competitividade do aço no mercado global - vergalhões

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Rinaldo Maciel de Freitas Competitividade do Aço no Mercado Global Mercado de Produtos Siderúrgicos Vergalhões Cadeia: Produção Siderúrgica 2013

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Page 1: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

Rinaldo Maciel de Freitas

Competitividade do Aço no Mercado Global

Mercado de Produtos Siderúrgicos

Vergalhões

Cadeia: Produção Siderúrgica

2013

Page 2: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

2

Rinaldo Maciel de Freitas é graduado em Filosofia pelo Instituto Agostiniano de

Filosofia – IAF e membro da Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica. Graduou-

se em Direito pela FADOM – Faculdades Integradas do Oeste de Minas, sendo

membro da Associação Paulista de Estudos Tributários – APET. É coautor do livro

“Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados – Anotado e

Comentado” pela MP Editora no ano de 2010 e Autor do livro “ICMS – Do

Imposto sobre o Consumo à Guerra Fiscal” – Editora Fiscosoft - 2011. Autor de

diversos artigos tributários e sobre siderurgia. Há vinte e cinco anos estuda o setor

de siderurgia e mineração, sendo pós-graduando em Direito Público, com formação

Extra Curricular em Ética/UEMG – Arbitragem/UFMG – Psicologia

Jurídica/UEMG e Classificação Fiscal de Produtos/Aduaneiras. Tendo ainda

atuação junto ao Conselho de Contribuintes do Estado de Minas Gerais e CARF -

Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.

Foi consultor do Sindisider - Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de

Produtos Siderúrgicos de 2007 a 2010, sendo a parir de então superintendente da

Abrifa - Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Aço.

Page 3: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

3

“Que deseja a alma com mais veemência do que a verdade?” Santo Agostinho

Page 4: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

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SUMÁRIO

01. Apresentação 05

02. Mercado de Vergalhões - produção importação e barreira técnica 06

03. Fabricantes no Mercosul 09

04. Produtores Estados Unidos 12

05. Produtores Espanha 14

06. Produtores Itália 15

07. Produtores Portugal 16

08. Produtores Turquia 16

09. Outras 20

10. Conclusão 21

Obras Consultadas 27

Page 5: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

5

Apresentação

O momento ímpar porque passa a economia mundial, demonstra que a cadeia

siderúrgica brasileira não estava preparada, assim como na fábula de Jean de La Fontaine,

“A Cigarra e a Formiga” onde, tendo cantado todo o verão, apavorou-se no inverno que já

se anunciava no final do século XX.

Até a consolidação do setor siderúrgico, o mercado contava com dezessete

siderúrgicas de aços longos e outras três de aços planos, no mercado brasileiro. Para melhor

entendimento, torna-se necessário dividir a história do setor em dois períodos, assim

entendidos: antes da privatização, com ênfase no Estado Novo de Getúlio Vargas e depois

de encerrado o PND - Programa Nacional de desestatização.

Ao final da década de 30 o Brasil desejava criar uma grande siderúrgica de aços

planos, mas, faltavam os meios para concretizar o projeto. Em janeiro de 1939, Oswaldo

Aranha foi buscar a colaboração dos norte-americanos e outro personagem era enviado à

Europa para contatar grupos ingleses e alemães, com o propósito na implantação de uma

indústria siderúrgica no Brasil.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi fundada em 1941 e, ato contínuo,

para que o acordo assinado pelo governo Getúlio com Washington pudesse ser cumprido,

foi fundada a Companhia Vale do Rio Doce em 1942 pelo Decreto nº 4.352, de 1º de junho

de 1942, com a missão de executar e melhorar o desenvolvimento do país, necessário desde

o século XIX. Vieram a seguir as outras siderúrgicas estatais brasileiras, Cofavi (1942);

Acesita (1951); Cosipa (1956); Usiminas (1956) Usiba (1973); CST (1976); Cosinor (1985)

e, Açominas (1986), sendo o setor siderúrgico, formado por estatais integrantes da holding

Siderbrás

No início dos anos 90, a siderurgia brasileira apresentava forte participação do

Estado, que controlava cerca de 70% da capacidade produtiva total, foi então elaborado o

PND - Programa Nacional de Desestatização, como parte das reformas estruturais

idealizadas pelo plano Collor. O objetivo do programa era a redefinição do papel do estado

na economia, reduzindo seu tamanho e ineficiência, tanto na produção de bens como na

alocação de recursos.

O Autor

Page 6: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

6

07 – Mercado de vergalhões – produção importação & barreira técnica.

E te farei, vaidoso, supor

Que és o maior e que me possuis

(Folhetim – 1977 – Chico Buarque)

Até a consolidação do mercado siderúrgico de produtos longos havia no mercado

brasileiro opção de adquirir vergalhões em dezessete siderúrgicas que concorriam entre si. O

mercado também contava com outra opção de substitubilidade, que se tratava do aço CA-40A,

o aço CA-50B laminado a frio, substitutos naturais do vergalhão CA-50A que fôra eleito de uso

compulsório na construção civil brasileira conforme NBR 7480/20071.

O vergalhão de aço brasileiro é produzido em conformidade com a norma brasileira

NBR 7480 de certificação compulsória nos termos da Portaria Inmetro nº 73, de 17 de

março de 2010, sendo que a maioria dos países utiliza a norma ASTM2. Noutros países são

utilizadas respectivamente: ASTM A 615 e 706 EUA - Europa - Japão; CONEVIN 316;

Venezuela; NTC 2289 Colômbia; INEM 102 Equador; NCh 204 Chile; CAN/CSA G30 18-

M Canadá. A rigor, os requisitos fundamentais que devem obedecer o aço para utilização

específica no concreto armado são os seguintes:

— ductilidade e homogeneidade;

— valor elevado da relação entre limite de resistência e limite de escoamento;

— soldabilidade;

— resistência razoável a corrosão.

Os requisitos para uso do aço em concreto armado foram acima esgotados. O aço com

soldabilidade deve vir marcado na barra com um “s”, característica ausente no Brasil e,

dispensados na norma brasileira. As normas da ASTM – American Society for Testing and

Materials obedecem ao Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio da Organização

Mundial de Comércio. No Brasil, a NBR segue algumas diretrizes da ASTM, mas, constitui

barreira técnica à importação. O processo de elaboração da NBR 7480 foi criado em 1996

através da ABNT/CB-28, comitê dirigido pelo atual IABr – Instituto Aço Brasil que dá

suporte ao seu funcionamento.

1 CA = Concreto Armado, sendo a numeração “40”; “50” ou “60” resistência à tração de, por exemplo, 500 kgf/mm

2. O

MPa (Mega Pascal) é a unidade padrão das Normas Técnicas, sendo que 10 MPa = 1 kgf/mm2 (quilograma-força) por

milímetro quadrado. “A” para laminado a quente - “B” para laminado a frio.

2 ASTM = American Society for Testing and Materials. www.astm.org

Page 7: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

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As normativas acima citadas têm como base as normas da ASTM – American Society

for Testing and Materials, por obedecerem ao Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio

da Organização Mundial de Comércio. A NBR 7480 é uma barreira técnica à entrada de

produtos concorrentes, por tratar-se de documento revisado na ABNT/CB-28 e aprovado

praticamente pelas siderúrgicas brasileiras prevendo para uso comum e repetitivo o aço CA-

50A na construção civil brasileira. Por esta regra o exportador ao produzir esse tipo de aço

necessita de interromper todos os seus processos e métodos de produção conexos, cuja

inobservância impede a entrada de competidores no mercado relevante brasileiro. Este tipo de

barreira inclui prescrições em matéria de terminologia, símbolos e marcação aplicáveis ao

produto, processo e método de produção exclusivamente do aço CA-50A. Na verdade, o que a

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas vem produzindo são barreiras técnicas,

uma vez capturada3 pelos grupos que a dominam em prejuízo da supremacia do interesse

público, como ficou claro no processo 08012.011142/2006-79 que trata do cartel do cimento:

“Embora a maioria dos assuntos regulados seja de interesse do grande público,

este não tem as mesmas condições de organizar-se que a indústria regulada. Os

custos para a mobilização de grandes e díspares setores da população são

reconhecidamente elevados. Assim, as empresas reguladas, dispondo de maiores

recursos e maior organização, tendem a ‘capturar’ as agências reguladoras”.

Enquanto no restante do mundo os processos de liberalização dos mercados pautam-se

pela eliminação gradativa das barreiras tarifárias e técnicas, no Brasil o que se vê em vários

setores é a elevação de barreiras não tarifárias como forma de fechar o mercado, como é o

caso da NBR 7480 que, por exigir via regulamentação da atual Portaria Inmetro nº 73, de 17

de março de 2010, certificação compulsória no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação –

SBC, somente podem ser comercializadas as barras de vergalhões CA-50A ostentando como

etiqueta, a Marca de Conformidade utilizada no SBC, em conformidade com as características

técnicas da NBR 74804, barreira técnica que impede a entrada de novos competidores no

mercado de aço para a construção civil brasileira, em contramão de toda política internacional

de competitividade e liberação de mercados, em benefício do consumidor.

3 Eizirik, Nelson, 62, mestre em direito pela PUC-RJ, sobre a Capture Theory. Foi Diretor da Comissão de Valores

Mobiliários (CVM) na Folha de São Paulo de 13/12/2012 A3 – Tendências e Debates.

4 CA = Concreto Armado “50” em relação a resistência de tração de 500 kgf/mm2 laminado a quente. O MPa (Mega

Pascal) é a unidade padrão das Normas Técnicas, sendo que 10 MPa = 1 kgf/mm2 (quilograma-força) por milímetro

quadrado. “A” para laminado a quente - “B” para laminado a frio.

Page 8: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

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No Ato de Concentração nº 16, de 25 de fevereiro de 1994, portanto anterior à NBR

7480, de 1º de abril de 1996 e Portaria Inmetro nº 46, de 29 de março de 1999, é muito

bem definido o conceito de representatividade de barreira técnica à entrada de novos produtos.

Neste processo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE optou pela

aprovação parcial da operação envolvendo a empresa uruguaia Siderúrgica Laisa S/A., do

Grupo Gerdau S/A. e a Korf GmbH, Cia. Siderúrgica Pains, uma vez que CADE – Conselho

Administrativo de Defesa Econômica destaca à época o caráter de substituibilidade até então

representado pelo aço CA-40:

Paula (1996) realça ainda a barreira técnica existente no mercado de longos,

onde Brasil, Paraguai e Bolívia adotam o padrão CA-50, enquanto o padrão CA-

40 prevalece nos demais países. Essa, no entanto, não deve ser uma barreira

técnica insuperável, dado que:

• os países exportadores podem adaptar as especificações de seus produtos

para serem exportados para o Brasil, assim como os produtores nacionais o

fazem para exportar para o estrangeiro, onde também existem peculiaridades e;

• as empresas de construção civil, consumidoras de vergalhão, podem, em

resposta a um aumento de preço abusivo, utilizar o CA-40 importado. A única

implicação seria a necessidade de aumentar a quantidade de aço utilizada

Depois da decisão do Ato de Concentração nº 16, de 25 de fevereiro de 1994, que

determinou a desconstituição da compra da Siderúrgica Pains pelo Grupo Gerdau, o CADE –

Conselho Administrativo de Defesa Econômica nunca mais foi o mesmo, uma vez a

interferência indevida do então ministro da Justiça Nelson Jobim, antes deputado federal pelo

Rio Grande do Sul, em relação à decisão do Conselho, contrariando o disposto no artigo 50 da

Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, que define que:

“nas decisões do CADE não comportam revisão no âmbito do Poder

Executivo”.

Diante das evidências de que a lei antitruste foi aplicada de forma correta no referido

caso, além de preservar o interesse dos consumidores, ao garantir um mercado de produtos

siderúrgico competitivo, a decisão foi a responsável por colocar o Brasil no elenco de países

que, apesar das reconhecidas deficiências do sistema de defesa da concorrência, aplicava com

independência a sua legislação antitruste.

Page 9: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

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O aço CA-40 e o CA-50B eram os substitutos naturais do aço CA-50A que foram

excluídos do mercado brasileiro por força da NBR 7480, de 1º de abril de 1996 e Portaria

Inmetro nº 46, de 29 de março de 1999. Até então, as barras e fios de concreto eram regidos

por normas mais ou menos formais do tipo “qualidade comercial”, CA-24, CA-32, CA-40,

CA-50A, CA-50B e CA-60. Com isso, a siderurgia de longos passou a vivenciar um estado de

liberdade no sentido de ausência de coerção do Estado que, se houve, foi insuficiente para

coibir a prática de concentração e exercício de poder de mercado, que se consumou com um

cartel composto pelas Siderúrgicas Gerdau, Belgo Mineira e Votorantim, onde cada uma teria

respectivamente 49%, 41% e 8% do mercado relevante de aços longos no Brasil.

A NBR 7480, de 1º de abril de 1996 estabeleceu como norma na construção civil a

utilização apenas dos aços CA-50A e o CA-60, embora ainda exista na norma o permissivo

para o uso do aço CA-25, porém como não há contestabilidade no mercado pelo produto com

os preços iguais, a demanda é alocada proporcionalmente à capacidade de cada empresa. A

revisão da NBR 7480, de 1º de abril de 1996 foi fundamental para a concentração do

mercado e práticas discriminatórias com a formação do cartel, uma vez que fixa as condições

exigíveis na encomenda, fabricação e fornecimento de barras e fios de aço.

Os maiores produtores mundiais de aço para concreto (concrete reinforcing bars) com

ênfase na Ásia, predominantemente na China, mas, que não exporta ao Brasil, produziram

cento e setenta e sete mil toneladas (177.0001000) do produto no ano de 2010. Verifica-se

observando os números divulgados pelo IISI – International Iron and Steel Institute

(www.worldsteel.org), que a região do euro está mantendo um razoável número de produção:

1.000 tons

Production of Concrete Reinforcing Bars

Nº Country 2007 2008 2009 2010 2011 2012

01 China 149.334 151.998 183.842 207.083 225.303 249.479

02 Japão 30.974 28.321 20.396 15.232 15.847 15.794

03 Coréia do Sul 12.636 12.532 11.639 11.329 12.099 12.224

04 Turquia ... ... ... ... ... ...

05 Estados Unidos 14.096 12.706 7.714 9.819 9.571 10.846

06 Itália 10.621 10.449 6.503 7.041 7.786 6.988

07 Brasil 5.205 5.557 4.505 5.575 6.191 6.046

08 Espanha 6.620 6.336 5.043 4.343 4.093 3.768

09 México 4.122 3.890 3.586 3.701 4.113 4.143

10 Alemanha 4.119 4.116 2.921 ... ... ...

Total Produção Mundial em 2012 376.646

Fonte: Steel Statistical Yearbook 2013 – World Steel – inclui rolos e barras.

Page 10: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

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O jornal Folha de São Paulo5, trouxe matéria sobre demanda de cimento no país, onde

informa que “o país alcança um novo nível de consumo neste ano, atingindo volumes entre 63,2

milhões e 63,9 milhões de toneladas”, considerando a média de consumo, grosso modo, de dez

quilos de cimento por um quilo de aço6, a capacidade do consumo de aço para concreto

armado no Brasil é de 6,3 milhões de toneladas.

Considerando uma importação inferior a 3% (três por cento) da demanda brasileira em

2011, o setor ingressou entre 2010 e 2011 com cerca de 40 (quarenta) ações cautelares com o

propósito de reter vergalhões de aço nos portos, enquanto sobra um mercado de 2,3 tons. A

importação contribui para a manutenção do preço do produto em patamares internacionais,

propiciando ao consumidor opção diferenciada de fornecimento. Por seu turno, a saída de

dólares ainda contribui para a manutenção do valor da moeda nacional. As importações

brasileiras de vergalhões de aço da posição 7214.20.00 da NCM – Nomenclatura Comum do

Mercosul, nos últimos cinco anos assim se comportaram:

Mil tons.

Estado e Ano 2009 2010 2011 2012 2013

Brasil 28.818 156.644 115.834 237.205 283.689

Ceará 0 16.126 33.040 47.403 61.516

Espírito Santo 0 5.498 1.334 1.830 2.019

Minas Gerais 0 0 1.512 0 0

Pernambuco 0 1.994 0.100 0 0

Santa Catarina 26.122 123.320 52.195 164.101 179.658

São Paulo 1.359 2.219 0.580 2.844 23.290

As importações brasileiras representaram em relação à produção nacional, 0,864% no

período de 2009; 4,162% no período de 2010; 0,864% no período de 2011 e, 3,923% no

período de 2012, mas, que devido até então não haver no país cultura de importação e haver

barreira técnica são crescentes, mas, nada que justifique a busca de protecionismo e as atitudes

de confronto IABr – Instituto Aço Brasil. Antes da concentração, que teve início em 1996, o

mercado contava com vários produtores de aços longos, como opção para adquirir vergalhões

de aço. Estas siderúrgicas foram sendo absorvidas, incorporadas ou tiveram suas atividades

encerradas iniciando o processo de concentração de mercado:

5 Folha de São Paulo – Caderno Mercado “B7” – 11 de agosto de 2011.

6 O traço usual em volume recomendado para concreto armado é 1:2,5:3,5, com um consumo de 293 kg/m^3 de cimento,

e uma resistência à compressão provável do concreto, aos 28 dias, de 100 kg/cm^2, no entanto, considerando o efeito de

cálculo e com o objetivo de introduzir uma margem de segurança às estruturas de concreto, são considerados os valores

de cálculo da resistência dos materiais, que são obtidas a partir dos valores característicos divididos por um fator de

segurança γm, de minoração da resistência dos materiais.

Page 11: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

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Antes Depois

01 Aços Minas Gerais - Açominas Grupo Gerdau

02 Companhia Ferro e Aço Vitória ArcelorMittal-Cariacica

03 Cia. Siderúrgica Aliperte Grupo Gerdau

04 Cia. Siderúrgica Dedini ArcelorMittal

05 Cia. Siderúrgica Mendes Junior ArcelorMittal

06 Cia. Siderúrgica Pains Grupo Gerdau

07 Cia. Industrial Itaunense ArcelorMittal

08 Cia. Siderúrgica Belgo Mineira ArcelorMittal

09 Cia. Siderúrgica Gerdau Grupo Gerdau

10 Cia. Siderúrgica do Nordeste - Cosinor Grupo Gerdau

11 Usina Siderúrgica da Bahia - Usiba Grupo Gerdau

12 Cia. Siderúrgica Barra Mansa Votorantin

13 Siderúrgica Guairá Grupo Gerdau

14 Copala Encerrou atividades

15 Cimetal Siderurgia Grupo Gerdau

16 Ferroeste Mudou atividade

17 Cia. Brasileira do Aço – CBA. Encerrou atividades

A existência de produtos substituíveis entre si, com base em normas internacionais

como as normas da ASTM – American Society for Testing and Materials, que obedecem ao

Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio da Organização Mundial de Comércio é que se

pode evitar a concentração de mercado e a existência de cartéis. O aço CA-40; aço CA-50B;

CA-50A e o aço CA-60 todos utilizados na armadura de concreto, substituíveis entre si,

diminui o poder de mercado de empresas no mercado de construção civil brasileiro.

Com os cinco tipos de aços substituíveis entre si e utilizados na construção civil: o aço

CA-25; CA-40A; CA-50A; CA-50B; CA-60, os dois últimos laminados a frio, desta maneira,

nenhum produtor poderá individualmente elevar o preço do produto, pois haverá um ambiente

de concorrência perfeita, com substitubilidade do produto, e alternância de fornecedor. Após a

concentração no setor restou cartel em duopólio, considerando a baixa participação da

Siderúrgica Barra Mansa do grupo Votorantim e Siderúrgica Norte Brasil:

Grupo Participação Unidades

Grupo Gerdau 49,5% Gerdau – Cosigua – Usiba – Pains – Aliperti -

Açominas – Nordeste

ArcelorMittal 40,9% Belgo-Mineira – Dedini – Cofavi – Mendes

Júnior – Itaunense

Barra Mansa 9,6% Cia. Siderúrgica Barra Mansa

Page 12: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

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Principais fabricantes no Brasil e no Mercosul:

Empresa Controlador País

ArcelorMittal – Brasil ArcelorMittal Brasil

Gerdau S/A. Grupo Gerdau Brasil

Sid. Barra Mansa Votorantim Brasil

Siderúrgica Norte Brasil ... Brasil

Acindar – Aceros Industriales de Argentina ArcelorMittal Argentina

Sipar Aceros Grupo Gerdau Argentina

Acerbrag – Aceros de Bragado Votorantim Argentina

Acepar – Aceros de Paraguay Acepar S/A. Paraguay

Siderúrgica Laisa Grupo Gerdau Uruguay

Sidor – Siderúrgica de Orinoco Estatal Venezuelana Venezuela

Fonte: Freitas, Rinaldo Maciel - Nervos de Aço - A História do Cartel na Siderurgia Brasileira.

A situação no Mercosul repete a concentração brasileira e a oferta global de vergalhões,

digamos, no mundo civilizado e globalizado é na forma a seguir demonstrada:

Produtores de vergalhões nos Estados Unidos:

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Evraz Inc. NA http://www.evrazna.com

Telefone Fac-símile

719-561-6304 719-561-7256

Endereço: P.O. Box 1830 Pueblo, CO 81002– United States

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Nucor Steel Kingman - LLC http://www.nucor.com

Telefone Fac-símile

928.718.7035 928.718.7096

Endereço: 3000 West Old Highway 66 – Arizona 86413 – United States

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Commercial Metals Company http://www.cmc.com

Telefone Fac-símile

480.396.7200 480.396.7202

Endereço: 11444 E. Germann RD - P.O. Box 7390 - Mesa, AZ 85212 - United States

Page 13: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

13

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Steel Dynamics, Inc. http://www.sdi-pit.com

Telefone Fac-símile

317.892.7113 317.892-7010

Endereço: 8000 North County Road 225 East - Pittsboro, Indiana 46167

Siderúrgica Endereço Eletrônico

North American Steel & Wire, Inc. http://www.nasw.biz

Telefone Fac-símile

1-800-378-3430 724-431-0630

Endereço: 629 East Butler Road, Butler, PA 16002 - United States

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Alton Steel Inc. http://www.altonsteel.com

Telefone Fac-símile

618-463-4490 618-463-3789

Endereço: #5 Cut Street - Alton, Illinois 62002 - United States

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Keystone Steel & Wire http://www.keystonesteel.com

Telefone Fac-símile

800-447-6444 309-697-7422

Endereço: 7000 S W Adams St. - Peoria, IL 61641 - United States

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Gallatin Steel Company1 https://www.gallatinsteel.com

Telefone Fac-símile

859.567-3100 859.567-3165

Endereço: 4831 U.S. Hwy 42 West - Ghent, Kentucky 41045-9704 - United States

1: Gallatin Steel é uma joint venture entre ArcelorMittal e Gerdau Ameristeel

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Gerdau Ameristeel http://www.gerdauameristeel.com

Telefone Fac-símile

813.286-8383 813.207-2355

Endereço: 4221 W. Boy Scout Blvd., Suite 600 - Tampa, FL 33607 - United States

Siderúrgica Endereço Eletrônico

ArcelorMittal http://www.arcelormittal.com

Telefone Fac-símile

219-399-6500 219-399-6562

Endereço: 3001 E Columbus Dr East Chicago, IN, 46312-2939 - United States

Page 14: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

14

Espanha:

Siderúrgica Endereço Eletrônico

A.G. Siderúrgica Balboa S/A www.grupoag.es

Telefone Fac-símile

+34 924 759 000 +34 924 759 010/070

Endereço: Crta. Badajoz, 32 06380 Jerez de Los Caballeros Espanha.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Celsa Group - Compañia Española de Laminacion, SL http://www.celsa.com/Celsa.mvc/Presentacion

Telefone Fac-símile

+34 937 730 500 +34 937 730 502

Endereço: Polígono Industrial San Vincente, s/nº 08755 Castellbisbal Espanha.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Corrugados Azpeitia http://www.grupoag.es/corrugadosazpeitia

Telefone Fac-símile

+34 902 15 90 01 +34 902 15 90 12

Endereço: Errekalde Kalea, 1 – Landeta Auzoa – 20730 Azpeitia (Guipúzcoa) Espanha.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Corrugados Getafe http://www.grupoag.es/corrugadosgetafe

Telefone Fac-símile

+34 91 495 91 09 +34 91 696 03 25

Endereço: Polígono Industrial Los Angeles - C/Carpinteros, 28906 Getafe Espanha.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Megasa Siderúrgica, SL www.megasa.es

Telefone Fac-símile

+34 981 399 000 +34 981 399 004

Endereço: Ctra. Castilha, 802/820 15572 Naron Espanha.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Nervacero, S/A www.nervacero.com

Telefone Fac-símile

+34 944 939 000 +34 944 939 020

Endereço: Bº Ballouti, s/n 48510 Valle de Trepaga Espanha.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Siderúrgica Añón, S/A. [email protected]

Telefone Fac-símile

+34 981 012 620 +34 981 643 023

Endereço: Lendo s/n 15145 A Laracha (A Coruña) Espanha.

Page 15: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

15

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Siderúrgica Sevillana, S/A http://www.rivagroup.com/spain/

Telefone Fac-símile

+34 902 877.547 +34 954 979 315

Endereço: Autovia Sevilla - Málaga, km 6 41500 Alcala de Guadaira - Sevilha Espanha.

Itália:

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Feralpi Siderúrgica SPA www.feralpi.it

Telefone Fac-símile

+39 030 9996.1 +39 030 9132786

Endereço: Via Indústria, 23 25017 Lonato (BS) Itália.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Ferriera Valsabbia SPA http://www.ferriera-valsabbia.com

Telefone Fac-símile

+39 0365 8270 +39 0365 826 150

Endereço: Via Marconi 13 25076 Odolo Itália.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Ferriera Ponte Chiese http://www.ferrierapontechiese.it

Telefone Fac-símile

+39 030 6801555 +39 030 6801570

Endereço: Via Ponte Clisi 7/9 - 25080 Prevalle (BS) – Itália.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Ferriere Nord S.P.A http://www.ferriere.pittini.it

Telefone Fac-símile

39 0432 062811 39 0432 062822

Endereço: Zona Industriale Rivoli - 33010 OSOPPO (Udine) - Itália.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Sidersan SPA http://www.sidersan.it

Telefone Fac-símile

+39.0824.21911 +39.0824.25811

Endereço: Via Valfortore, 2 – 82100 Benevento – Itália.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Riva Group http://www.rivagroup.com

Telefone Fac-símile

+39 02 30700 +39 02 38000346

Endereço: V.le Certosa, 249 – 20151 Milano – Itália.

Page 16: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

16

Portugal:

Siderúrgica Endereço Eletrônico

SN Maia - Siderúrgica Nacional, S.A. http://www.maiadigital.pt

Telefone Fac-símile

+351 229699000 +351 229699036

Endereço: 4425-514 S. Pedro de Fins Portugal.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

SN Seixal - Siderúrgica Nacional, S.A. http://www.snlongos.pt

Telefone Fac-símile

+351 212 278 500 +351 212 278 509

Endereço: 2840-996 Aldeia de Paio Pires Portugal.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

FAPRICELA - Indústria de Trefilaria, S.A. http://www.fapricela.pt

Telefone Fac-símile

+351 239 960 130 + 351 239 960 139

Endereço: Manga da Granja-Ançã – 3060-071 Ançã - Portugal.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

SOCITREL - Sociedade Industrial de Trefilaria, S.A. http://www.socitrel.pt

Telefone Fac-símile

+351 229 866 750 +351 229 866 759

Endereço: Apartado 7 – Lugar da Estação – 4746-908 – S. Romão do Coronado - Portugal.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Megasa - Comércio de Produtos Siderurgicos, Lda www.megasa.com

Telefone Fac-símile

+351 212 278 500 +351 212 278 519

Endereço: Estr. Nacional 10-2 – 2840-000 Aldeia de Paio Pires - Portugal.

Turquia:

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Yucel Boru Ihr.Ith.Ve Paz.A.S. http://www.yucelboru.net

Telefone Fac-símile

+90 216 418 10 00 +90 216 338 26 70

Endereço: Rıhtım Cad. nº 44 İlçe : Kadıköy İl : İstanbul

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Habas Sinai Ve Tibbi Gazlar Endustrisi A.S. http://www.habas.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 216 453 64 00 +90 216 452 25 70

Endereço: Fuat Paşa Sokak, nº:26, 34880 Soğanlık / Kartal –İstanbul

Page 17: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

17

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Diler Dis Ticaret A.S. http://www.dilerhld.com

Telefone Fac-símile

+90 212 253 66 30 +90 212 235 98 87

Endereço: Tersane Caddesi Diler Han nº: 96 Karaköy - İstanbul

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Icdas Celik Enerji Tersane Ve Ulasim Sanayi A.S. http://www.icdas.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 212 604 04 04 +90 212 550 20 24

Endereço: 34212 Güneşli / İstanbul

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Ekinciler Dis Ticaret A.S. http://www.ekinciler.com

Telefone Fac-símile

+90 212 290 76 76 +90 212 290 76 75

Endereço: Ayazaga Yolu nº 7 Giz 2000 Plaza K. 3 Maslak 34398 / Istanbul

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Kaptan Metal Dis Ticaret Ve Nakliyat A.S. http://www.kaptandemir.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 2122367576 +90 2122365070

Endereço: Barbaros Bulv.Kardesler Apt. nº 35 – İlçe : Beşiktaş – İstanbul

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Colakoglu Dis Ticaret A.S. http://www.colakoglu.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 212 252 00 00 +90 212 249 55 88

Endereço: Kemeraltı Cad. No: 24 Kat: 6, 34425 Karaköy, İstanbul

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Ege Celik Endustrisi San.Ve Tic.A.S. http://www.egecelik.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 212 275 3837 +90 212 275 3843

Endereço: Santa İş Merkezi, Kasap Sk. Kat: 5 Esentepe-İstanbul / Türkiye

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Yukselen Celik Tic.Ltd.Sti. http://www.yukselencelik.com/uk

Telefone Fac-símile

+90 212 444 20 50 +90 212 886 4 888

Endereço: Kıraç İstiklal Mah. 360. Sok. No.1 34510 Esenyurt – İstanbul - Turkey

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Yesilyurt Demir Cekme San.Ve Tic.Ltd.Sti. http://www.yesilyurtdc.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 362 256 23 30 +90 362 256 04 99

Endereço: Cumhuriyet Mah. Tekek y Samsun

Page 18: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

18

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Ekinciler Demir Celik San. A.S. http://www.ekinciler.com

Telefone Fac-símile

+90 212 290 76 76 +90 212 290 76 75

Endereço: Ayazaga Yolu No 7 Giz 2000 Plaza K.3 Maslak 34398 / Istanbul / Turkiye

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Corbus Metal Ic Ve Dis Tic. Ltd. STI. http://www.corbusmetal.com

Telefone Fac-símile

+90 212 245 88 89 +90 212 245 77 99

Endereço: İnebolu Sk. No. 63/1 Kabataş 34427 İstanbul, Turkey.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

MTC Metal Dis Tic. Ltd. STI. www.metaltradecenter.com

Telefone Fac-símile

+90 2164103140 +90 2164103140

Endereço: Bayar Cad.Gulbahar Sok. Perdem Sac Plaza K. 6 D.64 İlçe : Kozyataği Kadiköy

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Cebitas Demir Celik End. A.S. http://www.cebitas.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 216.3454716 +90 216.3383263

Endereço: Rıhtım Caddesi No: 60 Çelik İşhanı Kat: 5 81320 Kadıköy - İstanbul Turkey.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Cemtas Celik Makina San.Ve Tica.S. http://www.cemtas.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 224 243 12 30 +90 224 243 13 18

Endereço: Sanayi Bölgesi A.O.S. Bulvarı, No: 3 16159 Bursa/Turkey.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Tisan Izmir Demir C.Sa. Tic. A.S http://www.tisandemir.com

Telefone Fac-símile

+90 232 461 33 66 +90 232 461 33 99

Endereço: Iş Merkesi 35110 Çinarli - Izmir

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Kibar Dis Ticaret A.S. http://www.kibarholding.com

Telefone Fac-símile

+90 216 581 10 00 +90 216 395 29 71

Endereço: D-100 Karayolu Üzeri 32. km Assan Tesisleri Tuzla / Istanbul 34940 Turkey.

Page 19: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

19

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Cag Celik Demir Ve Celik Endustri A.S http://www.cagcelik.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 370 433 80 00 +90 370 433 14 73

Endereço: Üniversite Mah. Kamil Güleç Cad. No: 41 Karabük.

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Etsun Entegre Tarim Urun.San. Ve Tic. A.S. http://www.etsun.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 212 385 32 50-51 +90 212 278 80 50

Endereço: Esentepe Mahallesi Harman Caddesi Ali Kaya Sokak Polat Plaza B-Blok No. 4 Kat.14 PK 34394 Levent Is

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Asil Celik San.Ve Tic. A.S. http://www.asilcelik.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 224 280 61 00 +90 224 280 62 00

Endereço: Asil Çelik San. Ve Tic. A.Ş. Gemiç Köyü Mevkii 16800 Orhangazi / Bursa/Türkiye

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Nihat Uyar Demir Celik San.Ve Tic.Ltd.Sti. http://www.nihatuyar.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 212 422 15 55 +90 212 422 13 16

Endereço: Ambarlı Dolum Tesisleri Yolu: No: 22 Avcılar / İstanbul

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Yolbulan Metal San.Tic.A.S. http://www.yolbulanlar.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 216 362 91 20 +90 216 362 91 23

Endereço: Sarıkanarya Sk. No: 18 Yolbulan Plaza A Blok Kat: 4 Kozyatağı-Kadıköy 34742/İstanbul

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Kroman Celik San. A.S. http://www.kromancelik.com.tr

Telefone Fac-símile

+90 262 679 20 00 +90 262 653 26 76

Endereço: Osmangazi Mevkii 41100, PK 24 Çayirova Gebze - Kocaeli, Türkiye

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Iskenderun Demir Ve Celik A.S. Http://www.Isdemir.Com.Tr

Telefone Fac-símile

+90 326 758 4040 +90 326 755 1184

Endereço: Karayılan Town – 31319 Iskenderun / Turkiye

Page 20: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

20

Outras:

Siderúrgica Endereço Eletrônico

BSW Badische Stahlwerke GmbH http://www.bsw-kehl.de

Telefone Fac-símile

+49 (0)7851 / 830 +49 (0)7851 / 83496

Endereço: Graundenzer Str. 45 D 77694 Kehl / Rhein Alemanha

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Celsa Huta Ostrowiec SP. ZO. O http://www.celsaho.com

Telefone Fac-símile

+48 41 249 30 00 +48 41 249 22 22

Endereço: Samsonowicza 2, 27- 400 Ostrowiec Świętokrzyski, Polska (Polônia)

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Fábrica de Metalurgia da Moldova, S/A. http://www.aommz.com

Telefone Fac-símile

+373 5557-78-91 +373 5557-61-57

Endereço: 1, Industrialnaia, Rybnitsa, Moldova, 5500 (Moldávia)

Siderúrgica Endereço Eletrônico

Calpak - Cicero Hellas, S/A. http://www.calpak.gr

Telefone Fac-símile

+30 210 9247250 +30 210 9231616

Endereço: 9 Sygrou Ave., 11743 , Athens, Greece (Grecian)

Page 21: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

21

08 – Conclusão:

Mas na manha seguinte

Não conta até vinte

Te afasta de mim

Pois já não vales nada

És página virada

Descartada do meu folhetim

(Folhetim – 1977 – Chico Buarque)

Conforme entende Castells7, o advento da indústria com base na alta tecnologia e

assistida por computadores, introduziu uma nova lógica de localização industrial. No estudo

das cadeias integradas no Brasil8, mais de 69 plantas siderúrgicas localizadas nos Estados

Unidos são de propriedade, total ou parcial, de estrangeiros. No conjunto, elas representariam

42% dos despachos domésticos de produtos siderúrgicos.

Observa-se que algumas vezes tanto as empresas vendedoras quanto as compradoras de

ativos siderúrgicos são estrangeiras, não implicando aumento de concentração doméstica.

Esses foram os casos da venda da AmeriSteel pela Kyoei Steel (Japão) para o grupo brasileiro

Gerdau; a mexicana Imsa adquiriu unidades de acabamento da australiana BHP. Enfatizando

que capitais australianos e japoneses venderam seus ativos na siderurgia japonesa.

As mudanças internacionais do setor siderúrgico são de muita importância para se

entender o cenário nacional do setor. A internacionalização do setor foi precedida pelo

processo de reestruturação da siderurgia, que causou significativa redução do número de

empresas, conforme tendência mundial. Na década de 80, o setor era composto por mais de

trinta empresas que contavam com reserva de mercado via pesadas alíquotas de importação e

controle de preços internos pelo governo.

No momento atual, em um ambiente globalizado torna-se impossível o controle de

preços e proteção do setor siderúrgico via pesadas alíquotas, na medida em que as regras são

ajustadas pelo mercado. A prática diferenciada de preços internos e externos pode ser vista

como dumping no merco internacional e anticoncorrencial no mercado interno.

7 Manuel Castells, que tem seu livro “A Sociedade em Rede” prefaciado pelo profº e ex-presidente Fernando

Henrique Cardoso, trata-se de um sociólogo francês, professor universitário. 8 Universidade Estadual de Campinas - Instituto de Economia - Estudo de Competitividade de Cadeias Integradas no

Brasil - Elaborado pelo Profº Dr. Germano Mendes de Paula da Universidade Federal de Uberlândia - Minas Gerais.

Page 22: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

22

No início da década de 90, com o programa de privatização e abertura de mercado

iniciou-se o processo de reestruturação ampliando a concentração do setor que apresenta a

seguinte estruturação:

Não Planos:

* Gerdau: Açominas – Cia. Siderúrgica Pains – Aliperti – Usiba – Cimetal -

Siderúrgica Piratini – Cosinor;

* ArcelorMittal: Siderúrgica Belgo-Mineira – Mendes Junior – Cofavi –

Dedini - Siderúrgica Itaúna.

Conforme explica Paula9, a aquisição da Piratini pelo grupo Gerdau renovou, à época, as

críticas à concentração derivada do processo de privatização, uma vez que o grupo tornou-se

monopolista na produção de aços longos assim como encerrou as atividades da Cosinor.

Planos:

Usiminas – Cosipa;

Acesita – Siderúrgica Tubarão – CST (ArcelorMittal);

Cia. Siderúrgica Nacional – CSN.

O setor siderúrgico brasileiro consolidou-se em dois grandes grupos na área de longos

(fio máquina – vergalhões – arames), e três no setor de planos10 (chapas e revestidos).

Há também um recente processo de aquisição de distribuidores de aço. No Brasil houve

o caso da Zamprogna S/A, pela NSG Capital Administração Recursos, uma empresa de

administração de carteiras que procura investidores qualificados globais para aplicações no

Brasil. Há novas sondagens! O grupo ArcelorMittal adquiriu os distribuidores Eisen Wagner

GmbH na Austrália e M.T. Majdalani na Argentina.

9 Germano Mendes de Paula - pós-doutorado em economia - profº da Universidade Federal de Uberlândia.

10 BNDES. Informe Setorial - 2005. Para Onde vai a China?

Page 23: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

23

Em 2002 a preocupação do setor tinha como base a redução de custos e o

aperfeiçoamento dos produtos fabricados. A situação da indústria siderúrgica mundial era

bastante turbulenta em função da combinação de uma tendência histórica de redução dos

preços reais e da intensificação de mecanismos protecionistas e dos processos de fusões e

aquisições. É neste momento que surge a ideia de fechamento de plantas ineficientes. Estava

em curso um intenso movimento de consolidação no setor, que também está relacionado à

crescente internacionalização patrimonial das empresas. A estagnação da produção mundial e

o aumento da concentração de fornecedores e consumidores eram fatores que estimularam as

fusões e aquisições na siderurgia mundial. Políticas públicas que induziram ao fechamento de

plantas, em particular na Europa, acabaram também favorecendo o processo de concentração.

Neste cenário os principais produtores de aço discutiam alternativas para a redução do

excesso de capacidade de produção existente. A estimativa era de uma ociosidade entre 60

(sessenta) a 216 (duzentos e dezesseis) milhões de toneladas, para um parque instalado de

1,063 bilhões de toneladas. Acreditava-se que cerca de 100 (cem) milhões de toneladas

poderia ser eliminada até 2010, grande parte decorrente de processos de fusões e aquisições.

Não houve redução e o que se observou foi o crescimento da produção, oferta e,

excesso de liquidez mundial. China exportadora liquida e competindo globalmente. Como

exemplifica Greenspan11 em seu livro “A Era da Turbulência”, a China deixou de ser a

economia da bicicleta para se tornar no maior produtor de aços e automóveis do mundo. O

maior consumidor mundial de comodities e a segunda maior economia do mundo.

As importações de minério de ferro da China totalizaram 250 (duzentos e cinquenta)

milhões de toneladas nos primeiros oito meses de 2007, sendo que o mercado estima que entre

janeiro a novembro de 2007 a produção total de aço12 da China atingiu 448 (quatrocentos e

quarenta e oito) milhões de toneladas e a de ferro gusa 427 (quatrocentos) milhões de

toneladas. Cenário em que há uma grande preocupação em relação à competição na medida

em que como demonstrado, uma empresa estrangeira pode ser um competidor limítrofe,

competindo com as siderúrgicas locais como um todo e, causando uma enorme queda nos

preços do comoditie e na lucratividade do setor. A China terá um excedente exportável de

milhões de toneladas após a construção das infraestruturas das olimpíadas de 2008.

11 Alan Greenspan - ex-chairman do FED - Federal Reserve (Banco Central dos EUA).

12 Fonte: (Estadão) http://www.estadao.com.br/economia/not_eco95317,0.htm

Page 24: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

24

Não há como eleger como prioridade o mercado interno em detrimento do externo, ou

o contrário; a competição é global. Alan Greenspan em seu livro “A Era da Turbulência”

demonstrou isso muito bem nos EUA na década de 1960, quando os fabricantes de automóveis

tiveram de procurar novas fontes de abastecimento:

“Até então, os Estados Unidos não importavam muito aço, pois a sabedoria convencional

sugeria que as siderúrgicas estrangeiras não estavam à altura dos padrões de qualidade

americanos. Mas, quando a greve de 1959 alcançou seu segundo e depois terceiro mês, os

fabricantes de automóveis e outros grandes clientes tiveram de procurar outras fontes de

abastecimento. E, então, descobriram que parte do aço proveniente da Europa e do Japão era

de primeira categoria e, ainda por cima, mais barato”.

Estudo do BNDES13 na área calçadista é um exemplo dos principais motivos de

transferência de empresas que se dá em relação à infraestrutura e a benefícios fiscais:

· Benefícios fiscais – O diferimento do ICMS para o momento da desincorporação,

incidente sobre as importações de máquinas e equipamentos destinados a integrar o

ativo imobilizado de empresa, e o diferimento para a operação de saída subseqüente de

ICMS, incidente sobre as importações de matéria-prima e insumos, são operações de

financiamento do capital fixo ou do capital de giro das empresas até um limite que varia

de 50% a 100% do ICMS a ser recolhido em projetos novos ou quando há incremento

de capacidade produtiva em projetos já em operação.

O percentual aplicado varia de acordo com a localização da fábrica, ou seja, as áreas

distantes da região metropolitana têm um percentual maior. O prazo de carência é de 36

meses e a amortização gira em torno de 10 anos para as empresas localizadas na região

metropolitana (exceto as capitais) e pode chegar até 15 anos para aquelas que estão fora

da região metropolitana. Portanto, é visível que a política do governo do estado é

favorecer as áreas menos industrializadas.

· Isenção do Imposto de Renda – Definida constitucionalmente e bancada pela União,

de acordo com os benefícios negociados pela extinta Superintendência de

Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), é concedida isenção de 75% do imposto de

renda por um período de 10 anos, renovável por mais cinco anos, com redução de 50%

na alíquota para investimentos.

· Isenção de impostos municipais por prazos longos.

13 Deslocamento de Empresas para os Estados do Ceará e da Bahia: O Caso da Indústria Calçadista.

Page 25: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

25

· Concessão de empréstimo automático – Correspondente a um percentual incidente

sobre o valor FOB da exportação, o empréstimo é concedido pelos bancos estaduais,

com recursos “a fundo perdido”, proveniente dos repasses da União definidos

constitucionalmente para os estados do Nordeste. No caso do Ceará, o percentual é de

10,5%, dos quais 10% são efetivamente recebidos pela empresa e 0,5% retorna ao

fundo, para sustentar novos financiamentos. O prazo de carência é de três anos e a

amortização se dá em 10 anos.

O gerenciamento organizacional aliado às políticas de governo promove o crescimento

econômico e social num ambiente globalizado. Como demonstrado, pelo Sistema Brasileiro

de Defesa da Concorrência, considerada a dimensão geográfica do mercado relevante, o raio

de ação de uma empresa varia entre 300 e 500 quilômetros.

Em agosto de 2007 em Brasília a 106ª Reunião Extraordinária do CONFAZ - Conselho

Nacional de política Fazendária tentou chegar a um entendimento sobre a guerra fiscal entre os

Estados, na medida em que o grande perdedor é o contribuinte. O Convênio a ser assinado

autorizava o reconhecimento e manutenção dos incentivos e benefícios fiscais vinculados ao

ICMS concedidos pelos Estados e pelo Distrito Federal. Também autorizava a concessão e

redução de base de cálculo e disciplinando-as nas operações interestaduais entre contribuintes.

Em suma, disporia o ato:

1. Os Estados e o Distrito Federal reconheceriam os incentivos e benefícios fiscais, vinculados

ao ICMS, concedidos até 20 de junho de 2007, sem a observância do que dispõe a Lei

complementar nº 24/75, ou seja, sem que tenham sido convalidados pelo CONFAZ.

2. Aguardaria-se ratificação nacional, após a qual os Estados e o Distrito Federal teriam 90

(noventa) dias para publicar a relação dos incentivos e benefícios fiscais que não seriam

convalidados pelo CONFAZ. Desta forma, os efeitos de tais benefícios seriam considerados

até 20 de junho de 2007.

3. A seguir os Estados e o Distrito Federal decidiriam em manifestação individual, sobre quais

incentivos e benefícios fiscais teriam seus efeitos reconhecidos até 31 de dezembro de 2009.

O reconhecimento poderia se dar mesmo que tais incentivos inobservassem o disposto na

Lei Complementar nº 24/74, no entanto, apenas se fossem destinados ao fomento da

atividade industrial, agropecuária, cultura, social e esportiva e ao investimento em

infraestrutura das atividades rodoviária, portuária e aeroportuária e em programa

habitacional.

Page 26: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

26

A redução das alíquotas internas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e

Serviços - ICMS para 12% (doze por cento), que é o mínimo possível garantido no inciso VI,

do § 2º, do artigo 155 da Constituição Federal independente de deliberação dos Estados

possibilitará o crescimento econômico e social, minimizará os efeitos da guerra fiscal e

produzirá o crescimento da arrecadação.

A tentativa de cerceamento do direito ao crédito por contribuintes adquirentes de

produtos de regiões que concede benefícios fiscais se mostra infrutífera perante o inciso II, do

artigo 128 do Código Tributário Nacional sendo neste sentido a jurisprudência:

Ação declaratória - ICMS - resolução n. 3.166/2001 - vedação de apropriação de crédito de

ICMS, nas operações interestaduais com incentivos fiscais - princípio da não-cumulatividade

- recurso provido. ''As limitações impostas ao princípio da não-cumulatividade pelas leis

complementares, convênios e regulamentos são inconstitucionais; da Carta Magna constam

apenas como exceção à tal princípio a isenção e a não-incidência, não podendo a legislação

infraconstitucionais criar outras''. ''O princípio da não-cumulatividade consiste no realizar o

abatimento, na operação posterior, do imposto incidente e pago na operação anterior. CF, art.

155, § 2º, I. Impossibilidade da vedação do crédito em razão da redução da base de cálculo do

imposto. II. - RE provido. Não provimento do agravo. (RE 355422 AgR / MG, Ministro

CARLOS VELLOSO, DJ 28-10-2004'' (Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais - APELAÇÃO

CÍVEL N° 1.0024.05.773735-5/001 - COMARCA DE BELO HORIZONTE – Relator Alvim Soares – 06/02/2007).

Ementa - ICMS - Pretensão objetivando o reconhecimento do direito ao aproveitamento e

utilização integral dos créditos de ICMS oriundos de operações interestaduais de compra e

venda de gado bovino em pé e de carne bovina junto a contribuintes de outras unidades da

federação, sem as restrições impostas pela Fazenda Estadual, constantes do Comunicado CAT

n° 36/2004 e do art. 36, § 3°, da Lei n° 6.374/89 - Procedência do pedido decretada

corretamente em primeiro grau – Contribuinte que, fundado em documentos formalmente em

ordem adquire mercadorias ou toma serviços em outros Estados, não pode ter negado o direito

ao crédito de ICMS pela pessoa política que se julgue prejudicada, pois restrições normativas

locais não podem sobrepor-se ao princípio da não cumulatividade insculpido no art. 155, § 2C\

I, da CF - Reexame necessário e apelo da Fazenda Estadual não providos (Tribunal de Justiça do

Estado de São Paulo – AC nº 5292185/0-00 – Rel. Paulo D. Mascaretti – 22/10/2007).

A Fundação Getúlio Vargas, por seu diretor Ricardo Simonsen, entregou um estudo

propondo a unificação do ICMS em 12% (doze por cento) nas operações internas da indústria

nos três Estados da Região Sul do país, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Trata-se

de uma proposta no sentido de cessar a guerra fiscal na região.

Page 27: Competitividade do Aço no Mercado Global - Vergalhões

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Obras consultadas:

1 Castells, Manuel - A Sociedade em Rede - 10ª Edição - 2007 - Editora Paz e terra.

2 Greenspan, Alan - A Era da Turbulência - 2007 - Editora Campus.

3 Site do Supremo Tribunal Federal - STF.

4 Site do Superior Tribunal de Justiça - STF

5 Paula, Germano Mendes - Privatização e Estrutura de Mercado na Indústria Siderúrgica

Mundial - Tese de doutorado no Instituto de Economia da UFRJ.

6 Freitas, Rinaldo Maciel - A Concentração na Siderúrgica de Longos - tese de

graduação - FADOM - Faculdades Integradas do Oeste de Minas.

7 BNDES - Informe Setorial - 2005 - Para Onde vai a China? O Impacto do Crescimento

Chinês na Siderurgia Brasileira.

8 BNDES - Informe Setorial - 2002 - Deslocamento de Empresas para o Estado do Ceará

e da Bahia

9 Universidade Estadual de Campinas - Instituto de Economia - Estudo de

Competitividade de Cadeias Integradas no Brasil - Dr. Germano Mendes de Paula da

Universidade Federal de Uberlândia - Minas Gerais.

10 International Iron and Steel Institute - World Steel