colisÕes
DESCRIPTION
Trabalho sobre ColisõesTRANSCRIPT
COLISÕES
Objetivo: Neste trabalho vamos demonstrar as características das colisões, com base numa
experiência realizada em um simulador de colisões. Analisaremos atreves dos dados experimentais a
Os parâmetros antes e após as colisões e observaremos se houve conservação de energia e de
quantidade de movimento.
Introdução teórica.
Pela 3ª Lei de Newton, sabemos que quando ocorre a interação entre dois corpos de massa m1
e m2, as forças que neles atuam, uma devida a outra, são, em cada instante, iguais e opostas.
Define-se o momento linear, ou quantidade de movimento linear (P) de um corpo, como sendo
o produto da massa do mesmo pela sua velocidade. Na situação descrita no início da introdução
teórica, temos que P não deve variar, pois a resultante das forças externas é nula e, portanto:
fi PP (2-1)
Temos então que, se u1 e u2 são as velocidades dos corpos antes da interação e v1 e v2 são
as velocidades dos corpos após a interação então:
22112211 .... vmvmumum (2-2)
No caso de uma colisão perfeitamente elástica, ou seja, quando toda a energia cinética de um
corpo se transfere ao outro, a soma das energias cinéticas dos corpos antes da interação é igual a
soma das energias cinéticas após a interação e portanto:
2
22
2
11
2
22
2
11 ..2
1..
2
1..
2
1..
2
1vmvmumum (2-3)
Já no caso onde ao final da colisão os dois corpos se movem juntos com velocidade V temos:
Vmmvm ).(. 2111 (2-4)
Quando ocorre uma colisão perfeitamente inelástica, a quantidade de movimento linear (P) se
conserva, porém o mesmo não acontece para as energias cinéticas.
Para analisarmos se uma colisão é elástica, perfeitamente inelástica ou parcialmente elástica,
basta analisar o coeficiente de restituição dado por:
)(/)( 1212 uuvve (2-5)
Se e=1, a colisão é perfeitamente elástica, se e=0, não há velocidade relativa de afastamento,
portanto caímos num caso de colisão perfeitamente inelástica, e finalmente, se e estiver compreendido
entre 0 e 1, temos um caso duma colisão parcialmente elástica.
Observa-se pela equação (2-2) que quando ocorrer o caso de que as massas do projétil e do
corpo alvo forem iguais teremos que o somatório das velocidades iniciais e das velocidades finais
serão iguais e ainda, que toda a velocidade será transferida de uma esfera á outra, o que caracteriza
uma colisão perfeitamente elástica.
Procedimento Experimental
Colisões unidimensionais elásticas
1-MASSA MAIOR EM MASSA MENOR INICIALMENTE PARADA
Lembremos das equações:
Como ma>0 e mb>0 a velocidade final do alvo (vf2) tem o mesmo sentido da velocidade inicial do
projétil (vi1)
Massa Corpo 1 5,0Kg
Massa Corpo 2 0,5 Kg
Velocidade Corpo 1 1,0 m/s
Velocidade Corpo 2 0,0 m/s
ANTES DA COLISÃO
APÓS A COLISÃO
Massa Corpo 1 5,0Kg
Massa Corpo 2 0,5 Kg
Velocidade Corpo 1 0,82m/s
Velocidade Corpo 2 1,82 m/s
Para o cálculo da colisão elástica, empregamos a relação entre a velocidade relativa dos dois corpos
depois do choque e a velocidade relativa dos corpos antes do choque é denominada coeficiente de
restituição e, mostrado na equação
O coeficiente de restituição e assume sempre o valor e = 1 para a colisão perfeitamente elástica.
2-MASSAS IGUAS UMA DELAS INICIALMENTE PARADAS
Numa colisão unidimensional, elástica, entre corpos de massas iguais, há troca de velocidades entre
os corpos.
a) Usando-se a conservação da quantidade de movimento total:
b) Usando-se a condição de colisão elástica:
3-MENOR MASSA EM MAIOR INICIALMENTE PARADA
Uma partícula de massa muito pequena, como uma bola de golfe (m1), colidindo com uma bola de
canhão (m2) em que (m1<< m2
Massa Corpo 1 5,0Kg
Massa Corpo 2 5,0 Kg
Velocidade Corpo 1 1,0 m/s
Velocidade Corpo 2 0,0 m/s
ANTES DA COLISÃO
APÓS A COLISÃO
Massa Corpo 1 5,0Kg
Massa Corpo 2 5,0Kg
Velocidade Corpo 1 0,0 m/s
Velocidade Corpo 2 1,0 m/s
Massa Corpo 1 0,5Kg
Massa Corpo 2 5,0 Kg
Velocidade Corpo 1 1,0 m/s
Velocidade Corpo 2 0,0 m/s
ANTES DA COLISÃO
APÓS A COLISÃO
Massa Corpo 1 0,5Kg
Massa Corpo 2 5,0Kg
Velocidade Corpo 1 -0,82 m/s
Velocidade Corpo 2 1,82 m/s
CONSERVAÇÃO DE ENRGIA E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Nas colisões do tipo elástica, a energia mecânica total do sistema tem sempre o mesmo valor. Se uma
das partes aumenta sua energia mecânica, alguma outra parte terá sua energia reduzida.
Emecânica total antes da colisão=Emecânica total depois da colisão
É importante salientarmos que a energia total, isto é, a soma de todas as energias envolvidas no
sistema se conserva. Portanto, na maioria das situações que envolvem colisões elásticas, a energia
potencial do sistema permanece a mesma e, portanto, a única forma de energia que devemos levar em
consideração é a energia cinética.
Sendo assim, temos: ECtotal antes=ECtotal depois
Para a equação acima estamos supondo apenas dois objetos envolvidos na colisão.
A conservação da energia mecânica só se aplica a colisões elásticas, mas a conservação da quantidade
de movimento aplica-se a qualquer tipo de colisão. Supondo uma colisão em uma dimensão, temos:
Ptotal antes=Ptotal depois m1.v1 antes+m2.v2 antes=m1.v1 depois)+m2.v2 depois
Se as massas dos objetos e as velocidades antes da colisão forem conhecidas, temos duas equações
com duas incógnitas. Para simplificar a resolução das duas equações de conservação podemos fazer
o seguinte:
m1 (v1 antes-v1 depois )=m2 (v2 depois-v2 antes) m1 (v1
2antes-v1
2depois )=m2(v2
2depois -v2
2antes)
Fazendo a divisão da segunda equação pela primeira teremos:
v1 antes+v1 depois=v2 depois-v2 antes Que também pode ser escrita da seguinte forma:
v1 antes-v2 antes=v2 depois-v1 depois Esta equação expressa que a velocidade relativa de aproximação é igual à velocidade relativa de
afastamento.
1-MASSA MAIOR EM MASSA MENOR INICIALMENTE PARADA
ENERGIA
Ec=Ec depois
m1.V1²/2 + m2.V2²/2= m1.V’1²/2 + m2.V’2²/2
5,0.1,0²/2 + 0,5.0²/2= 5.0,82²/2 + 0,5.1,82²/2
2,5=2,5
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
m 1.V1+ m2. V2= m1.V’1²+ m2.V’2
5,0.1+0,5.0=5.0,82+0,5.1,82
5=5
2-MASSAS IGUAS UMA DELAS INICIALMENTE PARADAS
Ec=Ec depois
m1.V1²/2 + m2.V2²/2= m1.V’1²/2 + m2.V’2²/2
5,0.1,0²/2 + 5,0.0²/2= 5,0.0²/2 + 5,0.1²/2
2,5=2,5
m 1.V1+ m2. V2= m1.V’1²+ m2.V’2
5,0.1+5,0.0=5,0.0+5,0.1
5=5
3-MENOR MASSA EM MAIOR INICIALMENTE PARADA
Ec=Ec depois
m1.V1²/2 + m2.V2²/2= m1.V’1²/2 + m2.V’2²/2
0,5.1,0²/2 + 5,0.0²/2= 0,5.0,82²/2 + 5,0.0,18²/2
0,25=0,25
m 1.V1+ m2. V2= m1.V’1²+ m2.V’2
0,5.1+5,0.0=5.0.0,18+0,5.-0,82
0,5=0,5
COLISÕES BIDIMENSIONAIS ELÁSTICAS
1-Massas Iguais com Parâmetro Inicial de 0,1m
MÓDULO DA VELOCIDADE RESULTANTE FINAL
Corpo 1 = 0,31 m/s
Corpo 2 = 0,89 m/s
Φ= arctg(Vy1/Vx1)=arctg(0,274/0,080)= 73,7°
β= arctg(Vy2/Vx2)=arctg(0,274 /0,914)= 16,6
α= β+ Φ = 90º
2-Massas Iguais com Parâmetro Inicial de 0,2m
MÓDULO DA VELOCIDADE RESULTANTE FINAL
Massa Corpo 1 1,6Kg
Massa Corpo 2 1,6 Kg
Vx/Vy Corpo 1 (1,0m/s)/(0,0m/s)
Vx/VyCorpo 2 (0,0m/s)/ (0,0 m/s)
ANTES DA COLISÃO
Massa Corpo 1 1,6Kg
Massa Corpo 2 1,6 Kg
Vx/Vy Corpo 1 (0,080 m/S)/(-0,274m /s)
Vx/VyCorpo 2 (0,914m/s)/ (0,274 m/s)
APÓS A COLISÃO
Massa Corpo 1 1,6Kg
Massa Corpo 2 1,6 Kg
Vx/Vy Corpo 1 (1,0m/s)/(0,0m/s)
Vx/VyCorpo 2 (0,0m/s)/ (0,0 m/s)
ANTES DA COLISÃO
Massa Corpo 1 1,6Kg
Massa Corpo 2 1,6 Kg
Vx/Vy Corpo 1 (0,350 m/S)/(-0,484m /s)
Vx/VyCorpo 2 (0,671m/s)/ (-0,484 m/s)
APÓS A COLISÃO
Corpo 1 = 0,59m/s
Corpo 2 = 0,83 m/s
Φ= arctg(Vy1/Vx1)=arctg(0,484 /0,350)= 54,1°
β= arctg(Vy2/Vx2)=arctg(0,484 /0,671)= 35,8°
α= β+ Φ = 89,9º
3-Massas Iguais com Parâmetro Inicial de 0,3m
MÓDULO DA VELOCIDADE RESULTANTE FINAL
Corpo 1 = 0,89m/s
Corpo 2 = 0,51m/s
Φ= arctg(Vy1/Vx1)=arctg(0,435 /0,773)= 29,4°
β= arctg(Vy2/Vx2)=arctg(0,435 /0,247)= 60,5°
α= β+ Φ = 89,9º
ENERGIA E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Massa Corpo 1 1,6Kg
Massa Corpo 2 1,6 Kg
Vx/Vy Corpo 1 (1,0m/s)/(0,0m/s)
Vx/VyCorpo 2 (0,0m/s)/ (0,0 m/s)
ANTES DA COLISÃO
Massa Corpo 1 1,6Kg
Massa Corpo 2 1,6 Kg
Vx/Vy Corpo 1 (0,773 m/S)/(-0,435m /s)
Vx/VyCorpo 2 (0,247m/s)/ (-0,435 m/s)
APÓS A COLISÃO
1-Massas Iguais com Parâmetro Inicial de 0,1m
Ec=Ec depois
m1.V1²/2 + m2.V2²/2= m1.V’1²/2 + m2.V’2²/2
1,6.1,0²/2 = 1,6.0,30²/2 + 1,6.0,89²/2
0,8=0,75
m 1.V1 = m1.V.cos Φ + m2.V2 β
1,6.1=1,6.0,31.cos73,7º+1,6.0,89.cos16,6º
1,6=1,55
2-Massas Iguais com Parâmetro Inicial de 0,2m
Ec=Ec depois
m1.V1²/2 + m2.V2²/2= m1.V’1²/2 + m2.V’2²/2
1,6.1,0²/2 = 1,6.0,53²/2 + 1,6.0,83²/2
0,8=0,8
m 1.V1 = m1.V.cos Φ + m2.V2 β
1,6.1=1,6.0,53.cos54,1º+1,6.0,83.cos35,8º
1,6=1,6
3-Massas Iguais com Parâmetro Inicial de 0,3m
Ec=Ec depois
m1.V1²/2 + m2.V2²/2= m1.V’1²/2 + m2.V’2²/2
1,6.1,0²/2 = 1,6.0,89²/2 + 1,6.0,51²/2
0,8=0,8
m 1.V1 = m1.V.cos Φ + m2.V2 β
1,6.1=1,6.0,89.cos29,4º+1,6.0,51.cos60,5º
1,6=1,6