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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Relatório de Autoavaliação Institucional 2 0 1 1

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Page 1: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Relatório de ......Dilma Vana Rousseff Presidente da Republica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Ministro da Educação Marco Antônio

                                    

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO 

Relatório de Autoavaliação Institucional 2 0 1 1  

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SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS 

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO                     

 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2011 

                 

    

MANAUS ‐ AM 2012 

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SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS 

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO   

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL  

Dilma Vana Rousseff Presidente da Republica 

 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 

 Aloizio Mercadante Ministro da Educação 

 Marco Antônio de Oliveira 

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica   

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS 

 João Martins Dias REITOR DO IFAM 

 Vicente Ferreira de Lucena Júnior 

PRÓ‐REITOR DE ENSINO  

Ana Mena Barreto Bastos PRÓ‐REITORA DE PESQUISA, PÓS‐GRADUAÇÃO E 

INOVAÇÃO  

Sandra Magni Darwich PRÓ‐REITORA DE EXTENSÃO 

 Nelson Batista do Nascimento 

PRÓ‐REITOR DE ADMINISTRAÇÃO  

Antônio Venâncio Castelo Branco PRÓ‐REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 

 Júlio César Araújo de Freitas 

DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS CENTRO  

José Pinheiro de Queiroz Neto DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS DISTRITO 

INDUSTRIAL  

Aldenir de Carvalho Caetano DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS ZONA LESTE 

 Allen Bitencourt de Lima 

DIRETOR GERAL DO CAMPUS COARI  

Elias Brasilino de Souza DIRETOR GERAL DO CAMPUS SÃO GABRIEL DA 

CACHOEIRA 

  

Jorge Nunes Pereira DIRETOR GERAL DO CAMPUS LÁBREA 

 Leonor Ferreira Neta Toro 

DIRETOR GERAL DO CAMPUS MAUÉS  

Darcília Penha Pinto DIRETOR GERAL DO CAMPUS PARINTINS 

 Paulo Henrique Rocha Aride 

DIRETOR GERAL DO CAMPUS PRESIDENTE FIGUEIREDO 

 Ivamilton de Souza Araújo 

DIRETOR GERAL DO CAMPUS TABATINGA  

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Portaria nº 981‐ GR/IFAM,  de 03 de outubro de 2011 

 Erlison Soares Lima (presidente) 

Representante técnico‐administrativo  

Zuldenira Ramos da Silva (membro suplente) Representante técnico‐administrativo 

 Márcia Maria Costa Bacóvis (membro titular) 

Representante docente  

Carlos Alberto Aquino Negreiros (membro suplente) 

Representante docente  

Núbia Welter da Rocha (membro titular) Representante discente 

 Anderson Nunes Cezário (membro suplente) 

Representante discente  

André Knewitz Levy (membro titular) Representante da sociedade civil 

 Diego Queiroz Oliveira (membro suplente) 

Representante da sociedade civil  

Larissa Barreto de Araújo Assistente administrativo da CPA

 

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SUMÁRIO    LISTA DE ILUSTRAÇÕES...................................................................................................................5  APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................8  Capítulo 1: Contextualização da Instituição .................................................................................9 

 

2.1.  Nome.................................................................................................................9 

2.2.  Base legal ..........................................................................................................9 

2.3.  Perfil Institucional .............................................................................................9 

2.4.  Histórico ..........................................................................................................10 

2.5.  Ensino..............................................................................................................12 

2.6.  Pesquisa ..........................................................................................................14 

2.7.  Extensão..........................................................................................................15 

 Capítulo 2: Comissão Própria de Avaliação ................................................................................20 

 

2.2.  Atendimento à legislação................................................................................20 

2.3.  Composição atual............................................................................................21 

 Capítulo 3: Autoavaliação Institucional ......................................................................................22 

 

3.2.  Metodologia....................................................................................................23 

3.3.  Resultados e análise dos dados ......................................................................25 

 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................52  REFERÊNCIAS ................................................................................................................................53  

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES  

FIGURAS   

   FIGURA 1  Campi do IFAM, 11 

   

QUADROS   

   QUADRO 1  Dados do IFAM no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, 9 

QUADRO 2  Missão, visão e valores do IFAM, 10 

QUADRO 3  Conceito dos cursos de graduação do IFAM, 13 

QUADRO 4  Composição da Comissão Própria de Avaliação do IFAM, 21 

QUADRO 5  Indicadores segundo as dimensões do SINAES, 22 

QUADRO 6  Resumo das dimensões avaliadas por cada segmento da comunidade, 23 

QUADRO 7  Escala de conceitos adotados nos questionários, 24 

   TABELAS   

   TABELA 1  Resultados do questionário aplicado aos discentes, 25 

TABELA 2  Resultados do questionário aplicado aos docentes, 35 

TABELA 3  Resultados do questionário aplicado aos técnico‐administrativos, 44 

   

GRÁFICOS      

GRÁFICO 1  Adequação do perfil do profissional do seu curso ao exigido pelo mundo do trabalho, 26 

GRÁFICO 2  Integração entre a teoria e prática na realização do estágio supervisionado, 26 

GRÁFICO 3  Acompanhamento e supervisão do estágio supervisionado, 26 

GRÁFICO 4  Integração entre ensino, pesquisa e extensão, 27 

GRÁFICO 5  Avaliação geral do corpo docente, 27 

GRÁFICO 6  Avaliação geral do curso, 27 

GRÁFICO 7  Atividades da coordenação do curso, 27 

GRÁFICO 8  Atividades do colegiado do curso, 28 

GRÁFICO 9  Atividades ou eventos com objetivo de intercâmbio com a sociedade pela  coordenação do curso, 28 

GRÁFICO 10  Atendimento das solicitações referentes à vida acadêmica, 28 

GRÁFICO 11  Serviços médico e odontológico, 28 

GRÁFICO 12  Comunicação interna na instituição, 29 

GRÁFICO 13  Assistência e orientação ao aluno, 29 

GRÁFICO 14  Condições da biblioteca quanto à ventilação, iluminação, acústica,  mobiliário e limpeza, 29 

GRÁFICO 15  Acervo bibliográfico, quantidade de livros textos indicados pelas disciplinas, 29 

GRÁFICO 16  Material bibliográfico complementar (periódicos, revistas, cd, videoteca), 30 

GRÁFICO 17  Computadores para acesso à internet, disponibilizados na biblioteca, 30 

GRÁFICO 18  Horário de funcionamento e atendimento pelos funcionários da biblioteca, 30 

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GRÁFICO 19  Condições físicas das salas de aula quanto a ventilação, iluminação, acústica,  mobiliário e limpeza, 30 

GRÁFICO 20  Disponibilidade dos recursos audiovisuais, 31 

GRÁFICO 21  Condições das instalações para as aulas práticas (laboratórios / oficinas / quadra esportiva), 31 

GRÁFICO 22  Bolsa de trabalho, projeto de pesquisa, bolsa de iniciação científica (PIBIC E PIBIC JR.) e monitoria, 31 

GRÁFICO 23   Programas de extensão (incubadora de empresas e projetos sociais), 31 

GRÁFICO 24  Órgão de representação estudantil (DCE, centro acadêmico e grêmio estudantil), 32 

GRÁFICO 25  Conhecimento da missão do IFAM, 32 

GRÁFICO 26  Orientação no desenvolvimento das atividades das aulas práticas, 32 

GRÁFICO 27  Material utilizado durante as aulas práticas, 32 

GRÁFICO 28  Integração entre as aulas teóricas e práticas de laboratório, 33 

GRÁFICO 29  Adequação da carga horária da disciplina / componente curricular, 33 

GRÁFICO 30  Relacionamento entre o professor e alunos no processo ensino‐aprendizagem, 33 

GRÁFICO 31  Assiduidade e pontualidade, 33 

GRÁFICO 32  Pré‐requisitos necessários para acompanhar a disciplina / componente curricular, 34 

GRÁFICO 33  Desempenho na disciplina / componente curricular, 34 

GRÁFICO 34  Acompanhamento e orientação pedagógica, 36 

GRÁFICO 35  Divulgação e conhecimento das atribuições coordenação / gerência, 36 

GRÁFICO 36  Desempenho funcional da coordenação / gerência / diretoria, 36 

GRÁFICO 37  Conhecimento do projeto pedagógico dos cursos, 36 

GRÁFICO 38  Integração ensino – pesquisa – extensão, 37 

GRÁFICO 39  Relacionamento profissional com os colegas de setor, 37 

GRÁFICO 40  Relacionamento profissional com a coordenação / gerência / diretoria, 37 

GRÁFICO 41  Disponibilização de equipamentos e acesso à internet, 37 

GRÁFICO 42  Atendimento e comunicação com a secretaria, 38 

GRÁFICO 43  Conforto e adequação do ambiente dos professores, 38 

GRÁFICO 44  Atendimento médico, odontológico e assistência social, 38 

GRÁFICO 45  Programa de capacitação docente, 38 

GRÁFICO 46  Integração escola – empresa – comunidade, 39 

GRÁFICO 47  Conhecimento de normas, regulamentos e plano de desenvolvimento institucional, 39 

GRÁFICO 48  Conhecimento da estrutura organizacional do IFAM, 39 

GRÁFICO 49  Participação de docente em conselhos e comissões institucionais, 39 

GRÁFICO 50  Acervo bibliográfico, 40 

GRÁFICO 51  Organização e atendimento funcional na biblioteca, 40 

GRÁFICO 52  Ambiente de estudo na biblioteca, 40 

GRÁFICO 53  Instalações sanitárias prediais, 40 

GRÁFICO 54  Cantina e refeitório, 41 

GRÁFICO 55  Condições de uso das salas de aula, 41 

GRÁFICO 56  Condições de uso dos laboratórios / oficinas, 41 

GRÁFICO 57  Pontualidade e assiduidade, 41 

GRÁFICO 58  Clareza na exposição de conteúdos, 42 

GRÁFICO 59  Respeito à elaboração e entrega de plano de ensino e plano de atividade docente, 42 

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GRÁFICO 60  Integração das atividades práticas com o conteúdo, 42 

GRÁFICO 61  Participação em atividades acadêmicas extracurriculares, 42 

GRÁFICO 62  Periodicidade e organização das reuniões de planejamento, 43 

GRÁFICO 63  Produtividade das reuniões de planejamento, 43 

GRÁFICO 64  Conhece as atividades do setor, 45 

GRÁFICO 65  Qual a importância do seu trabalho para as atividades do setor, 45 

GRÁFICO 66  Qual o relacionamento com a chefia imediata, 45 

GRÁFICO 67  Qual o relacionamento com os demais colegas, 45 

GRÁFICO 68  Você tem liberdade de se expressar dentro do setor que trabalha, 46 

GRÁFICO 69  Como está a comunicação interna da instituição, 46 

GRÁFICO 70  Existe uma política de capacitação de pessoal, 46 

GRÁFICO 71  Agilidade e qualidade na solução de processos, 46 

GRÁFICO 72  Desempenho da gestão atual do IFAM, 47 

GRÁFICO 73  Condições das instalações do setor, como iluminação, acústica, mobiliário e limpeza, 47 

GRÁFICO 74  Equipamentos, recursos técnicos e materiais de consumo disponível no setor, 47 

GRÁFICO 75  Comprometimento e cumprimento do horário e com o trabalho, 47 

GRÁFICO 76  Competência técnica para exercer sua função, 48 

GRÁFICO 77  Motivação para o trabalho e satisfação pessoal e profissional, 48 

GRÁFICO 78  Conselhos e comissões (conselho diretor, CPA, conselho de curso) , 48 

GRÁFICO 79  Participação nas decisões da instituição, 48 

GRÁFICO 80  Conhecimento das normas e regulamentos do IFAM, 49 

GRÁFICO 81  Conhecimento da missão do IFAM, 49 

GRÁFICO 82  Conhecimento do plano de desenvolvimento institucional – PDI, 49 

GRÁFICO 83  Adequação da atual estrutura administrativa ao funcionamento do IFAM, 49 

GRÁFICO 84  Cumprimento pelo IFAM da sua missão, 50 

GRÁFICO 85  Atendimento aos objetivos do IFAM pelo PDI, 50 

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 APRESENTAÇÃO 

  

Criado pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da  Educação  Superior  (Sinaes)  analisa  as  instituições,  os  cursos  e  o  desempenho  dos estudantes, valorizando aspectos como ensino, pesquisa e extensão,  responsabilidade social, gestão da  instituição e corpo docente, para uma melhor qualidade da educação superior. Por meio de uma série de instrumentos complementares (autoavaliação, avaliação externa, Exame Nacional  de  Desempenho  de  Estudantes  –  Enade,  avaliação  dos  cursos  de  graduação  e instrumentos  de  informação  –  censo  e  cadastro),  o  Sinaes  reúne  informações  que  são importantes  para  a  sociedade,  especialmente  aos  estudantes,  como  referência  quanto  às condições de cursos e instituições. 

 Os  processos  avaliativos  do  Sinaes  são  coordenados  e  supervisionados  pela 

Comissão Nacional de Avaliação da  Educação  Superior  (Conaes)  ‐ órgão  colegiado  instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. O Conaes tem como atribuições propor e avaliar as dinâmicas,  procedimentos  e  mecanismos  da  avaliação  institucional,  de  cursos  e  de desempenho dos estudantes; além de estabelecer diretrizes para organização e designação de comissões de avaliação, analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações às  instâncias  competentes.    A  operacionalização  das  avaliações  é  de  responsabilidade  do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

 Com  o  objetivo  de  coordenar  e  articular  o  processo  interno  de  avaliação,  bem 

como  sistematizar  e  disponibilizar  informações  e  dados,  a  reitoria  do  Instituto  Federal  de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam)  instituiu uma comissão de autoavaliação, denominada Comissão Própria de Avaliação (CPA), objetivando resultados para a melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional pela análise consciente das qualidades, problemas  e  desafios.  A  comissão  tem  por  objetivos  elaborar  as  estratégias  de  avaliação, considerando as características do  Ifam, a partir do modelo  institucional, missão e realidade, estimulando  o  desenvolvimento  da  qualidade  acadêmica  e  científica  em  todas  as  áreas  do conhecimento. A CPA elabora periodicamente questionários de avaliação que são aplicados em três  segmentos  (discentes,  docentes  e  técnico‐administrativos)  e  avaliam  as  gestões administrativa, educacional e acadêmica. 

 O presente  relatório é o  resultado do  trabalho  realizado, no período de maio de 

2011 a janeiro de 2012, pelos membros da CPA instituída pela portaria nº 981/2011‐ GR/IFAM. Dividido em três etapas, o relatório caracteriza o  Instituto Federal do Amazonas, apresenta a constituição  e  a  composição  da  CPA  e  expõe  os  resultados  da  autoavaliação  a  partir  das diretrizes  estabelecidas  pelo  Sinaes.  Por  fim,  faz  as  considerações  finais,  com  sugestões  de melhorias e mudanças que possibilitam à  instituição tomar decisões  importantes na busca do aprimoramento institucional. 

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Capítulo 1: Contextualização da Instituição 

 

2.1. Nome 

 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam). 

 

2.2. Base legal  

A Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União (DOU)  em  30‐12‐2008,  institui  a  Rede  Federal  de  Educação  Profissional,  Científica  e Tecnológica,  cria  os  Institutos  Federais  de  Educação,  Ciência  e  Tecnologia,  e  dá  outras providências.  No  seu  artigo  5º,  inciso  IV  –  cria  o  Instituto  Federal  de  Educação,  Ciência  e Tecnologia do Amazonas, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de Manaus e de São Gabriel da Cachoeira. 

 QUADRO 1 – DADOS DO IFAM NO CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA  

MANTENEDORA  MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 

NÚMERO DE INSCRIÇÃO  10.792.928/0001‐00 MATRIZ 

DATA DE ABERTURA  30/12/2008 

SITUAÇÃO CADASTRAL  ATIVA 

NOME EMPRESARIAL  INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS 

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)  INSTITUTO FEDERAL DE EDUC. CIENCIA TEC. DO AMAZONAS 

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA  101‐5 ‐ ÓRGÃO PÚBLICO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL 

LOGRADOURO  AV SETE DE SETEMBRO 

NÚMERO  1975 

BAIRRO/DISTRITO  CENTRO 

CEP  69.020‐120 

MUNICÍPIO  MANAUS 

UF  AM 

Fonte: Ministério da Fazenda. 

 

2.3. Perfil Institucional  

Conforme dispõe  a  Lei Nº  11.892/2008,  o  Instituto  Federal do Amazonas  é uma instituição  de  educação  superior,  básica  e  profissional,  pluricurricular  e  multicampi, especializada  na  oferta  de  educação  profissional  e  tecnológica,  além  de  licenciaturas, bacharelados  e  pós‐graduações,  nas  diferentes  modalidades  de  ensino,  com  base  na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. 

Para  efeito  da  incidência  das  disposições  que  regem  a  regulação,  avaliação  e supervisão  das  instituições  e  dos  cursos  de  educação  superior,  os  institutos  federais  são equiparados às universidades federais. 

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No  âmbito  de  sua  atuação,  o  Instituto  Federal  do  Amazonas  exerce  o  papel  de instituição acreditadora e certificadora de competências profissionais,  tendo autonomia para criar e extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas dos cursos oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando‐se, no caso da oferta de cursos à distância, a legislação específica. 

 QUADRO 2 – MISSÃO, VISÃO E VALORES DO IFAM  

MISSÃO 

Promover com excelência educação, ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.  

VISÃO 

Tornar‐se referência nacional em educação, ciência e tecnologia.  

VALORES 

Ética, cidadania, humanização, qualidade e responsabilidade. 

Fonte: Ifam ‐ Plano de Desenvolvimento institucional (PDI). 

 

2.4. Histórico 

 

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas tem sua origem no  Governo  Nilo  Peçanha,  no  início  do  século  XX.  Homem  de  visão  de  futuro,  o  então Presidente criou em 23 de setembro de 1909, pelo Decreto n° 7.566, as Escolas de Aprendizes Artífices  com a  finalidade de ministrar o ensino prático e os  conhecimentos necessários aos menores que pretendessem aprender um ofício.  

A Escola de Aprendizes Artífices  (primeira designação dos atuais  IFs)  foi  instalada em Manaus, no dia 1º de outubro de 1910, em um  local  conhecido por Chácara Afonso de Carvalho, no Bairro da Cachoeirinha. Era um começo tímido, com 33 alunos internos e, nem de longe, poder‐se‐ia prever a grande instituição de educação, ciência e tecnologia deste início de milênio. A escola situava‐se longe do centro da cidade e destinava‐se basicamente às crianças desvalidas, oriundas do interior do Estado.   

A falta de um prédio próprio levou a Escola de Aprendizes Artífices a peregrinar por instalações  impróprias  a  sua  finalidade,  mas,  com  o  apoio  estadual  e  municipal,  veio  a funcionar  (1917‐1929)  no  prédio  da  Penitenciária  Central  do  Estado  e,  posteriormente,  no Mercadinho da Cachoeirinha. Em 1910,  foram oferecidos os cursos de sapataria, marcenaria, tipografia e desenho. A formação profissional era enriquecida com a cultura geral, importante para o cidadão. À época, essas profissões garantiam o emprego de  jovens carentes que eram assimilados pelo mundo do trabalho em Manaus e no interior. 

A Segunda Guerra Mundial trouxe o Brasil para a era  industrial e, face à mudança que  se  processava  naquele  período,  a  Escola  de  Aprendizes  Artífices  teve  de  adequar‐se  e mudar seu perfil de ensino. O artesão ficava no passado e a indústria se instalava. Em 1937, o Liceu Industrial, por meio das novas experiências pedagógicas, passa a oferecer cursos voltados para o setor industrial. 

Durante  o  Estado  Novo,  o  IFAM  ganhou  seu  espaço  definitivo.  O  Interventor Federal Álvaro Maia doou a Praça Barão do Rio Branco para que ali se instalasse a escola. Em 10 de novembro de 1941, inaugurava‐se o atual prédio, situado na Avenida Sete de Setembro, 

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passando em 1942 a receber a denominação de Escola Técnica de Manaus e, no ano de 1959 passou  a  denominar‐se  Escola  Técnica  Federal  do  Amazonas  (ETFAM)  e,  em  2001,  Centro Federal  de  Educação  Tecnológica  do  Amazonas  (CEFET‐AM).  O  atual  prédio  abriga  hoje  o Campus Manaus Centro  do  IFAM. Um  quarteirão  inteiro, que  ao  longo  dos  anos,  foi  sendo ocupado com modernas instalações.   

O grande desafio do IFAM aconteceu no início do milênio. Após impor‐se na cidade de  Manaus  e  no  Estado  com  sua  famosa  sigla  ETFAM,  que  era  sinônimo  de  ensino  de qualidade, aconteceu, por força de Decreto Presidencial de 2001, a transformação institucional de  Escola  Técnica  Federal  do  Amazonas  em  Centro  Federal  de  Educação  Tecnológica  do Amazonas e, hoje,  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas  (IFAM), passando  a  oferecer  a  partir  daquele  ano,  cursos  superiores  de  Tecnologia,  Licenciaturas, Engenharia, Pós‐Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu.  

A  transformação  institucional  do  IFAM  é  o  resultado  do  esforço,  dedicação  e trabalho desenvolvido ao longo dos anos pelos seus dirigentes, servidores docentes e técnico‐administrativos,  alunos  e  membros  da  comunidade  externa,  unidos  pelo  mesmo  ideal  de trabalhar pela educação de nosso País, promovendo o crescimento pessoal e profissional dos jovens de nossa  terra, diante dos desafios  impostos pela  sociedade em que vivemos. Com a missão de promover uma educação de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão, visando  à  formação  do  cidadão  crítico,  autônomo  e  empreendedor,  comprometido  com  o desenvolvimento  social,  científico  e  tecnológico  do  País,  o  IFAM,  através  de  Planos  de Expansão  da  Rede  Federal  de  Educação  Tecnológica,  vem  se  instalando  nos municípios  do Estado do Amazonas com a  implantação dos campi, oportunizando cada vez mais a formação técnica e tecnológica aos jovens, para que tenham melhores condições de acesso ao mercado de trabalho. 

O  IFAM é  constituído por dez  campi  (Manaus Centro, Manaus Distrito  Industrial, Manaus Zona Leste, Coari, São Gabriel da Cachoeira, Maués, Presidente Figueiredo, Parintins, Lábrea  e  Tabatinga)  todos  em  funcionamento  e  comprometidos  com  o  desenvolvimento sustentável  de  nossa  região.  Além  disso,  a  terceira  fase  da  expansão  da  Rede  Federal  de Educação Superior e Profissional e Tecnológica  foi anunciada, no dia 16 de agosto de 2011, pela presidente da República, Dilma Rousseff. O  Ifam construirá quatro campi no  interior do Estado.  Eirunepé,  Humaitá,  Itacoatiara  e  Tefé  serão  as  cidades  que  receberão  as  novas unidades. 

 FIGURA 1 – CAMPI DO IFAM 

 

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O  Instituto  Federal  do  Amazonas  apresenta  um  quadro  com  548  docentes,  469 técnico‐administrativos  e mais  de  10 mil  alunos;  um moderno  Centro  de  Documentação  e Informação  (CDI),  no  Campus  Manaus  Centro;  um  parque  computacional  de  865 microcomputadores,; 120  laboratórios; e vários ambientes de aprendizagem distribuídos nos 10  campi. Com esse quadro, o  IFAM oferece, através de  suas unidades de ensino, nos  seus diversos níveis e modalidades de ensino, a educação profissional e  tecnológica  integrada às diferentes  formas de educação, ao  trabalho, à ciência e à  tecnologia, de modo a conduzir o educando  ao  permanente  desenvolvimento  de  aptidões  para  a  vida  produtiva  e  para  o exercício  pleno  da  cidadania.  Desse  contingente  de  alunos,  cerca  de  85%  são  oriundos  de escola  pública,  os  quais  buscam  no  IFAM  adquirir  competências  e  habilidades  para  a  sua inserção social e profissional no mundo do  trabalho voltado para a  inovação  tecnológica e a competitividade.  

O  IFAM  também desenvolve atividades artístico‐culturais, projetos de extensão e de pós‐graduação em suas diversas áreas de atuação. Presta consultoria particularmente nas áreas  de  Meio  Ambiente,  Segurança  do  Trabalho,  Construção  Civil,  Indústria,  Química, Informática e Telecomunicações. A  Semana  Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), organizada pelo Curso Técnico em Segurança do Trabalho,  já faz parte do calendário anual e tem sido realizada em várias empresas e instituições, sob a orientação de profissionais e alunos. A Semana Cultural, atividade do Ensino Médio Integrado, com objetivo específico de inclusão  social,  movimenta  os  adolescentes,  enquanto  o  Jogos  Internos  do  Ifam  (JIFAM) congrega atletas de  todos os campi. Mesas‐redondas são constantes no  intercâmbio entre o Ifam e o mundo empresarial. A pesquisa e a extensão são prioridades da instituição, por meio das pró‐reitorias de Extensão e Pesquisa, Pós‐Graduação e Inovação.  

 

2.5. Ensino  

O IFAM oferece nas suas unidades de ensino, os seguintes cursos:  

 

Técnico  Integrado  (12  cursos):  Administração,  Agroecologia,  Agropecuária,  Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Informática, Mecânica, Mecatrônica, Meio Ambiente, Paisagismo e Química. 

Técnico  Subsequente  (17  cursos):  Administração,  Agente  Comunitário  de  Saúde, Agropecuária,  Automação  Industrial,  Edificações,  Eletrônica,  Eletrotécnica,  Florestas, Informática, Logística, Mecânica, Meio Ambiente, Química, Secretaria Escolar, Secretariado, Segurança do Trabalho e Recursos Pesqueiros. 

Educação  de  Jovens  e  Adultos  (7  cursos):  Administração,  Agropecuária,  Comércio, Cooperativismo, Eletrônica, Informática e Mecânica. 

Cursos  Superiores  ‐  Tecnologias  (9  cursos):  Agroecologia,  Alimentos,  Análise  e Desenvolvimento de Sistemas, Construção de Edifícios, Eletrônica  Industrial, Mecatrônica Industrial, Processos Químicos, Produção Publicitária e Redes de Telecomunicações. 

Cursos  Superiores  ‐  Licenciaturas  (4  cursos):  Ciências  Biológicas,  Física,  Matemática  e Química. 

Cursos Superiores ‐ Bacharelado (2 cursos): Mecânica e Controle e Automação. 

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Cursos  de  Pós‐Graduação  (Lato  Sensu):  Desenvolvimento  de  Sistemas  utilizando  a Tecnologia  JAVA,  Desenvolvimento  de  Software  para  WEB,  Docência  do  Ensino Profissionalizante,  Educação  Profissional  Integrada  à  Educação  Básica  na Modalidade  de Educação  de  Jovens  e Adultos,  Engenharia  de  Segurança  do  Trabalho,  Ensino  de  Língua Portuguesa, Gestão Ambiental, Gestão de Pessoas e suas Tecnologias, Gestão de Projetos Educacionais, Gestão Estratégica de Pessoas no Serviço Público,  Informática na Educação, Leitura  e  Produção  Textual,  Microbiologia  e  Projetos  em  Comunicação  Publicitária.  Os cursos foram oferecidos no período de 2004 a 2009. 

Cursos  de  Pós‐Graduação  (Stricto  Sensu):  Mestrado  Interinstitucional  em  Engenharia Mecânica e de Materiais e Doutorado Interinstitucional em Engenharia Elétrica. 

Educação  a  Distância:  Agente  Comunitário  de  Saúde,  Agropecuária,  Comércio,  Eventos, Pesca e Redes de Computadores. 

 Quadro 3 – CONCEITO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO IFAM  

NOME  MODALIDADE  GRAU DATA DE INÍCIO 

CONCEITO DO CURSO 

CAMPUS MANAUS ZONA LESTE 

Agroecologia  Presencial  Tecnológico  09/07/2010  ‐ 

CAMPUS MANAUS CENTRO 

Alimentos  Presencial  Tecnológico  04/03/2005  4 

Análise e Desenvolvimento de Sistemas  Presencial  Tecnológico  20/08/2001   4* 

Construção de Edifícios  Presencial  Tecnológico  02/08/2002  3 

Processos Químicos  Presencial  Tecnológico  04/03/2005  5 

Produção Publicitária  Presencial  Tecnológico  20/08/2001  5 

Ciências Biológicas  Presencial  Licenciatura  10/07/2002  4 

Física  Presencial  Licenciatura  31/10/2008  ‐ 

Matemática  Presencial  Licenciatura  31/10/2008  ‐ 

Química  Presencial  Licenciatura  10/07/2002  4 

Engenharia Mecânica  Presencial  Bacharelado  31/10/2008  ‐ 

CAMPUS MANAUS DISTRITO INDUSTRIAL 

Eletrônica Industrial  Presencial  Tecnológico  10/07/2002  5 

Mecatrônica Industrial  Presencial  Tecnológico  02/02/2007  ‐ 

Redes de Telecomunicações  Presencial  Tecnológico  20/08/2001  ‐ 

Engenharia de Controle e Automação  Presencial  Bacharelado  07/02/2011  ‐ 

Fonte: E‐mec. * CPC. 

 

Segue  um  resumo  dos  processos  de  autorização/reconhecimento  dos  cursos  em funcionamento: 

Curso  Superior  de  Tecnologia  em  Análise  e  Desenvolvimento  de  Sistemas  foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3406, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 22 de outubro de 2004. 

Curso  Superior  de  Tecnologia  em  Construção  de  Edifícios  foi  autorizado  pela Resolução nº 016‐CONDIRCEFETE‐AM/2006, de 19 de dezembro de 2006. 

Curso  Superior  de  Tecnologia  em  Produção  Publicitária  foi  reconhecido  pela Portaria Ministerial nº 3405, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União, de 22 de outubro de 2004. 

Curso Superior de Tecnologia em Alimentos foi autorizado pela Resolução n º 003‐CONDIR‐CEFET‐AM/2005, de 04 de março de 2005. A Resolução n º 020‐CONDIR‐CEFET‐AM, de 19  de  dezembro  de  2006,  altera  o  nome  de  Tecnologia  em  Química  de  Alimentos  para Tecnologia de Alimentos. 

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Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos foi autorizado pela Resolução nº  0003‐CONDIR‐CEFET‐AM/2005,  de  04  de março  de  2005.  A  Resolução  nº  020‐CONDIR‐CEFET‐AM, de 19 de dezembro de 2006, altera o nome de Química  Industrial para Processos Químicos. 

Curso Superior de Tecnologia em Redes de Telecomunicações foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3407, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 22 de outubro de 2004. 

Curso Superior de Tecnologia em Eletrônica Industrial foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 169, de 11 de abril de 2008, publicada no Diário Oficial da União, de 15 de abril de 2008. Autorizado pela Resolução nº 006‐CONDIR‐CEFET‐AM, de 16 de dezembro de 2002 (Curso Superior de Tecnologia em Materiais, Processos e Componentes Eletrônicos). Alterando a denominação do curso para Tecnologia em Sistema Eletrônicos, através da Resolução nº 007‐CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 24 de julho de 2008. 

Curso  Superior  de  Tecnologia  em  Mecatrônica  Industrial  foi  autorizado  pela Resolução nº 023‐CONDIR‐CEFET‐AM, de 19 de dezembro de 2006. 

Curso  Superior  de  Tecnologia  em Agroecologia  foi  autorizado  pela  Resolução  nº 019‐CONSUP/IFAM, de 27 de setembro de 2010. 

Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 830 de 14 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 17 de novembro  de  2008.  Autorizado  pela  Resolução  nº  003‐CONDIR‐CEFET‐AM/2002,  de  01  de agosto  de  2000.  Alteração  do  nome:  Resolução  nº  019‐CONDIR‐CEFET‐AM/2006,  de  19  de dezembro de 2006. 

Curso  Superior  de  Licenciatura  em  Química  foi  reconhecido  pela  Portaria Ministerial nº 831 de 14 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 17 de novembro  de  2008.  Autorizado  pela  Resolução  nº  003‐CONDIR‐CEFET‐AM/2002,  de  01  de agosto de 2002. 

Curso  Superior  de  Licenciatura  em Matemática  foi  autorizado  pela Resolução  nº 015‐CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 31 de outubro de 2008. 

Curso  Superior  de  Licenciatura  em  Física  foi  autorizado  pela  Resolução  nº  015‐CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 31 de outubro de 2008. 

Curso  Superior  de  Engenharia Mecânica  foi  autorizado  pela  Resolução  nº  015‐CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 31 de outubro de 2008. 

Curso  Superior  de  Engenharia  de  Controle  e  Automação  foi  autorizado  pela Resolução nº 021‐CONSUP/IFAM, de 30 de setembro de 2010. 

 

2.6. Pesquisa 

 

A pesquisa como elo entre o ensino e a extensão visa promover o desenvolvimento científico  e  tecnológico  do  país,  contribuindo  para  a  melhoria  da  qualidade  de  vida  da população. A  realização de pesquisas  tecnológicas  tem como um de  seus objetivos  formular estratégias e discutir as políticas que regem o uso de novas tecnologias aplicadas, visando sua implementação nos programas  institucionais. São quatro as áreas de pesquisa desenvolvidas 

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por grupos de docentes do IFAM: Educação, Informática e Automação Industrial, Microbiologia Aplicada e Construção Civil. 

Destacam‐se  também  os  projetos  de  pesquisa  apoiados  por  investimentos  da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas  (FAPEAM) e Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia do Estado do Amazonas (SECT). 

O  IFAM  também  participa  do  Projeto  REDE  10  em  parceira  com  o  IFAM/RN (financiamento  FINEP/PETROBRÁS):  “Estudo  de  Incertezas  na  Edição  de  Gás”,  e  do  projeto “Metadados,  Ontologias  e  Indicadores  de  Sustentabilidade  Integrados  à  Modelagem Ambiental”.    O desenvolvimento de projetos de pesquisa pelos alunos dos diferentes cursos é apoiado pelo instituto no Programa de Bolsas de Iniciação Científica.  

 

2.7. Extensão 

 

No conjunto de princípios expressos na Lei 11.892, de 30 de dezembro de 2008, que  cria  os  institutos  federais  percebe‐se  a  importância  dada  à  extensão  e  sua indissociabilidade  do  ensino  e  da  pesquisa.  No  Instituto  Federal  de  Educação,  Ciência  e Tecnologia do Amazonas, a Pró‐Reitoria de Extensão (PROEX) foi implantada em 2009, através da Portaria nº 119‐GR/IFAM/09, de 16.03.2009, no sentido de nortear e ampliar as ações de extensão desenvolvidas pelo IFAM. Para tanto, na estrutura organizacional do IFAM, vinculada à PROEX,  foram  criados dois Cargos de Direção  (CD‐03)  e  três  Funções Gratificadas  (FG‐02) através da Portaria Nº 705‐GR/IFAM, de 14 de julho de 2011. Nos diversos campi do IFAM, as ações de extensão são coordenadas por diretorias/gerências/ coordenações de extensão.  

Para a  formalização da política  institucional de extensão  foi  instituída, através da Portaria  nº  89‐GR/IFAM,  de  26  de  fevereiro  de  2010,  uma  comissão  com  a  finalidade  de estabelecer as normas de regulamentação das ações de extensão no IFAM que está em fase de implantação,  tendo  sido encaminhada, no mesmo ano ao Conselho de Dirigentes, que após análise retornou à PROEX para as devidas alterações e, posteriormente, será encaminhada ao Conselho Superior do IFAM para aprovação.

Ações de extensão nos campi 

A  ação  extensionista  é  compreendida  como  a  prática  acadêmica  que  interliga  o instituto,  nas  suas  atividades  de  ensino  e  pesquisa,  com  as  demandas  da  comunidade, possibilitando a  formação de discentes aptos a exercerem  sua cidadania. Em 2010, a PROEX criou o Programa “Bolsas de Extensão” para os discentes.  Inicialmente,  foram concedidas 10 (dez)  bolsas,  através  de  edital  destinado  a  cinco  campi  (Manaus  Centro,  Manaus  Distrito Industrial, Manaus Zona Leste, Coari e São Gabriel da Cachoeira). A dotação orçamentária do IFAM destinada  ao Programa Bolsa de  Extensão  2010‐2011  foi de R$  64.000,00  (sessenta  e quatro mil  reais). Em 2011, dando  continuidade ao projeto,  foi  lançado o  segundo edital de bolsas  de  extensão,  ampliando  a  oferta  para  29  (vinte  e  nove)  bolsas mais  campi  (Maués, Parintins, Tabatinga e Presidente Figueiredo). A dotação orçamentária do  IFAM destinada ao Programa Bolsa de Extensão 2011‐2012  foi de R$ 84.600,00  (oitenta e dois mil e  seiscentos reais), assim distribuídos: bolsa de extensão para alunos do Ensino Técnico de Nível Médio, R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais) e para alunos do Ensino Superior, R$ 48.600,00 (quarenta e oito mil e seiscentos reais).   

 

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Fortalecimento da cultura empreendedora 

A  prática  do  empreendedorismo  tem  se  destacado  com  a  falta  de  emprego  e estágios em empresas privadas. Este fator aumenta o número de pessoas com a disposição de assumir  riscos e abrir seu próprio negócio. Muitas destas não  têm experiência empresarial e colocam em risco seu próprio negócio por falta de conhecimentos práticos e administrativos. Tendo em vista o futuro de nossos alunos, o IFAM implantou a Incubadora de Empresas AYTY, que  faz  parte  do  Programa  Nacional  de  Empreendedorismo  do  MEC  em  parceria  com  o SEBRAE, objetivando divulgar a cultura empreendedora no corpo discente e docente. Total de empresas  incubadas no  IFAM,  em  2011:  03  (três)  empresas  residentes  (IG‐Engenharia,  Fasa Engenharia de Telecomunicações Ltda e Time Projects &Solutions TPS Comércio e Serviços em Tecnologia  Ltda);  02  (duas)  empresas  associadas  (SOFFLEX  Desenvolvimento  de  Software  e HCAM Tecnologia da Informação); e uma Empresa graduada (QUALITAT Consultoria). 

 

Formação inicial e continuada 

O  IFAM,  por  meio  da  Formação  Inicial  e  Continuada  (FIC),  concretiza  o compromisso da  comunidade acadêmica em contribuir para o desenvolvimento da  região, a sustentabilidade das famílias e a diminuição da vulnerabilidade social. Compreende cursos de capacitação, qualificação e atualização em todos os níveis de escolaridade, para jovens a partir de dezesseis anos e adultos. Ao contrário dos outros dois níveis de educação profissional, os cursos  de  FIC  não  são  sujeitos  à  regulamentação  curricular,  o  que  os  torna muito  flexíveis quanto  aos  conteúdos  formativos ministrados  e  a  carga horária. Durante  o  ano  de  2011,  o IFAM  ofertou  26  cursos  de  FIC  nos  campi,  com  aproximadamente  1.500  (hum  mil  e quinhentos) alunos certificados. 

 

Relação com a sociedade 

Por  meio  de  atividades/projetos  de  extensão,  os  estudantes  do  IFAM  têm  a possibilidade de colaborar com a nação através da socialização do conhecimento, estreitando os  laços  com  as  comunidades  e  diminuindo  as  barreiras  existentes  entre  a  sociedade  e  o Instituto.  Trata‐se  do  relacionamento  entre  a  teoria  e  a  prática,  fazendo  com  que  o conhecimento ultrapasse a sala de aula,  isto é, fazendo e praticando. Para tanto, traçamos as seguintes diretrizes: 

‐  Em  2011,  a  Pró‐Reitoria  de  Extensão  (PROEX),  por  meio  das coordenações/gerências/  diretorias  de  extensão  dos  campi,  realizou  211  (duzentos  e  onze) novas  cooperações,  sendo  56  (cinquenta  e  seis)  com  empresas  públicas  e  155  (cento  e cinquenta  e  cinco)  com  empresas  privadas,  para  a  efetivação  de  capacitação  profissional, estágios, visitas técnicas e projetos de extensão, procurando o fortalecimento das relações do IFAM  com  a  sociedade no que  concerne  à  responsabilidade  social. O  IFAM possui  08  (oito) projetos  em  parceria  com  empresas  públicas,  visando  o  desenvolvimento  regional  e  a preservação  do meio  ambiente:  Feira  de  Produtos  Agropecuários  e  de  Apoio  a  Agricultura Familiar  (FEPAGRO); Horta da  Felicidade; Horto Municipal; Projeto Permacultura; ASSAGRIR; ASCOPE;  Centros  Vocacionais  Tecnológicos  (CVTs);  FLIFLORESTA.  Em  relação  aos  CVTs, encontra‐se em processo de  implantação no Campus São Gabriel da Cachoeira, assim  como está previsto a criação de um centro nos campi Parintins e Lábrea. 

‐ Visando à discussão com as empresas sobre a oferta de novos cursos regulares, objetivando atender às demandas produtivas  regionais,  foram  realizadas no  IFAM 02  (duas) reuniões, sendo uma com a empresa HRT, e outra com a PETROBRAS, Secretaria de Estado de 

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Geodiversidade e Mineração e  com o Serviço Geológico do Brasil  (CPRM). A Pró‐Reitoria de Extensão do  IFAM participou,  também, de um encontro  com o  Setor Naval  e  Sindicato dos Aquaviários  do Amazonas  para  discutir  sobre  as  demandas  na  área  de  construção  naval. O resultado dessa reunião  foi apresentado, em  forma de Demanda Regionais do Amazonas, na Reunião do Colégio dos Dirigentes do IFAM, no ano de 2011.  

 

Inclusão social 

Nos  últimos  anos,  tem  sido  uma  prática  no  IFAM,  deliberar  e  discutir  sobre  a inclusão  de  pessoas  com  necessidades  específicas,  situação  de  vulnerabilidade  social  e diversidade étnico‐cultural. Em 2011, o  IFAM desenvolveu  as  seguintes  ações de  assistência comunitária e inclusiva: 

‐  Programa  “Mulheres Mil”,  através  de  edital  em  cinco  campi  (Manaus  Centro, Presidente  Figueiredo,  Parintins,  Tabatinga  e  Coari)  foram  selecionadas  500  (quinhentas) mulheres em  situação de  vulnerabilidade  social para participarem de  cursos de qualificação profissional, atendendo às especificidades do mundo do trabalho local. 

‐ Núcleo  de  Atendimento  às  Pessoas  com Necessidades  Especificas  (NAPNE).   O Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que em seu artigo 2º preceitua que cabe aos órgãos e às entidades do poder público assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos da educação, e de outros que, decorrentes da constituição e das Leis, propiciem seu bem estar pessoal, social e econômico. Para tanto, o IFAM implantou dois núcleos, sendo um no Campus Manaus Centro, em fase de reestruturação, e outro no Campus Manaus Zona Leste,  implantado em 2011 e em plena atividade. Mais dois campi manifestaram o desejo de um  NAPNE  (Maués  e  Tabatinga),  que  já  realizam  atividades  voltadas  para  pessoa  com necessidades especificas. O IFAM, através da Portaria nº 612‐GR/IFAM, de 9 de junho de 2011, constituiu  uma  comissão  para  reestruturação  do  Núcleo  de  Atendimento  a  Pessoas  com Necessidades  Educacionais  Especificas,  visando  a  construção  do  regimento  do  núcleo  do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.  

‐ Projeto Curupira, aprovado no Edital nº 03/2008‐MEC/SEESP/SESu, sob chamada do Ministério da Educação, e renovado pelo Edital nº 04/2008, está vinculado à Secretaria de educação Superior (SESU) e, há quatro anos, desenvolve atividades que visam promover ações de acesso, permanência e sucesso de pessoas com necessidades específicas. No decorrer do ano de 2011, foram realizados 12 (doze) cursos de qualificação profissional, atendendo a 281 (duzentos e oitenta e um) pessoas certificadas. 

‐  Qualificação  profissional  para  haitianos,  visando  atender  os  migrantes provenientes do Haiti,  recém‐chegados no Amazonas,  foi efetivado um curso de qualificação profissional voltado à área da construção civil, denominado Mulheres na Construção Civil no Campus  Manaus  Centro,  que  ainda  está  em  andamento,  atendendo  25  (vinte  e  cinco) mulheres, aproximadamente, e, no Campus Tabatinga foram atendidos 40 (quarenta) homens receberam capacitação em Língua Portuguesa. No total foram atendidos 62 haitianos. 

‐ Projeto de voluntariado, visando desenvolver a cultura do voluntariado, o  IFAM desenvolve  anualmente,  através  de  seus  campi,  dois  projetos  de  voluntariado  em  que servidores e alunos dedicam um dia,  fora da semana de  trabalho/estudo, para atividades de palestras, oficinas de capacitação, atendimento de orientação médica, odontológica, jurídica e lúdica nos bairros carentes dos campi Manaus Centro, Manaus Distrito  Industrial, Presidente 

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Figueiredo e São Gabriel da Cachoeira. Em média, (duzentas e cinquenta) pessoas participam da ação. 

‐ Casa Familiar Rural, é um ambiente educativo no meio rural, onde se desenvolve a formação geral e profissional de jovens e de adultos. É também um espaço de convivência de ações voltadas à organização dos trabalhadores rurais do Baixo Amazonas, tendo como foco o desenvolvimento  local,  sustentável  e  solidário  do meio  rural,  bem  como  a  valorização  de experiências  de  gestão  e  conservação  de  recursos  naturais, mediante  o  estudo  de  temas geradores. É uma ação  conjunta  realizada entre o Campus Manaus Zona  Leste, a Prefeitura Municipal  de  Boa  Vista  do  Ramos  e  Associação  Regional  das  Casas  Familiares  Rurais  do Amazonas. A ação  iniciou em 2002, no município de Boa Vista do Ramos, mantida através do apoio de órgãos públicos, privados, ONGs e entidades de classe. Atualmente, desenvolve‐se o PROEJA,  como  curso de  extensão no  atendimento  às demandas nas  comunidades  rurais do município  de  Boa  Vista  do  Ramos,  totalizando,  em  2011,  75  (setenta  e  cinco)  alunos certificados. 

‐ TELECENTRO, é um projeto de  inclusão digital,  implantado em 2003, no Campus Manaus  Centro,  por  meio  do  programa  de  Inclusão  Digital  do  MEC,  que  conta  com  a participação de alunos dos cursos técnicos em Informática e Tecnologia em Desenvolvimento de Software, capacitados pela Coordenação do Telecentro Comunitário para ministrar as aulas. Realiza  inclusão  digital  de  jovens  e  adultos  em  situação  economicamente  desfavorável, também  são atendidas pessoas com necessidades especificas, pessoas na 3ª  idade, e  jovens em situação de medidas sócio‐educativas. O curso de Informática Básica e Internet tem a carga horária de 40 horas, destinado às pessoas em  situação de vulnerabilidade  social. O material didático  foi  todo  elaborado  para  este  fim.  Desde  2003,  foram  atendidas  3.000  (três)  mil pessoas. Em 2011, foram capacitadas 259 (duzentas e cinquenta e nove) pessoas. 

‐  Núcleo  de  Pesca  e  Aquicultura,  a  partir  do  Acordo  de  Cooperação  Técnica  nº 002/2006, elaborado entre o Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP) da Presidência da República, criou‐se 15 (quinze) núcleos de Formação Humana e Pesquisa  Aplicada  em  Aquicultura  e  Pesca,  nas  regiões  Norte,  Nordeste,  Centro‐Oeste  e Sudeste. No Amazonas, o Núcleo 1‐Norte foi criado em 22 de novembro de 2007, em Manaus, no Campus Manaus Zona Leste. No ano de 2010, durante o I Seminário de Pesca e Aquicultura de  Parintins,  promovido  pelo  Campus  Parintins,  foram  instituídos  08  (oito)  sub‐núcleos  de pesca  e  aquicultura  nos  campi  Parintins,  São  Gabriel  da  Cachoeira,  Maués,  Tabatinga, Presidente Figueiredo, Coari e  Lábrea. No ano de 2011, o NUPA, através da Pró‐Reitoria de Extensão,  realizou  o  I Workshop  Certific  Pesca  IFAM  e  o  IV  Encontro  NUPA  Norte  01,  no Campus Manaus Centro, no mês de agosto. O Sub‐Núcleo de Pesca e Aquicultura do Campus Parintins, realizou a II Seminário de Pesca e Aquicultura de Parintins, em novembro.  

‐ Programa CERTIFIC, teve seu inicio em 2011, visando atender às comunidades de trabalhadores da área da pesca que vivem em situação de vulnerabilidade social e tem como objetivo  reconhecer,  valorizar  e  certificar  os  saberes  tradicionais  desses  trabalhadores, possibilitando  cursos  para  elevação  da  escolaridade.  Dois  campi  atenderam  ao  edital SETEC/MEC do CERTIFIC: Parintins na área de Pesca e Aquicultura, com o perfil profissional do Pescador Artesanal de Água Doce, totalizando 60 (sessenta) pescadores, com o valor total de R$ 138.088,30 (cento e trinta e oito mil e oitenta e oito reais e trinta centavos), tendo como parceiros a Prefeitura Municipal de Parintins e a Universidade Federal do Amazonas; e Manaus Zona  Leste  que  atuará  com  os  trabalhadores  das  Feiras Municipais  de Manaus,  na  área  de capacitação em Beneficiamento de Pescado, totalizando 60 (sessenta) pescadores, com o valor total de R$ 135.861,12  (cento e  trinta e cinco mil, oitocentos e sessenta e hum reais e doze 

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centavos), tendo como parceiros a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (Seduc). 

 

Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada 

Atualmente,  os mecanismos  utilizados  pelo  IFAM  para  conhecer  a  opinião  dos egressos  sobre  a  formação  recebida,  tanto  curricular  quanto  ética,  para  saber  o  índice  de ocupação  entre  eles,  para  estabelecer  relação  entre  a  ocupação  e  a  formação  profissional recebida encontro são: 

‐  Encontro  Anual  de  Egressos,  é  realizado  anualmente  e  tem  o  objetivo  de promover a interação, relacionamento e troca de experiências, bem como as oportunidades e desafios  encontrados  pelos  ex‐alunos  do  IFAM  no  mundo  de  trabalho.  O  encontro  é estruturado  em  cima  de  dois momentos:  no  primeiro momento,  uma  palestra  voltada  aos desafios  do mundo  do  trabalho;  e  no  segundo momento,  atividades  lúdicas,  como  jogos, piscina,  coffee break ou  almoço. O  encontro  é  aberto  a  todos os  estudantes, professores  e profissionais interessados. Os campi do IFAM que realizam o evento: Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial, Manaus Zona Leste, Coari e São Gabriel da Cachoeira. O evento é organizado pelos servidores com os alunos egressos que mantêm uma relação estreita com o  IFAM. Nos encontros  de  egressos  realizados  em  2011,  o  quantitativo  de  pessoas  que  participaram  do Evento vão de 80 (oitenta) a 200 (duzentas) pessoas.  

‐  Promoção  de  feiras,  exposições,  etc.  Esses  eventos  promovidos  pelo  diversos campi  do  IFAM,  com  a  finalidade  de  estarem  presentes  na  realidade  socioeconômica  do município,  visa  promover  os  cursos  e  ações  dos  campi,  assim  como  uma  forma  de manter contato com nossos egressos que frequentam esses eventos e preenchem nosso formulário de sondagem com as devidas  informações socioeconômicas, educativa e cultural. A extensão do IFAM, no ano de 2011, promoveu no total de 02 (duas) feiras/exposições, sendo 01 (um) em Parintins e outro em São Gabriel da Cachoeira. 

‐ Observatório do mundo do  trabalho. Visando manter uma política  institucional permanente de estudos e análises sobre alunos egressos do IFAM, a Pró‐Reitoria de Extensão solicitou, no ano de 2011, a contratação de uma empresa especializada em pesquisa de campo, com o objetivo de avaliar a qualidade de ensino ofertada pelo instituto e a adequação de seus currículos, assim como a criação de novos cursos frente às tendências do mundo do trabalho. Esta solicitação está em fase de avaliação e posterior deliberação pela Reitoria do  IFAM para ser implementada em 2012. 

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Capítulo 2: Comissão Própria de Avaliação 

 

2.1. Histórico de implantação 

 

O  antigo  Centro  Federal  de  Educação  Tecnológica  do  Amazonas  registra  desde 2002, anterior ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), experiências na área de avaliação institucional. No entanto, foram ações incipientes que não caracterizavam uma política de avaliação, mas, desde então, preparavam a  instituição para  inserção de uma cultura avaliativa futura, com o objetivo de promover melhorias. 

Em 2004, com a publicação da Lei nº 10.861, de 14 de abril, e a Portaria MEC nº 2.051, de 09 de junho, para implantar o processo de Avaliação Institucional, segundo o SINAES, o Diretor Geral do CEFET‐AM, por meio da Portaria nº 149 – GDG/CEFET‐AM, de 05 de abril de 2005, constituiu a primeira composição da Comissão Própria de Avaliação (CPA), tendo como critério  para  a  participação,  servidores  que  já  tinham  atuado  em  processos  de  avaliação institucional  da  instituição  e,  principalmente,  pessoas  com  interesse  e  disponibilidade  para contribuir.  

Uma vez constituída, coube ao grupo o estudo e a análise documental de  toda a regulamentação disponibilizada pelo  SINAES  (Legislação, Diretrizes para  a Autoavaliação das Instituições,  Projeto  de  Autoavaliação  Institucional),  a  fim  de  delinear  as  ações  necessárias para  a  implantação  efetiva  da  comissão,  juntamente  com  a  participação  da  comunidade interna e externa. 

No  ano  de  2008,  com  a  criação  do  Instituto  Federal  de  Educação,  Ciência  e Tecnologia do Amazonas, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas  Federais de Manaus e de São Gabriel da Cachoeira, e posteriormente, com o projeto de expansão da rede federal para os municípios do interior do Estado do Amazonas,  totalizando  10  campi, o  crescimento da  instituição  impõe  à Comissão Própria de Avaliação novos desafios,  como a  reformulação do  regimento  interno  criando as comissões  setoriais  de  avaliação,  considerando  a  expanção  o  ensino  superior  para  todas  as unidades;  a  criação  de  um  novo  projeto  de  avaliação,  considerando  a  nova  realidade institucional;   e a ampliação do  sistema de avaliação para  todos os níveis e modalidades de ensino. 

A partir de 2011, com o início do processo de transição, as mudanças se mostraram difíceis, mas  com o empenho dos membros da  comissão e  com o apoio da  comunidade, os desafios serão vencidos. 

 

2.2. Atendimento à legislação 

 LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004 (DOU nº 72, de 15/4/2004, seção 1, p. 3‐4) Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior ‐ SINAES ‐ e dá outras Providências. 

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Art.  11.  Cada  instituição  de  ensino  superior,  pública  ou  privada,  constituirá Comissão  Própria  de  Avaliação  ‐  CPA,  com  as  atribuições  de  condução  dos  processos  de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, obedecidas as seguintes diretrizes: 

I  ‐ constituição por ato do dirigente máximo da  instituição de ensino superior, ou por  previsão  no  seu  próprio  estatuto  ou  regimento,  assegurada  a  participação  de  todos  os segmentos  da  comunidade  universitária  e  da  sociedade  civil  organizada,  e  vedada  a composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos; 

II  ‐  atuação  autônoma  em  relação  a  conselhos  e  demais  órgãos  colegiados existentes na instituição de educação superior. 

 

2.3. Composição atual 

 Considerando o disposto no artigo 11 da  lei  supracitada, bem  como o  inciso  II do 

artigo  35,  combinado  com  artigo  65  do  Regimento Geral  da  Instituição,  o  reitor  do  Instituto Federal de  Educação, Ciência  e  Tecnologia do Amazonas, no uso de  suas  atribuições  legais  e estatutárias, resolve constituir, por meio da portaria nº 981/2011 – GR/IFAM, a Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta pelos representantes dos segmentos abaixo identificados. 

 Quadro 4 – COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DO IFAM  

COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA 

Nome  Segmento  Função 

1. Erlison Soares Lima  Técnico‐Administrativo   Membro Titular (Presidente) 

2. Zuldenira Ramos da Silva  Técnico‐Administrativo  Membro Suplente 

3. Márcia Maria Costa Bacóvis  Docente  Membro Titular 

4. Carlos Alberto Aquino Negreiros  Docente  Membro Suplente 

5. Núbia Welter da Rocha  Discente  Membro Titular 

6. Anderson Nunes Cezário   Discente  Membro Suplente 

SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA 

Nome  Instituição  Função 

7. André Knewitz Levy Superintendência Federal do Ministério 

da Agricultura no Amazonas Membro Titular 

8. Diego Queiroz Oliveira Superintendência da Zona  

Franca de Manaus Membro Suplente 

Fonte: Ifam.  

   

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Capítulo 3: Autoavaliação Institucional 

3.1. Dimensões da avaliação institucional 

 

As dimensões a serem consideradas no processo de Avaliação Institucional do IFAM foram as estabelecidas pela Lei nº 10.861/04, no Art. 3º,  respeitando as especificidades deste Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. É  importante  ressaltar que as dimensões, assim como os itens apontados no questionário, não esgotam o leque de situações, atividades e questões que ocorrem no cotidiano da Instituição. 

 Quadro 5 – INDICADORES SEGUNDO AS DIMENSÕES DO SINAES  

DIMENSÃO  INDICADORES 

I ‐ Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 

Conhecimento da Missão e do PDI 

Prática Pedagógica e o PDI  Realidade Institucional  PDI e a Gestão Institucional 

II ‐ Política para o Ensino, Pesquisa, Pós‐Graduação, Extensão respectivas formas de Operacionalização 

Cursos  Currículo  Prática Pedagógica  Estágio (Curricular)  Pesquisa  Produção Cientifica  Cursos de Pós‐Graduação  Projetos de Extensão 

III ‐ Responsabilidade Social da Instituição 

Projetos Sociais  Incubadoras  Inclusão Social  Voluntariado 

IV ‐ Comunicação com a Sociedade  Comunicação Interna e Externa: Estratégias e Recursos 

Imagem e Marketing da Instituição 

V ‐ Política de Pessoal 

Programa de Capacitação 

Qualidade de Vida  Quadro de Pessoal  Política de Incentivo e Condições de Trabalho  

VI ‐ Organização e Gestão   Órgão Colegiado  Gestão e Metas 

VII ‐ Infraestrutura Física 

Salas de Aula   Prática Esportiva  Laboratórios  Biblioteca  Recursos Audiovisuais  Rede Eletrônica de Informação 

Áreas de Convivência  Conservação   Segurança 

VIII ‐ Planejamento e Avaliação  

Plano de Desenvolvimento Institucional 

Planejamento Estratégico 

Projeto Pedagógico Institucional  Projeto Pedagógico de Curso  Avaliação Institucional 

IX ‐ Política de Atendimento ao Estudante  Formas de Acesso aos Cursos 

Egressos  Assistência aos alunos 

X ‐ Sustentabilidade Financeira  Orçamento 

Fonte: MEC/INEP ‐ SINAES. 

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23

 

3.2. Metodologia 

 

Com o propósito de dar  continuidade aos processos de autoavaliação do  Instituto Federal do Amazonas ‐ enquanto a reformulação do regimento interno da Comissão Própria de Avaliação e um novo projeto de autoavaliação são aprovados ‐ os membros desta CPA decidiram seguir o projeto de avaliação dos anos anteriores, utilizando os mesmos questionários aplicados para coletar o ponto de vista dos segmentos discente, docente, técnico‐administrativos, egressos e comunidade externa sobre as dimensões avaliativas estabelecidas pelo SINAES.  

Além disso, serviram de parâmetro para este relatório de avaliação, os documentos institucionais,  tais  como: Estatuto e Regimento Geral, Plano de Desenvolvimento  Institucional (PDI), Relatório de Gestão, Projeto Pedagógico dos Cursos, Projetos de Cursos, Regulamentos Internos, Normas Acadêmicas e entre outros. 

O quadro abaixo apresenta um resumo dos indicadores avaliados por cada segmento da comunidade. 

 Quadro 6 – RESUMO DAS DIMENSÕES AVALIADAS POR CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE  

INSTRUMENTO  QUEM AVALIA  O QUE AVALIA  DIMENSÕES SINAES 

A – 1 ALUNO 

 

Instituição Curso Coordenação Setores de Apoio Infraestrutura Autoavaliação Disciplina Professor 

I ‐ Missão e PDI II – Política de Ensino, Pesquisa, Extensão. III – Responsabilidade Social IV – Comunicação com a Comunidade Externa V – Organização e Gestão VI – Política de Atendimento ao Estudante VII – Infraestrutura 

D ‐ 1  DOCENTE 

Instituição Infraestrutura Departamento Cursos Disciplina Coordenação Autoavaliação 

I ‐ Missão e PDI III – Responsabilidade Social IV – Comunicação com a Comunidade Externa V. Política de Pessoal VIII – Planejamento e Avaliação II. Política Ensino, Pesquisa, Extensão. VI. Organização e Gestão Vl. Infraestrutura 

TA ‐ 1 TÉCNICO‐

ADMINISTRATIVO 

Instituição Infraestrutura Autoavaliação 

l. Missão e PDI lll. Responsabilidade Social IV. Comunicação com a Comunidade Externa V. Política de Pessoal VI. Organização e gestão VlI. Infraestrutura VIII. Planejamento e Avaliação 

E ‐ 1  EGRESSO 

Instituição Curso Perfil Profissional Infraestrutura 

Il. Política Ensino, Pesquisa e Extensão lV. Comunicação com a Comunidade Externa Vl. Organização e Gestão Vll. Infraestrutura IX. Política de atendimento ao estudante 

CE ‐ 1 COMUNIDADE 

EXTERNA Instituição Mercado de Trabalho 

Il. Política Ensino, Pesquisa, Extensão lV. Comunicação com a Comunidade Externa Vl. Organização e gestão lX. Política de Atendimento ao Estudante 

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Para  cada  segmento  da  comunidade  interna  e  externa,  foi  elaborado  um questionário estruturado com questões fechadas (conforme a escala de conceito apresentada a seguir)  e  uma  questão  aberta  para  que  os  entrevistados  fizessem  comentários,  críticas  e/ou sugestões,  com  o  objetivo  de  aprimorar  os  processos  avaliativos  e  propor melhorias  para  a instituição. 

 Quadro 7 – ESCALA DE CONCEITOS ADOTADOS NOS QUESTIONÁRIOS  

R  Regular  

B  Bom  

O  Ótimo  

D  Desconheço  

O  instrumento  de  avaliação  aplicado  ao  segmento  discente  é  composto  de  33 questões, divididas em quatro grupos, quais  sejam, gestão educacional,  infraestrutura, gestão acadêmica e autoavaliação, visando simplificar o tamanho do questionário e diminuir o tempo de resposta dos entrevistados. 

No mesmo  sentido,  o  instrumento  de  avaliação  aplicado  ao  segmento  docente  é composto de 30 questões, divididas em quatro grupos, quais sejam, gestão educacional, gestão de pessoas, infraestrutura e autoavaliação, também com o objetivo de simplificar o questionário e ocupar o menor tempo possível dos professores. 

Para  o  segmento  técnico‐administrativo,  foi  aplicado  um  questionário  semelhante aos  anteriores,  com  22  questões,  divididas  em  três  grupos,  quais  sejam,  gestão  de  pessoas, infraestrutura e gestão educacional. 

Por  falta de  recursos e  logística, os  segmentos da  comunidade externa e egressos não constam nesta avaliação. Os membros da CPA, juntamente com a reitoria, estão estudando, para  2012,  a  possibilidade  de  contratação  de  uma  empresa  especializada  em  pesquisa  de campo, com o objetivo de coletar as opiniões destes segmentos quanto à imagem institucional e a qualidade de ensino ofertado pelo IFAM. 

Com relação à aplicação, os questionários foram distribuídos, via on‐line pelo sistema acadêmico  e  em  formulários  impressos  aplicados  nos  diversos  setores,  a  partir  do  segundo semestre  de  2011,  para  4.943  alunos  dos  cursos  de  graduação,  329  docentes  e  262  técnico‐administrativos dos campi Manaus Centro, Distrito  Industrial e Zona Leste. Ainda referente aos segmentos docente e técnico‐administrativo, vale ressaltar que não houve distinção entre níveis e modalidades de ensino,  visto que muitos deles atuam  tanto na educação básica quanto na educação superior. 

Por  fim, os demais  campi do  IFAM não  constam neste estudo. Mas,  futuramente, com criação das comissões próprias de avaliação de cada campus, trabalhando em conjunto com a CPA sistêmica ligada à reitoria, implantaremos um novo projeto de avaliação englobando toda a  instituição,  bem  como  todos  os  níveis  e modalidades  de  ensino,  para  que  o  processo  de autoavaliação  retrate,  de  fato,  a  complexidade  inerente  aos  Institutos  Federais  de  Educação, Ciência e Tecnologia. 

Após a aplicação dos instrumentos de pesquisa, os dados obtidos foram tabulados e analisados  para  a  emissão  deste  relatório.  O  universo  pesquisado  e  o  total  de  formulários 

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respondidos pelos discentes, docentes e técnico‐administrativos estão disponíveis nas Tabelas 1, 2 e 3, respectivamente.  

 

3.3. Resultados e análise dos dados  

A) Discentes 

Dentre os segmentos pesquisados, o corpo discente foi o mais receptivo ao processo de  avaliação.  Deveriam  responder:  4.943.  Não  responderam:  3.626.  Responderam:  1.317. Portanto, 26,6% do total participaram desta avaliação.  Tabela 1 – RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS DISCENTES  ITEM  CONCEITO 

GESTÃO EDUCACIONAL  R  B  O  D 

1. Adequação do perfil do profissional do seu curso ao exigido pelo mundo do trabalho  149  622  407  139 

2. Integração entre a teoria e prática na realização do estágio supervisionado   146  465  142  564 

3. Acompanhamento e supervisão do estágio supervisionado  117  341  162  697 

4. Integração entre ensino, pesquisa e extensão  241  569  223  284 

5. Avaliação geral do corpo docente  195  749  287  86 

6. Avaliação geral do curso  178  703  389  47 

7. Atividades da coordenação do curso  314  662  205  136 

8. Atividades do colegiado do curso  222  681  147  267 

9. Atividades ou eventos com objetivo de intercâmbio com a sociedade pela coordenação do curso  254  357  107  599 

10. Atendimento das solicitações referentes à vida acadêmica  304  666  180  167 

Subtotal  2120  5815  2249  2986 

INFRAESTRUTURA  R  B  O  D 

11. Serviço médico e odontológico  204  286  106  721 

12. Comunicação interna na Instituição  479  562  146  130 

13. Assistência e orientação ao aluno  347  619  185  166 

14. Condições da biblioteca quanto à ventilação, iluminação, acústica, mobiliário e limpeza  271  611  371  64 

15. Acervo bibliográfico, quantidade de livros textos indicados pelas disciplinas  477  549  224  67 

16. Material bibliográfico complementar (periódicos, revistas, CD e videoteca)  428  501  131  257 

17. Computadores para acesso à Internet, disponibilizados na Biblioteca  518  426  129  244 

18. Horário de funcionamento e atendimento pelos funcionários da biblioteca  292  741  215  69 

19. Condições físicas das salas de aula quanto à ventilação, iluminação, acústica, mobiliário e limpeza  310  659  303  45 

20. Disponibilidade dos recursos audiovisuais  292  751  128  146 

21. Condições das instalações para as aulas práticas (laboratórios / oficinas / quadra esportiva e etc.)  437  607  166  107 

Subtotal  4055  6312  2104  2016 

GESTÃO ACADÊMICA  R  B  O  D 

22. Bolsa de trabalho, projeto de pesquisa, bolsa de iniciação científica (PIBIC e PIBIC JR.) e monitoria  168  484  224  441 

23. Programas de extensão (incubadora de empresas e  projetos sociais)  148  414  104  651 

24. Órgão de representação estudantil (DCE, centro acadêmico e grêmio estudantil)  276  259  102  680 

25. Conhecimento da Missão do IFAM  184  586  179  368 

26. Orientação no desenvolvimento das atividades das aulas práticas  146  623  479  69 

27. Material utilizado durante as aulas práticas  370  698  126  123 

28. Integração entre as aulas teóricas e práticas de laboratório  320  676  187  134 

29. Adequação da carga horária da disciplina / componente curricular  275  803  181  58 

Subtotal  1887  4543  1582  2524 

AUTOAVALIAÇÃO  R  B  O  D 

30. Relacionamento entre professor e alunos no processo ensino‐aprendizagem  220  770  273  54 

31. Assiduidade e pontualidade  233  802  228  54 

32. Pré‐requisitos necessários para acompanhar a disciplina / componente curricular  238  819  173  87 

33. Desempenho na disciplina / componente curricular  197  869  189  62 

Subtotal  888  3260  863  257 

Total  11118  21699  7320  7275 

Total de respostas: 1317. Deveriam responder: 4943. Não respondidos: 3626. 

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Abaixo, por meio de gráficos, apresentamos os resultados de cada item avaliado pela categoria: a) discente.  

 

149 Regular

11,3%

 622 Bom

47,2%

407 Ótimo

30,9%

139 Desconheço

10,6%149 Regular

 622 Bom

407 Ótimo

139 Desconheço

 GRÁFICO 1 – ADEQUAÇÃO DO PERFIL DO PROFISSIONAL DO SEU CURSO AO EXIGIDO PELO 

MUNDO DO TRABALHO 

146 Regular

11,1%

465 Bom

35,3%

142 Ótimo

10,8%

564 Desconheço

42,8%

146 Regular

465 Bom

142 Ótimo

564 Desconheço

 GRÁFICO 2 – INTEGRAÇÃO ENTRE A TEORIA E PRÁTICA NA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 

SUPERVISIONADO 

117 Regular

8,9%341 Bom

25,9%

162 Ótimo

12,3%

697 Desconheço

52,9%

117 Regular

341 Bom

162 Ótimo

697 Desconheço

 GRÁFICO 3 – ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 

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27

241 Regular

18,3%

569 Bom

43,2%

223 Ótimo

16,9%

284 Desconheço

21,6%

241 Regular

569 Bom

223 Ótimo

284 Desconheço

 GRÁFICO 4 – INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 

195 Regular

14,8%

749 Bom

56,9%

287 Ótimo

21,8%

86 Desconheço

6,5%195 Regular

749 Bom

287 Ótimo

86 Desconheço

 GRÁFICO 5 – AVALIAÇÃO GERAL DO CORPO DOCENTE 

178 Regular

13,5%

703 Bom

53,4%

389 Ótimo

29,5%

47 Desconheço

3,6%178 Regular

703 Bom

389 Ótimo

47 Desconheço

 GRÁFICO 6 – AVALIAÇÃO GERAL DO CURSO 

314 Regular

23,8%

662 Bom

50,3%

205 Ótimo

15,6%

136 Desconheço

10,3%314 Regular

662 Bom

205 Ótimo

136 Desconheço

 GRÁFICO 7 – ATIVIDADES DA COORDENAÇÃO DO CURSO  

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28

222 Regular

16,9%

681 Bom

51,7%

147 Ótimo

11,2%

267 Desconheço

20,3%

222 Regular

681 Bom

147 Ótimo

267 Desconheço

 GRÁFICO 8 – ATIVIDADES DO COLEGIADO DO CURSO 

254 Regular

19,3%

357 Bom

27,1%

107 Ótimo

8,1%

599 Desconheço

45,5%

254 Regular

357 Bom

107 Ótimo

599 Desconheço

 GRÁFICO 9 – ATIVIDADES OU EVENTOS COM OBJETIVO DE INTERCÂMBIO COM A SOCIEDADE 

PELA COORDENAÇÃO DO CURSO 

304 Regular

23,1%

666 Bom

50,6%

180 Ótimo

13,7%

167 Desconheço

12,7%304 Regular

666 Bom

180 Ótimo

167 Desconheço

 GRÁFICO 10 – ATENDIMENTO DAS SOLICITAÇÕES REFERENTES À VIDA ACADÊMICA 

204 Regular

15,5%

286 Bom

21,7%

106 Ótimo

8,0%

721 Desconheço

54,7%

204 Regular

286 Bom

106 Ótimo

721 Desconheço

 GRÁFICO 11 – SERVIÇO MÉDICO E ODONTOLÓGICO 

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29

479 Regular

36,4%

562 Bom

42,7%

146 Ótimo

11,1%

130 Desconheço

9,9%479 Regular

562 Bom

146 Ótimo

130 Desconheço

 GRÁFICO 12 – COMUNICAÇÃO INTERNA NA INSTITUIÇÃO 

347 Regular

26,3%

619 Bom

47,0%

185 Ótimo

14,0%

166 Desconheço

12,6%347 Regular

619 Bom

185 Ótimo

166 Desconheço

 GRÁFICO 13 – ASSISTÊNCIA E ORIENTAÇÃO AO ALUNO 

271 Regular

20,6%

611 Bom

46,4%

371 Ótimo

28,2%

64 Desconheço

4,9%271 Regular

611 Bom

371 Ótimo

64 Desconheço

 GRÁFICO 14 – CONDIÇÕES DA BIBLIOTECA QUANTO À VENTILAÇÃO, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, 

MOBILIÁRIO E LIMPEZA 

477 Regular

36,2%

549 Bom

41,7%

224 Ótimo

17,0%

67 Desconheço

5,1%477 Regular

549 Bom

224 Ótimo

67 Desconheço

 GRÁFICO 15 – ACERVO BIBLIOGRÁFICO, QUANTIDADE DE LIVROS TEXTOS INDICADOS PELAS 

DISCIPLINAS 

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30

428 Regular

32,5%

501 Bom

38,0%

131 Ótimo

9,9%

257 Desconheço

19,5%

428 Regular

501 Bom

131 Ótimo

257 Desconheço

 GRÁFICO 16 – MATERIAL BIBLIOGRÁFICO COMPLEMENTAR (PERIÓDICOS, REVISTAS, CD E 

VIDEOTECA) 

518 Regular

39,3%

426 Bom

32,3%

129 Ótimo

9,8%

244 Desconheço

18,5%

518 Regular

426 Bom

129 Ótimo

244 Desconheço

 GRÁFICO 17 – COMPUTADORES PARA ACESSO À INTERNET, DISPONIBILIZADOS NA BIBLIOTECA 

292 Regular

22,2%

741 Bom

56,3%

215 Ótimo

16,3%

69 Desconheço

5,2%292 Regular

741 Bom

215 Ótimo

69 Desconheço

 GRÁFICO 18 – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO E ATENDIMENTO PELOS FUNCIONÁRIOS DA 

BIBLIOTECA 

310 Regular

23,5%

659 Bom

50,0%

303 Ótimo

23,0%

45 Desconheço

3,4%310 Regular

659 Bom

303 Ótimo

45 Desconheço

 GRÁFICO 19 – CONDIÇÕES FÍSICAS DAS SALAS DE AULA QUANTO À VENTILAÇÃO, ILUMINAÇÃO, 

ACÚSTICA, MOBILIÁRIO E LIMPEZA 

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31

292 Regular

22,2%

751 Bom

57,0%

128 Ótimo

9,7%

146 Desconheço

11,1%292 Regular

751 Bom

128 Ótimo

146 Desconheço

 GRÁFICO 20 – DISPONIBILIDADE DOS RECURSOS AUDIOVISUAIS 

437 Regular

33,2%

607 Bom

46,1%

166 Ótimo

12,6%

107 Desconheço

8,1%437 Regular

607 Bom

166 Ótimo

107 Desconheço

 GRÁFICO 21 – CONDIÇÕES DAS INSTALAÇÕES PARA AS AULAS PRÁTICAS (LABORATÓRIOS / 

OFICINAS / QUADRA ESPORTIVA E ETC.) 

168 Regular

12,8%

484 Bom

36,8%

224 Ótimo

17,0%

441 Desconheço

33,5%

168 Regular

484 Bom

224 Ótimo

441 Desconheço

 GRÁFICO 22 – BOLSA DE TRABALHO, PROJETO DE PESQUISA, BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 

(PIBIC E PIBIC JR.) E MONITORIA 

148 Regular

11,2%

414 Bom

31,4%

104 Ótimo

7,9%

651 Desconheço

49,4%

148 Regular

414 Bom

104 Ótimo

651 Desconheço

 GRÁFICO 23 – PROGRAMAS DE EXTENSÃO (INCUBADORA DE EMPRESAS E PROJETOS SOCIAIS) 

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32

276 Regular

21,0%

259 Bom

19,7%

102 Ótimo

7,7%

680 Desconheço

51,6%

276 Regular

259 Bom

102 Ótimo

680 Desconheço

 GRÁFICO 24 – ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL (DCE, CENTRO ACADÊMICO E GRÊMIO 

ESTUDANTIL) 

184 Regular

14,0%

586 Bom

44,5%179 Ótimo

13,6%

368 Desconheço

27,9%

184 Regular

586 Bom

179 Ótimo

368 Desconheço

 GRÁFICO 25 – CONHECIMENTO DA MISSÃO DO IFAM 

146 Regular

11,1%

623 Bom

47,3%

479 Ótimo

36,4%

69 Desconheço

5,2%146 Regular

623 Bom

479 Ótimo

69 Desconheço

 GRÁFICO 26 – ORIENTAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DAS AULAS PRÁTICAS 

370 Regular

28,1%

698 Bom

53,0%

126 Ótimo

9,6%

123 Desconheço

9,3%370 Regular

698 Bom

126 Ótimo

123 Desconheço

 GRÁFICO 27 – MATERIAL UTILIZADO DURANTE AS AULAS PRÁTICAS 

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33

320 Regular

24,3%

676 Bom

51,3%

187 Ótimo

14,2%

134 Desconheço

10,2%320 Regular

676 Bom

187 Ótimo

134 Desconheço

 GRÁFICO 28 – INTEGRAÇÃO ENTRE AS AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS DE LABORATÓRIO 

275 Regular

20,9%

803 Bom

61,0%

181 Ótimo

13,7%

58 Desconheço

4,4%275 Regular

803 Bom

181 Ótimo

58 Desconheço

 GRÁFICO 29 – ADEQUAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA / COMPONENTE CURRICULAR 

220 Regular

16,7%

770 Bom

58,5%

273 Ótimo

20,7%

54 Desconheço

4,1%220 Regular

770 Bom

273 Ótimo

54 Desconheço

 GRÁFICO 30 – RELACIONAMENTO ENTRE O PROFESSOR E ALUNOS NO PROCESSO ENSINO‐

APRENDIZAGEM 

233 Regular

17,7%

802 Bom

60,9%

228 Ótimo

17,3%

54 Desconheço

4,1%233 Regular

802 Bom

228 Ótimo

54 Desconheço

 GRÁFICO 31 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE 

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34

238 Regular

18,1%

819 Bom

62,2%

173 Ótimo

13,1%

87 Desconheço

6,6%238 Regular

819 Bom

173 Ótimo

87 Desconheço

 GRÁFICO 32 – PRÉ‐REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA ACOMPANHAR A DISCIPLINA / 

COMPONENTE CURRICULAR 

197 Regular

15,0%

869 Bom

66,0%

189 Ótimo

14,4%

62 Desconheço

4,7%197 Regular

869 Bom

189 Ótimo

62 Desconheço

 GRÁFICO 33 – DESEMPENHO NA DISCIPLINA / COMPONENTE CURRICULAR 

 

Na  análise  dos  dados,  observou‐se  que,  na AVALIAÇÃO GERAL  respondida  pelos ALUNOS,  a  escala  de  valores  adotada  para  a  coleta  de  dados  (regular,  bom,  ótimo  e desconheço) para o  item GESTÃO  EDUCACIONAL, obteve os percentuais do  subtotal  16,1%, 44,2%,  17,1%  e  22,7%,  respectivamente.  Neste  aspecto,  destacamos  os  principais  itens considerados pontos positivos pelos entrevistados: avaliação geral do  corpo docente  (56,9% para bom e 21,8% para ótimo); avaliação geral do curso (53,4% para bom e 29,5% para ótimo); atividades do  colegiado do  curso  (51,7% para bom e 11,2% para ótimo) e  atendimento das solicitações referentes à vida acadêmica  (50,6% para bom e 13,7% para ótimo). Os discentes apontam  como  pontos  fracos:  o  acompanhamento  do  estágio  supervisionado;  além  das atividades  ou  eventos  com  objetivo  de  intercâmbio  com  a  sociedade  pela  coordenação  do curso. 

Para o  item  INFRAESTRUTURA, destacamos os  seguintes percentuais para  regular 28,0%,  bom  43,6%,  ótimo  14,5%  e  desconheço  13,9%.  Destacamos  para  infraestrutura, conforme  a  votação  dos  alunos  de  Graduação  do  Instituto:  disponibilidade  dos  recursos audiovisuais  (57,0%  ‐ bom); horário de  funcionamento e atendimento pelos  funcionários da biblioteca  (56,3%  ‐  bom);  além  das  condições  físicas  das  salas  de  aula  quanto  à  ventilação, iluminação,  acústica, mobiliário e  limpeza  (50,0%  ‐ bom). Como ponto  fraco:  computadores para acesso à internet, disponibilizados na biblioteca (32,3% ‐ regular). 

Para  a  dimensão  GESTÃO  ACADÊMICA  os  alunos  dos  cursos  de  Graduação avaliaram  como  regular  17,9%,  bom  43,1%,  ótimo  15,0%  e  desconheço  24%.  Destacamos, conforme mostraram  os  gráficos  acima,  os  seguintes  itens:  adequação  da  carga  horária  da disciplina / componente curricular (61,0%); material utilizado durante as aulas práticas (53,0%); além da  integração entre as aulas  teóricas e práticas de  laboratório  (51,3%). Como pontos a serem melhorados, destacamos: órgão de representação estudantil (DCE), centro acadêmico e 

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35

grêmio estudantil  (51,6%  ‐ desconhecem e 21,0% consideram regular); e também programas de  Extensão  ‐  incubadora  de  empresas  e  projetos  sociais  (49,4%  desconhecem  e  11,2% consideram regular). 

Para  a  AUTOAVALIAÇÃO,  tivemos  os  seguintes  percentuais:  regular  16,9%,  bom 61,9%,  ótimo  16,4%  e  desconheço  4,9%.  Com  destaque  para  o  desempenho  na disciplina/componente curricular.  

B) Docentes 

Dentre  os  segmentos  pesquisados,  o  corpo  docente  foi  o  menos  receptivo  ao processo  de  avaliação.  Deveriam  responder:  329.  Não  responderam:  266.  Responderam:  63. Portanto, apenas 19,1% do total participaram desta avaliação.  Tabela 2 – RESULTADOS  DO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS DOCENTES  ITEM  CONCEITO 

GESTÃO EDUCACIONAL  R  B  O  D 

34. Acompanhamento e orientação pedagógica   18  28  4  13 

35. Divulgação e conhecimento das atribuições coordenação / gerência  14  38  9  2 

36. Desempenho funcional da coordenação / gerência / diretoria  4  54  5  0 

37. Conhecimento do projeto pedagógico dos cursos  26  20  13  4 

38. Integração Ensino – Pesquisa – Extensão  18  32  4  9 

39. Relacionamento profissional com os colegas de setor  2  44  15  2 

40. Relacionamento profissional com a Coordenação/Gerência/Diretoria  2  41  20  0 

41. Disponibilização de equipamentos e acesso à Internet  13  46  4  0 

42. Atendimento e comunicação com a secretaria   4  48  11  0 

43. Conforto e adequação do ambiente dos professores  36  25  2  0 

Subtotal  137  376  87  30 

GESTÃO DE PESSOAS  R  B  O  D 

44. Atendimento médico e odontológico e assistência social  15  26  2  20 

45. Programa de capacitação docente   28  13  4  18 

46. Integração Escola – Empresa – Comunidade  32  18  9  4 

47. Conhecimento de normas, regulamentos e Plano de Desenvolvimento Institucional  30  27  4  2 

48. Conhecimento da estrutura organizacional do IFAM  20  30  2  11 

49. Participação do docente em conselhos e comissões institucionais  22  26  9  6 

Subtotal  147  140  30  61 

INFRAESTRUTURA  R  B  O  D 

50. Acervo bibliográfico  27  32  2  2 

51. Organização e atendimento funcional na biblioteca  15  46  2  0 

52. Ambiente de estudo na biblioteca  6  35  20  2 

53. Instalações sanitárias prediais  20  39  4  0 

54. Cantina e refeitório  43  9  2  9 

55. Condições de uso das salas de aula  18  39  6  0 

56. Condições de uso dos laboratórios / oficinas  11  35  4  13 

Subtotal  140  235  40  26 

AUTOAVALIAÇÃO  R  B  O  D 

57. Pontualidade e assiduidade  9  30  24  0 

58. Clareza na exposição de conteúdos  4  32  27  0 

59. Respeito à elaboração e entrega de Plano de Ensino e Plano de Atividade Docente  13  41  9  0 

60. Integração das atividades práticas com o conteúdo  4  37  18  4 

61. Participação em atividades acadêmicas extracurriculares  13  35  13  2 

62. Periodicidade e organização das reuniões de planejamento  11  41  9  2 

63. Produtividade das reuniões de planejamento  13  44  4  2 

Subtotal  67  260  104  10 

Total  491  1011  261  127 

Total de respostas: 63. Deveriam responder: 329. Não respondidos: 266. 

 

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36

A  seguir, por meio de gráficos, apresentamos os  resultados de  cada  item avaliado pela categoria: b) docente.  

18 Regular

28,6%

28 Bom

44,4%

4 Ótimo

6,3%

13 Desconheço

20,6%

18 Regular

28 Bom

4 Ótimo

13 Desconheço

 GRÁFICO 34 – ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 

14 Regular

22,2%

38 Bom

60,3%

9 Ótimo

14,3%

2 Desconheço

3,2%14 Regular

38 Bom

9 Ótimo

2 Desconheço

 GRÁFICO 35 – DIVULGAÇÃO E CONHECIMENTO DAS ATRIBUIÇÕES COORDENAÇÃO / GERÊNCIA 

54 Bom

85,7%

5 Ótimo

7,9%

4 Regular

6,3%

0 Desconheço

0,0%4 Regular

54 Bom

5 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 36 – DESEMPENHO FUNCIONAL DA COORDENAÇÃO / GERÊNCIA / DIRETORIA 

26 Regular

41,3%

20 Bom

31,7%

13 Ótimo

20,6%

4 Desconheço

6,3%26 Regular

20 Bom

13 Ótimo

4 Desconheço

 GRÁFICO 37 – CONHECIMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS 

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37

18 Regular

28,6%

32 Bom

50,8%

4 Ótimo

6,3%

9 Desconheço

14,3%18 Regular

32 Bom

4 Ótimo

9 Desconheço

 GRÁFICO 38 – INTEGRAÇÃO ENSINO – PESQUISA – EXTENSÃO 

44 Bom

69,8%

15 Ótimo

23,8%

2 Regular

3,2%2 Desconheço

3,2%2 Regular

44 Bom

15 Ótimo

2 Desconheço

 GRÁFICO 39 – RELACIONAMENTO PROFISSIONAL COM OS COLEGAS DE SETOR 

41 Bom

65,1%

20 Ótimo

31,7%

2 Regular

3,2%

0 Desconheço

0,0%2 Regular

41 Bom

20 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 40 – RELACIONAMENTO PROFISSIONAL COM A COORDENAÇÃO / GERÊNCIA / 

DIRETORIA 

46 Bom

73,0%

4 Ótimo

6,3%13 Regular

20,6%

0 Desconheço

0,0%

13 Regular

46 Bom

4 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 41 – DISPONIBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E ACESSO À INTERNET 

Page 38: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Relatório de ......Dilma Vana Rousseff Presidente da Republica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Ministro da Educação Marco Antônio

38

48 Bom

76,2%

11 Ótimo

17,5%

4 Regular

6,3%

0 Desconheço

0,0%

4 Regular

48 Bom

11 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 42 – ATENDIMENTO E COMUNICAÇÃO COM A SECRETARIA 

36 Regular

57,1%

25 Bom

39,7%

2 Ótimo

3,2%

0 Desconheço

0,0%

36 Regular

25 Bom

2 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 43 – CONFORTO E ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE DOS PROFESSORES 

15 Regular

23,8%

26 Bom

41,3%

2 Ótimo

3,2%

20 Desconheço

31,7%

15 Regular

26 Bom

2 Ótimo

20 Desconheço

 GRÁFICO 44 – ATENDIMENTO MÉDICO E ODONTOLÓGICO E ASSISTÊNCIA SOCIAL 

28 Regular

44,4%

13 Bom

20,6%

4 Ótimo

6,3%

18 Desconheço

28,6%

28 Regular

13 Bom

4 Ótimo

18 Desconheço

 GRÁFICO 45 – PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE 

Page 39: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Relatório de ......Dilma Vana Rousseff Presidente da Republica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Ministro da Educação Marco Antônio

39

32 Regular

50,8%

18 Bom

28,6%

9 Ótimo

14,3%

4 Desconheço

6,3%32 Regular

18 Bom

9 Ótimo

4 Desconheço

 GRÁFICO 46 – INTEGRAÇÃO ESCOLA – EMPRESA – COMUNIDADE 

30 Regular

47,6%

27 Bom

42,9%

4 Ótimo

6,3%

2 Desconheço

3,2%30 Regular

27 Bom

4 Ótimo

2 Desconheço

 GRÁFICO 47 – CONHECIMENTO DE NORMAS, REGULAMENTOS E PLANO DE 

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 

20 Regular

31,7%

30 Bom

47,6%

2 Ótimo

3,2%

11 Desconheço

17,5%20 Regular

30 Bom

2 Ótimo

11 Desconheço

 GRÁFICO 48 – CONHECIMENTO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO IFAM 

22 Regular

34,9%

26 Bom

41,3%

9 Ótimo

14,3%

6 Desconheço

9,5%22 Regular

26 Bom

9 Ótimo

6 Desconheço

 GRÁFICO 49 – PARTICIPAÇÃO DOCENTE EM CONSELHOS E COMISSÕES INSTITUCIONAIS 

Page 40: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Relatório de ......Dilma Vana Rousseff Presidente da Republica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Ministro da Educação Marco Antônio

40

27 Regular

42,9%

32 Bom

50,8%

2 Ótimo

3,2%

2 Desconheço

3,2%

27 Regular

32 Bom

2 Ótimo

2 Desconheço

 GRÁFICO 50 – ACERVO BIBLIOGRÁFICO 

15 Regular

23,8%

46 Bom

73,0%

2 Ótimo

3,2%

0 Desconheço

0,0%

15 Regular

46 Bom

2 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 51 – ORGANIZAÇÃO E ATENDIMENTO FUNCIONAL NA BIBLIOTECA 

6 Regular

9,5%

35 Bom

55,6%

20 Ótimo

31,7%

2 Desconheço

3,2%6 Regular

35 Bom

20 Ótimo

2 Desconheço

 GRÁFICO 52 – AMBIENTE DE ESTUDO NA BIBLIOTECA 

20 Regular

31,7%

39 Bom

61,9%

4 Ótimo

6,3%

0 Desconheço

0,0%

20 Regular

39 Bom

4 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 53 – INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PREDIAIS 

Page 41: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Relatório de ......Dilma Vana Rousseff Presidente da Republica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Ministro da Educação Marco Antônio

41

43 Regular

68,3%

9 Bom

14,3%

2 Ótimo

3,2%

9 Desconheço

14,3%43 Regular

9 Bom

2 Ótimo

9 Desconheço

 GRÁFICO 54 – CANTINA E REFEITÓRIO 

18 Regular

28,6%

39 Bom

61,9%

6 Ótimo

9,5%

0 Desconheço

0,0%

18 Regular

39 Bom

6 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 55 – CONDIÇÕES DE USO DAS SALAS DE AULA 

11 Regular

17,5%

35 Bom

55,6%

4 Ótimo

6,3%

13 Desconheço

20,6%

11 Regular

35 Bom

4 Ótimo

13 Desconheço

 GRÁFICO 56 – CONDIÇÕES DE USO DOS LABORATÓRIOS / OFICINAS 

9 Regular

14,3%

30 Bom

47,6%

24 Ótimo

38,1%

0 Desconheço

0,0%9 Regular

30 Bom

24 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 57 – PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE 

Page 42: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Relatório de ......Dilma Vana Rousseff Presidente da Republica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Ministro da Educação Marco Antônio

42

4 Regular

6,3%

32 Bom

50,8%

27 Ótimo

42,9%

0 Desconheço

0,0%4 Regular

32 Bom

27 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 58 – CLAREZA NA EXPOSIÇÃO DE CONTEÚDOS 

13 Regular

20,6%

41 Bom

65,1%

9 Ótimo

14,3%

0 Desconheço

0,0%

13 Regular

41 Bom

9 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 59 – RESPEITO À ELABORAÇÃO E ENTREGA DE PLANO DE ENSINO E PLANO DE 

ATIVIDADE DOCENTE 

4 Regular

6,3%

37 Bom

58,7%

18 Ótimo

28,6%

4 Desconheço

6,3%4 Regular

37 Bom

18 Ótimo

4 Desconheço

 GRÁFICO 60 – INTEGRAÇÃO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COM O CONTEÚDO 

13 Regular

20,6%

35 Bom

55,6%

13 Ótimo

20,6%

2 Desconheço

3,2%13 Regular

35 Bom

13 Ótimo

2 Desconheço

 GRÁFICO 61 – PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES ACADÊMICAS EXTRACURRICULARES 

Page 43: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Relatório de ......Dilma Vana Rousseff Presidente da Republica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Ministro da Educação Marco Antônio

43

11 Regular

17,5%

41 Bom

65,1%

9 Ótimo

14,3%

2 Desconheço

3,2%11 Regular

41 Bom

9 Ótimo

2 Desconheço

 GRÁFICO 62 – PERIODICIDADE E ORGANIZAÇÃO DAS REUNIÕES DE PLANEJAMENTO 

13 Regular

20,6%

44 Bom

69,8%

4 Ótimo

6,3%

2 Desconheço

3,2%

13 Regular

44 Bom

4 Ótimo

2 Desconheço

 GRÁFICO 63 – PRODUTIVIDADE DAS REUNIÕES DE PLANEJAMENTO 

 

Na  análise  dos  dados,  observou‐se  que,  na AVALIAÇÃO GERAL  respondida  pelos PROFESSORES, observando a escala de valores adotada para a coleta de dados (regular, bom, ótimo e desconheço) para a dimensão GESTÃO EDUCACIONAL obteve 21,7%, 59,7%, 13,8% e 4,8%,  respectivamente.  Neste  aspecto,  destacamos  como  pontos  positivos  itens  como: desempenho  funcional da  coordenação  / gerência  / diretoria  (85,7%  ‐ bom); atendimento e comunicação com a secretaria (76,2%  ‐ bom); e disponibilização de equipamentos e acesso à internet  (73,0%  ‐  bom).  Os  pontos  considerados  regulares  são:  conforto  e  adequação  do ambiente dos professores (57,1%); e conhecimento do projeto pedagógico dos cursos (41,3%). 

Na dimensão GESTÃO DE PESSOAS, os docentes  responderam para  regular, bom, ótimo  e  desconheço,  os  percentuais  38,9%,  37,0%,  7,9%  e  16,1%,  respectivamente. Destacamos como pontos  fortes, neste  item, o conhecimento da estrutura organizacional do IFAM  (7,6%  ‐ bom); a participação docente em conselhos e comissões  institucionais  (41,3%  ‐ bom).  Como  pontos  fracos,  podemos  destacar:  integração  escola  –  empresa  –  comunidade (50,8% ‐ regular); e programa de capacitação docente (44,4% ‐  regular). 

Na dimensão  INFRAESTRUTURA, os professores  responderam para  regular 31,7%, bom 53,3%, para ótimo 9,1% e desconheço 5,9%,  com destaque positivo para: ambiente de estudo na biblioteca (55,6% ‐ bom e 31,7% ‐ ótimo); e organização e atendimento funcional na biblioteca (73,0% ‐ bom). Como pontos fracos: a cantina e refeitório ( 68,3%). 

Na dimensão AUTOAVALIAÇÃO, os professores  responderam para  regular 15,2%, bom  59,0%,  para  ótimo  23,6%  e  desconheço  2,3%.  Podemos  destacar  como  pontos  fortes: clareza na exposição de conteúdos (50,8% ‐ bom e 42,9% ‐ ótimo); e integração das atividades práticas com o conteúdo ( 58,7% ‐ bom e 28,6% ‐ ótimo). 

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44

 Para  os  professores,  são  destaques:  a  participação  em  atividades  acadêmicas extracurriculares;  periodicidade  e  organização  das  reuniões  de  planejamento;  respeito  à elaboração e entrega de plano de ensino e plano de atividade docente; e produtividade das reuniões de planejamento. Como ponto fraco, a clareza na exposição de conteúdos. 

 

C) Técnico‐administrativos 

Do segmento técnico‐administrativo, 23,3% do total participaram deste processo de avaliação. Deveriam responder: 262. Não responderam: 201. Responderam: 61. 

  Tabela 3 – RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS TÉCNICO‐ADMINISTRATIVOS  ITEM  CONCEITO 

GESTÃO DE PESSOAS  R  B  O  D 

64. Conhece as atividades do setor  5  27  29  0 

65. Qual a importância do seu trabalho para as atividades do setor  0  23  38  0 

66. Qual o relacionamento com a chefia imediata  0  23  38  0 

67. Qual o relacionamento com os demais colegas  0  17  44  0 

68. Você tem liberdade de se expressar dentro do setor que trabalha  1  19  41  0 

Subtotal  6  109  190  0 

INFRAESTRUTURA   R  B  O  D 

69. Como está a comunicação interna da Instituição  35  22  1  3 

70. Existe uma política de capacitação de pessoal  16  25  15  5 

71. Agilidade e qualidade na solução de processos   14  38  9  0 

72. Desempenho da gestão atual do IFAM  14  36  10  1 

73. Condições das instalações do setor, iluminação, acústica, mobiliário e limpeza  19  34  8  0 

74. Equipamentos, recursos técnicos e materiais de consumo disponível no setor  12  39  10  0 

75. Comprometimento e cumprimento do horário e com o trabalho  3  35  22  1 

76. Competência técnica para exercer sua função  1  39  20  1 

77. Motivação para o trabalho e satisfação pessoal e profissional  7  37  17  0 

Subtotal  121  305  112  11 

GESTÃO EDUCACIONAL  R  B  O  D 

78. Conselhos e comissões (Conselho Diretor, CPA e Conselho de Curso)  17  24  5  15 

79. Participação nas decisões da Instituição  22  18  5  16 

80. Conhecimento das normas e regulamentos do IFAM  19  30  8  4 

81. Conhecimento da Missão do IFAM  18  27  14  2 

82. Conhecimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)  29  17  6  9 

83. Adequação da atual estrutura administrativa ao funcionamento do IFAM  19  30  5  7 

84. Cumprimento pelo IFAM da sua Missão  16  31  9  5 

85. Atendimento aos objetivos do IFAM pelo PDI  12  31  7  11 

Subtotal  152  208  59  69 

Total  279  622  361  80 

Total de respostas: 61. Deveriam responder: 262. Não respondidos: 201. 

 

Abaixo, por meio de gráficos, apresentamos os resultados de cada item avaliado pela categoria: c) técnico‐administrativo.  

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45

27 Bom

44,3%

29 Ótimo

47,5%

5 Regular

8,2%0 Desconheço

0,0%5 Regular

27 Bom

29 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 64 – CONHECE AS ATIVIDADES DO SETOR 

23 Bom

37,7%

38 Ótimo

62,3%

0 Regular

0,0%

0 Desconheço

0,0%0 Regular

23 Bom

38 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 65 – QUAL A IMPORTÂNCIA DO SEU TRABALHO PARA AS ATIVIDADES DO SETOR 

23 Bom

37,7%

38 Ótimo

62,3%

0 Regular

0,0%0 Desconheço

0,0%0 Regular

23 Bom

38 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 66 – QUAL O RELACIONAMENTO COM A CHEFIA IMEDIATA 

17 Bom

27,9%

44 Ótimo

72,1%

0 Regular

0,0%0 Desconheço

0,0%

0 Regular

17 Bom

44 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 67 – QUAL O RELACIONAMENTO COM OS DEMAIS COLEGAS 

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46

19 Bom

31,1%

41 Ótimo

67,2%

1 Regular

1,6%0 Desconheço

0,0%

1 Regular

19 Bom

41 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 68 – VOCÊ TEM LIBERDADE DE SE EXPRESSAR DENTRO DO SETOR QUE TRABALHA 

35 Regular

57,4%22 Bom

36,1%

1 Ótimo

1,6%

3 Desconheço

4,9%

35 Regular

22 Bom

1 Ótimo

3 Desconheço

 GRÁFICO 69 – COMO ESTÁ A COMUNICAÇÃO INTERNA DA INSTITUIÇÃO 

16 Regular

26,2%

25 Bom

41,0%

15 Ótimo

24,6%

5 Desconheço

8,2%16 Regular

25 Bom

15 Ótimo

5 Desconheço

 GRÁFICO 70 – EXISTE UMA POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DE PESSOAL 

14 Regular

23,0%

38 Bom

62,3%

9 Ótimo

14,8%

0 Desconheço

0,0%

14 Regular

38 Bom

9 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 71 – AGILIDADE E QUALIDADE NA SOLUÇÃO DE PROCESSOS 

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47

14 Regular

23,0%

36 Bom

59,0%

10 Ótimo

16,4%

1 Desconheço

1,6%14 Regular

36 Bom

10 Ótimo

1 Desconheço

 GRÁFICO 72 – DESEMPENHO DA GESTÃO ATUAL DO IFAM 

19 Regular

31,1%

34 Bom

55,7%

8 Ótimo

13,1%

0 Desconheço

0,0%

19 Regular

34 Bom

8 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 73 – CONDIÇÕES DAS INSTALAÇÕES DO SETOR, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, 

MOBILIÁRIO E LIMPEZA 

12 Regular

19,7%

39 Bom

63,9%

10 Ótimo

16,4%

0 Desconheço

0,0%

12 Regular

39 Bom

10 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 74 – EQUIPAMENTOS, RECURSOS TÉCNICOS E MATERIAIS DE CONSUMO DISPONÍVEL 

NO SETOR 

35 Bom

57,4%

22 Ótimo

36,1%

3 Regular

4,9%

1 Desconheço

1,6%

3 Regular

35 Bom

22 Ótimo

1 Desconheço

 GRÁFICO 75 – COMPROMETIMENTO E CUMPRIMENTO DO HORÁRIO E COM O TRABALHO 

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48

39 Bom

63,9%

20 Ótimo

32,8%

1 Regular

1,6%

1 Desconheço

1,6%

1 Regular

39 Bom

20 Ótimo

1 Desconheço

 GRÁFICO 76 – COMPETÊNCIA TÉCNICA PARA EXERCER SUA FUNÇÃO 

7 Regular

11,5%

37 Bom

60,7%

17 Ótimo

27,9%

0 Desconheço

0,0%7 Regular

37 Bom

17 Ótimo

0 Desconheço

 GRÁFICO 77 – MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO E SATISFAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL 

17 Regular

27,9%

24 Bom

39,3%

5 Ótimo

8,2%

15 Desconheço

24,6%

17 Regular

24 Bom

5 Ótimo

15 Desconheço

 GRÁFICO 78 – CONSELHOS E COMISSÕES (CONSELHO DIRETOR, CPA E CONSELHO DE CURSO) 

22 Regular

36,1%

18 Bom

29,5%

5 Ótimo

8,2%

16 Desconheço

26,2%

22 Regular

18 Bom

5 Ótimo

16 Desconheço

 GRÁFICO 79 – PARTICIPAÇÃO NAS DECISÕES DA INSTITUIÇÃO 

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49

19 Regular

31,1%

30 Bom

49,2%

8 Ótimo

13,1%

4 Desconheço

6,6%19 Regular

30 Bom

8 Ótimo

4 Desconheço

 GRÁFICO 80 – CONHECIMENTO DAS NORMAS E REGULAMENTOS DO IFAM 

18 Regular

29,5%

27 Bom

44,3%

14 Ótimo

23,0%

2 Desconheço

3,3%18 Regular

27 Bom

14 Ótimo

2 Desconheço

 GRÁFICO 81 – CONHECIMENTO DA MISSÃO DO IFAM 

29 Regular

47,5%

17 Bom

27,9%

6 Ótimo

9,8%

9 Desconheço

14,8%29 Regular

17 Bom

6 Ótimo

9 Desconheço

 GRÁFICO 82 – CONHECIMENTO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) 

19 Regular

31,1%

30 Bom

49,2%

5 Ótimo

8,2%

7 Desconheço

11,5%19 Regular

30 Bom

5 Ótimo

7 Desconheço

 GRÁFICO 83 – ADEQUAÇÃO DA ATUAL ESTRUTURA ADMINISTRATIVA AO FUNCIONAMENTO 

DO IFAM 

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50

16 Regular

26,2%

31 Bom

50,8%

9 Ótimo

14,8%

5 Desconheço

8,2%16 Regular

31 Bom

9 Ótimo

5 Desconheço

 GRÁFICO 84 – CUMPRIMENTO PELO IFAM DA SUA MISSÃO 

126 Regular

19,7%

31 Bom

50,8%

7 Ótimo

11,5%

11 Desconheço

18,0%

126 Regular

31 Bom

7 Ótimo

11 Desconheço

 GRÁFICO 85 – ATENDIMENTO AOS OBJETIVOS DO IFAM PELO PDI  

Na  análise  dos  dados,  observou‐se  que,  na  AVALIAÇÃO  GERAL  respondida  pelos TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS, considerando a escala de valores adotada para a coleta de dados para o  item GESTÃO DE PESSOAS,  foram atribuídos os conceitos  regular  ‐ 2,0%, bom  ‐ 35,7%, ótimo ‐ 62,3% e desconheço ‐ 0%. Neste aspecto, destacamos os itens: o relacionamento com os demais colegas (72,1% ‐ ótimo); a importância do seu trabalho para as atividades do setor (62,3% para ótimo e 37,7% para bom); o relacionamento com a chefia imediata (62,3% ‐ ótimo e 37,7% ‐ bom); e a liberdade de se expressar dentro do setor que trabalha (67,2% ‐ ótimo). 

No  item  INFRAESTRUTURA,  os  técnico‐administrativos  responderam  para  regular, bom, ótimo e desconheço os seguintes percentuais: 22%, 55,6%, 20,4% e 2%, respectivamente.  Destacamos como pontos positivos: competência técnica para exercer sua função (63,9% ‐ bom e 32,8% ‐ ótimo); equipamentos, recursos técnicos e materiais de consumo disponível no setor (63,9% ‐ bom); e motivação para o trabalho e satisfação pessoal e profissional (60,7% ‐ bom). 

Na  GESTÃO  EDUCACIONAL,  obtivemos  para  conceito  regular  31,1%,  bom  42,6%, ótimo 12,1% e desconheço 14,1%. Neste item os técnico‐administrativos destacam com melhor desempenho:  o  conhecimento  da  missão  do  IFAM  (44,3%  ‐  bom  e  23,0%  ‐  ótimo);  e  o cumprimento pelo  IFAM da sua missão  (50,8%  ‐ bom). Já os pontos  fracos  identificados são: a falta de conhecimento do Plano de Desenvolvimento  Institucional – PDI  (47,5%  ‐  regular); e a participação nas decisões da instituição (36,1% ‐ regular). 

 

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51

3.1. Recomendações 

 

A  avaliação  institucional,  de  acordo  com  o  SINAES,  objetiva  contribuir  para  a melhoria da qualidade da educação  superior. Nesse contexto, a autoavaliação cumpre a  sua função  quando  a  CPA  aponta  para  a  instituição  os  seus  pontos  fortes  e  fracos,  sugerindo melhorias  a  partir  das  análises  realizadas.  Por  outro  lado,  a  gestão  institucional  utiliza  os resultados para programar ações que atendam aos anseios da comunidade. Com o objetivo de cumprir  essa  finalidade,  as  recomendações  apresentadas  a  seguir  foram  divididas  em  dois grupos, quais sejam: os resultados obtidos pela aplicação dos questionários aos segmentos da comunidade e a análise crítica do relatório de autoavaliação. 

Na  análise  dos  dados  obtidos  com  a  consulta  ao  segmento  discente,  foram identificados  como  pontos  fortes  o  corpo  docente,  os  cursos  e  seus  colegiados  de maneira geral, combinado com o atendimento das solicitações referentes à vida acadêmica, sugerindo um  grau de  satisfação dos  alunos  com o ensino na  instituição. Por outro  lado, os discentes apontam,  como  pontos  fracos,  as  atividades  práticas  e  extensivas,  tais  como:  como  o acompanhamento  do  estágio  supervisionado  e  a  realização  de  eventos  com  o  objetivo  de intercâmbio  com  a  sociedade  pela  coordenação  do  curso.    Com  base  nisso,  sugerimos  o desenvolvimento de uma política de incentivos para promoção de eventos e uma maior busca de  parcerias  com  empresas  para  inserção  dos  alunos  no mundo  do  trabalho. Na  visão  dos estudantes,  com  relação  à  infraestrutura,  demonstram  satisfação  com  a  disponibilidade  de recursos  audiovisuais  e  com  as  condições  físicas das  salas de  aula. Porém,  como um ponto negativo, apontam a falta de computadores com acesso à Internet, sugerindo a necessidade de uma política de renovação e ampliação da rede computacional da  instituição. Com relação à vida acadêmica, destacamos que um número expressivo de alunos desconhecem a formação e atuação de órgãos de representação estudantil  (DCE, centro acadêmico e grêmio estudantil), ensejando  a  necessidade  de  uma  formação  voltada  para  o  exercício  da  cidadania  e  da participação política dos estudantes. 

Na análise dos dados obtidos com a consulta ao segmento docente, foi identificado como ponto positivo o desempenho funcional das coordenações / gerências / diretorias, bem como  o  atendimento  e  comunicação  com  as  secretarias.  Por  outro  lado,  com  relação  à infraestrutura, foi considerado regular o conforto e a adequação do ambiente dos professores, a  cantina  e  o  refeitório,  sugerindo  a  necessidade  de  um  levantamento  de  campo  para identificar os problemas nesses ambientes e programar  reformas. Além disso, os  resultados apontaram certo grau de insatisfação com os programas de capacitação na instituição.  

Na análise dos dados obtidos com a consulta ao segmento técnico‐administrativo, destacamos, como ponto positivo, o  relacionamento com os colegas e com a chefia  imediata, incluindo a liberdade de expressão dentro do setor em que trabalha. Por outro lado, os técnico‐administrativos  consideraram  regular  a  participação  nas  decisões  da  instituição. Diante  disso, sugerimos  a  implantação de um programa de  gestão participativa, bem  como um projeto de integração entre os diversos setores do IFAM. 

Por  fim,  analisando  criticamente  os  resultados  deste  relatório  de  autoavaliação, sugerimos  que  os  dados  obtidos  sejam  relativizados,  em  decorrência  do  baixo  índice  da participação da  comunidade. Neste  contexto,  as  análises  realizadas  tendem  a  indicar pouca consistência  entre  os  resultados  e  a  realidade  institucional.  Diante  disso,  sugerimos  a reestruturação dos processos de avaliação e um projeto de sensibilização, visando aumentar o envolvimento da comunidade acadêmica. 

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CONSIDERAÇÕES FINAIS   Este  relatório, assim como os  relatórios das comissões anteriores,  representa um 

importante  passo  no  progresso  da  cultura  de  avaliação  no  Instituto,  Federal  de  Educação, Ciência  e  Tecnologia  do  Amazonas,  iniciada  em  2002.  A  respeito  de  suas  limitações, considerando  as  dez  dimensões  expressas  na  Lei  nº  10.861/2004,  espera‐se  que  as informações obtidas possam desencadear mudanças efetivas na  instituição e, principalmente, no  próprio  processo  de  autoavaliação,  no  sentido  de  torná‐lo  cada  vez mais  participativo, completo e globalizante.  

 Nesse sentido, não resta dúvida que os desafios são ilimitados. Afinal, ao longo dos 

últimos  dez  anos,  ficou  claro  que  os  processos  de  autoavaliação  devem  ser  encarados  não como uma exigência  legal, mas  sim como uma  ferramenta valiosa para a busca da melhoria contínua,  do  aumento  da  eficácia  institucional  e  da  efetividade  acadêmica  e  social  para  os nossos  alunos,  professores  e  técnico‐administrativos.  A  partir  do  conhecimento  de  nossa missão  pública,  qual  seja,  "promover  com  excelência  educação,  ciência  e  tecnologia  para  o desenvolvimento sustentável da Amazônia", cada membro da comunidade  interna e externa tem sua parcela de responsabilidade no cumprimento da nossa razão de ser. 

 Em decorrência da criação do  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia 

do Amazonas, a expansão para os municípios do interior totalizando 10 campi e o anúncio, em 2011, da construção de mais quatro unidades, exigem que a estrutura e os processos internos de avaliação acompanhem essas mudanças. Afinal,  crescemos quantitativamente e, em  face disso, precisamos também definir e monitorar os nossos indicadores qualitativos. 

 Por fim, reiteramos que o atual processo de avaliação é insuficiente para captar os 

múltiplos fatores que constituem uma instituição nova, complexa, pluricurricular e multicampi como o Instituto Federal de Amazonas, mas indispensável para potencializar as reflexões sobre as mudanças  e  os  avanços  necessários.  Nesse  sentido,  cabe  ressaltar  que  o  empenho  das comissões de avaliação anteriores, da atual comissão e das  futuras,  juntamente com o apoio da comunidade, foi e será sempre fundamental. 

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REFERÊNCIAS  

 

 

INSTITUTO NACIONAL DE  ESTUDOS  E PESQUISAS  EDUCACIONAIS ANÍSIO  TEIXEIRA.  SINAES  – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à regulamentação. – 5. ed. revisada e ampliada – Brasília:  Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2009. 

 

BRASIL.  Lei  nº  10.861,  de  14  de  abril  de  2004.  Institui  o  Sistema Nacional  de  Avaliação  da Educação Superior (SINAES). Diário Oficial da União, Brasília, DF, n72, seção 1, p. 3-4, de 15 de janeiro de 2004.

BRASIL. Portaria nº 2.051, de 9 de julho de 2004. Regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 132, seção 1, p. 12, de 12 de setembro de 2004.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS (IFAM). Relatório de Avaliação Institucional 2009‐2010. Manaus: IFAM, 2010. 

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