comandos dos e arquivos .bat

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Observações: Nem todos os comandos descritos são propriamente do DOS, mas podem ser executados através de um arquivo .bat, arquivo este, também abordado no tutorial. Se procura um tutorial para a criação de um arquivo .bat avançado, isto é, que pode executar/automatizar tarefas um tanto quanto complexas, talvez este não seja o tutorial certo para você. Sinta-se livre para copiar este artigo, mas por favor, dê crédito a mim e aos outros autores que escreveram parte dele.

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Page 1: Comandos DOS e arquivos .bat

Observações:• Nem todos os comandos descritos são

propriamente do DOS, mas podem ser executados através de um arquivo .bat, arquivo este, também abordado no tutorial.

• Se procura um tutorial para a criação de um arquivo .bat avançado, isto é, que pode executar/automatizar tarefas um tanto quanto complexas, talvez este não seja o tutorial certo para você.

• Sinta-se livre para copiar este artigo, mas por favor, dê crédito a mim e aos outros autores que escreveram parte dele.

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Comandos DOS e arquivos .batDOS:

O nome é a sigla de Disk Operating System (sistema operacional de disco). Foi criado para computadores da família IBM PC, que utilizavam os processadores Intel 8086/8088 de 16 bits, e foi o primeiro sistema operacional popular para esta plataforma. Tem uma interface de linha de comandos através do seu interpretador de comandos, command.com.

Existem várias versões de DOS. A mais conhecida é o MS-DOS, da Microsoft (por isso, as iniciais MS). Outros sistemas são os PC-DOS, DR-DOS e, mais recentemente, FreeDOS.

Com o aparecimento dos sistemas operacionais com Interface gráfica, como o Microsoft Windows 95, o DOS ficou em segundo plano.

HistóriaMS-DOS (e o IBM PC-DOS que foi licenciado desde então), e seu antecessor, QDOS, foram 'imitações' do CP/M (Control Program / (for) Microcomputers — Programa de Controle para Microcomputadores) — que era o sistema operacional de disco dominante entre os microcomputadores baseados nos processadores de 8 bits Intel 8080 e Zilog Z80.

Ele foi originalmente desenvolvido por Tim Paterson da Seattle Computer Products, sendo uma variação do CP/M-80 da Digital Research, mas era apenas um produto interno criado para testar a nova placa com sua CPU 8086 para a interface. Também não rodava nas CPUs 8080 (ou compatíveis) requeridas pelo CP/M-80. Entre muitos outros nomes, foi conhecido como QDOS. A Microsoft licenciou-o da SCP, fez algumas modificações e licenciou-o posteriormente a IBM (vendido como PC-DOS) para seu novo 'PC' usando a CPU 8088 (que internamente era idêntica à 8086), e a vários outros fabricantes de hardware, vendido então como MS-DOS.

A empresa Digital Research produziu um sistema compatível, conhecido como "DR-DOS", que foi tomado pela Novell (depois de ter comprado a Digital Research). Este se tornou o "OpenDOS" durante certo tempo, após a venda de uma divisão importante da Novell feita a Caldera International, atual SCO. Mais tarde, a divisão da Caldera se separou, tornando-se a Lineo (posteriormente rebatizada como Embedix), que por sua vez vendou o DR-DOS a recém-criada Device Logics, atualmente DRDOS, Inc.

Também existe uma alternativa livre chamada "FreeDOS".

O DOS foi um dos primeiros sistemas operacionais para a plataforma PC-compatível, e o primeiro nessa plataforma a ter uso bastante disseminado (e permaneceu assim por mais 10 anos). A variante MS-DOS, citada às vezes (coloquialmente) como Messy DOS, foi desenvolvida a partir do QDOS, que significava literalmente "Quick and Dirty Operating System" (em uma tradução livre, Sistema Operacional Pequeno e Sujo).

Os IBM-PC foram distribuídos apenas com o PC-DOS, enquanto os computadores PC compatíveis de quase todos os outros fabricantes foram distribuídos com o MS-DOS. Nos primeiros anos dessa família de sistemas operacionais, o PC-DOS era ainda idêntico ao MS-DOS. Mais recentemente, versões livres do DOS, como o FreeDOS e o OpenDOS, surgiram.

Versões mais antigas do Microsoft Windows eram pouco mais que uma shell gráfica para DOS, e as posteriores, antes do Windows XP, eram bastante integradas com o MS-DOS. É possível também rodar programas de DOS sob os sistemas OS/2 e Linux usando emuladores (máquinas virtuais).

Por causa de sua longa existência e de sua presença massiva no universo da plataforma PC-compatível, o DOS foi considerado frequentemente como o seu sistema operacional nativo.

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Linha do TempoMicrosoft compra os direitos não-exclusivos de comercialização do QDOS em Dezembro de 1980. Em Julho de 1981, ela compra os direitos exclusivos do 86-DOS, versão seguinte do QDOS.

A primeira versão, PC-DOS 1.0, foi lançada em Agosto de 1981. Ela suportava até 256 kB de RAM e dois disquetes de 160 kB 5.25" de face única.

Em Maio de 1982, o PC-DOS 1.1 trouxe suporte aos disquetes de 320 kB dupla-face.

PC-DOS 2.0 e MS-DOS 2.0, lançados em Março de 1983, foram as primeiras versões a suportar o PC/XT e drives de discos fixos (comumente chamados de drives de disco rígido). A capacidade dos disquetes foi elevada a 180 kB (face única) e 360 kB (dupla face) com o uso de nove setores por trilha em vez de oito.

Ao mesmo tempo, a Microsoft anunciou sua intenção de criar uma GUI (Graphical User Interface - Interface Gráfica de usuário) para o DOS. Sua primeira versão, Windows 1.0, foi anunciada em Novembro de 1983, mas estava incompleta e não interessou a IBM. Em Novembro de 1985, a primeira versão completa, Windows 1.01, foi então lançada.

MS-DOS 3.0, lançado em Setembro de 1984, suportava inicialmente disquetes de 1.2Mb e discos rígidos de 32Mb. MS-DOS 3.1, lançado em Novembro do mesmo ano, introduziu o suporte à redes.

MS-DOS 3.2, lançado em Abril de 1986, foi o primeiro lançamento comercial do MS-DOS. Ele adicionou suporte aos disquetes de 720 kB/3.5". As versões anteriores foram vendidas apenas aos fabricantes de computadores que embutiam-no em seus produtos, porque os sistemas operacionais, até então, eram considerados parte de um computador, não um produto independente.

MS-DOS 3.3, lançado em Abril de 1987, introduziu os discos lógicos. Um disco físico agora pode ser dividido em várias partições, consideradas como discos independentes pelo sistema operacional. Também foi adicionado suporte aos disquetes de 1.44 MB/3.5".

MS-DOS 4.0, lançado em Julho de 1988, suportava discos de até 2 GB (discos cujos tamanhos variavam, geralmente, entre 40 e 60 MB na época), e teve a adição de uma shell chamada DOSSHELL. Outras shells, como a Norton Commander e a PCShell, existiram na época. Em Novembro de 1988, a Microsoft corrigiu muitos bugs em um update, MS-DOS 4.01.

MS-DOS 5.0, lançado em Abril de 1991, incluiu o interpretador (compilador) de BASIC em tela cheia, o QBasic, também trazendo um editor de texto em tela cheia, (anteriormente, havia apenas um editor linha-a-linha, edlin). Um utilitário de cache de disco (SmartDrive), capacidade de undelete, e outras melhorias foram incluídas nessa versão. Como houve problemas graves com alguns utilitários de disco, mais tarde, no mesmo ano, foi lançado o MS-DOS 5.01, com as devidas correções.

Em Março de 1992, a Microsoft lançou o Windows 3.1, que se tornou a primeira versão popular do sistema Microsoft Windows, que somou mais de um milhão de cópias vendidas.

Em Março de 1993, o MS-DOS 6.0 foi lançado. Seguido pela concorrente Digital Research, a Microsoft adicionou um utilitário de compressão de disco chamado DoubleSpace. Nessa época, os discos rígidos mais comuns tinham em torno de 200 a 400 MB, e muitos usuários necessitavam seriamente de mais espaço em disco. O MS-DOS 6.0 também trouxe o desfragmentador de disco DEFRAG, o MSBACKUP para criação de backups, otimização de memória com o MEMMAKER, e um princípio de protetor anti-vírus, MSAV.

Como suas duas antecessoras, a versão 6.0 mostrou ter várias falhas. Devido a reclamações sobre perda de dados, a Microsoft lançou uma versão atualizada, MS-DOS 6.2, com um utilitário DoubleSpace melhorado, um novo utilitário de checagem de disco, SCANDISK (similar ao fsck do Unix), além de outras melhorias.

A versão seguinte, MS-DOS 6.21 (lançada em Março de 1994), surgiu devido a problemas legais. A

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empresa Stac Electronics acionou judicialmente a Microsoft, que foi forçada a remover o DoubleSpace de seu sistema operacional.

Em Maio de 1994, a Microsoft lançou o MS-DOS 6.22, com outro pacote de compressão de disco, DriveSpace, licenciado da VertiSoft Systems.

O MS-DOS 6.22 foi a última versão stand-alone do sistema disponível ao público. Ele foi retirado do mercado pela Microsoft em 30 de Novembro de 2001. Veja o ((en)) Microsoft Licensing Roadmap.

A Microsoft também lançou as versões de 6.23 a 6.25 para bancos e organizações militares Estadunidenses. Estas incluíam já suporte a partições FAT32. A partir de então, o MS-DOS passou a existir apenas como uma parte dos sistemas Windows 9x (95, 98 e Me). A versão original do Microsoft Windows 95 incorporou o MS-DOS versão 7.0.

A IBM lançou a última versão comercial de um DOS - IBM PC-DOS 7.0 - no início de 1995, que incorporava muitos novos utilitários, como anti-vírus, programas de backup, suporte a PCMCIA, e extensões DOS Pen. Também foram incluídas novas ferramentas que melhoravam a utilização de memória e espaço em disco.

Emuladores de DOSSob um sistema Linux é possível rodar cópias de DOS e muitos de seus clones sob o DOSEMU, uma máquina virtual nativa de Linux, para rodar aplicativos em modo real. Há vários outros emuladores para rodar DOS sob várias versões de UNIX, mesmo em plataformas não-x86.

Emuladores de DOS foram adotados, mesmo por usuários de Windows XP, devido à incompatibilidade do sistema com o DOS puro. Muitos usuários encontram dificuldades para jogar jogos abandonware feitos para DOS, por isso, um dos mais famosos emuladores, criado especificamente para esse uso, é o DOSBox, um emulador em modo janela (opcionalmente em tela cheia) para sistemas operacionais modernos. Outro emulador, criado principalmente para o setor de negócios é o ExDOS, que permite, entre outras coisas, exibição em tela cheia, compatibilidade total com hardware e ferramentas de impressão.

Comandos básicos:title nome - define um nome no título da página.

echo - Exibe uma string na tela.Ex.: echo teste (escreve teste na tela)

echo. - cria uma linha em branco.

@echo off - Desativa a exibição dos comandos na tela. Deve ser adicionado à primeira linha de um arquivo de lote MS-DOS (*.BAT).

cls - Limpa a tela.

set string = valor; - define uma variável.Ex.: set a = 10; (define variável a com valor igual a 10)

%string% - chama variável.Ex.: set a = teste; echo %a% (primeiro define a com valor igual a teste, segunda linha escreve na tela o conteúda da variável a, no caso a palavra teste)

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pause - pausa as execuções, para prosseguir é necessário pressionar alguma tecla.

md nome - cria um diretório chamado nome.

rd nome - remove o diretório vazio nome.

cd nome - direciona prompt para o diretório nome.

copy diretórioorigem diretóriodestino - copia um arquivo ou pasta de um diretório origem para um diretório destino.Ex.: copy C:\windows\rundll32.exe C:\Pasta

del nome - deleta arquivo nome.

deltree diretório - deleta diretório não-vazio e todo seu conteúdo. Este comando pede confirmação (Y/N), para confirmar direto, usa-se deltree/y.

renam nomeantigo.extensão nomenovo.extensão - renomeia arquivos ou pastas.Ex.: renam C:\windows\mistic.exe C:\windows\barret.exe

dir - define conteúdo do diretório.

:nome - cria um parágrafo de orientação chamado nome.

goto nome - direciona a "leitura" para o parágrafo nome.

call arquivo - chama um arquivo de lote do MS-DOS.

start arquivo - inicia uma aplicação do Windows.

date - exibe/altera data.

time - exibe/altera hora.

exit - fecha o prompt do MS-DOS.

/? - deve ser colocado para saber as funcionalidades de outro comando. Ex.: chkdsk /?

O Comando Chkdsk:

Sintaxechkdsk [volume:][[caminho] nome_de_arquivo] [/f] [/v] [/r] [/x] [/i] [/c] [/l[:tamanho]]

Parâmetrosvolume: Especifica a letra da unidade (seguida de dois-pontos), o ponto de montagem ou o nome do volume. [ caminho ] nome_de_arquivo Especifica o local e o nome de um arquivo ou conjunto de arquivos que chkdsk deve verificar para determinar se há fragmentação. Você pode utilizar caracteres curingas (isto é, * e ?) para especificar vários arquivos.

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/f Corrige erros no disco. O disco deve ser bloqueado. Se chkdsk não puder bloquear a unidade, será exibida uma mensagem perguntando se você deseja verificar a unidade na próxima vez que reiniciar o computador.

/v Exibe o nome de todos os arquivos contidos em cada pasta à medida que o disco é verificado.

/r Localiza setores defeituosos e recupera informações legíveis. O disco deve ser bloqueado.

/x Use esta opção somente com o NTFS. Ela força primeiro a desmontagem do volume, se necessário. Todos os identificadores abertos para a unidade serão invalidados. A opção /x também inclui a funcionalidade da opção /f.

/i Use esta opção somente com o NTFS. Efetua uma verificação menos rígida das entradas de índice, reduzindo o tempo necessário para a execução de chkdsk.

/c Use esta opção somente com o NTFS. Ela ignora a verificação de ciclos dentro da estrutura de pastas, reduzindo o tempo necessário para a execução de chkdsk. /l [:tamanho] Use esta opção somente com o NTFS. Ela utilizará o tamanho digitado por você em vez do tamanho do arquivo de log. Se você omitir o parâmetro de tamanho, /l exibirá o tamanho atual.

Comentários- Executando chkdsk Para executar o comando chkdsk em um disco fixo, é necessário ser membro do grupo Administradores.

- Verificando uma unidade bloqueada durante a reinicialização Para que chkdsk corrija erros no disco, os arquivos não podem estar abertos na unidade. Se os arquivos estiverem abertos, a seguinte mensagem de erro será exibida:Não é possível executar CHKDSK porque o volume está em uso por outro processo. Deseja agendar a verificação deste volume para a próxima vez em que o sistema for reiniciado? (S/N)Se você optar pela verificação da unidade na próxima vez que o computador for reiniciado, chkdsk verificará a unidade e corrigirá os erros automaticamente quando o computador for reiniciado. Se a partição da unidade for uma partição de inicialização, chkdsk reiniciará automaticamente o computador depois de verificar a unidade.

- Reportando erros de disco O comando chkdsk examina o espaço em disco e a utilização do disco pelos sistemas de arquivos tabela de alocação de arquivos (FAT) e NTFS. Chkdsk fornece informações específicas de cada sistema de arquivos em um relatório de status. O relatório de status exibe os erros encontrados no sistema de arquivos. Se chkdsk for executado sem a opção de linha de comando /f em uma partição ativa, ele poderá reportar erros indesejáveis, pois não conseguirá bloquear a unidade. Você deve utilizar o comando chkdsk em cada disco periodicamente para verificar se há erros.

- Corrigindo erros de disco O comando chkdsk só corrigirá erros de disco se você especificar a opção de linha de comando /f. É necessário que Chkdsk possa bloquear a unidade para corrigir os erros. Como a reparação geralmente altera a tabela de alocação de arquivos de um disco e, às vezes, causa perda de dados, chkdsk enviará uma mensagem de confirmação semelhante a esta:10 unidades de alocação perdidas encontradas em 3 cadeias.Deseja converter cadeias perdidas em arquivos?Se você pressionar S, o Windows salvará cada cadeia perdida na pasta raiz como um arquivo com

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um nome no formato de arquivo nnnn.chk. Quando chkdsk for concluído, você poderá verificar esses arquivos para descobrir se contêm quaisquer dados necessários. Se você pressionar N, o Windows corrigirá o disco, mas não salvará o conteúdo das unidades de alocação perdidas.Se você não usar a opção de linha de comando /f, chkdsk enviará uma mensagem se for necessário corrigir algum arquivo, mas não corrigirá nenhum erro.Se você utilizar chkdsk /f em um disco muito grande (por exemplo, 70 GB) ou em um disco com um número muito grande de arquivos (por exemplo, milhões de arquivos), chkdsk poderá levar muito tempo (talvez vários dias) para ser concluído. O computador não ficará disponível durante esse período, porque chkdsk só liberará o controle depois de ser concluído.

- Verificar um disco FAT Windows exibe relatórios de status de chkdsk referentes a um disco FAT no seguinte formato:O número de série do volume é B1AF-AFBF72.214.528 bytes de espaço total em disco73.728 bytes em 3 arquivos ocultos30.720 bytes em 12 pastas11.493.376 bytes em 386 arquivos do usuário61.440 bytes em setores defeituosos60.555.264 bytes disponíveis no disco2.048 bytes em cada unidade de alocação35.261 unidades de alocação totais no disco29.568 unidades de alocação disponíveis em disco

- Verificando um disco NTFS O Windows exibe relatórios de status de chkdsk referentes a um disco NTFS no seguinte formato:

O tipo do sistema de arquivos é NTFS.

CHKDSK está verificando os arquivos...Verificação de arquivos concluída.CHKDSK está verificando índices...Verificação dos índices concluída.CHKDSK está verificando os descritores de segurança...Verificação de descritores de segurança concluída.12.372 quilobytes de espaço total em disco.3 KB em 1 arquivo do usuário.2 KB em 1 índice.4.217 KB em uso pelo sistema.8.150 KB disponíveis em disco.512 bytes em cada unidade de alocação.24.745 unidades de alocação totais no disco.16.301 unidades de alocação disponíveis em disco.

- Usando chkdsk com arquivos abertos Se você especificar a opção de linha de comando /f, chkdsk enviará uma mensagem de erro se forem encontrados arquivos abertos no disco. Se você não especificar a opção de linha de comando /f e existirem arquivos abertos, chkdsk poderá reportar a existência de unidades de alocação perdidas no disco. Isso poderá acontecer se os arquivos abertos ainda não tiverem sido gravados na tabela de alocação de arquivos. Se chkdsk reportar a perda de uma grande quantidade de unidades de alocação, á aconselhável reparar o disco.

- Localizando erros de disco físicos

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Utilize a opção de linha de comando /r para localizar erros de disco físicos no sistema de arquivos. Para obter informações sobre como recuperar arquivos fisicamente danificados com o comando recover, consulte Tópicos relacionados.

- Reportando a existência de setores de disco defeituosos Os setores defeituosos reportados por chkdsk foram marcados como defeituosos quando o disco foi preparado para ser utilizado pela primeira vez. Eles não oferecem perigo.

- Noções básicas sobre códigos de saída A tabela a seguir lista os códigos de saída reportados por chkdsk após sua conclusão.

0_____________Não foram encontrados erros.1_____________Foram encontrados erros e corrigidos.2_____________A limpeza de disco, como a coleta de lixo, foi efetuada, ou a limpeza não foi efetuada porque /f não foi especificado.3_____________Não foi possível verificar o disco, não foi possível corrigir os erros ou os erros não foram corrigidos porque a opção /f não foi especificada.

ExemplosPara verificar o disco na unidade D e fazer com que o Windows corrija os erros, digite:chkdsk d: /fChkdsk fará uma pausa e exibirá mensagens, se encontrar erros. Chkdsk será concluído exibindo um relatório que lista o status do disco. Você só poderá abrir qualquer arquivo na unidade especificada depois que chkdsk for concluído.Para verificar se há blocos não contíguos em todos os arquivos de um disco FAT na pasta atual, digite:chkdsk *.*Chkdsk exibe um relatório de status e lista os arquivos que correspondem à especificação de arquivo que tenha blocos não contíguos.

Shutdown, desligando o computador:Uso: shutdown [-l | -s | -r | -a] [-f] [-m \\computername] [-t xx] [-c "comment"] [-d up:xx:yy]

-l Exibir interface GUI; deve ser a primeira opção-s Desligar o computador-r Desligar e reiniciar o computador-a Anular desligamento do sistema-m \\computername Computador remoto a ser desligado/reiniciado/anulado-t xx Definir tempo limite para desligamento como xx segundos-c "comment" Comentário sobre desligamento (máximo de 127 caracteres)-f Força o encerramento da execução de aplicativos semavisar-d [u][p]:xx:yy Código de razão para o desligamento u é o código de usuário p é um código de desligamento planejado xx é o código de razão principal (número inteiro positivo menor que 256) yy é o código de razão secundário (número inteiro positivo menor que 65536)

Deletando arquivos com o comando del:

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DEL [/P] [/F] [/S] [/Q] [/A[[:]atributos]] nomesERASE [/P] [/F] [/S] [/Q] [/A[[:]atributos]] nomes

nomes Especifica uma lista de um ou mais arquivos ou pastas. Caracteres curinga podem ser usados para excluir vários arquivos. Se uma pasta for especificada, todos os arquivos dentro dela serão excluídos./P Solicita confirmação antes de excluir cada arquivo./F Força a exclusão de arquivos somente leitura./S Exclui arquivos especificados de todas as subpastas./Q Modo silencioso, não pede confirmação para excluir com caractere curinga global/A Seleciona arquivos a serem excluídos com base nos atributos. Atributos: R Arquivos somente leitura S Arquivos do sistema H Arquivos ocultos A Arquivos prontos para arquivamento - Prefixo significando negação

Se as extensões de comando estiverem ativadas, os comandos DEL e ERASE serãoalterados como a seguir:

A semântica de exibição da opção /S é revertida ao mostrarsomente os arquivos excluídos, e não os que não pôde localizar.

Format, formatando um disco:FORMAT volume [/FS:sistema de arquivos] [/V:rótulo] [/Q] [/A:tamanho] [/C] [/X]FORMAT volume [/V:rótulo] [/Q] [/F:tamanho]FORMAT unidade: [/V:nome] [/Q] [/T:trilhas /N:setores]FORMAT unidade: [/V:nome] [/Q]FORMAT volume [/Q] [/1]

volume Especifica a letra da unidade (seguida de dois-pontos), ponto de montagem ou nome de volume.FS:sistema_de_arquivos Especifica o tipo do sistema de arquivos (FAT, FAT32 ou NTFS)./V:nome Especifica o nome do volume./Q Executa uma formatação rápida./C Somente NTFS: arquivos criados no volume novo serão compactados por definição./X Força primeiro a desmontagem do volume, se necessário. Todos os identificadores abertos do volume não seriam mais válidos./A:tamanho Substitui o tamanho da unidade de alocação padrão. As configurações padrão são altamente recomendáveis para uso geral. NTFS dá suporte a 512, 1024, 2048, 4096, 8192, 16K, 32K, 64K. FAT dá suporte a 512, 1024, 2048, 4096, 8192, 16K, 32K, 64K, (128K, 256K para o tamanho do setor > 512 bytes). A FAT32 dá suporte a 512, 1024, 2048, 4096, 8192, 16K, 32K, 64K, (128K, 256K para o tamanho do setor > 512 bytes). Observe que os sistemas de arquivo FAT e FAT32 impõem as seguintes restrições quanto ao número de clusters em um volume: FAT: Número de clusters <= 65526 FAT32: 65526 < Número de clusters < 417791 O formato interromperá imediatamente o processamento se decidir que os requisitos acima não poderão ser atendidos usando o tamanho de cluster especificado.

A compactação NTFS não dá suporte a tamanhos de unidade de alocação acima de 4096.

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/F:tamanho Especifica o tamanho do disquete a formatar (1,44)/T:trilhas Especifica o número de trilhas por lado do disco./N:setores Especifica o número de setores por trilha.

Configurações de rede com o netstat:Exibe estatísticas de protocolo e conexões de rede TCP/IP atuais.

NETSTAT [-a] [-b] [-e] [-n] [-o] [-p proto] [-r] [-s] [-v] [interval]

-a Exibe todas as conexões e portas de escuta.-b Exibe o executável envolvido na criação de cada conexão ou porta de escuta. Em alguns casos, executáveis conhecidos hospedam múltiplos componentes independentes, e nesses casos a seqüência de componentes envolvidos na criação da conexão ou porta de escuta é listada. Neste caso, o nome do executável está em [] na parte inferior, na parte superior está o componente por ele chamado, e assim por diante, até chegar ao TCP/IP. Observe que esta opção pode ser vagarosa e falhará a menos que você possua permissões suficientes.-e Exibe estatísticas Ethernet. Isso pode ser combinado à opção -s.-n Exibe endereços e números de porta em formato numérico.-o Exibe a ID do processo proprietário associado a cada conexão.-p proto Exibe conexões para o protocolo especificado por proto; proto pode ser TCP, UDP, TCPv6 ou UDPv6 Se usado com a opção -s para exibir estatísticas por protocolo, proto pode ser: IP, IPv6, ICMP, ICMPv6, TCP, TCPv6, UDP ou UDPv6.-r Exibe a tabela de roteamento.-s Exibe as estatísticas por protocolo. Por padrão, as estatísticas são exibidas para IP, IPv6, ICMP, ICMPv6, TCP, TCPv6, UDP e UDPv6; a opção -p pode ser usada para especificar um subconjunto do padrão.-v Quando usado junto com -b, irá exibir a seqüência de componentes envolvidos na criação da conexão ou porta de escuta para todos os executáveis.Interval Exibe novamente as estatísticas selecionadas, fazendo uma pausa de segundos entre cada exibição. Pressione CTRL+C para interromper a reexibição de estatísticas. Caso omitido, netstat irá imprimir as informações de configuração uma vez.

Pingando um IPUso: ping [-t] [-a] [-n num] [-l tamanho] [-f] [-i TTL] [-v TOS] [-r num] [-s num] [[-j lista_hosts] | [-k lista_hosts]] [-w tempo_limite] nome_destino

Opções:-t Dispara contra o host especificado até ser interrompido. Para ver estatísticas e continuar, pressione CTRL-Break; para terminar, pressione CRTL-C.-a Resolve endereços para nomes de host.-n num Número de requisições de eco a enviar. O valor padrão é 4.-l tamanho Envia o tamanho do buffer.-f Ativa o sinalizador de não-fragmentação no pacote.-i TTL Define o tempo de vida.-v TOS Define o tipo de serviço.-r num Rota dos pacotes para <num> saltos.-s num Data e hora para <num> saltos.-j lista_hosts Rota ampliada de origens definida em <lista_hosts>.

Page 11: Comandos DOS e arquivos .bat

-k lista_hosts Rota restrita de origens definida em <lista_hosts>.-w tempo_limite Tempo limite em milissegundos a aguardar para cada resposta.

Montando um arquivo .bat (arquivo em lotes do MS-DOS):Para montar um arquivo .bat você irá usar três comandos. São eles: @echo off, title e o comando propriamente dito (o qual você quer executar), ficando cada um em uma linha. Para exemplificar, iremos usar o comando para limpar os arquivos e subpastas da pasta Temp (del %WINDIR%\Temp /s).

Entenda o que cada comando fará:1ª Linha - Como já dito o comando @echo off, limpa a tela (desativa a exibição dos comandos na tela), para que ela exiba apenas o seu comando.2ª Linha - Já o comando title serve apenas para dar um nome a janela, podendo este, ser qualquer um. Ex.:

3ª Linha - Nesta linha irá ficar o comando que você quer que seja executado. Ex.: del %WINDIR%\Temp /s

Após montado o arquivo deverá fica mais ou menos assim assim:

@echo offtitle Limpar a Pasta Tempdel %WINDIR%\Temp /s

Salvando o arquivo:Para salvar com a extensão .bat, faça o seguinte:Abra o bloco de notas e coloque seu comando (como foi ensinado acima). Depois vá em Salvar Como e em Salvar como tipo: coloque Todos os arquivos. Depois em Nome do Arquivo digite .bat após o nome do arquivo. Ex.: Limpar a pasta Temp.bat

Arquivos .bat prontos (basta copiar e salvar)Limpar a pasta Temp@echo offtitle Limpar a pasta Tempdel %WINDIR\Temp /s

Limpar a pasta Prefetch@echo offtitle Limpar a pasta Prefetchdel %WINDIR%\Prefetch /s

Desligar o PC@echo offtitle Desligar o PCshutdown -s

Reiniciar o PC

Page 12: Comandos DOS e arquivos .bat

@echo offtitle Reiniciar o PCshutdown -r

Cancelar o desligamento / reinicialização do PC@echo offtitle Cancelar o desligamento / reinicialização do PCshutdown -a

Hibernar o PCtitle Hibernar o PCrundll32 powrprof.dll,SetSuspendState

Cancelar impressão (para arquivos na fila de espera)@echo offtitle Cancelar impressãonet stop spooler cd %systemroot%\system32\spool\PRINTERSdel /f /s *.shddel /f /s *.splnet start spooler

Mostrar / alterar data@echo offtitle Mostrar/alterar datadate

Mostrar / alterar hora@echo offtitle Mostrar/alterar horatime

BibliografiaDICA *Corrige Erros c/ CHKDSKComandos DOS DOSDica!!! Cancelar ImpressãoAjuda do DOS (/?)

Material escrito (em parte) e publicado em PDF por Matheus (Kenshin Rymura).