comidas tipicas

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ CULTURA ORGANIZACIONAL ETINIAS E ÉTICA PROFª - JOANA DARC COMIDAS TIPICICAS DA CULTURA NORDESTINA EQUIPE: Alexandre Sales Edvan Oliveira Fátima Aquino Girlania Katia

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Pequena apresentação sobre comidas tipicas regionais

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚCULTURA ORGANIZACIONAL ETINIAS E ÉTICA

PROFª - JOANA DARC

COMIDAS TIPICICAS DA CULTURA NORDESTINA

EQUIPE:Alexandre SalesEdvan OliveiraFátima AquinoGirlania Katia

MILHO VERDE

MILHO VERDE O milho é um dos ingredientes mais usados nos pratos típicos das festas de São João no Brasil. Servido como curau, pamonha ou apenas cozido, o grão agrada ao público das tradicionais festas juninas.

A origem•Descoberta em ilhas próximas ao litoral mexicano, há mais de 7 mil anos, a planta silvestre recebeu o nome de 'milho', de origem indígena caribenha, com o significado de 'sustento da vida'. Muito usado pelos incas, maias e astecas, o grão foi a base da alimentação das sociedades antigas e todas as atividades em grupo eram feitas em função de seu plantio. Com o período de colonização do continente americano e as grandes navegações, o alimento ganhou o mundo e se tornou um dos primeiros itens de cultura mundial, perdendo apenas para o trigo e o arroz.

•A facilidade de cultivo e a variedade de formas de consumo do produto - que pode ser ingerido cru, cozido, seco ou transformado em farinha - garantiram seu sucesso em diferentes regiões do planeta,; entre elas o México, que utilizava o farelo para preparar pequenos bolos, chamados de tortillas, e parte item presente no cardápio tradicional nativo até os dias de hoje.

MILHO VERDEA chegada à terra tupiniquim O grão não veio parar nas mãos dos brasileiros somente com a vinda dos europeus. No Brasil, o milho fazia parte do dia-a-dia dos índios antes mesmo da chegada dos colonizadores, que aproveitavam todas as partes do vegetal.

Com a vinda dos portugueses, surgiram novos pratos à base de milho e seu consumo aumentou significativamente. Mas, em 1950, por conta de uma forte campanha favorecendo o trigo, o item perdeu espaço entre os alimentos preferidos da mesa brasileira e, hoje, tem um consumo abaixo dos números de locais como o México e o Caribe.

MILHO VERDECuriosidades

O milho é uma planta presente em diversos lugares do mundo e usado tanto para a alimentação humana como para a produção de ração animal. Apesar de bastante conhecido na mesa brasileira, o cereal tem apenas 5% de sua produção direcionada para o consumo humano; a maior parte vai para a alimentação de animais criados em grande escala.

A cultura do milho - um dos primeiros alimentos domesticados pelo homem - tinha como objetivo aproveitar os grãos e o suco proveniente de seu talo. Alguns povos produziam açúcar e mel a partir do líquido extraído. Atualmente, existem diversos tipos de milho: o milho verde, o doce, o farinhoso, o pipoca, o duro, o macio e o dentado. Além de servir de base para diversos pratos da culinária, o vegetal também está na raiz da produção de amido, azeite, bebidas alcoólicas, combustíveis e corantes alimentícios.

PAMONHA

PAMONHAA Origem da Pamonha

A Pamonha é um quitute feito de milho verde, comum em todo o território brasileiro, principalmente em Goiás e em todos os estados do Nordeste.

O milho verde é ralado e à massa resultante são misturados leite e sal ou açúcar. Esta massa é colocada em "recipientes" feitos com a própria casca do milho que também serve como tampa.

As pamonhas são submetidas a cozimento e sua massa alcança uma consistência firme e macia.

O nome "pamonha" vem da palavra tupi pa'muña, que significa "pegajoso".

TAPIOCA

TAPIOCAHistória da Tapioca

Uma iguaria tipicamente brasileira, a tapioca é de origem tupi-guarani. Ela é feita da fécula que é extraída da mandioca, que também é conhecida como gama da tapioca, polvilho, goma seca, polvilho doce.

Seu preparo é simples, feita em frigideira ou chapa aquecida, ela vira uma espécie de panqueca ou crepe seco. Pode ser recheada ou não, sendo que seu recheio tradicional é o coco e o queijo. A forma de preparo é simples, utiliza-se uma vasilha onde se borrifa água sobre a goma da tapioca e o sal, mexe-se a mistura com os dedos. Vai adicionando água lentamente, esfarelando a mistura até que solte das mãos. Feito isso se utiliza uma frigideira antiaderente para fritar a goma. Nesse momento aplica-se os recheios.

Dizem que a história da tapioca tem a ver com o povo-tupiguarani, que ocupavam o território brasileiro e usavam a tapioca na sua dieta. Eles inventaram a tapioca pela necessidade encontrada de diminuir do tamanho do beiju e poder ser cozida no fogo. A tapioca também foi utilizada para substituir o pão na época da colonização. Ela era utilizada na alimentação dos escravos também, e hoje é um dos pratos mais comuns da região nordeste.

ALUÁ

ALUÁAluá

O aluá é uma bebida refrigerante de origem indígena, feita com a fermentação de grãos de milho moídos. No Acre e no resto da Amazônia é comum se usar o milho triturado ou a farinha de milho. Em outras regiões, como por exemplo em Belém, se usam cascas de frutas como o abacaxi, raiz de gengibre (também conhecido regionalmente por Mangarataia) (esmagada ou ralada), açúcar ou caldo de cana e sumo de limão. Também chamada de aruá.

Em Manaus e arredores, utilizam-se as cascas de abacaxi (postas de molho na água, por três dias, juntas às raízes de mangarataia (gengibre) e milho). Depois, adiciona-se Açúcar, cravinho e erva-doce. Ferve-se e depois deixa-se esfriar e depois gelar. Pronto, está feito o tradicional aluá indígena.

No estado do Ceará existe uma versão da bebida feita de pão branco seco, cravo da índia, gengibre, erva doce e adoçado com rapadura preta. Adicionar os ingredientes num pote de barro com água, pisar o cravo da índia, pisar o gengibre, e pisar o erva doce. Tempo de maturação da bebida 3 dias.

COCADA

COCADAA Origem da Cocada

A Cocada é um doce tradicional africana e típico no Brasil feito a base de coco. No candomblé e na umbanda, a cocada é uma oferenda aos que representam as crianças .A tradição de se fazer o doce de coco veio com os escravos. Foram os negros africanos trazidos como escravos para os trabalhos pesados nas fazendas. À noite, recolhiam-se à senzala (casa dos escravos) para esquecer os maus tratos e trabalho duro do dia-a-dia, cantavam e dançavam os ritmos de sua pátria distante. Os ingredientes eram fartos, pois eles trabalhavam nos canaviais e nas usinas de açúcar.

RAPADURA

RAPADURA A Famosa entre os nordestinos, a rapadura é para muitos a sobremesa preferida depois do almoço. O que muita gente não sabe, é que essa iguaria não foi criada no Brasil. Isso mesmo! A rapadura surgiu nas Ilhas Canárias, em um arquipélago espanhol, no século XVl. Logo depois, no século XVll foi exportada para as Américas.

A rapadura foi criada a partir da raspagem das camadas de açúcar que ficavam presas às paredes dos tachos utilizados para fabricação de açúcar, então, era aquecida e colocada em formas semelhante às de tijolos. Uma solução prática de transporte de alimento em pequena quantidade para uso individual, que resistia durante meses às mudanças atmosféricas.

QUANDO A RAPADURA CHEGOU AO BRASIL

Chegou ao Brasil em 1532 e servia de alimento para os escravos por possuir muitos nutrientes. Nesta época, ainda não era fabricada para fins comerciais. Logo depois, se deu início à produção da rapadura nos primeiros engenhos de cana-de-açúcar, que eram pequenos e muito simples, com moendas de madeira movidas a água ou por cavalos e bois.

CAJÚ

CAJÚ O caju é originário do nordeste do Brasil, perto da linha do Equador. Acredita-se que marinheiros espanhóis levaram o cajú para a América Central no século XVI e os colonos Portugueses para os seus territórios no Leste da África (Moçambique) e Índia (Goa), a partir do qual o seu cultivo estendeu para a Indonésia e as Filipinas.

O caju é composto por duas partes distintas, uma haste carnuda sob a forma de uma pera, com uma pele brilhante amarela ou vermelha, podendo medir de 5 a 10 cm. Essa parte é popularmente conhecida como a fruta do cajú, porém é um pseudofruto, a fruta em si é a noz de cor marrom acinzentada, em formato de um rim, que pende da extremidade inferior do caule, que é a castanha de caju, muito rica em carboidratos e vitamina A.

É do pseudofruto que se obtêm, sucos, xaropes, vinhos ou licores. Mas a sua principal utilização comercial é a castanha de cajú em si; em grão, torrada e salgada formando um ingrediente para lanches e para a indústria de confeitaria (guloseimas, chocolate ...)

PÉ DE MOLEQUE

PÉ DE MOLEQUE O pé de moleque é um doce original da culinária brasileira que surgiu por volta do século XVI com a chegada da cana de açúcar à Capitania de São Vicente, trazida pelo navegador Martin Afonso de Sousa.

Em Piranguinho (cidade do sul de Minas Gerais), o pé de moleque começou a ser produzido de maneira artesanal por volta de meados da década de 1930.

No nordeste, como em Pernambuco, o pé-de-moleque é um bolo que faz parte da culinária junina. Ele é feito de massa de mandioca acerscido de outros ingredientes como café, castanha, cravo, erva-doce entre outros

FIM