coluna da ano 13 nº 673 domingo, 28.08.2011 …...legais para diminuir o peso da carga tributÁria....
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Paulo Gustavoescritor e sócio-fundador
da Consultexto, empresa integrante da
Rede Gestão.([email protected])
Sérgio Ataíde,sócio da
Norões, Azevedo & Advogados Associados,
empresa integrante da Rede Gestão.
PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS PODEM SE BENEFICIAR DESSA PRÁTICA, QUE CONSISTE EM UTILIZAR MÉTODOS LEGAIS PARA DIMINUIR O PESO DA CARGA TRIBUTÁRIA.
ELISÃO FISCAL
COLUNA DA
www.redegestao.com.brnº 673Ano 13 Domingo, 28.08.2011
O aquecimento da economia
nacional e, em especial, a do
Nordeste brasileiro vem contribuindo
para a expansão e o surgimento de
novas empresas, atraídas pela
perspectiva de obtenção de altos
lucros. O entusiasmo com o
crescimento do faturamento e dos
negócios não pode ser, entretanto,
justificativa para o descuido com a
saúde financeira do empreendimento,
sob pena de comprometer sua
competitividade e existência
comercial.
De fato, para que essas novas
empresas possam prosseguir em um
crescimento sustentável e
competitivo no mercado nacional e,
quiçá, internacional, é necessária a
adoção de políticas internas firmes e
conscientes que visem racionalizar
seus custos, de modo a torná-las
comercialmente viáveis. Entre os
fatores que influenciam
decisivamente no sucesso ou
fracasso do programa corporativo de
redução de custos, um merece
grande destaque: os impostos.
Não obstante a carga tributária
brasileira ser uma das maiores do
mundo, conforme dados da
Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE),
é possível que as empresas, mesmo
aquelas de pequeno e médio portes,
obtenham uma significativa redução
no pagamento de tributos apenas
estruturando corretamente suas
atividades e adotando práticas lícitas
de redução fiscal, possibilitando, com
isso, uma maior capitalização do seu
empreendimento. Tal prática é
denominada planejamento tributário, ou
elisão fiscal.
Diferentemente do que muitos
pensam, tais práticas não são adotadas
única e exclusivamente por grandes
corporações ou empresas
multinacionais, devendo ser
implementadas, em especial, pelas
pequenas e médias empresas, a fim de
lhes proporcionar um crescimento
duradouro e sustentável.
Vejamos alguns exemplos simples
de como reduzir o ônus fiscal para as
pequenas e médias empresas. É
comum verificarmos a criação
desnecessária de empresas para
desenvolvimento de serviços
intelectuais (sociedades médicas,
odontológicas, advocatícias, de
arquitetura, etc.) como sociedades
empresárias em vez de sua
constituição como sociedades simples.
Com a alteração na sua forma de
constituição, a sociedade irá obter uma
economia no pagamento do Imposto
sobre Serviços (ISS) no percentual de
até 5% (cinco por cento) do seu
faturamento mensal, já que, nas
sociedades simples, o pagamento de
tal imposto é realizado com base no
número de profissionais habilitados e
em valor bastante inferior ao
supramencionado percentual.
Além disso, outra forma bastante
simples de reduzir o ônus fiscal de
uma empresa é substituir, nas
hipóteses legais, parte do pagamento
do valor do pró-labore dos seus sócios
por distribuição de lucros, porquanto
nessa situação não há incidência do
Imposto de Renda Pessoa Física
(IRPF). Dessa forma, evita-se a
incidência do INSS (20%) e do IR
(27,5%) sobre o valor retirado como
lucros em substituição do pró-labore.
Ademais, para as empresas que
não necessitam de um forte contato
presencial com seus clientes, uma
forma fácil de diminuir a carga
tributária é instalar/mudar a sua sede
para municípios que apresentem uma
menor alíquota de ISS, haja vista que
existe uma expressiva diferença de
alíquotas entre os municípios, mesmo
vizinhos.
Com a adoção de práticas
simples, as empresas, mesmo
aquelas de pequeno e médio portes,
podem obter uma significativa
redução do seu ônus tributário, o que
promove uma maior competitividade,
com a redução dos preços de seus
produtos ao consumidor final e a
manutenção de caixa para realização
de futuros investimentos no seu
negócio.
Executivos EstressadosExecutivos de todo o mundo encontram-se pouco satisfeitos com a qualidade da gestão apresentada nas organizações. Para eles, esse fator, aliado às pressões desnecessárias, é o principal motivador de estresse no ambiente de trabalho. Os dados foram divulgados pela Robert Half, que avaliou a opinião de 2.525 profissionais em onze países do mundo. Segundo o levantamento, do total de entrevistados, cerca de 44% dos participantes informaram estarem insatisfeitos com as excessivas cobranças profissionais. Já a quantidade de pessoas incomodadas com a gestão se mostrou um pouco inferior, sendo mencionada por 34% dos executivos.
O Profissional em Foco
Fonte: Administradores.com
Cortesia, Artigo em FaltaA cortesia sempre foi fundamental para a vida em sociedade. Mas, infelizmente, constatamos que ela está, de fato, escassa. E pior ainda: apesar disso, nos flagramos sem fazer nada para melhorar as relações interpessoais. Noutras palavras: somos cúmplices do caos e da grosseria. É preciso que, no dia a dia, com pequenos gestos, comecemos a reverter essa situação penosa para todos e, em particular, para aqueles que convivem nos ambientes de trabalho. Antes de medicarmos com tranquilizantes caros o estresse que a descortesia e a falta de educação geram, o que precisamos é resgatar uma convivência civilizada e generosa. Essa missão não será difícil. Basta seguirmos algumas regras e voltarmos a expressar nossa preocupação com os outros, usando palavras e gestos de cortesia.
Dica Importante
“Neste mundo, nada é certo além da morte e
dos impostos.”
Pernambuco CompetitivoO Instituto da Gestão (INTG) promove, no dia 1º de setembro, o workshop Pernambuco Competitivo – Uma Visão Panorâmica da Colonização aos Desafios do Futuro do Estado. Coordenado pelos consultores Francisco Cunha e Ricardo de Almeida, sócios da TGI Consultoria em Gestão, o workshop tem como público-alvo profissionais, executivos e empresários interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre Pernambuco, considerando os aspectos históricos do Estado, os desafios atuais e as perspectivas de futuro para as empresas e os profissionais. O workshop irá abordar três momentos: (1) Uma Visão da História do Estado (Passado); (2) A Economia de Pernambuco Hoje (Presente); e (3) Pernambuco da Próxima Geração (Futuro), este último apresentando cenários para os próximos 25 anos, os novos setores da economia pernambucana e as prioridades para o longo prazo. O objetivo é promover a discussão sobre a história de Pernambuco e os impactos do novo surto de desenvolvimento nos principais setores da economia do Estado e nas empresas aqui instaladas. Mais informações pelo telefone(81) 3134.1740.
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Benjamin Franklin, (1706–1790), abolicionista
norte-americano, um dos líderes da Revolução
Americana.
Fonte: Minuto Ágilis(www.agilis.com.br)