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Relatório 2016

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Programa ECOA Relatório 2016

Iniciativa:

Realização:

Estudantes da Escola Municipal Adolfo Brol, Igarassu–PE, participantes do ECOA em 2016

6 Apresentação

10 Introdução

14 Metodologia, abordagem e governança do Programa ECOA15 Metodologia18 Abordagem25 Resultados 201626 Governança

30 As escolas, seus projetos e materiais89 Evento de Celebração

92 Avaliações, resultados e Transformações93 Avaliação qualitativa98 Avaliação quantitativa99 Percepção do desenvolvimento do ECOA nas escolas

102 Aprendizagens e Comentários Finais

Índice de escolas organizado por cidades

Igarassu e Itapissuma32 EM Adolfo Brol35 EM Albin Stahli37 EM Maria Oliveira dos Santos39 EM Otacília de Souza Silva41 EM Senador José Ermírio de Moraes

Juruti43 EM Elza Albuquerque de Lima45 EM José Roberto Pimentel47 EM Maria Lucia Nascimento da Silva49 EM Zelinda de Sousa Guimarães50 EM Vereador Raimundo de Sousa Coelho

Poços de Caldas52 EM Dr. Pedro Affonso Junqueira55 EM Maria Ovídia Junqueira57 CAIC EM Professor Arino Ferreira Pinto59 EM Vitalina Rossi61 PMJ Dr. João Batista Ferreira Monteiro

Santo André63 EMEIEF Demercindo da Costa Brandão65 EMEIEF Elaine Cena Chaves66 EMEIF João de Barros Pinto67 EMEIEF Professora Maria Cecília Dezan Rocha68 EMEIEF Vinícius de Moraes

São Luís70 UEB Arthur Azevedo72 UEB Evandro Bessa74 UEB Gomes de Sousa75 UEB Hortência Pinho77 UEB Zebina Eugênia Costa

Tubarão79 EMEB João Hilário de Mello81 EMEB João Paulo I – CAIC83 EMEB Manoel José Antunes85 EMEB Manoel Rufino Francisco87 EMEB Presidente Juscelino Kubitscheck

Apresentação

Estudantes do time “Protetores do Meio Ambiente” que elaborou o projeto

“Trânsito seguro, cuidados com a vida” em Juruti–PA

Em vias de completar a segunda década do século XXI, a educação de crianças e jovens precisa estar alinhada às demandas de seu tempo. Especificamente no caso do ensino público brasileiro, a escola, espa-ço formal das relações de aprendizagem, apresenta desafios estrutu-rais, que já se prolongam por anos. Se alguns desses desafios dizem respeito aos recursos investidos no sistema educacional, outros estão relacionados às diferentes concepções sobre o papel da edu-cação na dinâmica de sociedades que, cada vez mais, necessitam de inovação, conexão e criatividade.

O conceito de Educação Integral, que vem se reforçando nos debates sobre educação pública de qualidade, tenta trazer alternativas possí-veis à escola brasileira. A formação do ser humano em sua totalidade, capaz de unir a comunicação entre corpo, emoção e racionalidade, reforça a urgência em priorizar o pensamento transdisciplinar, capaz de se adaptar às mudanças e criar soluções para os desafios so-cioambientais que se colocam neste novo milênio.

De acordo com o relatório Educação: um Tesouro a Descobrir, publicado pela Unesco no início dos anos 2000, são quatro os pilares essenciais da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

Como a lógica moderna, racional e científica vem dando ênfase ao “aprender a conhecer”, é hora, agora, de olhar para outras necessida-des, fortalecendo o autoconhecimento, a inteligência emocional dos indivíduos e a capacidade de construir relações comunitárias significa-tivas. Chega o momento de encarar os desafios que se colocam entre as dicotomias global x local, universal x singular, saber tradicional x progresso tecnológico.

Parece fundamental que as crianças de hoje, adultas nos próximos 15 ou 20 anos, saibam relacionar conteúdos escolares a valores univer-sais – como liberdade, dignidade e empatia – e identificar oportunida-des de aplicação desses saberes na vida real. Pensar numa educação

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inovadora, afinal, é pensar em harmonizar habilidades cognitivas, inter e intrapessoais para uma realidade globalizada, mais justa e sustentá-vel, capaz de ligar pessoas e projetos em prol do bem coletivo.

O cidadão global do século XXI precisa desenvolver habilidades e com-petências essenciais para este novo mundo que se coloca – respeito às multiplicidades culturais, religiosas, étnicas e de gênero; conectivi-dade e fortalecimento de redes; curiosidade; pensamento sustentável; comportamento democrático; adequação às mudanças; criatividade; entre outras.

É esperado, logicamente, que uma educação inovadora esbarre em dilemas concretos de financiamento e recursos. Para ultrapassá-los, é preciso que essa reflexão transborde o espaço da sala de aula e a relação entre estudantes e professores. É preciso que as escolas se tornem comunidades de aprendizagem, fortalecendo a cooperação en-tre educadores, educandos, gestores, poder público, iniciativa privada, vizinhos e pais.

A revolução educacional pode, sim, ser iniciada de dentro para fora, a partir da mudança de postura dos indivíduos e comunidades. Ações cotidianas, sejam menores ou maiores, cumprem o papel de introduzir nas escolas uma lógica que concilie aprendizagem, diversão, cooperação e significado.

Nesse contexto, ao longo dos últimos três anos, o Programa ECOA – Educação Comunitária Ambiental, iniciativa do Instituto Alcoa em par-ceria com secretarias municipais de educação e a Evoluir, vem atuando com a perspectiva de sugerir e apoiar, na prática, caminhos inovado-res para a educação brasileira, fortalecendo iniciativas relacionadas à aprendizagem baseada em projetos, educação integral, sustentabilida-de, gestão escolar democrática e formação de redes comunitárias em seis localidades: Juruti (PA), Igarassu e Itapissuma (PE), São Luís (MA), Poços de Caldas (MG), Santo André (SP) e Tubarão (SC).

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Estudantes criam em grupos capas dos livros na EM Albin Stahli, Igarassu–PE

Estudantes da EM Professora Zelinda de Souza Guimarães, Juruti–PE

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Introdução

Oficina de leitura na Escola UEB Arthur Azevedo, São Luís–MA

Nas últimas décadas, a educação pública brasileira vem passando por constantes transformações. Em 1996, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases, algumas reivindicações históricas vieram à tona – como o direito universal à educação básica –, desenhando o ensino como conhecemos hoje. Além disso, a partir de 2014, o Plano Nacional da Educação (PNE) também reforçou metas nacionais a serem con-quistadas de maneira colaborativa entre municípios, estados e União, fortalecendo aspectos como educação integral, gestão democrática, participação popular e formação de educadores.

Nesse contexto, fortalecendo a parceria com escolas e Secretarias de Educação em sete municípios brasileiros, o Programa ECOA propõe que os desafios educacionais sejam enfrentados de dentro para fora, a partir da mudança de postura e atitudes. Contando com o apoio de di-versos atores sociais, é possível pensar em estratégias criativas, sus-tentáveis e colaborativas para o fortalecimento da educação pública, buscando equidade no ensino, ambientes agradáveis de aprendizagens, engajamento comunitário, conhecimento transdisciplinar, significativo e divertido.

Estudantes da EM Demercindo da Costa Brandão, Santo André–SP

Estudantes com protótipo de brinquedo de bambu

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Compreendendo que os espaços pedagógicos ultrapassam as salas de aula e que todos aprendem com todos, o ECOA incentivou que educandos e educadores buscassem conhecimento fora dos muros da escola, valorizando o saber de famílias, promovendo o desenvolvi-mento sustentável e o exercício da cidadania a partir de intervenções positivas em suas comunidades. Com foco em metodologias inovado-ras, o Programa busca relações significativas de ensino-aprendizagem, que formem, de fato, sujeitos emancipados e autônomos, sintonizados com a Educação para o Século XXI e que estejam conectados com suas realidades, buscando a criação de soluções locais para problemas globais. Desta forma, os principais objetivos do ECOA são:

• a formação de profissionais da educação para a aprendizagem baseada em projetos e educação integral;

• o protagonismo infantil;

• o engajamento de comunidades escolares para a adoção de hábitos mais sustentáveis;

• a melhoria das práticas educativas relacionadas à educação para sustentabilidade;

• o incentivo e o fortalecimento de projetos educativos de intervenção na realidade.

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Através de parcerias entre poder público, iniciativa privada, escolas e comunidades, o ECOA promove mudanças em três níveis – indivi-dual, social e ambiental. Para tanto, o Programa se baseia nos con-ceitos da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), considerando a importância da construção de uma escola que permita o diálogo, a pesquisa, a troca de experiência e a reflexão, e da Aprendizagem Social, que enfatiza a colaboração entre os diferentes, estimula o pensamento crítico, criativo e sintonizado com a necessidade de propor respostas para o futuro.

Construção da casa com técnicas permaculturais pelos estudantes do PMJ Centro Educacional Dr. João Batista Ferreira Monteiro, Poços de Caldas–MG

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Metodologia, abordagem e governança do Programa ECOA

Escola Albin Stahli, Igarassu–PE

MetodologiaEm atuação desde 2014, a proposta metodológica do Programa ECOA empregada pelas escolas participantes está inserida nesse debate sobre educação pública de qualidade. Ao prezar pela autonomia dos participantes, o ECOA enxerga cada cidadão como protagonista da transformação local e cria uma nova dinâmica de ensino na escola – considerando o estudante como sujeito ativo dos processos de apren-dizagem. O trabalho com projetos fortalece conexões entre os diver-sos conteúdos curriculares e estabelece pontes entre escolas, pais e a comunidades para a criação de espaços educadores integrados.

Assim, as comunidades escolares foram convidadas ao desenvolvi-mento de projetos de intervenção a partir da metodologia descrita no quadro abaixo:

Etapa Breve descrição Objetivos principais

01 – Conhecendo a Nossa Realidade

Na etapa inicial, os participantes explo-ram e reconhecem a realidade em que vivem através da prática de diagnósticos socioambientais.

Instigar nos educadores e educandos a vontade de investigar a realidade em que vivem através da prática de metodologias participativas;

Identificar necessidades e potencialidades das escolas e dos bairros.

02 – Sonhando e Planejando

Os participantes constróem, em conjunto, a Escola dos Sonhos. Foram elaborados projetos orientados a partir do conceito da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP).

Identificar o sonho coletivo;

Desenvolver o pensamento crítico criativo;

Identificar o tema prioritário a ser desenvolvido na forma de projeto;

Determinar a intervenção (produto);

Planejar as ações (plano de aprendizagem) que irão compor o projeto escolar.

03 – Tecendo Parcerias

Os participantes exploram o referencial da comunidade escolar e suas relações, fortalecendo parcerias e desenvolvendo os projetos de intervenção.

Identificar os parceiros potenciais;

Reconhecer o valor de engajamento da comunidade escolar.

04 – Avaliando e Celebrando

Os participantes avaliam os avanços e difi-culdades encontrados na jornada realizada ao longo do ano, promovendo a aprendiza-gem coletiva e o intercâmbio dos saberes.

Revisar e refletir sobre o processo de realização do projeto;

Partilhar informações e experiências sobre os pro-jetos desenvolvidos na escola;

Compreender a melhor forma de realizar os proje-tos escolhidos;

Celebrar e agradecer as conquistas individuais e coletivas.

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Sabendo que seria o último ano do ciclo das trinta escolas partici-pantes desde 2014, foi prioridade, em 2016, a criação de condições concretas para que os pilares essenciais do Programa – aprendizagem baseada em projetos, educação para a sustentabilidade, pensamento transdisciplinar e articulação entre escola e comunidade – fossem enraizados no cotidiano de educadores e educandos.

Ao valorizar a postura cocriativa, colaborativa e sustentável, a equipe ECOA apoiou as escolas na implantação de ferramentas essenciais:

— revisão e inclusão da aprendizagem baseada em projetos nos PPPs (Planos Político-Pedagógicos);

— espaços de planejamento coletivo entre professores de diferentes anos, turmas e disciplinas;

— criação ou fortalecimento dos coletivos e conselhos escolares, es-paços para tomadas de decisão compartilhadas, com a participação de representantes de cada público da comunidade escolar (estu-dantes, pais, educadores, gestores, funcionários);

— realização de círculos de aprendizagem, reuniões para o envolvi-mento de toda a comunidade escolar nos encaminhamentos dos projetos.

Produção de instrumentos musicais reutilizando embalagens de pizza, na EMEB Manoel José Antunes, Tubarão–SC

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Com a aposta nesses princípios, o Programa ECOA caminha a favor da educação integral e de escolas sustentáveis, que optam pela transmis-são de conteúdos com qualidade, mas ainda mais pela preparação para a vida em comunidade, com base nos conceitos de aprender a ser, aprender a conviver e aprender a aprender.

A partir de valores essenciais para a educação do século XXI – como cooperação, criatividade, integralidade, protagonismo do estudante, participação e respeito às diferenças – o Programa seguiu, em 2016, a dinâmica que já guia as ações desde 2014. O cronograma das ativida-des em campo está ilustrado no circuito ECOA:

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AbordagemA abordagem do Programa ECOA se dá a partir dos componentes listados a seguir:

Missões ECOA

As Missões ECOA privilegiaram aspectos inovadores das escolas e con-duziram as crianças aos conteúdos curriculares através de desafios comunitários reais. Realizadas no contraturno, o programa dialogou com demandas históricas relacionadas ao Ensino Fundamental: aumen-to de horas escolares e diversificação dos espaços de aprendizagem.

Na forma de Jogo Colaborativo e facilitado por um educador ECOA, o objetivo das Missões é promover transformações positivas na escola ou na comunidade dos alunos, pensadas e realizadas por eles –

estimulando o protagonismo infantil, a reflexão, o planejamento, a ação em conjunto, o respeito aos colegas e a diversão de todos os participantes.

Em cada escola, aproximadamente vinte estudantes foram seleciona-dos para a turma das Missões, a partir de critérios como interesse e autorização dos pais. A metodologia utilizada, assim como os materiais

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entregues, foram repassados aos professores e gestores, para que conseguissem dar continuidade às ações após o fim do ciclo do Programa.

A trajetória das Missões ECOA em todas as escolas foi divulgada integralmente na plataforma digital Tumblr (www.missoesecoa.tumblr.com) e será publicada no formato de um livro que traz o olhar das próprias crianças sobre a experiência no jogo.

Em Igarassu, time das Missões ECOA apresenta a Árvore dos Sonhos da escola Maria Oliveira dos Santos

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Formação de Educadores

Sendo um dos principais focos do Plano Nacional de Educação (2014--2024), a formação continuada de educadores também está na pauta das discussões em todo o Brasil:

Meta 16: (...) garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, consideran-do as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.

Seguindo essa linha, o ECOA buscou potencializar o trabalho docente nas escolas participantes, valorizando a participação de professores, gestores, funcionários e representantes da comunidade em sua meto-dologia. Ao incentivar a Aprendizagem Baseada em Projetos, a forma-ção aprofundou o debate sobre transdisciplinaridade, planejamento participativo e trabalho integrado.

Nos encontros de formação – que foram quatro, um por bimestre, ao longo de 2016 – os participantes formaram uns aos outros, com o apoio de facilitadores do Programa, através da troca de informações e experiências com projetos. Durante o percurso, foram convidados à transformação de suas escolas e comunidades de aprendizagens, atra-vés do estímulo à participação comunitária (de pais, vizinhos e institui-ções locais) e à gestão democrática.

Os educadores refletiram sobre a própria trajetória profissional, dialogando sobre a escola tradicional e as possibilidades de inovação em suas práticas pedagógicas.

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Esse processo, inclusive, foi incentivado não só nos espaços “oficiais” de formação, mas nas escolas, nas aulas, nas reuniões pedagógicas (principalmente com a presença semanal nas escolas do educador ECOA, que será detalhada mais abaixo neste relatório) transpassando diversos momentos da vida dos educadores.

Assim, o papel da Formação ECOA foi também motivar, questionar, reconhecer, fortalecer e apontar novos caminhos para o educador – fosse ele professor de sala de aula, gestor, merendeiro, porteiro, pai ou mãe ou representante da comunidade.

Formação de educadores ECOA em Poços de Caldas–MG

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Acompanhamento Pedagógico

Com base na demanda por formação continuada dos profissionais de Educação – ou seja, aquela que transborda espaços formais e se desenrola no cotidiano do chão da escola – a formação ECOA foi potencializada com o acompanhamento pedagógico de educadores de campo especializados na metodologia do Programa. Através da orientação individual de professores e funcionários ou em reuniões de planejamento, encontros de conselhos, conversas com pais, visitas à comunidade e atividades realizadas diretamente com os alunos, os educadores ECOA reforçaram conceitos fundamentais, tiraram dúvi-das e apoiaram a construção de cronogramas participativos e com-partilhados.

Educadora de campo ECOA faz acompanhamento pedagógico e colabora com atividades de escola em Juruti–PA

A partir do contexto vivenciado por cada escola, suas potencialidades e desafios, os educadores ECOA apoiaram, na prática, ações relacionadas à aprendizagem baseada em projetos, educação para a sustentabilidade, fortalecimento de redes comunitárias, entre outros.

As visitas aconteceram pelo menos uma vez por semana em todas as escolas, sendo mais intensa a presença sempre que necessário.

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Círculos de Aprendizagem

Para estimular a gestão democrática e possibilitar o acesso de toda a comunidade escolar aos principais temas do ECOA, as escolas rea-lizaram Círculos de Aprendizagem, momentos de diálogo entre pro-fessores, educandos, gestores, funcionários, familiares e equipe de educadores do programa, sobre o desenvolvimento dos projetos de aprendizagem. O objetivo principal foi incentivar processos de tomada de decisão compartilhados e promover a identificação de todos com as ações realizadas.

Aliados aos círculos de aprendizagem, ainda nesse contexto de promo-ção da gestão democrática, o ECOA insistiu na criação e fortalecimen-to dos conselhos escolares, grêmios, paradas pedagógicas e planeja-mentos coletivos.

Círculo de Aprendizagem na EMEB Manoel José Antunes em Tubarão–SC

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Entrega de Materiais

Conhecendo a demanda do ensino público brasileiro por recursos, o ECOA buscou fornecer às escolas participantes instrumentos mate-riais para facilitar a realização da metodologia proposta. Desde 2014, diversos materiais didáticos foram distribuídos, beneficiando milhares de educandos e educadores. Especificamente em 2016, o ECOA pro-moveu as seguintes entregas:

Estudante com material entregue pelo ECOA em São Luís–MA

— Formação de Educadores: sacola, apostila do curso e livro Comunidades de Aprendizagem, da editora EdUFSCar, auto-ras Fabiana Marini Braga, Roseli Rodrigues de Mello e Vanessa Gabassa;

— Escolas: Biblioteca ECOA (acervo com 300 livros de 30 títulos complementares sobre sustentabilidade, cidadania, saúde, parti-cipação comunitária, entre outros temas. O material foi entre-gue neste terceiro ano do ECOA porque a maioria dos projetos escolares trabalham o incentivo à leitura como um dos objetivos principais); 150 exemplares do livro Os Heróis descobrem os va-lores, cujo conteúdo aborda ética, participação e cidadania, para uso infantil; Livro Educação – Um Tesouro a descobrir, para uso dos educadores, editora Unesco;

— Missões ECOA: Além das blusas das Missões, cada criança participante recebeu o Diário de Bordo, com instruções para o registro das atividades do ano.

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Resultados 2016No ano de 2016, as comunidades escolares engaja-ram-se nas atividades listadas acima e apresenta-ram excelentes resultados. O quadro seguinte mos-tra os totais de pessoas beneficiadas, somando-se todas as escolas participantes do Programa:

Alunos nas Missões Alunos beneficiados Educadores certificados* na formação

Professores e funcionários beneficiados

497 13.835 128 1.586

* Com 75% de presença nos módulos e participação no desenvolvimento de projetos escolares.

Os componentes, materiais e a metodologia do ECOA contribuíram para que mudanças profundas acontecessem: hortas comunitárias viraram salas de aula; famílias foram incluídas nas redes de parce-rias escolares; mutirões embelezaram praças e ou-tros locais públicos; comunidades participaram de processos de sensibilização sobre descarte correto de resíduos, segurança no trânsito e promoção da leitura – para ficar em alguns exemplos. Os projetos desenvolvidos ao longo dos últimos três anos mos-tram que educadores e educandos fortaleceram co-munidades de aprendizagem e uniram forças a favor de uma educação inovadora, divertida, relacionada aos desafios socioambientais locais e, principalmen-te, capaz de transformar espaços e pessoas.

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GovernançaO ECOA é um programa intersetorial que reúne em prol de uma edu-cação de qualidade os potenciais de poder público, iniciativa privada, organizações sociais e comunidade. A articulação de parcerias sau-dáveis e produtivas entre esses atores é um ponto fundamental para garantia da mobilização necessária para que o programa atinja resul-tados impactantes nas escolas e comunidades em que atua.

Os principais agentes mobilizadores do processo do ECOA são: Secre-tarias Municipais de Educação, escolas, Instituto Alcoa e Evoluir. Cada um destes atores tem responsabilidade na governança do programa:

Secretarias Municipais de Educação

— Articular demais parcerias com outras Secretarias e departa-mentos públicos, promovendo políticas intersetoriais;

— Integrar a Formação dos Educadores, para que sua equipe este-ja mais capacitada a contribuir para a incorporação dos princí-pios trazidos pelo ECOA como traços da política do município, ampliando o alcance da metodologia para todas escolas da rede;

— Acompanhar o desenvolvimento das escolas participantes;

— Estimular a realização dos círculos de aprendizagem, coletivos escolares, grêmios estudantis e outros espaços que fomentem a gestão democrática nas escolas;

— Representar o poder público na formalização da parceria e nos eventos marcantes do Programa;

— Disponibilizar a estrutura e o conhecimento da Secretaria para apoio aos projetos desenvolvidos nas escolas.

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Escolas

— Dar condições para a realização do programa e todos seus componentes;

— Participar ativamente da Formação de Educadores, com repre-sentantes da gestão, professores, funcionários e comunidade;

— Incorporar a aprendizagem baseada em projetos em seu currí-culo e plano político pedagógico;

— Mobilizar a comunidade escolar e do entorno para engajamen-to nos projetos desenvolvidos;

— Promover os círculos de aprendizagem, coletivos escolares, e outros espaços de diálogo para promoção de uma gestão esco-lar mais democrática;

— Ter interesse e disposição de abraçar os princípios do progra-ma, tais como aprendizagem social e baseada em projetos, pro-tagonismo dos alunos, valorização do lúdico e da diversidade.

Estudantes das Missões ECOA exploram a cidade de Igarassu–PE

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Evoluir

— Desenvolver e implementar a metodologia do Programa;

— Promover uma rede de trocas e aprendizados entre as diversas localidades, potencializando as inovações que acontecem em cada escola e inspirando outras iniciativas locais;

— Sistematizar os aprendizados do ECOA;

— Fazer a ponte entre as escolas, comunidades e outros parceiros;

— Desenvolver materiais educativos relevantes para as realidades das escolas participantes e incentivar seu uso no dia a dia escolar.

Instituto Alcoa

— Oficializar a parceria com as Secretarias de Educação;

— Promover o Programa nas localidades;

— Acompanhar e avaliar o Programa;

— Viabilizar e gerenciar os recursos financeiros para execução do Programa;

— Potencializar parcerias e articulações locais, pro-movendo a integração com outros setores e ações sociais do Instituto e da ALCOA;

— Fazer a ponte entre ALCOA e seus funcionários e a comunidade onde o ECOA está inserida.

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Equipe ECOA

Um dos diferenciais do Programa ECOA em relação a outras iniciati-vas sociais na área de educação é o acompanhamento em campo das atividades e o diálogo próximo com educadores, gestores e comunida-des. Mudanças profundas como as que propomos, superação de para-digmas antigos, não acontecem apenas com teorias revolucionárias, desenhadas em organizações, escritórios e universidades distantes do chão da escola. A transformação real se faz no contato, próximo, contínuo e humano com as pessoas que fazem a educação acontecer no dia a dia, na prática. Transformar a educação pressupõe apoiar os educadores em seus desafios diários. Por isso, uma característica es-sencial do programa é a presença constante da equipe de educadores e gestores da Evoluir nas escolas participantes, em diálogo e troca com seus alunos, profissionais e representantes da comunidade.

Crianças visitam o sítio histórico de Igarassu–PE

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As escolas, seus projetos e materiais

Crianças preparam a mandala FlorAção dos projetos, para planejar suas ações, Itapissuma–PE

Em 2014, Instituto Alcoa, Secretarias de Educação e Evoluir avaliaram e indicaram, juntos, as escolas participantes em cada localidade. De-pois, representantes dessas escolas foram orientados a compartilhar a proposta com os demais integrantes das comunidades escolares e definir, em conjunto, a participação no programa.

Assim como em 2015, no início de 2016, as mesmas escolas e secre-tarias de educação das seis localidades participaram de encontros de repactuação com o ECOA. Além de apresentarem a proposta do terceiro ano do ciclo, os encontros renovaram o compromisso dos participantes com a execução da metodologia.

Em 2016, portanto, 30 escolas públicas de Ensino Fundamental parti-ciparam do programa e receberam os materiais pedagógicos de apoio. Todas desenvolveram projetos no âmbito das Missões ECOA, facilita-das pelos educadores de campo da Evoluir, e também durante o turno escolar, coordenado por professores e funcionários das escolas com o apoio dos educadores, formadores e coordenação da equipe ECOA. A lista de escolas está detalhada abaixo:

Juruti (PA)

EM Elza Albuquerque de LimaEM José Roberto PimentelEM Maria Lucia Nascimento da SilvaEM Professora Zelinda de Souza GuimarãesEM Vereador Raimundo de Sousa Coelho

São Luís (MA)

UEB Arthur AzevedoUEB Evandro BessaUEB Gomes de SousaUEB Hortência PinhoUEB Zebina Eugênia Costa

Igarassu/Itapissuma (PE)

EM Adolfo BrolEM Albin StahliEM Maria Oliveira dos SantosEM Otacília de Souza SilvaEM Senador José Ermírio de Moraes

Poços de Caldas (MG)

CAIC EM Prof. Arino Ferreira PintoEM Dr. Pedro Affonso JunqueiraEM Maria Ovídia JunqueiraEM Vitalina RossiPMJ Centro Educacional Dr. João Batista Ferreira Monteiro

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Igarassu/Itapissuma (PE)

Escola Alunos nas Missões Alunos beneficiados

Educadores certificados* na formação


Escola Municipal Adolfo Brol

13 328 6 24

Escola Municipal Albin Stahli

11 502 4 47

Escola Municipal Maria Oliveira dos Santos

12 230 5 26

Escola Municipal Otacília de Souza Silva

10 210 5 22

Escola Municipal Senador José Er-mírio de Moraes

16 405 5 35

Totais 62 1.675 25 154

Escola Municipal Adolfo Brol

No projeto “Igarassu: História e Natureza”, as crianças foram des-pertadas para a escola e o seu entorno, diagnosticando a carência de áreas de lazer e ambientes agradáveis para momentos de diversão. Em parceria com a comunidade, desenvolveram ações de revitalização

Santo André (SP)

EMEIEF Demercindo da Costa BrandãoEMEIEF Elaine Cena ChavesEMEIEF João de Barros PintoEMEIEF Professora Maria Cecília Dezan RochaEMEIEF Vinicius de Moraes

Tubarão (SC)

EMEB João Hilário de MelloEMEB João Paulo I (CAIC)EMEB Manoel José AntunesEMEB Manoel Rufino FranciscoEMEB Presidente Juscelino Kubitschek


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com pinturas e plantios na praça local; depois, os alunos mobilizaram a escola na ação “Adote uma Árvore”, para que cada semente plantada fosse cuidada por um voluntário. A Agenda 21 de Igarassu contribuiu com a doação de mudas de Mata Atlântica.

A cooperação, motivação e o protagonismo infantil foram comporta-mentos incentivados pelas atividades e aulas práticas. Durante o pro-jeto, as crianças aprenderam sobre a história e a ecologia do município de Igarassu, trabalhando conteúdos curriculares ligados principalmen-te a Ciências, Português, História e Geografia.

“Trabalhar com projetos dá sentido à vida e à Educação!”Edileuza Ferreira, coordenadora pedagógica

Crianças comemoram a ação Adote uma Árvore

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Nas Missões ECOA, o time “Agentes Ambientais” despertou para a riqueza histórica que a cidade de Igarassu possui e, durante os encon-tros, produziu um documentário para a comunidade escolar. No início, a proposta era gravar o Sítio Histórico; depois, com as pesquisas e entrevistas, as gravações se estenderam para lugares que mereceram atenção pela riqueza biológica, como Cuieiras e Mangue Seco.

O documentário teve a participação especial de um dos maiores histo-riadores de Igarassu, Jorge Barreto, e contou com o apoio do cinegra-fista Luiz Paz, parceiro há três anos do programa.

“Nossa, foi muito bom! Além de construir o enredo, a gente teve muito trabalho por conta do figurinos, câmeras. Mas tudo no final deu certo.”Keylla, estudante

Crianças se preparam para a apresentação cultural, parte do documentário

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Escola Municipal Albin Stahli

Diante da necessidade diagnosticada de potencializar o acesso à leitura na escola, os estudantes construíram de forma colaborativa o projeto “Livro Sustentável”, orientados pela professora Érica Ferreira. Nele, desenvolveram o livro Ecotopia: Uma Aventura Ecológica, que registra a importância de promover hábitos sustentáveis, consumo consciente e preservação do meio ambiente.

Os conteúdos curriculares utilizados no projeto passaram por Por-tuguês, Matemática e Ciências. As habilidades trabalhadas e eviden-ciadas pelos alunos foram criticidade, responsabilidade, autonomia, empoderamento e participação.

Estudantes da escola Albin Stahli planejam as ações do projeto

Nas Missões ECOA, as crianças do time “Elements of City”, conscien-tes e parceiras do projeto “Livro Sustentável”, decidiram coletivamen-te fortalecer a ideia, através da revitalização da Biblioteca e da criação de um espaço acolhedor para leitura na escola. A Biblioteca foi reorga-nizada e suas obras, catalogadas.

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Inspirada pelo projeto, a Secretaria de Educação de Igarassu estabe-leceu parceria com o SESC local para implantação de uma biblioteca comunitária no terreno vizinho à escola. Até o término do Programa ECOA em 2016, a implantação da Biblioteca estava em andamento.

“O ECOA mudou a minha vida, na verdade, nossas vidas. Aprendemos que sempre é importante cuidar do meio ambiente e que devemos fazer as coisas sempre pensando no melhor das pessoas. Nesse ano de 2016, o último ano do ECOA na nossa escola, não vamos esquecer. Além de ganharmos conhecimento, ganhamos amigos e irmãos.”

Jhennefer, estudante

Time reunido na biblioteca para criar seu hino

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Escola Municipal Maria Oliveira dos Santos

O projeto “Raízes da Mangabeira”, da Escola Maria de Oliveira dos San-tos, surgiu do olhar das crianças para a história da cidade de Itapis-suma. Os estudantes perceberam que muitos moradores mais velhos que detinham o conhecimento da história local já haviam falecido e reconheceram a necessidade de um estudo mais aprofundado para reconhecer e compreender a evolução histórica local.

Assim, além da pesquisa, educandos e educadores desenvolveram ações de plantio e reflorestamento da árvore da mangabeira na comu-nidade – espécie que desapareceu de todo o município de Itapissuma. Foram abordados conteúdos curriculares de Português, Arte, Ciên-cias, Matemática e História. A Secretaria de Educação de Itapissuma e a Tribo Fulni-ô foram parceiras no desenvolvimento das atividades.

O projeto “Cantinho da Alegria”, de 2015, continua sendo desenvol-vido na escola e incentivando comportamentos e habilidades como protagonismo, cooperação, coletividade e cidadania. A avaliação dos projetos contemplou a progressão de aprendizagem dos educandos e a reflexão da comunidade escolar.

Crianças participam do plantio da mangabeira

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Nas Missões, o time GeraMissões se atentou para a problemática da gestão de resíduos que se estende por toda a cidade de Itapissuma e criou o projeto “Reciclando e Aprendendo”, mobilizando a comunidade escolar para transformar o lixo produzido na escola e no bairro em jo-gos educativos. O time conseguiu desenvolver três tipos de jogos com várias réplicas, com destaque para o Banco Imobiliário de Itapissuma.

“Eu nunca vou deixar de ser das Missões ECOA, sempre vou fazer parte, em cada lugar que eu estiver.”

Mariana, estudante

Time reunido para iniciar uma Missão

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Escola Municipal Otacília de Souza Silva

A comunidade do entorno da escola enfrentava problemas que se ar-rastavam por muitos anos em relação à utilização da praça local como opção de lazer e à poluição do Mangue, principal fonte de renda da população.

A partir dessa realidade, os projetos “Meu Mangue Limpo” e “Praça do Cajueiro” realizaram diagnósticos socioambientais, engajaram a colônia de pescadores numa missão de transformação da realidade e promoveram iniciativas para a conscientização ambiental, hábitos sus-tentáveis e qualidade de vida para comunidade pesqueira e local. Os projetos viabilizaram a revitalização da praça, com pinturas e plantio de árvores.

Os temas e conteúdos curriculares abordados nos projetos estão relacionados às Ciências, Português, Geografia, Matemática, História e Arte. A Colônia dos Pescadores de Itapissuma foi parceira na mobili-zação da comunidade.

Crianças entrevistam pescadores da região

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“Os projetos incentivaram o protagonismo do aluno, que mesmo com dificuldades na comunidade se mostrou participativo com as atividades do Programa.” Ana Torres, educadora

O time das Missões ECOA “Pássaro Livre” escolheu atuar em benefício do mangue, parte importante do ecossistema da região: fizeram a análise da água, participaram de reunião com a comunidade escolar e membros da Colônia dos Pescadores e promoveram a campanha em prol da petição “Saneamento Já”, iniciativa da SOS Mata Atlântica, um dos parceiros do projeto.

“Nós ficamos unidos durante todo o processo, trabalhamos duro para fazer acontecer. O nosso esforço valeu a pena, porque fizemos com alegria, fizemos com amor. A alegria entre nós nos deu forças para continuar trabalhando. É por isso que nós temos orgulho de ser das Missões.”Ashlley, estudante

Crianças aprendem a analisar a qualidade da água

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Escola Municipal Senador José Ermírio de Moraes

A escola se encontra em uma área vulnerável no que diz respeito à vio-lência e uso de drogas. As crianças foram incentivadas a refletir sobre como essa realidade influenciava o cotidiano escolar e a partir disso desenvolveram três projetos: “Gaia: A vida em Nossas Mãos”, “Quem Sou Eu? Sujeito de Direitos e Deveres” e “Drogas e Qualidade de Vida”, que contribuíram para o desenvolvimento de ações colaborativas e para aprendizagens transdisciplinares. Foram realizadas palestras educativas, pinturas nos muros da escola, apresentações de dança, oficinas e peças teatrais.

Os conteúdos curriculares foram integrados aos temas dos projetos e abordaram tópicos diversos, principalmente de Ciências, História e Geografia. Além disso, as ações destacaram o protagonismo dos estu-dantes, criatividade, autonomia, colaboração, ética, responsabilidade e coragem.

“As potencialidades se apresentam em práticas inovadoras de aprendizagem, perceptível para toda comunidade escolar. A comunidade e os alunos conseguem ver que estamos inovando.”Edvânia Lopes, educadora

Ensaio de dança sobre o elemento fogo

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Nas Missões, o time Guerreiros da Transformação fez as análises mensais da qualidade da água no Rio de Seu Caboclo e organizou uma campanha na esco-la e na comunidade para a limpeza do rio. O projeto contou com a parceria do SOS Mata Atlântica.

“O ECOA deixou um grande legado para mim e para meu time. O mão na massa foi mais um desafio vencido que nós conseguimos fazer. E por isso fizemos a celebração, para comemorar as conquistas.”Esteffany, estudante

Alunos realizam excursão no Rio de Seu Caboclo

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Juruti (PA)




Escola Municipal Elza Albuquerque de Lima

17 245 4 28

Escola Municipal José Roberto Pimentel

20 286 3 40

Escola Municipal Professora Maria Lucia Nascimento da Silva

20 298 5 44

Escola Munici-pal Professora Zelinda de Souza Guimarães

20 1.442 6 178

Escola Municipal Vereador Rai-mundo de Sousa Coelho

20 453 3 66

Total 97 2.724 21 356

Escola Municipal Elza Albuquerque de Lima

Em 2016, a Escola Elza Albuquerque de Lima desenvolveu o Projeto “Horta Escolar”. Após o planejamento, buscaram parcerias, construí-ram canteiros, preparam o solo e realizaram o plantio. Parte da colhei-ta foi utilizada para melhorar a merenda escolar e parte foi distribuída entre as famílias das crianças.

Durante o desenvolvimento do projeto, educadores utilizaram conteúdos de Português, Matemática, Ciências e Geografia. Além dos programas curriculares, as crianças trabalharam comportamentos e habilidades sociais como solidariedade, cooperação, motivação, disciplina e coragem.

Para fortalecer a horta, a Escola Elza Albuquerque de Lima contou com a parceria da Escola José Roberto Pimentel, que já realiza projeto semelhante desde 2015.


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“Me envolvi com o Programa, passei a entender a metodologia e trabalhei com meus alunos. Para mim, foi um presente receber a riqueza de materiais doados pelo ECOA, tanto o laboratório de ciências, quanto a biblioteca.”Carlos, professor

Nas Missões, o time Heróis do Planeta desenvolveu o projeto “Jardim com Muita Alegria e Diversão”. As crianças visitaram jardins fora da escola, pesquisaram sobre as espécies de plantas, prepararam o solo e plantaram. A escola, cujo aspecto consideravam triste, está com um jardim colorido e florescendo a cada dia.

“Agora sim. Tenho uma escola alegre, bonita. Juntos com o Programa ECOA conseguimos realizar nosso sonho.”Adriano, estudante

“Estou muito feliz com o resultado do nosso projeto, nosso jardim ficou muito lindo, e eu ajudei fazer.”Alana, estudante

O Time levou mais verde para a escola

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Escola Municipal José Roberto Pimentel

Em 2016, a Escola José Roberto Pimentel fortaleceu o Projeto Horta Escolar, iniciado em 2015 e promoveu a ampliação do plantio, pesqui-sa de solo, seleção de novas espécies, colheita, melhoria da merenda, troca e venda dos produtos na comunidade.

O Projeto trabalhou com os estudantes conteúdos curriculares de Português, Matemática, Ciências, Geografia e Arte. Durante o ano, foi possível notar a inclusão de verduras na alimentação escolar e a melhoria dos hábitos alimentares dos estudantes, que desenvolveram comportamentos como respeito à vida, compromisso, motivação e participação. Com o apoio de parceiros como Fazenda Brito, Instituto Vitória Régia e EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), a escola conseguiu arrecadar verba com a venda dos produtos da horta na comunidade.

“Como professor de educação especial, participar do Ecoa me ajudou muito a buscar novos caminhos para trabalhar e percebi a mudança em cada criança. Hoje consigo ver a transformação não somente nelas, mas também em outras. O que fica é o carinho, os valores, a comunicação e o desejo de continuar.”Osmarildo, professor

Funcionária colhe verduras da horta

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O Time Guerreiros em Ação, das Missões ECOA, elaborou o Projeto “Compartilhando a Leitura”, com o desafio de promover o acesso aos livros para as crianças da escola e da comunidade. Através de par-cerias, os estudantes convidaram pais e moradores do entorno para contação de histórias na escola, vencendo a timidez e o medo. Depois, visitaram os moradores e foram muito bem acolhidos.

“Pra mim foi tudo novo, espero que o ECOA continue, gosto muito, foi a primeira vez que realizamos atividades assim.”Marleane, estudante

“Tenho certeza de que a comunidade gostou muito da visita que fizemos a eles.”Karoline, estudante

Alunos e educadores trabalham juntos na horta escolar

Crianças promovem contação de histórias em visitas a moradores da comunidade

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Escola Municipal Professora Maria Lúcia Nascimento da Silva

Em 2016, após o sucesso dos anos anteriores, a Escola Maria Lúcia Nascimento da Silva desenvolveu o Projeto Pomar com as seguintes ações: planejamento e verificação do solo, seleção de plantas, pesqui-sas com os alunos sobre as diversas espécies, palestra com repre-sentantes da EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), fortalecimento de parcerias (empresa Kaizen, Secretaria de Infraestrutura, Secretaria de Produção, FAECO – Faculdade ECOAR), mutirão e mobilização comunitária para o plantio.

Através do projeto, os professores utilizaram diversos conteúdos de Português, Matemática e Ciências. Além dos conteúdos, as turmas desenvolveram habilidades de cooperação, solidariedade, motiva-ção, disciplina, coragem, respeito, compromisso, cuidado e amor pelo meio ambiente. O projeto foi avaliado de forma bastante positiva pela comunidade escolar em encontros do coletivo e reuniões com os pais, alunos e funcionários.

“Ter feito parte dessa família chamada ECOA foi muito gratificante, pois me proporcionou a oportunidade de participar e adquirir novos conhecimentos e mudei a maneira de trabalhar com meus alunos. Hoje me planejo melhor para chegar em sala de aula.”Jeon Rocha, professor

Estudantes plantam novas mudas na escola

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Nas Missões, o Time “Protetores do Meio Ambiente” elaborou o pro-jeto “Trânsito seguro, cuidados com a vida”. Como o bairro da escola passou por transformações, recebendo calçamento e asfaltamento, as crianças sentiram a necessidade de sensibilizar estudantes, comunida-de e motoristas sobre segurança. Em blitz no trânsito, o time passou mensagens de respeito à vida a motoristas e pedestres.

“Precisamos nos unir em defesa da vida, nunca tinha participado de um projeto com responsabilidade e seriedade. Precisamos nos unir para que haja menos acidentes em nossa cidade.”Natalia, estudante

Crianças criaram campanha de sensibilização sobre segurança no trânsito e fizeram blitz para dar informações aos moradores

O Time “Protetores do Meio Ambiente” elaborou o projeto “Trânsito seguro, cuidados com a vida”

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Escola Municipal Professora Zelinda de Souza Guimarães

Com o objetivo de promover reflexões e atitudes socioambientais, desde 2014, a Escola Zelinda de Souza Guimarães desenvolve o proje-to “AMA – O Homem, a escola e o meio ambiente: Como cuidar”. Em 2016, após o diagnóstico participativo, educadores e alunos ampliaram o projeto e formaram parcerias para sensibilizar a comunidade escolar sobre destinação correta de lixo e promover oficinas de reaproveita-mento de resíduos, como garrafas de vidro e garrafas PET.

Durante o ano, foram debatidos conteúdos de Ciências, Arte, Portu-guês, Geografia e História. Através do projeto, os educandos desenvol-veram comportamentos como cooperação, solidariedade, motivação, disciplina, partilha, engajamento, compromisso e responsabilidade.

Nos momento de avaliação do projeto, a comunidade escolar notou a redução de resíduos na escola, o engajamento das crianças e o forta-lecimento do diálogo entre educadores e gestores. Além disso, foram realizadas parcerias com SEMED, SEMMA, funcionários, pais e mora-dores do Bairro Santa Rita.

“Estou completamente feliz por ter participado do ECOA, foram três anos consecutivos de formação pelo Programa. Isso fortaleceu meus conhecimentos e posso repassar aos meus alunos com segurança. Sinto que as crianças ficaram mais interessadas em aprender, trabalhamos mais a ludicidade. O Programa ECOA foi realmente um grande parceiro, pois em nenhum momento nos deixou sozinhos.”

José Maria, professor

Oficina de reutilização de resíduos

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Nas Missões ECOA, o time Brisa da Natureza criou o projeto “Edu-cação ambiental: escola mais alegre” que promoveu a sensibilização sobre a conservação do patrimônio público. Em colaboração com o projeto AMA, desenvolvido na escola, as crianças criaram enfeites e brinquedos com garrafas PET.

“Que venham outras oportunidades de aprendizado. Estou realizada com as ações do nosso projeto, através do ECOA.”Fernanda, estudante

Escola Municipal Vereador Raimundo de Sousa Coelho

Depois de diagnosticar a ausência de um espaço de leitura, educado-res e educandos optaram pela construção de um local aconchegante, que estimulasse a atividade na escola. Após o planejamento coletivo, buscaram parcerias, arrecadaram materiais e construíram a sala de leitura, além de malas e caixas itinerantes de livros.

Ao longo do projeto, as turmas trabalharam conteúdos de Português, Matemática e Arte. Os principais avanços foram o desempenho dos alunos na leitura e na escrita, além da melhoria na oralidade. Os par-ceiros foram os pais, professores, comunidade e demais funcionários.

Oficina de artesanato com reaproveitamento de resíduos

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“Adquiri novos conhecimentos e passei a me organizar melhor, a buscar novas informações e a entender o contexto da Educação como um todo. Participei das ações do projeto na escola e isso me deixou muito feliz. São conhecimentos que levaremos para a vida toda.”

Luiza Helena, professora

Nas Missões ECOA, o Time Heróis da Natureza promoveu o Projeto “Viva a Vida”. As ações desenvolvidas foram: sensibilização dos demais alunos sobre cuidados com o patrimônio escolar, melhoria do bebe-douro e dos banheiros e ampliação do jardim, com a participação de pais e funcionários.

“Para mim foi a melhor coisa que aconteceu: poder contribuir com minha escola e participar das Missões.”Elias, estudante

Crianças exploram a Biblioteca ECOA

Crianças exploram a Biblioteca ECOA

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Poços de Caldas (MG)




Escola Municipal Dr. Pedro Affonso Jun-queira

16 868 5 140

Escola Municipal Maria Ovídia Junqueira

16 713 4 117

CAIC Escola Munici-pal Professor Arino Ferreira Pinto

19 1.034 6 214

Escola Municipal Vita-lina Rossi

15 489 5 80

PMJ Centro Educacio-nal Dr. João Batista Ferreira Monteiro

21 284 4 24

Total 87 3.388 24 575

Escola Municipal Dr. Pedro Affonso Junqueira

A escola desenvolveu dois projetos: Rádio Escolar e Horta Escolar. A Rádio Escolar buscou promover a interação entre os estudantes, di-fundir informações da escola e valorizar produções culturais e artísti-cas com apresentação de talentos. Este projeto se iniciou em 2015 por iniciativa das Missões ECOA e foi ampliado com o apoio de estudantes, professores e gestão em 2016.

Na Rádio Escolar, os estudantes levaram informações, conteúdo didá-tico e diversão à comunidade escolar durante os intervalos das aulas. Com isso, o interesse em participar e criar as programações cresceu entre os alunos ouvintes e promoveu a ampliação da rádio nos últimos meses letivos de 2016. Os estudantes escolheram as músicas, prepa-raram os textos e dividiram os responsáveis por cada parte da pro-gramação.

O projeto Horta Escolar buscou apresentar aos alunos espaços infor-mais de ensino, trabalhar a importância do cultivo orgânico e estimu-lar o hábito por alimentos mais saudáveis. Depois da colheita, profes-sores e estudantes venderam parte dos alimentos para a comunidade,


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angariando verba para o caixa escolar, e incrementaram a merenda, incentivando a mudança de hábitos alimentares entre as crianças e funcionários. Os alunos demonstraram bastante interesse pelo traba-lho na horta.

Ao notar o engajamento e proatividade dos alunos, a gestão da escola demonstrou o comprometimento em manter a Horta em 2017. A ideia é ampliar o projeto, envolver novos alunos e fortalecer ainda mais o protagonismo infantil.

Crianças fazem a programação da rádio no período da tarde, com entrevista de um músico local

Alunos do 7º ano visitam rádio local para aprender sobre seu funcionamento

Horta preparada pelas crianças

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Durante as Missões ECOA, o time “Pequenos Inventores” criou uma sala de jogos para estimular a recreação e o lazer na escola, a partir de um espaço anteriormente utilizado para apoio pedagógico. Para isso, cobriram o antigo arquivo com jornal, utilizando a técnica da papietagem, pintaram um grande tabuleiro no chão, onde os próprios alunos são peças do jogo, envernizaram caixotes de feira que foram utilizados como prateleira, pintaram a árvore da matemática, entre outras melhorias. A sala foi projetada em parceria com as arquitetas Carol Galhardo e Lízia Santucci e o resultado foi muito elogiado por toda equipe escolar.

“Quando você abre o diálogo com as crianças o diálogo é mais vivo, pois os alunos querem ser ouvidos e aprendem a escutar. Com os projetos você consegue identificar no aluno o que ele tem de positivo, as suas habilidades e ele se torna protagonista do seu aprendizado.”Yuri, professor

“Adorei o nosso projeto! Minha mãe falou que ficou muito bom, que parece que algum profissional que fez. A sala ficou linda.”Yasmin, aluna

Sala projetada pelos estudantes

Crianças inauguram a nova sala

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Escola Municipal Maria Ovídia Junqueira

Através do “Projeto de Leitura” e do “CriAÇÃO de Estudante”, a comunidade escolar abordou diversos temas: globalização e consumis-mo, sustentabilidade, olimpíadas, folclore, contação de histórias, hi-giene, saúde e alimentação. As ações foram vinculadas aos conteúdos curriculares e utilizaram os materiais cedidos pelo Programa ECOA – Baú das Artes, Nau dos Mestres e Biblioteca ECOA.

Foram desenvolvidas habilidades como cooperação, trabalho em equi-pe, responsabilidade, raciocínio lógico e comprometimento. Também foi possível perceber que os estudantes ficaram mais interessados e proativos nas ações, possibilitando a descoberta de talentos, como as duplas de alunos contadores de histórias. Uma dessas duplas realizou a abertura do FET – Festival de Teatro, promovido pela Secretaria Municipal de Educação, e se apresentou no Evento de Celebração ECOA.

“Com o ECOA observei a participação e felicidade das crianças em trabalhar projetos e mais proximidade com a comunidade.” João Paulo, monitor

Apresentação de dupla de contadores de história para outros alunos da escola

Espetáculo teatral saltimbancos, apresentado para todos os alunos como parte do projeto CriAção

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Nas Missões, o time “Que Talento” desenvolveu o projeto “Big Hug”, com objetivo de alegrar a aparência da escola. O time se dedicou bas-tante na pintura do muro com a releitura da obra de Romero Britto. A fim de sensibilizar as demais crianças para os cuidados com o muro, as alunas, vestidas de fadas, realizaram a dinâmica “O Reino das Cores” com todos os estudantes do período da tarde (1º a 5º anos) e relacio-naram a dinâmica com o artista que, assim como a história, sempre utiliza muitas cores em suas obras.

“O muro está ficando lindo! Está ficando com a cara da escola!”Rosane, diretora

Teatro o Reino das Cores

Finalização da pintura no Muro, com o apoio de funcionários da escola

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Escola Municipal Prof. Arino Ferreira Pinto (CAIC)

O projeto “Integr’Arte” teve como objetivo melhorar a convivência e a aprendizagem dos alunos, desenvolvendo um olhar crítico e partici-pativo, e propiciar melhorias no ambiente escolar de acordo com as sugestões dos estudantes. Em parceria com o Mais Educação, mora-dores da comunidade e estudantes de engenharia do Instituto Federal, foram promovidas oficinas da Beleza e Higiene Pessoal, oficinas da Rádio Escolar e oficinas de plantio de espécies medicinais.

“Percebo várias melhorias: a aprendizagem flui naturalmente; os educadores passam a ter um olhar diferenciado para habilidades individuais; o aluno se sente útil e valorizado; a escola ganha um maior conhecimento da comunidade – os alunos trazem mais os anseios e as famílias participam mais.”Hosana, supervisora

Crianças celebram o projeto na escola

Crianças participam da ação Repórter Mirim, do projeto Rádio Escolar, desenvolvido por um radialista parceiro da escola e participante da Formação ECOA

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Nas Missões ECOA, o “Time da Fé” executou o projeto “Jardim Pedaci-nho do Céu”, com objetivo de criar um jardim na escola para tornar o espaço mais acolhedor. O projeto contou com a parceria da paisagista Tati Lago (Floratta Paisagismo) e desenvolveu habilidades como cria-tividade, apresentação em público, trabalho em equipe e corresponsa-bilidade. O time inaugurou o jardim com nova apresentação da música “Leilão de Jardim” para toda a comunidade escolar.

“Toda vez que passo pelo jardim, meu coração fica feliz! Ficou um espaço muito bonito, que dá orgulho de ver! E sabendo que isso foi feito com todo carinho pelos próprios alunos, fico realmente emocionada.”Hosana, supervisora

“Precisamos criar um esquema de revezamento entre a gente pra aguar o jardim todo dia.”Ryan, estudante

Construção do jardim em grupo

Construção do jardim em grupo

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Escola Municipal Vitalina Rossi

A Escola Vitalina Rossi desenvolveu vários projetos a partir da meto-dologia ECOA: no “Leitura de Mundo”, os estudantes foram estimu-lados ao hábito da leitura através dos livros entregues na Biblioteca ECOA; no “Rádio como instrumento pedagógico na escola”, os estu-dantes se envolveram na programação, transmissão e construção dos equipamentos; nas “Assembleias Escolares”, educandos e educadores exercitaram a gestão democrática e compartilharam o processo de tomada de decisão sobre os principais aspectos da escola; nos proje-tos “Vamos ser cidadãos” e “Construindo Valores”, os estudantes dia-logaram sobre desafios percebidos na escola e encontraram soluções juntos, desenvolvendo o diálogo e a empatia; no projeto “Chico Bento em uma aventura na cidade grande”, os estudantes criaram o boneco “Chico Bento”, construíram uma mini-horta na sala de aula, visitaram a fazenda Lambari, embelezaram o refeitório escolar e dialogam sobre saúde e alimentação saudável.

Em todos os projetos, os educandos desenvolveram comunicação, trabalho em equipe e protagonismo. Além disso, foi possível notar uma dinâmica mais participativa e horizontal entre a comunidade escolar.

“O aluno envolvido transforma e escola e tem prazer em ir para a escola.”Maria do Carmo, professora

Projeto Construindo Valores: Ação HipHop contra as drogas, com música e roda de diálogo com os alunos

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Nas Missões ECOA, o time “Numa só hora” escolheu realizar dois pro-jetos: confeccionar pufes com materiais reutilizados e fazer uma visita orientada no asilo no centro de Poços de Caldas.

Para a confecção dos pufes, o time promoveu uma campanha na escola e arrecadou várias garrafas PET. Após tratar o material recolhido, os estudantes participaram da oficina sobre reaproveitamento com Tânia Mara, do projeto Ideia Fixa. A turma se envolveu muito em todo o processo e, ao final, foram confeccionados 8 pufes de pneus e 5 de garrafas PET. Além dos pufes, também foram feitos dois tabuleiros de jogos em duas grandes bobinas de cabos que estavam sem uso na escola.

Na visita ao asilo, os alunos levaram produtos de higiene pessoal arre-cadados em campanha na escola e conheceram a rotina das profissio-nais e das senhoras assistidas por elas. Todos ficaram sensibilizados e disseram que voltariam com suas famílias para uma visita, já que muitas idosas são sozinhas e necessitam de atenção e carinho.

“Eu aprendi a valorizar o idoso porque não é todo dia que alguém vai visitá--los. Confesso que vou sentir saudades deles! Gostei de todos!”Juliana, estudante

“Depois de muito esforço conseguimos terminar o que planejamos. Trabalhamos bem em equipe e nos divertimos muito.” Stefany, estudante

Time apresenta os pufes com garrafas PETs

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PMJ Centro Educacional Dr. João Batista Ferreira Monteiro

Dando continuidade ao projeto iniciado em 2015, os estudantes do PMJ decidiram fortalecer a Horta, plantando novas espécies e reali-zando oficinas para toda a comunidade escolar. Além disso, criaram o projeto “Conhecendo Poços de Caldas, uma cidade de todos”, visita-ram diversos pontos turísticos – Véu das Noivas, Fonte dos Amores, Cascata das Antas, Teleférico, Cristo Redentor, Jardim Botânico e Recanto Japonês – e refletiram sobre a importância da conservação do espaço público. Por fim, para registrar todos os avanços do ano e atrair novos parceiros para as ações, criaram o jornal escolar “Cons-truindo o Saber”, com tiragem de 500 exemplares.

O desenvolvimento de projetos estimulou a participação das crian-ças, que aumentaram a frequência ao Centro. A equipe de educadores demonstrou mais facilidade em atuar de maneira interdisciplinar e integrada.

Estudante cuidando da horta

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Nas Missões, o Time “ECOA em Ação” planejou construir uma casinha com técnicas permaculturais no projeto “Eco Casa Top”. Os alunos, com a orientação dos parceiros permacultores David e Natália (Círculo Vivencial Terra Viva), roçaram o espaço, prepararam a estrutura de madeira, o telhado, esticaram a tela de galinheiro e construíram as pa-redes da casa com massa de terra, água e palha. O toque final foi dado com tinta ecológica.

Os estudantes participaram de todos os processos da bioconstrução e aprenderam muito sobre técnicas permaculturais, cooperação, tra-balho em equipe e o cuidado com a natureza.

Construção da casa com técnicas permaculturais

“Eu não sabia que existia terra preta! Essa aqui foi tirada do fundo de um lago! Assim a gente pode pintar a casa sem prejudicar a natureza.”

Maria Vitória, aluna

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Santo André (SP)


Educadores certificados* na

formação


Escola Municipal Demercindo da Costa Brandão

11 456 4 44

Escola Municipal Elai-ne Cena Chaves

12 800 4 68

Escola Municipal João de Barros Pinto

20 637 1 50

Escola Municipal Maria Cecília Dezan

13 450 2 32

Escola Municipal Vini-cius de Moraes

16 374 4 49

Total 72 2.717 15 243

Escola Municipal Demercindo da Costa Brandão

A Escola Demercindo da Costa Brandão deu continuidade ao proje-to “Repensando e reorganizando os espaços da escola”, iniciado em 2015, com objetivo de criar formas diferenciadas de organização dos espaços, potencializando o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. Foram realizadas, de modo colaborativo, diversas atividades: colheita e plantio de vegetais e frutos na horta, produção de bonecos, visita à Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André, produção de artigos de opinião para o jornal escolar, feira de troca de livros, par-ceria na horta com a escola Maria Cecília Dezan Rocha e campanha contra a dengue.

Através do projeto, os estudantes investigaram conceitos de Matemá-tica (estudaram medidas, peso e quantidade), exercitaram a leitura e produção de textos e desenvolverem habilidades como solidariedade, cooperação e sustentabilidade.


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Nas Missões, a “Equipe ECOA” realizou o projeto “Jornal Da Hora!” e produziu um jornal completo, organizando desde a escolha dos temas até a diagramação. O time contou com a parceria de uma editora, criou matérias jornalísticas sobre a escola e realizou pesquisas e en-trevistas com os demais estudantes.

“Eu gosto muito de aprender na prática porque assim se torna mais desafiador e nós aprendemos tentando, não desistindo.”Pedro, aluno

Estudantes buscam possíves focos de dengue em ação preventiva na escola

Visita à escola livre de cinema

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Escola Municipal Elaine Cena Chaves

A Escola Elaine Cena Chaves desenvolveu o projeto “Meio Ambiente” para promover valores ambientais, consciência ecológica, atitudes cooperativas, introduzir a coleta seletiva na escola e conscientizar sobre alimentação saudável. Foram realizadas ações como germinação de sementes, produção de receitas de salada, construção da horta escolar e articulação de parceria com o Departamento de Parques e Áreas Verdes (DEPAV).

Além disso, representantes de educandos e educadores receberam a Escola João de Barros Pinto, para apresentar a composteira. Durante este processo, os estudantes aprofundaram conhecimentos em ciên-cias, ecologia, artes e sustentabilidade e exploraram habilidades de comunicação, cooperação e autoconfiança.

Estudantes coletam resíduos na comunidade para produção de brinquedos

Nas Missões ECOA, o time “Unidos Somos Melhores” criou o proje-to “Adote, Não Compre”, com objetivo de conscientizar a escola e a comunidade sobre o cuidado com os animais e estimular a adoção de cães e gatos. O time sensibilizou toda a unidade escolar sobre o tema da posse responsável de animais, através de palestras com veteriná-rios e peças teatrais. Com a confecção de cartazes e marcadores de página, o time convidou os alunos e a comunidade para um evento de adoção de animais, em parceria com a ONG Clube dos Vira-latas.

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Escola Municipal João de Barros Pinto

A Escola João de Barros Pinto destacou o tema da sustentabilidade nos projetos “Meio Ambiente – Reciclagem e Água”, “Alimentação Sau-dável – Horta”, “Meio Ambiente – Reciclando e Brincando”, “Reciclando e Aprendendo” e “Conhecendo as Árvores da Nossa Escola”. Houve catalogação das espécies arbóreas da unidade escolar, visita a áreas de conservação, construção simples de filtro de água, produção de sementeiras e decoração artística dos espaços escolares.

A equipe de educadores aproximou os laços com a comunidade e realizou oficinas de permacultura na Associação da Comunidade dos Ciganos, com a presença dos estudantes e outros participantes dos projetos. Além de fortalecerem a consciência ambiental e atitudes sustentáveis, as crianças desenvolveram comportamentos cooperati-vos e solidários.

“Foi legal pois nós aprendemos a ver o mundo de uma forma diferente, aprendendo de forma divertida.”Luana, aluna

Crianças visitam cooperativa de reciclagem para compreender o ciclo dos resíduos

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Escola Municipal Maria Cecília Dezan Rocha

A Escola Maria Cecília Dezan Rocha promoveu o projeto “Agentes de Mudança – Pequenas atitudes, grandes conquistas” para revitalizar a escola e seu entorno, sensibilizar toda a comunidade sobre a impor-tância do cuidado permanente com o meio ambiente e desenvolver a autonomia dos alunos. A escola firmou parcerias, fortaleceu o trabalho conjunto e estimulou o protagonismo infantil.

Visita a Paranapiacaba – preservação das reservas ecológicas

Nas Missões, o time “Os Loucos” realizou o projeto “Espaço Educati-vo” para revitalizar um espaço abandonado da escola com hortas ver-ticais. Todos participaram ativamente da escolha do local e confecção manual das hortas.

“Eu gostei muito porque nós aprendemos bastante sobre sustentabilidade.”Izabela, aluna

Entre algumas ações importantes estão: pintura coletiva no muro com a participação de funcionários, educadores, pais e estudantes, cons-trução da primeira horta escolar (em parceria com a escola Demercin-do) e produção de lixeiras para o bairro.

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O “Grupo da Amizade”, time das Missões ECOA, decidiu revitalizar o Centro Educacional em que a escola está inserida com o projeto “Agentes de Mudança: Refazendo a Comunidade”. Para isso, confeccio-naram lixeiras de pneu e uma horta vertical de madeira.

“Gostei das missões porque ajudei a escola e a comunidade.”Eduarda, aluna

Escola Municipal Vinicius de Moraes

A Escola Vinicius de Moraes envolveu 16 turmas no projeto “Múltiplas Linguagens” com os objetivos de valorizar a leitura, promover inte-gração entre os professores e estudantes e estimular conceitos de sustentabilidade. A comunidade escolar promoveu diversos encontros e atividades no projeto: formação lúdica com os estudantes sobre liderança, exercícios teatrais, produção de sarau com participação dos pais, oficina musical, construção de uma parede sonora na escola em parceria com um luthier profissional, parceria com orquestra do Rio de Janeiro, revitalização dos espaços, entre outros.

Nas Missões, o Time “Alcateia da Vinicius” desenhou o projeto “Faze-dores de Brinquedos”, com objetivo de criar novos brinquedos interes-santes para os alunos e estimular a cooperação, autonomia, musicali-dade e coordenação. Os estudantes e parceiros utilizaram bambu para a criação coletiva do instrumento musical reco-reco, promoveram o resgate de danças tradicionais e construíram o brinquedo Integral Bambu, que integra conhecimento corporal e espacial.

Crianças se reúnem para fazer o protótipo das escolas dos sonhos

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“Eu gostei muito porque a gente aprendeu bastante como um time.” Vitor, estudante

Pais participam da pintura do muro da escola

Crianças constroem estrutura da horta vertical com madeira

Brinquedo Integral Bambu pronto para o uso

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São Luís (MA)


Educadores certificados* na

formação


UEB Arthur Azevedo

21 207 4 18

UEB Evandro Bessa

18 535 6 30

UEB Gomes de Sousa

18 223 5 11

UEB Hortência Pinho

19 630 4 27

UEB Zebina Eugênia Costa

19 415 7 24

Total 95 2.010 26 110

UEB Arthur Azevedo

A escola desenvolveu o projeto “Divertir a mente em um recreio tri-legal”, com objetivo de criar oportunidades inovadoras de recreação para as crianças. Destaca-se a construção de livros baseados em his-tórias infantis, a maleta itinerante para aumentar o acesso das famí-lias à leitura e a setorização do recreio em esportes, dança, jogos de tabuleiro e brinquedoteca. Para alcançar tais ações, a escola estabele-ceu parcerias com voluntários da UFMA na organização da biblioteca e na seleção de práticas esportivas para o recreio.

Durante o projeto, as turmas trabalharam conteúdos relacionados a Português, Matemática, Ciências e Educação Física. As crianças desenvolveram o hábito da leitura e escrita, coordenação motora, raciocínio lógico e se tornaram mais solidárias, com um melhor com-portamento ao trabalhar em equipe.

Entrega dos livros feitos pelos alunos aos pais


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“Os alegres”, time das Missões ECOA na Escola Arthur Azevedo, fizeram a leitura e a diversão tomarem conta da comunidade escolar através do projeto “Desenvolvendo a Leitura”: a equipe montou uma brinquedoteca, fez oficinas de leitura, revitalizou a geladeiroteca e organizou a “Gincana do Saber” para toda escola. Eles também desen-volveram um sistema rotativo de empréstimo de brinquedos e assim todos conseguiram ter acesso à diversão. As atividades focaram o desenvolvimento da leitura na escola e na comunidade, fortalecendo o projeto desenvolvido no Acompanhamento Pedagógico.

“Eu gostei muito de participar da gincana do saber, aprender brincando é muito divertido.”Carlos Henrique

“Para mim, o objetivo foi alcançado porque nos aproximou muito da comunidade. Nós fizemos uma pesquisa sobre saneamento básico e eu conheci todos os moradores. Mesmo com os acontecimentos no presídio, não deixei de ir para a comunidade, fui de peito aberto.”Dalvanira, educadora

Oficina de Leitura

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UEB Evandro Bessa

Durante o projeto “Leitura para além da imaginação”, a escola execu-tou ações para a melhoria da leitura e escrita das crianças e a apro-priação da cultura maranhense por parte dos alunos. Assim, as tur-mas estudaram os diversos gêneros textuais, músicas relacionadas ao período junino, biografia de personalidades do Maranhão e se aprofun-daram em obras de artistas do estado. A escola também fortaleceu o projeto Educação Viária, que já desenvolve desde 2014: o enfoque, em 2016, foi a acessibilidade de pessoas com deficiência física em espaços públicos da comunidade.

Essas ações permitiram abordar as disciplinas de Português, Mate-mática, Ciências, História, Geografia e Arte a partir de perspectivas práticas, relacionadas ao cotidiano dos estudantes. Os educadores no-taram o crescimento no rendimento escolar, o maior interesse pelas atividades e a mudança no comportamento das crianças – comprome-timento, respeito pelo próximo, empatia e solidariedade.

Caminhada diagnóstica pela comunidade com foco em acessibilidade

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“Todos os dias meus alunos ficam observando o camaleão em cima do muro. Um professor tradicional teria chamado para assistir aula. Eu chamei os alunos então para trabalhar sobre o camaleão e fazer uma pesquisa, falar sobre o bicho, escrever o nome do animal e que comentassem sobre tudo. Aproveitamos para colocar a transdisciplinaridade em prática.”

Marilsa Assunção, professora

Nas Missões, o time “Os Aventureiros” realizou o projeto “Brincando e se Divertindo” para construir um espaço de recreação utilizando materiais reaproveitáveis. O parque construído contou com com pula--pula, corrida de obstáculos, arremesso de argolas, campo de futebol e balanço.

“Eu fico feliz em fazer parte de tudo isso. Sempre que eu olhar para essa área vou saber que eu ajudei a construir, e pode ter certeza que vou preservar.”

Wemerson do NascimentoOficina de Leitura

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UEB Gomes de Sousa

O projeto “Um mundo saudável: nossa responsabilidade” foi desen-volvido para estimular os estudantes à adoção de hábitos saudáveis, compreendendo que o meio ambiente interfere na qualidade de vida, e à promoção da saúde individual e coletiva, destacando a higiene, a alimentação equilibrada, exercício físico, a convivência respeitosa e diferentes formas de lazer.

O projeto promoveu ações de alimentação saudável com feiri-nha de frutas na escola, construção da horta escolar e oficina de confecção de brinquedos com materiais reutilizados. Desen-volveram também atividades sobre o cuidado com o corpo e a importância da higiene. As turmas abordaram conteúdos de Por-tuguês, Matemática, Ciências e História de maneira lúdica, ob-tendo como resultado um melhor desempenho na sala, aumento da concentração, melhor relacionamento durante trabalhos em equipe, cuidado com os outros e espírito de colaboração.

A escola buscou parceiros que compartilharam conhecimentos mais técnicos sobre horta e higiene pessoal, como voluntários da UFMA e estudantes de Odontologia e Enfermagem.

“No primeiro ano estávamos nos adaptando, mas fizemos. No 2º ano já foi excelente e agora no 3º ano já não podemos chegar com a camisa do ECOA que eles vêm em cima e já perguntam se hoje vai ter ECOA.”Márcia Araújo, professora

Crianças fazem salada de frutas para aprender sobre cada alimento

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Nas Missões ECOA, o time “Os Exploradores” criou o projeto “Fazendo a Comunidade Feliz” para transformar lixo em brinquedo. No projeto, garrafas PET, palitos de picolé, tampas de garrafa, papelão, luvas e caixas de leite foram transformados em fantoches, bilboquês, damas, jogos da velha, tartarugas e bonecos. A produção de 95 brinquedos foi doada para alunos da UEB São Benedito, na comunidade do Taim.

“Eu gostei tanto de aprender a fazer brinquedo que eu estou fazendo em casa. Produzi uma linda bolsa com papelão.”Shayra, aluna

UEB Hortência Pinho

Em 2016, a Escola Hortência Pinho realizou o projeto “O ECOA na valorização ambiental e cultural da comunidade do Coqueiro, São Luís/MA”, em parceria com oficineiras de materiais reciclados e o CRAS da região. As principais ações foram a leitura na área verde da escola, a árvore de livros, o envolvimento das crianças com arte através de materiais reciclados, o despertar do conhecimento sobre saneamento básico e a sensibilização para a redução da violência escolar. Foi possí-vel explorar os conteúdos de Ciências, Português, Arte, Matemática e História.

Time com alguns dos brinquedos produzidos

As crianças mostraram sensibilidade em relação às questões ambien-tais, se viram como protagonistas do meio onde estão inseridas e do seu papel político e social na escola, demonstrando, assim, mudanças comportamentais. Ao longo do ano, as crianças foram mais participa-tivas e protagonistas e houve também o aumento do engajamento dos educadores e da gestão escolar.

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“Eu fiquei impressionada com o cuidado das crianças na conservação dos espaços que elas construíram.”Vanessa, professora

Nas Missões ECOA, o Time “Os Vencedores” realizou o projeto “Cons-truindo Sonhos” com os objetivos de trabalhar a importância da vege-tação nativa, o conhecimento de ervas medicinais e reciclagem. Jun-tas, as crianças plantaram sementes, revitalizaram o jardim da escola, prepararam o canteiro de ervas medicinais e o viveiro de mudas.

“Eu fiquei muito feliz em participar das missões, o mão na massa foi massa. Quando chego na escola vou direto olhar como está o nosso jardim e cuidar para ser conservado!”Davi de Jesus Santos de Sá, estudante

Trabalho em equipe para construir o jardim

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UEB Zebina Eugênia Costa

A escola desenvolveu o projeto “Literatura: uma ponte para ler, viver e aprender” com o objetivo de desenvolver competências de leitura, escrita e oralidade considerando a diversidade dos gêneros textuais. Educadores, educandos e comunidade colocaram a mão na massa e prepararam, juntos, diversas novidades como a lata lúdica que traz histórias, o livro-brinquedo, os fantoches de dedo com temas literá-rios, minilivros para contação de histórias e painéis de releitura de clássicos infantis. A escola também fortaleceu o projeto do Grêmio Estudantil, iniciado em 2015.

Ao longo do desenvolvimento de todas essas ações, foi possível no-tar crianças mais participativas, engajadas na busca de solução para problemas comunitários (como descarte de resíduos sólidos), além de um expressivo crescimento das habilidades de leitura e escrita, perce-bidas através de avaliações qualitativas durante as atividades.

Com grande diferencial em sua gestão, a escola também alcançou diversos parceiros para realização de suas atividades em 2016, como a comunidade, a empresa de reciclagem próxima ao bairro e o Progra-ma Mais Educação. Em 2017, com o projeto “Zebina descobre tesou-ros”, criado a partir da metodologia ECOA em 2014, a escola ganhou o concurso “Escolas Sustentáveis” promovido pelo governo estadual do Maranhão.

“O Programa ECOA tem esse diferencial: ele nos forma, nos acompanha e nos fortalece para o desenvolvimento de projetos.” Francisca, gestora

Alunos criam fantoches e histórias

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Nas Missões ECOA, o Time “Ajudantes da Natureza” sonhou em deixar a escola mais limpa e agradável e quis investir em reaproveitamento de materiais. No projeto “Juntos faremos um mundo melhor”, o time criou o momento “parada para limpeza na escola”, no qual todos se organizam para limpar o espaço, promoveu oficinas de artesanato com reaproveitamento de resíduos e um jardim vertical que deu vida às paredes das salas de aula.

“Eu fiquei muito feliz com o jardim vertical que fizemos. A escola ficou mais bonita.”Luanna, aluna

Time faz maquete das escolas dos seus sonhos

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Tubarão (SC)




Escola Municipal de Educação Bási-ca João Hilário de Mello

14 262 3 29

Escola Municipal de Educação Básica João Paulo I (CAIC Leoclides Zandavalle)

13 503 3 34

Escola Municipal de Educação Bási-ca Manoel José Antunes

14 137 5 15

Escola Municipal de Educação Bási-ca Manoel Rufino Francisco

22 259 3 45

Escola Municipal de Educação Bási-ca Presidente Juscelino Kubitschek

21 160 3 25

Total 84 1.321 17 148

Escola Municipal de Educação Básica João Hilário de Mello

O projeto “Trem da Alegria” proporcionou a valorização da cultura local, além do desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor dos educandos. As turmas trabalharam na prática conteúdos curricula-res relacionados às Ciências, Português, Arte, Matemática, História e Geografia. A comunidade se engajou ainda mais na busca pela conquis-ta do terreno para a construção da quadra escolar – sonho antigo de educadores e educandos – e compreendeu a importância da parceria com a escola. No final do ano letivo, depois de ir à câmara dos verea-dores dialogar sobre a necessidade da quadra, a comunidade escolar promoveu um bingo beneficente para angariar fundos para a aquisição do terreno.

Algumas ações realizadas foram: resgate de brincadeiras; construção de brinquedos e jogos com reaproveitamento de materiais; incentivo à leitura através da criação da Geloteca, livro de ouro e bolsa alfabética; produção de peças de teatro e confecção de fantoches; pintura dos bancos com frases e desenhos inspirados no Pequeno Princípe; desen-volvimento da Gincana Solidária sobre doação de sangue.


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“O coletivo escolar está fazendo a diferença, principalmente para o planejamento coletivo da Gincana Solidária. É muito importante que todos os professores estejam cientes das próximas ações para que possam colaborar, participar e dar sugestões. A nossa equipe está muito envolvida para fazer acontecer.”Prof. Gisele Margotti

Nas Missões, o time “Patrulha dos Heróis” colocou em prática o proje-to “Escola dos Heróis”. Depois de sonharem com um ambiente bonito e florido, as crianças pintaram mesinhas de carretel de madeira com o tema do Pequeno Príncipe, plantaram flores, revitalizaram a fachada da escola e construíram um pergolado, contando sempre com o apoio de voluntários e funcionários da escola. O time teve determinação e aprendeu a importância do trabalho em equipe. O projeto ficou muito bonito e todos ficaram orgulhosos.

“O espaço que criamos será muito utilizado por todos, tenho certeza.”Rafaelly, aluna

Resgate de brincadeiras com cantigas de rodas e pintura de jogos no pátio escolar

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Escola Municipal de Educação Básica João Paulo I (CAIC Leoclides Zandavalle)

A aproximação e integração dos educadores, o desenvolvimento do es-pírito de equipe, a valorização dos saberes dos estudantes e o envolvi-mento da comunidade foram alguns dos frutos gerados pelo desenvol-vimento do projeto “Diversidade Cultural: respeito e igualdade”.

O CAIC transformou sua prática pedagógica a partir da metodologia do ECOA: os educadores atuaram de forma integrada e possibilita-ram que os estudantes fossem sujeitos do próprio conhecimento; as turmas trabalharam a diversidade sociocultural e aprofundaram o conhecimento sobre diferentes culturas; por sua vez, a gestão escolar buscou constantemente a aproximação e participação da comunidade. No evento “CAIC em Show”, a escola celebrou e avaliou o projeto, compartilhando as aprendizagens do ano com todos os envolvidos.

A roda de capoeira fez parte das apresentações sobre a cultura brasileira e africana

Algumas ações realizadas foram: elaboração e apresentação de dan-ças; preparo de comidas típicas dos países representados com exposi-ção e degustação; construção de máscaras africanas; passeio ciclístico para celebrar o Dia da Família na Escola.

“O que aconteceu de melhor até agora é que a sementinha que a gente plantou em 2015 começou a florescer e os professores estão 100% engajados! Percebemos um grande envolvimento por parte dos alunos, pois estão se articulando para as coisas acontecerem, estão indo atrás das vontades.”Kellen Regina, secretária

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O time “Mundo das Missões”, do CAIC, realizou o projeto “Ajudando a escola”. A equipe revitalizou os canteiros, decorou murais reutilizando tampinhas de garrafas PET e pintou o muro da escola com uma linda mensagem sobre diversidade cultural. Juntas, as crianças mostraram a capacidade de trabalhar em conjunto com entusiasmo e dedicação. O time foi se fortalecendo a cada encontro, demonstrando autonomia para realização das atividades e capacidade de reflexão sobre os mais diversos temas.

“Participar das Missões me fez refletir muito, eu gosto muito do ECOA, se tiver ano que vem, quero participar novamente.”

Ruan, aluno

Estudantes produzem murais com tampinhas plásticas para serem fixados na escola

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Escola Municipal de Educação Básica Manoel José Antunes

O desenvolvimento do projeto “Meu Espaço, Seu Espaço” fortaleceu a aprendizagem lúdica, aprimorou talentos e incentivou a adoção de há-bitos sustentáveis na Escola Manoel José Antunes. A revitalização da horta permitiu que a comunidade escolar acompanhasse o desenvolvi-mento das plantas e compreendesse conceitos de reaproveitamento de materiais, alimentação saudável, práticas sustentáveis e, ao final do processo, reforçasse a merenda com as hortaliças cultivadas.

Algumas ações realizadas foram: realização de palestras com profis-sionais especializados para sensibilizar os alunos sobre a importância dos alimentos, incluindo temas como alimentação saudável e estado nutricional; construção de brinquedos com materiais reaproveitáveis; resgate das brincadeiras antigas; pintura no muro da horta; revita-lização dos canteiros da horta com pneus; plantio de flores e ervas aromáticas; construção de pirâmide alimentar; pintura dos bancos do pátio externo.

“O eixo norteador foi o conteúdo de Ciências e a autoestima. O projeto envolveu conteúdos sobre alimentação saudável, prática de esportes, vitaminas, hormônios e outras substâncias produzidas pelo corpo, sistema reprodutor etc. No início os estudantes foram um pouco resistentes, mas ao passar das aulas, o interesse foi aumentando e todos estão empolgados em aprender, pesquisar e participar das dinâmicas[...] é motivador ver o resultado: estudantes com vontade de aprender, se relacionando melhor consigo mesmo e com os demais. É muito gratificante.”

Vaneza, professora

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O time “Patrulha Sustentável”, das Missões ECOA, realizou o projeto “Ajudando o Meio Ambiente” e criou o espaço de leitura ao ar livre. Para tanto, as crianças coloriram as pedras do jardim, embelezaram bancos para compor o espaço, pintaram uma floreira feita de madeira de refugo e nela plantaram flores. Todos trabalharam com entusiasmo e em conjunto.

“Eu nem acredito que o projeto ficou tão legal, ano que vem quero participar de novo do ECOA.”

Gustavo, aluno

Time celebra a criação do novo espaço

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Escola Municipal de Educação Básica Manoel Rufino Francisco

No projeto “Valores para a Vida”, os estudantes desenvolveram espíri-to solidário e se tornaram mais alegres e cuidadosos com o ambiente escolar. A empatia e os cuidados com a escola foram transformações possibilitadas com o desenvolvimento do projeto. A parceria com a Associação de Pais e Professores (APP) foi fundamental para a revita-lização e implantação do espaço recreativo na escola.

Algumas ações realizadas foram: revitalização da horta; resgate de brinquedos e brincadeiras antigas; produção de brinquedos reutilizan-do resíduos; produção de floreiras com paletes; produção de Poemas e Poesias; plantio de flores; criação do espaço recreativo na frente da escola; incentivo à leitura através da maleta viajante, diário de sala, contação de histórias.

“A chegada da Biblioteca ECOA em nossa escola ajudou a incentivar ainda mais o hábito da leitura. Estamos trabalhando com os livros em sala de aula e os alunos estão adorando ler e soltar a imaginação!”Milena Almeida, professora

Resgate de brincadeiras antigas com a inserção de jogos educativos

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Nas Missões, o time “Mundo da Criatividade” desenvolveu o projeto “Reis da criatividade”, cujos objetivos foram a revitalização da par-te interna do muro escolar e a criação de mesinhas com carretel de madeira para compor a sala das Missões. Além do resultado, que teve uma grande aprovação da comunidade escolar, o projeto mostrou que o trabalho coletivo facilita o protagonismo infantil, a cooperação e a aprendizagem dos estudantes.

“Foi muito bom ver o time trabalhando em equipe. Aprendi muito nas Missões ECOA nesse ano, vi que trabalhar em grupo é possível basta que cada um faça a sua parte.”Isabel, aluna

Crianças celebram o resultado da pintura do muro

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Escola Municipal de Educação Básica Presidente Juscelino Kubitscheck

O projeto “Minha Escola em Cores” possibilitou aos estudantes uma aprendizagem prazerosa e divertida, viabilizou transformações no ambiente escolar e aproximou pais, comunidade, educadores, gestores e educandos. Os educadores buscaram práticas diferenciadas e con-textualizadas, valorizando os saberes, desejos e experiências de cada criança. Os educandos demonstraram a cada etapa mais envolvimen-to, responsabilidade, mudanças de atitudes em relação ao trabalho em equipe, preservação ambiental e respeito ao próximo.

As ações realizadas foram: revitalização do muro escolar com a relei-tura de Mondrian; produção de casinhas de cachorros com o reapro-veitamento de materiais; construção da casinha na parte externa da escola para acolher os cachorros de rua da comunidade; produção de brinquedos com materiais de reaproveitamento; incentivo à leitu-ra através da bolsa alfabética e mala viajante; revitalização do jardim escolar; pintura de jogos e brincadeiras no pátio escolar; mutirão de projetos que teve como intuito somar esforços para realização do plano de ação previsto no projeto escolar.

“Este ano é o terceiro ano do Programa ECOA na escola, ele está mais firme, com maior presença da comunidade. Temos a parceria com a associação esportiva do bairro e estamos querendo implantar a coleta seletiva na comunidade. Nós aprendemos muito com esta aproximação e conquista dos parceiros para a escola. Os coletivos escolares estão acontecendo. Estamos nos apropriando desses espaços. A escola está discutindo junto com os pais, alunos e professores. A gestão está muito mais participativa. O Programa ECOA foi fundamental para toda essa transformação.”Luciana Fogaça, gestora

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Nas Missões, o time “Mundo Sustentável” desenvolveu o projeto “O ambiente sente”, com o objetivo de construir uma horta e uma espiral de ervas na escola para produção de temperos, chás e hortaliças e deixar o ambiente mais colorido e produtivo. Entre as principais ações realizadas, estão: limpeza do local para a construção da horta; coleta de tijolos e montagem do espiral de ervas e da horta retangular; pintu-ra de bombonas de plástico para utilização como lixeiras; revitalização do muro da horta com um desenho elaborado e pintado coletivamen-te; plantio das mudas. As crianças mostraram bastante dedicação, cuidado e entusiasmo ao longo do projeto e contaram também com o apoio de funcionários, voluntários e estudantes de outras turmas.

“Estou muito feliz por ter participado desse projeto, ficou muito lindo, trabalhamos bem”.Beatriz, aluna

Time celebra seu jardim

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Evento de CelebraçãoPara avaliar e comemorar a trajetória no ciclo ECOA, entre os meses de novembro e dezembro, todas as escolas participaram de Eventos de Celebração nas localidades. Nessas ocasiões, os educandos apre-sentaram manifestações culturais e conversaram sobre as conquistas e projetos realizados. Além das escolas, participaram dos encontros secretários de educação dos municípios, representantes das prefeitu-ras, familiares das crianças, empresas e instituições parceiras.

Aprofundando o diálogo sobre as mudanças percebidas ao longo dos últimos três anos, educandos, professores e gestores compartilharam suas impressões sobre o legado do Programa em mesas de conversa. Os participantes da Formação de Educadores e os estudantes das Missões ECOA receberam certificados pelas contribuições e engaja-mento ao longo do ano. Todas as escolas e secretarias também rece-beram o diploma do Programa, como forma de reconhecimento.

“O ECOA trouxe mais vida para a escola, podemos deixar nossa escola a cada dia melhor. Estamos comemorando um pouco do que fizemos durante o ano e mostrando que podemos fazer mais. Estou muito feliz por participar, vou sentir saudades das Missões.”

Rafaelly C. Silveira, estudante da Escola João Hilário de Mello, em Tubarão

Evento de Celebração em Santo André–SP

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“Para nós, professores, é muito importante o reconhecimento que recebemos do ECOA com a entrega dos certificados. Esse ano foi ainda melhor, porque a SEMED reconheceu também com certificado aqueles professores que não participaram da formação, mas estavam junto com a gente arregaçando as mangas e fazendo o projeto na escola.”

Márcia Araújo, professora, UEB Gomes de Sousa, em São Luís

“O dia de celebração ECOA foi muito especial. Ver e sentir o colorido do saber num movimento tão vibrante, o envolvimento de todos em um grande sentimento de querer, de fazer e de praticar para o bem comum. A emoção tomou conta de muitos dos corações presentes. Empenho e realizações, garantindo resultados especiais para o nosso futuro. Como educadora não posso deixar de agradecer atitudes como estas. Que o sol brilhe e deixe sempre o valor e muita luz em ações como esta. Obrigada.”Sônia Reis, Educadora da EMEIEF Demercindo da Costa Brandão, em Santo André

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“O programa ECOA plantou a semente da sustentabilidade nas escolas de Igarassu, vamos agora prosseguir.”Andreika Akesser, Secretária de Educação de Igarassu

Além do Evento de Celebração coletivo, as escolas também preparam celebrações próprias, com a participação de suas comunidades – edu-candos, professores, funcionários, gestores, pais e vizinhos. As cele-brações do ECOA nas escolas foram momentos especiais para a co-munidade escolar prestigiar, refletir e celebrar as conquistas do ano.

Evento de Celebração em Santo André–SP

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Avaliações, resultados e transformações

Evento de Celebração em Juruti–PA

Avaliação qualitativaPara avaliar os impactos do Programa nos últimos anos, educadores participantes do ECOA contribuíram para uma avaliação focada em le-vantar os principais legados e aprendizados gerados. Ao todo, 142 pes-soas participaram dessa avaliação. A Metodologia utilizada foi o “World Café”, que estimula o diálogo em grupos e a construção coletiva.

A seguir, apresentamos os principais pontos ressaltados nas avalia-ções das seis localidades e suas respectivas perguntas provocadoras:

1) O que mudou na cultura e prática da escola em relação à ges-tão escolar democrática?

— Reforço da percepção da importância da participação da ges-tão nos processos de transformação da escola;

— Realização dos círculos de aprendizagem e coletivos escolares;

— Inclusão dos professores nas tomadas de decisões dos proje-tos e planos escolares;

— Estudantes mais interessados pelas questões da escola e com mais participação e voz nos processos da gestão escolar;

— Implantação do grêmio estudantil em algumas escolas;

— Aumento do engajamento comunitário com maior participa-ção de pais e da comunidade nas atividades escolares;

— Maior autonomia dos professores e estudantes, sobretudo em relação a abertura com a gestão escolar para expor as ideias e opiniões.

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“O programa ECOA representou para mim um momento de muito aprendizado, tanto sobre métodos para aplicar no desenvolvimento do meu trabalho, quanto para minha vida pessoal. Mudei minha forma de pensar sobre diversas situações cotidianas. A participação no projeto me ajudou a desenvolver a criatividade e aplicá-la com as crianças. Todas as atividades desenvolvidas trouxeram enriquecimento pessoal para as crianças que participaram, e estimulou outras crianças a terem ideias e executá-las mesmo fora do programa. O ganho para elas foi gigantesco, se sentem mais à vontade, têm voz ativa e descobriram que têm autonomia dentro da escola.”

Depoimento de professora participante

Estudante no evento de Celebração em São Luís–MA

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2) O que mudou na cultura e prática da escola em relação à Aprendi-zagem Baseada em Projetos e novas práticas pedagógicas?

— Incorporação da Aprendizagem Baseada em Projetos na prática pedagógica escolar;

— Maior sintonia entre o currículo e os projetos desenvolvidos, ge-rando o entendimento de que os projetos potencializam o apren-dizado das aulas;

— Atuação transdisciplinar dos professores, relacionando teoria, prática e a realidade vivenciada pelos estudantes;

— Reforço da importância de ouvir e dialogar entre os professores, gestores e alunos;

— Professores e estudantes mais satisfeitos e instigados para novas ideias, pois reconhecem que os alunos vão em busca do conheci-mento, estão interessados e tem melhor assimilação do conteúdo;

— Valorização do aprendizado na prática, em oposição à exposição apenas teórica;

— Participação mais ativa e engajada de estudantes e professores nos processos de aprendizagem;

Estudante no evento de Celebração em São Luís–MA

— Maior atenção à diversidade e à inclusão de todos os alunos. Per-cepção de que com a Aprendizagem Baseada em Projetos é possível potencializar os talentos dos alunos, incluindo os que têm dificuldades de aprendizado e socialização.

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“Cada encontro que participo desse projeto me faz refletir toda minha prática pedagógica, e no final sempre me vejo adotando outra postura e inovando de acordo com as práticas apresentadas na formação ECOA.” Depoimento de professora participante

3) O que mudou na cultura e prática da escola em relação à mudança de hábitos para atitudes mais sustentáveis?

— Aumento do sentimento de identidade e pertencimento entre a comunidade escolar;

— Mudança de atitude dos alunos, com melhoria nas relações inter-pessoais e nos cuidados com o ambiente da escola;

— Maior consciência ambiental em relação ao desperdício dos alimen-tos, energia, água e outros recursos; descarte correto de resíduos; importância de alimentação mais saudável; hábitos de higiene;

“Hoje somos uma equipe que vê além, são alunos participativos, comunicativos e questionadores. Pedagogia de projetos, sempre na minha vida!” Depoimento de professora participante

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— Maior consciência cidadã e social, em relação a temas como: pre-conceito racial, religioso e de gênero; bullying; desigualdade social; importância da participação cidadã e mobilização social para ques-tões políticas;

— Aumento da noção de corresponsabilidade dos estudantes pela es-cola e comunidade, sendo que os próprios alunos passaram a cuidar mais do espaço escolar e meio ambiente do entorno;

— Empoderamento dos alunos e professores, com maior compreen-são de que podem, coletivamente, serem protagonistas de trans-formações sociais e ambientais positivas;

— Os alunos e comunidade escolar passaram a atuar mais fortemente como multiplicadores de hábitos sustentáveis e saudáveis, dissemi-nando esses conceitos e atitudes para suas famílias e moradores da comunidade;

“Realmente aprendemos quando nos encantamos por algo. Não somente a formação, mas a prática na escola com meus pequenos e parceiros fortaleceram esse sentimento de encantamento pelo poder fazer melhor a cada dia. Pelos nossos alunos, comunidade, cidade, natureza. Por um mundo melhor. São esses sentimentos unidos ao conhecimento e aperfeiçoamento pessoal e profissional que me encorajam todos os dias a fazer do meu dia, da minha aula algo especial.” Depoimento de professora participante

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Avaliação quantitativa

Curso de Formação de Educadores

Ao longo do ano, os educadores preencheram fichas de avaliação sobre os encontros de formação. Para garantir a integridade do retorno, todas as respostas foram registradas de maneira anônima pelos parti-cipantes.

A fim de reforçar os depoimentos já mencionados até aqui, as res-postas coletadas nos quatro encontros foram tabuladas e analisadas. Como nos anos anteriores, a Formação foi avaliada de forma extrema-mente positiva pelos educadores em todas as localidades: para 95% das respostas registradas ao longo do ano, o curso atendeu as expec-tativas dos participantes; para 98%, o curso contribuiu para a prática pedagógica cotidiana. De acordo com 95%, a formação levou propos-tas condizentes à realidade das escolas e indicou referências para o desenvolvimento de ações.

As respostas revelam, portanto, que a formação ECOA conquistou os objetivos para os quais se propôs: ser um espaço de troca de expe-riência entre os educadores e escolas, aprofundar reflexões relacio-nadas à prática escolar e contribuir para a atuação pedagógica dos participantes com propostas inovadoras cuja aplicação fosse viável no contexto das comunidades escolares.

Além das questões levantadas acima, de natureza mais aberta e subje-tiva, os educadores também avaliaram a formação a partir de critérios objetivos: com notas entre 1 e 5 – sendo 1 muito ruim e 5 muito bom –, analisaram tópicos como relevância dos temas apresentados, mate-riais, linguagem utilizada, desenvoltura dos formadores, uso do tempo e metodologia. A média geral de todas as respostas nas seis localida-des e quatro encontros está no quadro a seguir:

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Percepção do desenvolvimento do ECOA nas escolasAo longo dos últimos três anos de Programa ECOA nas localidades, diversas mudanças foram percebidas nas escolas pelas equipes de campo e por representantes das próprias comunidades escolares. O desenvolvimento da metodologia trouxe grandes avanços que vão além do resultado dos projetos e versam sobre o aprofundamento das relações interpessoais, da educação para a sustentabilidade e de aprendizagens significativas, contextualizadas aos desafios locais dos bairros e municípios.

Temas NotasRelevância dos temas apresentados 4,8Metodologia adotada 4,7 Linguagem utilizada 4,8Materiais apresentados e distribuídos 4,7 Uso do tempo 4,5Desenvoltura do formador 4,9Desenvoltura do educador de campo 4,8Sala e instalações 4,4Alimentação 4,7

Em pesquisa de percepção realizada com educadores escolares parti-cipantes do ECOA no final de 2016, 60% afirmaram que conhecem os problemas dos bairros onde a escola está inserida e apoiam na criação de soluções, realizando projetos e agindo junto com a comunidade. Além disso, 74% dos entrevistados estabelecem parcerias com organi-zações locais, como ONGs, associações de moradores, igrejas e outras escolas. O aumento do contato com a comunidade e a colaboração para a solução de desafios locais foi um dos grandes avanços percebi-dos. Os depoimentos a seguir ilustram esse movimento:

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“Eu trabalho há oito anos nessa escola e não conhecia o bairro onde ela está. Sinto que, agora, a equipe está mais unida, que abraçou mesmo o ECOA.”Francisca, gestora da Escola Ze-bina Eugênia, em São Luís

“Trabalho na escola há doze anos e foi a primeira vez que andei na comunidade. A gente tinha medo dos alunos saírem, mas eles sabem de tudo, sabem muito mais que a gente.”Martha Fernanda, professora da Escola Evandro Bessa, em São Luís

Também foi notável a adoção de hábitos sustentáveis e de cuidados com a escola por estudantes e educadores. Ainda na mesma pesquisa de percepção, 97% dos respondentes garantiram ter hábitos saudá-veis – como cuidados com o corpo, com o ambiente escolar e consumo consciente dos recursos – e 84% acham que as respectivas escolas realizam projetos de sustentabilidade que envolvem toda a comunida-de escolar.

“O Programa ECOA não é só mais um Programa, é a forma que a gente tem para chegar no que a gente quer, que é uma escola democrática.”

Maria Cláudia Prezia Machado, Secretária de Educação de Poços de Caldas

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As escolas abriram de fato as portas para a metodologia e estimu-laram que os projetos fossem desenvolvidos com a colaboração de todos. O fortalecimento de parcerias comunitárias e os momentos de compartilhamento de experiências (em Círculos de Aprendizagem e Coletivos Escolares, por exemplo), aproximaram a família da escola: 63% avaliaram que os pais e a comunidade conhecem e participam do Programa – outra mudança bastante significativa na estrutura de es-colas que, antes do ECOA, apresentavam dificuldades na relação com familiares dos estudantes e moradores do entorno.

“Abrir os portões da escola foi um passo importante, a comunidade fica admirada de ver as crianças na rua e percebe que pode participar do processo para transformação comunitária.”

Salete, Equipe de gestão de projetos da Secretaria de Educação de Santo André

Portanto, as respostas destes questionários, somadas à avaliação dos educadores à formação, às percepções coletadas no último encontro do curso em 2016 e aos depoimentos registrados nas co-munidades, atestam que o programa contribuiu para a mudança da cultura escolar em diversos aspectos. Ainda que não seja possível, nessa análise, isolar o ECOA das demais influências (gestão, orien-tações das secretarias de educação, atuação específica de alguns professores, contribuições da comunidade, entre outras), o resul-tado de todas essas pistas juntas indica que o caminho metodoló-gico trilhado gerou frutos e criou raízes nas escolas participantes.

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Aprendizagens e comentários finais

Evento de Celebração em Juruti–PA

“Os objetivos do ECOA são objetivos da escola, sim. Trabalhar com a educação tradicional nos dias de hoje é inviável. E falo isso com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e nos documentos oficiais: todos falam em interdisciplinaridade, em Aprendizagem Baseada em Projetos... se as escolas ainda não estão trabalhando nesses termos, deveriam.”

Lidiane, coordenadora da Escola Zelinda de Souza Guimarães, em Juruti

“O maior legado do ECOA foi trazer a reflexão sobre nossas responsabilidades individuais e coletivas para a comunidade e o planeta, eu quero contribuir para melhorar a comunidade e o meio ambiente.”

Anna Clara, estudante

Com o encerramento do terceiro ano do ciclo ECOA nas escolas que iniciaram a metodologia em 2014, foi possível identificar diversas mu-danças entre o público beneficiado – tanto no que se refere à própria estrutura física das escolas e bairros, quanto no que diz respeito à mu-dança de postura de educadores, educandos e comunidades. A principal delas, é importante afirmar, foi a vontade manifestada pelas comunida-des escolares de manter a metodologia proposta pelo Programa.

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Nos depoimentos coletados em todas as localidades – tanto de adul-tos, quanto de crianças –, é constante a percepção de que a Apren-dizagem Baseada em Projetos, a construção de redes, a aproximação com a comunidade e a gestão escolar democrática são ferramentas indispensáveis para um modelo de educação verdadeiramente inova-dor, flexível, significativo e divertido.

No que diz respeito especificamente aos professores, é consenso, en-tre os que passaram pelo ECOA, a necessidade de fortalecer metodo-logias participativas, que tragam os pais para a escola, potencializem o acompanhamento familiar das crianças, ajudem a reduzir o desinteres-se e a aumentar a frequência dos alunos. Por isso, a Formação de Edu-cadores ECOA buscou contribuir para o aperfeiçoamento pedagógico do público docente, criando um espaço de diálogo interescolar capaz de promover trocas de ideias e boas práticas. O acompanhamento do educador de campo possibilitou a continuidade da formação no dia a dia da escola, facilitando as relações de aprendizagem, sempre que possível, com atividades inovadoras e materiais de apoio.

Também não foram poucos os casos de aumento do interesse e protagonismo por parte dos estudantes. Envolvidos em ações diver-tidas, que inspiraram o espírito crítico e o engajamento, crianças e jovens diagnosticaram, planejaram, executaram e avaliaram diversas atividades e projetos, com a orientação dos educadores, provando que é possível uma educação que atenda suas inspirações e desejos.

Durante os projetos, educadores e alunos perceberam que as esco-las são espaços formais de aprendizagem nas comunidades – mas não são os únicos. Assim, saíram por seus bairros, aprendendo com moradores, em associações, colônias de pescadores, órgãos públi-cos e outras instituições locais. Nesse processo de escolarização da cidade, envolveram parceiros fundamentais na realização dos proje-tos e se engajaram em atividades comunitárias, contribuindo, assim, para o desenvolvimento local.

Ao derrubar o muro imaginário que apartava as comunidades, as esco-las caminharam ativamente no sentido da gestão democrática, envol-vendo educandos, docentes, pais e moradores em suas atividades e tomadas de decisão. Aos poucos, o diálogo foi se fortalecendo e novas saídas para desafios antigos foram sendo encontradas.

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Por tudo que foi registrado, o Programa ECOA obteve sucesso em seus primeiros anos de atuação. Destarte, as perspectivas para 2017 são as melhores possíveis: engajar novas comunidades escolares na aprendizagem para a sustentabilidade, lúdica e democrática, através de metodologias participativas e inclusivas.

Além de novas escolas, o Programa também seguirá acompanhando as antigas, mas de maneira mais distanciada, acreditando que, a partir de agora, todas terão capacidade e vontade suficientes para seguir mais independentes, sendo elas mesmas inspiração e modelo para outras que queiram trilhar o caminho de uma educação inovadora.

Time das Missões ECOA, da UEB Zebina Eugênia, em São Luís–MA

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Assista a todos os vídeos do Programa ECOA 2015 em: vimeo.com/evoluir

Aninha, estudante das Missões ECOA da escola Otacília de Souza, em Itapissuma–PE

“O programa ECOA tem transformado vida! Suas ações permitem que nossas crianças sejam protagonistas, tenham voz e vez, e o mais importante: tenham uma aprendizagem significativa. Professores capacitados melhorando sua prática e a comunidade interessada e envolvida com o trabalho. Parabéns a todos pelo empenho!” Helena Paula, professora da Escola Zebina Eugênia, São Luís–MA

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O Instituto Alcoa busca diariamente promover trans-formações positivas nas localidades onde a Alcoa está presente, fortalecendo as comunidades e contri-buindo para uma sociedade mais justa e responsável.

Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável local, atuando por meio de programas de voluntariado, investimento em projetos de organiza-ções parceiras e projetos próprios, como o Programa ECOA – Educação Comunitária Ambiental.

Com muito orgulho encerramos um ciclo de três anos do Programa ECOA nas escolas parceiras. Neste período, o programa contribuiu para a for-mação de mais de 450 educadores e beneficiou mais de 43 mil alunos de sete municípios brasileiros.

Estes resultados somente foram alcançados graças à aceitação da metodologia proposta pelo programa e pelo engajamento de toda comunidade escolar nas atividades desenvolvidas.

Este sentimento de orgulho por tudo que foi alcan-çado até aqui deve ser multiplicado, para conta-giarmos ainda mais pessoas ao nosso redor.

Nosso agradecimento às Secretarias de Educação, Escolas Municipais, Evoluir e parceiros locais que nos ajudaram nes-ta jornada. Contamos com todos para continuar trilhando este caminho rumo à sustentabilidade.

Um abraço!

Otavio Carvalheira Presidente do Instituto Alcoa

Evoluir, 2017

Este impresso atende às normas do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em vigor desde janeiro de 2009.

Texto (organização) Bárbara Dias e Luciana VidalCoordenação pedagógica Bruno CavalcanteCoordenação de comunicação Brena DuarteCoordenação geral Fernando MonteiroProjeto gráfico Gabriela Ferreira e Uriá FassinaDiagramação David Renó

Fontes Founders Grotesk TextPapel miolo Suzano Pólen Soft 90g/m2Papel capa Triplex 250g/m2

Educadores de campo e coautores deste relatório:

Geane LiraRozangela BarbosaAndreza CavalcanteOlga CamilaMariana UttaViviane LimaPriscila PereiraPriscila RenóPedro AugustoThiago SoaresFlávia TononTatiane PicoliGiselle PaesBruno CavalcanteLuciana RochaBárbara Dias

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