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© 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 1 Como citar este material: SILVA, Simone C. P. da. Tecnologias aplicadas à Educação: Mediação pedagógica e as novas tecnologias: a nova relação entre alunos, professores e tecnologias em sala de aula. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015. O computador e a internet estão cada vez mais comuns entre todas as classes sociais. Temos uma geração de alunos em sala de aula que é completamente fascinada e dependente das perspectivas que a internet oferece: as pessoas da Geração Z, nascidas entre 1990 e 2000, são conhecidas por serem nativos digitais, ou seja, muito familiarizados com a internet e com as tecnologias digitais. A escola, durante muito tempo alheia a esse processo, caminha agora para uma nova expectativa do processo ensino-aprendizagem. Com a consciência da necessidade de atualização, professores buscam reciclar a sua prática pedagógica com o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC). Isso exige um novo fazer pedagógico. As TIC modificam a forma de trabalhar a construção do conhecimento e, por isso, o processo educacional e o professor têm um papel revisado na Escola.

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© 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma.

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Como citar este material:

SILVA, Simone C. P. da. Tecnologias aplicadas à Educação: Mediação pedagógica e as novas

tecnologias: a nova relação entre alunos, professores e tecnologias em sala de aula. Caderno de

Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015.

O computador e a internet estão cada vez mais comuns entre todas as classes sociais.

Temos uma geração de alunos em sala de aula que é completamente fascinada e

dependente das perspectivas que a internet oferece: as pessoas da Geração Z, nascidas

entre 1990 e 2000, são conhecidas por serem nativos digitais, ou seja, muito

familiarizados com a internet e com as tecnologias digitais.

A escola, durante muito tempo alheia a esse processo, caminha agora para uma nova

expectativa do processo ensino-aprendizagem. Com a consciência da necessidade de

atualização, professores buscam reciclar a sua prática pedagógica com o uso das

Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC). Isso exige um novo fazer

pedagógico. As TIC modificam a forma de trabalhar a construção do conhecimento e, por

isso, o processo educacional e o professor têm um papel revisado na Escola.

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Saiba Mais!

UNIVESP TV.

Assista à entrevista da professora Juliana Santos Albach. Ela explica o

resultado da sua pesquisa realizada na Faculdade de Educação da

Universidade de São Paulo sobre o uso da internet no ensino fundamental de

escolas públicas. Segundo ela, os jovens têm acesso à internet de diversas

formas, quaisquer que sejam as classes sociais a que pertençam, mas o

ensino público ainda não oferece esse recurso nessa fase.

ENTREVISTA com Juliana Santos Albach. UNIVESP TV. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=wFkSBkow1AA. Acesso em: 6 nov. 2014.

O uso da tecnologia em sala de aula enquanto estratégia de ensino deve atender,

sobretudo, às necessidades desse perfil de aluno. As atividades devem corresponder à

proposta da aula, mas também devem ser desafiadoras e promover a pesquisa e o

trabalho em equipe.

Usar a tecnologia na apresentação de trabalhos e no compartilhamento das informações

com destaque aos bons resultados dos estudos em sala de aula será possível se o

professor-mediador tiver consciência da sua importância nesse processo do ensinar com

tecnologia.

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Saiba Mais!

Veja o material do curso Introdução à Educação Digital, promovido pela

Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), que integra o Programa

Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo

Integrado), voltado à formação de professores e gestores da educação

básica de todo o país, visando à inclusão digital e social.

Introdução à Educação Digital

RAMOS, Edla Maria Faust; ARRIADA, Monica Carapeços; FIORENTINI,

Leda Maria Rangearo. Introdução à Educação Digital. Ministério da Educação

– Secretaria de Educação Básica, 2013. Disponível em:

http://www.labtime.ufg.br/modulos/ . Acesso em: 6 nov. 2014.

A seguir, refletiremos sobre a importância da mediação pedagógica para o uso das novas

tecnologias e sobre o papel do professor. Também observaremos que colaboração,

criatividade e inovação são exigências reais e que devem estar em sala de aula tanto

quanto os conteúdos mais básicos da aprendizagem.

Bons estudos!

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Saiba Mais!

Acompanhe o vídeo com a palestra de Luciano Meira sobre Educação e

Novas Tecnologias.

Porvir – O Futuro se aprende.

Série Diálogos – Tecnologia na Educação: Luciano Meira. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=Qk-2RIX7CBo. Acesso em: 2 nov. 2014.

Sinopse oficial: Quais as tendências, desafios e oportunidades de uso das

tecnologias na educação? Quem responde à questão é o professor da

Universidade Federal de Pernambuco e colaborador da OJE (Olimpíada de

Jogos Digitais e Educação). A apresentação aconteceu na terceira edição da

Série de Diálogos O Futuro se Aprende com o tema Tecnologias na

Educação, que aconteceu no dia 10 de setembro de 2012, em São Paulo-SP.

Promovido por Inspirare, Porvir e Fundação Telefônica, o encontro reuniu

representantes de fundações, institutos, empresas, organizações sociais,

governo, universidades e mídia.

A evolução de uma ação pedagógica pode estimular e incitar o aluno a aprender, de

acordo com a qualidade e seu objetivo. Somente numa relação de afinidade, respeito,

empatia, confiança, constitui-se uma relação que propicia a aprendizagem do aluno. Na

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mediação pedagógica, o professor provoca, problematiza, desafia e ao mesmo tempo

estimula a autonomia do aluno, o interesse pelo conteúdo, o gosto por aprender.

A mediação pedagógica é um processo de interação, no qual tanto o professor quanto o

aluno aprendem e ensinam juntos, em coconstrução, pois quem ensina aprende ao

ensinar e quem aprende ensina ao aprender (FREIRE, 1997, p. 25). Como a

aprendizagem não se dá espontaneamente, os envolvidos exercem papéis fundamentais

para que ela ocorra.

O veículo da mediação continua sendo a linguagem. No entanto, com as TIC, a

linguagem ganha a dimensão da virtualidade e, por isso, toda a potencialidade para ir

além da linguagem oral e escrita. No entendimento de Silva (2014), a cibercultura é uma

linguagem que traz uma série de novas possibilidades de transmissão, fixação,

reprodução, modificação, difusão e manipulação da mensagem. Por meio da internet, o

sujeito não apenas tem acesso à informação, mas também a produz numa arquitetura

não linear, hipertextual, de conectividades em rede.

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Saiba Mais!

Leia mais sobre cibercultura no livro Educação e ciberespaço: estudos,

propostas e desafios. A obra é uma coletânea de artigos com trabalhos

realizados por pesquisadores brasileiros de vários estados e instituições, bem

como de Portugal. O objetivo dos pesquisadores é proporcionar aos leitores

um panorama de alguns aspectos da educação no ciberespaço, em particular,

da educação online ou virtual.

Educação e Ciberespaço.

MACHADO, Glaucio José Couri (Org.). Educação e ciberespaço: estudos,

propostas e desafios. Aracaju: Virtus, 2010.

Sendo assim, o professor, antes detentor do conhecimento, passa a ser mediador de um

domínio de diferentes linguagens, visando ampliar e diversificar as formas de interagir e

compartilhar experiências em novas dimensões de tempos e espaços. (FELDMANN,

2000).

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Saiba Mais!

Trabalhar em sala de aula com a pesquisa na internet é uma ação bastante

comum! Que tal montar um WebQuest? A Escola do Futuro, da Universidade

de São Paulo, disponibiliza em português o passo a passo para a criação da

WebQuest.

Escola do Futuro.

Disponível em: http://futuro.usp.br/portal/Pesquisa/Projetos.view.ef?id=48.

Acesso em: 1 nov. 2014.

Se a proposta de uso das TIC na escola não tiver um comprometimento com suas

implicações na aprendizagem, se os professores não se apropriarem dos recursos para

diversificar suas situações de aprendizagem, dificilmente será possível afirmar que houve

inovação na prática pedagógica e, consequentemente, na relação ensino-aprendizagem.

A introdução de aparatos tecnológicos na escola não se refere apenas à possibilidade

de propiciar aos alunos e professores o contato e a aquisição de habilidades tecnológicas,

ela deve estimular a desconstrução de estruturas antigas e priorizar uma educação

criativa.

Ou seja, utilizar as TIC no processo de mediação pedagógica pode ser inovador se as

tecnologias forem mediadoras deste processo de ensino-aprendizagem. O professor pode

integrar as tecnologias à mediação pedagógica de inúmeras formas, de acordo com seus

conhecimentos e necessidades. Ele pode expandir seu universo comunicativo – escrito,

oral, imagético, hipertextual, animado – experimentando diferentes mídias, provocando o

aluno por formas de compreensão. Ele pode expandir sua experiência metodológica,

propiciando inúmeras experiências de trabalhos individuais ou em grupos, presenciais,

semipresenciais ou a distância, promovendo atividades interativas, de simulação e de

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programação, permitindo a criação de novas situações de aprendizagem. Ele pode

expandir seu universo organizacional, de interação, de pesquisa, de busca de

informações.

Saiba Mais!

Assista à palestra de Eduardo Chaves sobre Aprendizagem, Mudança,

Inovação e Tecnologia. O vídeo, disponibilizado no canal do iptvUSP, tem

como principal objetivo permitir a democratização da informação gerada

internamente na Universidade de São Paulo.

Projeto iptv USP

Disponível em: http://iptv.usp.br/portal/video.action?idItem=11217. Acesso

em: 6 nov. 2014.

Para isso, é fundamental que o educador atue como mediador de maneira pedagógica e

interativa, fomente a inter-relação, estimule e incentive a participação colaborativa dos

alunos. A escola possui, atualmente, como instrumento de trabalho, a informação e deve

trabalhar para que seus alunos se apropriem e construam algo além dela. Para tanto, a

educação, por meio dos professores, deverá criar situações de aprendizagem nas quais

os alunos realizem atividades e construam o seu conhecimento.

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Saiba Mais!

UNESCO – Brasil

Navegue pelo portal da Unesco e descubra as atividades desenvolvidas em

Comunicação, Informação e Educação. Trata-se de uma importante fonte de

informação para alunos e professores.

UNESCO. Disponível em: http://www.unesco.org/new/. Acesso em: 2 nov.

2014.

Aprendizagem colaborativa

Atualmente não é fácil aprender e conviver sem, em algum momento, sermos estimulados

a trabalhar em equipe, de forma colaborativa. Crescemos com nossos pais e professores

nos ensinando que, na escola, devemos dividir nossos brinquedos, ajudar quem precisa e

ser solidário.

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Saiba Mais!

TV Paulo Freire

A TV Paulo Freire apresenta, no programa Nós da Educação 49, uma

entrevista com o professor José Manuel Moran, doutor em Ciências da

Comunicação pela USP. Moran aborda de maneira esclarecedora o uso da

internet na educação, em temas como a aplicação das diferentes mídias na

educação e a aprendizagem colaborativa.

TV PAULO FREIRE. José Manuel Moran (Bloco 1). Nós da Educação 49.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=G1_g-N4sDuA. Acesso em:

5 nov. 2014.

Independentemente do que acontece ao longo do caminho, as questões colaborativas e

cooperativas têm se tornado cada vez mais presentes, em razão dos recursos virtuais de

estímulo à aprendizagem. Você não deve apenas trabalhar sozinho, no seu computador,

mas também ter uma postura de aprendiz e colaborador em qualquer processo.

O uso das TIC na prática pedagógica mostra que a utilização de diferentes mídias de

forma integrada ao processo de ensino-aprendizagem contribui para a formação de uma

pessoa mais criativa e engajada no seu desenvolvimento. Entretanto, um dos focos no

desenvolvimento de nossos alunos é a habilidade de trabalhar em equipe (local ou

virtual), de forma colaborativa.

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Saiba Mais!

A Wikipédia é um excelente exercício para trabalhar colaborativismo com

seus alunos, porque incentiva a pesquisa, o trabalho em grupo e a percepção

sobre a qualidade das informações. A proposta é formar uma enciclopédia

criada de forma colaborativa, ou seja, em grupos de pessoas interessadas

pelo mesmo assunto que colaboram com informações simultaneamente. Que

tal fazer a experiência, mediando esse trabalho?

WIKIPÉDIA. Disponível em: http://www.wikipedia.org. Acesso em: 1 nov.

2014.

Muitos alunos, mesmo sem saber, já estão familiarizados com esse contexto de

colaboração no dia a dia, por meio do uso de seus Skype, Facebook, Twitter, Instagram

etc., contudo o conceito de cooperação a favor da construção de um conhecimento pode

não ser tão claro para eles.

Os avanços tecnológicos dos meios de comunicação e informática possibilitam novas

formas de comunicação entre as pessoas. Num primeiro momento, havia apenas a

comunicação do foco; posteriormente, o compartilhamento de experiências e, com isso, a

troca de informações e conceitos, objetivando crescimento (muitas vezes, pessoal) de

forma colaborativa. Um adolescente, quando recorre a um amigo online para perguntar

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sobre características pessoais ou acadêmicas e obtém respostas, cria, sem perceber, um

ambiente colaborativo de aprendizagem.

Para Almeida (2001), ambientes colaborativos de aprendizagem, ou ambientes virtuais de

colaboração e aprendizagem, podem ser "construídos” por meio de um software

específico para comunicação online. Por meio desse software, um grupo de pessoas

aprende em colaboração, mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação e

com o apoio de um educador orientador.

De acordo com Moran (2013), os ambientes colaborativos possibilitam a socialização das

produções, ideias e pesquisas de educandos e educadores com fácil atualização e

participação de terceiros.

Nesse contexto, podemos falar sobre as principais características de uma comunidade

virtual de aprendizagem, ou seja, um grupo conectado com o mesmo objetivo: 1) A

comunicação não depende nem do tempo, nem do local; 2) A comunicação se dá entre

muitas pessoas; 3) O produto é coletivo; 4) Os participantes são ativos; 5) A escrita é

estimulada; 6) A comunicação ocorre por meio do computador conectado à internet; 7) A

possibilidade de haver um mediador que anima, incentiva e viabiliza o debate; 8) A

motivação dos participantes é importante.

Além disso, podemos citar diversos tipos de ambientes colaborativos disponíveis na

internet, tais como:

1. Blog: é uma página na internet que é utilizada como um diário virtual. O usuário pode

postar textos, imagens, vídeos e sons. Pode ser utilizada pedagogicamente como uma

ferramenta de registro e de socialização.

2. Fotolog: página na internet cuja função é a de um álbum de fotografias.

3. Videolog: página na internet que armazena vídeos.

4. Facebook, Google+: redes criadas na internet com o objetivo de ajudar seus usuários

a criar novas amizades ou a mantê-las.

5. Wiki: ambiente colaborativo que permite a edição coletiva.

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6. Wikispaces: sites de hospedagem de outros wikis.

7. Writely: ambiente colaborativo de edição de textos online.

8. Equitext: ambiente colaborativo de edição de textos online.

9. Podcast: arquivos de áudio que podem ser acessados pela internet.

10. Twiki: ferramenta de escrita colaborativa.

Em tais comunidades, é possível reunir ações das mais variadas com os alunos, desde

que com objetivos claros tanto para o professor quanto para o aluno. Além disso, a

linguagem utilizada na comunicação em tempo real, mediada por computador, é

praticamente uma transcrição da fala, porque o que se escreve é aquilo que se quer falar.

Com isso, a linguagem está sendo recontextualizada, passando a ter características como

o imediatismo, a redundância e elementos da fala em situações de interação verbal em

tempo real.

Saiba Mais!

Portal do Professor

No fórum Tecnologias Educacionais, do Portal do Professor, resultado de uma

parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Ciência e Tecnologia,

inúmeros professores falam de suas experiências em sala de aula e dão dicas

de como utilizar as TICs na prática pedagógica.

Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/. Acesso em: 5 nov. 2014..

Pode-se afirmar, então, que uma nova escrita está sendo criada, com características da

fala, a qual não respeita as regras da linguagem escrita tradicional.

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Saiba Mais!

Conheça mais sobre o Internetês, uma forma de grafar o português oral.

Assista ao vídeo indicado!

Internetês. E-Unicamp – Conteúdo digital. Disponível em:

http://cameraweb.ccuec.unicamp.br/video/YKGSRORRDWSO/. Acesso em: 4

nov. 2014.

Outro exemplo desse tipo de linguagem é o blog (diário pessoal virtual), que as pessoas

utilizam para postar textos, imagens e sons que podem ser atualizados e reescritos

conforme a necessidade. O conteúdo está sempre acessível ao público, diferentemente

do que acontecia com o gênero anterior de diário pessoal, em que a escrita era uma

forma de registro permanente.

Saiba Mais!

Existem várias plataformas autoexplicativas para se criar um blog. Acesse as

opções:

Wordpress

Disponível em: https://br.wordpress.com/. Acesso em: 5 nov. 2014.

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Blogger

Disponível em: www.blogger.com. Acesso em: 5 nov. 2014.

Tumblr

Disponível em:https://www.tumblr.com/. Acesso em: 5 nov. 2014.

Os ambientes colaborativos de aprendizagem modificam também a forma de realizar a

leitura, pois na leitura tradicional aprendemos que os olhos deveriam se mover de cima

para baixo e da esquerda para a direita. Você sabia que isso não acontece quando lemos

alguma página na internet?

Isso não ocorre porque os elementos visuais e sonoros (cores, imagens, sons, animação

e vídeo) com o texto escrito chamam a atenção, simultaneamente, para diversos pontos

na página, e acabamos não lendo a página toda. Temos a opção de escolher somente o

que interessa ou o que chama mais nossa atenção.

Se compararmos dois leitores, constataremos que escolheram caminhos diferentes, pois,

em uma página multimodal, ou seja, com vários recursos de comunicação, como escrita,

imagens e sons, um deles poderá escolher somente ler um texto, enquanto o outro

prefere ouvir música ou observar uma imagem antes de ler o texto.

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O mesmo fato acontece quando o leitor se depara com um hipertexto, já que ele, à

medida que lê, escolhe os links de seu interesse.

Podemos, então, afirmar que a linguagem utilizada nas comunidades de prática em

questão é composta por um conjunto complexo de habilidades que interagem, tais como a

leitura, a escrita, a fala e a compreensão oral.

Moran (2000, 2013), em seus textos, nos incita a refletir sobre os avanços tecnológicos e

a inserção desses recursos na sala de aula. Tudo aconteceu tão rápido que não tivemos

condições nem de explorá-los intensamente, nem de aprender a utilizá-los. Ainda hoje,

encontramos muitos educadores que utilizam as tecnologias somente para ilustrar as

suas aulas.

A internet está presente no cotidiano e provoca mudanças tanto na educação presencial

quanto na educação a distância, pois favorece um trabalho cooperativo e colaborativo

entre as pessoas. Ela, quando utilizada a favor do processo educacional, pode

potencializar a aprendizagem colaborativa por meio da comunicação entre as partes.

Saiba Mais!

Aproveite para conhecer ferramentas e tecnologias educacionais para

potencializar a aprendizagem!

Portal e-Unicamp

O Portal e-Unicamp foi concebido com o objetivo de disseminar o

conhecimento gerado pela Instituição por meio da disponibilização de vídeos,

animações, simulações, ilustrações e aulas, materiais criados pelos próprios

professores da Unicamp e de acesso livre ao público. Ele foi desenvolvido

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com o intuito de impulsionar o uso de tecnologias educacionais que permitem

a criação de novos relacionamentos entre professores, alunos e a

comunidade em geral, visando a instigar a aprendizagem e disseminar o

conhecimento a todos de forma simples e gratuita.

Disponível em: http://ggte.unicamp.br/e-unicamp/public/. Acesso em: 4 nov.

2014.

Para Silva (2002), a aprendizagem é um processo de construção em que o educando é o

autor de sua própria aprendizagem. Nesse contexto, o professor que consegue transpor o

simples fato de comunicar por meio digital e direcionar seus alunos para uma

comunicação participativa estimulará a responsabilidade, a participação, a comunicação,

a interação e o confronto de ideias dos alunos, além de desenvolver as competências

básicas: curiosidade, criatividade, capacidade de trabalhar em equipe, de saber

comunicar-se e de buscar.

Podemos concluir, então, que as pessoas que trabalham de maneira colaborativa são

coautoras do processo de interação e criação. Cada uma é responsável pela sua própria

aprendizagem e pela ação colaborativa. Assim, seguindo esse mesmo raciocínio, as

pessoas tornam-se corresponsáveis pela aprendizagem do grupo.

Como você já pôde observar, mencionamos bastante o papel do professor; mas como

será o novo papel do aluno?

Atualmente, existe uma preocupação em relação ao papel dos alunos, a fim de que eles

sejam mais ativos, autodirigidos, criativos, críticos, pesquisadores e atuantes, caso nós,

educadores, queiramos que eles produzam conhecimento e transformem a nossa

realidade (BEHRENS, 2005).

Todavia, aprender nesse novo contexto requer habilidades que deverão ser

desenvolvidas junto ao processo, desde que o professor crie situações para tanto. O

professor que estimula esse projeto torna-se um dos aprendizes por meio do teste e da

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análise crítica de suas iniciativas. À medida que os participantes de uma comunidade

virtual se relacionam, realizam trocas que se somam às outras vivências.

Tendo como referência as duas abordagens pedagógicas, a abordagem construcionista

e a abordagem interacionista, podemos incluir os ambientes colaborativos de

aprendizagem na abordagem construcionista, pois, conforme Nevado (2005), apresentam

as seguintes características:

1. O conhecimento é constantemente construído graças às trocas de informações.

2. O papel do educador é o de provocar situações de desequilíbrios, que levam o

educando à reconstrução de novos conhecimentos.

3. O educando é ativo, participante, de maneira que experimenta e compartilha novas

situações.

4. O foco está no ato de aprender e não no de ensinar.

5. A relação educador-educando é flexível.

6. O educador é parceiro do educando nas atividades e/ou projetos, favorecendo a prática

da autoria e de novas formas de escrita e leitura coletivas por meio de hipertextos.

Espaços de aprendizagem tradicionais e virtuais

O professor Peters (2003) nos chama a atenção para a grande diferença entre espaços

de aprendizagem colaborativos reais tradicionais e os espaços de aprendizagem virtuais.

Nos espaços tradicionais, as atividades de aprendizagem são fixas em razão do tempo e

da localização, ou seja, o grupo apresenta-se em locais e horas preestabelecidos para

trocar informações e experiências.

Já nos espaços virtuais, o tempo e os locais não são fixos, criando uma infinidade de

atividades, iniciativas de pesquisas e, principalmente, de troca de informações,

experiências e conhecimento, conforme os desafios são apresentados e partindo da

"limitação" ou iniciativa de cada integrante do grupo.

Tendo em vista o acesso à internet, a determinados softwares e recursos da maioria dos

nossos alunos, Peters (2003) sugere uma lista de ações que podem servir de norte para o

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desenvolvimento de projetos que buscam explorar a construção do conhecimento de

forma colaborativa:

1. Apresentação de dados e informações por meio da utilização de sites específicos,

como Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ministério da Educação (MEC), Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) etc., além de participação em

webconferências.

2. Obtenção de informações por meio de sites de busca de reconhecimento científico,

bibliotecas, dicionários, revistas digitais especializadas (Google Acadêmico, Scielo etc.).

3. Comunicação por meio de correio eletrônico e softwares de comunicação via voz.

4. Exploração por meio da utilização de hipertextos presentes tanto nos sites pesquisados

quanto compartilhados entre os alunos.

5. Armazenamento e recuperação de informações para uso posterior.

6. Multimídia por meio de apresentações que incluem textos, gráficos, imagens, vídeos,

áudio e animações.

7. Processamento eletrônico de textos: hipertextos e hipermídias.

8. Simulação virtual, realidade virtual e recursos 3D online: jogos de simulação, museus

virtuais, visitas virtuais.

Saiba Mais!

Conheça, no portal Dia a Dia da Educação, a seção Recursos Didáticos, que apresenta

materiais diversos que podem contribuir para a preparação de aulas.

Portal Dia a Dia Educação

DIA A DIA EDUCAÇÃO (Secretaria da Educação – Paraná) – Recursos Didáticos.

Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/. Acesso em: 2 out. 2014.

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Se você observar e analisar criticamente, perceberá que todas essas sugestões tiveram

como ponto de partida a tradicional visita a uma biblioteca, as reuniões em casas de

amigos e a redação de um único trabalho em "grupo" criado, hoje, com o avanço da

tecnologia. Essa integração entre os elementos possibilitou a transposição das questões

de tempo e espaço.

Nesse contexto, para que o trabalho atinja o objetivo proposto de construção colaborativa

do conhecimento, é fundamental o papel do professor, direcionando o processo para que

o grupo não se afaste do objetivo preestabelecido.

O uso das tecnologias de informação e comunicação em educação está voltado à

promoção da aprendizagem, procurando despertar nos alunos o exercício da dúvida para

que compreendam suas ações e representações, revelando a sua identidade, abolindo a

polarização objetividade-subjetividade, interagindo com o outro e com diferentes formas

de produção do conhecimento, "convidando a pensar-se a si mesmo na complexidade”

(MORIN, 1982 apud ALMEIDA, 2001, p. 37).

Saiba Mais!

Os tempos mudaram. Hoje, os usuários de aparelhos móveis podem

personalizá-los e levá-los consigo durante todo o dia. Aplicativos em

telefones celulares e tablets permitem adequar habilidades para o

conhecimento prévio de cada usuário. Essa tecnologia garante, por exemplo,

que estudantes se integrem mais. Você pode pesquisar aplicativos

educacionais pagos e gratuitos nas lojas Apple e Google, por exemplo.

Disponível em: http://www.apple.com/itunes/. Acesso em: 2 nov. 2014.

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Disponível em: https://play.google.com/store?hl=pt_BR/. Acesso em: 2 nov.

2014.

Abordagem Construcionista: Almeida (2001) afirma que o computador não é o detentor

do conhecimento, mas, sim, uma ferramenta por meio da qual o professor pode buscar

informações na rede de comunicação, navegando de forma não linear, conforme sua

maneira de pensar e suas necessidades. As informações obtidas são utilizadas em

aplicativos, tais como editor de textos, planilhas eletrônicas e apresentações, integradas a

outras mídias, fazendo com que o educando consiga representar o seu conhecimento por

meio de sucessivas operações que, no final, se mostram com nova roupagem. Nessa

situação, o professor precisa se esforçar para compreender o processo mental do aluno.

Pode-se afirmar que o aluno "ensina" o computador, pois é ele quem direciona o seu

trabalho "dizendo" o que deve ser feito e como deve ser formatado, qual imagem utilizar,

diferentemente da situação anterior, em que o educando tinha que seguir por um caminho

predefinido pelo autor do software.

Abordagem Interacionista: Conforme Almeida (2001), a abordagem instrucionista teve

sua origem na aplicação dos estudos de Skinner, que utilizava a máquina com o conceito

de instrução programada, ou seja, o conteúdo é dividido em pequenos blocos, de acordo

com a perspectiva de quem o planejou; ao final, os alunos respondem a várias questões.

Caso esses aprendizes atinjam um mínimo de acertos, eles poderão prosseguir.

Aparatos tecnológicos: equipamentos, estruturas e aparelhos interativos (tecnológicos

digitais).

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Aprendizagem colaborativa: é um recurso metodológico que usa a interatividade entre

alunos e professor para que estabeleçam buscas, compreensão e interpretação do

assunto estudado. É realizado em grupos e seu elemento essencial é o trabalho

coordenado em equipe.

Inovador: que ou o que inova; aquele que não é retrógrado.

WebQuest: é uma metodologia de pesquisa voltada principalmente para a utilização da

internet na prática pedagógica. Reúne uma série de atividades didáticas com foco em

recursos da própria internet.

Instruções

Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará

algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os

enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.

Questão 1

(PMF Concursos) Para o acesso à informação, a Escola conta hoje com as TIC

(Tecnologias da Informação e da Comunicação), que estão cada vez mais tomando conta

não apenas dos ambientes empresariais, mas também de espaços familiares, sociais e

educacionais, em termos de lazer, cultura e conhecimento. A Escola precisa estar atenta

para a necessidade de adotar medidas como as que seguem:

I. Promover ações de capacitação dos professores para que possam usar com eficácia as

tecnologias disponíveis (computador, blog, site, hipertexto e outros) como ferramentas

pedagógicas a serviço do processo ensino-aprendizagem.

II. Criar condições para a diversificação de experiências em sala de aula, como

complementação dos conhecimentos obtidos por meio das TICs.

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III. Adotar estratégias que estimulem a criatividade dos professores para que possam

integrar as ferramentas tecnológicas fornecidas pelas TICs às metodologias adotadas.

IV. Disponibilizar aos alunos oportunidades para transformar a informação obtida por meio

de quaisquer recursos em conhecimento significativo.

Considere as afirmativas enumeradas e assinale a opção correta.

a) Apenas I é verdadeira.

b) Apenas I e II são verdadeiras.

c) Apenas II e III são verdadeiras.

d) Apenas I, III e IV são verdadeiras.

e) Apenas I, II e III são verdadeiras.

Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.

Questão 2

(SINPEEM 2011) Quais competências deveriam ser adquiridas pelos cidadãos para que

haja o uso instrumental das TIC como complementaridade da ação pedagógica?

I. Autonomia, interação e flexibilidade.

II. Utilizar recursos e instrumentos de maneira interativa e filtrar informações.

III. Discernimento, habilidade manual e capacidade de representação.

Quais afirmações estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas III.

c) I e III.

d) II e III.

e) I e II.

Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.

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Questão 3

(SINPEEM 2011) As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) permitem ampliar o

conceito do que seja aula, de espaço e tempo de comunicação audiovisual e ainda

estabelecer conexões entre o presencial e o virtual. Um dos grandes desafios postos aos

educadores pela sociedade do conhecimento é:

a) Responsabilizar os estudantes pela busca de informações por meio de estudos

individualizados, com vistas a promover a superação de suas limitações, resultantes da

formação escolar recebida.

b) Possibilitar aos estudantes uma formação mais rápida, visando a compensar o tempo

perdido com possíveis reprovações e prover o ingresso no mercado de trabalho.

c) Viabilizar resultados imediatos, levando a conclusões previsíveis em detrimento da

compreensão de temas abstratos de longa duração.

d) Ajudar os estudantes a tornar a informação significativa, a filtrar as informações

verdadeiramente importantes entre tantas possibilidades, a compreendê-las de forma

abrangente e profunda, tornando-as parte de seus referenciais.

e) Facilitar a simples compilação de conteúdo da multiplicidade de ofertantes, visando ao

desenvolvimento ético do educando.

Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.

Questão 4

(ESAF – adaptada) Em relação ao uso das TICs em sala de aula e à relevância delas no

processo ensino-aprendizagem, comente a seguinte afirmação: O desenvolvimento social

e econômico do país requer a viabilização de projetos educacionais eficazes e eficientes,

sobretudo na área de ciência e tecnologia, atualmente um dos principais instrumentos

para superação das desigualdades sociais.

Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.

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Questão 5

Comente sobre o uso das TICs no processo ensino-aprendizagem em que a comunicação

e a construção de conhecimentos podem desenvolver-se com a participação dos

indivíduos em diferentes tempos e locais.

Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.

O uso da tecnologia na educação traz diferentes possibilidades para o dia a dia da sala

de aula. E o papel do professor passa a ser ainda mais importante: não podemos

imaginar que os objetos digitais de aprendizagem, por serem recursos educacionais mais

sofisticados, são suficientes para atender ao processo de aprendizagem vivenciado pelos

alunos.

Estratégias de aprendizagem com formatos inovadores são eficazes quando o professor

repensa frequentemente a sua prática, seu comportamento e sua atitude, e, também,

quando ele conhece seus alunos e planeja cuidadosamente a sua aula. Somente assim é

possível ter o foco em qualidade.

À medida que o professor conhece os recursos tecnológicos e os incorpora em suas

estratégias de ensino, começa um processo de transformação do ambiente escolar. Os

alunos passam a se sentir mais envolvidos com a escola, porque se reconhecem no uso

de tecnologias modernas com novas formas interativas de aprendizagem. Somente

assim, teremos uma prática consistente de ensino com apoio da tecnologia, que trará

resultados reais para o desenvolvimento dos alunos.

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ALMEIDA, F. J. de. Educação e Informática: os computadores na escola. São Paulo:

Cortez: Autores Associados, 1988.

ALMEIDA, M. E. B. Educação, projetos, tecnologia e conhecimento. São Paulo: Proem,

2001.

ALMEIDA, M. E. B. T. P. O computador na escola: contextualizando a formação de

professores – praticar a teoria, refletir a prática. São Paulo: PUCSP, 2000.

BEHRENS, M. A. Tecnologia interativa a serviço da aprendizagem colaborativa num

paradigma emergente. In: Integração das tecnologias na educação. Secretaria de

Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 2005, p. 74-78.

FELDMANN, M. G. Formação de Professores e escola na contemporaneidade. São

Paulo: SENAC São Paulo, 2000.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São

Paulo: Paz e Terra, 1997.

MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T. (orgs.); BEHRENS, Marilda A. (orgs.). Novas

tecnologias e mediação pedagógica. 21ª ed. Campinas: Papirus, 2013.

______. Ensino e Aprendizagem Inovadores com tecnologias. In: Informática na

Educação: Teoria e Prática. PGIE – UFRGS. v. 3. n. 1, Setembro, 2000. p. 137-144.

NEVADO, R. A. Ambientes virtuais que potencializam as relações de ensino-

aprendizagem. Boletim Salto para o Futuro. Rio de Janeiro: TV Escola, SEED-MEC, 2005.

(Série Novas formas de aprender: comunidades de aprendizagem). Disponível em:

http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/151043NovasFormasAprender.pdf. Acesso

em: 2 nov. 2014.

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TAJRA, S. F. Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor

na atualidade. São Paulo: Érica, 2012.

Questão 1

Resposta: Alternativa E.

Comentário: A Escola precisa estar atenta para a necessidade de adotar medidas viáveis

com o uso de estratégias que se relacionem com o processo ensino-aprendizagem e o

uso das TICs em sala de aula.

Questão 2

Resposta: Alternativa E.

Comentário: O uso consciente das TICs é importante para o processo de ensino-

aprendizagem. Isso se dá a partir do momento em que o professor tem claro para si e

para os alunos qual é a proposta da aula e qual é o objetivo a ser alcançado. Assim,

autonomia, interação, flexibilidade, utilização de recursos e de instrumentos de maneira

interativa são características que podem ser adquiridas com a experiência mediada das

TICs.

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Questão 3

Resposta: Alternativa D.

Comentário: O professor passa a ser o mediador entre o aluno e o computador. Para

isso, deve ter claro qual é o objetivo de sua aula, além, obviamente, de conhecer as

tecnologias que utilizará em sala.

Questão 4

Resposta: A presença das TICs na prática pedagógica e o processo de inclusão digital

democratizam o acesso às tecnologias da informação, possibilitando a inserção de todos

na sociedade da informação. Isso também possibilita ao cidadão exercer participação

política na sociedade do conhecimento.

Questão 5

Resposta: Uma das características do uso das TICs é a interatividade, ou seja, as

pessoas podem comunicar-se quando desejarem. Interatividade não é somente

comunicação, mas é também a geração de conteúdo; dessa forma, a construção de

conhecimentos se faz presente no processo ensino aprendizagem.