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BOLETIM SEMANAL RESERVADO 1 BS N° 34/16 SEMANA: 17/10/16 a 21/10/16 ASSUNTOS: COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA NOVOS CABOS SUBMARINOS COMPARTILHAMENTO DE POSTES – RESOLUÇÃO CONJUNTA ANATEL ANEEL OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA LEI DAS ANTENAS – PROMULGADA – LEI N° 13.116/2015 IMPLANTAÇÃO DA FAIXA DE 700 MHz E DIGITALIZAÇÃO DA TV A REVISÃO DO MODELO – O FOCO DA COMISSÃO DO MINICOM VIDA MAIS FÁCIL NAS CIDADES INTELIGENTES RELATÓRIO DA GSMA REDES PARA IoT NOTA: OS TENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ALTERAÇÃO EM ITEM DE EDIÇÕES ANTERIORES. 01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA Índice A Anatel, a Visão do Presidente e os próximos passos Recuperação Judicial da Oi – Posicionamento da Companhia Proposta de Revisão do PGMC Audiência Pública sobre o PL Nº 3.453/2015 ATT anuncia compra da Time Warner A regulação da Banda Larga…nos USA Publicidade do Serviço Móvel nos USA Nesta semana o BS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo

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Page 1: COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA PLANO NACIONAL DE … · relação àAnatel, com base no seu discurso de posse (11/10/2016) como Conselheiro e Presidente ... Superintendente de Relações

BOLETIM SEMANAL RESERVADO

1

BS N° 34/16

SEMANA: 17/10/16 a 21/10/16

ASSUNTOS:

COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA NOVOS CABOS SUBMARINOS COMPARTILHAMENTO DE POSTES – RESOLUÇÃO CONJUNTA ANATEL ANEEL OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA LEI DAS ANTENAS – PROMULGADA – LEI N° 13.116/2015 IMPLANTAÇÃO DA FAIXA DE 700 MHz E DIGITALIZAÇÃO DA TV A REVISÃO DO MODELO – O FOCO DA COMISSÃO DO MINICOM VIDA MAIS FÁCIL NAS CIDADES INTELIGENTES RELATÓRIO DA GSMA REDES PARA IoT

NOTA: OS TENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ALTERAÇÃO EM ITEM DE EDIÇÕES ANTERIORES.

01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA

Índice

A Anatel, a Visão do Presidente e os próximos passos

Recuperação Judicial da Oi – Posicionamento da Companhia

Proposta de Revisão do PGMC

Audiência Pública sobre o PL Nº 3.453/2015

ATT anuncia compra da Time Warner

A regulação da Banda Larga…nos USA Publicidade do Serviço Móvel nos USA

Nesta semana o BS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo

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A Anatel, a Visão do Presidente e os próximos passos

No BS Nº 33/16 foram traçadas considerações sobre o posicionamento de Juarez Quadros em relação à Anatel, com base no seu discurso de posse (11/10/2016) como Conselheiro e Presidente da Agência. Por ocasião da Futurecom 2016 (19/10/2016), Quadros fez a sua primeira apresentação externa à Agência na qual reiterou alguns comentários anteriores, e pautou pontos que deverão ser pilares de sua administração, no período do exercício no cargo.

De início destacou a necessidade de revitalização da Agência de modo a que ela possa estar preparada para enfrentar os grandes desafios do setor de telecomunicações nos próximos anos.

"Com base nas competências previstas na legislação, orientaremos a atuação da Agência para a adoção de medidas que permitam o desenvolvimento das telecomunicações, sempre atuando com imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, observando o limite entre o público e o privado. A Anatel precisa ter uma atitude proativa e de rápida adaptação frente à dinamicidade do setor".

Sobre a situação da Oi, a Companhia que opera mediante Concessão Serviços de Telecomunicações explorados no Regime Público na maior parte do território brasileiro, que se encontra em recuperação judicial, foi incisivo ao afirmar que “a situação da Oi é grave” e que "a Anatel precisa estar preparada para uma eventual intervenção". Lembrou que já aconteceu situação similar no ano 2000 quando foi necessário intervir na CRT, mas, as circunstâncias e as razões para o Ato foram distintas das que se verificam atualmente.

Mencionou, ainda, que está tramitando na Agência pedido da Empresa para a entrada de novos sócios e disse que para qualquer mudança societária é preciso a anuência previa da Anatel, que poderá impor condicionantes na eventual aprovação das alterações na sua estrutura de controle. O fato, ainda que óbvio, parece carregar um simbolismo para transmitir ao mercado a mensagem de que a Agência tem regras que deverão ser cumpridas como é, no caso, o atendimento ao disposto na Resolução Nº 101/99 do Conselho Diretor da Agência.

Quanto à necessidade de investimentos no Setor, também lembrou o óbvio: a Anatel não tem como impor diretamente que as empresas façam investimentos. Mas, cabe à Agência cobrar condições para a oferta de serviços com qualidade, atendendo à demanda colocada pelos consumidores. Neste particular, enfatizou que "os consumidores são o elo mais importante do ecossistema". Assim, a “Anatel deve mediar o relacionamento entre consumidores e empresas de modo a equacionar os problemas apontados pelos usuários e garantir que os serviços sejam ofertados em melhores condições”.

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No que toca à Agenda futura, principalmente, do próximo ano, Quadros mencionou que se trata de uma questão a ser deliberada pelo Conselho Diretor que é um ente Colegiado, não sendo uma decisão isolada do Presidente. No entanto, ressaltou a importância de se definirem os temas prioritários, pois “administrar é definir prioridades”.

Particularmente, considera da maior relevância a revisão do “Modelo de Concessão” e o ideal seria que isto acontecesse o mais rápido possível. Mas, salientou que “o tempo é do Congresso”.

Recuperação Judicial da Oi – Posicionamento da Companhia

Sob o título: “Recuperação Judicial da Oi – Posicionamento da Anate” o BS publicou em sua edição Nº 33/16 a posição da Anatel em relação aos créditos da Agência junto à Oi, no contexto do Pedido de Recuperação Judicial em andamento na 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Como foi comentado naquela ocasião havia uma divergência da ordem de 11 bilhões de Reais entre os valores divulgados pela Oi e aqueles que a Agência considera devidos. A Oi publicou um COMUNICADO AO MERCADO com data de 17/10/2016 no qual dá a sua posição sobre os fatos.

Sem entrar no mérito das discussões, pois ambos os documentos são autoexplicativos, o BS simplesmente registra o fato. Mas, é de se prever que o tema ainda vai render boas discussões já que as diferenças das cifras são significativas e existem argumentos de parte a parte sustentando suas posições. Segue, na sequência, o Comunicado ao Mercado da Oi, conforme publicado no seu Site.

COMUNICADO AO MERCADO

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2016.

Comissão de Valores Mobiliários

At.: Sr. Fernando Soares Vieira Superintendente de Relações com Empresas

Sr. Guilherme Rocha Lopes Gerente de Acompanhamento de Empresas – 2

c/c: [email protected]

Ref.: Ofício nº 363/2016/CVM/SEP/GEA-2

Prezados Senhores,

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Fazemos referência ao Ofício nº 363/2016/CVM/SEP/GEA-2 ("Ofício"), cuja cópia segue anexa, por meio do qual

são solicitados à Oi S.A. - Em Recuperação Judicial ("Oi" ou "Companhia") esclarecimentos sobre a notícia

veiculada no Jornal Valor Econômico, no dia 14.10.2016, sob o título "Anatel tem 20 bilhões a receber da Oi",

para expor o que segue.

A Oi informa que o valor de R$ 11 bilhões referente à dívida com a Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel indicado na recuperação judicial da Oi corresponde às multas aplicadas pela Anatel que ainda estão em fase de contestação pela Companhia na esfera administrativa ou multas que estão sendo contestadas judicialmente, além de multas que foram objeto de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) deliberado pelo Conselho Diretor da Anatel embora ainda não assinado.

A diferença entre o valor indicado pela Companhia na recuperação judicial e o valor de R$ 20,2 bilhões apresentado pela Anatel em Nota à Imprensa, no dia 13.10.2016, e mencionado na notícia se refere a dívidas tributárias (que de acordo com a Lei nº 11.101/05 ("Lei nº 11.101") não estão sujeitas à recuperação judicial) ônus contratual e a outros processos sancionatórios ilíquidos que não foram incluídos na recuperação judicial porque não tiveram ainda multas aplicadas, razão pela qual também não há no momento definição final sobre o volume que eles representam. Na referida Nota à Imprensa, a própria Anatel informa que os valores apurados decorrem de "multas estimadas nos processos em tramitação", confirmando assim que estes valores ainda não são líquidos e exatos. Conforme estabelecido na Lei nº 11.101, ações que demandarem créditos ilíquidos não ficam suspensas pela decisão que defere o processamento da recuperação judicial, prosseguindo no juízo de origem até que apurado o valor do crédito, e somente após o crédito se tornar liquido será o respectivo valor incluído na lista de credores, na classe própria.

Embora a Anatel tenha apresentado publicamente tais informações em sua Nota à Imprensa, tal fato não é capaz de constituir créditos em favor da Anatel com relação à Companhia.

A Companhia esclarece que nesta fase da recuperação judicial das Empresas Oi é natural que credores, tal qual a Anatel, apresentem suas divergências com relação aos valores dos créditos constantes da primeira lista de credores preparada no contexto da recuperação judicial.

Finalmente, a Companhia informa que, com base nas divergências (e habilitações) recebidas, o Administrador Judicial irá elaborar uma nova lista de credores, a qual irá refletir o seu entendimento sobre a natureza do crédito do Anatel. Estima-se que esta lista será divulgada em meados de dezembro de 2016, observado o prazo estabelecido no art. 7º, §2º da Lei nº 11.101.

A Oi reitera seu compromisso de manter seus acionistas e o mercado informados a respeito dos temas aqui tratados e se coloca a disposição da Comissão de Valores Mobiliários para outros esclarecimentos.

Atenciosamente,

Oi S.A. - Em Recuperação Judicial Ricardo Malavazi Martins

Diretor de Finanças e de Relações com Investidores

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Audiência Pública sobre o PL Nº 3.453/2015

A CCJ, da Câmara dos Deputados, aprovou na Sessão de 18/10/2016 a realização de uma Audiência Pública para discutir o PL Nº 3.453/2015.

O texto divulgado pela Secretaria da Comissão está abaixo reproduzido e é autoexplicativo.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA 55ª Legislatura - 2ª Sessão Legislativa Ordinária

PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA EM 18/10/2016 às 16h53

Requerimentos

1 - REQ 133/2016 CCJC => PL 3453/2015 - do Sr. Chico Alencar e outros - (PL 3453/2015) - que "requer a realização de Audiência Pública para discutir o Projeto de Lei nº 3.453, de 2015"

RESULTADO:

Encaminhou a votação do requerimento o Deputado Jefferson Campos. O Deputado Jefferson Campos solicitou a inclusão dos seguintes nomes: André Borges, Secretário de Comunicações do Ministério das Comunicações; Juarez Quadros do Nascimento, Presidente da Agência Nacional de Telecomunicações; Carlos Manuel Baigorri, Superintendete de Competição da ANATEL. O Deputado Luiz Couto solicitou a inclusão dos seguintes nomes: Carlos Bruno Ferreira, Procurador da República do Ministério Público Federal - MPF; Marcelo da Cunha, Secretário de Fiscalização de Infraestrutura e Aviação Civil e Comunicação do Tribunal de Contas da União - TCU; e Rafael Zanatta, Advogado e Pesquisador do Institudo de Defesa do Consumidor; e a Deputada Soraya Santos solicitou a inclusão de um representante do Mnistério do Planejamento. Aprovado com voto contrário do Delegado Waldir.

Proposta de Revisão do PGMC

O Conselheiro Abílio Diniz desenvolveu uma detalhada e profunda Análise no contexto da revisão do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) e, também, de alterações em outros importantes regulamentos da Agência. O texto completo da Análise Nº 54/2016/SEI/AD pode ser obtido clicando AQUI.

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Considerando, no entanto, o alcance do trabalho que deverá ser desenvolvido o BS resolveu trazer aos seus leitores somente a conclusão da Análise em referência, onde várias “determinações” que deverão ser cumpridas pela Área Técnica da Agência, têm uma real importância para o Setor.

A Decisão do Conselho Diretor, tomada em Circuito Deliberativo, foi pela aprovação de uma nova diligência antes de se lançar a Consulta Pública por meio da qual serão feitas pelos interessados as sugestões relativas à revisão do mencionado Regulamento. O CD também decidiu que deverão ser lançadas concomitantemente CPs relativas ao novo RGI -Regulamento Geral de Interconexão – e o RHORPA – Regulamento de Ofertas no Atacado. Não há dúvidas sobre a conveniência de tal medida considerando as relações que existem entre os três temas.

Conforme se depreende da leitura – ainda que superficial – da Análise, é evidente que a grande maioria das localidades brasileiras (mais de 95%) tem deficiências no processo de competição na prestação de determinados serviços de telecomunicações, principalmente, de Banda Larga.

Trata-se de uma constatação preocupante que permite dar uma ideia do gigantesco trabalho que deve ser desenvolvido na ampliação das Redes de Telecomunicações do País. A cifra de 200 bilhões de dólares em investimentos a serem aplicados nos próximos 10 anos, que o BS vem “martelando” há algum tempo, parece confirmar-se com os dados que surgem no dia a dia.

Por outro lado, as revisões dos Regulamentos em questão ainda não devem levar em conta, com a devida profundidade, as revoluções tecnológicas que transformarão completamente os conceitos de Redes tradicionalmente utilizados e que, atualmente, estão em fase de transição. Então, é de se imaginar que em um futuro não muito distante será necessário efetuar novas revisões ou, mesmo, lançar novos Regulamentos.

Segue, abaixo, a parte da Análise do Conselheiro Aníbal acima mencionada.

ANÁLISE Nº 54/2016/SEI/AD

Processo nº 53500.207215/2015-70 Interessado: Superintendência de Planejamento e Regulamentação, Superintendência de Competição, Agência Nacional de Telecomunicações e Prestadoras

ASSUNTO

Proposta de revisão do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), aprovado pela Resolução nº 600, de 8 de novembro de 2012, nos termos do seu artigo 13, §2º, e de alteração das seguintes regulamentações: Regulamento de Remuneração pelo Uso de Redes de Prestadoras do Serviço

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Telefônico Fixo Comutado – STFC, aprovado pela Resolução nº 588, de 7 de maio de 2012; Regulamento de Remuneração pelo Uso de Redes de Prestadoras do Serviço Móvel Pessoal – SMP, aprovado pela Resolução nº 438, de 10 de julho de 2006; Norma sobre Critérios de Remuneração pelo Uso de Redes de Prestadoras do Serviço Móvel Especializado – SME, aprovada pela Resolução nº 406, de 5 de maio de 2005; Resolução nº 396, de 31 de março de 2005; Regulamento de Aplicação de Sanções Administrativas, aprovado pela Resolução nº 589, de 7 de maio de 2012; e Resolução nº 437, de 8 de junho de 2006; Regulamento do Serviço Móvel Pessoal – SMP, aprovado pela Resolução nº 477, de 7 de agosto de 2007.

EMENTA

CONSULTA PÚBLICA. PROPOSTA DE REVISÃO DE REGULAMENTO. PGMC E OUTROS. SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E REGULAMENTAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA DE COMPETIÇÃO.

Proposta de submissão à consulta pública de revisão do Plano Geral de Metas de Competição e de supressão ou alteração de outros dispositivos regulamentares afins.

Pela aprovação da submissão à consulta pública pelo prazo de 90 (noventa) dias, conforme art. 42 da Lei nº 9.472/1997.

CONCLUSÃO À vista do exposto, com fundamento nas razões e justificativas da presente Análise, proponho:

Determinar à Superintendência de Competição (SCP) e à Superintendência de Regulamentação e Planejamento (SPR) que refaçam o Ato de Designação de PMS do mercado relevante de EILD, de forma a disciplinar a aplicação das assimetrias regulatórias, considerando a distinção entre áreas geográficas que serão alvo de ORPA com e sem replicação, nos termos dispostos nessa análise;

Determinar à a manutenção do mercado relevante de Infraestrutura de Acesso de Rede Fixa na presente proposta, com a inclusão de Ato de Designação de PMS para os mesmos Grupos com PMS designados no Ato nº 6.617/2012, apenas para os municípios categorizados como área 3 do SCM, bem como avaliar as adaptações textuais necessárias ao Anexo II, da presente proposta, de forma a prever as assimetrias aqui propostas para este mercado;

Determinar à Superintendência de Competição (SCP) e à Superintendência de Regulamentação e Planejamento (SPR) a manutenção da dimensão geográfica e dos Grupos com PMS, tal como definido no Ato nº 6.621/2012, na proposta de Ato de Designação de PMS do mercado relevante de Interconexão para Tráfego Telefônico em Rede Móvel;

Determinar à Superintendência de Regulamentação e Planejamento (SPR), em conjunto com as Superintendências de Controle de Obrigações, de Competição, de Relações com Consumidores, de

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Outorga e Recursos à Prestação e de Fiscalização, a avaliação de um rol mínimo de regras dispersas pela regulamentação setorial que serão de observação apenas facultativa para as prestadoras de pequeno porte, no âmbito da ação regulatória da Anatel de “Reavaliação do modelo de tratamento das Prestadoras de Pequeno Porte”, em prazo suficiente para a inclusão do rol na aprovação final do Plano Geral de Metas de Competição;

Aprovar a realização de consulta pública, nos termos do art. 42 da Lei nº 9.472/1997, pelo período de 90 (noventa) dias, sobre a proposta de revisão do Plano Geral de Metas de Competição – PGMC, que deverá ser disponibilizada juntamente com a Análise de Impacto Regulatório, atos de designação de PMS, informes técnicos e todos os documentos pertinentes, com as modificações introduzidas nesta Análise;

Aprovar, igualmente, a realização de consulta pública, nos termos do art. 42 da Lei nº 9.472/1997, pelo período de 90 (noventa) dias, sobre a proposta de alteração das seguintes regulamentações: Regulamento de Remuneração pelo Uso de Redes de Prestadoras do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, aprovado pela Resolução nº 588, de 7 de maio de 2012; Regulamento de Remuneração pelo Uso de Redes de Prestadoras do Serviço Móvel Pessoal – SMP, aprovado pela Resolução nº 438, de 10 de julho de 2006; Norma sobre Critérios de Remuneração pelo Uso de Redes de Prestadoras do Serviço Móvel Especializado – SME, aprovada pela Resolução nº 406, de 5 de maio de 2005; Resolução nº 396, de 31 de março de 2005; Regulamento de Aplicação de Sanções Administrativas, aprovado pela Resolução nº 589, de 7 de maio de 2012; e Resolução nº 437, de 8 de junho de 2006; Regulamento do Serviço Móvel Pessoal – SMP, aprovado pela Resolução nº 477, de 7 de agosto de 2007;

Propor a realização de uma audiência pública, em Brasília, com o objetivo de possibilitar o esclarecimento de temas contidos na proposta e de debater, com a sociedade, o PGMC.

É como considero.

ATT anuncia compra da Time Warner

A ATT confirmou publicamente os rumores que vinham circulando há algumas semanas a respeito da compra da Time Warner. A operação foi anunciada pela impressionante cifra de $85,4 bilhões.

A aquisição da Time Warner significa colocar sobre o controle da ATT a HBO e a Turner Networks. Esta, por sua vez, hospeda a CNN, TNT e a TBS. Também está envolvida a operação dos estúdios Warner Bros., isoladamente, um gigante na área de entretenimento.

Anteriormente, a ATT já havia adquirido a DirecTV. Com esta sequência de ações a Companhia deverá entrar profunda e decididamente no ambiente das OTTs onde, até agora, as Operadoras de Telecomunicações vinham mantendo distanciamento. Já está cogitado pela ATT o lançamento de um “serviço” OTT chamado “DirecTV Now”, no final do corrente ano. Cristaliza-se, desta forma, o

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desejo da ATT de ser uma fornecedora de conteúdo concomitantemente às suas operações tradicionais de telecomunicações fixas e móveis.

A Companhia deixa isto claro ao mencionar que a transação permitirá combinar “o melhor conteúdo premium do mundo com as redes que o distribuirão a todas as telas, conforme as necessidades dos clientes”. Claramente, a ATT aposta no vídeo e na mobilidade como o alavancadores do futuro das comunicações. Nas palavras de seu CEO Randall Stephenson: “o futuro do vídeo é móvel e o futuro do móvel é o vídeo”!

A operação necessitará da formalização de sua aprovação pelos acionistas da Time Warner bem como da concordância do “U.S. Department of Justice”. O processo deverá estar concluído no final de 2017.

Segundo pode ser visto no Site da ATT os objetivos básicos da operação estão descritos da seguinte forma:

• New company with complementary strengths to lead the next wave of innovation in converging media and communications industry

-Combination unlike any other — the world’s best premium content with the networks to deliver it to every screen, however customers want it

-The future of video is mobile and the future of mobile is video

-Time Warner is a global leader in creating premium content, has the largest film/TV studio in world and an unrivaled library of entertainment

-AT&T has unmatched direct-to-customer distribution across TV, mobile and broadband in the U.S., mobile in Mexico and TV in Latin America

• Combined company positioned to create new customer choices — from content creation and distribution to a mobile-first experience that’s personal and social

-Goal is to give customers unmatched choice, quality, value and experiences that will define the future of media and communications

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-Customer insights across TV, mobile and broadband will allow new company to: offer more relevant and valuable addressable advertising; innovate with ad-supported content models; better inform content creation; and make OTT and TV Everywhere products smarter and more personalized

• Acquisition provides significant financial benefits

-Accretive to AT&T in the first year after close on adjusted EPS & free cash flow per share basis

-Improves AT&T’s dividend coverage

-Improves AT&T’s revenue and earnings growth profile

-Diversifies AT&T’s revenue mix and lowers capital intensity

-Committed to strong balance sheet and maintaining investment-grade credit metrics

• Delivers significant benefits for customers

-Stronger competitive alternative to cable & other video providers

-Provides better value, more choices, enhanced customer experience for over-the-top and mobile viewing

-More innovation with ad-supported models that shift more cost of content creation from customers to advertisers

Dados mais completos e um vídeo com pronunciamento dos CEO da ATT e da Time Warner poderão ser acessados pelo link att.com/story/att_to_acquire_time_warner.

Comentário do BS

O BS traz este tema aos seus leitores não somente pela importância e relevância da operação no contexto mundial, mas, também, pelos efeitos multiplicadores que ela poderá trazer para a indústria global das comunicações, incluindo o Brasil. O que parecia ser uma tendência passa a ser um fato concreto: as Operadoras de Telecomunicações estão entrando decididamente na indústria de conteúdo!

Nestas condições, até podem fazer sentido as iniciativas de regulação que estão em andamento na FCC, conforme será exposto em item subsequente deste COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA. A questão essencial a estabelecer são os contornos e os limites de tais ações.

Fatalmente serão acirradas as discussões sobre questões de competição e Neutralidade de Rede. Imagine-se, por exemplo, que a ATT somente se proponha a distribuir o conteúdo que suas “Parceiras” (Empresas controladas ou coligadas) de “mídia” produzam! Ou, talvez pior: que imponha alguma forma de restrição ou preferência na distribuição do conteúdo de Empresas “Não Parceiras”! Esta perspectiva é o terror com o qual se defrontam os “Neutralistas”!

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Os defensores da Neutralidade de Rede colocarão seus “canhões” nas ruas e as consequências serão imprevisíveis. Por outro lado, não é razoável continuar com o status atual, onde as Prestadoras de Serviços de Telecomunicações são meras distribuidoras de conteúdo. Isto gera o desinteresse pelo segmento, que resultará na falta de investimentos e, ao final, prejuízos para todos, principalmente, para os usuários dos Serviços.

No Brasil, a Lei do SeAC claramente se posiciona sobre esta questão ao não permitir que as Prestadoras de Telecomunicações ou suas Coligadas produzam conteúdo. Neste sentido, uma operação da natureza que está acontecendo nos USA não encontraria guarida legal e regulatória no País. A consequência imediata é que uma Companhia com o posicionamento da ATT não poderá operar no Brasil, da forma como ela o fará em outros lugares, incluindo o seu mercado básico, nos Estados Unidos.

Em outras palavras: ou ela se propõe a ser somente Operadora de Telecomunicações e coloca também o conteúdo de suas Coligadas à disposição de outras distribuidoras em termos comerciais isonômicos, ou, ela somente fornecerá conteúdo, sem a possibilidade de prestar Serviços de Telecomunicações. Um cenário que não ajuda em nada a aventada vinda da ATT para o Brasil como uma forte Operadoras de Telecomunicação, inclusive, fazendo parte de possível consolidação do mercado brasileiro.

Por outro lado, no “Modelo” pela qual a ATT se decidiu, é imperiosa a necessidade de ela ter alguma forma de controle, direto ou indireto, das Redes de Telecomunicações, principalmente, Sem Fio, em escala global. Uma perspectiva que, provavelmente, será adotada por outras Operadoras de Telecomunicações ou, mesmo, OTTs. Esta dinâmica, provavelmente, infuenciará decididamente os rumos da indústria no futuro imediato com reflexos no longo prazo.

Muito provavelmente, se formarão “Blocos” para evitar ou mitigar os efeitos de virtuais “monopólios mundiais” na indústria de comunicações e da infraestrutura que a suporta. Os Blocos Europeu e do Leste Europeu, já são evidentes. O Bloco Asiático, no qual a China e o Japão se destacam isoladamente é outro. A Indía é uma importante incógnita. Há outros menos significativos, mas não menos importantes nas estratégias globais, como é o caso do Oriente Médio e da África.

O Brasil e mais amplamente a América Latina, sem dúvida, estão inseridos neste contexto e necessitarão se posicionar neste universo onde são desenvolvidas as ações. Muito dificilmente o País conseguirá se manter “individualizado” no assunto, pois, as repercussões, como se vê, são mundiais. As perspectivas do volume de negócios envoldidos são fabulosas. Não se pode ficar à margem deste mercado!

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Ao largo de todas estas considerações, a imprensa internacional destaca que para efetivar a operação a ATT deve tomar um empréstimos ponte da ordem de $40 bilhões. Com isto, ela se tornará uma das Empresas mais endividadas do mundo. Por outro lado, o candidato à Presidência dos Estados Unidos, Ronal Trump, já divulgou que se for eleito fará todos os esforços para que a operação não seja aprovada pelo governo americano.

Como se observa, o assunto ainda deverá render algumas polêmicas. Uma possibilidade é que a aprovação ocorra com algumas restrições.

A regulação da Banda Larga…nos USA Em fevereiro de 2015 a FFC tomou uma decisão – polêmica e muito contestada pelas Operadoras de Serviços de Telecomunicações no USA – no sentido de “reclassificar” a Banda Larga (Fixa e Móvel), como “Serviço de Telecomunicação” de modo que ficou sujeita à regulação de forma idêntica ao serviço telefônico ou ao serviço móvel, por exemplo. Anteriormente, a Banda Larga era regulada de uma forma mais “leve” ao ser tratada como um “Serviço de Informação”. O tempo passou e os efeitos dessa decisão impactaram o posicionamento posterior no trato de determinados aspectos relacionados com a prestação do Serviço. Entre eles o controle de preços na venda por “atacado” ou em vendas “corporativas”. Outra questão é a forma como lidar com a privacidade “online”. A FCC está para tomar na próxima semana decisões sobre estes assuntos e, assim parece, as polêmicas persistem e tendem a se avolumar. O BS teve acesso a um artigo de Seth L. Cooper, Membro da Free State Foundation, no qual ele se posiciona contra o rumo que a FCC pretende dar ao assunto enfatizando as ameaças que pesam sobre os investimentos na infraestrutura de Banda Larga nos USA. O BS reproduz tal Artigo sem emitir juízo de mérito sobre o mesmo. Mas, vale a consideração de que o tema pode interessar para o caso brasileiro. A Anatel não chegou ao nível da FCC: espera-se que não chegue! Mas, sem dúvida, a abordagem do articulista pode servir como elemento de reflexão para as iniciativas que, de uma forma ou outra, muito possivelmente, serão tomadas sobre situações desta natureza, em nosso País. Quem sabe, pode-se recomendar à FCC que dê uma “olhada” no SNOA? Por outro lado, não há como reduzir a importância da decisão anunciada pela ATT na forma comentada no ítem anterior deste COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA. Ficará muito difícil para os Agentes Reguladores separarem a regulação da Internet – no sentido de uma Rede de Informação

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– da regulação que se tornará praticamente inevitável quando se considera a Rede Internet como a infraestrutura básica de tal Rede de Informação.

October 17, 2016 FCC's new regulations threaten broadband investment

By Seth L. Cooper

Digital technologies and broadband internet connectivity have transformed the communications marketplace. Today, the broadband market is more competitive than ever. But broadband's bright future may be severely dimmed by a pair of new regulatory schemes to be voted on by the Federal Communications Commission (FCC) on or before its Oct. 27 meeting.

The FCC is proposing price controls that will sap future investment in business broadband infrastructure. It's also planning to impose onerous and lopsided privacy restrictions that will harm innovation and consumer choice in online services. These harmful FCC regulatory proposals should be halted.

Business data services (BDS) are one of the FCC's regulatory targets. BDS involves broadband network facilities that are specially engineered to serve business enterprises with high-volume data needs. These broadband services are typically procured by negotiated contracts. Many years ago, BDS used to be provided to a given primarily by a single telephone company in a monopolistic environment. But due to growing competition, the FCC eased up on its rate controls in 1999. Also, certain advanced facilities were exempted from legacy regulations as a way to encourage investment in next-generation networks.

The FCC's deregulatory policy has been a success. Incumbent providers have invested in fiber-optic networks and Ethernet capabilities to deliver improved quality and higher volume services. Just as important, cable operators entered the market, offering business enterprises competitive choices among BDS providers.

But now, the FCC aims to impose new rate controls on the BDS market. The FCC intends to require that BDS providers lease their facilities at below-market prices to competing providers in areas where those competitors have no facilities of their own.

However, mandating access to rivals' facilities at below-market prices discourages competitors from building their own facilities. Rate controls that deny BDS providers the ability to seek full returns on their investments obviously discourage new facilities investments. And price regulated providers stand to lose revenues that would otherwise be spent in facilities upgrades that are needed to satisfy increasing volume demands, including future 5G wireless backhaul traffic.

For several years, some market competitors have demanded access to their rivals' facilities at prices set by government, not the market. Persistent lobbying at the FCC appears to be paying off. Certain market competitors, such as Sprint, have sold off significant BDS facilities over the past several years. Such competitors now stand to gain a government-bestowed price discount to use facilities that they previously decided to part with.

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Online privacy is another FCC target for unduly harsh and inequitable regulation. The FCC is aiming to impose a set of privacy restriction on broadband service providers, but not other online "edge" services like Google or Amazon. It has proposed onerous "opt in" requirements for broadband service providers' collection of non-sensitive data. These requirements would discourage broadband providers from offering targeted marketing deals or to sell advertisements for personally designed consumer experiences.

Also, the FCC is considering banning providers from offering services or applications for free or at a discount in exchange for personally identifiable information. Such a ban would amount to onerous form of price control. And consumers would be deprived of valuable choices. A ban mistakenly presumes consumers aren't competent to decide whether they prefer money or information as their form of payment for services.

The FCC seeks to impose a set of rigid prescriptive rules on broadband providers' data privacy practices. By contrast, the Federal Trade Commission (FTC) typically conducts case-by-case evaluations of online privacy practices using a set of guiding principles. Indeed, the FTC is nation's foremost privacy agency, with a long track record of protecting consumers through case-by-case enforcement. The FTC's approach is more attuned to how data collection can enable innovative and customized services and applications that benefit consumers with new choices.

The FCC is now displacing FTC authority. But the better approach to protecting consumer data privacy on the internet is to allow the FTC to enforce a set of common standards against all online providers.

At the very least, the FCC's approach to privacy should be harmonized with that of the FTC. The FCC is mistaken to assume consumers want different privacy protections depending upon whether they are using Comcast's services or Netflix.

Nor is there reason to think consumers prefer more stringent requirements for broadband firms, which collect less data from consumers than edge providers. Yet the FCC's proposed privacy rules embody such irrational thinking.

The FCC's BDS and privacy regulatory proposals should be stopped. No market power problems or consumer harm exists to warrant them. And in neither instance has the FCC calculated the likely high financial costs of its proposed rules. Investment in broadband infrastructure and promotion of online consumer choice should be encouraged under a free-market policy.

Cooper is a senior fellow at the Free State Foundation, a free-market-oriented think tank located in Rockville, Maryland.

Publicidade do Serviço Móvel nos USA

Mais uma vez o BS reproduz alguns anúncios das Operadoras celulares nos USA que resultaram em publicidade de mais de 250 milhões de dólares, durante o mês de setembro de 2016.

O BS traz o assunto para os leitores que tenham curiosidade por este tipo de assunto, mas, e principalmente, para enfatizar a forma agressiva como a publicidade é desenvolvida no mercado

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americano. Não há qualquer forma de constrangimento em mencionar Operadoras competidoras para enfatizar as vantagens do Serviço prestado.

A questão da cobertura LTE e o “limited” e “unlimited” são outros pontos focados.

No caso da ATT é possível fazer uma clara correlação entre a mensagem de sua publicidade e a aquisição da Time Warner comentada em outro item deste COMENTARIO GERAL DA SEMANA.

Seguem, abaixo, os links para os 5 anúncios mais divulgados.

ispot.tv/ad/ANgU/verizon-lte-advanced-iphone-7-on-us

ispot.tv/ad/ACTU/t-mobile-one-love-triangle-featuring-nicki-minaj

ispot.tv/ad/Aj0s/sprint-yoga-mom

ispot.tv/ad/ArVW/at-and-t-mobile-share-advantage-plans-in-control

ispot.tv/ad/AM3i/straight-talk-wireless-plus-a-better-way

02. UNIVERSALIZAÇÃO DA BANDA LARGA

O Programa Banda Larga para Todos não teve evoluções significativas pelas razões expostas nos BS editados até o Nº 13/16. Na verdade, dá agora para perceber que se tratava mais de um Plano “midiático” do que propriamente algo estruturado para um desenvolvimento consistente.

O anterior Ministro das Comnicaões parece ter percebido as dificuldades e tentou imprimir um status mais atual ao Programa procurando, quem sabe, marcar a sua administração. Neste sentido foi lançado o Programa “Brasil Inteligente” que, no entanto, foi “atropelado” pela sua saída da Pasta em razão das mudanças político institucionais pelas quais passa o País. O Programa certamente será “revisto” pelo Ministro Kassab se é que ele será simplesmente considerado.

A questão básica é que o PPA 2016 – 2019 não contemplava recursos significativos para este Programa. Agora, deve-se esperar o posicionamento do Ministério do Planejamento para se verificar os rumos que tal PPA tomará. Note-se que havia um potencial esforço dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento na administração anterior no sentido de dar um status diferenciado ao Setor de Telecomunicações procurando atrair investimentos da iniciativa privada.

Este enfoque parece ter sido mantido e, até, incrementado com as intenções estabelecidas no Programa PPI, do Governo em Exercício.

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Merece registro a Portaria Nº 1.455, do Ministério das Comunicações, comentada no item inicial do COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA, do BS Nº 10/16, que ainda está em vigor. Muito provavelmente tal Portaria será “revisitada” pelo novo Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.

De qualquer maneira o BS manterá o texto que trata do PPA 2016 – 2019. Até para comparação com eventual revisão que vier a ser emitida. Não há dúvidas que algumas alterações devem ser introduzidas até para estabelecer níveis de prioridade que certamente serão distintas entre os dois Governos.

PPA 2016 - 2019

O DOU de 11/01/16 publicou o Plano Plurianual para o período 2016 - 2019. Nele estão contidas metas para o Setor de Telecomunicações. Surpreendentemente, há metas quantitativas para a Banda Larga Móvel e não estão incluídas para a Rede Fixa (Banda Larga Fixa; Backbone; e Backhaul). Para estes segmentos há apenas algumas metas de qualidade a serem perseguidas.

No caso da Banda Larga Móvel espera-se que ao final do período 90% dos usuários móveis (sem fio) tenham a ela acesso. Isto pode caracterizar uma aposta do governo no sentido de que a Banda Larga no País, principalmente, nas regiões do Interior seja provida pelas Redes Móveis e não pelas Fixas. Se este é o objetivo aumenta a necessidade de se acelerar a implantação das redes de 700 MHz bem como da construção de Backbones e Backhauls. Ocorre que as perspectivas de momento apontam de forma categórica em sentido contrário!

Também há metas relacionadas com a digitalização da TV; programas de inclusão digital em cidades do Interior; incentivo à produção nacional de conteúdo; estações de rádio comunitárias; emissoras educativas; incentivos ao desenvolvimento e produção de equipamentos e software nacionais; e outros de menor relevância.

Assim, pode-se concluir que o crescimento da Banda Larga no País, no período do PPA, estará mais condicionado às ações da iniciativa privada – portanto do mercado – do que, propriamente, por ações diretas do governo. Na visão do BS, em princípio, este não será um grande problema desde que sejam tomadas medidas para reativar a economia do País, criando-se mecanismos para sair da crise em que se encontra no momento. As perspectivas de curto prazo neste sentido não são animadoras.

Por outro lado, está contemplado o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas; lançamento do cabo submarino Brasil – Europa; implantação da Rede Privativa da Adminstração Pública Federal; e, realização de leilões reversos para a implantação de redes de transporte ópticas capazes de atender aos Pequenos Provedores. Claramente, estes projetos, estão relacionadas com atividades nas quais a Telebras estará envolvida. Uma outra

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incógnita, pois são de conhecimento geral as dificuldades de ordem econômica e financeira pelas quais pass a Empresa. Será um enorme desafio para a atual Diretoria conseguir equalizar este aspecto com a real necessidade da implementação dos projetos em causa.

Os fatos reais cada vez mais apontam no sentido de a Telebras enfrentar dificuldades de difícil transposição devido à falta de recursos. Muito dificilmente, ela disporá de recursos públicos para o desenvolvimento de novos projetos e as condições de acesso ao mercado financeiro, no momento são praticamente inexistentes.

No campo da gestão do Setor de telecomunicações estão previstas diversas medidas que fazem parte do Planejamento da Anatel para o período em questão, já divulgadas pelo BS em edição anterior. No entanto, as iniciativas para implementar tais medidas correm com velocidade reduzida.

03. NOVOS CABOS SUBMARINOS

O item é mantido como referência por se tratar de tema que tem um grande interesse para o País por tratar de Backbones Internacionais que criam novas alternativas de interligação entre o Brasil (e o Continente Sul Americano) e as Américas do Norte e Central, bem como a Europa e a África diretamente e a Ásia, indiretamente.

Há diversos comentários sobre o assunto feitos em BS anteriores. Por exemplo:

“Brusa – Novo Cabo Submarino entre Brasil (Br) e Estados Unidos (USA)” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS 08/16.

Data Center da Telefónica em Virginia Beach, conforme posto no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS Nº 015/16.

”Cabo Submarino Brasil – Angola” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS Nº 10/16).

“Novo Cabo Submarino Transatlântico” com informações no BS Nº 16/16 e adicionais no BS Nº 17/16.

“Compartilhamento de infraestrutura de Cabo Submarino” publicado no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS Nº 22/16).

“Cabos Submarinos – Fortaleza se consolida como Hub Internacional publicado no BS Nº 30/16, no qual se faz uma atualização dos cabos submarinos que estão em operação ou sendo lançados com terminação no Brasil.

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04. COMPARTILHAMENTO DE POSTES – DIFICULDADES PARA NEGOCIAR O ALUGUEL Este item é de importância relevante para as Concessionárias de Energia Elétrica e para as Prestadoras de Serviços de Telecomunicações, em particular, as que oferecem Serviço Fixo. Assim mantém-se atual o texto do BS N° 18/15 com os comentários feitos nos BS 22/15 e BS 23/15.

Chama-se, no entanto, a atenção dos leitores para a leitura atenta do item 11 do BS 33/15 “COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA E O PL Nº 6.789/2013”. E, também, se sugere a leitura do item 11. “FIOS & POSTES – UMA SITUAÇÃO QUE INCOMODA”do BS 34/15.

Sugere-se a leitura do item “Jogos Olímpicos – Uma oportunidade perdida...em Telecom – O Case Avenida das Américas” inserido no BS 03/16 e sua complementação no BS 05/16, sob o título “Rede Aérea de Telecomunicações – Avenida das Américas – Rio de Janeiro – Trajeto Olímpico”. Tendo como referência as obras realizadas na Avenida das Américas devido à realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o BS aproveitou o caso para comentar a ausência de planejamento integrado em obras de grande vulto e o fato de ser mantida nos postes desta via uma cabeação instalada em condições precárias.

Também deve ser objeto de leitura o item ”Os Postes, o SNOA, a Revisão do Modelo” que faz parte do COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS Nº 10/16. Sugere-se também a leitura do item “O Jogo do 5G na Europa e desdobramentos no mundo” publicado no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA deste BS Nº 22/16.

05. OBRIGATORIEDADE DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA

Este tema também continuará sendo mantido na forma de edições anteriores do BS por se tratar de assunto de interesse geral e multidisciplinar no contexto das Empresas Prestadoras de Serviços de interesse público.

A Anatel deverá se posicionar sobre o assunto agora que a Lei das Antenas foi aprovada. O compartilhamento no rais de 500 m só é obrigatório, ressalvadas condições técnicas, para os sites implantados de maio de 2009 em diante.

Espera-se a aprovação da regulamentação em que serão estabelecidas as situações dispensadas do compartilhamento obrigatório previsto na Lei No. 11.934/2015, conforme abordado no RELATÓRIO SEMANA No. 13/15.

Ver item “Compartilhamento de Infraestrutura” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS 32/15 e sugere-se fortemente a leitura do item 11 do BS 33/15 “COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA E O PL Nº 6.789/2013” bem como o item 11 do BS 34/5, já identificado no item 04 acima.mSugere-se, também, a leitura do item “Telefónica cria uma Empresa de Infraestrutura” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS Nº 04/16.

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Sugere-se, ainda, a leitura do item “Workshop de Infraestrutura de Telecomunicações 16 da FIESP e Considerações sobre Compartilhamento” no BS Nº 27/16.

06. LEI DAS ANTENAS – PROMULGADA – LEI N° 13.116/2015

Não houve alterações em relação a este ítem durante a semana. Permanecem os comentários do RELATÓRIO SEMANAL N° 13/15. Aguarda-se uma manifestação da Anatel (regulamentação da Lei aprovada com os vetos da Presidente de República) que deverá colocar proposta de regulamentação em Consulta Pública.

A expectativa é que o assunto evolua na medida em que se tenta envolver algumas Prefeituras que já aprovaram legislação municipal aderente aos princípios desta legislação e outras que ainda têm dificuldades em fazê-lo.

No entanto, sugere-se aos leitores atentarem para o texto do item 11 do BS 33/15 “COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA E O PL Nº 6.789/2013” no qual são feitas referências relacionadas com a Lei das Antenas. Também se aconselha ler o item “Lei das Antenas - Mantido o Veto Presidencial” no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS 34/15.

07. IMPLANTAÇÃO DO LTE NA FAIXA DE 700 MHz E DA TV DIGITAL

Continuam as atividades para a migração em Brasília, nas Cidades Satélites do DF e Cidades do Entorno do DF, no Estado de Goiás. A previsão é que ocorra no final do ano. No Projeto Piloto de Rio Verde as atividades estão praticamente encerradas e o Projeto é dado como concluído. O Gired, finalmente, tomou a decisão em relação ao Set-top Box que será distribuído às famílias elegíveis ( “O Set-top Box terá o Ginga numa versão light”) no COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS Nº 26/16).

08. A REVISÃO DO MODELO – O NOVO AMBIENTE DAS COMUNICAÇÕES

A Comissão do Minicom, na prática, encerrou os seus trabalho com a assinatura da Portaria Nº 1.455, de 8 de abril de 2016, que mereceu rápida referênia no item inicial do COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA do BS Nº 10/16.

Conforme mencionado, a referida Portaria estabeleceu diretrizes para a Anatel se posicionar em relação ao assunto. O BS continuará monitorando e irá fazendo os comentários na medida em que houver alguma divulgação sobre o andamento dos trabalhos. Com a nomeação do Ministro Gilberto Kassab para o Ministério que passa a cuidar dos assuntos de telecomunicações é bem provável que novas políticas ou novos rumos sejam aplicados ao Setor.

Há toda uma expectativa de que isto possa ocorrer no sentido de se criarem condições mais propícias à alavancagem dos investimentos em ampliação e inovação das Redes existentes.

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Comentários desenvolvidos nesta edição do BS são animadoras neste sentido. Somente assim será possível atender aos anseios e necessidades cada vez maiores da sociedade brasileira por Serviços mais abrangentes, com qualidade de padrão internacional e custos mais razoáveis dos que são atualmente praticados. A questão da Banda Larga Ilimitada introduziu um parâmetro adicional de discussão que, até então, não tinha tanta proeminência. O encaminhamento das discussões que envolvam um possível equacionamento da elevada carga tributária incidente sobre a prestação de Serviços de Telecomunicações também é um elemento indispensável a ser considerado nem que seja numa visão escalonada de longo prazo.

De qualquer forma, mantém como referência alguns texto comentados em BS anteriores, de uma maneira ou outra, relacionados com o assunto. Por conveniência dos leitores, os mesmos estão abaixo indicados e relacionados.

REP1. MODELO REGULATÓRIO DO SETOR DE TELECOM 2025 – DECISÕES DE INVESTIMENTOS E CONSOLIDAÇÃO DO SETOR (BS 01/16)

REP2. O FUTURO DA REDE BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES E A TEORIA DOS $200 BILHÕES DE INVESTIMENTOS, EM 10 ANOS (BS 01/16)

REP3. VoWiFI e VoLTE - UMA ABORDAGEM TECNOLÓGICA COM REPERCUSSÕES REGULATÓRIAS NO STFC e no SMP (BS 01/16)

REP4. A UNIVERSALIZAÇÃO E CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS EXPLORADOS EM REGIME PÚBLICO (BS 01/16)

REP 5. COMENTÁRIOS DA TELEFÔNICA NA CONSULTA PÚBLICA (BS 01/16)

08A. COMENTÁRIOS DA INTERVOZES NA CONSUTLA PÚBLICA (BS 02/16). 08B. COMENTÁRIOS DA Oi NA CONSULTA PÚBLICA (BS 02/16). 09. VIDA MAIS FÁCIL NAS CIDADES INTELIGENTES

O TM Forum se autodefine como “uma associação global da indústria para negócios digitais, conectando indivíduos talentosos, companhias líderes, e diversos ecosistemas para acelerar com sucesso a transformação dos negócios digitais de seus membros”.

A Entidade promoveu recentemente um Congresso Mundial “Smart City Yinchuan 2016” para a discussão de temas básicos tais como:

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Criando cidades engajadas e colaborativas

Construindo os fundamentos da “Smart City”

Criando cidades mais inteligentes com Big Data e “Analytics”

Desenvolvimento de “Greenfield Smart City”

Mobilidade Inteligente

Energia Inteligente

Saúde Inteligente

Estiveram representados no Congresso 105 países cujo tema básico foi “Smart City Focus”. A cidade de Yinchuan, é quase desconhecida e está situada ao norte da China. Ela está sendo utilizada naquele país em ações “piloto” relacionadas com as Cidades Inteligentes.

Este tipo de atividades está profundamente ligado ao setor de telecomunicações sendo a questão das Smart Cities um dos focos centrais dos movimentos associados à denominada Internet das Coisas (IoT). Por esta razão chamou a atenção do BS uma reportagem do jornal El País, de autoria de Beatriz Guillén, fazendo uma síntese do mencionado Congresso do qual ela participou como jornalista convidada.

O título da matéria é: “Cinco coisas das cidades inteligentes que farão a vida mais fácil”. Já na introdução da reportagem é mencionado: “Fazem parte do popular movimento das Smart Cities um turbilhão de ideias sustentáveis, eficientes e tecnológicas que compartilham um mesmo objetivo: buscar outro modelo de cidade. Uma cidade que não desperdice recursos, que aproveite ao máximo a tecnologia e que tenha presente que deve adaptar-se a um futuro que sofre transformações”.

Como é mencionado no título a reportagem trata de cinco aspectos que poderão simplificar a vida das pessoas que vivem nas grandes cidades. Segundo as estimativas da ONU em 2050 67% da população mundial viverá nessas cidades. Entre tais aspectos podem ser relacionados: energia (como economizar na conta de luz); mobilidade mais rápida (como chegar antes ao trabalho em ambiente limpo); utilizar o aparelho móvel para realizar atividades do dia a dia da vida na cidade; ideias para melhorar os negócios.

Os leitores do BS que tiverem interesse no assunto poderão ler a reportagem na sequência.

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Cinco cosas de las ciudades inteligentes que nos harán la vida más fácil

El congreso 'Smart City Yinchuan 2016' reivindica la creación de urbes sostenibles y eficientes en las que la tecnología solo sea una herramienta para los ciudadanos

El País – Beatriz Guillén

Yinchuan 13 OCT 2016

Uno de los autobuses eléctricos de Nueva York que lleva sensores incorporados. Richard B. Levine Cordon Press

En 2050, el 67% de la población mundial vivirá en las ciudades. Ante esta impactante predicción de la ONU, muchos Gobiernos de todo el planeta han optado por la misma solución: convertir las urbes en inteligentes. Desde Canadá a Pakistán, pasando por Sudáfrica, Estados Unidos y el continente Europeo hasta llegar a China; cientos de países están desarrollando iniciativas con el adjetivo inteligente delante. Forman parte del popular movimiento de las Smart Cities, una vorágine de ideas sostenibles, eficientes y tecnológicas que comparten un mismo objetivo: buscar otro modelo de ciudad. Una ciudad que no desperdicie recursos, que aproveche al máximo la tecnología y que tenga presente que hay que adaptarse al futuro que ya está cambiando todo. Con esta premisa se han reunido representantes de más de 105 países en el congreso Smart City In Focus celebrado en Yinchuan, una ciudad casi desconocida situada al norte de China que busca liderar este proyecto en el gran país asiático, y organizado por TM Forum —quien invitó a este diario—

La cumbre de Smart City Yinchuan buscar centrar el debate en: ¿qué necesitan los residentes de una ciudad inteligente?

El concepto de ciudad inteligente se pierde muchas veces en su transversalidad. ¿Cómo y cuándo se puede definir a una ciudad como inteligente? Ante las miles de opciones posibles, la cumbre de

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Yinchuan ha buscado centrar el debate en un nuevo aspecto: ¿qué necesitan los residentes de una ciudad inteligente? Con este punto de partida, más de 60 ponentes han desgranado algunas de las ideas que triunfan en sus urbes para inspirar al resto del planeta. Van desde ahorrar en las facturas, potenciar transportes públicos más rápidos, crear aplicaciones para hacer todos los trámites oficiales desde el móvil hasta ofrecer datos abiertos para la creación de empresas.

Ahorrar en la factura de luz

España es el quinto país europeo donde más cara es la electricidad, según el Eurostat, y su coste ha subido un 83,2% desde 2003, según la CNMC. Además, casi la mitad de los consumidores declara no entender la factura de la luz que, también, sigue subiendo: un 10% en los últimos cuatro años. ¿Se podría solucionar todo esto si supiéramos en tiempo real cuánto consumimos, en qué lo gastamos y en qué momento del día ahorraríamos más energía y dinero? Eso cree el Gobierno británico, que acaba de lanzar su campaña Smart Meters (contadores inteligentes) con la que pretenden instalar 53 millones de contadores inteligentes en Inglaterra, Gales y Escocia. Se han dado de plazo hasta 2020 para llegar a todos los hogares de la isla; de momento solo llevan cuatro millones. "Queremos darle a la gente un control real sobre la energía que está usando, ayudarle a entender sus facturar y permitirle ver cuánto le cuesta la energía que gasta", asegura Rob Smith, el portavoz de Smart Energy GB encargado de explicar el proyecto en Yinchuan.

Dispositivo desde el que se puede controlar en tiempo real el gasto en luz y gas. Anouk Productions

El proceso es sencillo: los nuevos contadores se instalarán de forma gratuita en todos los hogares, que recibirán un dispositivo —similar a una tableta— donde podrán ver en tiempo real lo que están gastando en luz y gas y en qué coste se traduce este consumo de energía. La aplicación, que no necesita WiFi,

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sino que funciona con ondas de radio, muestra también los gráficos de uso y gasto por día, semana o mes y comunica al proveedor de energía el consumo exacto, no estimado.

"Si el consumidor puede identificar cuándo está gastando demasiado puede tomar medidas para cambiarlo, hasta ahora no se podía porque en la factura no se especificaba. Además, también sirve para enseñar a los niños lo que ganas cuando apagas la luz", bromea Smith. Instalar estos contadores no es obligatorio, así que, aunque sean gratuitos, el gran desafío del Gobierno británico es concienciar a la población de la necesidad de cambiar el consumo de energía. Que, como recuerdan, no es ilimitada.

Llegar antes (y sin contaminar) al trabajo

Mejorar el tráfico de las ciudades es el eterno problema pendiente. Apostar por el transporte público,

reducir las emisiones de los coches particulares y favorecer a los ciclistas son los tres pivotes del

mismo reto. En urbes tan masificadas como Nueva York, el asunto se convierte es prioritario. La

solución que ha desarrollado la administración de Bill de Blasio está en los autobuses. "Lo primero es

que van a ser todos eléctricos", aseguraba Projjal Dutta, director de iniciativas sostenibles de

Transporte de Nueva York.

Gráfica sobre el funcionamiento de la prioridad de paso para los autobuses. Departamento de Transporte de Nueva York

En 2014 ya se terminó de instalar un GPS en todos los buses de la flota, de manera que los usuarios pudieran consultar en una app el recorrido y la llegada del autobús. Incluso, era posible recibir un mensaje cuando el autobús se estuviera aproximando. Pero, el proyecto ha avanzado todavía más con la colocación de sensores también en los semáforos. Así, el objetivo es que los buses alerten automáticamente a los semáforos de cuándo se están acercando para que el verde se alargue o se

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anticipe. Esto sirve para priorizar su paso en las intersecciones y está permitiendo reducir el tiempo de viaje en bus alrededor de un 20%, lo que ayuda a potenciar el uso del transporte público.

La decisión de Nueva York no es única. En Copenhague ya se implantaron luces inteligentes en 380 semáforos para que priorizaran el tránsito de buses y bicicletas sobre los coches en las intersecciones. Se esperaban reducir el tiempo de viaje entre un 5 y un 20% para los usuarios del autobús y un 10% para los ciclistas. En otras ciudades como Sydney (Australia) o Curitiba (Brasil) también se han instalado sensores en los autobuses para comunicarse con los semáforos inteligentes y garantizar un tráfico más fluido y rápido.

Hacer los trámites oficiales desde el móvil

Tel Aviv (Israel) decidió cambiar su rumbo después de una encuesta ciudadana en la que la mayoría

de los residentes aseguraban que amaban la ciudad, pero detestaban al Ayuntamiento. A partir de esa

revelación nació DigiTel en 2013, una aplicación de móvil con la que los ciudadanos podían pagar el

agua y las facturas municipales, registrarse para una plaza en la escuela pública, pedir permiso de

aparcamiento o enviar fotos de baches y carreteras en mal estado. Además, la app —descargada por

30.000 personas según el municipio— ofrecía restaurantes cercanos o aparcamientos de bicicletas y

coches, según la localización.

Imagen de la app DigiTel (solo disponible en hebreo) de servicios públicos. DigiTel

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El Ayuntamiento también ofrece a los ciudadanos una tarjeta de residente con la que pueden acceder a un perfil personal en la web donde reciben notificaciones (carreteras cortadas o cambios de líneas de autobuses) y se benefician de promociones. "Si tienes esta tarjeta puedes acceder gratis a las piscinas durante la última semana del verano o asistir a eventos culturales privados. El objetivo es mejorar el compromiso con los ciudadanos", señala Zohar Sharon, jefe de información y conocimiento del Gobierno municipal.

Muy lejos de Israel, el Ayuntamiento de Palo Alto en California también lanzó en junio una aplicación similar que permitía a los ciudadanos comunicar incidentes y acceder a servicios locales en cualquier momento del día y de la semana. "No queremos que vayan al Ayuntamiento, queremos que puedan contactar con nosotros a través del móvil", ha asegurado Jonathan Reichental, responsable de información de Palo Alto.

Dar ideas para nuevas empresas

El almacenamiento de millones de datos en la nube, lo que se conoce como Big Data, tiene infinitas posibilidades y un gran problema: que muy pocos ciudadanos saben exactamente qué es y para qué sirve. Un estudio realizado por The Vodafone Institute da la clave: los ciudadanos están de acuerdo en que se usen sus datos si eso les reporta algún beneficio a ellos o a la sociedad en general. Y es ahí donde quieres influir algunos Gobiernos, como el de Tampere, en Finlandia.

Son datos agregados donde es imposible identificar a los individuos, pero que pueden servir para inspirar negocios

Este Ayuntamiento ha decidido recolectar los datos de sus ciudadanos pertenecientes al tráfico, la posición geográfica, el turismo, el presupuesto de la ciudad y el consumo. Se trata de datos agregados, donde la cantidad es tan inmensa que resulta imposible identificar a ningún individuo, pero que pueden marcar tendencias, dar una visión de conjunto o cómo pretenden desde el Ayuntamiento: crear oportunidades de negocio.

"Son datos anónimos, que antes solo eran nuestros y ahora son información pública y abierta. Ya han servido para crear alguna start-up e iniciativa dirigida por ciudadanos”, ha explicado Jarkko Oksala, jefe de información de Tampere, ante los 500 asistentes del congreso de Yinchuan. Uno de estos ejemplos es Vainuu, una plataforma que aglutina las opiniones sobre las empresas y en función de ellas identifica posibles compradores —para la compañía que contrate sus servicios— en el momento exacto.

UN CASO DE ÉXITO: INCREMENTAR LAS OPCIONES DE TRABAJO EN SAN QUINTÍN, FRANCIA

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Jóvenes diseñando robots en uno de los proyectos de San Quintín. Robonumérique

La representación de Francia en Yinchuan corría a cargo de San Quintín una pequeña ciudad de apenas 60.000 habitantes. Su alcaldesa, Frédérique Macarez, había viajado 7.651 kilómetros hasta una localidad mucho más poblada que la suya, pero casi igual de desconocida, para contar a todos los representantes de grandes urbes, empresas e instituciones del mundo que el cambio también se puede iniciar en pequeño.

Macarez lleva apenas un año como alcaldesa (12 de experiencia en el Ayuntamiento), pero tiene claro la senda que persigue: "Tenemos que preparar el futuro de la gente. El trabajo de nuestros hijos no va a tener nada que ver con el nuestro, tenemos que formarles para eso", explicaba a EL PAÍS.

Con ese objetivo, ha tomado varias decisiones a todos los niveles educativos: inaugurar un festival de robótica para niños en el que puedan durante una semana crear sus propios robots; realizar varias jornadas en los colegios e institutos con expertos de empresas en programación; intercambios de prácticas con fábricas que utilicen robots; abrir un nuevo grado en la universidad sobre 'Robot digitales', y, por último, ofrecer cursos para las personas en paro sobre programación informática.

"En Francia tenemos mucha gente sin empleo y, al mismo tiempo, recibo solicitudes de muchas empresas que necesitan ingenieros expertos en robótica y programación. ¿Entonces cuál es mi deber? Ofrecer la posibilidad de formarse en esto", declara Macarez.

10. RELATÓRIO DA GSMA

A GSMA acaba de divulgar um Relatório com o título: “Resetting competition policy frameworks for the digital ecosystem” (Redefinindo as estruturas das políticas de competição no ecosistema digital).

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Em tradução livre o Sumário Executivo do trabalho é o seguinte:

“Sumário Executivo

A economia global está passando por uma grande transformação. A rápida adoção de tecnologias incluindo comunicações móveis, plataformas digitais, big data, computação na nuvem e mídia social está mudando a natureza dos produtos e serviços e a maneira como as pessoas interagem. Esta transformação está rompendo com os modelos tradicionais de negócio e da indústria, ao mesmo tempo em que oferece um substancial potencial de enriquecimento da vida e de elevar os padrões de viver”.

O escopo geral do Relatório é o estabelecimento de uma linha conceitual que permita a formulação de estruturas regulatórias e políticas de competição focadas no estabelecimento de um maior equilíbrio no “ecossistema digital”. Em outras palavras: para que se considerem condições mais justas e aderentes à realidade operacional no relacionamento das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações com as Empresas que fornecessem facilidades e aplicativos Over-the-Top (OTTs).

Isto implica fundamentalmente no tratamento igualitário entre ambos os segmentos por parte das Entidades responsáveis pela formulação das políticas regulatórias do Setor de telecomunicações bem como daquelas que cuidam do mercado e dos aspectos de competição na oferta e prestação dos Serviços. No Brasil, a Anatel e o Cade são os dois principais Órgãos envolvidos, mas, o Ministério da Justiça, também tem atuação no assunto..

Aos leitores que se gostam de ter acesso a detalhes e aspectos mais profundos da matéria, sugere-se o acesso ao texto completo do Relatório da GSMA o qual pode ser obtido por meio do link gsma.com/publicpolicy/GSMA_Resetting-Competition_Report_Oct-2016.

O BS gostaria de deixar registrado que considera o documento bastante profundo e conceitualmente bem estruturado. Contudo está desenvolvido de forma tal que é bastante difícil para o leitor comum e com maior carga de atividades, não só conseguir acompanhar a leitura completa do texto como tirar as conclusões pretendidas pelo GSMA.

Então, se o objetivo do documento é a divulgação em linguagem acessível para a maioria dos profissionais que atuam no Setor, de princípios defendidos pela GSMA, o BS considera que a forma como isto está sendo feito dificilmente alcançará os objetivos pretendidos pela Associação, em larga escala. Resultará dispor-se de um trabalho intelectualmente bem elaborado, mas factível de entendimento ou de acompanhamento por um universo restrito de pessoas que lidam com o assunto em alto nível conceitual.

Neste contexto, apresenta-se, pouco prático para o entendimento dos problemas vividos no dia a dia das operações das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e das OTTs. Isto, a despeito dos

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diversos cases de Países apresentados no texo que poderiam servir como bons exemplificadores das ideias que se pretende defender e divulgar.

Esta, pelo menos, é a impressão do BS; não se elimina, no entanto, a hipótese de suas considerações serem condicionadas por algumas deficiências próprias, no trato do assunto em termos mais elevados. Mas, reconhece uma certa frustração, pois o assunto é interessantíssimo e a GSMA é uma Entidade do maior respeito e representatividade.

11. REDES PARA IoT

Como o BS dedicou espaços à ATT nesta Edição Nº 34/16, resultou que teve acesso a um interessante tutorial da Companhia a respeito das Redes para IoT: “What you need to know about IoT wide area networks”. O texto se propõe a mostrar aos interessados “como escolher a tecnologia WAN correta para a Internet das Coisas”.

O material pode ser obtido clicando no link business.att.com/what_need_know_iot_networks.pdf

____________________________________________________________________________ NOTA: Os comentários do presente BOLETIM SEMANAL bem como a edição final do texto são de responsabilidade de Antonio Ribeiro dos Santos, Consultor Principal da PACTEL. A precisão das informações não foi testada. O eventual uso das informações na tomada de decisões deve ocorrer sob exclusiva responsabilidade de quem o fizer. Também não se assume responsabilidade sobre dados e comentários realizados por terceiros cujos termos o BS não endossa necessariamente. É apreciado o fato de ser mencionada a fonte no caso de utilização de alguma informação do BOLETIM SEMANAL.

A OCUPAÇÃO EM EXCESSO PODE PREJUDICAR O TEMPO PARA PENSAR