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Forma de se apreender os conteúdos em História 1. Fichamento de texto: consiste em um resumo das principais ideias que o texto traz, o fichamento pode ser de citações, onde “recortasse” as partes principais e transcreve tal como realmente é, ou pode ser uma síntese das principais ideias colocadas com as suas próprias palavras. 2. Resenha critica: resumo analítico de um determinado texto em que se faz uma análise das principais ideias de forma a construir uma crítica ao texto. Essa resenha não se limita a analise somente de textos acadêmicos pode ser também analise de um filme (resenha cinematográfica) uma obra literária (resenha literária) entre outras. 3. Seminários expositivos: leitura de texto e exposição das ideias centrais do autor de forma a promover o diálogo entre os expositores e os ouvintes. 4. Estudo dirigido: consiste em responder a questões referente a determinada obra, ou conjunto de obras, possibilitando uma leitura direcionada segundo as questões levantadas. 5. Papers: Neste tipo de atividade temos uma maior complexidade se comparada com as demais, pois esta consiste em construir um texto entre 4 a 6 laudas em que se faz a leitura de determinada bibliografia e delimitasse um tema e escreve segundo o seu tema e recorte. 6. Aulas dialogadas: baseasse na leitura e discursão dos textos entre o docente (ou mesmo um aluno responsável por promover o debate) e os alunos de forma que ambos participem do debate das ideias não ficando restrita a aula expositiva. 7. Perguntas para debate: essa atividade é muito importante para integrar todos os alunos no assunto

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Forma de se apreender os contedos em Histria1. Fichamento de texto: consiste em um resumo das principais ideias que o texto traz, o fichamento pode ser de citaes, onde recortasse as partes principais e transcreve tal como realmente , ou pode ser uma sntese das principais ideias colocadas com as suas prprias palavras.

2. Resenha critica: resumo analtico de um determinado texto em que se faz uma anlise das principais ideias de forma a construir uma crtica ao texto. Essa resenha no se limita a analise somente de textos acadmicos pode ser tambm analise de um filme (resenha cinematogrfica) uma obra literria (resenha literria) entre outras. 3. Seminrios expositivos: leitura de texto e exposio das ideias centrais do autor de forma a promover o dilogo entre os expositores e os ouvintes. 4. Estudo dirigido: consiste em responder a questes referente a determinada obra, ou conjunto de obras, possibilitando uma leitura direcionada segundo as questes levantadas. 5. Papers: Neste tipo de atividade temos uma maior complexidade se comparada com as demais, pois esta consiste em construir um texto entre 4 a 6 laudas em que se faz a leitura de determinada bibliografia e delimitasse um tema e escreve segundo o seu tema e recorte. 6. Aulas dialogadas: baseasse na leitura e discurso dos textos entre o docente (ou mesmo um aluno responsvel por promover o debate) e os alunos de forma que ambos participem do debate das ideias no ficando restrita a aula expositiva. 7. Perguntas para debate: essa atividade muito importante para integrar todos os alunos no assunto que esta sendo estudado que um grupo de alunos fica responsvel por formular questes que devem ser respondidas por aqueles que ficaram responsveis pela exposio do tema. Sendo assim tanto quem expe como os que fazem as questes para serem respondidas aps a exposio esto envolvidos no processo de aprendizado.

AnexosExemplo fichamento de texto:

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Cincias Humanas, Letras e ArtesDepartamento de Histria Histria do Rio Grande do Norte IIDocente: Discente:

Fichamento do texto: BUENO, Almir. Poder central e autonomia estadual no RN. In: _____. Vises da Republica. Natal: Edufrn, 2002.p. 139-184.

Almir Bueno em sua obra Vises da Republica em seu capitulo IV vai trazer um debate acerca do perodo do governo de Pedro Velho no estado do Rio Grande do Norte em paralelo com a atuao do presidente Marechal Floriano Peixoto e de que forma tivemos em terras potiguares uma averso, ou oposio, de alguns setores da elite local sob a coordenao do governador contra o governo central e o presidente Floriano. Esse perodo de oposio entre o governo do RN e o poder federal se deu quando os dois mandatos estavam ocorrendo simultaneamente que situado entre os anos de 1891 a 1895 sendo assim esse o recorte em que o autor do texto vai analisar. Essa oposio do governo do RN frente a o governo central poder ser melhor entendida quando pensamos na busca de autonomia dos estados aps a constituio de 1891 em que o governo do RN fazia duras crticas ao poder central que privilegiava os estados maiores. Diferentemente dos demais estados no Rio Grande do Norte no houve grande protagonismo politico dos militares pois a elite politica conseguiu neutralizar a ao dos militares prevalecendo um civilismo, esse engessamento dos militares que representavam o poder central fez com que surgissem nesse perodo uma relao tensa entre o governador potiguar e Floriano que perdurou criando um clima sempre de acirramento entre Pedro Velho e Floriano. Dentro desse quadro de antagonismo que foi a relao de Pedro Velho e as elites locais com o governo central temos que levar em considerao que a elite potiguar que formava essa oposio era em sua maioria monarquista, antipositivista e antimilitarista e da mesma forma era uma fiel combatente do jacobinismo por entende que estes trs elementos juntos levariam a ruina da republica: Positivismo associado ao jacobinismo era a frmula que desgraava a Repblica (BUENO: 2002). ... ...

Exemplo de fichamento de texto (fichamento de citaes):

Educao da mulher: a perpetuao da injustia (pp. 30 132). Segundo captulo.

TELES, Maria Amlia de Almeida. Breve histria do feminismo no Brasil. So Paulo: brasiliense, 1993.uma das primeiras feministas do Brasil, Nsia Floresta Augusta, defendeu a abolio da escravatura, ao lado de propostas como educao e a emancipao da mulher e a instaurao da Repblica (p.30)

na justia brasileira, comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra (p. 132)

a mulher buscou com todas foras sua conquista no mundo totalmente masculino (p.43).

Exemplo de resenha cinematogrfica:

Universidade Federal do Rio Grande do NorteCentro de Cincias Humanas, Letras e ArtesDepartamento de HistriaHistria Contempornea IIDocente: Discente:

Resenha cinematogrfica do filme: Nell. Dir. Michael Apted. 1994. O filme aqui fruto desta resenha analtica obra Nell um filme norte-americano de 1994 dirigido por Michael Apted e tem Jodie Fooster como protagonista onde ele interpreta a jovem Nell o que lhe rendeu uma indicao ao Oscar da academia, o filme um drama que narra a histria de uma jovem que criada em uma floresta em meio a natureza em que ela quase faz parte da paisagem natural. Este jovem tem dificuldades de falar pois ela s tem contato com a me que sofreu um derrame cerebral lhe ocasionando transtornos na fala o que repercutiu na fala da sua filha j que este s tinha contato com a sua me vendo a adquirir os erros de fala da sua me. Nell criada pela me que a ensina uma disciplina religiosa que ela deve seguir risca, mas quando a me dela morre ela tem contato com dois um mdico e uma psicloga que esto impressionados com Nell e a forma que ela se encontra agora com pouca capacidade de comunicao com as demais pessoas, os estudiosos ficam bastante interessados em estudar o caso da jovem selvagem que vivia em meio a floresta sem se comunicar com ningum. Mas h uma divergncia entre eles quanto ao fazer com o caso de Nell e esse drama perpassa boa parte da obra fazendo levantar algumas questes a respeito de valores e comportamentos dos seres humanos. Uma vez feita uma pequena descrio do enredo da trama tratemos agora de abordar alguns pontos que suscitou interesse de nossa parte ao fazer a anlise do filme em questo, um primeiro aspecto diz respeito de como o meio social em que vivemos nos influencia e de que forma internalizamos estas influencias externas para constituir a nossa prpria personalidade, Nell era o contrrio de tudo aquilo que se conhecia de modelo de comportamento social pois o que moldou sua personalidade foi a influncia de uma nica pessoa no caso a sua me. Outro ponto interessante nesta anlise do filme Nell nos conduz a uma questo de como se dar a linguagem, a jovem selvagem possua um forma prpria de comunicao e linguagem em que nos faz pensar como se concebe as nossas relaes com as mais diversas formas de linguagens e como sempre se privilegia determinada lngua, ou forma de linguagem, em detrimento de outra forma de comunicao.Um ltimo ponto levantado na nossa anlise e que vai de acordo com a primeira questo acima levantada como Nell que se encontrava em um estado de selvageria tem uma forma de se comportar e tomar decises em que no tem influencia os ditames de uma sociedade em que se tem de seguir determinadas formas de comportamentos estabelecidos por convenes sociais, sendo assim Nell tinha mais de sincero e espontneo que qualquer pessoa que vivia em uma sociedade organizada, os as de Nell eram dessa forma mais livres que de qualquer um. Portanto essas foram nossas impresses do filme fruto desta resenha mas sabendo que ficaram ainda muitas questes a ser levantadas e discutidas pois esta obra provida de uma complexidade tamanha que essas poucas linhas no so capazes de comtemplar, sendo assim fica registrada o que mais nos trouxe interesse nesta obra cinematogrfica.

REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS: Adoro Cinema. com. Disponvel em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-43375/Nell. Dir. Michael Apted. 1994. Collor.

Exemplo de estudo dirigido:

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Cincias Humanas, Letras e ArtesDepartamento de FilosofiaDisciplina: eticaDocente: Discente:

Questes e respostas referentes obra: ARISTTELES. tica Nicmacos. Unb, 4 edio. Braslia, 2001.

1. Quais so as principais caractersticas da eudaimonia (felicidade) segundo Aristteles?Segundo o filosofo Aristteles traz em sua obra tica a Nicmacos todas as coisas, aes e artes visam uma finalidade e esta o bem. Como todas as coisas tendem para o bem e o bem supremo a felicidade dessa forma ela o primeiro principio de todas as aes e coisas. Portanto sendo a felicidade o primeiro principio para onde todas as coisas e aes tendem ela buscada por si mesma e no em vista de outra coisa fazendo dela um bem em si mesmo. Outra caracterstica que configura a felicidade a sua auto-suficiencia, entendendo esta como aquilo que torna a vida desejvel e carente de nada, e portanto ela a finalidade da ao. Outro aspecto que merece ser destacado nessa caracterizao da felicidade o fato dela se relacionar com a excelncia pois ela uma atividade virtuosa do homem, alm de se identificar com a excelncia ela tambm se relaciona coma a atividade poltica j que a esta atividade busca uma finalidade suprema por que os seus esforos dedicado para fazer seus cidados bons e nobres. As ltimas caractersticas da felicidade identificada por Aristteles o fato de ela ser uma atitude, ou procedimento, digno de ser louvado e de ser algo divino. 2. Analise a seguinte definio: "A excelncia moral, ento, uma disposio da alma relacionada com a escolha e as emoes, disposio esta consistente num meio termo (o meio termo relativo a ns) determinado pela razo (razo graas qual um homem dotado de discernimento o determinaria)" (1106b)A definio acima referida que extrada do livro II da tica de Aristteles como toda definio merece uma anlise de cada termo que compe a definio, comecemos ento pela excelncia moral que uma virtude adquirida em decorrncia do hbito e no nasce por natureza, o segundo termo a disposio da alma que so as coisas em virtude das quais nossas posies com referncia as paixes m ou boa, outro ponto a escolha que diz respeito aos fins, o quarto termo o meio termo que aquilo que equidistante entre excesso e falta e o meio termo relativo a ns seria uma coisa no to demasiada nem demasiadamente pouco e este no um s para todos e o quinto e ltimo termo a ser analisado o discernimento que aquilo que discrimina corretamente o equitativo e esta sempre relacionado com a razo. Portanto na definio que analisamos temos quase que uma sntese dos principais aspectos da tica aristotlica e como segundo essa tica o homem dotado de razo deve agir quanto aos assuntos da vida prtica. 3. O que define uma ao voluntria e qual sua relao com a escolha e deliberao? Exemplifique.Os atos e aes voluntrios so aqueles quando o principio motor da ao designada, ou seja aquilo que move a ao, se encontra em ns e o agente conhece as circunstancias particulares do ato. Sendo dessa forma o ato voluntario se relaciona com a escolha pois esta parece ser voluntria, mas no se identifica com o voluntrio, por que a escolha envolve um principio racional e tanto as crianas como os animais inferiores praticam aes voluntarias mas no participam da escolha. Sendo desse modo a relao da escolha com a deliberao transcorre do fato de que a escolha um desejo deliberado de coisas que esto ao nosso alcance, pois aps desejar em resultado de uma deliberao desejamos de acordo com o que deliberamos. Se tomarmos um exemplo prtico entenderemos melhor esses conceitos, pois sendo assim se um homem deseja como finalidade sade do corpo ele vai escolher a prtica de aes que levem a um melhor condicionamento da vai deliberar prtica de exerccios fsicos, boa alimentao e demais aes desse gnero. 4. Disserte sobre o que significa ter a excelncia moral da liberalidade.A excelncia moral da liberalidade o meio termo em relao riqueza e a prodigalidade e a avareza um excesso e uma deficincia no que diz respeito a riqueza, e por riquezas entendemos todas as coisas cujo valor se mede pelo dinheiro. O liberal aquele homem que melhor usar a riqueza por que possui a virtude relacionada com a riqueza, o homem que possui esta virtude d tendo em vista o que nobre e d as pessoas que convm, as quantias que convm e na ocasio que convm e com todas as demais condies que acompanham a reta ao de dar.

Exemplo de Papers: Construindo uma cultura jurdica no Brasil: Do Jusnaturalismo a o Direito Evolucionista e Cientfico.Sumario: 1. Introduo 2. Um breve histrico sobre a cultura jurdica no Brasil 3. Refazendo um sistema jurdico: do jusnaturalismo ao direito cientfico 4. Uma oposio entre o velho e o novo: Jurista eloquente x jurista cientista. 5. Concluso. 6 Referncias bibliogrficas. 1. Introduo:O presente trabalho tem como objetivo apresentar um panorama geral da formao cultural jurdica brasileira. Para tal abordaremos o inicio da construo da cultura jurdica no Brasil, desde o processo de independncia passando pelo projeto constitucional at a consolidao de um direito propriamente nacional. Direto este que criado elaborado dando origem a um modelo particular de cultura jurdica, sendo assim o prprio estudo desse modelo deve se ater a esse aspecto. O processo de gestao do direito brasileiro teve suas origens no direito portugus, j que at meados do sculo XIX no tnhamos um direito legitimamente brasileiro apesar de j existir duas faculdades de direito no Brasil, a saber, Olinda e So Paulo. Embora o direito brasileiro tenha seus primrdios em Portugal aos poucos ele foi se separando de sua matriz lusitana e se constitui como um direito nacional. Essa ruptura foi influenciada pelo contexto histrico e social do Brasil ps-independncia, contexto esse que apresenta suas peculiaridades.2. Um breve histrico sobre a cultural jurdica brasileira:Durante o perodo colonial no Brasil no percebe-se a presena de uma cultura jurdica nacional, essa ausncia decorre, em certa medida, pelo fato de que a formao acadmica dos bacharis em direito era ela toda feita em Portugal, e destacasse a Universidade de Coimbra.Um outro fator para no existncia de uma cultura jurdica propriamente brasileira a relao de dependncia entre a metrpole portuguesa e a colnia brasileira, pois era de interesse da coroa portuguesa que a burocracia estatal ficasse na mo dos portugueses, mantendo assim uma relao de domnio nos quadros do Estado.Na dcada de 20 do sculo XIX temos dois eventos que fizeram surgir a ideia da criao do Estado Nacional Brasileiro, esses eventos so a Independncia e a Constituio do Imprio, que aconteceram respectivamente em 1822 e 1824. A independncia em certa medida representao uma contradio, pois mesmo aps a Independncia a influncia portuguesa ainda era bastante presente ex-colnia portuguesa, o maior exemplo disso estava na figura do imperador, um portugus.Aps a independncia fez-se mais que necessrio criao de uma constituio para referendar o processo de Independncia e fundar o Estado brasileiro. Muitos que participaram da gestao da constituio pensavam que a prpria formulao de uma constituio j seria um projeto que resguardava ideais liberais, mas a com a dissoluo da assembleia constituinte em novembro de 1823 por parte do imperador, a aprovao do projeto constitucional passar agora as cmara, isso representou uma contradio, pois uma constituio que se diria liberal teve sua aprovao imbricada por uma instituio do Antigo Regime, como diria Jos Reinaldo de Lima Lopes, o gesto tambm cheio de ambiguidade, pois resulta, em ultima instncia, em submeter uma constituio que se imaginava liberal-e, pois, revolucionara quanto ao sistema anterior-a rgos de legitimao do poder antigo".3. Refazendo um sistema jurdico: do Jusnaturalismo ao direito cientifico:Os juristas construtores do sistema jurdico brasileiro exerciam uma continuidade da cultura jurdica portuguesa, desta feita os juristas e o direito brasileiro recebiam influncia do Jusnaturalismo, pensando este como um direito natural que uma exigncia perene eterna e imutvel de um direito justo representado por um valor metafsico de Justia. Portanto os juristas nacionais seguiam um Jusnaturalismo principalmente de vertente teolgica, mas tambm temos a presena de um Direito Natural Racionalista Moderno, sendo assim os juristas que construtores do Estado nacional estavam mergulhados nessa mistura que comportava vises distintas do direito Natural, mas uma coisa era certa que eles receberam influncia de trs movimentos: o constitucionalismo, o direito natural moderno e a ilustrao ( Iluminismo).Em 1828 foram criados as primeiras faculdade de direito no Brasil (Olinda e So Paulo), essas em seu inicio funcionavam de forma bastante precria, tanto na parte estrutural como o corpo docente, e a doutrinao do direito nessas faculdades eram de influncia portuguesa que tinha seu enfoque no estudo do Direito Natural. Foi somente a partir de 1850 que temos a consolidao dos cursos jurdicos no Brasil e uma doutrinao feita por juristas brasileiros que passam a no mais guiar suas ideia segundo o Direito Natural, mas sim segundo o direito racional cientifico.Portanto como exposto anteriormente foi a partir da segunda metade do sculo XIX que temos a presena cada vez mais forte de uma atividade jurdica cientifica e racionalista, essa ideia personificada no jurista cientista, que, se ope ao jurista eloquente, este novo jurista desvaloriza o discurso retrico e valoriza a palavra escrita, um exemplo so as revistas acadmicas de direitos produzidas e publicadas nesse perodo. Outro aspecto que nos permite perceber esse novo pensamento do direito brasileiro a influncia do pensamento alemo, como por exemplo, o pensador Savigni. Isso vai de acordo com o pensamento de Ricardo Marcelo Fonseca que diz uma cultura jurdica nacional que, de maneira geral e para tentando desenhar grandes traos caractersticos, vai de feio ancien regime, pr-liberal, com um forte sabor de jusnaturalismo teolgico, para um tipo de viso de mundo cientificista, evolucionista, em grande parte dos casos tambm determinista. ... ...