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Comitê Paranaense para a Conferência das Nações Uni das sobre

Desenvolvimento Sustentável – Rio+20

PARANÁ: O FUTURO QUE QUEREMOS

CURITIBA

2012

1

Apresentação

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável

– Rio+20 , embora marque os 20 anos da Rio 92 (Conferência das Nações Unidas

sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento), desloca o foco das discussões de “meio

ambiente e desenvolvimento sustentável” para “economia, governança e

sustentabilidade”, cujas ideias centrais encontram-se esboçadas no documento

intitulado O Futuro que Queremos, da Organização das Nações Unidas,

construído com base em dois eixos centrais: (a) uma economia verde no contexto do

desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e (b) o quadro

institucional para o desenvolvimento sustentável (ONU, 2012).

Tal documento tem recebido muitas críticas, tanto pela imprecisão dos

conceitos e definições, especialmente em relação à “economia verde”, e pela falta

do estabelecimento de objetivos e metas, como no que diz respeito às forças ligadas

ao mercado, aos seus mecanismos de produção e operação, à sua eficiência e à

soberania dos países.

Por outro lado, paralelamente à Rio+20, a sociedade também se organiza,

por meio da Cúpula dos Povos, e formula suas críticas, elabora seus documentos e

apresenta suas reivindicações por justiça social e ambiental, tendo “como marco

político a luta classista, anticapitalista, antirracista, antipatriarcal e anti-homofóbica”.

(http://cupuladospovos.org.br/o-que-e)

Neste contexto, surge o Comitê Paranaense para a Conferência das Nações

Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, idealizado a partir de uma

articulação do Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná e criado oficialmente pelo

Decreto Estadual 3508, de 14 de dezembro de 2011.

Instalado em 15 de março de 2012, já em sua primeira reunião, o Comitê

deliberou pela elaboração de um documento que retratasse a visão dos diferentes

segmentos que o integram: ONGs, Movimentos Sociais, Trabalhadores,

Comunidade Acadêmica, Setor Empresarial e Setor Governamental.

Com o objetivo de ampliar ainda mais a participação da sociedade, o

documento foi construído com base: numa consulta pública eletrônica; nas

contribuições de onze reuniões regionais, de reuniões por segmento e de

documentos das instituições integrantes do Comitê; cumprindo, portanto, um

importante papel articulador da visão dos paranaenses sobre os últimos vinte anos,

tendo como referência a Rio 92 e como perspectiva o futuro desejado.

2

ÍNDICE

Apresentação....................................... ............................................1

1- Da Rio 92 à Rio+20: breve trajetória............ .........................................4

2- Agenda 21 no Paraná: histórico e perspectivas.. ..............................8

3- Estrutura Institucional do Paraná, participação dos setores

vulneráveis da sociedade e temáticas básicas para o

Desenvolvimento Sustentável........................ ....................................11

3.1- Governança ............................................................................11

3.1.1- Instância Legítima de Governança ..............................12

3.1.2- Educação e Diálogo de Saberes ..................................13

3.2- Setores Vulneráveis da Sociedade ......................................13

3.2.1- Comunidades Tradicionais ..........................................13

3.2.2- A criança, o adolescente, o jovem e o i doso ..............14

3.2.3- A mulher e as minorias .................................................14

3.3- Temáticas Básicas para o Desenvolvimento Suste ntável .15

3.3.1- Florestas .........................................................................15

3.3.2- Água ................................................................................15

3.3.3- Energia ...........................................................................16

3.3.4- Aquecimento Global ......................................................16

4- Cenários do Paraná: aspectos econômicos, sociais, a mbientais e

culturais .................................................................................................17

5-Propostas da Sociedade Paranaense visando ao Dese nvolvimento

Sustentável........................................ ...................................................21

5.1- Agricultura ...............................................................................................21

5.2- Água .........................................................................................................22

5.3- Biodiversidade ........................................................................................22

5.4- Direitos Animais .....................................................................................23

5.5- Educação .................................................................................................24

3

5.6- Gerais ......................................................................................................25

5.7- Habitação ................................................................................................27

5.8- Institucional .............................................................................................27

5.9- Internacional ...........................................................................................28

5.10- Juventude ..............................................................................................29

5.11- Saneamento ..........................................................................................30

5.12- Segurança Pública ...............................................................................31

5.13- Transporte e Mobilidade Urbana .........................................................32

5.14- Turismo ..................................................................................................32

6- Proposição da formulação de indicadores para o acom panhamento

das propostas de Desenvolvimento Sustentável do

Paraná............................................. ......................................................33

7- Referências..................................... ......................................................34

8- Colaboraram no processo de elaboração deste docu mento..........36

8.1- Membros do Comitê Paranaense para a Rio+20... .....................36 8.2- Integrantes do Fórum Permanente da Agenda 21 P araná........38 8.3- Participantes na Consulta Pública............. .................................40 8.4- Presenças nas Reuniões dos Segmentos.......... ........................42 8.5- Participantes nas Reuniões Regionais do Comitê Paranaense para a Rio+20...................................... ..................................................43

4

1- Da Rio 92 à Rio+20: breve trajetória

A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

– Rio 92 – embora realizada dentro de uma conjuntura político-econômica que

evidenciava a abertura de mercados, dentro de um processo de globalização, e o

enfraquecimento dos Estados-Nações, ameaçados pelo poderio bélico e pelo

domínio tecnológico, tornando cada vez mais vulneráveis as economias e as

soberanias nacionais dos países em desenvolvimento – representou uma conquista

política no sentido de provocar a discussão do conceito de desenvolvimento

sustentável e de consolidar o entendimento de que a abordagem das questões

ambientais exige que, conjuntamente, também se abordem os aspectos sociais e

econômicos para a promoção da sustentabilidade, cujo consenso internacional

traduziu-se na Agenda 21.

Outro importante documento gerado na Rio 92 foi a Carta da Terra, que

reconheceu a interdependência e a fragilidade da vida no Planeta; bem como

conclamou a sociedade global para: o respeito à natureza, a defesa dos direitos

humanos universais, a luta por justiça social e econômica, e o fortalecimento da

democracia e da paz mundial.

Uma das recomendações de âmbito internacional aprovada na Rio 92 foi a

de que seria necessário investir numa mudança de mentalidade, visando à

conscientização das pessoas e à mudança de paradigmas. A preservação do

ambiente, a partir daí, ficou associada diretamente à preservação da vida humana e

à necessidade de transformação dos valores da sociedade e das relações de

produção e consumo. Com isso, a fome, a miséria, a injustiça social, a violência, o

desemprego e a baixa qualidade de vida passaram a ser fatores pertencentes ao

ambiente construído e/ou modificado pelo homem, sendo parte fundamental da

questão ambiental. Dessa forma, saneamento básico, qualidade da água que se

consome e do ar que se respira, qualidade das condições de vida, aumento de

favelas nas cidades etc., incorporaram-se à área ambiental, tanto quanto as

questões relativas à natureza.

A sustentabilidade socioambiental exige, no entanto, que, além da

observação dos três preceitos da sustentabilidade: justiça social, eficácia econômica

e conservação ambiental, priorize-se também a democratização da propriedade da

5

terra, a preservação e o uso racional dos recursos naturais; bem como, a

preservação da biodiversidade e o reconhecimento de que não é possível

sustentabilidade com a manutenção de uma economia de mercado que se

sobreponha à vida, ao ser humano e à natureza; sendo a erradicação da pobreza

fundamental para o desenvolvimento com sustentabilidade socioambiental solidária.

Tal concepção de sustentabilidade incorpora, pois, a valorização do trabalho, a

saúde, a educação, a cultura, a solidariedade, a democracia e a soberania nacional

num único projeto nacional de desenvolvimento.

Dez anos após a Rio 92, realizou-se em Johanesburgo (África do Sul) a

Conferência Mundial da ONU para o Desenvolvimento Sustentável – RIO+10. Seu

objetivo principal visava: estabelecer um diálogo entre gerações (a de Estocolmo –

1972, a do Rio de Janeiro – 1992, e a de Johanesburgo – 2002); avaliar a

implantação da Agenda 21 Global em cada país; e estabelecer um cronograma de

ações a serem cumpridas na próxima década. Todavia, pouco se conseguiu avançar

nesse sentido.

Ratificou-se, em Johanesburgo, o compromisso de Governo dos países

desenvolvidos de alcançar a meta de 0,7% de seu Produto Nacional Bruto – PNB

para a assistência oficial ao desenvolvimento, uma vez que somente cinco países

vinham cumprindo essa meta até então. Na perspectiva do desenvolvimento e da

redução da pobreza, também foi criado, na Conferência de 2002, um fundo de

combate à pobreza.

No que se refere à biodiversidade, foi aprovada a proposta apresentada e

defendida pelo Brasil de que houvesse uma compensação financeira resultante da

conservação da biodiversidade para os países e povos detentores dos recursos

naturais e dos conhecimentos tradicionais; bem como, de que fosse aplicada a

Convenção sobre a Biodiversidade (RIO 92) e houvesse uma redução significativa

do ritmo de empobrecimento da biodiversidade, a ser alcançada até 2010.

Quanto à ampliação do acesso à água potável e ao tratamento de esgoto,

fortemente pressionada pelos países desenvolvidos que a queriam pela via da

privatização, ficou aprovada a meta de reduzir pela metade o número de pessoas

sem acesso adequado ao saneamento até 2015.

A preocupação com os produtos químicos levou à aprovação da meta de

que fosse assegurada uma administração racional dos mesmos ao longo de todo o

seu ciclo de vida, de maneira que, antes de 2020, os modos de utilização e de

6

fabricação não venham a ter efeitos nocivos significativos sobre a saúde dos seres

humanos.

Entretanto, os pontos mais polêmicos da Rio+10 foram a questão energética

e o Protocolo de Kyoto. Rússia e Canadá anunciaram a ratificação desse Protocolo,

o que abriu caminho para a sua entrada em vigor; porém, os Estados Unidos e

outros países desenvolvidos resistiram à sua ratificação. Ficou definido, então, que

caberia a cada país estabelecer, voluntariamente, suas metas em relação a esse

item, ou seja, o compromisso global de todos tornou-se compromisso regional e/ou

local.

Apesar da forte pressão antiglobalização da sociedade civil organizada

presente em Johanesburgo, os governos reafirmaram que o processo de

globalização oferecia novas oportunidades para o crescimento da economia

mundial, o desenvolvimento e a melhoria do nível de vida no mundo. Ao mesmo

tempo, reconheceram que persistiam graves desafios, graves crises financeiras,

insegurança, pobreza, exclusão e desigualdades sociais.

Os recursos naturais e o que a natureza pode produzir (mesmo com a ação

do homem, como por exemplo: produtos agrícolas, energia etc.) entraram no

processo de globalização e de controle de mercado como mercadorias do presente

(petróleo, água etc.) e do futuro (carbono e outros).

As organizações não governamentais presentes em Johanesburgo, em

2002, reforçaram a necessidade de participação no Fórum Social Mundial, pois este

espaço vinha consolidando-se como referência mundial para a definição de políticas

alternativas e como mecanismo de ação global da sociedade civil.

Resumidamente, pode-se dizer que a primeira década do terceiro milênio,

principalmente após o ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos, em 11 de

setembro de 2001, ficou marcada pelos conflitos bélicos na Ásia, falência do sistema

financeiro imobiliário e a intensificação da degradação ambiental e das crises

financeiras mundiais. Nos últimos anos dessa primeira e início da segunda década

do terceiro milênio, as contradições do modelo de desenvolvimento vigente

intensificaram-se, quer seja pelo conflito entre preservar e desenvolver; quer seja

pela carência de maior compromisso e responsabilidade dos países desenvolvidos e

das empresas transnacionais em relação ao aquecimento global, à paz mundial e à

justiça socioambiental.

7

É assim que, em 2012, a Rio+20 se realiza; numa conjuntura de crise

financeira internacional e numa nova configuração do poder mundial que esboça

uma nova correlação de forças entre os países do mundo; a crise financeira nos

mercados dos Estados Unidos e da Europa; e a afirmação progressiva do

multilateralismo com crescente papel dos BRICS (articulação entre o Brasil, a

Rússia, a Índia, a China e a África do Sul) no cenário internacional, em particular da

China.

Esta Conferência se propõe a debater dois temas principais e bastante

polêmicos: a Governança Mundial e a Economia Verde.

O primeiro, dentro de um conceito de sustentabilidade socioambiental

solidária, exige o fim das guerras, a autodeterminação dos povos e a soberania

nacional; e deve fundamentar-se na paz mundial, na democracia, na equidade, na

justiça socioambiental, no combate ao racismo e a todo e qualquer tipo de

discriminação entre os povos; assim como, no respeito a todas as formas de vida e

na proteção da biodiversidade do Planeta.

Já o segundo tema, Economia Verde, fortemente criticado por representar

uma maior dependência e um novo ciclo de endividamento para os países em

desenvolvimento que o adotarem, pode ser interpretado como uma estratégia da

tendência econômica vigente de desviar o debate do foco principal, que é o

Desenvolvimento Sustentável, para a proposição de mecanismos de mercado que

garantam a exportação de capitais, tecnologia e equipamentos ligados a essa

economia.

Incorporar os objetivos de uma economia de baixo carbono e com eficiência

de recursos, que atenda aos interesses do povo paranaense, é, portanto, uma meta

que o Paraná defende e, considerando que desenvolvimento não é sinônimo de

mero crescimento econômico, o Estado defende também uma permanente busca

pela compatibilização deste crescimento com os valores sociais e ambientais.

No âmbito da Governança, o Paraná defende, ainda, o fortalecimento dos

entes públicos responsáveis pela fiscalização e aplicação da legislação ambiental;

bem como, a transversalidade do tema “desenvolvimento sustentável”, contribuindo

para a internalização da preocupação socioambiental no planejamento das políticas

públicas e na atividade administrativa do Estado, posicionando-se por uma

economia inclusiva, soberana, solidária e pela criação de um Conselho de

Desenvolvimento Sustentável na ONU.

8

É preciso, todavia, que o Paraná avance ainda mais no sentido de

ultrapassar as concepções do antropocentrismo, atuando na defesa de todas as

formas de vida, numa visão biocêntrica, anti-especista e comprometida com a

preservação da natureza, conquistando, com isso, um avanço civilizacional capaz de

superar o capitalismo e a lógica do mercado.

2- Agenda 21 no Paraná: histórico e perspectivas

A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, introduziu um

novo panorama jurídico e político no País, o qual criou a possibilidade de que os

valores sociais, ambientais e econômicos se integrem e não se excluam.

Em junho de 1992, o Brasil sediou, no Rio de Janeiro, a Conferência das

Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Rio 92, a partir da qual

se torna perceptível a gradual e crescente inserção do tema “desenvolvimento

sustentável” nas discussões e propostas dos mais diversos segmentos da

sociedade.

A Agenda 21, um dos principais documentos oficiais gerados na Rio 92,

contribuiu para uma maior reflexão, em âmbito internacional e nacional, acerca da

gravidade da crise ambiental e da necessidade de adoção de medidas a respeito.

No entanto, por ter sido concebida dentro de uma visão político-econômica

que privilegia a abertura de mercado num mundo globalizado, embora realizadas

inúmeras conferências mundiais temáticas, não se conseguiu a efetiva

implementação da Agenda 21 Global, sequer a reversão da crise ambiental

planetária, uma vez que esta é parte integrante da crise do modelo de produção e

consumo vigente. Vale lembrar que os conflitos bélicos mundiais se acirram na

década de 90 e início do terceiro milênio, trazendo graves consequências às

economias de mercado.

A Agenda 21 Brasileira, iniciada em 1997 e lançada em sua versão

preliminar em 2000, tinha por propósito promover uma tomada de consciência por

parte de todos(as) os(as) cidadãos(ãs) sobre o papel ambiental, econômico, social e

político que desempenhavam em sua comunidade, chamando-os(as) a compartilhar

as responsabilidades nas decisões. Tendo por base um diagnóstico do País; de

suas regiões, estados e municípios, desencadeou-se um processo de planejamento

9

participativo, de modo a orientar o futuro da Nação de forma sustentável, de acordo

com as potencialidades e vulnerabilidades dos recursos ambientais. Para nortear o

trabalho, foram definidos seis temas principais: Agricultura Sustentável, Cidades

Sustentáveis, Infraestrutura e Integração Regional, Gestão dos Recursos Naturais,

Redução das Desigualdades Sociais, e Ciência e Tecnologia para o

Desenvolvimento Sustentável. Nesse processo, o governo brasileiro se

comprometeu em assumir a Agenda 21 Nacional como diretriz para suas ações,

conclamando toda a sociedade a se engajar na sua construção.

No Estado do Paraná, em maio de 2001, foi organizado um debate entre

representantes do governo e da sociedade civil organizada, com a finalidade de se

definir estratégias e ações a serem priorizadas; ocasião em que o Governo do

Estado, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos

Hídricos, assume, oficialmente, o compromisso de coordenar e implementar a

Agenda 21 Paraná.

Em 11 de junho de 2002, o Governador do Estado do Paraná assinou o

Decreto 5782, que instituiu a Comissão Governamental formada por representantes

de órgãos e instituições, visando à elaboração da Agenda 21 Paranaense e às

articulações necessárias para a instalação do Fórum Estadual para a Agenda 21,

tendo em vista a garantia da participação dos diferentes segmentos da sociedade.

A partir dos seis eixos temáticos da Agenda 21 Brasileira, entre agosto e

setembro de 2002, foram organizados, no Paraná, quatro seminários

macrorregionais (Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Curitiba), que resultaram na

definição de nove temas norteadores da Agenda 21 Paraná, que, em 2006, foram

atualizados para: Agricultura Sustentável/Agroecologia; Segurança Alimentar e

Nutricional; Biodiversidade; Gestão de Recursos Hídricos; Direitos Humanos e a

todas as formas de Vida; Diversidade Espacial e Integração Regional; Gestão Social

e Terceiro Setor; Produção Científica e Tecnológica; e Padrões de Produção e

Consumo. Mais tarde, foi incluída a Educação, totalizando dez temas norteadores.

Em 04 de fevereiro de 2004, por meio do Decreto Governamental 2547, foi

instituído o Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná, que representou um

importante avanço no processo de construção da gestão participativa para o

desenvolvimento sustentável no Estado, uma vez que passou a congregar 66

instituições e entidades, totalizando 25 representantes do Governo e 41

10

representantes da Sociedade Civil, sob a perspectiva da construção de metas e

estratégias do Desenvolvimento Sustentável para o Paraná.

No período de 2004 a 2010, inúmeros eventos foram realizados, tais como:

reuniões, plenárias bimestrais do Fórum, seminários de capacitação de

multiplicadores, palestras temáticas, além de outros. Nesse contexto, a assinatura

do Pacto 21 Universitário, em 2007, foi altamente significativa, pois estabeleceu um

compromisso firmado entre Universidades e Instituições de Ensino Superior (IES) na

busca de alternativas sustentáveis, cuja viabilização se daria por meio do ensino, da

pesquisa, da extensão e de ações realizadas de acordo com as diretrizes

estabelecidas no Pacto, embasadas nos pilares: Institucionalização, Divulgação e

Promoção.

Nessa mesma direção, em 2009, construiu-se o documento Agenda 21

Empresarial, que teve ótima receptividade por parte desse setor.

Destaca-se, ainda, a realização do Seminário Internacional “Experiências de

Agendas 21: Os Desafios do Nosso Tempo”, ocorrido em novembro de 2009, em

Ponta Grossa – PR, o qual reuniu 562 participantes, representativos de 6 países, 15

estados do Brasil, 92 cidades brasileiras, que se reuniram em dez grupos temáticos,

definidos de acordo com os temas norteadores da Agenda 21 Paraná, e elaboraram

metas prioritárias de curto, médio e longo prazos, a serem viabilizadas nos anos de

2010, 2015 e 2021, respectivamente.

Em 2011, já sob nova coordenação, o Fórum Permanente da Agenda 21

Paraná, com base nos dez temas norteadores e com a finalidade de sistematizar as

metas prioritárias do Seminário Internacional de 2009, organizou-se em dez Grupos

Temáticos de Trabalho – GTT, que passaram a se reunir sistematicamente durante

todo o ano.

Mantendo a mesma sistemática de trabalho, no final de 2010, foi criado o

Grupo de Trabalho para a Rio+20, com objetivo de pensar e organizar a forma de

participação do Estado do Paraná na Conferência das Nações Unidas sobre

Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. O trabalho deste GT evoluiu para a criação

do Comitê Paranaense para a Conferência das Nações Unidas sobre

Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, instalado oficialmente em 15 de março de

2012 e estruturado com base nos mesmos princípios democráticos e participativos

do Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná.

11

Com a finalidade de interiorizar o Comitê e ouvir a população, foram

realizadas onze reuniões regionais em todo o Estado, as quais resultaram na

instalação de onze comitês regionais para a Conferência das Nações Unidas sobre

Desenvolvimento Sustentável – Rio+20 e em inúmeras contribuições para a

elaboração deste documento.

Ainda com o intuito de ampliar e democratizar esse processo participativo,

foram realizadas reuniões por segmento integrante do Comitê (ONGs, Movimentos

Sociais, Trabalhadores, Comunidade Acadêmica, Setor Empresarial e Setor

Governamental) e aberta uma consulta pública, disponibilizada a todo(a) cidadão(ã),

via Internet, que resultaram em inúmeras reflexões e propostas, as quais, após

submetidas a plenárias de aprovação, se encontram sistematizadas no presente

documento.

3- Estrutura Institucional do Paraná, participação dos setores

vulneráveis da sociedade e temáticas básicas para o Desenvolvimento

Sustentável

Com o objetivo de atender aos princípios da sustentabilidade e reforçar os

compromissos assumidos junto ao Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná, o

Estado deve comprometer-se em concretizar metas em relação à:

3.1- Governança

Fortalecer a governança, com a participação equitativa de toda a sociedade,

especialmente dos governos locais, das associações comunitárias, juvenis e de

ambientalistas, das mulheres, dos trabalhadores e das comunidades tradicionais é

fundamental para encontrar o caminho para o desenvolvimento sustentável. Assim,

o fortalecimento e a reforma da estrutura institucional implicam em:

- integração dos diversos pilares do desenvolvimento sustentável,

compreendendo que as suas dimensões vão além do social, do ambiental e do

econômico, e incluem as vertentes culturais, políticas e espirituais;

12

- implementação das Agendas 21 locais, com base nos princípios da Rio 92,

em particular no que se refere às “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”,

visto que historicamente a degradação social e ambiental do Estado é resultado da

ação de diferentes agentes degradadores; uns com maiores

esponsabilidades/benefícios e outros mais vitimizados/vulnerabilizados por esses

processos;

- monitoramento dos avanços e lacunas na implementação das Agendas 21

locais;

- respeito integral aos princípios expostos na Carta da Terra, na Convenção

sobre Diversidade Biológica, na Convenção Marco sobre Mudanças Climáticas e na

Declaração dos Princípios para a Administração Sustentável das Florestas,

documentos estes elaborados e aprovados durante a Rio 92; bem como, na

Convenção das Nações Unidas para o combate à Desertificação, em vigor desde

1996.

3.1.1- Instância Legítima de Governança

A Agenda 21 é o processo legítimo para a efetivação do desenvolvimento

sustentável, desde a fase do diagnóstico, estabelecimento de metas, monitoramento,

avaliação e correção de rumos quando necessário. Compete ao Fórum Permanente

da Agenda 21 Paraná e suas instâncias locais (regionais/municipais) monitorar,

avaliar e “fiscalizar” o cumprimento das metas do desenvolvimento sustentável no

Estado do Paraná, devendo o Fórum ser dotado de estrutura para cumprir com suas

atribuições.

A relação entre Estado e sociedade, visando o controle social do primeiro

pelo segundo, deve ser pautada pela transparência, confiança e cooperação entre

esses dois segmentos. Para tanto, é necessário aprofundar ainda mais a

democracia e fortalecer os mecanismos de participação do povo paranaense em

todos os processos decisórios da política, da economia e do desenvolvimento do

Estado.

Não descartando a importância do conjunto da nossa sociedade na

construção do Desenvolvimento Sustentável do Paraná, deve-se privilegiar alguns

13

segmentos, devido à sua importância para a sustentabilidade socioambiental ou pela

sua vulnerabilidade.

3.1.2- Educação e Diálogo de Saberes

Com as oportunidades proporcionadas pela “janela demográfica”, é possível

avançar para além da universalização do acesso à educação básica e superior,

garantindo principalmente a qualidade do ensino público em todos os níveis.

A escola deve ser um importante espaço de discussão de práticas

sustentáveis e tem poder multiplicador para as comunidades onde estão inseridas.

Por isso, a busca de participação da comunidade no ambiente escolar deve ser

incessante, para que os alunos, professores, famílias e funcionários sejam

multiplicadores do conceito de desenvolvimento sustentável, da prática diária de

ações que sejam sustentáveis, e, assim, seja criada uma rede efetiva, que

transforme teoria em realidade.

Deve-se, também, promover o diálogo sincero entre os saberes populares e

as ciências das estruturas institucionalizadas, tanto públicas como privadas, dado

que esse diálogo de saberes é requisito fundamental para que se trilhe o caminho da

sustentabilidade.

3.2- Setores Vulneráveis da Sociedade

3.2.1- Comunidades Tradicionais

O Paraná, no seu processo de desenvolvimento, tem uma dívida histórica

tanto com as populações indígenas, praticamente dizimadas durante o período da

colonização, quanto com as demais comunidades tradicionais (quilombolas,

faxinalenses, ribeirinhas, de pescadores artesanais, cipozeiros, entre outras). Diante

disso, o Estado deve comprometer-se integralmente com a: regularização fundiária

dos territórios dessas comunidades; implementação de políticas públicas de

compensação e de promoção do bem-estar dessas populações;

14

Deve, ainda, estar alerta e combater a ameaça que representam os

adventos dos conceitos de REDD e REDD+ (COP13, 2007, Bali e Grupo Carta de

Belém - 2011) sobre as territorialidades dessas comunidades tradicionais e

assegurar a defesa dos seus territórios contra qualquer tipo de pressão econômica,

quer seja advinda da grilagem de terras ou proveniente da especulação fundiária.

3.2.2- A criança, o adolescente, o jovem e o idoso

Crianças, adolescentes e jovens devem ser tratados como cidadãos plenos

de direitos. A sociedade deve defender o Estatuto da Criança e do Adolescente –

ECA como um avanço da civilidade brasileira, e o Estado deve assegurar o seu

cumprimento integral, garantindo educação pública e gratuita de excelente

qualidade, acesso ao lazer, ao esporte, à cultura e à saúde; bem como, condições

de segurança e uma vida plena.

Por outro lado, a população caminha para o envelhecimento. Isso exige um

esforço redobrado de toda a sociedade, e especialmente do Estado, para a adoção

de políticas públicas voltadas a esse segmento, de forma a ampliar a

conscientização a respeito de direitos e de espaços a serem conquistados. É,

portanto, dever do Estado o pleno cumprimento do Estatuto do Idoso e a garantia do

direito de acesso a serviços de saúde e à previdência social.

3.2.3- A mulher e as minorias

No Paraná, ainda são observados muitos casos de agressões contra

mulheres; como também, outros tipos de manifestações sexistas e machistas,

especialmente no mundo do trabalho. A isso se acrescentam inúmeros casos de

intolerância religiosa, racismo e demonstrações violentas de lesbofobia, inclusive

executadas por grupos neonazistas. Ao Estado cabe aplicar as políticas de combate

à violência e que visem à emancipação da mulher, consagradas na Lei Maria da

Penha e no Estatuto da Mulher.

O Estado também tem o papel de combater, com o rigor da lei, as

manifestações preconceituosas, discriminatórias, homofóbicas, lesbofóbicas,

racistas e quaisquer outras que atentem contra os direitos humanos e das outras

15

formas de vida, a livre manifestação religiosa, a orientação e diversidade sexual;

inclusive, criando Delegacias Especializadas, que são estruturas institucionais

caracterizadas pela especificidade do combate e da prevenção contra as diversas

formas de discriminação.

Nesse sentido, deve investir fortemente na educação formal, não formal e

informal, do nosso povo para a mudança de pensamentos, hábitos e atitudes para

banir definitivamente do seio da nossa população qualquer resquício de

discriminação e intolerância.

3.3- Temáticas Básicas para o Desenvolvimento Suste ntável

3.3.1- Florestas

Embora as florestas do Paraná tenham sido praticamente devastadas na

maior parte do Estado em nome do “progresso econômico”, todos os remanescentes

de cobertura vegetal nativa são fundamentais para a conservação da biodiversidade.

Esses remanescentes devem, portanto, ser protegidos integralmente, em lei,

para as atuais e futuras gerações. A gestão das Unidades de Conservação é

obrigação do Estado e é fundamental que seja pública; sob responsabilidade do

Instituto Ambiental do Paraná e da Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão

de Polícia Militar Ambiental, instituições essas que devem ser fortalecidas para

cumprir com sua missão.

3.3.2- Água

A água é um bem comum à vida, sendo obrigatória a sua conservação e a

garantia da boa qualidade. Seus usos prioritários são: consumo humano e

dessedentação animal.

No Inciso II do Art. 2º da Lei Estadual de Recursos Hídricos do Paraná, Lei

16242, de 13 de outubro de 2009, consta que “a água é um patrimônio natural

limitado dotado de valor econômico, social e ambiental.” E no Inciso VI desse

mesmo Artigo diz que “a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e

16

contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.” É,

portanto, um bem de domínio público, cuja administração deve ser de

responsabilidade conjunta de todos os segmentos da sociedade.

Sendo assim, é necessário que se efetive o controle social dos instrumentos

de gestão ambiental das águas superficiais e subterrâneas do Paraná, o qual se dá

tanto com a participação paritária da sociedade nos comitês de bacias hidrográficas,

quanto com a elaboração e a implementação dos planos de bacias hidrográficas

estabelecidos pela Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Federal 9433/97) e

ratificado pela Lei Estadual de Recursos Hídricos do Paraná (Lei Estadual

16242/09).

O Estado deve também garantir a sua participação majoritária e o controle

acionário da SANEPAR e das demais companhias de saneamento, não permitindo a

ampliação percentual da participação privada na gestão acionária; e manter sua

função pública de abastecimento e saneamento ambiental sob o controle social da

população paranaense.

3.3.3- Energia

É indispensável a busca de fontes de energias sustentáveis, limpas e

renováveis; como também, a garantia do acesso, com barateamento dos custos,

para as famílias mais pobres, para os agricultores familiares e para os micro e

pequenos empresários do campo e da cidade. Nesse sentido, é fundamental o

caráter público e estatal da COPEL, inclusive como fomentadora de pesquisas de

fontes de energia limpa. Dessa forma, não se pode aceitar qualquer tentativa de

privatização do capital acionário público da COPEL ou de suas subsidiárias.

3.3.4- Aquecimento Global

Embora carentes de maior aprofundamento científico, algumas evidências

do aquecimento global já repercutem no Paraná. Entre elas pode-se citar a elevação

em 1,5° C na temperatura média a partir da década de 1950 e o avanço de doenças

características de climas mais quentes, como a dengue, para áreas mais frias do

Estado. Não será apenas com programas de compensação por emissão de carbono,

17

pautados pela lógica dos mecanismos de mercado, que o Paraná contribuirá para o

esforço mundial em reverter o aquecimento atmosférico de origem societária. A

questão é mais profunda e envolve, necessariamente, a mudança dos atuais

modelos de produção e consumo.

Nesse contexto, o Governo do Estado do Paraná deve levar a toda a

sociedade a discussão do programa BIOCLIMA e das leis que lhe dão suporte. Um

importante espaço para essa discussão e de outras práticas sustentáveis são as

escolas, pelo poder multiplicador que têm junto às comunidades onde estão

inseridas, o que possibilita a criação de redes para o aprofundamento do debate

sobre a implantação do desenvolvimento sustentável.

4- Cenários do Paraná: aspectos econômicos, sociais , ambientais

e culturais

Historicamente, a economia do Estado tem sido baseada na agricultura. A

economia paranaense, em especial a partir da década de 1970, dinamizou-se com

as transformações ocorridas na agricultura e na pecuária, com a renovação da

agroindústria, o fortalecimento do polo cerâmico e cimenteiro na Região

Metropolitana de Curitiba – RMC, a implantação da Cidade Industrial de Curitiba e

do complexo em torno da Refinaria da Petrobrás em Araucária (IPARDES, 2011).

No fim dos anos 70 e na década de 1980, foram significativos para a

economia do Estado os investimentos em infraestrutura (inauguração de Itaipu,

início da construção de Salto Segredo, duplicação de estradas etc.), além do

desenvolvimento industrial no ramo de papel e celulose, fertilizantes nitrogenados,

ônibus, caminhões e produtos siderúrgicos.

Desde o começo da década de 1990, a economia paranaense tem

acompanhado algumas modificações estruturais ocorridas no Brasil. A par da grave

recessão econômica do final do século passado, o Estado robusteceu a sua

infraestrutura (conclusão das Usinas de Segredo e de Salto Caxias, do trecho da

Ferroeste entre Cascavel e Guarapuava etc.) e teve momentos de crescimento

econômico com destaque para os setores da indústria automobilística, do parque

madeireiro e de papel e celulose (IPARDES, 2011).

18

As modificações ocorridas no campo e a industrialização do Estado,

intensificadas na década de 1990, influenciaram para a concentração da população

nos grandes centros urbanos. A partir daí, avolumam-se, nas grandes cidades,

graves problemas sociais e ambientais relacionados a condições inadequadas de

moradia, falta de infraestruturas urbanas básicas, problemas de mobilidade, (in)

segurança individual e coletiva, falta de destinação adequada para os resíduos

sólidos e líquidos, poluição atmosférica, necessidade de melhor qualidade no

atendimento aos serviços básicos, mormente à saúde e à educação básica; bem

como, necessidade de assistência à infância, à juventude, às mulheres e aos idosos.

Diante disso, desenha-se para as cidades um quadro de insustentabilidade

que se alastra também para os centros urbanos menores.

Mantida a tendência baseada na agricultura e em incentivos para intensificar

a industrialização, poderemos ter desafios extremamente complexos, decorrentes da

necessidade de conter o aumento: da concentração da população, da exploração

dos elementos da natureza e da poluição do meio ambiente.

Neste cenário, teria que acontecer a instalação de meios de prevenção da

poluição e o desenvolvimento de tecnologias que sustentassem a exploração da

terra e que pudessem permitir o crescimento da agricultura. Dentre os recursos

naturais mais limitantes para este cenário tem-se a água, que já está no limite em

muitas regiões do Estado e que poderia ser o gargalo desta hipótese de futuro.

Prosseguir nesse caminho também vai contra as modernas tendências que apontam

para novas formas e padrões de produção e consumo.

O Estado do Paraná tem apresentado nas últimas décadas uma flutuação no

crescimento populacional relativamente baixa. O crescimento médio anual

intercensos (2000/2010) foi de 0,89%, média inferior à levantada na década

antecedente (1991/2000) que havia sido de 1,4% a.a. Assim, pelo Censo do IBGE

de 2010, o Estado do Paraná tem uma população absoluta de 10.439.601 pessoas,

das quais 85,31% vivem na área urbana, e 14,69%, na zona rural. Grande parte

dessa população se concentra nas oito maiores cidades do Estado, com mais de

200.000 habitantes, que são: Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel,

São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu e Colombo.

Para ilustrar a situação acima descrita basta examinar as taxas de

crescimento médio das regiões metropolitanas do Paraná entre 2000 e 2010: RM

Curitiba – 1,38%; RM Londrina – 1,21% e RM Maringá – 1,70%, todas acima da

19

média geral do Estado e do Brasil. No ano de 2000, estas três Regiões

Metropolitanas juntas concentravam 41,4% da população do Estado e, em 2010, o

percentual avançou para 43,6%.

Se confirmadas estas tendências futuras, o desafio do Estado não será o

desenvolvimento para atender a uma explosão populacional, mas, sim, atender à

alta concentração desta população em algumas regiões do Estado, particularmente

nos aglomerados urbanos formados no entorno dos polos.

É possível imaginar outro cenário. Este poderia levar em conta que o

sistema de desenvolvimento da tecnologia da agricultura poderia valorizar a

agricultura familiar com a inserção de incentivos para a agroecologia e a

agricultura orgânica. As indústrias poderiam ser selecionadas dentre aquelas que

venham a produzir os produtos compatíveis com as novas vertentes, calcadas em

princípios sustentáveis, segundo os quais o desafio é a priorização da qualidade.

O Paraná tem a perspectiva de um brilhante futuro. Depende para isto das

opções de rumos que venham a ser trilhados. As tendências mundiais apontam

mudanças gradativas da agricultura convencional para a agroecologia e a agricultura

orgânica. A economia baseada no consumo deverá ser alterada, visto que se

observa o início de uma nova economia, baseada na qualidade e em matrizes

energéticas renováveis, como requisito do pilar econômico do desenvolvimento

sustentável.

Na consulta pública, realizada pelo Comitê Paranaense para a Rio+20,

também ficou explicitado, pelas contribuições encaminhadas, o desejo de que as

dimensões social, ambiental, cultural e política do desenvolvimento sustentável se

sobreponham à vertente econômica.

Do ponto de vista ambiental, a priorização da dimensão econômica sobre as

demais dimensões evidencia, por meio de alguns exemplos significativos, o longo

caminho que ainda resta a ser percorrido, rumo a um desenvolvimento de base

sustentável:

- A qualidade da água de alguns dos nossos rios está seriamente

comprometida. O censo de 2010 levantou a informação de que somente 49,11% dos

domicílios residenciais do Paraná eram atendidos por rede pública de coleta de

esgotos; sendo que a isso se soma a poluição derivada dos efluentes industriais e

agrícolas.

20

- O Paraná apresenta somente cerca de 3,0% de sua cobertura florestal

original e boa parte está concentrada em Unidades de Conservação – UC e Áreas

de Preservação Permanente – APP.

- Aos problemas de erosão e assoreamento em nosso Estado,

particularmente na região do “Arenito Caiuá” (Sub-bacias do Paranapanema 4, do

Paraná 1 e 2 e do Baixo Ivaí), somam-se o uso intensivo de agrotóxicos na

agricultura.

Outros dados, relacionados à dimensão social, também demonstram que o

Estado ainda está muito aquém de um cenário promissor no rumo do

Desenvolvimento Sustentável:

- Em março de 2012, havia no Paraná 1.075.819 famílias inscritas no

cadastro único do Ministério do Desenvolvimento Social, sendo que

dessas, 657.904 tinham renda per capita inferior a R$ 140,00 mensais (US$ 76,661

– cotação comercial para a venda em 30/03/2012). Estudo do IPARDES, de 2011,

constatou que a taxa média de pobreza domiciliar no Paraná (considerando-se os

domicílios com renda per capita inferior a ½ Salário Mínimo) era de 18,4%. Esse

mesmo estudo também concluiu que as regiões onde se concentram as maiores

taxas relativas de domicílios pobres são: Sudeste, Centro-Sul, Norte Pioneiro e no

Vale do Ribeira, embora em relação ao conjunto do Estado a maior proporção esteja

na mesorregião metropolitana de Curitiba.

- O Relatório de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do IBGE, de

2010, indicava a existência de somente 61,5% de domicílios permanentes

considerados como adequados (foram considerados como adequados aqueles com

coleta de lixo direta ou indireta por serviço de limpeza; abastecimento de água por

rede geral; e esgotamento sanitário por rede coletora ou fossa séptica); ou seja,

pode-se considerar que quase 40% dos lares paranaenses eram domicílios

inadequados.

Diante desses números, deve-se admitir que uma enorme gama de pessoas

no Paraná ainda é carente quanto ao suprimento das suas necessidades básicas de

sobrevivência material e que existem regiões, como o Vale do Ribeira e a região

central do Estado, e áreas marginalizadas nas periferias das cidades e no campo,

21

onde os índices que atestam pobreza são mais expressivos que os do conjunto do

Paraná.

A perspectiva que se apresenta para as populações pobres do Estado não é,

portanto, a simples inclusão na atual lógica consumista, comprovadamente

insustentável, mas, principalmente, a emancipação social, política, econômica e

cultural. Desse modo, é necessária a geração de empregos com valorização do

trabalho e programas sociais que envolvam a regularização fundiária e o acesso a

moradias adequadas e a programas de inclusão socioprodutiva, que envolvam

outras dimensões do acesso aos requisitos básicos da conquista da cidadania plena

e integral.

Todavia, a discussão sobre a pobreza não está desvinculada do debate a

respeito da concentração e da distribuição da riqueza e do excesso de consumo e

desperdício de uma minoria. Nesse sentido, o Estado do Paraná deve ser um indutor

de modelos que apontem para meios mais justos de apropriação da riqueza

produzida no nosso Estado; bem como, deve orientar as suas políticas para formas

sustentáveis de produção, além de investir no campo da educação formal, não

formal e informal, para a mudança dos hábitos de consumo da população.

5- Propostas da Sociedade Paranaense visando ao

Desenvolvimento Sustentável

5.1- Agricultura

- Assumir a Agroecologia como política de Estado, fomentando, subsidiando

e incentivando a produção agroecológica, uma vez que é Agricultura sustentável.

- Reforçar o consumo de alimentos orgânicos, principalmente entre as

crianças.

- Criar sobretaxas e tributos sobre produtos que utilizem agrotóxicos.

- Substituir a fumicultura por atividades ligadas a agroecologia.

- Continuar melhorando o sistema agrícola praticado no Estado, o qual tem

sido predatório, de modo a promover a recuperação do solo e da mata ciliar.

22

5.2- Água

- Implementar a Política e o Sistema Estadual de Gerenciamento de

Recursos Hídricos – SEGRH, com ênfase na instalação de todos os Comitês de

Bacia e dos Instrumentos de Gestão, com destaque para os Planos de Bacia

Hidrográfica, enquadramentos dos cursos d’água e a cobrança pelo uso da água.

- Estabelecer e implementar um plano emergencial de revitalização dos rios

e demais unidades hídricas, nos ambientes urbanos e rurais, garantindo a

conservação da qualidade das águas do Estado.

- Implementar Programa de Pagamento por Serviços Ambientais, em

especial para preservação de córregos e nascentes nas áreas rurais e urbanas.

- Proteger os rios ameaçados pelas hidrelétricas.

- Estudar os impactos ambientais e sociais da construção de hidrelétricas de

tal forma que os mesmos possam ser minimizados.

- Ampliar a ação governamental, tanto técnica como de recursos humanos,

em todas as esferas de poder, para a recuperação de áreas de Reserva Legal – RL

e Áreas de Preservação Permanente – APP.

- Estabelecer e implementar Programa de Macrodrenagem, por meio de

Planos Diretores de Macrodrenagem, de Serviços e de Obras, com vistas ao

controle de cheias.

- Implementar Sistemas Integrados de Alerta de Cheias em áreas críticas,

com o intuito de minimizar impactos ambientais, sociais e econômicos.

- Estabelecer e implementar Programa de Controle de Erosão, por meio de

projetos, obras e Educação Ambiental, em especial em áreas de fragilidade

ambiental, com vistas à preservação da qualidade e quantidade da água.

- Estabelecer metas para a recuperação ambiental de todas as Baías do

Litoral Paranaense.

5.3- Biodiversidade

- Fortalecer o gerenciamento das Unidades de Conservação – UC, e o seu

respectivo georreferenciamento para mapear as áreas verdes.

23

- Garantir a conservação das áreas frágeis do litoral paranaense, em

especial as restingas e manguezais, e suas inter-relações com a pesca artesanal e

cultura local, fortalecendo a fiscalização da pesca predatória.

- Fortalecer o programa dos “corredores da biodiversidade” para garantir as

necessárias circulações e trocas genéticas, fundamentais para a conservação da

biodiversidade no Estado e a efetiva fiscalização e gestão pública das UC. Nesse

contexto, o Zoneamento Ecológico e Econômico do Paraná – ZEE deve ter um

caráter primordialmente conservacionista e de orientação para o desenvolvimento

com sustentabilidade socioambiental solidária e soberana.

- Criar fundos para o desenvolvimento sustentável em áreas fragilizadas.

- Fortalecer ações que garantam a efetivação do compromisso assumido

pelo Governo do Estado do Paraná de só permitir que empresas emissoras de

gases de efeito estufa – GEE, de outros estados ou países, compensem as suas

emissões, em território paranaense, desde que atendam aos critérios estabelecidos

pelo Programa Bioclima.

5.4- Direitos Animais

- Estabelecer e implementar modelo de desenvolvimento sustentável que se

paute pelo fim da exploração dos animais, tendo em vista a construção de um novo

paradigma civilizacional.

- Reconhecer que os animais são seres sencientes, dotados de sentimentos

físicos e emocionais, com direito à vida e à liberdade, garantindo o estabelecimento

de mecanismos que visem um novo paradigma, com o intuito de que não sejam

mais submetidos e explorados para interesses humanos, devendo ser reconhecidos

como seres sujeitos de direito.

- Fomentar a adoção de métodos substitutivos do uso de animais, por parte

de instituições e empresas de ensino e pesquisa, em suas práticas, até chegar à

total abolição do uso dos mesmos.

- Estruturar promotorias de defesa dos animais em diversas regiões do

Estado.

- Criar santuários ecológicos para que animais mantidos em cativeiro ou sob

24

exploração possam gozar de mais liberdade, ou, até mesmo, ser devolvidos ao seu

habitat.

5.5- Educação

- Universalizar o acesso à educação básica e à de nível superior, garantindo

principalmente a qualidade do ensino público em todos os níveis.

- Apoiar, fortalecer e implementar programas de Educação Ambiental nos

âmbitos formal, não formal e informal.

- Garantir que cada escola tenha projetos inter e transdisciplinares de

Educação Ambiental, com carga horária disponível para isso, a fim de não

sobrecarregar os professores fora do período letivo, ou de sua carga horária normal

de aulas.

- Incluir no processo educacional Projeto Político-Pedagógico realmente

voltado para o desenvolvimento com sustentabilidade socioambiental, solidária e

soberana.

- Incluir a discussão dos temas ambientais nos currículos escolares de forma

ampla, inter e transdisciplinar.

- Implantar métodos pedagógicos de embasamento holístico que ensinem as

crianças a trabalhar com a natureza e com a comunidade, a partir da escola.

- Instituir a Educação Ambiental, com base nos princípios do biocentrismo,

como fundamento para a construção e mudança de valores.

- Capacitar os professores do ensino fundamental, médio e superior, tendo

em vista o cumprimento da Política de Educação Ambiental.

- Inserir, transversalmente, no currículo escolar, o turismo e temas

correlacionados.

- Redefinir o papel das Instituições de Ensino Superior – IES para o

desenvolvimento sustentável, com base em novas concepções e melhores práticas,

capazes de formar alunos e professores com novos valores e mentalidades, que os

possibilitem repensar os currículos, estabelecer compromissos com a comunidade

25

por meio de sua integração com as políticas institucionais de forma estratégica e a

longo prazo.

- Fortalecer o Pacto 21 Universitário.

- Incentivar a pesquisa e o desenvolvimento científico e tecnológico para

atender às demandas das mudanças necessárias à implantação do desenvolvimento

sustentável.

- Investir em ciência e tecnologia nas universidades, especialmente nas

áreas voltadas ao diagnóstico e à solução de problemas ambientais e sociais.

- Divulgar para toda a sociedade o conhecimento acumulado nas

universidades, produzido nos cursos de graduação, mestrados, doutorados; bem

como tornar pública toda a produção acadêmica, o que evitaria, por exemplo, a

contratação de empresas de consultoria pelas prefeituras, economizando, assim, o

dinheiro público.

- Defender a cultura e sua diversidade como dimensão fundamental do

Desenvolvimento Sustentável, uma vez que, de acordo com a Declaração Universal

sobre a Diversidade Cultural1, esta diversidade é fonte de intercâmbios, de inovação

e de criatividade para o gênero humano; tão necessária como a diversidade

biológica é para a natureza.

5.6- Gerais

- Estabelecer e implementar um cronograma com metas e ações efetivas,

visando a conversão do atual modelo econômico para o desenvolvimento

sustentável, com valorização do trabalho, sustentabilidade socioambiental e

soberania nacional, garantindo a erradicação da pobreza, a proteção e preservação

ambiental, os direitos sociais e o respeito a todas as formas de vida.

- Incentivar e fomentar a economia solidária, visando gerar renda, benefícios

sociais e ambientais.

1 UNESCO. Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. Disponível em:

<http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127160por.pdf> Acesso em: 20 de abril de 2012.

26

- Aumentar a eficácia do Sistema Único de Saúde – SUS, reduzindo, até

eliminar, o tempo de espera para atendimento especializado, tornando-o ágil, rápido

e eficiente.

- Estabelecer, em nível estadual, mecanismos para a redução gradativa, até

a erradicação, do processo produtivo e do consumo de cigarros, devendo o Paraná

alcançar esta meta em, no máximo, 15 anos.

- Incluir no debate os problemas que surgiram ou se agravaram após a Rio

92, como o aumento desenfreado da violência, o qual desencadeia impactos em

outras áreas, a exemplo da saúde, que, com o aumento da demanda, compromete

ainda mais o SUS.

- Incentivar a participação da sociedade civil nas instâncias de gestão

ambiental.

- Mudar o índice de avaliação do desenvolvimento, incluindo outras

variáveis, pois o PIB mede somente a economia.

- Criar indicadores de resultados da Agenda 21.

- Melhorar e ampliar as parcerias com outros segmentos, sobretudo com a

Sociedade Civil, em prol da proteção ambiental, na perspectiva da sustentabilidade

socioambiental solidária, atendendo, assim, ao que estabelece a Agenda 21.

- Determinar que as empresas, os órgãos ou as instituições que em suas

atividades, produtos ou serviços, inclusive em relação à matéria-prima utilizada,

causem algum tipo de dano ou prejuízo ambiental, econômico ou social,

empreendam todos os esforços para substituir o processo, o produto ou o serviço,

adotando soluções com vistas ao menor impacto negativo.

- Promover, sob a responsabilidade da Petrobrás, um amplo debate sobre os

impactos socioambientais previstos com a exploração do Pré-Sal.

- Integrar de maneira estratégica para a implementação dos Objetivos de

Desenvolvimento Sustentável, tanto os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até

2015, como também as determinações resultantes da RIO+20.

27

5.7- Habitação

- Diminuir o déficit habitacional e melhorar as condições de habitabilidade

em todos os municípios do Estado.

- Desenvolver projetos urbanos e arquitetônicos que analisem as

possibilidades construtivas, levando em conta as questões humanas, ambientais, a

fauna e a flora, além de outras.

- Combater a especulação do mercado imobiliário; bem como, as práticas

predatórias da construção civil, principalmente nas grandes cidades.

- Fortalecer novos programas habitacionais para comunidades, como: de

pequenos produtores rurais, de quilombolas, de pescadores e indígenas.

- Gerar mecanismos de controle e de avaliação de suscetibilidade ambiental

de córregos, em áreas de ocupações irregulares e de invasões.

- Ampliar os projetos sociais realizados junto às famílias durante a

elaboração do projeto, da execução das obras e após a ocupação das áreas.

- Gerar instrumentos informatizados, integrados aos municípios, com o

objetivo de monitorar e controlar as ocupações irregulares e inovações junto às

margens de rios e córregos; áreas de proteção permanente.

5.8- Institucional

- Solicitar ao Governo Federal a criação de um “projeto padrão” que sirva de

modelo para os municípios, de modo a facilitar a aprovação de projetos pelas fontes

de financiamento.

- Implementar o pagamento de royalties pelos portos aos municípios, para

que estes possam ampliar e melhorar o seu trabalho em prol da preservação; uma

vez que o sistema portuário é uma das maiores fontes de renda do Estado e gera

uma série de impactos sociais e ambientais em toda a região litorânea.

- Renovar, ampliar e qualificar o quadro técnico de servidores das

secretarias de meio ambiente; bem como, dos órgãos ambientais e de recursos

hídricos.

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- Capacitar os servidores públicos do Estado para a coordenação de

programas pertinentes ao desenvolvimento sustentável, nas diversas temáticas, de

maneira integrada, estimulando o intraempreendedorismo, a gestão por resultados e

a governança participativa.

- Regionalizar as ações de desenvolvimento sustentável, de forma tal que as

ações de sucesso em uma região possam dar suporte a outras em outros locais.

- Tornar público todos os documentos e divulgar os resultados da Rio+20 de

modo que estas informações cheguem a toda a população.

- Incluir o item de destinação correta de resíduos em todos os projetos e

programas de todas as instituições públicas e privadas do Paraná.

- Implementar práticas e metodologias que garantam a governança

participativa na gestão pública.

- Considerar os fóruns multissetoriais de participação como estruturas

institucionais modelo, a exemplo do Fórum da Agenda 21 Paraná.

- Apoiar e fortalecer a administração pública, principalmente as Secretarias

de Estado: do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA, da Educação – SEED,

da Saúde – SESA, da Agricultura e Abastecimento – SEAB, da Ciência e Tecnologia

– SETI, da Segurança Pública – SESP e do Turismo – SETU, para o cumprimento

da legislação de Educação Ambiental.

5.9- Internacional

- Lutar pela paz mundial.

- Estabelecer um ousado acordo internacional que defina, urgentemente,

uma data em nível mundial, a partir da qual não será mais produzido nenhum tipo de

arma ou munição, seja de destruição em massa ou de “defesa pessoal”; uma vez

que tanto num assalto à mão armada, como numa guerra entre países, existe a

utilização de armas e munições, cujas tragédias e mortes poderiam ser evitadas se

essas armas não existissem.

- Estabelecer, em nível mundial, mecanismos para a redução gradativa, até

a erradicação, do processo produtivo e do consumo de cigarros, devendo esta meta

29

ser alcançada em, no máximo, 15 anos, pois cigarros e outros fumígeros são,

comprovadamente, grandes causadores de doenças, afetando não apenas os que

fazem uso, como também, as pessoas que convivem com tabagistas, além das

doenças causadas ao longo dos processos produtivos, desde o plantio e os tratos

culturais, até a colheita e o processamento final.

- Estabelecer mundialmente data limite para que, no máximo em quinze anos,

os veículos produzidos não utilizem combustíveis poluentes e nem causadores de

impactos ambientais ou sociais; dado que os veículos automotores estão entre os

principais causadores de poluição nos centros urbanos, contribuindo

significativamente para o aumento dos GEE (gases de efeito estufa) e sendo

grandes causadores de inúmeras e graves doenças.

5.10- Juventude

- Desenvolver novos modelos, inter e intrageracionais, na perspectiva da

Justiça Geracional, a qual estabelece que as habilidades das gerações futuras de

atingir seu próprio desenvolvimento não são só habilidades ambientais; são também

habilidades pessoais, individuais, organizacionais, de participação, de tomada de

decisão, de representação, além de outras.

- Incentivar os jovens a mudarem a forma de se organizar e de se relacionar,

tendo em vista a construção de uma unidade de ação e a obtenção de avanços em

todas as dimensões.

- Apoiar as iniciativas dos jovens de promover discussões sobre a Rio+20 e

o desenvolvimento sustentável; como também apoiar a criação de Comitês de

jovens em cada região do Estado.

- Estimular e apoiar a formação profissional, o trabalho e o emprego

destinados à juventude.

- Garantir para a juventude a formação humana e profissional, assim como,

a criação de novas formas de trabalho e emprego que contribuam para o

desenvolvimento sustentável.

30

- Valorizar novas formas de organização social e política da juventude,

respeitando a pluralidade das identidades desses grupos, porém, sem perder a

unidade de ação.

5.11- Saneamento

- Elaborar e aplicar, em todos os níveis e esferas de governo, o Plano de

Saneamento Ambiental, garantindo ampla participação social na gestão, ampliação

e aplicação dos investimentos públicos, sob o controle social da população

paranaense.

- Universalizar a rede de coleta pública de esgotos e do tratamento de

efluentes, até no máximo o ano de 2025, bem como garantir que, até esta data,

todos os lares paranaenses estejam conectados às redes públicas de abastecimento

de água e tenham assegurada a coleta periódica regular dos seus resíduos sólidos.

- Implementar modelo de parcerias entre Estado e Municípios para obras de

saneamento, na modalidade drenagem urbana, por meio da manutenção e operação

das Unidades Industriais de fabricação de tubos, onde, via Convênio, os Municípios

fornecem os insumos e o Instituto das Águas do Paraná fabrica e disponibiliza os

tubos, de acordo com Programa pré-estabelecido.

- Retomar, junto ao Governo Federal, o Projeto Pró-Noroeste, que envolve o

Estado e respectivos Municípios, tendo por objetivo o saneamento ambiental da

região do Arenito Caiuá.

- Apoiar a implementação da Lei Federal de Resíduos Sólidos 12305, de

02/08/2010.

- Implantar aterros sanitários, preferencialmente regionalizados,

devidamente licenciados, que atendam à demanda de resíduos de todo o Estado,

em parceria com os municípios, atendendo às diretrizes da Política Nacional e

Estadual (em elaboração) de Resíduos Sólidos.

- Investir em projeto de transformação dos resíduos em energia e em outros

produtos, mantendo rigoroso controle sobre a geração de efluentes sólidos, líquidos

ou gasosos.

31

- Implantar usinas de reciclagem ou de reaproveitamento de resíduos da

construção civil, por meio de cooperativas, visando à redução ou eliminação do

passivo ambiental gerado pelo setor.

- Intensificar o debate com os municípios sobre a importância da coleta

seletiva, da reciclagem ou reutilização dos resíduos; bem como, sobre a

necessidade do recolhimento de embalagens, da sua destinação final correta e da

implementação de programas de Educação Ambiental.

- Criar Centrais de Recepção de Materiais da Logística Reversa em pontos

estratégicos do Estado.

- Criar linhas de financiamento para incentivo a projetos de reciclagem.

5.12- Segurança Pública

A Polícia Militar do Paraná, através do Batalhão de Polícia Militar Ambiental

– uma das organizações governamentais responsáveis pela proteção e fiscalização

ambiental – tem a obrigação de assumir compromissos em seu planejamento

estratégico voltados ao desenvolvimento sustentável, os quais são:

- Qualificar e aprimorar constantemente o seu efetivo para uma filosofia de

ação cada vez mais comunitária e participativa, agindo em conjunto com as demais

instituições governamentais e com a sociedade civil na solução de problemas

ambientais e sociais; como estratégia principal para a prevenção de infrações

ambientais.

- Ampliar e aprimorar as ações de Educação Ambiental que desenvolve, como

por exemplo, o Programa Guardiões da Natureza.

- Fazer as gestões necessárias para a ampliação da estrutura do policiamento

ambiental com incremento de efetivo, equipamentos e bases, aumentando, assim, a

capacidade do Estado para o enfrentamento da degradação ambiental.

- Ampliar o Policiamento Ambiental realizado pela Polícia Militar, pautado na

filosofia de polícia comunitária, com a intensificação de ações educativas.

32

5.13- Transporte e Mobilidade Urbana

- Desestimular a produção e o consumo de veículos automotores poluidores.

- Estabelecer data limite para que, no máximo em quinze anos, os veículos

produzidos não utilizem combustíveis poluentes e nem causadores de impactos

ambientais ou sociais.

- Reconhecer o direito de ir e vir do cidadão por meio de transporte coletivo

público de qualidade e gratuito.

- Estabelecer a conversão do atual modelo de transporte, que privilegia o

deslocamento individual por automóvel, para um sistema mais saudável e

sustentável, priorizando o transporte público de qualidade, o uso de bicicletas e o

respeito ao pedestre.

- Garantir a universalização do passe escolar.

5.14- Turismo

- Transformar o turismo num vetor de desenvolvimento sustentável, haja vista

que, como atividade econômica, tem grande capacidade de gerar trabalho e renda

para a população local.

- Aproveitar turisticamente as potencialidades locais (ecoturismo, artesanato,

cooperativas de pequenos produtores – venda e comercialização de produtos

caseiros etc.).

- Desenvolver o turismo sustentável que, pelo exercício de suas atividades

de forma responsável e comprometida com a qualidade de vida da população,

promove a conservação ambiental e do patrimônio histórico e cultural nas

localidades onde é implantado.

- Estimular o desenvolvimento de projetos de ecoturismo em rios e unidades

de conservação.

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6- Proposição da formulação de indicadores para o

acompanhamento das propostas de Desenvolvimento Sus tentável do

Paraná

Considerando que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável se

encontram em processo de construção no mundo, o Paraná entende a relevância e

a necessidade da elaboração e ou adoção de indicadores que possam dar o norte

do desenvolvimento futuro do Estado.

Esses indicadores devem fornecer parâmetros de mensuração das metas do

desenvolvimento sustentável do Paraná, de forma sintética e acessível; e deverão,

acima de tudo, servir para o estabelecimento de planos com metas e objetivos, que

sejam quantificáveis e passíveis de comparação com outras localidades do país e do

mundo.

A opção por não estabelecer indicadores neste documento justifica-se pelo

fato de que a discussão apenas iniciou e deverá ser aprofundada durante e após a

Rio+20.

O Estado do Paraná dará, com certeza, a sua importante contribuição para o

avanço da construção do desenvolvimento com valorização do trabalho,

sustentabilidade socioambiental solidária e soberania nacional.

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7- Referências

BRASIL. Agenda 21. Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992: Rio de Janeiro). 2. ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 1997. 598 p. BRASIL. Agenda 21 brasileira: bases para discussão. Washington Novaes (Coord.); Otto Ribas e Pedro da Costa Novaes. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento, 2000. 192 p. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 28 de maio de 2012. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social. Relatório de Informações Sociais. Brasília, março de 2012. Disponível em: <http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/ascom/index.php?cut=aHR0cDovL2FwbGljYWNvZXMubWRzLmdvdi5ici9zYWdpL2FzY29tL2dlcmFyL2luZGV4LnBocA==&def=v > Acesso em maio de 2012. Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental. O que é. Disponível em <http://cupuladospovos.org.br/o-que-e/> acesso em março de 2012 IPARDES. População e Planejamento - o Bônus Demográfico. In.: Comunicados ao Planejamento. ____, Curitiba, 2011. Disponível em < http://www.ipardes.gov.br/pdf/comunicados_planejamento/Comunicado_Planejamento_10.pdf> acesso em março de 2012 _____. A Insuficiência de Renda nos Domicílios Paranaenses. Comunicados ao Planejamento. ____, Curitiba, 2011. Disponível em <http://www.ipardes.gov.br/pdf/comunicados_planejamento/Comunicado_Planejamento_11.pdf> Acesso em maio de 2012. _____. O Crescimento Econômico do Paraná em 2011: Condicionantes e Peculiaridades. Comunicados ao Planejamento. ____, Curitiba, 2012. Disponível em: http://www.ipardes.gov.br/biblioteca/docs/Comunicado_Planejamento_18.pdf Acesso em maio de 2012 ____. Dinâmica ambiental do Estado do Paraná. Nota Técnica_____ Curitiba, 2010. Disponível em < http://www._ipardes.gov.br/biblioteca/docs/NT_13_Dinamica_Ambiental.pdf> Acesso em maio de 2012 ____. A Macroeconomia Brasileira e Paranaense nos Anos 2000. _____, Nota Técnica. Curitiba, 2010. Disponível em <http://www.ipardes.gov.br/biblioteca/docs/NT_07_macroeconomia_brasileira.pdf> Acesso em maio de 2012

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____. Dinâmicas territoriais da população: primeiros resultados do censo 2010. Nota Técnica_____ Curitiba, 2011. Disponível em < http://www.ipardes.gov.br/biblioteca/docs/NT_22_Primeiros_Resultados_Censo_2010.pdf> Acesso em março de 2012 MENDONÇA. F. Clima, Tropicalidade e Saúde: uma perspectiva a partir da intensificação do aquecimento global. In.: Revista Brasileira de Climatologia. v.1 n.1 – Dezembro de 2005

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. O Futuro que Queremos . In.: Cúpula dos Povos, por justiça social e ambiental na Rio+20. Nova Iorque, janeiro de 2012. Disponível em <http://cupuladospovos.org.br/2012/01/rascunho-zero-do-documento-final-para-a-rio20/> acesso em maio de 2012. PARANÁ. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social – Ipardes. Disponível em: http://www.ipardes.gov.br Acesso em: 13 de abril de 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMA. Seminários Macrorregionais da Agenda 21 Paraná: os desafios por uma cidadania planetária. Curitiba: Comissão Governamental da Agenda 21 Paraná, 2002. 113 p. PARANÁ. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMA. Diálogos Paraná: capacitação de multiplicadores – A genda 21 Paraná. Curitiba: SEMA-PR/Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná, 2006. 155 p. PARANÁ. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMA. Pacto Paraná Sustentável 2010 – Agenda 21 Paraná. Curitiba: SEMA-PR/Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná, 2010. 59 p. UNESCO. Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127160por.pdf> Acesso em: 20 de abril de 2012. VANHONI, F.J. Fachada Atlântica Sul do Brasil: dinâmica e tendências climáticas regionais no contexto das mudanças globais. Dissertação de Mestrado : Programa de Pós Graduação em Geografia – Universidade Federal do Paraná,. Curitiba,2009.

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8. COLABORARAM NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DESTE DOCU MENTO Participação Especial: Jonel Nazareno Iurk – Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná – SEMA-PR. 8.1- MEMBROS DO COMITÊ PARANAENSE PARA A RIO+20

Adriano Wild – Instituto de Pesquisa MATER NATURA; Alberto Vellozo Machado – Conselho Estadual de Direitos Humanos do Paraná; Aline Arana – Secretaria de Estado da Educação do Paraná; Almir Pontes Filho – Secretaria de Estado da Cultura do Paraná; Alvacélia Serenato – Companhia Paranaense de Energia – COPEL; Amauri Escudero – Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná; Ana Luisa Stellfeld Cavalcanti de Albuquerque – Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná – OAB-PR; Ana Marcia Altoé Nieweglowski – Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura, Meio Ambiente e Afins – SINDI/SEAB; Aroldo Messias de Melo Junior – Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná; Bethania Cristiane Herrmann – Faculdade Evangélica do Paraná; Bo Stridsberg – Participante Ativo do Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná; Bohdan Metchko Filho – Casa Civil do Paraná; Camila Cunico – Instituto de Terras, Cartografia e Geociências do Paraná – ITCG; Carlos Alencastro Cavalcante – Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis – MNCMR; Carlos Mello Garcias – Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR; Chehade Elias Geha – Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná; Claudio Jesus de Oliveira Esteves – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social – IPARDES; Cláudio Luiz Geromel Barretto – Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná; Clecy Amadori – Secretaria de Estado Especial para Assuntos Estratégicos do PR; Danielle Cunha Pizzato – Secretaria de Estado da Administração e da Previdência do Paraná; Débora de Albuquerque Souza – Gabinete do Deputado Estadual Rasca Rodrigues; Denilton Laurindo – União de Negros pela Igualdade – UNEGRO; Diego Henrique da Silva Baptista – Sociedade Global; Eduardo Felga Gobbi – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná; Elair de Macedo e Silva Grassani – Centro de Educação à Distância Pólo Poty Lazarotto – CEAD; Elcio Herbst – Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP; Enéas Souza Machado – Instituto das Águas do Paraná; Evandro da Silva Pinheiro – Secretaria de Estado do Turismo do Paraná; Fabíola Maziero Pinheiro – Secretaria de Estado da Comunicação Social do Paraná; Filipe Braga Farhat – Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do PR Francisco Reinord Essert – OSCIP GERAR; Heloisa Bot Borges – Procuradoria Geral do Estado do Paraná – PGE; Isabel Christina Carrilho – Movimento SOS BICHO de Proteção Animal; João Dario de Oliveira – Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária do Paraná;

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João Luiz Manassés de Albuquerque Filho – Tribunal Cde Justiça do Estado do PR; João Luiz Rodrigues Biscaia – Conselho Estadual de Meio Ambiente do Paraná – CEMA-PR; José Carlos Alberto Espinoza Aliaga – Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral do Paraná; José Carlos Assunção Belotto – Universidade Federal do Paraná – UFPR; Josiane de Oliveira – Sindicato dos Empregados de Saneamento; Juliano Dobis – Associação Mar Brasil; Jurandir Guatassara Boeira – Companhia de Habitação do Paraná – COHAPAR; Laura Jesus de Moura e Costa – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Paraná – CTB-PR; Leonardo Peroni – Green Babel; Luiz Eduardo Cheida – Assembleia Legislativa do Estado do Paraná – ALEP; Luiz Malucelli Neto – Ambiental Paraná Florestas; Luiz Tarcísio Mossato Pinto – Instituto Ambiental do Paraná – IAP; Major Elio de Oliveira Manoel – Casa Militar do Paraná; Marco Aurélio Busch Ziliotto – Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense – COLIT; Mari Aparecida dos Santos – Participante Ativa do Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná; Marianna Sophie Roorda – Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Paraná – CERH-PR; Mario Lessa Sobrinho – Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná; Mario Sérgio Simião – Centro de Estudos, Defesa e Educação Ambiental - CEDEA; Matsuko Mori Barbosa – União Brasileira de Mulheres – UBM – Seção Curitiba; Miriam Zampiri dos Santos – União Brasileira de Mulheres – UBM Paraná; Monica Schiller Faria – Participante Ativa do Fórum Permanente da Agenda 21 PR; Nilson Monteiro – Secretaria Especial da Chefia de Gabinete do Governador do PR; Nívia Alves Ribeiro Menegazzo – Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística do Paraná; Paulo Cesar Medeiros – Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Paraná – CERH-PR; Rafael Andreguetto – Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense – COLIT; Rasca Rodrigues – Assembleia Legislativa do Estado do Paraná – ALEP; Regina Bley – Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná; Roberta Mocellin Campelo – Tribunal de Contas do Estado do Paraná – TCE-PR; Roberval Ângelo Rizzo Castilho – Coordenação de Controle Interno do Paraná; Robson Dalla Vecchia – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano do PR; Robson Guarneri – Companhia Paranaense de Energia – COPEL; Robson Vieira da Silva – Força Sindical do Paraná; Rodrigo Disconzi da Silva – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná; Rosana Maria Bara Castella – Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais; Rosana Scaramella – Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística do Paraná; Rosana Vicente Gnipper – Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná; Rosangela Barbosa Ferreira – Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais; Saint-Clair Honorato Santos – Ministério Público do Estado do Paraná;

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Schirle Margaret dos Reis Branco – Participante Ativa do Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná; Sheila Betina Radloff da Silveira – Secretaria de Estado Especial para Assuntos da Copa do Mundo 2014 do Paraná; Silvio Krinski – Organização das Cooperativas do Paraná - Ocepar; Sonia Maria Dotto Ampessan – Secretaria de Estado da Saúde do Paraná; Suelita Röcker – Instituto Lixo e Cidadania; Thiago Assunção – Conselho Estadual de Direitos Humanos; Valdir Donizete de Moraes – Associação Ambientalista ECOFORÇA;

8.2- INTEGRANTES DO FÓRUM PERMANENTE DA AGENDA 21 P ARANÁ Instituições Governamentais – Estaduais Assembleia Legislativa do Estado do Paraná: Pedro Lupion; Casa Civil do Paraná: Paulo Henrique Coletti Fernandes; Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR: Lilian Pérsia de Oliveira Tavares; Companhia Paranaense de Energia - COPEL: Robson Guarneri dos Santos; Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná - IPEM/PR: José Carpes; Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - IPARDES: Ana Cláudia de Paula Muller; Procuradoria Geral do Estado - PGE: Heloisa Bot Borges; Mandato Deputado Rasca: Débora de Albuquerque Souza; Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento - SEAB: Filipe Braga Farhat; Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI: Maria Elizabeth Lunardi; Secretaria de Estado da Comunicação Social - SECS: Teresa Cristina Celestino Cortez; Secretaria de Estado da Cultura - SEEC: Mirian Rocha Loures; Secretaria de Estado da Educação - SEED: Solange Reiguel; Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA: Rosane Gil Kolotelo Wendpap; Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul - SEIM: Mário Lessa Sobrinho; Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania - SEJU: José Kreitler; Secretaria de Estado da Saúde - SESA: Sonia Maria Dotto Ampessan; Secretaria de Estado da Segurança Pública - Departamento da Polícia Civil: Wallace de Oliveira Brito; Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística - SEIL: Rosana Scaramella; Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMA: Rosana Vicente Gnipper; Secretaria de Estado do Turismo - SETU: Rafael Andreguetto; Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral: Tatiana Oliveira Antunes de Melo; Serviço Social Autônomo Paranacidade: Maria Inês Terbeck.

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Instituições Governamentais – Municipais Prefeitura Municipal de Almirante Tamandaré: Daniele Costa Curta Gasparin; Prefeitura Municipal de Castro: Maria Inez Pedrosa Machado Dias; Prefeitura Municipal de Colombo: Gilson Luis da Silva; Prefeitura Municipal de Pontal do Paraná: Marcelo Elisio Ribeiro Santin. Instituições Não Governamentais Associação Comercial do Paraná - ACP: Tania Kamienski; Associação Marbrasil: Juliano Dobis; Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público - APIESP: Teresinha Esteves da Silveira Reis; Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB/PR: Laura Jesus de Moura e Costa; Centro de Estudos, Defesa e Educação Ambiental - CEDEA: Angela Egrecil Antunes Panizzi; Conselho Estadual de Saúde do Paraná - CES: Doris Margareth de Jesus; Conselho Estadual do Meio Ambiente - CEMA: Kátia Mara de Jesus; Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná - CREA-PR: Cláudio Luiz Geromel Barretto; Ecoforça: Valdir Donizete de Moraes; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Florestas: Maria Izabel Radomski; Federação da Agricultura do Estado do Paraná - FAEP: Claudius Augustus Faggion Filho; Federação das APAEs do Estado do Paraná - FEAPAES/PR: José Turozi; Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná - FACIAP: Eric Fiedler Barbosa; Federação das Indústrias do Paraná - FIEP: Fábio Leal Pires; Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná - FETRACONSPAR: Reinaldim Barboza Pereira; Força Sindical do Paraná: Alfani Alves; Fundação Nacional do Índio – FUNAI: José Ferreira Campos Júnior; Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Paraná: Luiz Paulo Reis; Instituto de Engenharia do Paraná - IEP: Arsênio Muratori; Instituto de Estudos Ambientais - Mater Natura: Adriano V. Wild; Itaipu Binacional: Silvana Vitorassi; Movimento Nós Podemos Paraná: João Frederico R. L. E. Souza; Movimento SOS Bicho: Isabel Cristina Carrilho; Nova Central dos Trabalhadores do Paraná: Josiane de Oliveira; Organização das Cooperativas – OCEPAR: Silvio Krinski; Ordem dos Advogados do Brasil - OAB/PR: Ana Luisa Stellfeld Cavalcanti de Albuquerque; Pastoral da Criança: Rosângela Regina Reinaldin; Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná - SINDUSCON/PR: Almir de Miranda Perru; Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins - SINDI/SEAB: Jean Carlos Helferich; Sociedad Peatonal - Mobilidade Urbana Sustentável: André Caon Lima;

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Sociedade Global: Diego Henrique da Silva Baptista; Sociedade Vegetariana Brasileira - SVB: Joselaine Seidel; União Brasileira de Mulheres – Seção Curitiba: Graciela Scandurra. Participantes Ativos Alisson Felipe Bieszczad, Bo N. A. Stridsberg, Carolina Oksana Preima, Claudia Santos, Eliane do Rocio Vieira, Elisa Beatriz T. Ribas, Gessyka Filipak Mendes, Graziela Gobbato, Iria Zanonni Gomes, Jacinta Arnhold, Julião Evang, Layon Philipe Becker, Lucia Regina Perego Grupo, Marcelo Stedele, Márcia Maria Facchina, Marcus Ricardo Sobrinho Sales, Mari Aparecida dos Santos, Marinalva Cardozo, Monica Schiller Faria, Olga Bagatin, Prissilla Audrey Hein, Rachel Feldmann, Rafael Gomes de Oliveira, Renata Brockelt Giacomitti, Rosangela P. Ferro, Schirle Margaret dos Reis Branco, Terezinha Cristina B. Peixoto, William José Presta Alves Conceição;

Instituições De Ensino Superior – IES Faculdade Evangélica do Paraná - FEPAR: Bethania Cristiane Herrmann; Faculdades Integradas Espírita - FIES: Nilce Mary Turcatti Folle; Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR: Carlos Mello Garcias; Universidade Estadual de Londrina - UEL: Maria José Sartor; Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG: Paulo Rogério Moro; Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná - UNICENTRO: Jeanette Beber de Souza; Universidade Federal do Paraná - UFPR: Eduardo Vedor de Paula; Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR: Eloy Fassi Casagrande Junior; Universidade Tuiuti do Paraná - UTP: Valdomiro Lourenço Nachornik. 8.3- PARTICIPANTES NA CONSULTA PÚBLICA Cidadãos Paranaenses : Agenor Oliveira Neto; Alaiz Cristina Santa Rosa; Alessandra Selva e Silva; Aletheia Pinto Galvão; Aline Monteiro Polati; Amábile Izabel de Moura; Amalia de Fátima Andreatta Barroa Corrêa; Ana Claudia de Paula Muller; Ana Cristina Ferrari; Ana Karoline Custódio; Ana Maria Vieira Lopes; Ana Paula Santos Gonçalves; Ana Paula Tossato Martinez; André Saldanha; Angela Martins Soares; Camila da Selva Andreatta; Camila Rocha; Carlos Cesar S. Da Costa Junior; Carlos Evilásio Trucollo; Carolina Pereira; Ceres Medeiros; Charles Fernando Martins; Claudete Aparecida Alvarenga; Claudinei Taborda da Silveira; Cláudio Jesus de Oliveira Esteves; Claudio Luiz Geromel Barretto; Cris Caroline Jontana; Cristiane Regina Zimermann; Daniel Hauer Queiroz Telles; Daniele Ferreira; Danielle Luciana Carvalho; Darlei Junior Borba Cordeiro; Denis Laurindo; Diego H. S. Baptista; Doris Margareth de Jesus; Edson Pereira Nunes; Eduardo Zatoni Curupanã; Elaina Nunes; Elair de Macedo e Silva; Eliesio Marcelo de Souza; Elis Medeiros; Elisa Zulian Colla; Elizangela Marafigo Barbosa; Eloisa Zattoni; Elza Maria Campos; Emanuelle Monique Miranda; Euclédio Luiz Knob; Fabio Manoel Lovetz; Fernanda Baggio Luz; Filipe Teixeira da Silva; Francisco de Assis Mendonça; Francisco Manoel de Assis França; Fredinei Silva Rodrigues; Gabriel

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Singeski da Silveira; Gisele Semcovici Souza; Gislene Patricia Bezerra de Oliveira; Grace Chiara Schmidt; Gracieli Babiuk; Heitor Campos Nitsche; Helia Solange de Freitas Puglielli; Hélio Fileno de Freitas Puglielli; Helio Fileno Puglielli Neto; Henrique Campos Nitsche; Hérica Moraes Zubatch; Herik E. Da Silva; Hilma de L.Santos; Irineu Roveda Junior; Israel Machado; Ives Esteves; Ivo Melão; Izaltina Medeiros Alvarez; Jair Martinez Junior; Janaína Chudzik; Janaina Deffune Profeta; Janaina Martinez; Janiele Perussolo; Jehniffer Tiribiu Rodrigues; Jenifer Lorena Freitas de Oliveira; Jessyca Andreatta; João Antônio Creplive; João Frederico R. L. E Souza; Joaquina Maria Martinez; Jonatan Nogueira; Jorge Luiz Ampessan; José Agnaldo Pereira; Juliana C. De Sousa; Jurema Juara dos Santos; Jussara Marques de Medeiros Dias; Jussara Rezende Araujo; Karina Falavinha; Karine Costa Bueno; Katiany Marçal; Kelly Choptian; Kimberlly S. P. Alieve; Laura Jesus de Moura Costa; Leila Shilanti; Leonildo José Monteiro Filho; Lessana Creplive; Leticia Motta Rodrigues; Leverci Silveira Filho; Lia Solange Bachmann; Lorena Portes; Luan Vieira Assunuma; Lucia Zatoni Gasparin; Lucimara Santos; Lucrecia Zaninelli Rocha; Luis Antônio dos Santos; Luiz Ary Gin; Manoel Barbosa Filho; Márcio Agostinho Farias; Marcos Marcelo Siva de Oliveira Júnior; Maria Aparecida de Oliveira; Maria do Rocio Andreatta Barros; Maria Helena Pupo Silveira; Maria José Sartor; Maria Regina de Freitas; Maria Tereza Coimbra; Maricel Andreatta de Lara; Marilucia Cyrino Rodrigues; Marília de Souza; Marilza Luzia Soria Toniolo; Mário Antonio Ferrari; Mário Sérgio Simião; Marisa do Valle Magalhães; Mauricio C. P. Calyari; Maurício Eduardo Chaves; Mauro R. Sucursel; Melissa Bricó Biss; Meri Zatoni Poti; Michele Riemer; Mikaelle dos Santos Machado; Miriam Zampiri Santos; Monique Nakagawa; Myrian Regina Del Vecchio de Lima; Nayane Andressa de Freitas Oliveira; Neide Rodrigues; Neiza Lopes de Lima Busnello; Oduvaldo Bessa Junior; Patrícia Maria Rodrigues; Patrick de Freitas Agostini; Paula Renata Tafarello; Paulo Adolfo Nitsche; Paulo César Medeiros; Paulo Sergio P. Da Silva; Pedro Junior da Silva; Professor Galdino; Renata Dermenjian; Renata Medeiros; Renata Szczepanski; Rita de Cássia Bender Borcath Rocha; Robert Ribeiro; Roberto C. A. Popeu; Roger Sezoki; Romulo Kulka; Ronel Corsi; Rosa Moura; Rosana A. M. Pereira; Rosilei Vilas Boas; Rosinei Maria Esser; Silda M. Hidalgo; Silvano Santos; Silvia Tafarello; Sônia Maria Ferreira da Luz; Suzana Mara Thomazini; Tamiris Silveira de Souza; Tânia Dirlene Baldi Pereira; Tatiane M. Menezes; Tiago Menegasso Esteves; Toni Elias Laine; Toni Reis; Treysse Milena Smitka; Uelinton de Miranda; Valdir Donizete de Moraes; Vanderleia Cunha; Wendel S. Lazzarotti; William Boscariol; Zenir Teixeira de Almeida. Instituições Governamentais : Instituto de Terras, Cartografia e Geociências – ITCG; Procuradoria Geral do Estado; Curso de MBA Internacional em Gestão Ambiental, UFPR; Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR / Pró-Reitoria de Extensão/ Assessoria do Núcleo de Saúde e Meio Ambiente; Polícia Militar do Paraná; COHAPAR – Companhia de Habitação do Paraná; Secretaria de Estado da Educação - SEED / Equipe de Educação Ambiental da SEED; Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral – SEPL; Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A – FERROESTE; Sistema Estadual de Agricultura – SEAGRI; Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná – DER/PR; Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. Sociedade Civil: Associação Beneficente Dikaion; Alcopar – Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná; Associação Ambientalista

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ECOFORÇA; Associação Cultural José Martí-Paraná; Associação dos Consumidores de Produtos Orgânicos do Paraná (ACOPA); Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Paraná (CTB-PR); Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz (CEBRAPAZ – PR); Centro de Estudos, Defesa e Educação Ambiental (CEDEA); Clube de Mães do Bairro Mercês; Coletivo de Guias Turísticos Nativos da Ilha do Mel – Paraná; Conselho Temático de Meio Ambiente – FIEP; COOTACAR; Faculdade Evangélica do Paraná; Grupo Ambientalista do Rio Iguaçu (GARI); Instituto Chico Mendes; Instituto LIFE; Instituto Lixo e Cidadania; Movimento Hippie de Quatro Barras; Movimento Nacional da População de Rua – PR; Movimento SOSBICHO de Proteção Animal; ONG Futebol de Rua; ONG Lapa Goll; OSCIP GERAR; RECRIAR – Família e Adoção; Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (SINDISEAB); Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do PR (SIMOV); Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Técnicos em Meio Ambiente do Paraná (SINDITTEMA-PR); Sistema FAEP; Sistema FIEP; Sistema Ocepar; União Brasileira de Mulheres (UBM-PR); União dos Negros e Negras pela Igualdade (UNEGRO-PR); União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES). 8.4- PRESENÇAS NAS REUNIÕES DOS SEGMENTOS Comunidade Acadêmica: Altair Rosa; Antonio Cabrera “Tupã”; Bethania Cristine Herrmann; Carla Camargo Corres; Carlos Mello Garcias; Diego H. S. Baptista; Dirceu M. Britto; Edson Rodolfo Garrido Motta; Eduardo Vedor de Paula; Elair de Macedo e Silva Grassani; Fabianne Balvedi; Francisco Carlos de Marchi; Iara Picchioni Thielen; Isabel Christina Carrilho; José Carlos A. Belotto; Letícia Procopiak; Mari Aparecida dos Santos; Maria do Rosário Knechtel; Marino Elígio Gonçalves; Robson Guarneri; Rosana Vicente Gnipper; Rosilene Komarcheski; Schirle Margaret dos Reis Branco; Tamara Simone Van Kaick; Valdir Donizete de Moraes; Valdomiro L. Nachormik; Ziole Zanotto Malhadas; Movimentos Sociais: Carlos Alencastro Cavalcanti; Claudio Jesus de Oliveira Esteves; Diego H. S. Baptista; Francisco Manoel de Assis França; Juliana Cristina Cordeiro; Laura Jesus de Moura e Costa; Lizely Borges; Marcelo Passos; Mario Sérgio Simião; Miriam Zampiri dos Santos; Neuza Antunes; Rodrigo José Gomes; Rosana Vicente Gnipper; Schirle Margaret dos Reis Branco; Valdir Donizete de Moraes; Trabalhadores: Ana Márcia Altoé Nieweglowski; Carmem T. Leal; Cláudio Luiz Geromel Barreto; Elair de Macedo e Silva Grassani; Heitor R. Reynard; Ilson Kondratoski; Jean Carlos Helferich; Jean Carlos Helferich; Josiane de Oliveira; Laura Jesus de Moura e Costa; Luciana Marinho S. Alano; Pedro Machado dos Santos; Pedro Paulo da Silva; Pedro Paulo da Silva; Reinaldim Barboza Pereira; Robson Jamaica; Rosana Vicente Gnipper; Sandra Mara Alissi; Schirle Margaret dos Reis Branco; Valdir Donizete de Moraes; Wilson dos Santos; Setor Empresarial: Antonio Cabrera “Tupã”; Carlos Edson Waltrick; Cláudio Luiz Geromel Barretto; Diego H. S. Baptista; Elcio Herbst; Gabriel Miranda Fares; João Frederico Rocha Loures; Marcos Pupo Thiesen; Nilson Hanke Camargo; Paolla

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Dudyk; Rafael H. Gava; Robson Guarneri; Rosana Vicente Gnipper; Silvio Krinski; Valdir Donizete de Moraes; Ong’s: André Dias; Antonio Cabrera “Tupã”; Diego H. S. Baptista; Divo Jose Molinari; Francisco R. Essert; Ivo Reck Neto; Ivo Sérgio Pereira Santos; Jessica G. Messa; João Roque da Silva Neto; José Álvaro S. Carneiro; Joselaine Seidel; Laura Jesus de Moura e Costa; Neusa Maria C. Messa; Paulo Drabik; Roberto Ghidini; Rosangela Regina Reinaldin; Schirle Margaret dos Reis Branco; Suelita Rocker; Valdir Donizete de Moraes; Governo: Aline Arana; Almir Pontes Filho; Alvacelia Serenato; Antonio José Pizani; Aroldo Messias; Carla Beck; Celso Alves de Araújo; Chehade Elias Geha; Claudio Jesus de Oliveira Esteves; Divo Jose Molinari; Elair M. S. Grassani; Evandro Pinheiro; Filipe Braga Farhat; Georgia Macedo; Heloísa Bot Borges; Isabella Nascimento; José Carlos A. Espinoza Aliaga; Nilson Monteiro; Nívia Alves Ribeiro Menegazzo; Robson Guarneri; Robson Ney Dalla Vecchia; Rodrigo Disconzi; Rosana Maria Bara Castellla; Rosana Scaramella; Sonia Ampessan; Valdir Donizete de Moraes. 8.5- PARTICIPANTES NAS REUNIÕES REGIONAIS DO COMITÊ PARANAENSE PARA A RIO+20 Campo Mourão: Álvaro Gruntowski; Ana Maria Fernandes; Andréia Lopes de Almeida Pulido; Antonio J. da Silva; Carlos Alberto Alves; Carlos Alberto Schicoski; Chehade Elias Geha; Chidjnei Aparecida S. Carvalho; Danielli C. Vilela Cansian; Diogo dos Santos; Dirceu Wander Broock; Djalma Lucia Oliveira; Edson Battilari; Elmiro Genero; Emerson S. Pinto; Fabio H. Affonso; Fatima Aparecida Caselvara; Gilmar Ribeiro; João Ricardo Barbosa Rissarro; José Amilton Novack; José Des. Santos; José Garaluz; José Lázaro de Carvalho; José Pochaspski; Juscelino F. Costa; Lidia Mizote; Luiz Rorato; Mario Medeiros; Nivaldo A. Nousek; Orlando Vieira Filho; Oscar de Carvalho; Oscar L. Kleiu; Paulino Heitor Mexia; Paulo B. Tamahaki; Ricardo de J. C. Santos; Roberval Zago; Robson Badocco; Rondinelli Pietro; Seni Terezinha Ferri; Sérgio Neves; Telma F. Cruz; Valdemar F. Brandalise; Vandenir C. da Silva. Cascavel: Adalberto T. Barbosa; Adilson G. Bortoluzzi; Antenor G. Mameito; Celso Ancioto; Cesar A. Koczick; Chehade Elias Geha; Ediz Yoshio Sozike; Eduardo Klaue; Elfrida K. Cenehiazzi; Evamir Tolt; Fabio A. Gallassini; Fabio Leal Oliveira; Fabio M. Ergel; Felipe Emmanuel Qugira;Gerson Luiz da Silva; Gilmar J. Paludo; Guilherme Daniel; Heber Cuanito de Paula; Irineu Groeler; Jessica Renata de Souza; Jonatas J. Oliveira; Jorge Luiz Toilo; Jorge Thief; José Carlos Franzão; José Machado Santana; Jose Maria Dias; Leila R. Müller; Lucindo Tebaldi; Luiz Alberto Colleoni; Luiz Arsposiro; Marcelo Menegassi; Marcio S. Marafon; Mariana Gongoliski; Mary M. T. Sugoy; Mauricio Daciulis; Mauro Benardi; Nailon Zarette; Nei José Ferreira; Olivio Volmir Saggin; Patricia Monteiro; Paulo Barros; Paulo Cesar Bastos; Quirino Kesler; Rafael Luis Reginalt; Rita de Cássia Souza; Robert G. Hickson; Rodrigo B. Garcia; Rodrigo Becker; Rogerio Schmik; Roseleia Marfini; Sandra M. Ramos; Sergio Terres; Sidemar F. Claro; Silvio de Teut; Vinicius Lopes do Amaral.

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Curitiba: Ádigle Andrade; Alvacelia Serenato; Álvaro Gruntowski; Ana Lucia Rimercê; Ariadne V. B. Farias; Bethania C. Herrmann; Bo Stridsberg; Bohdan Metchko; Camila Smania Santos; Carlos Camargo Corres; Chehade Elias Geha; Claudio Luiz Geromel Barretto; Danilo Herek; David Lackowski; Diego H. S. Baptista; Eduardo Felga Gobbi; Elisa M. J. Borges; Elza Maria Campos; Estephanni Mayara Miranda; Fernanda C. Nowacki; Fernanda Chenin; Fernando Campos; Francisco C. Somavilla; Glaucia E. R. dos Santos; Graciela Scandurra; Hélio Pedro Pereira; Ires Aparecida Falcade; Ivana Belkys Wiedmer Bosch; Izabella Brito; João Rocha Loures; João Roque da Silva Neto; João Waldemar Serpa; José Augusto Castilho; José Carpes; Josué Valério; Jurandir Guatassara Boeira; Kátia Cristina Costa Lessa; Larissa Boing; Laura Jesus de Moura e Costa; Leny Mary Góes Toniolo; Luiz Malucelli Neto; Márcio Possan; Maria de Fátima A. Ferreira; Maria Luiza Malucelli Araujo; Marilza Schultz; Mario Sérgio Simião; Miriam Zampiri Santos; Monica Schiller Faria; Patricia Charvet; Paula Bianchi P. L. de Lima; Regina B. Bley; Rogerio Drulinari; Roosevelt de Azevedo; Rosana Maria Bara Castella; Suelita Rocker; Tatiane Martins Soares; William Presta; Yeda H. Malheiras de Oliveira; Zióle Z. Malhadas. Francisco Beltrão : Ademar Garcia; Adriano Traczinski; Adrieli de O. Schom; Agostinho Girardello; Alcidir Alberton; Álvaro Gruntowski; Ana Carla Geriggi; Ana Paula H. Dutra; Analia Lovaris; Anderson Luiz Quinzani; André Antonio Pimentel; Andriele da Silva; Aneli Bernart Vaninni; Antonio Celair Soares; Carlos Eduardo Cereto; Charles Luis Civa; Chehade Elias Geha; Clair Antonelo; Clais Rech; Clarice Spada; Claudio Lopes; Cleiton J. Gehm; Cristiana Poll Biquelini; Daiane Betiolo; Dalma Libardoni; Daniel Pedroso; Daniele L. de Morais; Douglas Olavo Kempa; Elerson Beirgrever; Elis Regina Colferai Bussolaro; Elisandra Aparecida de Campos; Estela Lidia Schmitt; Franciele T. Henn; Giuliano Kluch; Helio de Oliveira; Ivanir Ortega Rodrigues da Silva; Ivanir Scmitz; Jaisson Brandão dos Santos; Jaqueline Alglaér; Jean Carlos Tortora; Jean Felipe Cesca; Jeferson Luiz Seben; João Alfredo Braida; Jocelei Fiorentin; José Lucas Ramão; Jose Wilian Carvalho; Juan Artigas Souza Luz; Kleiton Telmo Grisa; Larissa Kummer; Leandro Molinetti; Leandro Schmatz; Lélia M. Boniti; Luchele F. Sintoli; Luciana Pellizzaro; Luciano Z. R. Caudiotto; Luis Iess; Luis Perin; Luiz Carlos Stezu; Maicon L. Molin; Mailson do Nascimento; Marciane Arnicke; Marilete Chiarelatto; Marlise Schoenhals; Marly Mazzon Garcia; Mayra Oliveira; Modesto Rafagnin; Neri Nenaro; Odemir de Barba; Orley J. Lopes; Patricia Romagnolli; Patrik Casali; Paula V. Roos; Paulo Roberto de Freitas; Rafael Meirelles Coelho Rocha; Relito Benlogna; Ricardo Luis Sabbi; Roberto Bottega; Rodrigo T. Keppen; Roseno Machado; Roseno Machado; Solange Frauzdei; Suzane Lurdes de Araújo; Thainara R. Achre; Valdeir Tonello; Veridiane C. Silva; Vilmar Rigo; Vinicius Salcipata; Wagner de Aguiar; Waldemir F. Gazzoni; Wilfried Schnarz; Zenir Stival; Guarapuava: Adão de Oliveira; Aldo Nelson Bona; Ana Lúcia Crisóstimo; Antonio Roczlcosnski; Áquila Mayara Crensisglova; Ariane Andrade Bianco; Arildo Ferreira; Beatriz F. Garcia; Bruno Luis Kruviczka; Carlos Alberto M. Gonzaga; Charles Renaut; Chehade Elias Geha; Cintia R. Quartieno; Cleber Fabiano Kukul; Cristiano Cubas; Debora Anzolin; Edimilson Luiz Quadros; Edony Kluber; Edson Solak; Elaine Pittner; Eliane Roveda Bionek; Elisangela de Souza Lima; Eliton Jose Camilo; Eliton Luiz Moreira; Eliza de Matos; Eloirda da Cruz Caldas; Emanuel Vanderlei Wolf;

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Fabiano Gevert; Fabio W. Gorski; Francisco Reinord Essert; Giana Bazia; Gil Marcos de Araújo; Gilson Renato Tschá; Huesten Ésser; Itacir Jose Vezzaro; Ivan de Oliveira; Jair Kultz; Jairo Macedo; Janete Miranda; Jaqueline Arruda Watzlaurick; Jarcelino Maciel; João Carlos Lopes; João Maria Mendes; Joceyr Carvalho; Jorge Luiz Carollo; Joscelina M. Nunes; José Marcondes; José Roberto; José Valdir Kukelcik; Josiane de Oliveira; Junior Daniele; Alcione Pickler; Leandro Fonseca; Leticia Faggion; Lourenço C. da Cruz; Luiz Alberto Matte; Luiz Cláudio C. Siberio; Luiz Gustavo Vale; Marcela D. Almeida; Marcia Berbert; Marcia Czulik; Marco Antonio; Marco Aurélio; Marcos Gregolin; Marcos Zeschotko; Maria Aparecida C. da Silva; Maria da Silva; Maria Estela Laconski; Maristela Pracidanio; Mauro Batistelli; Mayara Kaminski; Milton Roseira Junior; Monica Bertolatti; Murilo Ribas; Naor Lima de Souza; Neirton de Oliveira Souza; Nelson Cleto Junior; Olga Rigil; Osvaldir Nunes Pereira; Paulo Cesar Brustolim; Pedro Souza Moreira; Reni Juliano Kovaltchuk; Ricardo Borges; Robson Dalla Vecchia; Sandra Guinoatto; Sergio Antonio Bork; Ulisses Camargo Filho; Ulisses Cavalli dos Santos; Urbano Guzzo; Viviane Ribas. Jacarezinho: Agnaldo Caunilla; Alberto R. Junior; Alceu C. M. Filho; Alfredo Forgo; Álvaro Gruntowski; Amarildo Ap. Gabriel; Americo Alves Percirh; Ana Beatriz Leite; Ana Célia F. Grandi; Anderson C. Piske; André L. Tocchetto; Annieli Maieski; Antonio Carlos de Almeida; Antonio de Picolli; Antônio Henrique Mariano; Carlos Alberto M. Gomes; Cássia L. Cunha; Cecília Lopes Camargo; Cezar Pirajá Fucanti; Chehade Elias Geha; Cristovam Andraus; Douglas Rodrigues; Edgard Azevedo; Eduardo Sérgio Assupção Quintanilha Braga; Élcio José; Eliana Aparecida Pinho Stati; Eliane M. Orlandi; Fábio Junior Dias; Felippe Toneti; Fernando F. Meida; Filipe Peres; Hélcio Chagas Oliveira; Hugo Corrêa; Iraci C. Baggio; Iran de Silveira; Isaque Santana da Silva; Jaine Alves de Melo; Jair Marcus Bueno; Janderson V. Cordeiro; Joana de Lemos Cordeiro Serra; João Paulo Salles; João Penteado da Cruz; Jorge Sohuf; Jose Luiz; Juliana Modotti; Jussara Mainardes; Karine Gassner; Kátia Regina Barbosa; Kely Cristina S. Vicentin; Laércio Ribeiro Renó; Laiz Cavalheri Gabriel Amaral; Leamar R. Brancalhão; Leila C. Messias; Leticia Narciso Felizardo; Lidia G. Murakami; Luciano Bueno de Oliveira; Luciano C. Nogari; Luiz Augusto de Medeiros; Luiz Carlos Bonfin; Luiz Tarcísio Mossato Pinto; Márcia R. B. Bandeira; Márcia Regina Franco de Oliveira; Márcio Onisko da Silva; Marcos Zambon Abrão; Maria Angela Cegatti; Maria Aparecida Silva; Maria da Graça B. Wahl; Maria das Graças Zinho; Marina Baggio Oliveira; Marta Vanzelli Nicolau; Najla C. Lery; Natalino Pereira da Silva; Odair José da Cunha; Odete Cecilia Leite; Patrícia Alcântara da Silva; Rachid Piloto Junior; Rafael Oliveira Cralerani; Reginaldo M. Cunha; Renan Doufes Pereira; Renato Claro; Ricardo Benini; Ricardo Fardim Egreds; Roberto Dant Sasso; Rogaciano Oliveira; Rogério Kuk; Roque Jose de Oliveira; Rosa Maria G. Baccon; Rosa Neves dos Santos; Rosana Maria Bara Castella;Saúl Bernardino de Oliveira; Sebastião Aparecido dos Santos Couto; Silvano França de Souza; Silvia Regina de Souza; Suélin Silva de Oliveira; Terezinha Blanco Corrêa; Thiago Correia; Tiago Angelo; Valciney Borges; Valdinéia Oliveira; Valdir Amaral; Valdir Aparecido; Valdir Docmikco; Valentina H. de A. Toniti; Valmir de Andrade; Vilma B. Xavier de Oliveira; Viviane Chugili; Wanderléia de Morais; Willian R. Bilches. Londrina: Adão Fernandes; Ademir Guimarães; Adriana Rodrigues Barra Rosa; Adriano Francischini; Ailto João Juarez; Alex Canziani; Alexandre Elcesnhezi; Ana Claudia Duarte Pinheiro; Ana Lucia de A. Maria; Ana Lucia; Ana Luisa Boavista; Ana Patricia Hirooka; Ana Paula C. Lopes; André M. Anami; André M. de Aguiar; Andrea

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C. Fontes Silva; Andrew F. Neto; Ângela Koyama; Angela M. de O. Carvalho; Aparecido Gomes dos Santos; Arionaldo F. Arruda; Berenice Q. Jordão; Bruno de Camargo Mendes; Camila A. Reco; Camila Favoni; Carla Roveri; Carlos Eduardo de Lima; Carlos Roberto; Caroline Moliani Fevi; Ceúle de Luz; Cidélia de Souza; Cidemir Santo Dalcin; Cileuza A. Almeida Firz; Claudia C. C. Feijo; Claudiney Gloor; Clóvis Souza Coelho; Cristiano Bragatto; Cristiano Kusse; Daiane Aparecida de Souza; Daniel D. Rodnicenes; Daniel Gonçalves; Daniel Steidle; Daniel Vinicius Zeci; Débora Garcia Perez; Edson A. Proni; Elidio Luiz Nunes; Eliene Moraes; Eloísa de Souza Carvalho; Emily Garcia; Erica Salles; Eugênio Sauran Filho; Fernando Teodoro da Silva; Gabriela Rondado Ferreira; Geraldo João de Carvalho; Giovanna Galleli; Giovanna L. Christo; Gustavo Góes; Helio Theodoro; Henrique Gambro; Hugo Cesar V. Woll; Isadora Souza Vieira; Jandira P. Pinheiro; Jeferson Ferreti Ribas; João Fernando Rezek Andery; Joao Gouveia; Jociane Espada; Jonatas de Paula; Jose Alberto da Silva; José Aparecido Pereira; José Donizeti Oliveira; José Julio N. Ferreira; Juvira Cordeiro; Lane Domens Zapparoli; Leila Rosangela da Silva; Ligia C. Oliveira Saviole; Ligia Couto Gomes; Lúcia H. B. Gratão; Luciana Aranda Barrozo; Luciano Ferreira; Luiz Eduardo Cheida; Luiz Augusto B. Cavalcante; Luiz F. A. Kalinowski; Manoél M. Alves; Marcelo Canhada; Marcilene Licieri; Marcos C. Abrão; Marcos Colli; Margarete da Silva; Maria Fátima S. Simões; Mariane Takeda; Marilena Azevedo; Mário Lemos de A. Sobrinho; Mario Sergio A. Castro; Mauricio da Silva; Mayara Giovanini Turcatto; Miguel Etinger; Miryane Lane S. Negri; Nadila R. Hassad; Narciso Pessinati; Natalia Cristina Martini; Natan C. Gonçalves; Neide Alves Silva; Osmar H. Koyama; Patricia dos Santos Silva; Paulo Bassane; Qugila M. L. S. Poladorg; Rafaela de Paula; Raimundo Maia Campos Junior; Raissa F. Moda; Rasca Rodrigues; Rejane Andrade; Renan Roldão Caldo; Ricardo Fardim Egreds; Ronaldo de França; Roney Felipe Moratto; Rosangela B. Ferreira; Rosemary Batista de Oliveira; Rosy Ferreira; Samira Baptizaro; Silvana Borrollino; Solange Moraes S. Vicentin; Sonia M. N. Gimenez; Suelita Rocker; Tatiany Pontes; Terezinha A. Meli; Thiago Orlandini; Tiago Pellini; Tiffany Michely de Souza; Valdeci Savelli Oliveira; Valter Alves; Viviane G. Conti; Viviane Leonel Alves; Vladson P. Cunha; William Boscariol; Willian Fabiano. Maringá: Abrael Naser; Acácio M. F. Lées; Adoniran Tavares; Aline Crenca Moya; Amanda Nunes Bento; Ana Claudia da Mata; Ana Paula C. L. da Silva; Andréia S. Zola Almeida; Anna Christina Faria; Arnaldo G. Recs; Chehade Elias Geha; Cristiane M. T. Bonfim; Daniele Dellese dos Santos; Eliezer de Oliveira da Conceição; Elisandra Bertinalli; Elizabette C. Z.; Erick Rodrigo Bucioli; Fabio José Ribeiro; Flor Duarte; Frederico C. Cuba; Gilberto Sentinelo; Homero Morescai; Jairo Jair Tavares; Jefferson Chandler V. Claro; João Carvalho Pinto; Joaquim Girardi; Jorge Ogassawara; José Gabriel T. Costa; José Roberto Francisco Behrend; Julio A. de Carvalho Junior; Julio C. Dainezi Oliveira; Jurandir Clementinossa; Leopoldo Freinski; Luiz Carlos Driel; Maicon J. Nacchi; Marcos Edimilson Maziero; Mariana Kimura; Marilda Oliveira; Marisa E. Ereno; Milton Figueiredo; Milton R. Pereira; Miro Falkemback; Moacyr Orlandini; Mychel Allan Bravin; Osvaldo Danhoni; Paulino H. Mexia; Paulo Araújo; Pedro Lopes Caldas; Reginaldo Lins; Renato Soares Marin; Ricardo Fardim Egreds; Romoaldo C. Faccin; Rosa Maria J. Junqueira; Rosana Maria Bara Castella; Stefanie Fregonezi; Tânia Barros; Tatiane Cezarino Santin; Valkiria Trindade de Almeida; Vinicius S. Cabral; Vitor Paulo Pereira Junior; Wanda Pille.

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Paranaguá: Admilson Ribeiro; Adriana da Silva Caires; Albino Cezar T. Grandi; Alex Felisberto; Aramis M. Calixto; Beatriz de Souza Oliveira; Benedito Sibemschultz; Chehade Elias Geha; Cintia Fernandes; Claudia Rossa; Claudio Nascimento; Cristiano Gonçalves dos Reis; Dirceia Borda Cordeiro; Durval Tavares Junior; Eduardo Henrique Renesto; Elias de Araujo Cleto; Elis Regina Barros de Almeida; Emilli Galdino do Rosario; Eronil Ribeiro dos Santos; Fabiana Galesi; Fernando Ferreira; Flávia E. Bukarewcz; Flavio Roberto Pinheiro; Francisca Kaminski; Francisco Lucchesi; Francisco Xavier; Fúlvio Henrique Berlin; Gilberto Fernandes; Gilmar Eduardo de Marchi; Gustavo Lima da Silva; Haroldo S. de Arruda; Ivair Barbosa Colombes; Ivan Ricardo Batista Travassos; Jefferson Fonseca; João Luis Pens; Ricardo Castilho; João Roberto Barros M. Silva; José Carlos Pedroso; José Chaves Honorato; José F. de Oliveira Netto; José Luiz da Silva; Junior Caires; Jussara Restes Linhares; Kaline Ribeiro de Freitas; Lécio George Domit; Lino Ferreira; Lucia Helena F. da Rocha; Luiz Affonso R. da Silveira; Marcelo Elísio; Marcos Henrique Guaita; Margarete N. Pacheco; Maria Carolina W. Mendes; Maria de Carmim Martinez; Marielen Amaral Santos; Mario Gonçalves; Mario Luiz Flora; Matami Tasuda; Mauricio Arruda; Mauro de Freitas Rosa; Orlando Ferreira; Paulo Roberto Kiska; Pedro Gregoric; Rafael Guttierres Júnior; Regina de Fátima Trigo do Nascimento; Rita Bender; Rodrigo Kuchnier Moraes; Ruth Maria F. Silva; Sergio Cioli; Shaiane Custódio; Taina Assunção; Talytta Liz P. R. de Oliveira; Thiago Occhi; Thailla Assunção; Ponta Grossa: Roberto Mauricio Vitek; Adriana C. Baptista; Adriana Walyzo; Álvaro Gruntowski; Antonio Rafael dos S. Cerula; Caroline Schoenberger; Charles Cavalheiro; Clebes de Oliveira; Evellyn da Cruz; Franciele Aparecida F. Garaleli; Gustavo Ribas Netto; Henrique S. Ribas; Jocemara F. da Rocha; Jorge Gabriel Fanosso; Josiane de Oliveira; Jussara S. Bittencourt; Liliane C. Ferreira; Marcela B. Roos; Marcus Borsato; Maria Aparecida L. Hinschina; Maristela G. Manosso; Mateus Serafim;Miguel Angelo L. Castro Junior; Nelson Canabrero; Rafael W. Schelbauer; Rosangela Ricroni; Suelita Rocker; Vitor Borsako. Umuarama: Agnaldo B. Rodrigues; Alcimar Crecencio; Ana Claudia Conihioli; Angeles Machado; Antonio Carlos Favaro; Carlos Alves de Assis; Cesidio Lole Orbem; Chehade Elias Geha; Cidnei Carlos de Souza; Edinaldo da Silva; Emanuele Delattre; Fabio Eduardo de F. Zampiri; Francisco Sergio de Brito; Geraldo M. Oliveira; Idalina Betti Manso; José dos Santos; Leonildo Machado; Letícia D. Avila; Luís Carlos de Souza; Mandel Luiz de Azevedo; Marcus Nóbrega Zores; Maria Felomena A. O. Sandi; Marilza Aparecida Dias Ferreira; Nádia Fernanda da Silva; Osvaldo J. Santos; Paulino Heitor Mexia; Prisline Machado; Ricardo Fardim Egreds;Ricardo Felipe da Cruz; Romi Rocha; Rubens Sampaio; Thiago Silva Souza; Valentin Spancerski; Waldecir Correia; Waldir Jose Baccarin; Wesley Celestino da Silva.