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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS (SCIE) MANUAL DO FORMANDO 2011

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Manual de Formando com a matéria abordada desenvolvida.

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Page 1: Manual Formando SCIE

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS

(SCIE)

MANUAL DO FORMANDO

2011

Page 2: Manual Formando SCIE

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ÍNDICE

Índice

Protecção contra incêndio

Triângulo e tetraedro do fogo 4

Resultados da combustão 4

Incêndio: Fontes de origem térmica, eléctrica, mecânica, química 4

Classes de fogos (classes A, B, C e D) 5

Agentes Extintores

Medidas de protecção. Protecção activa

Sistema automático de detecção de incêndio 7

Sistema de detecção de gás 8

Sistema de extinção automático, Sistema de extinção manual 9

Sinalização de segurança

Definição, Objectivo, Características, Forma, cor e significado 11

Escolha dos sinais 12

Iluminação de Emergência 14

Organização da segurança em emergência

Organização Interna dos meios materiais e humanos 15

Plano de Evacuação 15

Técnicas de utilização dos meios de 1.ª Intervenção 16

Simulacro 17

Bibliografia 18

Page 3: Manual Formando SCIE

PROTECÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Essência do FOGO

Para determinar e controlar o fogo, para evitar que o incêndio se produza e para o extinguir é

necessário conhecer os fundamentos do fogo.

O fogo é um processo de reacções químicas fortemente exotérmicas de oxidação

participam uma substância combustível e uma comburente, produz

favoráveis, libertando calor, radiação luminosa, fumo e gases de comb

Triângulo e Tetraedro do fogo

O fogo não pode existir sem a conjugação simultânea de três elementos:

Resultados da combustão

Nas combustões produzem-se uma série de manifestações e de produtos de combustão, cujo

conhecimento é de grande importância dada a influência que exercem na possibilidade ou na

impossibilidade de evacuação de pessoas e de intervenção, controlo e extinção do incêndio.

Chamas É a parte luminosa e visível da queima de um gás.

Calor

É a energia libertada pela combustão e é o principal responsável pela propagação do fogo, pois aquece todo o ambiente.

Fumo

É o resultado de uma combustão incompleta, sendo formado por pequenas partículas parcialmente

queimadas, vapor condensado em suspe

É a matéria que arde. A sua natureza e o seu estado vão determinar o tipo de fogo e respectiva velocidade de propagação.

É a energia necessária para a iniciação da combustão.

PROTECÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Para determinar e controlar o fogo, para evitar que o incêndio se produza e para o extinguir é

necessário conhecer os fundamentos do fogo.

O fogo é um processo de reacções químicas fortemente exotérmicas de oxidação

participam uma substância combustível e uma comburente, produz-se em condições energéticas

favoráveis, libertando calor, radiação luminosa, fumo e gases de combustão.

Triângulo e Tetraedro do fogo

O fogo não pode existir sem a conjugação simultânea de três elementos:

se uma série de manifestações e de produtos de combustão, cujo

importância dada a influência que exercem na possibilidade ou na

impossibilidade de evacuação de pessoas e de intervenção, controlo e extinção do incêndio.

É a parte luminosa e visível da queima de um gás.

É a energia libertada pela combustão e é o principal responsável pela propagação do fogo, pois

É o resultado de uma combustão incompleta, sendo formado por pequenas partículas parcialmente

queimadas, vapor condensado em suspensão no ar e gases de combustão.

É o gás que combustão. Normalmente é o oxigénio (O2).

É a energia necessária para a iniciação da combustão.

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Para determinar e controlar o fogo, para evitar que o incêndio se produza e para o extinguir é

O fogo é um processo de reacções químicas fortemente exotérmicas de oxidação-redução, nas quais

se em condições energéticas

se uma série de manifestações e de produtos de combustão, cujo

importância dada a influência que exercem na possibilidade ou na

impossibilidade de evacuação de pessoas e de intervenção, controlo e extinção do incêndio.

É a energia libertada pela combustão e é o principal responsável pela propagação do fogo, pois

É o resultado de uma combustão incompleta, sendo formado por pequenas partículas parcialmente

É o gás que alimenta a combustão. Normalmente é o oxigénio (O2).

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Gases

São os produtos vaporizados da combustão e a principal causa de morte nos incêndios, devido às

suas características asfixiantes e tóxicas.

MONÍXIDO DE CARBONO

Invisível e inodoro, impede a oxigenação do cérebro

DIÓXIDO DE CARBONO

Provoca a aceleração da respiração facilitando a absorção de outros gases tóxicos

ÁCIDO SULFÍDRICO

Afecta o sistema nervoso. Provoca tonturas E dores no sistema respiratório.

DIÓXIDO DE AZOTO

Muito tóxico. Provoca a paralisação do sistema respiratório.

INCÊNDIO

Fogo descontrolado que pode originar danos humanos e/ou danos materiais.

São várias as causas de incêndio, mas na grande maioria resulta da actividade humana. De entre as

fontes de ignição de incêndio mais comuns destacam-se:

Fontes de origem térmica:

� Materiais ou equipamentos que apresentam chama nua (fósforos, isqueiros, aparelhos de

iluminação ou de aquecimento não eléctricos, fogões…);

� Associados ao acto de fumar (cigarros, charutos…);

� Instalações ou equipamentos produtores de calor (fornos, caldeiras…);

� Trabalhos a quente ou com chama viva (soldadura, moldagem a quente…);

� Motores de combustão interna (veículos e máquinas a gasolina ou gasóleo);

� Radiação solar;

� Condições térmicas ambientais.

Fontes de origem eléctrica:

� Descarga (arco eléctrico) por manobra de equipamentos eléctricos (interruptores,

contactores, disjuntores, motores…);

� Sobreaquecimento devido a contacto eléctrico imperfeito, a sobrecarga ou a curto-circuito em

instalações eléctricas, em especial se forem mal dimensionadas ou não estiverem

convenientemente protegidas;

� Aparelhos eléctricos defeituosos ou mal utilizados;

� Electricidade estática;

� Descarga eléctrica atmosférica (trovoadas).

Fontes de origem mecânica:

� Chispas provocadas por ferramentas, equipamentos em movimento ou calçado;

� Sobreaquecimento devido a fricção mecânica.

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Fontes de origem química:

� Reacção química exotérmica, especialmente em locais mal ventilados (combustão

espontânea);

� Reacção de substâncias auto-oxidantes.

De entre as causas humanas de incêndio, podem destacar-se:

• Descuido;

• Desconhecimento;

• Fogo posto (incêndio de origem criminosa).

Ex.:

� Fuga de gás ou derrame de líquido combustível, fortuita ou no decurso de processo de

trasfega;

� Objectos de fumo (cigarros, por exemplo);

� Trabalhos a quente ou com chama nua (soldadura, por exemplo);

� Confecção de refeições (fogões, fornos, exaustores…);

� Lareiras, fogueiras e outros espaços com chama nua;

� Reacções químicas não controladas;

� Aparelhos de aquecimento deficientemente utilizados;

� Sobrecarga de instalações eléctricas;

� Instalações eléctricas mal protegidas (instalações provisórias e/ou anti-regulamentares);

� Utilização de equipamentos sem as medidas de segurança adequadas.

(Fonte: Manual de Segurança contra Incêndio em Edifícios)

CLASSE DE FOGOS

Os fogos classificam-se em função da natureza do material combustível envolvido. Distinguem-se em

quatro classes:

Classe A

Fogos que resultam da combustão de materiais sólidos de natureza orgânica, a qual se dá com a formação de brasas. Ex.: Madeira, carvão, papel, têxteis …

Classe B

Fogos que resultam de líquidos ou de sólidos liquidificáveis.

Ex.: Gasolina, petróleo, verniz, alcatrão, plástico …

Classe C

Fogos que resultam da combustão de gases.

Ex.: Butano, propano, acetileno …

Classe D

Fogos que resultam da combustão de metais.

Ex.: Magnésio, alumínio, sódio, urânio …

Page 6: Manual Formando SCIE

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Agentes extintores

Substâncias que, projectadas sobre um fogo ou sobre as suas proximidades, servem para provocar a

extinção do mesmo.

A eleição do agente extintor adequado depende fundamentalmente da classe do incêndio e das

características do combustível.

A incorrecta utilização de um agente extintor pode causar perigos pessoais, danificação do material e

o agravamento do incêndio.

ÁGUA

É o agente extintor de aplicação mais generalizada, no entanto em certos incêndios a sua aplicação

não é eficaz e, nalguns casos, apresenta contra-indicações (incêndios em instalações ou

equipamentos eléctricos, fogos da classe D, líquidos combustíveis a temperaturas elevadas).

Mecanismos de extinção : Formas de Aplicação : Utilização:

- Arrefecimento; - Jacto; - CLASSE A

- Abafamento. - Chuveiro/nevoeiro

Vantagens Desvantagens

Económica, abundante. Pulverizada é excelente para brasas. Abate gases e protege contra o calor.

Causa danos, dispersa o fogo e é condutora de electricidade.

ANIDRIDO CARBÓNICO OU NEVE CARBÓNICA (C02)

Gás armazenado no estado líquido em recipientes sob uma pressão e é projectado no local de

aplicação através de difusores especiais. É um gás moderadamente tóxico.

Mecanismos de extinção : Utilização :

- Arrefecimento; - CLASSES B e C

- Abafamento.

Vantagens Desvantagens

Não é condutor de electricidade, não produz danos e não suja.

Não é aplicável em incêndios de classe A, pouco eficaz no exterior e quando utilizado em ambientes fechados pode provocar asfixia.

PÓS QUÍMICOS

Agente extintor muito generalizado. Encontra-se armazenado num depósito, sendo dele expelido por

acção de um gás inerte que actua como agente propulsor.

Mecanismos de extinção : Utilização :

- Inibição da chama e da reacção em cadeia; - Pó normal: BC

- Abafamento. - Pó Polivalente: ABC

- Pó Especial: D

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ESPUMAS

São produtos que se adicionam à água tornando-a mais eficaz na extinção de alguns tipos de fogos

devido ao seu poder acrescido de arrefecimento e sufocação.

Modos de extinção : Utilização : CLASSES A e B

- Arrefecimento;

- Sufocação.

Vantagens Desvantagens

Aplicável em grandes superfícies ou volumes. Impede a reactivação do incêndio.

Produz danos. Condutora da electricidade e é de difícil armazenagem em grandes volumes.

QUADRO RESUMO

Legenda:

MB – Muito Bom B – Bom S – Satisfaz I - Inadequado

MEDIDAS DE PROTECÇÃO

Protecção Activa

Conjunto de equipamentos e/ou sistemas que actuam directamente na detecção ou no combate ao

fogo.

SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO

Sistema capaz de detectar o início de um incêndio, transmitir a informação correspondente a uma

central de vigilância que, por sua vez, faz actuar os alarmes e põe em marcha as normas de

procedimentos previstas.

Page 8: Manual Formando SCIE

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A detecção automática de foco de incêndio baseia-se nos fenómenos físicos produzidos durante a

combustão de um material.

(Fonte: NUNES, Fernando M. D. Oliveira)

- Detectores iónicos: detectam a presença de fumo e outros produtos estranhos no ar. São os mais

económicos e utilizados.

- Detectores ópticos de fumos: detectam a presença de fumo.

- Detectores ópticos de chamas: detectam a presença de chamas.

- Detectores térmicos e Detectores termovelocimétricos: detectam a presença de calor.

Os detectores e botões de alarme são agrupados em zonas, de acordo com as características das

áreas a cobrir, com vantagens na discriminação do alarme e na operacionalidade do conjunto.

Os detectores e botões de alarme são agrupados em zonas, de acordo com as características das

áreas a cobrir, com vantagens na discriminação do alarme e na operacionalidade do conjunto.

Botões de alarme

- São os elementos da instalação que permitem activar o alarme manualmente.

Sirenes de alarme

- Dispositivo que, quando activado, emite um alarme sob a forma de um sinal sonoro.

SISTEMA DE DETECÇÃO DE GÁS

Sistema que emite alarme e desencadeia comandos quando detectadas concentrações perigosas de

um determinado gás, possibilitando uma intervenção (humana e/ou automática).

Cada gás possui características físicas e químicas diferentes, o que significa que os detectores

devem ser criteriosamente escolhidos face ao gás específico a

detectar. Devido ao facto de apresentarem diferentes densidades

em relação ao ar, o posicionamento dos detectores deve também

ele ser adequado ao gás a detectar.

Page 9: Manual Formando SCIE

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SISTEMA DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICO

Sistema que funciona automaticamente devido à elevação da temperatura ou à

presença de gases e de fumos, não necessitando da acção das pessoas.

O sistema de extinção automático mais utilizado é o Sprinkler. Desempenha três

funções distintas de protecção contra incêndios: detecta a ocorrência de um foco de

incêndio; circunscreve-o a um espaço limitado e, muitas vezes, extingue-o e emite o

alarme de incêndio.

A sua aplicação é frequente em espaços pouco vigiados e em espaços com elevado risco de incêndio

(elevada carga de incêndio).

SISTEMA DE EXTINÇÃO MANUAL

Sistemas que estão distribuídos pelos edifícios, cuja função é combater o fogo através da sua

utilização pelas pessoas.

Extintores portáteis

Recipientes que contêm no seu interior um agente extintor que poderá ser

projectado e dirigido sobre um fogo pela acção de uma pressão interna ou agente

impulsor.

Constituição :

- Corpo do extintor;

- Manómetro indicador da pressão (à base de água e pó químico);

- Cavilha de segurança;

- Mangueira;

- Difusor;

- Etiqueta de manutenção;

- Etiqueta informativa.

Colocação :

- Devem estar colocados em suporte próprio (parede ou tripé);

- A altura não deve ser superior a 1,2 m (do manípulo ao pavimento);

- Devem estar em locais acessíveis e visíveis (nas áreas de trabalho e ao longo

dos percursos normais, incluindo saídas);

- O seu acesso deve estar permanentemente desobstruído;

- Devem estar sinalizados segundo as normas portuguesas aplicáveis;

- Quando colocados em locais sujeitos às intempéries ou a danos físicos

devem ser protegidos em caixas.

Page 10: Manual Formando SCIE

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Manta ignífuga/Manta corta-fogo

Possibilita a actuação dos ocupantes dos espaços na extinção de focos de incêndio

por abafamento, em circunstâncias em que os extintores não sejam recomendáveis.

Destacam-se as aplicações na extinção de focos de incêndio em certos tipos de

equipamentos de pequena dimensão e em pessoas cujas roupas sejam envolvidas

pelas chamas.

Deve ser colocada em locais junto aos espaços a proteger, acessíveis e visíveis.

Deve estar sinalizada.

Boca-de-incêndio armada do tipo carretel

Equipamento da RIA (Rede de incêndios armada) que permite a

aplicação de água para combate a um incêndio. Uma boca-de-incêndio

armada é constituída por um lanço de mangueira guarnecida com

agulheta e ligado à canalização da RIA por uma válvula de controlo.

Deve ainda dispor de meios de suporte da mangueira e da agulheta,

bem como de protecção do conjunto. As bocas-de-incêndio designadas por carretel possuem

diâmetro de 25mm e são equipadas com uma mangueira semi-rígida enrolada em carretel.

Coluna seca ou húmida

Instalação de extinção para uso exclusivo dos bombeiros. É formada por

uma canalização vazia que é utilizada para elevar a água desde a via

pública até ao interior do edifício sinistrado.

Hidrante

Instalação que permite a alimentação dos tanques do serviço de extinção de incêndios através de

uma toma à rede de abastecimento.

Page 11: Manual Formando SCIE

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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Definição

“Sinalização relacionada com um objecto, uma actividade ou uma situação determinada, que fornece

uma indicação ou uma prescrição relativa a segurança ou a saúde no trabalho, ou a ambas, por

intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um

sinal gestual.”

Portaria n.º 1456-A/95 de 11 de Dezembro

Objectivo

A sinalização de segurança e de saúde serve para alertar rapidamente os trabalhadores da existência

de determinados riscos profissionais e induzir a comportamentos adequados de forma a evitar que

tais riscos ocasionem danos para a sua segurança e saúde.

Para a sua eficácia impõem-se duas medidas complementares: a formação dos trabalhadores e a sua

consulta.

Características

De acordo com a sua legislação, a sinalização com pictogramas deve ter as características:

� possibilitar uma interpretação única e dar a conhecer o risco com antecipação;

� informar sobre a acção específica;

� chamar a atenção dos trabalhadores a quem se destina.

Forma, cor e significado

A sinalização óptica ou visual consiste na colocação nos locais apropriados de sinais gráficos

(símbolos ou pictogramas), de formatos, desenhos e cores aprovadas, que darão indicação de:

� proibição: sinal que proíbe um comportamento;

� aviso: sinal que adverte de um perigo ou de um risco;

� obrigação: sinal que impõem um comportamento;

� de salvamento ou de socorro: sinal que dá indicações sobre saídas de emergência ou

meios de socorro ou de salvamento;

� indicação: sinal que dá informações não abrangidas pelos outros sinais.

Page 12: Manual Formando SCIE

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As formas e as cores de sinalização com pictogramas podem associar-se do seguinte modo:

Cores Formas Significado Cor/simbolo Exemplo

Equipamentos de alarme e combate a incêndios

Branco

Proibição Preto

Perigo Preto

Informação Branco

Obrigação Branco

Vias de Evacuação e

Equipamentos de Emergência

Branco

A ESCOLHA DOS SINAIS

Os sinais deverão ser escolhidos consoante as situações que se pretende sinalizar.

É essencial conseguir-se uma correcta sinalização de todas as vias de evacuação, saídas, saídas de

emergência e meios de socorro – SINAIS DE SALVAMENTO OU DE SOCORRO.

Page 13: Manual Formando SCIE

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Os meios de extinção deverão ser criteriosamente sinalizados, garantindo-se a sua fácil visualização

– SINAIS RELATIVOS A MATERIAL DE COMBATE A INCÊNDIOS.

.

Identificados perigos, deve-se sinalizá-los - SINAIS DE PERIGO.

De modo a se minimizar esse perigo, dever-se-á proibir todos os comportamentos e acções

relacionados - SINAIS DE PROIBIÇÃO.

Page 14: Manual Formando SCIE

Para se garantir a adopção de determinados comportamentos utiliza

Iluminação de emergência

Sistema de iluminação independente da rede eléctrica “normal”

manutenção de um mínimo de luminosidade, de forma a ser possível a evacuação de um edifício e a

utilização dos meios de extinção, no caso de ocorrer um incêndio. A iluminação de emergência deve

ser suficiente e adequada para:

� permitir a saída fácil e se

� substituir a iluminação eléctrica no caso de haver interrupção da energia eléctrica;

� garantir a execução de manobras de interesse da segurança e intervenção dos meios de

socorro.

NOTA: Todos os ocupantes devem conhecer toda

seu sistema de abertura.

Para se garantir a adopção de determinados comportamentos utiliza-se os SINAIS DE OBRIGAÇÃO.

Sistema de iluminação independente da rede eléctrica “normal” que tem

manutenção de um mínimo de luminosidade, de forma a ser possível a evacuação de um edifício e a

dos meios de extinção, no caso de ocorrer um incêndio. A iluminação de emergência deve

permitir a saída fácil e segura dos ocupantes do edifício;

substituir a iluminação eléctrica no caso de haver interrupção da energia eléctrica;

garantir a execução de manobras de interesse da segurança e intervenção dos meios de

Todos os ocupantes devem conhecer todas as saídas de emergência existentes, bem como o

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SINAIS DE OBRIGAÇÃO.

que tem como objectivo a

manutenção de um mínimo de luminosidade, de forma a ser possível a evacuação de um edifício e a

dos meios de extinção, no caso de ocorrer um incêndio. A iluminação de emergência deve

substituir a iluminação eléctrica no caso de haver interrupção da energia eléctrica;

garantir a execução de manobras de interesse da segurança e intervenção dos meios de

s as saídas de emergência existentes, bem como o

Page 15: Manual Formando SCIE

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ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA EM EMERGÊNCIA

Organização Interna dos Meios Materiais :

- Equipamentos de 1.ª Intervenção;

- Equipamentos de 2.ª Intervenção.

Organização Interna dos Meios Humanos :

Organograma

PLANO DE EVACUAÇÃO

Após o sinal de alarme, ter-se-ão os seguintes procedimentos:

� O responsável de segurança/delegado de segurança informa-se da localização exacta da

ocorrência, da sua extensão e se existem vítimas que necessitam de socorro. Consoante a

dimensão e características da situação, dá a ordem de evacuação.

� Após o contacto do responsável de segurança a dar início à evacuação, o responsável pelas

telecomunicações e alarme dá o alerta, transmitindo a informação às entidades de socorro

externas;

Procedimentos a cumprir:

- Identificação, de imediato, do local e do nome de quem pede socorro;

- Descrição precisa do tipo de ocorrência (tipo de acidente, extensão e gravidade, se há

vítimas, seu estado e número, se há dificuldades de evacuação dos ocupantes);

- Indicação da morada exacta do edifício e número de telefone que está a utilizar;

- Prestação de todas as informações e esclarecimentos que os bombeiros solicitem;

- Terminada a chamada, deve aguardar-se junto do telefone, para solicitação de eventuais

informações posteriores.

Responsável de Segurança/ Delegado de Segurança

Corte de Energia

Brigada de Primeiros Socorros

Brigada de Evacuação

Brigadas de Apoio

1.ª Intervenção Manutenção Controlo de

Acessos

Brigadas de Intervenção

Alarme e alerta

Page 16: Manual Formando SCIE

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� Os funcionários responsáveis pela 1.ª Intervenção e evacuação exercem as suas funções:

- os funcionários responsáveis procedem ao corte de energia (eléctrica e gás);

- os funcionários responsáveis reunirão visitantes e deverão encaminhar-se para o ponto

de encontro, assim como os restantes funcionários do estabelecimento (exercendo cada

um a sua função enquanto brigada). O encaminhamento deverá ser feito calmamente,

evitando situações de pânico;

- os funcionários deverão fechar todas as portas e janelas (sempre que possível) antes de

abandonar o local;

- em nenhum caso deverá interromper-se a marcha, especialmente junto de portas ou

corredores de evacuação, que estarão sempre desimpedidos de materiais e/ou

obstáculos;

- chegados ao ponto de encontro, o funcionário responsável deverá

proceder à averiguação do número de pessoas;

- deverá ser aguardado com calma, no ponto de encontro, a indicação de

regresso à normalidade;

- se houver feridos, os funcionários responsáveis pela brigada de primeiros socorros

ajudam-nos até chegar a ajuda externa;

- a brigada de manutenção deverá ter sempre material disponível e preparado para

poder colocar no local do sinistro (referente a qualquer tipo de equipamento que seja

necessário);

- A brigada de controlo de acessos deverá isolar as áreas consideradas perigosas,

controlar os acessos ao estabelecimento e sinalizar e controlar o trânsito no exterior do

edifício, facilitando a chegada de ambulâncias e outra ajuda externa.

TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DE 1.ª INTERVENÇÃO

EXTINTOR

1.º - Transportar o extintor na posição vertical segurando no manípulo.

2.º - Retirar o selo ou cavilha de segurança.

3.º- Apontar o difusor à base das chamas.

4.º - Premir o manípulo mantendo o extintor na posição vertical.

5.º - Mover o difusor de lado para lado.

6.º - Extinguido o fogo, aguardar alguns minutos para ter a certeza

de que não há reignição.

7.º - Encaminhar o extintor para a manutenção.

Page 17: Manual Formando SCIE

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CARRETEL

1.º Abrir a caixa segundo as indicações.

2.º Abrir a válvula.

3.º Desenrolar a mangueira.

4.º Abrir a agulheta.

5.º Dirigir o jacto de água para a base do fogo.

SIMULACRO Exercício prático com a participação dos ocupantes do edifício ou estabelecimento.

Vantagens:

- Treino dos ocupantes nos procedimentos de actuação em situação de emergência;

- Teste dos procedimentos de actuação e da organização estabelecida para fazer face a uma

situação de emergência;

- Teste da coordenação entre a organização de segurança da entidade e os socorros

externos.

- Estimativa de tempo de evacuação, de intervenção das equipas e intervenção dos

bombeiros.

Page 18: Manual Formando SCIE

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Bibliografia

CASTRO, Ferreira de, ABRANTES, José Barreira (2009), Manual de Segurança contra Incêndio em

Edifícios. Sintra: Escola Nacional de Bombeiros

GASPAR, Cândido Dias (2002), Prevenção e Protecção contra Incêndios. Lisboa: Universidade

Aberta.

MIGUEL, Alberto Sérgio S.R. (2006), Manual de Higiene e Segurança do Trabalho. Porto: Porto

Editora.

NUNES, Fernando M. D. Oliveira (2006), Segurança e Higiene do Trabalho – Manual Técnico.

Amadora: Edições Gustave Eiffel

PINTO, Abel (2005), Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. Lisboa: Edições

Sílabo, Lda.

Sinalização de Segurança Fotoluminescente. Sinalux