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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Relatório de Autoavaliação Institucional (Parcial) 2 0 1 2

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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Relatório de Autoavaliação Institucional (Parcial) 2 0 1 2

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SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2012

MANAUS - AM 2013

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SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Dilma Vana Rousseff Presidente da Republica

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Aloizio Mercadante

Ministro da Educação

Marco Antônio de Oliveira Secretário de Educação Profissional e Tecnológica

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS

João Martins Dias REITOR DO IFAM

Antônio Venâncio Castelo Branco

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Ana Mena Barreto Bastos PRÓ-REITORA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E

INOVAÇÃO

Sandra Magni Darwich PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO

Nelson Batista do Nascimento

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Júlio César Araújo de Freitas DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS CENTRO

José Pinheiro de Queiroz Neto

DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS DISTRITO INDUSTRIAL

Aldenir de Carvalho Caetano

DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS ZONA LESTE

Allen Bitencourt de Lima DIRETOR GERAL DO CAMPUS COARI

Elias Brasilino de Souza

DIRETOR GERAL DO CAMPUS SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA

Jorge Nunes Pereira DIRETOR GERAL DO CAMPUS LÁBREA

Leonor Ferreira Neta Toro

DIRETOR GERAL DO CAMPUS MAUÉS

Darcília Penha Pinto DIRETOR GERAL DO CAMPUS PARINTINS

Paulo Henrique Rocha Aride

DIRETOR GERAL DO CAMPUS PRESIDENTE FIGUEIREDO

Ivamilton de Souza Araújo

DIRETOR GERAL DO CAMPUS TABATINGA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Portaria nº 087- GR/IFAM, de 02 de feereiro de 2012

Carlos Alberto Aquino Negreiros (presidente)

Representante docente

Luciene Rebouças de Oliveira (membro titular) Representante técnico-administrativo

Márcia Maria Costa Bacóvis (membro titular)

Representante docente

Erlison Soares Lima (membro suplente) Representante técnicos-admnistrativo

Núbia Welter da Rocha (membro titular)

Representante discente

Ewerton de Souza Barroso (membro suplente) Representante discente

Fabíola Rodrigues Costa (membro titular)

Representante da sociedade civil

André Knewitz Levy (membro suplente) Representante da sociedade civil

Larissa Barreto de Araújo

Assistente administrativo da CPA

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SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES ..................................................................... Erro! Indicador não definido. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 6 Capítulo 1: Contextualização da Instituição ................................................................................. 7

2.1. Nome ................................................................................................................. 7

2.2. Base legal .......................................................................................................... 7

2.3. Perfil Institucional ............................................................................................. 7

2.4. Histórico ............................................................................................................ 8

2.5. Ensino .............................................................................................................. 10

2.6. Pesquisa .......................................................................................................... 12

2.7. Extensão .......................................................................................................... 13

Capítulo 2: Comissão Própria de Avaliação ................................................................................ 18

2.2. Atendimento à legislação ................................................................................ 18

2.3. Composição atual ............................................................................................ 19

Capítulo 3: Autoavaliação Institucional ...................................................................................... 20

3.2. Metodologia .................................................................................................... 21

3.3. Resultados e análise dos dados ...................................................................... 25

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 26

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APRESENTAÇÃO

Criado pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) analisa as instituições, os cursos e o desempenho dos estudantes, valorizando aspectos como ensino, pesquisa e extensão, responsabilidade social, gestão da instituição e corpo docente, para uma melhor qualidade da educação superior. Por meio de uma série de instrumentos complementares (autoavaliação, avaliação externa, Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – Enade, avaliação dos cursos de graduação e instrumentos de informação – censo e cadastro), o Sinaes reúne informações que são importantes para a sociedade, especialmente aos estudantes, como referência quanto às condições de cursos e instituições.

Os processos avaliativos do Sinaes são coordenados e supervisionados pela

Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) - órgão colegiado instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. A Conaes tem como atribuições propor e avaliar as dinâmicas, procedimentos e mecanismos da avaliação institucional, de cursos e de desempenho dos estudantes; além de estabelecer diretrizes para organização e designação de comissões de avaliação, analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações às instâncias competentes. A operacionalização das avaliações é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Com o objetivo de coordenar e articular o processo interno de avaliação, bem

como sistematizar e disponibilizar informações e dados, a reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) instituiu uma comissão de autoavaliação, denominada Comissão Própria de Avaliação (CPA), objetivando resultados para a melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional pela análise consciente das qualidades, problemas e desafios. A comissão tem por objetivos elaborar as estratégias de avaliação, considerando as características do Ifam, a partir do modelo institucional, missão e realidade, estimulando o desenvolvimento da qualidade acadêmica e científica em todas as áreas do conhecimento. A CPA elabora periodicamente questionários de avaliação que são aplicados em três segmentos (discentes, docentes e técnico-administrativos) e avaliam as gestões administrativa, educacional e acadêmica.

O presente relatório é o resultado do trabalho realizado, no período de maio de

2011 a janeiro de 2012, pelos membros da CPA instituída pela portaria nº 981/2011- GR/IFAM. Dividido em três etapas, o relatório caracteriza o Instituto Federal do Amazonas, apresenta a constituição e a composição da CPA e expõe os resultados da autoavaliação a partir das diretrizes estabelecidas pelo Sinaes. Por fim, faz as considerações finais, com sugestões de melhorias e mudanças que possibilitam à instituição tomar decisões importantes na busca do aprimoramento institucional.

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Capítulo 1: Contextualização da Instituição

2.1. Nome

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam).

2.2. Base legal

A Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União

(DOU) em 30-12-2008, institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. No seu artigo 5º, inciso IV – cria o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de Manaus e de São Gabriel da Cachoeira.

QUADRO 1 – DADOS DO IFAM NO CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA

MANTENEDORA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

NÚMERO DE INSCRIÇÃO 10.792.928/0001-00 MATRIZ

DATA DE ABERTURA 30/12/2008

SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA

NOME EMPRESARIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) INSTITUTO FEDERAL DE EDUC. CIENCIA TEC. DO AMAZONAS

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 101-5 - ÓRGÃO PÚBLICO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

LOGRADOURO AV SETE DE SETEMBRO

NÚMERO 1975

BAIRRO/DISTRITO CENTRO

CEP 69.020-120

MUNICÍPIO MANAUS

UF AM

Fonte: Ministério da Fazenda.

2.3. Perfil Institucional

Conforme dispõe a Lei Nº 11.892/2008, o Instituto Federal do Amazonas é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica, além de licenciaturas, bacharelados e pós-graduações, nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas.

Para efeito da incidência das disposições que regem a regulação, avaliação e supervisão das instituições e dos cursos de educação superior, os institutos federais são equiparados às universidades federais.

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No âmbito de sua atuação, o Instituto Federal do Amazonas exerce o papel de instituição acreditadora e certificadora de competências profissionais, tendo autonomia para criar e extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas dos cursos oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando-se, no caso da oferta de cursos à distância, a legislação específica.

QUADRO 2 – MISSÃO, VISÃO E VALORES DO IFAM

MISSÃO

Promover com excelência educação, ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

VISÃO

Tornar-se referência nacional em educação, ciência e tecnologia.

VALORES

Ética, cidadania, humanização, qualidade e responsabilidade.

Fonte: Ifam - Plano de Desenvolvimento institucional (PDI).

2.4. Histórico

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas tem sua origem no Governo Nilo Peçanha, no início do século XX. Homem de visão de futuro, o então Presidente criou em 23 de setembro de 1909, pelo Decreto n° 7.566, as Escolas de Aprendizes Artífices com a finalidade de ministrar o ensino prático e os conhecimentos necessários aos menores que pretendessem aprender um ofício.

A Escola de Aprendizes Artífices (primeira designação dos atuais IFs) foi instalada em Manaus, no dia 1º de outubro de 1910, em um local conhecido por Chácara Afonso de Carvalho, no Bairro da Cachoeirinha. Era um começo tímido, com 33 alunos internos e, nem de longe, poder-se-ia prever a grande instituição de educação, ciência e tecnologia deste início de milênio. A escola situava-se longe do centro da cidade e destinava-se basicamente às crianças desvalidas, oriundas do interior do Estado.

A falta de um prédio próprio levou a Escola de Aprendizes Artífices a peregrinar por instalações impróprias a sua finalidade, mas, com o apoio estadual e municipal, veio a funcionar (1917-1929) no prédio da Penitenciária Central do Estado e, posteriormente, no Mercadinho da Cachoeirinha. Em 1910, foram oferecidos os cursos de sapataria, marcenaria, tipografia e desenho. A formação profissional era enriquecida com a cultura geral, importante para o cidadão. À época, essas profissões garantiam o emprego de jovens carentes que eram assimilados pelo mundo do trabalho em Manaus e no interior.

A Segunda Guerra Mundial trouxe o Brasil para a era industrial e, face à mudança que se processava naquele período, a Escola de Aprendizes Artífices teve de adequar-se e mudar seu perfil de ensino. O artesão ficava no passado e a indústria se instalava. Em 1937, o Liceu Industrial, por meio das novas experiências pedagógicas, passa a oferecer cursos voltados para o setor industrial.

Durante o Estado Novo, o IFAM ganhou seu espaço definitivo. O Interventor Federal Álvaro Maia doou a Praça Barão do Rio Branco para que ali se instalasse a escola. Em 10 de novembro de 1941, inaugurava-se o atual prédio, situado na Avenida Sete de Setembro,

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passando em 1942 a receber a denominação de Escola Técnica de Manaus e, no ano de 1959 passou a denominar-se Escola Técnica Federal do Amazonas (ETFAM) e, em 2001, Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (CEFET-AM). O atual prédio abriga hoje o Campus Manaus Centro do IFAM. Um quarteirão inteiro, que ao longo dos anos, foi sendo ocupado com modernas instalações.

O grande desafio do IFAM aconteceu no início do milênio. Após impor-se na cidade de Manaus e no Estado com sua famosa sigla ETFAM, que era sinônimo de ensino de qualidade, aconteceu, por força de Decreto Presidencial de 2001, a transformação institucional de Escola Técnica Federal do Amazonas em Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas e, hoje, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), passando a oferecer a partir daquele ano, cursos superiores de Tecnologia, Licenciaturas, Engenharia, Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu.

A transformação institucional do IFAM é o resultado do esforço, dedicação e trabalho desenvolvido ao longo dos anos pelos seus dirigentes, servidores docentes e técnico-administrativos, alunos e membros da comunidade externa, unidos pelo mesmo ideal de trabalhar pela educação de nosso País, promovendo o crescimento pessoal e profissional dos jovens de nossa terra, diante dos desafios impostos pela sociedade em que vivemos. Com a missão de promover uma educação de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão, visando à formação do cidadão crítico, autônomo e empreendedor, comprometido com o desenvolvimento social, científico e tecnológico do País, o IFAM, através de Planos de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, vem se instalando nos municípios do Estado do Amazonas com a implantação dos campi, oportunizando cada vez mais a formação técnica e tecnológica aos jovens, para que tenham melhores condições de acesso ao mercado de trabalho.

O IFAM é constituído por dez campi (Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial, Manaus Zona Leste, Coari, São Gabriel da Cachoeira, Maués, Presidente Figueiredo, Parintins, Lábrea e Tabatinga) todos em funcionamento e comprometidos com o desenvolvimento sustentável de nossa região. Além disso, a terceira fase da expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profissional e Tecnológica foi anunciada, no dia 16 de agosto de 2011, pela presidente da República, Dilma Rousseff. O Ifam construirá quatro campi no interior do Estado. Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara e Tefé serão as cidades que receberão as novas unidades.

FIGURA 1 – CAMPI DO IFAM

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O Instituto Federal do Amazonas apresenta um quadro com 548 docentes, 469 técnico-administrativos e mais de 10 mil alunos; um moderno Centro de Documentação e Informação (CDI), no Campus Manaus Centro; um parque computacional de 865 microcomputadores; 120 laboratórios; e vários ambientes de aprendizagem distribuídos nos 10 campi. Com esse quadro, o IFAM oferece, através de suas unidades de ensino, nos seus diversos níveis e modalidades de ensino, a educação profissional e tecnológica integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, de modo a conduzir o educando ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e para o exercício pleno da cidadania. Desse contingente de alunos, cerca de 85% são oriundos de escola pública, os quais buscam no IFAM adquirir competências e habilidades para a sua inserção social e profissional no mundo do trabalho voltado para a inovação tecnológica e a competitividade.

O IFAM também desenvolve atividades artístico-culturais, projetos de extensão e de pós-graduação em suas diversas áreas de atuação. Presta consultoria particularmente nas áreas de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho, Construção Civil, Indústria, Química, Informática e Telecomunicações. A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), organizada pelo Curso Técnico em Segurança do Trabalho, já faz parte do calendário anual e tem sido realizada em várias empresas e instituições, sob a orientação de profissionais e alunos. A Semana Cultural, atividade do Ensino Médio Integrado, com objetivo específico de inclusão social, movimenta os adolescentes, enquanto os Jogos Internos do Ifam (JIFAM) congrega atletas de todos os campi. Mesas-redondas são constantes no intercâmbio entre o Ifam e o mundo empresarial. A pesquisa e a extensão são prioridades da instituição, por meio das pró-reitorias de Extensão e Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.

2.5. Ensino

O IFAM oferece nas suas unidades de ensino, os seguintes cursos:

Técnico Integrado (12 cursos): Administração, Agroecologia, Agropecuária, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Informática, Mecânica, Mecatrônica, Meio Ambiente, Paisagismo e Química.

Técnico Subsequente (17 cursos): Administração, Agente Comunitário de Saúde, Agropecuária, Automação Industrial, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Florestas, Informática, Logística, Mecânica, Meio Ambiente, Química, Secretaria Escolar, Secretariado, Segurança do Trabalho e Recursos Pesqueiros.

Educação de Jovens e Adultos (7 cursos): Administração, Agropecuária, Comércio, Cooperativismo, Eletrônica, Informática e Mecânica.

Cursos Superiores - Tecnologias (9 cursos): Agroecologia, Alimentos, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Construção de Edifícios, Eletrônica Industrial, Mecatrônica Industrial, Processos Químicos, Produção Publicitária e Redes de Telecomunicações.

Cursos Superiores - Licenciaturas (4 cursos): Ciências Biológicas, Física, Matemática e Química.

Cursos Superiores - Bacharelado (2 cursos): Mecânica e Controle e Automação.

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Cursos de Pós-Graduação (Lato Sensu): Desenvolvimento de Sistemas utilizando a Tecnologia JAVA, Desenvolvimento de Software para WEB, Docência do Ensino Profissionalizante, Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, Engenharia de Segurança do Trabalho, Ensino de Língua Portuguesa, Gestão Ambiental, Gestão de Pessoas e suas Tecnologias, Gestão de Projetos Educacionais, Gestão Estratégica de Pessoas no Serviço Público, Informática na Educação, Leitura e Produção Textual, Microbiologia e Projetos em Comunicação Publicitária. Os cursos foram oferecidos no período de 2004 a 2009.

Cursos de Pós-Graduação (Stricto Sensu): Mestrado Interinstitucional em Engenharia Mecânica e de Materiais e Doutorado Interinstitucional em Engenharia Elétrica.

Educação a Distância: Agente Comunitário de Saúde, Agropecuária, Comércio, Eventos, Pesca e Redes de Computadores.

Quadro 3 – CONCEITO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO IFAM

NOME MODALIDADE GRAU DATA DE

INÍCIO CONCEITO DO CURSO

CAMPUS MANAUS ZONA LESTE

Agroecologia Presencial Tecnológico 09/07/2010 -

CAMPUS MANAUS CENTRO

Alimentos Presencial Tecnológico 04/03/2005 4

Análise e Desenvolvimento de Sistemas Presencial Tecnológico 20/08/2001 4*

Construção de Edifícios Presencial Tecnológico 02/08/2002 3

Processos Químicos Presencial Tecnológico 04/03/2005 5

Produção Publicitária Presencial Tecnológico 20/08/2001 5

Ciências Biológicas Presencial Licenciatura 10/07/2002 4

Física Presencial Licenciatura 31/10/2008 -

Matemática Presencial Licenciatura 31/10/2008 -

Química Presencial Licenciatura 10/07/2002 4

Engenharia Mecânica Presencial Bacharelado 31/10/2008 -

CAMPUS MANAUS DISTRITO INDUSTRIAL

Eletrônica Industrial Presencial Tecnológico 10/07/2002 5

Mecatrônica Industrial Presencial Tecnológico 02/02/2007 -

Redes de Telecomunicações Presencial Tecnológico 20/08/2001 -

Engenharia de Controle e Automação Presencial Bacharelado 07/02/2011 -

Fonte: E-mec. * CPC.

Segue um resumo dos processos de autorização/reconhecimento dos cursos em funcionamento:

Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3406, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 22 de outubro de 2004.

Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios foi autorizado pela Resolução nº 016-CONDIRCEFETE-AM/2006, de 19 de dezembro de 2006.

Curso Superior de Tecnologia em Produção Publicitária foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3405, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União, de 22 de outubro de 2004.

Curso Superior de Tecnologia em Alimentos foi autorizado pela Resolução n º 003-CONDIR-CEFET-AM/2005, de 04 de março de 2005. A Resolução n º 020-CONDIR-CEFET-AM, de 19 de dezembro de 2006, altera o nome de Tecnologia em Química de Alimentos para Tecnologia de Alimentos.

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Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos foi autorizado pela Resolução nº 0003-CONDIR-CEFET-AM/2005, de 04 de março de 2005. A Resolução nº 020-CONDIR-CEFET-AM, de 19 de dezembro de 2006, altera o nome de Química Industrial para Processos Químicos.

Curso Superior de Tecnologia em Redes de Telecomunicações foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3407, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 22 de outubro de 2004.

Curso Superior de Tecnologia em Eletrônica Industrial foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 169, de 11 de abril de 2008, publicada no Diário Oficial da União, de 15 de abril de 2008. Autorizado pela Resolução nº 006-CONDIR-CEFET-AM, de 16 de dezembro de 2002 (Curso Superior de Tecnologia em Materiais, Processos e Componentes Eletrônicos). Alterando a denominação do curso para Tecnologia em Sistema Eletrônicos, através da Resolução nº 007-CONDIR-CEFET-AM/2008, de 24 de julho de 2008.

Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial foi autorizado pela Resolução nº 023-CONDIR-CEFET-AM, de 19 de dezembro de 2006.

Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia foi autorizado pela Resolução nº 019-CONSUP/IFAM, de 27 de setembro de 2010.

Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 830 de 14 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 17 de novembro de 2008. Autorizado pela Resolução nº 003-CONDIR-CEFET-AM/2002, de 01 de agosto de 2000. Alteração do nome: Resolução nº 019-CONDIR-CEFET-AM/2006, de 19 de dezembro de 2006.

Curso Superior de Licenciatura em Química foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 831 de 14 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 17 de novembro de 2008. Autorizado pela Resolução nº 003-CONDIR-CEFET-AM/2002, de 01 de agosto de 2002.

Curso Superior de Licenciatura em Matemática foi autorizado pela Resolução nº 015-CONDIR-CEFET-AM/2008, de 31 de outubro de 2008.

Curso Superior de Licenciatura em Física foi autorizado pela Resolução nº 015-CONDIR-CEFET-AM/2008, de 31 de outubro de 2008.

Curso Superior de Engenharia Mecânica foi autorizado pela Resolução nº 015-CONDIR-CEFET-AM/2008, de 31 de outubro de 2008.

Curso Superior de Engenharia de Controle e Automação foi autorizado pela Resolução nº 021-CONSUP/IFAM, de 30 de setembro de 2010.

2.6. Pesquisa

A pesquisa como elo entre o ensino e a extensão visa promover o desenvolvimento científico e tecnológico do país, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população. A realização de pesquisas tecnológicas tem como um de seus objetivos formular estratégias e discutir as políticas que regem o uso de novas tecnologias aplicadas, visando sua implementação nos programas institucionais. São quatro as áreas de pesquisa desenvolvidas

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por grupos de docentes do IFAM: Educação, Informática e Automação Industrial, Microbiologia Aplicada e Construção Civil.

Destacam-se também os projetos de pesquisa apoiados por investimentos da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (FAPEAM) e Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia do Estado do Amazonas (SECT).

O IFAM também participa do Projeto REDE 10 em parceira com o IFAM/RN (financiamento FINEP/PETROBRÁS): “Estudo de Incertezas na Edição de Gás”, e do projeto “Metadados, Ontologias e Indicadores de Sustentabilidade Integrados à Modelagem Ambiental”. O desenvolvimento de projetos de pesquisa pelos alunos dos diferentes cursos é apoiado pelo instituto no Programa de Bolsas de Iniciação Científica.

2.7. Extensão

No conjunto de princípios expressos na Lei 11.892, de 30 de dezembro de 2008, que cria os institutos federais percebe-se a importância dada à extensão e sua indissociabilidade do ensino e da pesquisa. No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) foi implantada em 2009, através da Portaria nº 119-GR/IFAM/09, de 16.03.2009, no sentido de nortear e ampliar as ações de extensão desenvolvidas pelo IFAM. Para tanto, na estrutura organizacional do IFAM, vinculada à PROEX, foram criados dois Cargos de Direção (CD-03) e três Funções Gratificadas (FG-02) através da Portaria Nº 705-GR/IFAM, de 14 de julho de 2011. Nos diversos campi do IFAM, as ações de extensão são coordenadas por diretorias/gerências/ coordenações de extensão.

Para a formalização da política institucional de extensão foi instituída, através da Portaria nº 89-GR/IFAM, de 26 de fevereiro de 2010, uma comissão com a finalidade de estabelecer as normas de regulamentação das ações de extensão no IFAM que está em fase de implantação, tendo sido encaminhada, no mesmo ano ao Conselho de Dirigentes, que após análise retornou à PROEX para as devidas alterações e, posteriormente, será encaminhada ao Conselho Superior do IFAM para aprovação.

Ações de extensão nos campi

A ação extensionista é compreendida como a prática acadêmica que interliga o instituto, nas suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da comunidade, possibilitando a formação de discentes aptos a exercerem sua cidadania. Em 2010, a PROEX criou o Programa “Bolsas de Extensão” para os discentes. Inicialmente, foram concedidas 10 (dez) bolsas, através de edital destinado a cinco campi (Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial, Manaus Zona Leste, Coari e São Gabriel da Cachoeira). A dotação orçamentária do IFAM destinada ao Programa Bolsa de Extensão 2010-2011 foi de R$ 64.000,00 (sessenta e quatro mil reais). Em 2011, dando continuidade ao projeto, foi lançado o segundo edital de bolsas de extensão, ampliando a oferta para 29 (vinte e nove) bolsas mais campi (Maués, Parintins, Tabatinga e Presidente Figueiredo). A dotação orçamentária do IFAM destinada ao Programa Bolsa de Extensão 2011-2012 foi de R$ 84.600,00 (oitenta e dois mil e seiscentos reais), assim distribuídos: bolsa de extensão para alunos do Ensino Técnico de Nível Médio, R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais) e para alunos do Ensino Superior, R$ 48.600,00 (quarenta e oito mil e seiscentos reais).

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Fortalecimento da cultura empreendedora

A prática do empreendedorismo tem se destacado com a falta de emprego e estágios em empresas privadas. Este fator aumenta o número de pessoas com a disposição de assumir riscos e abrir seu próprio negócio. Muitas destas não têm experiência empresarial e colocam em risco seu próprio negócio por falta de conhecimentos práticos e administrativos. Tendo em vista o futuro de nossos alunos, o IFAM implantou a Incubadora de Empresas AYTY, que faz parte do Programa Nacional de Empreendedorismo do MEC em parceria com o SEBRAE, objetivando divulgar a cultura empreendedora no corpo discente e docente. Total de empresas incubadas no IFAM, em 2011: 03 (três) empresas residentes (IG-Engenharia, Fasa Engenharia de Telecomunicações Ltda e Time Projects &Solutions TPS Comércio e Serviços em Tecnologia Ltda); 02 (duas) empresas associadas (SOFFLEX Desenvolvimento de Software e HCAM Tecnologia da Informação); e uma Empresa graduada (QUALITAT Consultoria).

Formação inicial e continuada

O IFAM, por meio da Formação Inicial e Continuada (FIC), concretiza o compromisso da comunidade acadêmica em contribuir para o desenvolvimento da região, a sustentabilidade das famílias e a diminuição da vulnerabilidade social. Compreende cursos de capacitação, qualificação e atualização em todos os níveis de escolaridade, para jovens a partir de dezesseis anos e adultos. Ao contrário dos outros dois níveis de educação profissional, os cursos de FIC não são sujeitos à regulamentação curricular, o que os torna muito flexíveis quanto aos conteúdos formativos ministrados e a carga horária. Durante o ano de 2011, o IFAM ofertou 26 cursos de FIC nos campi, com aproximadamente 1.500 (hum mil e quinhentos) alunos certificados.

Relação com a sociedade

Por meio de atividades/projetos de extensão, os estudantes do IFAM têm a possibilidade de colaborar com a nação através da socialização do conhecimento, estreitando os laços com as comunidades e diminuindo as barreiras existentes entre a sociedade e o Instituto. Trata-se do relacionamento entre a teoria e a prática, fazendo com que o conhecimento ultrapasse a sala de aula, isto é, fazendo e praticando. Para tanto, traçamos as seguintes diretrizes:

- Em 2011, a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), por meio das coordenações/gerências/ diretorias de extensão dos campi, realizou 211 (duzentos e onze) novas cooperações, sendo 56 (cinquenta e seis) com empresas públicas e 155 (cento e cinquenta e cinco) com empresas privadas, para a efetivação de capacitação profissional, estágios, visitas técnicas e projetos de extensão, procurando o fortalecimento das relações do IFAM com a sociedade no que concerne à responsabilidade social. O IFAM possui 08 (oito) projetos em parceria com empresas públicas, visando o desenvolvimento regional e a preservação do meio ambiente: Feira de Produtos Agropecuários e de Apoio a Agricultura Familiar (FEPAGRO); Horta da Felicidade; Horto Municipal; Projeto Permacultura; ASSAGRIR; ASCOPE; Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs); FLIFLORESTA. Em relação aos CVTs, encontra-se em processo de implantação no Campus São Gabriel da Cachoeira, assim como está previsto a criação de um centro nos campi Parintins e Lábrea.

- Visando à discussão com as empresas sobre a oferta de novos cursos regulares, objetivando atender às demandas produtivas regionais, foram realizadas no IFAM 02 (duas) reuniões, sendo uma com a empresa HRT, e outra com a PETROBRAS, Secretaria de Estado de

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Geodiversidade e Mineração e com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A Pró-Reitoria de Extensão do IFAM participou, também, de um encontro com o Setor Naval e Sindicato dos Aquaviários do Amazonas para discutir sobre as demandas na área de construção naval. O resultado dessa reunião foi apresentado, em forma de Demanda Regionais do Amazonas, na Reunião do Colégio dos Dirigentes do IFAM, no ano de 2011.

Inclusão social

Nos últimos anos, tem sido uma prática no IFAM, deliberar e discutir sobre a inclusão de pessoas com necessidades específicas, situação de vulnerabilidade social e diversidade étnico-cultural. Em 2011, o IFAM desenvolveu as seguintes ações de assistência comunitária e inclusiva:

- Programa “Mulheres Mil”, através de edital em cinco campi (Manaus Centro, Presidente Figueiredo, Parintins, Tabatinga e Coari) foram selecionadas 500 (quinhentas) mulheres em situação de vulnerabilidade social para participarem de cursos de qualificação profissional, atendendo às especificidades do mundo do trabalho local.

- Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especificas (NAPNE). O Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que em seu artigo 2º preceitua que cabe aos órgãos e às entidades do poder público assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos da educação, e de outros que, decorrentes da constituição e das Leis, propiciem seu bem estar pessoal, social e econômico. Para tanto, o IFAM implantou dois núcleos, sendo um no Campus Manaus Centro, em fase de reestruturação, e outro no Campus Manaus Zona Leste, implantado em 2011 e em plena atividade. Mais dois campi manifestaram o desejo de um NAPNE (Maués e Tabatinga), que já realizam atividades voltadas para pessoa com necessidades especificas. O IFAM, através da Portaria nº 612-GR/IFAM, de 9 de junho de 2011, constituiu uma comissão para reestruturação do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Especificas, visando a construção do regimento do núcleo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.

- Projeto Curupira, aprovado no Edital nº 03/2008-MEC/SEESP/SESu, sob chamada do Ministério da Educação, e renovado pelo Edital nº 04/2008, está vinculado à Secretaria de educação Superior (SESU) e, há quatro anos, desenvolve atividades que visam promover ações de acesso, permanência e sucesso de pessoas com necessidades específicas. No decorrer do ano de 2011, foram realizados 12 (doze) cursos de qualificação profissional, atendendo a 281 (duzentos e oitenta e um) pessoas certificadas.

- Qualificação profissional para haitianos, visando atender os migrantes provenientes do Haiti, recém-chegados no Amazonas, foi efetivado um curso de qualificação profissional voltado à área da construção civil, denominado Mulheres na Construção Civil no Campus Manaus Centro, que ainda está em andamento, atendendo 25 (vinte e cinco) mulheres, aproximadamente, e, no Campus Tabatinga foram atendidos 40 (quarenta) homens receberam capacitação em Língua Portuguesa. No total foram atendidos 62 haitianos.

- Projeto de voluntariado, visando desenvolver a cultura do voluntariado, o IFAM desenvolve anualmente, através de seus campi, dois projetos de voluntariado em que servidores e alunos dedicam um dia, fora da semana de trabalho/estudo, para atividades de palestras, oficinas de capacitação, atendimento de orientação médica, odontológica, jurídica e lúdica nos bairros carentes dos campi Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial, Presidente

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Figueiredo e São Gabriel da Cachoeira. Em média, (duzentas e cinquenta) pessoas participam da ação.

- Casa Familiar Rural, é um ambiente educativo no meio rural, onde se desenvolve a formação geral e profissional de jovens e de adultos. É também um espaço de convivência de ações voltadas à organização dos trabalhadores rurais do Baixo Amazonas, tendo como foco o desenvolvimento local, sustentável e solidário do meio rural, bem como a valorização de experiências de gestão e conservação de recursos naturais, mediante o estudo de temas geradores. É uma ação conjunta realizada entre o Campus Manaus Zona Leste, a Prefeitura Municipal de Boa Vista do Ramos e Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Amazonas. A ação iniciou em 2002, no município de Boa Vista do Ramos, mantida através do apoio de órgãos públicos, privados, ONGs e entidades de classe. Atualmente, desenvolve-se o PROEJA, como curso de extensão no atendimento às demandas nas comunidades rurais do município de Boa Vista do Ramos, totalizando, em 2011, 75 (setenta e cinco) alunos certificados.

- TELECENTRO, é um projeto de inclusão digital, implantado em 2003, no Campus Manaus Centro, por meio do programa de Inclusão Digital do MEC, que conta com a participação de alunos dos cursos técnicos em Informática e Tecnologia em Desenvolvimento de Software, capacitados pela Coordenação do Telecentro Comunitário para ministrar as aulas. Realiza inclusão digital de jovens e adultos em situação economicamente desfavorável, também são atendidas pessoas com necessidades especificas, pessoas na 3ª idade, e jovens em situação de medidas sócio-educativas. O curso de Informática Básica e Internet tem a carga horária de 40 horas, destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade social. O material didático foi todo elaborado para este fim. Desde 2003, foram atendidas 3.000 (três) mil pessoas. Em 2011, foram capacitadas 259 (duzentas e cinquenta e nove) pessoas.

- Núcleo de Pesca e Aquicultura, a partir do Acordo de Cooperação Técnica nº 002/2006, elaborado entre o Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP) da Presidência da República, criou-se 15 (quinze) núcleos de Formação Humana e Pesquisa Aplicada em Aquicultura e Pesca, nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. No Amazonas, o Núcleo 1-Norte foi criado em 22 de novembro de 2007, em Manaus, no Campus Manaus Zona Leste. No ano de 2010, durante o I Seminário de Pesca e Aquicultura de Parintins, promovido pelo Campus Parintins, foram instituídos 08 (oito) sub-núcleos de pesca e aquicultura nos campi Parintins, São Gabriel da Cachoeira, Maués, Tabatinga, Presidente Figueiredo, Coari e Lábrea. No ano de 2011, o NUPA, através da Pró-Reitoria de Extensão, realizou o I Workshop Certific Pesca IFAM e o IV Encontro NUPA Norte 01, no Campus Manaus Centro, no mês de agosto. O Sub-Núcleo de Pesca e Aquicultura do Campus Parintins, realizou a II Seminário de Pesca e Aquicultura de Parintins, em novembro.

- Programa CERTIFIC, teve seu inicio em 2011, visando atender às comunidades de trabalhadores da área da pesca que vivem em situação de vulnerabilidade social e tem como objetivo reconhecer, valorizar e certificar os saberes tradicionais desses trabalhadores, possibilitando cursos para elevação da escolaridade. Dois campi atenderam ao edital SETEC/MEC do CERTIFIC: Parintins na área de Pesca e Aquicultura, com o perfil profissional do Pescador Artesanal de Água Doce, totalizando 60 (sessenta) pescadores, com o valor total de R$ 138.088,30 (cento e trinta e oito mil e oitenta e oito reais e trinta centavos), tendo como parceiros a Prefeitura Municipal de Parintins e a Universidade Federal do Amazonas; e Manaus Zona Leste que atuará com os trabalhadores das Feiras Municipais de Manaus, na área de capacitação em Beneficiamento de Pescado, totalizando 60 (sessenta) pescadores, com o valor total de R$ 135.861,12 (cento e trinta e cinco mil, oitocentos e sessenta e hum reais e doze

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centavos), tendo como parceiros a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (Seduc).

Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada

Atualmente, os mecanismos utilizados pelo IFAM para conhecer a opinião dos egressos sobre a formação recebida, tanto curricular quanto ética, para saber o índice de ocupação entre eles, para estabelecer relação entre a ocupação e a formação profissional recebida encontro são:

- Encontro Anual de Egressos, é realizado anualmente e tem o objetivo de promover a interação, relacionamento e troca de experiências, bem como as oportunidades e desafios encontrados pelos ex-alunos do IFAM no mundo de trabalho. O encontro é estruturado em cima de dois momentos: no primeiro momento, uma palestra voltada aos desafios do mundo do trabalho; e no segundo momento, atividades lúdicas, como jogos, piscina, coffee break ou almoço. O encontro é aberto a todos os estudantes, professores e profissionais interessados. Os campi do IFAM que realizam o evento: Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial, Manaus Zona Leste, Coari e São Gabriel da Cachoeira. O evento é organizado pelos servidores com os alunos egressos que mantêm uma relação estreita com o IFAM. Nos encontros de egressos realizados em 2011, o quantitativo de pessoas que participaram do Evento vão de 80 (oitenta) a 200 (duzentas) pessoas.

- Promoção de feiras, exposições, etc. Esses eventos promovidos pelo diversos campi do IFAM, com a finalidade de estarem presentes na realidade socioeconômica do município, visa promover os cursos e ações dos campi, assim como uma forma de manter contato com nossos egressos que frequentam esses eventos e preenchem nosso formulário de sondagem com as devidas informações socioeconômicas, educativa e cultural. A extensão do IFAM, no ano de 2011, promoveu no total de 02 (duas) feiras/exposições, sendo 01 (um) em Parintins e outro em São Gabriel da Cachoeira.

- Observatório do mundo do trabalho. Visando manter uma política institucional permanente de estudos e análises sobre alunos egressos do IFAM, a Pró-Reitoria de Extensão solicitou, no ano de 2011, a contratação de uma empresa especializada em pesquisa de campo, com o objetivo de avaliar a qualidade de ensino ofertada pelo instituto e a adequação de seus currículos, assim como a criação de novos cursos frente às tendências do mundo do trabalho. Esta solicitação está em fase de avaliação e posterior deliberação pela Reitoria do IFAM para ser implementada em 2012.

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Capítulo 2: Comissão Própria de Avaliação

2.1. Histórico de implantação

O antigo Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas registra desde 2002, anterior ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), experiências na área de avaliação institucional. No entanto, foram ações incipientes que não caracterizavam uma política de avaliação, mas, desde então, preparavam a instituição para inserção de uma cultura avaliativa futura, com o objetivo de promover melhorias.

Em 2004, com a publicação da Lei nº 10.861, de 14 de abril, e a Portaria MEC nº 2.051, de 09 de junho, para implantar o processo de Avaliação Institucional, segundo o SINAES, o Diretor Geral do CEFET-AM, por meio da Portaria nº 149 – GDG/CEFET-AM, de 05 de abril de 2005, constituiu a primeira composição da Comissão Própria de Avaliação (CPA), tendo como critério para a participação, servidores que já tinham atuado em processos de avaliação institucional da instituição e, principalmente, pessoas com interesse e disponibilidade para contribuir.

Uma vez constituída, coube ao grupo o estudo e a análise documental de toda a regulamentação disponibilizada pelo SINAES (Legislação, Diretrizes para a Autoavaliação das Instituições, Projeto de Autoavaliação Institucional), a fim de delinear as ações necessárias para a implantação efetiva da comissão, juntamente com a participação da comunidade interna e externa.

No ano de 2008, com a criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de Manaus e de São Gabriel da Cachoeira, e posteriormente, com o projeto de expansão da rede federal para os municípios do interior do Estado do Amazonas, totalizando 10 campi, o crescimento da instituição impõe à Comissão Própria de Avaliação novos desafios, como a reformulação do regimento interno criando as comissões setoriais de avaliação, considerando a expansão o ensino superior para todas as unidades; a criação de um novo projeto de avaliação, considerando a nova realidade institucional; e a ampliação do sistema de avaliação para todos os níveis e modalidades de ensino.

A partir de 2011, com o início do processo de transição, as mudanças se mostraram difíceis, mas com o empenho dos membros da comissão e com o apoio da comunidade, os desafios serão vencidos.

2.2. Atendimento à legislação

LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004 (DOU nº 72, de 15/4/2004, seção 1, p. 3-4) Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES - e dá outras Providências.

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Art. 11. Cada instituição de ensino superior, pública ou privada, constituirá Comissão Própria de Avaliação - CPA, com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, obedecidas as seguintes diretrizes:

I - constituição por ato do dirigente máximo da instituição de ensino superior, ou por previsão no seu próprio estatuto ou regimento, assegurada a participação de todos os segmentos da comunidade universitária e da sociedade civil organizada, e vedada a composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos;

II - atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior.

2.3. Composição atual

Considerando o disposto no artigo 11 da lei supracitada, bem como o inciso II do

artigo 35, combinado com artigo 65 do Regimento Geral da Instituição, o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, resolve constituir, por meio da portaria nº 981/2011 – GR/IFAM, a Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta pelos representantes dos segmentos abaixo identificados.

Quadro 4 – COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DO IFAM

COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

Nome Segmento Função

1. Carlos Alberto Aquino Negreiros Docente Membro Titular (Presidente)

2. Luciene Rebouças de Oliveira Técnico-Administrativo Membro Titular

3. Márcia Maria Costa Bacóvis Docente Membro Suplente

4. Erlison Soares Lima Técnico-Administrativo Membro Suplente

5. Núbia Welter da Rocha Discente Membro Titular

6. Ewerton de Souza Costa Discente Membro Suplente

SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA

Nome Instituição Função

7. Fabíola Rodrigues Costa Superintendência Federal do Ministério

da Agricultura no Amazonas Membro Titular

8. André Knewitz Levy Superintendência da Zona

Franca de Manaus Membro Suplente

Fonte: Ifam.

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Capítulo 3: Autoavaliação Institucional

3.1. Dimensões da avaliação institucional

As dimensões a serem consideradas no processo de Avaliação Institucional do IFAM foram as estabelecidas pela Lei nº 10.861/04, no Art. 3º, respeitando as especificidades deste Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. É importante ressaltar que as dimensões, assim como os itens apontados no questionário, não esgotam o leque de situações, atividades e questões que ocorrem no cotidiano da Instituição.

Quadro 5 – INDICADORES SEGUNDO AS DIMENSÕES DO SINAES

DIMENSÃO INDICADORES

I - Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI

Conhecimento da Missão e do PDI

Prática Pedagógica e o PDI

Realidade Institucional

PDI e a Gestão Institucional

II - Política para o Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão respectivas formas de Operacionalização

Cursos

Currículo

Prática Pedagógica

Estágio (Curricular)

Pesquisa

Produção Cientifica

Cursos de Pós-Graduação

Projetos de Extensão

III - Responsabilidade Social da Instituição

Projetos Sociais

Incubadoras

Inclusão Social

Voluntariado

IV - Comunicação com a Sociedade Comunicação Interna e Externa: Estratégias e Recursos

Imagem e Marketing da Instituição

V - Política de Pessoal

Programa de Capacitação

Qualidade de Vida

Quadro de Pessoal

Política de Incentivo e Condições de Trabalho

VI - Organização e Gestão Órgão Colegiado

Gestão e Metas

VII - Infraestrutura Física

Salas de Aula

Prática Esportiva

Laboratórios

Biblioteca

Recursos Audiovisuais

Rede Eletrônica de Informação

Áreas de Convivência

Conservação

Segurança

VIII - Planejamento e Avaliação

Plano de Desenvolvimento Institucional

Planejamento Estratégico

Projeto Pedagógico Institucional

Projeto Pedagógico de Curso

Avaliação Institucional

IX - Política de Atendimento ao Estudante

Formas de Acesso aos Cursos

Egressos

Assistência aos alunos

X - Sustentabilidade Financeira Orçamento

Fonte: MEC/INEP - SINAES.

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3.2. Metodologia

Com o propósito de dar continuidade aos processos de autoavaliação do Instituto Federal do Amazonas foi adotada nova metodologia, a partir da constituição da CAI (Coordenação de Avaliação Institucional), primeiramente envolveu estudos (que ainda continuam) sobre o funcionamento desse tipo de órgão junto a uma instituição de ensino superior. Cursos sobre o assunto já foram (como o do I Encontro de Avaliação Institucional e de Cursos para os Institutos Federais, realizado em Belo Horizonte) e estão sendo realizados para toda uma nova gama de profissionais que agora trabalham no setor e a tendência é aumentar o número de pessoas envolvidas no órgão. Sobre o assunto foram consultados artigos científicos, dissertações e teses, e, após a sua leitura, estabeleceu-se a metodologia e o questionário para o corpo discente.

Além disso, serviram de parâmetro para este relatório de avaliação, os documentos institucionais, tais como: Estatuto e Regimento Geral, Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Relatório de Gestão, Projeto Pedagógico dos Cursos, Projetos de Cursos, Regulamentos Internos, Normas Acadêmicas e entre outros.

O quadro abaixo apresenta um resumo dos indicadores avaliados por cada segmento da comunidade.

Quadro 6 – RESUMO DAS DIMENSÕES AVALIADAS POR CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE

INSTRUMENTO QUEM AVALIA O QUE AVALIA DIMENSÕES SINAES

A – 1 ALUNO

Instituição Curso Coordenação Setores de Apoio Infraestrutura Autoavaliação Disciplina Professor

I - Missão e PDI II – Política de Ensino, Pesquisa, Extensão. III – Responsabilidade Social IV – Comunicação com a Comunidade Externa V – Organização e Gestão VI – Política de Atendimento ao Estudante VII – Infraestrutura

D - 1 DOCENTE

Instituição Infraestrutura Departamento Cursos Disciplina Coordenação Autoavaliação

I - Missão e PDI III – Responsabilidade Social IV – Comunicação com a Comunidade Externa V. Política de Pessoal VIII – Planejamento e Avaliação II. Política Ensino, Pesquisa, Extensão. VI. Organização e Gestão Vl. Infraestrutura

TA - 1 TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO

Instituição Infraestrutura Autoavaliação

l. Missão e PDI lll. Responsabilidade Social IV. Comunicação com a Comunidade Externa V. Política de Pessoal VI. Organização e gestão VlI. Infraestrutura VIII. Planejamento e Avaliação

E - 1 EGRESSO

Instituição Curso Perfil Profissional Infraestrutura

Il. Política Ensino, Pesquisa e Extensão lV. Comunicação com a Comunidade Externa Vl. Organização e Gestão Vll. Infraestrutura IX. Política de atendimento ao estudante

CE - 1 COMUNIDADE

EXTERNA Instituição Mercado de Trabalho

Il. Política Ensino, Pesquisa, Extensão lV. Comunicação com a Comunidade Externa Vl. Organização e gestão lX. Política de Atendimento ao Estudante

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Sobre as características desse levantamento, vale a pena frisar alguns aspectos. A pesquisa realizada foi quantitativa (do tipo survey) e visava avaliar as dimensões da organização didático-pedagógica, corpo docente, infraestrutura e uma parte que solicita a autoavaliação do discente. A pesquisa survey é descrita na literatura sobre o tema, como a obtenção de dados ou informações sobre características, ações ou opiniões de determinado grupo de pessoas, indicado como representante de uma população-alvo, por meio de um instrumento de pesquisa, geralmente um questionário. É muito utilizado na área da Administração e tem servido de modelo para inúmeras investigações científicas.

A condução da pesquisa ficou a cargo da CAI, sob a responsabilidade do Prof. Dr. João Batista Neto (coordenador). O tempo para coleta dos questionários foi longo, de aproximadamente dois meses. O tempo para resposta foi muito curto, não ultrapassando mais de cinco minutos para o seu preenchimento, evitando que discente não ocupasse muito seu tempo, não tivesse um grande esforço mental ou algum tipo de embaraço. Uma pequena introdução reforçava a obrigatoriedade de sua realização como exigência do MEC e os benefícios que essa pesquisa traz para o Instituto. O questionário era anônimo e não houve perguntas sobre nome, sexo ou idade. Os instrumentos de avaliação têm como objeto os cursos de graduação e os critérios de avaliação foram às dimensões já preestabelecidas e referenciadas. Os avaliadores conduziram a coleta do julgamento do corpo discente através do uso de questionário colocado no sistema Q-Acadêmico de cada aluno. E a escala de avaliação utilizada foi a Escala de Likert de 5 pontos, devido a maior facilidade de construção e utilização. Seu uso na construção na avaliação ocorre por avaliação de grau de desempenho ou grau de importância.

Por exemplo:

Tabela 1 – Grau desempenho da Escala de LiKert

Grau de Desempenho Valor

Muito Bom 5

Bom 4

Regular 3

Fraco 2

Muito Fraco 1

O discente deveria escolher um dos itens numa dada questão, como por exemplo: Como você avalia o Projeto Pedagógico do seu Curso? Veja como esse resultado aparece no Sistema Q-Acadêmico administrado pela DGTI (PRODIN).

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Imagem 1: Resultado do questionário no Q-Acadêmico. Fonte: DGTI/PRODIN.

Trata-se do curso de Licenciatura em Química. O número de 110 pessoas que deveriam

responder é muito relativo, pois são os dados de alunos que podem ou não estar cursando. Pode-se afirmar com certeza que o número de 66 respondentes é um número muito alto de respondentes. Pois bem, desses 66 a divisão ficou em 13 acham Muito Bom (13 vezes 5), 34 acham Bom (34 vezes 4), 10 acham Regular (10 vezes 3), 04 acham Fraco (04 vezes 2), 01 acha Muito Fraco (01 vezes 1) e 04 desconhecem (04 vezes 0). E automaticamente o sistema assim calculou a nota: 240 / 66 = 3,64.

Discentes Escala de Likert

13 vezes 5 Muito Bom 65

34 vezes 4 Bom 136

10 vezes 3 Regular 30

04 vezes 2 Fraco 8

01 vezes 1 Muito Fraco 1

04 vezes 0 0

66 240

Tabela 2: Detalhamento da Escala de Likert

O questionário discente (abaixo) foi elaborado de uma maneira que abrangesse as três dimensões: organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura, acrescido da autoavaliação do discente e de um espaço de caráter aberto, com o seguinte enunciado: “Espaço reservado para que você expresse sua opinião, desejos e sugestões”. O objetivo é que o discente se manifeste e faça as observações que achar pertinente.

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DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Como você avalia a atuação da CPA? Como você avalia o Projeto Pedagógico do seu Curso? Como você avalia a Matriz Curricular do Curso? Como você avalia a integração e vinculação entre as disciplinas do curso? Como você avalia o apoio aos estudantes com bolsas de iniciação à pesquisa científica, monitoria, estágios, etc.?

Como você considera as atividades de extensão (cursos, palestras) que você participa no IFAM?

DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE

Como você avalia a qualificação do corpo docente do curso? Como você avalia os procedimentos de avaliação do processo de ensino e aprendizagem (provas, trabalhos, etc.)?

Como você avalia a disponibilidade dos professores do curso, na Instituição, para orientação dos alunos que apresentam dúvidas?

Como você avalia o apoio pedagógico (orientação acadêmica)? Como você avalia as ações implantadas para melhoria constante do ensino no IFAM?

Como você avalia a participação efetiva do coordenador do curso em assuntos ligados ao ensino e aprendizagem?

Como você avalia a participação efetiva do coordenador do curso em assuntos ligados ao ensino e aprendizagem?

Como você avalia a participação efetiva do coordenador do curso em assuntos ligados ao ensino e aprendizagem?

DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA

BIBLIOTECA: bibliografia existente para as disciplinas do curso

BIBLIOTECA: qualidade do acervo

ALIMENTAÇÃO: qualidade dos alimentos oferecidos

ALIMENTAÇÂO: condições de limpeza e higiene

HIGIENIZAÇÃO: condições higiênicas das instalações sanitárias

HIGIENIZAÇÃO: limpeza das salas de aula/laboratórios é adequada à prática pedagógica

SEGURANÇA: quanto ao grau de segurança no IFAM

PROTOCOLO: orientação clara e precisa nas informações

PROTOCOLO: prazo de atendimento das solicitações

SETOR DE CÓPIAS: qualidade do material fotocopiado

SETOR DE CÓPIAS: tempo de espera

SITE DO IFAM: atualização

SITE DO IFAM: organização das informações

Luminosidade e o isolamento acústico das salas de aula

Luminosidade e o isolamento acústico dos laboratórios

Luminosidade e o isolamento acústico do auditório

Equipamentos e mobiliário dos laboratórios

Os ambientes/laboratório atendem aos requisitos da formação previstos no projeto pedagógico do curso

As condições de conservação das instalações dos ambientes/laboratórios, no que diz respeito às instalações hidráulicas, elétricas, eletrônicas e de telecomunicações?

Qualidade dos equipamentos audiovisuais

Acesso aos equipamentos de informática

AUTOAVALIAÇÃO

Demonstro interesse pelas aulas?

Faço relação do conteúdo da aula com o das aulas anteriores?

Procuro estudar fora do ambiente escolar?

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Procuro participar, concorrendo, aos programas de Bolsa de Monitoria, Iniciação Tabela 3: Instrumento de coleta (questionário). A organização do processo de Avaliação Institucional, conduzido pela CAI/CPA, foi

realizada com a ocorrência de três diferentes etapas: • Preparação da avaliação. • Desenvolvimento da avaliação. • Consolidação da avaliação.

3.3. Resultados e análise dos dados

A) Discentes Tabela 1 – RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS DISCENTES DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Como você avalia a atuação da CPA? 3,64

Como você avalia o Projeto Pedagógico do seu Curso? 3,53

Como você avalia a Matriz Curricular do Curso? 3,8

Como você avalia a integração e vinculação entre as disciplinas do curso? 3,97

Como você avalia o apoio aos estudantes com bolsas de iniciação à pesquisa científica, monitoria, estágios etc.?

3,56

Como você considera as atividades de extensão (cursos, palestras) que você participa no IFAM? 3,24 DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE

Como você avalia a qualificação do corpo docente do curso? 3,97

Como você avalia os procedimentos de avaliação do processo de ensino e aprendizagem (provas,trabalhos,etc.)?

3,86

Como você avalia a disponibilidade dos professores do curso, na Instituição, para orientação dosalunosqueapresentam dúvidas?

3,42

Como você avalia o apoio pedagógico (orientação acadêmica)? 3,32

Como você avalia as ações implantadas para melhoria constante do ensino no IFAM? 3,29

Como você avalia a participação efetiva do coordenador do curso em assuntos ligados ao ensino aprendizagem?

3,51

Como você avalia a participação efetiva do coordenador do curso em assuntos ligados ao ensinoeaprendizagem?

3,62

Como você avalia a participação efetiva do coordenador do curso em assuntos ligados ao ensinoeaprendizagem?

3,45

DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA

BIBLIOTECA: bibliografia existente para as disciplinas do curso 3,18

BIBLIOTECA: qualidade do acervo 3,21

ALIMENTAÇÃO: qualidade dos alimentos oferecidos 2,9

ALIMENTAÇÂO: condições de limpeza e higiene 3,47

HIGIENIZAÇÃO: condições higiênicas das instalações sanitárias 3,43

HIGIENIZAÇÃO: limpeza das salas de aula/laboratórios é adequada à prática pedagógica

3,95

SEGURANÇA: quanto ao grau de segurança no IFAM 3,17

PROTOCOLO: orientação clara e precisa nas informações 3,27

PROTOCOLO: prazo de atendimento das solicitações 3,33

SETOR DE CÓPIAS: qualidade do material fotocopiado 3,8

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26

SETOR DE CÓPIAS: tempo de espera 3,54

SITE DO IFAM: atualização 3,67

SITE DO IFAM: organização das informações 3,67

Luminosidade e o isolamento acústico das salas de aula 3,54

Luminosidade e o isolamento acústico dos laboratórios 3,67

Luminosidade e o isolamento acústico do auditório 3,99

Equipamentos e mobiliário dos laboratórios 3,42

Os ambientes/laboratório atendem aos requisitos da formação previstos no projeto pedagógico do curso

3,42

As condições de conservação das instalações dos ambientes/laboratórios, no que diz respeito às instalações hidráulicas, elétricas, eletrônicas e de telecomunicações?

3,5

Qualidade dos equipamentos audiovisuais 3,6

Acesso aos equipamentos de informática 3,26 AUTOAVALIAÇÃO

Demonstro interesse pelas aulas? 4,17

Faço relação do conteúdo da aula com o das aulas anteriores? 3,97

Procuro estudar fora do ambiente escolar? 4,06

Procuro participar, concorrendo, aos programas de Bolsa de Monitoria, Iniciação à Ciência. 2,91 Tabela 4: Percepção discente do IFAM.

Considerações Finais

De forma geral o IFAM foi muito bem avaliado pelo seu corpo discente. E não é surpresa que o item melhor avaliado foi o auditório, especialmente se levar em consideração que onze dos dezessete cursos superiores estão no Campus Manaus Centro, onde o auditório principal foi muito bem reformado, servindo de inspiração para que outros IFs, como o do Rio Grande do Norte, construíssem o seu. Os outros pontos fortes referem-se à organização didática pedagógica, cuja boa avaliação evidencia que os caminhos pedagógicos escolhidos pelo IFAM foram muito bem encaminhados e alcançaram seus objetivos de manter as notas 4 e 5 que permeiam os cursos superiores do IFAM. As relações pedagógicas e institucionais são visíveis no âmbito interno da Instituição, pois as ações, na prática, explicitam o que está registrado na sua missão com grande êxito na percepção discente. As fragilidades estão relacionadas àsquestões de infraestrutura, cujas soluções já foram tomadas. Na questão da alimentação, há, no principal campus, uma nova empresa que já está trabalhando na área, com elogios coletados de forma oral. No caso da biblioteca, um novo prédio no campus Manaus Distrito está sendo construída e a do Campus Manaus Centro recebeu o conceito 5 na avaliação de reconhecimento do curso de Licenciatura de Física.

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