comando distrital operações de socorro de santarém distrito de santarém 17 de fevereiro de 2016...

46
COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO DE SANTARÉM

Upload: agustina-caldeira-candal

Post on 07-Apr-2016

214 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO DE SANTARÉM

Page 2: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Comando DistritalOperações de Socorro de Santarém

Distrito de Santarém

17 de Fevereiro de 2016

André Miguel SantosEng.º Civil, Técnico de SCIE

Page 3: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Objetivo

- Determinar a Importância que as Medidas de Autoproteção, no que

concerne à SCIE, têm nos Edifícios e nos seus Utilizadores, sejam funcionários ou público em geral.

3

Page 4: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Distrito de Santarém

Assuntos

Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios

Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios

Projetos de Segurança Contra Incêndio em Edifícios

Medidas de Autoproteção

4

Page 5: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Legislação Estruturante

- Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios– Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de Outubro (RJ-SCIE). (alteração ao Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro)

- Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios – Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro (RT-SCIE).

5

Page 6: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Projetos / Medidas de Autoproteção

Legislação Estruturante

Qual a Diferença entre um Projeto de SCIE e as Medidas de Autoproteção?

6

Page 7: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Projetos / Medidas de Autoproteção

Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de Outubro

Projeto da Especialidade de SCIE (anexo IV – art.º 1.º do Decreto-Lei 224/2015)- Documento que define as características do edifício ou recinto no que se refere à especialidade de segurança contra incêndio, do qual devem constar as peças seguintes:

• Memória descritiva e justificativa;• Peças desenhadas a escalas convenientes.

Medidas de Autoproteção - As Medidas de Autoproteção são um conjunto de ações e medidas destinadas a prevenir e controlar os riscos que possam visar as pessoas e bens, bem como para dar uma resposta adequada às possíveis situações de emergência e garantir a integração destas ações como um instrumento de prevenção e emergência.

7

Page 8: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Projetos / Medidas de Autoproteção

Decreto-Lei n.º 224/2015, de 09 de Outubro

Medidas de Autoproteção (art.º 21.º do Decreto-Lei 224/2015)- Os edifícios, os estabelecimentos e os recintos devem, no decurso da exploração dos respetivos espaços, ser dotados de medidas de organização e gestão da segurança, designadas por medidas de autoproteção.

- É composto por medidas preventivas, medidas de intervenção, registos de segurança, formação em SCIE e simulacros.

8

Page 9: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Legislação Estruturante

O regime jurídico obriga a que as Entidades Exploradoras/Proprietários elaborem e implementem Medidas de Autoproteção nos edifícios ou partes de edifício que ocupem. Estas medidas serão determinadas em função da utilização-tipo em questão e respetiva categoria de risco.

Poderão no entanto ser exigidas medidas mais gravosas para um dado edifício, se existirem inconformidades face à legislação.

9

Page 10: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Classificação das Utilizações-Tipo

Art.º 4.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

Princípios GeraisO presente decreto-lei baseia-se nos princípios gerais da preservação da vida humana, do ambiente e do património cultura.É de aplicação geral a todas as utilizações de edifícios e recintos, visando: - Reduzir a probabilidade de ocorrência de incêndios;- Limitar o desenvolvimento de eventuais incêndios, circunscrevendo e minimizando os seus efeitos, nomeadamente a propagação do fumo e gases de combustão; - Facilitar a evacuação e o salvamento dos ocupantes em risco; - Permitir a intervenção eficaz e segura dos meios de socorro.

A resposta aos referidos princípios é estruturada com base na definição das utilizações-tipo, dos locais de risco e das categorias de risco.

10

Page 11: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Responsabilidade

Art.ºs 6.º e 7.º do Decreto-Lei 224/2015

Responsáveis pela aplicação e verificação das condições de SCIE:

Autores de projetos e os coordenadores dos projetos Diretor de obra e o diretor de fiscalização de obra, quanto à conformidade da

execução da obra com o projecto aprovado - subscrevem termos de responsabilidade (em conformidade com o projeto de SCIE)

Empresa responsável pela execução da obra

11

Page 12: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Responsabilidade

Art.º 6.º do Decreto-Lei 224/2015

Utilização-Tipo I (habitação), a responsabilidade pela:

Manutenção das condições de SCIE, aprovadas Execução das Medidas de Autoproteção, aplicáveis

Proprietário (espaços interiores da habitação – condições de segurança das instalações

técnicas) Administrador do condomínio (partes comuns na propriedade horizontal)

12

Page 13: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Responsabilidade

Art.º 6.º do Decreto-Lei 224/2015

Outras Utilizações-Tipo, a responsabilidade pela:

Manutenção das condições de SCIE, aprovadas Execução das Medidas de Autoproteção, aplicáveis

Proprietário (estar na sua posse)Quem detiver a exploraçãoEntidades gestoras

13

Page 14: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Responsabilidade

Art.º 7.º do Decreto-Lei 224/2015

Em domínio privado:- Manutenção das condições exteriores de SCIE, nomeadamente das:

Redes de hidrantes exteriores Vias de acesso ou estacionamento de veículos de socorro

ProprietárioAdministrador do condomínioDetiver a exploraçãoEntidades gestoras

14

Page 15: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

15

Page 16: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Classificação das Utilizações-Tipo

Art.º 8.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

TIPO I – Habitacionais

TIPO II – Estacionamentos

TIPO III – Administrativos

TIPO IV – Escolares

TIPO V – Hospitalares e Lares de Idosos

TIPO VI - Espectáculos e Reuniões Públicas16

Page 17: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Classificação das Utilizações-Tipo

Art.º 8.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

TIPO VII – Hoteleiros e Restauração

TIPO VIII – Comerciais e Gares de Transportes

TIPO IX – Desportivos e de Lazer

TIPO X – Museus e Galerias de Arte

TIPO XI – Bibliotecas e Arquivos

TIPO XII – Industriais, Oficinas e Armazéns17

Page 18: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Categorias e Fatores de Risco

Art.º 12.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

As Medidas de Autoproteção exigíveis para cada UT dependem da categoria de risco (CR), e organizam-se em quatro níveis de risco para qualquer UT de um edifício e/ou recinto, atendendo a fatores de risco.

- Categorias de risco: 1ª - risco reduzido 2ª - risco moderado3ª - risco elevado4ª - risco muito elevado

18

Page 19: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Categorias e Fatores de Risco

Art.º 12.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

São Fatores de Risco (n.º 2, do art.º 12.º do Decreto-Lei 224/2015):

- Altura da UT; - Efetivo Total; - Efetivo locais risco D e E; - Espaço Coberto ou ao Ar livre; - O Número de Pisos Abaixo do plano de referência; - A Carga de Incêndio. - Saída direta para o exterior no plano de referência, para as 1.ªs categorias de risco.

Estes fatores são critérios que vão influenciar a classificação da CR para cada UT.

19

Page 20: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Projetos e Medidas de Autoproteção

Art.º 16.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

A responsabilidade pela elaboração dos projetos de SCIE referentes a edifícios e recintos classificados na 1.ª categoria de risco, para as utilizações-tipo IV e V e nas 2.ª, 3.ª e 4.ª categorias de risco, decorrentes da aplicação do presente decreto-lei e portarias complementares, tem de ser assumida exclusivamente por um arquiteto, engenheiro, ou por um engenheiro técnico, reconhecido pelas respetivas Ordens/Associações Profissionais, com certificação de especialização declarada para o efeito nos seguintes termos:

- Cinco anos de experiência profissional em SCIE, adquirida até à data de 15/07/2011- Formação específica em SCIE

20

Page 21: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Projetos e Medidas de Autoproteção

Art.º 16.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

A responsabilidade pela elaboração das medidas de autoproteção referentes a edifícios e recintos classificados na 1.ª categoria de risco, para as utilizações-tipo IV e V, e nas 2.ª, 3.ª e 4.ª categorias de risco, tem de ser assumida exclusivamente por um arquiteto, engenheiro, ou por um engenheiro técnico, reconhecido pelas respetivas Ordens/Associações Profissionais, com certificação de especialização declarada para o efeito nos seguintes termos:

- Experiência profissional comprovada na elaboração de medidas de autoproteção- Formação específica em SCIE

21

Page 22: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Operações Urbanísticas

Art.º 17.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

Os procedimentos administrativos respeitantes a operações urbanísticas são instruídos com um projeto de especialidade de SCIE

As operações urbanísticas das utilizações-tipo I, II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII da 1.ª categoria de risco, são dispensadas da apresentação de projeto de especialidade de SCIE, o qual é substituído por uma ficha de segurança por cada utilização-tipo

- As utilizações-tipo IV e V da 1.ª categoria de risco, carecem da apresentação de projeto de especialidade de SCIE

22

Page 23: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.º 21.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

As Medidas de Autoproteção são disposições de organização e gestão da segurança, que têm como objetivo incrementar a segurança de pessoas e dos edifícios/recintos face ao risco de incêndio, e compreendem no seu conjunto medidas de prevenção, preparação e resposta, e englobam todos os níveis dentro de uma organização.

Aplicam-se a todos os edifícios e recintos, incluindo os existentes à data de entrada em vigor do presente decreto-lei (n.º 1 do Art.º 22.º do Decreto-Lei n.º 224/2015), com exceção dos edifícios e recintos da UT I, da 1.ª e 2.ª categoria de risco.

23

Page 24: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.º 198.º da Portaria n.º 1532/2008

As Medidas de Autoproteção previstas no Art.º 21.º do Decreto-Lei n.º 224/2015, exigíveis para cada categoria de risco nas diversas utilizações-tipo, contemplam:

Registos de segurança Plano de Prevenção

procedimentos de prevenção Plano de Emergência Interno

procedimentos de emergência Ações de Sensibilização e Formação em SCIE Simulacros

24

Page 25: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.º 198.º da Portaria n.º 1532/2008

      

Utilização-tipo

      

Categoria de risco

 

Medidas de autoproteção[Referência ao artigo aplicável]

 Registos de segurança [artigo 201.º ]

 Procedimentos de prevenção [artigo 202.º ]

 Plano de prevenção[artigo 203.º] *

 Procedimentos em caso 

de emergência[artigo 204.º] *

 Plano de emergência interno [artigo 205.º] *

 Ações de sensibilização e formação em SCIE [artigo 206.º]

 Simulacros[artigo 207.º]

I…. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.ª «apenas para os espaços comuns»  . . . . .4.ª «apenas para os espaços comuns»  . . . . .

 ●●

 ●

  

 ●

  

 ●●

  

● II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

 1.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.ª e 4.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

 ●●●

 ●●

  

  

●  

  

●●

  

● III, VI, VIII, IX, X, XI e XII . . . . . . .

 1.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.ª e 4.ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

 ●●●

 ●

  

●●

  

●  

  

●●

  

●●

 IV, V e VII . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

 1.ª «sem locais de risco D ou E» . . . . . . . . .1.ª «com locais de risco D ou E» e 2.ª «semlocais de risco D ou E».

2.ª «com locais de risco D ou E», 3.ª e 4.ª . .

 ●●

 ●

 ●

  

● 

  

●   

  

● 

   

Page 26: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.ºs 201.º e 202.º da Portaria n.º 1532/2008

Registos de Segurança:- São um conjunto de documentos que contém os registos de ocorrências relevantes e de relatórios relacionados com a segurança contra incêndios e manutenção de equipamentos.

Procedimentos de Prevenção:- O documento em causa deverá conter um conjunto de regras de

exploração, comportamentos humanos e técnicos, a adotar pelos ocupantes, em situação de rotina e normalidade da vida de uma empresa ou entidade, destinados a garantir a manutenção das condições de segurança.

26

Page 27: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.ºs 203.º e 204.º da Portaria n.º 1532/2008

Plano de Prevenção:- Documento no qual estão indicados a organização e os procedimentos a adotar por uma entidade, para evitar a ocorrência de incêndios e para garantir a manutenção do nível de segurança decorrente das Medidas de Autoproteção adotadas e a preparação para fazer face a

situações de emergência.

Procedimentos em caso de Emergência:- Para cada tipo de UT devem ser definidas as técnicas e as ações

comportamentais, individuais e coletivas para de uma forma organizada, coerente e rápida, fazer face a uma emergência, tido como um acontecimento

nem desejado, nem esperado por vezes.27

Page 28: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.ºs 205.º e 206.º da Portaria n.º 1532/2008

Plano de Emergência Interno:- Documento no qual estão indicadas as medidas de autoproteção a adotar, por uma entidade, para fazer face a uma situação de incêndio nas

instalações ocupadas por essa entidade, nomeadamente a organização, os meio humanos e materiais a envolver e os procedimentos a

cumprir nessa situação. Contém o plano de atuação e o de evacuação.

- Deve ser elaborado com base nos cenários previsíveis de incêndios ou outras situações de emergência na entidade.Em casos especiais, esses cenários podem ser tão díspares entre si que justifiquem a existência de capítulos específicos do Plano de Emergência para melhor caracterizar as ações e os procedimentos a seguir face a cada cenário particular. 28

Page 29: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.ºs 205.º e 206.º da Portaria n.º 1532/2008

Formação em Segurança Contra Incêndios:- Um plano de formação é um instrumento de gestão dos recursos

humanos.

- A formação inclui uma série de ações que visam melhorar as competências dos utilizadores dos espaços, o que permitirá ao edifício/recinto cumprir os seus objetivos e estabelecer outros mais ambiciosos.

- Tem como objetivos atribuir atos e conceitos, procedimentos e implementar atitudes, valores e regras.

29

Page 30: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.º 207.º da Portaria n.º 1532/2008

Simulacros:- O simulacro é a representação de uma resposta a uma emergência provocada por um ou mais fenómenos ou agentes perturbadores.- Deve simular diversos cenários, os mais próximos da realidade, com a finalidade de testar e preparar a resposta mais eficaz perante eventuais situações reais de perturbação.- Nas utilizações-tipo que possuam plano de emergência interno devem ser realizados exercícios com os objetivos de teste do referido plano e de treino dos ocupantes, com destaque para as equipas referidas no n.º 3 do artigo 205.º, com vista à criação de rotinas de comportamento e de atuação, bem como ao aperfeiçoamento dos procedimentos em causa.

30

Page 31: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.º 207.º da Portaria n.º 1532/2008

Simulacros:- As práticas de evacuação devem tornar-se num procedimento de rotina e

num dever dos edifícios/recintos, porque a única forma de se conseguir um triplo objetivo:

- De criar rotinas- Conhecer as condições dos edifícios- Mentalizar e sensibilizar os utilizadores

31

Page 32: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.º 207.º da Portaria n.º 1532/2008

32

Page 33: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

33

Page 34: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Competência em SCIE

34

Page 35: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Competência

Art.º 5.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

ANPC - Entidade Competente, para Assegurar o Cumprimento do Regime de SCIE

À ANPC Incumbe a Credenciação de Entidades para:PARECERES TÉCNICOS

REALIZAÇÃO DE VISTORIAS

INSPECÇÕES - regulares - extraordinárias

35

Page 36: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Competência de Fiscalização

Art.º 24.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

Entidades competentes para fiscalizar o cumprimento das condições de SCIE:

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC)

Os Municípios, na sua área territorial, quanto às utilizações-tipo I, II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII da 1.ª categoria de risco

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), no que respeita à colocação no mercado dos equipamentos de SCIE

36

Page 37: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.º 34.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

Norma Transitória Para efeitos de apreciação das Medidas de Autoproteção a implementar de

acordo com o RT-SCIE, o processo é enviado à ANPC pelas entidades, nos seguintes prazos:

Até aos 30 dias anteriores à entrada em utilização, no caso de obras de construção nova, alteração, ampliação ou mudança de uso

No prazo máximo de um ano, após a data de entrada em vigor do DL (1 de Janeiro de 2009) para o caso de edifícios e recintos existentes

37

Page 38: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art. 19.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

Inspeções Regulares a realizar pela ANPC (a pedido das entidades)

Verificação da manutenção das condições de SCIE aprovadas Realização das inspeções regulares obrigatórias

1.ª categoria de risco – prazo máximo de 6 anos 2.ª categoria de risco – prazo máximo de 5 anos 3.ª categoria de risco – prazo máximo de 4 anos 4.ª categoria de risco – prazo máximo de 3 anos

Excetuam -se do disposto no número anterior os edifícios ou recintos e suas frações das utilizações -tipo I, II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII da 1.ª categoria de risco e os edifícios de utilização exclusiva da utilização-tipo I da 2.ª categoria de risco.

38

Page 39: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Organização de Segurança

O Responsável de Segurança ao definir as Medidas de Autoproteção deve criar a(s) equipa(s) de segurança constituída(s) por trabalhadores, colaboradores, prestadores ou a terceiros que, durante o funcionamento das Utilização-Tipo deve ser assegurada a presença simultânea do número mínimo de elementos da equipa de segurança, apoiados pelo posto de segurança (ou central de segurança) que deve ser mantido ocupado, em permanência, no mínimo por um agente de segurança

39

Page 40: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Estrutura Interna de Segurança

Page 41: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.º 201.º da Portaria n.º 1532/2008

O Responsável Segurança deve garantir a existência de Registos de Segurança, (arquivados durante 10 anos) destinados à inscrição de ocorrências relevantes e à guarda de relatórios relacionados com a SCIE:

Relatórios de vistoria e inspeção ou fiscalização Informação sobre anomalias Relação de todas as ações de manutenção Descrição sumária das modificações e trabalhos perigosos efetuados Relatórios de ocorrências Cópia dos relatórios de intervenção dos bombeiros Relatórios sucintos das ações de formação e dos simulacros

41

Page 42: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Art.º 22.º do Decreto-Lei n.º 224/2015

Os pareceres da ANPC relativos às Medidas de Autoproteção são

condicionados à efetiva implementação dos mesmos, devendo o

Responsável Segurança, através do delegado de segurança, executar as

respetivas medidas e testar a sua operacionalidade em simulacros a

realizar dentro dos prazos estabelecidos (Inspeções Regulares).

42

Page 43: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Contra-ordenações e Coimas

A não implementação das Medidas de Autoproteção, constitui

contraordenação.

43

Page 44: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Questões

Edifícios Existentes sem Licença de Utilização Projeto de SCIE

Edifícios Existentes com Licença de Utilização, sem Projeto de SCIE MAP’s

Edifícios de Utilização-Tipo IV e V carecem de Parecer da ANPC

Edifícios das restantes Utilizações-Tipo, os Projetos de SCIE são da responsabilidade do Técnico

44

Page 45: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Medidas de Autoproteção

Resumo

Projetos de Segurança Contra Incêndio em Edifícios

Vistorias

Medidas de Autoproteção

Inspeções Regulares

45

Page 46: Comando Distrital Operações de Socorro de Santarém Distrito de Santarém 17 de Fevereiro de 2016 André Miguel Santos Eng.º Civil, Técnico de SCIE

Protecção Civil Distrital

CDOS de Santarém

Muito Obrigado pela Vossa Atenção