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DIRETORIA DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO – DE SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO DE TRANSMISSÃO – SPT DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO – DLT DIVISÃO DE PROJETO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - DEPL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ISOLADORES COMPOSTOS PARA CONDUTORES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ET- DLT – 037/2005

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DIRETORIA DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO – DE

SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO DE TRANSMISSÃO – SPT

DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO – DLT

DIVISÃO DE PROJETO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - DEPL

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ISOLADORES COMPOSTOS PARA CONDUTORESDE LINHAS DE TRANSMISSÃO

ET- DLT – 037/2005

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Isoladores Compostos para Condutores de Linhas de Transmissão

ET-DLT-037/2005

Revisão Data Alterações

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Í N D I C E

1.0 PROJETO, FABRICAÇÃO E ENTREGA...........................................................................................4

1.1 REQUISITOS GERAIS PARA PROJETO E FABRICAÇÃO.............................................................41.2 NORMAS............................................................................................................................................... 51.3 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA PROJETO E FABRICAÇÃO..................................................71.4 ENTREGA.............................................................................................................................................. 8

2.0 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS A SEREM FORNECIDOS.......................................11

2.1 GENERALIDADES............................................................................................................................. 112.2 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS REQUERIDOS COM A PROPOSTA......................112.3 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS REQUERIDOS APÓS A ASSINATURA DO INSTRUMENTO CONTRATUAL................................................................................................................ 15

3.0 REQUISITOS DE ENSAIOS DE PROJETO E DE TIPO..................................................................16

3.1 GENERALIDADES............................................................................................................................. 163.2 RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE PROJETO E DE TIPO....................................................................173.3 CONSIDERAÇÕES E DESCRIÇÃO DE ENSAIOS DE PROJETO E DE TIPO.............................20

4.0 REQUISITOS COMPLEMENTARES REFERENTES À SUBMISSÃO DE PROPOSTA E ÀS ETAPAS SEGUINTES...................................................................................................................................... 27

4.1 ABREVIATURAS, UNIDADES E IDIOMA.......................................................................................274.2 REUNIÕES........................................................................................................................................... 284.3 DESENHOS.......................................................................................................................................... 284.4 CRONOGRAMA.................................................................................................................................. 304.5 FABRICAÇÃO..................................................................................................................................... 304.6 ENSAIOS DE PROJETO E DE TIPO................................................................................................314.7 ORDEM DE PRECEDÊNCIA............................................................................................................. 334.8 PROPRIEDADE DOS DOCUMENTOS.............................................................................................33

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1.0 PROJETO, FABRICAÇÃO E ENTREGA

1.1 REQUISITOS GERAIS PARA PROJETO E FABRICAÇÃO

1.1.1 Generalidades

1.1.1.1 O projeto e a fabricação dos isoladores compostos deverão ser realizados de acordo com os requisitos destas Especificações e das Condições Específicas do Fornecimento.

1.1.1.2 No projeto dos isoladores compostos, o Proponente deverá levar em consideração as características específicas da(s) Linha(s) de Transmissão e condições locais, incluindo poluição, como indicado nas Condições Específicas do Fornecimento.

1.1.1.3 Os isoladores fornecidos de acordo com estas Especificações, deverão satisfazer os mais altos padrões de engenharia, projeto e qualidade de fabricação requeridos para materiais de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica.

1.1.2 Requisitos

1.1.2.1 Os isoladores compostos deverão atender aos requisitos dos ensaios especificados nos itens 3.2.1 e 3.2.2 e nas Condições Específicas do Fornecimento.

1.1.2.2 Os isoladores compostos, montados em cadeias completas de suspensão e/ou de ancoragem, com a ferragem a ser usada na(s) LT(s), deverão atender aos requisitos dos ensaios especificados no item 3.2.3 e nas Condições Específicas do Fornecimento.

1.1.2.3 Ressalta-se que os Fornecedores das ferragens serão desonerados do desempenho referente à TRI e corona do isolador composto.

1.1.2.4 A necessidade ou não de proteções específicas contra impulsos e arcos de potência será determinada pelos Fornecedores das ferragens e confirmada nos ensaios previstos.

1.1.3 Identificação dos Isoladores

a) Cada isolador composto deverá ter as seguintes marcas de identificação:

Marca do Fabricante; Ano de fabricação; Carga de ruptura mecânica; Nome do polímero (ex: “Silicone”, “Sil”, “S”).

b) Todas as marcas de identificação deverão ser estampadas, fundidas, forjadas ou gravadas. Todas as letras, números e outras marcas nos produtos acabados deverão ser duráveis, distintas e legíveis.

1.2 NORMAS

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Deverão ser aplicadas as edições mais recentes das seguintes Normas, incluindo as Normas complementares:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 7107 - Cupilha para Concha de Engate Concha e Bola.

NBR 7876 - Linhas e Equipamentos de Alta Tensão – Medição de Radiointerferência na Faixa de 0,15 a 30 MHz.

NBR 10621 - Isoladores – Determinação das Características de Suportabilidade sob Poluição Artificial.

ASTM - American Society for Testing and Materials

A 153 - Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and Steel Hardware.

B 117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus.

ANSI - American National Standards Institute

C 29.1 - Test Methods for Electrical Power Insulators.

C 29.2 - Insulators – Wet-Process Porcelain and Toughened Glass – Suspension Type.

C 29.12 - Insulators – Composite Suspension Type.

IEC - International Electrotechnical Commission

60060-1 - High-Voltage Tests Tecniques – Part 1: General Definitions and Test Requirements.

60060-2 - High-Voltage Tests Tecniques – Part 2: Measuring Systems.

60071-1 - Insulation Coordination – Definitions, Principles and Rules.

60071-2 - Insulation Coordination – Part 2: Application Guide.

60120 - Dimensions of Ball and Socket Couplings of String Insulator Units.

60372 - Locking Devices for Ball and Socket Couplings of String Insulator Units – Dimensions and Tests.

60383-1 - Insulators for Overhead Lines with a Nominal Voltage above 1000 V – Part 1: Ceramic or Glass Insulator Units for A.C. Systems – Definitions, Test Methods and Acceptance Criteria.

60383-2 - Insulators for Overhead Lines with a Nominal Voltage above 1000 V – Part 2: Insulators Strings and Insulator Sets for A.C. Systems –

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Definitions, Test Methods and Acceptance Criteria.

60437 - Radio Interference Test on High-Voltage Insulators.

60507 - Artificial Pollution Tests on High-Voltage Insulators to be Used on A. C. Systems.

60815 - Guide for the Selection of Insulators in Respect of Polluted Conditions.

61109 - Composite Insulators for A.C. Overhead Lines with a Nominal Voltage Greater than 1000 V – Definitions, Test Methods and Acceptance Criteria.

61466-1 - Composite String Insulator Units for Overhead Lines with a Nominal Voltage Greater than 1000 V – Part 1 – Standard Strength Classes and End Fittings.

61467 - Insulators for Overhead Lines with a Nominal Voltage above 1000 V – A.C. Power Arc Tests on Insulator Sets.

61952 - Insulators for Overhead Lines – Composite Line Post Insulators for A.C. with a Nominal Voltage Greater than 1000 V.

NEMA - National Electrical Manufacturers Association

107 - Methods of Measurement of Radio Influence Voltage (RIV) of High Voltage Apparatus.

ISO - International Organization for Standardizations

868 - Plastics and Ebonite – Determination of Indentation Hardness by Means of a Durometer (Shore Hardness).

4287 - Geometrical Product Specifications (GPS) – Surface Texture: Profile Method – Terms, Definitions and Surface Texture Parameters.

4892-1 - Plastics – Methods of Exposure to Laboratory Light Sources – Part 1: General Guidance.

4892-2 - Plastics – Methods of Exposure to Laboratory Light Sources – Part 2: Xenon – Arc Sources.

4892-3 - Plastics – Methods of Exposure to Laboratory Light Sources – Part 3: Fluorescent UV Lamps.

IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers Inc.

957 - Guide for Cleaning Insulators.

1.3 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA PROJETO E FABRICAÇÃO

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1.3.1 Generalidades

1.3.1.1 O projeto dos isoladores compostos deverá ser de tal forma que os esforços devido à expansão e retração, em qualquer parte dos isoladores, não deverão causar danos ao mesmo. As partes metálicas e as isolantes deverão ter contornos tais que eliminem áreas ou pontos de alta densidade de fluxo eletrostático.

1.3.1.2 Todos os componentes de metal ferroso, exceto os de aço inoxidável, deverão ser galvanizados de acordo com os requisitos especificados na Norma ASTM A 153.

1.3.2 Dielétricos

1.3.2.1 Núcleo

a) O núcleo (bastão) do isolador deverá ser fabricado com fibras de vidro orientadas, impregnadas de resina de boa qualidade comercial e comprimidas em uma matriz, de tal forma que as fibras fiquem paralelas ao eixo do bastão, obtendo-se a máxima resistência mecânica à tração.

b) As fibras de vidro deverão ser adequadamente saturadas com resina, sem defeitos tais como bolhas de gás, fraturas, fissuras, lascas, falta de resina, etc, de forma a ter uma boa resistência a campos elétricos longitudinais, e para impedir penetração de água (hidrólise).

1.3.2.2 Revestimento

a) O revestimento deverá ser constituído do material a ser definido nas Condições Específicas do Fornecimento (EPDM ou silicone) de boa qualidade e vulcanizado à alta temperatura e alta pressão, sobre o núcleo e a ferragem, devendo ser homogêneo, impermeável e resistente aos fenômenos de trilhamento, arvorejamento, erosão, fissuras, rachaduras e esfarelamento.

b) O material empregado no revestimento deverá resistir às solicitações decorrentes de efeito corona, radiação ultravioleta, ozônio, contaminação atmosférica, arcos de potência e evitar a formação de descargas localizadas, para poder atender aos requisitos elétricos e de proteção do núcleo.

c) O revestimento deverá ser aderente ao núcleo e às ferragens do isolador composto, de tal forma que a ligação entre o revestimento, o núcleo e os terminais metálicos seja mais forte do que a resistência ao rasgamento, intrínseca ao próprio revestimento.

d) O revestimento deverá ser resistente ao manuseio, para evitar danos durante a instalação, e deverá suportar lavagens sob pressão nas Linhas de Transmissão energizadas, de acordo com a Norma IEEE 957.

e) As aletas (saias) dos isoladores não poderão possuir nervuras internas (parte inferior).

1.3.3 Cupilhas

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1.3.3.1 As dimensões das cupilhas deverão estar de acordo com as Normas ABNT NBR 7107 e IEC 60372.

1.3.3.2 O comprimento total da cupilha deve ser tal que não a projete para além do furo da campânula.

1.3.3.3 As cupilhas deverão ser feitas de aço inoxidável estirado a frio, tipo AISI 304, equivalente a SAE 30304, com perfil de acordo com a Norma IEC 60372. O aço empregado deverá ter as seguintes características:

Dureza Rockwell de B 88 a C 30; Alongamento mínimo de 20% em um comprimento padrão de 5 cm.

1.3.4 Terminais dos Isoladores

1.3.4.1 Os terminais dos isoladores deverão estar rígidos e hermeticamente fixados ao núcleo de fibra de vidro, de forma a garantir a não contaminação desta pela umidade ambiental, mesmo quando submetidos a cargas elétricas, térmicas ou dinâmicas não simuladas pelos ensaios, mas que possam surgir na montagem e operação da Linha de Transmissão.

1.3.4.2 Os terminais deverão possuir engates de acordo com as Normas IEC 60120 e 61466-1, ANSI C 29.2 ou ANSI C 29.12, conforme indicado nas Condições Específicas do Fornecimento.

1.3.4.3 Os engates deverão ser adequados, preferencialmente sem adição de ferragens extras, para montagem perfeita nas cadeias definidas nas Condições Específicas do Fornecimento.

1.3.4.4 O processo de zincagem das partes a compressão deverá ser detalhadamente descrito e justificado, principalmente no que se refere à manutenção das características de espessura, uniformidade e aderência da camada de zinco após a prensagem.

1.3.4.5 Os terminais dos isoladores deverão ser fixados por compressão e o sistema de fixação deverá garantir a integridade do núcleo, não provocando trincas, fissuras ou esmagamento. Os terminais não deverão se soltar quando o isolador for submetido a arcos de potência.

1.4 ENTREGA

1.4.1 Embalagem

1.4.1.1 Os isoladores compostos deverão ser preparados e acondicionados em embalagens de madeira, de maneira a protegê-los contra danos e corrosão durante o transporte, manuseio e armazenamento por longo tempo (1 ano).

1.4.1.2 A madeira usada na construção das embalagens deverá ser de boa qualidade, nova e resistente.

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1.4.1.3 As estruturas das embalagens deverão ser reforçadas externamente, prevenindo avarias no transporte ou manuseio das mesmas.

1.4.1.4 A embalagem não deverá possuir espaçamento entre as madeiras do invólucro, a fim de evitar a ação dos roedores.

1.4.1.5 Deverá haver espaçadores internos entre as camadas de isoladores, que garantam não haver movimento relativo dos mesmos, para evitar amassamento das saias.

1.4.1.6 Os isoladores deverão ser embalados de forma a evitar o contato dos mesmos com a madeira das embalagens, através da colocação de um filme plástico ou da utilização de um sistema de fixação dos isoladores capaz de impedir este contato.

1.4.1.7 Um folheto contendo instruções de manuseio, transporte e armazenamento deverá ser inserido nas embalagens dos isoladores.

1.4.1.8 As embalagens deverão ser adequadas para condições tropicais de alta temperatura, umidade, chuvas torrenciais e ambientes propícios à formação de fungos. Os processos de tropicalização deverão estar de acordo com a melhor prática do gênero. As embalagens não deverão permitir acúmulo d’água no interior das mesmas.

1.4.1.9 Um carregamento de embalagens deverá ser adequadamente amarrado ao estrado por meio de tiras de aço ou plástico, especialmente feitas para impedir deslocamentos da carga durante o transporte e o armazenamento. Todas as partes metálicas das embalagens e estrados deverão ser galvanizadas ou cobreadas.

1.4.1.10 As embalagens deverão ser apropriadas para transporte por caminhão através de estradas não pavimentadas e terrenos acidentados.

1.4.1.11 Se for usado transporte marítimo, as embalagens deverão ser colocadas em estrados descartáveis de madeira, adequados para manuseio com empilhadeiras comuns. Os estrados deverão suportar adequadamente a carga e manterem-se rígidos durante o transporte e o manuseio.

1.4.1.12 As embalagens deverão propiciar proteção adequada contra aspersão de água salgada e avaria por produtos químicos.

1.4.1.13 As embalagens transportadas por via marítima deverão ser envolvidas por revestimento plástico.

1.4.1.14 Estopas ou outros materiais absorventes não deverão ser utilizados em nenhuma embalagem a ser transportada por via marítima.

1.4.1.15 O método adequado de proteção dos isoladores ficará a critério do Fornecedor, devendo ser detalhadamente descrito na Proposta, conforme item 2.2.4.b.

1.4.1.16 O Fornecedor será responsável e compensará todas e quaisquer avarias e perdas ocorridas no carregamento e transporte resultantes de embalagem defeituosa.

1.4.2 Identificação da Embalagem

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1.4.2.1 As embalagens deverão ser identificadas, por meio de uma etiqueta de alumínio ou plastificada, fixada firmemente, contendo as informações adiante, claramente impressas ou pintadas, na seguinte ordem:

Nome CHESF; Nome do Fornecedor; Número do Instrumento Contratual e seu item; Nome do produto, carga de ruptura e quantidade na embalagem; Porto de embarque; Destino (Cidade – Estado – Almoxarifado); Número do volume; Peso bruto, em kg; Peso líquido, em kg; Dimensões do volume, em metros.

1.4.2.2 Poderão ser requeridas indicações adicionais para material importado. As indicações adicionais constarão no Instrumento Contratual ou em comunicação separada.

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2.0 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS A SEREM FORNECIDOS

2.1 GENERALIDADES

2.1.1 Os desenhos a serem fornecidos à CHESF deverão ser elaborados de acordo com os requisitos do item 4.3.

2.1.2 Nos desenhos detalhados requeridos no item 2.2.3, além dos requisitos específicos de cada componente em particular, deverão também ser indicados:

a) Materiais utilizados, junto com referência às Normas aplicáveis empregadas para sua seleção e fabricação. Não será aceita pela CHESF uma marca comercial em lugar do requerido neste item;

b) Dimensões com tolerâncias aplicáveis necessárias para avaliação do projeto;

c) Número do Instrumento de Licitação e número do item da Tabela de Quantidades Estimadas de Materiais a Serem Fornecidos, conforme as Condições Específicas do Fornecimento.

2.2 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS REQUERIDOS COM A PROPOSTA

2.2.1 O Proponente deverá incluir na Proposta, desenhos e dados técnicos certificando que o material satisfaz os requisitos destas Especificações e das Condições Específicas do Fornecimento.

2.2.2 Em adição aos desenhos e informações requeridos adiante, o Proponente deverá apresentar qualquer outro dado que considere necessário para assegurar à CHESF que o material atende aos requisitos para os quais se destina.

2.2.3 Desenhos Requeridos

Os seguintes desenhos deverão ser apresentados, contendo as informações adiante, além daquelas solicitadas no item 2.1.2:

a) Desenho do isolador em escala e tamanho mínimo A3, incluindo:

Conjunto do isolador com os anéis; Cota da distância dos anéis ao ponto de fixação na ferragem do isolador; Características gerais, dimensionais, elétricas e mecânicas, conforme Tabela 1; Marcas de identificação como exigido no item 1.1.3; Número de catálogo ou código do Fabricante.

b) Desenho dos anéis em escala, incluindo:

Quantidade de parafusos, porcas e arruelas utilizadas;

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Cotas do diâmetro e altura do anel.

c) Desenho da cupilha, em escala mínima 2:1, incluindo:

Vistas frontal e lateral; Cotas das dimensões exigidas na Norma IEC 60372.

d) Desenho da embalagem, incluindo:

Quantidade de isoladores por embalagem; Etiqueta de identificação, conforme item 1.4.2.

2.2.4 Outras Informações Requeridas

a) Atestado emitido por Empresa de Transmissão de Energia Elétrica, comprovando experiência em fornecimento e bom desempenho de isoladores similares, compatíveis com os da presente aquisição (prazos e quantidade), em Linhas de Transmissão de tensão nominal igual ou superior à tensão da LT especificada, operando em regiões de clima tropical;

b) Descrição detalhada da embalagem proposta, mostrando como os isoladores serão protegidos contra umidade, salinidade, corrosão química, choques mecânicos e manuseio inadequado;

c) Informações gerais sobre o processo de fabricação do isolador composto, incluindo:

Ensaios realizados para verificar a qualidade da aderência do revestimento às interfaces, atendendo às exigências destas Especificações;

Método utilizado para verificar a integridade do núcleo após a fixação dos terminais metálicos, atendendo às exigências destas Especificações;

Descrição e justificativa do processo de zincagem, conforme item 1.3.4.4.

d) Catálogos e literatura técnica relacionados com o material a ser fornecido, incluindo detalhes que possam ser úteis para montagem e manutenção;

e) Certificados de ensaios de projeto disponíveis, de acordo com o item 3.1.2. Os certificados de ensaios deverão incluir modelo ensaiado, local e data do ensaio, amostragem e Normas utilizadas;

f) Certificados de ensaios de tipo disponíveis, de acordo com o item 3.1.3. Os certificados de ensaios deverão incluir modelo ensaiado, local e data do ensaio, amostragem e Normas utilizadas;

g) Certificado de ensaio comprovando que os isoladores suportam lavagem sob pressão nas Linhas de Transmissão, de acordo com a Norma IEEE 957. O ensaio deve ter sido realizado com o isolador retirado da Linha de Transmissão após um ano instalado e possuindo um depósito de poluente com no mínimo nível médio de poluição, de acordo com a Norma IEC 60815. O ensaio deverá ter, ainda, as seguintes características: Pressão de no mínimo 70 bar; Distância do isolador ao jato de água: 50 cm a 70 cm.

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h) Cópia das Normas que se propõe a seguir, se diferirem das relacionadas no item 1.2, indicando países e empresas de energia elétrica que as usam;

i) Instruções de manuseio, transporte e armazenamento a serem colocadas na embalagem do isolador, conforme item 1.4.1.7;

j) Comprovação da percentagem de silicone nos isoladores compostos, através de certificado de ensaio emitido por laboratório oficial, com o método de medição, que pode ser por análise termogravimétrica ou medição infravermelho;

k) Declaração assegurando que o perfil do isolador proposto não possui nervuras internas, conforme item 1.3.2.2.e;

l) Cronograma de barras do fornecimento; m)Relação dos Subfornecedores dos terminais metálicos, núcleo de fibra de vidro e

polímero.

2.2.5 Características Técnicas Garantidas

O Proponente deverá completar a Tabela 1 adiante, com as características técnicas garantidas de cada isolador.

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T A B E L A 1

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS

D E S C R I Ç Ã O UNID. SOLICITADO PROPOSTACaracterísticas Gerais do IsoladorModelo do isolador -Material do revestimento isolante -Percentual de silicone no revestimento -Cor -Tipos dos engates -Norma dos engates -Características Dimensionais do IsoladorDiâmetro nominal das saias mmNúmero de saias -Passo nominal do isolador mmDistância mínima nominal de escoamento mmDistância de arco nominal mínima a seco (com anéis) mmDiâmetro nominal do núcleo mmEspessura mínima do revestimento sobre o núcleo mmCaracterísticas Elétricas do IsoladorTensão máxima de operação kVTensão suportável a freqüência industrial sob chuva kVrms

Tensão suportável de impulso de manobra sob chuva kVpico

Tensão disruptiva de impulso Polaridade positiva kVpico

de manobra sob chuva Polaridade negativa kVpico

Tensão suportável de impulso atmosférico a seco kVpico

Tensão disruptiva de impulso Polaridade positiva kVpico

atmosférico a seco Polaridade negativa kVpico

Tensão de Rádio Interferência (TRI)

Tensão de ensaio fase-terra kVrms

TRI máxima a 1 MHz VCaracterísticas Mecânicas do IsoladorCarga mecânica nominal (SML) daNCarga mecânica nominal de rotina (RTL) daNCarga máxima de trabalho (curta duração) daNCarga normal de trabalho (duração prolongada) daNPeso líquido aproximado do isolador com anéis kgPeso mínimo do revestimento de zinco g/cm2

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2.3 DESENHOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS REQUERIDOS APÓS A ASSINATURA DO INSTRUMENTO CONTRATUAL

Após a assinatura do Instrumento Contratual, deverão ser fornecidos:

a) Desenhos e informações técnicas descritos no item 2.2, revisados de acordo com as observações feitas pela CHESF;

b) Desenhos e dados necessários para complementar as informações fornecidas junto com a Proposta;

c) Programação detalhada para a realização dos ensaios de tipo e de projeto, com indicação do laboratório referente a cada um desses ensaios, conforme item 3.1.7;

d) Quaisquer outros desenhos e dados técnicos referentes ao fornecimento, exigidos pela CHESF.

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3.0 REQUISITOS DE ENSAIOS DE PROJETO E DE TIPO

3.1 GENERALIDADES

3.1.1 Nas Condições Específicas do Fornecimento estão indicados os ensaios de projeto e de tipo previstos para serem realizados, dentre os relacionados no item 3.2.

A critério da CHESF, ensaios de projeto e de tipo poderão ser dispensados, mesmo que tenham sido previstos nas Condições Específicas do Fornecimento.

3.1.2 Se o Fornecedor possuir Certificados de Ensaios de projeto dos mesmos ensaios especificados no item 3.2.1.1, efetuados em isoladores que satisfaçam os critérios de similaridade previstos na Norma IEC 61109 e no item 3.2.1.2 adiante, em relação aos produtos propostos, realizados em laboratórios oficiais, os referidos Certificados poderão ser aceitos, a critério da CHESF, dispensando-se a realização de novos ensaios. Caso contrário, os referidos ensaios serão realizados, às expensas do Fornecedor.

3.1.3 Se o Fornecedor possuir Certificados de Ensaios de tipo dos mesmos ensaios aqui estabelecidos, efetuados em produtos idênticos aos propostos, em laboratórios oficiais, estes poderão ser aceitos, a critério da CHESF, dispensando-se a realização de novos ensaios.

3.1.4 Considerando-se que os resultados dos ensaios são influenciados pela precisão das ferramentas, formas, forja, matrizes, etc, os ensaios de tipo a serem realizados antes da produção em série dos componentes, deverão ser feitos em amostras produzidas com as mesmas ferramentas da fabricação em série.

3.1.5 Os ensaios de projeto e de tipo deverão ser realizados de acordo com os requisitos dos

itens 3.2.1, 3.2.2, 3.2.3 e 3.3. Se o Fornecedor propuser um procedimento equivalente para qualquer ensaio em particular, este deverá primeiro ser aprovado pela CHESF.

3.1.6 Os procedimentos dos ensaios de projeto e de tipo, quando acordados pelo Fornecedor com o laboratório, deverão ser completamente caracterizados em programação, detalhes de montagem, circuitos, procedimentos, etc, para apresentação prévia à CHESF.

3.1.7 Qualquer alteração significativa em um protótipo, em decorrência de não aprovação em um ensaio de tipo, poderá resultar na repetição de outros ensaios de tipo já realizados, caso a CHESF julgue que seus resultados possam ser influenciados pela referida alteração. Todas as despesas decorrentes serão de inteira responsabilidade do Fornecedor, conforme item 4.6.1.4.

Observação: Os ensaios de controle de qualidade, de rotina e de aceitação serão realizados conforme as Normas brasileiras. Complementarmente, se necessário, serão utilizadas Normas internacionais.

3.2 RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE PROJETO E DE TIPO16

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3.2.1 Ensaios de Projeto em Isoladores Compostos

3.2.1.1 Os ensaios de projeto em isoladores compostos estão relacionados na Tabela 2 adiante.

T A B E L A 2

ENSAIOS DE PROJETO EM ISOLADORES COMPOSTOS

ENSAIO COMPOSIÇÃO DO ENSAIO ITEM DA ESPECIF. NORMA

Interfaces e conexões dos terminais metálicos

Verificação visual / dimensional e mecânica -Tensão disruptiva a freqüência industrial a seco -Alívio súbito de carga -Termomecânico -Imersão em água - IEC 61109Verificação visual -Perfuração sob impulso -Tensão disruptiva a freqüência industrial a seco -Tensão suportável a freqüência industrial a seco -

Carga – tempo do núcleo

Verificação visual / dimensional -Determinação da carga de ruptura - IEC 61109Controle da inclinação da curva carga-tempo -

Material do revestimento e das saias

Trilhamento e erosão – 1000 h -Envelhecimento sob tensão – 5000 h - IEC 61109Inflamabilidade -

Material do núcleo

Penetração de corante - IEC 61109Penetração de água -Qualidade de aderência Verificação da aderência 3.3.1 -

3.2.1.2 Critérios de Similaridade

a) Os isoladores ensaiados de acordo com os Certificados de Ensaios de Projeto apresentados, deverão atender aos seguintes critérios de similaridade, em relação aos isoladores propostos: Mesmos materiais do núcleo e do revestimento; Mesmo método de fabricação; Mesmo material dos terminais metálicos, mesmo projeto e mesmo método de

fixação; Mesma ou maior espessura da camada do material das saias sobre o núcleo

(incluindo a camisa intermediária, quando usada); Mesma ou menor relação entre todas as cargas mecânicas e o menor diâmetro do

núcleo entre os terminais metálicos; Mesmo ou maior diâmetro do núcleo; Mesma ou menor relação entre a tensão máxima do sistema e o comprimento da

parte isolante.

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b) Os isoladores ensaiados deverão ser identificados por um desenho que forneça todas as dimensões e tolerâncias de fabricação. Serão aceitas pequenas variações de até 15% para os critérios estabelecidos no item 3.2.1.2.a.

3.2.1.3 A Tabela 3 adiante relaciona os ensaios de projeto que deverão ser repetidos se algum critério de similaridade deixar de existir em decorrência de mudança no projeto do isolador.

T A B E L A 3

ENSAIOS DE PROJETO A SEREM REPETIDOS

ITEM DE MUDANÇA OCORRIDA NO PROJETO DO

ISOLADOR

ENSAIO DE PROJETO A SER REPETIDO

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Material do revestimento / saias X X X X X

Espessura do revestimento X X X X

Material do núcleo X X X X

Diâmetro do núcleo X X X X

Método de fabricação X X X X X X

Material dos terminais metálicos X X X

Projeto dos terminais metálicos X X X

Método de fixação dos terminais X X

3.2.2Ensaios de Tipo em Isoladores Compostos

3.2.2.1 Os ensaios de tipo a serem realizados estão relacionados na Tabela 4 adiante.

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T A B E L A 4

ENSAIOS DE TIPO EM ISOLADORES COMPOSTOS

ENSAIOS ITEM DA ESPECIF. NORMA OBS.

Mecânico: carga – tempo e verificação da estanqueidade da interface entre revestimento / ferragens terminais - IEC 61109 -

Corona 3.3.2 - -TRI 3.3.2 - -Tensão suportável e disruptiva de impulso atmosférico a seco - IEC 60383-1 -Tensão suportável e disruptiva de impulso de manobra sob chuva

- IEC 60383-2 (3)Tensão suportável a freqüência industrial sob chuva - IEC 60383-1 -Arco de Potência 3.3.3 - (1)Poluição artificial - NBR 10621 (1) e (2)

(1) Se requerido nas Condições Específicas do Fornecimento.(2) Critérios definidos nas Condições Específicas do Fornecimento.(3) Ensaio aplicado a isoladores para LT ≥ 345 kV.

3.2.2.2 Equivalência entre Isoladores - Ensaios Mecânicos

a) Um tipo de isolador é mecanicamente definido pelos seguintes parâmetros:

material e diâmetro do núcleo; projeto dos terminais metálicos (incluindo sistema de fixação).

b) A critério da CHESF, os ensaios mecânicos de tipo já executados em isoladores que possuam os mesmos parâmetros acima, poderão ser dispensados.

3.2.3 Ensaios de Tipo em Cadeias Completas

Os ensaios de tipo a serem realizados em cadeias completas estão relacionados na Tabela 5 adiante.

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T A B E L A 5

ENSAIOS DE TIPO EM CADEIAS COMPLETAS

ENSAIO ITEM DA ESPECIF. NORMA AMOSTRAS OBS.

Corona 3.3.2 - (1) (2)TRI 3.3.2 - (1) (2)Tensão suportável e disruptiva de impulso atmosférico a seco 3.3.2 - (1) (2)

Tensão suportável e disruptiva de impulso de manobra sob chuva 3.3.2 - (1) (2) e (4)

Tensão suportável a freqüência industrial sob chuva 3.3.2 - (1) (2)

Arco de potência 3.3.3 - (1) (2)Poluição artificial - NBR 10621 (1) (2) e (3)

(1) De acordo com as Condições Específicas do Fornecimento.(2) Se requerido nas Condições Específicas do Fornecimento.(3) Critérios definidos nas Condições Específicas do Fornecimento.(4) Ensaio aplicado a cadeias para LT ≥ 345 kV.

3.3 CONSIDERAÇÕES E DESCRIÇÃO DE ENSAIOS DE PROJETO E DE TIPO

3.3.1 Ensaio de Verificação da Aderência

O ensaio de verificação da aderência analisa a qualidade da aderência nas interfaces núcleo/revestimento e ferragens/revestimento, como segue.

a) Amostragem

Deverão ser ensaiados três isoladores que tenham sido previamente submetidos ao ensaio de carga-tempo ou a qualquer ensaio de carga mecânica de ruptura.

b) Preparação das Amostras

Com equipamento apropriado (fresa, serra, etc.) deverá ser feito um corte longitudinal no isolador, com um comprimento mínimo de 100 mm, até aproximadamente o centro do seu núcleo. Este corte deverá ser realizado no lado oposto à ruptura ou deslocamento da ferragem e de maneira a deixar expostas as interfaces do isolador (ferragem/revestimento e núcleo/revestimento).

c) Procedimento do Ensaio

Será realizada uma verificação visual para observar a existência da aderência do revestimento nas interfaces (ferragem/revestimento e núcleo/revestimento).

d) Critério de Aceitação20

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O revestimento não poderá descolar do núcleo nem da ferragem. Se um único isolador tiver uma região com descolamento, o projeto do isolador cujo protótipo está sendo testado, será rejeitado.

3.3.2 Ensaios de Corona, TRI, Tensão Suportável e Disruptiva de Impulso Atmosférico a Seco, Tensão Suportável e Disruptiva de Impulso de Manobra sob Chuva e Tensão Suportável a Freqüência Industrial sob Chuva

3.3.2.1 Preparação dos Ensaios

a) Os tipos de cadeias a serem ensaiadas, com ou sem pesos adicionais, estão definidos nas Condições Específicas do Fornecimento.

b) Para estes ensaios, a cadeia será instalada em uma estrutura modelo (metálica ou de concreto) cuja parte superior terá dimensões reais, as quais serão informadas previamente pela CHESF.

c) As cadeias de suspensão deverão ter uma carga vertical superior a 5% do valor de ruptura do isolador composto.

d) Para as cadeias de ancoragem, os condutores poderão ser montados verticalmente; estas cadeias deverão incluir as pontes elétricas (lado fonte) e os cabos pára-raios, na mesma disposição das estruturas reais e aterrados no solo. A distância mínima entre os grampos de ancoragem e os toróides de blindagem da ponta dos cabos deverá ser de 4 m para 230 kV e 6 m para 500 kV.

e) Todos ou parte dos isoladores em cada tipo de cadeia, a critério da CHESF, será primeiro submetido e aprovado no ensaio de TRI.

f) Os isoladores a serem ensaiados consistirão de itens da linha de fabricação e não serão preparados antes do ensaio, mas somente limpos com pano livre de impurezas, para remover qualquer sujeira ou graxa. Além destes isoladores, poderão ser utilizados, em ensaios comparativos, isoladores semelhantes poluídos, de forma a simular sua condição normal em operação, se exigido nas Condições Específicas do Fornecimento.

g) Tubos de alumínio ou cabos com o mesmo diâmetro do condutor ± 5% serão usados para simular o condutor ou feixe de condutores especificado.

h) O menor comprimento do condutor simulado será de 8 m para as cadeias de suspensão de 230 kV, 6 m para as cadeias de ancoragem de 230 kV e 8 m para as cadeias de 500 kV.

i) A menor distância entre o condutor simulado e os objetos aterrados (com exceção da estrutura modelo e do plano de terra) será maior que 10 m.

j) As seguintes condições atmosféricas que ocorram durante os ensaios deverão ser registradas nos relatórios:

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Temperatura (bulbos seco e úmido); Umidade; Pressão atmosférica.

k) Ensaios em instalações externas não serão permitidos.

3.3.2.2 Preparação e Seleção das Ferragens e Isoladores para os Ensaios de Corona e TRI

a) Ferragens

A ferragem será limpa a seco para remover a poeira. Todos os contrapinos dos grampos de suspensão serão montados com suas

extremidades livres voltadas para o centro do feixe. A parte do grampo com marcas em alto relevo será montada com as marcas

voltadas para o centro do feixe. Os grampos, principalmente em suas extremidades, deverão ser livres de

arranhões ou outros defeitos originados por manuseio ou transporte impróprios, porém terão acabamento de qualidade industrial.

b) Isoladores

Os isoladores deverão ser limpos a seco antes da montagem. Os anéis deverão ser conectados adequadamente ao isolador.

3.3.2.3 Critérios

a) A simulação monofásica no laboratório, para os ensaios de corona e TRI das cadeias completas, deverá reproduzir os valores dos gradientes de tensão máximos nas superfícies dos condutores do circuito trifásico real, considerando a fase de maior gradiente na definição da tensão de ensaio, salvo indicação diferente expressa nas Condições Específicas do Fornecimento.

b) Os valores dos gradientes de tensão máximos na superfície (kV/cm, rms) correspondendo à extinção visual do corona e à TRI aceitável, estão indicados nas Condições Específicas do Fornecimento.

c) A CHESF prefere que sejam adotadas as tensões de ensaio indicadas nas Condições Específicas do Fornecimento, onde os valores calculados já consideram a simulação monofásica em função da altura de instalação dos grampos em relação ao piso do laboratório.

3.3.2.4 Instruções para os Ensaios de Corona e TRI usando Dispositivo de Calibração da Tensão de Ensaio

a) A critério da CHESF e para dirimir dúvidas sobre os resultados, a determinação da tensão fase-terra a ser usada nos ensaios para reproduzir os gradientes de tensão da Linha de Transmissão trifásica especificada nas Condições Específicas do Fornecimento, poderá ser feita no laboratório, usando dispositivos de calibração.

b) O dispositivo de calibração consiste de uma esfera de aço presa a uma braçadeira através da qual a esfera é sobreposta à superfície do condutor de ensaio, à máxima distância do eixo do condutor, e não entre o encordoamento. A esfera deverá ser

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posicionada no ponto de máximo gradiente, devidamente afastada tanto da cadeia quanto dos toróides anticorona e outros objetos (energizados ou aterrados) do ambiente.

c) O dispositivo de calibração deverá ser instalado no condutor de ensaio após a esfera ter sido limpa com um pano livre de impurezas. A fixação não poderá apresentar saliência próxima à esfera, que ficará no máximo a 2 mm da superfície do condutor.

d) A tensão aplicada deverá ser lentamente aumentada até que ocorra corona positivo no dispositivo de calibração. Esta tensão deverá ser anotada.

O procedimento acima deverá ser feito por 3 vezes. O valor de tensão a ser considerado será o valor médio das 3 tensões anotadas.

e) O ensaio deverá ser repetido com a mesma esfera instalada em feixe de condutor, se for o caso, idêntico ao do ensaio anterior, porém dentro de uma gaiola de Faraday aterrada, cilíndrica, coaxial e de diâmetro mínimo de 1 m. A distância da esfera para as extremidades deverá ser de pelo menos 2 vezes o diâmetro da gaiola. Após 3 aplicações, a média das tensões de aparecimento do corona permitirá o cálculo do gradiente de calibração.

f) O fator de calibração FC é dado por: FC = TCE/GC, sendo:

TCE: Tensão de Corona positivo na Esfera; GC: Gradiente de Calibração.

g) A multiplicação do gradiente indicado nas Condições Específicas do Fornecimento pelo fator de calibração, resulta na tensão de ensaio que deverá ser aplicada ao condutor a fim de obter esse gradiente.

3.3.2.5 Ensaio de Corona

a) A tensão de extinção de corona a 60 Hz será determinada visual e fotograficamente no laboratório totalmente escuro.

b) Após decorrerem alguns minutos para que os olhos dos observadores se adaptem à escuridão, a tensão aplicada deverá ser aumentada até que o corona positivo seja percebido. Após fotografado, a tensão será aumentada até que o ponto emissivo fique completamente visível e, se conveniente, até que o corona surja em outro ponto.

c) A tensão deverá ser mantida neste valor durante 1 minuto e então gradualmente diminuída até que ocorra completa extinção do corona, quando se fará nova fotografia.

d) O procedimento acima deverá ser feito por 3 vezes e os valores de tensões a serem considerados deverão ser a média aritmética de cada 3 valores de tensões obtidos.

e) A cadeia completa sob ensaio será considerada aprovada se as tensões de extinção

de corona forem iguais ou maiores que os valores especificados nas Condições Específicas do Fornecimento.

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f) As fotos deverão ser feitas com câmara e lentes adequadas, sobre tripé, com tempo de exposição mínima de 60 segundos, em filme de baixa granulometria, a cores. Para cada ponto de tomada de foto escura, deverá ser produzida uma foto com o ambiente iluminado o suficiente para serem vistos também a cadeia e a estrutura modelo.

g) Os negativos de cada foto deverão ser gravados também com a tensão aplicada à cadeia na ocasião do registro.

3.3.2.6 Ensaio de TRI

a) A cadeia completa deverá ser instalada da mesma maneira descrita para os ensaios de corona e, de preferência, usando-se a mesma montagem.

b) As medições deverão ser feitas usando um circuito normativamente e internacionalmente aceito (Norma NEMA 107).

c) Inicialmente, o valor de ruído ambiente para a tensão mais elevada prevista e para 1 MHz será determinado com a cadeia e o feixe de condutores, se for o caso, desligados do circuito de medição.

d) Será determinada a impedância do circuito de medição. Depois de energizada a cadeia, a tensão aplicada deverá ser aumentada em degraus até ser atingida a máxima tensão fase-terra indicada nas Condições Específicas do Fornecimento. Esta tensão será mantida por 1 minuto e depois aumentada em degraus até que o valor de incidência de corona seja alcançado, sendo, então, diminuída gradativamente.

e) A diferença entre dois degraus sucessivos será de 5% para tensões superiores a 90% da tensão nominal de ensaio. Para tensões menores que esta, os degraus poderão ser de 30% da tensão nominal de ensaio indicada nas Condições Específicas do Fornecimento.

f) Em cada degrau ascendente ou descendente, o valor correspondente de TRI será lido. O procedimento acima deverá ser repetido para obter-se 2 gráficos de TRI versus tensão aplicada (mV/kV).

A curva TRI característica para cada ciclo de medição será desenhada em papel monologarítmico (TRI na escala logarítmica).

g) Os resultados dos ensaios de TRI deverão concordar com os seguintes requisitos:

Os máximos valores de TRI em função das tensões aplicadas deverão estar dentro dos limites estabelecidos nas Condições Específicas do Fornecimento;

O joelho da curva TRI versus tensões deverá estar acima do valor limite indicado nas Condições Específicas do Fornecimento.

3.3.2.7 Ensaio de Tensão Suportável e Disruptiva de Impulso Atmosférico a Seco

O ensaio deverá ser realizado de acordo com as Normas IEC 60060-1 e 60383-2.

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3.3.2.8 Ensaio de Tensão Suportável e Disruptiva de Impulso de Manobra sob Chuva

O ensaio deverá ser realizado de acordo com as Normas IEC 60060-1 e 60383-2.

3.3.2.9 Ensaio de Tensão Suportável a Freqüência Industrial sob Chuva

O ensaio deverá ser realizado de acordo com as Normas IEC 60060-1 e 60383-2.

3.3.3 Ensaio de Arco de Potência

a) Para este ensaio, a cadeia completa deverá ser instalada em uma estrutura modelo (metálica ou de concreto) cuja parte superior terá dimensões reais, as quais serão informadas previamente pela CHESF.

b) As cadeias de suspensão deverão ter uma carga vertical superior a 5% do valor de ruptura do isolador composto.

c) A corrente de curto-circuito deverá ser iniciada por meio de um fio fusível colocado entre as partes energizada e aterrada da cadeia ou entre a parte energizada da cadeia e o modelo de estrutura, escolhendo-se a menor distância.

d) Os valores e durações das correntes, o número de aplicações, as condições de alimentação e circuitos de retorno deverão ser como especificado nas Condições Específicas do Fornecimento.

e) O seguinte critério deverá ser usado para aprovação das cadeias completas no ensaio de arco de potência:

Os componentes de ferragens não deverão apresentar danos que possam acarretar a ruptura das cadeias;

A carga de ruptura dos isoladores compostos, de qualquer conjunto de cadeia, não deverá ser reduzida para menos de 80% da carga mecânica nominal, no ensaio mecânico de ruptura;

A carga de ruptura das ferragens das cadeias não deverá ser reduzida para menos de 90% do valor garantido para os conjuntos de ancoragem e 60% para os de suspensão, no ensaio mecânico de ruptura;

Os isoladores compostos não poderão apresentar exposição do núcleo, nem ocorrência de combustão no revestimento do mesmo;

Os componentes de ferragens não deverão apresentar danos que possam prejudicar o seu uso. Poderão ser aceitos leves danos superficiais;

As raquetes e anéis das cadeias não deverão sofrer perfurações; As armaduras pré-formadas não deverão apresentar danos que possam requerer

sua substituição; As raízes do arco não poderão fixar-se em pontos vitais da cadeia, tais como

ferragens terminais do isolador, grampos, etc.

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4.0 REQUISITOS COMPLEMENTARES REFERENTES À SUBMISSÃO DE PROPOSTA E ÀS ETAPAS SEGUINTES

4.1 ABREVIATURAS, UNIDADES E IDIOMA

4.1.1 Definições e Conceitos

Os seguintes termos e expressões usados nos documentos de Proposta e de Instrumento Contratual têm seus significados apresentados a seguir, exceto quando o texto especifica um significado diverso:

CHESF

COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO, empresa brasileira de economia mista, criada pelo Decreto-Lei N 8031, de 03 de outubro de 1945, com sede à Rua Delmiro Gouveia, 333 – CEP: 50761-901 – Bonji, Recife-PE.

Proponente

É qualquer firma ou grupo de firmas pré-qualificado que irá submeter uma Proposta para fornecimento dos materiais, equipamentos e serviços abrangidos por esta concorrência.

Condições Específicas do Fornecimento

É um documento emitido pela CHESF, para suplementar estas Especificações Técnicas, contendo os requisitos técnicos específicos para esta Licitação.

Fornecedor

É o Proponente selecionado pela CHESF a quem o fornecimento dos materiais e serviços serão adjudicados através de um Instrumento Contratual, incluindo-se, sob a designação “Fornecedor”, seus representantes legais, sucessores e agentes.

Subfornecedor

É qualquer pessoa, firma ou companhia contratada pelo Fornecedor e aceita pela CHESF para o fornecimento de qualquer parte dos materiais ou serviços objeto da concorrência.

Fornecimento e Serviços

É tudo o que deva ser executado pelo Fornecedor, descrito nos documentos de concorrência e documentos contratuais, permanentes ou temporários, incluindo o fornecimento de instalações, materiais e mão-de-obra.

Desenhos de Instrumento Contratual26

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É um documento de concorrência ou de Instrumento Contratual, apresentado pela CHESF ou pelo Proponente para fins de concorrência, ou feito durante o cumprimento do Instrumento Contratual, em qualquer caso devidamente aprovado pela CHESF.

Sempre que se fizer referência nas Especificações Técnicas: “de acordo com os desenhos”, esta deverá ser interpretada como: “de acordo com os desenhos aprovados”.

4.1.2 Unidades

Todas as unidades de medida empregadas deverão ser do Sistema Métrico ou estar de acordo com o Decreto-Lei N 63.233, de 12 de setembro de 1966.

4.1.3 Idioma

As Propostas deverão ser em português e a documentação de consorciado estrangeiro, se for o caso, deverá ser traduzida para o português por tradutor juramentado.

Todos os manuais de instruções, bem como os desenhos definitivos, legendas e relatórios de ensaios emitidos pelo Fornecedor devem ser redigidos no idioma português.

Todos e quaisquer erros gramaticais ou ortográficos cometidos pelo Proponente ou Fornecedor, que possam conduzir a uma interpretação errônea da Proposta ou de qualquer correspondência posterior, estarão sujeitos às penalidades legais.

A critério da CHESF, o Proponente ou Fornecedor deverá providenciar intérprete da língua portuguesa, para entendimentos com os representantes da CHESF.

4.2 REUNIÕES

Todas as reuniões sobre quaisquer assuntos relacionados ao fornecimento abrangido por estas Especificações serão registradas através de atas assinadas por todos os participantes.

A responsabilidade da preparação da ata será da entidade em cujas dependências se realizar a reunião.

4.3 DESENHOS

4.3.1 Generalidades

Os desenhos deverão estar de acordo com as Normas Brasileiras pertinentes e com os requisitos exigidos pela CHESF.

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O programa computacional usado pelo Fornecedor na elaboração dos desenhos deverá ser compatível com o utilizado pela CHESF, informado nas Condições Específicas do Fornecimento.

4.3.2 Identificação

Todos os desenhos entregues pelo Fornecedor à CHESF deverão ser numerados e possuir as seguintes inscrições:

COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO - CHESF Número e item do Instrumento Contratual ET/DLT - (número e data das Especificações Técnicas) Nome(s) da(s) Linha(s) de Transmissão

O modelo padronizado da CHESF será entregue ao Fornecedor.

4.3.3 Aprovação

Todos os desenhos submetidos à aprovação da CHESF deverão ser enviados por meio eletrônico. Além disso, cópias em papel deverão ser remetidas aos escritórios da CHESF, da seguinte forma:

a) 2 cópias durante os procedimentos que antecedem a aprovação do material nos ensaios de tipo;

b) 4 cópias após a aprovação nos ensaios de tipo.

Uma das cópias em papel de cada desenho recebida pela CHESF para aprovação será devolvida ao Fornecedor com a indicação “APROVADO COM RESSALVAS” ou “APROVADO PARA FABRICAÇÃO DO PROTÓTIPO”, dentro de 20 dias após seu recebimento pela CHESF.

O desenho “APROVADO COM RESSALVAS” será remetido de volta ao Fornecedor, o qual providenciará as modificações ou correções.

Todas as revisões dos desenhos deverão ser claramente identificadas pelo Fornecedor, de forma a facilitar sua análise pela CHESF. Todos os desenhos deverão ter uma tabela descrevendo as revisões e assinalando as suas datas.

Dentro de 10 dias após o recebimento dos desenhos remetidos pela CHESF, o Fornecedor deverá submeter os desenhos revisados à aprovação da CHESF, por meio eletrônico e 2 cópias em papel, adicionais.

Se um desenho revisado, entretanto, não estiver de acordo com os requisitos das Especificações, o Fornecedor será responsabilizado por todos os atrasos nos trabalhos e prazos de entrega do material causados por esta discordância, e pelas penalidades correspondentes.

Se um desenho revisado não for aprovado pela CHESF, os procedimentos supra citados serão repetidos até sua aprovação final.

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Após o recebimento, pelo Fornecedor, dos desenhos “APROVADO PARA FABRICAÇÃO DO PROTÓTIPO”, poderão ser feitos os ensaios dos materiais conforme requerido nestas Especificações.

Se o protótipo não for aprovado nos ensaios e o projeto venha a ser modificado, todos os procedimentos acima serão repetidos.

Quando o protótipo for aprovado satisfatoriamente nos ensaios, o Fornecedor, no prazo de 8 dias, deverá enviar à CHESF os desenhos por meio eletrônico, caso os mesmos tenham sido alterados. Além disso, deverão ser enviadas as 4 cópias previstas, que serão carimbadas “APROVADO PARA FABRICAÇÃO EM SÉRIE”, sendo uma cópia devolvida ao Fornecedor.

A aprovação dos desenhos pela CHESF não será considerada como uma verificação completa, mas indicará, somente, que o método geral adotado é satisfatório. A aprovação pela CHESF dos desenhos de fabricação não eximirá o Fornecedor das responsabilidades para com a precisão dos mesmos e adequação do produto fornecido.

4.4 CRONOGRAMA

O Fornecedor deverá, dentro de 10 dias após a data de assinatura do Instrumento Contratual, submeter à aprovação da CHESF um cronograma claro e detalhado, contendo as etapas de projeto, fabricação, ensaios e entrega dos produtos, o qual deverá estar em conformidade com o cronograma de entrega requerido.

Qualquer modificação posteriormente introduzida neste cronograma aprovado deverá ser submetida à aprovação prévia da CHESF.

4.5 FABRICAÇÃO

4.5.1 Início de Fabricação

A fabricação do material objeto destas Especificações deverá ter início somente após o Fornecedor haver recebido os respectivos desenhos aprovados para fabricação em série. Qualquer trabalho feito pelo Fornecedor antes que o mesmo tenha recebido esses desenhos aprovados, será de seu inteiro risco, exceto se especificamente solicitado por escrito pela CHESF.

4.5.2 Modificações Durante a Fabricação

Qualquer modificação no projeto original que eventualmente se fizer necessária por razões técnicas, durante a fabricação, deverá ser informada previamente à CHESF, e a execução do projeto alterado somente poderá ser iniciada após a aprovação por escrito da CHESF.

4.6 ENSAIOS DE PROJETO E DE TIPO

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4.6.1 Condições Básicas

4.6.1.1 Notificação

O Fornecedor deverá notificar a CHESF, por escrito, com 14 dias de antecedência, a data em que qualquer material estará pronto para ensaios de projeto e de tipo requeridos pela CHESF, indicando o local, como estipulado no Instrumento Contratual. A CHESF confirmará o acompanhamento ou não dos ensaios pelo seu representante.

4.6.1.2 Providências a serem tomadas pelo Fornecedor

a) O Fornecedor planejará e providenciará manutenção, mão-de-obra, materiais, energia elétrica, combustível, armazéns, utensílios, máquinas e instrumentos, em suas dependências ou em outro local, que possam ser necessários para a realização dos ensaios dos materiais.

b) A escolha do laboratório para os ensaios de tipo deverá ser de responsabilidade do Fornecedor, ficando, entretanto, condicionada à aprovação da CHESF.

c) O Fornecedor deverá fornecer no laboratório, os protótipos dos materiais para os ensaios de tipo requeridos. Os custos dos protótipos, do transporte dos mesmos até o laboratório e despesas com este deverão ser incluídos nos preços unitários dos ensaios apresentados na Proposta.

d) O Fornecedor deverá tornar disponíveis para o representante da CHESF, todas as informações necessárias para que este avalie as instalações e os instrumentos relacionados com os ensaios, além de manuais e informações técnicas sobre os produtos, que sejam úteis para a realização dos ensaios.

e) O Fornecedor providenciará para que os ensaios sejam efetuados durante horas normais de trabalho. Os ensaios além das horas normais de trabalho somente serão aceitos quando, por razões técnicas, for impossível levá-los a cabo durante as horas normais de trabalho. O Fornecedor deverá notificar a CHESF, com pelo menos 30 dias de antecedência, sobre qualquer imperfeição e/ou insuficiência de seus equipamentos de ensaios, de tal forma que a CHESF, se possível, possa utilizar seus próprios recursos na resolução do problema.

4.6.1.3 Documentação Técnica

O Fornecedor deverá apresentar à CHESF, dentro de um prazo não inferior a 45 dias antes da realização dos ensaios, as seguintes informações:

a) Um conjunto de diagramas (elétricos, mecânicos, etc.) para execução dos ensaios, quando aplicável;

b) Uma lista completa de todos os equipamentos e instrumentos de medição a serem utilizados nos ensaios, indicando as seguintes características, quando aplicável:

Tipo e Fabricante; Classe de Precisão; Classe de Tensão; Sensibilidade;

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Certificado de Aferição emitido por instituição credenciada, dentro de um prazo máximo de 6 meses, antecedentes ao início dos ensaios.

c) Uma lista parcial para cada ensaio, indicando quais instrumentos e equipamentos deverão ser utilizados em cada ensaio particular;

d) Uma descrição simplificada, porém clara e precisa, dos procedimentos relativos a cada um dos ensaios.

4.6.1.4 Repetição de Ensaio

A repetição de qualquer ensaio, que venha a ser necessária por deficiência nos equipamentos de ensaios ou falha de projeto ou do material ensaiado, será inteiramente por conta do Fornecedor. Além disso, se esta repetição acarretar despesas adicionais de mão-de-obra, viagem e estada de inspetores da CHESF, estas serão reembolsadas pelo Fornecedor à CHESF após a comprovação das mesmas.

4.6.2 Relatórios dos Ensaios e Avaliação

4.6.2.1 Modelos de Relatórios de Ensaios

O Fornecedor deverá entregar à CHESF, em tempo hábil, o modelo do relatório a ser usado em cada ensaio, para conhecimento e eventual alteração que venha a ser solicitada pela mesma.

4.6.2.2 Entrega dos Relatórios de Ensaios

A cada ensaio corresponderá um relatório, que deverá ser assinado pelos representantes da CHESF e pelo Fornecedor, presentes ao ensaio.

O Fornecedor deverá enviar à CHESF, por meio eletrônico, o relatório de ensaio dentro de 30 dias após a execução do ensaio.

Qualquer atraso na entrega à CHESF dos relatórios de ensaios, constituirá motivo para suspensão dos pagamentos relativos ao produto ensaiado, até que os referidos relatórios sejam entregues.

4.6.2.3 Avaliação dos Resultados de Ensaios

A avaliação dos resultados de ensaios será feita, sempre que possível, por comparação.

As seguintes regras deverão ser seguidas para comparação:

a) Os valores garantidos pelo Fornecedor na sua Proposta;b) Os valores e tolerância estipulados nestas Especificações e nas Condições

Específicas do Fornecimento.

Se o critério comparativo acima especificado conduzir a conflito ou discrepância durante a avaliação dos resultados dos ensaios, prevalecerá a decisão do representante da CHESF e a mesma será comunicada por escrito ao Fornecedor.

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4.7 ORDEM DE PRECEDÊNCIA

As discrepâncias serão ajustadas à seguinte ordem de prioridade:

a) Correspondências da CHESF ou Atas de Reunião;b) Condições Específicas do Fornecimento;c) Especificações Técnicas;d) Normas Brasileiras;e) Normas e Recomendações Internacionais;f) Documento de Referência.

Qualquer suplemento terá precedência sobre o documento original.

4.8PROPRIEDADE DOS DOCUMENTOS

Todos os desenhos, Especificações e possíveis revisões, modificações ou adendos que fizerem parte do fornecimento, tornar-se-ão e permanecerão propriedade da CHESF.

A CHESF terá o direito de usar os desenhos, cálculos, tabelas e outros documentos desenvolvidos pelo Fornecedor, em qualquer ocasião futura, sem qualquer solicitação, inclusive para realização de concorrência entre quaisquer fornecedores, sem obter permissão para tal uso, do Fornecedor atual e inicial neste trabalho. Nenhuma declaração, etiquetas ou marcas que possam existir nos documentos deverão limitar os direitos da CHESF.

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