Universidade Federal de UberlândiaInstituto de Química

O que se espera de um pré-relatório:Faça uma leitura da parte TEÓRICA pertinente à aula prática com especial atenção aos

fundamentos teóricos que serão abordados ou estarão envolvidos. Caso não tenha visto o assunto na aula teórica, pesquise. Anote reações, comportamento, características, leve novas idéias ao professor, pesquise, mostre que você pesquisou e fez o pré-relatório.

Faça a leitura do roteiro de cada experiência ANTES de entrar no laboratório (não 5 minutos antes). Dedique tempo para entender o que você vai fazer na aula. Marque as partes que você ficou com dúvida, que requerem mais atenção e/ou as mais importantes. Pesquise sobre as partes que você não entendeu. Cada ação em um roteiro de prática, tem um objetivo.

O pré-relatório deve ser apresentado ao professor para que ele seja avaliado. O caderno de laboratório deve conter o pré-relatório, as anotações propriamente ditas e o

relatório após a prática. O relatório pode ser usado futuramente para a redação de monografia, dissertação de mestrado/doutorado ou artigos científicos.

O pré-relatório deve conter:

1. Título da experiência, a data, e os objetivos da aula.

2. Check-list dos materiais que serão utilizados.

3. Um esboço ou um fluxograma do procedimento a ser seguido.

4. Tabela de constantes físicas para reagentes e produtos. Colocar o nome, massa molecular, fórmula estrutural, e todas as constantes físicas disponíveis, como ponto de fusão, ebulição, densidade, solubilidade, índice de refração, aparência, cor, pureza, etc. Deve ainda conter a tabela de riscos R/S, a toxicidade das substâncias que serão usadas na aula, etc. O aluno deve citar os EPIs que serão utilizados e a razão para tal (capela, máscara, luvas, etc). Estes dados estão disponíveis no Índice Merck ou Merck Index (disponível na biblioteca), CRC Handbook of Chemistry and Physics e em catálogos comerciais como o da Sigma-Aldrich, também disponível no site www.sigmaaldrich.com (todos em inglês). Use um dicionário se preciso, ou um tradutor. 5. Quando houver reação, mostre a respectiva reação com o mecanismo se possível. Faça o cálculo do rendimento teórico ou esperado.

6. Cálculos de preparações de soluções (quando houver)

7. Modo de neutralização e descarte das substâncias a serem utilizadas na experiência ao término do trabalho.

O que se espera de você, durante o experimento:Você fará uso do dom da OBSERVAÇÃO (e não da adivinhação ou “achismo”) durante a

sessão de laboratório. Você deverá registrador tudo o que for observado, como mudanças de cor, mudança de temperatura, liberação de calor, formação de precipitado, etc. Caso haja alterações no roteiro, estes também deverão ser anotados, como alteração de massas, volumes, reagentes,

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etc. Anote as características dos reagentes, como validade, cor, aparência, qual marca, pureza ou grau (PA ou comercial), além da massa ou volume utilizados. Jamais faça anotações em folhas em separado. Armazene o seu produto, com uma etiqueta contendo o nome do produto, data e integrantes do grupo. Ocasionalmente, você terá que deixar seu produto para secar até a próxima aula de laboratório, antes da pesagem ou determinação de constantes físicas.

O que se espera do seu relatório:1) Uma vez terminada a experiência, esta será descrita pelo grupo (formado no laboratório) na forma de relatório (max de 5 alunos). O relatório deve ser escrito a mão e não deve ter capa e nem contracapa. Deve ser feito no caderno de laboratório. O relatório deve conter informações suficientes para que alguém possa reproduzir o seu ensaio, obtendo resultados semelhantes.

A primeira folha deve conter o título (nome do experimento), a data e os nomes dos integrantes do grupo, Turma.

O relatório deve conter uma breve introdução (1 parágrafo) que aborde a teoria do seu pré-relatório, com os objetivos da aula.

Introdução: fundamentação teórica, necessária ao entendimento e discussão dos resultados alcançados no experimento. Não deve ser uma cópia do roteiro dos experimentos, mas conter informações complementares.

Objetivos: texto com no máximo cinco linhas, que resume a finalidade do experimento.

Parte Experimental (ou Metodologia): Descreva no o procedimento que você fez, no tempo pretérito perfeito. Ex: Pesou-se dois gramas (não se pesa duas gramas...do jardim). O procedimento não deve ser uma cópia do texto do roteiro.

Resultados e Discussão : Faça um breve resumo dos resultados obtidos a partir de suas observações com os devidos cálculos se houver. Inicialmente deve-se fazer a apresentação de todas as observações colhidas em laboratório ou resultantes de cálculos de dados obtidos a partir destas. A discussão destes resultados deve vir em seguida de cada observação, com a explicação, comentário, reação, etc, do que foi observado. Faça uma argumentação comparativa do que se esperava (rendimento, temp. de fusão, etc) com o que foi obtido na prática. Apresentar os resultados sempre na forma de gráficos ou tabelas, para melhorar a visualização. Discuta de forma a valorizar os seus resultados, “vendendo o seu peixe”. A discussão é a parte mais importante do relatório e exige maior reflexão do estudante.

Conclusão final: Relatar se os objetivos da experiência foram alcançados, e caso não tenham, quais foram os motivos e o que pode ser feito para que eles sejam alcançados. Discutir se o método é adequado ou satisfatório, e o que pode ser mudado ou não. Concluir de um modo geral a respeito da prática como um todo.

Bibliografia: É a relação de fontes, livros e artigos consultados para escrever o relatório. Para elaboração do relatório, o aluno deverá indicar no texto TODAS as referências com um número (1,2,3...) na ordem que forem citadas, seguindo a norma ABNT para citação bibliográfica. Deve

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conter o nome do autor em letra maiúscula, seguido do nome dos outros autores, nome do artigo ou livro, ano, edição, volume, número das páginas consultadas.

Ex: Livro1) VEIGA, I.P.A.; CARDOSO, M, H, F. (Org.). Escola fundamental: currículo e ensino. Campinas: Papirus, 1991. 216 p.

Ex: Artigo

1) PAIM, I.; NEHMY, R. M.Q. Questões sobre a avaliação da Informação: uma abordagem inspirada em Giddens. Perspectiva em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 3, n. 2, p. 81-95, jul./dez. 1998.