comentário macro um bc em ritmo mais...

13
Comentário Macro – um BC em ritmo mais lento Sobre os recentes movimentos: na semana, o dólar voltou a subir e, a percepção de risco-país, sem a aprovação da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no Senado, também terminou em alta. O Ibovespa terminou em queda, ainda pressionado por conta das incertezas políticas. Por outro lado, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do BC (divulgado na última 5ª, dia 22) faz o mercado aumentar a expectativa com relação aos cortes de juros. O tom mais “brando” do BC faz participantes do mercado acreditarem em novo corte de 1 ponto percentual da Selic, na próxima reunião do COPOM (dias 25 e 26 de julho). “Retrovisor... O Ibovespa registrou a 4ª semana seguida de baixa (-0,88%), e terminou a última 6ª, dia 23, aos 61,087 mil pontos. A percepção de risco-país, medida pelo CDS de 5 anos, subiu 0,88%; em linha com a alta do dólar (+1,54%). Vale destacar: na última 3ª (dia 20), a não-aprovação da reforma trabalhista pela CAS acabou sendo estopim para as reações mais negativas dos mercados locais. Registre-se: o Ibovespa, em dólares, recuou 2,01%; enquanto o índice S&P 500 dos EUA subiu 0,21%, e o índice MSCI dos países emergentes subiu 0,85%, por exemplo. Se para a bolsa e o dólar os últimos dias não foram muito favoráveis, no mercado de juros os DIs mais curtos têm reagido às sinalizações mais “brandas” do que o esperado pelo BC. Afinal, o RTI projeta um IPCA para 2017 de, no máximo, 4,50% (ou seja, no máximo, ficará no centro da meta de inflação). E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo movimento será de “redução moderada do ritmo de flexibilização monetária” – algo que disse logo após a última decisão do COPOM, dos dias 30 e 31 de maio. Desta forma, embora o DI para jan/21 tenha acumulado alta de 11 pontos base, DIs mais curtos, como o para jan/18, foram pressionados para baixo. Este último, em especial, recuou 11 pontos (terminou em 8,995%), diante de um BC que pode levar a Selic a um patamar mais baixo do que o imaginado até há pouco. O mercado, segundo o último Boletim Focus, no entanto, mantém a projeção de Selic em 8,50% até o final de 2017 – taxa que permaneceria ao menos até o final de 2018. Na última 6ª (23), o mercado precificava um corte de 85 pontos, considerando a curva de juros (dados da Bloomberg). Ou seja: a “briga” para o próximo COPOM está “viva”, entre 1,00 e 0,75 ponto base. À frente... A política segue sendo gatilho de curtíssimo prazo para os mercados locais. Em especial, esta semana deve ser marcada pela denúncia de Rodrigo Janot (PGR) contra Michel Temer. O mais provável? Que seja apresentada entre hoje (26) e amanhã (27). Ainda não está claro se a denúncia será “fatiada” em 3 – algo que, inevitavelmente, postergaria o fim do processo (que, aos olhos de hoje, não o vemos concluído antes da 1ª quinzena de setembro). Segue um cronograma possível. Do lado “macro”, começamos a ver sinais de piora da confiança, em meio às incertezas. Hoje, em especial, a FGV divulgou queda da confiança dos consumidores em junho. Segundo o economista José Roberto Mendonça de Barros, “Nunca foi tão óbvio o risco e o custo de voltarmos ao pântano”. Nos próximos dias, atenção (1) aos dados do fiscal; (2) à reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) na 5ª (dia 29), que deve reduzir a meta de inflação a partir de 2019; e (3) aos dados do mercado de trabalho, que o IBGE divulgará na 6ª (dia 30). No exterior, será interessante acompanhar as sinalizações dos dirigentes do Fed, que têm diversas aparições públicas já agendadas para esta semana. Incluímos, aqui, o discurso de Janet Yellen, na 3ª (dia 27). Na 5ª (dia 29), sai a nova leitura do PIB americano no 1º tri. Na 6ª (dia 30), saem os números de inflação (índice PCE, na sigla em inglês) que o Fed olha com especial atenção, referentes ao mês de maio. Na Europa, os próximos dias serão marcados pelo fórum que acontece em Sinta, Portugal, e que contará com discursos de importantes banqueiros centrais, incluindo Mario Draghi (BC europeu), Mark Carney (BC do Reino Unido), Kuroda (BC do Japão) e Poloz (Canadá). Ou seja: será importante para manter a expectativa de liquidez abundante lá fora – algo que beneficia aos ativos dos emergentes, é claro. 1 26 de junho a 03 de julho de 2017 Denúncia da PGR: o cronograma possível Data Evento Até 27/junho Janot apresenta denúncia contra Temer; 27-30/junho STF repassa a denúncia à Câmara (aqui, STF sem poder para rejeitá-la); 3-7/julho Rodrigo Maia remete denúncia para a CCJ da Câmara; 10 a 14 de julho CCJ escolhe o deputado que será o relator; 17 de julho a 10 de agosto Temer e advogados terão prazo de 10 sessões da Câmara para apresentar a defesa. Na CCJ, o parecer será analisado, e votado, num prazo de 5 sessões; Até 31 de agosto Maia inclui parecer da CCJ para a votação em plenário da Câmara na sessão seguinte; 4-15/setembro Se a Câmara aprova, a denúncia vai ao STF, que abre formalmente o processo. Fonte: Guide Investimentos; drive.

Upload: lykiet

Post on 01-Jan-2019

221 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

Comentário Macro – um BC em ritmo mais lento Sobre os recentes movimentos: na semana, o dólar voltou a subir e, a percepção de risco-país, sem a aprovação da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no Senado, também terminou em alta. O Ibovespa terminou em queda, ainda pressionado por conta das incertezas políticas. Por outro lado, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do BC (divulgado na última 5ª, dia 22) faz o mercado aumentar a expectativa com relação aos cortes de juros. O tom mais “brando” do BC faz participantes do mercado acreditarem em novo corte de 1 ponto percentual da Selic, na próxima reunião do COPOM (dias 25 e 26 de julho). “Retrovisor... O Ibovespa registrou a 4ª semana seguida de baixa (-0,88%), e terminou a última 6ª, dia 23, aos 61,087 mil pontos. A percepção de risco-país, medida pelo CDS de 5 anos, subiu 0,88%; em linha com a alta do dólar (+1,54%). Vale destacar: na última 3ª (dia 20), a não-aprovação da reforma trabalhista pela CAS acabou sendo estopim para as reações mais negativas dos mercados locais. Registre-se: o Ibovespa, em dólares, recuou 2,01%; enquanto o índice S&P 500 dos EUA subiu 0,21%, e o índice MSCI dos países emergentes subiu 0,85%, por exemplo. Se para a bolsa e o dólar os últimos dias não foram muito favoráveis, no mercado de juros os DIs mais curtos têm reagido às sinalizações mais “brandas” do que o esperado pelo BC. Afinal, o RTI projeta um IPCA para 2017 de, no máximo, 4,50% (ou seja, no máximo, ficará no centro da meta de inflação). E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo movimento será de “redução moderada do ritmo de flexibilização monetária” – algo que disse logo após a última decisão do COPOM, dos dias 30 e 31 de maio. Desta forma, embora o DI para jan/21 tenha acumulado alta de 11 pontos base, DIs mais curtos, como o para jan/18, foram pressionados para baixo. Este último, em especial, recuou 11 pontos (terminou em 8,995%), diante de um BC que pode levar a Selic a um patamar mais baixo do que o imaginado até há pouco. O mercado, segundo o último Boletim Focus, no entanto, mantém a projeção de Selic em 8,50% até o final de 2017 – taxa que permaneceria ao menos até o final de 2018. Na última 6ª (23), o mercado precificava um corte de 85 pontos, considerando a curva de juros (dados da Bloomberg). Ou seja: a “briga” para o próximo COPOM está “viva”, entre 1,00 e 0,75 ponto base. À frente... A política segue sendo gatilho de curtíssimo prazo para os mercados locais. Em especial, esta semana deve ser marcada pela denúncia de Rodrigo Janot (PGR) contra Michel Temer. O mais provável? Que seja apresentada entre hoje (26) e amanhã (27). Ainda não está claro se a denúncia será “fatiada” em 3 – algo que, inevitavelmente, postergaria o fim do processo (que, aos olhos de hoje, não o vemos concluído antes da 1ª quinzena de setembro). Segue um cronograma possível. Do lado “macro”, começamos a ver sinais de piora da confiança, em meio às incertezas. Hoje, em especial, a FGV divulgou queda da confiança dos consumidores em junho. Segundo o economista José Roberto Mendonça de Barros, “Nunca foi tão óbvio o risco e o custo de voltarmos ao pântano”. Nos próximos dias, atenção (1) aos dados do fiscal; (2) à reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) na 5ª (dia 29), que deve reduzir a meta de inflação a partir de 2019; e (3) aos dados do mercado de trabalho, que o IBGE divulgará na 6ª (dia 30). No exterior, será interessante acompanhar as sinalizações dos dirigentes do Fed, que têm diversas aparições públicas já agendadas para esta semana. Incluímos, aqui, o discurso de Janet Yellen, na 3ª (dia 27). Na 5ª (dia 29), sai a nova leitura do PIB americano no 1º tri. Na 6ª (dia 30), saem os números de inflação (índice PCE, na sigla em inglês) que o Fed olha com especial atenção, referentes ao mês de maio. Na Europa, os próximos dias serão marcados pelo fórum que acontece em Sinta, Portugal, e que contará com discursos de importantes banqueiros centrais, incluindo Mario Draghi (BC europeu), Mark Carney (BC do Reino Unido), Kuroda (BC do Japão) e Poloz (Canadá). Ou seja: será importante para manter a expectativa de liquidez abundante lá fora – algo que beneficia aos ativos dos emergentes, é claro.

1

26 de junho a 03 de julho de 2017

Denúncia da PGR: o cronograma possível

Data Evento

Até 27/junho Janot apresenta denúncia contra Temer;

27-30/junho STF repassa a denúncia à Câmara (aqui, STF sem poder

para rejeitá-la);

3-7/julho Rodrigo Maia remete denúncia para a CCJ da Câmara;

10 a 14 de julho CCJ escolhe o deputado que será o relator;

17 de julho a 10 de agosto

Temer e advogados terão prazo de 10 sessões da Câmara

para apresentar a defesa. Na CCJ, o parecer será analisado,

e votado, num prazo de 5 sessões;

Até 31 de agosto Maia inclui parecer da CCJ para a votação em plenário da

Câmara na sessão seguinte;

4-15/setembro Se a Câmara aprova, a denúncia vai ao STF, que abre

formalmente o processo.

Fonte: Guide Investimentos; drive.

Page 2: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

Em suma: de acordo com o nosso cenário-base, ainda vemos algum espaço para alta do dólar, e de percepção de risco-país. Afinal, como temos definido em relatórios desde o “choque-JBS” – quando vieram à tona, em meados de maio, as delações dos Batista --,vemos um dólar oscilando entre R$3,25-3,45 e um CDS de 5 anos entre 230 e 280 pontos base. Ao menos até o processo de incertezas elevado continuar. Para o Ibovespa, mantemos o nosso cenário de oscilação entre 59,8-65,1 mil pontos. Ou seja: difícil ver uma direção muito clara neste momento.

2

Fonte: Bloomberg. Elaboração: Guide Investimentos. Obs.: o dólar (R$/US$) utilizado é a cotação de referência da Bloomberg. Para mais detalhes sobre a agenda macro, veja os relatórios Visão Guide, enviados diariamente por nossa equipe, antes da abertura dos mercados.

Resumo da Agenda Macro da Semana

Segunda (26/06)

Terça (27/06)

Quarta (28/06)

Quinta (29/06)

Sexta (30/06)

• Boletim Focus; • Sondagem ao

Consumidor; • Balança Comercial

Semanal; • Discurso de J.

Williams (Fed S. Francisco);

• Encomenda de Bens Duráveis (EUA);

• Índice de Atividade Nacional (EUA);

• Lucros Totais da Indústria (China);

• IPC; • Nota do Setor Externo; • Discurso de J. William

(Fed s. Francisco); • Discurso de P. Harker

(Fed Filadélfia); • Discurso de J. Yellen

(Presidente do Fed); • Discurso de N. Kashkari

(Fed Minneapolis); • Confiança do

Consumidor (EUA);

• IPP; • Fluxo Cambial Semanal; • Discurso de J. Williams

(Fed S. Francisco); • Balança Comercial (EUA) • Estoques no Atacado

(EUA) • Vendas Pendentes de

Moradias (EUA) • Estoques de Petróleo

Bruto (EUA).

• Indicador de Incerteza da

Economia; • IGP-M; • Indicador de Nível de Atividade; • Resultado Primário do Governo

Central; • Índice de Confiança na Economia

(Z. do Euro); • Confiança do Consumidor (Z. do

Euro); • Pedidos de auxílio desemprego

(EUA); • PIB (EUA); • Discurso de J. Bullard (Fed St.

Louis) • PMI Serviços (China).

• PNAD Contínua • Resultado Primário • CPI (Z. do Euro) • Renda Pessoal (EUA) • Gasto Pessoal (EUA) • Chicago PMI (EUA); • Confiança do

Consumidor (EUA)

Page 3: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

3

Cenário Pessimista: maior deterioração

1. Cenário alternativo (probabilidade¹: 20%);

2. Dúvidas sobre o futuro do governo de Temer

duram por mais tempo; equipe econômica sofre

algum revés/baixa; sem capacidade de manter uma

agenda minimamente reformista (e sem força

política);

3. Temer continua muito fragilizado ou transição via

eleições indiretas elege algum candidato sem

capacidade de chegar a consensos ou transição via

eleições diretas – opção que deve ser uma saída

ainda mais demorada e custosa, com dúvidas ainda

maiores sobre “as regras do jogo”;

4. Custo alto em termos políticos e econômicos para

o país, retardando e comprometendo qualquer tipo

de recuperação da economia. Mais revisões de

rating/perspectivas de crédito soberano;

5. BC²: pouco espaço para continuar com cortes de

juros, e possível interrupção do ciclo de

flexibilização, tentando conter eventuais efeitos

negativos de 2ª ordem (risco & dólar em alta);

6. Mercados: perspectiva de deterioração adicional

da percepção de risco, depreciação cambial mais

significativa e queda mais acentuada da bolsa nos

próximos meses.

Cenário-Base: alguma incerteza

1. Cenário central (probabilidade¹: 50%);

2. Dúvidas sobre o futuro do governo de Temer duram um pouco mais de tempo; equipe econômica é mantida,

embora com certa limitação para levar as reformas adiante (por conta da política & Congresso);

3. Reforma Trabalhista deve caminhar nas comissões e no Senado; Reforma da Previdência é muito menos

provável (embora não deva ser descartada no médio/longo prazo).

4. Eventual processo de transição se dá via eleições indiretas, com algum candidato de “centro-direita”, numa

espécie de “Congresso de coalizão”;

5. Custo médio em termos políticos e econômicos para o país, retardando a recuperação da economia que já era

gradual. Possibilidade de mais revisões de rating/perspectivas do crédito soberano;

6. BC²: ainda há espaço para cortar a Selic nos próximos meses, e com juros terminal³ no final de 2017 não

muito diferente do que o projetado até então (ainda esperamos 8,75% a.a.);

7. Mercados: percepção de risco moderada, menor pressão de depreciação cambial, e perspectiva para a bolsa

menos deteriorada para o médio prazo.

Cenário Otimista: voltando aos trilhos

1. Cenário alternativo (probabilidade¹: 30%);

2. Dúvidas sobre o futuro do governo de Temer

duram pouco tempo; equipe econômica é mantida,

blindada, e sem maiores limitações para levar as

reformas adiante (apesar da política & Congresso);

3. Temer renuncia e/ou eventual processo de

transição é relativamente “rápido”, sem maiores

apelações à Justiça, evitando o prolongamento

excessivo das incertezas, via eleições indiretas,

com algum candidato de “centro-direita”, numa

espécie de “Congresso de coalizão”;

4. Custo médio/baixo em termos políticos e

econômicos para o país, apesar de retardar a

recuperação da economia que já era gradual;

5. BC²: ainda há espaço para cortar a Selic nos

próximos meses, e com juros terminal³ no final de

2017 não muito diferente do que o projetado até

então (ainda esperamos 8,75% a.a.);

6. Mercados: perspectivas de melhora gradual,

embora não-linear, da percepção de risco-país;

retomada do patamar mais valorizado do Real e

manutenção da perspectiva mais otimista para a

bolsa no médio prazo.

Estudo de Cenários da Guide Investimentos

Elaboração: Guide Investimentos. Obs.: (1) probabilidades atribuídas a cada um dos cenários construídos é passível de mudanças; (2) Banco Central; (3)

Selic no final de 2017.

Page 4: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

4

Estudo de Cenários da Guide Investimentos

Projeções

Cenário Pessimista: maior deterioração

Ibovespa (pontos) 54,5-59,8

R$/US$ 3,45-3,65

CDS de 5 anos (pontos base) 280-330

Cenário-Base: alguma incerteza

Ibovespa (pontos) 59,8-65,1

R$/US$ 3,25-3,45

CDS de 5 anos (pontos base) 230-280

Cenário Otimista: voltando aos trilhos

Ibovespa (pontos) 65,1-68,8

R$/US$ 3,10-3,25

CDS de 5 anos (pontos base) 195-230

Cenário Ponderado2

Ibovespa (pontos) 63,665

R$/US$ 3,267

CDS de 5 anos (pontos base) 252

(2) cenário que leva em consideração às nossas probabilidades atribuídas.

Page 5: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

Comentário Técnico

Maiores variações do Ibovespa Contribuições1 de cada setor no Ibovespa

5

Ganhadores

Ticker 19/06/17* 23/06/17* Variação

USIM5 R$ 3,98 R$ 4,20 5,53%

GGBR4 R$ 9,21 R$ 9,70 5,32%

GOAU4 R$ 4,45 R$ 4,66 4,72%

BRAP4 R$ 18,25 R$ 18,93 3,73%

CIEL3 R$ 23,90 R$ 24,67 3,22%

Perdedores

Ticker 19/06/17* 23/06/17* Variação

ESTC3 R$ 17,01 R$ 15,68 -7,82%

BBAS3 R$ 27,13 R$ 25,48 -6,08%

FIBR3 R$ 36,21 R$ 34,05 -5,97%

NATU3 R$ 28,00 R$ 26,55 -5,18%

BRML3 R$ 12,50 R$ 11,86 -5,12% -0,35

-0,31

-0,24

-0,06

-0,05

-0,04

-0,03

-0,02

-0,01

0,00

0,00

0,01

0,02

0,04

0,05

0,05

0,07

0,08

0,10

0,61

Mineração

Petróleo e Gás

Alimentício

Consumo

Sid. & Metalurgia

Químico

Veiculos e peças

Educação

Outros

Real Estate

Telecom

Fidelidade

Shopping

Transporte

Saúde

Papel e Celulose

Saneamento

Holding

Energia Elétrica

Financeiro

O Ibovespa está trabalhando abaixo do suporte em 62.900 pontos e da média móvel de 200 períodos (linha azul tracejada). A tendência no curto prazo está baixista. • Os principais suportes abaixo são:

60.500 / 60.300; abaixo desses abre espaço para testar 56.800 e 55 mil pontos.

• O suporte em 63 mil pontos agora é uma resistência. Acima desse, os 64 mil pontos já sinalizaria uma inversão de tendência. Próximas resistências: 66.240 pontos; 68.700 pontos e 69.488 (máxima intraday de 2017).

Fonte: Bloomberg; BM&FBovespa. Elaboração: Guide Investimentos. Obs.: *fechamento nas datas citadas.

1Setores estipulados de acordo com a classificação da Guide Investimentos.

Page 6: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

Rentabilidade da Carteira Semanal

6

Ticker Nome Peso 19/jun 23/jun Var. (%) Contribuição

VALE5 Vale 20% R$ 24,77 R$ 25,37 2,42% 0,48%

MYPK3 Iochpe Maxion 20% R$ 16,81 R$ 17,15 2,02% 0,40%

PARD3 Hermes Pardini 20% R$ 24,96 R$ 25,01 0,20% 0,04%

TRPL4 Trans. Paulista 20% R$ 63,50 R$ 62,93 -0,90% -0,18%

KLBN11 Klabin 20% R$ 17,21 R$ 16,48 -4,24% -0,85%

Fonte: Bloomberg; BM&FBovespa. Elaboração: Guide Investimentos. Obs.: *fechamento nas datas citadas; ** início da elaboração da Carteira (03/08/15).

Rentabilidade Semana* Junho 2017 Desde o início

início 19/jun/17 31/mai/17 29/dez/16 03/ago/15

fim 23/jun/17 23/jun/17 23/jun/17 23/jun/17

Carteira Semanal -0,10% 2,42% 9,90% 35,87%

Ibovespa -1,49% -2,59% 1,43% 21,84%

Diferença 1,40% 5,01% 8,48% 14,03%

Dólar 1,38% 3,11% 2,63% -4,13%

CDI 0,15% 0,62% 5,51% 26,96%

35,9%

21,8%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

55%

60%

65%

ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17

Desempenho acumulado da Carteira Semanal Desde o inicio (03/08/15)

Carteira Semanal IBOV

Page 7: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

Alterações da Carteira

Comentários sobre a Carteira

Conforme abordamos nas últimas semanas, realizamos uma revisão do nosso cenário e ativos que compõem o portfólio da Carteira Semanal, visto ainda a nebulosidade da esfera política. Os próximos eventos ainda contam com alto nível de incerteza. Estamos atentos com o quadro político e o avanço das reformas necessárias políticas/econômicas. Na carteira, continuamos a procurar ativos mais defensivos, possivelmente blindados ao cenário incerto, e empresas com forte correlação positiva ao dólar. No entanto, vamos manter alguns ativos que tendem a se beneficiar de eventos específicos. A retomada gradual do crescimento do lucro das empresas, assim como um ambiente mais propício ao aumento de eficiência das mesmas, com a esperada queda do custo do serviço da dívida e elevação da utilização da capacidade instalada ficou mais incerta, mas ainda pode fazer sentido mesmo em um eventual novo governo de “consenso”. Para esta semana, optamos por realizar uma troca pontual nos ativos da carteira semanal, mantendo um portfólio ainda resiliente. Assim, retiramos os papeis da Trans. Paulista, que teve um desempenho acima do Ibovespa no período, e em seu lugar, incluímos Equatorial. A empresa, além do perfil mais defensivo do ativo, é referência dentre as empresas elétricas e está bem posicionada para participar de possíveis fusões e aquisições do setor - recentemente, a empresa foi apontada como umas das principais candidatas para a compra da Light. Adicionalmente, a empresa foi bastante pressionada após seu último resultado, e pode ser um ponto de entrada interessante no papel. As perspectivas são positivas para os próximos períodos. Ainda sobre a carteira, mantemos os ativos da Hermes Pardini, que conta com uma características defensiva para o portfólio, e grande potencial de crescimento do mercado de diagnósticos. A empresa vem apresentado avanços em suas margens, tanto operacionais quanto financeiras. Para a Klabin, vemos valor a ser destravado, principalmente sendo beneficiada de uma alta do dólar e da recuperação do preço da celulose. Em relação a Vale, o papel vem recuperando parte das perdas observadas nos últimos meses em função da queda do minério de ferro, e o ingresso no novo mercado deve contribuir para o ganho do papel. E, por fim, Iochpe-Maxion, que teve uma performance forte frente ao Ibovespa. A empresa tem reportado resultados sólidos, com forte geração de caixa, avanço das margens e redução da alavancagem financeira.

Peso Nome Ticker

20% Iochpe-Maxion MYPK3

20% Hermes Pardini PARD3

20% Klabin KLBN11

20% Trans. Paulista TRPL4

20% Vale VALE5

7

Composição Anterior Composição Nova

Peso Nome Ticker

20% Equatorial EQTL3

20% Hermes Pardini PARD3

20% Iochpe Maxion MYPK3

20% Klabin KLBN11

20% Vale VALE5

Sai Entra

Trans. Paulista (TRPL4) Equatorial (EQTL3)

Page 8: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

Estratégia: A Equatorial possui uma das melhores administrações entre as empresas do setor elétrico, reconhecida pela capacidade do management em realizar reestruturações dentro das distribuidoras adquiridas. O segmento de distribuição representa 95% do resultado da empresa, enquanto a Termoelétrica Geramar e Equatorial Soluções, que controla a comercializadora Sol Energia, representam por volta de 5% da Receita Líquida. No final do mês de outubro, a Equatorial se saiu vencedora em 7 leilões e assim estreou sua atuação no segmento de transmissão. Gostamos deste segmento por ser de baixo risco e receitas recorrentes. Consideramos essa estratégia interessante, devido ao management competente com histórico de entrega, além da diversificação do escopo de atuação.

A Equatorial segue bem posicionada para manter seus investimentos ou participar de possíveis fusões e aquisições do setor. Para 2017, com algumas empresas alavancadas do setor, possivelmente vendendo ativos, a Equatorial pode ser um dos players do setor para agregar valor em uma potencial aquisição. Recentemente, a Equatorial foi apontada como umas das principais candidatas para a compra da Light (no processo de desinvestimento anunciado ela Cemig, na semana passada). A empresa conta com uma alavancagem financeira relativamente baixa, o que aumenta a probabilidade e capacidade em adquirir novos ativos.

Por fim, a Equatorial se encontra em um patamar atrativo de valuation: (i) P/L de 12,8x, enquanto sua média de 12 meses é de 13,0x; e (ii) preço do ativo sobre o valor patrimonial de 2,5x, enquanto a média dos últimos 12 meses é de 2,7.

ENTRA

Equatorial (EQTL3)

SAI

Estratégia: Estamos retirando as ações da Transmissão Paulista da carteira para abrir espaço para a Equatorial. A companhia teve um desempenho acima do Ibovespa e manteve a resiliência que esperávamos para a carteira. Para o médio/longo prazo, mantemos uma visão positiva. Olhando para frente, segue como destaque: (i) perspectiva de crescimento, com sólida execução das novas concessões; (ii) disciplina e eficiência operacional. (iii) vem reportando geração de caixa constante e robusta, com margens bastante elevadas.. As ações da Trans. Paulista entraram em nossa Carteira no dia 05 de junho e registraram desempenho negativo de 1,21% no período. Enquanto isso, o Ibovespa registrou uma queda de 3,48% no mesmo período.

8

Transmissão Paulista (TRPL4)

Page 9: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

9 9

Mantemos Hermes Pardini em nossa Carteira Recomendada Semanal. Além do setor de saúde ser mais resiliente em períodos macroeconômicos mais desfavoráveis, continuamos otimistas com o potencial de crescimento do mercado de diagnósticos, sustentados pela: (i) tendência de envelhecimento da população; (ii) aumento dos planos de saúdes privado; e (iii) introdução de novas tecnologias no segmento. Sendo assim, no curto e médio prazo, a queda nas taxas de juros e a perspectiva de uma retomada econômica, ainda que tímida nos próximos trimestres, devem colaborar para a criação de novas vagas de emprego e, com isso, aumentar a quantidade de pessoas com acesso a planos de saúde. Observamos que o mercado local ainda é muito pulverizado, o que deve abrir oportunidades de consolidação. No longo prazo, o setor deve se beneficiar do envelhecimento da população brasileira, dado que existe uma forte correlação positiva entre a quantidade de exames realizados, o ticket médio e a idade do paciente. Em relação aos seus últimos resultados, a empresa reportou números sólidos no 1T17. Observamos um forte avanço da margem Ebitda, com crescimento robusto no segmento Lab-to-Lab e destaque para o forte avanço dos volumes. Por fim, vale ressaltar a estratégia e foco do management na entrega de resultados. O foco em pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Hermes Pardini também deve permitir o desenvolvendo de novos testes para os clientes, ampliando o portfolio de exames.

Hermes Pardini (PARD3)

Klabin (KLBN11) Optamos por manter com Klabin no portfólio. O cenário político mais desfavorável, resultando em uma alta do dólar, deve beneficiar o papel da KLBN11. Temos uma visão positiva em relação a empresa, que deve se beneficiar da alta da moeda americana e da recuperação do preço da celulose. A empresa deve continuar apresentando boa performance no mercado interno e exportação. A estratégia de preços adotado pela companhia deve se manter e os planos de crescimento da Klabin podem impactar de forma positiva nos resultados da companhia. Em suma, a empresa apresenta: (i) performance sólida do modelo de negócio; (ii) estratégia de crescimento com a nova operação da Unidade Puma; (iii) boa execução da estratégia. A empresa apresentou um resultado sólido no 1T17, influenciado pelo crescimento expressivo nos volumes de vendas com o inicio das operações da Unidade Puma, bom desempenho das unidades de papéis, além da disciplina de custos, que compensou os efeitos de parada de manutenção e volatilidade do câmbio. No período, a Klabin registrou crescimento do EBITDA ajustado, marcando o 23º trimestre consecutivo de crescimento. O aumento no volume de vendas com o incremento da nova operação também gerou uma diluição nos custos da companhia, beneficiando ainda mais seus resultados. Em relação a alavancagem da Klabin, o múltiplo recuou para 4,9x (vs. 5,2x no 4T16). Esperamos que a Klabin continue apresentando desalavancagem para os próximos períodos. Para o longo prazo, acreditamos que o Ebitda deve continuar avançando, devido ao: (i) possíveis aumentos nos preços dos papéis no mercado doméstico; (ii) diluição de seus custos fixos com a unidade Puma; (iii) melhoras operacionais e maior volume com a nova unidade de operação; e (iv) depreciação do real.

Iochpe-Maxion (MYPK3) Mantemos a Iochpe-Maxion em nosso portfólio. A empresa está entre as Top Picks do setor de bens de capital. Sustentamos nossa recomendação, devido à: (i) forte resultado do 1T17 com elevada alavancagem operacional; (ii) queda do custo de capital no Brasil, com a continuidade das quedas nas taxas de juros; (iii) desalavancagem financeira ; e (iv) valuation atrativo. Em relação aos seus últimos resultados, a empresa reportou números sólidos no 1T17, superando a expectativa do mercado. O resultado no 1T17 foi influenciado positivamente pelo crescimento da produção brasileira de veículos leves e de máquinas agrícolas, mas afetada (i) pela variação cambial das vendas internacionais e (ii) queda da produção de veículos no NAFTA. No entanto, a empresa conseguiu apresentar forte evolução nas métricas operacionais, com destaque para as operações na América do Sul. Além disso, a empresa vem apresentando queda de sua alavancagem financeira, principalmente após o aumento de capital realizado pelo management. O endividamento no final do 1T17 foi de 2,9x, comparado aos 3,3x no final do 1T16. Para os próximos períodos, temos uma visão positiva para a Companhia. No front micro, além da continuidade do afrouxamento monetário, a recuperação da atividade econômica pode auxiliar na retomada da demanda. Desta forma, a capacidade ociosa atual poderia diminuir, e impactar positivamente nos resultados da Iochpe, sem exigir grandes investimentos. Por fim, vale destacar o valuation atrativo que a companhia se encontra. A empresa apresenta um (i) P/L de 15,1x em 12 meses, enquanto a média do setor é negociada a 16,1x; (ii) EV/EBITDA de 8,3x em 12 meses, enquanto o setor é negociado a 12,6x.

Page 10: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

10 10

Mantemos os ativos da Vale em nossa carteira e acreditamos em um momentum mais favorável para a empresa. Em seu último resultado operacional, embora em linha com o esperado pelo mercado, vale destacar o crescimento na geração de caixa, margens operacionais, e fluxo de caixa positivo. Além disso, a empresa mostrou avanços no perfil de endividamento, com a redução da alavancagem financeira e redução de investimentos. Os menores volumes de minério de ferro vendidos foram compensados também pela disciplina de custos da Vale. Ainda no 1T17, a Vale atingiu recordes na produção de minério de ferro. Vale destacar também a conclusão do projeto S11D, o maior complexo da sua história, que foi crucial para o forte resultado da mineradora, agregando tecnologia de ponta, baixo custo e alta produtividade. O projeto está avançando conforme o planejado. O sólido desempenho permitiu uma distribuição atrativa de dividendos (dividend yield de 4% em 12 meses). E assim, os dividendos devem continuar aumentando como consequência da desalavancagem financeira e sólida geração de caixa. Em relação aos preços do minério, a commodity deve continuar nos níveis atuais ao longo do ano (entre USD 60,00/tonelada e USD 70,00/tonelada). Outro ponto positivo é o novo acordo de acionista que visa transformar a mineradora em uma corporação, listada no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa. A proposta ainda está sujeita à aprovação dos acionistas, e deve acontecer em prevista para esta terça-feira (26). Acreditamos que a medida deve melhorar significativamente o nível de governança, alinhando o interesse de todos os acionistas, majoritário e minoritário. Além disso, a medida pode aumentar a liquidez das ações, assim como melhorar o acesso ao mercado de capitais. Estamos vendo um momentum favorável, após uma leve desvalorização do ativo; valorização do dólar; correção do preço do minério de ferro na China; entrada do novo presidente; e alto potencial de alta (por volta de 34%), segundo o consenso do mercado.

Vale (VALE5)

Page 11: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

11

Metodologia

A Carteira Semanal da Guide Investimentos é composta por cinco ações, com peso de 20% da carteira para cada ativo, selecionadas para o período de uma semana. Enviamos o relatório da carteira ao longo do primeiro dia útil da semana (às segundas-feiras) para os clientes conseguirem montar as posições no fechamento dessa sessão. Importante: as cotações de fechamento dos papéis selecionados é que são utilizadas para a apuração dos resultados da Carteira. Sendo assim, o relatório é valido do fechamento do primeiro dia útil da semana de referência até o fechamento do primeiro dia útil da próxima semana. Vale mencionar que não levamos em consideração na performance o custo operacional (como corretagem e emolumentos). A seleção das ações é baseada em um critério mais dinâmico, um pouco diferente das nossas demais carteiras recomendadas (que tem uma característica mais estática de posicionamento). Procuramos buscar mais oportunidades de mercado, inclusive as de curtíssimo prazo, observando tendências, movimentos técnicos, momentum dos ativos, eventos, fluxos, além dos fundamentos das empresas.

Page 12: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

12

Sales ________________________ [email protected]

Ricardo Barreiro [email protected]

Fundos ____________________ [email protected] Erick Scott Hood [email protected]

Leonardo Uram [email protected]

David Rocha [email protected]

Ignacio Crespo Rey [email protected]

Equipe Econômica ___________

Renda Variável*______________ [email protected]

Aline Sun

Head da área de Investimentos

Luis Gustavo – CNPI [email protected]

Rafael Passos [email protected]

Lucas Stefanini [email protected]

Guilherme Vasone [email protected]

Cristiano Hajjar [email protected]

Nathália Medeiros [email protected]

Renda Fixa ___________________ [email protected]

Bruno M. Carvalho [email protected]

Gabriel S. Santos [email protected]

Alexandre Carone [email protected]

Luiz Augusto Ceravolo (Guto) [email protected]

Trading ________________________

Thiago Teixeira [email protected]

Contatos

Conheça o nosso time de especialistas da área de Investimentos.

* A área de Renda Variável é a responsável por todas as recomendações de valores mobiliários contidas neste relatório.

Page 13: Comentário Macro um BC em ritmo mais lentomkt.guideinvestimentos.com.br.s3.amazonaws.com/2017/research... · E já não parece deixar tão claro, aos olhos de hoje, que o próximo

13

“Este relatório foi elaborado pela Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores, para uso exclusivo e intransferível de seu destinatário. Este relatório não pode ser reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores. Este relatório é baseado em informações disponíveis ao público. As informações aqui contidas não representam garantia de veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade das mesmas e não devem ser consideradas como tal. Este relatório não representa uma oferta de compra ou venda ou solicitação de compra ou venda de qualquer ativo. Investir em ações envolve riscos. Este relatório não contêm todas as informações relevantes sobre a Companhias citadas. Sendo assim, o relatório não consiste e não deve ser visto como, uma representação ou garantia quanto à integridade, precisão e credibilidade da informação nele contida. Os destinatários devem, portanto, desenvolver suas próprias análises e estratégias de investimentos. Os investimentos em ações ou em estratégias de derivativos de ações guardam volatilidade intrinsecamente alta, podendo acarretar fortes prejuízos e devem ser utilizados apenas por investidores experientes e cientes de seus riscos. Os ativos e instrumentos financeiros referidos neste relatório podem não ser adequados a todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, a situação financeira ou as necessidades específicas de cada investidor. Investimentos em ações representam riscos elevados e sua rentabilidade passada não assegura rentabilidade futura. Informações sobre quaisquer sociedades, valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros objeto desta análise podem ser obtidas mediante solicitações. A informação contida neste documento está sujeita a alterações sem aviso prévio, não havendo nenhuma garantia quanto à exatidão de tal informação. A Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores ou seus analistas não aceitam qualquer responsabilidade por qualquer perda decorrente do uso deste documento ou de seu conteúdo. Ao aceitar este documento, concorda-se com as presentes limitações.Os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório declaram, nos termos do artigo 17 da Instrução CVM nº. 483/10, que: (I) Quaisquer recomendações contidas neste relatório refletem única e exclusivamente as suas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente, inclusive em relação à Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores. “

Disclaimer