companheirismo no discipulado

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Discipulado cristão

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O COMPANHEIRISMO NO DISCIPULADO

“Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, o qual vos lembrará osmeus caminhos em Cristo, como por toda a parte ensino em cada igreja.”  

(I Coríntios 4:17)

INTRODUÇÃO

O discipulado, como o nome mesmo diz, é ter discípulo ao lado, ou seja, caminhar emcompanheirismo. O discipulado é companheirismo. É compartilhar, pois não retém a suaformação somente para si O discipulador não é ermitão e solitário; não procura seuspróprios interesses; não vive em soberba. É um instrutor e um incansável guia; É fôrmapronta para formar.

O companheirismo é a ação de estar com o companheiro. Não é estar com alguém apenasde uma forma superficial. O discipulado é afirmado e firmado quando existecompanheirismo e isso é feito ao passar informação, através de conversas, de tempoinvestido e muitas outras formas de estar e acompanhar o discípulo.

É através do companheirismo que há formação no discipulado. Por isso, podemos definircompanheirismo como convivência. É muito importante a convivência com o discípulo.

Jesus, enquanto Discipulador, convivia com todos, mas Pedro, Tiago e João eram os maischegados aEle.

A Palavra nos mostra os resultadosde uma boa convivência. Pauloentendeu que para ter uma excelentequalidade de vida, ele precisava seisolar para buscar uma convivênciaespiritual com o Senhor Jesus e umcompanheirismo com Ele. Pauloafirmou que o Evangelho queaprendeu não havia aprendido comhomem algum, mas com o Senhor.Mas só pôde fazer tal afirmação,

porque separou um tempopara aprender.

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A convivência com os discípulos requer muito tempo. E, para isso, o fator humildade émuito importante. Você precisa ser humilde para abrir mão do seu tempo e investir no seudiscípulo.Afinal, seu discipulado não pode ter uma participação apenas informativa.

Ande com o discípulo, chame-o para estar com você, para conhecer a sua casa, disponha-se a cumprir a função para a qual prioritariamente você foi chamado: fazer discípulos detodas as nações.

Analisemos algumas relações de companheirismo na vida dos patriarcas e Profetas.

1. ABRAÃO

1.1 Abraão X Ló – a frustração de uma má escolha

Ló era escolha 100% do coração de Abraão. Deus mandou Abraão sair da sua terra e domeio de sua parentela e ir para a terra que o Senhor estava mostrando-lhe. A promessaera a de que ele seria uma grande Nação.

Mas Abraão ficou preocupado diante de tão grande responsabilidade. Deve ter pensadocomo isso aconteceria, se ele e sua esposa já não tinham mais capacidade humana degerar filhos.

Abrão tomou seu sobrinho Ló, que faziaparte do seu sangue, a fim de perpetuar

a sua descendência, ainda que a lei daépoca não permitisse que um sobrinhoperpetuasse a descendência.

A preferência do coração de Abrão eraLó. Ele ainda não havia compreendidoque para ser bem-sucedido na vidaprecisava estar 100% de acordo com avontade do coração de Deus.

Abrão, já escolhido como líder, comodiscipulador no Antigo Testamento,falhou por causa da sua escolha. É porisso que, na relação decompanheirismo, deve-se tomarcuidado com a preferência e com osmotivos que estão guiando o líder alevantar uma determinada pessoa na equipe e na liderança.

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A motivação no discipulado deve sercorreta, jamais movida por interessepessoal. E, para isso, é preciso tomarcuidado, vigiar. Podemos olhar para

a vida de Abrão e perceber quehavia uma motivação errada em seucoração. Ele queria, por seuspróprios planos, garantir suadescendência.

Na relação discipulador/discípulo, ocompanheirismo não pode serinadequado. É Deus quem dá os

discípulos para o líder. Portanto, olíder deve confiar no que Jesus disseem João 6:37 e João 17. Nodiscipulado, não deve haver porfiaentre líderes por causa de célula ou de discípulos.

O líder tem a vocação de ser discipulador, logo a consequência natural em sua liderançaserá a de ter discípulos. É importante caminhar pela vocação que gerará frutos: osdiscípulos.

No discipulado, não é interessante andar atrás de vidas simplesmente para dizer que temnúmeros; essa é a motivação errada. Quando isso ocorre, é como se o líder estivessecaminhando com Ló, recebendo discípulos por transferência.

Estamos em uma época que se faz necessário ensinar aos discípulos sobrecompanheirismo e fidelidade. Se for discípulo, deve ser discípulo mesmo.

Quando Jesus estava passando por um momento difícil, todos os Seus discípulos Oabandonaram, negaram companheirismo. Eles desconheciam o propósito central davocação para a qual haviam sido chamados.

Nós, como discípulos de Jesus, precisamos descobrir o propósito central da nossa vocaçãopara depois ensinarmos aos nossos discípulos. Essa é a forma segura de não andarmos ematropelos. Os atropelos chamam Ló para nossa vida. E o pior é que nós não podemoscaminhar para sempre com Ló. Chegará um dia em que teremos que nos separar dele,deixá-lo no meio da estrada... E todo o seu trabalho terá sido em vão.

Jesus, orando, disse que nenhum dos discípulos que o Pai havia-Lhe dado se perdera, anão ser o filho da perdição. Esta unção precisa estar sobre nós: formar, como discipulador,

discípulos que não se perderão, mas que serão apresentados a Deus.

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O companheirismo entre os líderes ajuda os liderados a não caírem na fraqueza, a não setornarem uma espécie de Ló na vida do outro. Se o inimigo não encontrar uma brecha narelação discipulador – discípulo, com certeza, irá procurar na relação entre oscondiscípulos.

1.2 Abraão X Ismael – o fruto da própria vontade

Depois que Deus tira Ló da vida de Abrão, ele cai novamente no erro. Dessa vez, aadversidade que eleenfrenta não é mais defora para dentro, masde dentro do próprio

corpo, seu filho Ismael.

Ismael é o filho dadesconfiança. Abraãonão perseverou em fépara gerar aquilo queera legal. Como paraAbraão, o filho da nossadesconfiança pode ser

aquele discípulo quetrazemos para a equipede outra Igreja ou deoutra equipe.

É interessante observar que Ismael não caminha com o discipulador. O destino deIsmael é morrer e ser redimido no deserto. Deus nunca desprezará um discípulo porqueo discipulador está na rota errada, mas Deus permitirá que ele vá para o deserto.

Deus mandou Abraão despedir Agar e Ismael. Ele, com o coração ainda apegado,

despediu a mãe e o filho. O Senhor os enviou para o deserto e quando o alimento cessoue a água acabou, Agar deixou seu filho debaixo de um arbusto. Neste momento, tudoestava do jeito que Deus queria: Abraão renunciou, Sara renunciou e Agar renunciou.

No momento em que parecia que Ismael estava morrendo, Deus providenciou olivramento. Quando você tem em sua companhia alguém que não é da vontade de Deus,esse discípulo será como Ismael. Saiba que o Senhor mandará que você o envie parapassar todo o processo do deserto.

Devemos tomar cuidado, pois teremos Ismael em nosso meio se quisermos ‘pescar’ nacélula do irmão ou na equipe do outro. Quando um líder gera um discípulo, ele tem a

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certeza de que ganhou aquela vida, consolidou-a, portanto é filho, é o discípulo que o Paitrouxe para ser bênção e para que, de maneira nenhuma, haja perda.

Ismael era alguém que Abraão desejou, mas Deus queria que Abraão tivesse Isaque. É

muito fácil conseguir Ismael, ele vem rapidamente, Isaque não. Isaque pode até demorar,mas vale a pena pagar o preço da espera, pois ele é o filho que gerará uma multidãocomo as estrelas do céu.

Deus tem uma semente correta dentro de cada discipulador. Os filhos que você terá serãoaqueles que legitimamente o Senhor lhe dará, e os seus companheiros de discipuladoserão aqueles que Deus estabeleceu para sua liderança. Se eles são seus filhos, se foi Deusquem os enviou para você, eles gerarão outros filhos na velocidade do coração de Deus.

Quero desafiar você a observar o seu arraial e ver se não existe ali um Ló, um Ismael que

ancorou na sua tribo. Todos nós queremos discípulos e filhos segundo o coração de Deus,então receba com mansidão esta palavra, pois o Senhor quer nos trazer ajuste ematuridade.

1.3 Abraão X Isaque – a concretização do sonho

Quando olhamos para Isaque, vemos que ele é o filho da alegria. Isaque foi aconcretização do sonho de Abraão. E, em tendo Isaque, ou seja, os companheiros ideais

para nossa vida, o Senhor não quer que os tratemos como prisioneiros, como se fôssemosdonos deles.

Isaque não pode ser colocado em uma gaiola. Quando Abraão estava muito cheio dealegria, Deus veio e pediu Isaque em sacrifício. Ainda que tenhamos os nossos filhoslegítimos, eles não são nossos, são de Deus e precisam estar no Altar do sacrifício doSenhor.

Para entrarmos na Visão Celular, precisamos ter a consciência de que tudo é de Deus, osfilhos são dEle, pertencem a Ele e, para isso, devemos ter humildade. Deus está-nos dando

ingredientes e nos alertando que só teremos êxito se tivermos essas qualidades do Reino.Todos queremos ser discipuladores de êxito e só alcançaremos isso caminhando pelaspisadas do Mestre.

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Muitas vezes os nossos interesses estão acima da manifestação de Deus. O Senhor olhoupara Abraão e mandou que saísse da sua tenda, da sua confusão de mente, dos seusproblemas, e olhasse para as estrelas do céu. O Senhor lhe falou que sua descendênciaseria numerosa como as estrelas do céu.

Deve ter sido difícil para Abraão,mas a

Bíblia diz que ele creu na promessa deDeus, foi restituído e isso lhe foiimputado por justiça. Aprendemos que épreciso tomar cuidado com as nossasobstinações, pois elas nos fazem ter umcomportamento inadequado diante de

uma manifestação de Deus. Devemosestar atentos e perceptíveis ao que oEspírito está fazendo e como Deus estános conduzindo para termos umageração como as estrelas do céu.

É necessário crer que o Senhor estácuidando de você a cada passo, e quevocê chegará a multidões como estrelas, pois ele colocou esse sonho em seu coração.

Agora, o que devemos fazer nesse processo até chegar aos filhos legítimos? Precisamosacalmar o nosso coração, estar com os canais livres, para que o Espírito nos ministre econduza-nos. Devemos prestar atenção nas revelações e nas dicas dadas para termos oresultado necessário.

Abraão quis dizer a Deus que seu filho poderia ser o damasceno Eliézer. Era como sequisesse apenas dar uma ideia a Deus sobre o seu herdeiro, como nós, às vezes, tambémfazemos. Mas o Senhor prontamente lhe respondeu que seu herdeiro seria aquele quesaísse das entranhas dele e de Sara.

Deus sabe quem são seus filhos. Então, confie em Deus e deixe o Senhor guiá-lo noprocesso de fazer e formar discípulos. Não se importe se agora você só tem umdamasceno Eliézer, continue na direção de Deus, pois Isaque virá.

Deus já conhecia Eliézer e sabia que ele era o servo mais velho da casa. Naquele momento,quando ele não foi considerado herdeiro, parecia que havia sido desprezado. Mas, quandoolhamos mais para frente (Gn 24), vemos Eliézer como a pessoa de maior confiança deAbraão. Na linguagem da Visão Celular, Eliézer seria o Timóteo, aquele que está semprepronto a substituir o líder e ajudar o líder a resolver as questões difíceis.

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Naquele tempo, quem procurava esposa para o filho era o pai. Mas, como Abraão nãotinha mais condições de fazer isso, chamou a pessoa da sua maior confiança e fez umaaliança. Isso foi tão significativo, e Deus honrou tanto o companheirismo, a submissão e oserviço de Eliézer, que hoje muitos teólogos colocam Eliézer como a figura do Espírito

Santo, que prepara a Noiva, a Igreja, para o Noivo Jesus.

Esse exemplo de companheirismo entre Abraão e Eliézer nos mostra a relação corretaentre discipulador e discípulo. Eliézer era o mordomo, e tudo o que Abraão tinha estavaconfiado a Eliézer.

As pessoas corretas, no desenvolver correto do discipulado, geram coisas boas e trazemnobreza ao relacionamento. O companheirismo por escolha divina, na relação corretadiscipulador e discípulos, gera modelos divinos de boas referências.na Terra.

Os discípulos que Deus lhe deu foramescolhidos para ter com vocêintimidade profunda. Colocar a mãodebaixo da coxa, como Abraão pediuque Eliézer fizesse, é sinal de intimidadeprofunda e extrema confiança. Isso éreservado para os filhos, pois esse tipode toque não é dado para Ló, nemIsmael.

A intimidade é para os filhos e somenteeles têm o direito de entrar na nossaintimidade. Deus não quer nenhumlíder ermitão, mas alguém que se deixatocar e tem uma relação sadia. Por isso,encha-se de coragem e rompa com os“Lós” em sua vida.

O nome Ló significa véu, cegueira, obstáculo. Se você tem um Ló, você está com véu, cegoe com obstáculo no seu discipulado. O nome Eliézer significa auxiliador, ajudador. É umafigura de parákleto – aquele que está ao lado para ajudar, é alguém que está disposto aobedecer.

Para o líder, assim como Ló significa cegueira, Eliézer significa visão, ver pelos olhos deDeus, operar pelo modo de Deus, na relação de companheirismo discipulador/discípulo,mestre/aluno.

Abraão disse a Eliézer que ele fosse e buscasse uma esposa adequada para seu filho

Isaque. Era uma comissão não apenas humana de Abraão, mas uma comissão divina, poisquem estava interessado que Isaque tivesse uma esposa adequada era Deus. E, no

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momento que Abraão comissiona Eliézer, Deus está dando o aval. Ele se interpõe emaliança e é algo espiritual. Então, Eliézer significa a visão que Deus tem para preparar SuaIgreja.

2. MOISÉS

2.1 Moisés X Arão – A boca do discipulado e o exercício sacerdotal

A questão do companheirismo é um princípio divino. Deus tratou Moisés de uma formatão tremenda e mesmo assim Moisés disse ao Senhor: Eu tenho dificuldade de falar. Então,Ele diz:Arão será sua boca. Todo Moisés terá o seu Arão; todo Abraão terá seu Isaque e seuEliézer. Então, está claro que o companheirismo é bíblico, e Deus sempre tem o sonho deum alcançar o outro, um sonho de cooperação.

Deus poderia ter ouvido a reclamação de Moisés e ter dito que lhe daria uma línguaerudita, a capacidade de falar e impressionar. Mas, o Senhor preferiu colocar Arão ao ladode Moisés (Êxodo 4:10-17).

Quando Deus estabelece o companheirismo não quer dizer que o companheiro já estejapronto. Arão cometeu muitos erros. Ele construiu um bezerro de ouro, fofocou com Mirian

acerca de Moisés. Então, Deus não traz o companheiro pronto. É na caminhada que Deusvai trabalhando e Deus sempre intervém para tratar e não para condenar.

Quando temos coisas em nossa vida que não estão de acordo com o que Deus quer, elastrazem maldição e prejuízo, não somente para nós, mas para todo o povo que está aoredor.

No episódio de Mirian, vemos que ela ficou leprosa, foi levada para fora do arraial e opovo ficou detido no deserto por sete dias. Entretanto, você vê que Deus não disse para opovo ir embora e deixar Mirian para trás, porque ela era a pecadora.

Deus deu a disciplina mostrando que uma vida tem um grande valor. A tenda só podia serremovida depois que Mirian ficasse curada, pois uma pessoa por mais leprosa que seja,tem o seu valor.

Deus advertiu Arão, mas não o depôs da função sacerdotal. E, muitas vezes, nós queremosdepor logo as pessoas, no primeiro tropeço. Deus tem a maneira dEle de lidar com aspessoas e Ele nos dará um bom discernimento para lidar com tudo isso.

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2.2 Moisés X Ur - Sustentando asmãos

O povo estava numa batalha contra os

midianitas e de Moisés, dependia a vitóriado povo, porque o líder é o modelo, eleestá sendo observado. O povo estavabatalhando, mas estava vendo Moisésintercedendo, com as mãos levantadas.Ele era o referencial.

A Bíblia diz que houve um momento emque Moisés cansou e baixou as mãos.

Enquantosuas mãos estavam abaixadas, Israel ia perdendo a batalha, e com isso muita gente iamorrendo. Então, Arão e Hur se colocaram como sustento dos braços de Moisés e o povoteve vitória. “Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e apuseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos,um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol sepôs.” (Êxodo 17:12)

Deus deixou esse exemplo para vermos que não existe líder tão forte que não precise decompanheiros para ajudá-lo, que não precise de discípulos. Moisés era um homemagigantado por Deus, de autoridade sem igual, mas precisou de ajuda para sustentar seusbraços, porque senão o povo morreria.

Algumas vezes, como discipuladores, enfraquecemos nossas mãos e o povo morre. Issoacontece por causa do cansaço que alguns sentem. Então, deixam de reunir, de darassistência, e, quando percebem, uma célula morre, mais uma e outra também.

Mas, quando o líder tem companheiros ao seu lado, eles levantam os seus braços eabençoam sua vida. O discipulador precisa de discípulos companheiros para cumprir o

princípio daPalavra: “Um ao outro ajudou, e ao seu companheiro disse: Esforça-te”. (Isaías 41:6)

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2.3 Moisés X 12 espias - companheirismo que vigia a Terra

A figura do companheiro é a de ser retaguarda. Os nossos olhos de trás são a equipe, os12, os nossos liderados. Precisamos, então, treinar os nossos 12 para verem como Deus vê.

Dos 12 espias queforam observar a terraprometida, 10voltaram dizendo quenão conseguiriamconquistá-la, pois se

viam comogafanhotos (Números13:17-23). E o destinode gafanhoto é morrerno deserto. Então, éfunção dodiscipulador ensinaros princípios, ensinar aolhar, a perceber e

discernir. O líder treinaos discípulos no discernimento para que sejam osseus próprios olhos.

2.4 Moisés X Josué e Calebe - companheirismo que conquista a Terra

Dentre aqueles que espiaram a terra, Josué e Calebe foram os únicos que voltaram com asboas notícias. “E Josué, filho de Num, e Calebe filho de Jefoné, dos que espiaram a terra,

rasgaram as suas vestes. E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A

terra pela qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o Senhor se agradar de nós, então

nos porá nesta terra, e no-la dará; terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais

rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo dessa terra, porquanto são eles nosso pão;

retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os temais.”  (Números 14:6-9)

Vemos, então, que se o discipulador não tomar cuidado no espiar da terra e se nacondução do povo ele não usar as suas habilidades de mestre, ele não entra na terraprometida. Moisés levou o povo até a terra, mas não entrou nela.

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A liderança de Moisés, e a forma como Deus o tratou, é algo muito extraordinário e dignode ser imitado. Vemos o zelo de Deus desde quando ele nasceu, quando estava em Midiã,momento em que o Senhor aparece numa sarça ardente e lhe tira todas as dúvidas,prepara, dá os sinais.

Moisés tinha uma visão de si mesmo tão pequena e o Senhor lhe agiganta quando o levapara cumprir o Seu propósito. Moisés reconheceu que o desafio era muito grande e porisso o Senhor trabalhou no caráter, na identidade e nas convicções desse grande líder.Deus agigantou Moisés, mas não lhe deixou sozinho.

3. ELISEU

3.1 Elias X Eliseu

Vemos no texto de IIReis 2:1-7, que Eliastoma iniciativa de ir avários lugares. Nessasidas a lugares quemarcaram a vida dele,estava preparando-separa ascender ao céu,

para ser tomado.

Elias fazia parte de umaescola profética e osprofetas já sabiam queisso iria acontecer. Então, dentre os profetas, um se apercebeu e pensou: o meu senhorserá tomado e eu preciso estar ainda mais ao seu lado para aprender e receber tudodele. Esse jovem sábio era o profeta Eliseu.

Em todos os lugares que Elias ia, pedia para Eliseu não acompanhá-lo. Mas, Eliseu, muitodeterminado, dizia que não poderia deixá-lo. Na relação de companheirismodiscipulador/discípulo, qualquer hiato pode significar uma grande perda. Por isso, procureolhar para o seu líder, não desgrude dele sempre que possível.

Saindo de Gilgal para o Jordão – Rompendo velhas estruturas

Gilgal é lugar de:

. Aliança;

. Retirar o opróbrio, a vergonha, a insegurança, o medo;

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. Estratégia para se prevenir contra o adversário;

. Formação dos 12;

. Novo nascimento;

. Conquista de novos territórios;

. Maturidade;

. Visão profética, sacerdotal, administrativa;

. Formação para governar;

. Preparo, espera, reconciliação e confirmação da aliança.

 Jordão é lugar de:

. Milagre;

. Sobrenatural;

. Passagem obrigatória para chegar à terra prometida.

Todos os homens importantes que marcaram a história bíblica passaram pelo Jordão.Jesus também foi ao Jordão e lá recebeu o batismo nas águas e no Espírito Santo e otestemunho do Pai: Este é o meu Filho Amado.

Todos os que passam pelo Jordão têm o sobrenatural autenticando o ministério. NoJordão, quando Elias toma a capa, bate sobre as águas, elas se abrem e ele é tomado num

redemoinho. Do outro lado, há profetas, mas quem está com Elias é Eliseu.

Todos os demais profetas viram o que aconteceu, mas foi Eliseu quem recebeu a capa,pois estava perto do seu discipulador. Com a capa nas mãos, Eliseu faz o mesmo que Elias:fere as águas e elas se abrem.

O discipulado por repetição só é possível quando há convivência, companheirismo. Vocênão repete uma cena que não viu, que não vivenciou.

Todos os profetas que estavam assistindo do outro lado do rio souberam o que

acontecera, mas somente Eliseu tomou a capa. Como discipuladores, temos discípulos ediscípulos. E não devemos esperar que nossos discípulos façam deduções do que é melhorpara eles; vamos dizer para eles, pois a Palavra é clara.

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Os outros profetas ficaram nadúvida se realmente Eliashavia sido arrebatado.Chegaram até mesmo a

propor a Eliseu queprocurasse Elias. Eliseu,porém, disse-lhes para nãoirem. Eles procuraram por trêsdias e não o encontraram.

Que tipo de discípulo vocêquer ser para o seu líder? E, se você já é líder, que tipo de discípulos você quer gerar? Sevocê quer gerar discípulos que sejam capazes de repetir os atos soberanos de Deus na sua

vida, traga esses discípulos para perto.

O discipulador não deve ter as portas da sua casa cerradas, vivendo no individualismo,como ermitões. É verdade que tem um tempo de estar com a família, a sós. É necessárioorganizar esse tempo, e os seus discípulos, que são seus companheiros, respeitarão ecompreenderão, pois são amigos. Agora, jamais aprenderão se você não abrir a casa paraeles, se você não for à casa deles, se eles não andarem com você. Na história de Eliseu,podemos ver que a Bíblia relata 14 milagres depois que ele experimentou o sobrenatural.Mas, para alcançar os milagres, é preciso observar algumas situações na relação do

discipulado.1. Manter uma linguagem sarada e atitude correta para ver e ter a unção dobrada

Todos os profetas sabiam que Elias seria tomado. Eliseu estava prestando atenção, mas osoutros profetas estavam comentando os fatos. Porém, parar para comentar os fatos eraperda de tempo.

Quantos discípulos comentam o que todos já sabem! E, infelizmente, muitas vezes ocomentário se torna fofoca. Você fala o que é legítimo, é certo e o que está acontecendo,mas está fora de tempo, fora de direção; isso não o levará a lugar algum.

A posição de Eliseu, em não comentar e observar, demonstrou prudência e firmeza. Nodiscipulado, devemos ter firmeza de propósito. Não se deixe distrair por comentários quesão perda de tempo.

2. Sustentar a unção do discipulador para fazer coisas maiores

Elias foi um homem que realizou milagres, e Eliseu recebeu o manto e a porção dobrada.Se Eliseu estivesse preocupado com a falsa humildade, não teria pegado a capa, pois elepassou pela crítica. Eliseu se manteve incontaminado, sustentando a unção para fazer

coisas maiores.

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Deus precisa nos arrancar de dentro de nós mesmos. Pois esse cuidadozinho que temoscom a nossa pele e a nossa imagem já foi para a Cruz há muito tempo. A sua novaimagem é a de Cristo e é nessa que você deve fluir. Deixe suas limitações e tenha coragemde se expor.

Eliseu entrou no sobrenatural de tal forma que a Palavra relata inúmeros dos seus milagres(II Reis 2:1-25; 3; 4; 5; 6; 7; 8). Confira alguns:

•  As águas de Jericó se tornaram saudáveis.

•  Profecia de vitória para Moabe.

•  Multiplicação do azeite da viúva.

•  Profetizou um filho para a sunamita.

•  Ressuscitou o filho da sunamita.

 

A morte na panela – vida no alimento.•  Multiplicação dos pães.

•  Cura da lepra de Naamã.

•  O machado flutua.

•  Visão de provisão de Israel no estado de sítio em Samaria.

De todos esses milagres, a mulhersunamita é o exemplo do bem queadquirimos quando somos

companheiros do nosso discipulador.

Os milagres de Eliseu se espalharam e,um dia, o rei perguntou ao servo Geazisobre as obras de Eliseu. Ao contar ahistória da mulher sunamita, cujo filhotinha sido vivificado, ela entroureclamando as suas terras que haviamsido tomadas. O rei, então, ouve a sua

história e despacha um eunuco pararestituir todas as suas posses. Ela foitotalmente restituída. Por esse exemplo,vemos que a relação de discipuladocom o líder traz lucro; não perdemosnada sendo fiéis.

A fidelidade, muitas vezes, nos custa avida. A Palavra nos instrui: “Sê fiel até a

morte...”  (Apocalipse 2:10). Paradiscípulo ser fiel a discipulador, precisa

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ter morrido para si mesmo – custa a vida. Não é umaanulação da existência.

Você precisa primeiro ser a dimensão que você quiser para seus discípulos. Você quer que

seus discípulos deem a vida por você? Jesus, como Modelo que foi Fiel ao Pai, deu a vida emostrou para nós que não era fácil. Ele sabia que veio à Terra para morrer, mas no exatomomento de cumprir o propósito, perguntou ao Pai se não havia outro jeito.

Morrer não é fácil. Mas, o Bom Pastor dá a vida por Suas ovelhas. O bom discipuladordeve dar a vida pelos seus discípulos. Em tudo, é o Mestre Jesus quem deve ser copiado eimitado. Em João 3:16, lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seuFilho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.Em I João 3:16, está escrito: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós;e nós devemos dar a vida pelos irmãos.” O Senhor nos deu o exemplo e devemos fazer amesma coisa. Se quisermos ser companheiros, nossa vida deve ir junto. Precisamos,definitivamente, morrer.

3.2 Eliseu X Geazi – companheiro com propósito erradoGeazi tinha propósitos errados e agiu mal no evento da cura de Naamã. Nós não podemoscaminhar com um companheiro com propósitos errados. Naamã era chefe do exército daSíria e, por lá, ficou sabendo que, em Israel, havia um profeta que operava milagres. Então,o rei da Síria enviou uma carta ao rei de Israel, dizendo que Naamã estava indo a Israelpara ser curado da sua lepra.

O rei ficou desesperado e rasgou as suas vestes. Mas, Eliseu, o profeta, tranquilizou ocoração do rei e disse que Naamã saberia que havia profeta em Israel. O rei de Israel não

sabia que era Deus quem estava à frente. Podemos, muitas vezes, ser discipuladores, masnão sabermos que Deus está operando em nossa vida e, então, transformarmos aquilo emquestão humana. Podemos até passar desnecessariamente uma humilhação.

Mas, o profeta Eliseu não se desesperou. Recebeu o chefe da guarda da Síria, que chegoutodo presunçoso, mas ouviu uma ordem: Vai e mergulha sete vezes no Jordão. O RioJordão não podia ser comparado aos rios de Damasco, mas o Senhor queria mostrar queEle não opera na arrogância, mas na humildade.

Era no Jordão, um rio pequeno, que Deus moveria o Seu sobrenatural. Naamã ofereceu a

Eliseu dinheiro, mas ele recusou. Então, Geazi, companheiro de Eliseu, maquinou o mal em

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seu coração. Cuidado com a maquinação do seu coração, principalmente porque você écompanheiro de profeta. Geazi voltou com Naamã, inventou uma mentira e pediu dinheiroe roupas em nome de Eliseu.

Depois de um milagre espetacular, o companheiro de Eliseu falha dessa forma, e ainda usao nome do seu mestre. E quando Geazi volta, Eliseu faz a célebre pergunta: De onde vocêvem? Ele respondeu: De lugar algum. Mas Eliseu lhe disse que quando ele saiu, o seucoração foi junto.

Quando o discipulador é um com o discípulo, não fica nada escondido. Deus vê todas ascoisas e, se somos íntimos do Senhor e andamos no sobrenatural, o Senhor nos entregarátodas as coisas. O resultado de Geazi foi receber a lepra que estava em Naamã, porqueagiu de má fé, caluniou, mentiu e arquitetou o mal contra a sua autoridade, tirandoproveito da sua relação com o profeta para conseguir tesouros.

3.3 Eliseu X Seu Moço

O texto de II Reis 6:8-17 fala do moço de Eliseu. O texto não revela o nome, nem diz se eraGeazi. Na época, Israel estava em guerra com a Síria e tudo o que a Síria planejava, Israelficava sabendo por intermédio de Eliseu que revelava todas as coisas.

O rei da Síria pensava que existia algum espião em seu meio, até que alguém lhe disse quequem descobria os planos era o profeta Eliseu. Todo o exército da Síria se voltou contraEliseu e, nesse momento, o moço do servo de Deus ficou desesperado. Eliseu, então, pediuque o Senhor abrisse os olhos do moço e, a partir daquele momento, o moço viu nosobrenatural.

Para seus discípulos verem, depende da sua intercessão por eles. Seu investimento deoração no sobrenatural para gerar o sobrenatural na vida dos discípulos é o que fazdiferença. Na relação do discipulado, não permita que seus discípulos sejam cegos, queeles fiquem olhando as circunstâncias.

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4. Davi X Jônatas – companheirismo firmado em uma aliança

Davi é a figura do Messias, eJônatas, nessa relação de amizade, a

figura da Igreja (I Samuel 20; 23:15-18). O companheirismo entre Davi eJônatas era firmado na aliança, maslivre de interesses pessoais. O queJônatas ganhava em defender Davicom tanta intensidade? Nada. Pelocontrário, Saul, pai de Jônatas, erarei.

Saul morrendo, Jônatas teria otrono. Mas ele decidiu olhar para aunção que Deus havia estabelecido.Precisamos respeitar a unção queestá sobre o líder, mesmo que essa

unção nos diminua. Devemos ter ahumildade do Reino para olhar para a unção que Deus deu e tomar o princípio que dizpara cada um considerar o seu irmão maior que si mesmo. Respeite a unção do outro,pois as heranças são diferentes.

Jônatas foi fiel à aliança com Davi e teve a coragem de enfrentar uma hierarquiamonárquica. Ele não colocou seu pai como empecilho, porque olhou para a unção deDeus. O companheiro ideal olha para o propósito de Deus e para a Sua unção.

O companheirismo leva a assumirmos as responsabilidades da aliança

Jônatas foi fiel a Davi por propósito divino e não por herança co-sanguínea. Mas, a aliançatem dois lados e Davi também foi fiel a Jônatas, através de Mefibosete. Quando Jônatas

morreu, ele mandou procurar se havia alguma descendência do seu amigo. Mefiboseteestava sendo protegido, pois naquela época se matava o rei e toda a sua descendência.Quando Davi convidou Mefibosete para se assentar à sua mesa, o seu guardião ficou commedo. Mas, a intenção de Davi era honrar a aliança com seu amigo.

O filho de Jônatas, Mefibosete, veio e, ainda com medo, prostrou-se diante de Davi. O reimuito se alegrou por ver a face do filho de seu melhor amigo. Essa cena é uma figura deDeus com a Igreja.

O nome Mefibosete significa vergonha destruidora. Ele morava em Lo-Debar, que querdizer sem pasto. Mas, a vergonha destruidora que está sem pasto, por causa da aliança,

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assentou-se à mesa do rei em Jerusalém – casa de paz e prosperidade. Então, mesmo queos seus discípulos estejam como vergonha destruidora e sem pasto, coloque-os para seassentarem à sua mesa. É assim que a graça de Deus nos trata e é assim que a aliançaopera. Somos um povo de aliança e de excelência.

No lamento de Davi pelo rei Saul e seu amigo Jônatas, vemos o valor de uma aliança decompanheirismo.

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CONCLUSÃO:

Quando uma aliança é verdadeira, as perdas são difíceis

Quando nós temos uma aliança e ficamos indiferentes às perdas, precisamos questionar

essa aliança. Quando Saul e Jônatas morrem, Davi não diz: Agora minha unção que era dedireito, é de fato; meu caminho está limpo para o trono (I Samuel 1:17-27). Davi não sealegrou nem pela morte do rei, nem pela morte de Jônatas, que seria o sucessor legal.Davi lamentou a morte de ambos, porque era companheiro fiel, porque sabia o que era teruma aliança. E não só ele chorou, como convocou todo o Israel para o lamento.

Esse companheirismo no discipulado, de discípulos e discipuladores só é possível sepudermos contemplar a aliança, viver a aliança, honrar a aliança e ver as pessoas pela óticada aliança, pois quando olhamos assim, enxergamos pela ótica de Deus.