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comcapMELHORANDO A VIDA DA GENTE

comcapMELHORANDO A VIDA DA GENTE

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOSRESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

DE FLORIANÓPOLIS

Florianópolis,Dezembro de 2002

Relatório Final

ii

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Reitor:

Rodolfo Joaquim Pinto da Luz

Diretor do Centro Tecnológico:

Ariovaldo Bolzan

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA

Diretor da Unidade de Ensino de Florianópolis:

Anésio José Macari

Gerente Educacional da Construção Civil:

Jucélio Gonçalves

TRACTEBEL ENERGIA S.A.

Diretor Presidente:

Manoel Arlindo Zaroni Torres

Diretor de Comercialização e Negócios:

Miroel Makiolke Wolowski

U. O. Tractebel Serviços Industriais:

Carlos Alberto de Verney Gothe

Gerente de Desenvolvimento dos Estudos de Valorização Energética de Lixo Urbano:

José Carlos Carvalho da Cunha

COMPANHIA MELHORAMENTOS DA CAPITAL

Diretor Presidente:

Nelson Amâncio Madalena

Diretor de Operações:

Mário César Silva

Diretora Administrativa-Financeira:

Léia da Silva

REALIZAÇÃO

PARCERIAS

iii

Coordenação Geral:

Engª Flávia Vieira Guimarães Orofino / Assessoria Técnica - COMCAP

Orientação Técnica:Profº Ricardo Reis Maciel / Curso de Saneamento - CEFET

Profª Dra. Sandra Sulamita Nahas Baasch / Depto. Engª Sanitária e Ambiental - UFSC

Equipe Técnica (bolsistas):Francyele Stringhini / Curso de Saneamento - CEFET

Grasiela Breis / Curso de Engª Sanitária e Ambiental - UFSCIsrael Fernandes de Aquino / Curso de Engª Sanitária e Ambiental - UFSC

Sânia Fortunato de Bem / Curso de Engª Sanitária e Ambiental - UFSCViviane Braga Alves / Curso de Engª Sanitária e Ambiental - UFSC

Equipe Operacional:Divisão de Coleta - COMCAP

Paulo da Rocha e Pinho, Luiz Henrique dos Santos,Newton Santos da Silva e Vilson Arnaldo de Oliveira.

Divisão de Destino Final - COMCAPGilberto de Souza, Adevaldo Batista, Adilio Domingos Martins,

Ailton Adelirio Machado, Dalmeci José Machado, Daniel Veiga Pinto,Francisco Sales Moraes Neto, Gilvani Ribeiro, Ivo da Cunha Vieira,Luiz Gustavo Pamplona Neto, Manoel Martins, Maurino Francisco,

Nalzírio Manoel Goldinho, Valmor Cardoso e Valtelino Zeferino Bernardo.

Consultores:Engº Edmar Oliveira Arruda / Assessoria Técnica - COMCAP

Téc. Hélio Vidal / Depto. de Coleta de Resíduos Sólidos - COMCAPProfº Luiz Carlos Cavalheiro / Curso de Saneamento - CEFETEngº Wilson Cancian Lopes / Assessoria Técnica - COMCAP

Colaboradores: Adriana Baldissareli, Bruno Borges Gentil, Carlos Augusto Thives de Carvalho,

Cesare Quinteiro Pica, Denyo Silva, Edson Luiz Guterro, Eliana Bittencourt,Frederico Neiva, Felipe Romanowski, Grícia Grossi, Joaquim de Souza,

José Vilmar Koerich , José Rodrigues da Rocha, Lúcia Tang Vidal,Maria das Dores de Almeida Bastos, Marildo Peixe, Ricardo Souza,

Rovane França, Sérgio Luiz Koerich, Silvia Grando, Walter Menezes eTécnicos da Gerência de Cartografia e Informações do IPUF

Composição Gráfica:

Amaro José Valente

EQUIPE DE TRABALHO

iv

A necessidade de conhecer a composição e a produção dos resíduos sólidos domiciliares

gerados em Florianópolis, fez a Comcap buscar parcerias para desenvolver este projeto de

caracterização do "lixo", dando continuidade à série histórica iniciada em 1988.

Uma pesquisa sobre a caracterização do lixo, cria para o município a possibilidade de

estabelecer planos de gestão integrada, desde a expansão dos serviços de coleta regular

até a viabilidade da implantação da compostagem ou de outras formas de reciclagem. O

resultado do trabalho indica, portanto, futuras especificações de equipamentos e métodos de

coleta na cidade bem como a definição dos sistemas de eliminação dos resíduos. Além

disso apresenta a possibilidade de adotar sistemas de gestão descentralizados,

considerando as características qualitativas e quantitativas dos resíduos sólidos de cada

região analisada.

Em 1988, foi realizada pesquisa de caracterização do lixo de Florianópolis, que deteve-se

sobre a qualidade do lixo produzido na cidade. Em 1995, outro estudo mediu a taxa de

geração per capita de lixo dos moradores da cidade. Desta vez, em 2002, a pesquisa

engloba as duas vertentes: qualidade e quantidade.

Para a realização deste projeto foram estabelecidas parcerias com o Centro Federal de

Educação Tecnológica de Santa Catarina (CEFET) e a Universidade Federal de Santa

Catarina (UFSC).

Convém lembrar as bases sobre as quais foi feito o trabalho. O primeiro desafio a ser

vencido pelo grupo seria o envolvimento, durante um ano e meio, de uma equipe

multidisciplinar professores; técnicos; estagiários; chefes; fiscais; motoristas; garis;

balanceiros; triadores; laboratoristas; que precisavam estar a postos nos momentos certos,

nos lugares certos a bem do resultado da pesquisa científica ser confiável.

Passaram a atuar no planejamento da pesquisa professores dos cursos de Engenharia

Sanitária da UFSC e de Saneamento do CEFET. Estes professores haviam participado de

pesquisas similares em 1988 e 1995. Após 11 meses de trabalho, inseriu-se um novo

parceiro ao projeto: a empresa Tractebel Energia S.A.

Consolidadas as parcerias, o trabalho foi executado com êxito, graças, especialmente, ao

apoio da diretoria e de todos os funcionários da COMCAP envolvidos nas tarefas de coleta,

aferição e destinação dos resíduos. O resultado, por certo, cumpre o objetivo de melhor

conhecer para melhor destinar o lixo, ditado pelos conceitos universais de reduzir, reutilizar e

reciclar as matérias, evitando ou minimizando danos ao ambiente.

Na seqüência, muitas leituras poderão ser feitas, a partir dos números, dado o interesse do

olhar de quem se detiver sobre o produto final desta pesquisa.

APRESENTAÇÃO

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

v

Capítulo I - Introdução e Objetivos

Capítulo II - Considerações Gerais

Capítulo III - Caracterização Qualitativa do RESUD

1.1. Introdução ..............................................................................................................18

1.2. Objetivos da pesquisa............................................................................................19

1.2.1. Objetivo geral ................................................................................................19

1.2.2. Ojetivos específicos ......................................................................................19

2.1. O Município............................................................................................................20

2.2. Resíduos sólidos....................................................................................................21

2.3. Caracterização dos resíduos sólidos .....................................................................22

2.3.1.Resíduos sólidos de Florianópolis em 1988 ..................................................24

2.3.2. Resíduos sólidos de outros municípios brasileiros .......................................25

3.1 Metodologia ............................................................................................................27

Etapa I - Determinação do universo de pesquisa ...................................................27

Etapa II - Escolha dos roteiros amostrados ............................................................30

Etapa III - Definição dos períodos de amostragem.................................................33

Etapa IV - Definição dos componentes analisados.................................................33

Etapa V - Infra-estrutura..........................................................................................36

Etapa VI - Preparação da amostragem...................................................................37

Etapa VII - Pesquisa de campo...............................................................................37

Etapa VIII - Procedimento de amostragem da composição física ..........................37

Etapa IX - Procedimento de amostragem para análises de umidade.....................38

3.2. Metodologia de tratamento estatístico de dados ...................................................42

3.3. Resultados da caracterização física do RESUD....................................................43

3.3.1. Síntese dos resultados..................................................................................43

3.3.1.1. Comentários sobre a síntese dos resultados.......................................44

3.3.2 Resultados por período..................................................................................46

3.3.2.1. Quadro Geral .......................................................................................46

3.3.2.2. Variação mensal dos componentes analisados...................................47

3.3.2.3. Comentários sobre os resultados por período .....................................53

3.3.3 Resultados por região do munícipio...............................................................54

3.3.3.1. Densidade aparente.............................................................................54

3.3.3.2. Umidade...............................................................................................54

3.3.3.3. Dados médios dos componentes analizados.......................................55

3.3.3.4. Componentes do RESUD - resultados por região ...............................56

3.3.3.5. Variação dos principais componentes amostrados por região.............57

3.3.3.6. Comentários sobre os resultados por região do município..................58

ÍNDICE GERAL

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

vi

3.3.4. Resultados por roteiro...................................................................................59

3.3.4.1. Quadro geral ........................................................................................59

3.3.4.2. Gráficos dos principais componentes ..................................................60

3.3.4.3. Comentários sobre os resultados por roteiro .......................................62

4.1. Justificativa ............................................................................................................64

4.2. Pesquisa da produção per capita em Florianópolis no ano de 1995 .....................65

4.3. Metodologia ...........................................................................................................66

4.3.1. Determinação da quantidade de RESUD por roteiro (R.S.)..........................67

4.3.2. Determinação da população por Roteiro ......................................................68

Etapa I - Estimativa da população a partir dos dados da SMF .........................68

Etapa II - Estimativa da população a partir dos dados da SHTDS ...................69

Etapa III - Estimativa da população a partir de dados do IBGE (censo 2000)..69

Etapa IV- Estimativa da população na alta temporada .....................................69

4.4. Cálculo da produção per capita nos roteiros amostrados......................................71

4.5.Comentários sobre a produção per capita nos roteiros amostrados ......................72

4.6. Estimativa da produção per capita regional...........................................................73

4.7. Comentários sobre a produção per capita regional ...............................................74

5.1. Influência da coleta seletiva formal e informal na composição do RESUD ...........75

5.1.1. Análise da influência da coleta seletiva formal .............................................75

5.1.2. Análise da influência da coleta seletiva informal...........................................77

5.2. Tipo de ocupação nas regiões dos roteiros amostrados .......................................78

5.3. Situação sócio-econômica na região dos roteiros amostrados .............................80

5.4. Dados sobre o turismo...........................................................................................81

5.5. Dados sobre a população flutuante .......................................................................81

Considerações Finais .........................................................................................................83

Capítulo IV - Caracterização quantitativa do RESUD de Florianópolis - taxa de geração per capita

Capítulo V - Subsídios para interpretação dos dados obtidos

Capítulo VI

Referência bibliográfica

Anexos

....................................................................................................86

...............................................................................................................................87

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ÍNDICE GERAL

vii

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 01Informações necessárias para o gerenciamento do lixo municipal ....................................23

Quadro 02Composição física dos resíduos sólidos da cidade de Botucatú - SP................................24

Quadro 03Caracterização de resíduos sólidos domiciliáres dos municípios de Criciúma, Içara e Nova

Veneza - SC........................................................................................................................24

Quadro 04Composição característica média do lixo doméstico da cidade de Rio de Janeiro - RJ ....25

Quadro 05Caracterização em peso úmido dos resíduos sólidos da cidade de Porto Alegre - RS ....25

Quadro 06Composição física do lixo de origem comercial e residencial da cidade de Vitória - ES....25

Quadro 07Caracterização dos RSU da região sul do PDRS de Janeiro a Março de 2002.................26

Quadro 08Divisão do município de Florianópolis em regiões .............................................................27

Quadro 09Roteiros amostrados na pesquisa de caracterização em 1988..........................................30

Quadro 10Descrição dos roteiros amostrados em 2002 .....................................................................31

Quadro 11Planejamento das amostragens - mês de análise, freqüência e turno dos roteiros ...........32

Quadro 12Seqüência de coleta das amostras nos roteiros.................................................................33

Quadro 13Componentes analisados nas pesquisas de 1988 e 2001/2 ..............................................35

Quadro 14Umidade e densidade aparente do RESUD de Florianópolis - média geral.......................43

Quadro 15Média mensal dos componentes mês a mês - % em peso ................................................46

Quadro 16Densidade aparente do lixo por região do Município .........................................................54

Quadro 17Umidade do lixo por região do município ...........................................................................54

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

viii

Quadro 18Quadro comparativo por região do município.....................................................................55

Quadro 19Média geral dos componentes do RESUD por roteiro - % em peso ..................................59

Quadro 20Produção per capita de lixo em Florianópolis no ano de 1995...........................................65

Quadro 21Produção de RESUD..........................................................................................................67

Quadro 22Estimativa do aumento da população na alta temporada por roteiro .................................69

Quadro 23Estimativa da população por roteiro ...................................................................................70

Quadro 24Produção per capita de RESUD nos roteiros amostrados .................................................71

Quadro 25Agrupamentos dos roteiros amostrados por região............................................................73

Quadro 26Produção per capita de RESUD por região........................................................................73

Quadro 27Influência da coleta seletiva sobre a convencional.............................................................76

Quadro 28Coleta seletiva informal por região de Florianópolis ...........................................................78

Quadro 29Tipo de ocupação nas regiões dos roteiros amostrados ....................................................79

3

Quadro 30Situação sócio-econômica dos roteiros amostrados ..........................................................80

Quadro 31Estimativa do fluxo anual de turistas em Florianópolis .......................................................81

Quadro 32Fluxo diário de veículos na Via Expressa (BR 282) em Outubro de 2001..........................81

Quadro 33Movimentação diária de passageiros entre os municípios da região metropolitana de

Florianópolis........................................................................................................................82

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ÍNDICE DE QUADROS

ix

Gráfico 01Composição do RESUD de florianópolis em 1988 .............................................................24

Gráfico 02Composição do RESUD de Florianópolis - média geral - % em peso................................43

Gráfico 03Composição do RESUD de Florianópolis - principais componentes - % em peso.............43

Gráfico 04Relação entre os diferentes tipos de plásticos - em percentagem - média geral ...............44

Gráfico 05Média mensal de lixo organico ...........................................................................................47

Gráfico 06Média mensal de papel.......................................................................................................47

Gráfico 07Média mensal de papelão...................................................................................................47

Gráfico 08Média mensal de vidro........................................................................................................48

Gráfico 09Média mensal de plástico duro ...........................................................................................48

Gráfico 10Média mensal de plástico mole...........................................................................................48

Gráfico 11Média mensal de lixo sanitário............................................................................................49

Gráfico 12Média mensal de alumínio ..................................................................................................49

Gráfico 13Média mensal de ferro ........................................................................................................49

Gráfico 14Média mensal de outros metais ..........................................................................................50

Gráfico 15Média mensal de lixo multicamadas...................................................................................50

Gráfico 16Média mensal de madeira...................................................................................................50

ÍNDICE DE GRÁFICOS

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

x

Gráfico 17Média mensal de borracha .................................................................................................51

Gráfico 18Média mensal de lixo infectante..........................................................................................51

Gráfico 19Média mensal de lixo tecnológixo.......................................................................................51

Gráfico 20Média mensal de lixo textil e couro.....................................................................................52

Gráfico 21Média mensal de lixo tóxico................................................................................................52

Gráfico 22Média mensal de lixo inerte ................................................................................................52

Gráfico 23Média mensal de outros materiais ......................................................................................53

Gráfico 24Variação sazonal dos principais componentes analisados.................................................53

Gráfico 25Composição do lixo na região norte de Florianópolis .........................................................56

Gráfico 26Composição do lixo na região sul de Florianópolis ............................................................56

Gráfico 27Composição do lixo na região leste de Florianópolis .........................................................56

Gráfico 28Composição do lixo na região central de Florianópolis ......................................................56

Gráfico 29Composição do lixo na região continental de Florianópolis................................................56

Gráfico 30Organico - média geral por região do município - % em peso ...........................................57

Gráfico 31Papel - média geral por região do município - % em peso.................................................57

Gráfico 32Papelão - média geral por região do município - % em peso.............................................57

Gráfico 33Plástico mole - média geral por região do município - % em peso.....................................57

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ÍNDICE DE GRÁFICOS

xi

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 34Plástico duro - média geral por região do município - % em peso .....................................57

Gráfico 35Vidro - média geral por região do município - % em peso..................................................58

Gráfico 36Lixo Sanitário - média geral por região do município - % em peso ....................................58

Gráfico 37Orgânico - média por roteiro - % em peso..........................................................................60

Gráfico 38Papel - média por roteiro - % em peso ...............................................................................60

Gráfico 39Papelão - média por roteiro - % em peso ...........................................................................60

Gráfico 40Plástico mole - média por roteiro - % em peso...................................................................61

Gráfico 41Plástico duro - média por roteiro - % em peso....................................................................61

Gráfico 42Lixo sanitário - média por roteiro - % em peso ...................................................................61

Gráfico 43Alumínio - média por roteiro - % em peso ..........................................................................62

Gráfico 44Ferro - média por roteiro - % em peso................................................................................62

xii

ÍNDICE DE FIGURAS

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

Figura 01Abertura das sacolas ..........................................................................................................39

Figura 02Preparação da amostra 01 (100 l) ......................................................................................39

Figura 03Preparação da amostra 02 (5 l) ..........................................................................................39

Figura 04Homogeneização da amostra 02........................................................................................39

Figura 05Amostra 02 representativa..................................................................................................39

Figura 06Esteira de triagem e recipientes .........................................................................................39

Figura 07Triagem de materiais ..........................................................................................................40

Figura 08Pesagem dos componentes triados ...................................................................................40

Figura 09Auxiliares para pesagem ....................................................................................................40

Figura 10Preparação da amostra para laboratório ............................................................................40

Figura 11Redução do volume da amostra 02....................................................................................40

Figura 12Amostra 02 preparada para análise ...................................................................................41

Figura 13Amostra para análise de umidade ......................................................................................41

Figura 14Pesagem da amostra 03.....................................................................................................41

Figura 15Amostras na estufa .............................................................................................................41

Figura 16Retirada da amostra seca...................................................................................................41

xiii

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo 01Descrição dos componentes do RESUD e suas características ........................................88

Anexo 02Planilha de campo ..............................................................................................................89

Anexo 03Planilha de cronograma de perquisa ..................................................................................90

Anexo 04Planilha de cronograma de descarga .................................................................................91

Anexo 05Análise da influência em % peso, da coletaseletiva na coleta convencional .....................92

Anexo 06Resultado da pesquisa sobre a coleta seletiva informal.....................................................93

Anexo 07Planilha de acompanhamento dos roteiros ........................................................................96

Anexo 08Localização dos roteiros amostrados .................................................................................98

Anexo 09Mapa de localização do roteiro C3DN ................................................................................99

Anexo 10Mapa de localização do roteiro K5V .................................................................................100

Anexo 11Mapa de localização do roteiro K8V .................................................................................101

Anexo 12Mapa de localização do roteiro L4M.................................................................................102

Anexo 13Mapa de localização do roteiro N2M ................................................................................103

Anexo 14Mapa de localização do roteiro B3V .................................................................................104

Anexo 15Mapa de localização do roteiro C1DV ..............................................................................105

Anexo 16Mapa de localização do roteiro C4DN ..............................................................................106

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

xiv

Anexo 17Mapa de localização do roteiro CS2M..............................................................................107

Anexo 18Mapa de localização do roteiro L5V .................................................................................108

Anexo 19Mapa de localização do roteiro L6M.................................................................................109

Anexo 20Mapa de localização do roteiro N5M.................................................................................110

Anexo 21Mapa de localização do roteiro N9M.................................................................................111

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

xv

SIGLAS E ABREVIAÇÕES

ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas

ASTEAssesoria Técnica da COMCAP

A.T.Alta Temporada

B.T.Baixa Temporada

CEMPRECompromisso Empresarial para Reciclagem

CEFET/SCCentro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina

CELESCCentrais Elétricas de Santa Catarina S.A.

CETESBCompanhia de Tecnologia e Saneamento de São Paulo

COMCAPCompanhia Melhoramentos da Capital

CTRESCentro de Transferência de Resíduos Sólidos de Florianópolis

DIEESEDepartamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos

DNERDepartamento Nacional de Estradas e Rodagem

DPCRDepartamento de Coleta de Resíduos Sólidos da COMCAP

DPENDepartamento de Engenharia da COMCAP

ENSEngenharia Sanitária Ambiental

IBGEInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

xvi

IPTInstituto de Pesquisas Tecnológicas

IPUFInstituto de Planejamento Urbano de Florianópolis

PPCProdução per capita

RESUDConjunto dos Resíduos Sólidos Urbanos Domiciliares, Públicos e Comerciais de uma cidade

SMFSecretaria Municipal de Finanças

ttonelada

UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - SIGLAS E ABREVIAÇÕES

xvii

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

1.1. INTRODUÇÃO

O crescimento acelerado da população e o uso de um modelo de industrialização que utiliza

a exploração dos recursos naturais para promover a sustentação das suas linhas de

produção de bens materiais são fatores determinantes na geração de resíduos sólidos. Hoje

em dia, o progresso significa produzir mais, induzindo assim, a um consumo cada vez maior

de bens materiais, que, ligados a conceitos de praticidade e facilidade, levaram a

mentalidade do descartável difundir-se rapidamente.

Segundo Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) realizada pelo IBGE em 2000,

são coletados atualmente no Brasil cerca de 228.413 toneladas de resíduos sólidos por dia ,

, sendo que 52,5% destes constituí-se de matéria orgânica (IPT, 2000). As quantidades de

resíduos gerados pelos brasileiros vêm aumentando anualmente, e variam, segundo a

mesma pesquisa, nas cidades com até 200 mil habitantes, entre 450 a 700 gramas por

pessoa. Já nas cidades com mais de 200 mil habitantes, essa quantidade aumenta para a

faixa entre 800 e 1.200 gramas por habitante/dia.

Paralelamente, sua composição também tem se alterado, trazendo novas dificuldades às

administrações. Estas variações ocorrem devido a três fatores básicos:

! nível de renda familiar, pois quanto maior o poder aquisitivo, maior o consumo e

produção de inorgânicos tais como embalagens;

! grau de industrialização dos alimentos que se caracteriza por uma maior quantidade de

embalagens e

! nível de consciência das pessoas sobre a disposição final dos materiais que geram.

Apesar da existência de inúmeras formas de tratamento e disposição final dos resíduos, no

Brasil, em número de municípios, os resultados levantados pela PNSB, 2000 não são

favoráveis pois 63,6% utilizam lixões e 32,2%, aterros adequados (13,8% sanitários e 18,4%

aterros controlados), sendo que 5% não informaram para onde vão seus resíduos.

Comparativamente, em 1989, a pesquisa PNSB mostrava que o percentual de municípios

que destinavam seus resíduos de forma adequada era de apenas 10,7%. Ainda segundo o

IBGE, 2000, os programas de coleta seletiva vem sendo implantados no país desde 1990, e

atualmente dos 5.507 municípios brasileiros, apenas 451 mantêm seus programas em

funcionamento (8,19%).

Em relação ao manejo de resíduos ainda na década de 90, o Brasil ao contrário de outros

países, tinha como principal preocupação, a eficiência na coleta do lixo e destinação final

sanitária adequada, levando em consideração apenas às conseqüências e não as causas

deste problema. Assim, uma das estratégias propostas atualmente, consiste em otimizar o

sistema de gestão através do desenvolvimento de projetos para caracterização de resíduos

possibilitando melhorias no setor, desde sua geração até sua disposição final.

Nesta direção, a Comcap aplicou-se na atualização dos dados através de nova pesquisa de

caracterização produzidos em Florianópolis, de maneira a ter subsídios para avaliar o

sistema de gerenciamento.

CAPÍTULO I

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

18

1.2. OBJETIVOS DA PESQUISA

1.2.1. GERAL

! Caracterizar quantitativamente e qualitativamente os resíduos sólidos urbanos

domiciliares (RESUD) gerados no município de Florianópolis.

1.2.2. ESPECÍFICOS

! Relacionar os resultados da presente pesquisa com os obtidos nas pesquisas de

Caracterização de Resíduos Sólidos de Florianópolis, realizada em 1988, e de

produção per capita, realizada em 1995, ambas realizadas pela ENS/UFSC em parceria

com a COMCAP, para possíveis projeções no sistema de gestão;

! Subsidiar análises das mudanças ocorridas na geração dos RESUD em função de

padrões de vida e hábitos da população no município;

! Realizar a caracterização quantitativa dos RESUD no município (taxa de geração per

capita);

! Realizar a caracterização qualitativa dos RESUD recolhidos pela coleta convencional e

! Servir de ferramenta na otimização do sistema de gestão integrada do município.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO I

19

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.1. O MUNICÍPIO

Florianópolis cresce em média duas vezes mais do que o Brasil. Nos últimos 10 anos, a

Capital do Estado de Santa Catarina registrou um aumento populacional de 3,31% ao ano,

enquanto a média do índice no Brasil é de apenas 1,64%. A população atual é de 342.315

habitantes (IBGE, 2000), quase 100 mil há mais do que no início da década de 90, o que

indica a decorrente explosão na demanda dos serviços públicos.

O território da Capital é de 450 quilômetros quadrados, sendo que 97% da área fica na

parte insular e o restante na parte continental. A mancha de expansão e concentração

urbana foi demarcada no final da década de 90 pelo Instituto de Planejamento Urbano de

Florianópolis (IPUF). A intensificação é notória especialmente na porção continental, que

apesar do território ínfimo concentra 25% da população florianopolitana. Inclusive para

determinar-se visualmente o limite municipal é muito complicado, pois há um adensamento

homogêneo que ultrapassa os limites legais, formando áreas conurbadas.

O principal núcleo urbano, contudo, permanece sendo aquele da porção insular, a partir das

cabeceiras das pontes Hercílio Luz (sem tráfego), Pedro Ivo Campos e Colombo Salles.

Entre o mar e a montanha, espreme-se o centro urbano de Florianópolis, que sofre um

adensamento caracterizado pela verticalização massiva.

Nesta maior fração territorial - da Ilha de Santa Catarina - localizam-se as 43 belas praias,

que atraem grande fluxo turístico. Há um aumento significativo da população nos meses de

verão. Em conseqüência, a produção de lixo, que durante o ano fica em torno de 355 t/dia,

aumenta para 431 t/dia nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro.

Nas últimas décadas, o fenômeno turístico foi também um dos principais responsáveis pelo

quadro de expansão populacional. Além do fato de ser Capital do Estado e do Mercosul,

Florianópolis é considerada a melhor cidade em qualidade de vida do Brasil. Esta exposição

na mídia agregada à realidade de crescente êxodo rural no Estado e de migrações para

fora das metrópoles brasileiras causou o crescimento desenfreado também dos balneários,

favorecendo ainda mais as ocupações irregulares e exterminando, quase por completo as

áreas tradicionalmente agrícolas da Capital. Em decorrência, ocorreu o parcelamento da

pequena propriedade rural que existia no município e o surgimento de áreas carentes, como

nas encostas.

Hoje, contudo, cerca de 95% dos moradores da cidade beneficiam-se do sistema de coleta

de lixo convencional porta a porta, e o restante utiliza-se de lixeiras comunitárias, pois

moram em locais de difícil acesso aos caminhões coletores.

Os serviços de limpeza pública, tanto na área continental quanto insular, são de

responsabilidade da Companhia Melhoramentos da Capital (COMCAP), empresa de

economia mista cuja acionista majoritária é a Prefeitura Municipal de Florianópolis. A

quantidade de lixo coletado em Florianópolis, entre o lixo convencional e seletivo, fica em

torno de 10.500 t/mês, sendo 10 mil t/mês para a convencional e 500 t/mês para o seletivo

(soma da coleta formal feita pela PMF, por meio da COMCAP, e informal pelos catadores).

CAPÍTULO II

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

20

A estrutura organizacional da Comcap é composta de três diretorias, cinco departamentos,

sendo dois nas áreas administrativas e três nas áreas operacionais. Trabalham

aproximadamente nas áreas de limpeza e coleta de lixo, 151 garis, 50 motoristas, 200

varredores, 210 na capinação e na raspagem de ruas, 50 na manutenção e 180 servidores

nos setores administrativos e técnicos.

Os tipos de resíduos coletados pela COMCAP são: doméstico, público, dos postos de saúde

e comercial.

Todo o lixo coletado em Florianópolis, é levado para Centro de Transferência de Resíduos

Sólidos (CTReS - localizado no antigo lixão do Itacorubi), para ser devidamente pesado e

conduzido a três destinos: centros de triagem, aterro sanitário de Biguaçu e aterro de

inertes.

No CTReS estão instalados 2 galpões de triagem do material da coleta seletiva e também a

Estação de Transbordo para transferência do lixo convencional para o aterro sanitário. O

aterro sanitário é de propriedade particular e encontra-se no município vizinho, Biguaçu,

distante aproximadamente 40 quilômetros do CTReS.

2.2. RESÍDUOS SÓLIDOS

A palavra lixo deriva do termo latim lix, que significa cinza, e segundo dicionário (Michaelis,

1987) é definida como sujeira, imundice, escória. Na linguagem técnica é sinônimo de

resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas, os

quais podem ser reciclados e parcialmente utilizados, tendo entre outros benefícios,

proteção a saúde pública, economia de divisas e recursos naturais.

Em decorrência das mudanças ocorridas no panorama mundial em relação à

conscientização da necessidade de reaproveitamento desses resíduos, estes materiais

passaram a ser vistos com um valor econômico agregado.

Atualmente, os resíduos sólidos urbanos não se limitam mais a vida doméstica, englobando

também as atividades da cidade como as comerciais, as de varrição de praças e

logradouros.

Em função da origem, os resíduos sólidos podem ser classificados segundo IPT 2000, em:

! Domiciliares: Gerados nas residências e constituídos por restos de alimentos,

materiais potencialmente recicláveis, como metal, plástico, vidro, papéis em geral, além

de lixo sanitário e tóxico.

! Comerciais: Provenientes das atividades comerciais e de serviços, tais como

supermercados, bancos, lojas, bares e restaurantes.

! Público: Resíduos originados dos serviços de limpeza pública urbana, tais como

varrição de vias, praias, galerias, córregos e restos de podas de árvores e animais e

áreas de feiras livres.

! Serviços de Saúde e Hospitalar: Constituem-se em resíduos sépticos como agulhas,

seringas, gazes, órgãos e tecidos removidos, luvas, remédios com validade vencida e

materiais de raio-X. Os resíduos assépticos são semelhantes aos resíduos domiciliares

e devem ser coletados de forma segregada.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO II

21

! Portos e Terminais Rodoviários e Ferroviários: Constituídos basicamente por

materiais de higiene e asseio pessoal e restos de alimentos. Estes materiais podem

conter germes patogênicos provenientes de outras cidades, estados e países.

! Industrial: Este resíduo varia conforme a atividade da indústria, incluindo nesta

categoria a grande maioria do lixo considerado tóxico.

! Agrícola: Resultado das atividades pecuarista e agrícola, contém embalagens de

fertilizantes e defensivos agrícolas geralmente tóxicos.

! Entulho: Resíduos da construção civil, como materiais de demolição e restos de obras.

Geralmente são classificados como inertes, mas podem conter diversos tipos de

materiais que podem ser tóxicos (tintas, solventes, amianto).

Em função da periculosidade dos resíduos, os mesmos podem ser classificados segundo a

NBR n° 10.004 -ABNT 1997, em 3 categorias:

! Classe I - Perigosos, pois apresentam riscos à saúde e ao meio ambiente visto que

apresentam certas propriedades tais como corrosividade, inflamabilidade, reatividade,

toxidade e patogenicidade.

! Classe II - Resíduos não inertes, que não se enquadram nas classes I e III, mas que

podem conter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade

em água.

! Classe III - Resíduos inertes, cujos constituintes solubilizados não possuem

concentração inferior ao padrão de potabilidade de água.

Na presente pesquisa, realizaremos a caracterização do RESUD de Florianópolis, que inclui

os resíduos domiciliares, comerciais e públicos, coletados em conjunto pela coleta

convencional e classificados como Classe II.

2.3. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

A gestão dos resíduos sólidos urbanos envolve diversas dificuldades, e muitas são geradas

pelo desconhecimento da natureza dos resíduos decorrentes do desenvolvimento urbano,

econômico e tecnológico.

A composição tanto qualitativa quanto quantitativa é variável e até certo ponto imprevisível

quando não há um controle sistemático da mesma, já que variam de local para local e

inclusive entre os diversos bairros de uma mesma cidade. Esta variação é função dos

diferentes hábitos e costumes da população, da atividade econômica dominante, dos

padrões de vida, do clima, das estações do ano e outras condições locais variáveis ao

decorrer dos anos.

De um modo geral, estas características podem ser físicas, químicas e biológicas e estão

diretamente relacionadas à composição do lixo.

Caracterizar os diversos componentes dos resíduos sólidos subsidia a elaboração de planos

de gestão que abrangem a expansão de serviços de coleta regular, a viabilidade de

implantação de coleta seletiva e compostagem, além de especificação de equipamentos e

definição de sistemas de eliminação. O quadro abaixo apresenta uma relação de

informações necessárias ao planejamento da gestão dos resíduos sólidos.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO II

22

O exame das características do lixo é um fator de equacionamento para uma solução

adequada de tratamento e destinação final dos mesmos. Estas análises de caracterização

podem ser físicas, químicas e biológicas, sendo que para esta pesquisa foi estudada apenas

a caracterização através de sua composição física, umidade, densidade específica aparente

e taxa de geração de resíduos por habitante.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO II

Quadro 01 - Informações necessárias para o gerenciamento do lixo municipal

.

Importância

Fundamental para o planejamento de todo o sistema de gerenciamento de

lixo, principalmente no dimensionamento de instalações

e equipamentos

Ponto de partida para estudos deaproveitamento das diversas frações,

inclusive, compostagem

Necessário para determinação dacapacidade volumétrica dos meios de

coleta, transporte, tratamento edisposição final

Para definição de tecnologia detratamento e equipamentos de coleta,

influenciando no poder calorífico,densidade e outros

Informa juntamente com a umidade,as propriedades de combustibilidade

dos resíduos

Avaliação para instalações deincineração

Estudos de formas de tratamento edisposição final, catalisadores e

inibidores de degradação.

Parâmetro

Taxa de geração porhabitante

(Kg/hab.dia)

Composição física

Densidade Aparente

Umidade

Teor de materiaiscombustíveis eincombustíveis

Poder Calorífico

Composição química

Teor deMatéria Orgânica

Descrição

Quantidade de lixo gerada por habitante num período de tempo especificado; refere-se aos volumes

efetivamente coletados e à população atendida

Porcentagens das várias frações dolixo, tais como: papel, papelão, matéria

orgânica, borracha e outros.

Relação entre a massa e o volume do lixo. É calculada para as

diversas fases dogerenciamento do lixo

Quantidade de água contidana massa do lixo

Material para incineração e materiais inertes

Quantidade de calor liberada nacombustão de 1 kg de lixo misto

Análises de N, P ,K, S, C, relação C/N,ph e sólidos voláteis

Quantidade de matéria orgânicacontida no lixo, incluindo não

putrescível (papel, papelão, etc.) eputrescível (verduras, etc.)

Estudos para utilização no processode compostagem e estágio deestabilização do lixo aterrado.

Fonte: Manual de Gerenciamento Integrado, IPT, 2000

23

2.3.1. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE FLORIANÓPOLIS EM 1988.

No ano de 1988, a Universidade Federal de Santa Catarina através do seu Depto. de

Engenharia Sanitária em parceria com a COMCAP, desenvolveram a primeira

caracterização dos resíduos sólidos de Florianópolis, dando início à série histórica da

composição do lixo do município. A pesquisa utilizou a metodologia descrita por Ruocco Jr e

foi realizada durante 11 meses, em 8 roteiros de coleta amostrados mês a mês. Os

resultados são descritos no Gráfico abaixo:

2.3.2. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM OUTROS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

Com o objetivo de ilustrar o presente trabalho, a seguir apresentamos a composição dos

resíduos sólidos de algumas cidades brasileiras. É importante salientar que não está

apresentada a metodologia utilizada em cada município para obtenção dos referidos dados

e que nem sempre as frações analisadas são iguais em cada pesquisa.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO II

Gráfico 01 - Composição do RESUD de Florianópolis em 1988

25,01

6,89

2,14

6,74

1,953,35

0,36 1,15 2,58 0,14 0,19 0,49 0,08 0,19 0,009 1,40

47,33

Org

ânico

Plástico

Dur

o

Plástico

Mole

Papel

Papelão

Vidro

Ferro

Mat

erial n

ão fe

rroso

Mad

eira

Trap

o

Cou

ro

Louç

a

Borra

cha

Cer

âmica

Terra

e sim

ilare

s

Oss

os

Perda

s0

10

20

30

40

% 50

Fonte: BAASCH, SSN e Philipp, LS ENS/UFSC, 1988

Quadro 02 - Composição física dos resíduos sólidos da cidade de Botucatu - SP

74,11

7,61

8,37

1,99

3,53

0,32

1,84

0,82

1,35

COMPONENTE ( % )

Matéria Orgânica

Papel/Papelão

Plástico

Vidro

Alumínio

Outros

Aço

Téxteis e couro

Emb. longa vida

Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp, 1997

Quadro 03 - Caracterização de resíduossólidos domiciliares dos municípios de

Criciúma, Içara e Nova Veneza – SC

45,22

( % )

21,06

17,13

2,11

3,25

0,59

Matéria Orgânica

COMPONENTE

Papel/Papelão

Plástico

Vidro

Madeira

Borracha

Outros

Metal ferroso e não ferroso

Téxteis e couro 6,67

0,05

4,07

UNESC, 2000

24

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO II

Quadro 06 - Composição física do lixo urbano de origem comercial e residencial

da cidade de Vitória - ES

51,10

( % )

24,50

10,90

3,15

3,80

2,30

Matéria Orgânica

COMPONENTE

Papel/Papelão

Plástico

Vidro

Madeira, Borracha e couro

Outros

Téxteis

Metais

1,40

3,20

Universidade do Espírito Santo, 2001

( % )COMPONENTE

Quadro 04 - Composição característica média do lixo doméstico da cidade

de Rio de Janeiro - RJ

44,00

23,00

12,00

2,00

4,00

2,00

3,00

3,00

1,00

1,00

3,00

1,00

1,00

Matéria Orgânica

Papel/Papelão

Plástico

Vidro

Texteis

Metal ferroso

Emb. longa vida

Outros

Borracha e couro

Madeira

Inertes

Metais

Fralda

Fundacentro, 1993

Quadro 05 - Caracterização em peso úmidodos resíduos da cidade de Porto Alegre - RS

52,10

15,01

12,41

1,91

2,78

0,46

2,00

1,27

11,00

0,05

0,87

0,07

0,07

Matéria Orgânica

Papel/Papelão

Plástico

Vidro

Texteis e couro

Alumínio

Metal ferroso

Emb. longa vida

Outros

Borracha

Madeira

Louça

Outros Metais

COMPONENTE ( % )

DMLU, 1997 - Não Publicado

25

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO II

Quadro 07 - Síntese da caracterização dos RSU da região sul do PDRS, Janeiro a Março 2002

MUNICÍPIOS CATARINENSES - PERCENTUAL EM PESO (%)

BOMBINHASBALNEÁRIOCAMBORIÚ BLUMENAU SÃO JOSÉ NAVEGANTES ÁGUAS

MORNASSÃO JOÃOBATISTA

GASPAR RANCHOQUEIMADO

47,2 44,4 42,5 41,7 40,1 36,7 34,3 33,3 24,0

11,5 14,7 11,7 14,1 11,7 6,7 18,5 12,0 10,8

17,7 21,5 14,1 20,1 16,7 18,2

1,0

1,0

14,1 17,2 23,3

1,8 1,1 0,0 2,2 1,9 1,3 1,9 2,3

5,1 3,8 4,2 3,2 5,0 2,2 4,2 4,8 8,4

2,0 1,5 5,8 2,9 3,3 10,7 5,7 2,9

3,8 2,2 2,7 3,0 4,4 1,7 3,3 4,8 6,8

0,4 0,4 0,6 0,2 2,0 2,3 0,4 0,4

9,7 7,9 24,8 8,6 10,0 8,8 9,6 12,3 20,2

0,2 0,3 0,5 0,4 0,3 0,4 2,2 0,2 0,5

9,4 8,3 0,0 10,8 14,1 27,2 7,1 17,0 16,8

ITAJAÍ

50,3

13,2

14,6

1,3

2,5

2,7

2,1

0,1

5,8

0,5

11,4

1,3 0,9 1,9 18,0 2,5 0,6 4,8 2,1 2,7 3,2

Papel/Papelão

Plástico

Emb. Longa Vida

Vidro

Têxteis e Couro

Metais

Borracha

Inertes

Madeira

Sanitários

Outros Inertes

COMPONENTES

Orgânico

0,0

Fonte: Plano Diretor Regional de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado de Santa Catarina: Relatório Parcial R3. CODESC, BURGEAP, ENGEBIO. Florianópolis, 2002.

26

3. CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DO RESUD

3.1. METODOLOGIA

A metodologia utilizada teve como base o método aplicado na Pesquisa de Caracterização

dos Resíduos Sólidos do Município de Florianópolis realizada em 1988, e a metodologia

para Caracterização de Resíduos Sólidos proposta pela CETESB,1997, sendo necessárias

algumas adaptações.

Decidiu-se, à exemplo da pesquisa de 1988, realizar a amostragem no período de um ano,

buscando conhecer as variações nas características dos RESUD gerados principalmente na

baixa e alta temporada. Esta pesquisa foi realizada no período de abril de 2001 a março de

2002, sob o aspecto qualitativo e quantitativo através de análises físicas. Análises químicas

e biológicas não foram realizadas devido à inexistência em Florianópolis de um laboratório

especializado em análise de resíduos sólidos.

Para melhor entendimento, a apresentação da metodologia foi dividida em etapas que serão

descritas no decorrer do trabalho.

ETAPA I - DETERMINAÇÃO DO UNIVERSO DE PESQUISA

Inicialmente, definiu-se que o município seria subdividido em cinco regiões, sendo uma na

área Continental da cidade, e as outras quatro na Ilha de Santa Catarina, dividida em

Centro, Norte, Sul e Leste. Utilizou-se o mesmo critério da Pesquisa de 1988 para divisão

do município, sendo que o principal fator de influência foi a posição geográfica. A seguir

serão apresentadas algumas características destas regiões, segundo informações obtidas

junto ao IPUF, Agenda 21 do município, e ainda no Guia Floripa.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

CAPÍTULO III

Quadro 08 - Divisão do Município de Florianópolis em Regiões

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

LEGENDA

LESTE

CENTRO

CONTINENTE

SUL

NORTE

27

REGIÃO NORTE

A região Norte é caracterizada principalmente como sendo um pólo turístico, devido às suas

belas praias, recebendo durante os meses de verão, um fluxo de turistas superior à

população do município, devido ao fácil acesso à região, ao clima e à qualidade das praias e

temperatura da águas. A característica sócio-econômica desses turistas é

predominantemente de alta classe, que tem à sua disposição um grande número de hotéis,

restaurantes e clubes, aliados a inúmeros centros de prestação de serviços e de lazer.

Nas demais épocas do ano, essa região é ocupada por um número bem reduzido de

pessoas, comparado aos meses de verão, com características sócio-econômicas variáveis

entre os bairros que a compõe. A pesca, a agricultura a pecuária e o artesanato, ainda são

atividades presentes em algumas comunidades desta região.

É uma das regiões do município que apresentou uma alta taxa de crescimento populacional

na última década, devendo manter esta tendência face à disponibilidade de expansão e

adensamento, principalmente no Distrito de Ingleses e São João do Rio Vermelho.

! População: 48445 habitantes (IBGE, 2000)

! Total de Resíduos Coletados: 1351,53 t/mês (DPCR/Comcap, 2001)

REGIÃO SUL

A região Sul possui diversos atrativos naturais, possuindo uma grande quantidade de áreas

de preservação permanente, formadas por manguezais, dunas, e encostas de morros, além

de suas praias. Por isso, há comunidades em evolução turística que refletem

predominantemente uma ocupação populacional esparsa por núcleos de pescadores e

residências de baixa e média renda. Já em outras áreas da região, a população está

inserida no contexto sócio-econômico do setor terciário, ou seja, comércio e serviços em

geral. O fluxo turístico é de menor intensidade, comparado a região norte, devido

principalmente ao acesso do centro da cidade até a região sul. Porém há um fluxo de

turistas suficiente para alterar as atividades econômicas da região nos meses de verão.

Essas características dão à maioria dos bairros do Sul da Ilha, um aspecto bucólico.

Quanto ao nível de planejamento da região, há uma perspectiva de aprovação de um Plano

de Desenvolvimento da Planície Entremares abrangendo a região que vai do Porto da Lagoa

da Conceição ao Morro das Pedras, Carianos e Alto Ribeirão, totalizando cerca de 50 km² ,

que, se aprovado, deflagrará um processo intensivo de urbanização com forte impacto no

crescimento populacional nos próximos anos. Há também a possibilidade desse processo de

urbanização ocorrer na região do Pântano do Sul (IPUF, 2002).

! População: 53749 habitantes (IBGE, 2000)

! Total de Resíduos Coletados: 1191,95 t/mês (DPCR/Comcap, 2001)

REGIÃO LESTE

A região leste de Florianópolis devido as suas características naturais e culturais, promove

as atividades de pesca e de artesanato, bem como as turísticas, que juntas servem de base

para a economia da região. São suas belezas naturais, formadas por praias, lagoas, dunas e

morros, que atraem turistas e novos moradores. A região possui grande número de

restaurantes, pousadas, bares, mercados, lojas, bancos e outros serviços, que dão

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

28

autonomia para seus moradores e turistas. Há um forte incremento populacional nos meses

de verão, porém é constante a presença de turistas durante todo o ano, devido

principalmente as paisagens, restaurantes e bares da região. Como a população atual

divide-se entre nativos, compostos por pescadores, e os novos moradores, gerou-se

aglomerados populacionais com características sócio-econômicas que variam de classe

baixa a classe alta.

! População: 19280 habitantes (IBGE, 2000)

! Total de Resíduos Coletados : 762,80 t/mês (DPCR/Comcap, 2001)

REGIÃO CENTRAL

A região central abriga a maior densidade populacional do município, com a maior

concentração de construções verticalizadas e ocupação das encostas. É significativo o fluxo

constante de pessoas que vêm de outras regiões da cidade, bem como das cidades

vizinhas, principalmente para trabalhar, estudar, comprar e utilizar os serviços públicos

localizados nessa região. Nos meses de verão há um aumento considerável do número de

turistas na região, devido aos diversos pontos turísticos, ao turismo de negócios, às

convenções e aos centros de compras. A situação sócio-econômica da região é bem

variada, considerando-se as áreas ocupadas por favelas e as áreas ocupadas por edifícios

luxuosos. Há uma perspectiva mediata de incremento comercial na região, se viabilizados

três novos shoppings centers em fase de projeto, que certamente fomentarão o fluxo de

turistas e consumidores de outras regiões .

! População: 108698 habitantes (IBGE, 2000)

! Total de Resíduos Coletados : 2669,68 t/mês (DPCR/Comcap, 2001)

REGIÃO CONTINENTAL

Esta região possui características urbanas predominantemente residenciais, possuindo

algumas zonas comerciais. A característica sócio-econômica é predominantemente de

classe média, porém há bairros de classe muito baixa. A densidade populacional é alta e

pouco variável durante o ano, devido ao baixo fluxo de turistas. Além do comércio local, as

pessoas trabalham em algumas repartições públicas localizadas nessa região, porém um

grande número de pessoas desenvolve suas atividades econômicas na Ilha de Santa

Catarina, e em especial na região central.

A região continental é a fronteira imediata de adensamento populacional intra-urbano,

devido à saturação da região central e às potencialidades programadas pelo Plano Diretor.

Há previsão de expansão da zona comercial e implantação de um shopping center que

certamente incrementará o fluxo de turistas e consumidores da região.

! População: 88926 habitantes (IBGE, 2000)

! Total de Resíduos Coletados: 1803,47 t/mês (DPCR/Comcap, 2001)

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

29

ETAPA II - ESCOLHA DE ROTEIROS AMOSTRADOS

O recolhimento do RESUD é organizado na forma de roteiros de coleta. Cada roteiro

abrange uma região ou bairro da cidade, resultando assim, numa rota, com freqüência e

turnos pré definidos. Para efetuar o completo recolhimento do RESUD, freqüentemente são

necessárias mais de uma viagem em cada roteiro de coleta. Em função das características

da cidade, alguns roteiros, principalmente os dos balneários, sofrem uma alteração na

freqüência da coleta dos resíduos em função do aumento de produção de lixo na alta

temporada.

O município de Florianópolis possui 47 roteiros utilizados pela coleta convencional, dos

quais foram selecionados 18 para serem amostrados nesta pesquisa. O Quadro 10

apresenta a relação dos roteiros amostrados e suas respectivas regiões.

A seleção dos roteiros considerou os bairros pesquisados em 1988 (Quadro 09), bem como

critérios subjetivos de avaliação a partir da experiência prática do corpo técnico da

COMCAP.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Os critérios para seleção dos roteiros foram definidos a partir das atividades econômicas,

dos tipos de habitação, características das edificações, grau de ocupação do solo, poder

aquisitivo, costumes da população, regiões de praias e pólos turísticos. Estes aspectos

físicos, sociais, econômicos e ambientais foram adotados pois influenciam direta e

indiretamente a qualidade e quantidade de resíduos sólidos produzidos no município.

Os 18 roteiros selecionados foram divididos em fixos (06) e alternados (12). A freqüência

para análise dos roteiros fixos foi mensal, ou seja foram realizadas no total 12 amostras para

cada roteiro. Já para os alternados, as análises foram realizadas uma vez a cada três

meses, ou seja 04 amostras para cada roteiro. Portanto houveram 120 amostras no total.

Fonte: Philippi, L.S. e Silveira, S.S.B. ENS/ UFSC, 1988

ROTEIRO1988

Roteiro 1

Roteiro 5

Roteiro 7

Roteiro 8

Roteiro 14

Roteiro 15

Roteiro 24

Roteiro 16

QUANTIDADE DERESÍDUOS

COLETADOS (1987)

19 t/dia

13 t/dia

13 t/dia

18 t/dia

14 t/dia

19 t/dia

10 t/dia

10 t/dia

Diária - Noturna

Diária - Noturna

Diária - Diurna

Alternada - Noturna

Diária - Noturna

Alternada - Diurna

Diária - Noturna

Alternada - Diurna

.

.

.

.

.

.

.

.

ABRANGÊNCIA

Centro de Florianópolis

Bairros Prainha, Saco dos Limões, Pantanal e Trindade

Servidões

Bairros Saco Grande I e II, Daniela,Jurerê, Canasvieiras - SC 401

Bairros do Continente (Estreito)

Bairros Continente ( Coqueiros e Itaguaçu)

Mercado Público Municipal

Bairros Saco dos Limões (rua Itaguaçú), Rio Tavares,Campeche, Morro da Pedras, Armação, Pântano do Sul,

Ribeirão da Ilha, Barra do Sul, Tapera e Base Aérea

Quadro 09 - Roteiros amostrados na pesquisa de caracterização em 1988

FREQÜÊNCIA E TURNO DE

COLETA

30

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Fonte: DPCR/ COMCAP

Quadro 10 - Descrição dos roteiros amostrados em 2002

ROTEIROS FIXOS

ROTEIROS ALTERNADOS

01CB

CS2M

Rio Tavares

B3V

Armação

L4M

Campeche

K8V

K5V

L6M

C1DV

N5M

Caeira B.Sul

L5V

N9M

C4DN

ROTEIROS

ROTEIROS

C3DN

N2M

Rua do Ipês, Bairro Chico Mendes

Servidão Mauro Ramos, Agronômica e Trindade até o Morro da Penitenciária

Geral do Rio Tavares até Canto da Lagoa, Cachoeira do Rio Tavares,Costeira, Saco dos Limões (até Armazém Vieira)

Santa Mônica, Anchieta e Córrego Grande

Caminhão 1- Armação, Geral do Pântano do Sul, Açores e geral do Morrodas Pedras, Caminhão 2- Servidões

Canasvieiras

Barra da Lagoa

Todo Campeche

Capoeiras e Vila São João

Balneário Estreito e parte do Figueirense

Ruas centrais da Lagoa da Conceição, Rendeiras e Joaquina

Centro - Calçadão

Balneário dos Ingleses

Caeira da Barra Sul e rua geral a Tapera

Rio Vermelho (Muquém)

Sítio Capivari de Baixo, Muquém

.

.

.

.

ABRANGÊNCIA

ABRANGÊNCIA

Centro (região residencial - Av. Mauro Ramos)

Beira Mar (Hotel Baía Norte até rótula da Agronômica), Rua AlmiranteLamego, Bocaiúva, Heitor Luz, Frei caneca, Othon Gama D'eça, Arno

Hoeshel e Duarte Schutel.

Continente

Centro

Sul

Centro

Sul

Leste

Sul

Continente

Continente

Leste

Centro

Norte

Sul

Leste

Norte

Centro

REGIÃO

REGIÃO

Centro

Norte

Centro

31

* Para caracterização da região da Armação, amostrou-se em meses diferentes os dois roteiros daquela área.

.

ROTEIROS FIXOS

ALTA TEMPORADA

ALTA TEMPORADA

BAIXA TEMPORADA

BAIXA TEMPORADA

Quadro 11 - Planejamento das amostragens - mês de análise, freqüência e turno dos roteiros

Abril/01

Julho/01

Outubro/01

Janeiro/02

Maio/01

Agosto/01

Novembro/01

Fevereiro/02

MESESANÁLISADOS

abr/01 a mar/02

abr/01 a mar/02

abr/01 a mar/02

abr/01 a mar/02

abr/01 a mar/02

abr/01 a mar/02

Junho/01

Setembro/01

Dezembro/01

Março/02

HORA DE INÍCIO HORA DE INÍCIO

21:00 hs

7:00 hs

19:00 hs

19:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

21:00 hs

13:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

15:00 hs

15:00 hs

15:00 hs

15:20 hs

15:00 hs

15:00 hs

21:00 hs

19:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

21:00 hs

13:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

7:00 hs

15:20 hs

15:00 hs

15:00 hs

15:00 hs

15:00 hs

15:00 hs

N2MD* e N2MDR

B3V

CS2M

01CB

Rio Tavares

Caeira B.S

N5MD

C1DV

Campeche

L6M

ROTEIRO

C3DN

K8V

L4MD

K5V

L5V

N9M

C4DN

Armação

3ª, 5ª e Sábado

3ª, 5ª e Sábado

.

.

DIAS

Domingo a 6ª

Domingo a 6ª

Domingo a 6ª

Domingo a 6ª

Domingo a 6ª

2ª a Sábado

2ª, 4ª e 6ª

2ª, 4ª e 6ª

2ªa 6ª

2ª, 4ª e 6ª

2ª, 4ª e 6ª

Sábado

3ª, 5ª e Sábado

3ª, 5ª e Sábado

3ª, 5ª e Sábado

2ª a Sábado

2ª a Sábado

3ª, 5ª e Sábado

3ª, 5ª e Sábado

3ª, 5ª e Sábado

3ª, 5ª e Sábado

3ª, 5ª e Sábado

DIAS

Domingo a 6ª f.

Domingo a 6ª

2ª, 4ª e 6ª f.

2ª, 4ª e 6ª

2ª, 4ª e 6ª

2ª, 4ª e 6ª

2ª, 4ª e 6ª

2ªa 6ª

2ª, 4ª e 6ª f.

2ª, 4ª e 6ª f.

Sábado

3ª, 5ª e Sábado

3ª, 5ª e Sábado

2ª a Sábado

ROTEIROS ALTERADOS

MÊSHORA DE INÍCIO HORA DE INÍCIO

ROTEIRO.DIASDIAS

Os roteiros K8V, em março; C3DN, em abril; Rio Tavares, em maio; não foram amostrados

conforme programação devido à falhas de comunicação, mas recuperados em outros

meses.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Conforme apresentado no Quadro abaixo, procurou-se distribuir os roteiros alternados de

forma que as amostragens de cada roteiro fossem realizadas em todas as épocas do ano.

32

ETAPA III - DEFINIÇÃO DOS PERÍODOS DE AMOSTRAGEM

As amostragens foram realizadas durante uma semana em cada mês. A primeira semana

escolhida para análise, foi definida de forma aleatória, e nos meses seguintes, buscou-se

alternar a semana de amostragem. Por exemplo: no mês de Março, analisou-se a 1ª

semana, em Abril a 2ª semana e assim por diante.

Para reduzir os prováveis riscos de analisar apenas uma parte do roteiro, alternou-se o

ponto de coleta da amostragem mensalmente, ou seja, quando o roteiro era composto por

mais de uma viagem, buscava-se analisar amostras de viagens diferentes.

ETAPA IV - DEFINIÇÃO DOS COMPONENTES ANALISADOS

A relação dos componentes analisados foi baseada na pesquisa de 1988 e em critérios que

representassem as mudanças ocorridas neste intervalo de tempo no mercado de consumo,

dando assim, subsídios ao gerenciamento de resíduos. O contém a tabela

detalhando cada componente analisado na presente pesquisa e os componentes analisados

na pesquisa de 1988 comparados com a atual encontram-se no .

Os critérios para inclusão de componentes incluí o potencial de reciclagem, a toxidade, a

infectabilidade, quantidade e tipologia dos materiais. Após a definição dos componentes a

serem separados, confeccionou-se uma planilha de trabalho utilizada nas atividades

desenvolvidas em campo. Esta planilha de campo, era formada de colunas descrevendo o

tipo de material, peso, roteiro e outras observações ( )

Após o primeiro mês de análises, durante reunião de avaliação, a equipe coordenadora da

pesquisa decidiu pesquisar mais alguns componentes como sanitários e inertes, haja visto o

grande impacto no item "outros", para onde esses materiais eram encaminhados. Passou-se

também a analisar mais detalhadamente os tipos de plásticos. Assim, os dados analisados

no primeiro mês da pesquisa - Março de 2001, foram descartados e a pesquisa foi estendida

até Março de 2002.

Anexo 01

Quadro 13

Anexo 02

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Quadro 12 - Seqüência de coleta das amostras nos roteiros

Início Fim

1º Viagem

Amostra1º mês

2º Viagem

Amostra2º mês

3º Viagem

Amostra3º mês

33

Devido a grande variedade dos tipos de plásticos presentes no mercado, houve a

necessidade de conhecer o maior número possível desse material subdividindo-o em 14

tipos e separados entre duro e mole. Além disso, foram distintos quanto ao potencial para

reciclagem tais como: PET, PVC, PEAD, PEBD, PP e PS. Dos materiais não recicláveis,

cita-se os metalizados, por sua grande presença no mercado atual através da sua utilização

em embalagens de alimentos e ao potencial de impacto causado no meio. Os plásticos cuja

composição não foi possível identificar, incluíram-se no item "outros plásticos".

O isopor também ganhou destaque por ser um material até então não reciclável em nossa

região, e por ter uma grande utilização no comércio. Em relação as garrafas de água

mineral, as mesmas tornaram-se alvo de grande procura no mercado de reciclagem por

possuírem atualmente um valor econômico considerável.

Ao componente "Multicamada" é dado destaque, já que sua entrada no mercado de

consumo, mudou significativamente o setor de embalagens de leite, sucos, iogurtes, etc.

C o m o n ã o h a v i a e s t e t i p o d e m a t e r i a l e m 1 9 8 8 , p r o c u r o u - s e o b s e r v a r s u a

representatividade na composição atual do lixo.

O item metais foi segregado em ferro, alumínio e outros, devido ao grande valor econômico

do alumínio.

A inclusão do item tóxicos teve o intuito de estimar sua presença no total de resíduos, assim

como os materiais infectantes.

O lixo sanitário, com o passar do tempo, tornou-se mais diversificado tendo em vista o

aumento significativo no uso de absorventes higiênicos e principalmente o de fraldas

descartáveis. Buscou-se portanto, estimar a sua significância através da inclusão deste

item.

O item tecnológico, contém componentes que atualmente utilizam materiais diversos e de

d i f íc i l recuperação. Ass im, a t í tu lo de cur ios idade, procurou-se conhecer sua

representatividade no total de materiais analisados.

Os componentes restantes foram os mesmos caracterizados na Pesquisa realizada em

1988, quais sejam, orgânico, papel, papelão, vidro, madeira, têxteis/couro, louça e borracha.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

34

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Quadro 13 - Componentes analisados nas pesquisas de 1988 e 2001/02

Matéria Orgânica Resíduos Orgânicos

Papel Papel

Papelão Papelão

Plásticos Moles

Plá

stic

os

PEAD (2)

Plásticos Duros PVC (3)

Vidro PEBD (4) – colorido

Metal Ferroso PEBD (4) – transparente

Metal Não-Ferroso PP (5)

Madeira PS (6) - isopor

Trapo Sacos Metalizados

Couro Outros Moles

Louça PET (1)

Borracha PEAD (2)

Cerâmica PVC (3)

Terra e similares PEBD (4)

Osso PP (5)

Perdas PP (5) – garrafa azul

PS (6)

Outros Duros

Vidro

Multicamadas (Tetra Pak)

Alumínio

Ferro

Meta

is

Outros Metais

Inertes

Infectantes

Madeira

Têxtil, couro

Sanitário

Borracha

Tóxico

Tecnológico

Outros

COMPONENTES ANALISADOS EM 1988 COMPONENTES ANALISADOS EM 2001/02

Mole

sD

uro

s

35

ETAPA V - INFRA-ESTRUTURA

Para o desenvolvimento da pesquisa, houve a necessidade de preparar uma infra-estrutura

adequada para a realização da triagem, análise laboratorial e elaboração dos dados.

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA:

! Pesquisa de Campo: CTReS - Centro de Transferência dos Resíduos Sólidos de

Florianópolis;

! Análise da Umidade: Laboratório de Engenharia da COMCAP;

! Elaboração e tratamento de dados: Sede administrativa da COMCAP-ASTE.

EQUIPE PARA DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA:

! 4 estagiários (20 horas/semana);

! 4 auxiliares operacionais (uma semana por mês, 4 horas/dia).

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

a) Na Triagem CTReS/Comcap:

! 4 latões com volume de 100 litros cada;

! Esteira de separação;

! Balança;

! 30 recipientes de diversos tamanhos;

! 1 Pá;

! 1 Balde de 5 litros;

! Sacos plásticos de 5 litros;

! Luvas e máscaras;

b) No Laboratório DPEN/COMCAP:

! Luvas e máscaras;

! 1Facão;

! 2 Tesouras;

! Luvas e máscaras;

! Etiquetas;

! Estufa;

! Balança.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

36

ETAPA VI - PREPARAÇÃO DA AMOSTRAGEM

Após estabelecer o cronograma de amostragens (Anexo 3), o setor de coleta da COMCAP

foi mobilizado, instruído e inserido na operacionalização de forma a garantir a dinâmica

necessária ao sucesso da pesquisa. Essa operação abrange desde a saída dos veículos

coletores da garagem até a descarga do lixo coletado, em local pré-determinado. Esta

sistemática iniciava-se quando o cronograma de descarga de caminhões da semana

pesquisada era encaminhado ao chefe de coleta e deste para os fiscais de coleta, que

repassavam aos motoristas dos roteiros específicos a orientação necessária. Também se

entregava ao balanceiro a planilha de descarga, diminuindo as chances de falha de

comunicação. Nesta planilha ( ), era informado o código do roteiro a ser analisado,

com as respectivas datas e o número da viagem, bem como o nome do fiscal responsável.

No local de realização da pesquisa de campo, o CTReS, o gerente também recebia o

cronograma, o qual informava com antecedência ao balanceiro e manobrista, os dias e

turnos de descarga dos veículos coletores dos roteiros analisados. A partir daí, o gerente

providenciava os operários auxiliares dos estagiários.

A parte operacional pode ser considerada a mais trabalhosa, pois além de contar com a

participação de várias pessoas, existe a necessidade de garantir o entendimento quanto à

comunicação entre elas.

ETAPA VII - PESQUISA DE CAMPO

No CTReS, os veículos coletores eram recebidos e após sua pesagem eram encaminhados

até a plataforma de descarga da Estação de Transbordo para dispor os resíduos em um

monte para amostragem. O método de quarteamento, descrito no item a seguir, foi utilizado

para a preparação das amostras representativas de cada roteiro. Após esta etapa, as

amostras eram encaminhadas através de um veículo (Tobata) para o Galpão de Triagem da

Coleta Seletiva, onde eram separadas em função dos componentes escolhidos. No galpão

havia à disposição da pesquisa uma esteira para triagem do lixo, uma mesa para separação

dos plásticos, uma balança, e recipientes para efetuar a separação. O procedimento

metodológico para as amostragens será detalhado a seguir.

ETAPA VIII - PROCEDIMENTO DE AMOSTRAGEM DA COMPOSIÇÃO FÍSICA

a) Após descarga do material, iniciava-se o procedimento de quarteamento, ou seja, em 4

pontos distintos da base do monte os operários rasgam as sacolas que acondicionam o lixo,

formando 4 montes menores. Com o auxílio de uma pá ou garfo cada monte é misturado

deixando os resíduos mais homogêneos possível;

b) Assim, duas amostras eram formadas. A amostra 1 utilizava-se para segregação e

quantificação dos materiais, e era formada por 400 litros de resíduos, sendo esse valor a

soma de 4 recipientes de 100 litros. Cada recipiente era utilizado para retirar os resíduos de

um determinado monte preparado na etapa anterior. Já a amostra 2, destinava-se às

análises de laboratório, e era obtida através da retirada de 5 litros de cada monte preparado

na primeira etapa, seguida de homogeneização desses quatro montes e posterior

quarteamento do monte formado. Assim formava-se uma única amostra representativa com

5 litros em média;

Anexo 4

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

37

c) Para posterior obtenção da densidade aparente pesava-se os resíduos, contidos nos 4

recipientes de 100 litros, que formavam a amostra 1;

d) O conteúdo dos quatro recipientes era colocado na esteira dando início a triagem dos

materiais realizada por 2 estagiários com o auxílio de 4 operários.;

e) A fração de plásticos era transferida para outra mesa de triagem, onde realizava-se a

separação dos mesmos em função das suas características. Após a triagem completa,

pesava-se cada tipo de material e anotava-se na planilha de campo ( );

f) Realização do cálculo da densidade aparente através da fórmula:

Anexo 2

Fonte: Lixo Municipal, Manual de Gerenciamento Integrado / IPT

g) Na semana seguinte à amostragem, os dados da planilha eram digitados no banco de

dados para posterior tratamento dos mesmos e definição do percentual dos resíduos em

relação ao total.

ETAPA IX - PROCEDIMENTO DE AMOSTRAGEM PARA ANÁLISES DE UMIDADE

a) Seguindo paralelamente ao procedimento anterior, um estagiário dispunha a amostra 2

numa mesa e com auxílio de machadinha ou tesoura reduzia um pouco o volume da

amostra para ser novamente quarteada. Com isto, juntava-se 2 partes opostas e procedia-se

assim repetidamente, até obter um volume entre 1,0 e 2,0 litros;

b) Este material que constitui a amostra 3 é posteriormente embalada, etiquetada enviada

ao laboratório para a realização da análise de umidade

c) No laboratório amostra 3 era colocada numa forma de alumínio previamente etiquetada e

pesada. A amostra 3 era então pesada e anotado seu valor na planilha utilizada e em

seguida levada á estufa.

d) A estufa era previamente aquecida na temperatura de 95ºC (+/-5) e a amostra 3 ficava

retida até obter um peso constante. Essa observação foi feita diariamente e quando o peso

tornou-se constante, este valor era anotado na planilha;

e) A umidade foi obtida através da fórmula:

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

onde:r - Densidade Específica Aparente (Kg/m³)V - Volume (m³)m - Massa (Kg)

Vm=r

a - baUmidade (%) =

onde:a - peso da amostra antes da secagemb - peso da amostra após a secagem

( ).100

38

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Figura 01 - Abertura das sacolas Figura 02 - Preparação da Amostra 01 ( 100 l)

Figura 03 - Preparação da amostra 02 (5 l) Figura 04 - Homogeneização da amostra 02

Figura 06 - Esteira de triagem e recipientesFigura 05 - Amostra 02 representativa

39

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Figura 07 - Triagem de materiais Figura 08 - Pesagem dos componentes triados

Figura 09 - Auxiliares para pesagem

Figura 10 - Preparação amostra para laboratório

Figura 11 - Redução do volume da amostra 02

40

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Figura 12 - Amostra 02 preparada para análise

Figura 13 - Amostra para análise de umidade

Figura 14 - Pesagem da Amostra 03

Figura 15 - Amostras na estufa Figura 16 - Retirada da amostra seca

41

3.2. METODOLOGIA DE TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS

Análises estatísticas possibilitam conhecer os intervalos de confiança para as estimativas

das médias resultantes de métodos de caracterização realizados nesse trabalho. O intervalo

de confiança significa a faixa de valores, tendo a média estimada como valor central, que

com um determinado nível de confiança está incluída a média verdadeira. Nesse trabalho foi

adotado um nível de confiança de 95%. Em outras palavras, pode-se afirmar com 95% de

confiança que a média verdadeira estará dentro da faixa de valores obtida.

Em consulta ao Guia para a Expressão da Incerteza de Medição, constatou-se que o cálculo

do intervalo de confiança é feito a partir do número de amostras (n), utilizadas para a

estimativa da média (xm), do desvio padrão (dp), que é o valor que representa a dispersão

dos dados obtidos das amostras, e do valor t da distribuição t de Student para 95% de

confiança (t95%).

A formula para obter o intervalo de confiança está apresentada abaixo:

Nesse trabalho, análises estatísticas foram realizadas com os dados de três formas distintas

de apresentação dos resultados da caracterização, a saber:

1) Média mensal total para cada componente

2) Média total por roteiro para cada componente

3) Média total por região para cada componente

As análises estatísticas possuem diversas funções. A principal é garantir a confiabilidade

dos resultados. Outra função muito importante é possibilitar avaliações na metodologia

utilizada na caracterização, como: número de amostras, definição de roteiros, procedimentos e

materiais utilizados para o levantamento dos dados, periodicidade de avaliação, definição dos

componentes. Além disso, esse tipo de análise permite conhecer a própria natureza do sistema

caracterizado. Por exemplo, nas análises estatísticas realizadas com as médias mensais totais

por componente, o intervalo de confiança, além de "erros" inerentes aos métodos e materiais

utilizados, mostra uma variação da quantidade de um certo componente, entre os diferentes

roteiros, para um determinado mês. Um outro exemplo é quando analisamos a média total por

roteiro, que mostra a variação da quantidade do componente ao longo dos meses.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

xm - t * dp = xm = xm + t * dp95% 95%

42

3.3. RESULTADOS DA CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO RESUD

Os resultados obtidos na pesquisa serão apresentados à seguir e estão organizados da

seguinte forma:

! Síntese dos Resultados;

! Resultados por Período;

! Resultados por Região;

! Resultados por Roteiro.

3.3.1. SÍNTESE DOS RESULTADOS

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 03 - Principais componentes do RESUD de Florianópolis - média geral - % em peso

Plástico Duro

Plástico Mole

Papel

Sanitários

Vidro

Texteis e Couro

Papelão

Metais

Outros

Orgânico

46%

5%10%

11%

9%

4%

4%

3%

3%5%

Gráfico 02 - Composição do RESUD de Florianópolis - média geral - % em peso

9,94

4,98

10,93

3,29 4,10 3,68

8,87

1,96 1,890,94 0,90 0,76 0,56 0,35 0,35 0,06 0,05 0,02

% 50

45

40

35

30

25

20

15

10

05

00

46,35

Org

ânico

Plástico

Dur

o

Plástico

Mole

Papel

Papelão

Vidro

Texteis e

Cou

ros

Sanitá

rios

Ferro

Out

ros

Multic

amad

a

Mad

eira

s

Iner

tes

Alum

ínio

Borra

cha

Tóxicos

Tecn

ológ

ico

Out

ros M

etais

Infe

ctan

te

Quadro 14 - Umidade e Densidade Aparente do RESUD de Florianópolis - média geral

UMIDADE

55 %

DENSIDADE APARENTE

131,00 Kg/m³

43

3.3.1.1. COMENTÁRIOS SOBRE A SÍNTESE DOS RESULTADOS

Observa-se na composição gravimétrica que a fração orgânica é a mais significativa, como

nas demais cidades brasileiras ou seja 46,35 %. Este valor está pouco abaixo da média

nacional que é de 52,5 % (IPT, 2000). A grande quantidade de resíduos orgânicos que ainda

vem sendo recolhida de forma misturada pela coleta convencional, propicia a ocorrência dos

principais impactos ambientais a serem minimizados no aterro sanitário. A matéria orgânica

em meio anaeróbio gera líquidos e gases ácidos, que juntamente com a água que percola

pelo aterro vai carreando os compostos tóxicos, como metais pesados, presentes em

embalagens plásticas, papeis, pilhas, e etc. Assim, esse líquido poluente se não tratado,

pode facilmente contaminar as águas superficiais e subterrâneas. Outros impactos

relacionados aos resíduos orgânicos são a proliferação de vetores de doenças e o mau

cheiro.

Os plásticos representam a segunda parcela mais significativa, ou seja, 14,92 % dos

resíduos recolhidos na cidade e destinados ao aterro sanitário. Este resultado é semelhante

à composição do RESUD de outras cidades brasileiras, em especial aos resultados

encontrados em pesquisas mais recentes. A grande maioria do item plásticos é constituído

por embalagens, como sacolas, garrafas de refrigerante, etc. Dentre os tipos de plásticos

destacam-se entre os moles, o PEAD, que representa 38,27 % do total de plásticos, e o

PEBD, que representa 17,92 %, sendo o primeiro ítem composto principalmente por sacolas

plásticas, e o segundo por embalagens de produtos alimentícios. Entre os plásticos duros

destacam-se o PET, que representa 9,66 %, do total de plásticos e o PEAD, que representa

5,75 %, sendo o primeiro ítem composto principalmente por embalagem de refrigerante, e o

segundo por embalagens de produtos de limpeza.

Acredita-se que o resultado obtido para os componentes papel e papelão, 14,22 %, seria

mais alto caso não houvesse as coletas seletiva formais e informais, principalmente a dos

catadores, evitando assim que esses resíduos sejam recolhidos pela coleta convencional. O

mesmo pode ser dito em relação ao alumínio, que representa somente 0,56 % do RESUD

de Florianópolis.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 04 - Relação entre os diferentes tipos de plásticos - em percentagem peso - média geral

1,53

10,567,36

3,661,48 2,20 1,51

% 40

35

30

25

20

15

10

05

00

38,27

PEAD

PEBD C

olor

ido

PVC

PEBD T

rans

pare

nte

PP

PS Isop

or

Met

alizad

o

Out

ros

PET

PEADPVC

PEBD PP

PP Gar

rafa

azu

lPS

Out

ros

9,66

5,75

0,89 0,232,68 3,44 3,51

7,25

Plástico Mole

Plástico Duro

44

O ítem "sanitários", composto por fraldas descartáveis, papel higiênico, papel toalha, e

absorventes, representa uma fração considerável do RESUD de Florianópolis, 8,87 %,

sendo este ítem pouco usual em pesquisas de caracterização do RESUD.

O baixo valor obtido do componente "infectantes" no RESUD, 0,02 %, pode ser um indicador

de eficiência da coleta dos resíduos dos serviços de saúde realizada em Florianópolis.

O ítem "tóxicos", constituído principalmente por pilhas, aerossóis, embalagens de remédios

e tintas, representam pouco em percentagem peso, porém possuem um potencial relevante

de contaminação da massa do RESUD, o que poderá acarretar danos ao meio ambiente.

O valor da densidade aparente, 131 Kg/m³, é um valor muito baixo devido ao grande volume

que atualmente o RESUD ocupam, que é conseqüência da expressiva quantidade de

embalagens descartáveis encontradas no lixo, em especial as embalagens de plástico

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

45

3.3.2. RESULTADOS POR PERÍODO

3.3.2.1. QUADRO GERAL

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Quadro 15 - Média mensal dos componentes - % em peso

COMPONENTES Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/01 Fev/01 Mar/01

44,28 47,65 49,22 50,62 48,12 45,02 47,28 45,05 44,45 42,46 45,90 45,57

5,95 4,21 4,26 3,69 4,15 4,86 3,90 4,82 6,17 5,90 5,64 6,41

8,28 8,95 9,85 9,47 9,49 9,90 10,42 9,95 10,42 12,35 9,91 10,64

8,53 9,43 12,98 10,00 10,68 12,80 12,23 12,20 8,87 11,64 11,99 10,28

1,12 10,49 7,98 12,69 10,71 10,26 9,50 7,22 9,12 7,64 10,38 7,70

4,19 4,34 4,03 4,28 5,24 3,61 3,53 3,56 4,00 4,42 2,71 5,57

4,77 2,11 3,13 1,47 3,12 2,61 3,38 3,71 3,46 4,49 3,23 4,17

3,25 4,06 2,85 2,75 3,36 2,38 2,82 6,30 5,76 3,44 4,38 2,29

2,69 2,70 1,79 1,82 1,80 2,25 1,22 1,85 2,29 2,37 1,57 1,51

0,14 0,22 0,14 0,19 0,21 0,25 1,07 0,31 0,24 0,19 0,15 0,95

1,10 1,03 0,86 0,90 1,12 1,16 1,18 0,81 0,63 0,85 0,78 0,92

0,39 1,81 0,45 0,39 0,65 2,30 0,67 0,95 0,76 0,00 0,08 0,82

13,36 0,79 0,55 0,51 0,38 1,13 0,89 1,66 1,04 0,66 1,37 1,21

0,62 0,46 0,46 0,76 0,40 0,42 0,59 0,38 0,48 1,17 0,41 0,67

0,69 1,03 1,30 0,20 0,41 0,30 0,85 0,96 1,77 1,35 0,88 0,96

0,63 0,41 0,08 0,25 0,09 0,65 0,25 0,24 0,12 0,95 0,35 0,33

0,00 0,16 0,02 0,01 0,01 0,02 0,12 0,01 0,15 0,02 0,19 0,00

0,00 0,01 0,00 0,00 0,05 0,04 0,06 0,00 0,02 0,00 0,09 0,00

0,00 0,14 0,05 0,00 0,00 0,04 0,05 0,01 0,24 0,09 0,01 0,00

Orgânico

Plástico duro

Papel

Sanitários

Vidro

Papelão

Texteis e Couro

Ferro

Tóxicos

Multicamada

Inertes

Outros

Alumínio

Madeira

Borracha

Tecnológico

Infectante

Outros metais

Plástico Mole

46

3.3.2.2. VARIAÇÃO MENSAL DOS COMPONENTES ANALISADOS

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 06 - Média mensal de papel

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

% 20

8,539,43

10,0010,68

12,8012,23 12,20

8,87

11,64 11,99

10,28

12,98

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

Gráfico 07 - Média mensal de papelão

4,77

2,11

3,13

1,47

3,12

2,61

3,383,71

3,46

4,49

3,23

4,17

0

1

2

3

4

5

% 6

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

Gráfico 05 - Média mensal de lixo orgânico

44,2847,65

49,22 50,6248,12

45,0247,28

45,05 44,4542,46

45,90 45,57

0

10

20

30

40

50

% 60

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

47

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 09 - Média mensal de plástico duro

5,95

4,21 4,263,69

4,154,86

3,90

4,82

6,175,00

5,64

6,41

0

1

2

5

6

8

% 10

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

9

7

4

3

Gráfico 08 - Média mensal de vidro

4,19 4,344,03

4,28

5,24

3,61 3,53 3,56

4,00

4,42

2,71

5,57

0

1

2

3

4

5

6

% 7

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

Gráfico 10 - Média mensal de plástico mole

8,288,95

9,47 9,49 9,9010,42

9,95 10,42

12,35

9,9110,64

0

3

6

9

12

% 15

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

9,85

48

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 11 - Média mensal de lixo sanitário

1,12

10,49

7,98

12,69

10,71 10,269,50

7,22

9,12

7,64

10,38

7,70

0

3

6

9

12

% 15

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

Gráfico 12 - Média mensal de alumínio

% 2

1

0Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

0,62

0,46 0,46

0,76

0,40 0,42

0,59

0,380,48

1,17

0,41

0,67

2,69 2,70

1,79 1,82 1,80

2,25

1,22

1,85

2,29 2,37

1,57 1,51

0

1

2

3

4

% 5

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

Gráfico 13 - Média mensal de ferro

49

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 14 - Média mensal de outros metais

% 1

0Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

0,00

0,14

0,050,00 0,00

0,04 0,050,01

0,24

0,09

0,01 0,00

1,101,03

0,86 0,90

1,121,16 1,18

0,81

0,63

0,850,78

0,92

0

1

% 2

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

Gráfico 15 - Média mensal de lixo multicamada

Gráfico 16 - Média mensal de madeira

% 3

0Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

0,69

1,03

1,30

0,20

0,410,30

0,850,96

1,77

1,351,35

0,880,880,960,96

22

11

50

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 17 - Média mensal de borracha

0

1

% 2

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

0,63

0,41

0,08

0,25

0,09

0,65

0,25 0,240,12

0,95

0,35 0,33

Gráfico 18 - Média mensal do lixo infectante

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

0,00 0,010,00 0,00

0,05

0,04

0,06

0,00

0,02

0,00

0,09

0,00

0,00

0,05

% 0,10

Gráfico 19 - Média mensal de lixo tecnológico

0

% 1

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

0,00

0,16

0,02 0,01 0,01 0,02

0,12

0,01

0,15

0,02

0,19

0,00

51

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 21 - Média mensal de lixo tóxico

0,140,22

0,140,19 0,21 0,25

1,07

0,310,24

0,190,15

0,95

% 1,4

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

Gráfico 22 - Média mensal de lixo inerte

0,39

1,81

0,45 0,390,65

2,30

0,67

0,950,76

0,00 0,08

0,82

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/020

1

2

% 3

Gráfico 20 - Média mensal de lixo têxtil e couro

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/020

1

2

3

4

5

6

7

% 8

3,25

4,06

2,85 2,753,36

2,382,82

6,305,76

3,44

4,38

2,29

52

3.3.2.3. COMENTÁRIOS SOBRE OS RESULTADOS POR PERÍODO

Dentre os principais itens analisados (orgânicos, plásticos moles, plásticos duros, papel,

papelão, têxteis e couro, sanitários, vidros e metais), poucos possuem uma variação

expressiva, em percentagem peso, no decorrer do ano. Isso é confirmado no gráfico da

variação entre a baixa e alta temporada.

O item orgânico possui maiores valores em percentagem peso nos meses mais frios,

acredita-se que devido ao maior consumo de alimentos nessa época do ano.

Já com os plásticos duros verifica-se um aumento nos meses quentes (4,45 % na baixa

temporada e 6,03 % na alta temporada) devido ao aumento no descarte de embalagens de

bebidas, em especial refrigerantes e água mineral.

O mesmo acontece com o alumínio, que em janeiro possui um grande aumento (média

anual com 0,56% e janeiro com 1,17 %) devido ao descarte de embalagens de refrigerantes,

cervejas e sucos enlatados. Deve-se porém considerar que estes valores são baixos em

função da ação dos catadores, que recolhem esse material pelo seu alto valor de mercado.

O item papelão tem um leve aumento na alta temporada, provavelmente em função do maior

movimento no comércio da cidade para atendimento das festas de final de ano e dos

turistas, apesar da forte atuação dos catadores

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 23 - Média mensal de outros materiais

0

2

4

6

8

10

12

14

% 16

Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02

13,36

0,79 0,55 0,51 0,381,13 0,89

1,661,04 0,66

1,37 1,21

Gráfico 24 - Variação sazonal dos principais componentes analisados

44,67

6,034,02

8,77

4,15 2,674,473,80

10,6510,77

5,692,544,08

8,76

3,513,03

11,099,53

4,45

47,32

0

10

20

30

40

% 50

Org

ânico

Plástico

Dur

o

Plástico

Mole

Papel

Papelão

Vidro

Sanitá

rio

Texte

is e

Cou

ro

Met

ais

Out

ros

Baixa Temporada

Alta Temporada

53

Os gráficos da fração “sanitários” e “outros”, no mês de abril apresentam-se fora da média

dos demais meses, em função de que neste mês, os materiais sanitários eram

encaminhados à fração “outros”.

3.3.3. RESULTADOS POR REGIÃO DO MUNICÍPIO

3.3.3.1. DENSIDADE APARENTE

A densidade aparente do lixo foi menor na alta temporada em quase todas as regiões, ou

seja, o lixo ocupa um maior volume, "está mais leve", nos meses de dezembro a março. Isto

se deve possivelmente à grande presença de embalagens descartáveis de refrigerantes e

água (PET e PP).

3.3.3.2. UMIDADE

Podemos observar uma variação significativa entre os valores da umidade em todas as

regiões amostradas entre a baixa e alta temporada, sendo que em todos os casos os

valores foram maiores na baixa temporada, ou seja o percentual de umidade é maior nos

meses de abril a novembro. Isto pode ser explicado pela maior quantidade de resíduos

orgânicos presentes no lixo nestes meses e/ou pela menor perda de umidade dos RESUD

quando o ambiente possui temperaturas mais baixas.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Baixa Temporada 120 145138

136

131

Alta Temporada 109 131122

141

124

Média 116 140132 138128

3Quadro 16 - Densidade Aparente do lixo por região do município (kg/m )

NORTE SUL LESTE

REGIÃO

CENTRO CONTINENTE

Baixa Temporada

Alta Temporada

Média

63 5553 5964

51 4551 3648

59 5553 5964

Quadro 17 - Umidade do lixo por região do município (%)

NORTE SUL LESTE

REGIÃO

CENTRO CONTINENTE

54

3.3.3.3. DADOS MÉDIOS DOS COMPONENTES ANALISADOS

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Plástico Mole

Plástico Duro

Papel

Papelão

Vidro

Têxteis e Couro

Sanitários

Ferro

Outros

Multicamada

Madeira

Inertes

Alumínio

Borracha

Tóxicos

Tecnológico

Outros metais

Infectante

10,31

5,56

10,42

3,08

5,50

2,74

7,85

1,61

1,05

0,79

0,54

0,95

0,57

0,46

0,12

0,01

0,06

0,00

10,59

5,28

10,60

2,68

4,38

2,91

10,40

2,41

3,73

1,21

0,78

0,39

0,66

0,34

0,20

0,01

0,06

0,02

10,26

4,42

11,25

4,07

4,62

3,58

7,84

1,72

1,77

1,04

0,90

0,37

0,64

0,29

0,52

0,07

0,02

0,03

10,51

5,00

12,73

3,26

4,29

2,12

10,76

1,64

0,81

0,94

0,54

1,06

0,70

0,16

0,70

0,08

0,01

0,06

8,55

4,79

9,84

3,42

2,41

6,22

7,56

2,29

1,94

0,74

1,53

0,96

0,32

0,48

0,22

0,13

0,10

0,01

Quadro 18 - Quadro Comparativo por Região do Município (%)

COMPONENTESNORTE SUL LESTE

REGIÃO

CENTRO CONTINENTE

Orgânico 48,38 43,35 46,58 44,64 48,50

55

3.3.3.4. COMPONENTES DO RESUD - RESULTADOS POR REGIÃO DO MUNICÍPIO

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Legenda

Plástico Duro

Plástico Mole

Papel

Sanitários

Vidro

Texteis e Couro

Papelão

Metais

Outros

Orgânico

Gráfico 27 - região Leste

47%

4%10%

11%

4%

4%

5%

8%

2%5%

48%

6%10%

10%

2%3%

3%

6%

8%

4%

Gráfico 25 - região Norte Gráfico 26 - região Sul

43%

11%

11%

3%

3%

4%

10%

3%

5%

7%

Gráfico 29 - região Continental

48%

5%9%

10%

2%

3%

8%

6%

3%6%

Gráfico 28 - região Central

45%

5%11%

13%

2%

3%

4%

11%

2% 4%

56

3.3.3.5. VARIAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES AMOSTRADOS POR REGIÃO DO MUNICÍPIO

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 31 - Papel - média geral por região - % em peso

10,42 10,6011,25

12,73

9,84

0

2

4

6

8

10

12

% 14

Norte Sul Leste Centro Continente

Gráfico 33 - Plástico mole - média geral por região - % em peso

10,31 10,59 10,26 10,51

8,55

0

2

4

6

8

10

% 12

Norte Sul Leste Centro Continente

Gráfico 30 - Orgânico - média geral por região - % em peso

48,38

43,35

46,58

44,64

48,50

40

41

42

43

44

45

46

47

48

% 49

Norte Sul Leste Centro Continente

Gráfico 32 - Papelão - média geral por região - % em peso

3,082,68

4,07

3,26 3,42

0

1

2

3

4

% 5

Norte Sul Leste Centro Continente

Gráfico 34 - Plástico duro - média geral por região - % em peso

5,565,28

4,425,00 4,79

0

1

2

3

4

5

% 6

Norte Sul Leste Centro Continente

57

3.3.3.6. COMENTÁRIOS SOBRE OS RESULTADOS POR REGIÃO DO MUNICIPIO

A variação da composição física do RESUD entre as regiões, de modo geral é pouco

significativa. As diferenças porém são mais significativas entre os roteiros, como pode ser

verificado a seguir.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 36 - lixo sanitário - média geral por região - % em peso

7,85

10,40

7,84

10,76

7,56

0

2

5

6

8

10

% 12

Norte Sul Leste Centro Continente

Gráfico 35 - Vidro - média geral por região - % em peso

5,50

4,384,62

4,29

2,41

0

1

2

3

4

5

% 6

Norte Sul Leste Centro Continente

58

3.3.4 RESULTADOS POR ROTEIRO

3.3.4.1. QUADRO GERAL

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

COMPONENTESRio TavaresC3DN N2M K8V L4M K5V N9M Armação

Rotriros

C4DN L5V B3V 01 CB CS2M L6 M C1 DV N5M CB SULCampeche

Quadro 19 - Média Geral dos Componentes do RESUD por Roteiro - % em peso

Plástico Mole

Plástico Duro

Papel

Papelão

Vidro

Sanitários

Ferro

Madeira

Outtros

Inertes

Multicamada

Alumínio

Tóxicos

Borracha

Outros metais

Tecnológico

Infectante

Orgânico 45,37 48,73 43,78 48,82 48,50 48,61 44,59 43,07 43,13 48,34 49,06 43,58 43,98 37,50 49,36 46,91 38,3240,90

10,53

4,52

13,80

2,72

1,92

3,53

1,51

0,68

0,86

0,88

0,95

0,84

1,00

0,21

0,02

0,18

0,07

10,59

5,23

10,09

4,02

2,42

5,27

1,71

0,63

0,48

1,37

0,77

0,64

0,07

0,05

0,10

0,01

0,00

9,99

5,80

9,44

3,30

2,78

4,80

2,81

0,71

1,26

0,59

1,49

0,43

0,25

0,39

0,06

0,01

0,00

9,37

4,12

13,69

2,13

4,85

1,95

1,89

0,39

2,25

0,78

0,94

0,35

0,20

0,84

0,03

0,02

0,01

8,94

5,25

10,52

3,85

3,86

4,54

1,86

0,95

1,81

0,42

1,16

0,62

0,70

0,30

0,01

0,09

0,03

9,65

4,52

11,18

2,09

3,93

3,20

2,29

1,75

1,72

1,14

0,80

0,37

0,29

0,24

0,22

0,02

0,02

11,27

6,50

10,85

4,18

2,54

5,01

1,96

0,52

2,75

0,69

1,03

0,63

0,05

2,38

0,00

0,01

0,00

9,61

3,52

5,89

5,15

1,79

3,17

1,47

0,66

12,91

0,22

1,30

1,13

0,08

0,02

0,00

0,02

0,00

9,67

4,82

17,27

1,88

1,93

6,60

1,69

0,22

0,25

0,00

1,01

1,14

0,70

0,21

0,00

0,00

0,03

12,37

4,08

9,91

5,70

3,89

4,80

1,53

0,99

2,79

0,13

0,71

0,45

0,26

0,10

0,04

0,00

0,00

9,02

3,69

16,85

0,57

1,02

3,01

1,66

0,06

0,35

3,15

0,86

0,39

0,40

0,13

0,00

0,00

0,11

6,25

5,07

5,09

1,61

13,24

1,82

3,09

3,24

1,84

0,97

0,29

0,20

0,12

0,29

0,02

0,51

0,00

10,46

4,72

6,83

4,44

4,07

6,91

2,51

1,09

1,64

0,06

1,06

0,38

0,02

0,06

0,00

0,00

0,00

11,84

4,65

11,41

3,87

2,29

4,83

1,40

0,62

0,58

0,41

0,96

0,95

0,13

0,43

0,04

0,07

0,07

13,22

7,57

16,65

4,64

1,85

2,16

0,83

0,30

0,78

1,49

0,70

0,37

0,79

0,08

0,00

0,01

0,09

9,80

5,40

10,51

2,14

3,95

6,84

1,13

0,32

1,35

0,07

0,71

0,35

0,32

0,10

0,00

0,00

0,00

9,47

5,13

8,21

6,19

3,92

3,66

2,25

1,20

2,25

0,14

0,59

0,88

0,29

0,34

0,09

0,00

0,00

12,90

6,85

11,01

4,95

3,90

5,45

10,43 7,84 12,10 7,38 6,59 7,98 8,72 8,49 9,52 9,11 10,39 7,30 12,16 11,46 10,98 7,64 8,48 9,83

2,61

0,76

0,82

0,27

0,88

0,52

0,09

0,61

0,10

0,01

0,12

Têxteis e Couro

59

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

3.3.4.2. GRÁFICOS DOS PRINCIPAIS COMPONENTES

Gráfico 38 - Papel - média por roteiro - % em peso

C3D

NN2M

Cam

pech

eK8V L4

MK5V

N9M

Armaç

ão

C4D

NL5

VB3V

01CB

CS2M L6

M

C1D

VN5M

CB S

UL

Rio Tav

ares

ROTEIROS

13,80

10,099,44

13,69

10,5211,18 10,85

5,89

17,27

9,91

16,85

5,09

6,83

11,41

16,65

10,51

8,21

11,01

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

Gráfico 39 - Papelão - média por roteiro - % em peso

C3D

NN2M

Cam

pech

eK8V L4

MK5V

N9M

Armaç

ão

C4D

NL5

VB3V

01CB

CS2M L6

M

C1D

VN5M

CB S

UL

Rio Tav

ares

ROTEIROS

2,72

4,02

3,30

2,13

3,85

2,09

4,18

5,15

1,88

5,70

0,57

1,61

4,44

3,87

4,64

2,14

6,19

4,95

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

% 7,0

Gráfico 37 - Orgânico - média por roteiro - % em peso

C3D

NN2M

Cam

pech

eK8V L4

MK5V

N9M

Armaç

ão

C4D

NL5

VB3V

01CB

CS2M L6

M

C1D

VN5M

CB S

UL

Rio Tav

ares

ROTEIROS

45,37

0

10

20

30

40

% 5048,73

43,78

48,82 48,50 48,61

40,90

44,5943,07 43,13

48,34 49,06

43,58 43,98

37,50

49,3646,91

38,32

60

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 41 - Plástico duro - média por roteiro - % em peso

C3D

NN2M

Cam

pech

eK8V L4

MK5V

N9M

Armaç

ão

C4D

NL5

VB3V

01CB

CS2M L6

M

C1D

VN5M

CB S

UL

Rio Tav

ares

ROTEIROS

4,52

5,235,80

4,12

5,25

4,52

6,50

3,52

4,82

4,083,69

5,074,72 4,65

7,57

5,405,13

6,85

0

1

2

3

4

5

6

7

% 8

Gráfico 40 - Plástico mole - média por roteiro - % em peso

10,53 10,599,99

9,378,94

9,65

11,27

9,61 9,67

12,37

9,02

6,25

10,46

11,84

13,22

9,80 9,47

12,90

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

% 14,0

C3D

NN2M

Cam

peche

K8V L4M K

5VN9M

Arm

ação

C4D

NL5V

B3V

01CB

CS2M L6M

C1D

VN5M

CB S

UL

Rio

Tav

ares

ROTEIROS

Gráfico 42 - Lixo sanitário - média por roteiro - % em peso

C3D

NN2M

Cam

pech

eK8V L4

MK5V

N9M

Armaç

ão

C4D

NL5

VB3V

01CB

CS2M L6

M

C1D

VN5M

CB S

UL

Rio Tav

ares

ROTEIROS

10,4

7,8

12,1

7,46,6

8,08,7 8,5

9,5 9,1

10,4

7,3

12,211,5

11,0

7,68,5

9,8

0

2

4

6

8

10

12

% 14

61

3.3.4.3. COMENTÁRIOS SOBRE OS RESULTADOS POR ROTEIRO

Serão apresentados a seguir alguns comentários, que não se esgotam neste documento

pois os dados apresentados permitem muitas análises, conforme o interesse do usuário das

informações.

Vários fatores influenciam na maior representatividade da fração orgânica no total dos

resíduos, como o grande número de restaurantes, lanchonetes e casas de suco, é o caso do

roteiro L4M, (48,50%). Outros fatores são as podas, provenientes da manutenção de jardins

bem como o hábito de realizar as refeições em casa, como é o caso dos roteiros K8V,

(48,82%), K5V, (48,61%) e B3V, (48,34%), que localizam-se em bairros residenciais. Média

orgânico em Fpolis = 46,35%.

As frações papel e papelão apresentaram uma grande variação entre os roteiros, sendo que

os roteiros com maior percentual da fração papel foram C4DN, (17,27%), B3V, (16,85%), e

C1DV, (16,65%) o que aponta em quais regiões deva receber uma maior atenção quanto à

educação ambiental para redução na geração e recolhimento de forma seletiva deste

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

Gráfico 43 - Alumínio - média por roteiro - % em peso

0,84

0,64

0,430,35

0,62

0,37

0,63

1,13 1,14

0,450,39

0,20

0,38

0,95

0,37 0,35

0,88

0,52

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

% 1,4

C3D

NN2M

Cam

pech

eK8V L4

MK5V

N9M

Armaç

ão

C4D

NL5

VB3V

01CB

CS2M L6

M

C1D

VN5M

CB S

UL

Rio Tav

ares

ROTEIROS

Gráfico 44 - Ferro - média por roteiro - % em peso

C3D

NN2M

Cam

pech

eK8V L4

MK5V

N9M

Armaç

ão

C4D

NL5

VB3V

01CB

CS2M L6

M

C1D

VN5M

CB S

UL

Rio Tav

ares

ROTEIROS

1,511,71

2,81

1,89 1,86

2,29

1,96

1,471,69

1,531,66

3,09

2,51

1,40

0,83

1,13

2,25

2,61

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

% 4,0

62

material. Média papel Fpolis = 10,93%. Em geral os valores do item papelão são mais altos

nas regiões mais afastadas do centro, provavelmente em função da menor atividade dos

catadores nestas localidades, como por exemplo CB-SUL, (6,19%), L5V, (5,70%), Armação,

(5,15%) e Rio Tavares, (4,95%). Média papelão Fpolis = 3,29 %.

O item vidros é mais alto nas regiões C4DN, (6,60%), CS2M, (6,91%), N5M, (6,84%) o que

aponta em quais regiões deva receber um maior investimento para coletar seletivamente

este material. Média vidro Fpolis = 4,10%.

A fração plástico duro é mais significativa nos roteiros C1DV, (7,57%), Rio Tavares, (6,85%)

e N9M, (6,50%). Média plástico duro Fpolis = 4,98%.

Apesar da quantidade de pessoas catando alumínio ter aumentado nos últimos anos e se

espalhado por toda a cidade, ainda existem regiões com potencial deste material a ser

recolhido de forma seletiva, pela coleta formal ou informal, sendo necessário um trabalho de

educação ambiental, como por exemplo nos roteiros da C4DN, (1,14%), Armação, (1,13%) e

L6M, (0,95%). Média alumínio Fpolis = 0,56 %.

O roteiro 01-CB como já detalhado anteriormente é um roteiro especial, operado por um

conjunto de micro trator com carreta acoplada e caixas estacionárias, localizado em área de

baixa renda. Observamos que o percentual de resíduos orgânicos presentes neste roteiro

está acima da média da cidade, (49,06%), muito provavelmente em função da "catação" que

muitos moradores fazem nas frutas e verduras descartadas pelo CEASA, feiras e

supermercados da região e que acabam gerando uma segunda "escolha" em casa e

aumentando assim a quantidade desta fração. O item têxteis e couro chamou a atenção

neste roteiro, (13,24%), muito acima da média da cidade que é de 3,18%; durante a

pesquisa verificou-se quantidade expressiva de roupas velhas descartadas, provavelmente

os moradores da região recebem muitas doações de roupas usadas. A fração madeira

também ficou bem acima da média da cidade (3,24%), (média Fpolis = 0,90%)

provavelmente em função de ser uma caixa estacionária aberta, facilitando o descarte deste

material, o mesmo podendo ter acontecido com o item tecnológico, que é o mais alto entre

os roteiros amostrados, (0,51%). As frações papel e papelão apresentaram os valores mais

baixos entre os roteiros amostrados, (5,09% e 1,61%), bem como o alumínio (0,20%), em

função de nesta região residirem muitas pessoas que sobrevivem da catação de materiais

recicláveis (c/ valor comercial atraente) presentes no lixo. Os itens multicamada

(embalagens de leite, suco, ...) e o plástico mole, também apresentaram os valores mais

baixos de todos os roteiros, (0,29% e 6,25% respectivamente). Estes valores refletem a

realidade dos moradores daquela região, que não consomem determinados materiais devido

ao baixo poder aquisitivo.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO III

63

4. CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA DO RESUD - TAXA DE GERAÇÃO per capita

4.1. JUSTIFICATIVA

A caracterização quantitativa do RESUD em um município é de extrema importância em um

sistema de gerenciamento, pois permite o dimensionamento de instalações e equipamentos,

redimensionamento de roteiros, e pode-se ainda, em conjunto com o estudo qualitativo,

estimar o potencial de recuperação do RESUD, através da reciclagem e da compostagem.

De uma forma simplificada calcula-se regularmente na COMCAP a produção per capita de

RESUD, dividindo-se a quantidade produzida pela população residente no município. No

período de julho/01 a junho/02, a quantidade média diária de RESUD produzida no

município foi de 332.219 t/dia, sendo a população de 342.315 habitantes (IBGE, 2000),

resultando assim em uma estimativa de produção per capita neste período de 0,97

kg/hab.dia .

Como no município localiza-se a sede administrativa do Estado, um setor de prestação de

serviços considerável, e uma grande rede de ensino, além do grande fluxo de turistas no

verão, entendemos que 0,97 kg/hab.dia não retrata a produção per capita da população da

cidade, e sim um valor ampliado, devido à influência da população flutuante (entrada de

turistas e pessoas das cidades vizinhas em Florianópolis principalmente para trabalhar,

estudar, passear, etc).

Procurando obter resultados mais significativos, optou-se por realizar este estudo de

caracterização quantitativa de forma regionalizada, através de roteiros da coleta

convencional, considerando as variações de baixa e alta temporada. Assim, a metodologia

utilizada apresenta a vantagem de estimar a produção per capita de cada região da cidade

através de seus roteiros mais representativos, diminuindo assim a influência da população

não residente sobre o resultado da taxa de geração de RESUD por habitante.

Mesmo existindo coleta seletiva no município, não se incluiu dados referentes à mesma no

cálculo da produção per capita, devido a sua pequena participação no peso total, que fica

em torno de 1,98%, não contabilizando a quantidade de resíduos retirada pelos catadores

de materiais recicláveis. Considerou-se também, a dificuldade de estimar a quantidade de

resíduos retirada pela coleta seletiva da região de um determinado roteiro da coleta

convencional.

Foi considerado que a cobertura de coleta de RESUD no município é de 100%.

4.2. PESQUISA DA PRODUÇÃO per capita EM FLORIANÓPOLIS NO ANO DE 1995

De Agosto/94 a Julho/95, a Universidade Federal de Santa Catarina através do seu

Departamento de Engenharia Sanitária em parceria com a COMCAP, desenvolveram o

primeiro estudo sobre a produção per capita dos resíduos sólidos de Florianópolis, dando

início à série histórica do RESUD do município. A pesquisa utilizou uma metodologia

semelhante a da pesquisa atual, analisando por roteiro de coleta. Também caracterizou-se

os períodos de alta temporada, compreendendo os meses dez/94, jan/95 e fev/95, e de

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

CAPÍTULO IV

64

4.3. METODOLOGIA

Para a determinação da produção per capita de resíduos sólidos são necessárias duas

informações básicas: quanto é produzido de resíduos sólidos numa determinada região (RS)

e quantas pessoas habitam a região em questão (P).

baixa temporada, compreendendo os demais meses da pesquisa. A diferença de

metodologia entre as duas pesquisas, consiste na fonte de dados sobre a população, onde

na primeira pesquisa obteve-se o número de habitantes por roteiro, através do número de

ligações elétricas, cedidos pela Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A - CELESC, e a

segunda com base nos dados da Secretaria de Finanças do Município. Os resultados são

descritos a seguir:

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO IV

No presente estudo, os roteiros escolhidos foram os mesmos definidos para a

caracterização qualitativa dos RESUD, por entender-se que estes englobam as diferentes

características sociais, econômicas e ambientais da cidade (Capítulo III - )

Utilizaram-se informações de população e geração de RESUD compreendidos entre os anos

de 2000 e 2002, conforme a disponibilidade de dados. Nem sempre foi possível a

coincidência dos períodos de produção de RESUD e dados de população, mas

consideramos que utilizando o espaço de tempo descrito, a diferença no resultado final seria

pouco significativa.

Quadro 10

Produção per capita = Quantidade de lixo

População

per capita = RSP

Quadro 20 - Produção per capita de RESUD em Florianópolis no ano de 1995

Centro Comercial 0,33 0,33

Centro / Beira Mar Alto Poder Aquisitivo 0,53 0,64

Trindade / UFSC Diversas Classes Sociais

Diversas Classes Sociais

0,49 0,43

Centro / Servidões 0,46 0,60

Canasvieiras Polo Turístico 0,78 1,26

Estreito Residencial Classe Média 0,44 0,47

Coqueiros Residencial / Centro Gastronômico 0,12 0,13

Pântano do Sul Colônia de Pescadores 0,60 0,65

Jardim Atlântico 0,14 0,15

0,43 0,52

Fonte: BAASCH, Sandra S.S., DUARTE, Márcio Silveira. ENS/ UFSC,1995

PROD. PER CAPITA ( Kg/Hab.dia)

1

3

5

7

8

14

15

16

20

MÉDIA

ROTEIRO REGIÃO PRINCIPAL CARACTERÍSTICABAIXA TEMPORADA ALTA TEMPORADA

Diversas Classes Sociais

65

4.3.1. DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE RESUD POR ROTEIRO (R.S)

Junto ao Departamento de Coleta de Resíduos Sólidos da COMCAP, obtivemos os dados de

produção de RESUD por roteiro amostrado.

Buscando considerar a influência do turismo de veraneio que acontece fortemente em

Florianópolis, determinou-se duas épocas para a pesquisa: alta temporada como sendo o

período de 01/12/01 a 15/03/02, com um total de 105 dias, e baixa temporada como sendo

os períodos de 01/07/01 a 30/11/01 e 16/03/02 a 30/06/02, e um total de 259 dias.

A exceção aconteceu somente no roteiro 01-CB, onde utilizou-se os dados de produção de

janeiro/02 e fevereiro/02 para alta temporada, e de maio/02 e junho/02 para baixa

temporada, somando respectivamente 43 e 53 dias cada período.

Foram considerados esses períodos de produção menores para o 01-CB, devido a

dificuldade de trabalhar os dados desse roteiro e ao tipo de coleta realizada na região deste

roteiro, onde um veículo de menor porte (tobata) recolhe os resíduos das casas e os

descarrega em uma caixa (conteiner), onde também outras pessoas depositam diretamente

seus RESUD. Como o caminhão que recolhe a caixa 01-CB, também recolhe caixas de

outras regiões da cidade e os pesos de cada caixa não estão discriminados no banco de

dados informatizado da COMCAP. Foi preciso obter os pesos das caixas diretamente na

ficha de coleta, o que dificultou o processo de cálculo da produção diária. Para estimativa da

produção per capita da região onde se localiza o roteiro 01-CB, foi necessário também

considerar o peso dos RESUD das caixas ACMC e 01-AC, pela difícil quantificação do

número de pessoas que depositam seus resíduos na caixa 01-CB, em separado dessas

outras caixas. Esse procedimento será justificado na descrição da determinação da

população por roteiro.

No Sul da Ilha, a coleta de RESUD no período da pesquisa era realizada por empresa

privada, que não disponibilizou os mapas dos roteiros amostrados. Devido a esta

dificuldade foi necessário considerar o valor total de RESUD coletado diariamente em toda

região sul, pois esta informação estava disponível no banco de dados da COMCAP.

Com os dados de produção por roteiro no período considerado, calculou-se a produção

diária de RESUD com a seguinte fórmula:

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO IV

RS = Somatório da produção de lixo no período considerado

Número de dias do período considerado

onde: RS - produção diária de resíduos sólidos por roteiro

66

4.3.2. DETERMINAÇÃO DA POPULAÇÃO POR ROTEIRO (P)

Após uma pesquisa dos possíveis bancos de dados que poderiam ser utilizados para

estimar o número de habitantes atendidos por roteiro de coleta, adotou-se como principal

banco a Secretaria Municipal de Finanças. Outras fontes de dados foram utilizadas, como:

Secretaria Municipal de Habitação, Trabalho e Desenvolvimento Social, IBGE e CELESC

para suprir a falta de dados e complementos necessários, conforme será descrito no

decorrer do trabalho.

A utilização de diferentes fontes de dados ocorreu devido à indisponibilidade dos dados do

Censo IBGE 2000 durante a maior parte do período de atividade da pesquisa, bem como

pelas demais fontes de informação não possuírem dados completos de todas as regiões

amostradas e ainda pela falta de mapeamento de alguns roteiros.

ETAPA I - ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO A PARTIR DOS DADOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS

A Secretaria Municipal de Finanças possui um cadastro atualizado anualmente para efeito

de emissão de carnês de IPTU, o qual servil como base para a estimativa da população dos

roteiros de coleta N2M, N5M, N9M, L4M, L5V, L6M, C1DV, CS2M, C3DN, C4DN, K5V, K8V,

A tabela abaixo apresenta os resultados da produção diária de RESUD por roteiro:

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO IV

Quadro 21 - Produção* de RESUD ( Kg/dia)

* Produção diária entre junho de 2001 e julho de 2002

ROTEIRO BAIXA TEMPORADA ALTA TEMPORADA

C1DV 9.199 9.545

C3DN 12.520 11.601

C4DN 14.791 14.998

CS2M 4.153 4.692

B3V 5.112 5.603

N2M 6.191 16.539

N5M 2.782 5.975

N9M 2.948 3.802

L4M 5.290 8.251

L5V 3.295 5.844

L6M 4.073 5.908

K5V 6.309 6.598

K8V 6.600 7.192

01-CB 3.002 4.358

Sul da Ilha 36.658 48.143

TOTAL 122.922 159.047

67

B3V (A descrição destes roteiros encontra-se no capítulo III, ). Abaixo descreve-

se o procedimento adotado:

1. Comparação dos mapas dos roteiros de coleta com as plantas cadastrais de imóveis

do IPUF - Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis;

2. Obtenção, através das plantas cadastrais, dos códigos das ruas ou das quadras que

estão compreendidas em cada roteiro de coleta;

3. Envio dos códigos das ruas ou das quadras compreendidas em cada roteiro à

Secretaria de Finanças, que então disponibilizou o número de estabelecimentos

residenciais e comerciais em cada roteiro;

4. Obtenção do número de habitantes por residência em cada bairro, sendo estes dados

disponibilizados pelo IBGE (Censo-2000);

5. Multiplicação do número de habitantes por residência do bairro que abrange o roteiro

em questão, pela quantidade de residências de cada roteiro, estimando-se assim a

população do mesmo.

ETAPA II - ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO A PARTIR DOS DADOS DA SECRETARIA DE HABITAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

O roteiro de coleta 01-CB atende parte do bairro Chico Mendes que é uma região de

ocupação irregular e, portanto não possui cadastro de imóveis junto à Secretaria de

Finanças, bem como mapeamento no IPUF. Em função disto foi feita uma consulta à

Secretaria de Habitação que recentemente realizou um cadastramento na região e forneceu

os dados de população da mesma, englobando as comunidades Novo Horizonte, Nossa

Senhora da Graça e Chico Mendes. Considerou-se essas comunidades juntas para poder

estimar o número de pessoas que depositam seus resíduos nas caixas estacionárias dos

roteiros 01-CB, ACMC e 01-AC.

ETAPA III - ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO A PARTIR DE DADOS DO IBGE (CENSO 2000)

Conforme já mencionado, a coleta de RESUD no sul da ilha no período da pesquisa, era

realizada por empresa privada, que não disponibilizou os mapas dos roteiros amostrados.

Devido a esta dificuldade, a metodologia utilizada com os dados da Secretaria de Finanças

não pode ser aplicada nesta região. Utilizou-se então os dados do Censo 2000, por estes já

estarem disponíveis e principalmente pela coincidência do agrupamento dos roteiros do sul

da ilha, com agrupamento dos bairros que constituem essa região.

Estimou-se a população da região sul realizando o somatório dos dados de população por

bairro, disponibilizados pelo IBGE ( 2000).

ETAPA IV- ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO NA ALTA TEMPORADA

Para determinação da população de veraneio na estimativa da população dos roteiros

amostrados, considerou-se o dado de Número de Ligações Elétricas para consumidores

residenciais (ocupados durante todo o ano) e de veraneio (ocupados somente na alta

temporada), que foram disponibilizados pela CELESC, Julho/02, e estão organizados

conforme o quadro a seguir:

Quadro 10

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO IV

68

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO IV

Para os roteiros onde se calculou a população com base no número de residências (N2M,

N5M, N9M, L4M, L5V, L6M, C1DV, CS2M, C3DN, C4DN, K5V, K8V, B3V), considerou-se

uma diminuição da população na baixa temporada. Ao multiplicar essa população pela

proporção do número de ligações elétricas para consumidores residenciais em relação à

soma do número de ligações elétricas para consumidores residenciais e de veraneio. Dessa

forma na baixa temporada são contabilizadas somente as populações residentes,

considerando assim um aumento populacional na alta temporada.

Já nos roteiros onde se fez a contagem direta da população (Sul da Ilha e 01-CB), fixou-se à

população na baixa temporada e considerou-se um aumento populacional na alta temporada

como sendo proporcional a relação entre o número de ligações elétricas para veranistas e a

soma do número de ligações elétricas para consumidores residenciais e de veraneio.

Como os dados da CELESC estão disponíveis por Rota de Leitura (correspondente a

bairro), relacionou-se cada roteiro com a Rota de Leitura em que está localizado. Já para a

região sul considerou-se o número de ligações elétricas para consumidores residenciais e

de veraneio de todos os bairros que compõem essa região. É importante salientar que os

roteiros de coleta nem sempre coincidem com os limites dos bairros oficiais da cidade. Em

LIGAÇÕESVERANISTAS

BAIRRO

Fonte: Celesc, 2002

6.596

9.615

2.847

2.230

2.847

2.116

2.862

5.519

2.799

21.253

12.291

12.291

12.291

12.2915

0

2.825

2.764

78

305

78

147

1

1

0

1.727

5

5

5

19.286

716 716

3.771

6.851

2.769

1.925

2.769

1.969

2.861

5.518

1.312 431 1.743

2.909 249 3.158

2.249 18 2.267

3.520 326 3.846

2.799

19.526

19.286

19.286

19.286

Centro

Santa Mônica

Canasvieiras

Ingleses

Rio Vermelho

Barra da Lagoa

Rio Vermelho

Lagoa da Conceição

Estreito

Capoeiras

Monte Cristo

-

Centro

Centro

Centro

CS2M

B3V

N2M

N5M

N9M

L4M

L5V

L6M

K5V

K8V

Armação Armação

Caeira B. Sul Caeira / Tapera

Campeche Campeche

Rio Tavares Rio Tavares

01-CB

C1DV

C3DN

C4DN

Sul da Ilha *

Quadro 22 - Estimativa de aumento da população na alta temporada por roteiro

ROTEIRO LIGAÇÕESRESIDENCIAIS

TOTAL DE LIGAÇÕES

%POPULAÇÃORESIDENCIAL

% POPULAÇÃOVERANISTA

100

100

100

100

100

100

92

75

92

92

100

99

100

57

97

86

97

93

71

0

0

0

0

0

0

8

25

8

8

0

1

0

43

3

3

7

14

29

69

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO IV

função disso considerou-se o aumento ou a diminuição homogênea da população em todo

bairro e aplicou-se este valor para a estimativa da população na baixa ou alta temporada.

A partir dos resultados de população por roteiros obtidos através das metodologias citadas

nas Etapas I, II, III e IV, foi possível montar a quadro 38, com os resultados para baixa e alta

temporada, conforme apresentado a seguir:

Quadro 23 - Estimativa da Populaçãopor Roteiro (Número de Habitantes)

ROTEIRO

C1DV

C3DN

C4DN

CS2M

B3V

N2M

N5M

N9M

L4M

L5V

L6M

K5V

K8V

01-CB

Sul da Ilha*

TOTAL

BAIXA TEMPORADA ALTA TEMPORADA

6.261 6.262

21.339 21.345

17.802 17.806

4.994 4.996

8.765 8.765

8.041 14.134

6.527 9.160

3.351 3.446

4.465 5.172

6.185 6.359

5.154 5.539

7.091 7.093

11.806 11.809

5.217 5.217

51.827 55.973

168.865 183.076

* Para a estimativa do aumento da população na região sul, considerou-se

os dados das rotas de leitura Alto Ribeirão, Armação do Pântano do Sul,

Base Aérea, Caiacanga Sul, Caieira da Barra do Sul, Campeche,

Carianos, Costeira, Morro das Pedras, Pântano do Sul, Praia dos Açores,

Freguesia do Ribeirão, Rio Tavares e Tapera.

70

4.4. CÁLCULO DA PRODUÇÃO per capita NOS ROTEIROS AMOSTRADOS

O quadro a seguir apresenta os resultados das estimativas de produção per capita por

roteiro amostrado, para alta e baixa temporada, bem como sua média anual:

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO IV

Para a estimativa da produção per capita anual, fez-se a média ponderada considerando-se

os períodos de alta temporada (3,5 meses) e de baixa temporada (8,5 meses), através do

seguinte cálculo:

0,54

0,84

0,94

0,64

1.17

0,65

1,10

1,60

0,92

1.07

0,93

0,61

0,84

0,86

0,87

0,57

0,83

0,86

0,60

0,88

0,49

0,94

1,30

0,65

0,87

0,90

0,57

0,65

0,75

0,77

21.345

17.806

4.996

8.765

14.134

9.160

3.446

5.172

6.359

5.539

7.093

11.809

5.217

55.973

183.076

11.601

14.998

4.692

5.603

16.539

5.975

3.802

8.251

5.844

5.908

6.598

7.192

4.358

48.143

159.047

1,47

0,59

0,83

0,83

0,58

0,77

0,43

0,88

1,18

0,53

0,79

0,89

0,56

0,58

0,71

0,73

21.339

17.802

4.994

8.765

8.081

6.527

3.351

4.465

6.185

5.154

7.091

11.806

5.217

51.827

168.865

per capita(Kg/hab.dia)

População(hab.)

Produção(Kg/dia)

per capita(Kg/hab.dia)

per capita(Kg/hab.dia)

População(hab.)

Produção(Kg/dia)

12.520

14.791

4.153

5.112

6.191

2.782

2.948

5.290

3.295

4.073

6.309

6.600

3.002

36.658

122.922

ROTEIRO

C1DV

C3DN

C4DN

CS2M

B3V

N2M

N5M

N9M

L4M

L5V

L6M

K5V

K8V

01-CB

Sul da Ilha

TOTAL

BAIXA TEMPORADA ALTA TEMPORADA ANUAL

1,52 1,496.2629.5456.2619.199

Quadro 24 - Produção per capita de RESUD nos roteiros amostrados

onde: PPC - produção per capita de lixo

(3,5 . PPC alta tempotada) + (8,5 . PPC baixa temporada)PPC média anual =

12

71

4.5. COMENTÁRIOS SOBRE A PRODUÇÃO per capita NOS ROTEIROS AMOSTRADOS

Nos roteiros localizados em regiões de praias (N2M, N5M, N9M, L4M, L5V, L6M e sul da

ilha) há um aumento da taxa de geração per capita na alta temporada, provavelmente

devido ao fluxo de turistas.

Os roteiros L4M (Barra da Lagoa) e L6M (Lagoa da Conceição) além de possuírem valores

altos de produção per capita na alta temporada, também possuem valores elevados na

baixa temporada, provavelmente por abrangerem pontos turísticos muito procurados

principalmente pela várias opções gastronômicas e de lazer noturno. Também se considera

o alto padrão de vida dos moradores desses roteiros.

O roteiro C1DV (Centro - calçadão) possuí um valor alto de taxa de geração per capita, por

ser uma região predominantemente comercial e de prestação de serviços, recebendo

diariamente muitas pessoas de outros bairros da cidade e de municípios vizinhos. Não foi

possível considerar no cálculo da produção per capita o verdadeiro número de pessoas que

geraram a quantidade de resíduos sólidos domiciliares, comerciais e públicos coletada,

somente utilizou-se os dados da população residente na região.

O roteiro K5V (Balneário Estreito) é um roteiro predominantemente residencial. Não se

encontrou outra explicação para o alto valor da taxa de geração per capita além do padrão

de classe alta das residências dessa região.

No roteiro C3DN (Centro Av. Mauro Ramos) houve uma redução da produção per capita na

alta temporada devido à queda na produção de resíduos. Talvez isso se deva ao

deslocamento de moradores desse roteiro para as praias da cidade, que vão passar o dia ou

mesmo as férias em casas de veraneio. No roteiro C4DN (Centro Beira Mar Norte), apesar

de possuir características semelhantes ao C3DN não se repetiu esta situação.

Os roteiros CS2M (centro - servidões) e N9M (Balneário dos Ingleses) apesar de

abrangerem regiões de classes baixas, possuem alto valor de taxa de geração per capita,

provavelmente devido à grande quantidade de residências irregulares (não cadastradas na

Secretaria de Finanças), e conseqüentemente baixo número estimado de habitantes, o que

interferiu no cálculo da taxa.

O roteiro 01-CB (Comunidade Chico Mendes) abrange uma região de classe muito baixa e

possuí um valor de taxa de geração per capita alto, principalmente na alta temporada.

Observou-se que vários moradores desta comunidade recebem doações de roupas e

calçados, bem como realizam catação de frutas e verduras no centro de distribuição de

hortifrutigranjeiro localizado próximo ao bairro e de materiais recicláveis nos bairros vizinhos.

Após uma seleção em casa "do que é bom", os rejeitos são descartados. Outra causa pode

ser a forma de coleta dos resíduos sólidos domiciliares, comerciais e públicos nessa região,

feita através de caixas coletoras, facilitando o descarte de "lixo pesado" (restos de

construção, fogões, geladeiras...) pelos moradores.

Os roteiros B3V (Bairro Santa Mônica) e K8V (Jardim Atlântico) apesar de abrangerem

regiões de classe alta não apresentaram valores altos da taxa de geração per capita. talvez

por essas regiões estarem mais afastadas do centro da cidade, fazendo com que as

pessoas que trabalham e estudam nessa área central acabem gerando resíduos sólidos

domiciliares, comerciais e públicos fora de suas residências.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO IV

72

Para essas regiões o procedimento de cálculo da produção per capita adotado foi o

seguinte:

1. Identificação dos roteiros que são compreendidos em cada região;

2. Somatório da produção diária dos roteiros compreendidos em cada região, considerando

separadamente a alta e a baixa temporada;

3. Somatório do número de habitantes dos roteiros compreendidos em cada região,

considerando separadamente a alta e a baixa temporada;

4. Cálculo da produção per capita na alta e na baixa temporada, através da divisão do

somatório da produção de RESUD, pelo somatório do número de habitantes, dos roteiros

que são compreendidos em cada região.

Para estimativa da produção per capita da região sul dividiu-se o valor da quantidade diária

de RESUD pela população dessa região. Tanto para os dados de produção como para os de

população, considerou-se separadamente a alta e a baixa temporada.

A tabela abaixo apresenta os resultados das estimativas de produção per capita

regionalizada, para alta e baixa temporada, calculando-se também a média anual:

4.6 ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO per capita REGIONAL

Para estimar a produção per capita das regiões Norte, Leste, Centro e Continente da cidade,

considerou-se os dados de produção diária de RESUD, bem como a estimativa do número

de habitantes, dos roteiros que são compreendidos em cada região, de acordo com o

quadro abaixo:

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO IV

Quadro 26 - Produção per capita de RESUD por região

per capita(Kg/hab.dia)

População(hab.)

Produção(Kg/dia)

per capita(Kg/hab.dia)

per capita(Kg/hab.dia)

População(hab.)

Produção(Kg/dia)

ROTEIRO

BAIXA TEMPORADA ALTA TEMPORADA ANUAL

Norte 11.920 17.959 0,66 26.315 26.740 0,98 0,76

Sul 36.658 51.827 0,71 48.143 55.973 0,86 0,75

Leste 12.658 15.804 0,80 20.003 17.070 1,17 0,91

Centro 45.775 59.161 0,77 46.439 59.174 0,78 0,78

Continente 15.912 24.114 0,66 18.147 24.119 0,75 0,69

TOTAL 122.922 168.865 0,73 159.047 183.076 0,87 0,77

Quadro 25 - Agrupamentos dos roteiros amostrados por região

AGRUPAMENTO ROTEIROS

Norte N2M / N5M / N9M

Leste L4M / L5M / L6M

Centro C1DV / C3DN / C4DN / CS2M / B3V

K5V / K8V / 01-CBContinente

73

4.7. COMENTÁRIOS SOBRE A PRODUÇÃO per capita REGIONAL

Os resultados da produção per capita nas regiões estão relacionados com os resultados dos

roteiros amostrados em cada uma das regiões.

Nas regiões norte, sul e leste há um aumento significativo da produção per capita na alta

temporada devido a estas regiões possuírem um fluxo de turistas bastante intenso nessa

época do ano, por causa principalmente de suas praias.

A região leste apresentou a maior taxa de geração per capita, provavelmente devido ao

turismo que ocorre durante o ano todo, pois lá se encontra um pólo gastronômico, lazer

noturno, esportes náuticos além de uma população residente com alto poder aquisitivo.

Na região centro o valor da produção per capita na baixa temporada é elevado

principalmente por causa da influência do roteiro C1DN, que possui um valor bastante

elevado.

Na região continente o aumento da produção per capita na alta temporada não se justifica

pelo fluxo de turistas, pois não há praias nem atrativos turísticos que justifiquem um forte

movimento de turistas. Esse aumento é reflexo do resultado obtido para o roteiro 01-CB, já

comentado no item 4.5.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO IV

74

5. SUBSÍDIOS PARA INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS

5.1. INFLUÊNCIA DA COLETA SELETIVA FORMAL E INFORMAL NA COMPOSIÇÃO DO RESUD

Com o objetivo de avaliar a influência da coleta seletiva no resultado da caracterização do

RESUD de Florianópolis, buscou-se conhecer o funcionamento da coleta seletiva formal

(realizada pela prefeitura/COMCAP) e da coleta seletiva informal (realizada por pessoas

conhecidas como "Catadores") nos roteiros amostrados. Este estudo não pretende ser

conclusivo e sim servir de subsídio nas discussões dos resultados da caracterização do

RESUD de Florianópolis.

A coleta seletiva formal é do tipo porta a porta, possuindo roteiros, dias e horários pré -

definidos e com acompanhamento de dados em cada roteiro (quantidade recolhida,

distância percorrida, etc...).

Já a coleta informal, na maioria dos casos é realizada sem critérios pelos "catadores", que

utilizam carrinhos manuais, carroças com tração animal, bicicleta e veículos automotivos.

Sendo assim, há poucos dados disponíveis sobre a quantidade de material recolhido.

Devido a esse problema, analisou-se separadamente a influência da coleta seletiva formal e

informal, utilizando metodologias diferentes, e expressando os resultados também de forma

diferenciada.

A análise aconteceu em todos os roteiros amostrado, analisando-se também como um todo

a região sul.

5.1.1. ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA COLETA SELETIVA FORMAL

Para a estimativa da influência da coleta seletiva formal, utilizou-se os valores da quantidade

de resíduos recolhidos pela coleta seletiva e convencional, considerando a produção do

período de 01/07/01 a 30/06/02. O procedimento adotado para chegarmos à estimativa da

influência em percentagem de peso foi a seguinte:

1. Identificação do roteiro da coleta seletiva que atua na mesma área de abrangência do

roteiro da coleta convencional;

2. Avaliação da área de abrangência do roteiro da coleta seletiva em relação ao roteiro

da convencional, com o auxílio do chefe da divisão de coleta; um roteiro da coleta

seletiva pode abranger mais de um roteiro de coleta convencional;

3. Consideração da participação da comunidade, naquela região, na coleta seletiva

(informação subjetiva com base na experiência do chefe da coleta);

4. Determinação do percentual de influência da coleta seletiva na coleta convencional

considerando os dados obtidos nos passos 2º e 3º (com o auxílio do chefe da divisão de

coleta);

5. Coleta dos dados de quantidade de material recolhido pela coleta seletiva e pela

coleta convencional, através da consulta ao banco de dados da COMCAP;

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

CAPÍTULO V

75

6. Cálculo da quantidade de material retirado pela coleta seletiva no roteiro da coleta

convencional em questão (multiplicando o percentual de influência da coleta seletiva - 4º

passo - pela quantidade de material recolhido pela coleta seletiva - 5ºpasso);

7. Cálculo da quantidade de RESUD total na área em questão, através da soma da

quantidade de resíduos retirada pela coleta convencional com a quantidade retirada pela

coleta seletiva da área em questão;

8. Estimativa da influência da coleta seletiva em percentagem peso, através da divisão

da quantidade recolhida pela coleta seletiva na área em questão, pela quantidade de

RESUD total.

O anexo 05 contém todos os passos para se fazer a estimativa da influência da coleta

seletiva formal na composição dos RESUD. Os resultados obtidos estão na tabela abaixo:

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO V

ROTEIRO INFLUÊNCIA EM % DO PESO

N2M 0,48

N5M 0,90

N9M 0,00

0,00

0,00

L4M 2,86

L5V 1,30

L6M 4,15

B3V 6,81

C1DV* 26,91

CS2M

C3DN 1,69

C4DN 0,65

K5V 1,81

K8V 1,42

01-CB

Sul da Ilha 1,32

Quadro 27 - Influência da coleta seletiva sobre a convencional

* Para o roteiro C1DV considerou-se apenas o recolhimento de materiais recicláveis

executado pela Associação de Coletores de Materiais Recicláveis, desconsiderando-se

a quantidade da coleta seletiva formal, devido a sua baixa produção nesse roteiro.

Como a associação atua principalmente em dois roteiros, sendo que há uma maior

atuação no roteiro C1DV, considerou-se que 66 % dos

76

5.1.2. ANÁLISE DA INFLUÊNCIA COLETA SELETIVA INFORMAL

A análise da influência da coleta seletiva informal no resultado da caracterização do RESUD,

limitou-se apenas a averiguação da presença de catadores nos roteiros amostrados. A

principal dificuldade foi a de quantificar o material recolhido pelos catadores. Isto se dá em

função da indefinição do número de catadores, bem como da quantidade recolhida por cada

um. A exceção ocorreu no roteiro C1DV, que faz a coleta na parte central/comercial da

cidade, onde foi possível estimar a quantidade de material seletivo retirado, devido à forte

atuação dos catadores organizados na Associação dos Coletores de Materiais Recicláveis,

que possui algum controle sobre a quantidade de material recolhido pelos seus associados.

Através das observações de campo, que ocorreram durante o acompanhamento dos roteiros

de coleta amostrados e de alguns roteiros da coleta seletiva, bem como através de

questionários respondidos pelos motoristas da coleta seletiva e convencional, contabilizou-

se os catadores encontrados durante a coleta. Porém os números levantados provavelmente

não englobam a quantidade real de catadores, pois estes passam recolhendo os materiais

recicláveis antes do caminhão de coleta, tanto o da seletiva, quanto o da convencional e

nem sempre há encontro das equipes de coleta com os mesmos. Buscou-se também

observar quando possível, os tipos de materiais recolhidos e os equipamentos utilizados

pelos mesmos.

A partir das informações coletadas, definiu-se um critério para classificar a atuação dos

catadores em cada roteiro:

! fraca: Observação de 1 catador com ou sem carroças / carrinhos / bicicletas;

! média: observação de 2 ou 3 catadores com carroças / carrinhos / bicicletas / carrinhos

de mão ou 1 veículo motorizado;

! forte: observação acima de 3 catadores, com carroças / veículos automotivos /

carrinhos / bicicletas.

O resultado da pesquisa sobre a coleta seletiva informal, na baixa temporada (BT) e na alta

temporada (AT) está exposto na tabela a seguir, já as tabelas contendo todos os dados

levantados encontram-se no Anexo 06.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO V

77

Obs.: É importante salientar que de modo geral há o aumento de catadores na alta

temporada na cidade como um todo. Essa informação é constatada na comparação das

observações do acompanhamento dos roteiros realizado na alta temporada, com os

resultados dos questionários e acompanhamentos realizados na baixa temporada. Em

entrevistas a compradores de sucata, confirmou-se essa conclusão.

5.2 TIPO DE OCUPAÇÃO NAS REGIÕES DOS ROTEIROS AMOSTRADOS

Para a caracterização dos roteiros amostrados quanto ao tipo de ocupação, levou-se em

consideração as residências e os estabelecimentos comerciais, bem como a utilização como

bairro de veraneio.

Obteve-se o número de estabelecimentos residenciais e comerciais de cada roteiro, junto a

Secretaria Municipal de Finanças (SMF).

Para a avaliação da região do roteiro amostrado quanto à sua utilização como bairro de

veraneio, utilizou-se as informações de produção de RESUD na alta e baixa temporada

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO V

Quadro 28 - Coleta seletiva informal por região de Florianópolis

INFLUÊNCIA SOBRE A COLETA CONVENCIONALROTEIRO

ALTA TEMPORADABAIXA TEMPORADA

N2M Fraca Forte

N5M Média Forte

N9M Média -

L4M Forte Forte

L5V Média -

L6M Forte Forte

C1DV -

-

-

-

CS2M -

C3DN -

C4DN

B3V

-

-

Fraca

Forte

Forte

Forte

MédiaRio Tavares

MédiaCampeche

Fraca

-

-

-

-

FracaCaeira da Barra do Sul

FracaArmação

FracaOutros Bairros

Média

Média -

AltaK5V

K8V

01-CB

REGIÃO

Norte e Leste

Centro

Sul

Continente

78

(ítem 4.3.1, ) observando se que o aumento era considerável. Também se

observou a programação de serviços da Operação Verão da COMCAP, que aumenta a

freqüência de coleta ou divide aqueles roteiros que tem um grande aumento na produção de

RESUD.

A tabela abaixo apresenta os resultados obtidos:

Quadro 21

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO V

Quadro 29 – Tipo de ocupação nas regiões dos roteiros amostrados

Fonte: Base de dados SMF 2001/2002

QUANTIDADE DE ESTABELECIMENTOS

%

RESIDENCIAL COMERCIAL RESIDENCIAL COMERCIAL

B3V 2.483 82 96,80 3,20 Não

C1DV 2.152 4.204 33,86 66,14 Não

C4DN 6.119 1.745 77,81 22,19 Não

K5V 2.318 439 84,08 15,92 Não

L4M 1.642 184 89,92 10,08 Misto*

L6M 1.834 236 88,60 11,40 Misto*

N2M 4.589 390 92,17 7,83 Sim

N5M 3.307 252 92,92 7,08 Sim

C3DN 7.335 1.706 81,13 18,87 Não

CS2M 1.566 20 98,74 1,26 Não

K8V 3.859 354 91,60 8,40 Não

N9M 1.041 15 98,58 1,42 Misto*

01-CB - - - - Não

Armação - - - - Misto*

- - - - Misto*

Campeche - - - - Misto*

* Uso Residencial e de veraneio

Rio Tavares - - - - Não

Caeira da Barra do Sul

ROTEIROUTILIZAÇÃO

PARAVERANEIO

L5V 1.927 77 96,16 3,84 Misto*

Não foi feita a caracterização dos estabelecimentos quanto ao uso comercial e residencial nos roteiros

localizados na região Sul da Ilha e no roteiro 01-CB, devido a indisponibilidade de mapas desses roteiros.

79

5.3. SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA NA REGIÃO DOS ROTEIROS AMOSTRADOS

Apresentamos alguns comentários da equipe de pesquisa, sobre a situação sócio-

econômica nas regiões dos roteiros amostrados. É importante salientar o caráter subjetivo

destes comentários, pois após várias pesquisas junto ao IBGE e DIEESE, não obtivemos

elementos que pudessem auxiliar na caracterização sócio-econômica dos roteiros

amostrados, então partimos para campo munidos da técnica da Observação Participante.

Os pesquisadores realizaram observações através do acompanhamento da coleta nos

roteiros amostrados. Em reunião preparatória da equipe, após várias discussões para

buscar um padrão de entendimento que caracteriza os elementos a serem observados,

elaborou-se uma planilha ( ) com as informações que deveriam ser coletadas na

saída de campo, em cada rua, entre elas: padrão das residências, em função do tipo de

construção: alvenaria, madeira, tamanho, acabamento, condições de manutenção, jardim e

dos bens, como veículos, etc.

Dividiu-se os comentários quanto à situação sócio-econômica em três categorias: Média-

Alta, Baixa ou Mista. Conseqüentemente através da avaliação em cada rua, realizou-se a

caracterização dos roteiros, entendendo-se as classes definidas da seguinte maneira:

a. Alta-Média - estabelecimentos residenciais e comerciais com padrão médio ou alto;

b. Baixa - estabelecimentos residenciais e comerciais com padrão baixo e miserável;

c. Misto - engloba estabelecimentos residenciais e comerciais tanto de classe Alta-

Média como os de classe baixa.

O resumo das observações nas regiões dos roteiros amostrados encontram-se a seguir:

Anexo 07

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO V

Quadro 30 - Situação sócio-econômica dos roteiros amostrados

ROTEIRO SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA

N2M Média-Alta

N5M Média-Alta

N9M Baixa

L4M Mista

L5V Mista

L6M Média-Alta

B3V Média-Alta

C1DV Média-Alta

C3DN Média-Alta

C4DN Média-Alta

CS2M Baixa

K5V Mista

K8V Mista

01-CB Baixa

Armação Média-Alta

Caeira da Barra do Sul Média-Alta

Campeche Mista

Rio Tavares Mista

80

5.4. DADOS SOBRE O TURISMO

Devido à influência do turismo no aumento da produção de RESUD, principalmente nos

meses de verão, procuramos encontrar dados relativos ao fluxo turístico na cidade. O único

setor que possui estimativa oficial a este respeito é a Secretaria Municipal de Turismo,

Cultura e Esportes. Com base em dados dos Censos 99 e 2000 do IBGE, bem como em

dados do setor hoteleiro e de restaurantes, a Secretaria forneceu os resultados descritos na

tabela abaixo:

5.5. DADOS SOBRE A POPULAÇÃO FLUTUANTE

Como Florianópolis recebe muitas pessoas de cidades vizinhas, que vem principalmente

trabalhar, estudar e utilizar serviços na cidade, procurou-se dados relacionados a essa

população, com o objetivo de avaliar sua influência nos resultados da pesquisa. Os dados

encontrados foram cedidos por duas fontes:

a) Levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal e DNER, que durante 10

dias de outubro de 2001, fizeram a contagem do número de veículos que entram e saem

da Ilha de Santa Catarina. Essa contagem foi realizada em dois pontos diferentes da Via

Expressa (BR 282), sendo um no Km 2 (próximo à cabeceira da Ponte Pedro Ivo

Campos) e outro no Km 5 (próximo ao estacionamento do Shopping Center Itaguaçu).

Os resultados estão descritos abaixo:

b) Levantamento realizado pelo DETER, do número de passageiros que se deslocam

diariamente entre os municípios da Região Metropolitana e Florianópolis (nos dois

sentidos - ida + volta) tabela 15. Estes dados fazem parte do relatório parcial do Estudo

do Sistema Integrado de Transporte Público de passageiros da Região Metropolitana de

Florianópolis, de junho de 2002.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO V

Quadro 31 - Estimativa do fluxo anual de turistas em Florianópolis

ANO POPUL. RESIDENTE POPUL. VERANISTA POPUL. TURISTAS

1999 315.479 435.490 119.989

2000 341.781 506.241 154.460

2001 341.781 552.888 211.107

Fonte: Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esportes, Julho/2002

Quadro 32 - Fluxo diário de veículos na Via Expressa (BR 282) em Outubro de 2001

SENTIDO

Ilha – Continente 39.257 41.608

Continente – Ilha 39.211 45.757

Fonte: Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal, Julho/2002

KM 02 KM 05

81

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CAPÍTULO V

MUNICÍPIO PASSAGEIROS/DIA

26.390Biguaçu

Gov. Celso Ramos

Antônio Carlos

São José

Santo Amaro da Imperatriz

Águas Mornas

Palhoça

São Pedro de Alcântara

TOTAL

Quadro 33 - Movimentação diária de passageirosentre os municípios da região metropolitana de Florianópolis

(nos dois sentidos - ida + volta)

5.893

627

85.525

8.084

1.214

6.339

160.841

26.769

Fonte: DETER, Relatório parcial do Estudo do Sistema Integrado de Transporte Público de passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis, junho de 2002.

82

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através da caracterização qualitativa e quantitativa do conjunto de resíduos sólidos urbanos

domiciliares, públicos e comerciais - RESUD, recolhidos pela coleta convencional na cidade

de Florianópolis, obteve-se informações sobre o potencial de valorização desses resíduos,

entre outros resultados.

Constatou-se que 46% em peso, é composto pela fração orgânica, passível de ser tratada

(reciclada) pelo processo de compostagem. Pode-se apontar muitas vantagens em optar

pela compostagem dos resíduos orgânicos: ganho econômico, em especial para a cidade de

Florianópolis, que paga pelo transporte e disposição dos resíduos em aterro sanitário

localizado na cidade vizinha de Biguaçu (um sistema de compostagem pode reduzir em

muito a quantidade de resíduos a ser destinada ao aterro sanitário, diminuindo

conseqüentemente os custos com esse serviço); ganho socioeconômico através da

possibilidade de geração de trabalho e renda com a produção e utilização do composto

(jardins, hortas escolares, cultivo de plantas medicinais); ganho ambiental pois os resíduos

orgânicos colaboram para a ocorrência dos principais impactos ambientais a serem

minimizados no aterro sanitário, pois a matéria orgânica em meio anaeróbio gera líquidos e

gases ácidos, que juntamente com a água que percola pelo aterro vai carreando os

compostos tóxicos, como metais pesados, presentes em embalagens plásticas, papeis,

pilhas, e etc.

Verificou-se que 38% dos resíduos recolhidos e enviados ao aterro sanitário tem potencial

para serem reciclados. Ao destinar materiais recicláveis para os aterros temos um

desperdício de matéria prima e energia, sem considerar o trabalho e a renda que seriam

propiciados por um sistema de reciclagem.

A partir das considerações acima, podemos dizer que 84% dos resíduos recolhidos em

Florianópolis tem potencial de reciclagem (orgânicos + recicláveis), ou seja apenas 16% das

332.219 t/dia de RESUD geradas na cidade precisariam ser aterradas. Sabe-se que

nenhuma cidade brasileira ou mesmo americana ou européia chegou a este nível de

aproveitamento dos resíduos, mas a partir destes dados pode-se estabelecer metas mais

ousadas que as atuais.

Comparando-se os resultados da caracterização de 1988 com a atual, percebe-se uma

produção de resíduos orgânicos praticamente constante, um aumento de 68 % em peso na

coleta de plásticos, um acréscimo de 110% em peso na coleta de vidro e uma queda de 55%

em peso na coleta de papel e papelão. Podemos concluir a partir destes dados que a

presença de embalagens de produtos manufaturados no RESUD vem crescendo nos

últimos anos, devendo então ser estabelecido o princípio do "poluidor pagador", onde as

empresas devem responsabilizar-se por todo ciclo de vida do seu produto, desde a origem

até o seu descarte. Outra conclusão é que a diminuição do papel e papelão na composição

CAPÍTULO VI

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

83

do RESUD não está relacionada ao consumo desses materiais, mas à presença forte dos

catadores na cidade, sendo observado sua atuação durante a pesquisa bem como ao

grande número de empresas e instituições que possuem programas de coleta seletiva de

papel.

Na caracterização de 2002 incluiu-se itens que não constavam na pesquisa de 1988 devido

a sua inexistência no RESUD, como é o caso do multicamada, do tecnológico e do PET , o

que evidencia mudança na constituição dos resíduos sólidos. Outra fração também incluída

na atual pesquisa é o item sanitário, composto principalmente por papel higiênico e fraldas,

representando 8,87% em peso na composição do RESUD. Atualmente, devido à grande

oferta de sacolas plásticas, os resíduos do banheiro geralmente são embalados

separadamente nas residências, permitindo sua triagem, o que não aconteceu na pesquisa

de 1988, onde os resíduos eram colocados todos juntos em um recipiente para ser coletado.

Isso fazia com que os materiais fossem bem homogeneizados, dificultando a triagem deste

item. Conforme Guadagnin e Bianchini, 2000, as fraldas estão fortemente presentes devido

à entrada no mercado dos produtos importados, o que facilitou o acesso de outras classes

sociais a este tipo de bem de consumo, e devido ao aumento do poder aquisitivo das

classes mais baixas.

Devido principalmente ao aumento da quantidade de plásticos na composição dos resíduos,

a densidade aparente diminuiu 53%. Isso aumenta o custo de coleta e transporte dos

resíduos sólidos, pois os mesmos ocupam maiores espaços nos caminhões. Outro problema

causado e o aumento do espaço ocupado nos aterros sanitários, diminuindo assim o tempo

de vida útil do mesmo.

A umidade também diminuiu nesta última pesquisa, tendo uma queda de 24%. O provável

motivo, além do aumento das embalagens, está no elevado valor obtido em 1988 devido aos

vários dias chuvosos durante o período da pesquisa daquele ano. Além disso, com a

grande oferta de sacolas plásticas, a maioria das pessoas não dispõe mais os resíduos para

coleta em latas, à granel, aumentando a exposição desses materiais à chuva, como era

hábito há anos atrás.

Com relação à variação entre baixa e alta temporada, poucos são os materiais que possuem

variação expressiva, sendo eles o alumínio (aumento de 30% em peso), o papelão (aumento

de 25% em peso), os plásticos (aumento de 20% em peso) e o multicamada (aumento de

20% em peso). Esses valores indicam que uma maior quantidade de materiais recicláveis

estão disponíveis nos resíduos no verão, alertando para a necessidade de programas

especiais de recolhimento de recicláveis neste período.

As variações na composição do RESUD entre as regiões são pouco significativas, não se

justificando com base na composição dos resíduos um maior investimento em coleta seletiva

e/ou compostagem em determinada região. Porém a variação entre roteiros é muito

expressiva, justificando algumas ações específicas em determinados roteiros, como por

exemplo o roteiro C4DN, que compreende a região da Av. Beira-Mar Norte.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CONCLUSÃO

84

A previsão de obter-se um valor de produção per capita menor que 0,97 Kg/hab.dia, valor

obtido através da divisão da produção de RESUD da cidade pela população residente da

mesma, quando calcula-se a produção per capita a nível de roteiro de coleta foi confirmada,

atingindo o valor de 0,77 Kg/hab.dia. Essa diferença já era esperada, pois ao calcular-se a

produção per capita considerando apenas a população residente da cidade e ignorando as

pessoas das cidades vizinhas que vem principalmente trabalhar, estudar, passear e fazer

compras em Florianópolis, esse cálculo torna-se superestimado. Ao calcular-se a produção

per capita em nível de roteiro de coleta, diminuiu-se muito a influência da população

flutuante, dando dessa forma um resultado mais representativo sobre a quantidade de

RESUD que um florianopolitano produz diariamente.

O aumento da produção per capita na alta temporada (0,87 Kg/hab.dia), com relação à baixa

temporada (0,73 Kg/hab.dia), considerando a média anual, pode ser causa da imprecisão na

determinação do aumento populacional no verão, conforme descrito na etapa IV do item

4.3.2. Essa imprecisão justifica-se devido a variação do número de usuários de uma ligação

elétrica, que não necessariamente é uma residência, mas sim pode ser uma pousada ou

hotel por exemplo. Também se deixou de contabilizar aquelas pessoas que somente passam

o dia em determinada região, sem estar necessariamente residindo temporariamente na

mesma. Outra causa possível do aumento da produção per capita é o aumento na geração

de RESUD, devido ao maior poder de compra dos turistas.

Com relação à taxa de geração per capita de lixo na baixa temporada, constatou-se um

aumento de 60% em comparação com a pesquisa realizada no ano de 1995. Isso indica a

responsabilidade com que o assunto deve ser tratado não apenas pelo poder público, mas

por toda a sociedade, incluindo especialmente os fabricantes de manufaturados. É

necessário rever nossos padrões de consumo, investir mais em educação, principalmente

em programas que visem a Redução na geração de resíduos. É de se ressaltar que em

continentes como a Europa, já está formalizado o compromisso da indústria com a

destinação das embalagens produzidas. No Brasil, existem neste sentido algumas

resoluções para poucos materiais, como pneus, pilhas e baterias, estando ainda em fase de

Projeto de Lei o estabelecimento de uma Política Nacional de gestão de resíduos com este

enfoque.

Enfim, a presente pesquisa caracterizou quantitativa e qualitativamente o RESUD de

Florianópolis, apontando as mudanças ocorridas na composição dos resíduos em relação a

1988, bem como o aumento da geração de resíduos em comparação a 1995. Assim os

dados obtidos servem de base para otimização do sistema de gerenciamento do RESUD

bem como disponibiliza subsídios à elaboração da política de resíduos sólidos.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - CONCLUSÃO

85

Agenda 21Local do Município de Florianópolis: Meio Ambiente Quem Faz é a Gente.

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BAASCH, Sandra S.S., DUARTE, Márcio S. Produção per capita de Lixo Domiciliar no

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BAASCH, Sandra S.S., PHILLIPPI, L.S. Caracterização dos Resíduos Sólidos do Município

de Florianópolis. ENS /UFSC. Florianópolis, SC. Agosto/1988.

BAPTISTA, Fernando Rodrigues da Matta. Caracterização Física e Comercial do Lixo

Urbano de Vitória E/S, em Função da Classe Social da População Geradora. UFES. Vitória,

ES. 2001.

BIPM, IEC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAP, OIML, Guia para a Expressão da Incerteza de

Medição, Segunda Edição Brasileira, 1998.

Cadernos Técnicos: A caracterização dos Resíduos Sólidos. LIPOR. Portugal, 2000.

Censo 2000. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. WWW.IBGE.GOV.BR.

DE OLIVEIRA, Selene. Gerenciamento e Caracterização Física dos Resíduos Sólidos

Urbanos de Botucatu / Sp. Botucatu, 1997. 127p. Tese (Mestrado em Agronomia Energia na

Agricultura) - Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista.

GUADAGNIN, Mário Ricardo et all. Caracterização de Resíduos Sólidos Domiciliares dos

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MANRICH, Sati; FRANTINNI, Gustavo; ROSALINI, Antonio Carlos. Identificação dos

Plásticos: Uma ferramenta para reciclagem. São Carlos. EDUFSCar, 1997.

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Urbano de Florianópolis.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

86

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS

ANEXOS

87

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

Resíduos Orgânicos

Papel

Papelão

Plá

stic

os

PEAD (2)

PVC (3)

PEBD (4) – colorido

PEBD (4) – transparente

PP (5)

PS (6) - isopor

Sacos Metalizados

EXEMPLOSCOMPONENTES

Todos os tipos; inclusive fotos e sacos de cimento exceto papel carbono;

Duas folhas lisas com recheio ondulado;

Sacola de supermercado, saco para frutas;

Envólucro de cigarro, filme para embalar alimentos;

Saco de leite, lona, saco de açúcar;

Embalagem para fardo de refrigerante;

Pacote de bolacha, embalagem de picolé;

Todos os tipos de isopor

Pacote de salgadinho e café;

Misturas ou material de difícil identificação

Embalagens de refrigerante, óleo e bolo ;

Frasco de detergente e de água sanitária;

Canos de água, garrafa de desinfetante e adoçante;

Frasco para desodorante;

Pote de margarina,

Garrafa de água mineral;

Copo descartável, copo de iogurte transparente;

Brinquedos, mistura de vários plásticos, corda;

Todos os tipos; inclusive vidro de tintas, remédios e esmalte vazios, lâmpadas incandescentes;

Embalagens de alimentos congelados e longa vida;

Todos objetos inclusive lacre de embalagens;

Todos os objetos imantados;

Bijuterias, fios de cobre e outro objetos não distinguível;

Cerâmicas, louças, porcelanas, entulho, areia;

Seringas, curativos, luvas, laminas, gases;

Todos os tipos; inclusive lápis, carvão, caixa de fósforo, brinquedos;

Todos os tipos;

Papel higiênico, fraldas descartáveis, absorventes,camisinhas, lenços umidecidos;

Todos os tipos;

Tintas, solventes, pigmentos, vernizes, venenos, pesticidas, herbicidas, inseticidas, baterias, óleo lubrificante, fluído de freio, pilhas, frascos aerossóis,lâmpadas fluorescentes, remédios;

Equipamentos para informática, cds, fitas K7 e VHS;

Espuma, materiais de difícil classificação devido a mistura de materiais.

Todo tipo de alimentos, restos de poda, animais mortos,ossos, papel toalha muito sujos.

Outros Moles

PET (1)

PEAD (2)

PVC (3)

PEBD (4)

PP (5)

PP (5) – garrafa azul

PS (6)

Outros Duros

Vidro

Multicamadas (Tetra Pak)

Alumínio

Ferro

Me

tais

Outros Metais

Inertes

Infectantes

Madeira

Têxtil, couro

Sanitário

Borracha

Tóxico

Tecnológico

Outros

Mo

les

Du

ros

Os plásticos são classificados conforme os procedimentos mencionados em bibliografia.

Anexo 01 - Descrição dos componentes do RESUD e suas características

88

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE FLORIANÓPOLIS - 1

Mês: INFORMAÇÕES SOBRE A AMOSTRA

Roteiro: Nº Amostra Abrangência

PBT (ton): Tara (ton): Nº Coletor:

Período: Marca Eq. Peso Liq.:

Condição Tempo: Nº da Viagem Data:

Produto Sub-Produto Peso Percentual total Percentual parcial

Resíduo Orgânico

Papel

Papelão

Plásticos

PEAD (2)

PVC (3)

Mole

PEBD (4)colorido

PEBD (4) transparente

PP (5)

PS (6) isopor

Sacos Metalizados

Outros

Subtotal

PET (1)

PEAD (2)

Duro

PVC (3)

PEBD (4)

PP (5)

PP (5)Garrafa azul

PS (6)

Outros

Subtotal

Vidro

Multicamada

Metais

Alumínio

Ferro

Outros

Subtotal

Madeira

Texteis, Trapo, Couro

Tóxicos Pilhas,Bat,Aera...

Infectantes

Fraldas e Lixo Sanitário

Inertes

Borracha

Tecnológico

Outros

Total

Peso Específico (Kg/m³):

Densidade Aparente -(Lab.)- (Kg/m³):

Umidade (%):

COMPONENTES FÍSICOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS:

Anexo 02 - Planilha de Campo

89

Estagiários e auxiliares operacionais

Mês SemanaDia da

Semana / mêsRoteiro /

Nº da viagemPeríodo dapesquisa

Estagiários

Matutino2ª feira /

Vespertino

Matutino3ª feira /

Vespertino

Matutino4ª feira /

Vespertino

Matutino5ª feira /

Vespertino

Matutino6ª feira /

Vespertino

Anexo 03 - Planilha cronograma de pesquisa

90

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

Fiscais de Coleta e Balanceiro

Mês SemanaDia da

Semana / mêsRoteiro /

Nº da viagemPeríodo daDescarga

Fiscais

Matutino2ª feira /

Vespertino

Matutino3ª feira /

Vespertino

Matutino4ª feira /

Vespertino

Matutino5ª feira /

Vespertino

Matutino6ª feira /

Vespertino

Anexo 04 - Planilha Cronograma de descarga

91

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

Anexo 05 - Análise da Influência em % Peso da Coleta Seletiva na Coleta Convencional

- O periodo considerado para os dados de produção de resíduos são de 01/07/01 a 30/06/02.

- Para o roteiro C1DV considerou-se apenas os materiais papelão, papel misto e papel branco recolhidos pela Associação de Coletores de Materiais Recicláveis - ASCOMARE.

ROTEIRO DA CONVENCIONAL

ROTEIRO DASELETIVA

PESO TOTALSELETIVA (Kg)

% INFLUÊNCIA SEL. NA CONV.

PESO DA SELETIvAINFLUENTE (Kg)

PESO DA CONV.(Kg)

PESO DA CONV. +SEL. INFL. (KG)

INFLUÊNCIA EM% PESO

N2M S5-04 53200 30 15960 3340064 3356024 0,48

N5M S4-03 121725 10 12173 1338617 1350790 0,90

N9M Sem Coleta 0 0 0 0 0 0

L4M S5-07 65905 100 65905 2236375 2302280 2,86

L5V S4-03 121725 10 12173 922607 934780 1,30

L6M S5-06 72545 100 72545 1675247 1747792 4,15

B3V S2-01 139855 100 139855 1912323 2052178 6,81

C1DV ASCOMARE 1888095 66 1246143 3384766 4630909 26,91

CS2M Sem Coleta 0 0 0 0 0 0

C3DN S7-02 76730 100 76730 4460785 4537515 1,69

C4DN S7-03 70270 50 35135 5405659 5440794 0,65

K5V S2-04 85665 50 42833 2326821 2369654 1,81

K8V S3-06 71250 50 35625 2464560 2500185 1,42

01-CB Sem Coleta 0 0 0 0 0 0

Sul da Ilha CASVIG 194550 100 194550 14549380 14743930 1,32

92

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

NFLUÊNCIAROTEIRO DADOS LEVANTADOS

A.T. B.T.

N2M FRACA FORTE

No dia 20/01/01 foram encontrados dois catadores utilizando

carrinhos para transportar papelão e garrafas e o motorista

comentou que normalmente há mais dois catadores

trabalhando na região. No dia 14/10/02 o motorista da coleta

seletiva relatou ter encontrado apenas um catador que

recolhe todo tipo de material com um carrinho.

MÉDIA FORTEN5M

No dia 06/09/01 foram encontrados um homem recolhendo

com auxílio de bicicleta todo tipo de material, uma mulher

recolhendo papel/papelão utilizando carrinho, e ainda uma

mulher e uma criança recolhendo à pé, latas de alumínio. O

motorista comentou que é normalmente é encontrado mais

um catador na região. Durante o acompanhamento da coleta

seletiva no dia 28/02/01, encontrou-se dois catadores com

carrinhos e um com caminhonete, porém o motorista afirmou

que havia mais catadores. No dia 14/10/02 o motorista da

seletiva falou que encontra um catador com carrinho

recolhendo papelão.

N9M MÉDIA -

No dia 02/08/01 não foi encontrado nenhum catador, porém

o motorista comentou que há um homem que utiliza uma

caminhonete para recolher materiais tanto da coleta seletiva

quanto da convencional.

L4M FORTE FORTE

No dia 08/03/01 encontrou-se 2 homens trabalhando com

um veículo tipo furgão (kombi), recolhendo papelão em

grande quantidade. No dia 14/10/02 o motorista da coleta

seletiva falou que encontra catadores com carroça, carrinho,

veículo e a pé, porém não sabe quantificar.

L5V MÉDIA -

No dia 19/07/01 foi encontrado um homem que recolhia

alumínio e ferro, com o auxílio de um carrinho acoplado a

uma bicicleta. O motorista da coleta convencional falou no

dia 09/10/02, que ele encontra esporadicamente três

catadores com carrinho, recolhendo todo tipo de material.

No dia 14/10/02 o motorista da seletiva falou que encontra

um catador que recolhe papelão com um carrinho.

L6M FORTE FORTE

Não foi encontrado nenhum catador no dia 18/07/01

provavelmente devido a chuva. Porém no dia 14/10/02 o

motorista da coleta seletiva falou que encontra catadores

com carroça, carrinho, veículo e a pé, mas ele não pode

quantificar o número de catadores.

C1DV - -Nesse roteiro trabalham os catadores da associação dos

coletores de materiais recicláveis, sendo esta produção

considerada nos cálculos da coleta seletiva formal

Não foi encontrado catadores no dia 02/12/01, e de acordo

com o motorista não há catadores na regiãoCS2M - FRACA

Anexo 06 - Resultado da pesquisa sobre a coleta seletiva informal

93

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

C4DN FORTE -

B3V FORTE -

FRACA -

FRACA -

MÉDIA -

FRACA FRACA

No roteiro do rio tavares não encontrou-se catadores no dia

25/10/01, porém o motorista comentou que há 3 catadores

que atuam na região. O motorista, no dia 10/10/02,

respondeu no questionário que ele encontra um catador que

recolhe papelão com um veículo tipo furgão (kombi), e um

catador a pé coletando latas de alumínio.

MÉDIA -

SUL DAILHA

Foi encontrado 1 catador recolhendo todo tipo de material

com um carrinho no dia 31/10/01, e segundo relatos do

motorista, normalmente encontram-se 3 desses catadores no

roteiro. No dia 14/10/02 o motorista da seletiva encontrou 5

catadores recolhendo todo tipo de material com um carrinho.

C3DN FORTE -

Encontrou-se no dia 23/01/01 durante o acompanhamento

do roteiro, três catadores que recolhiam a pé latas de

alumínio. No dia 09/10/02 o motorista da coleta convencional

falou que encontra 2 catadores com carrinho recolhendo

todo tipo de material, três catadores de latas de alumínio,

recolhendo esse material a pé, e ainda um catador que

utiliza uma caminhonete para recolher todo tipo de material.

Não encontrou-se catadores durante o acompanhamento do

roteiro no dia 25/10/01. Porém no dia 14/10/02, o motorista da

coleta seletiva falou que encontra um catador com carrinho e

dois catadores com carroças, recolhendo papelão, e ainda um

catador com bicicleta recolhendo latas de alumínio

No roteiro da Caieira da Barra do Sul, dia 24/10/01, foi

encontrada uma mulher com uma criança recolhendo latas de

alumínio com um carrinho de mão. O motorista e os garis

comentaram que há mais 2 catadores que trabalham na região.

O motorista da coleta convencional falou, no dia 10/10/02, que

encontrou um catador recolhendo a pé, latas de alumínio.

No roteiro da armação não se encontrou catadores durante o

acompanhamento do roteiro no dia 26/07/02. Uma moradora

falou no dia 18/10/02 que há um casal no pântano do sul

recolhendo todo tipo de material, e também um caminhão

comprador de materiais recicláveis que freqüenta a região.

Com relação ao recolhimento de latas de alumínio, a moradora

falou que as pessoas da própria comunidade as recolhem.

No roteiro do campeche não encontrou-se catadores no dia

21/07/02, mas o motorista falou sobre a presença de 6

catadores, homens e mulheres acima de 30 anos, que recolhem

todo tipo de material com auxílio de carroça e bicicleta. No dia

18/10/02 uma moradora da região comentou que trabalham no

bairro campeche um catador com carrinho recolhendo papel,

papelão, latas de alumínio e garrafas pet, e um casal com

carroça recolhendo papel, papelão e latas de alumínio.

Nas demais regiões do sul da ilha, os motoristas da coleta

convencional falaram que eles não encontram catadores.

94

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

No dia 17/10/01 encontrou-se um sucateiro que possui uma caminhonete e um galpão de tamanho considerável nessa região.

K5V MÉDIA ALTA

K8V MÉDIA MÉDIA

01-CB FRACA FRACA

No dia 11/01/01 encontrou-se dois catadores durante o acompanhamento da coleta convencional. Em

acompanhamento da coleta seletiva, no dia 19/02/01, encontrou-se quatro catadores com carrinhos de mão, quatro

com carrinho e outros a pé coletando latas de alumínio. O motorista também comentou que um veículo motorizado

também atua na região. Já no dia 09/10/02 o motorista da coleta convencional respondeu no questionário que encontra

um catador que recolhe todo tipo de material com um carrinho. O motorista da coleta seletiva falou no dia 14/10/02 que ele encontra dois catadores com carroças, recolhendo

todo tipo de material.

Foram encontrados no dia 18/07/01 um casal de catadores utilizando carrinho e um catador a pé utilizando sacos, coletando

todo tipo de material. Durante o acompanhamento da coleta seletiva no dia 02/03/01, encontrou-se um catador de bicicleta , e dois utilizando carrinhos, recolhendo todo tipo de material. No dia 09/10/02 o motorista falou que encontra um catador recolhendo

todo tipo de material com carrinho. Já o motorista da coleta seletiva falou no dia 14/10/02 que ele encontra dois catadores

recolhendo papelão com carrinhos de mão.

Obs.: é importante salientar que de modo geral há o aumento de catadores na alta temporada na cidade como um todo. Essa informação é constatada na comparação das observações do

acompanhamento dos roteiros realizado na alta temporada, com os resultados dos questionários e acompanhamentos realizados na baixa temporada. Em entrevistas a compradores de sucata,

confirmou-se essa conclusão.

95

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

Anexo 07 - Planilha de acompanhamento dos roteiros

ACOMPANHAMENTO DOS ROTEIROS:

Nº do roteiro: Data:

Abrangência: Motorista

Estagiário: Peso Líquido:

Distância: Horário (Início- Fim):

SITUAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA DA REGIÃO (Nº DE RUAS COM EDIFICAÇÕES DE):

Baixa renda:

Misto ( baixa e média - alta) renda:

Média e alta renda:

CONDIÇÕES DAS VIAS DE ACESSO:

Ruas não pavimentadas:

Ruas estreitas:

Ruas bem inclinadas:

Ruas não pavimentada e bem inclinada:

CONDIÇÕES DE MANOBRA PARA O CAMINHÃO:

Rua sem saída e/ou precisa ir de ré:

Grande movimento de veículos:

Estacionamentos que dificultam a coleta:

Servidões / esquina com lixeiras comunitárias:

PRESENÇA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA:

Mercearia, padaria , mini-mercado:

Estofaria:

Oficina mecânica:

Restaurantes:

Fabriquetas :

Postos de gasolina:

Lanchonete / bares:

Lojinhas:

Clínicas/ farmácias/ hospitais:

Cabelereiro:

TIPO DE LIXO GERADO PELO COMÉRCIO, ALGUM LIXO ESPECIAL:

DISPOSIÇÃO DO LIXO:

Lixeira:

Contentor:

Chão:

Lixeira e chão:

Sacolas de supermecados:

Outros:

96

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

PONTOS SUJOS:

Endereços:

CATADORES:

INDIVÍDUOOU GRUPO

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

HOMEM MULHER CRIANÇA TIPO DE MATERIALCOLETADO

EQUIPAMENTOUTILIZADO

SUCATEIROS:

Endereços:

OUTRAS OBSERVAÇÕES:

97

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE FLORIANÓPOLIS - ANEXOS

Anexo 08 - Localização dos roteiros amostrados

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA NORTE

BAÍA SUL

OCEANOATLÂNTICO

ILHA DESANTA CATARINA

N2M N5M

N9M

L5V

L4M

L6MB3V

C3DNC1DVC4DNCS2M

K5V

K8V

PÂNTANO DO SUL

RIBEIRÃODA ILHA

LAGOA DO PERI

CAMPECHE

CAIEIRA DABARRADO SUL

LAGOADA

CONCEIÇÃO

BARRA DALAGOA

JOAQUINA

SÃO JOÃO DORIO VERMELHO

CANASVIEIRAS

INGLESES

STO ANTÔNIODE LISBOA

ARMAÇÃO

RIOTAVARES

LEGENDA

LESTE

CENTRO

CONTINENTE

SUL

NORTE

01CB

98

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO C3DN

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

Peso Específico: 121,94 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Hospitais, farmácias e padarias

Umidade: 56,11 %

Baixa Temp.: 0,59 Alta Temp.:0,54

Sanitário - 10,43

Outros - 6,75

Vidros - 3,53

Metais - 2,37

Plástico Duro - 4,52

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

11(Roteiro Fixo)

ROTEIRO C3DN

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Média - alta

Produção Mensal: 376 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 1,69%

Ocupação: 81,13% resid. e 18,87% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: diário - noturnoAlta Temp.: diário - noturno

Papel - 13,80

Papelão - 2,72

Orgânico - 45,37

Plástico Mole - 10,53

BAIRROS ATENDIDOS

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

Centro (Av Mauro Ramos)

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO C3DN

FOLHAESCALADATA

01/13Dezembro/2002

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

R. S

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R. JOSÉ BOITEUX

R. PROF. ANACLETO DAMIANI

SERV. DO Q

UEBRA-POTE

R. CRISPIM DE F. JUNIOR

GEN. NESTOR PASTOS

R. MJ. C

OSTA

R. CRISPIM MIRA

R. CLEMENTE ROVERE

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RV. F

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R. HEIT

OR LUZ

R. LUIZ

DELFIN

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R. GERMANO W

ENDHAUSEN

R. ALTAM

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R. SOUZA F

RANÇA

TRAV. STODIE

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RUA BOCAIU

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R. DINIZ JUNIOR

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R. HERMANN BLUMENAU

R. EMILIO BLUM

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RA

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IBALDI

R. PRES. COUTINHO

AV. RIO BRANCO

R. FERNANDO MACHADO

R. MJ. JOSÉ A. FARIA

R. FELICIANO NUNES PIRES

R. DR. CID GONZAGAR. BULCÃO VIANA

R. D

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OELLM

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PÇATANCREDO

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R. SYRIA

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NTHERINO

CENTRO CIVICOADERBAL RAMOS

DA SILVA

R. S. JORGE

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R. DJALMA MOELLMANN

RUA GEN. ROSINHA

R. MONS. TOPP.

R. CRISPIM MIRA

HOSPITAL DE

CARIDADE

R. M

EN

INO

DEU

S

R. PRES. COUTINHO

AV. HERCILIO LUZ

OCEANOATLÂNTICO

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO K5V

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

Peso Específico: 128,91 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Mercearias, padarias e Bares

Umidade: 56,17 %

Baixa Temp.: 0,89 Alta Temp.:0,93

Sanitário - 7,98

Outros - 9,91

Vidros - 3,20

Metais - 2,88

Plástico Duro - 4,52

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

12(Roteiro Fixo)

ROTEIRO K5V

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Mista

Produção Mensal: 189 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 1,81%

Ocupação: 84,08% resid. e 15,92% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: 3ª, 5ª e sábado - vespertinoAlta Temp.: 3ª, 5ª e sábado - vespertino

Papel - 11,18

Papelão - 2,09

Orgânico - 48,61

Plástico Mole - 9,65

BAIRROS ATENDIDOS

Balneário Estreito e parte do Figueirense

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

R. JOSÉ A

BREU

R. M

AL. H

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R. ARACY V

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R. AFONSO P

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R. MALVINA

R. EVANGELISTA

R. JOSÉ ABREU

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R. JOSÉ MAYKOT

R. OSNI MELO

R. LIB

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R. PROFª M

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R. ALM. LUCAS

TRAV. PAR

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R. MAL. CAM

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R. PROFª.

ANTONIETA D

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R. FELIPE NEVES

R. E

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R. TEREZA C

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R. SÉRGIO GIL

R. EVALDO SCHAEFFER

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R. TEN. ALBANO LÚCIO

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R. MARCÍLIO DIASR.

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AV. MAX SCHRAMM

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R. VER ARNALDO ALFREDO

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R. OLAVO B

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R. CEL. PEDRO DEMORO

R. TIJUCAS

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R. S. PEDROR. PREF. TOLENTINO DE CARVALHO

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R. CASTRO ALVES

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R. ENG. JAIME M. KNABBEN

R. GONÇALVES DIAS

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AV. SANTA. CATARINA

R. FELIPE NEVES

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PRAIA DO MATADOURO

PONTA DO LEAL

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO K5V

FOLHAESCALADATA

02/13Dezembro/2002

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO K8V

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

Peso Específico: 141,26 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Mercearias, Padarias, Bares e Cabelereiros

Umidade: 44,95 %

Baixa Temp.: 0,56 Alta Temp.: 0,61

Sanitário - 7,38

Outros - 10,28

Vidros - 1,95

Metais - 2,27

Plástico Duro - 4,12

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

12(Roteiro Fixo)

ROTEIRO K8V

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Mista

Produção Mensal: 198 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 1,42%

Ocupação: 91,60% resid. e 8,40% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: 2ª, 4ª e 6ª - vespertinoAlta Temp.: 2ª, 4ª e 6ª - vespertino

Papel - 13,69

Papelão - 2,13

Orgânico - 48,82

Plástico Mole - 9,37

BAIRROS ATENDIDOS

Parte de Capoeiras e Vila S. João

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

R. GUSTAVO BARROSO

R. JORN. H. M. FILHO

R. PROF. ORLANDO BRASIL

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R. MARIA JÚLIA RAMOS E SOUZA

R. JOAQUIM NABUCO

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R. FELIPE NEVES

R. FELIPE NEVES

R. FELIPE NEVES

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO K8V

FOLHAESCALADATA

03/13Dezembro/2002

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO L4M

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

Peso Específico: 149,19 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Mercearias, Padarias, Bares,Restaurantes e Pousadas

Umidade: 48,01 %

Baixa Temp.: 1,18 Alta Temp.: 1,60Sanitário - 6,59

Outros - 9,32

Vidros - 4,54

Metais - 2,49

Plástico Duro - 5,25

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

12(Roteiro Fixo)

ROTEIRO L4M

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Mista

Produção Mensal: 159 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 2,86%

Ocupação: 89,92% resid. e 10,08% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: 2ª, 4ª e 6ª - vespertinoAlta Temp.: 2ª, 4ª e 6ª - vespertino

Papel - 10,52

Papelão - 3,85

Orgânico - 48,50

Plástico Mole - 8,94

BAIRROS ATENDIDOS

Barra da Lagoa

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

PRAIA DA BARRA DA LAG

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MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO L4M

FOLHAESCALADATA

04/13Dezembro/2002

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO N2M

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

R. DR. JOÃO DE OLIVEIRA

R. M

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R. ERNANI SANTOS

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ROD. TERTULIANO BRITO XAVIER

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Peso Específico: 129,99 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Não registrado

Umidade: 46,51%

Baixa Temp.: 0,77 Alta Temp.: 1,17

Sanitário - 7,84

Outros - 5,80

Vidros - 5,27

Metais - 2,45

Plástico Duro - 5,23

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

12(Roteiro Fixo)

ROTEIRO N2M

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Média - alta

Produção Mensal: 186 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 0,48%

Ocupação: 92,17% resid. e 7,83% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: 2ª, 4ª e 6ª - matutinoAlta Temp.: diário - matutino

Papel - 10,09

Papelão - 4,02

Orgânico - 48,73

Plástico Mole - 10,59

BAIRROS ATENDIDOS

Canasvieiras

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

MAR

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO N2M

FOLHAESCALADATA

05/13Dezembro/2002

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

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AV. MADRE BENVENUTA

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Peso Específico: 115,75 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Supermercados, padarias e mercearias.

Umidade: 59,89 %

Baixa Temp.: 0,58 Alta Temp.:0,64

Sanitário - 10,39

Outros - 6,88

Vidros - 3,01

Metais - 2,05

Plástico Duro - 3,69

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

04(Roteiro Alternado)

ROTEIRO B3V

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Média - alta

Produção Mensal: 153 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 6,81%

Ocupação: 96,80% resid. e 3,20% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: 3ª, 5ª e sábado - vespertinoAlta Temp.: 3ª, 5ª e sábado - vespertino

Papel - 16,85

Papelão - 0,57

Orgânico - 48,34

Plástico Mole - 9,02

BAIRROS ATENDIDOS

Santa Mônica, Jardim Anchieta e Córrego Grande

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO B3V

FOLHAESCALADATA

06/13Dezembro/2002

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO B3V

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

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PONTE. GOV. PEDRO IVO CAMPOS

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TRAPICHEMUNICIPAL

R. ALMIRANTE LAMEGO

PÇA GOV. CELSO RAMOS

AV. DA SAUDADE

MANGUE DOITACORUBI

Peso Específico: 102,47 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Restaurantes, Lanchonetes, Lojas de roupas,móveis, calçados e eletrodomésticos.

Umidade: 56,93%

Baixa Temp.: 1,47 Alta Temp.: 1,52Sanitário - 10,98

Outros - 6,09

Vidros - 2,16

Metais - 1,20

Plástico Duro - 7,57

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

04(Roteiro Alternado)

ROTEIRO C1DV

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Média - alta

Produção Mensal: 276 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 26,91%

Ocupação: 33,86% resid. e 66,14% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: diário - noturnoAlta Temp.: diário - noturno

Papel - 16,65

Papelão - 4,64

Orgânico - 37,50

Plástico Mole - 13,22

BAIRROS ATENDIDOS

Centro (”calçadão” e área comercial)

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

PONTA DOCORAL

AV. JORN. RUBENS DE ARRUDA RAMOS

R. CONS. MAFRA

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO C1DV

FOLHAESCALADATA

07/13Dezembro/2002

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO C1DV

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO C4DN

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO C4DN

FOLHAESCALADATA

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

Peso Específico: 116,65 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Padarias, Restaurantes, Bares e Lojas

Umidade: 57,72 %

Baixa Temp.: 0,83 Alta Temp.:0,84

Sanitário - 9,52

Outros - 4,35

Vidros - 6,60

Metais - 2,83

Plástico Duro - 4,82

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

04(Roteiro Alternado)

ROTEIRO C4DN

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Alta

Produção Mensal: 444 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 0,65%

Ocupação: 77,81% resid. e 22,19% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: diário - noturnoAlta Temp.: diário - noturno

Papel - 17,27

Papelão - 1,88

Orgânico - 43,07

Plástico Mole - 9,67

BAIRROS ATENDIDOS

Centro ( Beira Mar Norte)

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

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08/13Dezembro/2002

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO CS2M

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

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R. JOSÉ BOITEUX

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Servidões da Av..Mauro Ramos e parte da Agronômica

ROTEIRO CS2M

R. JOÃO CARVALHO

R. DES. NELSON NUNES

R. ERNESTO STODIECKR. JAIRO CALLADO

R. ALLAN KARDEC

R. CRUZ E SOUZA

AV. DO ANTÃO

R. JOÃO CARVALHO

R. EMB. EDMUNDO DA LUZ PINTO

R. DA PALESTINA

R. DR. AUGUSTO FAUSTO DE SOUZA

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R. PE. SCHRADER

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Peso Específico: 115,75 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Mercearias. e bares

Umidade: 69,03 %

Baixa Temp.: 0,83 Alta Temp.:0,94

Sanitário - 12,16

Outros - 8,00

Vidros - 6,91

Metais - 2,89

Plástico Duro - 4,72

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

04(Roteiro Alternado)

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Baixa

Produção Mensal: 125 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 0%

Ocupação: 98,74% resid. e 1,26% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: 2ª, 4ª e 6ª - matutinoAlta Temp.: 2ª, 4ª e 6ª - matutino

Papel - 6,83

Papelão - 4,44

Orgânico - 43,58

Plástico Mole - 10,46

BAIRROS ATENDIDOS

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO CS2M

FOLHAESCALADATA

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

09/13Dezembro/2002

R. A

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R. PROF. ANACLETO DAMIANI

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO L5V

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

Peso Específico: 124,30 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Mercados, Padarias e Bares.

Umidade: 57,17 %

Baixa Temp.: 0,53 Alta Temp.: 0,92

Sanitário - 9,11

Outros - 8,87

Vidros - 4,80

Metais - 2,02

Plástico Duro - 4,08

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

04(Roteiro Alternado)

ROTEIRO L5V

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Mista

Produção Mensal: 69 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 1,30%

Ocupação: 96,16% resid. e 3,84% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: 3ª, 5ª e sábado - vespertinoAlta Temp.: 3ª, 5ª e sábado - vespertino

Papel - 9,91

Papelão - 5,70

Orgânico - 43,13

Plástico Mole - 12,37

BAIRROS ATENDIDOS

Rio Vermelho, exceto Muquém

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO L5V

FOLHAESCALADATA

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

RO

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SERV. MERENTINA SANTOS

SERV. VALDEMIRO F. SENABIO

R. DO LOTEAMENTO MOÇAMBIQUE

SERV. PAULISTA

PARQUE FLORESTALDO RIO VERMELHO

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SERV. ERNESTO LUCAS

SERV. DUARTE

SERV. PAPATERRA

SERV. JOSÉ ERNESTO LUCAS

SERV. ROSALINA AMÉLIA

R. ALZIRA ROSA AGUIAR

SERV. JOÃO G. SOARES

SERV. RIO PONCHE

R. MAURA ABREU NUNES

SERV. DOMINGOS TERTULIANO NUNES

SERV. ANA CARDOSO

SERV. NATALINA

R. DA INTEDÊNCIA

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SERV. ALAYDE F. OLIVEIRA

PARQUE FLORESTALDO RIO VERMELHO

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PARQUE FLORESTALDO RIO VERMELHO

PARQUE FLORESTALDO RIO VERMELHO

PARQUE FLORESTALDO RIO VERMELHO

PARQUE FLORESTALDO RIO VERMELHO

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PARQUE FLORESTALDO RIO VERMELHO

PARQUE FLORESTALDO RIO VERMELHO

RO

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LAGOA DACONCEIÇÃO

MAR

10/13Dezembro/2002

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

Peso Específico: 116,96 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Restaurantes, Lanchonetes, Mercearias,Padarias e Bares.

Umidade: 62,33 %

Baixa Temp.: 0,74 Alta Temp.:0,99Sanitário - 11,46

Outros - 5,56

Vidros - 4,83

Metais - 2,39

Plástico Duro - 4,65

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

04(Roteiro Alternado)

ROTEIRO L6M

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Média - alta

Produção Mensal: 122 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 4,15%

Ocupação: 88,60% resid. e 11,40% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: 2ª, 4ª e 6ª - matutinoAlta Temp.: diário - matutino

Papel - 11,41

Papelão - 3,87

Orgânico - 43,98

Plástico Mole - 11,84

BAIRROS ATENDIDOS

Região da Lagoa da Conceição

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

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R. JOÃO PACHECO DA COSTA

R. FRANCIS

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AV. AFONSO DELAMBERT NETO

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LAGOA DA CONCEIÇÃO

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R. LAURINDO J. DA SILVEIRA

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LAGOA DA CONCEIÇÃO

ESTRADA DA BARRA DA LAGOA

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PRAIA DA JOAQUINA

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO L6M

FOLHAESCALADATA

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

MAR

ILHA DESANTA CATARINA

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO N2M

DEMAIS RUAS DA REGIÃO 11/13Dezembro/2002

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO N5M

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

Peso Específico: 145,78 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Hotéis, Pousadas, Supermercados, Padarias, Bares e Restaurantes

Umidade: 51,59 %

Baixa Temp.: 0,43 Alta Temp.: 0,65Sanitário - 7,64

Outros - 6,82

Vidros - 6,84

Metais - 1,48

Plástico Duro - 5,40

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

03(Roteiro Alternado)

ROTEIRO N5M

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRO(RESULTADOS DA PESQUISA)

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Média - alta

Produção Mensal: 75 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 0,90%

Ocupação: 92,92% resid. e 7,08% comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: 3ª, 5ª e sábado - matutinoAlta Temp.: diário - matutino

Papel - 10,51

Papelão - 2,14

Orgânico - 49,36

Plástico Mole - 9,18

BAIRROS ATENDIDOS

Balneário dos Ingleses

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO N5M

FOLHAESCALADATA

12/13Dezembro/2002

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

R. MARIA BASILICIA

COND. CAMINHO DO MARISCO

COND. COSTA NORTE

COND. UNIÃO

R. D

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R. DAS ORQUÍDEAS

R. JOSÉ C. DA SILVA

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SERV. FLAMINGO

R. BOTAFOGO

ROD. SC - 401

R. ARNALDO LUZ

R. OSVALDO R. BRAGA

R. DOS CANUDOS

R. DR. V. COLAÇO

SERV. RICARDO NEVES

R. INTEND. JOÃO NUNES VIEIRA

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ROD. SC - 401

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COND. INGLESES

R. DANTE DE PATTA

COND. ATLÂNTICO SUL

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COND. MIRANI B. LIMA

R. JORN. MARIA INÁ VAZ

R. DOS PESCADORES

RUA MARTINHO

R. ANTILHAS

PRAIA D

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R. DAS GAIVO

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RUA MARTINHO

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MAR

ILHA DESANTA CATARINA

BAÍA SUL

BAÍA NORTE

OCEANOATLÂNTICO

RUAS ATENDIDAS PELO ROTEIRO N9M

DEMAIS RUAS DA REGIÃO

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO ROTEIRO N9M

FOLHAESCALADATA

Pesquisa de Caracterização dos ResíduosSólidos Urbanos Domiciliares de Florianópolis

REALIZAÇÃO PARCERIAS

sem escala

Peso Específico: 125,00 Kg/m³

Produção per capita (Kg/hab.dia):

Padarias, mercearias, oficinas mecânicas,farmácias,bares,.fabriquetas, carpintarias elojas de roupas

Umidade: 54,90 %

Baixa Temp.: 0,88 Alta Temp.:1,10Sanitário - 2,72

Outros - 9,92

Vidros - 5,01

Metais - 2,59

Plástico Duro - 6,50

Nº DE AMOSTRAS

COMPOSIÇÃO FÍSICA (%)

04(Roteiro Alternado)

ROTEIRO N9M

Principais Atividades de Serviço:

Situação Sócio-econômica: Baixa

Produção Mensal: 88 toneladas

Influência da Seletiva Formal (peso): 0 %

Ocupação: 98,58 % resid. e 1,42 % comerc.

DIAS E TURNO DE COLETA

Baixa Temp.: 3ª, 5ª e sábado - vespertinoAlta Temp.: 3ª, 5ª e sábado - vespertino

Papel - 10,85

Papelão - 4,18

Orgânico - 40,90

Plástico Mole - 11,27

BAIRROS ATENDIDOS

Sítio Capivari de Baixo e Muquém

SERV AMOR PERFEITO

R. ALBATROZ

SERV. MAIORCA

RUA MARIA LUIZA GARCIA

SERV. EDGAR DA COSTA

R. MARIA CONCEIÇÃO

EST. DÁRIO MANOEL CARDOSO

SERV. ANTÔNIO DOS SANTOS LISBOA

SERV. LUIZ FLÔR FRANCISCO

TRAV. COXA BRANCA

SERV. ALPHAVILLE

SERV. AUROPA

SERV. DA FLÔR

R. OLINDA ROSA DA CONCEIÇÃO

SERV. ANTÔNIO AGAPITO

SERV. SANTA FÉ

SERV. EDUARDO MARQUES DA ROSA

SERV. EDUARDO MARQUES DA NATIVIDADE

SERV. LUIZ ROQUE DA CUNHA

SERV. PEDRO SANTOS FILHO

SERV. IPANEMA

SERV. LEONARDO DA VINCI

SERV. DOS LÍRIOSSERV. DAS CARAVELAS

R. Dª. PAULINA

R. Dª PAULINA

R. MERGULHÃO

R. QUADRANGULAR

SERV. VALENTIM JOSÉ DA SILVA

SERV. DERCIDES M. SAGAS

SERV. LAUREANO PEREIRA DOS SANTOS

TRAV. NILDO NEPONOCENO FERNANDES

R. AMBRÓSIO MARQUES DA ROSA

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SERV. JOÃO L. SOUTO

CAMINHO DAS ALAMANDAS

RODOVIA SC - 401

RUA INTEND. JOÃO NUNES VIEIRA

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R. DO ENGENHO NOVO

R. NUNES VIEIRA

SERV. GUARAPUVU

RUA TATUÍRA

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R. CAM. DO SOL

SERV. CAPIVARI

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R. PÉRICLES REIS

R. NIVALDO ALFREDO SILVA (NIVALDINO)

RUA MARINHO

RUA DOS PINHEIROS

SERV. AYRTON SENNA

SERV. ME. PAULINA

SERV. ESTRELA DO MAR

SERV. NETUNO

SERV. HARMONIA

SERV. DOS IRMÃOS

CARACTERÍSTICAS E DADOS DO ROTEIRORESULTADOS DA PESQUISA

13/13Dezembro/2002