgiense

5. Altera certas substâncias tóxicas inativando-as e facilitando sua eliminação.

- Parte 4: Complexo/Sistema/Aparelho Golgiense/de Golgi

Toda fábrica possuí um setor de embalagem, empacotamento, e expedição do que produz. Na célula, esse papel cabe ao Complexo Golgiense ou Aparelho de Golgi (em homenagem a Camilo Golgi, seu descobridor).

É um conjunto formado por 6 a 20 bolsas membranosas achatadas, denominadas cisternas, empilhadas umas sobre as outras, e por vesículas derivadas delas. Nas células vegetais, cada conjunto de cisternas dispersas no citoplasma é chamado de golgiossomo ou dictiossomo. Nas células animais, as cisternas são geralmente encontradas perto do núcleo e muitas vezes o Sistema Golgiense aparece ligado ao retículo endoplasmático, o que sugere que o retículo seja o originador de [conjunto de cisternas] – como dictiossomos.

Certas proteínas e lipídios produzidos no Retículo Endoplasmático são quimicamente modificados pela adição de glicídios nas cisternas do Complexo, esse processo é denominado glicosilação. Este glicídio adicionado funciona como um “sinalizador”, indicando para onde aquela substância deverá seguir, isso é quase como “endereçar” substâncias. No ser humano, defeitos na glicosilação podem gerar doenças específicas. É também no Complexo Golgiense que ocorre a síntese de determinados carboidratos.

A maioria das proteínas que atuam no ambiente externo á célula passa pelo Complexo Golgiense, onde são “empacotadas” em bolsas membranosas, ou vesículas denominadas grãos de zimogênio, para serem enviadas aos locais extracelulares onde atuarão. Portanto, o Complexo de Golgi é responsável pela secreção celular.

Como se dá a transferência das proteínas produzidas no retículo endoplasmático granuloso para as cisternas do Aparelho de Golgi:

1. Vesículas de transição, que são bolsas membranosas cheias de proteínas recém-sintetizadas, brotam na superfície do retículo endoplasmático granuloso.

Page 4: Complexo Golgiense

2. Uma vez liberadas, se deslocam em direção ao Sistema de Golgi e se fundem á sua cisterna mais externa, onde despejam todo o conteúdo proteico que transportavam.

3. Conforme foi anteriormente dito, o Aparelho Golgiense é formado por 6 a 20 cisternas, empilhadas umas sobre as outras. Essa primeira cisterna a receber proteínas, forma no lado oposto a que recebeu, novas vesículas de transição repletas de proteína, as quais se fundem à cisterna imediatamente acima. A segunda cisterna Golgiense origina, por sua vez, novas vesículas de transição que irão se fundir à cisterna seguinte e assim sucessivamente.

4. As vesículas liberadas pela última cisterna da pilha (ou também grãos de zimogênio ou vesículas de secreção) dirigem-se a seu destino final, que pode ser o próprio citoplasma ou o meio extracelular. No caso do meio extracelular, as vesículas são liberadas e se dirigem à superfície celular livre, onde se fundem com a membrana plasmática e liberam para o meio externo as enzimas que transportavam.

O aparelho de Golgi tem duas faces: Face Cis/Formativa: Face na qual as vesículas

provenientes do retículo endoplasmático granuloso se fundem.

Face Trans/de maturação: Aquela em que brotam as vesículas contendo as proteínas modificadas e selecionadas de acordo com seu destino.

Nas células vegetais o Complexo Golgiense também tem função secretora. É por meio dele que são secretadas as glicoproteínas e alguns polissacarídios (pectina e hemicelulose) que integram a parede celular e constituem o “cimento” que une células vizinhas. Além disso, o Complexo Golgiense pode originar e “abastecer” de substâncias o vacúolo central típico das células vegetais. Vesículas liberadas do complexo Golgiense se fundem continuamente a esse vacúolo nele lançando enzimas que atuam na digestão intracelular aí realizada.

O Sistema Golgiense também atua produzindo muco em certas células. O muco é uma substância viscosa,

Page 5: Complexo Golgiense

protetora das superfícies internas de alguns órgãos como, por exemplo, os intestinos. Essa substância é formada por uma parte proteica e outra polissacarídica.

O Complexo Golgiense também desempenha papel importante na formação dos espermatozoides dos animais, originando o acrossomo, uma grande vesícula repleta de enzimas, que ocupa a ponta da cabeça do espermatozoide. As enzimas são produzidas no retículo endoplasmático granuloso e transferidas para Golgi, que se transforma no acrossomo. Essas enzimas contidas na vesícula acrossômica têm por função perfurar as membranas do gameta feminino na fecundação. Além disso, o Complexo Golgiense é responsável pela produção da organela citoplasmática denominada lisossomo.