complemento a regra de certificaÇÃo

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COMPLEMENTO A REGRA DE CERTIFICAÇÃO Doc. 1001-CRC-005 Revisão: 01 Página: 1/17 CINTO DE SEGURANÇA - VOLUNTÁRIO - MOBILITY - Elaborado por: Telma Canotilho Verificado por: Joe Luiz Tolezano Karen Martins Aprovado por: Arnaldo Barbulio Filho Data Aprovação: 05/07/2013 1. Objetivo: Este documento estabelece os Requisitos Gerais de Certificação Voluntária de Cintos de Segurança utilizados em veículos rodoviários automotores. As particularidades dessa Certificação estão expressas no anexo específico, o qual detalha a matéria, considerando as especificidades do objeto a ser certificado. 2. Siglas: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas IAAC Interamerican Accreditation Cooperation IEC International Electrotechnical Commission ILAC International Laboratory Accreditation Cooperation ISO International Organization for Standardization OA Organismo de Acreditação OAC Organismo de Avaliação da Conformidade OCP Organismo de Certificação de Produto OCS Organismo de Certificação de Sistema de Gestão da Qualidade SGA Sistema de Gestão Ambiental SGQ Sistema de Gestão da Qualidade 3. Documentos Complementares Lei n.º 8078 de 11.09.1990 ABNT ISO IEC Guia 67 NBR ISO 9001 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17000 Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências Avaliação de Conformidade – Fundamentos de Certificação de Produtos. Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos. Requisitos Gerais para a Competência de Laboratório de Ensaio e Calibração. Avaliação da conformidade – Vocabulário e Princípios Gerais. 4. Anexos ANEXO A - SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE ANEXO ESPECÍFICO I – CINTOS DE SEGURANÇA

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CINTO DE SEGURANÇA - VOLUNTÁRIO - MOBILITY -

Elaborado por: Telma Canotilho Verificado por: Joe Luiz Tolezano

Karen Martins

Aprovado por: Arnaldo Barbulio Filho Data Aprovação: 05/07/2013

1. Objetivo: Este documento estabelece os Requisitos Gerais de Certificação Voluntária de Cintos de Segurança utilizados em veículos rodoviários automotores. As particularidades dessa Certificação estão expressas no anexo específico, o qual detalha a matéria, considerando as especificidades do objeto a ser certificado. 2. Siglas: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas IAAC Interamerican Accreditation Cooperation IEC International Electrotechnical Commission ILAC International Laboratory Accreditation Cooperation ISO International Organization for Standardization OA Organismo de Acreditação OAC Organismo de Avaliação da Conformidade OCP Organismo de Certificação de Produto OCS Organismo de Certificação de Sistema de Gestão da Qualidade SGA Sistema de Gestão Ambiental SGQ Sistema de Gestão da Qualidade 3. Documentos Complementares Lei n.º 8078 de 11.09.1990 ABNT ISO IEC Guia 67 NBR ISO 9001 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17000

Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências Avaliação de Conformidade – Fundamentos de Certificação de Produtos. Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos. Requisitos Gerais para a Competência de Laboratório de Ensaio e Calibração. Avaliação da conformidade – Vocabulário e Princípios Gerais.

4. Anexos ANEXO A - SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE ANEXO ESPECÍFICO I – CINTOS DE SEGURANÇA

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5. Definições Para fins deste CRC, são adotadas as definições gerais a seguir, complementadas definições específicas contidas no anexo específico deste produto. Componente Automotivo É todo tipo de produto aplicável em veículos rodoviários automotores que possui vida útil. Acompanhamento de mercado Processo sistematizado que tem por objetivo monitorar, no mercado, os objetos regulamentados ou com a conformidade avaliada, no âmbito do SBAC, identificando o atendimento ou não aos requisitos estabelecidos, através de ações de fiscalização ou verificação da conformidade, visando a retirada dos objetos irregulares do mercado ou o aperfeiçoamento dos Programas de Avaliação da Conformidade. Acreditação É a atestação de terceira parte relacionada a um organismo de avaliação da conformidade, comunicando a demonstração formal da sua competência para realizar tarefas específicas de avaliação da conformidade. Amostra Consiste em uma ou mais unidades de produto, retiradas do universo a ser inspecionado, de forma aleatória, que seja representativa deste. Amostragem Fornecimento de uma amostra do objeto da avaliação da conformidade, de acordo com um procedimento. Auditoria Processo sistemático, independente e documentado para evidenciar registros, afirmações de fatos ou outras informações pertinentes e avaliá-los de maneira objetiva para determinar a extensão na qual os requisitos especificados são atendidos. Avaliação da Conformidade Processo sistematizado, com regras pré-estabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda um profissional, atende a requisitos pré-estabelecidos pela base normativa, com o menor custo possível para a sociedade. Base Normativa Documento que estabelece os requisitos técnicos a serem observados pelo objeto submetido ao processo de Avaliação da Conformidade. Certificação Atestação da conformidade de um objeto realizada por terceira parte. Certificado de Conformidade Emissão de uma afirmação, baseada numa decisão feita após a análise crítica, de que o atendimento aos requisitos especificados foi demonstrado. Confirmação da Manutenção Emissão de uma afirmação, baseada numa decisão feita após a análise crítica, de que o atendimento aos requisitos de manutenção especificados foi demonstrado. Ensaio Inicial Ensaio realizado durante a avaliação inicial, de forma a analisar que o produto, cuja avaliação da conformidade esteja prescrita em RAC, está em conformidade com requisitos pré-estabelecidos pela base normativa.

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Ensaio de Manutenção Ensaio periódico realizado durante a avaliação de manutenção, de forma a garantir que o produto, cuja avaliação da conformidade esteja prescrita em RAC, mantém conformidade com requisitos pré estabelecidos pela base normativa. Família Agrupamento de modelos do produto, para um mesmo fim, de um mesmo fabricante, de uma mesma unidade fabril, de um mesmo processo produtivo, que possuem em comum alguma(s) da(s) seguinte(s) característica(s): dimensões, massa, matéria-prima, configuração, uso, entre outras, conforme definido no anexo específico. Fornecedor Pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, legalmente estabelecida no país, que desenvolve atividades de produção, criação, construção, montagem, transformação, recuperação, reparação, importação, exportação, distribuição, comercialização do produto ou prestação de serviços. O fornecedor é, necessariamente, o solicitante da certificação, podendo ser o próprio fabricante. Laboratório Acreditado Entidade pública, privada ou mista, acreditada pela Cgcre/Inmetro de acordo com os critérios por ela estabelecidos, com base nos princípios e políticas adotadas no âmbito do SBAC, para a realização de ensaios. Mecanismos de Avaliação da Conformidade Principal ferramenta utilizada para atestar a conformidade, no âmbito do SBAC, podendo ser Certificação, Declaração da Conformidade do Fornecedor, Inspeção, Ensaio e Etiquetagem. Memorial Descritivo Documento apresentado pelo fornecedor que descreve o projeto do objeto a ser avaliado e o identifica sem ambigüidade, com o objetivo de explicitar, de forma sucinta, as informações mais importantes, em especial, às relativas aos detalhes construtivos e funcionais do produto. Modelo de Produto Conjunto com especificações próprias, estabelecidas por características construtivas, ou seja, mesmo projeto, processo produtivo, dimensões e demais requisitos normativos, podendo também ser identificado por apresentar a mesma referência comercial. Modelo de Certificação É o modelo adotado considerando-se a natureza do produto, processo produtivo, características da matéria-prima, aspectos econômicos e nível de confiança necessário, respeitando-se o regulamento específico de cada produto objeto. Norma Técnica Documento estabelecido por consenso e emitido por um organismo reconhecido, que fornece para uso comum e repetido, regras, diretrizes ou características para produtos, serviços, bens, pessoas, processos ou métodos de produção, cujo cumprimento não é obrigatório. Pode também tratar de terminologia, símbolos, requisitos de embalagem, marcação ou rotulagem aplicáveis a um produto. Objeto Qualquer material, produto, instalação, processo, sistema, pessoa ou organismo particulares aos quais a Avaliação da Conformidade é aplicada. Organismo de Acreditação Organismo autorizado a executar a acreditação. Organismo de Avaliação da Conformidade - OAC Organismo acreditado pela Cgcre/Inmetro que realizao os serviços de avaliação da conformidade.

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Organismo de Certificação de Produto - TÜV RHEINLAD DO BRASIL Organismo que conduz o processo de Certificação e concede o Certificado de Conformidade de produtos nas áreas voluntária e compulsória, com base em normas nacionais, regionais e internacionais ou em requisitos técnicos. Plano de Ensaios Plano que descreve a natureza dos ensaios, os métodos de análise a serem utilizados e a amostragem a ser coletada. Procedimento Forma especificada de executar uma atividade ou processo. 6. Mecanismo de Avaliação da Conformidade O modelo de certificação utilizado para Certificação Voluntária de Cintos de Segurança utilizados em veículos rodoviários automotores é o Modelo 5, baseado no Ensaio de tipo, avaliação e aprovação do Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante, acompanhamento através de auditorias no fabricante e ensaios em amostras retiradas no comércio e no fabricante. 7. Aplicação Este documento aplica-se à Certificação Voluntária de Cintos de Segurança utilizados em veículos rodoviários automotores. 8. ETAPAS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE 8.1 Avaliação Inicial 8.1.1 Solicitação de Certificação A TÜV Rheinland do Brasil Ltda, ao receber a documentação especificada, deve abrir um processo de concessão do Certificado de Conformidade e realizar uma análise quanto à pertinência da solicitação, além de uma avaliação da conformidade da documentação encaminhada pelo fornecedor, solicitante da certificação. Caso seja identificada não conformidade na documentação recebida, esta deve ser formalmente encaminhada ao fornecedor para a sua correção e devida formalização junto ao OAC, visando evidenciar a implementação da(s) mesma(s) para nova análise. O fornecedor deve encaminhar uma solicitação formal a TÜV Rheinland do Brasil Ltda, juntamente com:

Memorial Descritivo, conforme descrito nos anexos específicos de cada Produto; Documentação prevista para a Auditoria Inicial dos Sistemas de Gestão, por meio físico ou

eletrônico; Cópia autenticada do Contrato Social do fornecedor, com suas alterações; Cópia do comprovante de registro junto ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica-CNPJ; Cópia autenticada do Contrato de relação comercial entre fabricante e fornecedor, quando o

fornecedor for diferente do fabricante do componente a ser certificado. 8.1.2 Análise da solicitação e da documentação Os critérios de Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação devem seguir as orientações gerais descritas neste procedimento. 8.1.3 Auditoria inicial do Sistema de Gestão Esta auditoria tem por objetivo verificar a efetiva implantação do Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ do processo produtivo do objeto de certificação . A data da visita para a auditoria deve ser agendada em comum acordo com o fornecedor.

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De acordo com o modelo adotado, a TÜV Rheinland do Brasil Ltda avalia o SGQ do processo produtivo do objeto de certificação, bem como realiza auditoria na unidade fabril, com o objetivo de verificar a conformidade do processo produtivo à documentação encaminhada, tendo como referência os itens abaixo: Itens de verificação da norma ABNT NBR ISO 9001

Controle de documentos 4.2.3 Controle de registros 4.2.4 Comunicação com o cliente 7.2.3 Processo de aquisição 7.4.1 Verificação do produto adquirido 7.4.3 Controle de produção e prestação de serviço 7.5.1 Identificação e rastreabilidade 7.5.3 Preservação do produto 7.5.5 Controle de equipamento de monitoramento e medição 7.6 Satisfação do cliente 8.2.1 Monitoramento e medição de produto 8.2.4 Controle de produto não conforme 8.3 Ação corretiva 8.5.2 Ação preventiva 8.5.3

A avaliação do SGQ do processo produtivo do objeto deve ser feita pela TÜV Rheinland do Brasil Ltda com base na abrangência do processo de Certificação e conforme os requisitos da norma ABNT NBR ISO 9001 vigente. A TÜV Rheinland do Brasil Ltda pode, sob sua análise e responsabilidade, optar por não avaliar o SGQ, mediante a apresentação de um Certificado do SGQ, dentro de seu prazo de validade. O Certificado deve ter sido emitido por um OAC acreditado pelo Inmetro ou membro do MLA do IAF, para o escopo de acreditação adequado e segundo as edições vigentes das normas ABNT NBR ISO 9001. A certificação deve ser válida para o processo produtivo na unidade fabril do objeto a ser certificado no modelo previsto neste procedimento. Neste caso, o fornecedor deve colocar à disposição da TÜV Rheinland do Brasil Ltda todos os documentos correspondentes a esta certificação e apresentar os registros do processo produtivo onde conste claramente a identificação do objeto da certificação. A TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve analisar a documentação pertinente para assegurar que os requisitos previstos segundo as edições vigentes das normas ABNT NBR ISO 9001 foram atendidos. Qualquer alteração no processo produtivo deve ser informada a TÜV Rheinland do Brasil Ltda e poderá implicar em uma nova avaliação. Os certificados e relatórios referentes ao Sistema de Gestão, emitidos por um OAC estrangeiro devem estar acompanhados de tradução juramentada no idioma português, quando estes forem emitidos em idioma distinto do inglês ou espanhol. A TUV Rheinland, após a auditoria, deve emitir relatório, registrando o resultado da mesma. O relatório de auditoria deve ser assinado pelo menos pela equipe auditora, sendo que uma cópia deve ser disponibilizada ao fornecedor. 8.1.4 Definição dos Ensaios a serem realizados Após a conclusão do item 8.1.3, a TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve verificar os ensaios realizados através dos Relatórios de Ensaios fornecidos, conforme previsto no anexo especifico.

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8.1.5 Definição de amostragem A definição da amostragem e critérios de aceitação e rejeição devem seguir as condições gerais expostas nos critérios específicos descritos no anexo específico. Caso a amostra de prova do Cinto de Segurança atenda aos requisitos estabelecidos em seu anexo específico, não é necessário ensaiar e inspecionar as amostras de contraprova e testemunha. Caso a amostra de prova seja reprovada, o ensaio deve ser repetido, obrigatoriamente, nas amostras de contraprova e testemunha, devendo ambas atender aos requisitos estabelecidos no anexo específico. Caso ocorra reprovação na amostra de contraprova e/ou de testemunha, a amostra deve ser considerada não conforme e aquela família e/ou modelo do Cinto de Segurança ter sua certificação suspensa. 8.1.6 Definição do Laboratório Os ensaios descritos neste procedimento poderão ser efetuados em laboratórios de 1ª parte.

Caso necessário, a avaliação realizada pela TÜV Rheinland do Brasil Ltda no laboratório não acreditado deverá ser feita por profissional da TÜV Rheinland do Brasil Ltda que possua registro de treinamento, de no mínimo de 16 horas/aula, na Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 vigente, além de comprovação formal de experiência e conhecimento técnico específico quanto aos ensaios a serem avaliados;

no caso de realização de ensaio em laboratório de 1ª parte, a TÜV Rheinland do Brasil Ltda

pode, à seu critério, acompanhar a execução de todos os ensaios, cada vez que o laboratório executar este serviço;

no caso de contratação de laboratório não acreditado, ou laboratórios de 1ª ou 3ª parte

acreditados para outro(s) escopo(s) de ensaio(s), a TÜV Rheinland do Brasil Ltda poderá avaliar os requisitos pertinentes à Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 vigente;

Para os ensaios realizados por laboratórios estrangeiros, deve ser observada a equivalência do método de ensaio e da metodologia de amostragem estabelecida. Além disso, esses laboratórios devem ser acreditados pelo Inmetro ou por um Organismo de Acreditação - OA que seja signatário de um acordo de reconhecimento mútuo do qual o Inmetro também faça parte. São eles: Interamerican Accreditation Cooperation – IAAC; International Laboratory Accreditation Cooperation – ILAC. 8.1.7 Tratamento de não conformidades na etapa de Avaliação Inicial Constatada alguma não conformidade relativa à auditoria no Sistema de Gestão da Qualidade do processo produtivo, o fornecedor deve enviar a TÜV Rheinland do Brasil Ltda as evidências da implementação das ações corretivas num prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos. A TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve emitir um Relatório de Acompanhamento de Ações Corretivas detalhando as ações adotadas pelo fornecedor para eliminação da(s) não conformidade(s) e a(s) evidência(s) de implementação e sua efetividade. 8.1.8 Emissão do Certificado de Conformidade Os critérios para emissão do Certificado de Conformidade na etapa de avaliação inicial devem seguir as condições descritas neste procedimento. O instrumento formal de emissão do Certificado de Conformidade deve conter, os seguintes requisitos:

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número do Certificado de Conformidade; razão social, endereço eletrônico / sítio da Internet, telefone / fax da TÜV Rheinland do Brasil

Ltda número e data do relatório de ensaio expedido pelo laboratório; identificação e endereço completo da unidade fabril.

Nota: se for necessária mais de uma página como anexo, estas devem estar identificadas de forma sequencial e inequívoca, referenciando-se em correspondência à numeração e codificação do atestado de conformidade. Neste caso, deve constar no atestado a expressão ―Certificado de Conformidade válido somente acompanhado do(s) anexo(s). O Certificado de Conformidade terá sua validade por 4 (quatro) anos a partir de sua emissão. 8.1.9 Avaliação da manutenção A avaliação de manutenção deve ser programada pela TÜV Rheinland do Brasil Ltda, de acordo com os critérios estabelecidos nas etapas subsequentes: 8.1.10 Planejamento da Avaliação de Manutenção Após a concessão do Atestado de Conformidade, a TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve planejar a realização de ensaios de manutenção e auditoria no SGQ do fabricante, para constatar se as condições técnico-organizacionais que originaram a concessão inicial do atestado estão sendo mantidas. 8.2 Auditoria de Manutenção A TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve programar e realizar uma auditoria a cada 12 (doze) meses, no Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante, podendo haver outras com base nas evidências que as justifiquem. O certificado do SGQ emitido por um OCS, acreditado por um Organismo signatário do IAF, para o escopo de fabricação de cintos de segurança, poderá ser aceito desde que atenda aos critérios estabelecidos neste requisito. A TÜV Rheinland do Brasil Ltda, durante a auditoria, deve emitir relatório, registrando seu resultado, tendo como referência os requisitos deste procedimento, descritos no item 8.1.3, sendo assinados pelo fabricante, pelo fornecedor e pela TÜV Rheinland do Brasil Ltda. Uma cópia deve ser disponibilizada ao fabricante e ao fornecedor. 8.2.1 Plano de Ensaios de Manutenção Estes ensaios devem ser realizados e registrados, atendendo às etapas a seguir descritas: 8.2.1.1 Definição de ensaios a serem realizados Os ensaios devem ser realizados de acordo com o anexo específico. 8.2.1.2 Definição da amostragem de Manutenção Para a realização destes ensaios devem ser coletadas na fábrica, seguindo os critérios do anexo específico. 8.2.1.3 Definição do Laboratório A definição de laboratório deve seguir as condições descritas no item 8.1.6 deste procedimento 8.2.2 Tratamento de não conformidades na etapa de Manutenção Caso seja identificada alguma não conformidade durante a auditoria de manutenção, o fornecedor terá prazo acordado com a TÜV Rheinland do Brasil Ltda para sanar as não conformidades. A identificação de alguma não conformidade, sem evidências de tratamento, na avaliação de manutenção acarretará na suspensão imediata do Certificado e da Autorização para o Uso do Selo de Identificação da Conformidade para o modelo/a família não conforme. A TÜV Rheinland do Brasil

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Ltda deve notificar o fornecedor por escrito, informando que só poderá retomar o processo de certificação quando as não conformidades encontradas forem sanadas. Caso a não conformidade evidenciada venha a comprometer outros modelos, a suspensão da certificação também será estendida a estes modelos. O fornecedor deverá apresentar o plano de ações corretivas em até 15 (quinze) dias corridos a partir da suspensão da sua certificação. A certificação volta a vigorar quando as ações corretivas forem consideradas efetivas pela TÜV Rheinland do Brasil Ltda. A efetividade das ações corretivas deverá ser confirmada por meio de ensaios. Novos prazos podem ser acordados desde que formalmente solicitados pelo fornecedor, justificados, e avaliada a pertinência pela TÜV Rheinland do Brasil Ltda. Caso o fornecedor não atenda aos prazos estabelecidos, e desde que não tenha sido acordado novo prazo, a certificação será cancelada. O fornecedor deve tomar ações de controle imediatas que impeçam que o modelo/ família reprovada seja enviada para o mercado. No caso de ocorrência de produtos não conformes no mercado e, dependendo do comprometimento que a não conformidade identificada possa impor ao uso do produto, deve ser considerada pela TÜV Rheinland do Brasil Ltda a necessidade de retirada do produto do mercado, ficando o fornecedor responsável por esta decisão e ação. Independente da decisão do fornecedor cabe a TÜV Rheinland do Brasil Ltda a decisão pelo cancelamento ou não do Certificado de Conformidade, e ao regulamentador pela solicitação de recall ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor - DPDC. Em caso de recusa do fornecedor em implementar as ações corretivas, a TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve cancelar o Certificado de Conformidade para o(s) modelo(s)/ família(s) de produto(s) certificado(s) e comunicar formalmente ao Inmetro. Na hipótese em que o produto não possa ser coletado, o certificado poderá ser suspenso, a critério da TÜV Rheinland do Brasil Ltda. A TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve emitir um Relatório de Acompanhamento de Ações Corretivas detalhando as ações adotadas para eliminação da(s) não conformidade(s) e a(s) evidência(s) de implementação e sua efetividade. A TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve anexar os relatórios de ensaios fornecidos pelo laboratório ao Relatório de Acompanhamento de Ações Corretivas. Caso seja suspenso ou cancelado o Certificado de Conformidade,a TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve informar ao Inmetro para que sejam tomadas ações com relação ao Registro do Objeto. 8.3 Confirmação da Manutenção A TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve emitir a confirmação da manutenção após a análise crítica, incluindo as informações sobre a documentação, auditorias, ensaios, tratamento de não conformidades, acompanhamento de mercado e tratamento de reclamações. Cumpridos os requisitos exigidos neste procedimento e no Anexo Específico, a TÜV Rheinland do Brasil Ltda emite o documento formalizando que a certificação está mantida. 8.3.1 Avaliação de Recertificação Os critérios gerais de avaliação para a recertificação a serem seguidos são os mesmos para a Avaliação de Manutenção, seguindo o anexo especifico.

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O prazo para a recertificação será de 4 (quatro) anos. 8.3.2 Tratamento de não conformidades na etapa de Recertificação Os critérios para tratamento de não conformidades na etapa de avaliação de recertificação devem seguir as condições descritas no item 8.1.7. 8.3.3 Confirmação da Recertificação A confirmação da recertificação pela TÜV Rheinland do Brasil Ltda é baseada na decisão tomada após a análise crítica, incluindo as informações sobre a documentação, auditorias, ensaios, tratamento de não conformidades, acompanhamento de mercado e tratamento de reclamações. 9. TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES O processo de tratamento de reclamações do fornecedor deve contemplar: uma política para tratamento das reclamações, assinada pelo responsável formalmente designado

para tal, que evidencie que o fornecedor: a) valoriza e dá efetivo tratamento às reclamações apresentadas por seus clientes; b) conhece e compromete-se a cumprir e sujeitar-se às penalidades previstas nas leis,

especificamente na Lei n.º 8078/1990; c) analisa criticamente os resultados, bem como toma as providências devidas, em função das

reclamações recebidas; d) define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações; e) compromete-se a responder ao Inmetro qualquer reclamação no prazo de 15 (quinze) dias

corridos; f) compromete-se a responder ao reclamante quanto ao recebimento, tratamento e conclusão da

reclamação, conforme prazos estabelecidos internamente.

uma sistemática para o tratamento de reclamações de seus clientes contendo o registro de cada uma, o tratamento dado e o estágio atual;

a indicação formal de uma pessoa ou equipe, devidamente capacitada e com liberdade para o tratamento das reclamações;

número de telefone ou outros meios para atendimento às reclamações e formulário de registro de reclamações.

O fornecedor deve ainda realizar anualmente uma análise crítica das reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas, bem como das oportunidades de melhorias. 10. ATIVIDADES EXECUTADAS POR OACS ESTRANGEIROS As atividades de avaliação da conformidade, executadas por um organismo estrangeiro, podem ser aceitas, desde que observadas todas as condições abaixo:

a) o organismo estrangeiro seja acreditado pelas mesmas regras internacionais adotadas pelo Inmetro, para o mesmo escopo ou equivalente;

b) as atividades realizadas pelo OAC no exterior sejam equivalentes àquelas regulamentadas pelo Inmetro;

c) o organismo acreditado pelo Inmetro emita o certificado de conformidade à regulamentação brasileira e assuma todas as responsabilidades pelas atividades realizadas no exterior e decorrentes desta emissão, como se o próprio tivesse conduzido todas as atividades;

d) o OAC seja o responsável pelo julgamento e concessão de certificados de conformidade.

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11. ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO

O encerramento da Certificação dar-se-á nas hipóteses de cancelamento da fabricação/importação dos produtos certificados ou de transferência para outro OAC. A TÜV Rheinland do Brasil deve assegurar que os objetos certificados antes desta decisão estejam em conformidade com este procedimento e seu anexo especifico. 12. SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE O Selo de Identificação da Conformidade tem por objetivo identificar que o objeto da Certificação foi submetido ao processo de avaliação e atendeu aos requisitos contidos neste documento e em seu respectivo anexo especifico. O modelo, as características, a rastreabilidade e as formas de aposição do Selo de Identificação da Conformidade serão definidos Anexo Específico. 13. AUTORIZAÇÃO PARA USO DO SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE A Autorização para uso do Selo de Identificação da Conformidade é concedida depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste documento, bem como no seu anexo especifico. 14. OBRIGAÇÕES DO FORNECEDOR Acatar todas as condições estabelecidas neste documento, nas disposições legais e nas disposições contratuais referentes à autorização, independente de sua transcrição. Aplicar o Selo de Identificação da Conformidade em todos os produtos certificados, conforme critérios estabelecidos neste documento. Acatar as decisões pertinentes à Certificação tomadas pela TÜV Rheinland do Brasil. Facilitar a TÜV Rheinland do Brasil ou ao seu contratado, mediante comprovação desta condição, os trabalhos de auditoria e acompanhamento, assim como a realização de ensaios e outras atividades de Certificação previstas neste documento. Manter as condições técnico-organizacionais que serviram de base para a obtenção da autorização para o uso do Selo de Identificação da Conformidade, informando, previamente a TÜV Rheinland do Brasil, qualquer modificação que pretenda fazer no produto ao qual foi concedida a referida autorização. Comunicar imediatamente a TÜV Rheinland do Brasil no caso de cessar, definitivamente, a fabricação ou importação do objeto certificado. Não utilizar a mesma codificação para um produto certificado e um produto não certificado (código e modelo). Além disto, os produtos só podem ser codificados considerando os requisitos pré-estabelecidos pela base normativa pelos quais foram certificados. O fornecedor tem responsabilidade técnica, civil e penal referente aos objetos certificados, bem como a todos os documentos referentes à Certificação, não havendo hipótese de transferência desta responsabilidade. Cumprir os requisitos descritos no caso de encerramento da certificação. Retirar do mercado produtos certificados que apresentem irregularidades e dar disposição final obedecendo à legislação vigente.

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15. OBRIGAÇÕES DA TÜV Rheinland do Brasil Implementar a Certificação de Voluntária do Cintos de Segurança utilizados veículos rodoviários automotores, conforme os requisitos estabelecidos neste documento.. Escolher o laboratório a ser usado no processo de Certificação. Possuir um Sistema de Tratamento de Reclamações nos moldes do previsto neste documento. 16. PENALIDADES A inobservância das prescrições compreendidas neste documento e no anexo específico, acarretará a aplicação pela TÜV Rheinland do Brasil a seus infratores, das penalidades de advertência, suspensão e cancelamento da Certificação. 17. ALETRAÇÕES EFETUADAS Data – 05/07/2013 Descrição de famílias Ensaios Tabela 01

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ANEXO A

SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE

Figura A

a) Produto e embalagem

b) Alternativa, apenas para produto*

Nota 1: No caso de as dimensões do produto impossibilitarem a impressão clara da Marca de Conformidade TUV conforme item “a” será permitido o uso da Marca conforme desenho item “b”.

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ANEXO ESPECÍFICO I – CINTOS DE SEGURANÇA 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios específicos para a Certificação Voluntária de Cintos de Segurança utilizados veículos rodoviários automotores. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR 7337 Veículos rodoviários automotores - Cintos de segurança - Requisitos e ensaios

ABNT NBR 6091 Veículos rodoviários automotores – ancoragem de cinto de segurança, localização e resistência a tração

ABNT NBR 8094 Material metálico revestido e não revestido - corrosão por exposição a nevoa salina

Resolução CONTRAN 48 Estabelece requisitos de instalação e procedimentos para ensaios de cintos de segurança de acordo com o inciso I do art. 105 do Código de Transito Brasileiro.

ECE R16

ONCERNING THE APPROVAL OF: I. SAFETY-BELTS, RESTRAINT SYSTEMS, CHILD RESTRAINT SYSTEMS AND ISOFIX CHILD RESTRAINT SYSTEMS FOR OCCUPANTS OF POWER-DRIVEN VEHICLES;II. VEHICLES EQUIPPED WITH SAFETY-BELTS, SAFETY-BELT REMINDER, RESTRAINT SYSTEM

3 SIGLAS Não se aplicam siglas especificas a este produto. 4 DEFINIÇÕES 4.1 Cinto de segurança Conjunto constituído basicamente de cadarços, fechos, dispositivos de regulagem e elementos de ligação destinados a reduzir o risco de danos corporais ao usuário em certos tipos de acidentes e em desacelerações bruscas do veiculo, pela limitação de liberdade de movimento do corpo do usuário, quando ancorado devidamente no interior de um veiculo automotor, e utilizado adequadamente. 4.2 Cadarço Um componente flexível projetado para reter o corpo e transmitir esforços para os pontos de ancoragens do cinto. 4.3 Dispositivo de ajuste do comprimento do cadarço do cinto Dispositivo que permite o ajuste do comprimento do cadarço do cinto sem retrator as dimensões biométricas do usuário, podendo fazer parte da lingüeta do conjunto fecho. 4.4 Dispositivo pré-tensionador Dispositivo adicional ou integrado que ajusta o cadarço do cinto de segurança com o objetivo de reduzir a folga durante o impacto. 4.5 Elementos de ligação Componentes destinados a ligar o conjunto às ancoragens do veiculo.

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4.6 Cinto de duas pontas Cintos cujo cadarço passa pela frente do corpo do usuário na região pélvica ou diagonalmente ao tórax de um lado da pélvis ao ombro oposto, sendo ancorado em dois pontos do veiculo. 4.7 Cinto de três pontos Cintos compostos de um cinto subabdominal e um cinto diagonal, ancorado em três pontos. 4.8 Cinto de quatro ou mais pontos Cintos compostos de um cinto subabdominal e cadarços que passam pelos ombros. Neste tipo de cinto utilizam-se quatro ou mais ancoragens. 4.9 Haste Componente alternativo ao cadarço que possibilita a conexão do fecho com os elementos de ligação, podendo ainda incorporá-los. Não estão incluídos nesta definição conjuntos formados por cadarços e elementos que se destinam exclusivamente a proporcionar rigidez ao cadarço, não atuando como elemento de resistência. 4.10 Haste flexível Haste cuja deflexão no ponto de aplicação da forca de 10 N e maior ou igual a 10 mm, quando ensaiada conforme o requisito 6.7 da norma ABNT NBR 7337. 4.11 Retrator Dispositivo de enrolamento destinado a alojar parcial ou totalmente o cadarço do cinto 4.12 Elemento alterador de direção Componente destinado a ser fixado ao veiculo em uma posição tal que, alem de permitir a passagem livre do cadarço, altera a direção do mesmo conforme os requisitos de projeto do veiculo, podendo também ser provido de elemento que impeça o giro do cadarço 4.13 Regulador de altura Dispositivo que permite adequar a posição do cadarço ao usuário e as condições do veiculo 4.14 Retrator Dispositivo de enrolamento destinado a alojar parcial ou totalmente o cadarço do cinto 4.15 Retrator com travamento manual (tipo 2) Retrator no qual o usuário, para regular o comprimento do cadarço do cinto, deve destrava!lo por meio de um dispositivo manual. O retrator fica permanentemente travado, quando cessada a ação sobre o dispositivo manual 4.16 Retrator com travamento automático (tipo 3) Retrator que permite desenrolar o cadarço no comprimento desejado, ajustando!se automaticamente ao usuário apos o engate do fecho. O desenrolamento de um comprimento suplementar de cadarço não e possível sem que haja uma ação intencional do usuário 4.17 Retrator com travamento de emergência (tipo 4) Retrator que, dentro das condições normais de utilização, não limita os movimentos do usuário. O retrator incorpora um dispositivo de regulagem de comprimento que ajusta automaticamente o cadarço as dimensões do usuário e um mecanismo de travamento automático, em caso de emergência. Estes retratores dividem-se em: a) de sensibilidade única: atuante pela desaceleração do veiculo; b) de sensibilidade múltipla: atuante pela combinação de desaceleração do veiculo, desenrolamento do cadarço ou qualquer outro meio automático. 4.18 Retrator com travamento de emergência com menor sensibilidade (tipo 4N) Retrator conforme definido em 3.8.3, porem com propriedades especiais para uso em veículos das categorias M1 com MTM > 2000 kg, M2, M3, N1, N2 e N3 (conforme definido na ABNT NBR 13776)

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4.19 Classificação de Famílias

Produto Familia Característica Medida do Fecho (mm) Modelo

Cinto de Segurança Automotiva

CSE 2P CL

Cadarço de Poliéster

100 à 300 Estático 2P Curto ≥ 361 Estático 2P Longo

CSR 2/3P C 200 Retrátil 2/3P CSR 2P C 200 Retrátil 2P

Retrator para Cinto de Segurança

AV 2/3 P 200 Retrator 2/3P AV 2 P 200 Retrator 2P

Fecho com Haste Rígida HRR/D Haste Fixa em Aço - Fecho com Haste Reta - 5. MEMORIAL DESCRITIVO Deve ser codificado para cada família de cinto de segurança e conter no mínimo as informações abaixo: DADOS GERAIS Razão social do fabricante/importador: CNPJ do fabricante/importador: Endereço do fabricante: Denominações comerciais (Marca): Família de cinto de segurança: Família do fecho, cadarço, retrator, elementos de ligação, dispositivo de ajuste do comprimento do cadarço do cinto, haste, elemento alterador de direção. CARACTERISTICAS GERAIS DO CINTO DE SEGURANCA Material: Processo de Fabricação: Dimensões: POSICIONAMENTO DAS CERTIFICACOES OBRIGATORIAS Marca do fabricante e ou importador: Como esta posicionada. ANEXOS Desenho N°...... Relativo A; (Anexar desenhos nas 2 vistas: frontal e lateral) Data do Documento Assinaturas dos responsáveis da empresa Analisado pelo OCP em: ____/____/______ 6 ENSAIOS INICIAIS 6.1 Definição dos Ensaios Iniciais, Amostragem e Critérios de Aceitação Os ensaios iniciais devem ser realizados de acordo com a norma técnica ABNT NBR 7337. A tabela 1 relaciona os ensaios para cada família e/ou modelo de cinto de segurança, a distribuição de amostras para os ensaios e os critérios de aceitação. Poderão ser reconhecidos os resultados de ensaios realizados por órgãos/laboratórios credenciados pela Comunidade Européia, ou pelos Estados Unidos da America, conforme definido na Resolução CONTRAN no. 48, de 21 de maio de 1998.

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Tabela 1

Tipos de ensaios e distribuição de amostragem para cintos de segurança, de acordo com a norma ABNT NBR 7337.

Ensaio

Freq

üênc

ia

NORM

A

Amostragem

N° de amostras de Cintos (cadarço + sistema de retenção)

N° de amostras de cadarço

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Inspeção do cinto ou sistema de retenção (T) A 7337

Inspeção do fecho (E) A R-16

Ensaios de resistência a tração do fecho (E) A R-16

Ensaios de resistência a tração dos dispositivos de regulagem (E)

A R-16

Ensaios de resistência a tração dos Elementos de ligação (E)

A R-16

Força de deslizamento dos dispositivos de regulagem do cadarço (E)

A R-16

Durabilidade do fecho (E) A R-16

Resistência a corrosão (E) A R-16

Determinação da largura do cadarço sob carga (E) A R-16

Condicionamento à temperatura e umidade ambiente (T)

A 7337

Condicionamento à alta temperatura (T) A 7337

Condicionamento à água (T) A 7337

Condicionamento à luz (T) A 7337

Condicionamento à abrasão (T) A 7337

Microdeslizamento do cadarço (T) A 7337

Ensaio dinâmico (E) Q R-16

Ensaio de abertura do fecho (E) Q R-16

Nota 1: Todos os ensaios devem ser executados para cada uma das famílias de cintos de segurança. Nota 2: As famílias de cintos de segurança se caracterizam pelos diferentes sistemas de ancoragem, pelos tipos de haste e tipos de retrator. Nota 3: A: Ensaios Anuais – Manutenção Q: Ensaios a cada 4 anos - Recertificação 7 ENSAIOS DE MANUTENÇÃO A TÜV Rheinland do Brasil Ltda deve realizar os ensaios, de acordo com a Tabela 1, em 25% das famílias de cintos certificados. A cada 4 anos deverão ser realizados todos os ensaios previstos na Tabela 1.

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8 SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE 8.1 O Selo de Identificação da Conformidade deve ser gravado, de forma clara e indelével, sob a forma de etiqueta costurada no cadarço do produto, conforme dimensões e proporções estabelecidas no Anexo A, na figura A.