como enfrentar as crises global, estrutural e de gestão que afetam o desenvolvimento da bahia
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COMO ENFRENTAR AS CRISES
GLOBAL, ESTRUTURAL E DE
GESTÃO QUE AFETAM O
DESENVOLVIMENTO DA BAHIA
• Engo. e Professor FERNANDO ALCOFORADO
AS AMEAÇAS AO DESENVOLVIMENTO DA BAHIA
1. Queda nas exportações
2. Declínio no crescimento do PIB da Bahia
3. Poupança interna insuficiente na Bahia
4. Depressão econômica na Bahia
5. Desindustrialização da Bahia
6. Elevação do Custo Brasil
7. Aumento das desigualdades regionais na Bahia
8. Agravamento dos problemas sociais e ambientais
da Bahia
9. Agravamento dos problemas estruturais da Bahia
10. Crise de gestão do setor público estadual
1. AMEAÇA DE QUEDA NAS
EXPORTAÇÕES DA BAHIA
CRESCIMENTO DO PIB MUNDIAL
EVOLUÇÃO DO PIB DAS PRINCIPAIS
ECONOMIAS DO MUNDO
OS CICLOS DE KONDRATIEFF E AS CRISES ECONÔMICAS MUNDIAIS
• A tese de Kondratieff é a de que os ciclos consistem em períodos alternados de alto crescimento e períodos de crescimento relativamente lento variando de 40 a 60 anos.
• Kondratieff identificou 3 fases no ciclo: expansão, estagnação, recessão.
• Na sua pesquisa sobre o século XIX, Kondratieff constatou a existência de dois ciclos (1790 a 1849 com duração de 59 anos e outro de 1850 a 1896 com duração de 46 anos).
• Ciclo de 1790 a 1849- expansão da economia mundial ocorreu até a estagnação em 1815 seguida da recessão até 1849.
• Ciclo de 1850 a 1896- expansão da economia mundial até seu colapso com a Depressão de 1873, 58 anos após a crise de 1815, seguida da recessão até 1896. A depressão de 1873 contribuiu para acirrar a competição entre as potências imperialistas europeias que desembocou na Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
• Ciclo de 1896 a 1945- a expansão da economia mundial aconteceu de 1896 até seu colapso com a Grande Depressão de 1929, 56 anos após a crise de 1873, seguida da recessão até 1945. A depressão mundial de 1929 contribuiu decisivamente para a eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
• Ciclo de 1945 a 1989- a expansão da economia mundial aconteceu até a Crise do Petróleo em 1973, 44 anos após a depressão de 1929, seguida de recessão até 1989.
• Ciclo subsequente: começou em 1989 com sua expansão até a recente crise mundial de 2008, 35 anos após a crise de 1973, seguida de recessão que se prevê terminando em 2029, após 40 anos, ou 2049 após 60 anos.
CRISE GLOBAL DE 2008 E SEUS
DESDOBRAMENTOS NO MUNDO
• A crise atual é pior do que a de 1929-1933, porque é absolutamente global.
• O sistema financeiro internacional já não funciona mais.
• O Consenso de Washington que introduziu o neoliberalismo morreu e haverá depressão que durará por muitos anos.
• A crise global que começou em 2008 é, para a economia de mercado, equivalente ao que foi a queda do Muro de Berlim em 1989.
• Esta depressão pode levar a um novo sistema mundial. Há que se redesenhar tudo em direção ao futuro ou o mundo será levado a um novo conflito mundial.
BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL
COMO OBTER O EQUILÍBRIO NAS CONTAS EXTERNAS DO BRASIL
• Reduzir as importações com a adoção de uma eficaz política de substituição de importações
• Elevar o poder de competitividade das exportações brasileiras no mercado mundial com a adoção de uma nova política cambial baseada no câmbio fixo atrelado ao dólar como faz a China, entre outras medidas.
BALANÇA COMERCIAL – BAHIA (US$ MILHÕES)
ANO EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO
2000 1944 2242 -298
2001 2 122 2286 -164
2002 2 412 1878 535
2003 3 261 1946 1315
2004 4 066 3021 1046
2005 5 990 3351 2639
2006 6 773 4475 2298
2007 7 409 5415 1994
2008 8 699 6310 2389
2009 7 011 4673 2338
2010 8 886 6706 2180
2011 11 016 7749 3267
Fonte: MDIC
COMO COMPENSAR A QUEDA
NAS EXPORTAÇÕES DA BAHIA• Envidar esforços no sentido de
desenvolver novas atividades produtivas
voltadas principalmente para o
suprimento do mercado interno da Bahia
e do País apoiadas nas potencialidades
existentes em seu território
• Desenvolver ações voltadas para a
reestruturação dos setores econômicos
que forem afetados pela queda nas
exportações à luz dos impactos da crise
mundial sobre seus níveis de produção
2. AMEAÇA DE DECLÍNIO NO
CRESCIMENTO DO PIB DA
BAHIA
VARIAÇÃO ANUAL DO PIB DO BRASIL
COMO REVERTER O DECLÍNIO NO
CRESCIMENTO DO PIB DO BRASIL• Buscar o crescimento do Brasil a uma taxa
de 5% ao ano.
• Elevar as taxas de poupança e de investimento públicos e privados dos atuais 18,7% para 25% em relação ao PIB.
• Elaborar um plano de desenvolvimento centrado na política de substituição de importações e no aproveitamento das potencialidades econômicas existentes no Brasil.
• Adotar políticas que contribuam para aumentar a poupança do setor público e do setor privado.
COMO COMBATER A INFLAÇÃO NO BRASIL
• Elevar a produção nacional de bens e
serviços para atender a demanda interna
• Adotar a política de substituição de
importações de máquinas, matérias-
primas e insumos importados que onerem
os custos de produção industrial no
Brasil
• Adotar o câmbio fixo para evitar que os
custos dos itens importados contribuam
para o aumento da inflação
TAXA ANUAL DE CRESCIMENTO DO PIB DA BAHIA E DO BRASIL
-2
0
2
4
6
8
10
12
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
BA %
BR %
COMO COMBATER O DECLÍNIO NO
CRESCIMENTO DO PIB DA BAHIA
• Elaborar um plano de desenvolvimento centrado na política de substituição de importações e no aproveitamento das potencialidades econômicas existentes no Estado
• Adotar políticas que contribuam para aumentar a poupança do setor público e do setor privado para elevar a taxa de investimento do Brasil a 25% do PIB
• Envidar esforços no sentido do governo federal adotar políticas governamentais de incentivos fiscais e financeiros para promover investimentos em todas as regiões do Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste onde se localiza a Bahia
• Recuperar a capacidade de investimento do governo da Bahia não apenas para investir na infraestrutura, mas também proporcionar incentivos fiscais para que o setor privado se sinta atraido a investir
3. AMEAÇA DE POUPANÇA
INTERNA INSUFICIENTE NA BAHIA
EVOLUÇÃO ANUAL DAS TAXAS DE POUPANÇA BRUTA E DE INVESTIMENTO
DO BRASIL
EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO PÚBLICO NO BRASIL DE 1999 A 2012 EM
% DO PIB
COMO AUMENTAR A POUPANÇA INTERNA E O INVESTIMENTO NO BRASIL
• Aumentar a poupança pública renegociando com os
credores da dívida pública o alongamento do pagamento
de juros e amortização que totalizam 44% do orçamento
da República. Dessa forma, seriam criadas as condições
para que o setor público possa investir e se financiar com
recursos próprios, e não por endividamento como ocorre
atualmente.
• Ampliar o superávit fiscal reduzindo o gasto de custeio do
governo, diminuindo a taxa de juros Selic para reduzir os
encargos com o pagamento da dívida pública e
renegociando o alongamento do pagamento da dívida
pública.
• Elevar a poupança do setor privado reduzindo a carga
tributária, as taxas de juros Selic e o “spread” bancário
para o setor privado dispor de recursos para investimento.
COMO AUMENTAR A POUPANÇA
INTERNA NA BAHIA• Renegociar o pagamento do serviço da dívida pública
interna alongando-o por um determinado período de tempo
• Reduzir drasticamente os gastos com custeio do governo da Bahia para dispor de recursos para a realização de investimentos públicos, sobretudo na deficiente infraestrutura econômica (energia, transportes e comunicações) e social (educação, saúde, habitação e saneamento básico). Dessa forma, seriam criadas as condições para que o setor público possa investir e se financiar com recursos próprios, e não por endividamento como ocorre atualmente
• Incentivar o aumento da poupança privada para investimento na Bahia diminuindo a carga tributária
• Reduzir os custos do aparelho de estado na Bahia para gerar superavit e consequente poupança pública para investimento
4. AMEAÇA DE DEPRESSÃO
ECONÔMICA NA BAHIA
A EXPLOSÃO DA DÍVIDA INTERNA DO BRASIL
EVOLUÇÃO DA TAXA SELIC DE 2000 A 2012
DESTINAÇÃO DOS GASTOS DO GOVERNO FEDERAL NO ORÇAMENTO DA REPÚBLICA
CREDORES DA DÍVIDA PÚBLICA NO BRASIL
COMO NEUTRALIZAR O
IMPACTO NEGATIVO DA DÍVIDA
PÚBLICA NO BRASIL• Alongar o pagamento dos juros e da
amortização da dívida pública
renegociando com seus credores
(bancos nacionais e
estrangeiros, fundos de
investimento, fundos de pensão e
empresas não financeiras) para o
governo brasileiro dispor de
recursos para investimento.
COMO NEUTRALIZAR A DEPRESSÃO ECONÔMICA NO BRASIL
• Elaborar planos de investimentos abrangendo todas as regiões
do País para aproveitamento dos recursos naturais existentes
nos campos energético (hidrelétricas, usinas eólicas, usinas
solares, biomassa, pré-sal), mineral, agropecuário e industrial.
• Renegociar o pagamento do serviço da dívida pública
• Combater a inflação incentivando o investimento público e
privado no aumento da produção de bens e serviços no Brasil em
condições de atender a demanda e adotar o câmbio fixo para
evitar a inflação com a importação de matérias primas, insumos e
produtos
• Reduzir ou eliminar déficits na balança comercial com incentivos
às exportações, a adoção de políticas de substituição de
importações e o estabelecimento do câmbio fixo
• Estruturar os eixos de desenvolvimento integrando
economicamente entre si os polos de crescimento e
desenvolvimento nacional
• Estruturar o estado brasileiro em rede
EIXOS NACIONAIS DE INTEGRAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA DA BAHIA POR CREDOR EM 2011
COMO NEUTRALIZAR A DEPRESSÃO ECONÔMICA NA BAHIA
• Elaborar planos de investimentos abrangendo todas
as regiões da Bahia para o aproveitamento dos
recursos naturais existentes nos campos energético
(hidrelétricas, usinas eólicas, usinas
solares, biomassa, pré-sal), mineral, agropecuário e
industrial
• Renegociar o pagamento do serviço da dívida pública
interna da Bahia e do Brasil
• Estruturar os eixos de desenvolvimento da Bahia (São
Francisco, Chapada, Extremo Sul, Mata
Atlântica, Metropolitano, Grande Recôncavo, Planalto
e Nordeste) integrando economicamente entre si os
polos de crescimento e desenvolvimento da Bahia
(Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Vitória da
Conquista, Itapetinga, Lençóis, Jequié, Ilhéus, Itabuna,
Porto Seguro, Eunápolis, Teixeira de
Freitas, Juazeiro, Irecê, Guanambi, Bom Jesus da Lapa
e Barreiras )
EIXOS DE DESENVOLVIMENTO DA BAHIA
POLOS DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA BAHIA
42 40 38
9
11
3
15
1
7
19
1
42 40 38
9
11
13
15
46 44
MARANHÃO
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ESCALA 1:6.000.000
60 0 60 120 180km
Cidades Importantes
Áreas Dinâmicas
OC
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Fr
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Barreiras
Irecê
Senhor do Bonfim
Juazeiro
Feira de Santana
Alagoinhas
S.Antôniode Jesus
MR de Salvador
Ilhéus
Itabuna
Porto Seguro
Eunápolis
Itamaraju
Teixeira de Freitas
Vitória daConquista
JequiéCaetité
Guanambi
Paulo Afonso
5. AMEAÇA DE
DESINDUSTRIALIZAÇÃO DA
BAHIA
PARTICIPAÇÃO DA INDÚSTRIA NO PIB DO BRASIL
COMO EVITAR A
DESINDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL• Adotar uma política industrial que com efetividade contribua para: (1) a
redução do Custo Brasil com a queda da carga tributária e a melhoria
da infraestrutura logística do Brasil; (2) o aumento de produtividade da
indústria com a elevação de seus níveis de eficiência e eficácia e
fortalecimento de suas cadeias produtivas; e, (3) a desoneração
seletiva e permanente da indústria com a redução da carga tributária
nela incidente
• Superar os gigantescos problemas da educação do Brasil em todos os
níveis
• Desenvolver os recursos de conhecimento adotando programas para
implantação de centros de P & D, novas instituições de
ensino, aquisição de tecnologia e atração de cérebros do exterior
• Adotar adequada dotação de recursos de infraestrutura estabelecendo
programas eficazes de eliminação dos gargalos existentes
• Incentivar as ligações entre as cadeias produtivas das empresas e
seus fornecedores com a eliminação de lacunas existentes
• Combater a competição predatória dos produtos importados com a
restrição ou limitação de sua entrada no mercado nacional
ESTRUTURA DE PARTICIPAÇÃO DE CADA SETOR NO TOTAL DO PIB DA BAHIA – ANOS SELECIONADOS – (EM %).
Fonte: SEI/Coordenação de Contas Regionais (2012). Elaboração própria.
COMO EVITAR A
DESINDUSTRIALIZAÇÃO DA BAHIA• Envidar esforços no sentido de que o governo federal adote uma
política industrial que contribua: (1) a redução do Custo Brasil com a queda da carga tributária e a melhoria da infraestrutura logística do Brasil; (2) o aumento de produtividade da indústria com a elevação de seus níveis de eficiência e eficácia e fortalecimento de suas cadeias produtivas; (3) a desoneração seletiva e permanente da indústria com a redução da carga tributária nela incidente; e 4) o combate à competição predatória dos produtos importados com a restrição ou limitação de sua entrada no mercado nacional
• Adotar medidas voltadas para: 1) a superação dos gigantescos problemas da educação da Bahia em todos os níveis para elevar a oferta e a qualificação dos recursos humanos; 2) o desenvolvimento dos recursos de conhecimento adotando programas para implantação de centros de P & D, novas instituições de ensino, aquisição de tecnologia e atração de cérebros do exterior; 3) a adequada dotação de recursos de infraestrutura de energia, transporte e comunicações estabelecendo programas eficazes de eliminação dos gargalos existentes; e, 4) o incentivo às ligações entre as cadeias produtivas das empresas e seus fornecedores com a eliminação de lacunas existentes.
6. AMEAÇA DE ELEVAÇÃO DO
CUSTO BRASIL
O CUSTO BRASIL• O Custo Brasil resulta fundamentalmente:
1. da corrupção endêmica no setor público brasileiro cujo custo anual no Brasil gira em torno de 41,5 e 69,1 bilhões de reais
2. do elevado déficit público (R$ 2 trilhões)
3. das taxas de juros reais elevadas
4. do elevado “spread” bancário
5. da altíssima carga tributária (35% do PIB) das maiores do mundo
6. dos altos custos trabalhistas
7. dos elevados custos do sistema previdenciário
8. da legislação fiscal complexa e ineficiente
9. do alto custo da energia elétrica
10. da infraestrutura precária (apagões do setor elétrico e saturação de portos, aeroportos, estradas e ferrovias)
11. da falta de mão de obra qualificada
COMO REDUZIR OU ELIMINAR O CUSTO BRASIL
• Efetuar a redução drástica da carga tributária diminuindo os gastos de custeio do governo e os encargos com a dívida pública com a diminuição dos juros Selic e realizando uma profunda reforma do estado e da administração pública no Brasil
• Reduzir drasticamente a dívida pública com a diminuição das taxas de juros Selic
• Eliminar o gargalo logístico com incentivos aos investimentos públicos e privados na infraestrutura de energia, transporte e comunicações
• Implantar estrutura organizacional em rede no estado brasileiro para elevar os níveis de eficiência e eficácia da administração pública no Brasil
• Combater a corrupção com a realização de uma reforma política e uma reforma do estado e da administração pública através de uma Assembleia Constituinte exclusiva
7. AMEAÇA DE AUMENTO DAS
DESIGUALDADES REGIONAIS
NA BAHIA
AS DESIGUALDADES REGIONAIS DA BAHIA
1. Concentração econômica excessiva na RMS — Região Metropolitana de Salvador- A RMS concentra 70% da indústria de transformação da Bahia e é responsável por 35 a 40% do PIB estadual
2. Declínio no desenvolvimento da Região Cacaueira da Bahia- A receita oriunda do cacau já representou cerca de 80% das exportações baianas na metade da década de 1970. Hoje, a Bahia passou da condição de exportador de cacau para importador. A dívida do setor cacaueiro chega a R$ 1 bilhão
3. Subdesenvolvimento da Região Semiárida da Bahia- A região semiárida abrange cerca de 70% da área do Estado da Bahia se caracterizando por apresentar escassez hídrica e pobreza extrema, além de possuir uma agropecuária de baixa produtividade, uma indústria incipiente e atividades ligadas ao comércio e serviços pouco desenvolvidas em comparação com as regiões mais dinâmicas da Bahia
ARRECADAÇÃO DOS CINCO
MUNICÍPIOS MAIS RICOS E DOS 16 MAIS
POBRES – BAHIA – DEZ/2001(R$) %
Arrecadação total dos municípios 444.363.673,27 100,0000
Os cinco municípios mais ricos 280.149.811,17 63,0452
Salvador 133.309.101,98 30,0000
São Francisco do Conde 94.444.266,17 21,2538
Camaçari 29.762.208,71 6,6977
Feira de Santana 11.413.888,91 2,5686
Simões Filho 11.220.345,40 2,5250
Os 16 municípios mais pobres 8.812,63 0,0020
Caturama 879,90 0,0002
Caetanos 806,40 0,0002
Almadina 796,93 0,0002
Mansidão 757,15 0,0002
Lafayete Coutinho 673,99 0,0002
Guajeru 673,03 0,0002
Mirante 574,96 0,0001
Itanagra 574,78 0,0001
Aiquara 554,34 0,0001
Bom Jesus da Serra 522,78 0,0001
Dom Macedo Costa 483,90 0,0001
Gavião 468,57 0,0001
Santanópolis 376,19 0,0001
Barra do Rocha 300,85 0,0001
Catolândia 186,74 0,0000
Lajedão 182,12 0,0000
Arrecadação Municípios
COMO ELIMINAR OU REDUZIR AS DESIGUALDADES REGIONAIS
• Elaborar planos sistêmicos e estratégicos de desenvolvimento para o Estado
como um todo e para cada região.
• Fortalecer e integrar seus polos de crescimento e desenvolvimento
(Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Vitória da
Conquista, Itapetinga, Lençóis, Jequié, Ilhéus, Itabuna, Porto
Seguro, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Juazeiro, Irecê, Guanambi, Bom Jesus
da Lapa, Barreiras, entre outros) a serem ligados uns aos outros, por estradas
(rodovias, ferrovias e hidrovias).
• Fortalecer os eixos de desenvolvimento da Bahia: 1) São Francisco; 2)
Chapada; 3) Extremo Sul; 4) Mata Atlântica; 5) Metropolitano; 6) Grande
Recôncavo; 7) Planalto; e, 8) Nordeste.
• Aproveitar o potencial de desenvolvimento endógeno de cada município e de
cada região com o uso de seus fatores de produção (capital social, capital
humano, conhecimento, pesquisa e o desenvolvimento, informação e
instituições, entre outros).
• Otimizar e melhorar os fatores de produção existentes (recursos
humanos, recursos físicos, recursos de conhecimentos e capital).
• Promover adequada dotação de infraestrutura econômica (energia, transporte
e comunicações) e social (educação, saúde, saneamento básico e habitação).
• Promover a integração das bacias do Rio São Francisco com as bacias dos
demais rios existentes na Bahia e a implantação de açudes em pontos
estratégicos de seu território para eliminar ou reduzir a escassez hídrica do
semiárido.
COMO ELIMINAR OU REDUZIR AS DESIGUALDADES REGIONAIS
• Expandir a estrutura industrial existente com o aumento de sua competitividade, desenvolver a micro, pequena e média empresa e promover o desenvolvimento da indústria naval.
• Tornar a indústria da Bahia menos dependente da de São Paulo com a ampliação da indústria de transformação local.
• Criar um ambiente empresarial competitivo que contribua para a inovação de produtos e processos.
• Fazer com que o governo do estado da Bahia opere como Estado em Rede a fim de assegurar, através da Secretaria de Planejamento com o apoio das Secretarias de Estado setoriais, a integração nas ações de todas as organizações públicas na implementação dos planos estratégicos de desenvolvimento.
• Constituir UEDRs- Unidades Estratégicas de Desenvolvimento Regional para operarem em rede, em cada região abrangida pelos eixos de desenvolvimento da Bahia as quais se reportariam à Secretaria de Planejamento e teriam o papel de articular no plano executivo em cada região e seus municípios as ações de todos os órgãos dos governos federal, estadual e municipal com as organizações da sociedade civil.
• Envidar esforços junto ao governo federal para oferecer incentivos fiscais e financeiros ao desenvolvimento de regiões atrasadas.
• Oferecer incentivos fiscais e financeiros do governo do Estado para o desenvolvimento de regiões atrasadas.
8. AMEAÇA DE AGRAVAMENTO
DOS PROBLEMAS SOCIAIS E
AMBIENTAIS DA BAHIA
AS DESIGUALDADES SOCIAIS DA BAHIA
• O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) analisou indicadores de educação, saúde, emprego e renda de todos os municípios do Brasil.
• Indicadores sociais mostram Bahia ocupando a 20ª colocação entre as 27 unidades da federação.
• Nenhum município do Estado da Bahia faz parte do seleto clube das 226 cidades brasileiras em que a população vive num nível de alto desenvolvimento.
• Dez municípios da Bahia ainda ocupam a faixa de baixo desenvolvimento. 186 municípios baianos estão entre os 500 com pior IFDM do Brasil.
• A miséria da Bahia só ganha no Brasil, pela ordem, para a do Maranhão, Piauí, Ceará e Alagoas.
• De 27 Estados que compõem a unidade federativa brasileira, a Bahia encontra-se em quinto lugar em termos de miserabilidade, e essa população, a maioria, vive basicamente na região do Semiárido, mas, também, na Região Metropolitana de Salvador.
• A Bahia ocupa a 6ª posição do PIB do país, ou seja, é o sexto estado mais rico do Brasil. No entanto é o 20º no que se refere ao Índice de Desenvolvimento Humano(IDH).
• A Bahia é o quarto estado com maior concentração de renda do Brasil. A pobreza extrema da Bahia faz com que ela seja a 5ª mais miserável no ranking das unidades federativas do Brasil.
• Em 2009, 16,8% dos baianos eram analfabetos, contra 18,7% dos nordestinos e 9,7% dos brasileiros.
• No Brasil, nesse mesmo ano, a escolaridade média era de 7,5 anos de estudo, enquanto, no estado da Bahia o indicador assinalava 6,4 anos de estudo, e na sua zona rural, apenas 3,9 anos.
• A Bahia apresenta altos índices de criminalidade superiores aos de outras regiões do Brasil e do mundo.
DESIGUALDADES SOCIAIS NA BAHIA
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NA BAHIA
44,5
28,1
5,6
2,41,3
13,1
16,4
21,9
15,313,4
21,1
18,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Até 1 M ais de 1 a 2 M ais de 2 a 5 M ais de 5 a 10 M ais de 10 a 20 M ais de 20
Salário Mínimo
%
Pessoas
Renda
OS PRINCIPAIS PROBLEMAS
AMBIENTAIS DO ESTADO DA BAHIA• Depredação da floresta mata atlântica
• Poluição ambiental provocada pelas indústrias ao longo do litoral
• Degradação das nascentes, assoreamento e contaminação dos rios devido ao uso predatório e indiscriminado de suas águas, sobretudo para irrigação no cerrado
• Destruição gradativa das veredas e da cobertura vegetal com sérias repercussões na vida animal devido à crescente utilização das terras para lavoura e pastagem no cerrado
• Vulnerabilidade da caatinga à desertificação devido às condições do clima e relevo presentes no Oeste baiano na margem esquerdas do rio São Francisco, no nordeste baiano na região Raso da Catarina estendendo-se até Ribeira do Amparo na direção sul e adentrando pelo Estado de Pernambuco e à margem esquerda do lago de Sobradinho
• Implantação de lavouras na caatinga que demandam grande quantidade de água numa região caracterizada pelo déficit hídrico
• A ocorrência da seca que ocorre quando a estiagem se prolonga excessivamente vitimando a população, as lavouras e o rebanho pela falta de água e levando a população da caatinga a enfrentar o problema da desnutrição e da fome
• Salinização das águas de parte dos açudes construídos na caatinga devido às características dos solos, muitos dos quais se tornaram imprestáveis para o uso humano e animal.
• Descaso dos poderes públicos na solução dos problemas ambientais.
COMO SUPERAR AS DESIGUALDADES
SOCIAIS E AMBIENTAIS DA BAHIA• Democratizar as estruturas de poder na Bahia
contemplando efetiva participação da Sociedade Civil nas decisões governamentais sobre as questões econômicas, sociais e ambientais do Estado da Bahia para evitar que os frutos do processo de desenvolvimento tenham exclusivamente como seus principais beneficiários as oligarquias urbanas e rurais e que se traduzam na melhoria da distribuição de renda e na defesa do meio ambiente
• Investir na melhoria da infraestrutura de educação e saúde e do sistema de transporte público e elevar a oferta de emprego e moradias populares para atender as demandas da sociedade
• Adotar a política de prevenção e combate à criminalidade provendo a maioria da população da Bahia dos meios mínimos de sobrevivência como emprego, educação, saúde e moradia, bem como reestruturando a polícia e a justiça para exercerem o combate ao crime sem o uso desproporcional da violência
9. AMEAÇA DE AGRAVAMENTO
DOS PROBLEMAS
ESTRUTURAIS DA BAHIA
PROBLEMAS ESTRUTURAIS DA BAHIA
• Excessiva concentração da propriedade fundiária
• Deficiência na infraestrutura de energia
• Deficiência na infraestrutura de transporte
• Deficiência na infraestrutura de educação
• Deficiência na infraestrutura de saúde
• Deficiência na infraestrutura de saneamento básico
• Deficiência na infraestrutura hídrica
• Deficiência na infraestrutura de habitação
PROBLEMAS ESTRUTURAIS DA BAHIA
• Aumento do número de minifúndios e pequenas propriedades
com queda da sua área ocupada
• Crescimento da área ocupada pelas grandes
propriedades, mantendo-se praticamente constante a participação
desse grupo na estrutura geral
• Acirramento dos conflitos de terra no campo, sobretudo nas
regiões mais dinâmicas e com recursos naturais abundantes
• Elevado risco de apagões devido à vulnerabilidade do sistema
elétrico interligado do Brasil que exige o uso de termelétricas
poluidoras de alto custo de operação
• A Bahia possui o maior potencial de energia solar e eólica do
Brasil e grande potencial de geração de energia elétrica com base
em resíduos agrícolas e resíduos sólidos urbanos que não são
devidamente aproveitados
• O Estado da Bahia apresenta déficit na produção de etanol e
biodiesel apesar do grande potencial para produção
• O Estado da Bahia apresenta um déficit de 511.441 unidades
habitacionais
ESTADO DA BAHIA – PRINCIPAIS
MEIOS DE TRANSPORTE
B99
A-0
BR-324
BR
-110
BR
-116
BR
-407
BA-052
BR-242
BA-156BA-142
BA
-16 0
BA
- 161
BA
-161
BR-135
BR-349
BR
-020
BA-026
BR-1
16
BR-415
BR
-101
BR-030
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Tucano
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Camaçari
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Valença
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Senhor do Bonfim
Sento SéPilão Arcado
BarraFormosa doRio Preto
Xique-Xique
Irecê
Ourolândia
Lençóis
Brumado
CaetitéGuanambi
Barreiras
Santana
Carinhanha
Malhada
Bom Jesusda Lapa
Santa Mariada Vitória
Vitória da Conquista
Jequié
Itacaré
Ilhéus
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Canavieiras
Belmonte
Porto SeguroEunápolis
Prado
Caravelas
Mucuri
Ibirapoã
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Teixeirade Freitas
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PROBLEMAS ESTRUTURAIS DA BAHIA• A opção de escoamento do Oeste através de um sistema
multimodal de transporte, articulando a rodovia BR 242, (no trecho Luís Eduardo Magalhães, antiga Mimoso do Oeste-Muquém – 300 km), a hidrovia do São Francisco (Muquem-Juazeiro – 604 km) e a Linha Centro da FCA, de Juazeiro a Salvador (570 km) exigiria um investimento relativamente pequeno porque todas as vias já existem, precisando apenas ser recuperadas/adaptadas e articuladas.
• A opção com a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) vai permitir a ligação entre o Oeste baiano, na divisa com o Tocantins, e o Porto Sul, em Ilhéus que poderá movimentar mais de 60 milhões de toneladas de produtos como minério de ferro, insumos para a construção civil, cereais, fertilizantes e outros granéis. A implantação da Bamin, do Porto Sul e da Fiolfará uma revolução econômica na região.
• Um rombo de R$ 2 bilhões é o tamanho aproximado do estrago que será causado aos cofres públicos por conta de falta de planejamento e de uma enxurrada de falhas cometidas na execução de dois megaprojetos de infraestrutura na Bahia: a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e o Porto Sul, complexo portuário previsto para ser erguido em Ilhéus. A origem desse prejuízo bilionário está no cronograma dos estudos e das obras dos dois empreendimentos, ações que foram realizadas sem nenhum tipo de integração.
FERROVIAS NA BAHIA
PROBLEMAS ESTRUTURAIS DA BAHIA• A Bahia tem 277.690 crianças e jovens fora do sistema de ensino. As vagas são
insuficientes para atender a demanda no ensino superior da Bahia e do Brasil.
• Com apenas uma universidade federal, o ensino superior na Bahia foi mantido, por
um longo período, sem expansão do número de vagas nem do quadro docente. A
demanda do ensino superior vem sendo atendida por instituições privadas muitas
delas com baixa qualidade do ensino.
• É elevada a evasão no ensino superior da Bahia e do Brasil devido à deficiência do
ensino fundamental.
• Existem mais de dois milhões de analfabetos a partir de dez anos de idade na
Bahia. Nenhum outro Estado apresenta tantos analfabetos.
• A falência do sistema público de saúde é verificada em todo o Estado da Bahia.
Homens, mulheres e crianças amontoados nos corredores dos hospitais, em filas
enormes aguardando atendimento, já que existem poucos médicos trabalhando
num espaço físico exíguo para abrigar os pacientes com dignidade, além da falta
de medicamentos.
• Hospitais públicos estão em situação de calamidade, com poucos médicos
atendendo, leitos lotados e doentes esperando nos corredores.
• A Bahia possui menos de 50% de leitos de internação hospitalar do que o indicado
pela Organização Mundial de Saúde.
• Não há postos de saúde suficientes que têm problemas sérios de estrutura e de
financiamento.
• Não há médicos, enfermeiros e nem profissionais de saúde para suprir as
verdadeiras necessidades de saúde da população.
PROBLEMAS ESTRUTURAIS DA BAHIA• Saneamento básico é o agrupamento de medidas de abastecimento de
água, de esgotamento sanitário, de drenagem urbana das águas pluviais, de ações relativas aos resíduos sólidos e o controle de vetores transmissores de doenças.
• O abastecimento de água no espaço urbano é de 53,59% e no rural de 3,82% do total de domicílios.
• Apenas 23,75% dos domicílios possuem sistemas de esgotamento sanitário.
• 59,63% dos domicílios urbanos, 2,03 % dos domicílios rurais e 61,67 % do total de domicílios têm lixo coletado diretamente.
• 63,61% dos municípios possuem serviço de drenagem urbana.
• Dos 3,1 milhões de domicílios particulares baianos, nada menos que 762 mil não têm banheiro ou sanitário, o que representa cerca de três milhões de baianos fazendo suas necessidades físicas ao relento.
• Até mesmo em números relativos, a Bahia tem um dos piores índices de domicílio sem instalação sanitária, ficando em 23º lugar no país.
• A coleta de lixo na Bahia só chega a 1,9 milhão de residências, ou seja, 40% das casas jogam os detritos a esmo.
• O IBGE informa que o Estado da Bahia possui 13 milhões de habitantes com uma população de cinco milhões de baianos sem a coleta de lixo.
• Os dados do IBGE mostram que mais de um milhão dos domicílios no Estado não possuem abastecimento de água da rede geral, ou seja, a água é adquirida em poço, nascente ou diretamente em rios e lagoas. Resultado: são mais de quatro milhões de baianos bebendo água sem tratamento.
PROBLEMAS ESTRUTURAIS DA BAHIA• A Bahia apresenta grande deficiência no abastecimento de água
em todas as suas regiões, especialmente no Semiárido que se
caracteriza pela escassez hídrica.
• Os problemas que afligiam a população, principalmente aquela do
semiárido, no que concerne ao acesso à água em quantidade e de
boa qualidade, afetam sua saúde e restringem as oportunidades
de melhorias socioeconômicas das comunidades.
• Há a urgente necessidade de obras estruturantes e prioritárias
com o objetivo de levar à sociedade os benefícios resultantes da
ampliação da oferta de água de boa qualidade para consumo
humano e dessedentação animal, e da ampliação da oferta de
áreas irrigadas para a produção de alimentos, geração de emprego
e renda e melhoria da qualidade de vida do homem no campo na
Bahia.
• Para aumentar a oferta de água, o governo do Estado deveria
promover a integração de bacias hidrográficas, por meio da
implantação do Projeto de Integração do rio São Francisco com as
bacias dos rios localizados na Bahia e promover a construção de
açudes .
ESTADO DA BAHIA – BACIAS HIDROGRÁFICAS E PRINCIPAIS RIOS42 40 38
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Rio Jequitinhonha
Bacia do Extremo Sul
Rio Real
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Bacia do Recôncavo Norte
Bacia do Recôncavo Sul
Rio de Contas
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Bacia do Leste
Rio Pardo
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Rio Vaza-Barris
Rio Itapicuru
BACIAS HIDROGRÁFICAS
Rio Intermitente
Rio Permanente
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COMO SUPERAR OS PROBLEMAS
ESTRUTURAIS DA BAHIA• Realizar a reforma agrária como solução para o problema da concentração
fundiária, com a desapropriação de áreas improdutivas e a concessão pelos governos federal e estadual de apoio técnico e crédito aos pequenos e médios produtores.
• Aproveitar o potencial energético existente e o aumento da produção de álcool e biodiesel para suprir a demanda da Bahia e exportar para outros estados.
• Melhorar o sistema de transporte na Bahia com investimentos em infraestrutura e implantação de novos modais localizados em pontos estratégicos de seu território, bem como na manutenção das estruturas existentes e futuras.
• Melhorar a situação da educação na Bahia com investimentos na implantação de novas unidades educacionais em todos os níveis localizados em pontos estratégicos de seu território, bem como na manutenção das estruturas existentes e futuras.
• Melhorar a situação da saúde na Bahia com investimento na infraestrutura de saúde e a implantação de novas unidades hospitalares e postos de saúde localizados em pontos estratégicos de seu território, bem como na manutenção das estruturas existentes e futuras.
• Melhorar o sistema de saneamento básico da Bahia e a infraestrutura hídrica com investimentos em sua implantação, bem como na manutenção das estruturas existentes e futuras.
• A superação dos problemas estruturais da Bahia depende da disponibilidade de recursos públicos e privados para investimento sem os quais não serão resolvidos.
10. CRISE DE GESTÃO DO
SETOR PÚBLICO ESTADUAL
A CRISE DE GESTÃO NA BAHIA• O Estado da Bahia se defronta com três tipos de crise no campo da gestão
do setor público: 1) Crise de planejamento; 2) Crise da estratégia de
desenvolvimento; e, 3) Crise fiscal das finanças públicas.
Crise de planejamento
• O planejamento Estado da Bahia não se caracteriza pela abordagem
sistêmica e estratégica. Para haver a otimização do estado da Bahia do
ponto de vista do desenvolvimento regional, seria preciso haver um plano
de desenvolvimento regional sistêmico e estratégico. Lamentavelmente, o
governo da Bahia não possui um plano de desenvolvimento regional que
abranja todo o estado da Bahia.
Crise da estratégia de desenvolvimento
• O governo do Estado da Bahia não possui uma estratégia eficaz de
desenvolvimento .
• O governo do Estado da Bahia é ineficiente e ineficaz como organização.
Crise fiscal das finanças públicas
• Quando eclodiu a crise de 2008 e a perspectiva era de queda na receita do
Estado, deveria haver uma ação governamental no sentido de reduzir os
gastos com custeio e haver um controle eficaz do fluxo de caixa. Isto não
foi feito. A crise fiscal é produto da incompetência gerencial do governo do
Estado da Bahia.
COMO SUPERAR A CRISE DE
GESTÃO DO GOVERNO NA BAHIA• Implantar um sistema eficaz de planejamento e controle das finanças públicas.
• Reduzir drasticamente os gastos de custeio da administração pública na Bahia
eliminando secretarias e órgãos desnecessários e cargos comissionados ao mínimo
necessário.
• Renegociar o pagamento do serviço da dívida pública para dispor de recursos para
investimento na infraestrutura de transporte, educação, saúde e habitação da Bahia.
• Acabar com os atuais cartórios eleitorais incentivando a estruturação de verdadeiros
partidos políticos no Brasil.
• Atuar junto aos partidos políticos no sentido de: 1) prepararem técnica e
administrativamente seus quadros para exercerem com competência a gestão do
setor público tanto no poder executivo quanto legislativo; e, 2) escolherem para
competirem a cargos eletivos os quadros que reúnam as melhores condições para
os exercerem com ética e competência.
• Conscientizar os políticos eleitos que exercerem cargos nos poderes executivo e
legislativo no sentido de escolherem auxiliares competentes, adotarem técnicas de
planejamento sistêmico e estratégico, exercerem o controle financeiro necessário
das finanças públicas e utilizarem os recursos públicos de forma responsável.
• Conscientizar os eleitores para escolherem os candidatos que sejam os mais
capazes de defenderem seus ideais políticos e ideológicos e exercerem com
competência seus encargos na gestão pública tanto no legislativo quanto no
executivo.