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UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Educação Física Bacharel Izabella de Mello Ferreira Carrareto Matheus Schiavon Modesto Ferreira Comparação das capacidades de membros inferiores, superiores e VO 2 max em diferentes modalidades esportivas LINS SP 2017

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Page 1: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

UniSALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Curso de Educação Física Bacharel

Izabella de Mello Ferreira Carrareto

Matheus Schiavon Modesto Ferreira

Comparação das capacidades de membros inferiores,

superiores e VO2max em diferentes modalidades esportivas

LINS – SP

2017

Page 2: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

IZABELLA DE MELLO FERREIRA CARRARETO

MATHEUS SCHIAVON MODESTO FERREIRA

Comparação das capacidades de membros inferiores, superiores e

VO2max em diferentes modalidades esportivas

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Educação Física Bacharel sob a orientação da Prof.ª Ma. Giseli de Barros Silva e orientação técnica da Profª Ma. Jovira Maria Sarraceni.

LINS-SP

2017

Page 3: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

IZABELLA DE MELLO FERREIRA CARRARETO

MATHEUS SCHIAVON MODESTO FERREIRA

Comparação das capacidades de membros inferiores, superiores e

VO2max em diferentes modalidades esportivas

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para

obtenção do título de Bacharel em Educação Física.

Aprovada em: ___/___/___

Banca Examinadora:

Prof. (a) Orientador (a): Giseli de Barros Silva

Titulação: Ma. em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba-

UNIMEP

Assinatura:_____________________________

1 º Prof.(a): ____________________________________________________

Titulação: ______________________________________________________

Assinatura:_____________________________

2 ºProf.(a):______________________________________________________

Titulação:_______________________________________________________

Assinatura:_____________________________

Page 4: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

CDU 796 Carrareto, Izabella de Mello Ferreira; Ferreira, Matheus Schiavon Modesto

Comparação das capacidades de membros inferiores, superiores e

VO2max em diferentes modalidades esportivas / Izabella de Mello Ferreira

Carrareto; Matheus Schiavon Modesto Ferreira – Lins, 2017.

53p. il. 31cm.

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano

Auxilium – UniSALESIANO, Lins-SP, para graduação em Educação Física, 2017.

Orientadores: Jovira Maria Sarraceni; Giseli de Barros Silva

1. Capacidades Físicas. 2. VO2max. 3.Modalidades Esportivas. I Título.

C299c

Page 5: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter me dado saúde e inteligência para superar todas as

dificuldades e conseguir chegar onde hoje estou. Pela minha vida, a vida dos meus

pais, familiares e amigos. Por permitir que este momento fosse vivido por mim

trazendo alegria aos meus pais e a todos que contribuíram para a realização deste

trabalho.

A esta instituição pelo excelente ambiente oferecido aos seus alunos e pelos

profissionais qualificados que disponibiliza para nos ensinarem.

A minha orientadora, Giseli de Barros Silva, pela paciência, dedicação,

ensinamentos e empenho que possibilitaram a realização deste trabalho, por não

medir esforços para ajudar as pessoas e pelo coração maravilhoso que você tem.

Obrigada por tudo.

A todos оs professores dо curso, qυе contribuíram nа minha vida acadêmica.

Ao meu parceiro Matheus Schiavon Modesto Ferreira pelo bom desempenho

em todas as etapas, obrigada por estar comigo durante esse processo que envolveu

momentos de sorriso, de preocupação, e até um pouco de nervoso, mas nada que

afetasse nossa vontade de terminar essa etapa de nossas vidas.

Agradeço de forma especial ao meu pai Milton Carrareto e à minha mãe Edna

de Mello Ferreira por não medirem esforços para que eu pudesse levar meus

estudos adiante.

Agradeço aos meus amigos, por confiarem em mim e estarem do meu lado

em todos os momentos minha da vida.

A todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte dа minha formação, о mеυ

muito obrigada.

IZABELLA DE MELLO FERREIRA CARRARETO

Page 6: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

Agradeço primeiramente a Deus por ter me capacitado a superar todos os

obstáculos da minha vida.

À instituição a qual me proporcionou muito conhecimento, pelos excelentes

profissionais que contribuíram na minha vida profissional e também na minha vida

particular.

Agradeço a minha parceira Izabella de Mello Ferreira Carrareto, por toda

paciência, dedicação, pelo companheirismo durante toda essa etapa.

A minha orientadora Giseli de Barros Silva, obrigado por todo apoio, pelos

conselhos, paciência, dedicação, por sempre estar disposta a nos ajudar.

Agradeço imensamente aos meus pais Valter Ferreira e Michele Schiavon

Ferreira, por sempre me apoiarem em minhas escolhas, em minhas decisões, por

nunca me deixarem desamparado, se hoje eu sou a pessoa que sou é graça a

vocês.

Obrigado aos meus amigos, familiares, namorada, a todos que de alguma

forma contribuíram e fizeram parte da minha formação, meus sinceros

agradecimentos.

MATHEUS SCHIAVON MODESTO FERREIRA

Page 7: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

RESUMO

Capacidades físicas são qualidades e características de cada indivíduo, que

podem ser aprimoradas com atividades físicas específicas. O presente estudo teve

como objetivo avaliar e comparar as capacidades físicas e o VO2max em atletas em

diferentes modalidades esportivas. Para isso foram avaliados 23 atletas do gênero

masculino, com idade entre 16 e 18 anos. Foram divididos em quatro grupos, sendo:

o grupo praticante de Futsal (G1-n=04), Futebol (G2-n=07), Basquetebol (G3-n=05)

e Judô (G4-n=07). Para as avaliações de comparação foram utilizados cinco testes

que avaliaram as seguintes variáveis: Força de membros inferiores (salto vertical);

Força de impulsão dos membros inferiores (salto horizontal); Força de membros

superiores (medicine ball); e VO2max (teste direto de esteira). Os materiais utilizados

foram: esteira rolante (ATL 10200) conectada a um analisador de gases

(METALYZER 3B), giz, fita adesiva, trena métrica, cronômetro e medicine ball. Os

resultados foram expressos em média desvio padrão (DP). Foi utilizada a análise

de variância ANOVA one-way para as condições de comparação dos resultados por

posição dos jogadores, seguido do teste Post-hoc de Tukey, sendo aceito como

significante P ≤ 0,05. (BIOestat). Diante dos resultados expostos conclui-se que é de

suma importância a prática do treinamento específico para sua modalidade, porém

nesta pesquisa as variáveis analisadas não apresentaram diferenças estatísticas,

quando comparados entre os grupos.

Palavras chave: Capacidades Físicas. VO2max. Modalidades Esportivas.

Page 8: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

ABSTRACT

Physical capacities are qualities and features in everyone, that can be improved with

specific physical activites. So, the actual study had the objective to evalue and

compare the physical capacities and the V.O max in atlhetesin different sportive

modalities. For this, they were evaluated 23 male athletes, between 16 adm 18

yearspor. They were divided in for grupos, being the practicioner Futsal (G1-n=04),

Soccer (G2-n=07), Basketball (G3-n=05) and Judo (G4-n=07). For comparing

evalutions, they were used Five teststhat evaluated the following variables: Strenght

inferior members (vertical jump); strenght impulse inferior members (horizontal jump);

strength of superior members (medicine ball) nas VOmax ( direct running machine

test). The used material were treadmill (ATL 10200) connectedto a gases analyser

(METALYSER 38) chalk, scotch tape, tread metrics, chronometer and medicine ball.

For results presentation were expressed um average +- standard deviation (DS). It

was used the Vanancia analysis ANOVA one way to the results comparison os

conditions by positions of the players followed by the Tukey Post hoc test, being

accepted like significant P ≤ 0,05 (B) Oestat). Against the exposed results, we can

conclude that it has real importance the specific practice training to your modality, but

in this research the analysed variables don´t present statistic differences when

compared with the groups.

Key words: Physical Capabilities. VO2max. Sports Modes

Page 9: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13

1. CAPACIDADES FÍSICAS ............................................................................ 15

1.1 Consumo Máximo de Oxigênio (VO2max) ................................................. 15

1.1.1 VO2 Pico .................................................................................................. 16

1.1.2 Valores do VO2max ................................................................................. 17

1.1.3 VO2max e Futebol ................................................................................... 17

1.1.4 VO2max e Futsal ..................................................................................... 18

1.2 Futebol ....................................................................................................... 18

1.2.1 História do Futebol .................................................................................. 18

1.2.1.1 Inserção da Mulher no Futebol ............................................................. 18

1.2.2 Caracterização do Futebol ...................................................................... 19

1.2.3 Capacidades físicas no futebol ................................................................ 19

1.2.3.1 Força .................................................................................................... 19

1.2.3.2 Velocidade ............................................................................................ 20

1.2.3.3 Resistência ........................................................................................... 20

1.2.3.4 Flexibilidade ......................................................................................... 20

1.3.1 Habilidades Motoras Específicas no Futebol ........................................... 21

1.4 Cargas de Treinamento .............................................................................. 21

1.4.1 Recuperações do treinamento ................................................................ 22

1.5 Modalidades esportivas .............................................................................. 22

1.5.1 Futsal ....................................................................................................... 22

1.5.1.1 Características do Futsal ...................................................................... 23

1.5.2 Capacidades físicas no futsal .................................................................. 24

1.5.3 Fundamentos do futsal ............................................................................ 24

1.5.3.1 Passe ................................................................................................... 24

1.5.3.2 Finalização ou chute a gol .................................................................... 25

1.5.3.3 Recepção ou domínio de bola .............................................................. 25

1.5.3.4 Condução de bola ................................................................................ 25

1.5.3.5 Drible .................................................................................................... 26

1.5.3.6 Finta ..................................................................................................... 26

Page 10: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

1.5.3.7 Marcação .............................................................................................. 26

1.5.3.8 Cabeceio .............................................................................................. 26

1.6 Basquetebol ............................................................................................... 27

1.6.1 Basquetebol no Brasil .............................................................................. 27

1.6.2 Basquete: capacidades e habilidades motoras ....................................... 28

1.7 Judô............................................................................................................ 29

1.7.1 História do Judô .................................................................................. 29

1.7.2 Pontuação ............................................................................................... 30

1.7.2.1 Yuko ..................................................................................................... 30

1.7.2.2 Wazari .................................................................................................. 31

1.7.2.3 Ippon .................................................................................................... 31

1.8 Benefícios do Esporte ................................................................................ 32

2. CASUÍSTICAS E MÉTODOS .................................................................... 33

2.1 Condições Ambientais ............................................................................... 33

2.2 Participantes da pesquisa .......................................................................... 33

2.3 Procedimentos ........................................................................................... 33

2.4 Métodos de avaliação................................................................................. 33

2.4.1 Avaliações Biométricas ........................................................................... 33

2.4.1.1 Massa Corporal .................................................................................... 33

2.4.1.2 Estaturas .............................................................................................. 34

2.6 Testes ......................................................................................................... 35

2.6.1 Esteira Ergométrica ................................................................................. 35

2.6.2 Testes de Força dos Membros Superiores .............................................. 36

2.6.3 Testes de força dos membros inferiores ................................................. 37

2.6.4 Testes de Impulsão Horizontal ................................................................ 37

2.6.5 Treinamento Específico das Modalidades ............................................... 38

2.6.5.1 Futsal .................................................................................................... 38

2.6.5.2 Futebol de Campo ................................................................................ 38

2.6.5.3 Basquete .............................................................................................. 38

2.6.5.4 Judô ...................................................................................................... 39

2.7 Análise estatística....................................................................................... 39

2.8 RESULTADOS ........................................................................................... 39

2.9 Discussão ................................................................................................... 41

Page 11: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

2.10 CONCLUSÃO .......................................................................................... 41

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 43

ANEXOS .......................................................................................................... 49

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Cabeceio .................................................................................................... 18

Figura 2: Lance do Futsal .......................................................................................... 22

Figura 3: Enterrada ................................................................................................... 27

Figura 4: Mestre Jigoro Kano .................................................................................... 29

Figura 5: Golpe Yuko................................................................................................. 31

Figura 6: Golpe Wazari.............................................................................................. 31

Figura 7: Golpe Ippon ................................................................................................ 32

Figura 8: Balança de bioimpedância Tanita. ............................................................. 34

Figura 9: Estadiomento Sanny .................................................................................. 34

Figura 10: Esteira Ergométrica .................................................................................. 36

Figura 11: Teste de força dos membros superiores .................................................. 36

Figura 12: Teste de força dos membros inferiores .................................................... 37

Figura 13: Teste de Impulsão Horizontal ................................................................... 37

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Habilidades Específicas ............................................................................ 21

Tabela 2: Características biomédicas em média e desvio padrão, do grupo Futsal,

Futebol, Basquete e Judô.......................................................................................... 39

Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força

Membros Superiores (MMSS), apresentados em média e desvio padrão, das

modalidades de Futsal, Futebol, Basquete e Judô. ................................................... 40

Tabela 4: Comparação do Consumo Máximo de Oxigênio, cujos valores são

apresentados em média e desvio padrão das modalidades de Futsal, Futebol,

Basquete e Judô. ...................................................................................................... 40

Page 12: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

LISTA DE ABREVIATURAS

CSU- Centro social Urbano

FIFA- Federação internacional de futebol associação

SNC- Sistema Nervoso Central

TALE- termo de Assentamento livre e esclarecido

TCLE- Termo de Consentimento livre e Esclarecido

VO2max- Volume máximo de Oxigênio

Page 13: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

13

INTRODUÇÃO

As capacidades físicas são qualidades próprias de cada indivíduo,

correspondentes à parte física corporal do movimento. Essas capacidades, que

podem ser aprimoradas com atividades físicas específicas, juntamente com as

habilidades motoras integram o desenvolvimento motor. Capacidades físicas ou

capacidades motoras podem ser compreendidas como componentes do rendimento

físico, são elas que nós utilizamos para realizar os mais diversos movimentos

durante a nossa vida. (MARQUES; OLIVEIRA, 2001).

Como se sabe, a atividade física apresenta efeitos benéficos em relação à

saúde, retardando o envelhecimento e prevenindo o desenvolvimento de doenças

crônicas degenerativas, as quais são derivadas do sedentarismo. (GUEDES et al.,

2012).

Gréhaigne e Godbout (1995) afirmaram que, para se obterem resultados

esperados, o ensino das modalidades esportivas se baseia no controle das

habilidades motoras (técnica) antes do envolvimento com o jogo.

Esportes coletivos e individuais facilitam o convívio social, proporcionando

novas amizades e espírito esportista.

Segundo Garganta (1998) as modalidades esportivas coletivas são

entendidas como um confronto entre duas equipes, que se disputam pela área de

jogo e se movimentam de forma individual, movimentando-se de acordo com a

situação do jogo, sendo no ataque ou na defesa, com o objetivo de vencer.

Esportes individuais são aqueles em que só disputam um adversário em

oposição a outro adversário. Esporte em que o atleta depende somente dele para

alcançar seus objetivos, alcançando a vitória.

De acordo com Laurentino; Pellegrinoti, (2003), O VO2max é um índice

que pode refletir a perfeita integração que deve existir entre os sistemas

cardiovascular, respiratório e muscular, para fazer frente ao aumento da demanda

energética.

Ainda o VO2max no treinamento tem como principal objetivo a prescrição

de intensidade relativa do esforço; o VO2max é utilizado para verificar a intensidade

relativa à capacidade funcional aeróbia. Com base nesse conhecimento, tem sido

proposto que o treinamento aeróbio seja realizado entre 50% e 80%

Page 14: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

14

do VO2max para se alcançarem os objetivos desejados. Outro parâmetro para um

acompanhamento em longo prazo é a determinação dos efeitos do treinamento,

utilizando-se o VO2max para acompanhar esses efeitos e por ser um índice que

consegue detectar as modificações sistêmicas e enzimáticas que são geradas pelo

exercício (DENADAI et al., 2002).

Para que o treinamento aeróbio possa determinar alterações

no VO2max em indivíduos não treinados, são necessárias sessões de treinamento

de pelo menos duas vezes por semana com intensidade entre 40% e 50% do

VO2max (GRECO; DENADAI, 2006).

Esta pesquisa tem por objetivo avaliar as capacidades de salto vertical,

horizontal, força de membro superior e o VO2max entre atletas de diferentes

modalidades.

Diante do pressuposto, a pesquisa segue com a seguinte problemática:

Diferentes modalidades esportivas podem apresentar diferenças entre si, quando

comparadas as variáveis de capacidades de salto vertical e horizontal, força de

membros superiores e VO2 máximo?

Em resposta a esse questionamento foi formulada a seguinte hipótese:

No judô é de suma importância que o atleta tenha um bom condicionamento físico e

uma aptidão anaeróbia elevada, pois a luta exige movimentos rápidos e boa

resistência. (WEINECK, 2004). Segundo Bangsbo (1994) e Reilly (1997), o futebol é

caracterizado por ser uma atividade aeróbia, dependendo também de esforços

anaeróbios e intensos para alcançar seus objetivos durante a competição.

O salto vertical ocorre em diferentes modalidades desportivas. Sabendo

de sua importância, é fundamental explicar as variáveis que determinam o seu

desempenho para que os métodos de treinamento sejam aplicados a fim de

melhorar a sua performance. (SILVA; MAGALHÃES; GARCIA, 2005).

O consumo máximo de oxigênio (VO2max) é o índice mais utilizado para a

avaliação aeróbia em indivíduos com elevado nível de treinamento aeróbio. Muitos

estudos têm demonstrado que o desempenho do atleta em provas de curta, média

ou longa duração pode ser modificada sem a correspondente mudança do VO2max

(BASSET JUNIOR & HOWLEY, 2000).

Page 15: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

15

1. CAPACIDADES FÍSICAS

Capacidades físicas são qualidades e características de cada indivíduo,

treináveis num organismo humano e aprimoradas com atividades físicas específicas.

São elas que nós utilizamos para realizar os mais diversos movimentos durante

nossa vida. São em um total de cinco: Força, Resistência, Flexibilidade, Agilidade e

Velocidade. (MARQUES; OLIVEIRA, 2001).

1.1 Consumo Máximo de Oxigênio (VO2max)

Segundo Denadai et al. (1999), o VO2max é definido como a mais alta

captação de oxigênio que um indivíduo consegue alcançar, respirando ar

atmosférico ao nível do mar.

Para Laurentino; Pellegrinoti (2003), o VO2max é um índice que reflete a

integração existente entre os sistemas cardiovascular, respiratório e muscular,

fazendo frente ao aumento da demanda energética.

Ainda Denadai (1999) descreve que a capacidade que o ser humano tem

para realizar exercícios de média e longa duração depende especialmente do

sistema aeróbio. Desta forma, um dos principais índices utilizados na avaliação da

capacidade aeróbia é o VO2max.

O VO2max no treinamento tem por objetivo a prescrição de intensidade

relativa do esforço. Para que o indivíduo alcance o objetivo esperado, é proposto

que o treinamento aeróbio seja realizado entre 50% e 80% do VO2max. (DENADAI,

2002)

Para que ocorram alterações no VO2max, são importantes treinamentos

aeróbicos com intensidade entre 40% e 50% do VO2max no mínimo duas vezes por

semana em indivíduos não praticantes de atividades físicas. (GRECO; DENADAI,

2006).

Nahas (2001) descreve que, durante a atividade física, a demanda de

oxigênio para os músculos ativos pode aumentar até em vinte vezes em relação ao

repouso, ao mesmo tempo em que, para a musculatura inativa, o consumo

permanece inalterado.

Page 16: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

16

Como tal, um alto nível depende o adequado funcionamento de três importantes sistemas dentro do corpo: o sistema respiratório de capta o oxigênio do ar inspirado e o transporta para o sangue; o sistema cardiovascular, que bombeia e distribui esse oxigênio carregado do sangue aos tecidos corpóreos, e o sistema musculoesquelético que utiliza este oxigênio para converter substratos armazenados em trabalho e calor durante a atividade física. (HOLLY, 1994, apud REIS, SOUZA, FERREIRA, 2016, p.24).

De certa forma, os resultados ganhos através do VO2max demonstram

dados referentes à saúde de um indivíduo normal. Esses resultados são utilizados

no esporte e na melhoria do desempenho do atleta. (GUS; FISCHMANN; MEDINA,

2002).

Durante a prática de atividade física, podemos notar que a demanda de

oxigênio para os músculos ativos aumenta em até 20 vezes em relação ao repouso,

enquanto para a musculatura que permanece inativa o consumo continua sem

alterações. (DENADAI, 1999).

Segundo Leite (2000) o VO2max é a maior quantidade de oxigênio que o

sistema cardiovascular entrega aos tecidos do organismo humano, durante uma

atividade física de alta intensidade. Quanto mais o indivíduo utilizar os músculos

maior será o VO2max.

1.1.1 VO2 Pico

Segundo Denadai (1999) o termo VO2pico tem sido utilizado em

publicações mais recentes, mas ainda o termo VO2max é o termo mais utilizado nas

referências, portanto mantemos a forma original que foi utilizada pelos autores.

Foi verificado que o VO2 aumenta à proporção que aumenta a intensidade

da atividade física, até atingir uma intensidade em que o VO2 não irá mais aumentar,

mesmo que o indivíduo aumente sua intensidade na atividade física. Por isso é de

suma importância a escolha do ergômetro ou protocolo a ser utilizado na atividade

que o atleta realiza, o que poderá determinar o VO2 atingido durante o esforço

máximo em uma atividade. (DENADAI, 1999).

Astrand; Rodhal (1987) afirma que tanto nas mulheres quanto nos

Homens existe um pico dos 18 aos 20 anos, ocorrendo um declínio gradual na

captação máxima de oxigênio. Quando atinge 65 anos de idade, o valor médio

encontrado é de 70% do valor de um indivíduo de 25 anos. Ocorre uma diminuição

Page 17: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

17

dos valores de VO2Max de 7 a 9% por década, em função da faixa etária. De acordo

com Pollock; Wilmore (1993), indivíduos que realizavam treinamento regular durante

toda a vida apresentaram uma diminuição de 5% do VO2 max por década.

1.1.2 Valores do VO2max

Denadai (1999) descreve que os valores de VO2max de indivíduos

pertencentes a um grupo heterogêneo são maiores do que um grupo de indivíduos

mais homogêneos.

Em geral, o VO2 de repouso é em torno de 3,5 ml/kg/min podendo atingir valores de até 60-70 ml/kg/min no final de um exercício máximo. Em atletas de elite, até 70-80 ml/kg/min ou 5 l/min. (O VO2 pode ser expresso em unidades de litros por minuto (l/min) ou em relação ao peso corporal). (ml/kg/min). (ROCHA, 2004, apud TELLES; CANDIDO; BARBIERI, 2010, p29).

Rocha (2004) descreve que para o corpo humano funcionar de maneira

adequada é preciso energia, gerada pela utilização de moléculas de oxigênio. Dessa

forma, quando o músculo entra em atividade durante uma corrida, surge um

aumento da utilização de oxigênio, podendo ser avaliado por meio do VO2.

José Fernandes (2003) descreve que o VO2max em indivíduos do sexo

masculino é influenciado pela idade. Entre os seis e dezesseis anos de idade seus

valores são relativos, atingindo o ápice no final da puberdade.

De acordo com Ghorayeb e Barros (2004) indivíduos adultos do sexo

masculino possui um valor entre 40 e 55 ml/kg/min., já para adultos do sexo

feminino, os valores estão entre 32 e 38 ml/kg/min.

1.1.3 VO2max e Futebol

Para os futebolistas aguentarem o tempo total de um jogo, o consumo de

oxigênio é um fator primordial para o organismo. Tendo em vista que os jogadores

possuem um grande deslocamento durante o jogo, eles teriam melhor eficácia em

seus movimentos, e seus grupos musculares capacitariam um maior volume de

oxigênio, se melhorassem sua resistência aeróbia durante a partida. (SOUZA;

ZUCAS, 2003).

Segundo Carravetta (2001) os valores de VO2max para jogadores de

futebol com alto rendimento fica em torno de 60 a 64 ml/kg/min.

Page 18: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

18

1.1.4 VO2max e Futsal

Constantemente observa-se nos jogos de futsal a exigência física à qual

os atletas são submetidos para o desenvolvimento máximo de sua performance no

jogo. Medeiros (2011) define que a capacidade cardiorrespiratória com que o

organismo reage à fadiga e atividades de média e longa duração depende do

preparo e distribuição de oxigênio para os músculos exercitados, incluindo o sistema

cardiovascular e o sistema respiratório.

Garret e Kirkendall (2003) descreve que o nível de VO2max para um

desempenho moderado entre os futebolistas é em torno de 55 a 65 ml/kg/min.

1.2 Futebol

1.2.1 História do Futebol

Figura 1: Cabeceio

Fonte: Site, http://www.esporteinterativo.com.br/

Os jogos praticados com os pés existem desde o surgimento do homem;

os homens antigos chutavam crânios humanos e frutas de forma primitiva

(BORSARI, MESQUITA, 1974). O futebol tem muitas influências, com diferentes

culturas, crenças e tradições. Pesquisas relatam que desde a pré-história o futebol

era praticado com uma bola de granito (BORSARI, 1975).

1.2.1.1 Inserção da Mulher no Futebol

Page 19: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

19

A inserção da mulher no futebol vem trazendo uma nova cultura esportiva.

A história mostra que muitos anos atrás foi muito difícil aceitar mulheres praticando

futebol, mas com o passar do tempo conseguiram vencer todas essas barreiras e

preconceitos, havendo hoje na atualidade copa do mundo e outros campeonatos e

com isso o futebol tende a evoluir muito (TEIXEIRA, 2006).

1.2.2 Caracterização do Futebol

O futebol é caracterizado com grandes esforços, como saltos, piques,

giros. O atleta tem que estar em um alto nível para conseguir realizar todas essas

capacidades com ótimo aproveitamento (BARROS, GUERRA, 2004). O futebol é

uma modalidade técnica e tática, porém o atleta tem que estar muito bem

fisicamente.

1.2.3 Capacidades físicas no futebol

No futebol diversas mudanças de intensidade acontecem durante a

partida e não dá para saber o que vai acontecer. O atleta tem que estar muito bem

preparado de maneira eficiente. No futebol destacam-se cinco capacidades

funcionais: resistência; força; velocidade; flexibilidade; coordenação (BARBANTI,

1996).

1.2.3.1 Força

Capacidade física: nascemos com ela e a desenvolvemos ao longo da

vida. Força é uma capacidade da ação muscular de suportar, vencer ou mover uma

resistência (BARBANTI, 1996)

É a capacidade de vencer uma determinada resistência através de uma

contração muscular. Através dela é que conseguimos levantar, saltar, etc. (DANTAS,

2003)

A força altera o estado de repouso de um corpo, podendo acelerá-lo e

mantê-lo imóvel. (CARVALHO, 1993)

Page 20: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

20

1.2.3.2 Velocidade

Pode-se encontrar a velocidade em diferentes tipos de esportes, e de

várias maneiras. Essa capacidade é utilizada em atividades intervaladas, em que há

um intervalo entre cada ação. (DANTAS, 2003).

Velocidade é uma capacidade fundamental no desempenho do atleta e

depende do sistema neuromuscular. Zakharov (1992) separa de duas maneiras a

capacidade de velocidade;

a) Rapidez da reação motora, e

b) Rapidez dos movimentos repetitivos ou movimentos únicos.

1.2.3.3 Resistência

A resistência é fundamental no desempenho em todas as modalidades

esportivas e garante um desempenho diferenciado. A resistência é o que permite a

um jogador de futebol saltar, executar cabeceios, sprints, até o final da partida

(WEINECK, 2004).

É a capacidade de manter o esforço físico em maior tempo possível,

recuperando e suportando a fadiga. (JOSÉ FERNANDES et al., 2007)

1.2.3.4 Flexibilidade

A flexibilidade é definida como movimento voluntário de uma ou mais

articulações. Através do alongamento podemos desenvolver a flexibilidade,

dependendo da duração e intensidade (ACHOUR, 2007).

Para Dantas (2003) é a capacidade de realizar os movimentos articulares

na maior amplitude possível sem que ocorram danos às articulações.

1.3 Habilidades Motoras

Segundo Barbanti (2005) as habilidades motoras de acordo com a

organização e precisão dos movimentos e com as situações e variações do jogo são

usadas tanto nos aspectos motores, como os aspectos cognitivos.

Page 21: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

21

1.3.1 Habilidades Motoras Específicas no Futebol

Habilidades específicas desenvolvem-se a partir das habilidades gerais

(FREIRE, 2006). De acordo com Friselli e Montovani (1999), o treinamento técnico

passa por uma série de fases, é definido como um aperfeiçoamento de um

fundamento do futebol. Freire (2006) cita as principais habilidades específicas, que

são: finalização, lançamento, drible, condução, desarme, controle de bola, cabeceio

e passe.

Tabela 1: Habilidades Específicas

Habilidade Descrição

Lançamento

Você realiza um chute para um companheiro de equipe. Precisa ter uma boa noção de espaço.

Drible

O drible exige muita velocidade, para não deixar que o jogador adversário tome a bola.

Condução

Para realizar a condução de bola, é preciso um excelente controle de bola, permitindo que o jogador se desloque de um espaço para o outro com a bola.

Desarme

Objetivo: retirar a bola do seu adversário. É a principal característica dos jogadores de defesa.

Controle de bola É a base de qualquer jogador em condições para realizar uma jogada.

Cabeceio

É a habilidade de atacar a bola com a cabeça. Pode ser usado tanto no ataque como na defesa.

Passe

É a habilidade de passar a bola para o companheiro de equipe, sem que o jogador adversário a tome.

Finalização

Realiza-se com o pé, cabeça, coxa, peito, e seu principal objetivo é acertar e fazer o gol.

Fonte: adaptado de Frisselli; Mantovani, 1999, p. .

1.4 Cargas de Treinamento

A carga de treinamento faz que aumente o nível de preparação do atleta

de acordo com as características psicológicas e fisiológicas em que se encontra o

atleta (PLATONOV; BULOTOVA, 2003; FORTALEZA, 2007).

Page 22: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

22

Os exercícios realizados nos treinamentos representam o volume de

treinamento, o qual ajuda no desempenho físico, tático e técnico do atleta (BOMPA,

2002).

Nos treinamentos quanto maior a intensidade, menor será o volume

(ROHLFS et al., 2004).

1.4.1 Recuperações do treinamento

A capacidade de recuperação do organismo é chamada de anabolismo.

Isso ocorre quando estamos em estado basal, em repouso. Cada grupo muscular

necessita que seja feita toda a restauração celular após uma sessão de exercícios.

Existem várias formas e sistemas de treinamentos, porém a necessidade de

recuperação varia de acordo com a intensidade prescrita: podemos ter um período

de recuperação de 24, 48, ou 72 horas, dependendo do tipo de treinamento prescrito

para cada indivíduo. A duração do descanso para que ocorra o fenômeno da

supercompensação depende do tipo de treinamento realizado e também das ações

do indivíduo durante o repouso. (SANTARÉM, 2003). Durante o treinamento ou

competição o Sistema Nervoso Central (SNC) é o primeiro a se recuperar,

acontecendo primeiro no pulmão, coração e músculos; já no fígado, o sistema

endócrino se recupera por último. (GOMES; SOUZA, 2008).

1.5 Modalidades esportivas

1.5.1 Futsal

Figura 2: Lance do Futsal

Fonte: Site, http://www.cbfs.com.br/2015/

Page 23: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

23

O Futsal, também conhecido como Futebol de Salão, é uma modalidade

esportiva que foi adaptada através do futebol de campo para as quadras, na década

de 1930. O futsal é muito praticado no Brasil, fazendo parte de uma das principais

atividades esportivas das aulas de Educação Física nas escolas de todo o país. Na

história do futsal, existem duas versões; uma delas diz que o futebol de salão

começou a ser jogado no Brasil em 1940. No início cada equipe era composta por

cinco, seis ou sete jogadores, mas com o passar do tempo definiram 5 jogadores por

equipe. (MENEZES, 1998).

Já a outra versão diz que o Futsal foi criado na cidade de Montevidéu

(Uruguai) no ano de 1933. O criador foi o professor de Educação Física da

Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Juan Carlos Ceriani Gravier. Esse

professor batizou o esporte como Indoor-Foot-Ball. Em 1965, o futsal já havia se

difundido por toda a América do Sul, resultando na criação da Confederação Sul-

Americana de Futebol de Salão, composta por Uruguai, Paraguai, Peru, Argentina e

Brasil. Após sua vinculação com a FIFA em 1989, o Futsal começou a contar

com grandes torneios organizados, aspecto que permitiu o esporte ser grandemente

visualizado e reconhecido mundialmente. As bolas eram feitas de serragem, mas o

problema é que quase sempre saíam de quadra por pingar muito, então diminuíram

seu tamanho e aumentaram seu peso, e a partir daí começou a ser chamado “O

Esporte da Bola Pesada” (MENEZES, 1998).

1.5.1.1 Características do Futsal

O futsal é um esporte muito dinâmico, um esporte coletivo, com cinco

jogadores para cada time. Exigem-se muita velocidade e agilidade. Uma partida de

futsal dura 40 minutos, sendo dois tempos de 20 minutos com um intervalo de 10

minutos. No futsal as idades representam as categorias, de 5 a 9 anos, de 9 a 10

anos, de 11 a 12 anos, de 13 a 14 anos, de 15 a 16 anos, de 17 a 19 anos, de 33 a

50 anos e acima de 50 anos (LAUDIER, 1998). O futsal não é um esporte olímpico

por motivos políticos. O futsal hoje no Brasil está entre os três esportes mais

populares. Cada vez são maiores as dificuldades para se encontrar um campo de

futebol, por isso as quadras de algumas escolas por motivos de espaço acabam

sendo uma ótima opção (MENEZES, 1998).

Page 24: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

24

Uma característica importante dos fundamentos técnicos é a relativa

precisão com que os exercícios devem ser executados, mas com uma dependência

adequada da capacidade de organização e controle do movimento. Considerando

que o sistema nervoso central (SNC) está ligado diretamente com a capacidade de

organização e controle do movimento (coordenação motora), é possível afirmar que,

durante a adolescência, o treinamento e aperfeiçoamento da técnica devem ser

vistos e analisados com grande responsabilidade nas aulas. (MENEZES, 1998).

1.5.2 Capacidades físicas no futsal

No futsal, assim como nas demais modalidades esportivas, algumas

capacidades físicas têm papel fundamental para o desenvolvimento na prática.

(BELLO, 1998).

As capacidades físicas no futsal exigem intensidades elevadas e períodos

de recuperação. Destacam-se as capacidades motoras de resistência, velocidade,

força, resistência de velocidade e agilidade, exigem importantes adaptações

metabólicas e neuromusculares. As habilidades com a bola ajudam no desempenho

perceptivo e são decisivas nas ações coletivas e individuais. Durante a formação no

esporte, devem-se integrar todos os fatores que auxiliam no desempenho.

Treinando-se apenas uma determinada habilidade, pode ser que não e obtenham

resultados positivos (RÉ e BARBANTI, 2006).

1.5.3 Fundamentos do futsal

Os principais fundamentos do futsal são divididos em passe, chute,

domínio, condução, drible, finta, marcação e cabeceio (SANTINI; VOSER, 2008).

1.5.3.1 Passe

O passe é o ato de o jogador passar a bola para seu companheiro de

equipe, sem que o jogador adversário a tome. (MELO, 2006).

Para Ferreira (1994) o passe é a "ação de enviar a bola a um

companheiro ou uma determinada área da quadra".

Page 25: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

25

O objetivo principal do passe é envolver o adversário e deixar seu

companheiro de equipe em posição de realizar o gol. (ZAPPA, 1947).

Para Filho (2000), deve-se observar não só a posição do companheiro

para o qual se pretende passar a bola, mas também a de seu adversário, para que

ele não a tome.

O passe pode ser classificado em básicos complexos; quanto à trajetória.

(Rasteiros, meia altura ou altos); e quanto à distância (curtos, longos, médios,

paralelos, diagonais, para frente e para trás) (SANTINI; VOSER,2008).

1.5.3.2 Finalização ou chute a gol

Tem como característica bater na bola com pé, cabeça ou outra parte do

corpo, com intuito de que a bola vá para o gol. (SANTINI; VOSER,2008). Segundo

Mutti (2003), a finalização assemelha-se muito com o passe, exceto pelo fato de que

o jogador não procura seu companheiro e sim o gol. Chute é a ação de acertar a

bola parada ou em movimento visando dar-lhe trajetória para que chegue até o gol.

(LUCENA, 2001).

1.5.3.3 Recepção ou domínio de bola

Recepção, domínio ou controle de bola é a habilidade com que o jogador

para a bola, contendo-a próxima de si mesmo. (JAMBASSI, 2002)

Costa (2007) diz que domínio é a forma de amortecer a bola ou recebê-la,

visando dar sequência às ações de jogo. É muito importante um bom domínio, pois

um domínio mal feito pode gerar um contra ataque da equipe adversária,

ocasionando o gol.

Uma boa recepção deixa o jogo mais rápido. Juntamente com o passe

são os dois principais elementos do jogo (LUCENA, 2001).

1.5.3.4 Condução de bola

Conduzir a bola refere-se à ação de carregá-la de uma parte para outra

da quadra, principalmente em direção ao gol adversário (MUTTI, 2003).

Page 26: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

26

Segundo Lucena (2001), ao conduzir a bola o jogador deve manter

sempre a cabeça erguida, bola próxima do corpo, com coordenação em velocidade,

proteção de bola, equilíbrio, noção de espaço e deve estar em condições de passar,

finalizar ou manter a posse de bola.

1.5.3.5 Drible

Quando o jogador tenta passar por um ou mais adversários estando com

a posse de bola sobre seu domínio (COSTA, 2007).

Segundo Lucena (2001), o drible é um movimento que, para ser aplicado

com sucesso, tem que ter um bom tempo de reação, velocidade de execução, noção

de espaço, coordenação e a capacidade para criar novos dribles, usando improvisos

na hora com técnicas individuais.

1.5.3.6 Finta

Segundo Tenroller (2004), é uma ação de inteligência motora e cognitiva

que ocorre no espaço e no tempo apropriado. Seu objetivo é conseguir deslocar o

adversário fazendo com que ele vá para um lado e você para o outro. Esse

deslocamento ocorre sem a bola justamente para que se possa, na maioria das

vezes, recebê-la em uma boa situação de jogo, sem que o adversário possa pegar.

Pode ser usada tanto na parte ofensiva como também na parte defensiva.

(SANTINI; VOSER, 2008).

1.5.3.7 Marcação

Para Costa (2007), é impedir a progressão do adversário. Marcação

significa não deixar que o adversário receba a bola em condições de dar sequência

na jogada, ou até mesmo de realizar o chute ocasionando o gol.

Classificam-se três tipos de marcações: individual, por espaço ou zona e

mista (LUCENA; 2001).

1.5.3.8 Cabeceio

Page 27: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

27

O cabeceio consiste no deslocamento da bola com a cabeça. Pode ser

usado como recurso de passe, defesa, ou mesmo de finalização para o gol. É

importante a quem executa o cabeceio fazê-lo com a boca fechada, a fim de evitar

morder a língua. Sempre cabecear com os olhos abertos, sabendo qual será a

direção da bola (TENROLLER, 2004).

1.6 Basquetebol

Figura 3: Enterrada

Fonte: Site, http://www.espn.com

Então foi criado um novo esporte. As treze regras foram postas nos

murais do ginásio. O primeiro jogo de basquete de que temos conhecimento e

registro foi realizado no dia 20 de janeiro de 1892. Formaram-se duas equipes da

Associação Cristã de Moços de Springfield. Esse jogo foi interno e não foi

presenciado por público. (CONFEDEREÇÃO, 2006). Naismith escolheu dois

representantes de cada equipe, os dois jogadores mais altos, e foi lançada a bola

para o alto. Ocorreu muito bem a primeira partida, o único problema foi que os

alunos não queriam mais para de jogar. (COUTINHO, 2001)

Naismith ficou muito conhecido em 1936, quando o basquete passou a

fazer parte dos Jogos Olímpicos de Berlim. Através de dados recentemente

divulgados o basquete é praticado por mais de 300 milhões de pessoas em todo o

mundo. (CONFEDERAÇÃO, 2006).

1.6.1 Basquetebol no Brasil

Page 28: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

28

O basquete chegou ao Brasil através do professor Auguste Shaw no

colégio Mackenzie de São Paulo. Em 1894, quando Shaw trouxe toda a bagagem do

esporte, várias mulheres mostraram interesse pelo esporte, com isso muitos homens

machistas mostraram desinteresse pela prática do basquete. Insistente, o professor

convenceu os homens de que não era um jogo apenas de mulheres, e formou a

primeira equipe masculina de basquete brasileiro. Num jogo de basquete um jogador

não pode receber mais que 5 faltas; caso isso aconteça durante o decorrer da

partida ele estará fora do jogo. As faltam podem ser cometidas quando o jogador dá

mais de dois passos sem quicar a bola. O jogador não pode permanecer mais que 5

segundos com a bola nas mãos. Isso faz com que o basquete seja um jogo bem

dinâmico. O basquetebol pode ser praticado numa quadra fechada, ou mesmo ao ar

livre, dentro das dimensões são de 28 metros de comprimento por 15 metros de

largura. A quadra de basquetebol apresenta diversas linhas e marcações. As linhas

laterais marcam o espaço de jogo. (CONFEDERERAÇÃO, 2006).

Segundo Confederação (2006) as demarcações da quadra são:

a) Linhas limites: também marcam o espaço de jogo, mas estão

localizados atrás dos cestos;

b) Linha central: localizada bem no meio da quadra, divide as duas

metades;

c) Círculo central: acima da linha central está um círculo desenhado bem

no meio da quadra, que possui cerca de 3,6 metros de diâmetro;

d) Linha de três pontos: linha circular localizada a 6,75 metros de cada

cesto. Recebe esse nome, pois todas as bolas arremessadas atrás

dessa linha valem 03 pontos.

e) Linha de lance livre: localizada mais próxima do cesto. De maneira

frontal os jogadores lançam a bola.

O Brasil ganhou destaque nos anos de 1959 e 1963, quando foi campeão

mundial masculino. Já as mulheres os maiores títulos que possuem são o

campeonato mundial de 1994, e o vice-campeonato Olímpico em 1996.

(COUTINHO, 2001).

1.6.2 Basquete: capacidades e habilidades motoras

Page 29: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

29

Weineck (1991) descreve que o Basquetebol exige desenvolvimento de

três capacidades motoras condicionais básicas: força, velocidade e resistência

(aeróbia e anaeróbia).

No basquetebol, é possível encontrar as formas básicas de movimento do ser humano: corridas, saltos e lançamentos. Elas estão presentes na execução dos diferentes fundamentos do jogo ou na sua combinação, como por exemplo: deslocamentos em várias direções, saltar para um rebote ou executar um arremesso, passar uma bola ou arremessar à cesta. Outra característica importante do basquetebol é a variabilidade de ritmo e intensidade na execução das ações. (JUNIOR E TRICOLI 2005, p. 4)

A flexibilidade (estática e dinâmica) é uma capacidade importante para a

prática do Basquetebol, tanto na aprendizagem quanto na execução dos

fundamentos básicos do jogo, atuando também na prevenção de lesões.

(WEINECK, 1991).

O Salto é um dos movimentos locomotores fundamentais do basquete,

em especial o Salto Vertical. O Salto Vertical é um movimento que encontramos em

diversos esportes, porém para garantir uma boa performance é necessário o uso de

uma técnica correta para que as forças que se manifestam durante o salto sejam

maximizadas. (FERNANDEZ, 2015).

1.7 Judô

1.7.1 História do Judô

É uma modalidade fundada no Japão no ano de 1882, pelo mestre Jigoro

Kano. Espalhada por todo o mundo, no Brasil teve início em 1915 no estado do Rio

Grande do Sul (Medeiros 1998). Kano tinha como objetivo criar uma técnica de

defesa pessoal, desenvolvendo o físico, espírito e mente.

Figura 4: Mestre Jigoro Kano

Fonte: Site, http://www.fpj.com.br/2017/

Page 30: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

30

O Judô atravessou as fronteiras do Japão e, após a Segunda Guerra

Mundial, tornou-se mais conhecido, sendo hoje alvo de estudos em todo o mundo

(ACHOUR, 1999).

Para que se obtenha um bom desempenho em torneios de judô, é preciso

um alto nível técnico-tático tendo como base a potência, capacidade anaeróbica e

aeróbica, força e flexibilidade. Segundo Azevedo (2004) a força, velocidade e a

resistência são as três capacidades de condicionamento que formam a base do

treinamento do judô. Velocidade e potência são utilizadas nas lutas em pé. A força é

utilizada durante as imobilizações, e a resistência nos intervalos que ocorrem

durante os minutos de luta.

A eficiência do atleta fica evidente na fase de competições, onde o melhor desempenho será daquele que está na sua melhor forma física, cognitiva e psicológica. Através dos testes é possível regular a quantidade de exercícios, carga e intensidade do treino. (BOMPA, 2004).

Segundo Peruca (1996), com os ensinamentos deixados pelo professor

Jigoro Kano sua intenção era juntar o corpo e a mente em um só, tendo como foco

principal promover a socialização das pessoas, fazer com que elas se conhecessem

mais, e que não houvesse diferenças, e sim respeito e união entre elas. No judô não

são permitidos golpes que possam provocar lesões no pescoço ou vértebras. São

proibidos também os golpes no rosto do adversário. Quando esses golpes são

praticados, o lutador é penalizado e, em caso de reincidência, pode ser

desclassificado. As lutas de judô são praticadas num tatame de formato quadrado

(de 14 a 16 metros de lado). Cada luta dura até 5 minutos. Vence quem conquistar o

ippon primeiro. Se ao final da luta nenhum judoca conseguir o ippon, vence o atleta

que tiver mais pontuações. No Brasil, as graduações do judô são feitas através das

cores das faixas, que são amarradas no quimono. São elas (de menor nível para o

maior): branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta - 1º Dan,

preta - 2º Dan, Preta - 3º Dan, preta - 4º Dan, preta - 5º Dan, Vermelha e Branca - 6º

Dan, vermelha e Branca - 7º Dan, vermelha e Branca - 8º Dan, vermelha - 9º Dan,

Vermelha 10º Dan.

1.7.2 Pontuação

1.7.2.1 Yuko

Page 31: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

31

Sua pontuação é um terço de um ponto. É realizado quando o oponente

cai com a parte lateral do corpo ou quando é imobilizado durante 15 segundos.

Figura 5: Golpe Yuko

Fonte: Site, http://www.fpj.com.br/2017/

1.7.2.2 Wazari

Similar ao Ippon, golpe quase perfeito, porém as costas não tocam por

completo no chão. Dois Wazari valem um Ippon e a luta é finalizada. Também se

ganha Wazari conseguindo imobilizar o oponente durante 20 a 24 segundos.

Figura 6: Golpe Wazari

Fonte: Site, http://www.fpj.com.br/2017/

1.7.2.3 Ippon

Ponto perfeito, o combate é finalizado nesse exato momento. Quando o

oponente cai com as costas completamente no chão, ou fica imobilizado por até 25

Page 32: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

32

segundos. Consegue-se o Ippon também quando o lutador utiliza uma chave de

braço, estrangulamento ou chave de articulação faz com que o oponente desista.

Figura 7: Golpe Ippon

Fonte: Site, http://www.fpj.com.br/2017/

1.8 Benefícios do Esporte

O esporte em geral traz benefícios para a saúde e contribui positivamente

para aspectos como: prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas

degenerativas, melhoram a autoestima, aumentar a força muscular e aumentar o

condicionamento físico, manter o corpo saudável, retardando também o

envelhecimento.

Como se sabe, a atividade física apresenta efeitos benéficos em relação à

saúde, retardando o envelhecimento e prevenindo o desenvolvimento de doenças

crônicas degenerativas, as quais são derivadas do sedentarismo. (GUEDES et al.,

2012).

A realização de atividade física regular na adolescência proporciona

diversos benefícios para a saúde tanto a curto quanto em longo prazo. Além disso

sabe-se que com hábitos saudáveis adquiridos na infância/adolescência há maior

probabilidade de esses efeitos benéficos perdurarem na vida adulta. (HALLAL; et al,

2010).

Esportes coletivos e individuais facilitam o convívio social, proporcionando

novas amizades e espírito esportista.

Page 33: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

33

2. CASUÍSTICAS E MÉTODOS

2.1 Condições Ambientais

O experimento foi realizado nas dependências da Clínica de Educação

Física e na quadra poliesportiva, pertencentes ao Centro Universitário Católico

Salesiano Auxilium- UNISALESIANO da cidade de Lins. Temperatura para

realização dos testes entre 23º e 25°.

2.2 Participantes da pesquisa

A pesquisa foi realizada com 23 atletas, homens nas idades entre 16 e 18

anos, que não possuem nenhum tipo de patologia, sendo eles divididos em 5 atletas

de Basquetebol, 7 de Futebol, 4 de Futsal e 7 de Judô.

2.3 Procedimentos

Primeiramente, após ficar definido o assunto da pesquisa, esta foi

elaborada e submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), e aprovada no dia 11

de julho de 2017, com CAAE: 69143517.8.0000.5379 e número do parecer:

2.167.276. (ANEXO A).

Após a aprovação, foram selecionados através de comunicação verbal, os

atletas. Os que aceitaram assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) e o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE). Os menores de 18

anos tiveram a aprovação dos pais ou responsáveis (ANEXO B). Em seguida,

explicados todos os procedimentos, os participantes foram convocados a participar

dos testes.

2.4 Métodos de avaliação

2.4.1 Avaliações Biométricas

2.4.1.1 Massa Corporal

Page 34: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

34

Os indivíduos ficaram descalços, com o mínimo de roupa possível e

subiram no centro da balança em posição anatômica distribuindo a massa corporal

igualmente entre os pés. Assim foi registrado o peso.

Figura 8: Balança de bioimpedância Tanita.

Fonte: Elaborado pelos autores

2.4.1.2 Estaturas

Os indivíduos ficaram descalços, com o mínimo de roupa possível e em

posição anatômica com os pés unidos. A medição foi marcada pelo ponto mais alto

da cabeça, registrando assim sua medida.

Figura 9: Estadiomento Sanny

Fonte: Elaborado pelos autores

Page 35: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

35

2.5 Materiais

Para a avaliação do VO2max, foi utilizado um analisador de gases

(METALYSER 3B) e a esteira ergométrica para a realização de um teste progressivo

de esforço. Para as outras avaliações foram utilizados: medicine ball, fita adesiva,

trena, cronômetro, cones, balança antropométrica e giz.

2.6 Testes

O experimento foi realizado em duas etapas distintas, com avaliação das

capacidades físicas de atletas nas diferentes modalidades esportivas. Com um total

de 23 participantes, divididos em 5 atletas de Basquetebol, 7 de Futebol, 4 de

Futsal e 7 de Judô. No primeiro dia foi realizada uma avaliação das características

biométricas (peso e altura) de cada participante, e no mesmo momento foram

submetidos ao teste de esteira para avaliação de VO2max.

Em outro momento (dois dias após) foram aplicadas as avaliações de

teste de força nos membros superiores (medicine boll), teste de força de membros

inferiores (salto vertical), e teste de impulsão horizontal.

2.6.1 Esteira Ergométrica

A avaliação do VO2max foi realizada na esteira rolante (ATL 10200), os

indivíduos utilizaram uma máscara conectada a um analisador de gases

(METALYZER 3B), no qual foi apresentado o valor do consumo máximo de oxigênio

em (ml/kg/min) e em (l/Min).

Para o protocolo esse teste em esteira foi iniciado na velocidade de 8km/h

com aumento de 1 (um) km/h a cada estágio de 2 (dois) minutos, até a exaustão do

sujeito. Se um dos parâmetros de comparação como método de segurança for

excedido, sendo aumento da Frequência máxima permitida pela idade e o aumento

do coeficiente respiratório acima de 1,0.

Page 36: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

36

Figura 10: Esteira Ergométrica

Fonte: Elaborado pelos autores

2.6.2 Testes de Força dos Membros Superiores

Johnson e Nelson (1979) descrevem que o objetivo deste teste é medir a

força explosiva e potência dos membros superiores e cintura escapular.

O executante deve sentar-se com os joelhos estendidos no chão, as

pernas unidas e as costas apoiadas na parede. Deve segurar a medicine ball junto

ao peito com os cotovelos flexionados mantendo as costas apoiadas. Ao sinal do

avaliador o participante deverá lançar a bola a maior distância possível. A distância

do arremesso será registrada a partir do ponto zero até o local em que a bola tocou

ao solo pela primeira vez. Serão realizados dois arremessos, registrando-se o

melhor resultado.

Figura 11: Teste de força dos membros superiores

Fonte: Elaborado pelos autores

Page 37: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

37

2.6.3 Testes de força dos membros inferiores

O salto vertical irá medir a força muscular dos membros inferiores.

Posição em pé, calcanhares no solo, pés paralelos, corpo lateralmente à parede

com apenas o braço dominante elevado verticalmente. O executante faz uma marca

na parede com os dedos (sujos de giz) procurando alcançar o mais alto possível

(através de um salto), considerando como ponto de referência à extremidade mais

distal das pontas dos dedos da mão dominante comparada a fita métrica.

(MATSUDO, 1995)

Figura 12: Teste de força dos membros inferiores

Fonte: Elaborado pelos autores

2.6.4 Testes de Impulsão Horizontal

O teste de Impulsão Horizontal consiste em atingir a máxima distância

num salto em comprimento a pés juntos. Esse teste tem como objetivo avaliar a

força explosiva dos membros inferiores. Com os pés paralelos no ponto de partida,

o avaliado deve saltar no sentido horizontal com impulsão simultânea das pernas,

objetivando atingir o ponto mais distante da fita métrica. Permite-se a movimentação

dos braços e troncos. (MATSUDO, 1995)

Figura 13: Teste de Impulsão Horizontal

Page 38: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

38

Fonte: Elaborado pelos autores

2.6.5 Treinamento Específico das Modalidades

2.6.5.1 Futsal

Os atletas participam de treinamentos terça, quinta e sábado, no

período das 08h30min às 10h, na quadra do Centro Social Urbano (CSU), na cidade

de Lins. Todos com mais de dois anos de treinamento.

2.6.5.2 Futebol de Campo

Os atletas participam dos treinamentos segunda, quarta e sexta feira,

no período das 15h30min às 17h, no campo do Fernando Costa na cidade de Lins.

Todos com mais de dois anos de treinamento.

2.6.5.3 Basquete

Os atletas participam dos treinamentos segunda, quarta e sexta feira,

no período das 15h:30min às 17h, na quadra poliesportiva do Unisalesiano da

cidade de Lins. Todos com mais de dois anos de treinamento.

Page 39: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

39

2.6.5.4 Judô

Os atletas participam dos treinamentos às terças, quintas e sextas

feiras, no período das 17h às 18h30min, no espaço da luta na academia Morimoto

na cidade de Lins. Todos com mais de dois anos de treinamento.

2.7 Análise estatística

Para análise dos resultados deste estudo, utilizou-se a estatística

descritiva (médio desvio padrão, valores máximos). Inicialmente todos os dados

foram analisados por meio da análise de variância (ANOVA).

A análise de variância (ANOVA) é um procedimento utilizado para

comparar três ou mais tratamentos. Existem muitas variações da ANOVA devido aos

diferentes tipos de experimentos que podem ser realizados. Neste trabalho foi

utilizada a análise de variância one wey.

Seguido do teste post hoc de tukey, que permite testar qualquer

contraste, sempre entre duas médias de tratamentos, ou seja, não permite comparar

grupos entre si, com nível de significância p≤0,05.

2.8 RESULTADOS

Os resultados serão apresentados abaixo em forma de tabelas em média

e desvio padrão.

Tabela 2: Características biomédicas em média e desvio padrão, do grupo Futsal, Futebol, Basquete e Judô.

Grupo

Futsal

Grupo

Futebol

Grupo

Basquete

Grupo

Judô

Peso 70,2 ± 3,6 68,6 ± 1,8 70,1 ± 4,1 69,7 ± 1,02

Estatura 1,69 ± 1,7 1,68 ± 1,1 1,77 ± 4,9 1,67 ± 1,85

Idade 15,4 ± 0,2 15,2 ± 0,5 15,6 ± 0,8 15,4 ± 0,6

Fonte: elaborado por autores, 2017.

Page 40: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

40

Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados em média e desvio padrão, das modalidades de Futsal, Futebol, Basquete e Judô.

Futsal

(n=4)

Futebol

(n=7)

Basquete

(n=5)

Judô

(n=7)

Salto

Vertical (cm)

38,1 ± 3,2 39,7 ± 5,8 38,9 ± 3,03 36,5 ± 2,75*

Salto

Horizontal

(m)

2,12 ± 0,2 2,21 ± 0,16 2,16 ± 0,24 2,08 ± 0,22

Força MMSS

(m)

4,43 ± 0,55 4,6 ± 0,47 4,51 ±0,54 4,37 ± 0,41

Fonte: elaborado por autores, 2017. * P≤0,05 em relação ao Grupo Futebol.

Diante dos resultados acima apresentados, observa–se diferença

estatisticamente significante apenas no teste do salto vertical sendo o grupo da

modalidade de judô com média estatisticamente significante em relação ao grupo do

futebol de campo. Já nas outras variáveis os grupos não apresentam diferenças

estatísticas.

Tabela 4: Comparação do Consumo Máximo de Oxigênio, cujos valores são apresentados em média e desvio padrão das modalidades de Futsal, Futebol, Basquete e Judô.

Futsal

(n=4)

Futebol

(n=7)

Basquete

(n=5)

Judô

(n=7)

VO2 max.

(ml/kg/min)

3,82 ± 0,56 4,03 ± 0,61 3,92 ± 0,47 3,4 ±0,28

VO2 max.

(L/min.)

55,18 ± 6,9 57,7 ± 7,2 55,85 ± 5,75 48,7 ± 6,5

Fonte: elaborado por autores, 2017.

Diante da tabela acima apresentada, não houve diferença

estatisticamente significante, tanto no VO2 máximo em litros por minuto (L/min),

como também no VO2 máximo em mililitros por quilograma por minuto (ml/kg/min).

As modalidades avaliadas não apresentam diferenças entre si nesta variável.

Page 41: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

41

2.9 Discussão

Becker (1998) destaca que particularidades devem ser

levadas em conta; as características psicológicas dos atletas influenciam em

grandes mudanças e limitações nas suas performances, e a análise das estratégias

de confronto psicológico é utilizada pelos atletas para lidarem com o stress e a

ansiedade da competição. Isso contribuiu em nosso estudo de forma que nos fez

analisar atleta por atleta individualmente, notando suas diferenças

psicológicas assim como a própria natureza da tarefa que estava sendo executada.

Por outro lado, algumas pesquisas têm reportado prejuízos no

desempenho do salto vertical após a aplicação do alongamento estático submáximo

(BEHM; KIBELE, 2007; CORNWELL et al., 2002). Já em nosso presente estudo

observa – se diferença estatisticamente significante no teste do salto vertical entre o

grupo da modalidade de judô em relação ao grupo do futebol de campo.

Schimtd (1993) enfatiza que o desempenho no esporte depende da

variação e sequência de estímulos, seleção da resposta, programação e a resposta

propriamente dita. O desenvolvimento das capacidades estratégico táticas,

cognitivas de percepção, antecipação e tomada de decisão são fundamentais para

os atletas no momento do jogo. Nota-se que, para o atleta atingir um alto nível no

esporte, ele deve possuir características que os diferenciem dos demais. Para que

isso aconteça é preciso que suas tomadas de decisões os preparem para saberem

lidar com qualquer situação.

Denadai et aI. (2000) descrevem que o VO2max é uma medida da

quantidade máxima de energia que pode ser produzida pelo metabolismo aeróbio

por uma determinada unidade de tempo. É denominado de potência aeróbia. Outros

fatores também são importantes nesse caso como, por exemplo, o Limiar Anaeróbio

e o VO2 Relativo. Ou seja, o percentual máximo que o corpo consegue utilizar do

VO2max é a relação desse percentual com o peso corporal do indivíduo.

2.10 CONCLUSÃO

Sabe-se que a prática de modalidades esportivas contribui positivamente

para a qualidade de vida das pessoas, pois apresenta efeitos benéficos para

promoção e manutenção da saúde. Partindo do objetivo desta pesquisa, que foi

Page 42: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

42

avaliar e comparar o salto vertical e horizontal, força de membros superiores e o

VO2max, conclui-se: não houve diferenças dessas variáveis entre os grupos, porém

podemos dizer que o treinamento específico nessas modalidades abrange um

contexto padronizado nas capacidades avaliadas, mesmo entendendo – se que o

estudo tem limitações quanto ao número de atletas estudados. Embora os

treinamentos das modalidades não tenham sido acompanhados de perto, mas sim

investigados, podemos dizer que o treinamento desportivo está direcionado ás

características das modalidades, sabendo que na fase de iniciação esportiva o

enfoque é aberto e possibilita que segmentos como o desenvolvimento da

motricidade fina e global e desenvolvimento corporal sejam beneficiados e também

aprimorados.

Pode-se concluir também que as capacidades físicas são aprimoradas

com atividades físicas específicas de cada modalidade, e á pratica desse

treinamento é de suma importância para que os atletas melhorem suas capacidades.

Conclui-se também que o VO2max é considerado um parâmetro importante para o

desempenho dos atletas, e é através dele que se realizam exercícios de longa e

média duração.

A partir do que foi demonstrado nos resultados desta pesquisa, são

apresentadas algumas sugestões para pesquisas futuras, no sentido de que se

investiguem modalidades esportivas diferentes das atribuídas nesta pesquisa, como

também, que possam ser avaliadas e comparadas as diferenças entre os gêneros, e

como já mencionado que possa ser avaliado um número maior de sujeitos.

Page 43: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

43

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Page 49: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

49

ANEXOS

ANEXO A – PARECER CONSUBSTANCIADO

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Título da Pesquisa: Comparação das capacidades físicas em atletas de

diferentes modalidades no período pré e pós-treinamento competitivo

Pesquisador: Giseli de Barros Silva

Área Temática:

Versão: 2

CAAE: 69143517.8.0000.5379

Instituição Proponente: Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium -

UniSALESIANO

Patrocinador Principal: Financiamento Próprio

DADOS DO PARECER

Número do Parecer: 2.167.276

Apresentação do Projeto:

Clara, objetiva e em conformidade com a resolução.

Objetivo da Pesquisa:

Claros e bem dimensionados.

Avaliação dos Riscos e Benefícios:

Sugestão: adequar os risco, classificar como risco médio.

Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:

Nada a comentar.

Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:

Adequar os risco, classificar como risco médio.

Recomendações:

Adequar os risco, classificar como risco médio.

Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:

Aprovado.

Considerações Finais a critério do CEP:

Page 50: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

50

Continuação do Parecer: 2.167.276

Este Parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:

Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação

Informações Básicas do Projeto

PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P ROJETO_890153.pdf

23/06/2017 12:43:18

Aceito

Declaração de Pesquisadores

cartaparticipante.pdf 23/06/2017 12:42:51

Giseli de Barros Silva

Aceito

Projeto Detalhado / Brochura Investigador

preprojetoMI.pdf 29/05/2017 23:34:28

Giseli de Barros Silva

Aceito

Folha de Rosto FolhaderostoIsama.pdf 05/04/2017 16:54:37

Giseli de Barros Silva

Aceito

Declaração de Instituição e Infraestrutura

AnexoVIII.pdf 05/04/2017 16:53:02

Giseli de Barros Silva

Aceito

Cronograma cronogramaIM.pdf 05/04/2017 11:57:39

Giseli de Barros Silva

Aceito

Recurso Anexado pelo Pesquisador

AnexoI.pdf 04/04/2017 20:42:13

Giseli de Barros Silva

Aceito

Declaração de Instituição e Infraestrutura

AnexoVII.pdf 04/04/2017 20:39:30

Giseli de Barros Silva

Aceito

Declaração de Pesquisadores

AnexoVI.pdf 04/04/2017 20:38:44

Giseli de Barros Silva

Aceito

Declaração de Pesquisadores

AnexoII.pdf 04/04/2017 20:38:16

Giseli de Barros Silva

Aceito

TCLE / Termos de Assentimento / Justificativa de Ausência

TCLE.pdf 04/04/2017 20:36:48

Giseli de Barros Silva

Aceito

TCLE / Termos de Assentimento / Justificativa de Ausência

TALE.pdf 04/04/2017 20:36:36

Giseli de Barros Silva

Aceito

Declaração do Patrocinador

AnexoV.pdf 04/04/2017 20:36:00

Giseli de Barros Silva

Aceito

Declaração de Instituição e Infraestrutura

AnexoIX.pdf 04/04/2017 20:35:26

Giseli de Barros Silva

Aceito

Declaração de Pesquisadores

AnexoIVm.pdf 04/04/2017 20:34:46

Giseli de Barros Silva

Aceito

Declaração de Pesquisadores

AnexoIV.pdf 04/04/2017 20:34:31

Giseli de Barros Silva

Aceito

Declaração de Pesquisadores

AnexoIII.pdf 04/04/2017 20:34:00

Giseli de Barros Silva

Aceito

Situação do Parecer:

Aprovado

Page 51: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

51

Continuação do Parecer: 2.167.276

Necessita Apreciação da CONEP:

Não

ARACATUBA, 11 de Julho de 2017

Assinado Por: CLAUDIA LOPES FERREIRA

(Coordenador)

Page 52: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

52

ANEXO B – TALE – TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

TERMO DE ASSENTIMENTO

(No caso de menores entre 12 e 17 anos 11 meses e 29 dias)

EU......................................................, portador do RG n°.

............................................................, atualmente com ............. anos, residindo na

........................................................................................ , após leitura da CARTA DE

INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA, devidamente explicada pela

equipe de pesquisadores.............................................. , tendo o consentimento do

meu responsável já assinado, apresento meu CONSENTIMENTO LIVRE E

ESCLARECIDO em participar da pesquisa proposta, e concordo com os

procedimentos a serem realizados para alcançar os objetivos da pesquisa estando o

meu responsável ciente e de acordo com aquele consentimento.

Concordo também como o uso científico e didático dos dados, preservando a

minha identidade.

Fui informado sobre e tenho acesso à Resolução 466/2012, e estou ciente de

que todo trabalho realizado torna-se informação confidencial guardada por força do

sigilo profissional.

A qualquer momento, posso solicitar a minha exclusão da pesquisa.

Ciente do conteúdo assina o presente termo.

Local, ............. de ............... de 20...........

Assinatura do Participante da Pesqui

.............................................................

Pesquisador Responsável

Endereço:

Telefone:

Page 53: Comparação das capacidades de membros inferiores ... · Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados

53

ANEXO C – TALE – TERMO CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

(T.C.L.E)

Eu................................................................................................ , portador

do RG n°. ............................................................, atualmente com

.................................................................................................. anos, residindo na

......................................................................................................................., após

leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA,

devidamente explicada pelos

pesquisadores...................................................................., apresento meu

CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em participar da pesquisa proposta, e

concordo com os procedimentos a serem realizados para alcançar os objetivos da

pesquisa.

Concordo também com o uso científico e didático dos dados, preservando

a minha identidade.

Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012, e estou ciente

de que todo trabalho realizado torna-se informação confidencial guardada por força

do sigilo profissional e que a qualquer momento posso solicitar a minha exclusão da

pesquisa.

Ciente do conteúdo, assino o presente termo.

Local, ............. de ............... de 20.....

.............................................................

Assinatura do Participante da Pesquisa

.............................................................

Pesquisador Responsável

Endereço:

Telefone: