como podemos contribuir para tornar a ebd mais interessante

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Como podemos contribuir para tornar a EBD mais interessante? Profa. Amlia Lemos Oliveira1. SAIBA COMO PLANEJAR, COM EFICCIA, SUA AULA: Contedo- deve ser de pleno conhecimento do professor, o primeiro a ser considerado no planejamento da aula. Extenso e tempo- necessrio verificar a quantidade de informaes e ensinamentos a serem transmitidos. preciso fazer uma seleo de contedos, priorizar as informaes e ensinamentos que mais se harmonizam com os objetivos da aula, de forma prtica no tempo disponvel. A exposio de uma lio requer uma boa distribuio de tempo:

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Abertura (5%) uma espcie de quebra-gelo. Introduo (10%) estabelecimento de relaes com o tema estudado na aula anterior. Desperta a disposio para a aprendizagem. por isso que deve haver criatividade, por parte do professor, que, tambm, precisa utilizar notcias de jornal, fatos contemporneos, ilustraes e experincias corriqueiras para que os alunos se familiarizem. Interpretao (30%) a argumentao bblica do professor deve ser consistente com as verdades contidas na Palavra de Deus, de tal modo que os alunos posam interpret-las e aplic-las. Aplicao (40%) o aluno deve ser estimulado a mudar aspectos de sua vida para andar de acordo com o que est contido nas Escrituras: os princpios, leis, ensinamentos que devem ser levados em considerao, esclarecidos e assimilados para a formao do carter cristo. o momento no qual deve-se estimular a participao, o partilhar de experincias que propiciem edificao e aprendizado. Tudo isto deve ser feito com a superviso e direcionamento do professor para que no se escape dos objetivos da aula. Concluso (15%)- recapitulao das principais informaes transmitidas e repasse de conhecimentos aprendidos. o momento de fechar idias, confirmar doutrinas e demonstrar a importncia da mudana de atitudes e comportamentos. momento de comunho e edificao espiritual, por meio do qual os alunos faro uma introspeco para expor, diante do Senhor, a situao real de sua vida em busca de mudana.

A importncia do planejamento e do ensino eficaz:

o momento no qual o professor vai explorar, ao mximo, o seu potencial e criatividade, constatando o interesse dos alunos pela Palavra de Deus e o desejo de retribuir o que lhes foi ensinado. Para alcanar isto, o professor deve ser previdente e organizado, administrando o seu tempo semanal com a meditao da lio que vai ensinar. Por meio do ensino, o professor desperta a mente do aluno para captar e reter a verdade, motivando-o a pensar por si mesmo, da seguinte forma: 1. O aluno precisa crer que no o professor que o ensina.O professor tem que fazer que fazer com que o aluno pense por si mesmo, estimulando a sua atividade intelectual para que ele descubra as verdades implcitas na sua mensagem. Somente h aprendizagem com a atividade mental dos alunos. Para isto, devem ser guiados de tal forma que possam expressar com segurana seus novos pensamentos, com base nos resultados da leitura e observaes do professor. 2. O professor deve explicar o novo com base no antigo, partindo do conhecido para o desconhecido, do claro para o obscuro, do fcil para o difcil. A eficincia do seu ensino est na apresentao de imagens j conhecidas para que os alunos faam associaes, da mesma forma que Jesus o fazia com as parbolas. 3. Deve-se considerar a faixa etria, as condies scio-econmicas, bem como os interesses do aluno para que possamos ensin-lo de acordo com as suas necessidades, adaptando o ensino ao desenvolvimento moral e espiritual dos mesmos (ou seja, altura espiritual dos alunos). 4. A verdade a ser ensinada deve provocar mudanas na vida do professor, permitir que o mesmo se emocione, sinta o impacto daquela palavra ensinada em sua vida e a pratique. Quem domina a lio e permite que ela o comova, tambm saber comover os seus ouvintes. 5. Vejamos o que Myer Pearlman diz acerca do papel do eficiente professor: Voc, professor, tem de relacionar constantemente as partes das Escrituras comparando as histrias com as doutrinas, as profecias com seu cumprimento, os livros com os livros, o Antigo Testamento com o Novo Testamento, os tipos com os arqutipos (modelos, anotao nossa), para que o aluno aprenda que a Bblia no uma coleo de textos e de fatos separados, estanques, mas uma unidade viva, cujas partes esto relacionadas vitalmente umas com as outras, como os membros do corpo humano. Vimos depois que o professor precisa aplicar continuamente a lio vida individual, e coletiva, para que o aluno fique sabendo que todo ensino bblico est relacionado com os fatos de sua vida. Nenhum ensino bblico terico, sem aplicao prtica.1 2. COMO O PROFESSOR DEVE SE PREPARAR

1. Preparo espiritual frente da sala deve estar um verdadeiro cristo, algum que tenha uma real experincia de converso e que procura santificar sua vida. Tal servio prestado ao Rei resultado de uma vocao, um gesto de adorao. No basta ser profissional, necessria a submisso ao Senhor Jesus, uma vida de adorao, de execuo da Sua vontade e busca pelas coisas de cima, tal como o salmista orou: Desvenda os meus olhos, para que eu veja as maravilhas da Tua lei. (Sl 119.18). preciso reconhecer-se dependente do Senhor, incapaz de compreender a Palavra sem o Seu auxlio, moldando a sua vida de acordo com esta Palavra. O professor deve ser um depsito de verdades divinas e fiel guardio da s

doutrina medida que viver em comunho com a Palavra de Deus (Sl 119.97; Ex 3.1). Este amante da Palavra, certamente, vive com o seu corao a ferver com palavras boas, ensinamentos eternos e vivos que fazem toda a diferena (Sl 45.1). 2. Preparo bblico eficaz - o preparo espiritual um pr-requisito indispensvel para se dar incio ao preparo bblico, num profundo mergulho nas Escrituras, que se apresenta nas seguintes atitudes:

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fazer diversas leituras do texto bblico, comparando as diferentes verses; formar uma biblioteca pessoal que contenha dicionrios, concordncias, comentrios e manuais bblicos que auxiliaro na interpretao dos textos; fazer diversas perguntas ao texto para identificar promessas, ordens, mandamentos, princpios, doutrinas, orientaes e lies. O descuido com a pesquisa traz inmeros prejuzos aula, o que contribui para desmotivar os alunos; fazer um esboo detalhado do texto bblico dividir o texto em partes menores permite a assimilao de novas informaes; selecionar as lies mais importantes do texto a Bblia como um poo de guas cristalinas que saciam a nossa sede; como uma caverna que contm inmeros tesouros, os quais, para serem encontrados, requerem tempo, pacincia e coragem de quem os busca. Deve haver prazer em meditar na Lei do Senhor (Sl 1.2) para efetuar este intenso trabalho de pesquisa.

3. Estudo da lio desde o incio da semana o ideal seria que todo professor reservasse, pelo menos, meia hora de cada dia, para estudar a lio. Dessa forma, resolveria aquelas questes que surgem, durante o estudo, antes de ministr-lo sala, encontrar melhores ilustraes e referncias para o assunto, dispor de mais tempo para orar, bem como contar com a funo cerebral subconsciente, segundo Myer Pearlman: O subconsciente nos ajuda muito. Sabe-se que por meio do subconsciente aprendemos muito. Depois de havermos feito um estudo rduo e consciente de um assunto, nossa mente continuar trabalhando na questo, enquanto dormimos ou cuidamos de outras coisas. O ditado muito conhecido que diz consulte o travesseiro acerca de uma deciso ou problema, est certo. exemplo do que vimos dizendo sobre o subconsciente. Mas acima de tudo, lembre-se de que por meio da orao possvel estimular sobrenaturalmente as nossas faculdades mentais. Ele os guiar em toda verdade, diz-nos Cristo. Note que a palavra guiar subentende que devemos estar procurando a verdade, ou em outras palavras: estudando.2 4. Estudo consciente

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O texto bblico da lio deve ser averiguado, analisado, dissecado, experimentado antes da investigao profunda do comentrio da revista. Ajuntar material alm do necessrio para a aula. Isso depende da aplicao e dedicao do professor que deseja inspirar amor pelo estudo, trazendo informaes adicionais ao texto da lio para a classe. Estudar o texto e o contexto de forma detalhada.

5. Registro pessoal de seu estudo o professor deve preparar-se em orao e fazer anotaes pessoais (na escrita e na prtica) que estejam relacionadas edificao do carter cristo e testemunho pessoal. A mensagem a ser transmitida deve provocar o efeito da transformao de vidas. Da a necessidade do testemunho pessoal. 6. O estudo da lio o planejamento da aula com base nos objetivos da lio fundamental para que o professor ensine uma mesma verdade de vrias maneiras. Tudo o que ele disser deve estar centrado no objetivo principal da lio. O tema principal ser como um Sol, ao redor do qual se movero todos os pensamentos a ele relativos, tais como os planetas o fazem ao redor da maior estrela 7. Apresentao da lio o incio da aula o momento de negociao, momento no qual o professor vai lanar o anzol com uma isca bem apetitosa para atrair o aluno a si, mantendo-o fisgado. Para isto, ele deve elaborar estratgias que faam o aluno pensar, despertem o seu interesse, explicando verdades novas com o auxlio de verdades j assimiladas. O esboo no deve ser lido para a classe. Deve ser apresentado como um esqueleto que o professor vai revestir com a carne, usando os comentrios necessrios para revesti-lo e tornar a mensagem compreensvel. 8. Ilustrao da lio o professor precisa estar atento ao limite de tempo que possui para que possa ministrar a aula de acordo com o objetivo principal. Myer Pearlman compara a ilustrao da lio edificao de uma casa:

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Dominar a matria e determinar o objetivo correspondem, digamos, a fazer um desenho da casa pronta, e elaborar a descrio detalhada da planta. Pode incluir a deciso quanto ao material que se h de usar. A introduo da lio representa a abertura dos alicerces. Resumir a lio levantar as estruturas de concreto. As perguntas correspondem s divises revisadas. Pediu-se aos alunos que respondessem a algumas perguntas acerca do assunto. Por meio de trabalhos prticos, por escrito, ou por meio de dilogo, o professor dar o acabamento obra.3

Ele ainda acrescenta: y As ilustraes correspondem s janelas e s lmpadas eltricas que iluminam as dependncias da casa. As ilustraes esclarecem o tema, ajudam o aluno a compreend-lo, e assim mantm seu interesse. Por isso, melhor o professor preparar uma lista de ilustraes. 4

Para fazer bom uso das ilustraes, o mesmo autor deixa-nos algumas sugestesde como as ilustraes devem ser: y y y y y y y mais claras que a verdade que ser ilustrar; interessarem o aluno e estar relacionada sua experincia, relacionarem-se realmente com a lio; apresentadas com um certo limite, evitando-se o excesso; causar boa impresso; sugerirem boas idias; aplicadas verdade e a verdade aplicada ilustrao. Ex.: parbolas.

8. A concluso da lio o momento no qual o professor vai trabalhar para despertar no aluno o firme desejo de colocar em prtica tudo o que aprendeu, dando a ele oportunidades para memorizar a mensagem principal e amar a verdade ali ensinada. Pois o que mais importa a aplicabilidade do conhecimento, o que nos faz recordar a unidade do homem como a apresenta Pestalozzi: esprito corao mo. Observando este aspecto, o professor possibilitar o desenvolvimento da trplice atividade humana, contribuindo para o aprimoramento da inteligncia, da moral e da tcnica: conhecer querer agir: Escondi a tua palavra no meu corao, para eu no pecar contra ti (Sl.119.11). 3. MTODOS DE ENSINO Ao preparar a lio, o professor no deve considerar apenas o conhecimento do assunto, mas a forma como vai ensinar, fazendo, para si, perguntas, tais como:

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Como vou transmitir as verdades espirituais minha classe? Vou partir de perguntas para despertar a motivao, a curiosidade? Solicitarei alguma pesquisa? Quais os caminhos que percorrerei juntamente com meus alunos?

Dissertao a apresentao da lio classe, sem permitir que haja interferncia contnua dos alunos. vlida para salas numerosas. Para isso, o professor deve ser um excelente orador, pois, dessa forma, vai reter a ateno e interesse da sala. Narrao o professor inicia a aula contando uma histria para despertar a motivao da sala, bem como a visualizao do fato. o mtodo ideal para salas infantis, mas os adultos tambm apreciam este mtodo e at ficam mais motivados. uma excelente forma de apresentar as verdades espirituais. Para Myer Pearlman, Todo professor deve cultivar a arte de narrar histrias. Deve ser capaz de imaginar a vida nos tempos bblicos, rever as cenas, caminhar entre as pessoas, ouvir suas conversas, compreender seus costumes, e depois descrever vividamente o que viu. Desta maneira a histria bblica chega a ser uma realidade para seus ouvintes.() Por meio de histrias bem narradas, os interesses, inclinaes e emoes da criana podem ser encaminhados para o bem, com repdio do mal. Comovidas e emocionadas pela histria, a que dedicam todo o interesse, as crianas tornam-se ouvintes reverentes e, medida que sua compaixo ou averso despertada, pela representao das cenas e personagens, as crianas podem ser guiadas e amar a retido e odiar o pecado, com a mesma segurana e tranqilidade. () A histria que tem valor no ensino deve despertar emoes, incitar o interesse e gravar uma verdade no corao. uma fotografia que chama a ateno, desperta o interesse e mexe nos sentimentos. A melhor forma de indicar que certa histria tem valor no ensino da Escola Dominical a comprovao de seu xito.5

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Contar histrias despertar o interesse de outrem porque sempre estamos interessados ao que acontece com o nosso semelhante. Lembremos do episdio ocorrido entre Davi e Nat (II Sm 12). As histrias despertam sentimentos, emoes que empolgam os ouvintes, fazem vibrar as cordas do corao. Quem ouve comea a pensar, sentir e

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at interferir na ao das personagens, o que caracteriza um fenmeno chamado catarse. Jesus usou este recurso de forma abusiva quando contava suas parbolas. O contedo da histria deve estar vinculado realidade. Seus princpios morais e espirituais precisam ser teis ao nosso viver cotidiano (Lc 10.2537). A histria influencia na conduta de quem a ouve, contribui para a formao do carter. Para contar histrias, o professor deve: conhec-la bem, respeitar a ordem lgica dos acontecimentos, permitir que seus alunos vejam e ouam diferentes cenas e personagens da histria, dar oportunidades para que os alunos vivenciem e sintam as emoes que a histria pode provocar.

Ensinar ao aluno como estudar atravs de exerccios demonstrativos, o professor reuniria sua classe para apresentar-lhe os caminhos pelos quais estuda a lio e chega algumas concluses, demonstrando os motivos da realizao de cada atividade do estudo bblico e da necessidade de realiz-las. Despertar o interesse de cada aluno para estudar dar uma tarefa definida a cada aluno para que ele se sinta responsvel pelo seu trabalho e o apresente sala. Mtodo interrogativo - atravs de perguntas, o professor mantm a sala atenta ao que est ensinando, pois faz perguntas relativas s questes mais interessantes da lio. As perguntas devem faz-los pensar, mas no podem provocar discusses de temas parte do assunto em pauta. O professor deve estar atento para perguntas pertinentes ao assunto. Dessa forma, se estabelecer o dilogo, a interatividade e o prazer pelo estudo. A pergunta um dos instrumentos mais teis e eficazes no ensino. Elas devem ser usadas para o desenvolvimento da lio, esclarecer alguns pontos, estimular o pensamento, enfatizar as principais verdades e manter a classe atenta, ocupada. Myer Pearlman nos orienta acerca da utilizao deste mtodo em nossas aulas: as perguntas no devem confundir, mas devem ser claras e precisas. No devem obscurecer o tema, mas jorrar luz sobre o terreno que ser atravessado. As perguntas no devem revelaras respostas, porque isso impede o aluno de pensar. Que os alunos saibam muito bem o sentido das perguntas.() Se o aluno comete alguns erros quando responde, melhor deix-lo que continue, sem interrupo, porque o propsito principal quando voc lhe faz uma pergunta no apenas receber uma resposta exata, mas ensinar o aluno a expressar-se por si mesmo e a compreender a verdade. E ainda que a resposta esteja errada, ela exerce uma funo importante: ela orienta o professor a corrigir algum conceito equivocado na mente do aluno.6 MATERIAIS DIDTICOS A escolha dos recursos didticos est restrita ao mtodo, criatividade e recursos disponveis para que a aula no seja montona, repetitiva e desestimulante, haja vista que 85% daquilo que apreendemos adquirido por meio da viso. Segundo um provrbio japons, Ver uma coisa vale cem vezes mais do que ouvir sobre ela. Assim a verdade ser levada ao corao por meio dos olhos e esclarecem as curiosidades naturais de cada aluno. Para tornar a aula mais atrativa e interessante, neste ato de compartilhar verdades espirituais, podem ser usados:

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quadro-negro para registro de informaes;

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lbum seriado para conter esboos, ilustraes, mapas e figuras; flanelgrafo / flip-chart painel no qual so anexadas as figuras ou textos; retroprojetor- uma espcie de lbum seriado eltrico; objetos e outras coisas- usados continuamente por Cristo em seus ensinos, demonstra-nos a sua larga utilizao em nossas ilustraes: o lrio representa a pureza; a lagarta, a regenerao e ressurreio; um feixe de ripas demonstra que a unio faz a fora etc.

H outras dinmicas que podem ser usadas, durante as aulas, para estimular o interesse: Palestra ou exposio deve ser usada juntamente com outros mtodos que permitam a construo do aprendizado a partir da realidade de vida do aluno, favorecendo a participao sem a monopolizao do tempo por parte do professor. A exposio, apresentada de forma criativa, tambm bastante proveitosa. Discusso a apresentao de uma situao-problema (do interesse dos alunos) que ser discutida por todo o grupo em busca de soluo para o problema apresentado. O professor deve estimular a participao e respeitar as opinies alheias, fornecendo informaes imprescindveis para orientar a discusso. As solues possveis devem ser atestadas e serem alvo das reflexes e avaliaes da classe. Se o professor no interagir com a classe pode-se alcanar ao final sem concluses alguma. Discusso em grupos aspectos diferentes de uma mesma situao-problema so distribudos para grupos menores discutirem.O relator anotar as decises finais para identificar as solues, avaliao e deciso final. Depois cada grupo, apresentar seu relatrio para a classe. Perguntas elaboradas, anteriormente, aguaro a curiosidade intelectual dos alunos. Debate troca de opinies em torno de um determinado tpico de estudo. Dramatizao integra os alunos e auxilia na vivncia da realidade do texto com mais intensidade e envolvimento.O professor deve usar mtodos variados at descobrir aqueles com os quais os alunos se identificam, motivando-os pesquisa e ao estudo da Palavra de Deus. Ter um mtodo optar por um caminho definido para conduzir os alunos ao lugar que desejamos. 4. COMO DESPERTAR O INTERESSE DOS ALUNOS Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvars, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. (I Tm 4.15 ARC) 1. Demonstre seriedade no estudo da Bblia desse modo, os alunos sentiro os resultados desse trabalho e tero motivao para seguir o seu exemplo. S deve estar diante de uma sala de EBD quem est realmente comprometido com o estudo e ama a Palavra de Deus. 2. Procure ser pontual e assduo - os alunos devem ser recebidos pelo professor, o qual deve iniciar e terminar a aula no horrio estabelecido, evitando prolongamentos desnecessrios. preciso tomar cuidado para evitar crticas pela falta de compromisso.

3. Ministre aulas criativas e dinmicas necessrio buscar formas atraentes e bem humoradas de ministrao da Palavra. O dinamismo imprescindvel. 4. Planeje aulas envolventes - os alunos precisam sentir-se vontade para contribuir com a aula, verificando que o seu potencial, conhecimento e cultura so considerados. O planejamento do professor deve facilitar tudo isto, permitindo o envolvimento e o prazer de todos participarem da descoberta das verdades eternas. 5. Busque a aplicao do contedo esta parte mais importante da aula no que se refere utilidade para a vida do aluno. Ele precisa saber o que aquele texto bblico tem a ver com a sua vida diria para que a Bblia se torne um livro relevante e pertinente para sua realidade. O professor de EBD tem compromisso com a vida de seus alunos e no apenas com o intelecto deles, no se preocupa apenas em transmitir-lhes informaes, mas de aplicar, em suas vidas, os princpios da Palavra de Deus. 6. No basta apenas ensinar, preciso viver (Tg 4) em atitudes e comportamento, o professor demonstra o que ensina em sua prpria vida. Somente assim, os alunos vero a possibilidade de colocar em prtica os princpios bblicos. O professor deve ser piedoso e submisso Palavra de Deus. Jesus tinha autoridade para ser mestre porque vivia o que ensinava. 7. Esteja totalmente integrado sua igreja a cooperao e o envolvimento do professor com a Igreja inspira os alunos a se envolverem com as coisas de Deus, quando zela pela:

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presena aos cultos e atividades da igreja; entrega do dzimo na casa do Senhor; distncia dos ventos de doutrinas, sendo fiel aos princpios de sua denominao; conduta exemplar, pois sua vida uma referncia para os demais, dando bom testemunho, no se envolvendo em conspiraes que destroem a convivncia entre os irmos (Pv 6. 16-19)

5. PRINCPIOS DE INTERPRETAO DA BBLIA Contexto todo texto bblico coerente com o contexto imediato e amplo. Interpretar textos fora de seu contexto um grave erro. Gramatical o uso e sentido das palavras sofrem alteraes, da a necessidade de pesquisa para compreender o sentido do texto para os seus destinatrios. Tambm necessrio tomar cuidado com a leitura, observando a pontuao, os tempos verbais, plurais etc. Assim, a interpretao ser eficaz. Histrico todo texto foi produzido num momento histrico, com uma realidade social, cultural, geogrfica, poltica e at filosfica especficas. Deve-se observar estes aspectos para compreender o texto bblico.

Teolgico todo texto bblico est repleto de informaes de carter doutrinrio. Cada texto contm um princpio doutrinrio que deve ser destacado e aprendido. Prtico os princpios e as verdades bblicas devem ser aplicados corretamente s necessidades do ser humano na poca atual.

6. MTODOS DE ESTUDO BBLICO O estudo se constitui na descoberta do significado de um versculo luz dos princpios citados acima. No podemos estudar o versculo isoladamente. Para no incorrer neste erro, precisamos tomar as seguintes atitudes:

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Identifique e examine o contexto geogrfico-histrico, social e cultural. Investigue o texto atravs de perguntas, fazendo suas prprias observaes, levantando dvidas e aplicaes sua vivncia (inferncias). Reescreva o versculo com as suas prprias palavras. Examine as referncias, verificando outras idias presentes ao texto e contexto. Selecione aplicaes teis que causam impacto na vida das pessoas.

Em todos os captulos da Bblia h diversos ensinamentos e aplicaes para nossas vidas. Para estudar cada captulo, algumas atitudes permitem uma melhor compreenso do mesmo: 1) Leia o captulo com ateno familiarizando-se com ele em diversas verses. 2) Identifique a estrutura do captulo separando os assuntos nele tratados, coma finalidade de verificar o progresso do pensamento do autor. 3) Verifique o contexto no deve ser tratado isoladamente, mas est revelando o propsito, mensagem e situao histrica do livro em que est inserido. 4) Pergunte ao textoquestionamento e investigao. 5) Amplie o horizonte da pesquisa utilizando-se de outras referncias bblicas e materiais de apoio para facilitar a compreenso do texto. 6) Esquematize o estudo destaque os principais aspectos tratados pelo texto com a finalidade de aplic-los sua vida e vida dos alunos. A SEQNCIA DE UM ESTUDO BBLICO: 1. Delimite a abrangncia do estudo tome cuidado com as generalizaes, para no perder o ponto central, o foco de seu estudo. 2. Descubra as passagens pertinentes uma concordncia bblica e anlise de diversos textos favorecer a identificao de outros textos pertinentes ao assunto. 3. Entenda o contexto das passagens bblicas - atravs de outros materiais de pesquisa e enciclopdias afins. 4. Anote observaes e aplicaes prticas todo texto precisa da aplicao sua vida e de seus alunos. 5. Faa um esboo para facilitar o entendimento progressivo do assunto. 6. Identifique informaes toda mensagem bblica contm uma novidade que voc precisa descobrir. COMO ESTUDAR UM PERSONAGEM BBLICO:

Aprendemos, com as fraquezas e virtudes dos personagens bblicos, lies para serem aplicadas s nossas vidas. 1) Escolha da personagem e lista de passagens que tratam da sua vida. 2) Resumo de sua vida para compreender o desencadeamento dos fatos por ele vividos. 3) Identificao das fraquezas e virtudes. 4) Comparao do personagem com a nossa vida e como lidou com as situaes nas quais se evidenciaram fraquezas ou virtudes. 5) Organizao da biografia da personagem.

COMO AJUDAR SUA IGREJA A CRESCER ATRAVS DA ESCOLA BBLICA DOMINICAL necessrio analisar a EBD de cada igreja para descobrir os motivos do desinteresse pelo estudo bblico. No seria demais reprisar que a mesma uma das principais agentes da evangelizao da igreja. Robert Raikes (1736-1811) tinha esta viso. A EBD, fundada por ele, evoluiu tanto que, aps 20 anos de sua morte, 1.250.000 crianas (25% da populao) estavam envolvidas com a Palavra de Deus. Para melhorar e fazer a EBD de nossa igreja local, preciso: a) Conquistar o Pastor ele necessita de humildade e discernimento espiritual para montar uma equipe motivada e bem disposta que dinamize e contribua para o crescimento da Escola Bblica Dominical. b) Conscientizar os pais da importncia da integrao da criana na igreja e do investimento na vida espiritual. Os mesmos devem dar o exemplo freqentando as aulas e ensinando os filhos em casa. c) Motivar os professores no adianta dispor de recursos didticos apropriados sem a prontido e prazer dos professores no ministrio do ensino. O professor a alma da EBD, o que d vida, aquele que realmente ensina para que os alunos no finjam que aprendem. O professor que realmente ama o ministrio do ensino buscar o dinamismo e criatividade. d) Promover a Escola Bblica Dominical a propaganda a alma do negcio como diz o famoso adgio popular. Uma propaganda da EBD, que apela para a afetividade e fidelidade a este trabalho, a tornar mais eficaz, desde que seus promotores realmente acreditem e creiam na sua importncia.

COMO EXPLORAR AS POTENCIALIDADES DE UMA CLASSE DA ESCOLA BBLICA DOMINICAL Cada classe da EBD pode ser um poderosos instrumento para o contnuo e garantido crescimento da Igreja, pois a formao de grupos menores pertencentes a uma especfica faixa etria, sob a custdia de uma liderana, facilita a afinidade espiritual, interesse pelas Escrituras, bem como o crescimento espiritual. As regulares reunies semanais contribuem para fortalecer e integrar os alunos envolvidos. A EBD um poderoso instrumento de evangelizao, com um tremendo potencial para ganhar almas porque o seu trabalho atende os alunos de acordo com as suas necessidades. A mensagem central da Bblia o amor de Deus expresso na morte

de Seu Filho; portanto, todo texto bblico tem a pessoa de Jesus como centro. dever do professor evangelizar os descrentes com base no texto bblico que est a ensinar. As classes da EBD podem fazer cultos evangelsticos nos lares para trazer novas almas para Cristo e para a sala. Tambm podem fazer grupos de visitao famlias que passam momentos difceis e alunos faltosos para ministrar a Palavra de Deus. A evangelizao por correspondncia tambm um poderoso instrumento para conquistar almas. Os visitantes das classes deixam os seus dados e algumas pessoas so encarregadas de enviar-lhes cartas, demonstrando a satisfao da sua presena na EBD, explicitando, tambm, o plano de salvao. Deve-se oferecer uma visita e informar o horrio, objetivo e natureza do trabalho. As classes podem contribuir financeiramente para a obra missionria, mantendo at correspondncia com esses desbravadores, arautos do Senhor, bem como fazendo contnua orao por eles. O trabalho de assistncia social pode contar com o auxlio de uma classe, na doao de alimentos, visitas a asilos, creches e penitencirias, projetos de ajuda a comunidades carentes. A comunho e orao contnua de uma classe tambm promove oportunidades para as pessoas compartilharem testemunhos e problemas atravs de encontros de orao (cuidado com falatrios!!!) e de parceiros de orao (Ec 4.9 a). Aniversrios e ocasies especiais tambm devem ser motivos de celebrao. As classes podem se unir para contribuir com os diversos trabalhos da Igreja, tais como: aconselhamento, recepo, evangelismo, cantina, planto de orao, assistncia aos necessitados etc. O estudo bblico conjunto de um grupo resulta em crescimento pessoal e desenvolvimento da obra do Reino de Deus. Aprende-se a servir melhor ao Senhor e obedec-lO. A palavra que no volta vazia, lanada em boa ter, em coraes sinceros, s produzir frutos bons. AS OPORTUNIDADES DE UM PROFESSOR FORA DA SALA DE AULA Os objetivos do professor somente sero alcanados se os alunos demonstrarem, atravs de suas atitudes, o que, de fato, aprenderam. Na sala, o professor o agente do processo de ensino-aprendizagem e, fora dela, precisa observar as aes, o comportamento e a postura dos alunos diante do que lhes foi ensinado. O professor tambm observado y y No culto- freqncia Igreja, participao nos cultos, disciplina, reverncia no culto, disposio para ouvir atentamente a Palavra ministrada. No carter- o empenho da palavra, a honestidade e justia em suas aes. preciso honrar o que se prega sem destruir fora da sala o que tentou construir dentro dela. Nos relacionamentos- a gentileza e amabilidade com os familiares e outras pessoas so extremamente significativas. Assim se verificar como os ensinos de Cristo produzem efeito nas vidas.

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O professor, por sua vez, tambm observa Se os alunos esto alcanando maturidade espiritual, comprometeram-se com a obra de Deus, tiveram melhores resultados no convvio familiar. No adianta verificar apenas se houve compreenso e reteno das informaes veiculadas, mas se h vivncia dos princpios do Evangelho.

Entre alunos e professores deve haver confiana e cordialidade. Quando se cultiva isto, eles tm a necessidade de compartilhar segredos e dificuldades prprias com o professor para que o mesmo ore e ajude. COMO CONHECER MELHOR OS ALUNOS DE UMA CLASSE Para cumprir, efetivamente, o seu papel, o professor deve conhecer os seus alunos e as suas necessidades. Ele no pode ser um mero receptor de conhecimentos. Na sala de aula, imprescindvel o apelo dialogicidade (interatividade). Enquanto ensina, o professor aprende. Enquanto o aluno aprende, ensina. Dessa forma, o educador passa por um processo de reeducao numa ao interativa. O educador precisa obter uma viso crtica de cada aluno, reconhecer suas limitaes para aprimorar o seu ensino. Tudo isto vai depender da postura do professor, da viso pessoal, da filosofia que orienta o seu trabalho. O discurso, o sentimento e a ao devem integrar a ao educadora. O professor precisa conhecer as diferentes caractersticas dos alunos, tais como a idade, a maturidade intelectual a sua realidade de vida. Cuidado com a tapeagogia! Para isto, ele deve: y y y y y y conhecer os alunos pelos nomes; visit-los oportunamente; interessar-se pela vida pessoal dos alunos; aproximar-se da famlia deles; descobrir as atenes e interesses dos alunos para promover o bem-estar na sala ; ser socivel, facilitar o trabalho atravs de um relacionamento pessoal sem barreiras na comunicao.

A profundidade do ensino depende da intensidade do conhecimento que se tem dos alunos.

COMO MELHORAR A QUALIDADE DO TRABALHO DO PROFESSOR O professor contribui para a ecloso de idias, trazer luz o conhecimento adormecido. Este trabalho requer o aprimoramento, a reciclagem, o aperfeioamento dessa tarefa. necessrio enfrentar novos desafios, sentir a necessidade de crescer juntamente com seus alunos (Ef 4.13), manter a mente arejada e o corao pronto para testar novos mtodos e intensificar sua ao educativa. Da a importncia de novas descobertas, novas propostas, a convico de que no somos detentores de todo conhecimento. A humildade imprescindvel para a correo dos erros, aperfeioamento de tcnicas e redirecionamento de caminhos. Vivemos numa sociedade cada vez mais exigente com a utilizao de novas tecnologias. Por isto, no podemos, em circunstncia alguma, deixar de usar os diversos recursos disponveis que melhoram a qualidade de nosso trabalho. So os que aliam a tcnica ao contedo. As reunies dos professores so um excelente recurso para aprimorar a EBD. dever, da superintendncia da Igreja, a motivao e a disposio de contribuir para o aperfeioamento dos professores, os quais precisam da valorizao e investimento em seu potencial. Os professores, que sabem como ensinar, planejam e desenvolvem uma aula tecnicamente perfeita e eficiente, pois utilizam as tcnicas adequadas. Os professores, que sabem o que ensinar, conhecem as doutrinas e histrias bblicas, aliceram os seus ensinamentos com fundamento bblico.

No podamos deixar de tornar nossas estas recomendaes de Myer Pearlman: Voc perceber que os sermes que lhe daro mais satisfao, os que verdadeiramente atingem a vida das pessoas, so os sermes tirados do ntimo de seu ser. So ossos de seus ossos, carne de sua carne, o produto de seu trabalho mental, a potncia nascida de sua prpria energia criativa. So sermes que vivem, que se movem, que voam pelo templo, deleitando, convencendo, impressionando os homens e louvando a Deus. So sermes que penetram no corao dos homens fazendo-os subir como guias e trilhar os caminhos do dever sem fatigar-se. So sermes reais os que verdadeiramente nascem da energia vital do Esprito Santo dentro do homem que os prega.7

COMO DEVE ATUAR O PROFESSOR PARA SE APRIMORAR? Auto-didatismo o professor pode valer-se de livros, rever seus conceitos e mtodo de trabalho. A reciclagem produto da humildade do professor. Em seu trabalho, tambm precisa haver cuidado com a aparncia, expresso, otimismo, cortesia, simpatia, iniciativa, entusiasmo, sade. Uso de tecnologias de informao o professor pode utilizar a Internet para se atualizar, instruir-se e alargar os seus conhecimentos. Assim poder consultar livros e enciclopdias virtuais, compartilhar saberes atravs de e-mails, grupos de discusso e sites que podem instrumentaliz-lo para o ensino das Escrituras. BNOS E DESAFIOS PARA ESTE FINAL DE MILNIO O ensino do sbio fonte de vida, para que se evitem os laos da morte. (Pv 13.14) O ensino da palavra de Deus um grande desafio em nossos dias. Num mundo aonde jaz o materialismo e o ceticismo, esta Palavra um alento de esperana porque no est baseada em verdades humanas e temporais, mas nas verdades divinas e eternas. Certamente, uma posio honrosa que o Senhor nos deu, para executarmos esta sublime tarefa: y y sendo ponte o conduto pelo qual os alunos alcanaro o outro lado do rio, a edificao espiritual, o prazer de conduzir pessoas para o outro lado; sendo aluno ser mestre sentir as dores e preocupaes dos alunos, aprender com eles, com as aulas e com a vida. Se no fossem os alunos, no seramos professores. Para ser professor preciso haver alunos; para haver alunos, o professor. Somos dependentes. Aprendemos enquanto ensinamos. No podemos ficar a ss nesta empreitada, devemos trazer os alunos conosco; sendo servo o mestre um servidor na igreja, serve os alunos com o seu conhecimento e deve faz-lo com prazer, alegria, espontaneidade e disposio. Muitas vezes, precisa renunciar a diversas coisas para exercer este trabalho; sendo canal para o crescimento ser mestre estar disponvel para auxiliar no crescimento da igreja. Ele uma espcie de termmetro. A freqncia de sua classe indica o nvel de seu trabalho, uma espcie de controle de qualidade de seu trabalho; sendo responsvel no estudo da Palavra, no compromisso, no empenho em seu ministrio, zelo e aplicao na vida daquilo que ensina.;

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sendo motivo de glorificao ao nome do Senhor edificando a sua vida e contribuindo para edificao de outros. Tudo o que fizer deve objetivar a glorificao de Seu nome. Sendo grato o Senhor nos concedeu um imenso privilgio: o de ser porta-voz e disseminador de Sua Palavra. preciso reconhecer e valorizar to nobre misso. Da a necessidade de ter prazer na lei do Senhor e nela meditar de dia e de noite (Sl 1.2). A nossa f nos mantm firmes e esperanosos de que seremos imensamente recompensados e com o crescimento espiritual e pessoal de cada um de nossos alunos (Sl 126.6).

OS DEZ MANDAMENTOS DO PROFESSOR DA ESCOLA DOMINICAL 1. Amar a Palavra de Deus ao ponto de estud-la com afinco e constncia. 2. Reconhecer o valor da Educao religiosa e ter na mais alta estima a misso do educador. 3. Estar sempre bem preparado para ensinar a Bblia na classe. 4. Estar sempre em dia com os novos mtodos de ensino e procurar renov-los quando necessrio. 5. Dar instruo sem esquecer da educao, isto , transmitir conhecimento e ao mesmo tempo formar o carter. 6. Amar o aluno como a seu prprio filho. 7. Saber que o aluno tem uma personalidade que merece respeito; e uma vida crist em desenvolvimento. 8. Amar a igreja da qual membro, prestigiando com sua presena e contribuio suas programaes e suas promoes. 9. Procurar em tudo ser exemplo digno de ser seguido por seus alunos. 10. Estudar sempre com o fim de aperfeioar-se para servir sempre melhor ao Senhor AO PEDAGGICA DO DIRETOR DA EBD WWW.EBDWEB.COM.BR Um trabalho alm de "abrir e fechar" a Escola Bblica Planejamento Definir os caminhos da ao fundamental para o desenrolar do processo e um bom comeo para a direo da EBD. Esta importante etapa, segundo Danilo Gandin, pode se dar atravs da caracterizao da realidade existente, projeo da realidade desejada e definio das necessidades. Entre o que se tem e o que se quer, h uma distncia que pode ser encurtada com a satisfao das necessidades. "Planejar , de fato, definir o que queremos alcanar; verificar a que distncia, na prtica,estamos deste ideal e decidir o que se vai fazer para encurtar esta distncia." Formao Continuada dos Professores A direo da EBD precisa ser criteriosa na composio do corpo docente. Os professores devem ser bem escolhidos e preparados. Ser fiel, assduo, pontual e sujeito da prxis (teoria e prtica dialeticamente integradas) so alguns vis do perfil deste

educador. O preparo precisa se consolidar atravs de um programa de formao continuada que contemple aes integradas e progressivamente dinamizadas. Cremos que um diretor de EBD pode contribuir para a formao de sua equipe, encaminhando, entre outras coisas: y Reunio Pedaggica peridica para estudo, reflexo, troca de experincia, avaliao e redirecionamento da proposta de trabalho. Viso Panormica da Unidade Temtica em estudo, para abordagem dos conceitos principais e levantamento de questes para aprofundamento. Cursos que explorem aspectos diversos, a partir das necessidades dos professores: Interpretao Bblica; Metodologia de Ensino, Preparao de Aulas; Aprofundamento Teolgico; entre outros. A organizao de uma biblioteca bsica, adquirindo, pelo menos, a cada perodo, um comentrio bblico a respeito do assunto em estudo. A entrega de material complementar como, por exemplo, comentrios bblicos que possam esclarecer o texto a ser estudado. Pesquisas para levantamento das necessidades.

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Ministrao do Ensino Um diretor de EBD precisa incluir em seu plano de ao o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem. No basta definir o que vai ser ensinado, fundamental que se preocupe com o como vai ser ensinado. Uma grande dificuldade da Escola Bblica tem sido justamente o encaminhamento de aulas meramente expositivas, centradas predominantemente no professor. Sendo nossa meta um ensino bblico com qualidade, devemos considerar a possibilidade de que este acontea a partir de um trabalho educativo participativo. O diretor pode ajudar, criando oportunidades, como as que descrevemos anteriormente, em que o corpo docente seja confrontado com uma proposta de ministrao de ensino em que se priorize a ao do aluno e do professor. Onde situaes de ensino sejam planejadas para possibilitar a participao do aluno de uma forma to efetiva quanto a do professor. O bom professor aquele que consegue provocar nos seus alunos uma louca vontade de aprender o tema em estudo. E aprender construir, lidar com um conhecimento que se articula a partir de uma idia mental criativa. Logo, s ouvir no d conta do processo. necessrio forar o exerccio mental construtivo do aluno. A AO PEDAGGICA DO DIRETOR DA EBD Um trabalho alm de "abrir e fechar" a Escola Bblica Relao Professor-Aluno e Aluno-Aluno extremamente valioso quando h um envolvimento maior entre o aluno e o professor. Expresso, inclusive, em experincias da vida real que extrapolem os limites das aulas semanais. importante que o aluno veja, na prtica, na vida do seu professor o que ele ensina. Quando o professor interessa-se pessoalmente pelos seus alunos, aconselhando-os e ajudando-os em tudo o que for possvel, est contribuindo decisivamente para um ensino relevante. Os alunos tambm precisam ser estimulados ao exerccio da mutualidade. Isto , ministrarem uns aos outros, a fim de construrem a unidade. Como vemos, o relacionamento interpessoal um aspecto tremendamente significativo, no podendo deixar de ser considerado pela direo da EBD. Atividades extra-classe, clulas de comunho, discipulado... so alguns procedimentos que podem ser encaminhados pelo diretor. Mas, sobretudo, insistir no desenvolvimento de uma relao dialgica, quando, nas aulas, os alunos sentem-se a vontade para colocar suas questes, compartilhar experincias, e o professor, habilmente, aproveita as diferentes

falas e situaes para a explorao do conceito em estudo. a busca pelo predomnio da troca, da partilha, da comunho, do cuidado uns com os outros... Dinmica Organizacional Para que as iniciativas j comentadas provoquem resultados minimamente satisfatrios, torna-se necessrio o cuidado com as condies para o trabalho. Nesse sentido, ao tambm do diretor atentar, entre outras coisas, para os critrios de formao dos grupos de estudo, a quantidade de alunos possvel, o horrio de funcionamento, o material que vai ser utilizado e os registros atualizados. Os grupos de estudos ou as classes, como comumente so chamadas, no devem obrigatoriamente ser divididas por faixa etria e sexo. O que deve definir a organizao a proposta curricular. Um curso bsico precisa ser criado para os iniciantes. Aps o trmino do curso bsico, comum a jovens e adultos, estes, ento, podero ser inscritos em classes ou departamentos, sem que haja, no entanto, rigidez neste critrio e forma. Por que no organizar os grupos por interesses, conhecimentos bblicos, escolaridade? Quanto a quantidade ideal de alunos, temos a dizer que os grupos no devem ser grandes. Preferencialmente no exceder a 20 alunos para cada professor. Justamente para facilitar uma ministrao de ensino a partir de um trabalho educativo participativo, com o predomnio da relao dialgica e o cultivo de um bom relacionamento interpessoal entre todos. O horrio de funcionamento, assim como o tempo dedicado ao ensino, no devem ficar presos a costumes e hbitos. A Escola Bblica no tem que necessariamente ser dominical. E o tempo de aula deve ser o maior possvel. Assim como nos demais aspectos, o que deve definir a escolha do material a ser utilizado a proposta curricular. Esse material, contudo, no pode resumir-se a revista. Verificamos que a utilizao da revista uma prtica comum para facilitar e, de certa forma, uniformizar o estudo bblico ministrado em nossas igrejas. bom que os alunos possuam um material que lhes auxilie na descoberta e arrumao dos conceitos bblicos. Podendo ser a revista ou no. O que no bom que este material deixe de ser um auxlio e passe a ser um fim em si mesmo. O encaminhamento da aula no pode limitar-se ao estudo da revista. Nosso contedo o teolgico, e a Bblia o livro-texto. Precisamos, como nos indica Gagliardi Junior, "...contar com ortodoxia de contedo. Isto ter a Bblia como o seu livro-texto e ser fiel a ela em seus ensinos e doutrinas." A organizao pedaggica da EBD precisa considerar a utilizao de instrumentos que garantam a atualizao dos registros: Cadastro dos professores; ficha individual dos alunos; fichrio de alunos em perspectiva e anotao das visitas. Estes dados ajudaro nos diferentes encaminhamentos do trabalho. A AO PEDAGGICA DO DIRETOR DA EBD Um trabalho alm de "abrir e fechar" a Escola Bblica Proposta Curricular e Avaliao Peridica Em vrios momentos nos reportamos a necessidade de definio da proposta curricular. Esta se constitui no eixo direcionador do trabalho. O diretor que deseja exercer uma ao significativamente pedaggica, no pode abster-se de se envolver nesta rea. O currculo implica numa srie de fatores: alunado a que se destina, realidade, necessidades... No tarefa nossa, nesse Encontro, discutir os caminhos de sua construo. Pontuamos, no entanto, a necessidade da direo da EBD ampliar a sua viso em relao a esse aspecto. Um procedimento que pode ajudar bastante, aliviar a carga de responsabilidade do diretor e facilitar a articulao desta construo, a organizao de uma comisso de currculo. Esta comisso pode ser formada pelo pastor da igreja, por um pedagogo e por um professor da EBD. Juntos, encontraro, mais facilmente, meios de avaliar, pesquisar e definir os ciclos de estudo adequados a realidade e necessidade da igreja. A avaliao precisa ser assumida como aliada. Com a funo de diagnosticar o processo, ela sinalizar os acertos a serem feitos. Assim, o diretor da EBD deve prever a sua prtica sempre. Cada ciclo de estudo precisa ser avaliado. Colher, atravs de pesquisas, a opinio dos alunos sobre o programa e desenvolvimento da classe e sobre o desempenho dos professores, uma das etapas avaliativas. A outra deve referir-se

aprendizagem, e pode acontecer atravs de exerccios ou questes subjetivas. O processo avaliativo deve estar intimamente articulado proposta curricular. Divulgao Divulgar a EBD uma estratgia que, com certeza, influenciar no pedaggico. A criatividade do diretor e sua equipe produzir boas idias. Para exemplificar, contudo, destacamos algumas dicas sinalizadas por Olga Nogueira SantAnna em seu artigo: Por onde recomear? y Cartas aos faltosos e membros da igreja que no so alunos, convidando para novos cursos, classes ou projetos que foram planejados.

y Cartazes, faixas, mural da EBD, boletim da EBD, etc. Um diretor de Escola Bblica que no deseja reduzir a sua ao ao ato de abri-la e fech-la, tem pela frente uma longa jornada, perpassada de muitos caminhos e descaminhos. O trabalho coletivo uma sada. Aliar-se a pessoas da igreja que militam na rea de educao, mas sobretudo, com experincia de vida crist, uma atitude a ser buscada. So muitas as propostas e grandes os desafios. Esperamos que o Senhor nos capacite e nos ajude a ampliar nossa viso e alcanar novos horizontes em educao religiosa. Sugesto de Leitura GAGLIARDI Jr., Angelo. Educao religiosa relevante. Rio de Janeiro: Vinde, 1993. _____________________. Voc acredita em escola dominical? Niteri, RJ: Vinde, 1985. GANDIN, Danilo e CRUZ, Carlos H. Carrilho. Planejamento na sala de aula. Porto Alegre,1995. HENDRICKIS, Howard. Ensinando para transformar vidas. Belo Horizonte: Betnia, 1991.PASTORES LDERES DA NOVA ESCOLA DOMINICAL

Pr. Eliezer Morais O sucesso da Escola Bblica Dominical depende, em grande parte, do pastor e da sua iniciativa. Isto quer dizer que toda E.B.D est esperando receber o apoio e a direo positiva do lder da igreja - o pastor. A E.B.D., afinal, mais que uma organizao da igreja. a prpria igreja dividida em grupos para o estudo da Bblia. O pastor, contudo, no faz o trabalho sozinho. Ele precisa de auxiliares. Quais os auxiliares dele nesta tarefa? Qual o relacionamento que mantm com eles? Como ele consegue dar direo positiva escola? Sugerimos quatro "horas" em que o pastor pode ajudar a sua Escola Bblica Dominical. I. TODA HORA ELE LDER O pastor no pode escapar de seu papel de lder da igreja. Ou ele exerce e a igreja progride, ou deixa de exerc-lo e a igreja sofre. Mas ele permanece o lder. O pastor e o superintendente da Escola Bblica Dominical trabalham em conjunto. Um precisa muito do outro. Eles devem traar juntos os planos para a sua Escola, estudar juntos os meios para solucionar os problemas e proporcionar uma orientao sbia para ela. O pastor deve informar-se sobre o que existe na rea de estudo bblico. Se ele vai orientar os membros e os professores no bom uso do material de ensino, primeiro precisa ser informado. Deve conhecer bem as revistas e outros materiais de ensino para cada idade. II. A HORA DO PLPITO O plpito o lugar da pregao. Mas pela sua natureza , a pregao tem elementos fortemente didticos. O pastor, portanto, ensina muito quando

prega. Ele o primeiro professor da igreja. Serve de modelo para os demais professores da igreja. E, com o passar dos anos, esses comeam a ensinar como ele ensina. Quando o pastor est no plpito os seus "sonhos" se revelam. O entusiasmo dele se torna contagiante. Ele desafia o seu povo e leva-o a novas determinaes. Ele reconhece que o trabalho de Deus, mas tambm que Deus usa muito mais quem est otimista e que tem uma disposio para trabalhar. O pastor faz uso do plpito para promover o trabalho da igreja. Nessa promoo devem ser includas as atividades da Escola Bblica Dominical. um assunto digno de ser falado e promovido de qualquer plpito. A palavra do pastor vale muito e ele deve sempre aproveitar essa hora excelente para encorajar o estudo da Palavra de Deus. III. A HORA DO TREINAMENTO DOS OBREIROS Paulo, escrevendo para o jovem pastor Timteo, falou da necessidade de preparo para apresentar-se "diante de Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade".(2Tm 2.15) Ningum discute a necessidade de o pastor se preparar. Da mesma forma, os professores da Escola Bblica Dominical precisam de preparo. E o pastor a pessoa mais indicada para iniciar e orientar esse departamento. Feliz a escola que faz cursos e seminrios periodicamente para treinar e atualizar os seus obreiros. Ainda mais, a Escola Bblica Dominical que tem um encontro semanal dos professores com o pastor, para o estudo da lio. IV. A HORA DO ESTUDO BBLICO A hora da Escola Bblica Dominical no hora para o pastor se esconder. hora para ele conhecer a sua EBD e ser reconhecido por ela. Que pastor no gostaria de ser amigo das criancinhas da igreja? Qual a criancinha que no gostaria de ver e conhecer de perto o seu pastor? E os adultos, os jovens, e mesmo os adolescentes no gostariam de ter, de quando em quando, o seu pastor presente na sua sala? O pastor um lder de lderes. O seu ministrio se amplia medida que ele conhece e consegue alistar e treinar outras pessoas. E a Escola Bblica Dominical pode ser a sua melhor base de operaes. Feliz a igreja cujo pastor tambm pastor da Escola Bblica Dominical! http://www.escoladominical.com.br/

O que um plano de aula? O plano de aula um instrumento de trabalho que especfica os comportamentos esperados do aluno, os contedos, os recursos didticos e os procedimentos que sero utilizados para sua realizao. O plano de aula busca sistematizar todas as atividades que se desenvolvem no perodo de tempo em que professor e aluno interagem, numa dinmica de ensino-aprendizagem.

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Metodologia Didtica para a Escola Bblica

A importncia do plano de aula de estarrecer o que ouvimos nos bastidores da Educao Crist quando o assunto planejamento: O qu? Planejar aulas? Que nada! s ler a lio e reproduzir o comentrio com outras palavras. Este o retrato do famigerado e nocivo comodismo. Para alguns professores, o plano de aula consiste em observar trs etapas: introduo, desenvolvimento e concluso.

Infelizmente para outros, isso sequer tem importncia. Como se costuma dizer, suas aulas so sem p nem cabea. Estes, quase sempre so surpreendidos com o aviso do superintendente s classes: Faltam 5 minutos para o trmino da lio. S lhes resta queixarem-se com ar de grandeza: agora que eu estava terminando a introduo! Isto geralmente acontece em razo de muitos professores ignorarem a relevncia e a finalidade do plano de aula.

Um bom plano de aula promove a eficincia do ensino, economiza tempo e energia, contribui para a realizao dos objetivos visados e, acima de tudo, evita a corredora rotina e a improvisao.

Antes de planejar sua aula, o professor deve refletir sobre as seguintes questes:

a) O que pretendo alcanar? Quais so meus objetivos para esta aula especfica? Que tipo de comportamento espero observar em meus alunos aps esta aula? Ser que aps a aula tero eles capacidade para escrever, dissertar, responder e debater?

b) Como alcanar? Qual estratgia de trabalho usarei para alcanar meus objetivos? Quais os mtodos mais apropriados?

c) Em quanto tempo? Em que prazo executarei as diversas fases do trabalho letivo? Quanto tempo gastarei na introduo da aula? E no desenvolvimento? E na concluso?

d) O que fazer e como fazer? Qual a melhor maneira de introduzir esta aula? Como posso transmitir o contedo desta lio de maneira atraente e interessante? Que tipo de aplicao seria mais eficiente nesta aula? Como concluir essa lio eficazmente a ponto de suscitar no meu aluno o desejo de retornar classe no domingo seguinte? Quais procedimentos deverei usar? De quais recursos deverei dispor?

e) Como avaliar o que foi alcanado? Quais instrumentos de avaliao utilizarei? Em que perodo do processo de ensino deverei avaliar? No incio? No meio? No final? Ou em todos?

Aps refletir sobre as questes acima, o professor precisa executar os seguintes passos:

a) Identificar o tema da aula. O primeiro passo indicar o tema central da aula. Exemplo: Tema da aula: A Biblioteca Divina Textos-chaves: Sl 119.103,105; 1Pe 2.2.

b) Estabelecer os objetivos. Enfatizando o que dissemos anteriormente, ao planejar, o professor deve ter em mente os objetivos do seu trabalho, isto , saber para que est planejando. Exemplo: Ao final da aula o aluno ser capaz de:

Identificar as principais divises da Bblia. Distinguir os livros do Antigo e Novo Testamentos. Classificar os livros do Antigo e Novo Testamentos.

c) Indicar o contedo da matria de ensino. Indique os contedos que sero objeto de estudo. O que representa este contedo? A matria de ensino basicamente envolve um conjunto estruturado de conhecimentos dispostos com o objetivo de dar ao aluno oportunidade de adquirir um cabedal de informaes. E, alm disso, saber usar funcionalmente o conhecimento desenvolvendo adequados modos de pens-lo e de aplic-lo em situaes novas. Segundo o educador Horbert Wiener, no a quantidade de informao emitida que importante para a ao, mas antes a qualidade e

quantidade de informao capaz de penetrar o suficiente num dispositivo de armazenamento e comunicao, de modo a servir de gatilho para ao.

Em relao ao ensino na Escola Dominical, os contedos didticos so partes integrantes dos comentrios das revistas de cada faixa etria.

Como o contedo deve ser apresentado no plano? Ele deve ser apresentado em forma de esquemas que facilitem o seu desenvolvimento, pois o plano no deve ter textos extensos a serem lidos pelo professor durante a aula. O professor no deve contentar-se com os esquemas apresentados nas revistas-didticas, mas, a partir deles, elaborar outro mais rico e mais completo, baseado em suas prprias pesquisas.

Os dados essenciais do contedo devero ser distribudos no plano de forma ordenada, ressaltando sua concatenao e subordinao. Na elaborao de um plano de aula, o professor deve buscar a melhor maneira de comunicar o conhecimento ao aluno, pois o contedo da matria de ensino e o processo de aprendizagem esto intimamente relacionados.

Exemplo de contedo de uma lio bblica: I. As divises da Bblia 1. Os dois Testamentos 2. Os livros divididos em sees

II. Os livros do Antigo Testamento 1. Como est dividido o Antigo Testamento a) O Pentateuco b) Livros histricos c) Livros poticos d) Livros profticos

III. Os livros do Novo Testamento

1. Como est dividido o Novo Testamento a) Biografia b) Histria c) Doutrinas d) Profecia

a) Estabelecer os procedimentos de ensino. preciso estabelecer as formas de utilizar o contedo selecionado para atingir os objetivos propostos. Sua aula ser somente expositiva ou voc precisa utilizar outros mtodos?

b) Escolher os recursos didticos. De que forma seus alunos sero estimulados aprendizagem? Utilizar recursos humanos ou materiais? De quais recursos dispe sua Escola Dominical? Quadro de giz? Retroprojetor? lbum seriado? Flanelgrafo? Grficos? Mapas? Em que momento da aula pretende utilizar cada recurso previsto?

c) Escolher o instrumento de avaliao. Finalmente, o planejamento da aula deve prever como ser feita a avaliao. No conveniente propor ao aluno apenas questes que avaliem se ele memorizou ou no alguns conceitos ou definies. Por exemplo: Quais so os livros histricos da Bblia? O ideal que os alunos manifestem comportamentos que demonstrem claramente sua aprendizagem. Exemplo:

Pea ao aluno que localize em sua Bblia um dos livros histricos; Relacione no quadro vrios livros da Bblia e pea ao aluno que identifique os que pertencem ao Pentateuco.

Concluso

Como podemos observar, ao elaborar o plano de aula, dever o professor programar todas as suas atividades, isto , orden-las e disp-las em fases sucessivas e bem calculadas.

O plano de aula racionaliza as atividades do professor e do aluno, possibilitando melhores resultados e maior produtividade do ensino.

Leia

aqui

a

primeira

parte

do

artigo

Leia mais em: http://www.aescoladominical.com/2011/07/como-elaborarum-plano-de-aula.html#ixzz1iYBeyW6k