como montar uma editora de revista em quadrinhos

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Como montar uma editora de revista em quadrinhos EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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Page 1: Como montar uma editora de revista em quadrinhos

Como montaruma editora derevista emquadrinhos

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Page 2: Como montar uma editora de revista em quadrinhos

Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Paulo César Borges de Sousa

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.www.staffart.com.br

Page 3: Como montar uma editora de revista em quadrinhos

Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /

Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

ustos / Diversificação/A

gregação de Valor /D

ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em

Geral / N

ormas Técnicas /

TOKEN_HIDDEN_PAGE

Sumário

11. Apresentação ........................................................................................................................................

22. Mercado ................................................................................................................................................

43. Localização ...........................................................................................................................................

64. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................

95. Estrutura ...............................................................................................................................................

106. Pessoal .................................................................................................................................................

127. Equipamentos .......................................................................................................................................

138. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

149. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................

1410. Automação ..........................................................................................................................................

1511. Canais de Distribuição ........................................................................................................................

1612. Investimento ........................................................................................................................................

1813. Capital de Giro ....................................................................................................................................

1914. Custos .................................................................................................................................................

2015. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................

2116. Divulgação ..........................................................................................................................................

2217. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................

2418. Eventos ...............................................................................................................................................

2619. Entidades em Geral ............................................................................................................................

2820. Normas Técnicas ................................................................................................................................

3221. Glossário .............................................................................................................................................

3422. Dicas de Negócio ................................................................................................................................

3623. Características ....................................................................................................................................

3724. Bibliografia ..........................................................................................................................................

3925. Fonte ...................................................................................................................................................

3926. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................

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Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /

Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

ustos / Diversificação/A

gregação de Valor /D

ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em

Geral / N

ormas Técnicas /

Sumário

3927. Soluções Sebrae .................................................................................................................................

3928. Sites Úteis ...........................................................................................................................................

3929. URL .....................................................................................................................................................

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Apresentação / A

presentação

1. Apresentação

As revistas em quadrinhos têm grande capacidade para entreter e educar. O mercadode editoras do segmento é concorrido, mas tem espaço para crescer.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir nãofazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como umnegócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo denegócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar asinformações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

Inicialmente inseridos nas páginas de jornal com o objetivo de incrementar as vendas,as histórias com personagens ilustrados começaram a complementar o prazer daleitura das notícias, ganhando o gosto dos adultos e fazendo a festa da criançada.

Com o tempo, as ilustrações foram se desvencilhando das notícias e trilhando umcaminho próprio, iniciando um novo gênero narrativo: as Histórias em Quadrinhos,também conhecida pelos aficionados como a “nona arte” ou, simplesmente, HQs.

Em 1929, com a criação do marinheiro Popeye e, um ano mais tarde, com o ratinhoMickey, as revistas exclusivamente com histórias em quadrinhos, começaram a serpublicadas, logo tornando populares outros personagens, como o detetive Dick Tracy eo aventureiro do espaço Buck Rogers. Em 1938 uma revolução aconteceu no mundodas HQs. Um alienígena com poderes jamais vistos desembarca na Terra para lideraruma nova legião de personagens: os super-heróis.

Escondido sob a personalidade do tímido Clark Kent, Super-Homem, de Joel Schustere Jerry Siegel tornou-se um mito e referência para as HQs de todos os tempos. Desdeentão, gerações de leitores têm se divertido com estes e muitos outros personagensdentre eles Tin-Tin, Batman, X-Men, Tio Patinhas, etc.

Hoje a criação de personagens de histórias em quadrinhos tornou-se um grandenegócio. Não é difícil perceber que muitos personagens extrapolaram as páginas dos

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Apresentação / A

presentação / Mercado

gibis, sendo reproduzidos em materiais escolares, artigos de decoração, estamparias,animações e muitas outras mídias, gerando royalties para seus criadores.

Apesar de todos os meios digitais disponíveis atualmente as revistas em quadrinhoscontinuam com sua incrível capacidade de entreter e educar. As HQs são tambémexcelente aliadas dos professores, incentivando novos leitores para o hábito da leiturade livros e auxiliando a educação de jovens e adultos, como por exemplo, através decartilhas de orientação à vacinação, segurança e medicina do trabalho, programas deconscientização ambiental e muitas outras formas.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste planoconsulte o SEBRAE mais próximo.

2. Mercado

O mercado brasileiro de editoras de revistas em quadrinhos apresenta um históricobastante interessante e também bem versátil, criando novas formas e meios decontinuarem produzindo e lançando novos títulos, ou mesmo reproduzindo no Brasil asHQs internacionais.

Na década de 50, começaram a ser publicados no Brasil, pela Editora Abril, ashistórias em quadrinhos da Disney. A revista Sesinho, do SESI, permitiu oaparecimento de figurinhas carimbadas das HQs no país, como Ziraldo, Fortuna eJoselito Matos.

Para enfrentar a forte concorrência dos heróis americanos, foram transpostos para osquadrinhos nacionais aventuras de heróis de novelas juvenis radiofônicas, como OVingador, de P. Amaral e Fernando Silva e Jerônimo - o herói do Sertão, de MoisésWeltman e Edmundo Rodrigues. Personagens importados tiveram suas versõesbrasileiras, como o Fantasma.

A partir da década de 60, multiplicaram-se as publicações e os personagensbrasileiros. Destaque para Pererê, de Ziraldo (que mais tarde criaria O Menino

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Apresentação / A

presentação / Mercado

Maluquinho), Gabola, de Peroti, Sacarrolha, de Primaggio e toda a série depersonagens de Maurício de Sousa, dentre os quais, Mônica, Cascão e Cebolinha.

Maurício de Sousa é o maior nome dos quadrinhos nacionais. Foi o único queconseguiu e consegue viver exclusivamente dos lucros de suas publicações. A Turmada Mônica é o maior sucesso do ramo no País, em todos os tempos. Virou uma linhade produtos que vão desde sandálias, a macarrões, passando por material escolar,roupas, etc. Também já foram produzidos desenhos animados longa-metragem com ospersonagens.

O jornal Pasquim ficou famoso por suas tirinhas de quadrinhos, principalmente os deJaguar. O cartunista Henfil também se destaca nessa época. Daniel Azulay tambémcriou e manteve um herói brasileiro, o Capitão Cipó, que representou um dos melhoresmomentos dos quadrinhos nacionais.

A Editora Abril passa a publicar os heróis da Marvel e da DC Comics no Brasil, com asrevistas Capitão América e Heróis da TV. Posteriormente, com Batman, Super-Homem, Homem-Aranha e Incrível Hulk, dentre outros.

A partir da década de 80, os grandes jornais brasileiros passam a inserir trabalhos deautores nacionais em suas tirinhas, antes exclusivamente americanas.

Dentre eles, destacam-se Miguel Paiva (Radical Chic), Glauco (Geraldão), Laerte(Piratas do Tietê), Angeli (Chiclete com Banana), Fernando Gonsales (Níquel Náusea)e Luís Fernando Veríssimo (As Cobras). Também a edição brasileira da revistaamericana Mad passa a publicar trabalhos com autores brasileiros.

Nos anos 90 o mercado brasileiro cresce um pouco mais. Novas revistas emquadrinhos de heróis passam a ser editadas no país, sobretudo da recém criada ImageComics. A Editora Abril continua na frente das rivais e publica a Spawn norte-americana.

O Brasil entra no Século XXI com o mercado de quadrinhos em expansão. A EditoraGlobo continua a publicar com grande sucesso os gibis da Turma da Mônica; a Editora

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presentação / Mercado / Localização

Abril segue firme com os quadrinhos de heróis das americanas Marvel, DC e Image; arevista Heavy Metal americana lança sua edição brasileira, a Metal Pesado, e editorasmenores publicam materiais de outras origens. Alguns cartunistas nacionais lançam arevista caricata Bundas.

O empreendedor do segmento de editora de revistas em quadrinhos que tender aingressar nesse mercado, deve estar preparado para uma concorrência com asgrandes editoras.

Desta forma uma nova editora de revistas em quadrinhos deverá buscar no mercadoautores iniciantes, que tenham boas ideias e histórias para serem lançados.

Mas por outro lado deverá assegurar-se com um bom contrato de compra de direitosautorais, pois existe sempre o risco de que a medida que os autores que foremlançados pela pequena editora poderá ser assediado pelas grandes, e será bastantecomplicado mantê-los em quadro editorial.

As vendas de revistas em quadrinhos no Brasil continuam sendo via as tradicionaisbancas de jornal e revistas, e também via assinaturas. E isto gera um custo adicionalpara as editoras, já que faz necessária a figura do “distribuidor”, que além de reduzir oganho da editora também reduz o proprietário da banca de jornal e revista.

Nos Estados Unidos a tempos foram introduzidas as comic shops, que são lojasespecializadas em vendas de revistas em quadrinhos. Essas lojas compramdiretamente das editoras, criando assim um mercado direto, o que beneficia as partesenvolvidas, e também não tem o risco de devoluções de “encalhes” que ficam nasbancas, e posteriormente são devolvidas para as editoras que no mercado de vendasem bancas correm esse risco.

3. Localização

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Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização

A localização ideal do negócio depende da estratégia de venda adotada peloempresário e pelo público-alvo escolhido. A instalação de uma editora de revistas emquadrinhos deverá ser procedida em uma área de preferência industrial, pois comoesse tipo de empresa utiliza equipamentos gráficos, e estes por sua vez normalmenteemitem muitos ruídos ou em uma região comercial, sempre buscando instalar-sedistante de zonas residenciais.

A editora de revistas em quadrinhos possui, em seus processos, diversosequipamentos que geram ruído e vibrações, como as impressoras ou as máquinas depós-impressão, como grampeadeiras, dobradeiras e vincadeiras. Em relação ao ruído,a empresa deverá atender às orientações técnicas estabelecidas na norma NBR10.151 da ABNT, instituída como obrigação legal na Resolução Conama n.º 1, de 08de março de 1990.

Antes de se instalar, a editora de revistas em quadrinhos deverá fazer uma avaliaçãotécnica sobre o local, já que os níveis de ruídos e vibrações são bastante variados.Esses dois itens variam de um empreendimento editorial para outro. As técnicas aserem empregadas na instalação da editora de revistas em quadrinhos podem variardesde medidas simples e de baixo custo, como disposição física dos equipamentos,instalação de bases antivibratórias e abafadores de ruído, até ações que serão bemmais onerosas, tais como construção com isolamento acústico completo, dentre outros.

Por isso mesmo a escolha do local de funcionamento da editora de revista emquadrinhos deverá ser feito com muito critério e contar com apoio técnico profissional,visando não incorrer em falha nesse importante momento.

Além disso, a infraestrutura do local deve ser adequada para o recebimento emovimentação das matérias-primas utilizadas no processo produtivo e de expediçãode produtos acabados, bem como apresentar bom fluxo de transporte público para usodos funcionários.

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presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas

4. Exigências Legais e Específicas

O empreendedor de uma editora de revistas em quadrinhos deverá cumprir algumasexigências iniciais e somente poderá se estabelecer depois de cumpridas, quais sejam:

Registro da empresa nos seguintes órgãos:• Junta Comercial;• Secretaria da Receita Federal (CNPJ);• Secretaria Estadual de Fazenda;• Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolherpor ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a ContribuiçãoSindical Patronal);• Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –INSS/FGTS”;• Corpo de Bombeiros Militar.

Visita à prefeitura da cidade em que pretende montar a sua empresa de editora derevistas em quadrinhos para fazer a consulta de local e emissão das certidões de Usodo Solo e Número Oficial.

Algumas prefeituras disponibilizam esse serviço via internet, o que agilizasobremaneira esse tipo de consulta.

Passo seguinte para a formalização da empresa:• Após a liberação do contrato social devidamente registrado na Junta Comercial deseu Estado, do CNPJ e da inscrição estadual (se aplicável), também, deve-seprovidenciar o registro da empresa na Prefeitura Municipal para requerer o AlvaráMunicipal de Funcionamento.• Antes de iniciar a produção o empreendedor deverá obter o alvará de licençasanitária. Para obter essa licença o estabelecimento deve estar adequado àsexigências do Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas).• O empreendedor deverá atentar que em âmbito federal a fiscalização cabe a AgênciaNacional de Vigilância Sanitária – ANVISA -, já em âmbito estadual e municipal fica acargo da Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde,respectivamente.

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presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas

Quando se pensa na constituição de uma editora no Brasil, além das cautelas técnicasusuais que devem ser tomadas na criação de qualquer empresa, é fundamental que seconsiderem alguns aspectos particulares da atividade editorial que têm implicaçãodireta no empreendimento.

Um aspecto importante consiste no tratamento tributário que é conferido pelalegislação brasileira à atividade. A Constituição Federal assegura que não se poderáinstituir imposto sobre os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à suaimpressão. Sendo assim, o empresário interessado na constituição de uma editora derevistas em quadrinhos deverá saber que os jornais e revistas estarão imunes àcobrança de impostos pelo Poder Público.

Direitos Autorais

As obras intelectuais estão protegidas pela Lei No. 9.610 de 19 de fevereiro de 1998(Lei de Direitos Autorais), portanto, antes de qualquer publicação, o empreendedordeve verificar sua conformidade a legislação vigentes. A Lei No. 9.610, regula osdireitos autorais no Brasil, considera direitos autorais, os "direitos de autor" e os"direitos que lhe são conexos".

Direitos de autor: São os direitos que o criador tem sobre a sua obra. (teatral; musical;textos, programas de computador, etc.);

Direitos Conexos: São os direitos daqueles que interpretam, executem produzem edifundem a criação do autor.(ator; intérpretes; músicos; etc.);

Os direitos autorais podem ser: Morais (pessoais) e Patrimoniais (econômicos).

Os direitos patrimoniais são decorrentes da utilização da obra. Os direitos patrimoniaisque os titulares de direitos autorais (autor) recebem são resultantes das quantias

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presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas

pagas por usuários e responsáveis pela execução pública das obras musicais.

De acordo com o artigo 7º - inciso IX da Lei No. 9.610 – As ilustrações são obrasintelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadasem qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro.

DA UTILIZAÇÃO DE OBRAS INTELECTUAIS

Artigo 53 - Mediante contrato de edição, o editor, obrigando-se a reproduzir e adivulgar a obra literária, artística ou científica, fica autorizado, em caráter deexclusividade, a publicá-la e a explorá-la pelo prazo e nas condições pactuadas peloautor.

Parágrafo único; em cada exemplar da obra o editor mencionará;I - o título da obra e seu autor;II - no caso de tradução, o título original e o nome do tradutor;III - ano de publicação;IV - o seu nome ou marca que o identifique.

CÓDIGO PENAL - DECRETO- LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 - Doscrimes contra a propriedade intelectual

Violação de direito autoral (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º/ 07/2003)

a) Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:a. Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

§ 1º - Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro diretoou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação,execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ouexecutante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:

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b. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 2º - Na mesma pena do § 1º incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto,distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire,

oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonogramareproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ouexecutante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópiade obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitosou de quem os represente.

§ 3º - Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica,satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção daobra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados porquem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorizaçãoexpressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtorde fonograma, ou de quem os represente:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 4º - O disposto nos §§ 1º, 2º e 3º não se aplica quando se tratar de exceção oulimitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com oprevisto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual oufonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucrodireto ou indireto.

5. Estrutura

O emprego de recursos de informática (software e hardware) e de comunicação,

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Pessoal

inclusive telefone, e-mail, internet, etc. tornam possível o funcionamento de umapequena editora de revistas em quadrinhos em espaços reduzidos. Dependendo doprocesso produtivo, número de publicações, tiragem, processo de impressão edistribuição utilizado, dentre outros fatores, uma editora de revistas em quadrinhospoderá ser instalada em uma pequena sala comercial de cerca de 100m².

A área disponível deve ser organizada de forma a abrigar espaços distintos para asáreas de edição, administração e estoque. O mobiliário (mesas, cadeiras e armários)deve ser disposto de forma a permitir o adequado fluxo de pessoas e a instalação doscomputadores pessoais e demais equipamentos utilizados no empreendimento.

A estrutura deverá contar também com áreas destinadas para banheiros (masculino efeminino), uma pequena copa, área administrativa, local para instalações dasimpressoras, e ainda área destinada para criação e arte finalista.

6. Pessoal

Considerando a estrutura sugerida para a editora de revistas em quadrinhos, entende-se que o quadro de funcionários para o início das atividades deve ser na ordem de 05(cinco) profissionais, além do empreendedor como gestor do negócio, distribuídosconforme abaixo:

Administrativo

• Uma pessoa para recepção: essa pessoa que fará a recepção de clientes e tambémo atendimento telefônico na empresa;• Uma pessoa para a área financeira (caixa e tesouraria) e controle de documentação aser encaminhada para a área contábil;• Uma pessoa para a área de criação e arte, denominado arte finalista.

Vendas

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Pessoal

• Uma pessoa para área de vendas internas, também para atuar com televendas evendas externas. Esse profissional deverá ter treinamento específico sobre osprodutos editados na empresa, pois serão esses profissionais que irão apresentar aempresa para os clientes seja de forma presencial, quando o cliente visita a editora, ouvia telefone;

Indústria / Produção

• Dois funcionários, sendo um titular e um auxiliar. Esses profissionais serão osresponsáveis para traduzir o projeto elaborado na diagramação, passando o para opapel impresso.

Já a administração do empreendimento (finanças, compras, pessoal), oacompanhamento periódico de controle de qualidade e, principalmente, as atividadescomerciais normalmente são atribuições do empreendedor.

Ressalta-se ainda que o empreendedor deverá estar presente tempo integral naempresa, principalmente na área de criação de arte e indústria, pois será nesseambiente que será configurado o sucesso ou não de seu empreendimento.

Essa afirmativa é feita considerando que uma arte bem elaborada e diagramadaadequadamente, irá possibilitar um melhor aproveitamento pela área produtiva, porisso o controle deverá ser total, o que evitará falhas e perdas na produção do produtofinal.

O empreendedor deverá se fazer presente integralmente na gestão completa daempresa editora de revistas em quadrinhos.

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Pessoal / Equipamentos

7. Equipamentos

Os equipamentos necessários para a instalação inicial de uma empresa de editora derevistas em quadrinhos deverá ser definido pelo empreendedor segundo sua opção,conforme segue:

1. A editora de revistas em quadrinhos poderá atuar apenas como uma intermediadorana cadeia produtiva, atuando apenas como uma prestadora de serviços que coordenaa produção editorial e a comercialização das publicações.a. Caso a opção seja esta os equipamentos requeridos serão:i. Computadores com alta capacidade de processamento de imagens e vídeos;ii. Monitores com dimensão igual ou superior a 21 polegadas, com excelenteresolução;iii. Softwares adequados a captação e leitura de imagens com alta resolução, nomesmo padrão dos autores (cartunistas);iv. Impressoras a laser de alta resolução;v. Conexão via banda larga na internet;vi. Telefones fixos;vii. Telefone móvel;viii. Fax;ix. Armários;x. Estantes abertas;xi. Mesas;xii. Cadeiras.

b. No entanto caso a opção seja a de atuar com editoração e também com impressãodeverá ser agregado os equipamentos gráficos tais como:i. Impressora tipográfica;ii. Impressora offset nos formatos 4 ou 8;iii. Guilhotina automática ou semiautomática com, pelo menos, 0,8 cm de boca;iv. Grampeador, de preferência elétrico;v. Encadernadora;vi. Dobradeira.

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Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria

8. Matéria Prima/Mercadoria

A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e ademanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,os seguintes três importantes indicadores de desempenho:

Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que ocapital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medidoem base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.

Obs.: Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índicede rotação de estoques.

Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do períodode tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendasfuturas, sem que haja suprimento.

Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambientedo varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente querreceber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o númerode oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir amercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto naalocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em contao número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa. Neste ramo de negócio, não é utilizada matéria prima, o trabalho sedesenvolve a partir do processo criativo do profissional.

Em geral a editora recebe o arquivo contendo o trabalho desenvolvido pelo cartunistapela internet ou outra mídia digital (CD ou DVD, por exemplo) para as avaliaçõesiniciais do trabalho do desenhista e também para o processo de publicação da históriaem quadrinhos.

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Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação

A impressão das revistas em quadrinhos inclui matérias primas, tais como papel, tintas,fotolitos, etc. e é, normalmente, feita em gráficas especializadas ou máquinas daprópria empresa.

9. Organização do Processo Produtivo

Publicar inclui, no mínimo, as seguintes atividades:• Criação, concepção, redação, edição, avaliação.• Produção gráfica: diagramação, impressão e encadernação.• Gestão de contratos e direitos autorais• Marketing e distribuição• Orçamento e custeamento• Gestão do catálogo de publicações.

Além da atividade editorial propriamente dita, o empreendedor deverá dedicar esforçosa gestão administrativo-financeira do negócio que inclui:• Controle sobre as vendas / faturamento;• Controle de caixa (incluindo controle de cheque pré-datado; controle de contabancária / extratos e saldos conciliados com o banco);• Controle de contas a receber e cobrança;• Controle das contas a pagar a fornecedores;• Relacionamento com escritório contabilidade, bancos; etc.;• Gestão de recursos humanos (admissão, rescisão, treinamento, pagamento defuncionários).

10. Automação

A editoração somente é possível criar revistas em quadrinhos porque existemcomputadores e softwares. O computador e os softwares são ferramentas de trabalhodos designers gráficos. O software é o instrumento que permite que o designer consigatransformar a ideia em produto final.

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Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação /

Canais de D

istribuiçãoEm uma editora de revistas em quadrinhos são necessários os softwares de animaçãográfica, sistema operacional e softwares de composição. Os mais comuns são CorelPainter e o Adobe Photoshop. Muitos cartunistas hoje em dia começam e acabam seutrabalho em computadores usando software e lápis digitais como Wacom (graphicstablet – periférico de computador que permite a captura de desenhos feitos à mãolivre), que poupa tempo, uma prioridade importante para os artistas da “nona arte”.

O empreendedor de uma editora de revistas em quadrinhos deverá contar com umsoftware integrado e amigável para auxiliar na gestão de toda a empresa, passandopelo processo comercial, produtivo, administrativo, financeiro, comercial e operacional,sendo o ideal inclusive que procure apoio de profissionais qualificados para prestarassessoria na definição de tal software, sendo o SEBRAE mais próximo o melhorponto de apoio para essa assessoria.

Ressalta-se que a empresa é uma parte integrante da vida do empresário, portanto,conhecer todos os seus atos e fatos será de fundamental importância, já que umaempresa bem gerida estará bem encaminhada rumo ao sucesso empresarial.

11. Canais de Distribuição

Para uma pequena editora de revistas em quadrinhos o principal canal de distribuiçãoainda continua sendo as distribuidoras, pois serão essas empresas que colocarão asrevistas de sua editora em diversas bancas de jornal e revistas.

Ressalta que a entrega direta em bancas de jornal e revistas não deverá ser tentado,pois poderá ocorrer “queima” do produto, já que o jornaleiro já tem o seu distribuidor eprefere pegar em consignação desse intermediário.

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Apresentação / A

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Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

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utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento

O processo que ocorre nesse sistema de utilização de distribuidor é que quando umarevista em quadrinhos “encalha” nas bancas, esse produto será devolvido para aeditora, a qual assume integralmente as perdas.

Outro canal de distribuição do produto é a internet, que poderá alavancar as vendas oupelo menos ampliar o número de pessoas que tomarão conhecimento de sua editora edas revistas editadas por sua empresa.

O empreendedor de uma editora de revistas em quadrinhos poderá criar condições depublicar revistas em quadrinhos especificas para empresas, podendo tais publicaçõesserem direcionadas a treinamentos internos, tratar de um novo produto ou serviço, ouainda ser uma campanha de marketing especifica.

12. Investimento

O investimento para montar uma editora de revistas em quadrinhos de pequeno porteirá girar em torno das opções que lista-se abaixo:

1. Para uma editora de revistas em quadrinhos que opte por atuar apenas como umaintermediadora na cadeia produtiva, prestando serviços de coordenação a produçãoeditorial e a comercialização das publicações, será necessário o investimento quesegue abaixo:i. Computadores com alta capacidade de processamento de imagens e vídeos – 4 –R$ 20.000,00;ii. Monitores com dimensão igual ou superior a 21 polegadas, com excelente resolução– 4 – R$ 4.800,00;iii. Softwares adequados a captação e leitura de imagens com alta resolução, nomesmo padrão dos autores (cartunistas) – valores variados, mais como referenciaapresenta o custo de uma unidade / licença – R$ 3.000,00;iv. Impressoras a laser de alta resolução – 2 – R$ 9.000,00;v. Conexão via banda larga na internet – R$ 500,00;vi. Telefones fixos – 4 – R$ 400,00;vii. Telefone móvel – 2 - R$ 600,00;

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utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento

viii. Fax – 1 – R$ 500,00;ix. Armários – 2 – R$ 2.000,00;x. Estantes abertas – 3 – R$ 2.700,00;xi. Mesas – 5 – R$ 2.500,00;xii. Cadeiras – 10 – R$ 4.000,00.

Total do investimento para a opção “1” – R$ 50.000,00

2. No entanto caso a opção seja a de atuar com editoração e também com impressãodeverá ser agregado os equipamentos gráficos tais como:i. Impressora tipográfica – 2 – R$ 6.000,00;ii. Impressora offset nos formatos 4 ou 8 – 1 – R$ 25.000,00;iii. Guilhotina automática ou semiautomática – 1 – R$ 16.000,00;iv. Grampeador elétrico – 3 – R$ 1.500,00;v. Encadernadora – 2 – R$ 6.000,00;vi. Dobradeira – 1 – R$ 15.000,00.

Total do investimento da opção “2” – R$ 69.500,00

Investimento total incluindo opção “1” e “2” – R$ 119.500,00.

1. Observações:a. Não estão considerados os gastos relativos à aquisição ou reforma do imóvelescolhido para a instalação da empresa, pois ele poderá ser alugado.b. Nos valores acima não está previsto a aquisição de matéria-prima inicial, pois essegasto irá depender da expectativa de venda da editora.c. Os preços acima são meramente referenciais, para fins de estimativa doinvestimento necessário.d. Outro custo não computado na estruturação do novo negócio são os relacionadosaos softwares que serão utilizados na automação da editora de revistas emquadrinhos.

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utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro

13. Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações decaixa.

O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazosmédios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME)eprazos médios concedidos a clientes (PMCC).

Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilização de dinheiro em caixa.

Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada aoprazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponívelpara suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambém em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.

Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaçõesexcessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.

Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim asvariações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com

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apital de Giro / C

ustos

precisão.

Nesse segmento, normalmente a necessidade de Capital de Giro é de nível alto, etenderá a variar na ordem de 85% a 150% do investimento total. Isto devido anecessidade de compra de direitos autorais, fato que normalmente ocorreantecipadamente.

14. Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serãoincorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como:aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de produção, depreciação de maquinário einstalações.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que oempreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negócio.

Os custos para abrir uma gráfica devem ser estimados considerando os itens abaixo:a. Salários, comissões (caso os vendedores percebam remuneração variável) eencargos – R$ 5.500,00;b. Tributos, impostos, contribuições e taxas – R$ 700,00;c. Aluguel, condomínio, segurança – R$ 2.000,00;d. Água, luz, telefone e acesso a internet – R$ 800,00;e. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários – R$ 400,00;f. Recursos para manutenções corretivas – R$ 900,00;g. Valores para quitar possíveis financiamentos de máquinas, equipamentos,ferramentas e mobiliário – R$ 1.500,00;h. Assessoria contábil – R$ 900,00;i. Propaganda e publicidade da empresa – R$ 800,00;j. Despesas com vendas – R$ 1.400,00.

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apital de Giro / C

ustos / Diversificação/A

gregação de Valor

15. Diversificação/Agregação de Valor

Para agregar valor ao seu trabalho, uma editora precisa oferecer serviçoscomplementares ao produto principal, diferenciando-se da concorrência. Não bastapossuir algo que os editores concorrentes não oferecem. É necessário que esse algomais seja reconhecido como uma vantagem competitiva e aumente o nível desatisfação do cliente com o seu serviço.

Uma editora de revistas em quadrinhos possui dois clientes principais: o autor dahistória e o leitor. Para autores que buscam a editora a fim de editar sua obra, aempresa pode oferecer a possibilidade de editar as histórias em outros formatos(webcomics, Graphic novels e tiras), além da própria revista impressa. A agregação devalor para o leitor poderá incluir o encarte de brindes, jogos, adesivos decorativos, etc.junto com a revista, de forma a estimular a venda do produto no ponto de venda viadistribuidores.

Ainda tendo como foco a diversificação de seu produto final, aliado a agregação devalor para seu empreendimento, poderá ser explorado bastante a internet para essefim, montando por exemplo sites com publicações periódicas ou publicações dehistórias, tiras em quadrinhos ou outras formas, para serem divulgadas em um siteespecífico e especial nas redes sociais.

Poderá ainda atuar com parcerias com empresas, buscando criar um personagem querepresente um produto ou serviço especifico, que venham a se tornar ao longo dotempo a representação gráfica de tal produto ou serviço.

O empreendedor de uma editora de revistas em quadrinhos deverá buscar empresas

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istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

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gregação de Valor /D

ivulgação

para parcerias, oferecendo a tais empresas forma de divulgação de seus produtos viaa utilização de publicidade em formato de histórias em quadrinhos, em especial ossegmentos empresariais que tem como público alvo crianças ou jovens. Taisdivulgações poderá também ocorrer em eventos de comics, lojas de jogos em rede ououtras estruturas de jogos, tais como Magic, RPG, dentre outros.

16. Divulgação

A propaganda é um importante instrumento para tornar a editora de revistas emquadrinhos e suas publicações e serviços conhecidos pelos clientes potenciais.

O objetivo da propaganda é construir uma imagem positiva frente aos clientes.

Para este ramo a melhor forma de divulgação é o marketing de relacionamento queconsiste numa relação pessoal com os distribuidores e também com os donos debancas de jornal e revistas, envolvendo visitas para apresentação do portfólio. Oportfólio deve ser bem elaborado com especial cuidado e apresentar todas as suaspublicações, e trechos das histórias mais interessantes, de forma a evitar o excesso deinformações.

Além do marketing de relacionamento, o empresário poderá utilizar-se de outrasformas de divulgação como:

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ustos / Diversificação/A

gregação de Valor /D

ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias

a) Uso de identidade visual da empresa e seus serviços na apresentação do portfólio edas publicações;b) Participação em feiras e eventos do ramo;c) Anúncio nos veículos de comunicação especializados;d) Incentivar a propaganda “boca a boca”;e) Site com apresentação atraente, contendo o portfólio da empresa e curiosidadessobre seu funcionamento pode atrair clientes que estejam procurando novidades narede mundial de computadores;f) Considerando o grande poder das redes sociais, deverá o empreendedor buscarformas bem criativas para divulgar sua editora de revistas em quadrinhos em todas asmídias eletrônicas disponíveis, tais como facebook, instragram, etc.

A mídia mais adequada para divulgação é aquela que tem linguagem direcionada aopúblico-alvo, que apresente de enquadramento no orçamento do empresário e temmaior penetração e credibilidade junto ao cliente.

Todas as formas de divulgação apresentadas são importantes para divulgação daeditora de revistas e quadrinhos, e terão o resultado potencializado se o empresárioinvestir no bom atendimento, que atenda as expectativas das necessidades dosdistribuidores, revendedores e em especial dos leitores de suas publicações.

17. Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de EDITORA DE REVISTAS EM QUADRINHOS, assim entendido pelaCNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 5813-1/00 como aatividade de edição de revistas e de outras publicações periódicas, de conteúdo geral,poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação deTributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas dePequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receitabruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta milreais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) paraempresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

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Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação doSimples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);• CSLL (contribuição social sobre o lucro);• PIS (programa de integração social);• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao númerode meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderáocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderáoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária doempreendedor;

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II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja deum salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintespercentuais:• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seuempreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempreserá muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das LeisComplementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - ComitêGestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos

FIQBH – Festival Internacional de Quadrinhos. Esse festival é realizado pela PrefeituraMunicipal de Belo Horizonte – MG. Disponível em: http://fiqbh.com.br/

Pixel Show – Conferência Internacional de Criatividade + Feria de Arte e Design.Disponível em: http://www.pixelshow.com.br/

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Campus Party - É considerado o maior evento de inovação tecnológica eentretenimento eletrônico em rede do mundo. Disponível em: http://www.campus-party.com.br/

Revista Zupi. Disponível em: www.zupi.com.br

ACM SIGGRAPH SOUTH AMERICA (Association for computing Machinery – SpecialInterest Group on Computer Graphics). Disponível em: http://www.puc-rio.br/parcerias/siggraph/portugues/ind ex.html

Concomics Music Guadalajara. Realizado em Guadalajara – México. Disponível em:http://br.neventum.co m/concomics-music-guadalajara/

Romics. Realizado em Roma – Itália. Disponível em: http://br.neventum.com/eventos/revistas-quadrinhos/

Paris Manga & Sci-Fi Show. Realizado em Paris – França. Disponível em:http://br.neventum.co m/eventos/revistas-quadrinhos/

Quaid des Bulles. Realizado em Saint Malo – França. Disponível em:http://br.neventum.co m/eventos/revistas-quadrinhos/

FIBD Angoulême. Realizado em Angoulême – França. Disponível em:http://br.neventum.co m/eventos/revistas-quadrinhos/

La Mole México D.F. Realizado na Cidade do México – México. Disponível em:http://br.neventum.co m/eventos/revistas-quadrinhos/

Animacomic. Realizado em Malaga – Espanha. Disponível em: http://br.neventum.com/eventos/revistas-quadrinhos/

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Geral

Amazônia Comicon. Neste site encontra-se listado 40 eventos na área de quadrinhosno Brasil. Disponível em: http://amazoniacomicon.blogspot.com.br/2012/02/eventos-de-quadrinhos- no-brasil.html

19. Entidades em Geral

ABTG – Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica. Disponível em: www.abtg.org.br

ABIGRAF – Associação Brasileira da Indústria Gráfica. Disponível em:www.abigraf.org.br

ABRADEMI - Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações. Disponívelem: http://www.abrademi.com/index.html

ABRAL - Associação Brasileira de Licenciamento. Disponível em:http://www.abral.org.br

ABIPRO - Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais. Disponível em:http://abipro.org

ADG Brasil – Associação dos Designer Gráficos do Brasil. Disponível em:www.adg.org.br

ANER - Associação Nacional de Editores de Revistas. Disponível em:http://www.aner.org.br

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Geral

AQC-ESP - Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo.Disponível em: http://www.aqc-esp.com.br

Associação dos Cartunistas do Brasil. Disponível em:http://www.acharge.com.br/ACB/ACB.h tm

SIB - Sociedade dos Ilustradores do Brasil. Disponível em: http://www.sib.org.br

AEND-Brasil - Associação de Ensino / Pesquisa de Nível Superior em Design do Brasil.Disponível em: http://www.designbrasil.org.br

ANCINE- Agência Nacional do Cinema. Disponível em: http://www.ancine.gov.br

ABCA – Associação Brasileira de Cinema de Animação. Disponível em:http://www.abca.org.br

Anima Mundi Festival. Disponível em: http:// www.animamundi.com.br

Pixel Show - Conferência de design, arte, fotografia, ilustração, arte de rua, moda ecinema. Disponível em: http://www.pixelshow.com.br

ABPITV - Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão. Disponívelem: http://www.abpitv.com.br

Centro Técnico Audiovisual (CTAV). Disponível em: http://www.ctav-sav.com.brwww.ctav-sav.com.br

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Geral / N

ormas Técnicas

Cinemateca brasileira. Disponível em: http://www.cinemateca.com.br

Secretaria do Audiovisual / Ministério da Cultura (SAV). Disponível em:http://www.cultura.gov.br

20. Normas Técnicas

Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grauótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira deNormas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

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Geral / N

ormas Técnicas

1. Normas específicas para uma Editora de Revista em Quadrinhos:

Não existem normas específicas para este negócio.

2. Normas aplicáveis na execução de uma Editora de Revista em Quadrinhos:

ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitosgerais.

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eserviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam

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Geral / N

ormas Técnicas

satisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação deextintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, paracombate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão.

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricasde baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalação e a conservação dos bens.

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Geral / N

ormas Técnicas

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1:Interior.

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e osrequisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR 5419:2005 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

Esta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas deproteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as edificações eestruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios. A proteção se aplicatambém contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que seencontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteçãoimpostas pelo SPDA instalado.

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ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em

Geral / N

ormas Técnicas /

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seção 1: Geral.

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas dealarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedadee do ambiente.

21. Glossário

Anime: é o nome usado para se referir a qualquer produto de animação (ou "desenhosanimados") produzido no Japão. A palavra anime tem significados diferentes para osjaponeses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenhoanimado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenhoanimado que venha do Japão.

Cartoon: Um cartoon, cartune ou cartum é um desenho humorístico acompanhado ounão de legenda, de caráter extremamente crítico retratando de uma forma bastantesintetizada algo que envolve o dia-a-dia de uma sociedade. O termo é de origembritânica, e foi pela primeira vez utilizada neste contexto na década de 1840, quando arevista Punch publicou uma série de charges que parodiavam estudos para os frescos

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do Palácio de Westminster, adaptados para satirizar acontecimentos da políticacontemporânea. O significado original da palavra cartoon é mesmo "estudo", ou"esboço".

Comics: termo inglês para “histórias em quadrinhos”, inicialmente usado paradescrever as tiras de quadrinhos humorísticos dos jornais americanos como as deRichard Outcault, o criador do famoso Yellow Kid.

HQ: Abreviatura de Histórias em Quadrinhos.

Mangá: é a palavra usada para designar as histórias em quadrinhos feitas no estilojaponês. No Japão designa quaisquer histórias em quadrinhos. Vários mangás dãoorigem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também háo processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história emsequência ou de ilustrações.

Quadrinista: Também chamado de cartunista, que é o desenhista especializado emhumor, com um estilo de desenho, compatível com o tema, que costuma ser caricaturalou estilizado de forma humorística. O termo também pode ser aplicado naqueles queproduzem quadrinhos de forma geral (humorístico ou não), assim como paradesenhistas de Mangá, bem como qualquer outro tipo de desenhista cujo estilo seassemelhe ao do cartoon.

Sarjeta ou gutter: Espaço em branco entre um quadrinho e outro nas revistas emquadrinhos que simboliza para o leitor a passagem de tempo e/ou espaço na narrativados quadrinhos e através do qual deverá mentalmente completar, como numa elipsecinematográfica ou literária, os vazios entre um acontecimento e outro.

Tiras: Tirinhas são quadrinhos diminutos, mostrando uma única cena, em geralengraçada. A tira, também conhecida como tira diária, é uma seqüência de imagens. Otermo é atualmente mais usado para definir as tiras curtas publicadas em jornais, mashistoricamente o termo foi designado para definir qualquer espécie de tira, nãohavendo limite máximo de quadros, sendo o mínimo de dois.

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Zine (ou Fanzine): Zines são publicação alternativas e independentes feitas geralmenteem folha de papel A4. Utiliza-se de colagens, desenhos feitos à mão ede muitacriatividade para criar o formato desejado; é comum possuírem uma aparência poluída.No início tratava de assuntos como ficção científica e na década de 70 falava debandas do cenário punk, depois evoluíram para assuntos como política, literatura,sexo, quadrinhos, poesias, feminismo, jornalismo investigativo, e o que mais puder serexpresso em uma folha de papel. Aliás, essa liberdade de escolha de temas e a formacomo os mesmos são tratadas é uma das várias características que diferem um zinede uma publicação normal. São distribuídos gratuitamente e no máximo é pedida umacontribuição voluntária para ajudar nas cópias do original.

22. Dicas de Negócio

Abaixo relaciona-se algumas dicas que podem auxiliar o empreendedor que desejaabrir uma pequena editora destacamos:• Buscar um nicho de mercado pode ser uma saída frente à competição com selosmaiores, que publicam em larga escala, diluindo os custos.

• No começo, a estrutura da editora deve ser enxuta, devendo o próprio empreendedordedicar-se as principais tarefas e terceirizar o que for possível. Adquirir os direitossobre algumas publicações e assegurar-se da regularidade de sua circulação antes deinstalar fisicamente e abrir as portas da sua editora, é uma boa estratégia para iniciode negócio. Faça a divulgação necessária, visitando potenciais clientes e mostrando oque sua empresa pode oferecer. Tenha amostras em mãos e apresente os processosque utiliza a capacidade de produção de sua empresa e o preço cobrado pelaspublicações.

• Tiragens pequenas – é comum que, por entusiasmo, o editor dimensione as vendasde um determinado projeto com um otimismo além da conta. É fácil cair nessaarmadilha porque os projetos editoriais são feitos com tanto carinho que é muito difícilacreditar que o resultado final não vá revolucionar o mundo e vender feito água nodeserto. O mercado editorial é um mercado de paciência. Você pode mudar o mundosim, mas não vai ser com uma única publicação. É tudo muito devagar e tudo muito

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aos poucos. Então, pelo menos no começo, limite suas tiragens a mil exemplares (omínimo estabelecido pelas gráficas).

• É preciso saber onde poupar para não comprometer a qualidade. Não vale a penaeconomizar papel, espremendo as letras na página, nem descuidar do projeto gráficoou de uma revisão criteriosa do texto. Sob pena de desagradar leitores, críticos,livreiros e distribuidores – em vez de conquistá-los.

• A melhor revista em quadrinhos poderá encalhar no depósito da editora se não tiverdivulgação. Apresentar um site interessante, manter um mailing atualizado e dispor deuma assessoria de imprensa são medidas obrigatórias por menor que seja a editora.

• Montar uma editora pressupõe também lidar com contabilidade, controle de estoque,fornecedores, funcionários etc. O empreendedor deve dedicar esforços a estasatividades.

• Editora pequena que funciona tem que se profissionalizar. Embora não existammuitos cursos especializados nesta área, o editor deve procurar aprimorar seusconhecimentos e de sua equipe.

• Para ter uma boa distribuição é preciso apresentar o catálogo em outras cidades eEstados e negociar com grandes redes de livrarias, sem descuidar das bancas e lojasde bairro.

• Nas pequenas editoras, o autor geralmente acompanha mais de perto o processo deedição, e essa parceria rende bons frutos. Portanto, faça contatos com novosescritores interessados em publicar em sua editora.

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23. Características

O empreendedor que tender a ingressar no ramo de editora de revistas em quadrinhos,deve ter algumas características básicas, tais como:

1. Ter conhecimento específico sobre papel e suas diversas variações, incluindocoloração, alteração de estrutura com o emprego de tintas e algum tratamentoquímico, dentre outros. Esse conhecimento pode ser adquirido tendo trabalhado emempresas gráficas ou com a participação em cursos e eventos sobre o ramo gráfico;

2. Gostar de trabalhar com detalhes e roteirizar histórias, e ser um grande conhecedordo mercado de histórias em quadrinhos;

3. Esse conhecimento sobre papel é imprescindível já que a base do produto final éexclusivamente oriunda desse material;

4. Ter conhecimento sobre arte final, editoração, diagramação, preparação e operaçãode máquinas empregadas na produção gráfica. Isto porque é fundamental terconhecimento operacional de todas as áreas, evitando estar sempre dependendo deterceiros, inclusive diminuir a possibilidade de ter seus custos aumentados por falhasde operadores de máquinas.

5. O produto final desse tipo de empreendimento será sempre o mesmo, ou seja,revistas em quadrinhos, no entanto faz-se necessário que o empreendedor estejasempre atento às novas possibilidades de mercado, incluindo desenvolvimentotecnológico do setor, de forma a agradar cada vez mais os seus possíveis leitores;

6. Buscar melhorar o nível de seu negócio, participando de cursos específicos sobreeditoração, diagramação, impressão, papel e de gestão empresarial;

7. Ter habilidade no tratamento com pessoas tanto com seus colaboradores quantocom clientes, fornecedores e outros proprietários de editoras de revistas em

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quadrinhos e editoras em geral, enfim, com todos que de forma direta ou indiretatenham ligação com a empresa;

8. Ser empreendedor com visão de futuro, antecipando tendências, prospectando ointeresse do consumidor, além de estar sempre atento com as inovações de mercado.

As características indicadas são apenas direcionamentos, isto não quer dizer que umempreendedor, que talvez não se sinta com tais características deva desistir de investirneste novo negócio. Contudo, esse empresário terá que se esforçar um pouco mais doque aqueles que já contam com tais habilidades.

24. Bibliografia

ANTUNES, Ricardo. Guia do Ilustrador. Disponível em: www.guiadoilustrador.com.br>.Acesso em: 22 jul 2013.

CALAZANS, F. História em quadrinhos na escola. 2.ed. São Paulo: Paulus, 2004.

CIRNE, Moacy. História e Crítica dos Quadrinhos Brasileiros. Funarte/Europa, 1990.

DE MOYA, Álvaro. História da História em Quadrinhos. Brasiliense, 1993.

Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.15, n.2, p. 05-23,jul./dez., 2010. Disponível em: http://www.brapci.ufpr.br/download .php?dd0=15678>.Acesso em: 22 jul 2013.

MCCLOUD, Scott. Desvendando os quadrinhos. Tradução de Hélcio de Carvalho eMaria do Nascimento Paro. São Paulo: Makron Books, 1995.

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Panini Comics. Disponível em: http://www.paninicomics.com .br/web/guest/home>.Acesso em: 22 jul 2013.

Judão Livros e HQs. Disponível em: http://www.judao.com.br/livros-hqs/falando-em-quadrinhos-afinal-como-funciona-o-mercado-de-gibis-nos-eua/>. Acesso em: 22 jul2013.

Blog dos Quadrinhos – Por Paulo Ramos. Disponível em:http://blogdosquadrinhos.blog.u ol.com.br/>. Acesso em: 22 jul 2013.

A História dos Quadrinhos – No Brasil e no Mundo. Disponível em:http://www.legal.blog.br/zine/ hq/hq01a.htm>. Acesso em: 22 jul 2013.

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25. Fonte

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26. Planejamento Financeiro

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27. Soluções Sebrae

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28. Sites Úteis

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29. URL

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-editora-de-revista-em-quadrinhos

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