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COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR HEITOR ROCHA KRAMER ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - VOANDO SEM LIMITES NAS ASAS DO SABER Rua Luis P. Cleve, 163 - Colibri -Fone-Fax:3627-1283 – CEP 85031-030 Guarapuava – Pr PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO GUARAPUAVA 2010 1

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COLÉGIO ESTADUAL VEREADOR HEITOR

ROCHA KRAMER ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO -

VOANDO SEM LIMITES NAS ASAS DO SABER

Rua Luis P. Cleve, 163 - Colibri -Fone-Fax:3627-1283 – CEP 85031-030 Guarapuava – Pr

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GUARAPUAVA

2010

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SumárioINTRODUÇÃO........................................................................................................................4JUSTIFICATIVA....................................................................................................................6IDENTIFICAÇÃO..................................................................................................................7FILOSOFIA DO COLÉGIO..................................................................................................7HISTÓRICO DO COLÉGIO.................................................................................................8BIOGRAFIA DO PATRONO DO COLÉGIO.....................................................................9RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS...............................................................................10DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS E NÚMERO DE ALUNOS............................................10ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR.......................................................................11ORGANIZAÇÃO CURRICULAR......................................................................................11CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS/DIAGNOSTICO DA REALIDADE..................11CARACTERIZAÇÃO DA DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS..................................................................................................................12OBJETIVOS .........................................................................................................................14CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO ............................................15ENSINO E APRENDIZAGEM............................................................................................17ESCOLA ................................................................................................................................17CURRICULO DA ESCOLA PÚBLICA.............................................................................19PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.........................21GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................................................21MATRÍCULAS......................................................................................................................22CRITERIOS DE ORGANIZAÇÃO....................................................................................23CALENDARIO ESCOLAR..................................................................................................23PLANO DE AÇÃO DOCENTE..........................................................................................24FORMAÇÃO CONTINUADA.............................................................................................25AVALIAÇÃO.........................................................................................................................25PROMOÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS...........................................................26EVASÃO E REPETÊNCIA..................................................................................................27INSTÂNCIAS COLEGIADAS.............................................................................................27CONSELHO ESCOLAR......................................................................................................28CONSELHO DE CLASSE....................................................................................................28LINHAS DE AÇÃO...............................................................................................................28ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E CULTURAIS ...........................................................29COMPETE AOS PROFESSORES REGENTES DA TURMA .......................................31ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA .........................................32COMPETE AO PROFESSOR DE SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM................33PLANO DE AÇÃO PARA 2009 – 2011...............................................................................34OBJETIVOS GERAIS:.........................................................................................................35AÇÕES:..................................................................................................................................35RESPONSÁVEL:..................................................................................................................36CRONOGRAMA:..................................................................................................................37AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:..............................................................................37REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................37

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APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer – Ensinos

Fundamental e Médio –apresenta como slogan: “Voando sem Limites nas

Asas do Saber”, e é isso que norteia suas ações educativas visando a uma

realidade social mais ampla e tornando possível apontar um novo pensar

e agir pedagógicos. Segundo Paulo Freire “Quem ensina aprende a

aprender, e quem aprende ensina ao aprender”, e, então, este

estabelecimento de ensino ressalta o conhecimento como uma

especificidade humana que exige capacidade profissional e autonomia

na prática educativa.

Mas é preciso ressaltar também que o aluno é um sujeito de

direitos e deveres, dotado de inteligência e que aprende apenas quando

se torna sujeito da sua aprendizagem. Por isso, acreditamos que a escola

contribui para a democratização das relações de poder no seu interior e,

consequentemente, para a melhoria da qualidade do ensino e

aprendizagem.

Nesse sentido, todos os segmentos da comunidade podem entender

melhor o funcionamento da escola, intensificando seu envolvimento e

exercendo influência positiva sobre a educação de qualidade e o

exercício da cidadania.

A noção de educação que pretendemos discutir refere-se a um tipo de processo educativo, no qual o professor e o aluno participam do processo de construção de conhecimento de uma maneira essencialmente mediada. A escola é o “fórum”, onde isto ocorre, havendo uma constante negociação dos significados culturais durante o processo educativo. (Bolzan, 2002 , p.26)

(Corazza, 1991, Portanto, não apenas a realidade material e a ação do ser humano

sobre ela dão origem ao conhecimento do homem. Assim nesta

abordagem de produção do conhecimento e sua socialização, é preciso

analisá-lo em suas múltiplas determinações. Contudo é necessário haver

maior valorização dos princípios morais, éticos e sociais quando se

aprende a viver, conhecer e transformar a prática pedagógica no que a

comunidade escolar e a sociedade espera como conhecimento teórico

metodológico.

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INTRODUÇÃO

“Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar. Foi assim, socialmente aprendendo, que ao longo dos tempos mulheres e homens perceberam que era possível – depois, preciso – trabalhar maneiras, caminhos, métodos de ensinar”. (Freire, 1996, p.26)

O projeto político pedagógico do Colégio Estadual Vereador Heitor

Rocha Kramer estabelece princípios, diretrizes e propostas de ações

pedagógicas para melhor organizar, sistematizar e dar significado as

atividades desenvolvidas pela escola como um todo.

Sua dimensão político pedagógica pressupõe uma construção

participativa que envolve ativamente os diversos segmentos escolares.

Ao desenvolvê-la, os professores e alunos re-significam suas

experiências, refletem suas práticas, resgatam, reafirmam e atualizam

valores, dando sentido às suas ações individuais e coletivas,

reafirmando suas identidades e estabelecendo novas relações de

convivência, indicando novos caminhos e possibilitando novas propostas

de ação.

Nesse sentido, o projeto político pedagógico é ação humana

transformadora, resultado de um planejamento dialógico pautado numa

ação-reflexão-ação, que se reflete nas ações didático pedagógicas

estabelecidas na escola e onde o aluno vai formar, construir seus

conceitos, sua aprendizagem, multiplicar os espaços de trocas de

experiências e de relações inter-culturais.

Portanto, os princípios norteadores da educação devem garantir a

aprendizagem de todos os alunos e alunas por uma prática pedagógica,

onde o conhecimento é imprescindível para a formação do cidadão e,

sucessivamente, a transformação da sociedade em que estão inseridos.

Pois segundo Paulo Freire: “Quem ensina aprende ao ensinar e quem

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aprende ensina ao aprender”. Isso consiste em re-aprender com as

mudanças de paradigmas, considerando que somos indivíduos

incompletos e inacabados. Para tanto, a permanência dos alunos na

escola é hoje um dos grandes problemas que se enfrenta na educação

brasileira. As causas são muitas, porém a falta de acolhimento pode ser

um fator que condiciona os demais.

É comum a falta de acolhimento, decorrente do fato de a escola

não considerar a diversidade da comunidade escolar atendida.

Reconhecer e considerar essa diversidade demanda disponibilidade e

reflexão. Assim, adotar uma postura de acolhimento favorece a

socialização e promove melhoria na aprendizagem.

Diante destas considerações, acredita-se na proposta de uma

escola acolhedora e conhecedora da diferenciação de seus educandos.

Sabe-se que não é uma tarefa simples, pois envolve lidar com emoções,

motivações, valores e atitudes do sujeito em relação ao outro, suas

responsabilidades e compromissos. Entretanto, a comunidade escolar

está disposta a engajar-se nessa proposta.

Por outro lado, considera-se fundamental destacar a importância

de se ter em vista a formação dos estudantes para o desenvolvimento de

suas capacidades em função dos novos saberes e o enfrentamento dos

desafios contemporâneos que se apresentam e que demandam um novo

tipo de profissional. Nesse sentido, é mister para o colégio aprimorar sua

capacidade de iniciativa e inovação, acreditar e fazer valer o acesso ao

saber em sua plenitude.

Destacam-se, dessa forma, conteúdos que façam sentido para o

momento de vida presente, atentando sempre para um ensino de

qualidade.

Desse modo faz-se necessário a utilização de metodologias capazes

de priorizar a construção de conhecimento e o desenvolvimento crítico.

Metodologias que favoreçam o desenvolvimento da autonomia do sujeito

e o sentimento de segurança em relação às suas capacidades.

O Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer busca, portanto,

um ensino de qualidade capaz de formar cidadãos que interfiram

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criticamente na realidade para transformá-la e não apenas para que

integrem o mercado de trabalho. Um ensino que torne o aluno um sujeito

de sua aprendizagem. Assim o compromisso com o processo de ensino-

aprendizagem está relacionado à construção de práticas de ensino mais

significativas. Mas é preciso ousar e lutar por novas práticas que

alimentem e desenvolvam conhecimentos, que exijam tomadas

conscientes de decisões; é necessário que o ensinar e o aprender

impliquem em educadores e educandos criadores, inquietos, curiosos,

humildes e persistentes.

JUSTIFICATIVA

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Um educador, que se preocupe com que a sua prática educacional esteja voltada para a transformação, não poderá agir inconscientemente e irrefltidamente. Cada passo de sua ação deverá estar marcado por uma decisão clara e explícita do que está fazendo e para onde possivelmente está encaminhando os resultados de sua ação...(Luckesi, 2005, pg.46).

O presente documento visa não só fornecer maiores informações

referentes ao Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer – Ensinos

Fundamental e Médio – mas também descrever as metas que deverão se

desenvolver ao longo dos próximos anos.

Procurando alcançar novas metas e visando essencialmente ao

desenvolvimento educacional, este documento foi elaborado por

educadores que buscam despertar nos alunos o interesse e a valorização

de tudo aquilo que faz parte de sua vida diária, de modo crítico e

construtivo.

Diante dos novos enfrentamentos e exigências da atualidade, faz-se

necessário abordar e trabalhar de forma sistematizada os desafios

contemporâneos: História Africana e Cultura Afro-Descendente; História

e Cultura Indígena; Sexualidade; Drogatização; Enfrentamento da

Violência na Escola; Educação Fiscal; Meio Ambiente...

Os desafios serão contemplados em todos os componentes

curriculares, de forma contextualizada e visando contribuir na formação

integral do educando.

Justifica-se, assim, a construção coletiva de uma escola de

qualidade, que garanta as aprendizagens essenciais para a formação de

cidadãos autônomos e participativos, capazes de atuar com competência,

dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem, sendo

atendidas as necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas.

1– IDENTIFICAÇÃO:

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Vivemos hoje uma exploração das diferenças: étnicas, sexuais, culturais, nacionais, etc., que coloca a questão do resgate da identidade. Na verdade, identidade é a resposta que damos à pergunta: quem somos nós?... O que é gnuinamente nosso? O que pode constituir-se numa identidade nossa? (ROMÃO, José E. E Moacir Gadotti (orgs.), 2004, pg. 121).

• Nome do Estabelecimento:

Colégio Estadual Heitor Rocha Kramer –EFM - (Código 3516).

• Endereço:

Rua Luiz Pletz Cleve, 163 – Vila Colibri.

CEP: 85.031-030 – Guarapuava – Paraná

Fone: (42) 3627 - 1283

E-mail: [email protected]

• Mantenedora:

Secretaria de Educação do Estado do Paraná – SEED

Cada escola a seu modo, aponta para uma prática pedagógica com

base no respeito à identidade cultural dos alunos. Porém é interessante

notar as semelhanças e diferenças visando problemas que se articulam

no interior da escola e que tem suas raízes no desenvolvimento político

cultural, social e econômico.

Neste contexto, vale dizer que a escola tem como desafio maior, a

tarefa de despertar no aluno o desejo de aprender e desenvolver a

capacidade de continuar aprendendo.

Um outro desafio(problema), que a escola enfrenta atualmente é a

questão do transporte escolar. Nossos alunos são desprovidos dos meios

tecnológicos por serem de situação econômica de baixa renda familiar,

tornando-se também um problema. Outro problema enfrentado é a

violência nos arredores da escola, acabando por interferir no interior da

mesma em que os alunos acabam se evadindo.

1.1 – FILOSOFIA DO COLÉGIO

“Ensinar exige saber escutar.”

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(Freire,1996, pg. 127)

A educação deve ajudar a despertar em cada pessoa a consciência

de sua dignidade e sua capacidade de exercer a cidadania. A educação,é

o instrumento que transforma a pessoa, tornando-a responsável pelo seu

próprio progresso e pelo bem da comunidade.

Dessa forma, a escola que buscamos procura contribuir para a

superação da segregação entre as pessoas e pela solidariedade na luta

por melhores condições de vida. Procura-se dar abertura para costumes

e valores praticados nos grupos, superando as posições dogmáticas de

quem se julga dono da verdade. A visão de conjunto permite

compreender que o mesmo fato pode ser visto por vários pontos de vista,

possíveis e viáveis. O aluno deve ser instigado a desenvolver a

compreensão e a tolerância em relação ao ponto de vista alheio. Prima-

se, desse modo, pelo saber ouvir e aprender com o outro, respeitando-o.

Sabe-se que a exclusão opõe-se à participação. E a escola pode ser

um fator importante na aprendizagem da participação. Na medida em

que o aluno é estimulado, passa a se interessar pelo que ocorre na escola

e fora dela, opinando a respeito da sua comunidade.

A função básica da escola é garantir a todos o direito aos

conhecimentos científicos, éticos e culturais.

Diante das mudanças tecnológicas pelas quais, o mundo está

passando, a baixa escolaridade se torna absurda. Acompanhar essas

mudanças é para a escola uma prioridade. O homem é um ser rico em

necessidades e capacidades físicas, emocionais, culturais, espirituais e

intelectuais. Buscar uma educação equilibrada, que atenda as

necessidades, é fundamental para o Colégio.

Necessitamos da construção de valores e conteúdos que sejam

significativos para a promoção do homem e esses são, conforme se pensa

no Colégio, os critérios para que se definam os objetivos e os planos do

trabalho pedagógico.

Isso significa incluir essas experiências no dia-a-dia da sala de aula

e tentar organizá-las em atividades pedagógicas. Acreditamos que essas

experiências contribuam para a construção de uma sociedade melhor e a

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escola é um local propício para a construção de novos valores e

condutas, dando o testemunho prático de generosidade, justiça, alegria e

união.

É importante ressaltar a preocupação em fazer valer o que reza o

artigo 32 da Lei 9394/96 que, em suma, recomenda o desenvolvimento

da capacidade de aprender, a compreensão do ambiente natural e social,

do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se

fundamenta a sociedade. Enfim, priorizar “o fortalecimento dos vínculos

de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca

em que se assenta a vida social”.

1.2– HISTÓRICO DO COLÉGIO

O funcionamento do Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha

Kramer foi autorizado conforme a resolução 505/95, considerando os

termos da Lei Federal 5692/71 e o cumprimento dos requisitos

constituídos nas Deliberações nº 030/80 e nº 051/82 do Conselho

Estadual de Educação. E foi reconhecida pela Resolução 4516/97.

O colégio iniciou suas atividades escolares num estabelecimento

precário, de madeira, durante os anos de 1995 e 1996 e meados de 1997.

A comunidade escolar era constituída por alunos da Escola Municipal

Professor Pedro Itararé.

Teve como gestores a professora Osni Fortkamp, no período de

1995 a 2001; a professora Andréia Bandeira Krüger, de 2002 a 2005; o

professor Rômulo Klüber, de 2006 a 2008; e o professor Sérgio André

Niemes, eleito em 2009.

Durante a gestão da professora Andréia Bandeira foi realizado um

concurso para a escolha da Bandeira do Colégio, com a participação dos

pais e alunos.

A coordenação do concurso foi feita por comissão formada no dia

19 de agosto de 2005 por: Andreia Bandeira – presidente do Conselho

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Escolar, Regina Pedroso e Lucia Sayevicz – Equipe Pedagógica, Eliana

Grossko e Neiva Barbosa de Oliveira – APMF e ana Paula Stadler –

professora.

Para a escolha da Bandeira a mesa julgadora teve a participação de

Maria do Horto Cunha Mota – representando o Núcleo Regional de

Educação, Tiago Cordova - Vereador e Milvo Guarienti do Diádio de

Guarapuava.

O trabalho de escolha teve na coordenação a diretora do colégio

Andreia Bandeira, Elisangela Aparecida Felchak – Secretária e Lucia

Sayeviscz – pedagoga, tendo como vencedor do concurso o aluno

Cleverson L. De Oliveira da 2ª série “A”. A bandeira escolhida foi

apresentada a comunidade escolar em cerimônia festiva. Com o lema

“Voando sem limites nas asas do saber...” Isto significa que o estudo

é nosso futuro.

No início de 97, o colégio passou a funcionar, provisoriamente, em

uma construção pré-moldada, e foi complementado com salas cedidas no

pavilhão da Capela do Divino Espírito Santo, pertencente ao bairro, pois

a escola velha foi demolida para dar lugar à construção do novo

estabelecimento.

A inauguração do novo Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha

Kramer aconteceu no dia 08/08/1997 pelo Excelentíssimo Governador

Jayme Lerner. Desta vez tratava-se de um prédio amplo e moderno,

proporcionando um ambiente agradável de trabalho.

No dia 31 de março de 2010 foi inaugurada a nova Biblioteca

André Senoski Fernandes .

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André Senoski Fernandes, nascido em 28-03-1993, estudou no

Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer, a partir de 2003

ingressando na 5ª série , concluindo o Ensino Médio no ano de 2009.

Prestou Vestibular para o curso de enfermagem e foi aprovado. Faleceu

em 07-02-2010, dois dias após a conquista da aprovação no vestibular, ao

sofrer um acidente.

Enquanto aluno no Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha

Kramer sempre esteve envolvido nas atividades desenvolvidas no colégio

principalmente na Biblioteca. Era muito carismático, animado, esforçado

e demonstrava sempre uma grande disponibilidade em ajudar quem

necessitasse. Deixou aos familiares, amigos, colegas alunos e

comunidade o exemplo de perseverança e alegria em ajudar o próximo, e

demonstrou que é possível realizar grandes sonhos através do esforço e

dedicação.

Por sua trajetória dentro do Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha

Kramer, a Biblioteca deste colégio passou ter o seu nome, Biblioteca

André Senoski Fernandes.

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1.3– BIOGRAFIA DO PATRONO DO COLÉGIO

Heitor Rocha Kramer nasceu no município de Pinhão – Paraná, no

dia 19 de novembro de 1931. É filho de Antônio Kramer e Palmira Rocha

Kramer.

Saiu do município de Pinhão para o serviço militar, no qual

aprimorou seus conhecimentos na área de saúde, atuando como

enfermeiro. Concluiu seus estudos em Curitiba, onde fez o Curso Oficial

de Farmácia.

Devotou grande parte de sua vida nesse ofício. Abriu uma farmácia

em Rondinha – Goioxim, de onde, anos depois, mudou para Campina do

Simão, auxiliando muitas e muitas pessoas daquela região. Pelo difícil

acesso da região à Guarapuava e pela necessidade das pessoas lá

residentes, estas sempre foram socorridas no próprio local, tanto nos

momentos em que precisaram de um tratamento de saúde quanto nos

que tiveram o atendimento de primeiros socorros, em caso de

emergência, ou até chegar a Guarapuava.

Casou-se em 02 de setembro de 1953 com Judith Visentim e

tiveram quatro filhos: Heitor, Hildair, Helissaleth e Elizabeth. Atualmente

tem sete netos: Hector, Helton, Mário Henrique, Heitor Felipe, Karoline,

Lucielle e Guilherme. Fez do lar um santuário pela unidade e amor, onde

foi modelo de correção e temperança, podemos considerá-lo como um

grande pai. Adquiriu terras em 1954 em Jacutinga – Goioxim (hoje,

Cantagalo), onde se dedicou à pecuária. Contribuiu muito tempo para o

hipismo em Guarapuava, sendo presidente ou vice-presidente na

Sociedade Hípica, favorecendo assim momentos de descontração para os

guarapuavanos nos finais de semana.

Foi um homem de muita fé e confiança em Deus, participou do 20º

Cursilho Masculino de Guarapuava. Foi vereador de Guarapuava por três

legislaturas, sendo eleito pela 1ª vez em 03 de outubro de 1955, pela 2ª

vez em 04 de outubro de 1959 e pela 3ª vez em 06 de outubro de 1963.

Na carreira pública se extremou pela fidelidade e pela honra.

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Conviveu com seus amigos e companheiros sem deslizar da

modéstia, do recato e da tolerância. Foi um brilhante vereador pelo seu

trabalho, pelo seu ideal, pela luta, principalmente em favor dos mais

oprimidos, dos humildes trabalhadores e em prol da sua região. Em

síntese, HEITOR ROCHA KRAMER cumpriu a missão da sua existência,

repartida entre o ideal e a rotina, com serenidade de atitudes.

1.4 – RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

O Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer – Ensinos

Fundamental e Médio – possui uma área de 6.830,15 m2.

É constituído de 10 salas de aula, 1 sala para laboratório de

Química e Biologia, 1 laboratório de informática, 1 secretaria, 1 sala de

direção, 1 sala da equipe pedagógica, 1 sala de professores, 1 biblioteca,

1 sala de multiuso, 1 sala de recursos; 1 cozinha, 1 almoxarifado,

banheiros, saguão e quadra de esportes coberta.

É um prédio moderno e bonito. A sala de multiuso é usada como

sala de vídeo e sala de Apoio Pedagógico, esta funcionando em contra

turno. O espaço também é utilizado para reuniões e atividades

diferenciadas.

A Biblioteca conta com um acervo de cerca de 875 títulos, no qual

se podem encontrar literatura infantil, infanto-juvenil, clássicos da

literatura brasileira, Biblioteca do Professor, entre outros. Há, ainda,

dicionários que podem ser usados em sala de aula (em duplas) e

enciclopédias para pesquisa de tipo “Barsa”. A auxiliar de secretaria

atende os alunos em pesquisas e grupos de estudos e faz empréstimos de

livros.

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1.5 – DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS E NÚMERO DE ALUNOS

Alunos matriculados: 610

Ensino Fundamental:

turmas manhã Tarde5ª 1 46ª 1 37ª 1 28ª 2 1

Ensino Médio:

1ª 22ª 23ª 1

Total de turmas: 20

1.6 – ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

A organização do tempo escolar ocorre por série. Fazem parte do

Ensino fundamental as 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries e do Ensino Médio os 1º, 2º e

3º anos.

1.7 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Os cursos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio são ofertados

na forma de Disciplinas, as quais compõem a grade curricular do

Colégio.

A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e

modalidades de ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais.

O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a

seguinte organização:

I. por séries nos anos finais do Ensino Fundamental;

II. por série, no Ensino Médio;

Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

I. difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e

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deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

II. respeito à diversidade;

III. orientação para o trabalho.

O Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer, Ensino

Fundamental e Médio oferta o Ensino Fundamental, anos finais, em regime

de série/ano, com 04 (quatro) anos de duração, perfazendo um total de

3.200 horas.

Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas para os

anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

O colégio oferta Salas de Apoio à Aprendizagem para os anos finais

do Ensino Fundamental, conforme orientações da SEED.

Na organização curricular para os anos finais do Ensino

Fundamental consta:

I. base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes,

Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História,

Matemática e Língua Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída

por Língua Estrangeira Moderna - Inglês;

II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular

do estabelecimento de Ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural

religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;

III. História e Cultura Afro Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação

Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como

temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

IV. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

O colégio oferta o Ensino Médio, com duração de três anos,

perfazendo um mínimo de 2.400 horas,constando:

I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte,

Biologia, Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia,

Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte

Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna – Inglês;

II. História e Cultura Afro-brasileira e Africana, Prevenção ao uso

Indevido de Drogas Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação

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Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como

temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

III. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

O colégio oferta atendimento educacional especializado aos alunos

com necessidades educacionais especiais, nas áreas (da deficiência

intelectual, deficiência visual, surdez, deficiência física neuromotora,

condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos, super dotação ou altas habilidades).

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos

distúrbios de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter

temporário ou permanente, e pelos recursos e apoios proporcionados,

objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem e participação e

o enriquecimento curricular para alunos com super dotação ou altas

habilidades.

A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base

as normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o

princípio da flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico

especializado para atender às necessidades educacionais especiais de seus

alunos.

Quanto ao Estágio como ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, visando a preparação do educando

que esteja frequentando o ensino regular para o trabalho produtivo. Este

está especificado no regimento da escola.

O colégio oferta também o CELEM na qual a sua organização será

na oferta de Curso Básico e de aprimoramento (se for o caso) em LEM,

diferente daquela cursada pelo aluno na Matriz Curricular.

A oferta de LEM é destinada aos alunos da Rede Estadual de

Educação Básica matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), Ensino

Médio, Profissional e Eja.

A oferta de LEM é estendida aos professores e funcionários que

estejam no efetivo exercício de suas funções em estabelecimento de ensino

na Rede Pública Estadual de Educação Básica e NRE, num total de 10%

sobre o número máximo de alunos por turma.

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A comunidade poderá usufruir dos cursos, num total de 30% das

vagas sobre o número máximo de alunos por turma, desde que

comprovada a conclusão dos anos iniciais do Ensino fundamental.

O colégio seguirá a legislação vigente para fazer qualquer alteração

na oferta do curso do CELEM.

O colégio oferta o curso do CELEM no contra turno às aulas dos

alunos com horários e dias definidos pelo mesmo.

O curso básico do CELEM, terá duração de 02 (dois) anos, com

carga horária anual de 160 horas/aula, perfazendo um total de 300

horas/aula, sendo obrigatório o cumprimento desta.

A carga horária semanal do curso do CELEM será de 04 (quatro)

horas/aula de 50 minutos, distribuídas em até 02 (dois) dias,

preferencialmente não consecutivos.

1.8– CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS (DIAGNÓSTICO DA

REALIDADE)

Ao analisar o quadro educacional brasileiro percebe-se que ele

ainda é bastante insatisfatório. Indicadores mostram que o Brasil

encontra-se em desvantagem diante de muitos países, inclusive alguns

da América Latina.

O Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer, nos últimos

anos, mostra índices de evasão e repetência, conforme o Censo Escolar,

próximos aos nacionais. As taxas de repetência e evasão podem ser

explicadas por diversos fatores, contudo, não se diferem das causas

nacionais, quais sejam problemas ligados a movimentos migratórios e/ou

ao fato de precisarem trabalhar para auxiliar na renda familiar.

No que se refere à situação socioeconômica dos alunos, nota-se

que pertencem a uma classe pouco favorecida. O grau de instrução dos

pais limita-se às primeiras séries do Ensino Fundamental e o nível

salarial não passa dos quatro salários mínimos. São motoristas, donas de

casa, mecânicos, trabalhadores rurais assalariados, diaristas, pedreiros,

lavadores de carro, carpinteiros, domésticas, empacotadores, vigias,

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frentistas, eletricistas, serventes em serrarias, aposentados, entre

outros.

O Colégio atende também alunos oriundos da zona rural.

Esses alunos utilizam o transporte oferecido pela Prefeitura

Municipal de Guarapuava e custeado pelo Estado do Paraná.

Os demais alunos são residentes nas proximidades do Colégio, na

Vila Colibri, Jardim das Américas e Paz e Bem, bairros sem infraestrutura

(asfalto, calçamento e esgoto) e com moradias do tipo autoconstrução.

A partir dessa análise, pretende-se realizar um trabalho

desenvolvendo as potencialidades acadêmicas dos educandos. Para isso,

é necessário ter apoio da comunidade e garantir à clientela

aprendizagem plena, permanência e sucesso na escola, pois a escola

pode, inclusive, proporcionar-lhes ascensão social.

1.9 – CARACTERIZAÇÃO DA DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA,

PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Atualmente, o Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer

conta com um diretor com quarenta horas semanais, equipe pedagógica

composta por três pedagogas, sendo duas com vinte horas semanais e

uma com quarenta.

Diretor(a) / Diretor(a) Auxiliar

Nome Disciplina/Área de Formação

Atuação: (EF - EM - EM Bloco – EJA – Ed. Esp.)

Sérgio André Niemes

Geografia/Geografia EF-EM

Pedagogo(a)Nome

Iolanda NesiLucia SayeviczMadalena Maria Gaioski

Conta também com um quadro de trinta e nove professores, sendo

trinta e oito com graduação e um acadêmico. Desses, trinta e um têm

formação em nível de pós-graduação sendo um com mestrado.

Professor (a) Vinc. Graduação Especialização

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Alessandra Denise Beê QPM Ciências -Ana Mendes Tonete REPR História Educação de Jovens e

AdultosAna Paula Stadler QPM Matemática Ensino da MatemáticaAna Regina Amaral Alves SC02 E. Religioso L. Portuguesa e LiteraturaBernardete de L. Seródio QPM Artes Linguística Aplic. e Arte e

Educ.Carolina Desiree Merisio QPM Inglês -Consuelo Regina Alonso QPM L. Portug. Literatura BrasileiraDanielle C. Nasc. de Paula REPR Matemática Ensino da MatemáticaDeuscelia dos S. Pacheco QPM Biologia Qualidade de Ens. na

EducaçãoDimas Pereira QPM Matemática Educação MatemáticaDurce H. Da Silva N. De Oliveira

QPM Matemática Ensino da Matemática

Fabio Knuppel de Quadros QPM Ed. Física Saúde e Qualidade de Vida

Flavia Daletese QPM História Teoria e Prod. do Conhec. Hist.

Gelson Miler QPM Matemática Ensino da MatemáticaFrancis de Lima Silveira REPR Filosofia -Gibran Rodrigues Leutner QPM Ed. Física UNICSInês Francisca Borelli QPM Ciências Gestão de Qualidade na

Educ.João Pedro da Silveira QPM L. Portug. Educação à DistânciaJosiane Davibida QPM Matemática Estatística na EducaçãoLeandro Novakovski SC02 Geografia Planej. Urb. e Des.

RegionalLidio dos Santos REPR Geografia Ed. e G. Ambiental – Ed.

EspecialLucéliaRatuchisnki Pires Prado

REPR Pedagogia _

Luiz Savio Camargo QPM Ed. Física Fisiologia do ExercícioMarcel dos Santos Borba REPR Artes -Maria Gruchoski SC02 QuímicaMaria Lucia Teixeira de Lima

QPM L. Portug. Gestão e Supervisão Escolar

Mariza Dall'Agnol Silverio SC02 Física Fundamentos da Educação

Marlene Kilinski REPR L. Portug. InterdisciplinaridadeMauricio Strapação REPR Artes(curs) -Mauro José Licheta QPM Geografia Mestrado em GeografiaOzélia Caldas de Toledo QPM Geografia Adm. Superv. e Orient.

Educ.Rosane Klinpovous QPM L. Portug. Ped.Esc.Orient.Super.Ad.

Esc.Sandra Mara Taborda QPM Inglês Metodologia de EnsinoSolange Antunes de Lima QPM Pedagogia Ed. Especial

/Psicopedgogia

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Suzane Caldas Palhuk QPM História Desenvolv. e Integr. à Am. Latina

Tania Maria Cezar QPM História InterdisciplinaridadeVanine Xavier REPR História Educação de Jovens e

AdultosThaisa Cristina Machoski REPR Matemática Educação AmbientalWilliam Kolc REPR Física -

Há também nove funcionários, sendo três da categoria agente

educacional II e seis agentes educacional I.

Agente Educacional

Nome completo Área de atuação (marcar com X) VínculoAg.Ed. I Ag.Ed. II

Alimentação escolar

Infra estrut Meio

Gestão escola

Mult. Meios didático

Ana Claudia Holocheski x QFEBElci Inês Castro x QFEBJoão Samuel Batista x QFEB

Lucinéia Graciano x QFEBPriscila A. F. Lanferdini x QFEBCleusa Machado Andrade

x QFEB

Dionete Ribeiro x QFEBJoana Ap. dos Santos x PSSNeiva Barbosa de Oliveira x PR-ED

Em comparação com os dados nacionais, o Colégio apresenta boa

formação entre os profissionais docentes.

Nas reuniões pedagógicas, a equipe pedagógica, proporciona a

realização de debates, troca de experiências e leituras que possibilitem a

melhoria do ensino.

A Secretaria de Educação do Estado do Paraná tem proporcionado

cursos de capacitação que muito contribuem para a formação docente. A

Universidade do Professor (Faxinal do Céu) também tem proporcionado

cursos de aperfeiçoamento de bom nível para todos os profissionais das

escolas do Paraná.

A equipe procura contribuir com a formação de todo o grupo, tendo

como função precípua coordenar e orientar todos os esforços para que o

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colégio, como um todo, produza os melhores resultados possíveis no

sentido de atender às necessidades dos educandos e promover o

desenvolvimento deles. Dentro de uma concepção de educação integral,

e tendo em vista a relevância e a problemática do papel do professor no

processo educativo, a equipe tenta revestir-se de sentido e natureza

especiais nos esforços de coordenação e assistência aos professores.

Esse sentido e natureza estão voltados para o desenvolvimento de

conhecimentos, capacidades e atitudes no professor, a fim de que a sua

atuação junto ao aluno torne-se gradativamente mais eficaz.

Diretor(a) / Diretor(a) Auxiliar

Nome Disciplina/Área de Formação

Atuação: (EF - EM - EM Bloco – EJA – Ed. Esp.)

Sérgio André Niemes

Geografia/Geografia EF-EM

Pedagogo(a)Nome

Iolanda NesiLucia SayeviczMadalena Maria Gaioski

1.10 – OBJETIVOS

O colégio tem como objetivo principal promover a integração dos

alunos com os demais e com a sociedade em que vivem, bem como o

desenvolvimento da auto-estima para superar as dificuldades

encontradas quanto ao reconhecimento de seus próprios valores e a sua

superação frente aos desafios contemporâneos.

A partir dessa análise, pretende-se realizar um trabalho

desenvolvendo as suas potencialidades acadêmicas. Para isso, é

necessário ter apoio da comunidade e garantir aos alunos uma

aprendizagem plena, permanência e sucesso na escola.

Considerando que a organização das sociedades tem como objetivo

básico subsidiar o plano democrático, ético-político e de processos

educativos, faz-se necessário, na escola, outros espaços na construção de

uma cidadania efetiva e inovações tecnológicas que favoreçam a

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ampliação da informação, exigindo da escola novas metodologias de

ensino.

“Ao educador democrata lhe cabe também ensinar mas, para

ele ou ela, ensinar não é este ato mecânico de transferir aos

educandos o perfil do conceito do objeto. Ensinar é

sobretudo tornar possível aos educandos que,

epistemologicamente curiosos, vão se apropriando da

significação profunda do objeto somente como,

apreendendo-o, podem aprendê-lo.” (Freire, pg. 70)

A proposta pedagógica curricular conceitua sociedade em

articulação com os conceitos de homem e educação.

Em síntese, os procedimentos didáticos viabilizam a

intencionalidade educativa presente no processo de ensino-

aprendizagem definindo caminhos, métodos unificadores e

sistematizadores, o que determina a interação entre professor-aluno e

aluno-professor.

2.0 – CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM E EDUCAÇÃO

A interrogação que encabeça este item é de que no campo da

intervenção pedagógica que tipo de homem a sociedade quer formar?

Partindo desse pressuposto, podemos construir uma ponte orgânica com

a sociedade imediata – escola, comunidade, vila, bairro, cidade. Nesse

contexto, a visão de mundo se expande para um universo mais amplo de

concepção de homem de sociedade e de educação. Porque pensar em

educação é buscar sua dimensão para analisar as características das

diferentes maneiras de ensinar.

No entanto, ao explicar os fundamentos sociais e econômicos que

permitem compreender o pensamento humano, deve-se estabelecer um

agrupamento de capacidades cognitivas ou intelectuais, motoras,

afetivas e das relações que se estabelecem com os outros e com a

realidade social.

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Na atualidade devemos considerar que a escola ao se ocupar com

as práticas pedagógicas educacionais, com a formação social dos

indivíduos, está estabelecendo vínculos e relações que condicionam e

determinam concepções pessoais sobre cada um e sobre os outros. Dessa

forma, aprender através dos outros indivíduos tornou-se a grande arma

do ser humano na luta pela sobrevivência. Assim, através da linguagem,

a herança cultural do homem se transmitiu pelos sujeitos e sociedade.

Porém, o exercício da capacidade do homem para aprender

experiências, possibilitando-lhe agir segundo algum comportamento

adquirido, deu origem ao processo que chamamos de: educação.

São inúmeros os conceitos de educação que no decorrer da história

foram apresentadas pelos estudiosos do assunto. Vejamos algumas

dessas definições:

PLATÃO afirmava que a boa educação “consistia em dar ao corpo e

à alma toda a beleza de que são capazes”.

HERBERT SPENCER defendia que educação era um processo

cujo objetivo é “a formação do caráter”.

JOHN DEWEY expunha que “educação é um processo de contínua

reconstrução da experiência, com o propósito de ampliar e aprofundar o

seu conteúdo social, enquanto, ao mesmo tempo, o indivíduo ganha

controle dos métodos envolvidos”.

Neste contexto, todos os dias misturamos a vida com a educação.

E como sempre achamos que temos alguma coisa a dizer sobre a

educação, que nos invade a vida, por que não começarmos a pensar

sobre algumas questões, como por exemplo, por que, muitas vezes,

colocamos a escola como o único lugar em que a educação acontece?

Devemos entender que a escola não é o único lugar em que se faz

educação.

A educação escolar não é a sua única prática e o professor como

profissional que é, também não é o seu único praticante.

A educação existe em mundos diferentes, em pequenas sociedades

de agricultores, sociedades camponesas, comunidades indígenas, em

países desenvolvidos e industrializados e também em subdesenvolvidos.

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Desse modo, podemos pensar que a educação existe desde a

família até a comunidade, em todos os mundos sociais e entre as

incontáveis práticas dos mistérios do aprender através dos tempos que

vão além da história. Podemos dizer ainda que a educação é uma fração

do modo de vida dos grupos sociais que criam e recriam.

O homem que, com seu trabalho e consciência, transforma partes

da natureza em invenções de sua cultura, conhece, com o tempo, as

novas formas de trocas feitas em culturas sociais ao longo da história e,

assim, constrói o ato de aprender e ensinar, que é a educação.

2.1 – ENSINO E APRENDIZAGEM

Os marcos teóricos que buscam explicar os processos de ensino-

aprendizagem têm seguido algumas trajetórias no sentido de dizer que,

atualmente, não existe uma única metodologia que compunha o

processo. O processo de ensino depende das características singulares

de cada um dos educandos. A forma e o ritmo como cada um aprende

podem variar segundo a capacidade, a motivação e interesses

particulares.

O aluno aprende muito mais quando lhe é permitido um

aprendizado do qual possa utilizar-se das próprias experiências (Paulo

Freire).

Sendo assim, deve-se pensar qual é o papel da educação e o que se

deseja que os educandos aprendam na escola. Partindo desse

pressuposto e na busca de alternativas que preencham esses objetivos,

devemos buscar uma transformação no processo de ensino e

aprendizagem que atendam ao desenvolvimento de cada aluno e aluna.

A prática pedagógica busca verificar, constantemente, o

crescimento global do educando, atentando para um ensino que satisfaça

as necessidades básicas de cada sujeito. Pois o conhecimento é fruto de

uma relação mediada entre o sujeito que aprende e o sujeito que ensina.

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Nesse contexto, o professor deve estar atento ao ato de ensinar

que requer aprendizagem constante. Pois, para o aluno, aprender deve

implicar em mudar, inovar e assimilar novas idéias, buscando soluções

para as dificuldades do cotidiano escolar.

2.2– ESCOLA

Através dos tempos, desde as sociedades primitivas, acompanha-

nos, ao longo da história, a educação que ajuda a separar o homem

nobre do homem plebeu. E isso parece ser um ponto terminal na escala

de invenção dos recursos humanos que transferem o conhecimento de

geração para geração.

Numa comunidade em que ainda não há uma rigorosa divisão entre

as sociedades (divisão de trabalho) e em que o exercício das diferentes

classes sociais de poder ainda não foi centralizado pelo Estado, existe

uma educação sem que haja uma escola, e existe o ensino e

aprendizagem sem que haja uma aprendizagem especializada e formal.

Cabe lembrar que a escola é apenas um lugar e um momento

provisório onde a educação acontece. Por isso a escola não deve apenas

transmitir ensinamento, mas também se preocupar com a formação

global de seus educandos, numa visão em que o conhecimento e a

intervenção do real se encontram.

Assim o papel da escola está subordinado às diretrizes (rumos)

estabelecidas pela União e às normas do seu sistema de ensino (federal,

estadual e municipal). Dentro desses limites, cabe à escola:

• Elaborar e executar sua proposta pedagógica;

• Administrar seus recursos humanos, materiais e financeiros;

• Assegurar o cumprimento do ano letivo e das horas aulas;

• Acompanhar o trabalho docente;

• Estabelecer meios de recuperação dos alunos com menor

rendimento;

• Promover a integração da sociedade com a escola;

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• Informar os pais e responsáveis sobre o desempenho do aluno e as

propostas pedagógicas da escola (art. 12, I a VII).

Contudo, os sistemas escolares, no mundo da cultura e do ensino

devem requerer meios para o desenvolvimento de uma educação de

qualidade, isto é, cada vez mais profissionais da educação em melhores

condições, formação e recursos didáticos para assim se constituir um

ensino de qualidade para uma aprendizagem democrática.

De modo geral, devem ser desenvolvidos, em cada estabelecimento

de ensino, processos que definam o papel dos diferentes atores. E estes

devem estar conscientes de que as formas de organização e de gestão

escolar não são os fins em si mesmas, mas instrumentos cujo valor e

virtude dependem do contexto político, social, econômico e cultural. “Os

sistemas de ensino têm por missão formar os indivíduos para a

cidadania, assegurar a transmissão de conhecimentos e de cultura entre

gerações, [...].” (Serge Péano, op. Cit. p.180).

A escola constitui-se, então, numa perspectiva unitária de

sociedade e de educação. Essa perspectiva de sociedade e educação

unitária tem como base pressupostos éticos e políticos, epistemológicos e

políticos pedagógicos de ensino. E nesse plano político-pedagógico o eixo

fundamental da escola funda-se na perspectiva de que os alunos são o

centro principal enquanto sujeitos sociais de múltiplas necessidades,

dimensões e diversidades. Assim, os valores, os conhecimentos, a

cultura, as necessidades dos alunos enquanto sujeitos sociais em

desenvolvimento são o ponto de partida para a construção de uma escola

mais democrática e formativa.

2.3 – CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA

Esse fazer pedagógico é uma forma que permite a escola

compreender e repensar melhor seu currículo através das Diretrizes

Curriculares da Educação Básica do Paraná.

Embora a escola esteja num processo contínuo, e muitas vezes com

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contradições, precisa repensar a proposta curricular com autonomia,

considerando a dimensão legal que a ampara e, na seqüência, explicitar

as contribuições advindas dos estudos mais recentes a respeito da

melhor forma de planejar e repensar os conteúdos das diversas

disciplinas.

Afinal, quando planejamos, estamos estabelecendo objetivos

bastante amplos. Estamos descobrindo ou redescobrindo a realidade

social concreta em que nossos alunos estão inseridos.

É nesse contexto que as Diretrizes Curriculares vêm expressar o

conjunto de esforços dos professores, pedagogos, técnicos pedagógicos

da SEED e equipes dos NREs Regionais, na construção do planejamento

para toda a rede pública estadual. Por isso o currículo, os conteúdos, seu

ordenamento e sequenciação, suas hierarquias e cargas horárias são o

núcleo fundamental e estruturante no cotidiano da escola.

O Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer organiza seu

trabalho pedagógico de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais

e Estaduais.

O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial,

conforme citamos na organização curricular com a seguinte

organização: por disciplina, no ensino fundamental e no ensino médio;

• Por série, no ensino fundamental e no ensino médio;

• Por bimestre, no ensino fundamental e no ensino médio.

Os conteúdos curriculares na Educação Básica integram os valores

fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos alunos,

observando o respeito ao bem comum e à ordem democrática,

respeitando a diversidade e orientando para o trabalho.

O colégio também oferta o contra-turno para os alunos com déficit

de aprendizagem, disponibilizando Sala de Apoio e Sala de Recursos.

Na Base Nacional Comum, além das disciplinas de Artes, Ciências,

Educação Física, Geografia, História, Matemática, Língua Portuguesa e

Língua Estrangeira Moderna, oferta também Ensino Religioso, como

disciplina integrante da Matriz Curricular, assegurando o respeito à

diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de

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proselitismo. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena,

Preservação do Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação

Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a

Criança e o Adolescente são temáticas trabalhadas ao longo do ano

letivo, em todas as disciplinas, e História do Paraná é conteúdo da

disciplina de História.

Assim, ao tratar das especificidades da Educação escolar, a

proposta curricular se organiza a partir das disciplinas que compõem a

base nacional comum e a parte diversificada, bem como os fundamentos

teórico-metodológicos, a partir dos quais se definem os rumos de cada

disciplina.

De modo geral, o currículo escolar constitui-se em uma prática que

obriga um planejamento social pedagógico, que exige uma lógica única

de construção do conhecimento e que não elimina as especificidades das

áreas do conhecimento, mas nas especificidades, busca a unidade

teórico-metodológica e avaliativa. Cabe também pensar as relações

pessoais entre os diferentes sujeitos que estão inseridos na prática

cotidiana da escola: os alunos, professores, equipe pedagógica, direção e

agentes educacionais I e II.

Por isso, ao pensar uma proposta, deve-se pensar num

planejamento participativo, como instrumento e metodologia, enquanto

processo que abra espaço para as questões políticas. As questões de

qualidade, da missão e obviamente da participação devem ser

especialmente valorizadas.

2.4 – ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS

ESPECIAIS – INCLUSÃO E DIVERSIDADE EDUCACIONAL.

A escola tem como objetivo fundamental promover, de modo

intencional, o desenvolvimento das capacidades e apropriação de

conteúdos da cultura, necessários para que os alunos com necessidades

educacionais especiais possam ser membros ativos na sociedade em que

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estão inseridos.

Acreditamos que os valores e princípios de educação inclusiva são

capazes de promover escolas mais justas e igualitárias. E, nessa

perspectiva, a educação inclusiva enfatiza a Resolução CNE nº 1/2002,

que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de

professores da Educação Básica, que define que as escolas devem prever

em sua proposta curricular formação docente voltada para a atenção à

diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos

alunos com necessidades educacionais especiais.

Os alunos especiais inclusive os que apresentam deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades, super

dotação, atendidos pela educação especial, devem ser incluídos dentro

do ensino regular. Assim, para melhor desenvolvimento desses

educandos no ensino regular deve se manter o apoio especializado a esse

publico diferenciado, ofertando a possibilidade de acesso às salas de

apoio e de recursos. Alunos com estas características devem ser

avaliados de forma diferenciada e com adaptação curricular quando

necessário, respeitando os seus limites, valorizando o seu

desenvolvimento global.

Vale destacar que, em razão das suas especialidades e a forma

diferenciada de trabalho, faz-se necessário que o número de alunos por

turma seja reduzido, nos quais o ideal se mostra que, para cada turma

com transtornos globais, a turma deveria ter 25 alunos.

Portanto, cabe à escola se organizar da melhor forma possível para

receber esses alunos, atendendo também as populações do campo

faxinalense, agricultores familiares, trabalhadores rurais temporários,

quilombolas, acampados, assentados, ribeirinhos, ilheus, negras e

negros, povos indígenas, jovens, adultos e idoso não alfabetizados,

pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais, dando lhes condições

adequadas que garantam sua integridades física e mental, prevenindo e

minimizando a evasão escolar.

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3.0 – GESTÃO DEMOCRÁTICA

A discussão sobre o impacto da gestão participativa na qualidade do trabalho das escolas não é recente, tornando-se especialmente expressiva no final da década de 1970 e pautando-se, sobretudo, no reconhecimento da impossibilidade de apenas a direção solucionar os problemas e questões inerentes à vida escolar. A gestão participativa e descentralizada pressupõe uma prática de discussão coletiva, que envolve desde a divisão de responsabilidades e a definição das funções de cada um, até as decisões sobre encaminhamentos e ações concretas. (Miriam Abramovay (Coord., p.41, 2004).

A atual direção do Colégio é realizada em favor da gestão

democrática, planejada para desenvolver ações que concorram para a

efetivação da proposta pedagógica.

Assim, tem procurado contribuir para a construção de uma escola

transparente na qual a comunidade possa participar das decisões. Para

isso, tem sido uma prática constante a gestão com a participação efetiva

da APMF e do Conselho Escolar, em primeira instância, e também com

os demais membros da comunidade escolar. Juntos, através da ação

compartilhada, tem-se buscado viabilizar a qualidade no ensino ao longo

do processo de escolarização. E isso tem sido feito com entusiasmo,

tendo em vista que, atualmente, a escola passou a tomar decisões

referentes a sua vida administrativa, pedagógica e financeira.

O trabalho da secretaria do Colégio também contribui para

construção de uma escola de qualidade. A secretaria é composta por

uma secretária e quatro auxiliares administrativos (sendo que um realiza

a tarefa de bibliotecário e outro na função de ADM local), os quais atuam

durante período integral. Todos são concursados e três são graduados e

um pós-graduado. A secretaria tem procurado atender às expectativas da

comunidade escolar, principalmente, no bom atendimento ao público.

Entretanto, há necessidade de outro auxiliar para a melhoria dos

trabalhos diários.

As auxiliares de serviços gerais, em número de cinco, procuram

trabalhar em harmonia com a proposta do Colégio, realizando suas

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atividades em função de um ambiente agradável e prazeroso para os

alunos e toda a comunidade escolar.

A biblioteca da escola presta atendimento no período integral,

atendimento esse prestado por auxiliar administrativo.

O Colégio oferece aos alunos que apresentam necessidades

especiais ou dificuldades de aprendizagem atendimento realizado em

contra turno na Sala de Apoio e na Sala de Recurso. Participam da Sala

de Apoio alunos de 5ª série que apresentam dificuldades em Matemática

e Língua Portuguesa. Para a Sala de Recursos são encaminhados alunos

(de 5ª a 8ª série) que apresentam comprometimento de aprendizagem.

3.1 – MATRÍCULAS

As matrículas seguem o calendário previamente estabelecido pela

mantenedora (SEED), exige se a documentação legalmente prevista e

ainda solicitando laudo médico quando necessário.. Devem ser

requeridas pelo interessado (ou seu responsável, quando menor de 18)

anos, sendo necessária a apresentação de documentação exigida pela

legislação vigente. Sendo que, no ato da matrícula, o aluno ou seu

responsável será informado sobre o funcionamento de ensino e

aprendizagem, sua organização, conforme o PPP, PPC, Regimento

Escolar, Estatuto e Regulamento Interno do colégio.

Portanto, a matrícula é ato formal, que integra o educando ao

colégio concedendo-lhe a condição de aluno, através da qual fica

subentendida sua inserção às normas que regulamentam o

funcionamento do colégio.

3.2 – CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO

O Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer mantém um

ambiente agradável e propício para as atividades de ensino-

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aprendizagem. E que tais atividades sejam práticas pedagógicas

construídas e elaboradas para educandos e aplicadas para eles pensando

neles próprios. Assim, o colégio elaborou algumas normas de boa

convivência para que o respeito e princípios morais prevaleçam em todas

as situações vivenciadas por todos, fazendo da escola um lugar onde

todos se sintam à vontade e onde impere o respeito mútuo.

Partindo desse contexto, o colégio procura organizar seu trabalho

pedagógico numa perspectiva democrática, pautada no trabalho coletivo

da comunidade escolar, observando os dispositivos constitucionais, da

LDB nº 9.394/96 e da Legislação do sistema Estadual de Ensino.

A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo conselho

Escolar, equipe pedagógica, equipe de direção, órgãos colegiados de

representação da comunidade escolar, Conselho de Classe, equipe

docente, equipe técnico-administrativa e assistente de execução e equipe

auxiliar operacional.

3.3 – CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar é elaborado anualmente e deverá estar de

acordo com a Legislação Federal e Estadual em vigor.

No calendário encontram-se fixados:

• Início e término do ano letivo;

• Período de matrícula;

• Planejamento;

• Recuperação concomitante de estudos;

• Reunião do Conselho de Classe e outros colegiados;

• Dias de comemorações (feriados) estabelecidos por Lei ou pelo

próprio colégio;

• Período de férias para professores e alunos;

• Reuniões pedagógicas.

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Após aprovada pelo Conselho Escolar, a proposta do Calendário

Escolar anual será encaminhada ao Núcleo Regional de Educação para

aprovação, inspeção, fiscalização e averiguação.

Não devemos esquecer que a carga horária é composta por 200

dias letivos e distribuída por 800 horas aulas.

Qualquer alteração no decorrer do ano letivo deverá ser

encaminhada ao Núcleo Regional de Educação em tempo hábil para as

providências cabíveis.

4.0– PLANO DE AÇÃO DOCENTE

Nas escolas de hoje, muitos somos como marinheiros (esforçados ou não) que pintam (bem ou mal) as partes superiores do navio que naufraga inexoravelmente. (Danilo Gandin, p. 149)

Considerando o plano de ação docente como um documento

discutido coletivamente, que organiza e articula ações necessárias para a

efetivação do PPP, também construído de forma coletiva, é que o Colégio

Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer – Ensinos Fundamental e Médio

– elabora seu plano de ação docente na Semana Pedagógica que

antecede o início do ano letivo.

O plano de ação docente na sala de aula é um típico plano global

de relações em que a escola como um todo coletivo retoma suas ações

pedagógicas podendo rever os conteúdos de sua proposta e analisar os

resultados com o objetivo de conduzir o educando à compreensão do

processo histórico, de transformação da sociedade em todos os âmbitos

do conhecimento humano.

O plano de ação docente representa o processo de síntese do

conhecimento, construindo-se em um espaço centrado na aprendizagem,

tendo como referência o direito ao acesso ao conhecimento elaborado

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histórica e socialmente. “É uma mediação teórico-metodológica para a

ação consciente e intencional” (VASCONCELLOS,1995, p.79):

- É reflexão;

- É processo mental;

- É abordagem teórica;

- É tomada de decisão;

- É previsão de uma ação;

- É intencionalidade.

4.1 – FORMAÇÃO CONTINUADA

As reuniões pedagógicas devem constituir uma busca conjunta de

alternativas de ação para a melhoria do ensino. Através delas, criam-se

condições que levam os professores a dispor de um espaço no âmbito

escolar para que, coletivamente, possam estudar, trocar experiências e

construir alternativas para os problemas mais elementares vivenciados

no cotidiano.

As reuniões serão bimestrais, conforme cronograma do Calendário

Escolar.

4.2 – AVALIAÇÃO

Entende-se que a avaliação é uma prática constante, investigativa e

crítica daquilo que se desenvolve. É uma ação que deve ocorrer durante

todo o processo e não apenas ao final de uma etapa.

A avaliação, através do olhar crítico, contribui para levantar

prioridades e localizar os aspectos que devem ser revistos. Será

constante a busca de alternativas durante o desenvolvimento das

propostas aqui elaboradas e das práticas já desenvolvidas.

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É fundamental que todos reflitam sobre erros e acertos,

transformando tudo em situação de aprendizagem. Portanto, a avaliação

servirá para subsidiar a tomada de decisões em relação à continuidade

ou não de um determinado trabalho pedagógico proposto. Portanto, para

se construir um ambiente participativo e comprometido, evitando que

ocorra a prática de um projeto rígido, é importante colocá-lo em revisão

aberta sempre que se fizer necessário. Tão essencial quanto construir

um projeto pedagógico próprio é cultivá-lo como fonte de inspiração

criativa e crítica.

A avaliação é um dos aspectos de ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar resultados e atribuir-

lhes valor.

Na avaliação serão utilizados os seguintes critérios e instrumentos:

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO – Expressam a intencionalidade do

conteúdo, manifesta na justificativa do plano de trabalho docente

(objetivos) – recorte do que se espera acompanhar na

aprendizagem do educando. Portanto, os critérios não são os pesos,

nem os instrumentos. Os critérios decorrem dos conteúdos. Devem

responder às especificidades das disciplinas.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO - São os meios e recursos

utilizados para se alcançar determinado fim, de acordo com os

encaminhamentos metodológicos em função dos conteúdos e

critérios estabelecidos para tal fim. Este fim não é a aquisição pura

e simples do conhecimento, mas a prática social tendo em vista a

própria condição humana.

Avaliação oral e escrita (objetiva e subjetiva), trabalhos individuais

e/ou coletivos, pesquisas, entrevistas, auto avaliação, debates,

seminários, relatórios, produções, apresentações orais e outros

instrumentos que se fizerem necessários.

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Durante o bimestre, serão feitas no mínimo três avaliações e o

registro delas será contínuo, permanente e cumulativo, indicando

correspondência da etapa em que o aluno se encontra.

Os resultados das avaliações serão computados bimestralmente e

expressos em notas, por disciplina, de zero a dez, sendo que o

rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

Os resultados das avaliações serão anotados no livro de registro de

classe e na ficha de avaliação e informados através de boletim escolar.

Para cálculo da média anual será usada a seguinte fórmula:

MA=1ºB+2ºB+3ºB+4ºB =6,0

4

4.3 – PROMOÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O professor proporcionará oportunidades ao aluno para que ele

retome o conteúdo não assimilado, a fim de evitar prejuízos em relação

aos conteúdos subseqüentes. Os conteúdos a serem revistos deverão ser

aplicados através de metodologia com atividades diferenciadas,

buscando-se melhor aproveitamento da aprendizagem. No livro de

registro de classe, no campo conteúdos, deverão constar quais os

conteúdos que estão sendo recuperados. E o resultado da recuperação

deverá ser registrado no campo de aproveitamento, devendo prevalecer

o resultado do melhor aproveitamento, sendo no mínimo duas avaliações

recuperativas, totalizando 10,0 pontos.

A recuperação de estudos concomitante implica na retomada dos

conteúdos, tendo como referencial os critérios da avaliação a partir dos

quais os intrumentos são pensados.

4.4 – EVASÃO E REPETÊNCIA

Os principais efeitos dessa prática são observados no desempenho

escolar dos alunos, no aumento da evasão escolar e na repetência.

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Este dilema a ser equacionado pelo colégio recai muitas vezes em

função da falta de apoio financeiro, como: passagens do ônibus,

cadernos, lápis, ajuda nos afazeres domésticos, situações de violência, o

que vem a ocasionar que muitos alunos abandonam os estudos, e

também é, muitas vezes, devido a isso que ocorre a repetência,

comprometendo assim, o processo de formação, repercutindo em sua

trajetória profissional e social.

Por isso, o Colégio Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer busca

estratégias que visem à diminuição da evasão e repetência. Ainda que

freqüentemente se apóie nas diretrizes e intervenções da Secretaria de

Estado da Educação, o colégio assume identidade própria na forma como

desenvolve suas ações, produzindo resultados distintos em sua prática

pedagógica.

Destaque-se a realização de palestras, debates e discussões como

meio de trabalhar os conteúdos das ações desenvolvidas pelo colegiado

de forma inovadora, integrada, participativa e flexível.

4.5 – INSTÂNCIAS COLEGIADAS

A idéia de que, para responder à realidade, o colégio abre suas

portas para a possibilidade de construir múltiplas táticas está ancorada

tanto no diálogo e no fortalecimento do coletivo como nas efervescentes

interações que brotam das iniciativas que constituem por si só a semente

da transformação. É que os segmentos sociais reconhecidos e

organizados como Órgãos Colegiados de representação da comunidade

escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos

próprios.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) ou similar,

pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais,

professores e funcionários do colégio, sem caráter político partidário,

religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus

dirigentes e conselheiros, e é constituída por prazo indeterminado.

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A APMF também é atuante e colabora representando os interesses

da comunidade e dos pais junto à direção do estabelecimento,

contribuindo, dentro de certas limitações, para a conservação e

aparelhamento do Colégio.

4.6 – CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e realização do

trabalho pedagógico e administrativo do Colégio Estadual Vereador

Heitor Rocha Kramer, em conformidade com a legislação educacional

vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar é composto por pais, funcionários, professores,

representantes dos alunos e pessoas da comunidade. É consultado

quando há decisões a serem tomadas e que lhe competem conforme

estatuto próprio.

4.7 – CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva

e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos do colégio e do

regimento escolar, com a responsabilidade de analisar as ações

educativas, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do

processo de ensino e aprendizagem.

Tem como finalidade, após analisar as informações e dados

apresentados, intervir em tempo hábil no processo de ensino-

aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de se

apropriar dos conteúdos estabelecidos pelo colégio.

Cabe também ao Conselho de Classe verificar se os objetivos,

conteúdos, procedimentos metodológicos avaliativos e relações

estabelecidas na ação pedagógico-educativa estão sendo cumpridos de

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forma coerente.

Na prática so conselhos de classe devem ocorrer em três

momentos:

1. O pré conselho de classe mais amplo e aberto em termos de tempo,

implica em todo o processo de acompanhamento do pedagogo(a)

diante da aprendizagem do aluno através de registros em pasta

individual, acompanhamento de notas, conversas sistematizadas

com os alunos e professores, individualmente e coletivamente.

2. O Conselho de Classe propriamente dito. É a retomada dos

aspectos levantados no pré-conselho para avaliação e devidos

encaminhamentos. As reuniões de Conselho de Classe devem

se secretariadas e atadas pelo secretário(a) do colégio,

resguardando seu caráter pedagógico. As atas devem conter

registros que expressem

encaminhamentos feitos pelos professores e pedagogos. As falas

dos profesores sobre os alunos devem incidir sobre os aspectos que

condicionam a aprendizagem e não a rótulos estereotipados com

visões deterministas ou ambientalistas.

3. O pós conselho de classe implica nas providências previstas no

conselho de classe que possam dar condições para que a

aprendizagem ocorra: retomada dos conteúdos por parte do

professor, retomada da metodologia de ensino, orientações aos

alunos e familiares.

4. - LINHAS DE AÇÃO

- Contemplar todos os alunos da comunidade em idade escolar

regular, formando-os para o exercício consciente de cidadania.

- Melhorar os níveis de interação, aproximando a comunidade da

escola e, conseqüentemente, conseguindo um bom

relacionamento com esta, através de atividades de socialização,

tais como: festa junina em conjunto com a APMF; comemoração

do Dia do Estudante (Gincana); palestras com pessoas de vários

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segmentos da comunidade; mural de trabalhos feitos com os

alunos; trabalhos de campo; Semana Cultural; Conferência do

meio ambiente, Feira de Ciências; Comciência; Viva Escola;

Torneios Esportivos Interclasses, reuniões bimestrais com pais.

5.0– ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E CULTURAIS

5.1 – Gincana do Dia do Estudante

Objetivos:

Integrar professores e alunos;

Desenvolver o espírito de companheirismo;

Proporcionar trabalhos em grupo;

Utilizar atividades recreativas e esportivas como meio de

socialização.

Procedimento: Cada turma corresponde a uma equipe. É

necessária a participação de equipes em todas as provas. Os

professores e padrinhos de turma acompanharão os alunos

organizando as atividades. Cada equipe deverá estar diferenciada

uma da outra. A classificação final das equipes será feita através da

soma dos pontos obtidos nas provas. A competição será dividida

em três grupos: 5ª e 6ª séries, 7ª, 8ª e Ensino Médio. Dentre as

provas, destacam-se: Cabo de Guerra, Caçador, Rodobaca, Caça ao

Tesouro, Fórmula Stopa, Futebol de Casais etc.

5.2– Presença dos pais no colégio

Objetivo:

Aumentar o interesse dos pais pelo aluno em relação ao seu

desenvolvimento acadêmico.

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Procedimento:

Incentivar os alunos a trazerem seus pais nas reuniões realizadas

pelo colégio.

5.3 – Vivendo a Leitura

Objetivos:

- Proporcionar o contato com textos variados (revistas, jornais,

etc), de temas atuais que apresentem questões sociais, culturais,

ambientais etc.

- Motivar o hábito da leitura e reflexão crítica não só de textos

literários, mas também de temas abrangentes e atraentes.

- Conscientizar o aluno para a necessidade de atualização,

compreensão do contexto social em que vivemos.

Procedimento:

O corpo docente e a comunidade escolar farão a coleta seletiva de

textos da atualidade de diferentes temas que abordem questões sociais,

culturais, ambientais etc. Os padrinhos de turma farão a mobilização dos

alunos, a fim de motivá-los para o projeto.

A atividade acontecerá semanalmente, obedecendo a um

cronograma elaborado para alternar o dia da semana para não

prejudicar as horas-aula de determinada matéria.

No dia estabelecido toda a escola deve parar suas atividades e

fazer o momento da leitura.

5.4 – Momento Cívico

Objetivo:

Resgatar valores cívicos através dos Hinos e Símbolos Pátrios.

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Procedimento: Canto do Hino Nacional e do Estado do Paraná ou

de Guarapuava e hasteamento das Bandeiras, uma vez por semana.

5.5 – Hora Atividade

Objetivo:

Proporcionar aos docentes momentos semanais (1/5 da carga

horária) destinados ao planejamento e preparação das aulas,

participação em sessões de consultoria pedagógica, troca de

experiências, acompanhamento das atividades realizadas pelos alunos,

entre outros.

Procedimento:

A hora atividade será assegurada aos docentes devendo ser

cumprida no Estabelecimento de Ensino para realização das atividades

acima descritas. Dentro do possível, professores da mesma área

realizarão as atividades no mesmo horário.

5.6 – Agenda 21

Objetivo:

Detectar possíveis problemas no colégio e bairro e, em conjunto,

comunidade e escola, tentar solucioná-los promovendo assim a qualidade

de vida.

Procedimentos:

Promoção de encontros, participação da Conferência do Meio

Ambiente e estudos com o objetivo de buscar soluções e parcerias para

solucionar os problemas detectados.

Nas reuniões, participarão professores, alunos, funcionários,

representantes da comunidade e convidados de parceria. Nessas

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reuniões será tratada a divisão de tarefas, a avaliação dos avanços e o

redimensionamento dos procedimentos. Ocorrerão sempre que houver

necessidade.

5.7 - Sala de Apoio

Objetivo:

Proporcionar aos alunos da 5ª série que apresentam dificuldades

de aprendizagem na área de linguagem e matemática um momento de

apoio pedagógico ao déficit de assimilação de conteúdo.

O professor da sala de apoio desenvolve atividades diferenciadas

visando à recuperação da dificuldade individual de cada aluno.

O trabalho acontecerá em conjunto: professor regente, equipe

pedagógica e professor da sala de apoio.

6.0 - COMPETE AOS PROFESSORES REGENTES DA TURMA

1. Indicar à Equipe Pedagógica os alunos com dificuldades de

aprendizagem na leitura, na escrita e/ou cálculos essenciais.

considerando, também, o diagnóstico elaborado pelo professor da Sala

de Apoio, durante o período específico destinado para planejamento e

estudo.

2. Encaminhar à Equipe Pedagógica justificativa da necessidade de

ampliar o tempo do educando na escola.

3. Participar com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio da

definição de ações pedagógicas que possibilitem os avanços no

processo de aprendizagem do aluno.

4. Manter contato freqüente com o professor da Sala de Apoio, a fim de

discutir e acompanhar os avanços do aluno.

5. Definir com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de Apoio, em

consenso com o coletivo dos professores da turma, o momento de

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dispensa do aluno, considerando a superação das dificuldades

apresentadas no parecer descritivo.

6. 0 - Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando vindo

da Sala de Apoio.

7.0 - ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA

1. Apresentar e discutir a legislação específica do Programa Salas de

Apoio à Aprendizagem com o coletivo da escola.

2. Decidir com o professor regente da turma e o professor da Sala de

Apoio à Aprendizagem, conforme diagnóstico realizado por ambos, a

indicação dos alunos para as referidas salas.

3. Planejar e acompanhar junto ao professor regente de Língua

Portuguesa e Matemática e o professor da Sala de Apoio à

Aprendizagem o encaminhamento dos conteúdos, propondo

metodologias adequadas às necessidades dos alunos.

4. Organizar os grupos de alunos para o atendimento na Sala de Apoio à

Aprendizagem.

5. Orientar a família do aluno sobre o Programa Salas de Apoio à

Aprendizagem, conscientizando os pais ou responsáveis sobre a

necessidade dele estender seu tempo escolar.

6. Estabelecer, em consenso com os professores (regentes e de Sala de

Apoio à Aprendizagem), a substituição de alunos, conforme avanços

na aprendizagem.

7. Organizar sistematicamente reuniões de estudo (nas horas-atividade,

reuniões pedagógicas, etc.), a fim de proporcionar situações que

possam subsidiar a ação docente.

8. Viabilizar a participação dos professores da Sala de Apoio no

Conselho de Classe e/ou, na ausência desse professor, apresentar as

questões relativas à aprendizagem dos alunos da Sala de Apoio à

Aprendizagem.

9. Averiguar o motivo das faltas dos alunos, comunicar e buscar soluções

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junto aos pais ou órgãos competentes.

10. Na função de diretor, garantir momentos para estudo e reflexão

acerca do processo de ensino-aprendizagem, no que diz respeito à

articulação de todo o trabalho pedagógico da escola, bem como no

que se refere a questões estruturais tais como: espaço físico

apropriado, alimentação, transporte, acesso a materiais didáticos, etc.

11. Preencher o relatório destinado à escola, informando a

movimentação de alunos nas Salas de Apoio à Aprendizagem e as

atividades realizadas pelo professor, para subsidiar o NRE na

elaboração do relatório a serem enviados ao DEF, até o último dia útil

de cada semestre, conforme modelo em anexo.

12. Viabilizar, na medida do possível, para que o professor de Sala de

Apoio não seja o mesmo da sala regular de quinta série.

13. Acompanhar o desenvolvimento das atividades realizadas nas Salas

de Apoio à Aprendizagem.

8.0 - COMPETE AO PROFESSOR DE SALA DE APOIO À

APRENDIZAGEM

1. Planejar com a equipe pedagógica e os professores regentes de

Língua Portuguesa e Matemática os encaminhamentos metodológicos

necessários para atender às necessidades de aprendizagem do aluno.

2. Manter diálogo freqüente com os professores regentes da turma para

redirecionar ou adequar os encaminhamentos metodológicos, assim

como diagnosticar avanços ou dificuldades no processo ensino-

aprendizagem dos alunos.

3. Organizar e disponibilizar para o coletivo de professores regentes de

turma e equipe pedagógica pastas individuais dos alunos de Sala de

Apoio à Aprendizagem, com todas as atividades e encaminhamentos

realizados nas aulas.

4. Registrar em livro de chamada próprio a freqüência dos alunos e as

atividades desenvolvidas durante as aulas.

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5. Comunicar a equipe pedagógica por escrito às faltas dos alunos.

6. Registrar os avanços obtidos pelos alunos no desenvolvimento das

atividades propostas para, posteriormente, decidir com a equipe

pedagógica e os professores regentes, a permanência ou a dispensa

dos mesmos.

7. Participar da formação continuada, promovida pela

SEED/NRE/Escola.

8. Realizar na primeira semana letiva, período que antecede o

funcionamento das Salas de Apoio na escola, as atividades enviadas

pela Secretaria Estadual de Educação.

9. Analisar, antes do início das Salas de Apoio à Aprendizagem, as

produções de todos os alunos de quinta série, identificar as principais

dificuldades de aprendizagem em leitura, escrita e/ou cálculo

matemático, com vistas à elaboração de diagnóstico.

10. Planejar atividades e metodologias diferenciadas, assim como

elaborar materiais didático pedagógicos, considerando as

necessidades de aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à

Aprendizagem, durante o período antecedente ao seu funcionamento.

9.0 - Sala de Recursos

A Sala de Recursos é um atendimento especializado que auxilia a

aprendizagem educacional dos alunos de 5ª a 8ª série.

O atendimento é destinado aos alunos egressos da Educação

Especial e também aqueles que apresentam distúrbios significativos de

aprendizagem. A Sala de Recursos assistirá no máximo trinta alunos e o

atendimento será realizado no contra-turno ao que o aluno está

matriculado

É realizada uma avaliação no contexto de ensino regular pela

equipe pedagógica e pelo professor especializado. Essa enfoca

principalmente conteúdos de Português e Matemática.

Os alunos serão atendidos mediante um cronograma com horários

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específicos, com enfoque nas suas dificuldades. Em média, o

atendimento abrange de quatro a cinco alunos de no mínimo duas

sessões por semana. Com objetivo de subsidiar os conceitos e conteúdos

defasados no processo de aprendizagem desenvolvendo assim as áreas

cognitivas, motora e emocional.

As metodologias e as estratégias de ensino deverão ser

diferenciadas, com utilização de diversos materiais pedagógicos que

auxiliem esse desenvolvimento.

Os alunos deverão freqüentar a Sala de Recurso por tempo

necessário para superar as suas dificuldades e obter êxito no processo

de ensino aprendizagem na classe comum.

“O que é Sala de Recurso?”

A sala de recurso é muito importante para as

crianças e adolescentes que precisam melhorar a

aprendizagem e seu comportamento.

Na sala de recurso realizamos jogos educativos que

nos estimulam a atenção, concentração e desperta o

interesse pelo conhecimento sistematizado e o gosto

pelos estudos.

O atendimento nos auxilia nos conteúdos

trabalhados nas aulas de Matemática, Língua

Portuguesa, Geografia, História, Ciências, Artes,

Educação Física , Língua Inguesa e Ensino Religioso.

A sala nos ensina a saber ouvir e falar, na hora certa

e no momento certo.

Muitos colegas que frequentam a sala já

alcançaram seus objetivos nas disciplinas do ensino

regular.

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Sala de recurso

Ajuda no

Lógico, atenção, concentração e

Autoestima

Direciona a

Educação, para a

Responsabilidade de nossos educandos, buscando o hábito pelos

Estudos e experiências

Com

Uma metodologia diferenciada

Respeitando os limites e

Suas dificuldades individuais com o

Objetivo de formar um bom cidadão.

Alunos: Mariney Miranda de Brito 6ª A, Maria Eduarda 6ª C, Letícia 6ª

A, Felipe Ribas 5ª E, Ana Paula 6ª A e Ana Paula Bill 8ª ª

Colaboradores: Professoras Solange, Rosane e Alessandra.

10.0 – PLANO DE AÇÃO PARA 2009 – 2011

I - OBJETIVOS GERAIS:

Educar é um desafio, por isso, planejar bem as ações a serem

desenvolvidas dentro do ambiente escolar é fundamental para tornar o

processo de ensino aprendizagem cada vez mais surpreendente e

prazeroso.

As mudanças na ordem econômica mundial, induzidas pela

globalização e pelo desenvolvimento em ritmo acelerado das tecnologias

da informação e comunicação, geram mudanças em todos os níveis e

esferas da sociedade, criando "novos estilos de vida, de consumo, novas

maneiras de ver o mundo e de aprender". (BELLONI, 1999, p.3). As

conseqüências para a educação refletem-se na necessidade de

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"reformular a formação inicial, de desenvolver ações integradas e de

formação contínua, ao longo da vida". (BELLONI, 1999, p.22).

A sociedade do conhecimento requer indivíduos capazes de

selecionar, interpretar e utilizar informações como ponto de partida para

a produção de conhecimento próprio.

Diante dessas considerações, acreditamos em uma escola

acolhedora, adotando uma postura que favoreça a socialização do

indivíduo e contribua para a formação do caráter e da cidadania.

Sabemos que não é uma tarefa simples, pois isso significa construir

valores e desenvolver atitudes que motivem a relação com o outro,

atribuindo responsabilidades. Para isso se faz necessário a busca

constante da integração escola-sociedade, pois, um ensino de qualidade

é capaz de formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade e

sejam capazes de transformá-la.

II – AÇÕES:

- Proporcionar todas as condições para que a equipe pedagógica

desenvolva, em conjunto com todos os segmentos da escola, um trabalho

que viabilize o processo de ensino aprendizagem de maneira eficiente;

- Acompanhar, a partir do Conselho de Classe, o aproveitamento e a

situação dos alunos, com o intuito de incentivar a permanência destes na

escola, diminuindo assim a evasão escolar e reduzindo a reprovação,

contribuindo para um melhor posicionamento do Colégio no IDEB;

- Inclusão do Projeto Viva Escola no Projeto Político Pedagógico do

Estabelecimento de Ensino;

- Realizar, em parceria com outros órgãos e instituições, Fóruns,

Cursos, Palestras e Conferências sobre assuntos de interesse da

comunidade escolar;

- Debater com os professores e funcionários, o meio mais eficaz de

atender as necessidades de cada segmento no ambiente escolar (lanche,

cotas de xérox, uso da sala de informática, biblioteca, materiais

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didáticos, sala de apoio e de recursos, equipamentos de áudio e vídeo,

cantina, secretaria etc.), com vistas a um melhor funcionamento e

integração da equipe;

- Implementação das instâncias colegiadas (APMF e CONSELHO

ESCOLAR), promovendo uma maior e mais efetiva participação dos pais;

- Efetivar o Grêmio Estudantil como forma de participação e inserção

dos alunos na vivência da escola;

- Promover a Gincana do Dia do Estudante, com o objetivo de

integrar professores e alunos, com o propósito de desenvolver o

companheirismo, proporcionar trabalhos em grupo, utilizando atividades

recreativas e esportivas como meio de socialização;

- Promover no ambiente escolar, atividades de cunho cultural e

artístico, com o objetivo de valorizar os talentos da comunidade local,

respeitando as diversidades étnicas e religiosas;

- Realizar a Festa Junina do Colégio Heitor Rocha Kramer;

- Promover em parceria com os Professores de Educação Física e

Grêmio Estudantil eventos esportivos e culturais que visem ao

congraçamento entre os alunos;

- Oferecer suporte para que o Jornal Skandallus, possa circular pelo

menos uma vez por bimestre, com a finalidade de informar a todos sobre

o cotidiano escolar;

– - Pleitear junto aos órgãos competentes a liberação de recursos para

manutenção e melhoria da estrutura física escolar;

III – RESPONSÁVEL:

Sérgio André Niemes, Professor de Geografia, pertencente ao

Quadro Próprio do Magistério, em exercício neste Estabelecimento de

Ensino desde 20 de dezembro de 2005.

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IV- CRONOGRAMA:

PERÍ0DO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2010 –

2012

X X X X X X X X X X X X

V – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:

A avaliação do Plano de Ação será constante e integrada com todos

os segmentos envolvidos em seu processo de execução, especialmente

debatido nos momentos de reuniões, em que esteja presente a maior

parte possível da comunidade escolar.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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sucedidas em escolas públicas – Brasília: UNESCO, Ministério da

Educação 2004.

ANTUNEZ, Serafin – Disciplina e convivência na Instituição escolar-

Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

BOLZAN, Dóris Pires Vargas – Formação de professores: compartilhando

e reconstruindo conhecimentos – Porto Alegre – Mediação, 2002.

COLOMBO, Irineu Mário – Educação Básica: perguntas e respostas sobre

legislação e a atividade docente – Curitiba – Reproset Editora Gráfica,

2004.

COELHO, Lívia Dias. Procedimentos de ensino: um movimento entre a

teoria e a prática pedagógica/ Lívia Dias Coelho – Curitiba: Champagnat,

1997.

FREIRE, Paulo – Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática

educativa/Paulo Freire. São Paulo: Paz e Terra, 1996

LUCKESI, Cipriano Carlos – Avaliação da aprendizagem escolar: estudos

e proposições, São Paulo: Cortez, 2005

FREIRE, Paulo – Política e Educação: ensaios, São Paulo, Cortez, 2001

MOREIRA, Antonio Barbosa Flavio

ROMÃO, José E.e Moacir Gadotti (orgs.) - Autonomia da Escola:

princípios e propostas – São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004.

SAVIANI, Demerval. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação:

por uma outra política educacional/Demerval Saviani – 5. Ed. - Campinas,

SP: Autores Associados, 2004 (Coleção educação contemporânEA).

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar/ Antoni Zabala;

Ernani F. Da F. Rosa – Porto Alegre: ArtMed, 1998.

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